Revista Sempre Materna, edição 22

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Sumári o

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NÃO BEBÊ, É CACA! Saiba por que tudo que está na frente do bebê tem como destino à boca. BRINCAR DE APRENDER Pediatra explica a importância das brincadeiras no desenvolvimento infantil

CORDÃO UMBILICAL Veja como as famosas células-tronco pode salvar a vida do seu filho PLANO DE PARTO Organize com seu obstetra do primeiro dia de gestação ao nascimento do bebê

TESTE DA ORELHINHA A triagem auditiva é um dos exames essenciais para o recém-nascido NO PONTO CERTO Fuja do ingurgitamento mamário com as dicas da especialista em aleitamento materno

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EMBAIXO D’ÁGUA Aprenda o passo-a-passo de como dar banho no seu bebê

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CUIDADO ESPECIAL Hospital e Maternidade São Luiz oferece fisioterapia para mãe e filho

SEÇÕES Boletim Médico..........................8 Cantinho São Luiz......................9 Entrevista Dr. Adolfo Liao: .......13 Empório Mamãe .....................20 Empório Papai ..........................21 Sempre Paterna ....................26 Empório Bebê...........................29 Babyoteca...................................32 Leitor e Onde Encontrar....34

O lindo Matheus Carvalho Esposito foi fotografado por Flavio Santana

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Editorial

Haja Fôlego! Mudança de estação é momento singularmente especial. As transformações da natureza interferem no cenário, em nossos dias, no humor e também no estado de espírito. Altamente sedutora, a primavera enche nossos olhos de cores e beleza, ou seja, a vida, literalmente, fica mais colorida. A Sempre Materna vive essa estação com o talento e a competência de sempre. Não podemos e não queremos parar. Acompanhamos o portfólio de nossos parceiros e apoiadores como o Hospital e Maternidade São Luiz, que dessa vez foi premiado como exemplo de gestão pela 10ª edição do Prêmio Valor 1000 no quesito “serviços médicos”. Seguindo a mesma linha de sucesso, o UOL – Universo Online – que também tem parceria de conteúdo conosco, - é a Sempre Materna ao lado dos melhores (rs)- foi, pelo segundo ano consecutivo o vencedor na categoria Indústria Digital, no Prêmio Melhores & Maiores 2010, promovido pela revista Exame. Espero que vocês acompanhem nossas matérias que sempre estão em algum destaque por lá. E por falar em matérias, essa edição é o resultado do capricho de nossa equipe, que da pauta a arte final, simplesmente arrasou. Plano de Parto, por exemplo, é imperdível e atual. Assim como preparar as férias, a gravidez requer planejamento. Fique por dentro. Já a entrevista aborda as doenças cromossômicas e de maneira didática não deixa dúvidas. Pai grávido. É possível? Sim, sim, sim. Eles, além de aumentarem o peso, também enjoam e até têm desejos. Em tempos modernos pode tudo. Só não pode deixar o leite empedrar. Mamães, o ingurgitamento mamário é assunto sério e por isso buscamos informações e dicas para vocês se cuidarem. Desfrutem e contem conosco através da revista, do portal, dos cursos e dos nossos atendimentos individualizados, o Delivery Materna. Ufa, haja fôlego! Logo, logo teremos novidades. Na linguagem Sempre Materna estamos em fase de gestação de novos projetos. A data provável do parto está próxima. Comunicaremos a chegada dos novos bebês, ops!... ferramentas em breve...é só nos acompanhar.... Beijo carinhoso,

Diretora Editorial Nota da redação: Observe como essa edição está mais bonita. Não cansamos de atualiza-la!

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PRODUÇÃO EXECUTIVA UNIKA Press Comunicação e Editora Tel/Fax: (55 11) 3881-0002 E-mail: unikapress@unikapress.com.br

materna revista sempre

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Edição 22 Portal: www.semprematerna.com.br DIRETORA EDITORIAL Keila Cristiuma Robles semprematerna@semprematerna.com.br REDAÇÃO Editor de Arte: Adriana Borges Fullan arte@semprematerna.com.br Revisão: Fernanda Sal Fotos: Flavio Santana, Raphael Lengenfelder, Lidiane Lopes, Shutterstock e Istockphoto Ilustração: Fernando Arcon Capa: Matheus Carvalho Esposito Redação: Carolina Ildefonso e Ariane Camilla Jornalista Responsável: Keila Cristiuma MTb: 25.452 PUBLICIDADE Tel/Fax: (55 11) 3881-0002 semprematerna@semprematerna.com.br PERIODICIDADE Bimestral PROPRIEDADES E DIREITOS A revista Sempre Materna é publicação da UNIKA Press Comunicação e Editora, com apoio do Hospital e Maternidade São Luiz. É proibida a reprodução de fotos e matérias sem aviso prévio e sem citação da fonte. DÚVIDAS, CRÍTICAS E SUGESTÕES contato@semprematerna.com.br Participe! DISTRIBUIÇÃO Hospital e Maternidade São Luiz, unidades Itaim, Morumbi e Analia Franco, consultórios médicos nas especialidades de ginecologia e obstetrícia e pediatria, clínicas de vacinação, clínicas de reprodução humana, clínicas de criobiologia, laboratórios de análises clínicas e lojas do segmento materno-infantil. APOIO

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Descobertas

Prazer, sou sua boca! Morder e babar nos brinquedos fazem parte do desenvolvimento das crianças

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primeiro ano de idade é a fase do desenvolvimento oral dos bebês. É quando os pequenos pegam tudo o que está ao seu redor com um único destino: a boca. Não importa se é objeto grande, pequeno, sujo ou limpo, o contato bucal é que amplifica a sensação tátil da criança. Essa descoberta pode começar ainda na barriga, já que é comum visualizar na ultrassonografia o feto com uma das mãos na boquinha. De acordo com o pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Ricardo Morando, ao nascer, os bebês vão primeiro se autoconhecer para depois se relacionar com o mundo. “Nas primeiras tentativas colocarão a mão toda na boca, depois descobrem os dedos, até que, aos poucos, estão adaptados ao toque”, explica. Conforme o bebê cresce e ganha independência, como engatinhar e andar, as chances de alcançar o proibido são maiores. As mãozinhas ganham agilidade, fase em que toda atenção é pouca. “É fundamental que os adultos fiquem atentos para que objetos pequenos não estejam ao alcance da criança, tais como brincos, moedas e peças pequenas de brinquedos que podem ser deglutidos ou aspirados”, alerta o médico.

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Em caso de emergência o pediatra explica: “Quando a criança engasgar e não estiver respirando pode-se aplicar três fortes palmadas nas costas, na região situada entre os ombros. Se não funcionar o ideal é buscar ajuda de algum serviço de urgência hospitalar.”

Os Brinquedos Chocalhos, livros com textura e sons, quebra cabeças grandes, blocos coloridos, bolas macias e brinquedos musicais são sempre bem-vindos desde que contenham certificação do órgão regulador (INMETRO) e estejam adequados à faixa etária. De acordo com a ciência, aos dois anos de idade as descobertas orais estão concluídas. Mas, se a mania persistir, não há motivos para alardes, apenas atenção. “Chupar o dedo, especialmente o polegar contra o palato, pode causar sérias alterações na arcada dentária, como a mordida aberta ou cruzada, podendo levar a alterações funcionais como respiração oral, flacidez da musculatura oral e alterações na fala, com necessidade de tratamento ortodônticos ou fonoaudiólogos”, explica Dr. Morando.


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Boleti m Médico

Sorriso que vale por dois O tratamento odontológico na gestação é essencial também para a saúde do bebê

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uem disse que a futura mamãe não precisa ir ao dentista? Medos e traumas de lado, os cuidados odontológicos na gestação devem ser redobrados. Tanto para a saúde bucal da mulher, como para a prevenção de transmissão de microorganismos para o bebê. Segundo o cirurgião dentista buco-maxilo-facial do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Marcelo Fardin, durante a gravidez é comum o aparecimento ou do agravamento de problemas dentários, como cáries e gengivites. “As cáries podem estar relacionadas com a mudança nos hábitos alimentares, maior ingestão de alimentos cariogênicos (ricos em açúcar) e pelo aumento da acidez bucal.” Já a gengivite (sangramento das gengivas), o especialista explica que é o resultado do acúmulo de placa bacteriana que não foi adequadamente removida. Na gravidez esse sintoma é mais evidente por causa dos hormônios que contribuem para aumentar a inflamação. Por esses e outros motivos é que as visitas ao dentista devem fazer parte da agenda do pré-natal. Não só para medidas preventivas, mas também para dar continuidade a tratamentos anteriores à gravidez. “A saúde bucal da mãe tem relação com o bebê. O cuidado odontológico nessa fase diminui as chances de transmissão vertical de patologias para o filho”, diz Dr. Fardin. O profissional alerta ainda que o melhor período para os tratamentos é no segundo trimestre devido à estabilidade física e psicológica da gestante. “Nos 8 | Sempre Materna

três primeiros meses há maior probabilidade de aborto e tendência ao vômito, além do fato de o bebê estar em formação e deve ser evitado o uso de medicamentos e exposição ao raio-x. A partir do terceiro trimestre a mulher vive a fase da ansiedade devido à proximidade do parto e as possibilidades de um parto prematuro são maiores.” Esqueça o medo, mamãe! Dr. Fardin ressalta que a anestesia local não oferece riscos para a gravidez, desde que o especialista conheça os efeitos dos anestésicos em cada tipo de paciente. “As gestantes em geral têm maior probabilidade de elevação ou queda súbita da pressão arterial e também possuem potencial para hipoglicemia, falta de ar, taquicardia, além de náusea pela manhã, mas esses sintomas não devem afastá-la do consultório odontológico”, comenta. Para encerrar, as dicas de sempre: evite o consumo excessivo de doces, cuide da higiene bucal adequadamente com o uso da escova, fio e creme dental fluoretado. Essa é sua parte.


Cantinho São Luiz

Mais que moderno. Humano. São Luiz oferece atendimento e serviços de primeira qualidade nas duas unidades de sua maternidade: Anália Franco e Itaim Bradesco Saúde na Unidade Anália Franco Novidade: a unidade Anália Franco do Hospital e Maternidade São Luiz credenciou-se para atender Bradesco Saúde nos serviços de pronto-socorro adulto e infantil, maternidade e hospital. Para as gestantes da região leste de São Paulo que utilizam esse convênio a boa notícia é que não será mais preciso pegar trânsito para “dar à luz”.

Gestão também é com o São Luiz O Hospital e Maternidade São Luiz é o endereço certo para as futuras mamães que querem receber seus bebês num local que alia gestão de qualidade com alta tecnologia, sem perder o caráter humano. Agora, além de TOP HOSPITALAR, a instituição foi vencedora da 10ª edição do Prêmio Valor 1000 no quesito “serviços médicos”. O evento, elaborado em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – EAESP/FGV-SP e com a Serasa Experian, destacou as companhias campeãs em 25 setores da atividade econômica.

Presidente Lula e Dona Marisa: avós corujas Os pais do terceiro neto do presidente Lula também escolheram o São Luiz, unidade Itaim, para receber o pequeno Pedro Moreira Lula da Silva. O presidente chegou à instituição de helicóptero e ao lado da mulher ficou por mais de uma hora apreciando o novo integrante da família.

Aleitamento Materno

Pulseirinha azul

Amamentar é dar a vida a outro ser. Acreditando nessa afirmação, as unidades do Hospital São Luiz não só estimulam como oferecem orientação às mamães sobre a amamentação que, além do desejo da mulher, requer técnica, paciência e tolerância. O GAAM (Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno) tem equipe especializada à disposição da mamãe durante a internação e no pós-parto para oferecer todo suporte necessário. Não menos importante, o GAAM também tem a missão de recolher e armazenar leite para o Banco de Leite Humano.

Nas unidades do Hospital e Maternidade São Luiz os papais são prestigiados e têm diferencial em relação ao público geral. Uma pulseira azul, além de identificá-los, também facilita o acesso dentro da maternidade. Mesmo discreta, o item é o grande orgulho da ala masculina.

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Hora da Diversão

Manual da

brincadeira

O crescimento do bebê acontece sob um processo lógico. Ele aprende brincando

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ocê já brincou com o seu filho hoje? Atualmente é consenso entre especialistas como médicos, psicólogos e pedagogos que para a criança o ato de brincar tem importância equivalente ao acesso à educação e à saúde, ou seja, não é exagero afirmar que brincar para a criança é tão importante como trabalhar para o adulto. Não é por acaso que o direito à brincadeira consta em importantes documentos como a Declaração Universal dos Direitos da Criança. No Brasil, uma pesquisa revelou que apenas 19% dos brasileiros reconhecem na brincadeira algo de fundamental para o desenvolvimento da criança. Por outro lado, em tempos tão modernos os pais têm motivo para comemorar, pois há no mercado quem invista no estudo, concepção, design e fabricação de produtos focados no entretenimento da criança e da família. Mais do que proporcionar gargalhadas, os brinquedos, cada um dentro do seu estágio, são grandes aliados do desenvolvimento infantil e geram benefícios para toda a vida da criança. Estimular e brincar com um bebê, desde os primeiros dias de vida é o que vai torná-lo ativo, criativo e lhe dará oportunidade de relacionar-se com os outros. A ansiedade dos pais em ver a criança em meio aos brinquedos pode atrapalhar o processo. É preciso seguir processo lógico. Segundo Dr. Cid Pinheiro, pediatra e coordenador das equipes de pediatria do Hospital São Luiz, a diversão deve ser organizada. “As fases e o ritmo da crian-

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ça devem ser respeitados de acordo com o desenvolvimento motor e neurológico. É importante lembrar que o resultado não deve ser subestimado. Ninguém será mais inteligente, mais forte ou corredor por andar mais cedo”, alerta o médico. O estímulo dos sentidos é fundamental tanto através de objetos e brinquedos, como no contato com o papai e a mamãe. Conversar, olhar, tocar e cantar com o bebê são gestos naturais de grande influência, que somados aos objetos geram efeitos ainda mais satisfatórios. “Transformar a brincadeira em aprendizado é simples”, afirma o pediatra. O primeiro passo é a atenção na hora da compra. A faixa etária indicada pelo fabricante tem grande importância e deve ser respeitada. Mês a mês o interesse e o crescimento do bebê levam a estimulações diferenciadas. “Do zero aos quatro meses, por exemplo, o bebê gosta de objetos grandes, coloridos, com barulho e movimento. Já aos oito meses, quando muitos começam a autolocomoção, brinquedos de exploração intencional são mais indicados”, ressalta o médico.

Juntinhos

A dúvida de muitos papais e mamães é: e agora, como brincar? O pediatra explica que colocar o bebê em meio a todos os brinquedos e deixá-lo sozinho não é o melhor caminho. “O ideal é apresentar o brinquedo para a criança e depois deixar que ela experimente, descubra e explore sozinha. Dificuldades fazem parte do processo e servem como aprendizado para lidar com as frustrações”, esclarece Dr. Pinheiro que ainda completa: “Não faça pela criança, simplesmente ajude e dê suporte. Estimule para que ela possa atingir o seu potencial. É na prática que as fases somam-se. Entretanto, não deixe de compartilhar os momentos de desenvolvimento com o seu filho. Estudos comprovam que o que importa é vivenciar integralmente os instantes ao lado da criança. “Nesse caso, a qualidade e quantidade estão juntas”, finaliza o pediatra.


Hora da Diversão

Fases de

desenvolvimento: 0 a 4 meses - Amadurecimen-

to e coordenação de esquemas. Nessa fase os bebês usam as mãos e a boca, ou seja, as atividades estão centradas no próprio corpo. O objetivo é amadurecer e coordenar o sistema motor.

4 a 8 meses –

Manipulação e repetição. Não só a cor e o tamanho do objeto interessam, mas o que acontece com ele também, enquanto estiver em seu campo visual. É um processo onde o bebê começa a ser puxado para fora de si mesmo através da percepção das consequências ambientais de suas ações.

8 a 12 meses – Exploração intencional. Nesse período o campo visual

do bebê é mais amplo, por isso ele já consegue se deslocar e ter maior percepção do ambiente e das ações, ou seja, tem ações semi-intencionais. A curiosidade impera nessa fase. Cadê? Achou! Agora, a autolocomoção é estimulada e os obstáculos no caminho serão enfrentados e removidos, sempre que possível, pelo próprio bebê. A criança agora arrisca atingir seus objetivos.

12 a 18 meses –

Experimentação ativa. A esperteza aflora. Nessa faixa etária o bebê já descobriu que tentando e errando aprende a atingir seus objetivos. O bebê tem maior relação com o meio-ambiente e arrisca novas situações.

18 a 24 meses – Representação e invenção. Use e abuse da imaginação! Esse é o ingrediente que faltava para a invenção de novas estratégias de ação. Mais do que isso, o bebê começa a antecipar acontecimentos e, portanto, desenvolve suas características mais humanas como a escolha, a expressão e relacionamentos: gestos, palavras, símbolos e faz de conta. www.semprematerna.com.br | 11


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Entrevista

O “X” da questão Na gestação é possível analisar as combinações cromossômicas e descobrir possíveis alterações genéticas no bebê O importante é que tenha saúde. Frase comum entre as gestantes, mas o que as mamães mais querem é que seu filho venha “perfeito”. Nos ultrassons contam os dedinhos, ouvem as batidinhas do coração, veem o perfil e os primeiros traços do pequeno, mas, também, podem saber sobre as questões genéticas. Durante os exames essenciais do pré-natal o casal pode receber algumas surpresas boas e outras nem tanto assim. As doenças cromossômicas estão entre as principais causas de óbito intra-uterino e déficit mental na infância, porém, se descobertas no período gestacional, podem ser tratadas com mais facilidade. A gravidez é uma fase de muita alegria e que as mães planejam e sonham com um bebê que muitas vezes não é o real, criam um filho imaginário e, com isso, correm o risco da decepção. É importante ter a consciência que dentro desse universo encantador da maternidade, alguns contratempos podem aparecer. A medicina fetal é uma grande aliada dessa fase e oferece procedimentos e tecnologias avançadas para obter resultados precisos. Segundo pesquisas, é possível descobrir 80% dos casos de anomalia cromossômica fetal. Para entender melhor como e porque essas alterações acontecem o Docente da Faculdade de Medicina da USP, responsável pelo Setor de Medicina Fetal, Maternidade São Luiz, Dr. Adolfo Liao, explica os tipos comuns de doenças cromossômicas na gestação.

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Quais são os exames necessários para detectar possíveis problemas com o bebê na gestação? Para confirmar a saúde dos bebês antes do nascimento, recomenda-se realizar a ultrassonografia morfológica fetal na 12ª e 20ª semanas de gravidez. Esses exames permitem avaliar o risco de doenças cromossômicas e diagnosticar as malformações fetais.

menos de 70 a 80%) dos casos de anomalia cromossômica fetal. No entanto, parte dessas crianças não apresenta quaisquer manifestações ultrassonográficas que permitam diferenciá-las de fetos normais. Quando é possível descobrir alguma alteração? As malformações fetais podem ser diagnosticadas a partir de 12 semanas de gestação.

Quais são as doenças cromossômicas comuns na gestação? A anomalia cromossômica mais comum é a Síndrome de Down (também chamada de trissomia do cromossomo 21), que é observada em cerca de uma criança a cada 600 nascimentos.

Quais são as semanas gestacionais ideais para a realização dos exames? Recomenda-se que o primeiro ultrassom morfológico seja realizado entre a 11ª e a 13ª semana. O segundo exame morfológico deve ser realizado preferencialmente ao redor de 20 semanas.

O que causa a Síndrome de Down? O ser humano tem, no interior do núcleo de cada uma de suas células, 46 cromossomos, organizados em 23 pares (numerados de um a 22, mais um par de cromossomos sexuais). Na Síndrome de Down, cada célula passa a ter 47 cromossomos, devido a uma cópia a mais do cromossomo 21. A anomalia cromossômica é caracterizada por fácies típica, com olhos amendoados, língua proeminente e déficit intelectual variável. Também podem apresentar malformações associadas, como no coração e no sistema digestivo.

Quais as possibilidades de tratar as alterações cromossômicas ainda no ventre? As anomalias cromossômicas não apresentam possibilidade de tratamento definitivo. Contudo, diante do seu diagnóstico, é possível preparo e planejamento adequados do parto de acordo com as necessidades específicas, como nas situações em que há malformação cardíaca grave associada.

Como acontece essa combinação? A formação do zigoto (ou ovo) ocorre pela união de um óvulo, de origem materna, com um espermatozóide, de origem paterna. Normalmente, cada uma das células reprodutivas contribui com 23 cromossomos. Quando há quantidade errada de cromossomos, no óvulo ou espermatozóide, ocorrem as anomalias cromossômicas, resultando em uma cópia a mais ou a menos de um cromossomo. Qualquer doença cromossômica pode ser detectada ainda no pré-natal? Atualmente, por meio de exames ultrassonográficos e estudos genéticos, é possível diagnosticar a maioria (pelo

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Como é feita a verificação dos cromossomos na gestação? A verificação do número de cromossomos que a criança apresenta, durante a gestação, é realizada por meio de exame denominado cariótipo fetal. Para tanto, é necessária coleta de amostra de material por meio de punções da cavidade uterina, como a biópsia de vilo corial (coleta da placenta), amniocentese (coleta de líquido amniótico) e/ou cordocentese (coleta de sangue). Esses procedimentos causam riscos à gestação? São procedimentos com caráter invasivo, pois envolvem a introdução de uma agulha no interior da cavidade uterina. Os riscos incluem: parto prematuro, ruptura da bolsa amniótica, sangramento e até a perda da gestação. O risco é de aproximadamente 1%.


Entrevista O que pode provocar essas alterações cromossômicas? As anomalias cromossômicas são frequentemente associadas à idade materna avançada. Contudo, podem ocorrer mesmo nas gestantes jovens e o mecanismo exato responsável pela alteração cromossômica não é conhecido. Portanto, não há formas efetivas de sua prevenção.

rior acometida por doença genética, uma consulta de aconselhamento genético é recomendada. O risco de recorrência varia de acordo com a anomalia identificada na gestação anterior. Na Síndrome de Down, esse risco é de cerca de 1% acima do risco de outra mulher, em idade semelhante, que não apresente o mesmo antecedente. Para outras anomalias, o risco de recorrência é praticamente nulo.

O que são os testes de rastreamento e para Como deve ser feita a Medicina Fetal? que servem? A Medicina Fetal é uma área de atuação dentro da ObsteOs testes de rastreamento são exames simples, realizados trícia e Ginecologia que já tem mais de 50 anos de histórotineiramente em indivíduos assintomáticos e consiria. Atualmente, existem profissionais especializados que derados de baixo risco, e servem para identificar um subacompanham todas as etapas do desenvolvimento embriogrupo com risco aumentado para nário e fetal, desde as primeiras sedeterminada doença de manas após a fecundação interesse. Nesse subaté o momento final, “Por meio de exames ultrassonográficos e grupo, realizam-se próximo ao parto. O testes confirmatóprincipal recurso estudos genéticos é possível diagnosticar a rios para a doença diagnóstico utimaioria (pelo menos de 70 a 80%) dos em questão. Oulizado é a ultrastros exemplos na sonografia e, por casos de anomalia cromossômica fetal” área de ginecologia e meio dela, é possível obstetrícia seriam o rasrealizar a avaliação do treamento do câncer de mama por risco genético, diagnosticar possímeio da mamografia e o rastreamento do câncer do colo veis malformações, além de avaliar o bem-estar e a vitaliuterino por meio do exame de Papanicolau. dade fetal no terceiro trimestre. Qual a probabilidade de erro desse teste? Cerca de 5% dos casos normais são identificados erroneamente como alterados nos exames de rastreamento. Enquanto que cerca de 80% das gestações com anomalia cromossômica serão corretamente identificadas. Os exames de ultrassom podem ajudar nesse processo? A medida da translucência nucal, além da pesquisa de outros sinais ultrassonográficos, constitui hoje tempo fundamental no processo de rastreamento das anomalias fetais. A idade materna pode influenciar no problema cromossômico? Há um aumento da frequência de crianças com anomalias cromossômicas com o aumento da idade materna. Por exemplo, o risco para Síndrome de Down na mulher com 25 anos é de aproximadamente um para cada 946 gestações, ou 0,1%. Para uma mulher com 35 anos, este risco é de um para 249 (0,4%). Entretanto, mesmo em gestantes com idade avançada, a maioria das crianças são saudáveis. Caso a mulher tenha sofrido com esse problema na primeira gestação, quais as chances de ter também nas próximas? Nos casos em que a mulher tem história de gestação ante-

Doenças genéticas podem ser consideradas também um acaso ou falta de sorte do casal? A maior parte das doenças genéticas ocorre de forma esporádica e não tendem a se repetir. Mas, diante de qualquer antecedente suspeito ou confirmado, recomenda-se consulta de aconselhamento genético, preferencialmente pré-concepcional, para melhor caracterização do risco de recorrência. Uma vez que algumas doenças têm caráter hereditário e podem ocorrer com maior frequência em gestações subsequentes. Para os casais que planejam a gestação, quais são as dicas para prevenção? O ideal seria realizar uma consulta pré-concepcional para: - diagnosticar e tratar eventuais doenças maternas subclínicas; - ajustar a dose ou até mesmo trocar eventuais medicações de uso crônico; - iniciar suplementação, antes mesmo da concepção, com ácido fólico para prevenção dos defeitos do tubo neural; - realização exames para identificação de riscos infecciosos; - vacinação de mulheres suscetíveis à rubéola; - identificação dos riscos genéticos para adequado planejamento de exames adicionais.

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Banho é Bom

Cantando no chuveiro A banheira é lugar de brincar, conversar e também higienizar seu bebê

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uando o assunto é o banho do recém-nascido as dúvidas, medos e receios tomam conta dos pais, principalmente, os de “primeiro mergulho”. Como segurar? Será que vou afogar meu filho? E se ele chorar? Devo delegar os primeiros cuidados para a vovó, o papai ou a titia? Segundo a enfermeira da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz, Talita Elci de Castro, o ideal é que o banho seja aplicado pela mamãe e pelo papai, pois além de higienizar e relaxar o pequeno, é também momento de fortalecer a intimidade e os laços afetivos. Sem hora certa ou marcada para ficar limpinho, o horário do banho deve ser adaptado à rotina do casal. “Aproveite intensamente cada segundo para conversar com seu bebê, massageá-lo e trocar muito amor e carinho. Principalmente, o papai que não tem a oportunidade de ter esse relacionamento que a mamãe tem com o aleitamento materno”, explica Elci. Para não haver tensão ou desconforto algumas dicas são válidas e úteis: • A banheira deve estar na altura de sua cintura, com água morna (teste a temperatura com o antebraço). A água não deve ultrapassar os 15 centímetros de profundidade; • Prefira produtos que possam ser usados ao mesmo tempo como sabonete e xampu. Dê preferência aos sabonetes líquidos glicerinados que podem ser usados da cabeça aos pés dos bebês. Caso o banho faça parte do ritual do soninho, não abra mão de produtos específicos para esse momento, que comprovadamente ajudam o bebê dormir melhor; • Deixe o trocador forrado com toalha e fralda de pano; • A troca de roupa deve estar preparada na ordem de colocação: fralda (reserve mais de uma para imprevistos), body, meias, macacão... • Prepare uma cestinha com os produtos usados no pósbanho como algodão, hastes flexíveis, pomada contra assaduras e escovinha para retoque no cabelo.

Por onde começar?

Talita explica que antes de mergulhar o pequeno por inteiro na banheira é indicado lavar o rostinho e os cabelos. “Enrole o bebê na toalha e com algodão embebido em água morna limpe o rosto da criança, começando pelos olhos, em movimentos de fora para dentro. Na sequência, lave a cabeça”, explica ela que 18 | Sempre Materna

complementa: “Feito isso, volte o bebê para o trocador, seque bem a cabeça, tire a fralda e depois de bem limpinho, leve-o para a água.” Agora, sim, todos devem aproveitar o momento do banho para brincar, cantar, conversar, procurando traduzir em palavras todos os balbucios, gestos e sorrisos do filhote. Lave bem o corpinho e a parte íntima do bebê, depois vire-o de costas, ensaboe tudo direitinho, inclusive o bumbum. Transforme o banho em um momento agradável e divertido para toda família. Entretanto, se o bebê começar a chorar a dica da enfermeira é não se preocupar. “Coloque-o de barriga para baixo e com a voz calma tente tranquilizá-lo.” Missão quase cumprida. Agora só falta secar todas as dobrinhas, colocar a fralda e uma roupa bem confortável. “Para fechar com chave de ouro ofereça um belo banquete: o leite materno”, encerra Talita.


Cuidado Especial

Fisioterapia Materno-Infantil São Luiz dá apoio fisioterápico para gestantes, mamães e bebês e o principal ingrediente é o carinho

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or nas costas, inchaço, falta de posição para dormir, desconforto generalizado e sensação de peso nos pés e nas pernas são algumas das reclamações mais comuns das mulheres quando estão em “estado interessante”. Também, acompanhem: o corpo gravídico tem aumento do volume sanguíneo que varia de 30% a 50% e essa alteração é maior em volume plasmático. Ou seja, temos a capacidade de reter em nosso organismo um volume de água até 8 litros acima do normal. O hormônio progesterona é o responsável por essa situação que não para por aí. Ainda tem o bebê, a placenta, o líquido amniótico e, é claro, algumas gordurinhas daquelas escapadas, às quais as grávidas não resistem. Como tudo que se faz durante a gravidez requer cautela, a orientação profissional nesse momento é essencial. Para acolher e assegurar a recuperação,

o bem-estar e a qualidade assistencial às pacientes o Hospital e Maternidade São Luiz oferece, há mais de 20 anos, o serviço de Fisioterapia Materno-Infantil. Segundo a fisioterapeuta do Hospital e Maternidade São Luiz, Renata Fukugava, é fundamental começar o acompanhamento na gravidez para amenizar os sintomas causados pelas mudanças físicas, hormonais e emocionais. “O objetivo é proporcionar uma gestação saudável, trabalhando autoestima, consciência corporal, estética, condicionamento físico e, principalmente, segurança na proximidade e hora do parto.” Futuras mamães com gravidez considerada de alto risco, que ficam internadas na SemiIntensiva de Alto Risco para Gestante do Hospital São Luiz, em repouso absoluto ou relativo, são atendidas para trabalhar o tônus muscular, prevenir tromboembolismo e os efeitos maléficos causados pela imobilização prolongada, como inchaço nos membros e dores na coluna. Após o parto, seja ele cesárea ou vaginal, a fisioterapia não fica de fora. Nessa fase os exercícios têm por objetivo reabilitar a musculatura do assoalho pélvico, diminuir inchaço, aliviar dores e ainda prevenir complicações respiratórias. Não menos importante é que sem o peso do “barrigão” as especialistas também auxiliam na conscientização corporal para recuperação da postura que fica viciosa em função da gravidez. Os recém-nascidos do Hospital São Luiz também desfrutam do atendimento fisioterápico especializado para RNs e prematuros, que atua na assistência respiratória e acompanha o desenvolvimento sensório-motor dos bebês. Mais que moderno. Humano. www.semprematerna.com.br | 19


Empório

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Vaidade é com ela Novidade! Empório mamãe é um espaço reservado com dicas especiais para as mamães curtirem a maternidade sem esquecer de ser feminina. Nada melhor do que inaugurar com essas lindas jóias...

Anel Ciranda

Em ouro branco com brilhantes R$ 2.640,00 Amsterdam Sauer

Berloque

Em ouro branco 18k, ônix e diamantes (corrente não inclusa) R$ 1.910,00 Vivara

Brinco Rouge

Em ouro branco, quartzo azul, topázio vermelho e diamantes R$ 4.185,00 Vivara

Brinco

Com cristal e Briolê R$ 405,00 Carlotha Bolota

Anel My Collection

Em ouro amarelo e branco com brilhantinhos R$ 2.850,00 H. Stern

Pingente irmãos Com 12 diamantes no coração

*opção para dois meninos ou duas meninas

R$ 662,00 Carlotha Bolota

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Brinco My Collection

Em ouro amarelo 18k com pérolas R$ 1.100,00 H. Stern


Empório

o

Ele também escolhe O paizão não fica de fora. A Sempre Materna traz a cada edição novidades para agradar também a ala masculina durante a nova fase: a paternidade

Chocolate Engenho R$ 26,90 Brasil Cacau

Caneta Mont Blanc R$ 2.717,00. Flagship

Miniatura Fusca R$ 249,99 PBKIDS

TIMEX

Miniatura Cadillac

R$ 520,00 New Time

R$ 129,90 PBKIDS

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Criobiologi a

O Poder das

Células-Tronco Minúsculas partículas que representam hoje um dos maiores avanços da medicina.

É

durante o parto, normal ou cesárea, que se consegue coletar as células-tronco do sangue do cordão umbilical. Graças ao avanço da tecnologia e da medicina, a terapia celular é uma nova aposta para a cura de doenças degenerativas. A decisão é exclusiva dos pais e deve ser tomada ainda na gestação, pois a coleta dura, aproximadamente, cinco minutos durante o procedimento do parto. Além de indolor, não interfere nos métodos obstétricos e não causa riscos à saúde da mamãe nem do bebê. Após o procedimento, o sangue coletado passa por uma série de exames que certificam estar livre de doenças que possam anular a sua criopreservação. Segundo o diretor do Centro de Criogenia Brasil – CCB, Dr. Carlos Alexandre Ayoub, se devidamente conservadas, em tanques de nitrogênio líquido a 196ºC, as células-tronco têm extensa validade. O banco mais antigo de criopreservação destas células foi fundado em Nova York em 1992, porém, na teoria, elas podem ser criopreservadas infinitamente. A terapia celular é na atualidade a solução para diversas doenças a qualquer momento da vida e diariamente surgem novas técnicas e aplicações. Um exemplo recente vivenciado pelo CCB é o caso da família Sebben, de Goiás. No carnaval de 2007, Lucas Sebben, na época com 18 anos, sofreu grave acidente praticando tirolesa, tornandose tetraplégico. Mas, graças aos avanços da terapia celular, em junho de 2010 essa história começou novo capítulo. 22 | Sempre Materna

Com 2,565 kg nasceu de cesariana Luiz Henrique Sebben. “Vimos, na chegada desse filho, a oportunidade e esperança para o mais velho”, disse emocionado Miguel Ângelo Sebben, pai dos meninos. A coleta foi feita por enfermeira especializada do Centro de Criogenia Brasil, de São Paulo, junto com a ginecologista e obstetra Dra. Fernanda Pedroni, que realizaram a retirada das células-tronco do sangue do cordão umbilical e da placenta do bebê. O procedimento não dá garantias absolutas de que Lucas vai recuperar os movimentos. “Acredito que esta experiência trará resultados surpreendentes para nós. As células-tronco são a aposta da medicina para vários tipos de tratamento”, diz o Dr. Carlos Alexandre Ayoub, que finaliza: “Os protocolos para este tipo de procedimento, estão sendo estudados nos quatro cantos do mundo com excelentes resultados.”


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Teste da Orelhinha

1, 2, 3 Testando! A triagem auditiva neonatal, também conhecida como teste da orelhinha, consiste no rastreamento auditivo de todos os recém-nascidos antes da alta hospitalar

A

HIGIENE

audição é fundamental para a aquisição e desenvolvimento da fala e da linguagem. Através de um procedimento simples e rápido é possível iniciar o processo de detecção de alterações auditivas logo nos primeiros dias de vida. Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 12.303, que obriga todas as maternidades a fazerem o Teste da Orelinha – Emissões Otoacústicas Evocadas. Pesquisas apontam que a prevalência de deficiência na audição é, em média, três alterações para cada 1000 nascimentos. Outro importante dado é que os primeiros seis meses de vida do bebê são decisivos para o desenvolvimento do futuro da criança deficiente auditiva. A fonoaudióloga do Hospital e Maternidade São Luiz, Dra. Flávia Ribeiro, explica que o exame é indolor e sensível o suficiente para detectar alterações. “Colocamos um pequeno fone no conduto auditivo externo do bebê para emitir um som suave e captar a resposta gerada pelas células auditivas da cóclea.” Ainda segundo a especialista, a genética ou intercorrências durante a gestação como: infecções, malformações, síndromes, peso abaixo de 1500g ao nascimento, uso de medicação ototóxica, hiperbilirrubinemia agravada, insultos neurológicos, meningite bacteriana e uso de ventilação mecânica são fatores que levam os recémnascidos (RNs) a apresentarem perda auditiva. Mesmo com o acompanhamento gestacional ou prénatal, somente através do teste da orelhinha a deficiência auditiva será detectada, já que as reações auditivas dos RNs são imaturas. “Ao nascer o bebê reage somente para sons fortes e repentinos o que não é suficiente para garantir a boa audição. É comum os pais perceberem a dificuldade de audição do filho por volta dos dois anos de idade, baseado no atraso do desenvolvimento da linguagem”, esclarece Dra. Flávia. Após o banho, a fonoaudióloga recomenda apenas secar a orelha externa do bebê com o dedo envolvido em uma toalha/fralda. “A cera é naturalmente eliminada pelo conduto auditivo e não deve ser retirada com uso de hastes flexíveis que podem empurrá-la para dentro do conduto, compactando-a, e dificultando a remoção natural.” Entretanto, se a criança apresentar secreção com cor amarelada e/ou sanguinolenta e/ou com cheiro é fundamental procurar um médico para tratamento.

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Sempre Paterna

E se eu fosse você? Para os papais de plantão, participar da gravidez é pouco, ajudar a mulher é bom, mas querer ficar grávido é demais 26 | Sempre Materna


Sempre Paterna

A

umento de peso, enjoo, alteração no sono e apetite não são sintomas exclusivos da mulher durante a gravidez, mas os papais, por sua vez, também podem sofrê-los. Fica fácil perceber as diferenças das responsabilidades masculinas e femininas no processo gestacional, já que o papai não sente os chutes na barriga, as dores do parto e não tem a oportunidade de amamentar seu pequeno. Entretanto, não deve se sentir excluído ou menos favorecido, pois há diversos caminhos para fortificar essa relação paterna de maneira saudável. O chefe do serviço de psiquiatria do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Ivan Morao Dias, explica que o excesso de desejo em cumprir as funções da mulher pode causar um conjunto de sintomas físicos e psicológicos semelhantes e simultâneos aos da gestante, conhecido por Síndrome de Couvade. “É comum os pais vivenciarem as mesmas sensações da companheira, inclusive, as náuseas e até os desejos. É uma forma de exposição do homem para lidar com as inseguranças, ciúme, medo, exclusão, ou seja, seus conflitos nessa fase de transição”, diz. Essa suposta inversão dos papéis pode parecer engraçada, romântica ou, até, cumplicidade com a parceira, mas em contrapartida pode se tornar um problema para o casal e também para o bebê. Pesquisas afirmam que a mente é a grande vilã dessas manifestações físicas masculinas. “Por isso, é importante lembrar que o pré-natal serve também para orientar o pai sobre seus comportamentos. O homem precisa de preparação e apoio emocional para encarar os novos papéis frente à chegada do novo membro da família”, aconselha o especialista. Para a mulher esse momento é recheado de sensibilidade e de muitas transformações. Ter a figura masculina do seu lado é sinal de acolhimento e proteção. “O verdadeiro pai deve participar como pai e não como simulacro da mãe. Mais do que o envolvimento comportamental - acompanhar nas consultas médicas e fazer a compra do enxoval - o pai precisa estar envolvido emocionalmente com a gestante. Dar apoio, proteção, passar segurança, ajudar nas suas limitações e não negar uma boa massagem. A dica é estar sempre por perto.” ressalta Dr. Dias. Cumprida a missão da gestação é hora do papai decidir se vai ou não assistir ao parto. “O importante é que o homem sinta-se à vontade para ficar no local, já que estamos falando de um ambiente cirúrgico. Não é exagero afirmar que a presença do papai é um grande suporte emocional para a mulher. Mas, se falta estrutura é melhor não atrapalhar. Não será essa ocasião que determinará ser o melhor pai do mundo”, finaliza o especialista.

Dicas para ser um paizão na gestação:

• Converse com a gestante. Entenda como ela está se sentindo em cada período da gestação e tente confortá-la quando se sentir insegura. • Faça massagens nos pés e mãos da futura mamãe. • Passe hidratante na barriga da mamãe e converse com o bebê. • Vá ao maior número de consultas médicas que puder. • Participe da compra do enxoval e da arrumação do quartinho do bebê. Dê suas opiniões, ajude a preparar o ninho do seu pequeno. • Seja sempre o porto seguro emocional da mulher durante a gestação.

OLHARES

*Por Emerson Batista

As coisas acontecem de maneira muito rápida em nossas vidas. Ninguém está preparado. Nem poderia. Em pouco tempo, tentei estar pronto para o que sabia ser inevitável. Impotente, podia apenas tentar preencher o espaço que a cada dia ficava vazio. Não foi de uma hora para outra, aconteceu! Viúvo e com dois filhos, precisei compreender a diferença entre mundos distintos: mãe e pai. Diferenças que simplesmente estão muito além das nuances e particularidades entre o homem e a mulher. Li certa vez que ser mãe é ter, para sempre, o coração pulsando fora do corpo. Nenhuma frase resume de maneira tão singular esta relação. A dificuldade está em encontrar a medida certa para ver e compreender o relacionamento com meus filhos através dos dois olhares. O escritor Ricardo Pollastrini disse que “Viver é aprender a medida das coisas”. Então viverei um dia de cada vez. Não há tempo para dúvidas, não há tempo para o medo, há tempo para aprender. Falar das diferenças entre o homem e a mulher invariavelmente recorre-se ao dualismo entre razão e emoção. Não quero falar de diferenças, é senso comum que elas existem e todos as conhecem. Hoje, sou um pai que precisou ser também mãe. Não se trata de substituí-la, até porque não seria possível. Mas, de mantê-la por perto, apesar da ausência. *Emerson Batista é Educador Físico e aos 38 anos ficou viúvo assumindo, repentinamente, o cargo que com bom-humor denominou PÃE, ou seja, PAI + MÃE.

Coluna do Papai

Mande sua história, seu desabafo, seu modo de encarar a paternidade, ou seja, participe desse espaço Sempre Paterna. Nossos canais de comunicação são:

FAX: (11) 3881-0002 Email: semprepaterna@semprematerna.com.br

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Plano de Parto

Destino Ă

maternidade

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Plano de Parto

O planejamento que faz a mulher se sentir segura e confiante do início ao fim da gestação

V

ocê já imaginou o que vai acontecer no dia do parto? Como será o atendimento na maternidade? Quais procedimentos serão utilizados? E onde ficará seu acompanhante? O Plano de Parto tem todas essas respostas. Recomendado pela Organização Mundial da Saúde tem o objetivo de melhorar, em todo o mundo, a qualidade do atendimento às gestantes e aos recém-nascidos, evitar imprevistos, respeitar as vontades da parturiente e aproximá-la da equipe médica. É como fazer o checklist antes daquela viagem tão esperada, sem se esquecer de nenhum detalhe. Além de arrumar as malas, deve-se escolher o local de hospedagem, as companhias, o meio de transporte, os passeios, calcular os gastos, se preparar para a emoção e pronto, embarcar, nesse caso, para o universo da maternidade. Segundo o ginecologista e obstetra, do staff do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Renato Kalil, o plano de parto deve começar ainda antes do casal engravidar para conhecerem passo a passo o caminho a ser seguido e cuidarem da saúde e profilaxia, inclusive o homem. Com o teste de gravidez positivo em mãos, os cuidados devem ser ainda mais específicos. “A escolha de profissional atualizado é fundamental. Além disso, deve-se sempre buscar referências do médico e conferir se ele faz parte da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia)”, aconselha Dr. Kalil.

Preparativos Para quem acha que a compra do enxoval é o mais importante durante o pré-natal está enganado. Além de preparar o ninho para o bebê, os exames gestacionais e o acompanhamento multidisciplinar precisam estar em dia. “Junto com as orientações do obstetra é importante também o acompanhamento de nutricionista, pois a saúde materna e fetal depende diretamente do índice de massa corpórea, paralela a orientações de fisioterapeuta e outros profissionais que possam dar o amparo necessário para a futura mamãe”, esclarece Dr. Kalil. Além do apoio de especialistas, a finalidade do plano de parto é trazer informações para as gestantes. “Dúvida é algo que não deve existir nesse período. Os casais devem estar sempre em busca de informações construtivas que acabem com os mitos da gestação, do parto e da maternidade para sentirem seguros para essa nova etapa da vida. “Uma boa dica é ler muito, ouvir pouco os conselhos negativos e não deixar de fazer curso de gestantes”, alerta o obstetra. Planejar é a fórmula recomendada para lidar com a expectativa e diminuir a ansiedade. Lembre-se que o “baby” virá para somar ao casal e não separá-los. Elabore o plano que julgar mais interessante. Não se assuste se mudar de opinião e desejar reformular, isso acontece. Também não se sinta frustrada se tudo não sair exatamente como o planejado. Às vezes as coisas evoluem de maneira diferente e alguns itens podem ser trocados. Isso não significa que seu parto será ruim ou menos satisfatório para você e o bebê.

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Baby oteca

Supermix cultural Aproveite as dicas da Sempre Materna, leia, assista, cante e dance com toda família. Isso é viver e ser feliz, sempre!

Diário de um grávido

B

aseado inteiramente em fatos reais, o jornalista Renato Kaufmann conta com humor como é atrapalhada e emocionante a gravidez do ponto de vista masculino e o processo de tornar-se pai. O livro aborda, de forma bem-humorada, o que os homens pensam e sentem durante a gestação. Momentos de surpresa, descobertas e de verdadeiro pânico, acompanhados de relatos e os inevitáveis comentários dos amigos.

Como tudo começou

A

chegada de um bebê é o início de uma nova fase na vida do casal e por isso precisa de memórias. Todos os detalhes devem ser registrados minuciosamente para que o bebê conheça a história do seu primeiro ano de vida. “Como tudo começou” é composto por lindas ilustrações, além de conter lugares reservados para fotografias e anotações importantes para a criança que acaba de chegar. Acompanha ainda um CD com poemas musicados.

Princesas do Mar

U

ma viagem pelo fundo do mar. Baseado nos livros de Fábio Yabu, a série em DVD conta a história de Polvina (Reino dos Polvos), Ester (Reino das Estrelasdo-mar) e Tubarina (Reino dos Tubarões). As belas princesas marítimas divertem as crianças com suas brincadeiras e ensinam sobre a preservação do meio-ambiente.

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Incentivo à leitura deve começar cedo Por Lu Martinez*

D

escobrir que está grávida é um dos momentos mais marcantes da vida de uma mulher. Saber que ali dentro de você cresce uma sementinha que carrega uma parte sua…sua herança! Mas também, começa aqui uma fase de alegrias e preocupações, ansiedades e responsabilidades. Sabe-se que a partir da 24ª semana de gestação seu bebê já pode escutar a sua voz, reconhecê-la, até em diferentes tons. Esta é uma ótima fase para iniciar as conversas entre vocês, ouvir músicas infantis e cantá-las, contar histórias antes de dormir e trocar muito carinho. O prazer pela leitura é algo que deve ser incentivado, desde o ventre, seguido pelas demais fases da infância. Estudos conferem que a criança que é estimulada desde cedo possui vocabulário mais extenso, fala e se expressa melhor, faz mais associações, desenvolve a capacidade representativa e simbólica por meio da escrita, da ilustração, da fotografia e da imagem, adquire um repertório maior de histórias, desenvolve a capacidade de concentração, aprende a ouvir e a ter suas próprias opiniões. A principal atividade, e mais importante, é a contação de histórias, que pode acontecer de várias formas divertidas e atraentes de aprender a ler. Cada história ensina um vocabulário novo e estimula a assimilação de palavras com figuras. A música é outra aliada. O hábito de cantar para os filhos, seja na hora de dormir, durante o banho ou no lanche, é uma ótima oportunidade. Numa segunda fase, é preciso participar de brincadeiras e contar histórias com brinquedos que a criança goste. Assim, ao trazer um livro com historinhas para ler com o seu filho, ele já estará familiarizado com a atividade e irá interagir naturalmente. Vale lembrar que as crianças se inspiram nos pais e nas pessoas com as quais mais convivem. Portanto, ter livros em casa ajuda nesse processo. O ideal seria que todas as crianças já chegassem à escola familiarizadas com os livros e adeptas à leitura como algo que fazem por prazer e não por obrigação. Despertar este gosto também faz parte do nosso papel como pais! * Escritora de livros infantis e Empresária, Lu Martinez é economista, com especialização em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, em Administração pela FGV e MBA Gestão Empresarial pela FIA – USP.


Ingurgitamento

Leitinho Sim, Pedrinhas Não! Não se assuste, mamas “empedradas” é um fenômeno temporário e desconfortável do início da amamentação

Q

ue amamentar é bom para o bebê isso é fato. No início não se parece em nada com a delicadeza divulgada pelos filmes da tevê e do cinema. Mas, com boa dose de paciência, tolerância, amor, apoio e técnica, acredite: você consegue virar esse jogo. Segundo especialistas, são raros os casos em que há incapacidade biológica de a mulher amamentar. Lamentavelmente, apesar disso, pesquisas indicam que mais da metade das mães deixam de dar o peito até o final do primeiro mês. Dentre os vários terrores relacionados à amamentação, o ingurgitamento do leite é muito citado pela ala feminina. A enfermeira Márcia Regina da Silva, encarregada do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno (GAAM) do Banco de Leite Humano e Consultora Internacional em Aleitamento Materno do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, explica que com os ductos obstruídos a mamãe pode ter como causa dor generalizada nas mamas, pequenos

nódulos (acúmulo de leite), dificuldade para a pega correta do bebê, devido ao acúmulo de leite, e até apresentar febre. A explicação é simples: alta produção e baixo consumo do leite materno. Para haver equilíbrio e sucesso nesse processo, de acordo com a consultora, o segredo é amamentar. “Oferecer o peito com frequência é o ponto principal, seguido de massagem e ordenha manual para evitar o acúmulo de leite. Para diminuir o desconforto das mamas pelo acúmulo de leite, a realização de compressa fria após cada mamada é extremamente eficaz”, aconselha. Para evitar problemas mais sérios, como a mastite que é a complicação do ingurgitamento, um ponto relevante é fugir dos palpites e das receitinhas caseiras. Para Márcia, alguns mitos podem causar reação adversa. “O mais grave é o uso de água quente associado à bomba manual. Esse procedimento aumenta a produção de leite e pode provocar piora na evolução do ingurgitamento mamário”, diz ela. A dica profissional é: ao final de cada mamada realizar um autoexame das mamas em busca dos nódulos de leite e caso necessário massagear e ordenhar para extrair o leite que restou. A técnica de ordenha consiste em posicionar os dedos indicador e polegar em forma de “C” no final da região areolar e realizar movimentos rítmicos. Fuja das compressas quentes, elas estimulam ainda mais a descida do leite. Não menos importante é recorrer ao auxílio profissional. “A massagem manual deve ser realizada com a ponta dos dedos (indicador e médio) em movimentos circulares, mantendo uma mão em suporte no lado oposto. O sentido da massagem é do bico para a base da mama, a fim de desobstruir o caminho por onde o leite passa, não podendo durar mais do que 15 minutos de cada lado”, encerra Márcia Regina. www.semprematerna.com.br | 33


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as sp Adoro a empre tem dic a-dia com S . ia a d n u Mater para me empre Materr a it e v o so apr into a S a que me dá queno. S meu pe ma grande amig a em tudo u jud na como e sempre me a se de s atando- ra o r t lh io r á s conse s ago e é nece u indo que o qu de. Aliás, esto ijo. ida Blog. Be matern ades do id v o n s ver a guiar amos A Thais R Paulo as – São Campin INFOR MA Sou pa ÇÃO p do gar ai há 2 mes otão, o es de um lin J e min ha esp oão Vinícius , mas e osa ac Sempr u ompan e Mat hamos er ficarm a os grá na antes me v smo d id nos su e rpreen os. E a cad a ed dem Querem os para os com o con ição cação teúdo. benizá qu -l mente e tem conos os pela dedico e pr co incipal Robert m o nosso fil hão. o de Az e São Pa ulo – S vedo P

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gOtavio Fraige (11) 3846-2014 gMarcelo Giacobbe (11) 2293-3909 gMarcia Maria da Costa (11) 3040-1579 gEdna Hirota (11) 5073-2203 gVânia Pugliesi (11) 3040-1100 gRegina Guedes Barreto (11) 3386-1028 gCid Pinheiro (11) 3849-9325 gMauro Borghi (11) 3386-1100 gRicardo Morando (11) 3578-1477 gEliane Alfani (11) 3386-1100 gCarlos Alexandre Ayoub (11) 3057-0510 gPaulo Breinis (11) 3151-5883 gArchimedes Nardozza (11) 3168-4144

gEMPÓRIO BEBÊ gSpazio dei Bambini www.marciachessa.com.br gTigor T Tigre www.tigorttigre.com.br gTutti Colori www.marciachessa.com.br gBanana Danger www.marciachessa.com.br gEMPÓRIO MAMÃE gAmsterdam Sauer www.amsterdamsauer.com gVivara www.vivara.com.br gCarlotha Bolota www.carlothabolota.com.br gH. Stern www.hstern.com.br gEMPÓRIO PAPAI gFlagship 11 3552-8000 / Shopping Cidade Jardim SP gBrasil Cacau www.brasilcacau.com.br gPBKIDS www.pbkids.com.br gNew Time Shopping Morumbi SP


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