MOSAICO



CULTURAL
EX-ALUNO
INSPIRAÇÃO
CONHECIMENTO

QUARENTA ANOS DE DIDÁTICA INOVADORA
Laboratórios de aprendizagem incentivam protagonismo e interdisciplinaridade
Quando surgiu a ideia de dar voz aos alunos e envolvê-los no processo criativo da revista Il Girasole, espe rávamos que o projeto a tornasse mais au têntica, mas não imaginávamos que seria uma experiência tão rica e entusiasmante. A nova proposta editorial, em linha com os princípios pedagógicos da Escola, con seguiu incentivar o protagonismo dos alu nos de maneira surpreendente e inovado ra, usando uma metodologia orientada ao ‘fazer’, através de laboratórios de apren dizagem. Uma abordagem que potencia o currículo escolar, estimulando uma atitude ativa perante ao conhecimento.
Oficinas de jornalismo, pesquisas de campo (descobrindo novos projetos di dáticos), entrevistas com docentes, ex -alunos espalhados pelo mundo e perso nagens famosos do cinema italiano, além das reflexões sobre técnicas de oratória e da linguagem jornalística: foram algu mas das atividades que levaram à realiza ção desse projeto, todas ocasiões em que nossos alunos puseram em prática o que estudaram, descobrindo as próprias ha bilidades em um contexto experimental
e colaborativo.
Tudo isso foi possível também graças à preciosa orientação da jornalista Luciana Bugni, com cerca de vinte anos de experi ência no setor. E, naturalmente, ao apoio dos Coordenadores Didáticos.

Fornecer modelos alternativos às au las tradicionais, envolver ativamente os alunos em situações de construção do co nhecimento é essencial para uma escola como a Montale, que tem sempre em vista a inovação didática. Os projetos dos quais se fala na Revista são provas disso.
A nova edição da revista Il Girasole se mostrou uma experiência de formação de grande valor. O estímulo de competências como a autonomia, a capacidade de reso lução de problemas, de cooperação e de pensamento crítico fizeram com que os alunos se sentissem participantes de um projeto pedagógico dinâmico, único e ir repetível, com o qual se identificaram, e do qual sentiram profundo orgulho. A eles o nosso maior agradecimento.
Não teria maneira melhor de comemo rar os primeiros 40 anos de história da nossa Escola. Feliz aniversário, Montale!
Quando è sorta l’idea di dar voce agli alunni e coinvolgerli nel processo cre ativo della rivista Il Girasole, speravamo di rendere il progetto più autentico ma non immaginavamo quanto sarebbe stata ricca ed entusiasmante l’esperienza.
La nuova proposta editoriale, in linea con i principi pedagogici della Scuola, è riuscita ad incentivare il protagonismo degli stu denti in modo sorprendente e innovativo, usando una metodologia improntata sul ‘fare’: la didattica laboratoriale. Un ap proccio che potenzia l’offerta formativa, stimolando un atteggiamento attivo nei confronti della conoscenza.
Officine di giornalismo, ricerche sul campo (alla scoperta di progetti didattici), interviste a docenti, a ex alunni sparsi per il mondo e a personaggi famosi del cinema italiano, sono state solo alcune delle attivi tà che hanno portato alla realizzazione del progetto. Per non dimenticare le riflessioni sulle tecniche di oratoria e del linguaggio giornalistico, tutte occasioni di studio che i ragazzi hanno messo in pratica, scoprendo le proprie abilità in un contesto sperimenta le e collaborativo.


Il tutto è stato realizzato anche grazie al prezioso orientamento della giornalista Lu ciana Bugni, con la sua esperienza di circa venti anni nel settore. E, naturalmente, al supporto dei Coordinatori didattici.

Fornire modelli alternativi alle lezioni fron tali, coinvolgere attivamente gli studenti in situazioni di costruzione delle conoscenze è essenziale per una scuola come la Montale che punta sempre all’innovazione didattica. I progetti di cui si parla nella Rivista ne sono una prova tangibile.
Questa nuova edizione si è rivelata un’e sperienza formativa di grande valore. Lo stimolo di competenze come l’autonomia, la capacità di problem solving, di cooperazio ne e del pensiero critico ha fatto sentire gli alunni partecipi di un progetto pedagogico dinamico, unico e irripetibile nel quale si sono identificati e di cui hanno sentito pro fondo orgoglio. A loro che rivolgiamo i nostri più sinceri ringraziamenti.
Non ci sarebbe stata maniera migliore di celebrare i primi 40 anni di storia della no stra Scuola! Buon compleanno, Montale!
PEGADOGICAMENTE FALANDO

Como nascem os projetos?
INOVAÇÃO
Novelas de cavalaria: do livro para o tabuleiro
INTERCULTURALIDADE
Uma mulher no espaço!
EX-ALUNO
«Faculdade fora não é impossível»
SER MONTALE
Um só time na Montale!
SOMANDO OLHARES
Esses monstrinhos estão diferentes...
FUTURO
Memória não é só lembrar das coisas
INSPIRAÇÃO
«Por trás de uma obra de arte há sempre muito trabalho»
MONTALE NO ECOSSISTEMA
LA PAROLA DEL CONSOLE
Politica estera e coordinamento delle eccellenze italiane: il Sistema Italia

LETTERA DELLA PRESIDENTE
Quarant’anni in un volo
NUOVI ORIZZONTI
Una nuova stagione
SAPERI CONDIVISI
La ricerca della verità
INNOVAZIONE
Fare Rete, una sfida del presente-futuro
AUTORITÀ, FONDATORI, BENEMERITI E DIREZIONE
O trabalho dos alunos do Liceo para fazer as matérias da Revista começou em maio, com uma oficina de jornalismo. Ali, eles avaliaram diferentes matérias jornalísticas e discutiram como o material deveria ser produzido. A partir daí, fizeram reuniões com a professora Adriana Grasso e a jornalista Luciana Bugni em que discutiram as pautas e foram orientados sobre como conduzir as entrevistas e produzir os textos. A edição dos textos foi feita na sala de aula, em encontros semanais, e todos os alunos colaboraram na melhora do material produzido pelos colegas.
Jornalista responsável: Luciana Bugni
Designer: Marília Filgueiras Revisora e tradutora: Bruna Almeida Paroni
OLHAR PARA DENTRO Resgatar o olhar
LÁ FORA
O ateliê é lá fora também
NARRATIVAS ENCANTADORAS
Os alunos, a sociedade e o planeta
ORIENTAÇÃO

Por que os alunos estão de olhos fechados?
CONHECIMENTO
A vida numa colmeia
LÁ FORA
‘Escapadinha’ no Projeto da Praça ORIENTAÇÃO
Jovens startupeiros

EMPATIA
Tabu fora do baú
CONCURSO
Quem tem Teresa Cristina vai à Roma!
Colaboradores: Presidente Sandra Papaiz Velasco, Neide Oliveira, Lorenzo Gemma, Daniel Pisaneschi Beletti, Renato Pizzutto (fotos)
COMO NASCEM OS PROJETOS?
Desenhos em sala de aula e brainstorm determinam que universo é tema a ser trabalhado na Primária
Aprofessora da Primária, Marina Pasquarelli Perez, pediu que os alunos do I e IV anos desenhas sem o que gostariam de trabalhar durante o ano letivo de 2022. Isso porque a escolha do tema seria feita coletivamente. A maestra ficou sur presa ao perceber que todos os alu nos, por unanimidade, manifestaram o desejo de estudar algo relacionado ao universo onde vivemos.
Marina afirma que trabalha o de senvolvimento individual de cada aluno, além de explorar a coletividade na sala de aula. A intenção é incenti var a criatividade para que cada um se identifique com o projeto e, ao mes mo tempo, aprimorar o italiano utili zando a música. Como? Escutando e
cantando, durante as atividades, uma música que conta a história do Galileu e que será utilizada como trilha sono ra de todo o projeto.
«Como passamos por um momento da pandemia onde a reflexão e o olhar interno eram recorrentes, as nossas crianças se viram na necessidade de olhar um pouco para fora refletindo so bre o universo», explicou a educadora.
Arte e ciência no mesmo “espaço”
O projeto interdisciplinar — uma colaboração entre as professoras de Italiano, Marina Pasquarelli e Renata Cruz, Português, Carla Mauro, e Arte, Alessandra Maiello — acabou des cobrindo talentos adormecidos. Uri Ferraz, 9 anos, aluno da IV Primária, estava apenas desenhando para se di vertir quando a professora percebeu que seu traçado lembrava os mosaicos e afrescos feitos nos tetos das capelas e igrejas italianas e europeias. A ideia foi incorporada no projeto, claro.

«Ai, eu gostei bastante, mas eu não sabia que existia isso. Eu só desenha va pra passar o tempo», contou Uri. Agora sua distração virou um mapa de constelações. A professora decidiu

Franco Ferré Beconcini, Ivan Moura Frutuoso e Lara Manasseh Machado de Sá
investir nisso e os desenhos de Uri foram reproduzidos pela turma em tecido: o resultado será pendurado no teto da sala como das capelas antigas.
Mas como organizar tantas ideias?
A organização é fundamental para fazer as coisas darem certo. Na sala, há um mapa mental coletivo, onde são anotadas possíveis ideias, experimen tos, teste de materiais e informações. Ali, os alunos têm voz e o livre arbítrio de participar da criação de ideias. «O critério é o que faz sentido e está den tro de suas capacidades. As próprias crianças alimentam o mapa como um brainstorm», conta a professora.

MISTURA DE IDADES
O trabalho está sendo desenvol vido por duas classes de idades diferentes, a II e a IV Primária. Marina reforça que é interes sante observar a relação entre eles e o contraste das salas. E também ver como alguns alunos se tornam líderes no ambiente de trabalho. Esse fenômeno acontece normalmente com alu nos mais velhos, mas não é uma regra. Já outros, como é o caso do Uri, encontram sua aptidão em outras áreas específicas, e isso mostra a importância da individualidade mesmo dentro de um ambiente coletivo.
COME NASCONO I PROGETTI?
Disegni in classe e brainstorm decidono che l’universo sarà oggetto di lavoro della Primaria
La maestra Marina Pasquarelli Perez ha chiesto agli alunni della I e IV Primaria di di segnare cosa gli piacerebbe lavorare durante l’anno scolastico in corso. Questo perché la scelta dell’argomento sarebbe fatta collet tivamente. L’insegnante è rimasta sorpresa nello scoprire che tutti gli alunni, per unani mità, manifestarono il desidero di studiare qualcosa legata all’universo in cui viviamo.
Marina sostiene di lavorare lo sviluppo individuale di ogni alunno, oltre a esplorare la collettività in classe. L’intento del pro getto, pertanto, è quello di incentivare la creatività perché ognuno si identifichi con il progetto e, allo stesso tempo, migliori il li vello di italiano attraverso la musica. Come? Ascoltando e cantando, durante le attività, una canzone che racconta la storia di Gali lei e che, tra l’altro, sarà la colonna sonora dell’intero progetto.
«Siccome veniamo da un periodo, quello pandemico, in cui la riflessione e lo sguar do interno sono stati all’ordine del giorno, i nostri bambini si sono trovati a guardare un po’ verso l’esterno e a riflettere sull’univer so», spiega l’educatrice.
Arte e scienza nello stesso “spazio”
Il progetto interdisciplinare — una collabo razione tra le professoresse di Italiano, Ma rina Pasquarelli e Renata Cruz, Portoghese, Carla Mauro, e Arte, Alessandra Maiello — ha finito per scoprire talenti addormentati. Uri Ferraz, nove anni, alunno della IV Primaria, era in classe e disegnava quando la profes
soressa ha capito che il suo stile ricordava i mosaici e affreschi delle cappelle e chie se italiane ed europee. L’idea ovviamente è stata incorporata nel progetto.

«Mi è piaciuto molto, ma io non sapevo che ciò esisteva. Io disegnavo a tempo perso e basta», racconta Uri. Ora la sua distrazione è diventata una mappa delle costellazioni. La maestra ha deciso, quindi, di investirci del tempo e i disegni di Uri sono stati riprodotti dalla classe su stoffa: il risul tato finale verrà appeso al soffitto dell’aula proprio come nelle cappelle antiche.
Ma come organizzare bene le tante idee?
L’organizzazione è fondamentale per far sì che le cose funzionino. In aula c’è una mappa mentale collettiva, in cui sono scrit te possibili idee, esperimenti, test di mate riali e informazioni varie. Lì, gli alunni hanno voce attiva e libero arbitrio di partecipare alla creazione di idee. «Il criterio: aggiunger ci tutto quello che ha senso e rientra nelle capacità di ciascuno. Sono i bambini ad ar ricchire la mappa, come in un brainstorm», racconta la professoressa.

MIX DI ETÀ
Escute a trilha sonora do projeto, com a história do cientista curioso Galileu Galilei!
Il lavoro si sviluppa con due classi di fasce d’età diverse, la II e la IV Prima ria. Marina reitera che è interessante osservare la relazione tra loro e il contrasto delle aule. E vedere anche come alcuni degli alunni diventano leader all’interno dell’ambiente di lavoro. Questo fenomeno avviene nor malmente tra gli alunni più grandi, ma non è la regola. Altri invece, come è il caso di Uri, scoprono le proprie abilità e competenze in altre aree specifiche, e ciò fa vedere l’importanza dell’indi vidualità anche all’interno di un am biente collettivo.
Ascolta la colonna sonora del progetto che racconta la storia dello scienziato curioso Galileo Galilei!
NOVELAS DE CAVALARIA: DO LIVRO PARA O TABULEIRO
Projeto usa novelas de Rei Arthur em aulas de português: alunos criam árvore genealógica e gamificação
Sofia Campos Sosa e Ana Clara Calado Marcondes

No terceiro bimestre de 2022, era comum ver os alunos do II Liceo no chão, debruçados sobre teci dos. Tintas, pincéis, papéis coloridos e outros objetos compunham a cena.
Tudo isso para terminar um dos projetos da turma, orientado pela professora de Língua e Literatura Portuguesa Lygia Gutierrez.
A ideia era abordar as novelas de cavalaria por diferentes perspectivas: uma delas compreendendo cada parte da narrativa (enredo, tramas, ambien te e personagens) e outra trazendo essas narrativas para o mundo jovem por meio da gamificação.
O diferencial de realizar um projeto escolhido e organizado pelos alunos, segundo eles, é se apropriar da histó ria de modo que o conhecimento fi que mais aprofundado e significativo.
Árvore genealógica da empatia
Pensando na compreensão da nar rativa, foi criada uma árvore das liga ções genealógicas. Os alunos fazem uma árvore genealógica contando a história do Rei Arthur e toda a cone xão de sua vida com outros persona gens e suas tramas. «Através dessa lei tura aprofundada e investigativa, nos conectamos aos personagens de for
O QUE TIRAMOS DISSO?
O objetivo desses projetos é aprender a Língua e a Lite ratura Portuguesa de forma criativa, mostrando que o idioma e os conteúdos não es tão só no papel, no livro ou no caderno. Tudo é língua, tudo pode ser criado e desenvolvi do de diversas formas, como transformar um livro antigo em um desenho ou em um jogo de tabuleiro.
ma empática e por isso, conseguimos entender melhor cada um deles e suas ações no enredo», diz a professora.
E se tudo virasse um game?
O segundo projeto consiste em uma gamificação das lendas do Rei Arthur, baseada no conceito de RPG.
Aqui, o jogo de tabuleiro mostra a cidade de Camelot, onde se passa o enredo. Ali, se vê o Reino de Avalon, a pedra de Artur, a Casa da Morgana, a Torre do Merlim e outros cenários da história. Cartas com missões a serem resolvidas e personagens do livro e outros criados pelos alunos.
POEMI CAVALLERESCHI: DAL LIBRO AL TABELLONE
Nelle lezioni di Portoghese alunni studiano le storie di Re Artù con la gamification
N
el corso del terzo bimestre era solito vedere gli alunni della II Liceo per terra, piegati su dei teli colorati. A completare la scena c’erano vernici, pennarelli, carta colorata e altri oggetti.
Il tutto per realizzare uno dei progetti della classe, seguiti dalla professoressa di Lingua e lettera tura portoghese Lygia Gutierrez.
L’idea è stata quella di affron tare il tema dei poemi epico-ca vallereschi studiando gli ele menti narrativi (intreccio, trama, ambientazione e personaggi) e allo stesso tempo avvicinare la narrazione al mondo dei giovani, attraverso la gamification.

Per gli studenti la novità è sta ta quella di poter realizzare un progetto scelto e organizzato da loro stessi, appropriandosi della storia in modo tale che la cono scenza diventi più approfondita e significativa.
L’albero genealogico dell’empatia
Per approfondire la storia è stato creato un albero con tutti i collegamenti genealogici. Gli alun ni l’hanno fatto ripercorrendo la storia di Re Artù e le connessioni della sua vita con altri personag
gi e relative trame. «Con questa lettura approfondita e investiga tiva, ci leghiamo ai personaggi in maniera empatica e, dunque, riu sciamo a capire meglio ciascuno di loro e le loro azioni all’interno dell’intreccio narrativo», dichiara la professoressa Lygia Gutierrez.
E se tutto diventasse un game?
Il secondo progetto consiste nella gamification delle leggende di Re Artù, basata sul gioco di ruolo.
Qui, il gioco da tavola mostra la città di Camelot, dove è ambien tata la trama. Vi si trova l’Isola di Avalon, la Pietra di Artù, la Casa di Morgana, la Torre di Merlino e altri scenari della storia. Carte con missioni da essere risolte, perso naggi tratti dal libro e altri creati dagli alunni.
La gamification è l’uso di meccanismi tipici del gioco per motivare e facilitare l’apprendimento delle persone, rendendo contenuti densi in materiali più accessibili.
COSA CI RESTA?
L’obiettivo di questi progetti è imparare la Lingua e la letteratura por toghese in maniera creativa, mostrando che la lingua e i contenuti non si trovano soltanto sulla carta, nei libri o sul quaderno. Tutto è lingua, tutto può essere creato e sviluppato in forme diverse, come trasformare un libro antico in un disegno oppure in un gioco da tavola.
A gamificação, do inglês “gamification”, é o uso de mecânicas de jogos para motivar e facilitar o aprendizado das pessoas, tornando conteúdos densos em materiais mais acessíveis.
UMA MULHER NO ESPAÇO!
Fausto Fioratti e Francesco MorettiVocê sabe quantas mulheres italia nas já foram para o espaço? Caso a resposta seja negativa, você precisa conhecer Samantha Cristofo retti, a primeira italiana a fazer uma viagem espacial.
A profissional é formada em Enge nharia Espacial e fala quatro línguas fluentemente, incluindo o russo. Ela foi a primeira mulher a “caminhar” no espaço para fazer um conserto na estação espacial (dá para ver o vídeo apontando o celular para o QR Code).
Para mostrar o tanto de coisas im pressionantes que orbitam em sua rotina, ela faz vídeos para o canal oficial da Nasa no Youtube. Ali, mos tra algumas novidades, experiências e ensina crianças de todas as idades que atingir seus sonhos é possível, basta persistir.
Astronautas na Montale


Com isso em mente, a professora Donatella d’Amico decidiu fazer um projeto que consiste em acompanhar a astronauta nas redes sociais. Os alu nos estão preparando uma série de textos, ilustrações, fotografias e bio grafias que usarão para a exposição da Mostra do Saber, em outubro.
Samantha trabalha atualmente na missão Minerva, cuja finalidade é co locar nano-satélites na superfície de asteroides. O nome, no feminino, é diferente da missão Apolo, que tinha o objetivo de levar o homem à Lua.
As crianças adoram o tema: idola tram os profissionais, que parecem
saídos das telas do cinema, mas estão aqui transformando sonhos que pare cem impossíveis em realidade.

Sobre a missão
A primeira parte da missão co meçou no dia 28 de abril deste ano, quando a astronauta chegou na EEI, a Estação Espacial Internacional, graças a espaçonave Crew Dragon da empresa SpaceX. Chegando em órbita, Samantha logo se sentiu em casa e começou a trabalhar para ba ter novos recordes: pois se retornou a primeira TikToker no espaço! Con quistando os mais jovens com seus vídeos ‘fora do mundo’.

Alunos da Primária estudam Samantha Cristoforetti, primeira astronauta italiana a fazer uma viagem espacial
Dá para ver um vídeo em que ela responde perguntas de alunos europeus apontando o celular para o QR Code.

UNA DONNA NELLO SPAZIO!
Volete vedere le cose impressionanti che fa l’AstroSam e che abbiamo studiato qui alla Montale? Puntate la fotocamera del telefono verso i codici QR.
Samantha Cristoforetti, la prima astronauta italiana a fare un viaggio spaziale
S apreste dire quante donne italiane sono state nello spazio? Se la risposta è ‘no’, dovete assolutamente cono scere Samantha Cristoforetti, la prima italiana a fare un viag gio spaziale.
La professionista è laureata in Ingegneria spaziale e parla quattro lingue fluentemente. È stata la prima donna a “passeg giare” nello spazio, quando ha effettuato dei ripari presso una stazione spaziale.
Sul canale ufficiale della Nasa su Youtube l’AstroSamantha



mostra la sua routine quotidia na oltre a insegnare ai bambini che raggiungere i propri sogni è più che possibile, bisogna sol tanto persistere.

Vita da astronauti
Con questo proposito la pro fessoressa Donatella d’Amico ha deciso di creare un progetto che consiste nell’accompagnare l’astronauta sui social network.
Attualmente, Samantha lavora alla Missione Minerva, la cui fi nalità è rilasciare nano satelliti sulla superficie di asteroidi. Il
nome, al femminile, è diverso dalla Missione Apollo, che portò l’uomo sulla Luna.
Sulla missione
La prima missione è iniziata il 28 aprile 2022 quando la Cristo foretti è arrivata alla Stazione spaziale internazionale. Arriva ta in orbita si è messa subito al lavoro, segnando nuovi record: è diventata la prima TikToker nello spazio, approfittando dell’app per connettersi con i più giovani attraverso i suoi video ‘fuori dal mondo’!
O que aprendemos com Samantha: Resiliência, tenacidade, força de vontade e empenho pessoal.
«FACULDADE FORA NÃO É IMPOSSÍVEL»
Ex-aluno fez faculdade em Milão e hoje trabalha na Dinamarca
Ana Clara Marcondes, Gian Marco Colucci e Sofia Sosa CamposGianmarco Castro é um jovem íta lo-brasileiro de 25 anos que, após se formar na Montale, em 2013, foi estudar no Politécnico de Milão, onde se graduou.

Hoje ele trabalha em Copenhague, na Dinamarca, como engenheiro de computação na empresa Jabra, que lida com equipamentos de áudio e programas de videoconferência. Os alunos di II Liceo fizeram uma vide ochamada e trocaram ideias sobre as suas experiências e como a Montale o influenciou. Leia abaixo as principais partes da entrevista:
[Alunos]: Como você está na Dinamarca? [Gianmarco]: Me sinto bem, é um país realmente diferente, tanto do Brasil
quanto da Itália. O clima daqui é ca racterizado por invernos muito frios e verões curtos, porém, com dias longos. Os dinamarqueses têm uma cultura de trabalho interessante na qual existe flexibilidade, já que é possível decidir os horários de acordo com seus com promissos, trabalhando em casa.

[Alunos]: Seu objetivo inicial era de se formar e trabalhar na Itália ou você gostaria de trabalhar em outro país?
[Gianmarco]: Sinceramente, eu não ti nha nenhum objetivo, tudo aconteceu muito rápido. Eu estava terminando meu curso e um amigo me disse que a empresa Multi Wing, onde ele tra balhava, estava procurando um esta giário de Engenharia de Computação.
NON
Ex alunno si è laureato a Milano e attualmente lavora in Danimarca
Gianmarco Castro è un ragazzo italo brasiliano di 25 anni che dopo aver finito il suo percorso alla Montale, è andato a studiare al Politecnico di Milano dove si è laureato.
Oggi vive a Copenaghen in Danimarca dove lavora come ingegnere informatico presso l'azienda Jabra che si occupa di apparecchi audio e programmi di videoconferenza. Gli alunni della II Liceo lo hanno in
tervistato via video chiamata, durante la quale Gian marco ha raccontato un po’ delle sue esperienze e di come la Montale ha influenzato il suo percorso. Ecco le principali parti dell’intervista:
[Alunni]: Come ti trovi in Danimarca?
[Gianmarco]: Mi trovo benissimo, è un paese davvero diverso, sia dal Brasile che dall’Italia. I danesi hanno una cultura di lavoro interessante in cui c’è molta flessibilità, possiamo liberamen te decidere gli orari di lavoro in base ai nostri
Então, resolvi enviar meu currículo e, alguns meses depois, fui contratado. Comecei o estágio sem ter me forma do e, quando cheguei na Dinamarca, decidi ficar. Me senti tão bem, que decidi procurar outro emprego. Como me mudei para lá seis meses antes do início da pandemia, retornar à Itália não era possível. Mas, mesmo se eu ti vesse a oportunidade, provavelmente não o teria feito.
[Alunos]: Que diferenças você notou entre São Paulo e Milão?
[Gianmarco]: Saí de São Paulo há nove anos, então acho que mudou bastan te. Para as crianças é uma cidade um pouco mais limitada do que Milão quando se trata de entretenimento.
IMPOSSIBILE»
impegni, anche in smart working.
[Alunni]: Il tuo obiettivo iniziale era quello di laurearti in Italia e restare lì oppure volevi lavorare all’estero?
[Gianmarco]: Sinceramente non avevo nessun obiettivo, è successo tutto molto velocemente. Sta vo ancora per laurearmi e un mio amico mi disse che l’azienda per cui lavorava cercava un tirocinante di Ingegneria informatica. Quindi, ho deciso di inviare il mio curriculum e qualche mese dopo mi hanno
Por exemplo, em São Paulo, se cos tuma fazer compras ou ir para algum lugar fechado; já em Milão, se sai principalmente para lugares abertos. Além disso, apesar de ser uma metró pole, Milão é uma cidade menor, por tanto, é mais fácil de se locomover. A cultura também é muito diferente: em Milão, você pode visitar o Duomo, ou museus, como o Museo del cenacolo vinciano, onde se encontra A Última Ceia; enquanto São Paulo é uma me trópole mais financeira, com outro tipo de diversão.
[Alunos]: Como foi a sua experiência na Montale?
A preparação que recebeu foi suficiente para enfrentar o Politécnico?

[Gianmarco]: Recebi uma excelente pre
paração, mas há diferenças em relação ao sistema italiano. Lá o Liceo dura cinco anos, no Brasil apenas quatro. No que diz respeito à Matemática, fi zemos 99% do conteúdo programático feito na Itália e, mesmo assim, foi bem superior ao programa que se estuda nas escolas brasileiras. O conselho que quero dar é se preparar adequadamen te, independentemente de qual facul dade você escolher. Não se pode achar que sabe fazer tudo, sempre existem algumas lacunas. Apesar disso, conhe ci caras que fizeram o Liceo Classico na Itália, mas que tinham mais dificulda des do que eu. Então, mesmo estudan do na Itália, é importante se preparar para conseguir passar no vestibular em uma faculdade disputada.

ALUNO MONTALE PODE GANHAR BOLSA DE ESTUDO EM FACULDADE ITALIANA!
Histórias inspiradoras sobre se graduar na Europa são uma realidade possível para todos os alunos da Montale. Temos par cerias com várias universidades italianas e nossos alunos podem concorrer a bolsas de estudo to dos os anos, além de fazer provas de acesso remoto por meio de plataformas digitais. «Para que se preparem para esses testes adequadamente, são oferecidos webinars com tópicos dos testes durante todo o ano letivo. Par ticipar dessas reuniões é, claro, um pré-requisito para se sair bem no teste. Entre as habilidades exigidas, estão a compreensão do idioma (que pode ser italiano ou inglês, dependendo da institui ção), uma boa preparação na cultura geral e preparação espe cífica (científica ou lógica), como no caso de determinados cursos», explica a Diretora Didática, Paola Capraro. As provas são escritas e realizadas em plataformas digi tais e as avaliações são exclusiva mente feitas pelas universidades.
assunto. Ho iniziato il tirocinio prima di essermi laureato e quando sono arrivato in Danimarca, ho deciso di rimanerci. Mi sono sentito talmente bene che appena finito il tirocinio, ho deciso di cercare un altro lavoro.
[Alunni]: Che differenze hai notato tra San Paolo e Milano?
[Gianmarco]: Da San Paolo sono andato via nove anni fa, quindi immagino che sia cambiata un bel po’. Quando si è piccoli potrebbe sembrare una cit
tà un po’ più limitata rispetto a Milano per quanto riguarda il divertimento. Ad esempio, uscire la sera a San Paolo è molto raro perché solitamente si va in un centro commerciale o comunque in un posto al chiuso, invece a Milano si esce principalmente per stare all’aperto.
[Alunni]: Com’è stata la tua esperienza alla Mon tale? La preparazione che hai ricevuto qui è stata sufficiente per affrontare il Politecnico?
[Gianmarco]: Ho ricevuto una preparazione ottima,
però ci sono state delle differenze rispetto al siste ma italiano. Là il Liceo si svolge in cinque anni, in Brasile soltanto in quattro. Per quanto riguarda la Matematica, alla Montale abbiamo fatto il 99% del programma che è stato fatto in Italia, ma comunque risulta più approfondito rispetto al programma delle scuole brasiliane. Il consiglio che darei è quello di prepararsi bene, al di là della laurea che si voglia scegliere. Inoltre, ho conosciuto ragazzi che aveva no frequentato il Liceo classico in Italia e che aveva no più lacune di me.

UM SÓ
TIME NA MONTALE!
Como as Olimpíadas da Montale ensinam a importância do trabalho em equipe e envolvem os alunos em uma grande festa



Quem chegou recente mente à Escola Eugenio Montale afirma que a instituição é uma das poucas que dedica uma semana in teira às Olimpíadas , que este ano ocorreu nos dias 26 a 30 de abril.
Normalmente, para a reali zação do evento, os alunos são divididos em quatro equipes e, na edição de 2022, recebe ram os nomes dos continentes América, Ásia, Europa e Áfri ca. Essas equipes competiram entre si para ganhar o prêmio final, mas sempre, como frisa ram os organizadores entrevis tados, mantendo o fair play e o respeito ao adversário.
No final da semana, os grupos foram premiados e o ranking ficou assim: América em primeiro lugar, seguido por África, Europa e depois Ásia.
No entanto, a classificação não contava apenas os pontos obtidos em cada esporte con quistado, mas também a parti cipação e torcida de todos os alunos, principalmente os da Infância, além das bandeiras e hinos.
Os alunos do Liceo e o pro fessor Bruno Fernandes dizem que as Olimpíadas têm como objetivo o senso de equipe e a união de todos, desde a Infân cia até o Ensino Médio.
Este ano, foi adicionado o Prêmio Fair Play, que vai para a equipe que mais respeitou o adversário.
As Olimpíadas causaram tanta empolgação que os alu nos sentiram falta de mais dias para o evento. Em 2022, dife rentemente dos outros anos, as competições aconteceram em apenas quatro dias.
GUARDIA E LADRO DEIXA SAUDADE
Um comentário recorrente entre os alunos do Liceo foi a ausência de tempo no evento para a prática de um dos jogos preferidos na Montale: Guardia e Ladro. O tradicional “polícia e ladrão” costumava ser disputado pe los alunos mais velhos nos anos anteriores. Muitos dos entrevistados manifestaram a vontade de ver a modali dade novamente entre os esportes das Olimpíadas.
UN’UNICA SQUADRA ALLA MONTALE!
L’importanza del lavoro in team e il coinvolgimento degli alunni durante le Olimpiadi
L a Montale è una delle poche scuole a de dicare un’intera settimana alle Olimpiadi, svoltesi quest’anno dal 26 al 30 aprile. Di solito, per la realizzazione dell’evento, tutti gli studenti si dividono in quattro grup pi e per l’edizione 2022, si sono definiti con i nomi dei quattro continenti: America, Asia, Europa e Africa. Le squadre si sono sfidate tra loro per la conquista del premio finale mantenendo sempre il fair play e il rispetto dell’avversario.


Uno degli aspetti interessanti è stato che la

classifica finale non ha considerato soltanto il punteggio ottenuto in ciascuno sport ma ha anche preso in considerazione la partecipa zione e il tifo di tutti gli alunni, soprattutto dell’Infanzia, oltre le bandiere, i cori e gli inni.
Gli studenti del Liceo e il professor Bruno Fernandes hanno dichiarato che le Olimpiadi hanno come obiettivo lo spirito di squadra e l’unione di tutti, dall’Infanzia al Liceo.
Quest’anno, inoltre, è stato aggiunto il Pre mio Fair Play attribuito alla squadra che ha mostrato più rispetto per l’avversario.
«Fiquei surpresa porque as pessoas aqui na Montale realmente pensam pelo time e não são movidas por questões individualistas apenas. Isso cria um senso de equipe que não é importante apenas para vencer e se enfrentar, mas para saber trabalhar em conjunto, destacando o valor de saber trabalhar em equipe.»

Anna Arcari, uma das repórteres desta matéria, que participou das Olimpíadas pela primeira vez
«Sono rimasta sorpresa perché le persone qui alla Montale pensano davvero alla squadra e non sono mosse solo da questioni individualiste. Ciò aiuta a creare uno spirito di squadra per il quale non è solo importante sfidarsi e vincere, ma anche godersi il piacere del lavoro in team”
Anna Arcari, una delle giornaliste che firmano l’articolo e che ha partecipato alle Olimpiadi per la prima volta
ESSES MONSTRINHOS ESTÃO DIFERENTES...
Após a pandemia, a coordenadora da Primária, Ariane Di Giorgio, e os professores perceberam que muitos alunos estavam com dificul dades de relacionamento e de escuta, o que levava a muita agressividade entre os pares.
Durante as aulas, não sabiam espe rar sua vez, não conseguiam se man ter sentados durante as explicações, saiam da sala sem solicitar... Ou seja, não tinham claro como deveriam se portar em sala de aula.
A professora de Inglês Karyna Ri beiro criou com a III Primária um projeto para ajudar as crianças a lida rem com as emoções e o comporta mento. A ideia era falar das emoções em inglês com os alunos, por meio do livro The Color Monster. A partir disso, a sala começou a falar sobre as sensações: até experimentos científi cos em inglês eles fizeram!


Ciência para falar de sentimentos?
Se a cena de um balão estourando deixa muita criança chorando por aí, na sala de aula, a história foi outra. Eles aprenderam, por exemplo, que a casca de frutas cítricas contém um óleo que dissolve a borracha e estou rava o brinquedo. Esses experimen tos provocaram o interesse dos alu nos na atividade.

A partir daí, fizeram desenhos nos objetos que mostravam seus senti mentos, e aprenderam assim a iden tificar suas emoções, a falar sobre elas e a transformar uma emoção ne gativa em positiva.
«Notamos uma melhora no com portamento dos estudantes, apri morando sua resiliência, empatia, reconhecimento do erro e pedido de desculpas sem a necessidade de intervenção de um adulto», conta Karyna.
O projeto é contínuo e durará o ano todo, pois situações de dificulda des de relacionamento e agressivida de ainda podem acontecer, e pode ser necessário fazer uma intervenção.
Outras profissionais envolvidas no projeto são a coordenadora Ariane Di Giorgio e as professoras Luciana Lourenço e Renata Cruz.
Professora de Inglês trabalha dificuldades de relacionamento em sala de aula ensinando a lidar com emoções
Théo Garbosa Vieira e Rafael Ferolla Chiavarelli
O Mostro das Cores, de Anna Llenas e publicado no Brasil pela Editora Aletria
O livro conta a história de monstros coloridos que aprendem com uma garoti nha como dar nome ao que sentem.
THESE LITTLE MONSTERS ARE DIFFERENT...
Montale’s English teacher helps students to overcome relationship difficulties by teaching them how to deal with their emotions
A

fter the pandemic days, the Prima ry Coordinator, Ariane Di Giorgio, and the teachers realized that many students were having relationship diffi culties and that they were not listening to others, which led to aggressive be havior among peers.
During the classes, they were not able to wait for their turns to speak, they could not stay seated during the teacher’s explanations, or they left the room without asking. In other words, they did not know how to behave.
The English teacher, Karyna Ribeiro created a project with the students from Year 3 (Primary students) to help them deal with their emotions and behaviors.

The idea was to talk about emotions and feelings after reading the book The Color Monster. After that, students started talking about their feelings and managing their emotions and they even made scientific experiments using En glish as the target language.
Science to talk about feelings?
If blowing balloons sometimes makes
children cry, during English classes it’s a whole other story.
Students learned that the peeling of the citrus fruit contains limonene oil, which dissolves the rubber balloon, causing it to pop. The experiment en gaged the students.

Then they were challenged to make drawings to show their feelings. They were encouraged to identify their emo tions, talk about them and turn nega tive feelings into positive ones.
«We noticed an important change in students’ behavior. They improved their behavior by being more resilient, showing empathy, accepting their mis takes, being sorry and apologizing to each other without the need for adult intervention», says Karyna.
The project is still in progress, and it will take the whole year to be closed because difficulties in relationships may still occur, and interventions may be needed.
Other professionals who were also involved in the project are the Coordi nator Ariane Di Giorgio and the teachers Luciana Lourenço and Renata Cruz.
The Color Monster - Anna Llenas
The book is an international bestseller that helps young readers identify emotions and feel more in control. One day, Color Monster wakes up feeling very confused. His emotions are all over the place; he feels angry, happy, calm, sad, and scared all at once!


MEMÓRIA NÃO É SÓ LEMBRAR DAS COISAS
Stefano Andreotti D’AngeloODia Internacional da Memória do Holocausto é uma homena gem à memória dos seis milhões de judeus mortos no Holocausto e de milhões de outras vítimas do nazismo. Como todos os anos, a Montale rea lizou a Giornata della Memoria com reflexões e ações sobre o Holocausto e apresentações feitas pelos alunos do Liceo, Media e Primaria
Esse ano, tivemos a presença de Ariella Pardo, ítalo-brasileira, sobre vivente à Shoah, e Sarita Mucinic Sarue, coordenadora didática do Me morial do Holocausto de São Paulo.
Após as apresentações, os alunos do Liceo foram convidados pela profes sora Sarita para se apresentarem no vamente no Memorial do Holocausto em São Paulo.
O tema proposto foi “o futuro da memória”: uma conversa entre netos e bisnetos de testemunhas do holocaus to. O objetivo era envolver diretamen te a nova geração, que tem a respon sabilidade de valorizar e preservar a memória dos sobreviventes aos acon tecimentos do século passado.
Francesco Lupi, aluno do IV Liceo, afirmou que considerou o Dia da Me
mória de 2022 uma experiência rica sob diversos pontos de vista. «Falamos não apenas sobre a importância de recordar. ‘Fazer’ memória é diferen te de apenas lembrar, é saber, relem brar, valorizar a história e, acima de tudo, estar ciente dos desastres que aconteceram», afirmou. Outro ponto importante, segundo ele, foi a expe riência extremamente enriquecedora no trabalho em equipe. «Organizar um grupo, compartilhar papéis, manter a conexão entre os componentes foi uma parte fundamental do desenvol vimento do projeto», disse.
MEMORIA NON È SOLO RICORDARE DELLE COSE
Giornata della Memoria: «un’esperienza ricca di stimoli» conclusasi con visita al Memoriale dell’Olocausto a San Paolo
Il Giorno della memoria è una ricorrenza per com memorare i milioni di vittime dell’Olocausto e del nazismo. Come ogni anno la Montale ha organizza to la Giornata della Memoria con riflessioni e azioni sull’Olocausto.
Quest’anno ci è venuta a trovare Ariella Pardo, italo brasiliana sopravvissuta alla Shoah, insieme a Sarita Mucinic Sarue, coordinatrice didattica del Memoriale dell’olocausto di San Paolo. Dopo le pre sentazioni gli alunni del Liceo sono stati invitati dalla
professoressa Sarita a far visita al Memoriale.
Il tema proposto è stato quello sul “futuro della memoria”: un incontro fra nipoti e bisnipoti dei testimoni dell’Olocausto. L’obiettivo era quello di coinvolgere direttamente le nuove generazioni, la cui responsabilità è valorizzare e conservare la memoria dei sopravvissuti agli eventi storici dello scorso secolo.
Francesco Lupi, alunno della IV Liceo, ha af fermato che l’edizione 2022 della Giornata della
Memoria è stata un evento ricco sotto ogni punto di vista. «Abbiamo dibattuto a lungo non soltanto sull'importanza di ricordare. ‘Fare’ memoria signi fica conoscere, rievocare, valorizzare la Storia e, soprattutto, essere consapevoli dei disastri del passato», racconta.
Cos’è successo il 27 gennaio 1945 Fu il giorno in cui Auschwitz fu liberata dall’eser cito sovietico. Per capire meglio il suo significato

Alunos do Liceo tiveram experiência rica na Giornata della Memoria, que culminou em uma ida ao Memorial do Holocausto em São Paulo
O que houve em 27 de janeiro de 1945
Foi nesse dia que Auschwitz foi libe rada pelo exército soviético. Para com preender o seu significado, é necessário primeiro perguntar-se o que se entende por memória e entender que este dia não deve ser considerado apenas um tributo às vítimas do nazismo, mas uma opor tunidade de reflexão sobre um evento histórico que afeta a todos nós de perto.

A memória não é um exercício esté ril. Ela deve nos ajudar a evitar novas tragédias e encontrar formas origi nais de resolver conflitos e emergên cias sociais atuais.
UMA AJUDINHA DE NIETZSCHE
A Girasole conversou com o professor Giovanni Vella, um dos coordenadores do projeto sobre o Dia da Memória na Escola, para entender qual é o papel dela na formação do futuro dos alunos. Para explicar a importância da me mória, podemos contar com uma passagem esclarecedora do livro Considerações Extemporâneas de Nietzsche. O filósofo alemão imagina um estranho diálogo em que o homem pergunta ao animal porque ele não fala sobre a sua fe licidade e apenas a observa. O ani mal, por sua vez, queria explicar o motivo de tal comportamento — ele sempre esquece o que quer
dizer — esquecendo-se, mais uma vez, a resposta, permanecendo, enfim, em silêncio. Maravilhado por esse silêncio, o homem chega a conclusão de que, diferentemen te do animal, não poderia apren der a esquecer, e que por isso, o ser humano estaria para sempre ligado ao próprio passado. «Aqui está a conclusão filosófica: não importa quão longe vá, não importa o quão rápido corre, com ele corre seu passado. Nietzsche nos diz que a memória sempre nos mantém conectados à História, para que não possamos nos livrar do nosso passado. Por outro lado, a memória nos permite cultivar o que aconteceu e não o perder no enredo dos eventos de hoje», afirma Giovanni.
«Cultivar a memória significa manter sempre aberto e possível o projeto de nossa contínua humanização.»
Giovanni Vellabisogna prima chiedersi cosa si intende per me moria e, dunque, comprendere che il 27 gennaio non dev’essere considerato soltanto come un omaggio alle vittime del nazismo ma ancor di più un’opportunità per riflettere su un evento storico che ci colpisce da vicino tuttora.
La memoria non è un’esercitazione sterile, ci aiuta a evitare nuove tragedie e a trovare soluzioni per risolvere conflitti ed emergenze sociali contemporanee.
UN AIUTINO DA NIETZSCHE

La Girasole ha chiacchierato con il professor Giovanni Vella, uno dei coordinatori del proget to sul Giorno della memoria, per capire qual è il ruolo di essa nella formazione dei nostri alunni. Per farlo ci affidiamo a un brano illuminante del libro Considerazioni inattuali di Nietzsche. Il filosofo tedesco s’immagina uno strano dialogo in cui l’uomo chiede all’animale perché quest’ul timo non parla mai della sua felicità e osserva soltanto. L’animale avrebbe voluto spiegargli il motivo del suo comportamento — ma non ricordava mai le cose da dire — e così dimen tica la risposta, rimanendo ancora una volta in
silenzio. Meravigliato dall’assenza di risposta l’uomo giunge alla conclusione che, a differenza dell’animale, non avrebbe mai potuto imparare a dimenticare e, perciò, l’uomo sarebbe per sem pre legato al suo proprio passato.
«Qui la conclusione filosofica: non importa quanto lontano sei, non importante quanto velo ce vai, con te c’è anche il tuo passato. Nietzsche pertanto ci spiega che la memoria ci collega alla Storia, perché non possiamo sbarazzarci del nostro passato. Dall’altro lato, la memoria ci permette di coltivare quello che è successo e di non perderci all’interno della trama degli eventi attuali», afferma Giovanni.
«POR TRÁS DE UMA OBRA DE ARTE HÁ SEMPRE MUITO TRABALHO»
Em encontro com roteirista Menotti, alunos discutem arte, criação e inspiração nos dias atuais
Valéria Oliveira Soares e Massimo Corda Pimentel
S e um herói épico fosse parar na avenida Paulista nos dias de hoje, como ele se comportaria?
A pergunta surgiu nas aulas de Li teratura Italiana e Latina, da profes sora Adriana Grasso, no II Liceo. O questionamento deu origem a uma reflexão sobre as diferenças entre os heróis épicos gregos e romanos e seus valores. Mas não acabou ali, o estudo passou pelo cinema, incluin do considerações sobre o comporta mento de um herói contemporâneo.
O diálogo foi turbinado após o en contro com o ilustrador Menotti, ro teirista de um dos filmes que os alu nos assistiram nas aulas, o premiado Meu nome é Jeeg Robot. «Se eu mo rasse no Brasil, colocaria meus filhos para estudar aqui. E se eu tivesse estudado aqui, já teria ganhado um Oscar», afirmou entusiasmado Me notti, após a roda de conversa com os alunos.
Confira trechos da entrevista que
aconteceu depois do encontro, clas sificado pelos alunos como «uma ex periência enriquecedora».
[Alunos]: Como descreveria sua profissão?
[Menotti]: O roteirista é aquele que inventa um personagem, lhe dá um objetivo mais importante que sua própria vida. Então, quando tenta alcançá-lo, chovem desgraças, dan do a entender que o objetivo se per deu. Se apesar de tudo o personagem consegue chegar até ele, o roteirista criou um ‘final feliz’.
[Alunos]: Como foi a transição de cartunista para roteirista?
[Menotti]: Quando eu era cartunista, tudo que eu desenhava e escrevia era impresso nas páginas de uma revis ta. No cinema ou na TV, a distância entre o que eu escrevia no roteiro e o produto final às vezes era tão grande que me arrepiava o cabelo. Ser rotei rista de cinema ou de TV é trabalhar com muitas pessoas: produtores, atores, diretores, maquinistas, figu rinistas, cabeleireiros, diretores de fotografia. É um trabalho que todo mundo tem que botar a mão na mas sa. No final das contas, você também precisa de muita sorte.
[Alunos]: Como você encontra o equilíbrio entre produzir o que você gosta e o que o público gosta?
[Menotti]: Ninguém sabe o que o pú
blico gosta. Muitos acreditam que sabem, mas não é certo que o públi co amará as mesmas coisas amanhã. Então, na realidade, eu realmente confio naquilo que gosto.
[Alunos]: Como você se adaptou ao mundo digital, com redes sociais e arte digital? E qual a impor tância do algoritmo hoje em dia?
[Menotti]: No momento, a minha im pressão é que o algoritmo seja mais uma ferramenta de aprovação do que de liberdade. Por conta do meu trabalho, me forço a assistir muitas séries, mesmo aquelas que não gosto. E muitas vezes, apesar de serem fei tas em países diferentes, me parecem ser fotocópias umas das outras, nas histórias e até na aparência. É possí vel que seja apenas um problema de complexidade do algoritmo que, se refinado, melhore as coisas, mas não tenho muita certeza. A arte digital, por outro lado, me intriga. Quanto às redes sociais, me entediam um pou co. Sou menos ativo do que há alguns anos: já olho muitas telas para tra balhar e, no meu tempo livre, agora prefiro fazer outra coisa.

[Alunos]: Na sua opinião, os meios disponíveis hoje facilitam ou dificultam o trabalho artístico?
[Menotti]: Eles certamente facilitam, mas tome cuidado. Filmar um cur ta-metragem hoje é certamente mais fácil do que trinta anos atrás. Mas até
Meu nome é Jeeg Robot (HBO Max)
Enzo Ceccotti, um ladrão do bairro de Tor Bella Monaca, em Roma, é perseguido por dois policiais à paisana por roubar um relógio. Na fuga, continua até as margens do rio Tibre sob a Ponte Sant'Angelo, onde, ao se jogar nas águas, entra em contato com substâncias radioativas que o transformam em um herói.
para fazer um reel de oito segundos no Instagram, você tem que traba lhar duro, se esforçar, fazer tenta tivas, erros, estudar. É verdade que gênios existem, mas também tenho a impressão de que na base de todo objeto artisticamente relevante há sempre um grande trabalho.
[Alunos]: Quais são as semelhanças entre o car tunista e o roteirista? Você continua produzindo quadrinhos?
[Menotti]: Não, infelizmente sou muito lento para desenhar, não conseguiria lidar com muitas coisas juntas, en tão infelizmente tive que eliminar os quadrinhos. Muitas vezes, faço de senhos avulsos como pretexto, como quando esqueço de comprar presen tes de aniversário. Quanto às dife renças entre cartunista e roteirista, do ponto de vista da criação da es crita, não as vejo. Quer dizer, não são particularmente relevantes, aliás, nunca fui fetichista deste ou daquele meio expressivo (“ou quadrinhos, ou cinema”). Nunca privilegiei o meio de expressão em relação ao conteú do, por isso sempre gostei de contar histórias. E tanto quanto possível, gostaria de continuar a fazê-lo, inde pendentemente do meio que utilizo.
[Alunos]: Quais estratégias você usa para superar a falta de inspiração, o chamado ‘bloqueio criativo’?

[Menotti]: O bloqueio criativo vem ape
nas para quem pode se permitir não pagar as contas. Todos os outros ar tistas tentam cumprir os prazos das responsabilidades. E não se deixe levar pela ‘histeria’ de escrever ime diatamente uma obra-prima: gran des ideias e grandes roteiros nada mais são do que o décimo rascunho de ideias e roteiros medíocres. De qualquer forma, minha estratégia favorita é: trabalhar em pares, por que a probabilidade de que ambos os escritores sejam bloqueados é de um para quatro, em vez de um para dois.
[Alunos]: Que conselho você daria para quem quer trabalhar no meio artístico?
[Menotti]: Seja honesto consigo mesmo, ouça a si mesmo, descubra e entenda se escrever ou desenhar é a coisa que você faz melhor, e principalmente o que é que te dá mais alegria. Eu diria que quando o trabalho que você faz te dá alegria, grande parte dos pro blemas da vida estão resolvidos.
[Alunos]: Como foi o encontro com os alunos da Montale e quais foram as suas impressões?
[Menotti]: Foi uma experiência emo cionante, as perguntas e argumentos dos alunos em nada deixavam a de sejar àquelas de críticos e jornalistas especializados que fazem seu traba lho há anos. Se escrever for o que lhes dá alegria, garanto que terão a vida feita!
O HERÓI ÉPICO GRECO-ROMANO NA LITERATU RA E CINEMA

Durante as aulas de Literatura Latina, os alunos estudaram o herói épico com trechos das obras Ilíada, Odisseia e Eneida Eneias, protagonista desta última, é o herói romano que encarna valores tradicionais e cumpre sua missão em nome da coletividade, mas também revela conflitos internos que o colocam em crise em alguns momentos.
Os alunos também assistiram Troia (filme de 2004, estrelado por Brad Pitt). Tanto no filme quanto na obra literária (Ilíada), Aquiles é o herói grego que tem como único objetivo ganhar a imortalidade através da fama de suas vitórias e faz de tudo para alcançá-la.
Mas foi a partir de uma con versa com o cineasta Riccar do Pompili Rossi, dono da produtora Pop Filmes, que veio a ideia de assistir Meu Nome é Jeeg Robot e de trazer para a Escola o roteirista do filme, Menotti, que bateu um papo com os alunos sobre a arte de contar histórias.

INSPIRAÇÃO
«DIETRO OGNI OPERA D'ARTE C'È SEMPRE UN GRAN LAVORO»
Alunni del Liceo incontrano lo sceneggiatore Menotti e discutono di arte, processo creativo e ispirazione al giorno d’oggi
Se incontrassimo un eroe epico lungo la avenida Paulista, come si comporterebbe? La domanda è sorta durante le lezioni di Letteratura italiana e latina, della professoressa Adriana Grasso, con la II Liceo. Il dubbio ha dato origine a una riflessio ne sugli eroi epici greci e romani e sui loro valori. Ma non è finita lì, lo studio si è servito anche del cinema, da cui sono poi nate considerazioni sul comportamento dell’eroe nella contemporaneità.
Inoltre, è venuto a trovarci l’illustratore Menot ti, sceneggiatore di uno dei film visti in classe, il premiato Lo chiamavano Jeeg Robot. «Se vivessi in Brasile iscriverei i miei figli qui. E se ci avessi studiato io stesso, probabilmente avrei già vinto l’Oscar!», ha affermato entusiasta Menotti, dopo aver chiacchierato con gli alunni.
Ecco gli estratti dell’intervista realizzata dopo l’incontro, rimasto nella memoria degli alunni come «un’ esperienza straordinaria».
[Alunni]: Come descriverebbe la sua professione?
[Menotti]: Lo sceneggiatore è uno che si inventa un personaggio, gli dà un obiettivo più importante della sua stessa vita e poi quando prova a raggiun gerlo lo tempesta di disgrazie, così tremende che l'obiettivo sembra perduto.
[Alunni]: Come è stato il passaggio da fumettista a sceneggiatore?
[Menotti]: Da fumettista tutto ciò che disegnavo e scrivevo veniva stampato tale e quale sulle pagine di una rivista. Al cinema o in TV la distanza tra ciò che scrivevo in sceneggiatura e il prodotto finale, talvolta era talmente grande da farmi strappare i capelli in testa. Fare lo sceneggiatore per cinema o TV vuol dire lavorare con tantissime persone: produttori, attori, registi, macchinisti, costumisti, parrucchieri, direttori della fotografia.
[Alunni]: Come trova l’equilibrio nel produrre ciò che Le piace e ciò che piace al pubblico?
[Menotti]: Nessuno sa cosa piace al pubblico. Mol ti credono di saperlo, in realtà sanno cosa piaceva al pubblico ieri, ma non è detto che il pubblico
amerà le stesse cose anche domani. Quindi in realtà mi fido moltissimo di quello che piace a me.
[Alunni]: Come si è adattato al mondo digitale, con i social e con l’arte digitale? E quanto è im portante l’algoritmo al giorno d’oggi?

[Menotti]: Al momento l’impressione è che l’algo ritmo sia più uno strumento di omologazione che di libertà. Per lavoro io mi costringo a guardare molte serie, anche quelle che non mi piacciono. E spesso, nonostante vedo che sono realizzate in paesi diversi, mi sembrano fotocopie l’una dall'altra, nelle storie e persino nell'aspetto. L’arte digitale mi incuriosisce. Quanto ai social, invece, mi annoiano un po’.
[Alunni]: Secondo Lei, i mezzi che oggi si hanno a disposizione facilitano il lavoro artistico oppure lo rendono più difficile?
[Menotti]: Sicuramente lo rendono più facile, però attenzione. Girare un cortometraggio oggi è sicuramente più facile di trent’anni fa. Ma anche per fare un reel di otto secondi su Instagram, bi sogna applicarsi, fare delle prove, errori, bisogna studiare. È vero che le ‘genialate’ esistono e ogni tanto vengono fuori, ma ho l'impressione che alla base di ogni oggetto artisticamente rilevante c'è sempre un gran lavoro.
[Alunni]: Quali sono le somiglianze tra il fumetti sta e lo sceneggiatore? Lei continua a produrre fumetti?
[Menotti]: No, purtroppo sono molto lento a di segnare, non avrei proprio il tempo di occuparmi di troppe cose insieme, quindi i fumetti ho do vuto eliminarli. A volte faccio dei disegni come escamotage per regali di compleanno che non sono riuscito a comprare. Quanto alle differenze tra fumettista e sceneggiatore dal punto di vista della creazione della scrittura non le vedo. Cioè, non sono particolarmente rilevanti, inoltre, non ho mai privilegiato il mezzo di espressione rispetto al contenuto, a me è sempre piaciuto raccontare storie indipendentemente dal mezzo che uso.
[Alunni]: Quali strategie usa per superare la mancan za di ispirazione, il cosiddetto ‘blocco creativo’?
[Menotti]: Il blocco creativo viene solo a chi può permettersi di non pagare le bollette. Tutti gli altri artisti cercano di rispettare la responsabilità del le scadenze. E non serve a niente farsi prendere dall’isteria di scrivere subito un capolavoro: grandi idee e grandi sceneggiature non sono altro che la decima stesura di idee e sceneggiature mediocri. In ogni caso la mia strategia preferita è: lavorare in coppia, perché la probabilità che entrambi gli sceneggiatori si blocchino è una su quattro invece che una su due.
[Alunni]: Quali consigli darebbe a chi vuole lavo rare nel settore artistico?
[Menotti]: Essere onesti con se stessi, ascoltarsi, capire se scrivere o disegnare è la cosa che si sa fare meglio, ma ancora di più, se è quella che da più gioia. Direi che quando il lavoro che fai ti dà gioia, una grande parte dei problemi della vita sono risolti.
[Alunni]: Come è stato l’incontro con gli alunni alla Montale e quali sono state le sue impressioni?
[Menotti]: È stata un’esperienza entusiasmante, le domande e le argomentazioni dei ragazzi non avevano niente da invidiare a quelle di critici e giornalisti specializzati che fanno questo lavoro da sempre.
L’EROE EPICO NELLA LETTERATURA E NEL CINEMA
Durante le lezioni di Letteratura latina, gli alunni hanno studiato l’eroe epico a partire dalle opere classiche Iliade, Odissea ed Eneide. Enea, protago nista di quest’ultima, incarna i valori tradizionali romani e compie la missione in nome della col lettività anche se rivela dei conflitti interni che lo mettono in crisi in alcuni momenti.
Gli studenti hanno visto anche Troy (film del 2004 con la star Brad Pitt). Sia nel film che nell’o pera (Iliade) Achille rappresenta l’eroe greco che ha come unico obiettivo quello di raggiungere l'immortalità con la fama delle sue vittorie.
Ma è stato il regista Riccardo Pompili Rossi, pro prietario della casa produttrice Pop Filmes, che ci ha consigliato di vedere Lo chiamavano Jeeg Ro bot e che ci ha portato a Scuola il proprio sceneg giatore del film, Menotti, il quale si è trattenuto una mattinata con gli alunni parlando sull’arte di raccontare storie.
POLITICA ESTERA E COORDINAMENTO DELLE ECCELLENZE ITALIANE:
IL SISTEMA ITALIA
Con qualche sforzo di immaginazione, il ruolo del diplomatico può essere paragonato a quello di un direttore d’orchestra. Una sinfonia è composta da una moltitudine di parti eseguite da di versi musicisti, ognuno dei quali eccel lente nel suo strumento. Alcuni svolgono ruolo da solisti (e sono a volte personaggi più famosi dello stesso direttore d’orche stra). La musica nel suo complesso è tut tavia orecchiabile, armoniosa, compiuta solo se ben organizzata. Se tutti i musici sti lavorano in squadra e seguono la stes sa partitura. Proprio per garantire questo lavoro di squadra è necessaria la figura di un primus inter pares, che interpreti la melodia e dia agli altri un ritmo da segui re: il direttore d’orchestra.
Allo stesso modo un Paese che si affaccia all’estero propone molte sue eccellenze, pubbliche e private: istituzioni, associa zioni, imprese, enti culturali e di ricerca, e via dicendo. Gli interessi di un Paese — sicurezza, interscambio commerciale, interazioni culturali, questioni migrato rie — sono meglio garantiti se coordinati nell’ambito di una politica estera coeren te, lungimirante e organizzata. Il ruolo del diplomatico è proprio quello di stimolare quanto più possibile questo coordinamen to tra l’azione spontanea delle tante eccel
lenze del suo Paese e gli obiettivi di poli tica estera. Come un direttore d’orchestra.
Le Ambasciate e i Consolati per meglio esercitare questa azione di coordinamento si avvalgono del cosiddetto Sistema Italia, ovvero un insieme di enti che si pongono ognuno a capo di un settore specifico, con compiti precisi.
Lo Stato di San Paolo è una realtà parti colarmente densa di italianità. Si dice che circa la metà di ‘paulisti’ vantino origini ita liane e quasi 300.000 hanno la cittadinan za. 600 imprese italiane sono qui registrate e alcune, tra le più grandi realtà industriali del nostro Paese, hanno a San Paolo il loro quartiere generale per l’America Latina. L’interscambio è particolarmente intenso in tutti i settori. Per questi motivi il Sistema Italia è qui presente in forze: IIC - Istituto italiano di cultura; ITA - Agenzia per la pro mozione all'estero e l'internazionalizzazio ne delle imprese italiane; ENIT - Agenzia nazionale per il turismo; ITALCAM - Ca mera di commercio italiana a San Paolo; Banca d’Italia; SACE e SIMEST (società che sostengono e assicurano le imprese ita liane all’estero); Scuola Italiana e interna zionale Eugenio Montale. Alcune di queste entità hanno competenza su tutto il Brasile (e vengono quindi controllate o coordinate direttamente dall’Ambasciata a Brasilia),
altre hanno un orizzonte più circoscritto. Alcune di esse sono veri e propri uffici delle sedi diplomatico-consolari, altre sono real tà indipendenti ma che svolgono comunque un lavoro istituzionalmente riconosciuto e sostenuto dallo Stato italiano. È comun que sempre responsabilità della diploma zia stimolare un’azione da parte di tutte le componenti del Sistema Italia che sia coesa, coordinata e compatibile con le linee di po litica estera. Insomma, dirigere “l’orchestra Italia” affinché suoni una sinfonia intonata e armoniosa.
Tra le molte realtà del Sistema Italia presenti a San Paolo, la Scuola Italiana Eugenio Montale svolge un ruolo parti colarmente delicato. Parificata rispetto all’ordinamento italiano e sostenuta dal Ministero degli affari esteri e della coo perazione internazionale tramite l’Ufficio scolastico presso il Consolato Generale, la Scuola prepara infatti le future generazio ni di italo brasiliani. Rappresenta quindi il più lungimirante investimento che il Si stema Italia possa fare per i futuri svilup pi dei rapporti bilaterali. È evidente che i prossimi diplomati della Montale, grazie alla conoscenza delle due lingue e a una formazione perfettamente binazionale (la Scuola rilascia diplomi validi nei due Paesi), saranno meglio predisposti per
sviluppi professionali che abbiano risvolti bilaterali tra Italia e Brasile. E in questa direzione va peraltro il programma PCTO (Percorsi per le Competenze Trasversali e per l’Orientamento) appena lanciato, che mira proprio ad avvicinare gli studenti del Liceo alle principali realtà industriali ita liane a San Paolo.


Quali i settori da approfondire ulte riormente in prospettiva? Non sono un Direttore didattico, ma posso suggerire – oltre allo studio della cultura e delle tradizioni italiane, e alle principali ma terie scientifiche normalmente incluse nel curriculum scolastico – di sviluppa re moduli sulle questioni maggiormente importanti e innovative: storia ed evo luzione della politica internazionale, diritti civili e sociali, clima ed energie pulite, intelligenza artificiale e smart ci ties . Questi (e altri) sono argomenti fon damentali per uno sviluppo sostenibile e armonioso delle nostre società.
Vogliamo parlarne? Adoro dibattere con i più giovani: se mi invitate, vengo volen tieri a Scuola per uno scambio di idee!
«La Scuola Italiana Eugenio Montale prepara infatti le future generazioni di italo brasiliani. Rappresenta quindi il più lungimirante investimento che il Sistema Italia possa fare per i futuri sviluppi dei rapporti bilaterali. »DELLA PRESIDENTE
QUARANT’ANNI IN UN VOLO
Nel mese di settembre la Montale ha compiuto i suoi quarant’anni e possia mo dire che, come unica scuola parita ria a San Paolo, li ha vissuti intensamente.
La breve storia, per chi volesse conosce re i capitoli sin dall inizio, è descritta sul nostro sito: www.montale.com.br
La si potrebbe riassumere in molte dif ficoltà. Non è facile reggere in piedi una piccola scuola nei suoi vari aspetti, dalla qualità della didattica alle finanze.
Possiamo dire, però, dopo diciotto anni d’intenso lavoro, che la Montale è per fettamente a posto, sia per l’eccellenza dell’insegnamento a tutti i livelli, control lato dal governo italiano e brasiliano, sia per il bilancio tanto da godere di una buo na salute finanziaria.
Chi avrebbe fatto questo miracolo?
All’ Associação Educacional Eugenio Mon tale, impresa non profit, non esistono padro ni e tramite un’efficiente governance — tra Fondatori/Benemeriti e Associati Contri buenti — la Scuola viene seguita da vicino con estrema competenza.

Inevitabile fare grandi elogi alla Dire zione, Coordinamento pedagogico, Cor po docente e a tutti i nostri collaboratori. Sembra quasi che siano stati immaginati così sin da quando è sorta la missione che i nostri fondatori hanno disegnato nel lonta no 1982. In tutti gli scenari, soprattutto in quelli di crisi, hanno fatto un lavoro gior naliero per rendere la Scuola un ambiente gradevole e di effervescenza culturale.

Migliaia di famiglie hanno apprezza to questo sforzo, affidando i propri figli ai professionisti, che a loro volta li hanno guidati con amore e competenza. ‘Fare scuola’ è un lavoro non indifferente, per ché va molto oltre l’insegnare. Anno dopo anno, si creano dinamiche molto impor tanti fra alunni, docenti e tutta la struttu ra della Scuola. E questo lavoro ben svolto porterà conseguenze per tutta la vita.
Un enorme senso di responsabilità ha condotto l’Eugenio Montale in questi quarant’anni, la consapevolezza della sua importanza in mantenere a San Paolo (a 10mila km dall’Italia) la cultura italiana at tuale, abbinata a quella brasiliana.
La comunità italiana di San Paolo può essere molto orgogliosa di aver costruito questa bella realtà.
Auguri e grazie a tutti! Ad maiora!
«‘Fare scuola’ è un lavoro non indifferente, perché va molto oltre l’insegnare. Anno dopo anno, si creano dinamiche molto importanti fra alunni, docenti e tutta la struttura della Scuola. E questo lavoro ben svolto porterà conseguenze per tutta la vita.»NUOVI ORIZZONTI
UNA NUOVA STAGIONE
Dopo tanto fare e brigare per anni con altri attori, fuori dalla nostra Scuola ma vicini, ecco la Eugenio Montale. Ormai sciolta da ‘lacci e lacciuoli’ naviga per strade nuove, sconosciute, li bera di andare verso lidi nuovi. Ab biamo finalmente il nostro futuro nelle mani, possiamo ‘fare rete’!

Nuovi orizzonti? Una Scuola nuova? Un'alleanza, una Scuola più
grande con tanti obiettivi ma sem pre e comunque con il DNA che ci ha condotto per 40 anni.
Forza, ragazzi, professori, diri genti, sostenitori, i quarant’anni passati sono stati di formazione, ora inizia un nuovo futuro. Bello, no?


LA RICERCA DELLA VERITÀ
In una recente intervista, in occa sione della presentazione del libro La mente innamorata (Garzanti, 2022), il professor Vito Mancuso afferma che ogni grande artista è consapevole del fatto di essere e al contempo di non essere l’autore della propria opera: sa che dietro alla tecnica, alla scuola e al lavoro quotidiano si cela una spinta inte riore, poco controllabile, che guida la creazione in modo silenzioso e potente. Come se predisposizione e rigore, grazia e fatica, ispirazione e ricerca fossero complementari per garantire il buon esito di una qual siasi produzione.
Stimolare i ragazzi a produrre responsabilmente e coscienziosa mente testi di tipo giornalistico, attraverso la guida di competenti
professionisti, educa all’attenzione e alla cura, sviluppa competenze di documentazione e porta a conclu sioni ponderate e rispettose sulle esperienze vissute in prima persona o da altri. Un allenamento costante all’osservazione, all’analisi e alla sintesi, finalizzato a valorizzare le capacità dell’essere umano e a evi denziarne i comportamenti virtuo si, è sinonimo di speranza di fronte alle incertezze e al senso contempo raneo di disorientamento.
Il lavoro di gruppo sull’uso delle parole, governato da regole condivi se, porta a riflettere in modo creati vo sia sulle conoscenze apprese, che sulle esperienze condivise, perché verbalizzare fatti ed emozioni con il giusto equilibrio di analisi e sin tesi rafforza il sentimento di etica e
soprattutto il senso di realtà costan temente minacciato dall’io virtuale della velocità delle reti sociali.
Il mio augurio per questo nuovo progetto editoriale è che i ragazzi e le ragazze possano cercare la verità non solo attraverso le conoscenze dei fatti e delle loro interconnes sioni, ma anche attraverso l’empa tia e la compassione che solo una mente innamorata del sapere (filo sofica) e gentile verso gli altri (edu cata) può sviluppare.

FARE RETE, UNA SFIDA DEL PRESENTE-FUTURO
Acosa serve un’istituzione culturale?
Secondo l’antropologo Edward Bur nett Tylor «la cultura è quell’insieme complesso, quella totalità che comprende la conoscenza, le credenze, l’arte, la morale, il diritto, il costume e qualsiasi altra capacità e abitudine acquisita dall’uomo in quanto membro di una società.» Se è così la cultura è profondamente utile e necessaria, oltre a essere coinvolgente e attraente. Arricchisce il nostro quotidiano, e ci aiuta a compren dere i cambiamenti che affrontiamo, noi e il mondo, verso il futuro.
Innanzitutto un’istituzione culturale pro muove il dibattito e la sensibilizzazione. Ma qual è, quindi, il ruolo degli enti italo brasiliani all’interno di questa grande sfida di trasformazione sociale? Cosa hanno da dire la “nostra” cultura e visione di mondo a questi più di 25 milioni di persone di di verse generazioni, fra italiani e oriundi, così come ai brasiliani di tutte le generazioni, di diverse matrici culturali ed etniche? E qui, attenzione, arriviamo a un punto importan te: cosa dire e fare a partire dalla città di San Paolo, la città polifonica (come l’ha chiama ta l’antropologo culturale italiano Massimo Canevacci) che ha accolto tutti noi?
Caratterizzata dal crocevia di diverse voci lì co-presenti, la città di San Paolo può essere compresa come una piattaforma tro picale aperta, un organismo vivo con un lin guaggio proprio. Una piattaforma culturale sincretica in mobilità.
Sviluppare iniziative culturali a partire da una visione di progetto nuovo, nel 2022, senza perdere di vista il 2025 e il 2030, e ri
spettando le caratteristiche di ciascuna as sociazione culturale coinvolta, tra passato e futuro prossimo, tradizione e cambiamento, è molto delicato e al contempo, stimolante.
Sono entità che riflettono su quale sarà il proprio ruolo sociale d’ora in avanti. Un patronato, un centro culturale, una ‘casa di vetro’ in cui l’arte e l'architettura convivo no armoniosamente, una scuola. Il Convita accoglie la terza età e incentiva la sua au tonomia, dando un nuovo significato all’in vecchiare; l’ICIB – Istituto culturale italo brasiliano, promuove l’italianità, il dialogo fra Italia e Brasile, ampliando le proprie at tività culturali; la Casa de Vidro, fondata da Pietro Bardi e Lina Bo Bardi, che stimola una visione di mondo inclusiva, transdisci plinare, ecologica, sostenibile; e la straor dinaria Scuola Italiana Eugenio Montale con il suo approccio socio costruttivista originario di Reggio Emilia e che si pro pone di offrire un’educazione libertaria a bambini e adolescenti.
Ma come rendere tutto ciò adatto a un’esistenza prospera in questo decennio? Parliamo di promuovere istruzione, arte, lingua e visione di mondo, salute – mente sana in un corpo sano – valori e princìpi, norme etiche e tutto ciò che rende possibi le la trasformazione sociale a partire da un genius loci1 fondatore, ma non per questo limitante, in un singolare e speciale conte sto: la città di San Paolo.
Parliamo, dunque, di tradurre le suddette idee in una riflessione e azione di promo zione verso l’autonomia dell’individuo (dal bambino all’anziano), emancipazione e ac coglienza, e di un modello di economia rela zionale. È un progetto culturale importante, essenziale alla società. Infatti, i presidenti delle entità di cui stiamo parlando: Sandra Papaiz, Giuseppe D’Anna, Marzio Arcari e Paolo Papaiz, stanno pensando ad un mo dello di cooperazione che promuova l’inte grazione per un benessere congiunto. È così che è nato il cosiddetto Fare Rete.
Ispirata dalle idee di Giuseppe D’Anna sul Sistema Italia, si tratta di un’iniziativa siner gica nata dal principale interesse, ovvero, ripensare il modo di fare cultura. Una “rete neurale culturale”, polifonia di idee e forme,
e tradotta in discipline specifiche: pedago gia, andragogia, gerontologia, arte, archi tettura, lingua, letteratura, cinema, musica, filosofia, scienza, ecc. È possibile?

Parlo di entità che lavorano in autono mia ma in sinergia, attraverso il modello di rete distribuita, un vero e proprio sistema italo brasiliano. Un nord in comune, l’esse re ecosistema della cultura umanista con valori di italianità, brasilianità, cosmopoli tismo e localismo.
Quale sarebbe, allora, il risultato di que sto agire sistemico? Orchestrazione per mantenersi fedeli alla missione di promo zione culturale che trasformi la società.
Il Fare Rete è una struttura aperta, in cui le idee circolano, i quali membri, pro venienti da vari campi del sapere, sono invitati a sviluppare progetti sempre più integrati. Ciascuno di loro sono accompa gnati da altrettante voci e tutti contribui scono alle attività della Rete: un territorio segnato dal libero pensiero, che accoglie sia questioni stabilite ed essenziali sia ap procci emergenti.
Se il motivo per costituire la rete si com prende, il ‘come farla’ è, comunque, la vera sfida. Quello che sappiamo, però, è che le organizzazioni che sviluppano identità di ampia portata prosperano.
Una rete aperta all’innovazione è come un rizoma2. Un modo di osservare l’indivi duo, la conoscenza e le relazioni, a partire da una prospettiva segnata da movimento e molteplicità, che non possiede una radice o un centro permanente.
La sfida del rizoma è problematizzare. Lo stesso vale per questo ‘Fare Rete’. Dibatte re, divergere per convergere. Non significa creare un linguaggio unico e superficiale. Perché ci sono sempre e comunque la mol teplicità e la comprensione di una realtà.

La missione è, pertanto, quella di risigni ficare, rompere i muri e i pregiudizi, così da
moltiplicare le singolarità in nuove forme di organizzazione.
Questo è, difatti, un progetto ambizioso. Ma come diceva Lina Bo Bardi, «iniziamo dalle scuole, se qualcosa dev’essere fatta per ‘riformare’ gli uomini, la prima è ‘formarli’.»
La scuola è quel luogo in cui confluiscono tante generazioni, di decisiva influenza di retta e indiretta e può essere anche uno spa zio di potenziamento e sviluppo di questa Rete, di questo sistema italo brasiliano, di questo progetto audace di presente-futuro.
«La missione è quella di risignificare, rompere i muri e i pregiudizi, così da moltiplicare le singolarità in nuove forme di organizzazione. Questo è, difatti, un progetto ambizioso. Ma come diceva Lina Bo Bardi, iniziamo dalle scuole, <se qualcosa dev’essere fatta per ‘riformare’ gli uomini, la prima è ‘formarli’.>»
1 N.d.A.: Letteralmente “spirito del luogo”. L’espressione latina genius loci vuole significare l’insieme di caratteristiche socioculturali, architettoniche, linguistiche, abitudinari che caratterizzano un luogo, un ambiente e una città. Indica anche il ‘carattere’ del luogo in cui si è inseriti. Inoltre si riferisce alla preoccupazione nei confronti del luogo e dintorni, dalla costruzione mentale a quelle spaziali.
2 N.d.A.: Termine utilizzato dai filosofi Deluze e Guattarim. In biologia, rizoma è la struttura di alcune piante in cui germogli possono ramificarsi in qualsiasi punto, trasformandosi in un bulbo o tubero, e potendo diventare radice, gambo o ramo, indipendentemente da dove si trovi. Si tratta di un modello che non possiede centralità, che si ramifica verso vari lati.
AUTORITÀ, FONDATORI, BENEMERITI E DIREZIONE
Consolato Generale d’Italia a San Paolo
Domenico Fornara – Console Generale
Associati Fondatori
Alberto Roberto Alfonsa Bertolini Edgardo Croso Lorenzo Ghersi
Palmiro Gentilini
Paola Roberto Riccardo Bertolini Socrate Mattoli
Associati Benemeriti
Aceto Vidros e Cristais Ltda
Affonso Jose Jannone – Ansaldo
Alfio Paglia – AEDA
Andrea Taddei – ITA Airways
Angelo Vecchi – Scac S.A.
Anna Maria Barrucci
Antonio Filosa – Fiat Chrysler Automóveis
Bruno Amadei Sandin – Circolo Italiano
Dante Mariutti – Pedreira Mariutti
Donato Iacovone - WeBuild
Fabio Paulon – Impregilo SpA Fabio Perini S.A.
Fabio Zanella – Zanemp Empreendimentos SC Ltda
Gustavo Rela Bruno – Campari do Brasil
Giuseppe d'Anna
Graziano Messana – Câmara de Comércio Italiana de São PauloITALCAM
Guido Palenga – Alufer S.A. Estruturas metálicas
Luigi Bauducco – Pandurata Aliment. Ltda
Marzio Arcari – Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro
Michele Gialdrone – Istituto Italiano di Cultura Milena Gasco – Firpavi Nelson Castro Nildo Masini NDM
– Participações e empreendimentos Ltda
Octavio de Lazari Jr. – Banco Bradesco
Paolo Papaiz – Cicap
Administração de bens Ltda / Patronato Assistencial Imigrantes Italianos / Popait Participações Ltda
Paul Hemberty – Pirelli Pneus Ltda
Roberto di Silvestro – Saipem do Brasil
Sandra Papaiz Velasco
Sergio Comolatti – Grupo Comolatti
Stefano Convertino – Generali do Brasil
Thierry Ferreira Caradec –Prodec
Tommaso Leonetti – Cia Agric. Grama Unicredit Unilever
Comitato Gestore (2022-2024)
Rappresentante del Consolato Generale d’Italia Monica Faggionato
Membri Consiglio Consultivo Alfio Paglia – AEDA
Giuseppe d’Anna – Presidente Consiglio Consultivo
Marzio Arcari – Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro
Nelson Castro – Associato benemerito
Ricardo de Melo Franco – Cicap Administração de Bens LTDA Sandra Papaiz Velasco –Presidente Comitato Gestore
Membri supplenti Consiglio Consultivo
Mario Batista – Pirelli Pneus Ltda
Graziano Messana – Câmara de Comércio Italiana de São Paulo - ITALCAM
Paolo Papaiz – Patronato Assistencial Imigrantes italianos
Membri Associati Contribuenti
Carla Elisabeth Arcari Elio Colombo Jr
Paolo Troncone –Vicepresidente Comitato Gestore
Oliviero Roggi
Ricardo Luis Dias da Silveira Tatiane Olivia Calado Marcondes
Membri supplenti Associati Contribuenti
Etienne Americo Cartolano Júnior
Abner Rinaldi Travermim Oliva
Consiglio fiscale
Renato Alexandre D’Angelo
Direzione
Paola Capraro – Direttrice Didattica Italiana
Vanessa Finardi Squassoni –Direttrice Didattica Brasiliana Lorenzo Gemma – Direttore Amministrativo
Relazioni Istituzionali
Neide Oliveira – Direttrice Marketing
Risorse umane
Rita Oliveira – Direttrice
RESGATAR O OLHAR

Selecionamos algumas obras que enfeitam os corredores e ateliês da Montale para vocês contemplarem os trabalhos dos alunos
RIVENDICARE LO SGUARDO
Abbiamo selezionato alcune opere allestite nei corridoi e atelier della Montale per farvi contemplare i lavori degli alunni.
No Liceo, os alunos criam co letivamente com a professora Anna Dorsa: Desenho técnico
Gli alunni del Liceo creano collettivamente insieme alla professoressa Anna Dorsa: Disegno

Os alunos do I, II e II ano da Media fizeram estudo so bre a ortografia dos signos gráficos a partir das obras de Kandinsky.
Gli alunni della I, II e III Media hanno fatto degli studi sull’ortografia dei se gni a partire dalle opere di Kandinsky

A releitura dos mitos gregos como Medusa, Ciclopes e Minotauro foram feitas em cavalete pelas crianças do V ano da Primária.
Coletânea de produ ções tridimensionais realizadas em argila pelas crianças do I ao Vº ano, com a atelieris ta Alessandra Maiello. Durante as atividades, as crianças aprendem o uso correto do material e técnicas específicas para a confecção de potes, figuras humanas e animais.

Raccolta di manufatti tridimen sionali realizzati in argilla, con l’atelierista Alessandra Maiello, dai bambini dalla I alla V Prima ria. Durante le attività gli alunni hanno imparato a utilizzare correttamente il materiale e le tecniche specifiche per la confezione di contenitori, figure umane e animali.




Riletture dei miti greci come Medusa, i Ciclopi e Minotauro dipinte dagli alunni della V Primaria ed esposte su cavalletto.


Bandeiras das Olimpíadas de anos anteriores mostram que esporte e arte têm tudo a ver com a Montale!

Bandiere delle Olimpiadi degli scorsi anni mostrano che sport e arte hanno decisamente a che fare con la Montale!

Como se eu fosse o artistamago: pinturas em superfície rochosa, como faziam os artistas paleolíticos nas Grutas de Lascaux, na França.


Come se io fossi l’artista-mago: dipinti in superficie rocciosa come facevano gli artisti del Paleolitico nelle Grotte di Lascaux, in Francia.


O ATELIÊ É LÁ FORA TAMBÉM
Professoras da Infanzia transformam o parque no local de aprendizados artísticos das crianças
Você já imaginou colocar um mon te de crianças juntas brincando com tinta? Se na sala de casa a cena seria considerada um filme de terror para muitos pais, na Montale o resultado foi bem diferente. E foi bem dessa situação que nasceu o Ateliê ao ar livre, desenvolvido com os alunos da Sezione C (faixa etária de 1 ano e 8 meses até cinco anos).
A ideia surgiu com a professora de Artes da Infanzia, Fernanda Potenza. «É muito importante que a criança fique em contato com a terra», ela diz completando que os efeitos da atividade podem ser vistos por muito tempo. A coordenadora Marcela Oli vatti afirma que os alunos ficam mais concentrados quando trabalham fora da sala de aula e acabam levando esse estado de atenção para dentro da sala.
Na atividade, os alunos utilizam principalmente argila e tinta – pin turas com frutas e atividades com água e papel colorido podem entrar na programação.
Marcela conta que até as crianças que não querem se sujar ficam felizes depois de um tempo e ganham cora gem para colocar a mão na tinta.

Na natureza, pós-pandemia
Segundo a coordenadora, entrar
em contato com a natureza sempre é o melhor método para estimular todos os sentidos, mas principal mente o tato. Por isso, a Escola tenta sempre aproveitar projetos que se realizam nos espaços abertos, como jardins e pátios.
«Crianças amam explorar o mundo e costumam querer tocar em tudo e colocar tudo na boca para conseguir criar uma relação com o mundo. Por tanto, o papel dos professores é fazer com que elas tenham mais autonomia e responsabilidade», diz Marcela.
Como durante a pandemia muitos alunos não tiveram a oportunida de de conviver com colegas ou ex plorar áreas externas, é importante aproveitar esses momentos. «Essa falta de convívio causou uma certa regressão no aprendizado das crian ças. Fica mais difícil para elas divi direm as coisas, por exemplo. Nessas atividades em grupo, vão se adaptan do novamente, cada uma no seu tem po», afirma.
Agora sobre transportar o ateliê para qualquer lugar, como a sala da casa que sugerimos no começo dessa matéria, ficamos com uma frase de um pedagogo italiano muito famoso cha mado Francesco Tonucci: «A casa é o principal laboratório». Vale tentar, né?
Tridimensionalidade; Materiais diversos, como tecido e terra; Pilares estéticos; Expressividade; Escuta da criança.
O QUE É TRABALHADO NO ATELIÊ DA MONTALE:
«Nosso papel é ajudar a criança e dar mais possibilidades para ter o maior número de experiências possíveis».
Na Scuola dell’Infanzia, o ateliê não é uma sala fechada: é um conceito que satisfaz todas as propostas pedagógicas. Ao ar livre, ele está em todos os lugares. É onde há envolvimento, aprendizado e movimento, contato com a natureza e com a arte.

ATELIER ALL’APERTO
Maestre trasformano il parco in spazio di apprendimento artistico
H

ai mai pensato di mettere insieme più bambini per farli dipingere? Se nel sa lotto di casa tua sembrerebbe una scena da film horror, alla Montale non è andata così. E proprio da questa esperienza che è nato, presso l’Infanzia, l’Atelier all’aperto con i bambini della Sezione C.
L’iniziativa è stata un’idea della maestra di Arte dell’Infanzia, Fernanda Potenza. «È molto importante che i bambini man tengano un contatto con la terra», dice l’atelierista. La coordinatrice pedagogica Marcela Olivatti afferma che gli alunni si concentrano di più quando lavorano all’a perto e che, quando rientrano in classe, mantengono questo stato di attenzione.
Durante le attività gli alunni si avvalgo no soprattutto di argilla e colori ma anche acqua, frutta e carta colorata.
Alla Scuola dell’Infanzia l’atelier non si trova in un’aula chiusa: è invece un concetto che soddisfa tutte le proposte pedagogiche. All’aperto e ovunque. L’atelier è il luogo dove l’apprendimento avviene con arte, coinvolgimento, contatto con la natura e movimento.
«Il nostro ruolo è quello di assistere i bambini e di offrire loro un ventaglio di possibilità affinché facciano quanta più esperienza possibile.»

OS ALUNOS, A SOCIEDADE E O PLANETA
Projeto criado com alunos do Liceo mostra o que pode acontecer com o mundo se os seres humanos não se apropriarem de sua conexão com a natureza
Leonardo Coppos Ruggiero e Gianluca De Divitiis Gianni

No documentário Nosso Planeta, que está disponível na Netflix, tem uma cena forte: o futuro é retratado com florestas definhando, animais em sofrimento profundo ou mortos, oceanos brancos pela invasão de corais e pouco ou nenhum alimen to para os seres humanos. A profes sora Lygia Gutierres aproveitou esse cenário para elaborar um projeto que trabalha a conexão dos alunos do Li ceo com a sociedade e o planeta.
Por ‘conexão’, pode-se entender a maneira como usamos a tecnologia para nos conectarmos com o mundo, e por ‘desconexão’ o lixo gerado por ela que contribui para a degradação do planeta.
Mas, a partir dessa ideia, os alunos chegaram a novo questionamento: além do lixo gerado, quanto tempo também vai para o lixo com o uso dos smartphones? «O projeto so bre sustentabilidade visa falar sobre como as pessoas estão desconectadas da natureza e das outras pessoas. E como acreditamos que não somos parte integrante da natureza», afir ma a professora.
COMO SERÁ FEITO O PROJETO?
1) Uma projeção de um futuro utópico que conseguisse sanar os problemas sustentáveis e ecológicos:
a) Mostrar a situação do planeta se não resolvermos os problemas;

b) Laboratório para produzir objetos, produtos e outras coisas sustentáveis.
2) Laboratório humano que visa falar sobre como as pessoas estão desco nectadas tanto da natureza quanto dos outros seres humanos:
a) Fotos e vídeos que mostram a cidade limpa;
b) Conexão entre humanos e a natureza.
GLI ALUNNI, LA SOCIETÀ E IL PIANETA
Progetto svolto con gli alunni del Liceo mostra cosa può succedere al mondo se gli esseri umani non si approprieranno della loro connessione con la natura
Nosso Planeta, disponível na Netflix
O documentário possibilita a compreensão dos problemas que o ser humano pode enfren tar se continuar desprezando sua relação com a natureza.
Também oferece sugestões de soluções sobre como evitar que isso aconteça.
Il nostro pianeta, disponibile su Netflix
Il documentario mostra i problemi che l’es sere umano dovrà affrontare se continua a ignorare la sua relazione con la natura.
Ma offre anche suggerimenti e soluzioni su come evitare che ciò avvenga.
Nel documentario Il nostro pianeta, disponibile su Netflix, vi è una scena che lascia il segno: il futuro è ritratto con foreste rinsecchite, animali in profonda sofferenza o morti, oceani bianchi per l’invasione dei coralli e poco o nessun cibo disponibile agli esseri umani. La professoressa Lygia Gutierres ha approfittato di questo scenario per dare vita a un progetto sulla connessione degli alunni del Liceo con la società e il pianeta.
«Il progetto sulla sostenibilità mira a riflettere su come le persone sono scollegate da se stesse, dagli altri e dalla natura», afferma la professoressa.
COME VERRÀ STRUTTURATO IL PROGETTO?
1) Una proiezione di un futuro utopi co che riuscisse a sanare i problemi sostenibili ed ecologici:
a) Mostrare la situazione del pianeta caso i problemi non verranno risolti; b) Laboratorio per la produzione di oggetti, prodotti e altre cose sostenibili.
2) Laboratorio umano volto a riflettere su come le persone sono scollegate sia dalla natura che dagli altri esseri umani:
a) Foto e video che raffigurano la città pulita;
b) Connessione tra umani e la natura.
POR QUE OS ALUNOS ESTÃO DE OLHOS FECHADOS?
Professora incentiva mindfulness, ou atenção plena, em sala de aula e alunos percebem que se conectar consigo mesmo é o primeiro passo para uma mente focada
Leonardo Coppos Ruggiero e Gianluca De Divitiis GianniSÊNECA
Sêneca foi um importante escritor e filósofo do Império Romano. Em suas obras, o filósofo reflete sobre o tempo e afirma que muitos não sabem gerenciá-lo. Segundo o literato latino, a maior parte das pessoas perde tempo com ati vidades fúteis que não acrescentam em nada. Muitos alunos, quando precisam realizar uma tarefa escolar, não sabem como se organizar e fogem para as redes sociais, sem conseguir aproveitar o tempo de forma adequada, dedi cando uma parte para o dever e outra para o entretenimento.
Você já sentiu emoções negativas ou disfuncionais e não soube o que fa zer? Os alunos do I Liceo descobriram que sair de um comportamento disfuncio nal que se tornou hábito requer criar um “espaço mental” para poder escolher um possível novo comportamento. «No mo mento em que você consegue observar uma emoção, você não está completa mente dentro do turbilhão dela», afirma a professora de Língua e Literatura Latina Adriana Grasso, que orientou os alunos na prática de mindfulness em sala de aula. O resultado foi a melhora da concentração, comprovada pelos próprios alunos.
Mindfulness é treinar a clareza men tal. O objetivo é desenvolver a meta-a tenção, um sensor graças ao qual con seguimos perceber quando a atenção desvia do foco. Mas uma mente atenta também consegue observar as emoções e não se deixar controlar por elas. Uma ferramenta de autoconhecimento, que pode levar ao que os antigos literatos chamavam de ‘ataraxia’. «Aquele estado de serenidade do sábio, que contempla o mundo sem sentir a pressão afetiva», conclui Adriana Grasso.
RELATO DE UM DOS REPÓRTERES DA MATÉRIA
Começamos a praticar mind fulness em classe nas segun das-feiras. No começo, não conseguia fazer corretamente, pois me distraía com os pen samentos. Agora, percebo os benefícios da prática, como a tranquilidade, o foco e a quali dade do sono. Durante o resto do dia, me sinto mais leve, o que ajuda na minha rotina.

«Se você está angustiado por qualquer coisa externa, a dor não é devida a coisa em si, mas a sua estimativa da mesma; e você tem o poder de mudar isso a qualquer momento»
Marco Aurélio, Imperador romano.
MAS COMO SE CONECTAR CONSIGO MESMO, SE VIVEMOS NO CELULAR?
Os alunos do I Liceo conversaram com colegas para saber dicas de como deixar o celular um pouco de lado:


Isabella Troncone (III Liceo)
«Ao mesmo tempo que a tecnologia abre conexões distantes que não seriam possíveis, ela nos desconecta da natureza. O uso dos celu lares, às vezes, nos desconec ta física e presencialmente, como ficar no celular em vez de ter uma conexão real com a natureza e com outras pessoas. Mas às vezes com os smartphones temos cone xões a distância que não te ríamos sem ele, por exemplo, quando uma pessoa próxima sai de seu país. Sobre a rotina com os celulares, eu gosta ria de dizer que eu não fico muito tempo, mas mentiria, porque eu sinto que perco oportunidades de fazer coi sas para ficar no celular.»
Enrico Couto (I Liceo)
«Sem a tecnologia não conseguiríamos fazer muitas coisas, mas ela pode atrapalhar as conexões reais com as pessoas e com a natureza. Antigamente, para conversar com alguém precisávamos escrever uma carta ou ir até um lugar para falar com tal pessoa. Agora, é só mandar uma mensagem, que é algo muito simples, porém isso também, de certa forma, nos distancia. Eu não estou mais preso ao celular, pois aprendi a perceber quando passo dos limites, e agora isso não acontece mais.»
PERCHÉ GLI ALUNNI HANNO GLI OCCHI CHIUSI?
Connettersi con se stessi è il primo passo per una mente concentrata
Hai mai provato delle emozioni negative o disfunzionali e non hai saputo come gestirle? Gli alunni della I Liceo hanno scoperto che uscire da un atteggiamento disfun zionale, diventato inconsapevolmente un’abitudine, ri chiede la creazione di uno “spazio mentale” che permette di scegliere un nuovo comportamento. «Nel momento in cui riesci a osservare un’emozione, non sei completamen te dentro quel vortice emotivo», afferma la professoressa di Lingua e Letteratura Latina Adriana Grasso, che ha gui dato gli studenti nella pratica di mindfulness in classe. Il risultato: un notevole miglioramento della concentrazio ne, comprovata dagli stessi studenti.
Mindfulness significa allenare la chiarezza mentale. L’o biettivo è sviluppare la meta-attenzione, un sensore con cui riusciamo ad accorgerci quando l’attenzione non è piena. Una mente attenta è anche in grado di osservare le emozio ni e ci aiuta a non farci controllare da esse. Uno strumento di conoscenza e di autocontrollo che favorisce l’‘atarassia’ di cui parlavano i letterati latini. «Quello stato di serenità del saggio che contempla il mondo senza farsi turbare dalla pressione affettiva», conclude Adriana Grasso.
Pesquisas indicam que quem pratica mindfulness de 10 a 15 minutos todos os dias por 60 a 90 dias, muda o funcionamento do cérebro.
A VIDA NUMA COLMEIA
Mel, pólen, colmeias e abelhas por toda parte – mas feitas de papel machê, de cartolina e outros materiais artísticos. A invasão das abelhas podia ser vista no jardim externo da Escola no dia 20 de maio, em comemoração do Dia Mundial das Abelhas. Tantas obras de arte chamavam a atenção de quem anda va por ali naquela sexta-feira ensola rada de outono.
A coordenadora da Infanzia, Mar cela Olivatti, conta que a ideia surgiu da importância da preservação das abelhas. O cuidado com a natureza é uma das diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (veja box ao lado). A partir daí, a pro posta foi feita e o engajamento dos alunos foi imediato.


«Eles gostaram muito da ideia e começaram a fazer pesquisas, experi ências, trabalhos manuais que culmi naram na mostra temporária», contou a profissional. Entre os trabalhos que devem ser destacados, estão livros, es culturas e outras obras de arte.
Um aprender saboroso
A atelierista Fernanda Potenza afir mou que cada criança se manifestou de diferentes formas, o que foi respei tado pelas profissionais que acompa nharam o projeto. «Eles aprenderam sobre a anatomia da abelha, a estru tura do corpo, os diferentes tipos de abelha nas colmeias, a importância delas no meio ambiente como agentes polinizadores e também como se dá o processo de fabricação do mel e do pó len», contou.
A GRSA, empresa responsável pela alimentação na Escola, em conjunto com a Diretora do Departamento de Recursos Humanos da Montale, Rita Reis, também foi envolvida no proces so que culminou na exposição. Duran te a atividade realizada no refeitório, os alunos prepararam um muffin de mel (a receita está ao lado). Quem vi sitou a mostra pôde experimentar um dos bolinhos. Também aprenderam sobre polinização e a importância nu tricional do pólen na dieta (veja box na página ao lado).
Aprendizado não fica só na escola
Durante as semanas em que estu daram as abelhas, os pais foram en corajados a levarem os filhos em dois passeios na cidade de São Paulo e ar redores: O Museu de Zoologia da USP, que fica no Ipiranga, e o parque Cida de das Abelhas em Embu das Artes. «Na época, a maioria das crianças ain da não estava vacinada, então era mais seguro que fossem com os pais por conta dos protocolos da pandemia», contou Marcela.
Fora dos livros, os alunos puderam observar com os próprios olhos o com portamento das abelhas e o que fazem em comunidade, através da observação de uma colmeia em caixa de acrílico.
«A mostra teve o resultado que que ríamos, notamos uma grande sensibi lização da comunidade escolar com relação à importância das abelhas, não somente dos estudantes, mas também das pessoas que passavam fora da es cola, porque a mostra foi a céu aber to», finalizou a coordenadora.

Alunos da Infância passam semanas estudando anatomia, costumes e benefícios das abelhas em projeto que culminou em mostra ao ar livre Pietro Di Giaimo e Enrico Colarullo
Propriedades nutricionais do pólen: rico em minerais, fibras, proteína, hormônios
ONU em dezembro de 2017, e desde então comemorado todo dia 20 de maio desde 2018.
O QUE SÃO ODS?
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram criados pela ONU com a intenção de erradicar os maiores problemas da humanidade na atualidade. Entre eles, estão o aquecimento global, a fome, a pobreza e problemas cria dos pelo acúmulo de plástico nos oceanos. Os alunos do I Liceo estudaram o assunto na aula de Português com Lygia Gutierrez, professora de Língua e Literatura Portuguesa.
MUFFIN DE MEL
Ingredientes:
N 3 maçãs descascadas e picadas;
N Cascas das maçãs; N 3 ovos;
N 1 xícara de chá de farinha de trigo;
N 1 xícara de chá de aveia;
N 3⁄4 xícara de chá de óleo;

N 1⁄2 xícara de chá de mel;
N 1 colher de chá de fermento em pó;
N Canela em pó a gosto.
Modo de preparo Preaqueça o forno. Bata no liquidificador as cascas das maçãs com ovos, farinha, aveia, óleo, mel. Misture o líquido às maçãs picadas, fermento e canela a gosto. Despeje tudo em formas para muffins e leve ao forno por aproximada mente 20 minutos.
Rendimento: 18 porções

LA VITA DELLE API
Alunni dell’Infanzia studiano il comportamento e i benefici delle api
Miele, polline, alveare e api ovunque – ma fatte di cartapesta, cartone e altri materiali. L’in vasione delle api poteva essere vista nel giardino esterno della Scuola il 20 maggio, in occasione della Giornata mondiale delle api. Molte le opere d’arte che richiamavano l’attenzione di chi è anda to a visitarla, in quel venerdì soleggiato d’autunno.
La coordinatrice dell’Infanzia, Marcela Olivatti, racconta che l’idea è nata dall’ importanza della tutela delle api. Il tema della preservazione della natura rientra nelle linee guida per Gli obiettivi di sviluppo sostenibile dell’ONU.

«Il tema è piaciuto molto ai bambini e subito si sono messi a fare esperimenti, lavori manuali che hanno poi dato vita a una mostra temporanea», ha raccontato l’educatrice.

Un imparare appetitoso
L’atelierista Fernanda Potenza afferma che ogni bambino si è espresso in modo diverso. «Hanno imparato l’anatomia dell’ape, le tipologie, la strut tura degli alveari, la loro importanza per l’ambien te, ma anche il processo di produzione del miele e del polline», sottolinea la maestra.
Anche la GRSA, azienda che gestisce il servizio ristorazione della Scuola – in collaborazione con la Direttrice del Dipartimento Risorse Umane della Montale, Rita Reis – ha preso parte al progetto. Du rante l’attività svolta al refettorio, gli alunni hanno preparato i muffin al miele. Chi ha visitato la mostra è riuscito anche ad assaggiare qualche pasticcino.
COSA SONO GLI ODS?
Gli Obiettivi di sviluppo sostenibile sono stati definiti dall’ONU con lo scopo di salvare la spe cie umana e gli ecosistemi. Tra essi, riscalda mento globale, fame, povertà, problemi dovuti all’accumulo di plastica negli oceani. Gli alunni della I Liceo li hanno approfonditi durante le le zioni di Lingua e letteratura Portoghese tenute dalla professoressa Lygia Gutierrez.
‘ESCAPADINHA’ NO PROJETO DA PRAÇA
Alunos da Primária vão a passeios e percebem que aprender fora do espaço da Escola também é efetivo
Leonardo Verdura e Pedro François Antunes Santin
Quem passa pela rua Clipper ton, próximo à Escola Eugenio Montale, num dia da semana qualquer, poderá ver cerca de 10 crianças na praça Ayrton Senna en tre a vizinhança que anda por ali para fazer práticas esportivas ou passear com cachorros.
O Projeto da Praça, concebido pela professora da Primária, Giuliana Co larullo, com o I ano, é uma iniciativa para potencializar o aprendizado das crianças através do contato com a na tureza. A “escapadinha” da Escola é uma atividade amarrada por todas as disciplinas que compõem a Primária e rendeu argumentos para vários pro jetos ao longo de 2022.
A floresta logo ali
Na praça Ayrton Senna, as crianças podem aproveitar a vegetação típica da Mata Atlântica a poucos passos da Escola. A professora defende que ir a campo possibilita um aprendizado mais interativo: é diferente tocar as
MEDIDAS DE SEGURANÇA
sementes com as mãos, por exemplo, do que apenas ver as fotos nos livros.
Depois do passeio, os alunos costu mam trazer para a Escola as semen tes de frutas ou talos de vegetais que encontram na praça. A ideia é anali sar como esses itens brotam depois de algumas semanas. O estudo vai se aprofundando entre os tipos de se mentes e plantas: diferenças na raiz, caule, nas folhas e tempo de germi nação de cada uma delas são analisa dos pelos alunos.
«Quando descobriram as plantas que crescem mais rápido, as crianças ficaram interessadas em fazer um po mar na Escola», contou Giuliana. A intenção da horta seria fazer um “ber çário” de plantas na sala de aula, com mudas de manjericão, alface e outras ervas, que foram compradas pela Montale. O objetivo é que, quando os brotos crescerem e virarem mudas, sejam transplantadas no jardim com terra fofa, em um espaço reservado para o cultivo.
Se você ficou espantado ao saber que as crianças saem da Escola para uma praça pública, não se preocupe.
N Os 20 alunos da sala são divididos em dois grupos que fazem o pas seio em semanas alternadas;
N Para acompanhar cada grupo há quatro adultos responsáveis por cada passeio;
N O caminho é feito a pé – são apenas 100 passos na mesma calçada, por isso o risco é muito baixo;
N Além disso, o lugar é movimentado, tem um segurança e o custo tam bém é baixo, já que não é necessário a condução, como ônibus.
DICA PARA MONTAR UMA HORTA EM CASA
Aproveite materiais que seriam descartados como caixas de ovos, potes de iogurte e garrafas pet. É um jeito de evitar que se produza lixo des necessário e as crianças vão adorar!
‘AVVENTURA’ AL PROJETO DA PRAÇA

Alunni della Primaria vanno al parco e apprendono anche fuori dallo spazio scolastico


Chi passa per via Clipperton, durante la settimana, nelle prossimità della Montale, potrà vedere circa dieci bambini nella piazza Ayr ton Senna tra persone che fanno jogging e poche altre che passeg giano con i cani.
Il Progetto della Praça, concepito dalla professoressa della Primaria, Giuliana Colarullo, con il I anno, è un’iniziativa per rendere più efficace l’apprendimento dei bambini attraverso il contatto con la natura.
La foresta è qui vicino Nella piazza Ayrton Senna i bambini possono godersi la vegetazione tipica della foresta atlantica a soli pochi passi dalla Scuola. La profes soressa Colarullo difende che lavorare sul campo rende possibile un apprendimento più interattivo: è diverso prendere con le mani i semi, per esempio, invece di vederli soltanto nelle foto nei libri.

Dopo la passeggiata gli alunni portano a Scuola i semi dei frutti o gambi dei vegetali che trovano in piazza. L’idea è quella di esaminare come questi elementi germogliano dopo alcune settimane. Lo studio si approfondisce nell’osservare i diversi tipi di semi e piante.

«Durante le attività i bambini hanno mostrato interesse nel fare un piccolo orto/frutteto qui a Scuola», ha raccontato Giuliana. L’in tento dell’orto sarebbe quello di fare un vivaio in aula, con piantine di basilico, insalata/lattuga e altre erbe. L’obiettivo è che quando i germogli saranno cresciuti e diventati piante, siano trapiantati nel giardino della Scuola con terreno soffice in uno spazio destinato ap positamente per la coltivazione.
MISURE DI SICUREZZA
Se ti ha spaventato sapere che i bambini escono dalla Scuola per andare a una piazza pubblica, puoi stare tranquillo.
N I 20 alunni della classe sono divisi in due gruppi che fanno la passeggiata in settimane alterne;
N Per seguire ciascuno dei gruppi ci sono quattro adulti respon sabili per ogni passeggiata;
N La camminata è fatta a piedi – sono soltanto cento passi dalla Scuola sullo stesso marciapiede, perciò il rischio è molto basso;
N Inoltre, si tratta di un posto movimentato e con la presenza di un sorvegliante.
JOVENS STARTUPEIROS

Identificar quais venenos estão na sua ali mentação parece assustador? Descobrir que na Ásia existe um festival das cores para celebrar a chegada da primavera não é surpreendente? Saber a origem do que se pede no fast food é missão impossível? E mais: o que você faz com o celular velho quando compra um novo? Todos esses as suntos desafiadores estão sendo trabalhados pelos alunos do II, III e IV Liceo da Montale.
A sigla parece complicada: PCTO quer dizer “Percorsi per le Competenze Trasver sali e l’Orientamento”. Em português, uma orientação profissional aos alunos a partir dos 14 anos.
O programa está previsto pelas escolas italianas para aproximar os alunos do mun do do trabalho e das empresas. Aqui no Brasil, pela cultura do país e o tamanho da cidade de São Paulo, não é possível fazer o
mesmo. Por isso, o PCTO da Eugenio Mon tale é adaptado anualmente para se encai xar no ensino brasileiro.
O método atual se fundamenta na meto dologia “aprendizagem baseada em proje tos” (ABP), e prevê a criação de projetos e startups. «É uma maneira de sair do ensino tradicional, um modo diferente de usar o co nhecimento», diz Amanda Visani, professora responsável pelo projeto na Montale.
PCTO e Agenda 2030 da ONU
Em 2020, a ONU definiu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que precisam ser cumpridos até 2030. Eles procuram au mentar a qualidade de vida de todo o planeta. Essa é a base do PCTO atualmente: a inten ção é convencer as pessoas a terem hábitos sustentáveis através de projetos reais, assim como os abordados pelos alunos.
Autonomia, vontade de realizar e a realidade do mercado de trabalho na sala de aula com o PCTO
Caio Franco Mamede e Ettore Gaglianone Stori
CONHEÇA OS PROJETOS DESSE ANO:

N II Liceo: Observatório Ásia
Atualmente, a economia global está sendo dominada pela Ásia, e tal conceito é chamado de “Século Asiático”. A propos ta, portanto, é que alunos, pais e professores da Montale conheçam melhor o continente, deixando de lado os preconceitos e estereótipos sobre tal lugar. Tudo isso se dá por meio da Feira Cultural das Nações Asiáticas e pelo site que os alunos estão produzindo. Eles se dividiram em pequenos grupos, e cada um destes está trabalhando com um país do continente.
N III Liceo: Alimentação
Um projeto que procura promo ver melhorias sustentáveis no setor de alimentação, pois é um dos mais importantes da Agen da 2030. Os alunos se dividiram em dois grupos, ficando responsáveis pela criação do próprio projeto de divulgação e de criação de conteúdo.
N IV Liceo: Coleta de lixo eletrônico
Os alunos têm como o objetivo a coleta de lixo eletrônico na região do Morumbi e envio deste para a organização Sucata Digital. O lixo eletrônico não é muito reciclado no Brasil, um dos motivos é a necessidade de cuidados especiais para sua recicla gem. Por isso, os alunos estão criando uma startup para resolver o problema.

GIOVANI STARTUPPER
Autonomia, voglia di fare e mondo del lavoro in classe con il PCTO
Identificare quali pesticidi siano na scosti nel cibo ti spaventa? Scoprire che in Asia esiste una festa dei colori che accoglie il ritorno della primave ra ti sorprende? Conoscere l’origine di quello che mangi al fast food ti sembra una missione impossibile? E ancora: cosa ci fai con quel vecchio cellulare quando ne compri uno nuo vo? Questi e altri sono gli argomenti affrontati dagli alunni della II, III e IV Liceo della Montale.
L’acronimo sembra complicato: PCTO sta per “Percorsi per le Compe tenze Trasversali e l’Orientamento”,
PCTO E L’AGENDA 2030 DELL’ONUNel 2020 l’ONU ha stabilito i 17 Obiettivi di sviluppo sostenibile da raggiungere entro il 2030 per mi gliorare la qualità della vita delle persone e del nostro ambiente.
L’intento del PCTO 2022 è pertan to, quello di convincere le persone a sviluppare abitudini sostenibili attraverso progetti reali, così come quelli affrontati dagli alunni.
Vediamo i progetti di quest’anno:
II Liceo: Osservatorio Asia
Attualmente l’economia globale è controllata dall’Asia, per questo oggi si parla di “Secolo asiatico”. La proposta, quindi, prevede che alunni, genitori e professori della Montale conoscano meglio il con tinente in questione, lasciando da parte eventuali pregiudizi e ste reotipi formulati a riguardo. Tutto ciò avviene attraverso la Fiera culturale delle Nazioni asiatiche e il sito su cui stanno lavorando gli alunni. Questi ultimi si sono divisi
un orientamento professionale per gli studenti a partire dai 14 anni. Il progetto fa parte dei programmi delle scuole italiane e il suo obietti vo è avvicinare i ragazzi al mondo del lavoro e alle aziende. L’attua le metodo è sviluppato a partire dall’apprendimento basato su pro getto (ABP) e prevede la creazione di progetti e startup. «È un modo per uscire dalla didattica tradizio nale, utilizzando le conoscenze ac quisite in classe», spiega Amanda Visani, professoressa responsabile del progetto alla Montale.
in piccoli gruppi ognuno dei quali sta facendo una ricerca su un Pa ese diverso.
III Liceo: Alimentazione
Un progetto che vuole promuo vere miglioramenti sostenibili relativi al cibo e quello dell’alimen tazione, uno dei più importanti dell’Agenda 2030. Gli alunni si sono divisi in due gruppi, e si stan no occupando della divulgazione e creazione di contenuto.
IV Liceo: Raccolta rifiuti elettronici
La finalità è quella di promuo vere nel quartiere del Morumbi, la raccolta di rifiuti elettronici che verranno poi inviati dagli alunni all’azienda Sucata Digital. I rifiuti elettronici non vengono molto rici clati in Brasile, uno dei motivi è la necessità di un particolare tratta mento che comporta il processo. Perciò gli alunni stanno mettendo su una startup che cerchi di risol vere il problema.
TABU FORA DO BAÚ

T emas complexos como relacionamentos tóxicos e comunicação não-violenta po dem ser assunto de adolescente? Podem, sim! Os alunos do III Liceo que optaram por não fazer aulas de religião estão fazendo uma aula alternativa, criada em parceria da professora Lygia Gutierrez com os próprios estudantes.
Trata-se de uma aula dinâmica baseada nos temas dados pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular), em específico os Te mas Contemporâneos Transversais. Entre os abordados, estão relacionamento tóxico (cidadania e civismo) e saúde emocional (saúde), por exemplo. As conversas levaram os alunos a outros temas, como comunica ção não-violenta. Durante as aulas, a pro fessora foca na humanização, dando auto nomia para os alunos decidirem a maneira como lidariam com os assuntos. Para isso, é importante que todos se sintam livres para comentar temas que não são mencionados com muita frequência.
TABÙ FUORI DAL BAULE
Alunni raccontano dell’opportunità di discutere argomenti di loro interesse
Argomenti complessi come relazioni tossi che e comunicazione nonviolenta possono far parte delle chiacchiere fra nuove gene razioni? Certamente! Gli alunni della III Liceo che hanno scelto di non frequentare l’ora di Religione ora seguono un corso alternativo, re alizzato in collaborazione con la professoressa Lygia Gutierrez.
Trattasi di una lezione dinamica basata sui temi proposti dalla BNCC (Base Nacional Comum Curricular), in particolare Temas Con temporâneos Transversais. Fra i temi toccati,
«Vi nessas aulas um jeito dos alunos tra zerem os assuntos que para eles são latentes, que muitas vezes a gente não tem a chance de falar na sala de aula, uma oportunidade de dar voz a eles», diz Lygia.
Como acontece

Durante todo o primeiro semestre de 2022, a professora Lygia acompanhou os alunos na proposta. A partir do segundo semestre, quem assumiu as aulas foi a professora de Italiano e Português Marina Pasquarelli Perez.
Para passar os temas, a professora Lygia selecionou vídeos cuidadosamente, encon trando coerência e posições diferentes sobre o mesmo assunto, para «ir cutucando os alu nos, colocando pontos de interrogação para que eles investiguem os assuntos e, a partir disso, eles mesmos encontrem as respostas que tanto procuram», diz.
A docente afirma que o seu papel duran te as aulas é praticar a escuta ativa, ou seja, ouvir aquilo que os alunos desejam falar sem julgar e ajudando para que cada um ache res postas para seus questionamentos.
A aluna Sofia Sosa, do II Liceo, diz gostar muito das aulas, por poder falar sobre assun tos que vão ajudá-la no futuro: «O projeto tem me ajudado também com questões pes soais», conta.
relazioni tossiche (che rientra in cittadinanza ed educazione civica) e salute emotiva (salu te), per esempio.
«Queste lezioni sono un modo per far discu tere agli studenti tematiche di loro interesse di cui magari a lezione non riusciamo a parlare, è un’opportunità per dare spazio alla loro voce», sostiene Lygia.
Come avviene il tutto
La professoressa Lygia ha seguito gli studenti nel primo semestre del 2022. Dal secondo se
mestre, invece, è toccato alla professoressa di Italiano e Portoghese, Marina Pasquarelli Perez.
La professoressa Gutierrez ha curato una selezione di video che mostravano diversi punti di vista su una stessa questione, per cercare di «coinvolgere sempre di più gli alunni, mettendo in discussione le loro certezze affinché investi gassero sui fatti e arrivassero a una risposta in maniera autonoma», racconta.
L’alunna Sofia Sosa, della II Liceo dice di ap prezzare molto le lezioni: «Il progetto mi sta aiutando anche a livello personale», dichiara.
Alunos do III Liceo contam experiência de aula paralela e oportunidade de discutir temas de seu interesse em grupo
Raissa Leidejane De Lima, Luther Bruno Fernandes e Gabriela Infante Gomiero
QUEM TEM TERESA CRISTINA VAI À ROMA!
Concurso da Montale em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) premiou alunas do Liceo com viagem à Itália!
Isabela RimoldiDuas alunas da Montale ganha ram uma viagem para a Itália no meio do Ensino Médio! A Escola se juntou com o Ministério das Rela ções Exteriores (Itamaraty), por meio da Embaixada Brasileira em Roma e convidou a Associação Italia Per San Paolo para celebrar o bicentenário da Independência brasileira, comemora do no dia 7 de setembro.
As vencedoras foram Isabella de Toledo Ramos Troncone e Lara Ma nasseh Machado de Sá, que ganha ram estadia de três dias na própria Embaixada, com visitas ao Ministério
das Relações Exteriores da Itália –Farnesina, Ministério da Educação e Parlamento. Quem as acompanha é a Diretora Didática italiana da Montale, Paola Capraro.
A ação as premiou para verem a exposição Tra Pompei e Marajó: Im peratrice Teresa Cristina e gli oggetti di desiderio tra Italia e Brasile, na galeria Candido Portinari do Palazzo Pam philj, na piazza Navona de Roma, sede da Embaixada brasileira.
Como foi o concurso
Os candidatos pesquisaram a vida de
Imperatriz Teresa Cristina e apresen taram o que descobriram para banca examinadora. O resultado foi surpreen dente: de forma autônoma, chegaram a conclusões de que a dócil, reservada e silenciosa (ou silenciada?) Imperatriz tinha, na verdade, um temperamento forte e influenciou as artes no Brasil.
Isabella e Lara afirmaram que o tra balho foi muito desafiador, porque a história da Imperatriz foi fortemente ofuscada. «Tivemos aprendizados tan to acadêmicos como para a vida, como não nos rebaixarmos por outros. Além disso, começamos a ver Teresa Cristina como uma inspiração», disseram. Ine vitavelmente, as meninas se apaixona ram pela história, e procuraram saber sempre mais sobre a Imperatriz não só para ganhar a viagem, mas pela von tade de descobrir e de se aprofundar mais nessa intrigante história!

CHI STUDIA TERESA CRISTINA VA A ROMA!
Concorso della Montale, in partnership con il Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), premia alunne del Liceo con viaggio in Italia!
Due alunne della Montale hanno vinto un viag gio in Italia nel bel mezzo dell'anno scolastico! La Scuola si è unita al Ministero delle Relazioni Esterne (Itamaraty) attraverso l’Ambasciata Bra siliana a Roma e ha invitato l’Associazione Italia per San Paolo per celebrare il bicentenario dell’In dipendenza brasiliana, tenutosi il 7 settembre.
Le vincitrici sono state Isabella de Toledo Ramos Troncone e Lara Manasseh Machado de Sá, che hanno inoltre vinto un soggiorno di tre giorni all’Ambasciata, con visite alla Farnesina, sede del Ministero degli affari esteri, al Ministero dell’istruzione e al Parlamento. Ad accompa gnarle è stata la Direttrice didattica italiana della
Montale, Paola Capraro.
Il viaggio ha permesso alle liceali di visitare la mostra Tra Pompei e Marajó: Imperatrice Teresa Cristina e gli oggetti di desiderio tra Italia e Bra sile allestita presso la Galleria Candido Portinari di Palazzo Pamphilj, a piazza Navona, sede dell’Am basciata brasiliana a Roma.
Come si è svolto il concorso
I candidati hanno fatto ricerche sulla vita dell’Imperatrice Teresa Cristina e hanno fatto la propria presentazione alla commissione esami natrice. È stata una vera sorpresa: in modo auto nomo, sono arrivati alla conclusione che la docile,
riservata e silenziosa (o silenziata?) Imperatrice aveva, in realtà, un carattere deciso oltre ad aver influenzato notevolmente l’arte in Brasile.
Isabella e Lara affermano che il lavoro è stato stimolante, poiché la storia dell’Imperatrice è stata fortemente offuscata dalla storiografia. «Abbiamo imparato molto, sia dal punto di vista accademico che personale, ad esempio come non farsi sminuire dagli altri. Teresa Cristina è finita col diventare un’ispirazione», raccontano. Le ragazze si sono appassionate alla sua storia e hanno volu to saperne di più, non solo per vincere il viaggio ma anche mosse dalla curiosità di scoprire e di approfondire la storia della nobildonna.


