IL GIRASOLE 2024 - SEMENTES AO VENTO

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IL GIRASOLE

SEMENTES AO VENTO:

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PORTAS

COMO OS 150 ANOS DE IMIGRAÇÃO MUDARAM A ESCOLA

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TEA AND POETRY

UM JEITO DELICIOSO DE ESTUDAR POETAS CLÁSSICOS

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I.A. E OS ALUNOS

COMO CADA UM INTERPRETA ÉPICOS DA LITERATURA

No ano em que se celebram as contribuições da imigração italiana para o Brasil, a Montale abriu suas portas para reviver e reinterpretar memórias. O projeto Portas para o Futuro, criado em parceria entre o Marketing e o corpo docente, promoveu debates enriquecedores com os alunos e trouxe a sensibilidade de Deise Evlin para transformar ideias em arte. O resultado? Uma reflexão estampada na entrada de cada sala de aula, convidando os alunos a pensarem no futuro: como olhar para o passado pode nos ajudar a transformar o amanhã?

Essa pergunta nos leva a um ponto essencial: a movimentação de povos que, ao longo dos séculos, lançaram sementes e deram origem a novas culturas e perspectivas. Sementes ao vento: povos em movimento, argumento interdisciplinar do ano na Montale, é uma poderosa metáfora para refletir sobre como histórias que começaram há gerações continuam a influenciar o presente. É isso que você encontrará nas próximas páginas da Girasole, fruto do trabalho dos alunos do I, II e III Liceo em sala de aula.

Da leitura feita por uma I.A. de um texto escrito há dois mil anos à percepção de mundo dos sobreviventes do Holocausto, passando por poemas britânicos que atravessaram séculos — cada um revela como os deslocamentos do passado continuam a germinar. E, olhando para o presente, os alunos observam as sementes de agora: aquelas espalhadas na praça, nos estudos das plantas, nos projetos científicos e até em reflexões sobre territórios distantes, como a Antártida. Tudo isso aponta para um tempo em que ainda será possível florescer.

Seguimos cultivando essas reflexões junto aos nossos alunos, com o apoio do projeto pedagógico ítalo-brasileiro, aulas de italiano e inglês, e muita vontade de semear cada vez mais ideias e aprendizagens. Esperamos que apreciem a leitura!

Nell’anno in cui si celebrano i contributi dell’immigrazione italiana in Brasile, la Montale ha aperto le sue porte per rivivere e reinterpretare la memoria collettiva. Il progetto Porte verso il Futuro, ideato dal Marketing e dai docenti della Scuola, ha dato vita a dibattiti ricchi di stimoli con gli studenti, offrendo al contempo spazio alla sensibilità artistica di Deise Evlin, capace di trasformare idee in arte. Il risultato? Una riflessione visibile all’ingresso di ogni aula, un invito agli studenti a proiettarsi nel futuro: in che modo guardare al passato può aiutarci a trasformare il domani?

Questa domanda ci conduce a un tema fondamentale: lo spostamento dei popoli che, nei secoli, hanno seminato nuove culture e prospettive. Semi al vento: popoli in movimento, argomento interdisciplinare scelto dalla Montale per il 2024, rappresenta una potente metafora su cui riflettere: le storie iniziate generazioni fa continuano a plasmare il presente. Ed è proprio questo che troverai nelle pagine di questa edizione della Girasole, frutto del lavoro degli studenti del I, II e III Liceo.

Dalla lettura fatta con l’utilizzo di un’intelligenza artificiale su opere scritte duemila anni fa alla testimonianza del mondo vista attraverso gli occhi dei sopravvissuti all’Olocausto, passando per poesie britanniche che attraversano i secoli, ogni contributo ci svela come i movimenti del passato continuino a germinare nuovi frutti. Guardando al presente, gli studenti osservano i semi di oggi: quelli che si trovano nelle piazze, negli studi sulle piante, nei progetti scientifici e nelle riflessioni sui territori remoti, come l’Antartide. Tutto questo indica un tempo in cui sarà ancora possibile fiorire.

Continuiamo a coltivare queste riflessioni insieme ai nostri alunni, grazie al sostegno del progetto pedagogico italo brasiliano, alle lezioni di italiano e inglese e alla voglia di seminare sempre nuove idee e conoscenze. Vi auguriamo una buona lettura.

Jornalista responsável: Luciana Bugni

Revisora e tradutora: Bruna Almeida Paroni

a porta!

Coordenadora editorial: Amanda Visani

Designer: Daniel Pisaneschi Beletti

Colaboradores: Neide Oliveira, Elson Henrique Santos, Paola Capraro, Marcella Olivati

Abra

NARRATIVAS ENCANTADORAS

PORTAS PARA O FUTURO: CELEBRAÇÃO DE DUAS CULTURAS DE MÃOS DADAS

Oprimeiro Art Hall do Grafite Brasileiro dentro de uma renomada instituição de ensino, promovendo a arte em uma de suas formas mais modernas: o projeto Portas para o Futuro movimentou a Montale unindo arte, tradição e educação em 2024.

Quem ajudou a viabilizar foi a empresa Real Experience. Rodrigo Brozeghini, um de seus diretores, visitou a Montale e ficou encantado com a abordagem pedagógica. "Ele se interessou profundamente pela vertente artística e filosófica de nossa Escola, características marcantes da cultura italiana", disse Neide Oliveira, diretora de Relações Institucionais da Montale. O projeto, que simboliza a fusão de duas culturas, celebra uma

PORTAS

PARA O FUTURO:

Il primo Art Hall di murales brasiliano all’interno di un’istituto scolastico di grande prestigio ha promosso l’arte in una delle sue forme più moderne: il progetto Portas para o futuro ha animato la Montale, fondendo arte, tradizione ed educazione nel 2024.

A rendere possibile questo progetto è stata l’azienda Real Experience. Rodrigo Brozeghini, uno dei direttori, ha visitato la Montale e si è detto entusiasta dell’approccio pedagogico della Scuola. "È rimasto profondamente colpito dall’indirizzo artistico e filosofico della nostra scuola, caratteristiche distintive della cultura italiana", ha dichiarato Neide Oliveira, direttrice Marketing della Montale. Il progetto, simbolo dell’incontro tra

jornada de resiliência e contribuição, fortalece os laços bilaterais e inspira a formação de novas parcerias, simbolizada pelos 150 anos da imigração italiana. Seria um projeto cultural e artístico, com grafites que representam histórias criadas e contadas pelos nossos alunos, sob a orientação de seus professores. A professora Helenice Schiavon desempenhou um papel fundamental, ajudando na formulação das perguntas a serem feitas aos alunos, coletando e organizando as ideias para criar uma narrativa coesa que, em um segundo momento, foi transmitida à artista Deise Evlin, cuja visão se alinhava perfeitamente com a da Escola.

Cada classe debateu temas e ideias sobre a herança italiana, refletindo

tanto sobre a jornada histórica quanto sobre suas conexões pessoais com esse legado, histórias familiares, lendas locais e o próprio significado de ser ítalo-brasileiro. Através da arte, a história se tornou uma experiência vívida e pessoal. Os alunos não aprenderam só sobre a imigração italiana – entenderam como esta história estava interligada com as suas próprias vivências e como sacrifícios do passado moldaram a vida que levam hoje. Helenice acompanhou todo o processo criativo junto à artista, colaborando na interpretação de cada história elaborada pelos professores e alunos. Todo o trabalho foi feito em julho, durante as férias escolares, e os alunos foram surpreendidos com o resultado na volta às aulas.

CELEBRAZIONE DI DUE CULTURE MANO NELLA MANO

due culture, celebra una storia di resilienza e contributo reciproco, rafforza i legami bilaterali e ispira nuove collaborazioni, rappresentando anche i 150 anni dell’immigrazione italiana. L’iniziativa è stata sia culturale sia artistica, con murales che raccontano storie ideate dai nostri studenti sotto la guida dei loro insegnanti. La professoressa Helenice Schiavon ha avuto un ruolo essenziale, formulando le domande per gli studenti e raccogliendo le loro idee per creare una narrativa coesa, che in seguito è stata trasmessa all’artista Deise Evlin, la cui visione si è perfettamente allineata a quella della Scuola.

Ogni classe ha discusso temi e idee legati all’eredità italiana, riflettendo sia sul percorso storico sia sulle pro-

prie connessioni personali con questo patrimonio, storie familiari, leggende locali e sul significato stesso di essere italobrasiliani. Attraverso l’arte, la storia è diventata un’esperienza vivida e personale. Gli studenti non hanno semplicemente imparato sull’immigrazione italiana: hanno compreso come questa storia si intrecciasse con le loro vite e come i sacrifici del passato abbiano plasmato la vita che conducono oggi.

Helenice ha seguito tutto il processo creativo con l’artista, collaborando nell’interpretazione delle storie elaborate da insegnanti e studenti. Tutto il lavoro è stato completato a luglio, durante le vacanze scolastiche, e gli studenti sono rimasti sorpresi dal risultato al loro rientro in classe.

Imigração: uma história de 150 anos

Na década de 1870, o Brasil recebeu muitos imigrantes italianos que desejavam escapar da pobreza e da instabilidade política. Em sua maioria, os italianos eram jovens do sul da península e da região norte, onde a industrialização estava acelerando, e estavam ansiosos por oportunidades econômicas em uma terra “rica em recursos naturais”. No entanto, a realidade se tornou muito sombria. Os italianos foram obrigados a trabalhar com plantações de café quando chegaram, já que as pessoas escravizadas haviam sido recentemente libertas. No entanto, após algum tempo, os italianos, com sua resiliência, conseguiram se adaptar à sociedade brasileira e se agrupar em bairros como a Mooca e o Bixiga, na cidade de São Paulo, onde a influência italiana ainda vive.

Immigrazione: una storia di 150 anni Negli anni 1870, il Brasile accolse molti immigrati italiani desiderosi di sfuggire alla povertà e all’instabilità politica. La maggior parte proveniva dal sud della penisola e dal nord Italia, dove l'industrializzazione era in rapida ascesa, e cercava opportunità economiche in una terra “ricca di risorse naturali.” Tuttavia, la realtà si rivelò molto più dura: molti italiani furono costretti a lavorare nelle piantagioni di caffè al loro arrivo, poiché le persone schiavizzate erano state recentemente liberate. Nonostante ciò, grazie alla loro resilienza, gli italiani riuscirono ad adattarsi alla società brasiliana e a radunarsi in quartieri come Mooca e Bixiga, a San Paolo, dove l’influenza italiana è ancora viva.

COMPRENDI IL PROCESSO CREATIVO DIETRO ALCUNE PORTE

La classe della III Primaria ha iniziato il progetto con una riflessione sul tema che ispira il nostro lavoro per il 2024: “Semi al vento: popoli in movimento”. La frase allude all’idea che i popoli in movimento, nel migrare, siano come semi portati dal vento, che si radicano nella terra dove si posano. In aula, gli studenti hanno formulato domande come: “Quanto dolore c’è in quest’esperienza?” e “Quanto c’è di bello, invece?”, a cui si poteva rispondere solo con la poesia. L’ispirazione è venuta dal libro Di qua e di là del mare di Carlo Marconi, in un poema intitolato “Addio”.

L'artista Deise, ispirata a questo poema, ha dipinto sulla porta una nonna e ha riportato un verso del poema: “Nel cuore una promessa di speranza/ negli occhi il desiderio del ritorno.”

NARRATIVAS ENCANTADORAS

II LICEO - PROF. ADRIANA GRASSO

La tematica del progetto è stata presentata agli studenti del II Liceo dalla professoressa Adriana Grasso, che ha suggerito una ricerca sui 150 anni di immigrazione italiana. Dopo la ricerca, gli studenti hanno condiviso i risultati, tra cui la scoperta del documentario Storia dell'immigrazione italiana, prodotto dal canale italiano Rai Storia. La visione del documentario ha messo in risalto due temi principali che hanno colpito gli studenti. Il primo? I proprietari terrieri interrompevano la comunicazione tra gli immigrati italiani e le loro famiglie bruciando la corrispondenza per impedire loro di sentire nostalgia di casa. In alcune delle lettere ritrovate dagli studenti ci sono passaggi che parlavano di questo, come il seguente: “Finalmente oggi mi è giunta una vostra in data 15 dicembre, mi ha fatto molto piacere sapervi bene in salute e così vi assicuro sempre di me. […] Alfredo dice che mi ha scritto ma non ancora ho avuto sue lettere mentre da voi ne ho avuto due.” Il secondo tema è stata la propaganda ingannevole diffusa in Italia sul Brasile, che creava la famosa immagine del “sogno americano”: condizioni di vita ideali, terre fertili e la possibilità di costruirci le proprie abitazioni, e un lavoro ben remunerato.

I MEDIA - PROF. ALICE SANTANA

La I Media ha intrapreso una riflessione interessante: “Perché il Brasile ha attirato l’attenzione degli immigrati italiani?”. La risposta a questa domanda non è semplice. Si potrebbe ipotizzare che il Brasile li accoglieva a braccia aperte. Tuttavia, alla base c’era l’intento di promuovere l’imbianchimento della popolazione brasiliana. Nel periodo post abolizione della schiavitù, l’élite locale si ispirò al darwinismo razziale, formulando l’idea che i neri fossero inferiori e dovessero scomparire dalla società brasiliana. Questo fu il principale motivo per cercare manodopera tra gli immigrati, al fine di escludere completamente i neri dalla società, pur permettendo loro di lavorare nelle fattorie. L’idea era che, attirando immigrati italiani bianchi e cattolici, si sperava di imbiancare la popolazione, promuovendo la graduale scomparsa dei neri attraverso la mescolanza etnica.

Gli studenti hanno quindi concluso che i processi di abolizione della schiavitù e l’incentivo all’immigrazione italiana non furono semplici coincidenze, ma tentativi di rimuovere la popolazione nera dalla nostra società.

La classe del IV Liceo ha avuto come guida in questo processo la professoressa di Lingua Portoghese Lygia Gutierrez. Insieme, hanno formulato due domande iniziali: “Cosa fa risvegliare l’italianità nella quotidianità?” e “Dove, e in cosa, si manifesta la presenza della cultura italiana a San Paolo?”. Per rispondere a queste domande, sono emerse numerose idee, così la classe si è divisa in tre gruppi.

Il primo gruppo ha visto il caffè come connessione interculturale: “Per noi, l’immagine del caffè ha senso come connessione tra Brasile e Italia e rappresenta i 150 anni di immigrazione italiana perché è stato il principale motivo dell’immigrazione; sia i brasiliani che gli italiani non vivono senza caffè, indipendentemente dalla classe sociale; e la produzione di caffè persiste ancora oggi”, ha spiegato la professoressa.

Il secondo gruppo ha riflettuto sull'influenza degli immigrati italiani nel nostro paese: “L’immigrazione italiana ci ricorda la gastronomia (pizza, pasta, tiramisù, cannoli, ecc.), l’architettura (Edifício Martinelli,

Casa de Vidro) e importanti autori della letteratura italiana, che ci accompagnano qui a Scuola”, ha raccontato Lygia.

Il terzo gruppo ha proposto di rappresentare l’italianità in Brasile con una delle tante frasi famose della Divina Commedia di Dante Alighieri, usando la figura del poeta per rappresentare l’italianità acquisita attraverso l’apprendimento: “La nostra idea era rappresentare la cultura italiana con uno dei padri della letteratura italiana, Dante Alighieri, alludendo all’arrivo degli immigrati italiani nell’allora capitale brasiliana — Rio de Janeiro. Dante arriva nella Città Meravigliosa e trova un ambiente nuovo, bello e di grande ispirazione (condizione simile a quella degli italiani alla ricerca di una vita migliore). Per esplicitare questo, ci piaceva aggiungere una citazione della Commedia: ‘e quindi uscimmo a riveder le stelle’ (Inferno, XXXIV, verso 149), che incarna la speranza italiana in una nuova terra”, ha concluso la professoressa.

La classe ha quindi scelto l’idea del terzo gruppo: rappresentare il massimo esponente culturale italiano come l’italianità trasmessa agli studenti di San Paolo.

A DIÁSPORA EM FLASH MOB

Já viu nos filmes ou na internet um grupo de pessoas que se reúne em locais públicos de forma inesperada e começa a dançar? É um flash mob, ou seja, uma forma de manifestação para trazer algum assunto ou reflexão.

O movimento foi usado pelo Liceo, em projeto encabeçado pela professora Lygia Fontanezi. “A ideia era unir essa mobilidade física com um tema impactante, como a questão dos refugiados e da diáspora”, contou a educadora.

Os alunos do I, II e III Liceo coreografaram a música “Diáspora”, dos Tribalistas, para trazer a discus-

são do movimento obrigatório dos povos escravizados no continente africano para outros locais. A música fala justamente sobre isso: “Acalmou a tormenta/ Pereceram/ Os que a estes mares ontem se arriscaram/ E vivem os que por um amor tremeram/ E dos céus os destinos esperaram”, diz a letra da canção.

Lygia explicou que o maior foco desse projeto é tratar das questões históricas, sociais e políticas que envolvem a situação do imigrante e do refugiado. “São situações diferentes, mas é importante olhar a questão do refúgio e da migração forçada no Brasil e no mundo”, explicou a

Trecho de Diáspora, dos Tribalistas

"Onde está

Meu irmão sem irmã?

O meu filho sem pai

Minha mãe sem avó?

Dando a mão pra ninguém

Sem lugar pra ficar

Os meninos sem paz

Onde estás, meu Senhor"

professora. Giulia Guedes Passarelli, aluna do III Liceo, ressaltou a importância de falar sobre os refugiados em sala de aula: “Essas são pessoas que deixaram suas casas em busca de dias e lugares melhores, lidam diariamente com a nova cultura, idioma e lugar, entre outras questões, como o preconceito'”, disse.

“É primordial tratar desse tema para sabermos que as pessoas que passaram por situação de refúgio sofrem muito, pois encontram um lugar com cultura diferente e ainda, na maior parte das vezes, sofrem xenofobia”, completou Anna Arcari, que estuda na mesma sala de Giulia.

Diáspora compreende movimentos migratórios que podem ser voluntários ou de pessoas em situação de refúgio, forçado política ou socialmente.

Letícia Ramalho

LA DIASPORA IN FLASH MOB

Hai mai visto nei film o su internet un gruppo di persone che si riunisce nei luoghi pubblici e all’improvviso e inizia a ballare? Si tratta di un flash mob, ovvero, una forma di manifestazione per portare all'attenzione un tema o stimolare una riflessione.

Questo movimento è stato utilizzato dal Liceo in un progetto guidato dalla professoressa Lygia Fontanezi. “L'idea era unire questa mobilità fisica a un tema d'impatto, come la questione dei rifugiati e della diaspora”, ha spiegato

Gli studenti del I, II e III Liceo hanno coreografato la canzone “Diáspora” dei Tribalistas per sensibilizzare i colleghi sul tema della migrazione forzata dei popoli africani ridotti in schiavitù e portati in altre parti del mondo. La canzone parla proprio di questo: “Si è calmata la tempesta/ Sono periti/ Coloro che ieri si sono avventurati in questi mari/ E vivono coloro che hanno tremato per amore/ E atteso il proprio destino dal cielo”,

recita il testo della canzone.

Lygia ha spiegato che il focus principale di questo progetto è stato quello di trattare le questioni storiche, sociali e politiche legate alla situazione degli immigrati e dei rifugiati. “Si tratta di situazioni diverse, ma è importante riflettere sulla questione del rifugio e della migrazione forzata in Brasile e nel mondo”, ha sottolineato la professoressa.

Giulia Guedes Passarelli, studentessa del III Liceo, ha evidenziato l'importanza di parlare dei rifugiati in classe: “Le persone hanno lasciato le loro case in cerca di giorni e luoghi migliori, affrontano quotidianamente una nuova cultura, lingua e luogo, oltre a sfide come il pregiudizio”, ha affermato.

“È fondamentale affrontare questo tema per capire che le persone che si trovano a rifugiarsi soffrono molto, perché trovano un posto con una cultura diversa e spesso subiscono la xenofobia”, ha aggiunto Anna Arcari, della stessa classe.

La diaspora comprende movimenti migratori che possono essere volontari oppure riguardare persone in condizione di rifugiati, forzate da questioni politiche o sociali.

NEM SÓ NA ESCOLA SE APRENDE

Periodicamente, alunos da Infanzia e da Primaria são levados à praça Ayrton Senna, que é próxima à Montale. A proposta pedagógica é incentivar a integração entre as crianças e a natureza, reconhecendo a importância do contato com o meio ambiente para o desenvolvimento integral dos alunos. Lá, eles observam os elementos naturais, e fazem um levantamento das características das folhas, árvores, animais, que contrastam com os prédios ao redor. “Uma das propostas é brincar de pisar em folhas secas e ouvir o barulho que fazem, por exemplo. Um dia, estivemos lá após um dia de chuva, com a terra molhada, e eles tiveram a oportunidade de brincar na lama, o que nos trouxe novas experiências sensoriais”, contou a

professora da Infanzia, Gabriela Stelluti Garcia. “Havia um pé de boldo, que suscitou a curiosidade das crianças, com o toque constataram que a folha era ‘fofinha’”, acrescentou a maestra.

O projeto, explica Gabriela, trata de ampliar o ambiente pedagógico para além dos muros da Escola. “Ali, eles têm variedades de opções para tocar, ouvir, sentir e ver, o que enriquece a percepção sensorial e cognitiva. Aprendem a importância do convívio em espaços abertos e a ter um olhar mais atento, além de desenvolver um vínculo com a natureza, cultivando a empatia, o respeito pelo meio ambiente e a compreensão dos ciclos naturais, valores fundamentais para a formação de indivíduos conscientes e responsáveis”, disse Gabriela.

"Fora dos muros da escola, os alunos aprendem a importância do convívio em espaços abertos e a ter um olhar mais atento, além de desenvolver um vínculo com a natureza, cultivando a empatia, o respeito pelo meio ambiente e a compreensão dos ciclos naturais, valores fundamentais para a formação de indivíduos conscientes e responsáveis", disse Gabriela, professora da Infanzia.

Pietro Cruto Caldarola

NON SI IMPARA SOLO A SCUOLA

Periodicamente, gli alunni dell’Infanzia e della Primaria vengono portati in piazza Ayrton Senna che si trova vicino alla Montale. La proposta pedagogica mira a incentivare l’integrazione tra i bambini e la natura, riconoscendo l’importanza del contatto con l’ambiente per lo sviluppo integrale degli alunni.

Lì, osservano gli elementi naturali e analizzano le caratteristiche delle foglie, degli alberi e degli animali, in contrasto con gli edifici circostanti. “Una delle proposte, per esempio, è calpestare foglie secche per sentire il rumore che fanno. Un giorno, ci siamo stati dopo una giornata di pioggia e, con la terra bagnata, hanno avuto l'opportunità di giocare nel fango, sperimentando così nuove sensazioni", ha raccontato la maestra dell’Infanzia, Gabriela Stelluti Garcia. “Abbiamo trovato una pianta di boldo, che ha suscitato la curiosità dei bambini: toccandola, hanno notato che la foglia era ‘fofinha’”, ha aggiunto la maestra. Il progetto, spiega Gabriela, si propone di ampliare lo spazio educativo oltre i muri della scuola. “Lì, i bambini hanno molte opportunità in cui toccare, ascoltare, sentire e osservare, arricchendo la percezione sensoriale e cognitiva. Imparano l’importanza della convivenza in spazi aperti e sviluppano un legame con la natura, coltivando empatia, rispetto per l’ambiente e comprensione dei cicli naturali, valori fondamentali per la formazione di individui consapevoli e responsabili”, ha detto Gabriela.

“Fuori dai muri della Scuola, gli alunni imparano l’importanza di vivere in spazi aperti e di sviluppare uno sguardo più attento, oltre a creare un legame con la natura, coltivando l’empatia, il rispetto per l’ambiente e la comprensione dei cicli naturali, valori fondamentali per la formazione di individui consapevoli e responsabili”, ha dichiarato Gabriela, maestra dell’Infanzia.

TECNOLOGIA, SIM, MAS COM SUSTENTABILIDADE

Os alunos do Liceo visitaram a fábrica da Pirelli, em agosto, e tiveram a oportunidade de mergulhar no processo de produção de pneus, desde a concepção até a exportação. Ali, eles contam, compreenderam a relevância da companhia como líder mundial na produção de

pneus e fornecedora exclusiva para as corridas de Fórmula 1 e Fórmula 4.

O professor Anderson Regis da Silva, que acompanhou a visita, afirmou que foi um processo fundamental para as aulas. “Foi interessante para mim também, que nunca havia tido a oportunidade de visitar uma fábrica de pneus e

agora posso compartilhar essa experiência com meus alunos”, disse.

Um dos pontos que chamou a atenção foi a preocupação da marca com a sustentabilidade. Eles possuem um sistema próprio de reflorestamento de seringueiras, produzindo sua própria borracha e látex, sem depender de terceiros.

TECNOLOGIA, SÌ, MA CON SOSTENIBILITÀ

Gli alunni del Liceo hanno visitato la fabbrica della Pirelli ad agosto e hanno avuto l’opportunità di immergersi nel processo di produzione dei pneumatici, dalla concezione fino all’esportazione. Lì, raccontano, hanno compreso la rilevanza della compagnia come leader mondiale nella produzione di

pneumatici e fornitore esclusivo per le gare di Formula 1 e Formula 4.

Il professore Anderson Regis da Silva, che ha accompagnato la visita, ha spiegato che è stata una tappa fondamentale per le lezioni. “È stato interessante anche per me, dato che non avevo mai avuto l’opportunità di visitare una fabbrica di pneumatici, e

ora posso condividere questa esperienza con i miei studenti”, ha detto.

Uno degli aspetti che ha attirato l’attenzione degli studenti è stata la preoccupazione dell’azienda per la sostenibilità, in quanto ha un proprio sistema di riforestazione degli alberi della gomma, producendo così la propria scorta di gomma e lattice senza dipendere da terzi.

A SEMENTE DA AMIZADE

Na Educação Infantil da Montale, a língua e a cultura italiana e brasileira se entrelaçam todos os dias, uma vez que as crianças não conseguem distinguir bem o que pertence a um país ou a outro.

Ao desenvolverem projetos em sala de aula, o idioma utilizado é escolhido com base no vocabulário mais adequado ao tema em questão.

Nesse ano, por exemplo, o projeto principal da sezione A explorou temas relacionados às sementes e sua disseminação. Segundo a professora Fabiana Mirella Garbosa, o interesse das crianças sobre o tema surgiu no intervalo, quando começaram a questionar o que eram os pontinhos marrons dentro dos frutos. Aproveitando essa curiosidade repentina, a professora fez um projeto sobre o ciclo da vida das plantas e a disseminação das sementes na natureza, explicando às crianças a importância dos pássaros, insetos, frutos, flores, árvores e florestas, processo fundamental para a natureza.

Da semente do projeto, nasceu uma história

Junto com as crianças, a professora teve a ideia de criar uma história: “Era uma vez um pássaro, uma libélula e uma semente”. A aventura de dois amigos, um pássaro migratório e uma libélula, que atravessam juntos o oceano, com o objetivo de levar às terras distantes uma pequena semente virou um vídeo em stop motion.

IL SEME DELL’AMICIZIA

Nella Scuola dell’Infanzia alla Montale, la lingua e la cultura italiana e brasileira si intrecciano quotidianamente, una volta che i bambini non riescono a distinguere bene ciò che appartiene a un paese piuttosto che all’altro. Durante lo svolgimento dei progetti in classe, l’idioma utilizzato viene scelto in base al vocabolario più appropriato al tema in questione.

Quest’anno, ad esempio, il progetto principale della sezione A ha esplorato temi legati ai semi e alla loro

Dai semi del progetto è nata una storia

Insieme ai bambini, la maestra ha avuto l’idea di creare una storia: “C’era una volta un uccello, una libellula e un seme”. L’avventura di due amici, un uccello migratorio e una libellula, che attraversano l’oceano con l’obiettivo di portare un piccolo seme in terre lontane, si è trasformata in un video in stop motion.

disseminazione. Secondo la maestra Fabiana Mirella Garbosa, l’interesse dei bambini per l’argomento è emerso durante la ricreazione, quando hanno iniziato a chiedersi cosa fossero quei puntini marroni all’interno dei frutti. Approfittando della curiosità spontanea dei bambini, l’insegnante ha ideato un progetto sul ciclo della vita delle piante e sulla disseminazione dei semi nella natura, spiegando ai bambini l’importanza di uccelli, insetti, frutti, fiori, alberi e foreste, un processo fondamentale per la natura.

SOMANDO OLHARES

O RETROFIT DA BOLSA DE VALORES

Opassado e presente da bolsa de valores se cruzaram na atividade feita pelos alunos do II, III e IV Liceo no prédio onde aconteciam os pregões, no centro da cidade. As salas foram acompanhadas pelas professoras Amanda Visani e Viviana Lo Monaco e pelo professor Anderson Regis da Silva.

O local foi totalmente reformado, usando a técnica de retrofit – uma reestruturação que priorizou o uso de materiais sustentáveis, técnicas avançadas de economia de energia e outras soluções inovadoras. A iniciativa, feita pela empresa Athié Wohnrath, trouxe um ar mais moderno e minimalista ao espaço, sem perder a essência histórica do prédio. Embora a estrutura original tenha sido mantida, o edifício ganhou uma aparência que combinava o antigo com o novo.

Como funciona a bolsa de valores?

“Na visita guiada, vimos a timeline que fizeram com objetos utilizados no passado e vídeos de como eram feitas as negociações antigamente. É como se estivéssemos realmente em meio a uma negociação”, afirmou Amanda Visani.

A bolsa de valores é o local onde ocorrem negociações de ações de empresas de capital aberto.

É uma espécie de mercado onde empresas e investidores podem comprar e vender suas ações, títulos e outros valores mobiliários.

O principal objetivo da bolsa é oferecer um ambiente seguro para compra e venda de ações.

No passado, as transações eram realizadas de forma mais caótica. Na área, ficavam diversos investidores que gritavam para ver quem conseguia adquirir a ação primeiro e no melhor valor.

Hoje em dia, a maior parte das negociações é feita por meio digital, e as operações não são realizadas diretamente pelos investidores, e sim, por meio de intermediadores, ou seja, as corretoras de valores.

Come funziona la borsa valori?

È una sorta di mercato in cui le aziende e gli investitori possono comprare e vendere azioni, titoli e altri valori mobiliari.

L’obiettivo principale della borsa è offrire un ambiente sicuro per le negoziazioni delle azioni.

In passato, le transazioni avvenivano in modo caotico. Nell’area delle negoziazioni, ad esempio, c’erano diversi investitori che gridavano per cercare di acquistare per primi le azioni al miglior prezzo.

Oggigiorno, la maggior parte delle negoziazioni avviene digitalmente, e le operazioni non vengono realizzate direttamente dagli investitori, ma attraverso intermediari, cioè le società di intermediazione mobiliare.

Durante la visita guidata, abbiamo visto la timeline realizzata conoggetti utilizzati in passato e video che mostrano come si svolgevano le negoziazioni all’epoca. È come se fossimo davvero in mezzo a un’asta", racconta la professoressa di Economia Amanda Visani.

IL RETROFIT DELLA BORSA VALORI

Il passato e il presente della borsa valori di San Paolo si sono incrociati nelle attività svolte dagli alunni del I, II e IV Liceo presso il palazzo dove una volta si svolgevano le aste, nel centro della città. Le classi sono state accompagnate dalle professoresse Amanda Visani e Viviana Lo

Monaco, e dal professore Anderson Regis da Silva. Il luogo è stato completamente ristrutturato con la tecnica del retrofit, ovvero, una ristrutturazione che ha privilegiato l’uso di materiali sostenibili, tecniche avanzate di risparmio energetico e altre soluzioni in-

novative. L’iniziativa, realizzata dallo studio Athié Wohnrath, ha conferito allo spazio un aspetto più moderno e minimalista, senza però perdere l’essenza storica del palazzo. Nonostante la struttura originale sia stata mantenuta, l’edificio ha acquisito un aspetto che coniuga il vecchio con il nuovo.

RPG: JOGO OU REALIDADE?

ORPG é conhecido na Itália como gioco di ruolo, jogo em que cada um assume um papel em imitação da realidade. Na Montale, nas aulas de Economia, foram abordados os componentes do RPG para criar um jogo voltado a um público que possui noções básicas de economia.

Os desafios exigem certos superpoderes que, na verdade, são habilidades importantes na gestão real da vida financeira de um indivíduo, como concentração, paciência, sabedoria e persistência. “Com este jogo, o aluno desenvolverá noções básicas de finanças e compreenderá quais são os elementos de personalidade que devem ser trabalhados durante o processo de crescimento”, disse a professora de

Economia Amanda Visani.

O que um indivíduo precisa ter para gerir a vida financeira?

RPG: UN GIOCO O REALTÀ?

OL’RPG, conosciuto in Italia come gioco di ruolo, è un’attività che simula situazioni reali.

Durante le lezioni di Economia sono state analizzate le componenti dell’RPG che lo rendono un vero e proprio gioco, pensato per un pubblico adulto con conoscenze di base in economia.

Le sfide proposte richiedono i cosiddetti “superpoteri”, che in realtà rappresentano abilità fondamentali per la gestione concreta della vita finanziaria di un individuo, come:

• Concentrazione

• Pazienza

• Saggezza

• Persistenza

"Con questo gioco, gli studenti svilupperanno le nozioni di base della finanza e comprenderanno quali competenze personali dovranno coltivare durante il loro percorso di crescita", ha dichiarato la professoressa di Economia Amanda Visani.

A AMIZADE NOS OLHOS DE QUEM LÊ

Fala a verdade: você tem passado mais tempo no celular do que lendo livros, não é? "O tempo que o celular consome é roubado, enquanto o tempo dedicado à leitura é um investimento", disse o professor Sergio Ricciuto, de Religião, que usou essa reflexão para o projeto Te lo leggo negli occhi. Em tradução livre, o projeto quer dizer "vejo isso em seus olhos".

A ideia, segundo ele, era promover a amizade entre o aluno e o livro.

Para isso, os alunos da Infazia ao Liceo foram convidados a escolher uma obra, descobrir o que ela representa e posar para uma foto com a capa do livro e os próprios olhos. "O livro vem junto conosco e assim nós capturamos o olhar dos leitores", explicou o idealizador do projeto.

As imagens reunidas formaram um mosaico com a frase que dá título ao projeto e exposta na Escola. Além disso, um vídeo foi editado e exibido na Mostra do Saber.

L’AMICIZIA NEGLI OCCHI DI CHI LEGGE

Ammettilo, anche tu trascorri più tempo sul cellulare che a leggere libri, vero? “Il tempo che il telefonino consuma ci è rubato, mentre il tempo dedicato alla lettura è un investimento”, ha spiegato il professore di Religione Sergio Ricciuto, che ha utilizzato questa riflessione all’interno del progetto. Secondo lui, l’idea è quella di promuovere l’amicizia tra gli alunni e il libro. A tal fine, gli studenti, dalla Infanzia al

"Antes de ser uma ferramenta, o livro é um encontro. Quando você quer encontrar alguém, olhe nos olhos dessa pessoa. E vimos que o tempo dos alunos perto do livro, simplesmente folheando as páginas e observando, trazia muitas provocações e muitas ideias, criando essa amizade entre o aluno e o livro", diz Sergio Ricciuto, professor de Religião.

Liceo, sono stati invitati a scegliere un’opera, scoprire cosa rappresentasse e farsi una foto con la copertina del libro e i propri occhi. “Il libro viene con noi e così riusciamo a catturare lo sguardo dei lettori”, ha aggiunto l’insegnante.

Le immagini raccolte hanno dato vita a un mosaico accompagnato dalla frase che intitola il progetto, poi esposto a Scuola. Inoltre, è stato realizzato anche un video, successivamente proiettato alla Mostra del Sapere.

“Prima ancora di essere uno strumento, il libro è un incontro. Quando vuoi incontrarti con qualcuno, guarda negli occhi di questa persona. Abbiamo notato che il tempo trascorso dagli studenti vicino ai libri, semplicemente sfogliandone le pagine e osservandoli, ha suscitato molte riflessioni e spunti, creando un legame di amicizia tra l’alunno e il libro”, ha sottolineato Sergio Ricciuto, professore di Religione.

OLHAR PARA DENTRO

FESTA JUNINA

REFLETIR A HISTÓRIA

APRENDER COM O PASSADO

Para entender a sombria fase do holocausto na 2ª Guerra Mundial, é preciso ouvir quem sentiu essa época na pele. Por isso, a professora Sara Debenedetti organizou uma visita da III Media, I, II e III Liceo para o Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto. Lá, eles fizeram uma apresentação para o público do museu e para outra escola brasileira com textos escritos por mulheres durante o Holocausto e trechos do livro Se Questo è un Uomo, além de releituras ilustradas desses textos.

“A ideia surgiu ao lermos na Media um livro de contos de mulheres que viveram a Segunda Guerra. Logo, conectamos o tema com a nossa leitura de Se Questo è un Uomo, que também narra a história de um sobrevivente, o Primo Levi”, contou Sara. No museu, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as etapas do holocausto e descobriram que é preciso lembrar e aprender com o passado para não repetir os mesmos erros. Assim, surgiu o projeto que logo ganharia novas dimensões com os alunos da III Media: eles transformaram palavras em verdadeiras obras de arte ilustradas.

Se Questo è un Uomo descreve as experiências do autor, Primo Levi, que era italiano e judeu, no campo de concentração de Auschwitz. Nel buco nero di Auschwitz, organizado por Giovanni Tesio, é uma coletânea de textos escritos por mulheres durante a guerra. Retrata a voz dessas pessoas e os seus sofrimentos.

IMPARARE DAL PASSATO

Per comprendere la fase oscura dell'Olocausto durante la Seconda Guerra Mondiale, è necessario ascoltare chi ha vissuto quel periodo sulla propria pelle. Per questo motivo, la professoressa Sara Debenedetti ha organizzato una visita con la III Media e il I, II e III Liceo al Memoriale dell'Immigrazione Ebraica e dell'Olocausto. Lì, gli studenti hanno fatto una presentazione per il personale del Museo e un’altra scuola brasiliana, con testi scritti da donne durante l'Olocausto ed estratti dal libro Se Questo è un Uomo, oltre a riletture illustrate di questi testi.

“L'idea è nata quando abbiamo letto, alla Media, un libro di racconti di donne che hanno vissuto nella Seconda Guerra. Poi abbiamo collegato il tema alla nostra lettura di Se Questo è un Uomo, che racconta anche la storia di un sopravvissuto, Primo Levi”, ha raccontato Sara.

Al museo, gli studenti hanno avuto l’opportunità di conoscere le fasi dell'Olocausto e hanno imparato che è fondamentale ricordare e imparare dal passato per non ripetere gli stessi errori. Da lì è nato il progetto, che ha poi acquisito nuove dimensioni con gli studenti della III Media: hanno trasformato parole in vere e proprie opere d’arte illustrate.

Se Questo è un Uomo descrive le esperienze dell’autore, Primo Levi, italiano ed ebreo, nel campo di concentramento di Auschwitz.

Nel buco nero di Auschwitz, a cura di Giovanni Tesio, è una raccolta di testi scritti da donne durante la guerra. Rappresenta la voce di queste persone e le loro sofferenze.

Disegno di Lara Sosa – Classe III – Sc. Sec. di I Grado
Disegno di Carlos E. Cypriano – Classe III – Sc. Sec. di I Grado

TEA, POETRY AND COOKIES

In October, Eugenio Montale opened its doors for the Cultural Showcase, which included a student presentation in the tea room: a cozy space dedicated to reciting poetry in English, offering everyone the opportunity to enjoy English literature and practice the language. The students from the IV Liceo decorated the room, where teas and sweets prepared by the students themselves were served. The students from the III Liceo welcomed the guests in English, aiming to create a typically English atmosphere, thereby enhancing the immersion in a quintessentially English experience.

Tè, poesia e biscotti

A ottobre, la Scuola Eugenio Montale ha aperto le sue porte alla Vetrina Culturale, che ha visto una presentazione degli studenti nella sala da tè: uno spazio accogliente dedicato alla recitazione di poesie nell’originale, dove tutti hanno avuto l'opportunità di apprezzare la letteratura inglese e praticare la lingua. Gli studenti del IV Liceo hanno decorato la sala, in cui sono stati serviti tè e dolci preparati dagli alunni stessi. Gli studenti del III Liceo hanno accolto gli ospiti in inglese, cercando di ricreare un'atmosfera tipicamente britannica, per arricchire ulteriormente l'esperienza di immersione nella cultura inglese.

Em outubro, a Eugenio Montale abriu as portas para a Vitrine Cultural, que incluiu uma apresentação dos alunos no salão de chá: um espaço aconchegante dedicado a recitais de poesias em inglês, oferecendo a todos a oportunidade de apreciar a literatura inglesa e de praticar a língua. Os alunos do IV Liceo decoraram a sala, onde foram servidos chás e doces preparados por eles mesmos. Os alunos do III Liceo receberam os convidados em inglês, com o objetivo de criar uma atmosfera tipicamente britânica, enriquecendo assim a imersão em uma experiência genuinamente inglesa.

THE LANDSCAPE OF ENGLISH POETRY

English poetry has undergone significant transformations from the Romantic Age, in the late 18th century, to the dawn of Modernism in the early 20th century. Each movement in literature brought new perspectives, styles and themes that collectively shaped what we know as poetry today. Romanticism emerged as a reaction against the Industrial Revolution and the emphasis on reason brought by the Enlightenment. Poets such as William Wordsworth, Samuel Taylor Coleridge and John Keats embraced emotion, nature and personal experience, as well as the exploration of one's inner self. The Lyrical Ballads, published for the first time in 1798 and written by Wordsworth and Coleridge, uses common language to express profound ideas. The focus shifted from big historical themes to everyday experience and emotions. Nature was personified as a source of inspiration and healing, which is evident in works like Wordsworth's:

While some romantic poets still used traditional forms like sonnets and odes, many started experimenting with more flexible forms, emphasizing personal expression over rigid structure. Following the Romantics, the Victorian Era saw a diversification in poetic forms and themes. Poets such as Robert Browning and Emily Dickinson focused on the intersection of personal and social issues. Victorian poetry often deals with complexities of morality, religion and the mutation of social landscape. Browning's dramatic monologues revealed psychological depth and complex characterizations:

The turn of the 20th century bought a radical departure from previous traditions as the poets aimed to capture the fragmentation of contemporary life. Influenced by the technological advancement, World War I and psychoanalysis, poets like T.S. Elliot, rejected established norms of meter and rhyme. In Elliot's work The Waste Land modernist poetry is exemplified. The poem's collage of voices and styles mirrored the chaotic modern world. Modernist poets frequently incorporated references to other texts creating layers of meaning that invited different interpretations:

The changes in English poetry during this period reflect a radical shift from structured forms to free verse, the theme evolving from individual experience to the collective reality of a fragmented society, and a mutation in language from elevated to more colloquial simplicity. In conclusion, the evolution of English poetry from Romanticism to Modernism brought a broader narrative of human experience and artistic expression. Each movement reflects its historical context. As poetry continues to evolve, these movements leave a legacy for contemporary and future generations.

Thewavesbesidethemdanced;butthey Out-didthesparklingwavesinglee: Apoetcouldnotbutbegay, Insuchajocundcompany: Igazed—andgazed—butlittlethought

Wordsworth(1807)

And thus, we sit together now, And all night long we have not stirred, And yet God has not said a word!“Porphyria’s Lover”, by Robert Browning (1836)

Unreal City, Under the brown fog of a winter dawn, A crowd flowed over London Bridge, so many,I had not thought death had undone so many. Sighs, short and infrequent, were exhaled, And each man fixed his eyes before his feet.

“The Waste Land, Section I: ‘The Burial of The Dead’”, by T.S. Elliot (1922)

MOSTRA DEL SAPERE

INVEJA

LUXÚRIA

AVAREZA

Os 7 pecados: de Hieronymus ao mundo digital

Os alunos expõem uma pintura sobre papel que representa os sete pecados capitais ligados às redes sociais e às virtudes correspondentes. Já pensou que a gula tem tudo a ver com o iFood? O trabalho causou reflexão e belas selfies!

PREGUIÇA SOBERBA

Progetto Antartide Italiana

O projeto Antártida Italiana, formulado por Anna Zolfo, da área de projetos culturais do ministério italiano, pretende promover a língua e a cultura italiana por meio da divulgação e valorização da investigação italiana na Antártica, estimulando o interesse dos estudantes pelo continente antártico.

Durante o desenvolvimento, os alunos participaram de alguns encontros. Entre eles, um com pesquisadores da Universidade Parthenope de Nápoles, Yuri Cotroneo e Milena Menna.

Uniram-se a eles outras turmas de escolas da Itália, Argentina e Uruguai. Também aconteceu uma oficina de arte com o colaborador Vincenzo Del Vecchio, arquiteto e ilustrador do livro Terraneo, e encontro com o cientista Gabriele Carugati, da base ítalo-francesa Concordia, na Antártica.

O resultado do trabalho, que pôde ser conferido na Mostra, era interativo: desenhos da base, informações sobre o local e uma ambientação incrível!

Planeta Terra para Todos

Assim como os humanos migram, os animais também abandonam os habitats danificados pelo aquecimento climático e pelos desastres naturais. Os alunos estudaram

Las fiestas típicas de países hispanohablantes

Os alunos apresentam, por meio de diferentes tipos de linguagens (desenhos, revistas, fanzines e pôsteres), festas tradicionais de países hispânicos, mostrando seus aspectos mais relevantes.

estes fenômenos e imaginaram possíveis soluções. Até a égua caramelo, da tragédia das enchentes do Rio Grande do Sul, foi lembrada.

ALUNOS SE SENTIRAM REPRESENTADOS EM MARTE

Três astronautas saem de três pontos diferentes da Terra – China, Rússia e Estados Unidos – e se encontram em Marte. Eles passam o dia se estranhando por serem inimigos, mas quando chega a noite, os três ficam com medo e com saudades de casa. Mesmo não conseguindo se comunicar por falarem línguas tão distintas, entendem que têm algo em comum: a saudade de casa. Então, se unem e decidem fazer companhia um para o outro durante a noite.

Pela manhã, surge um marciano. Os três astronautas decidem matá-lo por ser diferente deles. Mas naquele instante, cai um passarinho e o marciano começa a chorar. Não saiam lágrimas, já que ele não era humano, porém, de alguma forma, os astronautas compreenderam que o marciano também tinha sentimentos e era uma forma de vida.

A história é, na verdade, do conto Os Cosmonautas, do escritor italiano Umberto Eco, trabalhado em classe pela professora Marina Perez, com a V Primária. Juntos, alunos e ela fizeram uma assembleia para debater a história de Eco e explorar novas ideias. “Eles se engajaram a partir do momento em que se viram representados e começaram a se dedicar muito mais para o trabalho”, contou.

Na segunda reunião, decidiram apresentar para as outras séries da Primária a obra, mas dessa vez em forma de teatro. O projeto não só ajudou as crianças a pensarem, como também a enfrentar desafios e criar experiências inéditas. “Foi um divisor de águas. Todo mundo precisou se superar em algum sentido. Alunos que não conheciam italiano, aqueles que tinham dificuldade de leitura, os que tinham inexperiência com o palco... Foi lindo, representou escutar e abrir mão de estereótipos”, contou a professora.

"No início, participar da narração foi um desafio, porque tenho dificuldade em falar e me apresentar em público. Mas eu consegui! Este projeto me ajudou a superar esse medo", conta Maria Rossetto, da V Primaria.

Beatriz Alves Di Giaimo e Letícia Ramalho
EMPATIA

GLI STUDENTI SI SENTONO RAPPRESENTATI SU MARTE

Tre astronauti partono da tre punti diversi della Terra –Cina, Russia e Stati Uniti – e si incontrano su Marte. Passano tutto il giorno a guardarsi con diffidenza perché nemici ma, quando arriva la sera, tutt’e tre hanno paura perché sentono la mancanza di casa. Anche senza parlarsi, dato che comunicano in lingue diverse, capiscono di avere qualcosa in comune: la nostalgia del loro paese. Così, si uniscono e decidono di farsi compagnia l'uno all'altro durante la notte.

La mattina successiva, appare un marziano. I tre astronauti decidono di ucciderlo proprio perché è diverso da loro. Ma in quell’istante un uccellino cade dal cielo, e il marziano inizia a piangere. Non escono lacrime, dato che non è umano ma, in qualche modo, riesce a far capire agli astronauti che anche lui prova sentimenti ed è una forma di vita.

La storia è tratta dal racconto I tre cosmonauti dello scrittore Umberto Eco, oggetto di studio in classe con la maestra Marina e la V Primaria. Insieme, alunni e insegnante si sono riuniti in assemblea per discutere la storia di Eco ed esplorare nuove idee. “Si sono appassionati a partire dal momento in cui si sono riconosciuti nella storia e hanno iniziato a impegnarsi sempre di più”, spiega Marina.

Nel secondo incontro, hanno de-

ciso di presentare l’opera alle altre classi della Primaria, ma questa volta attraverso una rappresentazione teatrale. Il progetto non solo ha aiutato i bambini a riflettere, ma anche a superare sfide e vivere nuove esperienze. “È stato un punto di svolta. Tutti hanno dovuto superarsi in qualche modo: alunni che non conoscevano l’italiano, quelli che avevano difficoltà con la lettura, o che non avevano mai avuto esperienza sul palcoscenico... È stato bellissimo, è stato un esercizio di ascolto e di abbandono degli stereotipi. I bambini potevano mettersi nei panni degli altri e andare d’accordo”, racconta la maestra.

“All'inizio, partecipare alla narrazione è stata una sfida, perché ho difficoltà a parlare e presentarmi in pubblico. Ma ce l’ho fatta! Questo progetto mi ha aiutato a superare questa paura”, racconta Maria Rossetto, V Primaria.

UM DIA TODO PARA A CIÊNCIA

Este ano, decidimos dedicar um dia especial às matérias científicas, fora da Mostra del Sapere, quando a atenção é atraída por diversas exposições e dividida entre trabalhos, um mais interessante que o outro.

Foi escolhida a data de 7 de novembro, próxima ao Dia Mundial da Ciência, celebrado no dia 10, um dia reservado internacionalmente para comemorar o papel fundamental que a ciência e a pesquisa desempenham no desenvolvimento das sociedades. Além disso, um dos objetivos desta ocasião é envolver amplamente as pessoas e destacar a importância da ciência no cotidiano de todos.

Os nossos professores Giorgio Bianchini (Ensino Médio) e Francesco De Santi (Ensino Fundamental) também tiveram a oportunidade de estimular a curiosidade científica e propor aos alunos uma reflexão sobre as infinitas possibilidades ligadas ao experimentar e inovar.

A partir dos temas previstos no programa, os alunos puderam escolher os assuntos que mais os fascinavam. Em seguida, tiveram que buscar possíveis experimentos relacionados e montálos por conta própria. Definiram os materiais necessários e prepararam relatórios explicativos das leis e dos princípios destacados pelos experimentos propostos. As turmas, por fim, apresentaram seus trabalhos umas para as outras. O que mais me impressionou foi a vontade dos alunos de explicar o que haviam entendido e interiorizado: um conteúdo do qual se apropriaram, para levar para o futuro que, esperamos, seja brilhante.

INOVAÇÃO

UNA GIORNATA INTERA PER LA SCIENZA

Quest’anno abbiamo deciso di dedicare alle materie scientifiche una giornata tutta speciale al di fuori della Mostra del Sapere, quando le attenzioni sono richiamate da varie esposizioni e divise tra lavori uno più interessante dell’altro.

È stato scelto il 07 novembre, prossimo alla Giornata Mondiale della Scienza che è il 10, giorno riservato internazionalmente alla celebrazione del ruolo fondamentale che la scienza e la ricerca giocano nello sviluppo delle società. Inoltre,

uno degli obbiettivi di questa occasione è coinvolgere le persone in modo ampio e risaltare l’importanza della scienza nella vita quotidiana di tutti.

Anche i nostri professori -Giorgio Bianchini (Liceo) e Fransceco De Santi (Medie)- hanno potuto stimolare la curiosità scientifica e proporre agli alunni una riflessione sulle infinite possibilità legate all’esperimentare e all’innovare.

Partendo da argomenti previsti del programma, i ragazzi hanno potuto scegliere temi che li affascinavano

più di altri. Hanno poi dovuto cercare possibili esperimenti relazionati e montarli loro stessi. Hanno definito i materiali e preparato i resoconti esplicativi delle leggi e dei principi messi in evidenza dagli esperimenti proposti. Le classi hanno infine presentato i propri lavori le une alle altre. Quello che mi è rimasto più impresso è stata la volontà dei ragazzi di spiegare quello che hanno capito e interiorizzato: un contenuto di cui si sono appropriati, da portare nel loro futuro, che ci auguriamo essere brillante.

DEBATE

BREXIT? ALUNOS ENCARNAM PAÍSES EUROPEUS

AUnião Europeia é um dos maiores blocos econômicos do mundo e tem como finalidade a integração política e econômica de seus 27 países membros. Fazer parte dela traz muitos benefícios para os países, como a livre circulação de mercadoria, capital e de pessoas em seus países membros, além de garantir a segurança e liberdade de sua população, para que possam estudar e trabalhar em qualquer parte da UE. Por isso, quando o Reino Unido decidiu sair do bloco econômico, em 2020, muitos se perguntaram o porquê desse evento, que ficou conhecido como “Brexit”.

Brexit é a abreviação de British exit (em tradução livre, “britânicos saem"). Ocorreu através de um plebiscito, no qual eleitores britânicos puderam votar para decidir se o país deveria ou não permanecer na União Europeia. Em atividade proposta pela professora Amanda Visani, os alunos que estudam Economia no II e III Liceo replicaram como seria um debate entre os representantes dos países com cada aluno representando um país da União Europeia e um mediador neutro.

Parcerias com o Brasil

União Europeia facilita vida de estudantes

O projeto tem o objetivo mostrar a importância dos debates e da comunicação que os países da UE têm entre si. Um bom exemplo é o fato de todos terem a mesma moeda, o Euro, abrindo um leque maior para pessoas que querem estudar fora e estão indecisas quanto ao destino. Após o Reino Unido ter se separado do resto da Europa, os estudantes britânicos precisam validar o diploma, o que não aconteceria se tivessem estudado em países que fazem parte da União Europeia.

Os países europeus têm uma vasta lista de excelentes faculdades. Muitas delas têm os cursos na língua nativa e também em inglês, assim dando mais oportunidade para alunos estrangeiros que desejem estudar em países que fazem parte da União Europeia.

Brexit: 48% dos votos pediam que o país ficasse e 52% optavam pela saída – um resultado apertado. Era para ser uma votação qualificada onde venceriam ⅔, mas foi uma votação simples onde vence 50% + 1.

A IED (Istituto Europeo di Design) tem uma parceria com algumas faculdades em Portugal, oferecendo uma oportunidade de intercâmbio durante o período da faculdade, que possibilita aos estudantes trabalhar e

Open Day é um dia focado em receber os futuros estudantes e conhecer melhor a Universidade e seus cursos, com palestras e visitas guiadas. O intuito é esclarecer dúvidas e também confraternizar.

ganhar experiência em outro país que fale o mesmo idioma.

A Itália oferece ótimas universidades públicas como a Universidade de Bolonha, Palermo, Napoli, Sapienza, Padova, Pavia, Politécnico de Turim e Milão, entre outras grandes faculdades. Todas têm sites muito informativos nos quais se pode tirar qualquer dúvida.

BREXIT? GLI STUDENTI INCARNANO I PAESI EUROPEI

L'Unione Europea è uno dei più grandi blocchi economici del mondo, con l'obiettivo di favorire l'integrazione politica ed economica tra i suoi 27 Stati membri. Farne parte porta numerosi vantaggi per i paesi, come la libera circolazione di merci, capitali e persone all'interno dei confini dell'UE, oltre a garantire la sicurezza e la libertà della popolazione, permettendo loro di studiare e lavorare ovunque nel territorio dell’Unione. Per questo, quando il Regno Unito ha deciso di lasciarlo nel 2020, molti si sono chiesti le ragioni di questa scelta, nota come “Brexit”.

Brexit è la contrazione di “British exit” (letteralmente, “l’uscita dei britannici”). Questa scelta è avvenuta tramite un referendum, dove i cittadini britannici sono stati chiamati a votare per decidere se il paese dovesse restare o meno nel blocco. In un’attività proposta dalla professoressa Amanda Visani, gli studenti di Economia del II e III Liceo hanno simulato un dibattito in cui ciascuno rappresentava un paese del l'Unione Europea, con un mediatore neutrale.

L'Unione Europea facilita la vita degli studenti

Questo progetto mira a mostrare l'importanza dei dibattiti e della comunicazione tra i paesi dell'UE. Un buon esempio è rappresentato dal fatto che molti di essi condividono la stessa moneta, l'euro, offrendo così maggiori opportunità a chi desidera studiare all'estero ma non sa bene dove andare. Dopo la separazione del Regno Unito dal resto d'Europa, gli studenti britannici che desiderano lavorare in ambiti come Giurisprudenza e Medicina,

Collaborazioni con il Brasile

L’IED (Istituto Europeo di Design) ha una partnership con alcune università in Portogallo, e offre una possibilità di scambio durante gli studi universitari, che permette agli studenti di lavorare e acquisire esperienza

Brexit: il 48% dei voti chiedeva di rimanere e il 52% optava per l’uscita – un risultato stretto. Si sarebbe dovuto optare per un voto a maggioranza qualificata, dove vincono i ⅔ dei voti, ma invece si è utilizzata la maggioranza semplice, ovvero il 50% più uno.

Open Day è una giornata dedicata ad accogliere i futuri studenti, permettendo loro di conoscere meglio l'università e i suoi corsi, con conferenze e visite guidate. L’obiettivo è chiarire i dubbi dei futuri studenti e favorire un primo contatto con i futuri colleghi.

tra gli altri, devono ora convalidare il proprio titolo di studio, cosa che non sarebbe necessaria se avessero studiato in un paese come l'Italia. Un altro vantaggio è la possibilità di lavorare in tutta l'Unione Europea. L'Europa vanta un’ampia gamma di università di altissimo livello, situate in paesi come l'Italia, la Germania, la Svizzera, la Francia e il Portogallo. Molte di esse offrono corsi sia nella lingua locale sia in inglese, ampliando le possibilità per gli studenti stranieri che desiderano studiare nel continente.

in un altro paese di lingua portoghese. L'Italia anche offre eccellenti università pubbliche come l'Università di Bologna, Palermo, Napoli, La Sapienza, Padova, Pavia, Politecnico di Torino e Milano, tra molte altre. Tutte offrono siti web molto informativi, dove è possibile trovare risposte a ogni dubbio.

29 REVISTA IL GIRASOLE

A IMPORTÂNCIA DAS SOFT SKILLS

Já pensou que, além de saber idiomas e fazer cursos de atualização, é importante desenvolver habilidades comportamentais no trabalho? As classes do II, III e IV Liceo se reuniram para falar sobre o tema das Soft Skills e Economia Comportamental no PCTO, liderado pela professora Amanda Visani. Cada aluno selecionou cinco soft skills que julgaram ser mais importantes no ambiente de trabalho e apresentaram aos demais.

Na dinâmica, também discutiram como grandes homens de negócio, como os sempresários Elon Musk e Mark Zuckerberg, poderiam melhorar qualidades como trabalho em equipe e autoapresentação.

Essas são definições de algumas soft skills:

• Criatividade é a capacidade de gerar ideias originais, solucionar problemas de maneira inovadora e adaptar-se às novas situações com flexibilidade.

• Responsabilidade é ser capaz de cumprir compromissos, assumir a gestão de tarefas com seriedade e prestar contas pelos próprios atos, visando resultados consistentes.

• Liderança é poder guiar, motivar e influenciar pessoas para alcançar objetivos comuns, promovendo a colaboração e o desenvolvimento da equipe.

• Trabalho em equipe é a habilidade de colaborar efetivamente com outras pessoas, comunicandose bem, compartilhando responsabilidades e integrando esforços para alcançar objetivos comuns.

• Foco é a capacidade de concentrar atenção e esforços em tarefa ou objetivo específico, resistindo às distrações até a conclusão.

Soft skills, ou habilidades comportamentais, são um conjunto de características pessoais que influenciam o desempenho e comportamento de uma pessoa no ambiente de trabalho. São também conhecidas como people skills ou interpersonal skills.

Economia Comportamental

No PCTO, os alunos do Liceo também estudaram o funcionamento do processo cognitivo.

O cérebro tem um sistema rápido e intuitivo, em que se toma a maioria das decisões, e um mais lento e mais reflexivo. Esses dois sistemas impactam o modo como tomamos decisões e como podemos ser influenciados pelo mundo.

Em sala, os alunos aprofundaram estudos sobre as técnicas de marketing para manipulação dos consumidores. A aula foi seguida de visita a um mercado para ver na prática como essas técnicas são usadas.

L'IMPORTANZA DELLE SOFT SKILLS

NEL MONDO DEL LAVORO

Hai mai pensato che, oltre a conoscere le lingue e a frequentare corsi di aggiornamento, sia importante sviluppare anche le soft skills nel proprio luogo di lavoro? Le classi del II, III e IV Liceo si sono riunite per parlare del tema delle Soft Skills e dell'Economia Comportamentale nel PCTO, guidato dalla professoressa Amanda Visani.

Ogni studente ne ha selezionate cinque più fra le più importanti nel luogo di lavoro e le ha presentate ai colleghi. Durante la dinamica, hanno anche discusso su come grandi uomini d'affari come Elon Musk e Mark Zuckerberg potrebbero migliorare qualità come il lavoro di squadra e l'autopresentazione.

Ecco le definizioni di alcune delle soft skills:

• Creatività è la capacità di avere idee originali, risolvere problemi in modo innovativo e adattarsi a nuove situazioni con flessibilità.

• Responsabilità significa essere in grado di rispettare gli impegni, assumere la gestione dei compiti con serietà e rendere conto delle proprie azioni, mirando a risultati consistenti.

Le soft skills, ovvero le capacità relazionali e comportamentali, sono un insieme di caratteristiche personali che influenzano la produttività e il comportamento di una persona nell'ambiente di lavoro. Sono anche conosciute come people skills o interpersonal skills.

• Leadership è la capacità di guidare, motivare e influenzare le persone per raggiungere obiettivi comuni, promuovendo la collaborazione e lo sviluppo del team.

• Lavoro in team è l'abilità di collaborare efficacemente con altre persone, comunicando bene, condividendo le responsabilità e integrando gli sforzi per raggiungere obiettivi comuni.

• Focus è la capacità di concentrare l'attenzione e gli sforzi su un compito od obiettivo specifico, mantenendosi resistenti alle distrazioni fino al completamento.

Economia Comportamentale

Gli studenti del Liceo hanno studiato anche il funzionamento del processo cognitivo a PCTO. Il cervello ha un sistema rapido e intuitivo, che prende la maggior parte delle decisioni, e uno più lento e riflessivo. Questi due sistemi influenzano il modo in cui prendiamo le decisioni e come possiamo essere influenzati dal mondo. In aula, gli studenti hanno approfondito lo studio delle tecniche di marketing che manipolano i consumatori. La lezione è stata seguita da una visita a un mercato per vedere come queste tecniche vengono messe in pratica.

OLÍMPIADAS 2024

NA MONTALE TAMBÉM TEVE!

As Olimpíadas da Scuola Italiana Eugenio Montale de 2024 tiveram uma dinâmica totalmente diferente e divertida. O evento, organizado pelos professores de Educação Física Bruno Fernandes e Carolina Franco Dias, teve a participação de um triatleta que já competiu nas Olimpíadas, Guto Antunes. Pai de alunos, ele fez a abertura dos jogos, e com a tocha olímpica acesa, uma ação simbólica na Escola, declarou o início dos jogos. Os alunos também participaram do ritual, levantando a tocha.

"O mais importante, quando pensamos em um evento de Olimpíadas, é trazer a segurança e a confiança para a participação dos alunos", conta Carol que, ao longo de todo ano letivo, trabalhou com seus alunos atividades que estariam presentes nos jogos olímpicos, para se sentirem mais confiantes e mais seguros para

performar. O preparo das crianças para a competição é essencial para poderem regular melhor as emoções na vitória e na derrota. "Nas Olimpíadas, é fundamental saber tolerar a frustração", ela completa. O professor de Educação Física dos maiores, Bruno, disse que o principal objetivo esse ano foi o protagonismo. Ele fez com que os alunos dessem o melhor em todas as partes do planejamento e realização das Olimpíadas. O IV Liceo de 2024, ele frisa, ajudou muito. "Os alunos foram muito participativos, organizados e ajudavam dentro de cada situação, com uma discussão saudável entre professor e alunos", disse. Veja outros momentos emocionantes!

O hino empolgou a galera

Os times se empolgaram nessa edição de Olimpíadas. Ao invés de apenas cantarem, eles decidiram inovar. Com danças, instrumentos musicais

e até breakdance e acrobacias, impressionaram os familiares dos alunos. Cada time, com seu ritmo, fez a alegria das famílias no final dos jogos. Todos deram o seu melhor e fizeram uma apresentação que representava, por meio da canção, a cor do seu time.

Doação de alimentos bombou!

Junto com os esportes, a arrecadação de comidas para ONGs necessitadas é um fator presente em todas as edições das Olimpíadas. Nessa edição, foram arrecadados quase uma tonelada de alimentos.

Fair play é parte do jogo

Os alunos enfrentam uma semana inteira repleta de esportes e um sábado onde as medalhas e troféus são concebidos com a presença dos familiares, um momento de união e respeito entre as famílias e equipes. Os jogos enfatizam a empatia entre as equipes: houve uma premiação de fair play, união entre as equipes e o incentivo de esportes diversos.

O IV Liceo deu aquela força

Com muito empenho, os professores de Educação Física, Carol e Bruno, organizaram as Olimpíadas para que o evento fosse bom e divertido para todas as equipes. A turma do IV Liceo ajudou as crianças e fizeram até as camisetas dos times, uma novidade nos jogos da Eugenio Montale.

OLIMPIADI 2024 SVOLTESI ANCHE ALLA MONTALE!

Le Olimpiadi 2024 della Scuola Italiana Eugenio Montale hanno avuto una dinamica totalmente diversa e divertente.

L'evento, organizzato dai professori di Educazione Fisica Bruno Fernandes e Carolina Franco Dias, ha visto la partecipazione di un triatleta che ha già gareggiato alle Olimpiadi, Guto Antunes. Padre di studenti della Scuola, ha aperto i giochi e, con la torcia olimpica accesa, in un’azione simbolica, ha dichiarato l’inizio dei giochi. Anche gli alunni hanno partecipato al rituale, sollevando insieme la torcia.

di Educazione Fisica dei più grandi, Bruno, ha detto che l’obiettivo principale quest’anno è stato quello di mettere al centro il protagonismo. Ha fatto in modo che gli studenti si impegnassero al massimo in tutte le fasi della progettazione e realizzazione delle Olimpiadi. Il IV Liceo, sottolinea, ha dato un grande aiuto. "Gli studenti sono stati molto partecipativi, organizzati e aiutavano in ogni situazione, con tanto di discussione sana tra professori e studenti", ha detto.

per le ONG è un elemento presente in tutte le edizioni delle Olimpiadi. Per l’appuntamento del 2024 sono stati raccolti quasi una tonnellata di alimenti.

Il fair play è parte del gioco

"Ciò che è più importante, quando pensiamo a un evento olimpico, è trasmettere sicurezza e fiducia riguardo la partecipazione degli studenti", racconta Carol, che durante tutto l’anno scolastico ha lavorato con i suoi studenti ad attività che avrebbero fatto parte delle Olimpiadi, per farli sentire più sicuri e preparati ad esibirsi. La preparazione dei bambini per la competizione è fondamentale per aiutarli a gestire meglio le emozioni sia nella vittoria che nella sconfitta. "Alle Olimpiadi, è fondamentale sapere tollerare la frustrazione", aggiunge. L’insegnante

Scopri altri momenti emozionanti!

L’inno ha entusiasmato tutti I team si sono entusiasmati in questa edizione delle Olimpiadi. Invece di cantare semplicemente, hanno deciso di innovare. Con danze, strumenti musicali, break dance e acrobazie, hanno impressionato i familiari degli studenti. Ogni squadra, con il proprio ritmo, ha regalato alle famiglie una grande gioia alla fine dei giochi. Tutti hanno dato il meglio e hanno fatto una performance che rappresentava, attraverso il canto, il colore della propria squadra.

Donazione di cibo da record! Insieme agli sport, la raccolta di cibo

Gli studenti hanno affrontato un’intera settimana ricca di sport e un sabato durante il quale sono stati assegnati medaglie e trofei, un momento di unione e rispetto tra le famiglie e le squadre. I giochi hanno enfatizzato l'empatia tra le squadre: è stata premiata il fair play, l'unità fra le squadre e l’incoraggiamento verso sport diversi.

Il IV Liceo ha dato una grande mano

Con tanto impegno, i professori di Educazione Fisica, Carol e Bruno, hanno organizzato le Olimpiadi per far sì che l’evento fosse positivo e divertente per tutte le squadre. La classe del IV Liceo ha aiutato con i bambini nei team e ha persino creato le magliette delle squadre, una novità nei giochi della Eugenio Montale.

ENEIDA: COMO A I.A. LÊ OBRA DE 2 MIL ANOS ATRÁS?

Conhecer os clássicos da literatura é fundamental para o enriquecimento cultural e intelectual, pois essas obras existem há gerações e carregam temas que ainda são falados na sociedade contemporânea. Elas não apenas refletem os valores de suas épocas, mas também servem como base para muitas das narrativas, ideias e questionamentos encontrados na literatura moderna. Ao ler essas obras, os leitores se conectam a uma herança literária que continua a influenciar a forma como pensamos e nos expressamos.

Na escola Eugenio Montale, alunos da II Media estão estudando as partes mais importantes de Eneida, um clássico escrito por Virgílio em I a.C., em sala de aula, com

a ajuda do professor Marcílio Vieira.

Já no III Liceo, os alunos exploraram a obra complexa do poeta, lendo partes do livro com a professora Adriana Grasso. Os professores decidiram então juntar as classes para uma apresentação única, onde os mais velhos falariam sobre a obra para aprofundar o estudo e estimular curiosidades nas crianças.

Após pensarem no projeto, decidiram expandir ainda mais, até chegar na ideia de apresentar visualmente na Mostra do Saber da Escola. Os alunos do III Liceo criaram bandeiras de 1,80x1,80 metro, representando duas frases importantes do poema com seus temas fundamentais: o amor e a guerra.

x x

Para simbolizar a importância de aprender literatura latina em sala de aula, os alunos fizeram a própria releitura de frases de Eneida, desenhando o casal principal e outros ícones da história.

Paralelamente, colocaram algumas frases em Inteligência Artificial, que fez a própria releitura da história. Segundo os alunos, tudo foi feito a partir de reflexão sobre o sentido das frases de Virgílio há 2 mil anos.

“As pessoas não têm ideia daquilo que fazemos em literatura latina. É muito importante que o maior poeta desta literatura possa inspirar os alunos e também funcionários e colaboradores da escola”, explica a professora Adriana Grasso.

ENEIDE: COME L'IA LEGGE UN'OPERA DI 2000 ANNI FA?

Conoscere i classici della letteratura è fondamentale per l'arricchimento culturale e intellettuale, una volta che queste opere esistono da generazioni e trattano temi che sono ancora discussi nella società contemporanea. Non solo riflettono i valori delle loro epoche, ma servono anche come base per molte delle narrazioni, idee e interrogativi che troviamo nella letteratura moderna. Leggendo queste opere, i lettori si connettono a un’eredità letteraria che continua a influenzare il modo in cui pensiamo e ci esprimiamo.

Nella Scuola Eugenio Montale, gli studenti della II Media studiano le parti più importanti dell'Eneide, un classico scritto da Virgilio nel I a.C., con l’aiuto del professore Marcílio Vieira.

Già al III Liceo, gli studenti hanno esplorato la complessa opera del poeta, leggendo parti del poema con la professoressa Adriana Grasso. I professori hanno quindi deciso di unire le classi per una presentazione unica, dove i più grandi parlano dell’opera per approfondire lo studio e stimolare la curiosità nei bambini.

Dopo aver riflettuto sul progetto, hanno deciso di espanderlo ulteriormente, fino a giungere all’idea di presentarlo visivamente alla Mostra del Sapere della Scuola. Gli studenti del III Liceo hanno creato una bandiera di 1,80x1,80 metri, rappresentando due frasi importanti del poema con i suoi temi fondamentali: l’amore e la guerra.

Per enfatizzare l’importanza di imparare la Letteratura Latina in aula, gli studenti hanno realizzato una loro rilettura di alcune frasi presenti nell'Eneide, disegnando la coppia principale e altri simboli della storia.

Parallelamente, hanno chiesto a un’Intelligenza Artificiale di fare una sua rilettura della storia. Secondo gli studenti, tutto è stato fatto partendo dalla riflessione sul significato delle frasi di Virgilio, scritte 2000 anni fa.

Virgílio (70 a.C. - 19 a.C.) foi um poeta italiano, autor de Eneida, um clássico da literatura ocidental. Nasceu em Andes, perto de Mântua, na Itália. A obra narra as aventuras de Eneias, filho de Anquises e Afrodite, desde a destruição de Troia até a chegada ao Lácio, onde funda uma nova pátria. Eneias é retratado como um herói destinado a unir troianos e latinos, criando as bases da futura grande Roma. Virgílio é considerado um poeta atemporal, ou seja, a importância dele não é afetada pelo tempo. Logo, muitos temas de Virgílio podem ser considerados atuais.

Virgilio (70 a.C. - 19 a.C.) è stato un poeta italiano, autore dell'Eneide, un classico della letteratura occidentale. È nato nell’antica Andes, oggi Pietole, vicino a Mantova.

L'opera narra le avventure di Enea, figlio di Anchise e Afrodite, dalla distruzione di Troia fino all’arrivo nel Lazio, dove fonda una nuova patria. Enea è ritratto come un eroe destinato a unire troiani e latini, creando le basi della futura grande Roma. Virgilio è considerato un poeta senza tempo, cioè la sua importanza non è influenzata dal passare del tempo, quindi molti dei suoi temi possono essere considerati ancora attuali.

“"Le persone non hanno idea di ciò che facciamo in Letteratura Latina. È molto importante che il più grande poeta di questa letteratura possa ispirare gli studenti, ma anche il personale e i collaboratori della Scuola", spiega la professoressa Adriana Grasso.

INTERCÂMBIO SEM SAIR DO PAÍS

Dois professores de dois países diferentes, a milhares de quilômetros de distância, criando uma conexão entre os alunos de duas culturas diferentes.

Foi o que o professor de História da Montale, Marcilio Melo Vieira, e a professora de Geografia, Costanza Odierna, da Scuola Media Mazzini, de Pisa, na Itália, fizeram.

Os alunos de Pisa vinham estudando o Brasil como parte do programa de Geografia e trocaram, pela internet, informações sobre seus respectivos países. Entre as atividades, estava a confecção de vídeos, apresentações em powerpoint e fotos. A troca desse material reforçou a aprendizagem da matéria em ambas as escolas.

SCAMBIO CULTURALE SENZA USCIRE DAL PAESE

Due professori provenienti da due paesi diversi, a migliaia di chilometri di distanza, creano una connessione fra alunni di due culture diverse.

È proprio quello che il professore di Storia della Montale, Marcilio

Melo Vieira, e la professoressa di Geografia Costanza Odierna, della Scuola media Mazzini, a Pisa, in Italia, hanno fatto.

Gli alunni di Pisa studiavano il Brasile da qualche tempo, come parte del programma di Geografia,

e con l’occasione si sono scambiati informazioni sui rispettivi paesi. Fra le attività previste, vi erano la creazione di video, presentazioni in powerpoint e foto. Lo scambio di questo materiale ha arricchito l’apprendimento della materia in entrambe le scuole.

6 DOMANDE PER CARLA ARCARI

ECCO COME LA MULTICULTURALITÀ DELLA NUOVA PRESIDENTE DELLA SCUOLA PUÒ INFLUENZARE LA REALTÀ DEI NOSTRI STUDENTI

Ha tre nazionalità: a quale si sente più legata?

Sono nata in Brasile, i miei genitori sono tedeschi e l'educazione che ho ricevuto, dalla lingua alla cucina e allo stile di vita, è stata soprattutto influenzata dalla cultura tedesca. Tutta la mia famiglia vive in Germania, e da bambina ero triste ogni volta che le vacanze finivano e dovevo rientrare; desideravo stare più vicina ai miei zii e cugini. Crescendo, ho sposato appieno la cultura italiana, che già amavo grazie alla mia professione di architetta. Con il tempo ho iniziato a sentirmi più attratta dall'Italia che dalla Germania, come nella canzone “Lugar Nenhum” dei Titãs.

Con il passare degli anni, tuttavia, il mio approccio è cambiato: oggi mi sento profondamente privilegiata di appartenere a tutt'e tre le culture. Sono italiana, brasiliana e tedesca; amo la cultura e l'arte, apprezzo il cibo di qualità e il piacere della convivialità. La mia famiglia è al centro: mio marito è la mia ispirazione, i miei figli il mio progetto più bello. Sono organizzata e metodica, e questo mi aiuta a gestire il caos. In questo paese solare ho imparato a essere resiliente e a vedere la vita in modo positivo. Se dovessi scegliere, opterei per l’identità italiana, perché fa parte della mia vita quotidiana in modo più intenso, ma tutt'e tre le culture sono presenti in me.

Cosa fa per svagarsi? Pratica qualche sport?

L’ozio è creativo, ed è importante fare una pausa per poter creare. Sono molto esigente con me stessa e faccio

fatica a rispettare questa regola, ma cerco di stare a contatto con la natura ogni volta che posso; amo sia il mare che la montagna. Prima della nascita dei miei figli, praticavo il windsurf, ma da quando sono arrivati ho preferito godermi la natura insieme a loro. Ogni volta che posso, mi piace sciare, amo la neve, anche se vivendo in Brasile non è sempre facile.

Collabora con qualche progetto sociale?

Sì, collaboro con Convita dal 2015; il loro impegno nella qualità della vita della terza età è straordinario, e quest’anno sono stata invitata a diventarne socia. In passato ho fatto volontariato nel reparto di chemioterapia del GRAAC, un’esperienza che mi ha insegnato molto e mi ha fatto innamorare del lavoro con i bambini. So che può sembrare un luogo comune, ma quando ci si impegna in un progetto sociale, chi dà è anche chi riceve.

Cosa non vede l'ora di fare?

Ho una figlia che vive a Lugano, e non vedo l’ora di riunire la famiglia e preparare la casa in stile “hygge”, come fanno i nordeuropei, per godermi l’inverno.

Cosa la entusiasma di più in questo momento?

Dico sempre che il mio amore per il cibo è una scusa legata al mio segno zodiacale (sono del Toro), ma ciò che

mi appassiona davvero è la sfida. Assumere la presidenza della Montale mi entusiasma enormemente.

Come immagina il futuro delle scuole?

Negli ultimi 17 anni ho assistito a molte trasformazioni nel contesto scolastico e nelle relazioni interpersonali. L’avvento dei social e la sempre più forte presenza degli schermi ha avuto un grande impatto. La scuola si adatta al momento, ma la collaborazione tra famiglia e istituzione deve rimanere al centro, concentrata sul benessere dei ragazzi. Ho sempre lavorato per rendere migliore la qualità dell’ambiente scolastico, ma il contesto è solo il terzo educatore: i primi sono i genitori e, al secondo posto, la scuola. Oggi assistiamo a un grande disagio emotivo fra gli adolescenti, sottoposti a pressioni sociali sempre più precoci. Se da un lato il mondo dei social network porta a una conoscenza veloce e superficiale, mantenerli coinvolti è una sfida che l’architettura può aiutare a vincere. Le bambine e i bambini devono essere stimolati a sviluppare la curiosità e l’adattabilità, per esplorare e approfondire il mondo che li circonda. Le persone più felici che conosco non sono le più ricche, ma quelle appassionate del proprio lavoro. Mi sono innamorata dell'approccio pedagogico della Montale, dove l’apprendimento si fonda sullo sviluppo umano e porta a un’intelligenza emotiva e un’argomentazione sana. Non è un luogo comune, ma una realtà: il fu-

turo è nelle mani dei bambini. Se vogliamo un futuro migliore, dobbiamo pensare a come stiamo formando le nuove generazioni, e la Montale guarda in questa direzione.

"Se i bambini hanno le tappe dello sviluppo rispettate, se vengono stimolati verso il mondo e le relazioni interpersonali, tendono ad avere maggiore interesse e curiosità nel approfondire il mondo che li circonda", Carla Arcari, Presidente del Comitato Gestore.

carla arcari Presidente del Comitato Gestore

LA PAROLA DEL CONSOLE

SEMI AL VENTO: POPOLI IN MOVIMENTO

Il nostro mondo è, da sempre, un mosaico di popoli in movimento. Se guardiamo indietro nella storia, possiamo osservare come migrazioni e spostamenti abbiano plasmato civiltà e culture. Oggi, più che mai, il fenomeno delle migrazioni è al centro di dibattiti politici, sociali e culturali, ma è anche un elemento che ci invita a riflettere sul futuro delle nostre società. "Semi al vento", con il suo richiamo poetico, può essere visto come una metafora potente per comprendere i flussi migratori, che come semi trasportati dal vento, si spargono in terre lontane, seminando nuove possibilità e nuove sfide.

La storia dell’umanità è innanzitutto una storia di movimenti: i primi uomini migravano per cercare cibo, per sfuggire ai predatori o per seguire le stagioni; le civiltà agricole spostavano popolazioni per ragioni economiche e strategiche, e nel Medioevo le rotte commerciali univano popoli lontani. La Grande Migrazione di popoli, ad esempio, ha ridisegnato i confini d’Europa e dell’Asia, creando una mescolanza di culture e lingue che ha ancora effetti tangibili oggi.

Nel mondo contemporaneo, le cause delle migrazioni si sono evolute, ma il desiderio di migliorare le proprie condizioni di vita, fuggire da conflitti o calamità naturali, o cercare nuove opportunità economiche e sociali, continua a rappresentare la spinta principale.

Le motivazioni che spingono le persone a migrare sono molteplici e complesse. Tra le principali, si possono individuare:

· Conflitti e guerre: Le guerre civili e le violenze politiche sono le cause più drammatiche e urgenti delle migrazioni forzate. Paesi come Siria, Afghanistan, Ucraina, ma

anche il Corno d’Africa, sono testimoni di tragedie umane che costringono milioni di persone a fuggire dalla loro terra natale, in cerca di rifugio e sicurezza. Spesso, dietro questi movimenti si nascondono anche ingiustizie sistemiche, persecuzioni religiose ed etniche, che alimentano il desiderio di protezione e speranza.

· Cambiamento climatico: Il riscaldamento globale sta trasformando il pianeta a ritmi vertiginosi. Inondazioni, siccità prolungate, desertificazione e l’innalzamento del livello del mare stanno costringendo milioni di persone a lasciare le loro terre. La crescente scarsità d'acqua e la perdita di terre agricole costringono intere comunità a cercare nuove risorse per sopravvivere. Le isole del Pacifico, come le Maldive, e le zone agricole del Sahel, sono solo alcuni dei luoghi in cui la "migrazione climatica" è una realtà che sta già seriamente condizionando la vita di intere popolazioni.

· Povertà e disuguaglianza economica: Il divario tra Paesi ricchi e poveri alimenta il fenomeno migratorio. La ricerca di lavoro, la promessa di una vita migliore e la speranza di accedere a diritti basilari come la salute e l’istruzione sono le principali ragioni che spingono le persone a migrare. Le rotte migratorie tra l’Africa e l’Europa, o tra l'America Latina e gli Stati Uniti, sono piene di storie di lotta e speranza.

· Libertà politica e diritti umani: In molte parti del mondo la repressione politica, la mancanza di libertà di espressione e la persecuzione di minoranze religiose o etniche sono forze motrici che spingono i popoli a cercare asilo

Domenico Fornara Console Generale d’Italia a San Paolo

in Paesi che garantiscono maggiore sicurezza e diritti fondamentali.

Nonostante le difficoltà e le sofferenze che le persone in movimento affrontano, i migranti portano con sé anche ricchezze inestimabili. La diversità culturale che arricchisce le società di accoglienza è solo uno degli aspetti positivi di questo fenomeno. I migranti, infatti, contribuiscono in molti modi alla vita economica, sociale e culturale dei Paesi che li ospitano. Basti pensare a quanto hanno contribuito i tanti migranti italiani allo sviluppo del Brasile. Oggi si contano oltre 30 milioni di italodiscendenti nel paese, di cui circa 850.000 hanno la nostra cittadinanza. Questo formidabile gruppo di persone, nell’arco degli ultimi 150 anni (eh sì, ricordiamoci che stiamo celebrando il centocinquanternario dell’immigrazione italiana in Brasile nel 2024!), ha portato:

· Lavoro e innovazione: pensate al percorso che molte famiglie hanno fatto lungo alcune generazioni. Arrivati qui inizialmente per fare lavori umili, anche sostituendo la manodopera schiava nelle fazendas di caffè, gli italiani sono diventati capitani di industria, ricercatori e professori di livello, governanti. Hanno contribuito in maniera tangibile e significativa all’economia brasiliana portando nuove idee, competenze e soluzioni che hanno arricchito il Brasile.

· Arricchimento culturale: L’apporto della cultura italiana ha favorito l'incontro e il dialogo, aprendo nuove prospettive. Le tradizioni, la cucina (avete approfittato dell’ultima Settimana della Cucina Regionale Italiana a San Paolo?), la musica, l’arte e, soprattutto, la lingua italiana hanno contribuito a plasmare una nuova

identità brasiliana, più dinamica e aperta, arricchendo la vita quotidiana e le possibilità di crescita sociale.

· Un futuro di speranza: I migranti italiani non sono solo hanno rappresentato e rappresentano una risorsa economica e culturale per il Brasile. Sono anche protagonisti del suo cambiamento. Hanno portato e portano con sé esperienze, sogni, storie di resilienza e speranza, e rappresentano un ponte tra diverse realtà. Questo aspetto è stato molto visibile quest’anno, caratterizzato da un’intensissima e particolarmente empatica relazione politica tra Italia e Brasile (la visita del Presidente della Repubblica Mattarella è stata la punta di una piramide di visite, incontri ed eventi). Tutto questo non sarebbe avvenuto senza la storia dell’immigrazione italiana in Brasile.

Il mondo è in continua evoluzione. Ciò che ci appare come cristallizzato, nella cultura e nelle tradizioni, in un dato momento, altro non è nel lungo andare che un momento di passaggio in un quadro in continua evoluzione. Sotto questa prospettiva i popoli in movimento sono un motore importantissimo per il nostro futuro comune. I "semi al vento" che partono dalle terre di origine sono portatori di speranza, di nuove opportunità, ma anche di sfide.

Solo attraverso la cooperazione, la comprensione e il rispetto reciproco, possiamo trasformare le migrazioni in una forza di progresso e arricchimento per tutti. La terra che accoglie deve essere pronta a ospitare questi semi, non solo con la sicurezza e la protezione, ma anche con la consapevolezza che la diversità è una ricchezza e non una minaccia.

SEMI AL VENTO, 150 DELL'IMMIGRAZIONE ITALIANA IN BRASILE E PROPOSTE UNESCO

DIALOGO TRA DIFFERENZE E CENTRALITÀ

DELL’EDUCAZIONE PER LO SVILUPPO DI OGNI COMUNITÀ

Invitata dalla Facoltà di Diritto dell’Università Mackenzie, la professoressa Patrizia Giunti dell’Università di Firenze ha tenuto a fine ottobre un’interessante conferenza su come interpretare e possibilmente affrontare i fenomeni migratori attuali, partendo dall’analisi di ricerche storiche e sociali legate ai temi del diritto e della religione.

La presenza di italiani in Brasile, in particolare a San Paolo, ha determinato l’economia e la produttività del Paese degli ultimi 150 anni. La prof.ssa Giunti ci ha mostrato che l’influenza sul piano culturale, ancor prima che su quello economico, è stata significativa anche grazie alla mescolanza in loco di italiani provenienti da diverse regioni e città, ognuna con una propria lingua, con abitudini e costumi differenti, con usanze e ricette tipiche. Non esisteva un’unica Italia, tantomeno linguistica. Per unificare linguisticamente la nazione occorrerà aspettare il secondo dopoguerra con l’introduzione del sistema scolastico nazionale pubblico e con l’arrivo della televisione.

Il Brasile ha ospitato con apertura e accoglienza il radicarsi di comunità regionali senza una specifica identità nazionale, che si è andata poi costruendo e rafforzando solo in conseguenza di politiche di intolleranza e chiusura nazionale. I perseguitati si sono richiusi e riconosciuti, ponendosi in contraddizione con i non perseguitati e fortificando così la propria differente identità.

La storia degli italiani in Brasile ci insegna che la chiusura attiva chiusure ma anche che i progetti importanti nascono nel confronto.

La necessità di manodopera per sostituire il lavoro schiavile ha fatto sì che i migranti italiani cambiassero il profilo demografico del Paese e attivassero un sistema moderno

di investimento sul sé. Nuove terre hanno portato a nuove colonie e al nascere di classi dirigenti italo-brasiliane di eccellenza.

Il dialogo tra le differenze e il diritto alla possibilità di investire su di sé garantiscono processi inclusivi, successi individuali e sviluppo di comunità.

Il Rapporto dell’UNESCO nato nella Riunione Mondiale sull’Educazione a Fortaleza insiste a tal proposito sulla centralità dell’educazione come “attore potente e maggior motore di progresso per la realizzazione di tutti gli Obiettivi di Sviluppo Sostenibile”. Non si può pensare di promuovere diritti umani e giustizia sociale senza investire tempo, risorse, rispetto e attenzione sulla Scuola e su una formazione di tipo integrale fin dai primi mesi di vita.

Far partecipare in forma effettiva studenti, docenti, educatori e decisori scolastici ai tavoli politici è necessario per garantire l’assunzione di responsabilità, la trasparenza di governance e il rispetto del giusto investimento di risorse. È inoltre importante mantenere e rafforzare la cooperazione internazionale nel settore dell'istruzione a favore di un patto per il futuro di coesione e tenuta democratica.

La Scuola Montale, con la Mostra del Sapere sui Popoli in Movimento e il proficuo dialogo con il Consolato Generale d’Italia e l’Ufficio Scolastico Consolare, dimostra di credere nei principi UNESCO e nei valori Costituzionali di inclusione, partecipazione e rispetto.

Il mio personale augurio è che possa sempre essere così e con sempre maggior convinzione, perché sia la Scuola, con il diritto di ognuno a migliorarsi seguendo le proprie inclinazioni, a muovere e guidare i potenti decisori di politiche pubbliche e non viceversa.

Monica Faggionato
Dirigente dell’Ufficio scolastico presso il Consolato Generale d’Italia a San Paolo

COSA È SUCCESSO ALLA MONTALE NEL 2024

14/03 – Parlamentari italiani visitano la Montale

Abbiamo ricevuto la visita di alcuni membri del Parlamento italiano: Fabio Porta, Salvatore Caiata e Franco Tirelli. Erano accompagnati dal Console Generale d'Italia a San Paolo, Domenico Fornara, dalla Console Aggiunta, Livia Satullo, e dalla Dirigente Scolastica, Monica Faggionato. Nell'occasione, la Scuola è stata insignita della medaglia del Parlamento Italiano, che rappresenta i valori della democrazia.

28/03 – Visita di autorità italiane

Abbiamo ricevuto la visita di Filippo La Rosa, Vice Direttore Generale per la Diplomazia Pubblica e la Cultura nonché Direttore Centrale per la Promozione della Cultura e della Lingua Italiana del Ministero degli Affari Esteri e della Cooperazione Internazionale; Filippo Romano, Capo dell'Ufficio V DGDP e consigliere dell'Ambasciata; Domenico Fornara, Console Generale d'Italia a San Paolo, e Livia Satullo, Console Aggiunto Generale d'Italia. Erano presenti anche la Direttrice Didattica del Consolato Italiano, Monica Faggionato, e la Presidente del Comitato Gestore della Montale, Sandra Papaiz Velasco.

16/04 – Incontro con la Sottosegretaria del MAECI

La Presidente del Comitato Gestore della Montale, Sandra Papaiz Velasco, e la Direttrice Pedagogica Italiana, Paola Capraro, sono state onorate di essere invitate al cocktail di benvenuto in onore della Sottosegretaria agli Esteri Maria Tripodi. L'evento ha visto la partecipazione di numerose autorità, incluso l'Ambasciatore d'Italia in Brasile, Alessandro Cortese.

30/08 – Senatore Italiano Mario Borghese

Il Senatore della Repubblica Italiana Mario Borghese ha visitato la Montale, iniziando la sua visita a San Paolo proprio dalla Scuola. Il Senatore Borghese è stato accolto dalla Presidente del Comitato Gestore della Montale, Sandra Papaiz Velasco, dalla direzione e dagli studenti del IV Liceo. Durante la visita, gli studenti hanno presentato un intervento sul tema della sostenibilità al senatore Borghese, con il quale hanno anche approfondito la discussione.

11/10 – Visita del Vice Primo Ministro d'Italia

La Montale è stata rappresentata dalla partecipazione di Carla Arcari, Presidente del Comitato Gestore, e Sandra Papaiz Velasco, Membro del Comitato Gestore, all'evento che ha riunito diverse istituzioni e autorità in onore della visita di Antonio Tajani, Vice Primo Ministro e Ministro degli Affari Esteri d'Italia.

Festival del cinema incanta la Scuola

La XIX edizione del Festival del Cinema Italiano ha presentato una selezione di film inediti diretti da rinomati

registi italiani contemporanei e da nuovi nomi della regia e altre produzioni indipendenti. Oltre alla selezione di film inediti, l'edizione di quest'anno ha presentato un cartellone con una retrospettiva di 14 classici della commedia italiana, portando sullo schermo pellicole indimenticabili che hanno segnato la storia del cinema. Il pubblico ha potuto scegliere se guardarli in streaming, al cinema o in alcuni luoghi come la Montale. I titoli proiettati presso la Scuola sono stati Io, Capitano e Il Piccolo Diavolo. Con il supporto di importanti istituzioni e aziende italiane in Brasile, il Festival continua ad ampliare il suo raggio d'azione e la sua rilevanza, offrendo un'esperienza cinematografica ricca e diversificata per il pubblico brasiliano.

SALA PODCAST: COSTA CROCIERE SOSTIENE LA CREATIVITÀ ALLA MONTALE

In questo anno importante, che segna i 150 anni dell’Immigrazione Italiana in Brasile, siamo lieti di presentare alla comunità scolastica la nuova Sala Podcast e Videocast, sponsorizzata da Costa Crociere.

Costa Crociere è una compagnia italiana con sede a Genova, parte di Carnival Corporation & plc, il più grande gruppo di crociere al mondo. Da oltre 75 anni, le navi Costa solcano i mari del mondo portando gli ospiti verso circa 300 destinazioni da scoprire attraverso esperienze uniche, sia a bordo che a terra. Attualmente, la flotta di Costa è composta da nove navi, tutte battenti bandiera italiana, che navigano nel Mediterraneo, nel Nord Europa, nei Caraibi, in America Centrale, in Sud America e negli Emirati Arabi Uniti.

L’azienda non solo promuove il turismo e l'economia nelle regioni in cui opera, ma si fa anche portavoce dei valori e della cultura italiana, offrendo un’autentica immersione nel lifestyle italiano durante i suoi viaggi.

Nella nuova Sala Podcast e Videocast, oltre a sviluppare competenze di comunicazione, pensiero critico e risoluzione dei problemi, gli insegnanti potranno, attraverso i podcast, promuovere l'engagement e la motivazione degli studenti. In ambienti multilingue, i podcast sono strumenti preziosi per la pratica delle lingue. La produzione collaborativa dei contenuti audio rafforza anche l’apprendimento sociale e interdisciplinare, mentre l’accessibilità del format soddisfa i diversi stili di apprendimento. La creatività e l’espressione personale sono incentivati, rendendo così l’apprendimento più dinamico e inclusivo.

In questi 150 anni di immigrazione italiana in Brasile, la storia della famiglia Papaiz illustra il percorso di costruzione dell’italianità in terra brasiliana. Questa storia si basa su tre pilastri cari a Luigi Papaiz, fondatore della fabbrica che porta il suo nome in Brasile: il desiderio di esplorare nuovi orizzonti, la passione per i macchinari e l’automazione e la profonda volontà di aiutare le persone.

Le radici migratorie della famiglia sono antiche e iniziano con Serafino Papaiz, padre di Luigi, nato in Friuli-Venezia Giulia, una regione italiana al confine con l’Austria e la Slovenia. Fin dall’infanzia Serafino aveva vissuto in Romania, dove ha lavorato in una fornace, e in Prussia, dove si occupava di siderurgia. Dopo essersi sposato in Italia e aver avuto i suoi primi figli, la sua natura irrequieta lo ha spinto ad attraversare l’Atlantico e l’intero continente americano fino alla California, dove ha vissuto nei pressi di San Francisco lavorando come allevatore di tacchini. Tornato in Friuli, ha avuto altri figli e ha deciso di ripartire, questa volta per il Canada, dove ha vissuto sette anni a Timmins, vicino a Ontario, affrontando inverni gelidi fino a -40 °C. In Canada lavorava nelle miniere e, la sera, suonava alle feste del paese. Chi nasce in Friuli cresce fin da piccolo con una forte influenza musicale austriaca, e lì è comune saper suonare uno strumento. In quel periodo, Luigi viveva in Italia con la madre Enrica, il fratello Angelo e il padre, che è tornato in patria nel 1937. Già allora, Luigi cominciava a dedicarsi alla musica, suonando la fisarmonica. Da ragazzo

100 ANNI DI LUIGI PAPAIZ: UNA STORIA IN STILE MONTALE

leggeva con interesse le lettere che il padre spediva alla madre, analfabeta, e ne rimaneva affascinato. Per lui era molto interessante scoprire le macchine usate in America, mentre in Italia i lavori agricoli erano ancora manuali. Durante la guerra, da giovane, suonava per tedeschi, partigiani e fascisti, cercando di mantenere buoni rapporti con tutti. L’importante era che non si incontrassero. Con i soldi che il padre aveva portato dall’America, Luigi è riuscito a frequentare l'istituto salesiano di Bologna nel 1941. Successivamente, ha deciso di studiare a fondo le macchine che tanto lo affascinavano, con le quali intendeva realizzare i suoi altri desideri: emigrare e aiutare le persone.

Dopo aver lavorato per un breve periodo in una piccola fabbrica che aveva avviato a Bologna, Luigi si è ammalato e viene curato da Angela, insegnante della scuola. Iniziarono a frequentarsi. La decisione di emigrare in Brasile è stata influenzata da un discorso di Eva Perón fatto di persona in Italia, che invitava a vivere in Argentina. Tuttavia, ottenere i documenti necessari era complicato. Per vivere in Brasile, Luigi ha dovuto solo elencare le macchine che avrebbe portato con sé: tre torni, una fresatrice e un avvitatore elettrico. E, naturalmente, la fisarmonica, che ha dovuto vendere in un periodo difficile ma che è riuscito a ricomprare anni dopo.

La vita in Brasile

Luigi è arrivato in Brasile nel maggio del 1952. Angela lo ha raggiunto alcuni mesi dopo e si sono

luigi papaiz
L'immigrazione e il trionfo in Brasile: modi per aiutare la comunità
LA NOSTRA STORIA

sposati. A San Paolo, lei lavorava per il gruppo Matarazzo, mentre lui riceveva aiuti dalla comunità italiana per iniziare la sua attività. In questo modo, è riuscito a sviluppare e brevettare alcuni dei suoi prodotti in Brasile. La fabbrica Papaiz viene fondata poco dopo, negli anni 1960, e rapidamente è decollata. Negli anni 1980, per esempio, l’azienda impiegava 1.500 persone ed esportava in 45 paesi! Ed è così che Luigi è diventato noto come il “Re dei Lucchetti”.

Luigi e Angela hanno avuto tre figli: Sandra, Paolo e Roberta, che hanno iniziato a lavorare in fabbrica sin da giovani. Con l’azienda ormai consolidata, Luigi ha potuto realizzare il suo terzo desiderio: aiutare le persone. "Si sentiva responsabile degli altri", racconta Oliviero Pluviano nel libro Nonni do Brasil, spiegando come Luigi avesse ereditato questo senso di responsabilità dalla cultura salesiana che aveva plasmato la sua educazione. Stabilitosi in Brasile, Luigi ha dimostrato grande generosità: ha partecipato attivamente al Patronato Assistenziale per Immigrati Italiani, di cui fu presidente, ha aiutato a fondare la Scuola Italiana Eugenio Montale, nel quartiere Morumbi, assumendosi la responsabilità della prima raccolta fondi per il nuovo edificio con donazioni significative, e in seguito ha contribuito alla costruzione di uno degli edifici, quello dove oggi si trovano gli uffici amministrativi, i laboratori e l’auditorium.

Diversamente dalla figlia maggiore Sandra, che ha presieduto la Montale per due mandati negli ultimi 20 anni, Luigi non ha mai voluto prendere parte alla

gestione della Scuola. "Il suo sostegno era diverso. Io sono stata chiamata dal Comitato perché la Scuola aveva molti debiti, e sono riuscita a risanarli in due decenni, con l’aiuto dei miei fratelli e del Dottor Giuseppe D’Anna. Ma il contributo dei miei genitori era legato alle donazioni. Il loro principale insegnamento è stato l’etica: non avere debiti, non evadere le tasse, non lasciarsi corrompere", racconta Sandra. Questo legame è rimasto saldo: Luigi se n'è andato nel 2003, ma la famiglia è rimasta sempre unita e solida. "Ovviamente ci sono conflitti, perché non tutti la pensano allo stesso modo. Ma anche questo ci tiene uniti. Oggi ci sono sette nipoti dei miei genitori, che lavorano nel settore immobiliare", spiega Sandra. Quattro di questi hanno frequentato la Montale: Maria Luisa e Maria Angela, figlie di Sandra, e Pierluigi e Gianpaolo, figli di Paolo. Oltre alla Montale, la famiglia sostiene l’Istituto Culturale Italo-Brasiliano, il Patronato Assistenziale Immigrati Italiani, l’Associazione Italia per San Paolo, l’Instituto Bo Bardi e molte altre realtà. "L’Italia è sempre stata la nostra unità, la nostra forza. Abbiamo sempre voluto sostenere il Consolato e la comunità italiana in numerose attività sportive e culturali, come il cinema, il teatro e la musica, sempre focalizzandoci sull’italianità", conclude Sandra.

Il riassunto della vita di Luigi è inciso sulla sua lapide, in Italia: “Grandi opere nacquero dal suo ingegno in patria e nel mondo, ma le più grandi sono quelle del suo cuore”.

AUTORITÀ, FONDATORI, BENEMERITI E DIREZIONE

Consolato Generale d’Italia a

San Paolo

Domenico Fornara – Console

Generale

Monica Faggionato - Ufficio

Scolastico

Associati Fondatori

Riccardo Bertolini – Presidente

Emerito

Alberto Roberto

Alfonsa Bertolini

Edgardo Croso

Lorenzo Ghersi

Palmiro Gentilini

Paola Roberto

Socrate Mattoli

Associati Benemeriti

Aceto Vidros e Cristais Ltda.

AEDA – Alfio Paglia

Alufer S.A Estruturas Metálicas –

Guido Palenga

Anna Maria Barrucci

Ansaldo – Affonso Jose Jannone

Associazione Italia per San Paolo –

Sandra Papaiz Velasco

Banco Bradesco - Marcelo Noronha

Campari do Brasil – Amanda

Capucho

CICAP Administração de Bens Ltda

– Ricardo de Mello Franco

Circolo Italiano – José Messina

Fabio Perrini S.A

Fiat Chrysler Automóveis– Antonio

Filosa

Firpavi – Milena Gasco

Giuseppe D’Anna

Grupo Comolatti – Sergio Comolatti

Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro –

Marzio Arcari

Istituto Italiano di Cultura – Lillo

Guarneri

ITA Airways – Andrea Taddei

NDM Participações

Empreendimentos Ltda. – Nildo

Masini

Nelson Castro

Pandurata Alimentos Ltda –

Massimo Bauducco

Patronato Assistencial Imigrantes

Italianos – Paolo Papaiz

Pedreira Mariutti – Dante Mariutti

Pirelli – Mario Batista

Popait Participações – Paolo Papaiz

Saipem – Alessandro Puliti

Sandra Papaiz Velasco

Scac S.A – Angelo Vecchi .

We Build – Massimo Guala

Zanemp Empreendimentos S.C

Ltda.– Fabio Zanella

Comitato Gestore (2024 – 2026)

Rappresentante del Consolato

Generale d’Italia

Monica Faggionato

Membri Consiglio Consultivo

AEDA – Alfio Paglia

Circolo Italiano – Jose de Lorenzo Messina

Presidente Emerito – Giuseppe D’Anna

Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro

– Presidente Consiglio ConsultivoMarzio Arcari

Sandra Papaiz Velasco

Elio Antonio Colombo Jr.

Membri Supplenti Consiglio Consultivo

Pirelli – Mario Batista

Associazione Italia per San Paolo –Graziano Messana

Patronato Assistencial Imigrantes

Italianos – Paolo Papaiz

Membri Associati Contribuenti:

Presidente Comitato Gestore – Carla Arcari

Vicepresidente Comitato Gestore –Tatiane Olivia Calado Marcondes

Abner Rinaldi Travermim Oliva

Oliviero Roggi

Carla Piva Dall'Anese Di Sarno

Leonardo Drumont Gruppi

Consiglio Fiscale

Associato Benemerito – Nelson

Castro

Associati Contribuenti – Matteo

Arcari

Cicap Administração de Bens

Ltda. – Ricardo de Mello Franco

Direzione

Paola Capraro – Diretrice

Didattica Italiana

Marcella Olivati – Diretrice

Didattica Brasiliana

Amministrazione

Lorenzo Gemma

Relazioni Istituzionali

Neide Oliveira

Coordinatrice

Amanda Visani

UMAMARCA,UMLEGADO

Centros Empresariais

Av. Luigi Papaiz, 239 - Diadema/SP

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