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Você não é um problema que precisa ser resolvido Sofia Missiato
from La sílaba #6
Você não é um problema que precisa ser resolvido
Sofia Missiato Barbuio
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Traducciones de Ana Lilia Félix
Passamos muito tempo achando que temos algo para consertar, que nascemos com defeito eles - não nos param de dizer eles são pessoas reais ou imaginárias, pois estão em todas as partes ainda me lembro, costumo ter uma memória pessoal e afetiva forte, de quando acontecia e de quando acontece sinto que idade não é relevante para os julgamentos
consertar, achar defeito mas que bobagem escolher e apontar o que seria melhor para a protagonista dessa história mas menina, mas menino não é por este caminho
e minha mente mente e não para, frita de repetir o que escutei de repetir o que na verdade penso
ou que deixei de pensar por pensar demais porém nos acostumamos com julgamentos acostumar
desacostumar com os pensamentos viciosos talvez seja isso
passamos muito tempo pensamos onde deveríamos estar, ou como deveríamos ser e não percebemos o que já temos, o que possuímos de caráter, de personalidade, de valores, de amigos, de sentimentos e de conquistas
... ainda bem que a consciência vem algum dia e que percebe que pode viver assim como ela é
No eres un problema que necesitas arreglar Pasamos tanto tempo pensando que tenemos algo que arreglar, que nacimos defectuosa ellos... no paran de decirnos ellos… reales, imaginarios, están en todas partes aún recuerdo… costumbre mía de memorar lo que sucede y cuando sucede supongo que la edad no es importante para los juicios
Arreglar, hallar defectos qué absurdo señalarle lo mejor a la protagonista de esta historia “pero niña, pero niño ese no es el camino”
y mi mente miente, no para, -frita-, de repetir lo que oigo

de repetir lo que pienso en verdad o lo que dejé de pensar por pensar demás es que nos acostumbramos con juicios a acostumbrar
Desacostumbrar los viciosos pensamientos tal vez sea eso
Pasamos tanto tiempo pensando dónde estar y cómo ser sin ver que ya somos, ya tenemos carácter, personalidad, valores, amigos, sentires, conquistas.
... Por fortuna la conciencia llega y sabes que puedes vivir así como eres.
Não é assim e ponto depois de um período na infância, cheio de perguntas, nasce um ser curioso, essa pessoa que quer saber o motivo de tudo e não se contenta com os pais dizendo “porque é assim”.

eu me lembro.
fazia com que os adultos criassem histórias mirabolantes para eu não perguntar mais.
eu e todas as outras crianças faziam a mesma coisa, até chegar em um lugar onde não dava para se ter mais criatividade, ou o que mais acontecia, paciência, então chegava o temível “porque sim”.
na pre adolescência já o deixei de fazer, eu e todas as outras ex crianças,
porque parece que você chega em uma fase que perguntar não é mais legal, não é mais interessante, até pq você cresceu e já sabe o motivo das coisas..
acontece que a gente nunca vai saber, sempre vai ter espaço para investigar, contestar, responder, concordar e depois mudar de ideia.
esse é o estado natural, ou pelo menos seria.
será que fazemos força pra viver errado?
-ter certeza e depois não ter mais-
o ser pensante conversou e conversou com tanta gente e também encontrou diversos caminhos para o mesmo lugar, até que pegou um atalho e se perdeu da rota alternativa, ate se encontrar de novo.

um ciclo eterno.
porque somos humanos.
a vida é tão complexa para um dia a etiqueta de “ser adulto” tirar a espontaneidade e a reflexão do humano e da humanidade.
e desde quando é infantil perguntar ou ao menos entender a situação de todas as coisas que nos rodeiam!?
ignorante é aquele que ignora e que já se esqueceu de perguntar, porque por algum motivo a vida já fez sentido demais pra eles ou então não faz sentido nenhum então é melhor não investigar senão pode encontrar algo pior.
que pena, que deixamos de ser curiosos
e que somos ignorantes ao ponto de pensar que sabemos de tudo.
No es así y punto Luego de un tiempo en que la infancia nos llena de dudas, nacen seres curiosos, esas personas que quieren saberlo todo, que no se contentan con la frase paterna “porque así es”.
Recuerdo… bastaba con que los adultos inventaran historias extravagantes para que no preguntara más. Los niños como yo hacían lo mismo, hasta que la creatividad de los adultos no les daba para más o -lo que era más común- la paciencia. Entonces, llegaba el temible “porque sí”.
Ya en la preadolescencia todos los antes niños dejamos de preguntar. Pues parece que llegas a un momento donde preguntar no es interesante ya, quizá porque crees que crecer es conocer ya el motivo de las cosas.
Pasa que nunca sabremos, siempre habrá un lugar para investigar, responder, concordar y luego cambiar de ideas. Ese es o debería ser el estado natural o ¿será que a nos forzamos a vivir equivocados?
Llorar, gritar, amar, tener certeza y luego no tener nada. -tener certeza y luego no tenerla más-

El ser pensante habló y habló con tanta gente, halló tantos caminos para el mismo lugar, hasta tomar un atajo que lo alejó de la ruta alternativa, mas la halló nuevamente.
Un ciclo eterno.
Porque somos humanos.
La vida es tan compleja como para que un día la etiqueta de “ser adulto” nos quite la espontaneidad y la reflexión sobre lo
humano y la humanidad.
¿Desde cuándo es infantil preguntar o querer entender la situación de todo lo que nos rodea?
Ignorante es aquel que ignora y ya se olvidó de preguntar, porque, por algún motivo, para ellos la vida tiene sentido demás o ¿es que no tiene ningún sentido? Y evitan que investigar los lleve a encontrar algo peor…
Qué pena que dejemos de ser curiosos que seamos tan ignorantes que creemos tener certeza de todo.
