its Teens Joinville - 102

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Renata Bomfim

Gerente de projetos especiais

Nesta edição de novembro da revista its Teens, celebramos o poder da imaginação, da cultura e da aprendizagem que floresce em cada canto das escolas municipais de Joinville. Das páginas inspiradas em O Pequeno Príncipe, na Escola Municipal Amador Aguiar, ao encanto das cartas trocadas no projeto “O Carteiro Chegou”, do Centro de Educação Infantil (CEI) Beija-Flor, cada atividade mostra que aprender é também viver histórias.

As escolas também mergulharam em temas que despertam curiosidade e consciência, como os saberes africanos e indígenas com arte e pesquisa; reflexões sobre o uso consciente das telas; e ensinando sobre o valor das abelhas sem ferrão. Em outras páginas há poesia, hortas, maquetes e projetos que unem mente e coração, como o conteúdo especial sobre saúde mental nas escolas.

Aproveite esta edição repleta de conhecimento, porque é assim que a educação se faz: com criatividade, troca e encantamento. Cada projeto é uma janela aberta para o futuro. Compartilhe esta leitura!

ANA CAROLINE ARJONAS

Repórter

Estagiária

MARTENDAL

Assistente de Mídia /expediente

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM

FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

DIRETORA REGIONAL OESTE fabiana.possato@ndtv.com.br

JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO jean.oliveira@ndtv.com.br

MICHEL MARIANO PIZZETTI

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA michel.pizzetti@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

opinião da revista, sendo de inteiraresponsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS

DESIGNER GRÁFICO

MARIA FERNANDA AMARAL

SUPERVISORA DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES maria.amaral@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

TIRAGEM: 3.240 EXEMPLARES NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

CRISTIAN TADEU GERENTE COMERCIAL OESTE cristian.santos@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

ISMAEL CARDOSO GERENTE COMERCIAL CRICIÚMA ismael.cardoso@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

DAIARA CAMILO
LETÍCIA

/embaixadores

/conteúdo

Labirinto Quando a leitura vira viagem

Bruxa Zelda e os 80 docinhos

Núcleo de fanfarras do programa Música na Escola completa dois anos

Os guardiões do futuro

O país que cabe em uma cidade

Do palco para as telonas Viagem ao centro de Joinville Como funcionam as atualizações dos celulares?

A vida gira com equilíbrio

Cinema na palma das mãos

Cidadão em outro país #06 #12 #18 #32 #16 #07 #14 #24 #27 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #15 #08 #10 diversão leitura capa como funciona? internet spoiler notícias das escolas cultura pop desconecta wi-fi saideira mão na massa nosso planeta mural dos estudantes galerias educação transformaque diário escolar conhecimentos gerais

As curiosidades mais épicas da Roma Antiga

Diário de uma

Conectados na medida certa

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Gustavo Inácio Krüger da Costa Gustavo Ribeiro da Silva
EM Professora Ada Sant’Anna da Silveira
EM Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou
Maria Rita de Alcântara Farias EM Pauline Parucker
estrela

AJUDE OS PIRATAS A ENCONTRAREM O CAMINHO PARA O TESOURO

BIBLIOTECÁRIA E MEDIADORA DE LEITURA DA ESCOLA MONSENHOR SEBASTIÃO SCARZELLO

Tudo se passa numa cidadezinha calma e tranquila de Piririca da Serra, onde moram uma bruxa astuta com seu urubu, Astolfo, e um inventor, o professor Boris, com seu assistente, Nicolau.

Nessa aventura, que fala de uma bruxa fascinada pela ideia de rejuvenescer, ela acaba descobrindo, por acaso — ops! — pelo bisbilhoteiro do seu urubu, que isso é possível. Então dá um jeito de roubar a fórmula da casa do professor para poder fazer a tal poção tão especial.

Durante o desenrolar da história, há muitas travessuras e acontecimentos. Um deles é a troca dos cadernos onde

está a poção por uma receita de docinhos que ela acaba fazendo e comendo todos.

Ao final, descobre que não era a tal poção e passa mal de tanto comer doces.

Alguns dias depois, a bruxa se recupera, seu urubu Astolfo joga o caderno no lixo e os dois concluem que aquele elixir foi desenvolvido para pessoas comuns — mas que para as bruxas é um verdadeiro veneno.

Este livro foi publicado em 1993 por Eva Furnari, pela editora Moderna. No ano seguinte, a obra recebeu o prêmio Jabuti de melhor ilustração de livro infantil.

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

Avental que o vento leva

O guarda-chuva verde

Yun Dong-jae

Qual o sabor da lua?

Michael Grejniec

Só um minutinho

Yuyi Morales

O ursinho que pulava colorido Adriana Sgarbossa

Ana Maria Machado

Ao conversar com um amigo ou na hora da chamada, você já deve ter observado que existem diversos sobrenomes que fazem parte das famílias brasileiras, indo dos famosos “Silva” e “Santos” até aqueles mais difíceis de pronunciar, especialmente quando são compostos por muitas consoantes.

Porém, qual é a ligação do nome com o processo de nacionalidade ou com o lugar que podemos ocupar em outro país?

É fato que a mudança de nação e de continente pode gerar muitas dúvidas, mas existem alguns modelos de visto de permanência que podem estar atrelados a questões sanguíneas, principalmente quando o desejo é se mudar permanentemente para outro país.

O que é nacionalidade?

Quando falamos de nacionalidade, é importante ter em mente que o foco está na ligação que uma pessoa possui com determinada nação, ou seja, o direito que um indivíduo tem de residir no local e ser considerado um nativo. Essa opção é assegurada em algumas situações: quando o direito é por causa do nascimento ou quando o acesso é possível por conta dos familiares (direito de sangue). Sendo assim, para compreender como o processo funciona, basta pensar que a nacionalidade está vinculada à possibilidade que alguém tem de morar em outro local por conta do lugar de nascimento dos antepassados ou pelo lugar em que nasceu.

Quem tem direito à nacionalidade?

As regras que asseguram a nacionalidade em outros países são complexas e podem variar de acordo com os costumes e com aquilo que é aprovado pela legislação. Enquanto algumas nações possuem normas mais abrangentes, outras estipulam mais critérios para que a nacionalidade seja concedida.

Enquanto na Itália é possível fazer o requerimento por meio do direito de sangue, por tempo de residência ou casamento, o Canadá possui uma política mais democrática com os imigrantes, com possibilidades que incluem comprovação do tempo de moradia, ligação com a língua oficial (inglês ou francês) e análise da ficha criminal.

No caso da Rússia, alguns interessados também precisam apresentar a comprovação de renda e o tempo de residência, mas o processo pode ser facilitado nos casos em que as solicitações são de atletas ou investidores.

Jogadores naturalizados?

Eu me sinto um estrangeiro…

Uma curiosidade é que, nos casos em que um brasileiro consegue a segunda nacionalidade, o acompanhamento e o poder do consulado ou da embaixada brasileira podem ser reduzidos em algumas situações. Vamos supor que você conseguiu a nacionalidade em outro local e agora está passeando por lá. Se, por algum motivo, infringir alguma lei ou norma, o que vale é a lei estipulada naquele país — fator que limita a atuação das equipes brasileiras. Por isso, é importante conhecer a legislação.

É preciso ter em mente que o processo de naturalização e a segunda cidadania são diferentes, pois, no primeiro caso, na maioria dos países, há a perda da nacionalidade do local de nascimento — mas vale ressaltar que cada nação possui suas próprias leis e regras sobre o processo.

Se você é fã de futebol e gosta de acompanhar a Copa do Mundo, por exemplo, já deve ter visto diversos casos em que um jogador é naturalizado e, assim, consegue vaga para compor a equipe de determinada seleção. Entretanto, não basta ter proximidade com outro país ou o desejo de representar aquela nação.

Na verdade, para que o processo de naturalização de jogadores seja justo, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) estabelece como critério a ligação com

familiares que tenham nascido no país, o tempo de moradia no local e o fato de nunca ter defendido outra seleção em partidas oficiais.

Um caso conhecido é o de Pepe, jogador da seleção portuguesa, mas que nasceu em Alagoas. Desde novo, o profissional atuou na Europa, em times como Porto e Real Madrid, solicitando a naturalização pela ligação com Portugal e o desejo de defender a seleção — o zagueiro é considerado um ídolo da torcida.

O PRIMEIRO DELIVERY DA HISTÓRIA 1 2

Se você pensa que pedir comida para viagem é uma invenção moderna, pode esquecer! Os romanos já tinham suas próprias lanchonetes de rua, chamadas thermopolias. Esses estabelecimentos eram o ponto de encontro da galera que não queria cozinhar em casa (ou nem tinha cozinha para isso). Com balcões de pedra e grandes potes embutidos, serviam pratos prontos como pão, queijo, ensopados e vinho. Era um food truck fixo, onde qualquer um poderia matar a fome sem precisar acender um fogão.

Os mais ricos gostavam de banquetes extravagantes, mas os plebeus dependiam dessas lojinhas para se alimentar. Se existissem aplicativos na época, com certeza teria um “Imperium Eats”, garantindo que seu jantar chegasse quentinho.

O PRIMEIRO “ESTÁDIO MULTIEVENTOS”

Atualmente, os estádios são usados para partidas de futebol, shows e grandes eventos, mas os romanos já haviam tido essa ideia há mais de 2.000 anos. O Coliseu foi um verdadeiro espetáculo, capaz de receber mais de 50 mil espectadores, o que o tornou praticamente o Maracanã da antiguidade.

Mas não pense que só aconteciam lutas de gladiadores por lá. O local também sediava caçadas com animais exóticos, peças teatrais e até batalhas navais. Isso mesmo! Quando queriam um evento realmente grandioso, enchiam a arena de água para reproduzir confrontos marítimos. Se hoje assistimos a filmes épicos no cinema, eles tinham a versão “ao vivo” dessas superproduções.

Ah, você sabe aquela ideia de ingressos VIP? No Coliseu, a divisão dos assentos era bem parecida: os ricos e senadores ficavam nas primeiras fileiras, enquanto os plebeus tinham que se espremer lá no alto para conseguir assistir aos combates.

Já imaginou viver em uma cidade onde as ruas eram movimentadas como um blog de fofocas, os gladiadores eram os astros mais badalados e os imperadores tinham o poder de cancelar qualquer um que não gostassem? Pois é, a Roma Antiga era muito parecida com um reality show, cheio de drama, rivalidade, extravagância e, claro, inovação.

Embora muitas pessoas pensem que os romanos apenas viviam de festas e batalhas, a verdade é que eles foram os grandes responsáveis por influenciar diversos aspectos de nossa sociedade moderna. Quer ver como?

Então se liga nessas curiosidades dignas de um trending topic histórico!

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4 OS PRIMEIROS INFLUENCIADORES DA HISTÓRIA

Se hoje temos celebridades e políticos disputando atenção nas redes sociais, na antiguidade os imperadores eram os verdadeiros influenciadores. Cada um tinha um estilo próprio e uma legião de seguidores — alguns eram amados; outros odiados, e alguns simplesmente perderam o juízo. Um dos exemplos foi Calígula, que achou que seu cavalo merecia um cargo político e tentou nomeá-lo senador. Já Nero ficou famoso por ter ateado fogo em Roma enquanto tocava lira (um instrumento de cordas muito parecido com uma harpa, só que bem menor), como se fosse o vilão de um filme de ação.

A INFLUÊNCIA QUE NUNCA MORREU

O sistema de leis que usamos hoje foi muito influenciado pelo direito romano, muitas palavras do português vêm do latim, e até conceitos como estradas pavimentadas e numeração romana continuam sendo usados. Se pararmos para pensar, a Roma Antiga foi basicamente uma prévia do mundo moderno: grandes centros urbanos, sistemas de entretenimento, infraestrutura avançada e até influencers governando.

O QUE VOCÊ

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Entre sonhos e palavras, alunos descobrem o poder dos livros e recriam atividades usando a criatividade e os

componentes curriculares

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Encontrar um lugar calmo e viajar pelas páginas de um livro é uma das melhores sensações, independentemente da idade. Seja em produções de ficção ou até mesmo em histórias românticas, é por meio das descrições e aventuras de cada personagem que viajamos no tempo e conseguimos nos colocar no enredo, seja para fazer parte da trajetória ou para pensar qual seria a nossa reação em cada uma das situações.

É fato que após aquela leitura aguardada, com a qual criamos uma proximidade, o término do livro vem acompanhado daquela sensação de vazio, como se faltasse algo. Mas o que fazer para que os aprendizados ganhem vida, saindo da escrita e fazendo parte da rotina? Esse foi o questionamento feito pela professora Elizandra Maria Rauber da Silva, da Escola Municipal Amador Aguiar. Após apresentar para a turma as experiências descritas no livro “O pequeno príncipe”, o passo seguinte foi a criação do projeto “Pé na lua, coração no mundo”.

O foco era mostrar aos estudantes a importância da leitura, tornando a proximidade com os livros uma atividade divertida e lúdica, que fosse capaz de gerar o encantamento necessário. A partir das obras escolhidas, os

turma

Além da sala de aula

A proximidade com os personagens foi vivenciada na pele pelos alunos, que decidiram levar o tema para ações que envolveram as famílias e até mesmo um evento escolar com desfile. No caso dos familiares, a participação foi a partir dos materiais reciclados e apoio para as produções criativas. Para a aluna Nicoly Emanuelly Paradela, 9, do quarto ano, o que mais chamou a atenção foi a forma como o personagem tratava a sua rosa, com toda a redoma de vidro e proteção. “Aprendi muitas coisas com o livro. Uma delas foi o poder de acreditar em seus sonhos. O autor do livro, quando era criança, desenhava, mas todos criticavam seus desenhos. Quando cresceu, não desistiu dos seus sonhos”, conta a jovem.

O encantamento pela leitura ultrapassou as páginas do livro “O pequeno príncipe”

integrantes começaram a produzir atividades diferenciadas, levando em consideração o que estava sendo apresentado nas páginas, como a rosa da vida, em alusão ao próprio príncipe. “Entre três obras apresentadas, os alunos se identificaram profundamente com a história do menino que sonhava em ser desenhista e, mesmo desencorajado, nunca deixou de sonhar”, conta a professora.

Os estudantes criaram HQs dos planetas e jogos digitais, como o Word Wall, com perguntas criadas pelos próprios alunos.

A turma também se engajou na criação de uma camiseta do projeto e nos sólidos geométricos, misturando a Matemática e o enredo entre o menino, a flor e a raposa. Para cultivar o cuidado mútuo, refletiram sobre aquilo que realmente importa na vida, criando o jardim da afetividade, espaço em que cada um criou sua própria flor com materiais reciclados.

Na visão da educadora, o maior ganho está na proximidade com as palavras. “A leitura diária de um capítulo, sempre parando em um momento de suspense, manteve o interesse vivo e fez com que os alunos ansiassem pela continuação.”

Os alunos foram responsáveis pela criação de histórias e jogos

Reconhecimento especial

Para que o projeto fosse possível, outros educadores também participaram da iniciativa. O mediador de leitura, André Paupitz, a professora de atividades complementares, Alessandra Gonçalves Rodrigues, e as auxiliares

Rosana Maria Gomes Silva e Elineth Silva da Paz fizeram parte do projeto.

Fotos:
EM
Amador
Aguiar/Divulgação

CRIANÇAS

APRENDEM AS

ARQUITETURAS

E CULTURAS INDÍGENA E AFRICANA NA PRÁTICA

O Centro de Educação Infantil (CEI) Maria Laura Cardoso Eleotério desenvolveu o projeto “Semeando cultura”, explorando as ricas culturas africana e indígena com crianças de quatro a cinco anos. A atividade centralizou-se em pesquisar as diversas formas de moradias, esclarecendo teorias populares de que esses povos vivem apenas em ocas.

As turmas foram divididas e uma delas estudou a arquitetura das aldeias, analisando as formas geométricas (círculos e triângulos) na disposição das ocas e telhados. Após criar croquis (esboços), as crianças construíram uma maquete de uma casa de reza com materiais que imitam os tradicionais, como palitos e papel, consolidando o aprendizado sobre o simbolismo e a engenharia indígena.

Já a turma focada na cultura africana explorou as casas de barro. Analisaram os formatos e características principais e depois criaram seus croquis usando tinta de barro. Essa abordagem prática permitiu aos alunos experimentar e compreender os métodos de construção e a riqueza cultural africana.

PROJETO DE CARTAS NO CEI BEIJA-FLOR ENCANTA CRIANÇAS E FAMILIARES

Inspirada no livro infantil “O carteiro chegou”, de Janet e Allan Ahlberg, a professora Jucinéia de Carvalho Steuernagel, do Centro de Educação Infantil (CEI) Beija-Flor, desenvolveu um projeto para que as crianças explorassem o universo da comunicação escrita. O principal objetivo foi aproximar os alunos dos diversos gêneros textuais e desenvolver noções práticas sobre a estrutura e a função das cartas, além de fortalecer os laços entre a escola e as famílias.

A experiência de aprendizagem começou de forma concreta com a confecção de uma caixa de correio pela própria turma. Inicialmente, as famílias foram convidadas a enviar cartas às crianças, criando um momento de grande expectativa. Em seguida, o papel se inverteu: os alunos passaram a escrever e a ilustrar mensagens para seus familiares.

Durante o projeto, foram explorados aspectos fundamentais da escrita, como os conceitos de destinatário e remetente, a função dos selos postais e a logística de pesagem das cartas. Esse mergulho prático no universo do correio ampliou o repertório textual das crianças, mostrando-lhes o uso social da escrita no cotidiano.

Fotos: CEI
Maria
Laura
Cardoso
Eleotério/Divulgação

NÚCLEO DE FANFARRAS DO PROGRAMA

MÚSICA NA ESCOLA COMPLETA DOIS ANOS

O núcleo de fanfarras do programa Música na Escola, desenvolvido pela Secretaria de Educação de Joinville em parceria com o Instituto Arte Maior, completa dois anos neste mês proporcionando experiências artísticas na área da música e promovendo o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Atualmente, são atendidos

mais de mil alunos de 28 unidades escolares da Rede Municipal. Os alunos têm aulas no contraturno escolar em duas modalidades: as fanfarrinhas, em que são contemplados estudantes do terceiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, e as fanfarras, com alunos do sexto ao nono ano que também têm aulas de prática rítmica.

Com dez professores atuando no núcleo e circulando por diferentes escolas, as fanfarras vêm fazendo apresentações periódicas para a comunidade, mostrando o avanço e a consolidação do programa.

“As fanfarras escolares são motivo de grande orgulho para a Rede Municipal de ensino de Joinville, pois são catalisadoras de talentos e oportunizam a centenas de alunos um encontro com a música e o desenvolvimento de outras habilidades, como a disciplina e o trabalho em equipe, que auxiliam no desenvolvimento integral”, comenta o diretor executivo da Secretaria de Educação, Cleberson de Lima Mendes. Para o professor Tiago Pereira, que coordena a iniciativa pela Arte Maior, o programa contribui para despertar nos participantes atributos como união, respeito, responsabilidade e empatia, criando vínculos sociais genuínos e estimulando o pertencimento.

“A consolidação das fanfarras é um indicativo de que estamos no caminho do aprimoramento na formação desses alunos”, aponta.

Além das apresentações em diferentes eventos, as fanfarras do núcleo do programa Música na Escola também conquistaram prêmios nesses últimos dois anos, como os títulos no tradicional Concurso de Bandas e Fanfarras, realizado anualmente em Gaspar.

Veja as escolas com fanfarras na Rede Municipal de Ensino:

• EM Aluizius Sehnem

• EM Anaburgo

• EM Anna Maria Harger

• EM Arinor Vogelsanger

• EM Baltasar Buschle

• EM CAIC Francisco José Rodrigues de Oliveira

• EM Edgar Castanheira

• EM Emílio Paulo Roberto Hardt

• EM Geraldo Wetzel

• EM Hans Dieter Schmidt

• EM Hermann Müller

• EM Jaime de Barros Câmara

• EM José Antônio Navarro Lins

• EM Karin Barkemeyer

• EM Lacy Luiza da Cruz Flores

• EM Lauro Carneiro de Loyola

• EM Maria Regina Leal

• EM Max Colin

• EM Nelson de Miranda Coutinho

• EM Orestes Guimarães

• EM Paul Harris

• EM Pedro Ivo Campos

• EM Plácido Xavier Vieira

• EM Ruben Roberto Schmidlin

• EM Thereza Mazzolli Hreisemnou

• EM Valente Simioni

• EM Valentim João da Rocha

• EM Virgínia Soares

Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação
Para promover a conscientização, jovens aprendem a usar a tecnologia sem deixar de lado o cuidado com a saúde do corpo e da mente

O QUE VOCÊ

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alunos participam de projeto multidisciplinar e aprendem sobre o uso consciente de telas.

Tempo de leitura: 7 minutos

O surgimento da internet foi uma das inovações mais revolucionárias na história da humanidade. Com o poder de transformar as formas de trabalho e de comunicação, aprendemos a nos conectar com aquilo que está do outro lado do mundo com poucos cliques. Com a agilidade na entrega de entretenimento e informações, é quase impossível visualizar uma realidade sem os smartphones e computadores — às vezes, parece que eles fazem parte de nós, como se fossem uma continuação. Entretanto, você já se questionou sobre o tempo que passa em frente às telas? Qual tipo de conteúdo consome e como é a sua relação com aquilo que é visto nas redes sociais? Essas são perguntas importantes para direcionar como será nossa relação com a tecnologia e como a exposição será capaz de impactar nossa realidade, seja para o bem ou para o mal.

Esses questionamentos fizeram parte da atividade proposta pelos professores Marcos Alexandre Martins Ribeiro, de Educação Física, e Letícia Lima Nogueira Vilodres, de Ciências, na Escola Municipal Professora Thereza Mazzolli Hreisemnou. Nomeado como “Uso Consciente de Telas”, o foco era refletir sobre os impactos na saúde, no aprendizado e no desenvolvimento, levando em consideração aqueles que passam horas no mundo digital. “A ideia surgiu da observação dos impactos que o uso excessivo tem causado no ambiente escolar, como a redução da atenção e prejuízos ao raciocínio e à qualidade do sono”, explicam os professores.

Foi então que os profissionais decidiram abordar o tema de forma multidisciplinar, proporcionando conversas, instigando a pesquisa com os alunos, que foram responsáveis por compreender os impactos do uso de telas, e até mesmo a participação em palestra com psiquiatra, que respondeu às perguntas da turma. “O uso prolongado altera o modo como o desenvolvimento ocorre, gerando reflexos que se estendem por toda a vida”, frisam Ribeiro e Letícia.

POR ANA CAROLINE ARJONAS
A turma produziu um gráfico inspirado no filme “Divertida Mente”

Dados na prática

Para que a turma tivesse a dimensão do tempo gasto nos celulares e computadores, os professores usaram como base a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), desenvolvida pelo IBGE em 2019. A metodologia foi pautada nas respostas dos estudantes, que entregaram um questionário com 15 perguntas. “Os resultados revelaram dados preocupantes quanto ao tempo excessivo de conexão, à presença de indícios de ansiedade e depressão e às distorções da imagem corporal provocadas pela comparação constante nas redes sociais”, pontuam os professores, que compartilharam os resultados com a psicóloga da unidade.

Os alunos tiveram a oportunidade de repensar o tempo de uso de tela

Externalizando pensamentos

Além da preocupação com os dados, a interação com os estudantes teve a intenção de evidenciar a importância da saúde mental e de uma vida que vai além das telas. Nas aulas de Educação Física, por exemplo, o norte das ações foi a importância das atividades e o brincar para o desenvolvimento de habilidades motoras.

Em Ciências, o olhar estava voltado para o neurodesenvolvimento, as estruturas do cérebro, o papel da dopamina, o sistema límbico e a formação do córtex pré-frontal. Nos encontros de Matemática, a turma avaliou os dados da pesquisa e produziu materiais para evidenciar os resultados — houve até o gráfico das emoções, inspirado no filme “Divertida Mente”.

Para dar vida ao que estava no pensamento de cada um, os alunos também participaram da atividade “O que tem na minha cabeça”. “Produziram desenhos representando a si mesmos e ilustraram os pensamentos, preocupações e ideias que fazem parte do seu cotidiano”, finalizam os professores.

Novos internautas

Os jovens repensaram como cada um estava sendo impactado pelos longos períodos nas redes sociais ou até mesmo em jogos. No caso de Leonardo Henrique Patricio, do nono ano, a mudança de atitude surgiu após uma conta simples. “Multipliquei o tempo diário de uso de tela pela quantidade de dias em um ano. Percebi que estava perdendo dias e dias de vida só olhando para o celular. Isso me fez repensar tudo”, enfatiza o adolescente.

Para Kamily Inácio Will, do oitavo ano, a mudança de hábito surgiu pelo cuidado com a saúde mental. “Percebi que o excesso de telas estava causando prejuízos até para a minha autoestima. Quando entendi isso, me desfiz das telas, foi como ‘cortar o mal pela raiz’.”

No caso de Vitória Bastos Rentes, do nono ano, a atividade comprovou o tempo que estava passando em frente às telas. “Entendi quantos momentos importantes estava perdendo. O excesso de tempo conectado prejudica o corpo, o sono e até a saúde mental”, finaliza a jovem.

Kauã Felipe Fernandes participou da atividade “O que tem na minha cabeça”

O QUE VOCÊ

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estudantes cultivam agrofloresta e aprendem sobre plantio e agronegócio.

Tempo de leitura: 12 minutos

POR PATRICIA STAHL GAGLIOTI

Pão, bolo de cenoura (com cobertura de chocolate), macarronada com muito molho de tomate. Pode pensar em qualquer um dos seus pratos favoritos. Os ingredientes usados para prepará-los vieram de uma atividade agropecuária. Assim, toda mordida que você der naquele lanche suculento merece um agradecimento a um agricultor ou agropecuarista.

A gente ama comer, né? Mas a gente também quer viver bem, certo? Isso inclui morar em um ambiente que não sofra com calor insuportável, chuvas ou enchentes devastadoras. E o que uma coisa tem a ver com a outra? Dependendo da forma como se cultivam lavouras e se criam animais, especialmente em larga escala, a produção de alimentos pode devastar solos, desmatar florestas e contribuir para o tão famoso efeito estufa, aquele cujas consequências a gente já sente na pele, literalmente.

A boa notícia é que há outros jeitos de produzir alimentos ao mesmo tempo em que se plantam árvores no mesmo ambiente. A técnica se chama agrofloresta — uma alternativa de desenvolvimento rural sustentável. Como cultivar uma agrofloresta é o que os estudantes do oitavo ano da Escola Agrícola Municipal Carlos Heins Funke, em Pirabeiraba, estão aprendendo a fazer.

Érick Matos da Silva também testou os aprendizados na prática

DIVERSIDADE SEMPRE POSITIVA

Para ser de fato uma agrofloresta, é preciso ter diversidade de espécies e tamanhos. Assim como para nós, humanos, conviver com quem é diferente é positivo, no mundo vegetal também o é.

“O que acontece é um consórcio entre as plantas. Elas trocam nutrientes pelo solo, além de se ajudarem pelo ar. Uma árvore de grande porte pode oferecer sombra para outras plantas e evitar que elas sofram com altas temperaturas. Elas também fazem o controle parasitário entre si. Um inseto vai em uma planta e não ataca a outra, que seria mais sensível e prejudicada. Isso evita, por exemplo, o uso de agrotóxicos nos cultivos.”

Túlio José Reinheimer, aluno do oitavo ano, dá um exemplo que aprendeu com o professor. “Como na agrofloresta você vai ter o plantio de plantas rasteiras junto com outras maiores, as folhas que caem das mais altas servem de adubo para nutrir as menores e vice-versa. É um ecossistema completo.”

AGROFLORESTA NA PRÁTICA

A ideia de transformar um enorme terreno sem uso, próximo a um rio, em uma experiência de agrofloresta foi do professor de Agronegócio Lucas Gabriel Popeng da Cruz. Em abril, ele recebeu autorização para utilizar uma grande área dos fundos da escola para colocar a “mão na massa”, ou melhor, na terra. Os primeiros meses foram dedicados ao cuidado e à medição do solo. Tudo feito com o envolvimento dos alunos. A terra, antes lamacenta, foi adubada e preparada para receber os primeiros alimentos: tubérculos, temperos aromáticos e até flores — que vão se tornar balas, sucos e geleias na agroindústria da própria escola. A plantação da floresta virá em breve. A intenção do professor é cultivar árvores nativas, como bananeira (já há algumas), goiabeira, pitangueira e até café.

Arthur Silva dos Anjos aproveitou a atividade para colocar o conhecimento em prática
Vitória e Isabele exibem algumas mudas que serão plantadas no espaço da escola

UM CICLO DE MÚLTIPLOS PODERES

Pode parecer mágica, mas é apenas a natureza em equilíbrio se autorregulando. Poucos meses depois que a terra foi preparada pelos estudantes, e os primeiros alimentos plantados, já foi possível assistir ao retorno da biodiversidade ao ambiente. Isso inclui uma variedade de insetos e até lagartos. Quando as árvores começarem a crescer por ali, novos poderes da agrofloresta entrarão em ação. Em boa quantidade, elas ajudam a conter o aumento da temperatura atmosférica, retendo gás carbônico (vilão do aquecimento global) e liberando oxigênio. Absorvida pelas próprias raízes das árvores, a água que cai do céu alimenta os lençóis freáticos e rios e garante o abastecimento de populações. As árvores também ajudam a conter o solo e evitam desastres naturais como erosões, desmoronamentos de terra e até enchentes.

ALIMENTO SAUDÁVEL E DINHEIRO NO BOLSO

Sem a necessidade de utilizar agrotóxicos nos cultivos, o que chega na nossa mesa por meio da agrofloresta são alimentos mais saudáveis e nutritivos. Economicamente falando, trabalhar com uma agrofloresta também é mais vantajoso do que com a monocultura, que desgasta muito mais o solo e exige, com o tempo, que o agricultor use cada vez mais fertilizantes.

“A médio e longo prazo, a agrofloresta é muito mais vantajosa economicamente para o produtor rural. E isso demonstra que

a economia pode, sim, se sustentar com a agroecologia”, afirma o professor. Segundo o educador, em Joinville, a agricultura familiar é a grande responsável por trabalhar com a agroecologia. O professor deseja que a iniciativa se multiplique. “Eu espero que a maioria dos alunos que saem daqui com esse conhecimento agroecológico repliquem esse sistema nas propriedades rurais de suas famílias e vão, dessa forma, agroflorestando o mundo”, finaliza.

O cuidado em cada etapa é fundamental para garantir o plantio e o respeito à natureza

OS GUARDIÕES DO FUTURO

De famílias agricultoras, Isabele Cristine Beck, Vitória de Souza Giacomozzi, Túlio José Reinheimer e Henrique Schulze Zancanella já transmitem em casa os conhecimentos técnicos que aprendem na escola. “A gente conhece diferentes tipos de espécies de plantas, como fazer o preparo do solo, o jeito correto de plantar, de manejar e o quanto elas precisam ser irrigadas”, afirmam os meninos.

A agrofloresta também ofereceu à nova geração outra perspectiva de produção. “A ideia que minha família tem é que ou você planta ou você tem floresta. E o professor veio trazendo outras ideias, mostrando que é possível misturar floresta e horta. A forma de manejo em relação à agricultura convencional também é diferente”, conta Vitória, que compartilha com os avós o que aprende na escola.

A estudante sonha em cursar Direito e também Agronomia, para incrementar o conhecimento que a família já tem com novas ideias e tecnologias. Essas profissões também estão na lista de possibilidades de Henrique, que tem amigos agrônomos e se interessa pelas práticas que ouve deles.

Mesmo quem, a princípio, não deseja a vida no campo, como o Pedro Henrique Ferreira, que mora atualmente no Aventureiro e sonha em ser advogado, todo o conhecimento adquirido na escola agrícola contribui para uma mentalidade que olha para a natureza e para os fenômenos da vida de forma cíclica e conectada.

Tudo tem uma função, até o “coração” da banana, que antes era descartado e que agora eles sabem que pode ser consumido. Isabele aprendeu (e experimentou) na escola que ao colocar o coração da fruta no forno por 15 minutos, basta cortar ao meio e temperar com sal que dá para comer como se fosse pupunha — uma nova forma de consumir os mesmos alimentos.

Fotos: Leve Fotogra fi a
A turma está aprendendo a importância de unir a floresta com a produção de alimentos

Conheça musicais que fizeram sucesso na Broadway e viraram filmes

Há infinitas formas de contar histórias e incontáveis maneiras de reformular ideias que já ganharam a luz do dia. Vemos, por todos os lados, histórias em quadrinhos fazendo sucesso ao serem transformadas em filmes, bem como produções de Hollywood que rendem excelentes jogos de videogame. Alguns livros, de repente, podem virar divertidas séries de animação, ao mesmo tempo em que até músicas são capazes de originar roteiros de cinema. No entanto, não podemos esquecer uma forma de arte que surgiu na Grécia Antiga, há muitos séculos, mas sempre manteve o seu frescor e encantou públicos distintos com uma vivacidade sem igual: o teatro. O teatro musical, mais precisamente, combina atuação, música e dança para contar as histórias de maneira singular. Algumas das peças mais populares da Broadway, referência mundial nesse tipo de apresentação, já renderam até mesmo adaptações para o cinema. Confira alguns musicais que fizeram sucesso nos palcos e se tornaram filmes.

Estreia na Broadway: 1959

Estreia do filme: 1965

Vencedora do Oscar de Melhor Filme, é uma das obras mais preciosas do cinema e foi estrelada por Julie Andrews, famosa por também interpretar a icônica Mary Poppins. Baseado em uma história real, mostra as mudanças provocadas em uma família após a chegada de uma governanta que adora cantar.

“A Noviça Rebelde” (1965)

Estreia na Broadway: 1987

Estreia do filme: 2014

A pegada sombria se une à comédia nessa combinação de vários contos de fada dos Irmãos Grimm, como Cinderela, Chapeuzinho

Vermelho e Rapunzel. A produção original da Broadway chegou a ganhar o prêmio Tony, o mais prestigiado no teatro norte-americano, enquanto a adaptação para o cinema, produzida pela Disney, acabou não conquistando o grande público.

“Caminhos da Floresta” (2014)

Estreia na Broadway: 2001

Estreia do filme: 2008

O catálogo de músicas do grupo sueco ABBA foi a fonte de inspiração para o musical, que ganhou popularidade na Broadway a partir de 2001 e rendeu uma igualmente divertida adaptação cinematográfica. O filme, gravado em uma ilha da Grécia, encanta não apenas pela energia das performances nos cenários paradisíacos, mas também pelo elenco de estrelas, que inclui Meryl Streep e Amanda Seyfried.

“Mamma Mia!” (2008)

Estreia na Broadway: 1982

Estreia do filme: 2019

Considerada uma das peças mais tradicionais da Broadway, foi baseada em um livro de T.S. Eliot que traz poemas sobre as distintas personalidades dos gatos. As composições são do lendário Andrew Lloyd Webber, que também assinou “O Fantasma da Ópera”, um dos musicais mais populares do mundo. Já a adaptação para o cinema foi um grande fiasco. Apesar do elenco de peso, com nomes como Judi Dench, Jennifer Hudson, Idris Elba e Ian McKellen, as críticas negativas foram pesadas. O principal problema foram os efeitos especiais que transformaram os atores em felinos, considerados estranhos demais. Nem mesmo uma música original escrita pela cantora Taylor Swift, que participou do filme, ajudou a salvar!

“Cats” (2019)

Estreia na Broadway: 2003

Estreia do filme: 2024 (Parte 1) e 2025 (Parte 2)

Enquanto alguns musicais da Broadway são adaptações bastante inspiradas nas obras originais, como “The Lion King” (inspirado no desenho “O Rei Leão”), o queridinho do momento vai além. “Wicked”, que teve como base o romance de Gregory Maguire, reimagina o clássico “O Mágico de Oz” e dá novas camadas às personagens principais. Aqui a protagonista é Elphaba, apresentada na trama original como a Bruxa Má do Oeste. Em “Wicked”, conhecemos sua juventude, entendemos as escolhas que a levaram ao isolamento e acompanhamos sua amizade com Glinda, a Bruxa Boa do Sul.

As músicas, escritas e compostas por Stephen Sondheim, são um espetáculo à parte — com destaque para Defying Gravity, Popular e For Good Uma versão brasileira da peça estreou em 2016 e teve novas temporadas em 2023 e 2025.

A adaptação para o cinema foi dividida em duas partes. O primeiro longa-metragem foi lançado em novembro de 2024 e fez a febre em torno de “Wicked” chegar a um novo patamar. A produção foi estrelada por Cynthia Erivo e Ariana Grande, que cantaram uma das músicas ao vivo na cerimônia do Oscar. “Wicked: Parte 2” entra em cartaz em 20 de novembro e mostrará a passagem de Dorothy por Oz sob outro ponto de vista, além de trazer duas canções originais, criadas especialmente para o filme.

“Wicked” (2024)

Imagine que você achou um pergaminho com escritas em runas e, ao traduzir a mensagem, descobre que ele é um mapa para o centro da Terra. Seu espírito aventureiro fala mais alto e você parte em busca do mundo desconhecido, cheio de mistérios e exploração. Ao chegar lá, a grande revelação: animais pré-históricos, cristais nunca vistos, plantas gigantes e um mar submerso. Que incrível, não é mesmo? “Viagem ao centro da Terra” é uma história fascinante que nos faz mergulhar no mundo da imaginação a cada capítulo (o filme é muito interessante, mas o livro é um poderoso portal para a criatividade). Inspirados por esta maravilhosa aventura, que tal criar sua própria jornada “Ao centro de Joinville”? Acompanhe o mapa com três pontos turísticos para iniciar a viagem.

JOINVILLE AO CENTRO DE Viagem

Primeira parada:

Casa de Fritz Alt

Comece pela Casa de Fritz Alt, localizada na rua Aubé, no bairro Boa Vista. O local é perfeito para um piquenique ou para relaxar no jardim. Lá dentro, você pode explorar a linha do tempo do artista e até sentir algumas obras com as mãos, em um espaço dedicado à experiência tátil. Aproveite também para apreciar a arquitetura original dos anos 1960.

Você chegou ao seu

destino:

Museu

de Arte de Joinville (MAJ)

Sua expedição termina no Museu de Arte de Joinville (MAJ), instalado na antiga residência de Ottokar Doerffel, um influente imigrante alemão.

A arquitetura é um belo exemplar do estilo colonial que cruzou o oceano. O lugar serve como ponto de encontro e palco para diversos eventos culturais. Não deixe de visitar também a Praça dos Suíços, logo ao lado, com seu monumento em homenagem aos imigrantes.

Segunda parada: mirante e zoobotânico

Em todas as aventuras é preciso uma pausa para repor as energias. Descanse no zoobotânico (rua Pastor Guilherme Rau, número 462, bairro Saguaçu), um refúgio perfeito em meio à natureza. O local conta com lago, parquinho e uma diversidade de animais, como capivaras, macacos e aves. Em seguida, prepare-se para subir o Mirante de Joinville. Você pode ir a pé ou de carro. Lá em cima, a trilha suspensa e a torre de observação dão acesso a uma vista panorâmica de toda a cidade. De lá você terá uma visão completa do seu mapa sem precisar de tela!

COMO FUNCIONAM AS ATUALIZAÇOES DOS CELULARES?

A tecnologia é um recurso humano essencial para a evolução, sobrevivência e desenvolvimento. Animais também têm seus métodos de sobrevivência e muitas das nossas tecnologias são inspiradas neles, mas criar ferramentas e sistemas complexos de sobrevivência é algo nosso. Desde as primeiras ferramentas de pedras (criadas há 2,6 milhões de anos) e o domínio do fogo (há 1,5 milhão de anos), tecnologias são desenvolvidas e passam a integrar nosso dia a dia a ponto de algumas destas nos redefinirem como espécies. O caso mais famoso deste é o da agricultura, criada há dez mil anos, e que nos fez parar de migrar pelo mundo. Não que a gente tenha parado de viajar, mas ter que mudar porque consumimos os alimentos de um local deixou de ser problema quando passamos a cultivar plantas e criar animais para nossa subsistência.

A linha do tempo das grandes invenções humanas é exponencial e, ao

analisarmos as datas, conseguimos ter uma dimensão disso.

Como mostramos, foi 1,5 milhão de anos entre o fogo e a agricultura; depois, mais cinco mil anos até a criação da roda; depois, mais mil anos até a invenção da escrita; e assim sucessivamente, até chegarmos aos dias de hoje, em que todo ano sai um celular de última geração que promete revolucionar nossa sociedade.

Calma, gente, isso é o que as fabricantes querem que você pense, mas não tem como comparar invenções essenciais à vida humana com um novo modelo de celular. A questão é que a grande tecnologia por trás desses lançamentos desenfreados é algo chamado obsolescência programada.

O QUE É OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA?

Não é apenas saudosismo quando algum adulto, pais ou, principalmente, avós dizem: “no meu tempo as coisas duravam mais”. De fato isso acontece.

Antigamente, Santa Catarina não era tão badalada assim e as coisas demoravam para chegar aqui. O Brasil também não era uma economia tão grande quanto hoje, por isso, o jeito era fazer as coisas durarem ao máximo.

E essa ideia também partia das indústrias, que faziam produtos para durar e era algo que virava uma boa propaganda. Porém, de duas décadas para cá, os produtos passaram a durar menos — e de propósito.

Esse é o conceito que chamamos de obsolescência programada, ou seja, programar o prazo de quando uma determinada tecnologia vai ficar ultrapassada,

antiga. Essa vontade de trocar algo é bem visível na indústria dos carros, mas nenhuma indústria assumiu isso de forma tão eficaz quanto os celulares. Você não precisa, mas as empresas fazem parecer que você tem que ter o smartphone mais novo, com a nova câmera, com a melhor internet, com a cor mais bonita. É claro que a tecnologia avança, os aparelhos ficam mais eficientes e trazem algo novo, mas raramente é algo revolucionário e o sistema poderia ser atualizado. Porém, se você não cai no desejo de ser a pessoa mais “descolada” porque tem o último lançamento, seu celular — que é mais novo que uma borracha — vai ficando lento e pode parar de funcionar, ou não ter mais a atualização do sistema que faz ele funcionar. Aí não tem mais escolha, precisa comprar um novo.

NEM SEMPRE FOI ASSIM E NÃO PRECISA SER

Não faz muito tempo, na época em que Nokia, BlackBerry e Siemens eram as grandes do mercado, lançamentos de celulares eram mais espaçados, feito quando tinha alguma nova tecnologia que realmente mudasse o jogo — e isso poderia demorar até três anos.

Atualmente, sabemos que todo ano, próximo a setembro, vai sair o novo iPhone, em janeiro ou julho vem a Samsung, em outubro e março a Xiaomi, e assim sucessivamente, e tudo com direito a pré-venda e lista de espera. Em muitos casos, não é mais a tecnologia que dita quando um celular vai ser lançado, mas a data do lançamento que dita qual tecnologia vai ser lançada. Isso tanto é verdade que é algo comum as empresas terem tecnologias várias gerações à frente, mas “seguram” para manter essa ânsia de compra do público.

Alguns governos já buscam soluções para isso, mesmo sendo uma “sinuca”: por um lado, proteger a população e o meio ambiente; do outro, manter a economia aquecida e ativa a partir das compras. É um debate que está em alta, inclusive aqui no Brasil, com comissões da Câmara dos Deputados e do Senado debatendo a proibição da obsolescência programada. Em pauta, a defesa do consumidor, como o direito de reparo, a disponibilidade de componentes e a clareza nas informações para que isso seja feito. O conceito é a chamada economia circular, que prevê, em alguns estudos, uma redução de até 70% de emissão de carbono e um crescimento econômico de 1,5% do PIB, pois criaria uma nova indústria de reparos. Sabe aquele mecânico de confiança que todo bairro tem um? É tipo isso, mas voltado pros eletrônicos.

A grande questão é que toda essa troca desenfreada de celulares, eletrodomésticos e itens do nosso cotidiano faz a gente gerar muito lixo no descarte e exploração de recursos naturais para produção desses itens. Não à toa, desacelerar a produção tecnológica é um tema tão debatido pelos países em conferências internacionais de meio ambiente. Afinal de contas, quando os recursos do planeta acabarem, a gente não vai poder migrar, como nossos antepassados fizeram há mais de dez mil anos.

Querido diário, eu não tenho nome. Não ainda. Eu não era nada, apenas uma pequena partícula de hidrogênio flutuando em uma imensa e escura nuvem, uma nebulosa. Não existe o tempo como vocês conhecem, apenas um silêncio infinito e frio. Mas, então, algo começou a mudar. Foi a gravidade. Ela me puxou e puxou todas as minhas vizinhas, uma a uma. O espaço ao meu redor começou a encolher e tudo se apertou. No começo foi lento, um movimento quase imperceptível. Mas à medida que mais e mais de nós nos unimos, a força gravitacional aumentava, e a velocidade da nossa contração crescia.

Desde que a gravidade chegou, nada voltou ao normal. Senti uma pressão tremenda. A energia liberada por essas colisões começou a me aquecer. O que era um frio extremo se transformou em calor. O núcleo se tornou mais e mais denso. Nessa fase, eu era apenas uma protoestrela, uma promessa do que estava por vir. Eu estava me preparando.

O ápice veio. A pressão e a temperatura no meu núcleo atingiram um ponto inimaginável: cerca de dez milhões de graus Celsius. A essa temperatura e sob essa pressão, algo mágico aconteceu. Meus átomos de hidrogênio, que antes flutuavam sem propósito, começaram a se mover tão rápido que colidiram uns com os outros com força suficiente para se fundirem. Será que vou suportar tanta pressão?

O que você acabou de ler nada mais é que o relato do ciclo de vida de uma estrela — desde o momento do seu nascimento até quando ela se apaga. Continue a leitura e entenda melhor.

“Vou explodir!!”, foi o que pensei no momento que senti meu coração esquentar. E aconteceu. Não foi uma explosão para fora, como uma bomba. Foi uma explosão interna, uma luz que nasceu no meu interior. De repente, a pressão da radiação — a energia que eu gerava — se expandiu para fora. Parei de encolher, estabilizei e respirei pela primeira vez.

Finalmente a pressão passou e tudo valeu a pena. Eu me tornei uma estrela oficialmente. E a minha luz, nascida do caos e da escuridão, começou a brilhar e a aquecer o espaço ao meu redor. Um dia, talvez planetas se formem a partir da poeira que me cerca, orbitando minha luz, e eu serei o centro de um sistema.

1. Nebulosa(oberço): tudo começa em uma nuvem gigante de gás e poeira. A gravidade faz esse material se juntar até formar uma protoestrela.

2. Protoestrela(obebê): ainda não brilha de verdade, mas o calor e a pressão aumentam até que a fusão nuclear comece.

3. Sequênciaprincipal(avidaadulta): a estrela brilha de forma estável, transformando hidrogênio em hélio. É a fase mais longa da sua vida (o Sol está nesta etapa da vida, por exemplo).

4. Gigantevermelha(avelhice): quando o hidrogênio acaba, a estrela se expande e muda de cor, tornando-se enorme e avermelhada.

5. Ofinal(amorteestelar)–dependendodotamanhodaestrela:

• Estrelas pequenas e médias (como o Sol): acabam como anãs brancas, que esfriam lentamente no espaço.

• Estrelas muito massivas: explodem em uma supernova, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou até mesmo um buraco negro

Depois de bilhões de anos transformando hidrogênio em hélio, seu combustível começou a acabar. O núcleo se contraiu, suas camadas externas se expandiram e ela se tornou uma gigante vermelha, imensa e instável. Em seu ato final, colapsou e explodiu em uma supernova, espalhando sua matéria pelo espaço. Foi uma morte grandiosa, mas não em vão: seus fragmentos deram origem a novos elementos, sementes para outras estrelas, planetas e até para a vida.

O país que cabe em uma cidade

Por que alguns países têm duas capitais?

Se você é daqueles que gostam das aulas de Geografia, vai lembrar que cada país é conhecido por suas características. Em um mundo composto por seis continentes, é fácil compreender que cada nação conta com um território e que esse espaço não é o mesmo para todos.

Entretanto, você já se perguntou qual é o menor país e como deve ser a vida no local? Na verdade, o menor território pode ser encontrado em uma das regiões mais famosas do mundo, onde milhares de turistas passeiam — no mesmo lugar em que os papas moram.

Após quatro anos de construção, uma área praticamente vazia do interior brasileiro ganhou vida e se tornou o centro das decisões políticas e administrativas do Brasil. Inaugurada em 1960, Brasília surgiu com a ideia de levar a capital para o centro do país, integrar o território nacional e simbolizar o progresso.

Há 65 anos, Brasília abriga os três poderes da República e é o ponto de encontro de líderes representantes de todas as regiões. Mas enquanto a

política do nosso país está focada em apenas uma região, existem aquelas nações que possuem mais de uma capital. Por que isso acontece?

A razão varia para cada país. Na África do Sul, por exemplo, as capitais são divididas em administrativa (Pretória), onde fica a sede do governo; legislativa (Cidade do Cabo), abrigando a sede do Parlamento; e judiciária (Bloemfontein), casa da sede da Suprema Corte.

O menor país do mundo

Se depois da dica você chutou Vaticano, a resposta está correta! Por conta do tamanho, a vida por lá pode ser um pouco diferente, já que os moradores não precisam memorizar os bairros, por exemplo. Localizado em Roma, na Itália, esse é um país independente que surgiu em 1929, após o Tratado de Latrão.

Com o acordo, o objetivo era que a Itália reconhecesse a soberania da Santa Sé (Igreja Católica), pondo fim aos conflitos por terra que existiam desde o século 19. O conflito também ficou conhecido como Questão Romana, tendo se intensificado quando houve a unificação italiana e a luta para que a parte pertencente à igreja não fosse dominada. É importante lembrar que pelo tempo em que houve a disputa por terra, os franceses estavam presentes para garantir a segurança da área.

Quem mora lá?

A região é destinada àqueles que têm envolvimento direto com a igreja, incluindo papa, padres, cardeais, bispos e funcionários da igreja, além dos Guarda Suíça Pontifícia. É importante lembrar que muitos contam com cidadania temporária, concedida apenas para o período em que estão prestando algum tipo de serviço, o que faz com que muitas pessoas de outras nações, mas com ligação com a igreja, fiquem por lá.

No Vaticano não existem shoppings, hospitais ou escolas, por exemplo. Quando os moradores precisam desse tipo de serviço, a única opção é ir até Roma para encontrar os estabelecimentos e comércios. É um local em que a rotina está alinhada com a fé e com as crenças. Por ser um espaço reservado dentro da Itália, a moeda continua sendo o euro e a língua oficial é o italiano.

Curiosidades extras

Além de contar com o menor território, essa também é a menor população do mundo, além de contar com a menor força militar, tendo apenas a Guarda Suíça Pontifícia. Por lá existe a própria bandeira, passaporte e até mesmo mídia, com rádio e jornal focados em dar as notícias do que acontece no Vaticano. Esse é o único país que fica dentro de uma cidade, além de contar com uma das maiores basílicas do mundo: a de São Pedro.

Outro motivo é evitar o favorecimento de uma região sobre a outra, como a Bolívia Enquanto Sucre é a capital constitucional, La Paz é a sede do governo e do Parlamento, cuidando da parte administrativa e política.

A história e cultura do local também são levados em conta. Em Benim, na África Central, a capital antiga é mantida como simbólica — esse é o caso de

Porto-Novo, enquanto Cotonou é a sede do governo e dos principais órgãos. Algo parecido acontece na Malásia, já que o país está passando por um processo de mudança: Kuala Lumpur ainda é a oficial, mas Putrajaya se tornou o novo centro administrativo federal.

Outras nações que também compartilham dessa prática são: Costa do Marfim, Chéquia, Montenegro, Holanda, Sri Lanka e Tanzânia.

Declamar um poema é mais que leitura ou versos decorados, é uma forma de expressar sentimentos, então deve ser poético, artístico, teatral. Pensando nisso, a professora de Língua Portuguesa Jéssica Duarte de Oliveira, da Escola Municipal (EM) Dom Jaime de Barros Câmara, criou o “jogo da entonação”, para que os estudantes percebam o ritmo e a entonação em cada poema e entendam a importância desses elementos na declamação da poesia. Ao final, os alunos fizeram um audiobook com os áudios dos poemas.

A Escola Municipal (EM) Professor Sylvio Sniecikovski recebeu quatro colônias de abelhas sem ferrão (Jataí, Mirim Droryana e Mandaçaia), despertando a curiosidade dos estudantes sobre sua importância ambiental. A turma do quinto ano do Ensino Fundamental assumiu a responsabilidade principal pelo projeto, cuidando do meliponário e monitorando o desenvolvimento das abelhas. Os alunos fazem visitas semanais para observação, registro de crescimento dos potes de mel e, se necessário, alimentação complementar. O meliponário se tornou um “laboratório vivo”, promovendo o aprendizado significativo, a investigação e o respeito pela natureza em toda a comunidade escolar.

Para explorar os conteúdos de Matemática e Ciências Naturais, as turmas de quinto ano da Escola Municipal (EM) Valentim João da Rocha confeccionaram um “prato saudável”. Além de aprenderem sobre alimentação e nutrientes, os estudantes representaram com colagens o que corresponde a 50% de vegetais, 25% de proteínas e 25% de carboidratos, entendendo na prática sobre frações e números decimais.

Fotos: EM Professor Sylvio Sniecikovski/Divulgação
Fotos: Dom Jaime de Barros Câmara/Divulgação
Fotos: EM Valentim
João da Rocha/Divulgação

Os alunos do quarto ano D da Escola Municipal (EM) Vereador Arinor Vogelsanger participaram de uma atividade rica sobre passado, presente e futuro, nas aulas de Ciências Humanas. Compartilharam objetos antigos, estudaram sobre cuidados na internet, cyberbullying e finalizaram com uma carta de cunho pessoal. “Foi um mês muito produtivo, trouxe a importância da boa comunicação como objetivo principal das nossas aulas”, comentou a professora Carolina Magalhães Miranda Mendes. Fotos: EM Vereador Arinor Vogelsanger/Divulgação

Na Escola Municipal (EM) João Costa, os estudantes do segundo ano do Ensino Fundamental adotaram uma... lagarta! E a batizaram de Luna. Com a ajuda de toda a comunidade escolar, recriaram o hábitat do inseto, alimentaram e aprenderam sobre o ciclo de vida da borboleta por meio de histórias lúdicas e divertidas. Após alguns dias, Luna finalmente apresentou suas belas asas pretas com detalhes laranjas.

Mas fiquem tranquilos: essa história não tem final triste, pois a Luna voltou dias depois e pousou no chapéu da professora – o que fez todos acreditarem que realmente era a amiguinha que ficou com eles por um tempo.

Turmas do quarto ano aprenderam a relação dos povos indígenas com os recursos naturais e a produção de artefatos a partir destes materiais. Ao final dos estudos, as crianças manusearam e modelaram seus próprios adereços, como pingentes, colares, pulseiras e outros itens repletos de personalidade.

As turmas do oitavo ano do Ensino Fundamental produziram maquetes do continente africano para exemplificar seus conhecimentos durante as aulas do professor de Geografia, José Carlos Masulo Bruce. Além da prática, os estudantes se preparam para um seminário sobre clima, vegetação, culturas e tradições do continente.

EM PREFEITO LUIZ GOMES ADHEMAR GARCIA

A partir do estudo sobre grafismo indígena nas aulas de Artes, os alunos do sexto ano reproduziram os próprios elementos no mapa do Brasil, com cores características e materiais naturais.

EM PROF JOÃO BERNARDINO DA SILVEIRA JUNIOR JOÃO COSTA

Descemos do ônibus, em uma tarde ensolarada, e nos ajeitamos no Museu da Bicicleta para conhecer a história da evolução deste meio de transporte.

Para se movimentar em cima de uma bicicleta é preciso equilíbrio, força e habilidade.

A vida pode ser comparada ao equilíbrio que precisamos ter diariamente: no estresse do dia a dia, na alimentação, nas brincadeiras, nas telas, no tempo das tarefas e nas obrigações.

A bicicleta evoluiu, e o ciclo da evolução também acontece na vida: nascer, crescer, amadurecer, reproduzir e morrer.

Não só os seres humanos passam por este ciclo: os animais e as plantas também.

Se tanto usar uma bicicleta, ela se desgasta, pode ter peças substituídas e, quando não tiver mais utilidade, será descartada. O ciclo da vida humana também muda: se alteram as emoções, os gostos, o controle sobre as atitudes — e estas alterações tornam as pessoas melhores.

Acesse o QR Code e leia as crônicas feitas pelos estudantes!

POR ESTUDANTES DO QUINTO ANO DA EM VALENTIM JOÃO DA ROCHA E PROFESSORA LARICE DA SILVA

CINEMA NA PALMA DAS MÃOS

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Um lugar para acompanhar o desenrolar da sua trama preferida ou o espaço em que vamos com os colegas para encontrar diversão: todas essas experiências podem ser vivenciadas em um cinema, daquele jeito que já conhecemos e estamos habituados a frequentar.

O som, a iluminação e a grandiosidade da tela nos colocaram e ainda nos colocam dentro de muitas histórias. Porém, você já pensou como seria reproduzir essa experiência em casa?

O experimento, que pode ser feito com objetos do dia a dia, é uma forma de levar a magia das telonas para as telinhas — e você já vai entender o passo a passo. Está preparado?

Materiais:

• Caixa de sapato ou de papelão;

• Lente de lupa ou lente de aumento;

• Celular;

• Tesoura ou estilete;

• Fita adesiva;

• Papel preto ou tinta escura (para forrar o interior);

• Suporte para o celular, que pode ser feito com papelão.

Junção de fatores:

Esse cinema em casa só é possível graças a uma combinação de fatores e reações. A lupa, por exemplo, ao receber a luminosidade faz o aumento das imagens, repassando as cenas em um local maior e imitando a tela de cinema como conhecemos. O tamanho dos itens e a escolha por um ambiente escuro também possibilitam a aparição — por isso a importância de escolher todos os materiais com muita atenção.

Montagem:

Com os materiais separados, o primeiro passo é pintar o fundo da caixa ou colar o papel escuro. Na frente da caixa, faça um recorte redondo do tamanho da lente e use a fita adesiva para fixar. O passo seguinte é usar o suporte de papelão para deixar o celular na mesma altura da lente. Essa é a hora de preparar o celular e realizar os ajustes finais antes do filme. Para isso, deixe o brilho da tela no máximo, escolha a próxima atração e vire o celular de cabeça para baixo dentro da caixa — com a lupa, a imagem fica invertida, o que justifica essa mudança. Agora é a hora de apagar as luzes, fechar a caixa e projetar as cenas em uma parede branca.

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