Editorial
Saber esperar é uma virtude Há um velho ditado que diz que a Esperança é a última que morre. Mas quem mata a Esperança é a própria criatura humana. Costumamos dizer “enquanto há vida, há esperança”. O que seria de nossas vidas se não houvesse esperança? Ela está ligada à própria vida. A esperança anda de mãos dadas com o futuro. E são muitos os ditados populares que enfatizam a esperança: “Quem espera sempre alcança”, “Nada como um dia após o outro”, “O futuro a Deus pertence”. Por que estou dizendo tudo isso? É para falar de um tema sombrio e desagradável: o Suicídio. Quem se suicida não tem a palavra esperança em seu vocabulário. São múltiplas as causas do suicídio: solidão, descrença em Deus, orgulho ferido, falta de fé, revolta diante das provas e resgates. É longa a lista de motivos que levam a pessoa ao autocídio. É um ato que transgride as leis naturais, causando sofrimento aos parentes e amigos. Há quem entenda que é um ato de covardia, de fraqueza de espírito, etc. Ultimamente, a imprensa tem noticiado casos de suicídio antecipado de homicídio, ou seja, pessoas que matam e se suicidam. As religiões, no geral, condenam a autodestruição. A psicologia e a medicina consideram uma patologia. Como dissemos, as causas são muitas. Entretanto, a mim parece que nenhum motivo justi ca o
suicídio, pois a vida é o nosso maior bem, nosso grande patrimônio oferecido por Deus. O CVV (Centro de Valorização à Vida) tem salvado muita gente do suicídio. É um trabalho louvável de amor à vida e ao semelhante. O desconhecimento das Leis Divinas, exaradas no Evangelho de Jesus, geram con itos e desequilíbrios nos corações humanos. A proximidade do Evangelho do Cristo eleva o ser humano a um nível de entendimento que afasta as ideias nocivas e liberta das tentações. Ocorre que nossa geração de pais não parece dar o devido valor à educação religiosa de seus lhos. Os exemplos vividos no recesso do lar parecem distantes da ética e da formação moral como herança imortal. Precisamos rever todo o processo educacional a partir da intimidade da família, como base segura para garantir um futuro de paz às futuras gerações. Em vez de dizermos que mundo nós vamos deixar para os nossos lhos, pensemos, que lhos vamos deixar para o mundo futuro.
Miguel Sardano: Presidente
Impressão: Lis Gráfica e Editora - Tel. (11) 3382.0777 Tiragem: 7.000 exemplares Colaboraram cedendo seus textos para edição: Heloisa Cestari, Renato Naciff, Patricia Alves e Willian Amaral Projeto Investidor Social da Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues
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