Revista Escolar do AEGSP - n° 20

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Para o 9º D e para mais tarde O Alexandre é grande, Mas antes de responder deve sempre contar Para não se enganar. A Alexandrina é linda, E quando levanta o dedo É sempre para acertar. A Ana Rita diz que quer cá ficar E que da secundária não vai gostar. A Bruna é esforçada, Mas diz que a Matemática Só veio para complicar. A Catarina gosta de aprender E que perfeito é o seu inglês! A Célia é catita, por onde passa Só olham para os seus calções curtitos. A Cláudia entra sempre a refilar, Mas lá no fundo, O que ela quer é agradar. A Diana da escola parece gostar, Mas o seu coração anda sempre a palpitar.

A Inês parece que quer aprender, Mas o que atrapalha É mesmo a sua timidez. O João, que também é Carlos, Está sempre pronto para aprender, E que belo futuro irá assim ter. O João, que também é Marcelo, Diz que gosta de História E o resto é só para atrapalhar. O João, que também é Maurício, Fala tão baixinho Que bem que o queríamos ouvir a gritar. A Lúcia é bem aplicada, E da sala de estudo fez a sua segunda casa. A Liliana gosta tanto de estudar, Que muitos cincos vai colecionar. A Marta só diz não à Educação Física, Cambalhotas e piruetas Dores de cabeça diz que lhe vão dar. O Luís diz que é galã, E seus olhos azuis Muitas meninas põem a suspirar.

A Diana sabe bem o que quer E tem sempre opinião, A Maria Rita é bem catita, Mas é na música que tem a sua paixão. Beijinhos e abraços está sempre pronta para dar.

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O Rui é bom rapaz. - Xiu! - diz a professoraNão o queremos ver sempre a falar! A Sara, que também é Carmezim, Da sala de estudo parece não gostar, Mas no jardim adora passear. E a DT, que agora até deu em correr, Diz que estes três anos também passaram a voar. Profª Cristina Marques

ASAS Sou uma construtora de asas, Ofereço-as a quem as quiser usar, A quem quiser sonhar, Voar alto e o mundo abraçar. (Ó professora, que palavras tão lindas e catitas! Como as podemos utilizar?) Sou uma construtora de asas, Esta vida quis abraçar. É um rodopio interessante. Há rosas, há espinhos E nunca se pode parar. (Ó meninos, que histórias tão bonitas, Como tão bem as souberam contar!) Asas coloridas, asas feridas, Asas livres, asas mendigas E asas amigas. Sigam as andorinhas, Elas saberão para onde os levar! Prof.ª Cristina Marques


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