Revista Empreende | Capa Gustavo Cerbasi

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Abril/Maio 2019 | Ano 01 | Edição 04

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Gustavo Cerbasi Especialista em Inteligência Financeira

ENRIQUECER É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA

A RECEITA CERTA

NÃO SEJA PROGRAMADO

O FUTURO DO TRABALHO

Chef Léo Santos, conta como sua vida mudou após participar do MasterChef Brasil

Camila Achutti, defende que ensinar programação é a nova alfabetização

Entenda como o excesso de informação, reduz a sua produtividade



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O Futuro do Trabalho

Não vá se perder em meio a tanta informação Com cada vez mais e mais canais de acesso a notícias e informações sobre todos os assuntos, é preciso tomar cuidado para não comprometer a sua produtividade

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#oMelhorProfissional - Cultura e Arte

Aumenta que isso aí é rock’n roll!

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Sonho de amigos nos tempos de faculdade, João Rock chega aos 18 anos como um dos principais festivais do gênero no País

Especial Agronegócio

Com vendas em alta no setor, Agrishow chega com boa expectativa

#Mesa&Etiqueta

Comercialização de máquinas e implementos agrícolas deve alcançar crescimento de 10,9% em 2019. Presidente da feira fala dos desafios em realizar o evento

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Os desafios de Camila no mercado (ainda) masculino da programação

Após viver a experiência de ser a única mulher no curso de Ciência da Computação, Camila Achutti criou escola com aulas de tecnologia em que mais da metade dos alunos formados são do público feminino”

Arquiteta faz sucesso com portal de videoaulas Luciana Paixão trocou os projetos arquitetônicos pelo prazer de compartilhar o conhecimento de sua área profissional

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O mundo do vinho é fascinante e embala reuniões que vão de transações comerciais ao networking. Mas você sabe as regras básicas para escolher, harmonizar e degustar o vinho?

Entrevista de Capa

Enriquecer é uma questão de escolha

Por meio de livros, da atuação nas redes sociais e cursos on-line, Gustavo Cerbasi ensina os brasileiros a investirem e obterem a tão sonhada independência financeira

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#oMelhorProfissional – Gastronomia

#oMelhorProfissional - Tecnologia

#oMelhorProfissional - Construção Civil

Vinho & Negócios

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Uma receita de força de vontade e bons resultados

Após participar do Masterchef Brasil, o chef Leo Santos conta como conseguiu perder 80 quilos em um ano e mudar completamente o seu estilo de vida

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Bon Vivant

Um pedaço da Itália no interior paulista Vinícola Marchese di Ivrea, localizada em Ituverava (SP), faz visitas guiadas com degustação harmonizada de seis rótulos de vinho e almoço típico italiano.

Invista em Você

Aprender nunca é demais.

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Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”.

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Expediente

Déborah Dorascienzi Diretora de Conteúdo

abeeon.com/deborah.dorascienzi

Thiago Luzzi

Diretor Executivo

abeeon.com/thiago.luzzi

Angelo Davanço Jornalista e Revisor

abeeon.com/angelo.davanço

Mariana Pacheco

Jornalista

abeeon.com/mariana-pacheco

Henrique Moretto

Projeto Gráfico e Diagramação

abeeon.com/henrique.moretto

Gabriela Yamada

Jornalista

Thais Megumi Sato Analista de Tecnologia

abeeon.com/thais.megumi

Rafael Cautella

Fotógrafo

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Amanda Salomão

Consultora de Imagem e Estilo

abeeon.com/amanda-salomao

Influencers

Revista Abeeon Empreende

@GustavoCerbasi @LeoMChef @CamilaAchutti @AArquitetaBlog @Mesa&Etiqueta @Casal.Nomade

Av. Wladimir M. Ferreira 1660 sl 607 Jd. Botânico – Ribeirão Preto CEP 14021-630

Colunistas

Cris Miura Mariela Passalacqua Leopoldo Andretto Pedro Custódio Thiago Franco Zezé Barros

Foto de Capa – Patricia Spier

Site: revistaempreende.com.br Sugestões e Críticas: contato@revistaempreende.com.br Perfil na Rede Social de Negócios: abeeon.com/revistaempreende

Publicidade e Anúncios: comercial@abeeon.com Thiago (16) 99766-5152 Impressão: Grafilar Gráfica e Editora Circulação: Ribeirão Preto

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Conteúdos elaborados por empresas que anunciam na revista estão referenciados por expressões como “apresenta”, “apresentado por”, “oferecimento”, “especial publicitário”, “conteúdo publicitário”, publieditorial”, “publi” e “promo”. A Revista Abeeon Empreende é uma publicação bimestral. Todos os direitos são reservados. É proibida a reprodução total ou parcial. As colunas e matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos autores, bem como conteúdos dos anúncios e mensagens publicitárias.


Nosso Propósito

Nosso Propósito

Só o Conhecimento nos Permite Melhores Escolhas por Déborah Dorascienzi e Thiago Luzzi

A

partir do momento em que Thiago e eu resolvemos empreender, estamos sempre buscando conhecimento para então fazermos escolhas melhores. O livro “Casais inteligentes enriquecem juntos” do Gustavo Cerbasi, foi um divisor de águas para gente. Nós aprendemos muito com esse livro e, ao contrário de muitos casais, em momentos difíceis, não brigamos por falta de dinheiro, costumamos sentar e conversar até encontrarmos boas soluções. Entendemos que a dificuldade financeira vai acontecer em algum momento da vida do empreendedor, afinal por mais conhecimento que possamos ter, nunca teremos todo conhecimento possível e, dessa maneira, não vamos acertar em todas nossas escolhas. Mas com inteligência financeira é possível passar por crises e conseguir prosperar. Como diz o mestre Gustavo Cerbasi, “enriquecer é uma questão de escolha”. Nesta edição, você vai aprender com ele a enfrentar os números das suas finanças e verá que é possível enriquecer ao saber mais sobre inteligência financeira.

Excesso de Informação

Em toda história da humanidade, nossa realidade atual é, de longe, aquela em que mais temos abundância de informação. Em meio a tantos e-mails, compromissos e atividades (relevantes ou não), nossa criatividade é reduzida e cada vez mais o processo de tomada de decisões é prejudicado. Por esta razão, é fundamental saber controlar sua mente e organizar seus pensamentos. O autocontrole nos torna mais produtivos e menos estressados. Devido a importância desse tema, preparamos para esta edição uma matéria sobre o excesso de informação x produtividade, onde você poderá aprender com outros profissionais a como ser mais eficiente sem extrapolar os limites do seu corpo, além de tornar sua rotina mais leve e organizada.

Thiago Luzzi e Déborah Dorascienzi

foto: Rafael Cautella

Programe ou será Programado

Para os leigos, a linguagem de programação é a coadjuvante da era da informação. Para nós, que somos engenheiros da computação, ela é a protagonista. Quem também acredita nisso é a Camila Achutti, cientista da computação e entrevistada desta edição. “A programação é um meio e não um fim. É preciso ensinar as pessoas a serem ativas dentro do contexto de uma sociedade da informação. É um direito da pessoa saber como funcionam as coisas na sociedade onde ela está inserida. Sem este conhecimento, as pessoas não entendem muito bem as decisões que estão tomando, tornando-se analfabetas digitais”, avalia. Conforme prometemos, neste ano vamos te surpreender, te capacitar e te encorajar a sair da inércia. E estamos cumprindo, afinal, esta edição está incrível!!!

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O Futuro do Trabalho

O Futuro do Trabalho

Não vá se Perder em Meio a tanta Informação por Angelo Davanço

Com cada vez mais e mais canais de acesso a notícias e informações sobre todos os assuntos, é preciso tomar cuidado para não comprometer a sua produtividade

zada e foi durante a faculdade que percebi que precisaria organizar muito bem o meu tempo e minhas tarefas para dar conta de tudo o que eu tinha para fazer. Ao entrar para o mercado de trabalho essa necessidade só se intensificou e mais ainda quando comecei a trabalhar como autônoma. Sempre recebi comentários de chefes, colegas de trabalho e clientes, de como eu era organizada, não perdia prazos e tinha todas as informações necessárias sempre à mão. Meus amigos começaram a me pedir conselhos sobre o assunto. Então, em 2017, surgiu o blog, um espaço onde eu compartilho o que sei e o que aprendo no dia a dia sobre organização, produtividade e administração do tempo”, conta Juliana.

ste trecho faz parte do livro “Acredite, estou mentindo. Confissões de um manipulador das mídias”, de Ryan Holiday, que revela como funciona o esquema de publicações on-line em que muita gente ganha dinheiro graças a nós, os leitores. Ele também serve para iniciarmos uma discussão sobre como o excesso de informação que consumimos pode afetar nossa produtividade.

A não ser que você trabalhe com algo que o obrigue a estar por dentro de tudo o que acontece ao seu redor, será que é realmente necessário buscar tanta informação? Durante quase dez anos, o ilustrador e artista gráfico Renato Andrade, 54 anos, teve que desenhar uma charge dia sim, dia não, para um jornal impresso. “Ficar por dentro de tudo o que acontecia era uma fonte para o meu trabalho. Eu chegava a assistir três telejornais todas as noites, para saber o que estava acontecendo, especialmente na política e na economia, para depois fazer minhas charges”, lembra Renato. Longe das ilustrações quase que diárias há quase seis meses, quando o jornal onde trabalhava encerrou suas atividades, hoje ele percebe que exagerava. “No final das contas, as informações eram sempre as mesmas em cada um dos telejornais que assistia. Era a mesma notícia, o mesmo enfoque, uma coisa até chata”, reconhece. Com outra rotina de trabalho pela frente, o ilustrador acredita que a busca incessante de notícias atrapalha. “Hoje, busco mais informações em filmes e documentários do que nos noticiários como fonte para o meu trabalho”, diz.

hoje. Somos bombardeados o tempo todo e não tem muito como fugir disso. Claro que não é algo de todo ruim, mas existem diversos estudos sobre a chamada information overload, ou sobrecarga de informação”, diz Juliana Sales, 34 anos, uma engenheira ambiental especialista em gestão da qualidade que, desde 2017, comanda o blog Produtiva Mente (https://blogprodutivamente.wordpress. com/), que surgiu de maneira curiosa. “O blog surgiu meio que como um hobby. Sempre fui uma pessoa organi-

Mas, mesmo entre aqueles que não dependem tanto de informações veiculadas pela mídia, pode existir uma tendência a querer ficar por dentro de todos os assuntos e não fazer feio na rodinha de conversa na hora do cafezinho na firma. “Existe um termo em inglês para

essa necessidade que sentimos de saber tudo: F.O.M.O. (Fear Of Missing Out). Essa expressão pode ser traduzida como ‘medo de perder’. É aquele incômodo que sentimos quando as pessoas estão comentando sobre um assunto do qual nós não sabemos nada. É a preocupação de não ficar sabendo sobre algo que aconteceu, sobre o livro novo que foi lançado, sobre a nova descoberta científica e até sobre a fofoca mais recente dos famosos ou sobre o que seus amigos andam publicando nas redes sociais”, explica Juliana Sales. E neste ponto entra outra questão: o risco de consumirmos informação irreal, as famosas fake news. “O que se vê muito hoje é o sujeito que tem um conhecimento superficial, ele se informa por pílulas e pode acabar sendo vítima de notícias falsas. Para que isso não ocorra, é preciso uma preocupação em selecionar fontes confiáveis antes de validar, legitimar e propagar informações”, aconselha a professora Naiá Sadi Câmara, dos cursos de comunicação social da Unifacef, em Franca-SP, e da Unaerp, em Ribeirão Preto-SP. “O ponto é justamente entendermos que não precisamos de fato saber de tudo e que isso não quer dizer que ficaremos desinformados. Precisamos aprender o que é realmente importante, qual informação é útil ou relevante e o que não faz diferença nenhuma se nós soubermos ou não”, finaliza Juliana.

imagem: Freepik.com

“O excesso de informação é uma realidade nos dias de

Mas não são apenas as “armadilhas” criadas pelos produtores de conteúdo na internet que podem “roubar” o seu tempo. Você pode, mesmo de posse de informações muito importantes para o seu trabalho, se perder em meio a tantos dados simplesmente pela falta de planejamento. Veja este exemplo: Você precisa fazer um orçamento qualquer para o seu chefe. Ele lhe dá o prazo até o fim do dia. Você começa a pesquisar na internet, fazer algumas ligações, pedir indicações. Ao final do dia você tem uma lista com 20 possíveis opções de fornecedores, mas ainda não finalizou o orçamento, porque passou a maior parte

Precisamos mesmo Saber de Tudo?

“Você se senta ao computador para trabalhar. Cinco minutos depois, você está no quinto vídeo de bebês falantes no YouTube. O que aconteceu? Você não tem autocontrole? Desculpe, mas autocontrole não tem nada a ver com isso. Não quando o vídeo foi feito mais atraente, de propósito, pelo uso de imagens subliminares para capturar sua atenção (...) Você ficaria surpreso de saber que o conteúdo do vídeo foi desenvolvido a partir das expressões mais usadas em mecanismos de busca? (...) Não é de admirar que você não consiga trabalhar. Eles não deixam.”

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Limite as Buscas

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O Futuro do Trabalho

O Futuro do Trabalho

Veja quais fatores podem levar à busca intensa de informações: • Hábito. Você senta no computador e a primeira coisa que faz é abrir seu e-mail ou um site de notícias? Ou acorda e já vai logo pegando o celular para ver as notificações? Observe que antes que seu dia comece de fato, você já está acessando novas informações; • Medo de fi car desinformado. Ficamos incomodados se não sabemos o que se passa no mundo ou se não temos conhecimento de algum assunto que todos estão comentando: • Medo de perder alguma oportunidade. Estamos sempre preocupados em deixar passar algum curso, algum livro, alguma indicação. Não queremos perder nenhuma chance porque não ficamos sabendo o que estava acontecendo; • Vontade de saber tudo sobre algum tema específi co. Quando estamos aprendendo algo novo ou quando existe algum assunto que nos interessa muito, temos a tendência a querer consumir o máximo possível sobre aquilo. O problema é que as vezes passamos mais tempo pesquisando e lendo superficialmente artigos, livros, apostilas do que realmente aprendendo e se aprofundando no assunto. Fonte: Blog Produtiva Mente

Foto Shutterstock

do dia pesquisando. Você não consegue responder ao seu chefe sequer uma estimativa de custo, porque você apenas juntou várias informações, mas não as analisou. “Dá para perceber que a tarefa principal (definir o orçamento) foi adiada porque você gastou seu tempo apenas pesquisando? No fim, o excesso de informação (quantidade de fornecedores) acabou prejudicando a sua produtividade, porque você não realizou a tarefa principal”, avalia a engenheira.

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Então, como trabalhar da maneira correta numa situação semelhante? “O primeiro passo é ter essa percepção, de que você está gastando mais tempo que o necessário em busca de informações. Devemos filtrar que tipo de informação é realmente útil e importante. O porém é que, mesmo quando a informação é de fato necessária, ainda podemos nos perder por consultar inúmeras fontes, umas atrás das outras, incessantemente”, alerta Juliana. Ou seja, de nada adianta abrir dez abas no navegador de seu computador se apenas as duas primeiras são, de fato, úteis para o seu trabalho.

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O Futuro do Trabalho

Como saber se estou consumindo conteúdo demais e o que fazer? O primeiro sinal de alerta de que você está passando de seu limite na busca por informações é o cansaço mental. Você se sente estressado com a quantidade de informação com a qual tem que lidar e, com isso, vem a dificuldade de se concentrar, em manter o foco, de se lembrar das coisas e até mesmo de aprender e assimilar o conhecimento. “Embora nunca o homem tenha tido tanta oportunidade de se manter informado, temos que questionar até que ponto esta informação está se transformando em conhecimento. Vivemos um paradoxo. Por um lado, a possibilidade de consumir conteúdo do mundo todo. Por outro a capacidade limitada de assimilar isso. A diferença entre concentração e dispersão”, diz a professora Naiá Sadi Câmara. Exposto a esta oferta em massa de informações, você pode acabar passando mais tempo pesquisando do que agindo e trabalhando de fato nas suas tarefas e projetos. Se você chegou a esta situação, em que não consegue cumprir seus prazos porque está o tempo todo checando as novas publicações nas redes sociais, verificando suas mensagens instantâneas e e-mails, acessando sites de notícias, nem tudo está perdido. O primeiro passo a ser dado é assumir este comportamento e perceber como ele o está atrapalhando. Depois disso, é preciso agir contra o problema. “Defina um momento específico do dia para acessar suas redes sociais e limite o tempo que gasta com isso. Faça o mesmo com suas mensagens, e-mails, sites de notícias, blogs. Quando precisar fazer alguma pesquisa estabeleça a quantidade máxima de fontes que irá consultar e quanto tempo gastará com isso. A informação está aí, claro, e cada vez mais e mais conteúdo é produzido e disponibilizado, e temos fácil acesso a isso. Mas a informação não nos obriga a consumi-la. Consumimos porque queremos. Então essa situação do excesso de informação só existe porque não sabemos lidar com isso de forma adequada”, aconselha Juliana Sales.

Algumas dicas práticas para não comprometer sua produtividade: • Controle a informação que chega até você. avalie quanto tempo você gasta acessando redes sociais, lendo e-mails e visitando sites de notícias, por exemplo; • Priorize o que é relevante. Você precisa mesmo acessar cinco sites de notícias? Assistir todos os stories no Instagram? Clicar em todos os links quando faz uma pesquisa no Google?;

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• Limite o acesso à informação. Escolha o site de notícias mais completo e fundamentado. Quando for fazer alguma pesquisa selecione um número pré-determinado de fontes de informação que sejam confiáveis.

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Fonte: Juliana Sales

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Foto Shutterstock

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Especial – Agronegócio

Agronegócio

Com vendas em Alta no setor, Agrishow chega com Boa Expectativa

Desafios Existem para serem Superados A revista Abeeon Empreende conversou com o presidente da Agrishow 2019, Francisco Matturro, sobre como é organizar a maior feira de tecnologia agrícola do Brasil. Confira: Empreende - Quais os principais desafios em organizar uma feira desse porte? Francisco Matturro - Os desafios são gigantes, mas a equipe por trás da feira também é grande. São cinco mil pessoas envolvidas na montagem e desmontagem do evento. Outras cinco mil pessoas entram em ação nos dias de realização. Ao longo dos anos, a feira foi ganhando corpo e infraestrutura, e os desafios são inúmeros. Mas não há desafio algum que não possa ser superado. São cinco dias de Agrishow e o trabalho para ela acontecer não para um dia sequer. Termina uma feira e já temos todo o planejamento definido para ela acontecer no próximo ano.

da Redação

Comercialização de máquinas e implementos agrícolas deve alcançar crescimento de 10,9% em 2019. Presidente da feira fala dos desafios em realizar o evento

Empreende - Por outro lado, quais as principais motivações para a Agrishow acontecer? Francisco Matturro - O principal é o conceito básico que acompanha a feira desde quando ela nasceu. Desde o seu início, não queríamos mais o que havia no passado, com cantor sertanejo, circo, parque de diversões. Queríamos uma feira realmente de

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aior feira de tecnologia agrícola do Brasil e uma das maiores do mundo, a Agrishow 2019 já está em contagem regressiva. O evento será realizado entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A feira reúne, anualmente, soluções para todos os tipos de culturas e tamanhos de propriedades, além de ser reconhecida como palco dos lançamentos das principais tendências para o agronegócio.

negócios, que funcionasse de segunda a sexta, em horário de expediente. Outro fator que nos motiva é a localização espetacular da feira, uma área praticamente no centro do Estado de São Paulo, uma região com grandes rodovias, aeroporto, acesso facilitado, em uma cidade com 700 mil habitantes e um entorno com várias opções de hospedagem. Empreende - Quais os principais conselhos que o senhor poderia dar aos empreendedores rurais? Francisco Matturro - Seria muita pretensão minha aconselhar grandes agricultores, cada vez mais profissionais e preparados, bem como os pequenos, que têm nas grandes cooperativas a oportunidade de suprir aquilo que eles, por uma razão ou outra, não são capazes de fazer, mas se há um conselho que serve para todos é este: Busquem melhorar seus processos de gestão, tratem o campo como um negócio que ele realmente é e, principalmente, fiquem atentos e atualizados às questões ligadas à conectividade. Este é hoje o principal ponto que vai definir as despesas e as receitas do seu negócio. (Entrevista a Angelo Davanço)

Neste cenário otimista, a 26ª edição da Agrishow deve contar com a participação de mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais e reunir mais de 150 mil visitantes qualificados, do Brasil e de outros 70 países, em 520 mil metros quadrados de área. No ano passado, a feira gerou um volume de negócios da ordem de R$ 2,7 bilhões.

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foto: Divulgação

Para esta edição do evento, realizado há 25 anos, a expectativa é alta, uma vez que a comercialização de máquinas e implementos agrícolas deve alcançar um crescimento de 10,9% em 2019, segundo um levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Essa tendência de um novo aumento nas vendas do segmento retrata a pujança do agronegócio brasileiro e a boa capitalização dos produtores rurais e agricultores. “Temos uma expectativa muito boa para a economia do campo. Temos o plano safra, que se inicia em 1º de julho, com os recursos já no fim e os diálogos iniciados com a ministra Tereza Cristina (Agricultura) para sua suplementação e também para já construirmos o próximo plano safra”, avalia o presidente da Agrishow 2019, Francisco Matturro (leia entrevista ao lado).

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Especial – Agronegócio

26a FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA AGRÍCOLA EM AÇÃO

Arena de Inovação Nesta edição, a Agrishow fortalecerá o espaço destinado às startups, chamada de Arena de Inovação. Serão dez startups ligadas ao agronegócio e voltadas à conectividade no campo, que apresentarão soluções inovadoras e importantes para o segmento. “Isso é fundamental, pois no Brasil é realidade a conectividade embarcada em equipamentos como tratores, colheitadeiras e pulverizadores. As startups são fundamentais na criação de aplicações que facilitem essa comunicação e agreguem valor aos equipamentos, ao processo e ao próprio negócio”, diz Matturro. Outras atrações do evento serão a Arena de Demonstrações de Campo, com uma nova área de plantio e tratos culturais de hortifrúti, coordenada pela Coopercitrus, além da demonstração de outras tecnologias; a Arena de Conhecimento, palco de apresentações de novas tecnologias, conhecimento e tendências, com conteúdo relevante para o dia a dia e para os negócios dos profissionais do campo e a Arena do Produtor Artesanal, que vai reunir a

cadeia de produção de alguns segmentos, ressaltando o valor agregado do produto final. A Agrishow 2019 é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no País: Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e Sociedade Rural Brasileira (SRB), e é organizada pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa.

de prata

AGRISHOW 2019 – 26ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação Data: 29 de abril a 3 de maio de 2019

A referência no

Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto-SP

AGRONEGÓCIO

Horário: das 8h às 18h

foto: Divulgação

www.agrishow.com.br

29 ABRIL a 3 MAIO AGRISHOW.COM.BR

2019

DAS 8H ÀS 18H

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#oMelhorProfissional – Agronegócio

#oMelhorProfissional

Luciana trocou as aulas pelo campo. E não se arrepende

Confira os benefícios de se consumir alimentos orgânicos: • Fortalecemos a nossa saúde e os mecanismos de defesa do organismo • Contribuímos com a conservação dos recursos naturais, com a recuperação da fertilidade do solo e com a qualidade de vida do pequeno produtor e do trabalhado rural

por Angelo Davanço

• Consumimos alimentos mais saborosos, ajudando a reduzir a quantidade de agrotóxicos e adubos químicos, protegendo a qualidade da terra, da água e do ar

Conheça a história da professora de Educação Física que um dia resolveu se dedicar à produção e comercialização de alimentos orgânicos

• Ajudamos a restaurar a biodiversidade, a economizar energia, a reduzir o aquecimento global • Consumindo orgânicos, desenvolvemos nosso papel de agentes de transformação social e ambiental, praticando um exercício de cidadania

A

Ali, com a ajuda do marido Carlinhos e de Luana, 24 anos, a caçula dos três filhos, ela tira o sustento da família por meio da produção de hortifrútis em geral – verduras, legumes, frutas, polpas, doces e feijão. E tudo vai para o comércio. “Em Ribeirão Preto, vendemos na feira da avenida Portugal, em domingos alternados, na feirinha do Fiúsa Center e na escola Waldorf. Também estamos na feira de Jaboticabal, fazemos delivery em Ribeirão e entregamos produtos para a merenda escolar em Santa Rosa de Viterbo”, enumera a produtora rural.

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Segundo Luciana, a produção de um alimento orgânico vem de um solo com muita vida, muita matéria orgânica, harmonia entre o manejo do mato e o tempo de cada cultura, água de boa qualidade, barreiras de proteção nas divisas, incorporação de matéria orgânica, compostagem, todos fatores que eliminam a necessidade de uso de adubos químicos e agrotóxicos. “Os benefícios são simples, comer um alimento com sabor de alimento. Hoje em dia, os sabores industrializados são artificiais e viciantes”, alerta Luciana. E o consumidor aceita bem os produtos orgânicos? “Cada vez mais o consumidor prefere orgânicos, só que muitos não compreendem a sazonalidade. Principalmente na agricultura familiar, as pessoas querem frutas que na nossa região não são produzidas”, explica. Para quem quer empreender na área, Luciana Alves dá o conselho: “O essencial para empreender em orgânicos é ser honesto. É ser verdadeiro, não pode enganar as pessoas. Tem muito produtor que se diz orgânico, mas não é, faz muita coisa que não pode e não deve, infelizmente”.

Agricultura familiar do Brasil é a 8ª maior produtora de alimentos do mundo Um levantamento feito pelo portal Governo do Brasil aponta um faturamento anual de US$ 55,2 bilhões da agricultura familiar brasileira, o que coloca o País na oitava posição entre os maiores produtores de alimentos do mundo, à frente de Rússia e Turquia no top 10. Quando se soma a agricultura familiar com toda a produção agrícola nacional, o Brasil passa para a quinta posição, com faturamento de US$ 84,6 bilhões por ano. As informações são da Agência Brasil. De acordo com o último Censo Agropecuário, realizado em 2017, a agricultura familiar é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Além disso, é responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do País e por mais de 70% dos brasileiros ocupados no campo.

Foto Shutterstock

Mas quem disse que ela levou a opinião que ouviu a sério? “Como era uma área para lazer da família, fomos fazendo tudo aos poucos. Eu aprendi muito com meu avô, meu pai, amigos, a lidar com a terra, a abater galinhas, porcos e boi, tirar leite e tudo mais”, diz. Depois vieram os cursos, que ela faz até hoje, em entidades como Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), os projetos do IAC (Instituto Agronômico), as pesquisas na Internet, as visitas a propriedades rurais, e surgia então o sítio Ridelutha.

Fonte: http://lucianaorganicos.blogspot.com/

No sítio Ridelutha, a produção tem a certificação de orgânicos desde 2006 e o cadastro no Ministério da Agricultura foi feito em 2011.

foto: Divulgação

educadora física Luciana Cristina Alves tem 55 anos. Durante algum tempo ela se dedicou a dar aulas, mas reconhece que não era feliz, que não exercia uma atividade prazerosa. Tudo começou a mudar em 1996, quando sua mãe adquiriu um pedaço de terra de 4,8 hectares em Santa Rosa de Viterbo, no interior paulista. “Mas era uma terra arenosa, com braquiária, carrapicho. Ouvimos de um agrônomo que nem adiantava tentar, ali não daria para produzir nada não”, relembra Luciana.

Orgânicos

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#oMelhorProfissional – Gastronomia

Uma Receita de Força de Vontade e Bons Resultados por Angelo Davanço

Após participar do Masterchef Brasil, o chef Leo Santos conta como conseguiu perder 80 quilos em um ano e mudar completamente o seu estilo de vida

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éveillon de 2018, Leonardo dos Santos, hoje com 24 anos, acordou no dia 1º de janeiro e fez aquela tradicional resolução de ano novo: “VOU EMAGRECER.” Dito e feito! Um ano depois, lá se foram 80 quilos, e o jovem passou dos antigos 174 kg na balança para os atuais 96 kg. Em resumo, é esta a história do chef Leo Santos, de Ribeirão Preto-SP, após sua participação na quarta temporada do programa MasterChef Brasil para amadores, da TV Band, em 2017.

#oMelhorProfissional

Trajetória Leo Santos cursou dois semestres de Ciência da Computação antes de se formar em Publicidade e Propaganda pela Unip, em Ribeirão Preto, onde ainda mora. “Vivo entre Ribeirão e São Paulo, mas logo que possível pretendo mudar para a capital”, diz. Trabalhou em lojas de telefonia e na Livraria Saraiva, primeiro no setor de TI e, depois, na seção dos livros de culinária. “Eu sempre gostei de gastronomia e ali pude ter acesso a um conteúdo mais técnico, uma vez que ficava com os livros o tempo todo e tinha que saber um pouco mais sobre o assunto para ajudar os clientes”. Após a participação no MasterChef, a rotina profissional de Leo é totalmente outra. Hoje ele trabalha exclusivamente com gastronomia ou publicidade ligada ao tema. “A gastronomia é um ramo difícil, muito concorrido, e claro que o programa me abriu muitas portas”, comemora. Chef Leo dá aulas de gastronomia para crianças e adultos, presta consultoria para elaboração de menus de res-

taurantes, realiza workshops e atua como personal chef para grupos de 10 a 15 pessoas, em jantares exclusivos. “Eu sou apaixonado e pesquiso muito sobre gastronomia brasileira contemporânea, e também confeitaria. São as duas áreas em que atuo mais, com mais propriedade e segurança”, diz. Outra atividade de Leo é a de chef em casa. “Elaboro o cardápio junto ao cliente. No dia de seu evento, vou com a equipe, cozinhamos, servimos, o cliente fica feliz, a gente lava a louça e vai embora!”, explica.

Futuro Depois da participação no programa e do sucesso com a dieta, Leo diz que não traça planos muito objetivos, que prefere deixar as coisas acontecerem. Mas reconhece que tem dois desejos: “Quero abrir meu próprio restaurante e também estagiar com grandes chefs que ainda não tive a oportunidade de trabalhar, apesar de já ter tido o prazer de desenvolver trabalhos com Ivan Ralston, Bel Coelho e Erick Jacquin, por exemplo”, finaliza.

‘Para perder peso, sinta-se na Idade Média’ O chef Leo Santos diz que perder peso de maneira saudável não é nada complicado, pelo contrário, é algo muito simples. “Você tem que cortar os alimentos industrializados e focar nos orgânicos. Costumo dizer que você tem que esquecer que está no século 21 e, toda vez que for comer alguma coisa, sentir-se como alguém que vivia na Idade Média. Pense na natureza e em produtos que não tiveram que passar por processos industriais. Se quer emagrecer com saúde, esqueça tudo o que vem em latas, em pacotes, que tenha código de barras”, aconselha o chef.

“Não foi promessa, nada disso, apenas me impus um desafio. Depois de milhões de tentativas de emagrecer, pela primeira vez achei uma dieta que realmente funcionava para mim. Assim, fui pesquisando mais sobre os ingredientes possíveis na alimentação low carb e, sem um objetivo definido, fui fazendo esta dieta mês a mês, postando os resultados nas redes sociais e isso foi dando certo”, revela o chef qual foi a receita que utilizou para perder peso. Com as postagens na Internet, Leo ajudou outras pessoas que também desejavam perder peso. “Acabei virando referência”, reconhece. Depois de um ano intenso de restrições alimentares e prática regular de atividades físicas, hoje o chef Leo não segue as dietas low ou zero carb. “A restrição total de carboidratos também não é algo muito legal. Após oito meses de dieta, comecei a praticar com mais potência os exercícios físicos e a ter o acompanhamento de um nutricionista. Hoje já não perco mais peso, esta questão está estabilizada, mas continuo perdendo gordura e ganhando massa magra”, comemora.

Outros conselhos de Leo Santos estão no e-book “Cozinha Pensada”, que lançou um ano após iniciar sua dieta low carb. Na publicação, ele dá receitas de pratos sem carboidratos e conta histórias dos bastidores do MasterChef. “O livro foi um sucesso e, nas primeiras 24 horas, bateu todas as metas de vendas para todo o mês de janeiro, tanto que já estamos preparando uma segunda edição para ser lançada no segundo semestre deste ano, com novas receitas, outras histórias do programa e fatos sobre minha nova rotina profissional”, planeja.

foto: Divulgação

Mas nem sempre o chef Leo esteve assim, tão bem com a balança e com a paz interior. No auge de seus 174 kg, aparecendo na televisão, preparando seus pratos em rede nacional, ele conta que chegou a sofrer muito bullying, nas redes sociais e até nos bastidores do programa. “Na TV você está muito exposto. As pessoas pensam que isso lhes dá o direito de fazer críticas só por fazer, e não é bem assim”, avalia.

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foto: Divulgação

Bullying

Sem saber, aqueles que o criticavam nas redes lhe forneciam combustível para seguir em frente. “De maneira alguma eu comecei a dieta por conta disso, mas toda vez que pensava em desistir, revisitava aqueles comentários, lembrava das coisas que ouvi e, assim, ganhava mais e mais motivação”, revela.

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Os Desafios de Camila no Mercado (ainda) Masculino da Programação

#oMelhorProfissional foto: Divulgação

#oMelhorProfissional – Tecnologia

por Angelo Davanço

Após viver a experiência de ser a única mulher no curso de Ciência da Computação, Camila Achutti criou escola com aulas de tecnologia em que mais da metade dos alunos formados são do público feminino

E

m um mercado em que apenas 17% dos programadores são mulheres, segundo relatório de 2018 da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a paulista Camila Achutti, de 27 anos, faz questão de nadar contra a maré. Em 2010, quando entrou no curso de Ciência da Computação da USP, se viu a única garota em uma sala tomada por homens. Um dia, pesquisando no Google, resolveu digitar o termo “mulheres na computação” e não achou nada. Pronto, estava ali o domínio que precisava para lançar um blog e começar a jogar luz sobre o assunto. “Era preciso criar um canal para discutir este tema, fazer o setor se tornar mais aderente a este assunto”, diz Camila. Graduação concluída, ela iniciou a carreira acadêmica, teve a oportunidade de trabalhar fora do País, mais precisamente no Vale do Silício, a meca da tecnologia encravada no meio da Califórnia, mas não estava feliz. “Sentia que minha vida não estava lá, onde quase todos os problemas estão resolvidos, enquanto que aqui, ainda há muito o que fazer, há muito o que melhorar nas comunidades por meio da tecnologia. Não foi uma opção, mas um reconhecimento de que aquilo realmente não me faria feliz”, relembra. De volta ao Brasil, Camila foi trabalhar em uma universidade particular, a Fiap, e no contraturno desenvolvia trabalhos de programação para uma ONG norte-americana com atuação em terras brasileiras. Depois disso, montou com o sócio Felipe Bar-

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reiros a Ponte 21, uma agência de softwares e, em 2015, fundou a Mastertech, uma escola de habilidades para o século 21, com cursos de tecnologia focados especialmente no público feminino. Em quatro anos, a escola de Camila e Felipe formou mais de 15 mil alunos, sendo que 62% deste grupo são mulheres.

Mulheres na Computação “Para mim é um motivo de luta tentar representar as mulheres e abrir espaço para que tantas outras venham e contribuam para colocar uma cara mais representativa do País nesta área tão forte e que está moldando o futuro. Especialmente na área da computação, a maior dificuldade para as mulheres é que nós temos que empreender por falta de opção, e não por oportunidades. É um mercado com estereótipo de homens e no qual meninas não se vinculam, então é preciso quebrar barreiras e fazer as mulheres ascenderem neste contexto”, avalia. Para Camila, a principal dica para as mulheres neste mercado é não ter medo. “As características femininas têm muito a contribuir para um contexto de tecnologia mais humana, para um futuro mais realista e mais desejável. As mulheres precisam entender que programação é apenas uma linguagem e, se dizem que somos boas na área de humanas, nos daremos muito bem também em tecnologia”, aconselha.

‘É preciso criar cidadãos ativos dentro da sociedade da informação’ Além de representar as mulheres em um mercado marcado pela presença masculina, Camila Achutti levanta outra bandeira, a da necessidade de se ensinar, desde cedo, os conceitos de programação às pessoas. “A programação é um meio e não um fim. É preciso ensinar as pessoas a serem ativas dentro do contexto de uma sociedade da informação. É um direito da pessoa saber como funcionam as coisas na sociedade onde ela está inserida. Sem este conhecimento, as pessoas não entendem muito bem as decisões que estão tomando, tornando-se analfabetas digitais”, avalia. Para que este cenário torne-se realidade, Camila acredita que é urgente a criação de políticas públicas sobre o assunto, criar impactos e assegurar laboratórios e investimentos. “A partir do momento em que se vivem mudanças digitais e tecnológicas, ao não saber programação, a sociedade está se moldando e você deixa de ser ativo dentro deste molde”, finaliza.

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#oMelhorProfissional – Tecnologia

#oMelhorProfissional

foto: Divulgação

O que é a programação de computadores? Segundo o blog ‘DigitalDev’, uma linguagem de programação “é um método padronizado para expressar instruções para um computador, ou seja, é um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Uma linguagem permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias.” Em seu blog ‘Mulheres na Computação’, Camila Achutti explica que mesmo quem não tem conhecimento de programação consegue, por exemplo, desenvolver um app. “Todos os aplicativos ou projetos tecnológicos começam com um lápis e uma folha de papel. Essa é a parte mais difícil: decidir cada uma das telas, onde os botões vão ficar, o que vai ter no formulário, qual a primeira tela… Programar é a parte fácil, ainda mais com todas as ferramentas que temos hoje disponíveis.”

Para conhecer mais o trabalho de Camila Achutti:

17%

83%

É o número de mulheres programadoras no Brasil, de acordo com relatório elaborado em 2018 pela Unesco

Mastertech www.mastertech.com.br

foto: Divulgação

Mulheres na Computação www.mulheresnacomputacao.com

59%

41%

15% Das matrículas em cursos de

85%

tecnologia são feitas por mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Computação

Das mulheres que atuam na área de tecnologia desistem de suas carreiras, contra apenas 17% dos homens, aponta pesquisa mundial da Harvard Businees Review

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ACESSE

https://VIU.LA Tire uma foto do rosto da pessoa nesta página e assista o video.

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#oMelhorProfissional – Construção Civil

#oMelhorProfissional

Arquiteta faz Sucesso com portal de videoaulas por Angelo Davanço

“Estudar faz parte da minha rotina. Descobrir novas tecnologias para manter o portal sempre atualizado é o principal foco do nosso trabalho”

E

m seis anos, a arquiteta Luciana Paixão viu sua vida profissional ser transformada. Ainda na faculdade, esta Paulista de Osasco começou a ajudar os colegas nos estudos. “Como eu vinha de uma formação anterior, em Técnica de Edificações, possuía uma base muito sólida, principalmente nos primeiros anos do ensino superior”, lembra. Das aulas particulares, a passagem para o mundo virtual foi um pulo. “Assim que me formei criei um blog para compartilhar conhecimento com outras pessoas e assim fui criando mais e mais conteúdo, até elaborar os meus próprios cursos, fundar meu portal on-line e até escrever o meu primeiro livro”, diz a autora da obra “O Pequeno Grande Guia de Aprovação de Projetos de Prefeitura” (Editora ProBooks, 2016). Hoje ela comanda o portal de cursos A Arquiteta (www.aarquiteta. com.br), que contabiliza 47 cursos nas áreas de arquitetura, design de interiores, edificações e engenharia civil. São mais de 360 horas de aula que já foram vistas por mais de 36 mil alunos de todas as regiões do Brasil e em outros países de língua portuguesa. “É todo um trabalho de equipe que acaba tendo resultados, como o prêmio Influent Mind de Internet, em 2016 e 2017, como influenciadora digital, pelo trabalho realizado com os mais de 400 mil seguidores que acompanham nosso trabalho nas redes sociais”, explica Luciana. E por falar em redes

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sociais, a arquiteta credita grande parte do seu sucesso às ferramentas de marketing digital. “Há seis anos, quando começamos com o portal de cursos on-line, não havia essa disseminação de conhecimento como temos hoje, e com pouco conhecimento conseguíamos resultados incríveis. Hoje, o maketing digital passou a ser mais difundido e quem deseja trabalhar com a Internet tem uma ferramenta poderosíssima nas mãos”, explica Luciana. Mas ela faz um alerta: “Hoje é preciso saber mais do que o básico sobre marketing digital. Como tudo na vida, é preciso saber fazer além, caso contrário o resultado pode ser decepcionante.”

“O marketing digital democratizou a Internet. Muitas pessoas que se viam reféns dos seus empregos, podem utilizar a Internet para criar um novo trabalho”

Internet e Arquitetura A partir do momento em que o portal de cursos começou a se mostrar algo promissor, Luciana precisou se dedicar exclusivamente a ele. “Não dava para conciliar o trabalho de administrar um projeto que estava em seu início com os trabalhos de arquitetura, foi preciso dar uma pausa, mas agora, além de gerar conteúdo para a Internet e elaborar novos cursos, também desenvolvo alguns trabalhos de arquitetura de interiores e harmonização de ambientes, que são minhas paixões”, diz a arquiteta. Planos para o futuro? Expandir, claro! “Queremos levar nosso conteúdo, seja pago ou gratuito, sempre cada vez mais longe e aumentar sempre o engajamento com o público de interesse pelas redes sociais”, finaliza.

foto: Divulgação

Luciana Paixão trocou os projetos arquitetônicos pelo prazer de compartilhar o conhecimento de sua área profissional

Dicas para quem quer empreender na Internet Quer abrir um negócio virtual, como um portal de cursos on-line e utilizar as ferramentas do marketing digital para se tornar conhecido? Confira as dicas de Luciana Paixão: • “Hoje, com o marketing digital, tudo é possível. Não há nada que não possa ser compartilhado através de videoaulas. Até aulas de medicina são apresentadas neste formato” • “Seja o melhor no assunto que você deseja compartilhar e faça esta atividade porque gosta. Sabemos que é difícil não pensar no retorno financeiro em primeiro lugar, principalmente quando se tem contas para pagar, mas se você não se concentrar no prazer de fazer, aos poucos tudo vai perdendo o sentido” • “A exposição na internet faz com que ganhemos notoriedade, muitos fãs e uma visibilidade que muitas vezes não imaginávamos ter um dia. Muitos, infelizmente, acabam tendo o seu ego atingido por essa fama, se transformando em pessoas às vezes até arrogantes. A fama pode nos fazer parecer ilusoriamente grandes e importantes, mas a falta de humildade com certeza vai fazer nos tornarmos pequenos”

Mercado aberto para instrutores Com o sucesso de portais de videoaula, como o A Arquiteta, abre-se um novo campo a ser explorado por instrutores de diversas disciplinas. “O mercado de instrutores na Internet cresce a olhos vistos, o que é bom, pois assim cada vez mais pessoas podem ter acesso a informações que somente poucas pessoas tinham contato em salas de aula”, avalia Luciana Paixão. E o que é preciso para um profissional enveredar para as aulas virtuais? “No nosso caso, depois de uma avaliação técnica de conhecimento e formação, avaliamos também a didática e a forma como a pessoa se comunica com o aluno. Isso é fundamental, não deixar a aula cair na chatice virtual é uma das nossas preocupações”, explica.

EAD atinge quase 1,8 milhão de alunos no País O Censo da Educação Superior 2017, divulgado em setembro do ano passado, aponta que um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda à distância. O levantamento foi feito pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e as informações são da Agência Brasil. Segundo os dados do censo, as matrículas em EAD cresceram 17,6% em 2017, o maior salto desde 2008, chegando a quase 1,8 milhão de alunos estudando virtualmente, o equivalente a 21,2% do total de matrículas em todo o ensino superior. Em um ano, o número de cursos também aumentou, passando de 1.662 em 2016 para 2.108 no ano seguinte.

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Especial – Imposto de Renda

Especial – Imposto de Renda

Declare seu imposto de renda Sem medo do Leão por João Vagner Luzzi

Chegada a época de declarar o Imposto de Renda, João Vagner Luzzi esclarece principais dúvidas do contribuinte

Poucos dão a importância necessária, deixando para a última hora a realização da Declaração, o que pode gerar riscos e pagamentos maior do que o realmente necessário. O Imposto de Renda é mensalmente retido no salário ou pago com base em outros rendimentos dos brasileiros. Há ainda uma declaração obrigatória anual, uma forma de a Receita Federal verificar se o cidadão está pagando mais ou menos impostos do que deveria. É válido reforçar que todos os valores que você colocar na declaração precisam ser exatamente iguais aos informados nos comprovantes de rendimentos e de pagamentos. Para esse período é necessário que se conheça algumas regras referentes ao Imposto de Renda. As principais são: Quem é obrigado a declarar: a) Quem recebeu mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis (aluguel, aposentadoria e salário, por exemplo); Ganhos acima de R$40.000,00 de rendimentos não tributáveis ou descontados na fonte (indenização trabalhista, rendimento poupança, aposentadoria por moléstia grave); b) Realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas (investimentos); c) Vendeu ou comprou um imóvel no prazo de 180 dias, usando isenção no momento da venda. d) Teve lucro na atividade rural, com receita maior que R$42.798,50 ou tem prejuízo a compensar.

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e) Era dono de bens acima de R$ 300.000,00 em 2018 ou passou a residir no Brasil. O que é considerado rendimento e bens a) Rendimentos: salário, aluguel, aposentadoria, pensão alimentícia; b) Saldos bancários maior que R$ 5.000,00; c) Ser possuidor ou transacionar imóveis, casa, apartamento, carro, lancha, avião.

Faça download do programa do IRPF 2019

Baixe o programa diretamente no site da Receita Federal. Caso você tenha que declarar Imposto de Renda, é importante reunir os documentos necessários para fazer a declaração. Apesar de nenhum comprovante ser anexado no programa do IRPF, é bom ter os seguintes documentos em mãos (ou pelo menos cópias):

todos os rendimentos tributados. Isso substitui quaisquer outras deduções legais da declaração completa.

As incorreções nas declarações são checadas pelo sistema da Receita Federal com cruzamento de dados das fontes pagadoras, recebedoras, entidades financeiras, dentre outras. Se a Receita observar algo estranho na sua declaração, ela será examinada em detalhes e você poderá ser chamado para prestar esclarecimentos.

Rendimentos e pagamentos. Bens e direito, dívidas e ônus

As Formas de Declaração

Ao preencher a declaração, existem duas diferentes modalidades à disposição do contribuinte: a Simples e a Completa. O próprio programa sugere, à medida em que os campos são preenchidos, qual opção é a melhor. Mas é interessante definir com antecedência qual delas você julga mais adequada. Os erros mais comuns ocorrem nas declarações dos Bens e Direitos (campo no qual se informam bens de valor como imóveis ou veículos) com Rendimentos Tributáveis (como rendimentos do trabalho assalariado). Na declaração completa, todos os gastos com saúde e educação de dependentes devem ser discriminados pelo contribuinte de acordo com as notas fiscais. A vantagem desse modelo, para quem tem muitas despesas que podem ser deduzidas, é um abatimento maior no valor do desconto do IR. Já para quem não possui dependentes ou muitas despesas que possam ser deduzidas do imposto, a declaração simplificada incide apenas um abatimento de 20% sobre

O esquecimento em declarar rendimentos (mesmo que não tributáveis) pode fazer o contribuinte cair na malha fina. No programa da Declaração do Imposto de Renda, os rendimentos são divididos em “tributáveis recebidos de pessoa jurídica”, “tributáveis recebidos de pessoa física/ exterior”, “isentos e não tributáveis”, “tributáveis de PJ” e “recebidos acumuladamente”. É importante saber exatamente qual o tipo de rendimento recebeu para não correr riscos. Depois de declarar os rendimentos, é hora de declarar os pagamentos com o Imposto de Renda. Dependendo dos tipos de pagamentos declarados, é possível deduzir ou até descontar valores devidos ao final da declaração. Todos os bens, devem ser apresentados na declaração de Imposto de Renda, ainda que não alterem o valor devido do Imposto de Renda. As dívidas e ônus seguem os mesmo critérios. O cuidado é importante. Evite pagar multas por atraso na entrega da declaração ou pela declaração incorreta. João Vagner Luzzi, é contador e advogado. Sócio e diretor do escritório Centro Contábil WV, em São Carlos. Sócio também do escritório Mascaro e Luzzi Advogados, em Catanduva. Informações: & 16 3372 3220

Número do CPF de dependentes, número do CPF e CNPJ de fontes pagadoras (de preferência com as notas fiscais ou documentos comprobatórios), comprovante anual de rendimentos das fontes pagadoras (no caso de salários ou serviços prestados), comprovante de gastos dedutíveis no Imposto de Renda (como os de educação, saúde ou gastos com previdência).

“O esquecimento em declarar rendimentos (mesmo que não tributáveis) pode fazer o contribuinte cair na malha fina.”

Nesse ponto é que muitos cometem erros ao tentar enganar a Receita Federal para pagar menos impostos é um crime, conhecido como sonegação. Quando o contribuinte é pego, além de pagar uma multa, está sujeito a cumprir pena de prisão. Embora o programa da Receita Federal seja autoexplicativo, há grandes dificuldades em realizar a escolha correta e a forma economicamente mais viável para declarar.

foto: Davi Rodrigues

E

m março de todo ano começa o período de Declaração do Imposto de Renda. São quase 60 dias para organizar documentos, saber se tem obrigação, escolher as melhores formas e evitar riscos futuros em relação ao fisco.

Nessa hora surge a figura mais importante deste período: o Contador.

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#oMelhorProfissional – Educação

#oMelhorProfissional

Uma Fábrica de Criatividade, Empreendedorismo e Sustentabilidade por Angelo Davanço

Instituto SEB aposta em revitalização de área histórica em Ribeirão Preto com vistas voltadas para o futuro

U

ma grande área de 33 mil metros quadrados, que abriga prédios construídos em 1914 e tombados como patrimônio histórico se prepara agora para o futuro. A antiga sede da Companhia Paulista de Cerveja, em Ribeirão Preto-SP, abriga a Fábrica, local onde funciona o Instituto SEB, criado em 2016 para ser o braço de ações sociais do Grupo SEB, maior grupo de educação básica do Brasil, com mais de 40 escolas em todo o território nacional. Por meio de ações que vão do empreendedorismo à formação para o mercado de trabalho, passando pelo estímulo à criatividade, o Instituto pretende apoiar programas e projetos com base em uma educação inovadora, abrangendo quatro pilares de atuação: a educação, a sustentabilidade, a inovação e o empreendedorismo criativo.

“Entendo que a educação representa o porvir. A sustentabilidade é uma necessidade real e imediata. A inovação é o instrumento que nos leva à criação e ao empreendedorismo. É fundamental incentivar estas ações”, avalia José Luiz do Carmo, 68 anos, um dos funcionários mais antigos, com mais de quatro décadas de trabalho no grupo. “Passei pelas funções de professor de matemática, coordenador e diretor de

escolas”, diz o hoje diretor do Instituto SEB. “Mas um professor nunca deixa de ser professor. A evolução vem da ânsia de ajudar mais pessoas. Você sai de uma sala de aula para coordenar um grupo de professores, depois para dirigir toda uma comunidade envolvida em uma escola. Para todo professor, o sonho está sempre um passo além, e é isso que fazemos aqui, olhando sempre para o futuro”, completa.

Já o Tecobox é um projeto de educação para a sustentabilidade, em que são explorados os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Entre 2017 e 2018 foram implementadas cinco tecnologias a partir do trabalho conjunto de alunos e educadores: uma composteira e minhocário, um viveiro de mudas, um fogão biodigestor, um domo geodésico e um desidratador solar de alimentos.

A Fábrica pretende ser um espaço de acolhimento de ideias. “Queremos amparar e estimular o empreendedorismo e a inovação, tendo a educação como base para toda a experimentação. Nosso espaço permite que os empreendedores criativos façam a pilotagem de seus projetos. Com liberdade na inovação e na criatividade, é possível verificar o que dá certo, corrigir rotas e assim chegar ao mercado com um produto já testado”, avalia José Luiz.

“Acreditamos que a transformação para um mundo melhor só surgirá quando tivermos consciência de que os recursos naturais são finitos. É nosso dever e obrigação entregar um mundo melhor para as próximas gerações. Por isso, esta atenção toda às questões ligadas à sustentabilidade”, avalia o diretor do Instituto SEB.

Projetos de Conhecimento e Criação

Já ocupando um terço da área total da antiga cervejaria, a Fábrica abriga espaços destinados às crianças, aos alunos do pré-vestibular, aos jovens em busca de formação para o mercado de trabalho, entidades do terceiro setor e profissionais com ideias de negócios. O projeto Nau é gratuito e tem foco no desenvolvimento de competências profissionais de jovens entre 18 e 24 anos. Durante três meses, os participantes trabalham conteúdos ligados às áreas de Linguagem e Comunicação, Inclusão Digital, Raciocínio Lógico, Organização do Trabalho e Relacionamento Interpessoal. Aliado ao Nau Mercado de Trabalho, que está em sua oitava turma, há o Nau Vestibulares, também gratuito, e que prepara os alunos para a entrada na faculdade.

Cervejaria Funcionou por Nove Décadas O espaço onde hoje funciona o Instituto SEB é símbolo de uma época de riqueza em Ribeirão Preto, alavancada pela cultura do café. Aberta em 1913, um ano depois a Cia. Paulista de Cerveja se mudou para a fábrica situada na esquina da rua Mariana Junqueira com a avenida Jerônimo Gonçalves. Passando por diversas marcas cervejeiras, o local foi fechado em 2007 e, durante dez anos, recebeu ações culturais como eventos musicais e um polo cinematográfico, até que foi adquirido em 2015 pelo Grupo SEB e iniciou-se o processo de implantação das ações do Instituto. “Trata-se de um espaço significativo da cidade e que pretendemos, com nosso trabalho, contribuir com uma nova vida aos negócios da região onde estamos inseridos”, avalia José Luiz do Carmo.

Espaço para a Aceleração de Projetos

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“Já estão em desenvolvimento aqui startups que atuam no terceiro setor, com ferramentas que servem de ligação entre doadores e instituições, empresas que desenvolvem produtos inovadores para o setor da saúde, projetos pedagógicos para o ensino de matemática e português para jovens e sistemas de certificação digital, com o objetivo de simplificar procedimentos que envolvam a burocracia”, enumera o diretor José Luiz do Carmo. As ações da Pluris são voltadas para empreendedores, profissionais autônomos, universidades, empresas de todos os portes e pessoas que buscam desenvolvimento ou aprimoramento tecnológico.

foto: Rafael Cautella

Local voltado para quem quer empreender, a Pluris é uma aceleradora e coworking instalados dentro da Fábrica. Uma aceleradora é uma organização que apoia e investe no desenvolvimento e expansão de empresas que trazem conceitos inovadores em qualquer segmento de negócio. O objetivo principal é a capacitação de empreendedores e equipes para alavancar negócios promissores. A aceleradora ajuda na consolidação da ideia e posicionamento no mercado em todos os estágios de desenvolvimento. Em sua primeira chamada de projetos, a Pluris recebeu mais de 200 inscrições de todo o País, das quais, 16 tiveram seus projetos selecionados para um período de incubação de cinco meses.

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Enriquecer é uma Questão de Escolha

Entrevista de Capa foto: Patricia Spier

Entrevista de Capa

por Mariana Pacheco

Por meio de livros, da atuação nas redes sociais e cursos on-line, Gustavo Cerbasi ensina os brasileiros a investir e obter a tão sonhada independência financeira

Q

uando se fala em inteligência financeira no Brasil, um dos primeiros nomes que vêm à cabeça é o de Gustavo Cerbasi. Consultor, palestrante e autor de 15 livros, ele escreveu o best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, obra que deu origem aos filmes da franquia “Até que a Sorte nos Separe”, a primeira trilogia do cinema nacional. Com mais de 2 milhões de exemplares vendidos, Gustavo já ministrou palestras para mais de 3 milhões de pessoas e teve mais de 1 milhão de alunos em seus cursos on-line. Sua presença nas redes sociais também é forte. No seu perfil do Instagram (@gustavocerbasi), que ultrapassa os 600 mil seguidores, o consultor dá dicas rápidas de investimentos e compartilha um pouco da sua vida pessoal, como as viagens em família. No canal do YouTube (/GustavoCerbasiBR), com mais de meio milhão de inscritos, tem muito conteúdo gratuito para quem se interessa por finanças. Mas para chegar até aí, Gustavo estudou muito. Ele é especialista em Finanças pela Stern School of Business, da New York University, e pela Fundação Instituto de Administração (FIA). É Mestre em Administração e Finanças pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/ USP) e formado em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Escolha Certa

Ao repassar os seus conhecimentos para o público em geral, Gustavo afirma: “Enriquecer é uma questão de escolha”. Escolha essa que ele fez ainda no início da carreira, quando percebeu que não se sentia feliz com o seu trabalho. “Aceitei um emprego porque era a opção que eu tinha naquela época. Via meus colegas de trabalho estressados, cansados, com problemas de saúde ainda jovens. Os que já haviam se casado eram também divorciados. Ao pensar no que queria para mim, logo vi que não era a vida que meus colegas levavam”, conta. Após conversar com a sua família, decidiu mergulhar no sacrifício de trabalhar mais por um período determinado, o suficiente para colher bons resultados, tanto em termos financeiros como de reconhecimento, e saltar para outra atividade. “Como o caminho mais sensato era evoluir na mesma carreira, decidi estudar e me dedicar a dar o máximo, o meu melhor no trabalho. O reconhecimento me permitiu lotar a agenda de professor e meus ganhos aumentaram”, diz.

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“Quando percebi que estava no caminho certo, comecei a selecionar meus trabalhos. Recusava os que não me motivavam e abraçava os que agregavam mais valor ao meu currículo. Isso me fez trabalhar com mais paixão, e os resultados aconteceram” 39


Entrevista de Capa

Sem Arrependimentos Gustavo defende a importância da qualidade de vida, mas para chegar no patamar que se encontra hoje, sacrifícios foram inevitáveis. Cortar tradições como jantar fora e trocar presentes em datas especiais pode até parecer fácil, mas não é. “Aceito isso muito bem quando o esforço não é por um prazo muito longo”, diz. Ao ser perguntado se mudaria alguma coisa na sua trajetória, o consultor financeiro é categórico. “Absolutamente nada. Para quem está começando, eu recomendo dedicar tempo a aprender mais, e segurar o ímpeto de consumir quando as coisas começam a dar certo. Espere criar um fôlego. Permita que seus investimentos ganhem força. Uma vez que o avião decola, a aceleração é incrível”, destaca.

Com Conhecimento, todo Mundo pode Investir Para o especialista em finanças, qualquer pessoa tem acesso a investimentos. Porém, somente investirá bem quem estiver bem informado. “O primeiro desafio é descobrir quais são os investimentos mais interessantes. Essa informação é facilmente encontrada na Internet, em canais de educadores e influenciadores”, diz. Gustavo alerta que, neste momento, já há um primeiro desafio importante, que é o de discernir quais informações são isentas e quais são patrocinadas. “Geralmente, divulgação de produtos específicos é um serviço patrocinado em que o influenciador diz o que a instituição financeira pede para ele dizer. Eu, particularmente, recuso esse tipo de negociação, para preservar minha isenção”, ressalta. Uma vez identificado o tipo de investimento mais adequado, o segundo desafio é descobrir onde ele é oferecido de forma mais vantajosa, ou seja, é preciso pesquisar. “Via de regra, produtos de investimento oferecidos por bancos de varejo são menos vantajosos do que quando oferecidos por bancos de investimento ou corretoras”, afirma. Ou seja, o ideal, de acordo com Gustavo, é ter uma conta de uso corrente em banco de varejo e uma conta de investimentos em um banco de investimentos ou corretora – estas últimas não têm custo ou tarifa de manutenção.

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E as Dívidas? Para Gustavo, é fundamental que as pessoas entendam que não há investimento bom para quem está atolado em dívidas. “Uma coisa é captar recursos (crédito) para investir em uma atividade profissional lucrativa. Outra coisa é ter dívidas para compra de casa, carro e empréstimos em atraso. Neste caso, é melhor criar uma reserva para lidar com os meses de menor faturamento e montar uma estratégia para liquidar as dívidas antes de investir”, diz. O guru das finanças afirma que um passo fundamental para quem quer começar a investir é parar para pensar e organizar um plano. Afinal, quem não sabe aonde quer chegar, certamente não vai a lugar algum. Por isso, a estratégia que ele ensina em seus cursos consiste em mapear adequadamente a situação atual da pessoa, para identificar precisamente como o dinheiro é ganho e usado e quais são os desequilíbrios que impedem que projetos mais ambiciosos sejam conquistados. Na sequência, é utilizado o conceito de orçamento base zero, identificando qual seria o estilo de vida ideal que a pessoa conseguiria levar, incluindo a realização mais frequente de sonhos, com base no que ela ganha ou poderia estar ganhando. “Com esses dois cenários, vida atual e vida ideal, o trabalho segue com o aprendizado sobre as ferramentas e técnicas para fazer escolhas eficientes, com um plano para eliminar dívidas e com a construção de uma estratégia que assegure que serão conquistados os objetivos de curto, médio e longo prazos”, afirma.

Os Desafios dos Autônomos Gustavo concorda que ser um profissional autônomo, sem a garantia de um salário no final do mês, pode ser mais desafiador quando o assunto é controle financeiro. “O primeiro desafio é a organização pessoal. Como o autônomo não possui uma entrada regular e não tem uma rotina formal de contabilização de suas contas tende a se acomodar em sua própria desorganização. Não faz planos, porque não sabe quanto vai entrar, gasta de acordo com o que entra, e raramente consegue projetar seus planos além de dois ou três meses do momento atual”, analisa o consultor. Mas possuir ganhos variáveis não deve ser visto como um problema, segundo Gustavo, mas sim como uma

Outro passo, que também é ensinado nos cursos, é montar uma carteira eficiente e segura de investimentos. O projeto é concluído com um roteiro dos ajustes a serem feitos periodicamente, e com uma estratégia de consumo para a aposentadoria, incluindo um plano de sucessão para os futuros herdeiros.

característica de sua escolha profissional. Para o guru das finanças, a maneira correta de lidar com essa variabilidade é mapear o histórico e a sazonalidade dos ganhos e identificar informações importantes como o ganho médio, o ganho mínimo (pior mês) e a curva de sazonalidade (quando e porque se vende menos). Com base nessas informações, define-se tanto o planejamento para expandir o negócio (nem todo lucro será retirado nos meses bons) quanto os limites para as escolhas pessoais. “Em meu curso Inteligência Financeira, estabelecemos que o ganho mínimo, por exemplo, é o máximo que podemos assumir em gastos fixos ou prestações. Ganho mínimo é aquele ganho que é tido como garantido até nos meses de menor demanda, ou que é garantido por recebimentos parcelados de serviços já prestados. Com isso em mente, o autônomo evita assumir compromissos ou despesas certas em volumes maiores do que os ganhos incertos”, afirma. Outra questão que causa muitas dúvidas nos autônomos é a precificação justa, ou seja, aquela que leva em consideração tudo o que se investiu para poder desempenhar sua atividade. Aqui, de acordo com Gustavo, entra o custo dos insumos utilizados na prestação do serviço e também o cálculo de depreciação de equipamentos, veículo e espaço de trabalho, entre outros. Não podem ser esquecidos os gastos comerciais (custo com divulgação) e com formação e cursos técnicos.

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ACESSE

De acordo com Gustavo, tendo um plano desses em mãos, fica mais fácil de enfrentar possíveis adversidades no meio do caminho. “É como encontrar uma árvore caída na estrada. Se você sabe exatamente aonde quer chegar, um obstáculo exige apenas uma estratégia de contorno ou ajuste. Agora, para quem não possui essa rota traçada, uma árvore caída pode significar o fim ou uma necessidade de volta”, compara.

“Com controle financeiro, perdemos menos dinheiro, criamos reservas com mais previsibilidade, temos mais sobras para consumir e aumentar nossa variedade de consumo”

Entrevista de Capa

https://VIU.LA Tire uma foto do rosto da pessoa nesta página e assista o video.

foto: Patricia Spier

Nesse momento, Gustavo fez uma escolha crucial para o seu futuro – algo que grande parte das pessoas erra – que foi manter o custo de vida estável apesar dos ganhos terem aumentado. Assim, conseguiu poupar mais e passou a se aprofundar nos estudos sobre investimentos, o que acelerou o crescimento de suas reservas. “Quando percebi que estava no caminho certo, comecei a selecionar meus trabalhos. Recusava os que não me motivavam e abraçava os que agregavam mais valor ao meu currículo. Isso me fez trabalhar com mais paixão, e os resultados aconteceram”, afirma.

“Como o autônomo não possui uma entrada regular e não tem uma rotina formal de contabilização de suas contas tende a se acomodar em sua própria desorganização.”

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“O problema é que nem sempre é possível trabalhar com o preço justo, principalmente quando a concorrência é numerosa e pratica preços aviltantes. Nesse caso, o caminho para ser lucrativo costuma ser migrar para praças pouco exploradas ou agregar serviços que a concorrência não consegue oferecer, como customizações, entrega pontual e serviços que agreguem valor ao cliente final”, ressalta.

Inteligência Financeira

Durante 10 anos, Gustavo teve um escritório de consultoria financeira familiar. Com o aumento da demanda, decidiu substituir o antigo serviço de mentoria pelo curso on-line Inteligência Financeira, mais completo, eficaz e acessível do que uma consultoria completa. Segundo o especialista, sua estrutura permite que os alunos possam montar seu planejamento de longo prazo, com orientações de como atualizá-lo a cada ano, e criar uma carteira de investimentos eficiente, rentável e segura.

Entrevista de Capa A duração do curso é de três meses, com 40 horas de treinamento, e dá acesso a todas as ferramentas e simuladores do consultor. “O diferencial do curso é que os alunos interagem diretamente comigo, em uma comunidade on-line fechada, onde podem esclarecer todas as dúvidas individualmente”, conta. São duas turmas por ano. Quem tiver interesse em participar pode se inscrever no site www.gustavocerbasi.com.br ou acompanhar as redes sociais do consultor, para ficar sabendo quando abrirá a próxima turma.

foto: Patricia Spier

Entrevista de Capa

“Com controle financeiro, perdemos menos dinheiro, criamos reservas com mais previsibilidade, temos mais sobras para consumir e aumentar nossa variedade de consumo. Além disso, somos provocados a fazer planos para o futuro, o que nos dá mais tranquilidade e também nos torna mais resilientes diante de crises e imprevistos”, conclui Gustavo.

Durante entrevista à Empreende, Cerbasi respondeu algumas questões pertinentes para quem quer empreender e manter os pés no chão. Confira a seguir: Empreende: Gustavo, no seu ponto de vista, todo mundo pode ser empreendedor? Gustavo Cerbasi: Sim, todos podem ser empreendedores. Empreender é uma habilidade que, como qualquer outra, pode ser inata ou desenvolvida através de treinamento e prática. Quem “leva jeito para negócios”, como se costuma dizer, terá mais facilidade para tocar uma empresa mesmo sem formação completa ou grandes habilidades técnicas. Porém, quem tem interesse em empreender mas sente que não possui habilidades para liderar pessoas e negociar, pode tanto se desenvolver tecnicamente nessas áreas, através de cursos, quanto se associar a pessoas com tais habilidades e iniciar um negócio.

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Empreende: Você fala muito sobre inteligência financeira, na prática o que isso significa? Gustavo Cerbasi: Inteligência financeira é utilizar as ferramentas financeiras para tornar a vida e os negócios mais eficientes. Trata-se de fazer mais com menos, de saber antecipar problemas através do bom uso do orçamento e dos indicadores financeiros, de saber a hora de investir e também de retirar o time de campo. Inteligência financeira, em essência, envolve fazer escolhas eficientes de consumo, de crédito, de investimentos e de proteção do patrimônio.

partir de uma situação de desemprego, o chamado empreendedorismo por necessidade, é natural que esse negócio careça de estudos sólidos e de preparo de seu empreendedor. Por isso, é provável que esse tipo de negócio seja muito mais frágil e tenha menos fôlego para crescer do que um negócio iniciado a partir de um cuidadoso plano de negócios. Minha recomendação é que o empreendedor, nessa situação, procure acelerar seu aprendizado sobre sua atividade, tanto em cursos mais pragmáticos como os oferecidos pelo Sistema S, quanto em cursos mais técnicos (como Finanças Gerenciais, por exemplo) como os oferecidos por escolas de negócios. Meu livro “Empreendedores Inteligentes Enriquecem Mais” traz um ferramental bastante interessante sobre as ferramentas gerenciais essenciais. Também é interessante procurar firmar parcerias com outros negócios, tanto para dar mais visibilidade a seus produtos ou serviços, quanto para fortalecer o aprendizado sobre negócios. Finalmente, recomendo atenção redobrada às retiradas de recursos da empresa. Negócios novos precisam de muito investimento, nos primeiros meses, para se diferenciar de outros negócios novos. A sede por retirar resultados da empresa pode destruir a capacidade de crescimento dela, inviabilizando o negócio em um segundo momento.

Empreende: Sabemos que há milhões de desempregados no País, e muitos estão iniciando um negócio, que conselhos você daria para quem está nesta situação? Gustavo Cerbasi: Quando um negócio se inicia a

Empreende: Devido ao custo de investimento inicial relativamente baixo, muita gente está se dedicando a ser Digital Influencer, como você vê essa profissão a longo prazo e que dicas você dá aos aspirantes a ela? Gustavo Cerbasi: É um risco muito grande. Todo

negócio que requer pouco investimento, como marketing digital, marketing multinível, microfranquias e similares, atrai um número muito grande de concorrentes, o que esgota o mercado em pouco tempo. Como em qualquer negócio, prosperará quem for o melhor em sua área. Especificamente no marketing digital, nos últimos anos se multiplicaram cursos e consultorias que prometem resultados incríveis em pouco tempo, argumentando que qualquer pessoa pode vender qualquer coisa, o que não é verdade. Com técnicas de persuasão que chegam a ser imorais, quem entra nessa onda até consegue fazer um faturamento inicial significativo, porém a custos elevados e com a promessa de começar a lucrar nos ciclos seguintes. Entretanto, quem não entende profundamente do que promete para seu público tende também a perder rapidamente esse público, e seu negócio não dura muito. Por isso, antes de iniciar uma atividade com potencial de rentabilidade nas redes sociais, eu estudaria detalhadamente minhas habilidades e pontos fracos, estudaria também a concorrência potencial e montaria um bom plano de negócios, cercando-me de pessoas de confiança para criticar e guiar meu negócio. Isso requer investimento, por isso não acredito na ideia de que é fácil se tornar digital influencer com investimento baixo.

Empreende: O que falta para que os brasileiros se preocupem mais com as finanças? Gustavo Cerbasi: Há alguns anos, eu dizia que faltava educação financeira propriamente dita. O conhecimento e as ferramentas não chegavam a todos. Hoje, acredito que essa realidade mudou. Multiplicou-se o número de especialistas e influenciadores nessa área, surgiram incontáveis fintechs e canais especializados no assunto, empresas de serviços diversos (como telefone, bancos e notícias) possuem canais dedicados e investem em divulgação do tema. Não existe nenhum veículo de comunicação que não tenha uma seção de finanças pessoais. Pesquisas frequentes sobre inadimplência e poupança mostram que os brasileiros que estão com problemas financeiros já sabem as razões de estarem em tal situação, como falta de reservas de emergências, excesso de parcelamentos e falta de organização. Em razão dessa fartura de informações e de consciência, acredito que estamos entrando em um momento de depuração de toda essa informação, em que o público começa a questionar a qualidade da informação que chega para ele. A ausência da educação financeira se transformou em moda, e agora a moda está se transformando em prática na vida das famílias. A geração mais jovem que já possui educação financeira de qualidade, deve transformar significativamente o consumo na sociedade brasileira nos próximos anos.

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#oMelhorProfissional – Cultura e Arte

#oMelhorProfissional

Aumenta que isso aí é Rock’n Roll! por Angelo Davanço

Sonho de amigos nos tempos de faculdade, João Rock chega aos 18 anos como um dos principais festivais do gênero no País

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Tudo começou quando Luit Marques e Marcelo Rocci, mais um colega da faculdade, hoje falecido, começaram a conversar sobre aquilo que um dia poderia ser um festival de música. “Em fevereiro de 1993 já tínhamos ideia de nome para um festival, que se chamaria Rock Brasil, mas descobrimos que este evento já existia em Belo Horizonte e, mesmo tendo registrado a marca, resolvemos não entrar nesta briga”, relembra Luit. Foi quando a dupla Rocci e Marques partiu para a organização de festas a partir da recém criada empresa Bananas Eventos. “Desde o início, pensávamos o entretenimento como um negócio. Quando havia uma festa, não era o aniversário do Luit, era uma festa organizada pelo Bananas”, diz. Com a temporada de festas no auge, a ideia do festival de rock não adormecia, pelo contrário, o sonho só ia ganhando mais e mais moti-

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foto: Rafael Cautella

ambiente universitário é pródigo em gerar ideias e sonhos. E foi assim, no curso de Administração de Empresas da Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto, no interior paulista, que surgiu um dos principais festivais de rock e música pop do País, o João Rock.

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#oMelhorProfissional – Cultura e Arte

E foi no início de 2002, com os sócios e a empresa mais maduros, tocando outros negócios, como os bares Gamboa e Villa das Flores, além das festas periódicas, que o João Rock começou a ganhar vida. Por meio de uma parceria com a rádio Difusora FM, a primeira edição do festival teve início quando a banda CPM 22 subiu ao palco montado no estádio Palma Travassos, do Comercial Futebol Clube, na noite de 18 de junho daquele ano. “Era uma terça-feira, véspera de feriado de aniversário de Ribeirão Preto, um dia em que os cachês são mais baratos do que em finais de semana, e assim fizemos o primeiro grande evento em um estádio de futebol da cidade”, relembra Luit. Na sequência de CPM 22, se apresentaram naquela noite as bandas Ira!, Cidade Negra e Titãs, que mais tarde entrariam novamente para a história do festival (leia no box).

Estrutura Crescente Se a primeira edição do festival reuniu 12 mil pessoas, hoje em dia o João Rock chega a receber 65 mil pessoas no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, para onde se mudou em 2008. Em toda a sua história, o evento já recebeu perto de meio milhão de pessoas. E se antes o trabalho começava seis meses antes, hoje o João Rock é pensado o ano todo pela equipe do Bananas Eventos. São 30 pessoas envolvidas diretamente, divididas em diretorias e gerências de negócios apenas do festival. Este número vai crescendo conforme a data dos shows vai chegando, com a contratação de equipes técnicas externas e, no dia do evento, são gerados 3.000 oportunidades diretas de trabalho para fazer o rock tomar conta do Parque Permanente, em uma área de 140 mil metros quadrados utilizada apenas pelo festival. Para se ter uma ideia, a Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, onde é realizado anualmente o Rock’n Rio, possui área de 150 mil metros quadrados. “Muita gente ligada ao ramo nos pergunta por que não colocamos mais gente além de 65 mil pessoas numa noite. É porque prezamos pelo conforto e segurança do público. Acreditamos que o João Rock é um festival para ser vivenciado e não apenas para ser ouvido”, finaliza Luit.

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Serviço

Festival Ganhou Novos Palcos Se a primeira edição contou com apenas um palco e a presença de quatro bandas, hoje o João Rock tem três palcos e se prepara para receber, no dia 15 de junho, 21 atrações. Em 2016, para comemorar os 15 anos do evento, o João Rock criou o Palco Brasil, reunindo as mesmas atrações do primeiro ano: CPM 22, Ira!, Cidade Negra e Titãs. Depois vieram temas como os ritmos parceiros do rock no Nordeste, a Tropicália e, neste ano, as atenções se voltam para o rock de Brasília (veja programação completa do festival na arte). Além dos palcos João Rock e Brasil, o festival conta

João Rock 2019

Dia: 15 de junho de 2019 Local: Parque Permanente de Exposições (Ribeirão Preto-SP) Atrações:

Palco João Rock

Paralamas do Sucesso Pitty Marcelo D2 Scalene Baiana System Zeca Baleiro Emicida e Rael convidam Mano Brown CPM 22 Alceu Valença

ainda com o Fortalecendo a Cena, espaço destinado a bandas que estão surgindo ou ainda sem experiência em grandes festivais. “O processo de escolha das bandas é acompanhar o mercado da música, do entretenimento, e sentir o que o público do festival gosta, quais são os seus anseios e, a partir dessa análise, tentar criar um line up equilibrado e consistente”, avalia Marcelo Rocci. Colocar outros estilos musicais dentro do festival? Nem pensar! “O nosso negócio é apenas o rock e suas vertentes, como o reggae e o hip-hop”, informa Luit Marques.

Palco Brasil

Raimundos Capital Inicial Dado e Bonfá tocam Legião Urbana Tribo da Periferia Natiruts Plebe Rude

Palco Fortalecendo a Cena Djonga Big Up Rincon Sapiência Maneva Filipe Ret BK

Informações:

www.joaorock.com.br

foto: Rafael Cautella

vação. “Em 1998 já tínhamos tudo pensado, a logomarca, que seria em torno de uma bateria, já que muitas vezes o rock é associado apenas à guitarra”, explica. E surgiu um novo nome de batismo. “Em nossas pesquisas para o negócio, observamos que muitos bateristas do rock se chamavam John, como o John Bonham, do Led Zepellin, e o John Densmore, dos Doors. Sem falar no João Barone, dos Paralamas do Sucesso, um dos principais bateristas brasileiros”, afirma Luit. Pronto, já havia um nome e uma marca, era só realizar, certo? Errado. “Com a visão empresarial que sempre tivemos, achávamos, ainda naquela época, que se fosse para fazer um festival, teria que ser algo grande. Que nossa empresa precisaria estar estruturada para bancar um eventual insucesso. Era fazer desta maneira ou não fazer”, comenta Luit.

#oMelhorProfissional

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#oMelhorProfissional – Fotografia

#oMelhorProfissional

Nana Rodovalho é uma paulista de coração mineiro. Filha de musico e de escritora sempre conviveu com a arte em suas diversas formas. É formada em Psicologia e trabalhou durante nove anos no RH de uma grande empresa. Assim que se tornou mãe descobriu sua grande paixão por fotografar bebês e largou sua carreira já consolidada para se dedicar a essas suas grandes paixões: A fotografia e os bebês. Formou-se em fotografia pelo Senac em São Paulo e se especializou em recém-nascidos com grandes nomes internacionais como Ana Brandt, Amy McDaniel, Brittany Woodall, entre outras. Em 2015 criou o Estúdio Materna, hoje referência na arte de fotografar bebês, gestantes e famílias!

Luisa 40 dias

Olivia e sua mamãe bailarina Eleonora 6 Meses

Betina e Fernanda

@estudiomaterna Mais informações: abeeon.com/estudiomaterna À espera de Manuela

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Acompanhamento gravidez Tati

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#oMelhorProfissional – Fotografia

#oMelhorProfissional

Bruno 8 Meses - Lilian Gabriel 4 Meses

À espera de Antônio

Enzo - Laiani

Olívia 11 meses

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Mudança de Vida

Mudança de Vida

por Angelo Davanço

Ilustrador de Araraquara investe no desejo de criar pousada e viver da produção de azeite orgânico no interior de Minas Gerais

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uem é que nunca acordou um dia com uma vontade imensa de mudar totalmente o estilo de vida? Mas mudar mesmo, ir para outra cidade, descobrir novas atividades produtivas, fazer novos amigos? Para o ilustrador Lucas Limas, 40 anos, morador de Araraquara, no interior paulista, este sonho veio à tona em uma viagem de volta para casa, mais precisamente em um trajeto de quase 560 quilômetros. “Fomos visitar um casal de amigos que tem uma propriedade em Alagoa, na região da Serra do Papagaio, em Minas Gerais, e nos encantamos pelo lugar. Como a viagem é longa, mais de oito horas de estrada, já no caminho começamos a pensar seriamente no assunto de nos mudarmos para lá, avaliando os possíveis problemas e as soluções para eles”, relembra Lucas. Isso foi em 2015. Não demorou muito e, com a ajuda de parentes, a família Lima comprou um pedaço de terra de 24 hectares numa região cercada por verde, corredeiras e cachoeiras – só na propriedade, são quatro quedas d’água. E lá foram Lucas, a mulher Lilian, de 40 anos, e as crianças Manuela, 11, e Caetano, 8, viver o sonho da vida em contato com a natureza. “O que nos motiva sempre é o desejo de uma vida mais plena, mais perto da natureza, uma coisa meio hippie, mas que é um estilo nosso”, justifica o ilustrador. Da compra da terra até hoje, Lucas já construiu uma primeira casa, o pontapé inicial do projeto de construir uma pousada no alto da serra. Alagoa é vizinha de uma cidade muito procurada por turistas, chamada Aiuruoca, mas que, devido ao acesso difícil, ficou preservada e agora

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começa a se abrir para o turismo. O grande potencial da cidade é a produção de queijos, que ganhou fama há dois anos, quando um produto local foi premiado com o terceiro lugar em um concurso na França.

Enquanto o sonho da pousada Casa de Mitra não se concretiza, Lucas põe a mão no mouse e na terra para tocar outras atividades em Alagoa. Ele criou um site onde comercializa queijos, azeites e cervejas artesanais produzidos na região. A entrega é pelo Correio, mas também pode ser em mãos, para os amigos. “Quando vou para lá, volto com os pedidos feitos pelo pessoal de Araraquara”, diz o ilustrador. Além do comércio eletrônico, o site altamantiqueira.com.br virou um veículo de divulgação da culinária e da cultura de Alagoa, com fotos, crônicas, dicas e, claro, ilustrações. No último dia 1º de março, Lucas e colaboradores lançaram uma publicação impressa, um grande mapa todo feito à mão, uma espécie de guia do município, com link para visualização no Google Earth. Além do site e das publicações ilustradas, Lucas Lima se dedica a preparar a terra para a realização de um outro sonho – o de produzir alimentos. Para isso, há dois anos cuida de 300 pés de oliveira que plantou em sua propriedade. A ideia é que, daqui mais três anos, se inicie a produção de seu próprio azeite de oliva orgânico. Logo mais, será a vez de frutas silvestres, como morango, mirtilo e framboesa ganharem seu espaço nas terras da família Lima. “Não temos pretensões de sermos grandes produtores. Julgamos ser o mais correto cuidar bem da terra, sem o uso de venenos para, assim, deixarmos uma boa herança para as nossas crianças e toda a geração futura”, diz Lucas.

foto - Lucas Tanuri

A Realização de um Sonho em Progresso

Comércio e Orgânicos

Queijo Premiado na França Em junho de 2017, o queijo da marca D’Alagoa foi Medalha de Bronze no Mondial du Fromage, um concurso internacional de queijos realizado em Tours, na França. O produto mineiro se destacou entre 600 queijos de 42 países. Quatro meses depois, foi Medalha de Prata no 3º Prêmio Queijos Brasil, passando por mais de 400 concorrentes. O sucesso fez a fama de Alagoa. “A cidade vive em torno da produção de queijo, são poucos os que se dedicam a outras atividades produtivas”, explica Lucas Lima. A tradição de produção de queijos no município começou com o italiano Pascal Poppa, em 1920, que viu grande semelhança entre o clima de Alagoa com sua terra natal, Parma. E assim surgiu o legítimo queijo da Serra do Papagaio. “Diferente do parmesão, que precisa de um ano de cura antes de ser consumido, o queijo em Alagoa é consumido fresco, apenas cinco dias depois de sua fabricação. Ele também é uma delícia curado, quanto mais curado, mais picante”, escreveu Lucas em seu blog.

Um outro Estilo de Vida Para entender melhor a mudança no estilo de vida pretendida pela família de Lucas Lima, basta comparar algumas características dos dois municípios. Confira:

Área População Densidade demográfica Altitude PIB Per Capita Principais atividades econômicas

ARARAQUARA/SP

ALAGOA/MG

1.003,625 km²

161,555 km²

233.744 habitantes (IBGE 2017)

2.756 habitantes (IBGE 2016)

232,9 hab./km²

17,06 hab./km²

664 metros

1.132 metros

R$ 39.065,74 (IBGE/2016)

R$ 7.745,29 (IBGE/2008)

Comércio, indústria

Produção artesanal de queijos e azeites

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#TimeLine

#TimeLine

Publique seus trabalhos em www.abeeon.com/publicacoes, www.abeeon.com/publicacoes capriche na foto, pois você poderá aparecer aqui nas próximas edições! 56

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#LookdoDia

Vestida para fechar Negócio Amanda Salomão

foto: Rafael Cautella

#LookdoDia

Do cafezinho com um possível cliente a uma importante reunião no escritório, o que você veste pode te dar confiança para ter sucesso no negócio

Consultora de Moda, Imagem e Estilo. @amandasalomao Mais informações de contato: abeeon.com/ amanda-salomao

L

embram quando eu disse aqui, em nosso primeiro artigo, que, ao nos tornarmos empreendedoras, tornamo-nos também a personificação da nossa empresa? Pois bem, precisamos pensar nisso o tempo todo, porque as reuniões de negócios acontecem durante o ano inteiro. Gosto de chamar de reuniões de negócios não somente aquela em sala fechada, com pessoas de terno discutindo o futuro de um empreendimento, mas também aquele cafezinho descompromissado que você marca com futuros clientes, parceiros ou investidores. Por ser empreendedora e saber que esses “eventos” geram um frio na barriga, eu gostaria de compartilhar com vocês uma dica de sucesso que requer apenas uma escolha: a roupa apropriada. A dica é unir uma fala assertiva a um look que favoreça a imagem de sua empresa. Primeiramente, preste atenção nos exageros nos dias que você sabe que vai encontrar aquele cliente importante ou bater um papo com um futuro investidor. Sabe aquele papo de avó de que nenhum exagero é bom? Ele também se encaixa perfeitamente no seu guarda-roupa. Evite montar composições sensuais demais, tradicionais demais, chiques demais ou informais demais. Vale a pena prestar atenção nos detalhes das roupas e calçados, como os decotes profundos e os tecidos mais colados que

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podem deixar uma aparência muito sensual, assim como os sapatos fechados e os tailleurs que podem passar uma mensagem super formal. Para você se sentir mais confiante e segura, recomendo evitar aquela blusa que a alça sempre escapa, a calça que, se você não estiver com a underwear correta, pode marcar, e os tecidos que amarrotam facilmente. Eu sei que você é uma pessoa muito cuidadosa, porém, o seguro morreu de velho, né? Abuse de elementos que passem mais credibilidade, como aquela camisa bem passada de tecido mais fino que você guarda para ocasiões especiais. Sim, trabalho é uma ocasião especial! O vestido de cor neutra com comprimento até os joelhos também é uma sugestão. Ah, mas o seu negócio não precisa, necessariamente, de um estilo formal? Então, que tal modernizar a camisa com brinco de cor mais vibrante ou combinar o vestido com um rabo de cavalo e um tênis casual? Se a sua empresa tiver um público mais descolado, os jeans também estão liberados, mas tente não usar aquele seu rasgado da última moda e prefira os mais clássicos e com lavagem mais escura. O importante é você ter o controle do seu visual. Lembre-se: cada peça escolhida passa uma mensagem aos seus clientes sobre você e a sua empresa. Capriche!!!

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#ViajarFazBem

#ViajarFazBem

Dez Dicas para Economizar muito em suas Viagens

Hospedagem 1- Escolha hostels ou Airbnb: Muitas pessoas ainda têm certo receio de se hospedar em quartos compartilhados em hostels, mas hoje em dia há muitas opções seguras e confortáveis que cobram bem menos do que um hotel convencional. Se você está viajando em grupo, pode até mesmo reservar quartos inteiros e compartilhar com quem está com você.

por Nayara Rabello

Outra opção que pode ser mais econômica é usar o Airbnb, que é uma plataforma que une pessoas que oferecem quartos em suas casas, ou alugam a casa inteira, por preços mais acessíveis que hotéis. Já chegamos a economizar 75% do custo da hospedagem usando o aplicativo.

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odo mundo ama viajar, mas para muita gente isso pode parecer inacessível. Independentemente se o destino é para perto ou longe, por muito ou pouco tempo, sempre é possível economizar tomando algumas atitudes antes e durante a viagem.

2- Passe pernoites “em trânsito”: Comprar voos e passagens noturnas de ônibus é uma forma simples de economizar e poucas pessoas se ligam nisso. Assim, você economiza um pernoite, e isso já é uma baita ajuda, principalmente quando vai conhecer vários lugares em uma mesma viagem.

Pensando nisso, fizemos uma seleção de 10 dicas muito úteis para economizar nas suas próximas viagens, incluindo hospedagem, deslocamento, alimentação e passeios.

3- Troque serviços por hospedagem:

Bled – Eslovênia

Desde ajudar na recepção de um hostel até atuar como voluntário em projetos sociais, há várias opções para economizar com a hospedagem, você só precisa descobrir qual combina mais com você. Existem algumas plataformas que facilitam esse processo, e as mais utilizadas atualmente são a Workaway e a Worldpackers.

7- Tenha sempre uma garrafa de água: Essa é uma dica simples, mas que muita gente ainda não se ligou. Sempre carregue com você uma garrafinha de água para ir enchendo ao longo do dia. Em muitos lugares, é possível consumir a água da torneira mesmo, além de várias cidades (principalmente no exterior) possuírem bebedouros públicos.

Passeios

8- Faça passeios por conta própria: Há muitos passeios guiados que podem ser feitos por conta própria, partindo de uma certa pesquisa. Vale muito a pena checar e ler blogs de viagens com informações sobre passeios para fazer no seu destino, sem precisar de agências. 9- Feche passeios no local: Tirando aqueles locais muito procurados, onde é necessário fazer reserva com antecedência, é bem mais barato fechar passeios no local. Assim, você terá como pesquisar mais e tentar descontos pessoalmente. Além disso, se houver qualquer mudança de planos ou imprevistos, você não perde dinheiro. Lisboa – Portugal

Deslocamento

4- Use buscadores de passagens baratas: Muitas vezes, perdemos ótimas promoções por não checar buscadores de passagens mais baratas. Para esses tipos de site, vale muito a pena baixar os aplicativos e deixar as notificações ativas, para não perder nenhuma promoção. Os que mais usamos são Skyscanner, Momondo e Google Flights. 5- Caminhe e use o transporte público: Usar táxi em viagens é uma escolha que pode te fazer gastar muito, por isso, busque conhecer a cidade a pé e se virar usando o transporte público. Andar a pé também aprofunda a experiência, pois faz com que você conheça mais ainda o local.

Alimentação

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Essa é uma das melhores formas de economizar durante as viagens. Você pode comprar ingredientes no supermercado e preparar sua própria comida. Se você estiver se hospedando em uma casa ou apartamento, provavelmente você terá uma cozinha e utensílios à disposição, o que facilita bastante. Só de preparar o seu café da manhã e o jantar já proporciona uma baita economia. Agora, se o seu café já estiver incluído na diária, melhor ainda.

foto: Divulgação

foto: Divulgação

6- Cozinhe sua própria comida:

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#ViajarFazBem

Apresentado por

Zagreb – Croácia

10- Faça um orçamento: Antes e durante a sua viagem, anote todos os seus gastos. Estipule valores para usar com cada item. Aqui está a nossa sugestão de como fazer isso: • Veja o seu montante total livre (desconsiderando hospedagem) e quanto tem de dinheiro por dia; • Estipule porcentagens de gastos. Por exemplo: 40% para alimentação, 10% para transporte, 20% passeios, 30% livre para compras etc. • Atualize a cada dia e sempre controle se algo sair do seu orçamento.

Tecnologia revolucionária de Israel é considerada a nova promessa dos contornos corporais A

Não se esqueça de que sempre é possível economizar e, principalmente, reveja seu estilo de vida. Dispense o que é dispensável e a economia certamente vai acontecer. Não deixe de nos acompanhar no Instagram e no Youtube.

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#Mesa&Etiqueta

Vinho & Negócios por Andréa Staciarini

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O mundo do vinho é fascinante e embala reuniões que vão de transações comerciais ao networking. Mas você sabe as regras básicas para escolher, harmonizar e degustar o vinho?

Q

uando se diz que alguém mudou da “água para o vinho” (ditado popular de inspiração bíblica), pressupõe-se que a mudança, além de radical, foi para um status melhor, afinal, o vinho, historicamente, é o símbolo mitológico do prazer, da alegria e da comemoração.

Baco, do pintor barroco italiano Caravaggio

Andréa Staciarini

Na mitologia grega, Dionísio – que, na mitologia romana, chamava-se Baco – era considerado o deus das festas e também protegia o vinho, pois a bebida era importante para aquela civilização. Tanto o vinho quanto seu contexto fazem parte dos saberes da sociedade, sendo retratados em diversas obras de arte literárias, plásticas e musicais na linha do tempo. Entender um pouco sobre como pedir, degustar e harmonizar um vinho é, sem dúvida, questão cultural que sempre vem à baila no mundo dos negócios, seja para embalar conversas fomentadoras de networking ou para abrir alas para transações comerciais. Em restaurantes, quando não há um funcionário treinado para auxiliar na escolha do vinho e na harmonização da bebida com os pratos do menu, o conhecimento básico sobre este fascinante mundo vinífero ajuda muito. E, claro, uma bebida tão especial certamente merece um capítulo inteiro de etiqueta dedicado a ela, então, vamos às preciosas dicas.

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foto: Rafael Cautella

#Mesa&Etiqueta

Harmonizando o vinho com o prato Carne vermelha

Tintos médios, tintos encorpados

Queijos e molhos cremosos

Brancos, espumantes, rosés, tintos leves

Aves

Brancos, espumantes, rosés e tintos leves

Peixes e moluscos

Brancos, espumantes, rosés

Carneiro, porco, vitela

Tintos encorpados e tintos leves

Churrasco

Tintos encorpados e tintos médios

Bacalhau

Brancos encorpados e tintos leves

Doces e sobremesas

Espumantes e vinhos fortificados

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#Mesa&Etiqueta

#Mesa&Etiqueta

Degustando o vinho

Com que taça eu vou?

Os suíços, povo discreto e elegante por natureza, notoriamente dão mais importância ao gesto de olhar nos olhos uns dos outros durante os brindes do que, necessariamente, de encostar os copos efusivamente tilintando.

Preparamos um vídeo especialmente para você acompanhar a abertura de um vinho, o ângulo de servi-lo e a quantidade que deve ser colocada no copo. Lembrando que só o vinho espumante serve-se acima do meio da taça, os demais são abaixo do meio do bojo.

1- Taça para espumante: Chamada de flute, tem o bojo alongado e mais fechado para manter a perlage (borbulhas) por mais tempo. 2- Taça para água:

Não é preciso ser grande conhecedor de vinhos e de etiqueta para agir de maneira elegante e inteligente em uma negociação, mas o conhecimento abre portas, estreita laços e conecta pessoas. Nas palavras de Napoleão: “O vinho, nas vitórias, é merecido, mas nas derrotas, é necessário”.

Geralmente, ela se difere das outras por tamanho ou por cor. É maior, às vezes colorida ou sem haste. 3- Taça para vinho tinto: Maior do que a taça para vinho branco ou rosé, a taça para o tinto deve ser transparente para a apreciação da cor e características do vinho.

foto: Rafael Cautella

Geralmente, o restaurante já indica a taça correta para o vinho, mas se a ocasião for privada, como em um jantar em uma residência, convém observar que o tamanho da taça será específico para cada tipo de vinho. Vale lembrar, também, que a haste da taça está ali por um motivo: para você segurar nela e não no bojo do copo, pois a temperatura das mãos interfere na temperatura da bebida, além de ser deselegante. Durante o brinde, caso a pessoa esteja sentada longe de você, apenas eleve gentilmente a taça na direção dela, faça contato visual e um discreto gesto de simpatia. Não convém levantar-se se a pessoa não fizer menção de fazer o mesmo.

4- Taça para vinho branco ou rosé: Um pouco menor do que a taça para o tinto, pois os aromas são mais delicados.

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ACESSE

https://VIU.LA

foto: Rafael Cautella

foto: Rafael Cautella

Tire uma foto do rosto da pessoa nesta página e assista o video.

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#Bon Vivant

#Bon Vivant foto: Miro Oliveira

Um pedaço da Itália no interior Paulista por Zezé Barros

Vinícola Marchese di Ivrea, localizada em Ituverava (SP), faz visitas guiadas com degustação harmonizada de seis rótulos de vinho e almoço típico italiano

Video Play

F

ACESSE

oi a paisagem que lembrou a região da Toscana, na Itália, e o casarão histórico que fizeram o ítalo-brasileiro Luis Roberto di San Martino Lorenzato di Ivrea adquirir a propriedade que depois se tornaria a Vinícola Marchese di Ivrea, em Ituverava (SP), cidade da região da Alta Mogiana, a 100 quilômetros de Ribeirão Preto. A amplitude térmica e o clima determinaram que ali seria o local ideal para a produção de vinhos de alta qualidade em pleno interior paulista – onde está a maior comunidade italiana do Brasil.

https://VIU.LA Tire uma foto do rosto da pessoa nesta página e assista o video.

foto: Miro Oliveira

Há, ainda, dois brancos que levam o nome da uva Moscato Giallo, muito aromática e com uma linda cor amarelo-dourado. “Temos ele seco e o suave, para as pessoas que estão se iniciando no mundo

Na fabricação, a Vinícola Marchese di Ivrea utiliza tanques de aço, com chips de carvalho francês. “É muito mais asséptico, muito mais garantido e dá o mesmo efeito do carvalho”, garante Luis Roberto. Parte da produção é exportada para Suíça, Estados Unidos e Itália. A casa também fornece vinhos para restaurantes conceituados de São Paulo e Ribeirão Preto, como Fasano, Sal Gastronomia (do chef Henrique Fogaça), Maremonti e La Cucina di Tullio Santini.

Aproveitamento Total

Tudo é aproveitado no processo de elaboração do vinho da Marchese di Ivrea. Depois que a casca da uva é retirada do processo de fermentação, ela é usada para fazer uma bebida destilada conhecida como grappa – muito consumida na Itália, mas ainda pouco conhecida no Brasil. Para fazer a aguardente, pega-se a casca que está toda embebida em vinho, devido ao processo de fermentação, coloca-se no destilador e acende-se o forno à lenha. A temperatura começa a subir, o álcool evapora e arrasta as substâncias aromáticas que têm na casca.

rão, mas Casa Branca, Batatais, Franca, Carmo da Franca - que é Ituverava -, Uberaba e Goiás Velho”, destaca o empresário.

Visitas Guiadas

Todos que quiserem conhecer um pedacinho da Itália no interior paulista estão convidados para participar das visitas guiadas da Vinícola Marchese di Ivrea. Feitas tradicionalmente aos sábados, com grupos de, no mínimo, 15 pessoas, elas são acompanhadas pelo sommelier da casa. A experiência enóloga conta com passeio pelos vinhedos, degustação dos seis rótulos de vinho e dos dois de grappa harmonizada com frios importados, e almoço típico italiano. A casa serve Bisteca Alla Fiorentina, Cordeiro Toscano na Brasa com ervas e especiarias e acompanhamentos como arroz com amêndoas, salada e batata rústica. As visitas podem ser agendadas pelo telefone (16) 99999-3677. foto: Miro Oliveira

dos vinhos e para servirmos nas sobremesas”, afirma o empresário. Já o rótulo rosé, ideal para piscina e calor, leva o nome de Saint-Hilaire, em homenagem ao naturalista francês que catalogou as paineiras-rosas nas colinas de Ituverava.

O sonho virou realidade em 2006. De forma artesanal, a vinícola boutique produz, atualmente, seis rótulos. “O Arduino é o nosso vinho principal, tinto 100% Sangiovese, considerada a uva rainha da Itália e que ninguém mais planta no Brasil. É a mesma uva que faz o famoso Brunello di Montalcino. O nome foi dado em homenagem ao último rei da Itália da nossa família”, conta Luis Roberto.

A Marchese di Ivrea possui dois rótulos de grappa, que receberam o nome de Caminho do Ouro. “A Anhanguera passava dentro da fazenda e, aqui, era o conhecido caminho do ouro. Na época, a Anhanguera não fazia Ribei-

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Shopping Iguatemi RibeirĂŁo Preto Av. Luiz Eduardo Toledo Prado, 900.

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Escritório na Mochila

Faça Acontecer

Thiago Franco Coach, consultor, professor e palestrante. Hoje seu principal foco é guiar pessoas para encontrar a melhor forma de se conectarem com seus valores, seus objetivos e com as pessoas à sua volta.

@thiagofranco.coach Mais informações de contato: abeeon.com/ Thiago-Franco

Tempo: o nosso maior investimento D

esde criança, sou econômico. Para não dizer mão de vaca mesmo. Ganhava dinheiro do meu pai ou da minha vó e quase nunca gastava. Aprendi que ganhar dinheiro significava trabalhar duro e ganhar mais dinheiro significava trabalhar mais duro ainda. Investimento era uma palavra que não havia no dicionário, somente economizar. E economizar era guardar no cofrinho, no colchão ou aplicar em poupança. Levei muito tempo para começar a aprender a mexer com dinheiro e entender o que significa uma relação saudável com ele. Para isso acontecer, muitos paradigmas se quebraram nos últimos anos. Por exemplo: Se você for bom no que faz, não importa o que seja, o dinheiro aparece. Não acredito mais nisso, nem um pingo. Aprendi a ganhar dinheiro com coisas que mal dominava, enquanto atividades em que eu era um mestre - literalmente - me davam pouquíssimo retorno. Quando fui demitido pela segunda vez, meu chefe - que também havia sido demitido - me disse: “Thiago, você é muito bom no que faz, mas o que você faz quase ninguém valoriza. Precisa ter cuidado ou sua carreira vai para o limbo”. Dito e feito. Seguiram-se nove meses desempregado e depois ainda arrumei um trabalho ruim. Nesse período desempregado, recebi ofertas que ofendiam minha qualificação e experiência. Senti raiva diante dessa sensação de injustiça, mas depois aprendi a aceitar que não é uma questão moral, de grau de complexidade do trabalho ou importância para a sociedade. O mercado é o que é e paga o que paga. Se quiser ganhar mais, vai ter que fazer alguma coisa diferente do que faz hoje. Comecei a refletir sobre o melhor que o dinheiro poderia me oferecer e cheguei na seguinte conclusão: liberdade. Eu detestava algumas demandas da minha profissão e ganhar mais não as resolveria. Poder escolher o que eu queria comprar era bom, mas ser dono do meu tempo seria fantástico. Refiz minha carreira com base neste pilar: tempo é o investimento mais precioso. Antes de decidir onde gastá-lo, sempre faço três perguntas: Me traz dinheiro? Me traz alegria? Está conectado com o meu propósito? Tem que haver ao menos um “sim” nesse questionário! O velho ditado que diz que “tempo é dinheiro” contém uma sabedoria sem tamanho. Ter uma reserva para os momentos de dificuldade foi fundamental para conseguir passar por isso sem perder (muito) a calma. Foi quando entendi a estreita relação entre trabalho, dinheiro, tempo e serenidade.

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É preciso “largar tudo” para fazer o que ama? D

esde que eu me entendo por gente, eu queria ser músico. Eu não tinha a mínima ideia de como ganharia a vida com isso – parece que não nos preocupamos com essas coisas quando crianças –, mas, na minha imaginação, eu ia viajar o mundo e tocar. Eu queria ser livre fazendo o que eu amo, tema muito em voga nos dias de hoje. Até tive uma banda, toquei em alguns festivais e eventos em outras cidades, mas nunca consegui ganhar um real com isso. Como eu já estava “grandinho” e precisava decidir como ganharia a vida, fui fazer faculdade. Só que, diferentemente do que eu imaginava quando menino, me formei numa profissão tradicional e cheia de jargões, com poucos caminhos a seguir – pelo menos como eu enxergava naquela época – a não ser o serviço público ou a advocacia.

Pedro Custódio Advogado que carrega o escritório na mochila, escreve e ajuda outros advogados a terem mais tempo e mobilidade.

Mais informações de contato: abeeon.com/ pedrocustodio-advogado

Concursado ou advogando, a imagem que eu tinha dos meus dias de vida era sentado numa cadeira de escritório o dia inteiro, com apenas trinta dias de férias para estar onde eu queria. E isso me incomodava bastante. Afinal, aquele menino viajante e livre ainda estava vivo dentro de mim. Escolhi a advocacia – até porque não consegui passar em nenhum concurso público – e, como eu previa, minha rotina era acordar, entrar no escritório (que não era o meu), sentar numa cadeira às 8h e ir embora às 18h. O pior de tudo é que eu não enxergava uma possibilidade de sair daquele padrão corporativo de trabalho. Na minha cabeça, ou eu encarava ter que abrir e fechar o escritório todos os dias e esperar que as férias chegassem logo ou procurava outra coisa pra fazer. Muito se fala hoje em dia de “largar tudo” e trabalhar com o que se ama, mas, na prática, não é tão simples assim. Eu preferi encontrar uma forma de usar a minha profissão como um meio para viver a vida que eu queria. Quando comecei a pensar, tudo parecia óbvio demais. Os processos judiciais são eletrônicos, eu trabalhava escrevendo e a maioria dos contatos com os clientes era por e-mail ou telefone. O que eu estava fazendo sentado naquela cadeira de escritório o dia inteiro, então? Foi aí que decidi advogar sozinho em home office. Publiquei um blog, melhorei meu perfil on-line e comecei a escrever, coisa que eu não fazia antes. O resultado disso? Estou escrevendo esse texto na varanda da minha casa, num sítio no interior de Minas Gerais, depois de tomar um café tranquilo com a minha esposa, pouco depois do sol nascer. Criar a realidade que você deseja é algo totalmente possível. Acho que os desafios são maiores quando você toma essa decisão, mas a recompensa de viver algo mais significativo pra você faz valer a pena.

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Muito Além do Provador

Mariela Passalacqua

Graduada em Administração com ênfase em Marketing pela ESPM, trabalhou cinco anos na área de Marketing do Itaú Unibanco. Possui uma loja de roupas multimarcas no Iguatemi Ribeirão Preto há cinco anos.

@namarimultbrand

Empatia no Mundo dos Negócios

Empresas e estagiários: um desafiador jogo de Lego

Como se colocar no lugar do cliente ou do colega de trabalho pode fazer com que o ambiente profissional seja muito mais harmonioso

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unca se falou tanto em empatia. A palavra está nos jornais e virou figurinha fácil em posts das redes sociais, mas será que as pessoas entendem o seu significado e, não só isso, colocam em prática no seu dia a dia? É o caso típico de discurso perfeito e ação inexistente. Traduzindo de maneira simples, empatia nada mais é do que tentar se colocar no lugar do outro, ou seja, a capacidade de sentir o que o outro está sentindo. Parece simples – e até é – quando se trata de nos colocarmos no lugar de alguém da família ou de algum amigo, mas e nas relações de trabalho? A missão é um pouco mais complicada, já que, muitas vezes, a relação de afeto com o outro não existe. Quando falamos em empatia no ambiente de varejo temos que levar em consideração três personagens: o empregador, o empregado e - sempre o mais importante - o cliente. Este último, apesar de ter o papel de protagonista, é o menos exigido já que não temos como “treiná-lo”. A gente conta mesmo é com a sorte de atender uma pessoa bacana e educada, que já venha com essas habilidades de casa. Quando a sorte não está do nosso lado, é super importante que a equipe pratique a empatia, assim, o atendimento flui sem grandes perdas. O exercício é pensar que o dia daquele cliente talvez não esteja sendo bom e que ele, possivelmente, tenha entrado na loja procurando algum tipo de conforto. Então, quando levamos “um corte” ou escutamos palavras não tão gentis, o jeito é sempre responder de forma contrária: com máxima educação e carinho. Na maior parte das vezes, o cliente cai em si, acaba pedindo desculpas e explicando o porquê de ter agido assim. Mudando o foco e olhando apenas para a relação de trabalho, a coisa é um pouco mais complexa. Cada personagem tende a enxergar somente o seu lado, partindo do principio de que está sempre certo e o outro sempre errado. Relações assim não têm futuro. A empatia entre todos na equipe garante um clima gostoso e de confiança, faz com que todos queiram se ajudar, estimula demais o trabalho em grupo, porque ninguém enxerga um possível trabalho extra como perda e, sim, como ajuda ao outro. Fazendo um paralelo entre empatia e exercício físico, se a gente não pratica todos os dias, acaba não levando tanto jeito para a coisa. Já parou para pensar? E, a meu ver, só quem perde com a falta de prática, em ambos os casos, somos nós mesmos, que acabamos com menos saúde, menos amigos e com uma equipe sempre incompleta.

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Educação Inovadora

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e acordo com o site do Lego, o brinquedo, por meio do princípio de intertravamento com os seus tubos, a peça se torna única, oferecendo possibilidades ilimitadas de construção. A princípio, parece algo simples, mas quem já brincou de encaixar peças e construir objetos sabe que isso não é nada fácil. Afinal, se não houver um alinhamento entre todas as partes, é muito provável que a estrutura toda desabe. Eu até parei de brincar - infelizmente - com os meus jogos de Lego. Mas a capacidade analítica continua a me acompanhar e, assim como era na brincadeira, ainda me permite enxergar tantas outras peças que, por exemplo, no mundo corporativo, não se encaixam.

Cris Miura CEO & Founder da Pontue - Redação Inteligente. Líder do Grupo de Educadores do Google Ribeirão Preto (GEG - RP). Especialista em Linguística pela Unesp - Araraquara e em Tecnologia aplicada à Educação pela PUC - RS.

@crismiura

Quer saber um dos melhores exemplos disso? É só olhar para a relação atual entre empresas e estagiários, sejam eles universitários ou secundaristas. De um lado, há um ambiente corporativo com uma ânsia de um jovem que tenha um perfil de líder, seja inovador e criativo, além de possuir uma inteligência emocional no nível do Augusto Cury. De outro lado, você possui jovens nativos digitais, porém, com grande dificuldade de escrever um e-mail sem emojis, cheios de inseguranças, medos e com um nível de paciência quase nulo. E aí é que o jogo não se encaixa e traz sérios problemas, já que as expectativas estão totalmente desalinhadas. E não para por aí. Um levantamento realizado pela Toledo e Associados, em 2018, com 500 jovens cadastrados no banco de dados do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), com 10 das principais universidades de São Paulo, como a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a USP (Universidade de São Paulo), mostra que 73% dos universitários buscam uma empresa que possua um plano de carreira que faça sentido para a vida profissional. Afinal, já é fato que, na atualidade, a escolha não é mais feita de forma unilateral, ou seja, somente pela empresa. Mas, principalmente, também pelo profissional, de maneira que saímos de um contexto de exclusão para um cenário de negociação: é preciso fazer sentido tanto para a corporação quanto para o jovem. E, se estamos falando de plano de carreira, a pergunta é: O que a empresa tem a me oferecer? É neste momento que a peça de Lego começa a não encaixar. Apesar de diversas empresas apresentarem ótimas possibilidades de crescimento, muitos gestores aumentam as expectativas e se esquecem de que, para fazer um profissional “caminhar” em um plano de carreira, é necessário capacitá-lo, investindo na formação e aprimoramento das competências, não só profissionais, mas, também, pessoais. Afinal, é por meio da formação que tanto a empresa quanto o jovem podem alinhar e, por fim, chegar a uma estrutura que tenha capacidade de se erguer. Sim: Assim como o jogo do Lego, essa trajetória não é fácil. Porém, é certo que a paciência e a estratégia sempre foram ótimas atitudes para quem gostava de montar um navio com pequenas peças. Cenário não tanto diferente daquele que grandes empresas vivem hoje para capacitar estagiários. Então, “bora lá” jogar!

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Inovar para Continuar

Apresentado por

Qual é o nível de maturidade da sua empresa? Prof. Leopoldo

Andretto

Graduado e pósgraduado pela FGV, com cursos de especialização na Universidade da Califórnia, San Diego, que possui 16 Prêmios Nobel (dois em Economia), onde é palestrante convidado e coordenador dos cursos de Gestão Estratégica e Inovação para executivos do Brasil. Foi coordenador dos MBAs da FGV Management, sendo atualmente consultor empresarial nas áreas de Estratégia e Gestão de Inovação.

Mais informações de contato: abeeon.com/andretto

E

m nosso último artigo, destacamos a necessidade do gestor “sair da caixa”, pois o severo envolvimento com a rotina das empresas, via de regra, impedem-no, por meio de uma visão mais ampla e “de fora”, fazer os ajustes necessários para a adaptação aos novos cenários de competição, mercado e disponibilidade de novas tecnologias de gestão. Uma técnica atualmente utilizada em economias desenvolvidas (incipiente em nosso País) é a avaliação do grau de maturidade das organizações. Trata-se de um conceito mais amplo do que a medição dos graus de produtividade e/ou competitividade, em cujos rankings globais as empresas brasileiras ocupam as últimas posições.

Competitividade e produtividade

No ranking global de competitividade, avaliado e publicado anualmente pelo “Fórum Econômico Mundial”, o Brasil, nos últimos anos, perdeu várias posições, amargando a 80ª colocação, abaixo, inclusive, de vários países da América Latina. No nível de produtividade, “bola da vez” do debate econômico nacional, nosso País mais uma vez decepciona, ocupando as últimas colocações, inclusive, do nosso continente. O nível do Chile, por exemplo, é o dobro do Brasil. O trabalhador norte-americano produz 200 pares de calçados por mês, enquanto o brasileiro, apenas 100.

Maturidade é o que importa

Nível de maturidade é o índice que melhor reflete as condições gerais da empresa, qualificando-a para participar de um cenário altamente competitivo e com mercado em constante mutação. Esse nível está associado ao conhecimento interiorizado ao longo do tempo e como o mesmo se transforma em resultados efetivos para a organização.

iNovAção – POTENCIALIZANDO BENEFÍCIOS FISCAIS

A empresa pode apresentar diferentes níveis de maturidade nas suas áreas de gestão: Operacional, Planejamento Estratégico, Vendas, Marketing, Finanças, Recursos Humanos (especialmente Treinamento) e Inovação. O que importa é o equilíbrio entre esses níveis e como o mesmo afeta a performance geral da empresa.

Sua empresa preocupa-se com Inovação?

Desequilíbrio na maturidade

Como exemplo, podemos citar o equilíbrio (ou desequilíbrio) entre volume de vendas e lucratividade. São “cases” comuns de empresas industriais e comerciais que adotaram a máxima de “vender a qualquer custo” e que quebraram mesmo vendendo muito, porém, sem a devida atenção simultânea à lucratividade e ao fluxo de caixa. Outro desequilíbrio importante que observamos é na área de Treinamento das empresas, onde se prioriza sua elite hierárquica, em detrimento da formação e reciclagem da sua base, cujos participantes são justamente aqueles que estão em contato direto com o consumidor, especialmente em empresas varejistas e prestadoras de serviços. Haja vista a proliferação de MBAs - no Brasil e exterior -, congressos empresariais, palestras, imersões, seminários, coachings (virou moda), com participação restrita aos diretores e alguns gerentes graduados das empresas. Na estratégica área de Treinamento, talvez a frase mais importante seja a de Karl Albrecht, autor de “Revolução nos Serviços”, best-seller nos Estados Unidos: “Nenhum funcionário transfere para o cliente mais do que recebe da empresa”.

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Você conhece a Lei do Bem?

Então tenho uma boa notícia a lhe repassar; se sua empresa se encontra sob regime de Lucro Real, está com as CND´s em dia (podem estar negativas com efeito positivo) e está apresentando Lucro Operacional, já está apta a contratar uma assessoria na obtenção de benefícios fiscais através da Lei do Bem e obter excelente retorno financeiro. A Lei do Bem, criada em 2005, trata-se de uma iniciativa do Governo Federal para premiar empresas que preocupam-se na Inovação de seus produtos e/ou processos, buscando melhor qualidade e competitividade em seu mercado interno ou externo.

Há inúmeras vantagens na utilização deste benefício, iniciando-se em: Melhorar a visão de seus colaboradores com relação à Inovação propriamente dita, focando maior atenção nas suas atividades e verificando em quais fases poderão ser aplicados os benefícios em Inovação. Amplificar os controles e em consequência seus métodos internos, buscando um aperfeiçoamento mais analítico ao realizar suas atividades. Buscar mais objetividade nos processos e produtos e, em consequência, melhorar suas fases, reduzindo custos ou mesmo atividades não adequadas, que antes não eram observadas.

Solicite uma reunião | www.globallince.com.br | contato@globallince.com.br

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Invista em Você

Invista em Você

Aprender Nunca é Demais

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m todas as suas edições, em todas as suas reportagens, a revista Abeeon Empreende dá exemplos de pessoas que partiram de uma ideia, muitas vezes simples, para chegar a um empreendimento, seja ele já consolidado ou ainda dando os seus passos iniciais. E em todas estas histórias, um fator está presente: a busca do conhecimento, o estudo, a vontade de aprender. “Um ladrão rouba um

tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”, aconselha Augusto Cury. Então, nada de ficar parado, confira as dicas que separamos para você e mãos à obra!

Eventos Presenciais Palestra Pace - Gestão de Alta Performance com Indicadores de Desempenho Data: 25 de abril Local: Amcham Business Center (av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1.525, Jardim Botânico, Ribeirão Preto/SP) Ter bons indicadores e saber interpretá-los faz toda a diferença na tomada de decisão de um profissional em qualquer negócio ou área de atuação. A gestão de indicadores traz ao gestor o poder do controle dos seus processos e projetos, o que possibilita a liberdade de gestão necessária para sua equipe e o alcance dos resultados de alta performance. Palestra de Daniele Lopes, especialista em gestão e consultora de inovação. Saiba mais: www.amcham.com.br

Curso Estratégias de Marketing Digital e E-Commerce Data: De 27 de abril a 6 de julho Local: Senac (av. Capitão Salomão, 2.133, Jardim Mosteiro, Ribeirão Preto/SP) O curso foi desenvolvido para inspirar e capacitar empreendedores e profissionais de diversas áreas

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de atuação para criar e desenvolver ações estratégicas de marketing digital e e-commerce, a partir dos pilares da web 3.0, para atender às demandas dos consumidores on-line que cada vez mais estão dispostos a comprar pela internet, com mais segurança, muita informação, facilidades, funcionalidades e inovação. Saiba mais: www.sp.senac.br

Curso Geração de Ideias e Desenvolvimento de Propostas de Projetos Data: De 6 de maio a 10 de junho Local: Faap (av. Independência, 3.670, Residencial Flórida, Ribeirão Preto/SP) Destinado a profissionais graduados ou não, atuantes em qualquer área do conhecimento, profissionais autônomos, empresários, empreendedores, iniciantes em consultoria empresarial, o curso fornece métodos e técnicas para a geração de ideias, bem como proporciona o conhecimento para estruturá-las em propostas de projetos. Saiba mais: www.cursos.faap.br/rp

Faça um Curso Novo!

Palestra Google, Meu Negócio na Prática Data: 7 de maio Local: Auditório Sebastião Augusto de Moraes (av. Dom Pedro I, 642, Ipiranga, Ribeirão Preto/SP) Apresentar sua empresa no Google é a chave para o sucesso em qualquer estratégia de marketing digital. Aprender como usar essa ferramenta é a certeza de um planejamento mais assertivo da sua imagem na web. O palestrante Vinicius Moraes, formado em Administração de Empresas e atuante no mercado de marketing digital há quase 10 anos, vai abordar temas como criação de página no “Google Meu Negócio”, vantagens de se utilizar a plataforma, posts na prática, integração com outras ferramentas do Google, fotos de impacto, análise e monitoramento de dados. Saiba mais: www.acirp.com.br

Atualização é a palavra de ordem

Eventos Cursos On-line Planejamento Estratégico para Empreendedores Data: O ano todo A capacitação auxilia na definição dos objetivos do seu negócio. Além de estudar o que é planejamento estratégico, conhecer as metodologias e etapas para a elaboração, o participante aprenderá também como construir um plano de ações, desdobrar metas e entender o papel do empreendedor para o sucesso da estratégia. Voltado para microempreendedores individuais, microempresários, pequenos empresários e potenciais empreendedores. Saiba mais: www.sebrae.com. br/sites/PortalSebrae/ead

Marketing de Conteúdo Data: o ano todo Não é à toa que 70% das organizações já investem em marketing de conteúdo atualmente, afinal, ele é útil para aumentar a autoridade e credibilidade das marcas, atrair novos clientes de maneira natural com conteúdo valioso, tornar o marketing mais eficiente, entre outros. As empresas precisam de profissionais de marketing de conteúdo, mas o mercado está cheio de pessoas

que dizem entender do assunto quando não sabem o que estão fazendo. Que tal aprender de verdade sobre o assunto? Saiba mais: www.universidade. rockcontent.com

Formação do Preço de Venda Data: o ano todo Para acertar o preço de venda, é preciso compreender como acontece o processo para a formação do preço de venda. É importante entender que, para estabelecer este valor, é preciso conhecer todos os elementos que o compõem, como a estrutura patrimonial da empresa e as relações que o negócio estabelece com o ambiente em que está inserido. Passando por etapas como estrutura e planejamento de custos, ao fim do curso o participante terá compreendido como estipular o preço de venda adequado para os seus produtos ou serviços. Saiba mais: www.sebrae.com. br/sites/PortalSebrae/ead

Faça um Curso On-line

Escreva: Como Usar Técnicas da Redação Publicitária para Escrever Melhor Data: o ano todo

Escrever faz parte do dia a dia e é usado para comunicar benefícios, vender ou expressar pensamentos e sentimentos. Neste curso, o participante vai aprender a usar os recursos da Redação Publicitária para escrever melhor. Saiba mais: www.descola.org

Xô Mitos! Eu Quero Empreender Data: o ano todo

Você ainda não sabe como dar os primeiros passos no mundo dos negócios? Acha difícil tirar aquela ideia do papel? O segredo para começar a empreender é encontrar uma ideia que seja apaixonante e colocar a mão na massa para dar início aos seus planos. Você verá que é normal surgirem dúvidas neste primeiro momento, mas com foco, disciplina e dedicação o seu propósito será alcançado. Atividade da Escola Brilhante, mantida pela marca de sabão em pó de mesmo nome e voltada especialmente para as mulheres. Saiba mais: www. escolabrilhante.com.br

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#HeadLine

por Gabriela Yamada

MODERNIZAÇÃO O Fiúsa Center está passando por uma revitalização para modernizar o local. A primeira etapa da reforma, com um novo projeto da praça de alimentação, já foi finalizada.

De acordo com a arquiteta Camila Strang, foram identificadas as necessidades da praça de alimentação para transformar a área em lugar mais agradável e aconchegante.

Foto Divulgação

foto: Divulgação

Sociais

#HeadLine

A Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, acontecerá em Ribeirão Preto entre os dias 29 de abril e 3 de maio no Parque Tecnológico, no Anel Viário Sul. De acordo com a organização, estarão presentes mais de 800 marcas em exposição de 83 países. Os ingressos já estão à venda no site (www.agrishow.com. br) por R$ 45. No local, os ingressos serão vendidos por R$ 55 (inteira).

OTIMISMO Francisco Matturro, presidente da Agrishow 2019, diz que o ano está “positivo”. “Os preços estão bons, as commodities estão com boas demandas, os agricultores estão produzindo muito bem no País como um todo”, afirma. Segundo ele, do ponto de vista institucional e político, os sinais são altamente positivos para o agronegócio e a economia como um todo. Ano passado, a feira bateu recorde no volume de negócios, estimado em R$ 2,7 bilhões. A expectativa para 2019 é receber pelo menos 159 mil visitantes.

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NOVIDADES Entre as novidades que serão apresentadas durante a feira, a empresa brasileira Agrolord irá trazer o Agrolord Agrotube: uma bolsa tubular para o armazenamento de grãos secos como milho, soja e arroz, que permite a proteção dos grãos por até 18 meses. De acordo com a empresa, sua principal vantagem é o baixo custo de investimento inicial, o que resulta em menor custo por tonelada armazenada.

MAQUINÁRIO E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Diversos lançamentos das mais importantes fabricantes da área de máquinas e implementos agrícolas são esperados. A Pinhalense, por exemplo, levará seu portfólio com cerca de 20 equipamentos das linhas de mecanização e pós-colheita com soluções para produtores de café, feijão, cacau, dentro outros. Já a São José Industrial mostrará, entre outros implementos, a linha Ripper de escarificadores, que proporciona aumento na produtividade de até 30%.

Novo Projeto da Praça de Alimentação do Fiúsa Center Camila Strang

VALORIZAÇÃO “Desta maneira, também vamos valorizar ainda mais a fachada do edifício. Para isso, levaremos o paisagismo para dentro, presentearemos a área com um projeto de iluminação atual e moderno e vamos utilizar novos revestimentos e um novo design de mobiliário mais sofisticado”, explicou.

Foto Divulgação

AGRISHOW

Foto Divulgação

Vista aérea da Agrishow 2018

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#HeadLine

CENÁRIO EMPREENDEDOR EM ASCENSÃO Uma boa notícia aos empreendedores de Ribeirão Preto: O cenário de empreendedorismo vem amadurecendo na cidade e em toda a região. Um mapeamento feito pelo Supera Parque de Inovação e o MOVER (Movimento Empreende Ribeirão) apontou que eventos de empreendedorismo realizados em 2018 geraram 549 novas parcerias entre empresas, número 175% maior que em 2017, quando foram 200 parcerias firmadas.

MAXIMIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES O mapeamento apontou que, ano passado, foram realizados 543 eventos ligados ao empreendedorismo em Ribeirão Preto, impactando mais de 20 mil pessoas e gerando 724 horas de networking. Neste período, 565 colaboradores estiveram envolvidos nas ações, e mais de 13 mil empresas participaram das iniciativas. “Isso significa que mais pessoas estão conectadas e, a partir disso, estão trabalhando juntas no desenvolvimento de seus negócios”, explica Eduardo Cicconi, gerente do Supera Parque e cofundador do MOVER.

POLO CERVEJEIRO Por falar em união de forças, o Polo Cervejeiro de Ribeirão Preto conta agora com mais duas cervejarias: Cervejaria Maltesa e BR Brew Cervejaria, de Sertãozinho. Além de fortalecer a identidade de Ribeirão dentro da cultura cervejeira, o Polo tem o objetivo de trabalhar conjuntamente em ações de interesse comum entre as cervejarias para ganhar força e representatividade. Além da Maltesa e da BR Brew, fazem parte as cervejarias Lund, Invicta, Walfanger, Weird Barrel, Pratinha, SP 330 e Cervejaria Nacional.

RIBEIRÃO NO SXSW 2019 O SXSW 2019, um dos maiores eventos de inovação mundial e que antecipa tendências que irão transformar o mundo nos próximos anos, contou com representantes de Ribeirão Preto. O Instituto SEB participou do evento, entre os dias 8 e 17 de março, em Austin, no Texas. O SXSW é uma mistura de tecnologia com música, cinema e mídia, além de ser um espaço para startups mostrarem suas ideias.

MELHOR DO MUNDO

Palestra O Melhor do Mundo

P L A N T A S F L E X Í V E I S

Foto Divulgação

O consultor Bruno Andrade realizou em março uma palestra na Mentoria Social, um programa do Instituto SEB, com o tema “O Melhor do Mundo”. Na palestra, ele fez provocações e reflexões sobre persistir ou desistir. Segundo Gisele Costa, coordenadora da Mentoria, participaram 70 pessoas com atuação em diferentes áreas do empreendedorismo.

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PERSPECTIVA ILUSTRADA DA FACHADA

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Registro de Incorporação Nº R4, Matrícula 160.957 do 2º Registro de Imóveis de Ribeirão Preto. Todo e quaisquer móveis, objetos de decoração, paisagens, vinculados em folhetos com descritivo perspectiva ilustrada são meramente ilustrativos e não fazem parte do objeto do contrato. Na entrega do empreendimento, estas ilustrações, desenhos, modelos poderão apresentar diferenças. A vista apresentada nas imagens é meramente elucidativa, não sendo a fotografia exata do local do empreendimento.

AV. PROFESSOR JOÃO FIÚSA, 2340 | RIBEIRÃO PRETO/SP.



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