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A vacina gera AIDS – conteúdo manipulado

Para você que falou, depois do discurso do presidente, que economia não era importante, que o importante eram vidas, dá uma olhada nisso aí. Pois é, fome também mata. Fome, desespero, caos também matam, ok? Não esquece disso, não", diz o homem do vídeo. Segundo a Ceasa, o homem que fez o vídeo ainda não foi identificado. "Até o presente momento, nós não conseguimos identificar quem é a pessoa, se é comprador ou se é um visitante que veio para a feira", informou o órgão. O homem diz que a culpa do suposto desabastecimento "é dos governadores, viu?". A fala possui um erro. Em nenhum lugar do país, atividades essenciais, como os setores de abastecimento, estão proibidas de funcionar. A atuação dessas áreas está mantida, mas respeitando recomendações do Ministério da Saúde de evitar aglomerações. (UOL, 2020)

A CEASA acredita que o vídeo havia sido gravado no dia anterior, quando a central havia sido esvaziada para limpeza ou após o cancelamento de uma feira para evitar aglomerações.91 Depois de evidências serem postadas por jornais e agências de checagem mostrando que o vídeo era enganoso, Bolsonaro deletou a postagem e pediu desculpas por compartilhar o conteúdo.92 Não existia uma relação real entre o esvaziamento da Ceasa de Contagem e a acusação de desabastecimento de alimento devido ao isolamento social, estabelecendo essa fake news como falsa conexão: “Quando manchetes, visuais ou legendas não suportam o conteúdo [...] e podem não se manter fiel ao conteúdo do artigo”. (WARDLE, 2020).

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91 Conteúdo disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/04/01/ceasa-mgabastecimento-video-bolsonaro.htm. Acessado em: 17.nov.2021. 92 Conteúdo disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/04/01/bolsonaropede-desculpas-por-divulgar-video-falso-no-facebook.htm. Acessado em: 17.nov.2021.

A vacina gera AIDS – conteúdo manipulado.

Figura 22- Postagens no Facebook de Eduardo e Carlos Bolsonaro.

Fonte: elaborado pela autora (2021).

Em uma de suas controvérsias mais recentes, Bolsonaro voltou a levantar dúvidas e fomentar o medo das vacinas contra o Covid-19. Em sua live do dia 21 de outubro de 2021, Bolsonaro citou uma matéria sem revelar a fonte, que afirmava que pessoas com duas doses de vacinação estavam desenvolvendo síndrome de imunodeficiência adquirida, também conhecida como Aids.93

Outra coisa grave aqui, só vou dar a notícia, não vou comentar. (...) Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados - quem são os totalmente vacinados? Aqueles que depois da segunda dose, 15 dias depois, 15 dias após a segunda

93 Conteúdo disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/factcheck/2021/10/26/interna_internacional,1317464/artigoda-exame-nao-contem-as-mesmas-alegacoes-feitas-por-bolsonaro-sobre-v.shtml. Acessado em: 17.nov.2021

dose - estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto. (Fala de Jair Bolsonaro durante live no Youtube, 2021).

Após sua fala reverberar na maior parte dos meios de comunicação e redes sociais, seus filhos Carlos94 e Eduardo Bolsonaro95 realizaram postagens em suas páginas do Facebook, Fig. 22, “$istema: o “meio de comunicação do bem” chamado @exame divulga a informação e o atacado é quem leu sua matéria. O alvo será a revista ou o leitor? Precisa responder? Tem método!”96 afirmou Carlos Bolsonaro em sua legenda da postagem. Contudo, a matéria citada por Bolsonaro não foi publicada pela revista Exame, mas pelo site Before It’s News97, que citava “relatórios oficiais” do Reino Unido e é possível ver o nome do site no papel do qual Bolsonaro está lendo98. O texto da Exame havia sido publicado em outubro de 2020, antes mesmo da aplicação de qualquer vacina contra o Covid-19 e mencionava um risco “teórico” no aumento de infecção por causa do adenovírus tipo 5 ou vetor Ad5, e não citava qualquer relatório oficial:

O Checamos entrou em contato com Susan Buchbinder , uma das autoras da carta enviada à revista The Lancet e diretora de Pesquisa de Prevenção ao HIV no Departamento de Saúde Pública de San Francisco, que explicou: Há mais de uma década, realizamos dois estudos de uma vacina contra o HIV (usando o adenovírus tipo 5 ou vetor Ad5) que parecia aumentar o risco de infecção por HIV em pessoas que foram expostas através de práticas sexuais. (...) Esse aumento de risco era transitório. Não fomos capazes de encontrar o mecanismo exato pelo qual isso ocorreu”. E continuou: “Nossa recomendação se aplica apenas às vacinas Ad5 (como Sputnik V e CanSinoBio), e é apenas um risco teórico de que, se uma pessoa recebesse essa vacina e depois fosse exposta ao HIV, ela poderia ter o risco de infecção pelo HIV aumentado. Isso não se aplica à grande maioria das vacinas que estão sendo usadas internacionalmente. (ESTADO DE MINAS, 2021).

94 Conteúdo disponível em: https://archive.md/OlWc6. Acessado em: 17.nov.2021. 95 Conteúdo disponível em: https://archive.md/SwAfS. Acessado em: 17.nov.2021. 96 Conteúdo disponível em: https://archive.md/OlWc6. Acessado em: 17.nov.2021. 97 Conteúdo disponível em: https://archive.md/i4OHP#selection-499.0-504.0. Acessado em: 17.nov.2021. 98 Conteúdo disponível em: https://i.em.com.br/WT2yj5M29pkj3BaQNpI7RI4hII=/820x0/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/10/26/1317464/bolsona ro-em-live-afirma-que-vacinas-contra-covid-19-causam-aids_1.jpeg. Acessado em: 17.nov.2021.

Depois da repercussão de sua fala, a live foi removida do ar pelo Facebook, Instagram e Youtube e dezenas de especialistas, cientistas e profissionais da saúde condenaram as alegações99 . Uma semana depois, Bolsonaro afirmou que não compartilhou “nenhuma fake news” e responsabilizou a revista Exame pela polêmica e a parabenizou por ter “corrigido a matéria”.100

Agora, depois que a revista ‘Exame’, 2 dias depois da minha live, falou que a comunidade científica estava insatisfeita comigo dada a minha declaração, a ‘Exame’ reconhece que fizeram matéria semelhante ano passado e não foi nenhuma fake news da minha parte. Foi uma reprodução de matérias publicadas em revistas científicas. Na live da semana passada falei sobre um estudo científico falando de vacina e HIV. Dois dias depois a ‘Exame’ fez uma matéria falou que eu estava divulgando fake news. Bem, depois foi visto que ano passado a ‘Exame’ fez exatamente uma matéria como que tinha falado nessa da última 5ª feira da correlação e da possibilidade, nada conclusivo”, disse Bolsonaro. O presidente deu parabéns à revista por “corrigir uma matéria”. A revista atualizou o seu texto para incluir no título o mês e ano em que foi publicado e alterou o subtítulo para “Cientistas se basearam em análises feitas em 2007. Por ora nenhum teste realizado com as vacinas da covid mostrou resultado semelhante”. A revista também publicou novo texto explicando a polêmica. “Parabéns à revista Exame, é coisa rara na imprensa brasileira corrigir uma matéria. Todo mundo pode errar, eu mesmo já errei e me desculpei. Desfeita a polêmica”, disse Bolsonaro. (PODER 360, 2021) A insinuação de Bolsonaro que vacinas geram Síndrome da Imunodeficiência Humana/Aids, usando como fonte estudos e pesquisas genuínas sem contextualizar suas metodologias ou sequer reconhecer uma possível falha de interpretação de seus métodos, pode ser considerado padrão de ocultação, como definido por Abramo:

É o padrão que se refere à ausência e à presença dos fatos reais na produção da imprensa. Não se trata, evidentemente, de fruto do desconhecimento, e nem mesmo de mera omissão diante do real. É, ao contrário, um deliberado silêncio militante sobre determinados fatos da realidade. (ABRAMO, 2016)

Não se pode dizer com certeza que Bolsonaro omitiu as circunstâncias do estudo e sua resolução com intuito de enganar o povo brasileiro em relação à

99 Conteúdo disponível em: https://exame.com/ciencia/cientistas-reagem-a-declaracao-de-bolsonarosobre-vacinas-e-aids/. Acessado em: 17.nov.2021.

100 Conteúdo disponível em: https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-elogia-revista-e-diz-quepolemica-sobre-aids-e-vacina-esta-desfeita/ . Acessado em: 17.nov.2021.

segurança da vacina, já que ele mesmo afirmou ter ficado confuso com a interpretação do artigo que apresentava a pesquisa, mas o histórico de Bolsonaro como um líder negacionista durante a pandemia e seu escárnio público das mortes que ocorreram durante seu pico acabam por contextualizar sua fala como um discurso pernicioso que tem, sim, por contexto de suas ações, o desejo de criar receio e até mesmo medo das medidas sanitárias impostas para evitar o contágio. Ao ausentar, deliberadamente ou não, a natureza do estudo e suas variáveis, Bolsonaro acabou reforçando em sua base de apoiadores uma predisposição incipiente dos “males” dos métodos de prevenção, podendo ser então definido como conteúdo manipulado, “conteúdo genuíno que é manipulado para enganar”, (WARDLE, 2020).

5. Considerações finais

Esta monografia buscou a resposta para uma pergunta simples: “o governo federal fez uso de fake news durante a pandemia”? A resposta mais simples é: sim, houve uma ação coordenada por membros do governo, especialmente o presidente da república, para a disseminação de fake news ao redor do vírus Covid-19 e das medidas de prevenção. Mas uma das perguntas que pareciam ser indecifráveis se tratava da motivação por trás de tal ato. Por quê descreditar todos os estudo e esforços feitos por líderes políticos, profissionais da saúde e cientistas que buscavam métodos rápidos e seguros para a imunização e prevenção do contágio? A resposta para tal questionamento parecia ser incompreensível. Uma possível razão era apontada como a própria natureza política de líderes populistas e da atual extrema-direita, por serem aparentemente anti-establishment, um termo tradicionalmente associado a esquerda política por sua posição contra os grandes conglomerados e a elite, reinventado pelos populistas de direita. Todas as providências tomadas por órgãos que foram distinguidos como a favor do que esses grupos definem como “establishment”, a Organização Mundial da Saúde, o Partido Comunista da China, as grandes farmacêuticas, entre outros, deviam ser evitadas. Mas durante o desenrolar desse estudo, a CPI da Pandemia foi encerrada com a descoberta do grande esquema de corrupção que expôs a real motivação por trás de diversas ações negacionistas de diversos membros do governo e das fake news que os ajudaram a lucrar com um vírus letal.101 A fake news do kit-covid, por exemplo, tinha como objetivo impulsionar o tratamento preventivo que beneficiava diretamente seguradoras como a Prevent Sênior, focada na cobertura de planos de saúde para idosos, que conduziu testes antiéticos em seus pacientes que contraíram o vírus, sem a devida permissão, resultando em nove mortes, mas fechando o ano de 2020 com um faturamento 18% maior do que o de 2019.102 Um dos estudos científicos que comprovavam a eficácia

101 Conteúdo disponível: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2021-10/cpi-medico-confirmadenuncias-contra-prevent-senior. Acessado em: 19.nov.2021. 102 Conteúdo disponível em: https://theintercept.com/2021/09/18/prevent-senior-experimentos-mortaishidroxicloroquina-covid/. Acessado em: 19.nov.2021.

do tratamento precoce citado por Bolsonaro havia sido realizado pela Prevent Sênior.

103 A fake news de que vacinas não funcionavam também serviu como bode expiatório para o governo federal, que se recusou a comprar vacinas da farmacêutica Pfizer mesmo depois de ser oferecido um desconto de 50% e diversas tentativas da farmacêutica em entrar em um acordo com o Ministério da Saúde.104 Através do sucesso da máquina de fake news organizada por bolsonaristas e extremistas durante a campanha presidencial, que tinha como principal objetivo a eleição de líderes populistas e/ou da extrema-direita, o governo federal adentrou a pandemia com recursos e membros suficientes para municiar seus interesses com o vírus, independente de suas consequências fatais. Um dos casos mais escabrosos que podem exemplificar essa guinada do negacionismo munido por uma rede de desinformação foi a fake news perpetuada pela deputada Carla Zambelli, que afirmou que caixões vazios estavam sendo enterrados para inflar o número de óbitos por Covid no país105. A consequência? Pessoas forçando agentes funerários a abrirem caixões para constatarem a presença de cadáveres e acabarem por também serem infectadas. A profanação dos corpos de pessoas que, em sua maioria, morreram sem um devido funeral, dada a possiblidade de contágio já era, em si, um ato bárbaro, somado a mais infectados fez dessa uma das fake news mais perturbadoras a serem compartilhadas. Contudo, é necessário fazermos também uma crítica dos meios de comunicação tradicionais, que através de casos de hipocrisia colossais ajudaram a erodir a confiança do povo na imprensa tradicional. Jornais como a Folha de São Paulo e O Globo aceitaram milhares de reais para veicular anúncios a favor do tratamento precoce bancado pela Vitamedic, produtora de ivermectina106, mesmo com essas mesmas publicações denunciando a inutilidade do tratamento. Ou seja, alguns dos maiores jornais do país lucraram com uma mentira

103 Conteúdo disponível em: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1873242916158019&id=211857482296579&__tn__=-R. Acessado em: 19.nov.2021. 104 Conteúdo disponível em: https://oglobo.globo.com/politica/governo-recusou-oferta-da-vacina-dapfizer-pela-metade-do-preco-pago-por-eua-reino-unido-25050068. Acessado em: 19.nov.2021. 105 Conteúdo disponível em: https://www.aosfatos.org/noticias/como-desinformacao-sobre-caixoesvazios-impulsionou-desmentidos-em-massa-contra-carla-zambelli-no-twitter/. Acessado em: 19.nov.2021. 106 Conteúdo disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/temas/midia/jornais-publicam-anunciopago-de-tratamento-ineficaz-contra-covid-19/. Acessado em:19.nov.2021.

e lucraram também ao denunciá-la. Tais ações colocam a ideia do jornalismo como um farol da verdade e um dos pilares da democracia em dúvida Os gigantes da mídia brasileira abriram as portas de suas plataformas que atingem milhões de brasileiros por dia, para a relativização de opinião e fato. Muitos dos líderes políticos da extrema direita que vemos hoje marcaram presença em jornais respeitados que falam com orgulho de sua objetividade, mas que através de sua seção de opinião, permitiram que ideias degeneradas tomassem o palco. Um exemplo foi o artigo assinado por Leandro Narloch na Folha de São Paulo, que relativiza a escravidão no Brasil107 ou a entrevista concedida pelo extremista e disseminador de fake news Bernardo Kuster, ao mesmo jornal, que o intitulou de “ativista conservador”.

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Todos devem ter direito de expressar suas opiniões, mas isso não significa que todas as opiniões tenham mérito. Ao veicular essas inverdades que se mascaram como fatos através de afirmações, a grande imprensa preparou o terreno para a guinada de um discurso relativista e até mesmo mentiroso onde pessoas como Bolsonaro triunfam. Como jornalistas, entendemos o poder do factual, é através do fato que enraizamos nossas descobertas e investigações, pois podemos brandir nossa metodologia e levá-la a julgamento se for preciso, mas entendemos também o poder da opinião e como ela é capaz de subjugar o fato devido a nossas predisposições pessoais que moldam a visão de mundo. Por isso, recusamos neste estudo o rótulo de “imparciais”, já que o termo apaga as nossas propensões, parte da nossa humanidade. Buscamos objetividade, o que significa que tentamos moldar nossa opinião ao fato e não ao contrário. Há, claro, os percalços que acabam por revelar nossas inclinações, um adjetivo, uma frase, uma conjugação, mas tentamos domar tais elementos sempre que possível, ao menos idealmente. Se hoje vemos uma série de “impostores”, disfarçados de jornalistas, filósofos, entre outros, que se tornam influenciadores e acalentam uma grande base de apoiadores por meio de opiniões infundadas, vemos também um aumento de pessoas que buscam a verdade e fazem uso dos dispositivos ao seu redor,

107 Conteúdo disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/leandro-narloch/2021/09/luxo-eriqueza-das-sinhas-pretas-precisam-inspirar-o-movimento-negro.shtml. Acessado em:19.nov.2021. 108 Conteúdo disponível em: https://revistaforum.com.br/midia/folha-da-espaco-para-extremistadisseminador-de-fake-news-bernardo-kuster-e-o-chama-de-ativista/#. Acessado em:19.nov.2021.

especialmente as redes sociais, para trazer a conscientização de problemas que por vezes seriam ignorados pela mídia tradicional. Se vivemos hoje uma pandemia de desinformação, o jornalismo empático e objetivo se mantém como a única cura.

6. Referências

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