Dialogo 78

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PRIMAVERA 2014 N.78

siemens.pt

Tema de Capa ECONOMIA DOS SERVIÇOS E

Abertos ao mundo TURISMO E SERVIÇOS DE VOCAÇÃO GLOBAL

TURISMO DE VALOR ACRESCENTADO Destaques NOVO CENTRO GLOBAL DE OPERAÇÕES EM PORTUGAL Sustentabilidade APOIO À FAMÍLIA Raio-X Inovação ECOBUS



Criar cidades onde o futuro acontece. As respostas da Siemens ajudam a construir cidades sustentáveis – duradouras, mais agradáveis e mais prósperas ajudar a fazer. siemens.pt

Em todo o mundo, a Siemens está empenhada em ajudar as cidades a serem locais onde as pessoas, as empresas e o ambiente possam prosperar. E Portugal não é excepção. O sistema de controlo de acessos baseado em bilhética sem contacto desenvolvido para a CP Comboios de Portugal tem contribuído para aumentar a segurança dos passageiros, assegurar receita e tornar o acesso aos transportes públicos mais fácil. O centro de Despacho da REN, operador da rede de transporte de energia eléctrica nacional, utiliza um sistema de supervisão e controlo da Siemens, que opera e monitoriza toda a rede de transporte. Já na área dos serviços e tecnologia de edifícios a Siemens implementou um projecto de optimização energética no edifício Sede

da Vodafone Portugal. Um sistema de automação que actua como "cérebro" do edifício contribuindo para a redução de consumos energéticos. Estamos a trabalhar com o mundo de hoje para criarmos respostas duradouras para o mundo de amanhã.ra criarmos respostas duradouras para o mundo de amanhã.

facebook.com/siemensportugal youtube.com/ptsustentavel twitter.com/siemenspt

Answers for Portugal. Respostas para Portugal.


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DESTAQUES

TEMA DE CAPA

PÁ G I N A 6

PÁ G I N A 1 4

Tema de Capa: Abertos ao Mundo Entrevista: Pedro Reis – “Portugal apresenta excelentes atrativos para investidores” | João Falcato – “O trabalho em parceria faz parte do ADN do Oceanário” Opinião: Luís Mourato DIRECTOR DA SIEMENS BUILDING TECHNOLOGIES – Parceiros para o Crescimento

Clipping - De olhos na Siemens Competência exportadora Siemens Portugal num minuto Novo Centro Global de Operações

NEGÓCIO

ST

SUSTENTABILIDADE

RAIO-X INOVAÇÃO

PÁ G I N A 5 5

PÁ G I N A 6 5

O valor da família Mãos Amigas Uma corrida ecológica Saber partilhado Mérito e igualdade Portas abertas ao futuro Os novos engenheiros Ensino dual

362 mil inovadores Encontrar inovação nas melhores startups ISEL ganha laboratório remoto Inovação elétrica O poder das Tecnologias de Informação

PÁ G I N A 2 5

ENERGIA: páginas 25 a 28 INDÚSTRIA: páginas 29 e 30 INFRAESTRUTURAS&CIDADES:

IMAGEM DE CAPA _ Thinkstock_iStock_EpicStockMedia

páginas 31 a 38 SAÚDE: páginas 39 a 46 OUTRAS SOLUÇÕES: páginas 48 e 49 EXPORTAÇÃO: páginas 50 a 54

LEIA NAS SEGUINTES PÁGINAS DIVERSOS ARTIGOS SOBRE ECONOMIA DOS SERVIÇOS E TURISMO

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SUCESSO EM PORTUGAL PÁ G I N A 7 3

O caminho da recuperação 20 anos de rigor Redes sociais Economia na onda Em nome do futuro Disponível em versão ipad e android

IMPRESSUM: Diálogo Publicação da Siemens em Portugal PROPRIETÁRIO E EDITOR: Siemens, S.A. DIRETORA: Joana Garoupa - Tel.: 214 178 225 joana.garoupa@siemens.com COORDENAÇÃO GERAL: Ana Ribeiro - Tel.: 214 178 504 ana.ribeiro@siemens.com e Sandra Pimentel - Tel.: 214 178 587 sandra.pimentel@siemens.com COLABORADORES: Ana Sousa, Cátia Rocha, Fátima Pinto, Filipe Janela, Francisco Rosa, Hugo Modesto, Inês Delgado, Inês Luís, Ira Litwinoff, Luísa Silva, Paula Baixinho, Rita Silva, Salomé Faria, Sofia Carvalho, Sónia Graça INFORMAÇÃO: CC - Corporate Communications, Siemens, S.A. - Tel.: 214 178 504 ENDEREÇO POSTAL: R. Irmãos Siemens, 1 . 2720-093 Amadora . internetrequest.pt@siemens.com EDIÇÃO, DESIGN E PAGINAÇÃO:

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FAZER CRESCER PORTUGAL

MELO RIBEIRO

FAZEMOS BEM, QUEREMOS FAZER MAIS

Administrador Delegado e Chief Executive Officer

Darwin ensinou-nos que o sucesso pertence àqueles que melhor percebem o sentido da evolução e melhor se adaptam aos desafios. É uma lição que nos deveria tranquilizar porque, se alguma coisa os portugueses já provaram, foi a sua capacidade de resiliência e adaptação. Contra a tendência adversa da conjuntura, que afetou os nossos mercados tradicionais de exportação, Portugal sempre encontrou soluções, desenvolveu novos mercados e soube inovar em áreas-chave para a nossa economia, procurando e valorizando os fatores que nos distinguem e nos quais podemos ser competitivos. O setor dos serviços é, sem dúvida, uma das áreas que o país tem de saber alavancar como motor para a viragem da economia portuguesa. Do turismo aos serviços de valor acrescentado — por exemplo de engenharia onde a Europa está cronicamente deficitária –, passando pelas atividades de outsourcing, temos um grande potencial ao nosso dispor para criar valor para Portugal e impulsionar as nossas exportações. O turismo, em particular, é uma das áreas em que acumulamos mais ex-

periência e conhecimentos, mas também aqui há novas oportunidades para melhorar como, por exemplo, o turismo de saúde, tirando partido das nossas forças naturais. Portugal é um país seguro, acolhedor e aberto ao exterior. A pertença à União Europeia e ao espaço Schengen facilita as deslocações ao nosso país, que se tornam ainda mais apetecíveis dado o custo competitivo de Portugal e a hospitalidade dos portugueses. O alargamento do canal do Panamá coloca-nos na linha direta de uma das principais rotas comerciais do mundo. E a negociação em curso para um novo acordo de comércio livre entre a UE e os EUA só virá reforçar a centralidade de Portugal no espaço euro-atlântico. Vivemos tempos de oportunidades únicas que temos todo o potencial para aproveitar. Além da localização geográfica, Portugal é um bom sítio para viver. Temos um clima ameno e atraente, valores naturais e paisagísticos excecionais e uma cultura milenar. Ponto de encontro natural entre três continentes, estamos ligados por relações históricas e culturais


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“Tirando partido da qualidade da nossa educação, devemos apostar em segmentos de turismo onde já damos cartas, como o turismo de golfe ou o surf.”

ao Brasil e à África lusófona, numa comunidade linguística e cultural que se estende à Ásia e se baseia no património comum da quinta língua mais falada em todo o mundo. São estes os ativos que temos de colocar ao serviço do nosso desenvolvimento. E a estes ativos soma-se um outro: as pessoas. Os portugueses são um povo aberto, acolhedor e com uma excecional facilidade de relacionamento. Os nossos jovens estão entre os mais bem preparados da Europa. Exemplo disso é a sua facilidade em falar línguas estrangeiras ou a qualidade dos engenheiros aqui formados. Os níveis de formação superior em Portugal deram um salto quantitativo e qualitativo substancial nos últimos anos, e continuam a subir. Como podemos então aproveitar todo este potencial? Com visão, confiança e trabalho. Reunindo os nossos atrativos e potencialidades, podemos criar em Portugal um polo mundial de competitividade na área do turismo de saúde e dos serviços de elevado valor acrescentado, com vocação exportadora. A realização de


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FAZER CRESCER PORTUGAL

eventos como a Expo ‘98 ou o Euro 2004 são uma prova da nossa capacidade de acolher o mundo e vencer com sucesso desafios complexos, que exigem tanto de planeamento rigoroso quanto de capacidade de superação e resolução de problemas.

tas ao nosso país, podemos antever um impacto de vários milhões de euros na nossa economia, com a criação de centenas de postos de trabalho e um impacto fiscal suficiente para diminuir substancialmente o nosso défice das contas públicas. É uma meta ao nosso alcance!

Tirando partido da qualidade da nossa educação, devemos apostar em segmentos de turismo onde já damos cartas, como o turismo de golfe ou o surf. O turismo residencial ou o turismo de saúde são outras áreas de enorme potencial. E porque não? Portugal tem das melhores unidades de saúde do mundo – como o Hospital da Luz, por exemplo, construído com know-how e visão portugueses – e quadros técnicos e clínicos de excelência, capazes de fazer da saúde um polo de exportação. Mesmo em áreas “tradicionais” como a agricultura, sabemos fazer do melhor, como os melhores, em segmentos como o vinho ou os produtos tradicionais, reconhecidos além-fronteiras.

Quase sem darmos por isso, Portugal é hoje sede de dezenas de empresas e centros de competências que exportam serviços de excelência para todo o mundo, tirando partido de uma rede de comunicações e infraestruturas de TI de grande qualidade na Europa. E temos ainda à nossa disposição todo o potencial de uma economia do mar, que está cada vez mais no centro das atenções, em projetos de investigação e em investimentos que reúnem entidades públicas e privadas, numa lógica de parceria e união de forças.

É um caminho inescapável. Apostando nesta capacidade diferenciadora, e tomando como meta um acréscimo de cinco milhões de visi-

As grandes mudanças acontecem em incrementos e, muitas vezes, não as vemos chegar. Mas elas aí estão. O caminho está a ser feito. Cabe-nos a nós ver o potencial de mudança, arregaçar as mangas e lançarmo-nos ao futuro. Com toda a confiança. 07


DESTAQUES

DE OLHOS NA SIEMENS Inovação, sustentabilidade e pioneirismo são alguns dos motivos pelos quais a Siemens tem andado sob o foco dos media

IMPREN SA

RÁDIO

EXPORTAR CONHECIMENTO A inauguração do novo Centro de Competências IT Corporate Automation chamou a atenção do Jornal de Negócios. Miguel Guerreiro, CFO da Siemens Portugal, explicou que este é mais um passo certo na estratégia de desenvolvimento da empresa.

TELEVISÃO

NÚCLEO DE INOVAÇÃO

A TSF entrevistou o CFO da Siemens Portugal, Miguel Guerreiro, a propósito do novo Centro Global de Operações da Siemens em Tecnologias de Informação. “É um esforço de uma década que irá contribuir para o nosso crescimento”, explicou Miguel Guerreiro.

Rui Costa, diretor de Information Technology da Siemens Portugal, Jornal de Negócios foi ao “Económico TV” falar do 7 de abril de 2014 novo centro de competências, que apresentou como parte de uma “visão de constituir em Portugal um cluster com capacidades altamente competitivas” no setor das TIC. 01

EXEMPLO DE LIDERANÇA

REGRESSO A CASA

Ministro da Economia inaugura Centro de Competências da Siemens Portugal. O novo centro da Siemens Portugal vai integrar até 300 pessoas altamente qualificadas.

Na inauguração do centro de tecnologia IT CA, a SIC entrevistou alguns profissionais que aproveitaram esta oportunidade para regressar do estrangeiro e falar sobre esta experiência na Siemens.

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TIC EM CRESCIMENTO

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Correio da Manhã 5 de abril de 2014

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IM P R E N SA

LÍDER EM ÁFRICA

VISÃO POSITIVA

ENGENHARIA ATRAENTE TELEVISÃO

Entrevistado pelo jornal OJE, Carlos Melo Ribeiro, CEO da Siemens Portugal, comentou a nomeação da filial portuguesa para o grupo dos “30 Leading Countries”, com especial destaque no desenvolvimento do negócio em Angola e Moçambique.

Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, partilhou em entrevista ao Jornal de Negócios os seus pontos de vista sobre o papel da inovação no crescimento económico sustentável e falou do papel da Siemens Portugal.

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OJE

Jornal de Negócios

25 de fevereiro de 2014

21 de fevereiro de 2014

A revista Briefing entrevistou a diretora de Comunicação da Siemens, Joana Garoupa, para perceber o sucesso da empresa na gestão das suas redes sociais e o seu posicionamento junto do público, que cada vez mais vê a Siemens de O programa de saúde oral “Sorriso Feliz” mereceu especial destaforma dinâmica e apelativa. que na programação da RTP. A iniciativa, apoiada pela Siemens, marcou presença no programa informativo “Portugal em Direto”, assim como no programa de referência das tardes da RTP1, “Portugal no Coração”.

SORRISOS ABERTOS

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Briefing 1 de março de 2014

MERCADO ESTRATÉGICO As vastas oportunidades para a inovação colocam o mercado angolano numa posição de destaque. Entrevistado pela Marketeer, Fernando da Silva, responsável pelas exportações da Siemens, relatou a intenção da empresa de “apoiar e desenvolver novos projetos e parcerias para a construção de uma Angola de futuro”.

EVOLUÇÃO CONSTANTE A forte cultura de inovação e os constantes progressos tecnológicos da Siemens estiveram em 06 primeiro plano num artigo do Marketeer Diário Económico. 1 de março de 2014

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Diário Económico 6 de março de 2014

QUEREMOS SABER A SUA OPINIÃO: Porque a sua opinião é muito importante para nós, agradecemos que responda a um breve questionário sobre a revista Diálogo que se encontra disponível em: www.siemens.pt/dialogo. Ao fazê-lo, estará a contribuir para que a revista evolua para ir ainda mais de encontro às suas necessidades.


COMPETÊNCIA EXPORTADORA Resultados Siemens Portugal 2013

MIGUEL GUERREIRO Chief Financial Officer

É hoje consensual que o desenvolvimento económico e social do nosso país assentará na nossa capacidade de ver mais além, inovando e criando produtos e serviços de valor acrescentado, competitivos nos mercados globais. E Portugal tem, sem dúvida, muito a oferecer ao mundo, como bem mostra a experiência da Siemens. Nos últimos anos, fruto de um trabalho contínuo de antecipação das megatendências globais e de adaptação às necessidades do mercado, a filial portuguesa da Siemens tem aumentado de forma progressiva a sua abertura ao exterior. No ano fiscal de 2013 as exportações da Siemens Portugal somaram quase 120 milhões de euros, representando já cerca de 40% das vendas totais da empresa, que chegaram aos 335 milhões de euros. O volume de exportação da Siemens Portugal também cresceu cerca de 60% nos últimos dois anos, fruto do contributo dos centros de competências.

A aposta nestes polos de exportação não é de hoje. Desde o início da sua atividade, em 2005, estes centros são responsáveis por um volume de negócios total da ordem dos 400 milhões de euros, agregando um número crescente de colaboradores altamente qualificados – hoje, perto de 40% dos cerca de 2 000 colaboradores da Siemens Portugal trabalham para estes centros de competências. E ainda há muito caminho a percorrer. Em 2013 a Siemens Portugal abriu dois novos polos: o weCare, uma nova área do Global Shared Services dedicada a Customer Management Services (ver página 54), e o centro de desenvolvimento da Siemens na área da saúde, que fornece serviços relacionados com Sistemas de Informação e Consultoria Clínica (ver página 45).

Já neste ano de 2014, dois novos centros abriram para reforçar esta estratégia de sucesso. Um na área de Corporate IT Automation, vocacionado para a áreas das TI que vai desenvolver plataformas de suporte à dinâmica Esta capacidade exportadora assenta nos 12 interna da Siemens utilizadas nos 190 países centros de competências que a empresa tinha onde a Siemens está presente (ver página 12). a operar em Portugal em 2013 – aos quais se E outro, o Business Administration Support juntaram, entretanto, mais dois. São polos de Center, que desenvolve atividades de suporexcelência nas áreas da energia, infraestru- te administrativo como gestão de custos, turas, saúde e serviços partilhados, que con- encomendas e imobiliário das instalações Siegregam talento português e internacional em mens, prestando serviços a mais de 20 países. áreas de enorme potencial, como o software e as Tecnologias de Informação. Estes centros De facto, Portugal tem muito a oferecer atrafornecem serviços dentro do mundo Siemens vés de uma verdadeira triologia de sucesso: para os 190 países nos cinco continentes. as condições sistémicas do país, equipas al10


D DIÁLOGO

DESTAQUES

tamente qualificadas nas suas áreas de atuação e o track record de vários centros de competências de sucesso, mantendo a boa reputação que a Siemens Portugal tem junto da Siemens AG. Com a reorganização da Siemens em 2013, Portugal foi considerado um dos 30 lead countries da Siemens no mundo – que em conjunto são responsáveis por 85% da faturação do Grupo – ficando responsável pelo desenvolvimento do negócio em Angola e Moçambique. Sendo uma honra para Portugal, esta nomeação traduz a confiança e a nossa capacidade de estabelecer laços, atuando em parceria como agente privilegiado para o desenvolvimento de projetos de grande relevância nestes dois países.

Nada disto se faz sem a capacidade, o empenho e a competência dos colaboradores da Siemens, a todos os níveis. Porque são as pessoas que fazem as organizações, orgulhamo-nos do nosso trabalho na formação contínua, no investimento feito na capacitação de jovens estudantes e no trabalho que fazemos para garantir que os colaboradores da Siemens têm condições ótimas para se realizarem profissionalmente, conciliando de forma equilibrada e harmoniosa a sua carreira com a sua vida pessoal e familiar. Manter equipas motivadas, empenhadas e inovadoras é o que faz o sucesso da Siemens Portugal. Esta será sempre uma medida inestimável do nosso progresso e da capacidade de o nosso país gerar competências exportadoras, que fazem a diferença pelo mundo fora.

PRINCIPAIS DESTAQUES DA SIEMENS PORTUGAL

SIEMENS PORTUGAL - LEAD COUNTRY E RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DO NEGÓCIO EM ANGOLA E MOÇAMBIQUE RESULTADO LÍQUIDO **

EXPORTAÇÃO **

COLABORADORES *

VENDAS **

* Grupo Siemens (Siemens, S.A., Siemens Healthcare Diagnostics, BSHG, Prestadores de Serviços e ACE). | ** Valores em Milhões de Euros. Negócio próprio. Valores Siemens, S.A. e Siemens Healthcare Diagnostics. Dados 2013 no Relatório de Gestão disponíveis no www.siemens.pt Disponível em versão ipad e android

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SIEMENS PORTUGAL NUM MINUTO

EM PORTUGAL

FORNECEM SERVIÇOS PARA

FALAM

PAÍSES CERCA DE

CERCA DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

MILHÕES DE EUROS

DOS COLABORADORES

(VOLUME DE NEGÓCIOS

DA SIEMENS PORTUGAL

DESDE O INÍCIO DA

TRABALHAM NESTES

SUA ATIVIDADE)

CENTROS, DEDICADOS 100% À EXPORTAÇÃO

INFRAESTRUTURAS & CIDADES

ENERGIA

SMART GRIDS — SERVICE CENTER

ETICKETING

WECARE – CUSTOMER MANAGEMENT ACCOUNTING & FINANCE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO DE CENTRAIS ELÉTRICAS

RECURSOS HUMANOS GOVERNANCE FINANCING BUSINESS ADMINISTRATION SUPPORT CENTER COMPRAS E LOGÍSTICA

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SAÚDE

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

GOVERNANCE ACCOUNTING & CONTROLLING

COMANDO, CONTROLO E PROTEÇÃO PARA INFRAESTRUTURAS DE REDES ELÉTRICAS AEROPORTOS MODULARES

SERVIÇOS PARTILHADOS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E CONSULTADORIA CLÍNICA

CORPORATE IT AUTOMATION


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NOVO CENTRO GLOBAL DE OPERAÇÕES

Melo Ribeiro, CEO Siemens Portugal, com Pires de Lima, ministro da Economia

DIÁLOGO

DESTAQUES

O nosso país tem potencial – e provas dadas – como centro de excelência nas Tecnologias de Informação

A Siemens Portugal inaugurou em Abril, na presença do ministro da Economia, António Pires de Lima, o seu novo Centro Global de Operações mundial na área das Tecnologias de Informação (TI).

2014, 150 postos de trabalho altamente qua- 190 países, nos cinco continentes, onde a Sielificados, sendo possível o crescimento para mens está presente. 300 postos de trabalho numa segunda fase. Recentemente, a filial portuguesa foi conviO IT CA Alfragide vai complementar as dada a partilhar a sua experiência numa conoperações da sede na Alemanha. Este novo ferência que procurou explorar o potencial As oportunidades estão identificadas: Portu- centro vai desenvolver plataformas de TI de Portugal como Plataforma de TIC para a gal tem vantagens competitivas valiosas nas (Plataforma 4Sucess, aplicação de suporte Europa. O CFO da Siemens Portugal, Miguel Tecnologias de Informação (TI). Foi precisa- ao desenvolvimento e avaliação de colabora- Guerreiro, mostrou que o país tem compemente esse potencial que permitiu à Siemens dores; ESPRIT, uma plataforma financeira, tências que devem ser aproveitadas nesta Portugal captar mais um centro de competên- baseada em sistema SAP, que é utilizada por área. É uma questão de investir no talento cias exportador. Este 14.º centro da Siemens 600 companhias do mundo Siemens para con- nacional. “Não nos podemos esquecer que o Portugal, denominado IT CA – Corporate IT solidarem os seus resultados financeiros), hardware é mais fácil e barato de deslocaliAutomation, é dedicado precisamente às TI e estratégicas para o bom funcionamento da zar, enquanto o brainware é um bem muito vai criar, numa primeira fase e até ao final de organização, que serão depois utilizadas nos mais valioso”, apontou Miguel Guerreiro.

O IT AC ALFRAGIDE PROCURA PROFISSIONAIS PARA FUNÇÕES DE: ApplicationDeveloper (Java, SCD, Sharepoint ou HANA Views); Test Engineer; Test Automation Expert; SAP-Basis (Citrix,

UC4, Unix, IXOS Saperion ou ESX Server); Database Administrator (Oracle); Information Security (Processes + Tools); System Manager .Net; ou Consultant Penetration TEsting. As vagas estão disponíveis no site www.siemens.pt/ofertasempregoportugal

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18 - 21

ENTREVISTA

PEDRO REIS

Thinkstock_iStock_LianeM

Portugal tem enormes atrativos para o investimento em serviços de elevado valor acrescentado. Na hora da despedida à frente da AICEP, Pedro Reis faz um balanço daquilo que aprendeu com os investidores externos e aponta os caminhos a explorar no futuro.

JOÃO FALCATO

A Ciência e a Educação são valores cruciais para o desenvolvimento económico, realça o CEO do Oceanário. Em entrevista, João Falcato lembra como o conhecimento nos vai ajudar a explorar as novas fronteiras marítimas de Portugal.

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OPINIÃO

LUÍS MOURATO 15 - 17

TEMA DE CAPA A tecnologia pode abrir novos caminhos de desenvolvimento nas áreas do turismo ou dos serviços. Para isso, as empresas e investidores devem procurar parceiros que não se limitem a vender tecnologia, mas apoiem todas as fases do desenvolvimento de projetos complexos, com uma elevada componente de inovação.

O turismo e os serviços encerram um enorme potencial de crescimento para a economia portuguesa. O desafio é captar o poder da inovação para criar novas áreas de valor e fazer deste setor uma alavanca para a conquista de mercados externos e a criação de riqueza.


DIÁLOGO

TEMA DE CAPA por JOÃO PAULO BATALHA Jornalista e consultor editorial, especializado em temas de inovação empresarial

ABERTOS AO MUNDO

O turismo continua a ser um dos setores mais dinâmicos da nossa economia. E, para lá do turismo, os serviços de alto valor acrescentado vão dominar o nosso futuro É assim desde as Descobertas: Portugal atinge o seu melhor quando se abre ao mundo. Dos seus tempos como entreposto comercial, ponto de encontro de pessoas e culturas de todo o globo, até ao seu estatuto de destino turístico de excelência, o nosso país tem uma história de relações próximas com outras nações, vizinhas ou distantes. O empreendedorismo português sempre se fez de dentro para fora, na procura de outras pessoas, outros mundos, outros mercados. Hoje, a partilha dessa cultura universalista, de hospitalidade, de abertura e de cooperação com os outros é um dos motores da nossa recuperação económica. O turismo, um dos principais setores exportadores em Portugal, manteve uma performance animadora, mesmo num contexto recessivo em toda a Europa, onde estão os principais mercados de origem de visitantes. Dados oficiais do Ministério da Economia, que dizem respeito a 2013, indicam que o turismo é hoje responsável por 9,5% do PIB português e por 8% do emprego em Portugal. Foi um dos setores mais ativos na criação de empregos no ano passado e gerou, até ao terceiro trimestre de 2013, mais de 8,6 mil milhões de euros de receitas – o equivalente a 14% do total nacional de exportações de bens e serviços. Não é de agora que o turismo se assume como setor de relevância especial na nossa economia, mas a verdade é que não só continuamos a crescer nesta área, como estamos a

subir na escala de valor. Depois de anos de dependência excessiva do produto “sol e mar” – com os custos da sazonalidade que lhe estão inerentes –, Portugal tem crescido de forma significativa em segmentos de maior valor. No ano passado, por exemplo, o país foi distinguido pelos World Travel Awards como o melhor destino de golfe. E este ano é o surf que dá cartas, atraindo surfistas de todo o mundo para as provas internacionais organizadas no nosso país – e para aventuras ainda mais mediáticas, como as ondas gigantes da Nazaré que, depois do pioneiro Garrett MacNamara, trazem hoje surfistas de topo ao longo de praticamente todo o ano. Hotéis e resorts nacionais são rotineiramente premiados entre os melhores do mundo e um estudo recente do Instituto do Turismo mostra que, pela primeira vez, a qualidade dos nossos vinhos é a imagem de marca mais associada ao país – acima até do sol e mar. Portugal faz bem e recebe ainda melhor, diz quem nos visita – no estudo do Instituto do Turismo, são 88% os visitantes com elevados níveis de satisfação da sua visita a Portugal. Um clima ameno, diversidade de paisagens e experiências – com praia, montanha e cidades deslumbrantes a poucos quilómetros umas das outras –, uma cultura rica e um povo hospitaleiro são ativos que os turistas reconhecem em Portugal. A isto somam-se outros atrativos estratégicos, como a segurança do país, a excelência das infraestrutu15


DIÁLOGO

TEMA DE CAPA

ras (da hotelaria às redes de transportes e comunicação) e a qualidade de vida que se encontra em Portugal, um país bonito, acessível e bem localizado. Não admira que áreas de elevado valor como o turismo de negócios ou o turismo residencial estejam em franco crescimento. Em regiões mais experimentadas neste setor, como é o caso do Algarve, já há investimentos interessantes em nichos como o turismo de saúde, com infraestruturas de nível mundial prontas a servir uma população de visitantes regulares ou mesmo turistas residenciais.

POTENCIAL PORTUGUÊS

Portugal tem crescido significativamente na exportação de produtos e serviços com grau médio ou elevado de intensidade tecnológica. Em 2007 (antes da crise do euro, portanto) o nosso país atingiu pela primeira vez uma balança tecnológica positiva – ou seja, exportou mais tecnologia do que aquela que importou. Desde então, a tendência não se reverteu: o saldo tecnológico não só se mantém positivo como tem vindo a aumentar. É uma tendência que segue o perfil genérico das nossas exportações, que no ano passado ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 40% do PIB. E o futuro é risonho. A União Europeia e os Estados Unidos estão a negociar um tratado de livre comércio que abrirá novas oportunidades de competitividade à escala global, para as quais as nossas capacidades farão a diferença. A abertura do novo canal do Panamá, alargado para acomodar navios de maior calado, colocará os portos 16

portugueses na linha direta do tráfego comercial entre Europa, Américas e Ásia. É uma centralidade reforçada para Portugal. Tudo isto traduz-se em vantagens competitivas fundamentais para a nossa economia, em áreas de tecnologia de ponta e serviços associados de elevado valor acrescentado, como o desenvolvimento de soluções de engenharia, o outsourcing de serviços partilhados para grandes empresas ou os call centers. Investimentos importantes têm sido feitos nesta área, não só por empresas nacionais (como a PT, que construiu na Covilhã um dos maiores data centers do mundo), como por multinacionais que vêm para Portugal tirar partido da localização central e custos competitivos do país, da oferta de talento qualificado e da qualidade das infraestruturas de comunicação. Hoje, segundo dados da AICEP, existem no nosso país 450 empresas de serviços partilhados e call centers, empregando mais de 30 mil pessoas. É uma indústria que tem registado um crescimento de dois dígitos nos últimos quatro anos – e vai continuar a crescer: a consultora Gartner incluiu pela primeira vez Portugal na lista dos 11 melhores países do mundo para sediar atividades de outsourcing. Nesta área, como em tantas, Portugal está a inovar e a mostrar o caminho do futuro. Comprovando as lições da História: o nosso país está no seu melhor quando se volta para o exterior – com confiança, entusiasmo e visão para acolher as experiências de quem vêm de fora e competir à escala global.

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As vantagens estratégicas que fazem de Portugal um destino turístico apetecível, e que têm ditado a exploração de segmentos turísticos de maior valor acrescentado, são ao mesmo tempo argumentos para o crescimento de outras áreas da economia. O mesmo Portugal acolhedor, culto e bem capacitado que atrai turistas, atrai também outro tipo de investimentos. Uma das áreas mais dinâmicas é a da prestação de serviços de engenharia em áreas cruciais como as tecnologias de informação, onde a infraestrutura portuguesa e a qualidade dos nossos recursos humanos fazem do país um destino de investimento muito atrativo para players de todo o mundo.


CONHECIMENTO PARA O FUTURO Não são só as empresas a inovar. Um novo foco das universidades e centros de investigação tem impulsionado a qualificação do nosso tecido económico. Iniciativas como os programas de cooperação das universidades portuguesas com grandes escolas internacionais, como o MIT, a Carnegie Mellon ou o Instituto Fraunhofer, têm contribuído não só para melhorar as qualificações dos jovens portugueses, mas também captar para o nosso país alunos e talento internacional. O resultado tem sido um crescimento consistente do investimento em I&D por parte das empresas portuguesas e a fixação de mais centros de competências de empresas multinacionais no nosso país.

NO CENTRO DO MUNDO Portugal pode não estar no centro da Europa, mas está longe de ser um país periférico. Situado na confluência estratégica da Europa, Norte de África e continente americano, o país é um ponto central de acesso a estas três regiões, onde se concentram 700 milhões de consumidores. O alargamento do canal do Panamá, agora em fase final, trará um acréscimo significativo de navios de grande dimensão para os portos nacionais – um potencial de negócio que só pode crescer com o novo tratado comercial UE/EUA, atualmente em negociação. As boas infraestruturas nacionais estendem-se aos aeroportos, onde operam perto de 60 companhias aéreas ligadas a 150 destinos em todo o mundo – só no ano passado, os aeroportos portugueses tiveram um tráfego de 32 milhões de passageiros. O português é a nossa outra centralidade: sexta língua a nível mundial, com 250 milhões de falantes – deverão ser 335 milhões em 2050 –, é a quinta língua na Internet e a terceira em redes como o Facebook ou Twitter.


PEDRO REIS EX-PRESIDENTE DA AICEP

IDADE: 46 anos FORMAÇÃO ACADÉMICA: Gestão e Administração de Empresas MAIOR DESAFIO QUE JÁ ENFRENTEI: Assumir a presidência da AICEP num momento particularmente crítico para a nossa economia O QUE ME DÁ MAIS PRAZER NA VIDA: Do ponto de vista profissional, atingir objetivos exigentes através de um trabalho em equipa bem coordenado O QUE GOSTARIA DE MUDAR EM PORTUGAL: Ajudar a reforçar a confiança no futuro quando temos tantas razões para creditar no nosso valor


DIÁLOGO

“Portugal apresenta excelentes atrativos para investidores”

ENTREVISTA

O nosso país está a saber capacitar-se e atrair investimentos em áreas de excelência, refere Pedro Reis, ex-presidente da AICEP DIÁLOGO: Que caraterísticas promove de Portugal quando

tenta atrair investidores estrangeiros para o país? PEDRO REIS: Portugal dispõe de um leque de caraterísticas

fundamentais na angariação de projetos de investimento estrangeiro. Antes de mais, a posição geoestratégica: Portugal está no eixo das principais rotas marítimas mundiais, posicionando-se como a porta de acesso a um mercado europeu de 500 milhões de consumidores, mas também a um mercado de países de língua oficial portuguesa de 250 milhões de consumidores. A existência de excelentes relações entre Portugal e as fortes economias africanas contribui para a importância do posicionamento geoestratégico nacional. Depois, os recursos humanos qualificados, disponíveis em todos os setores de atividade e que apresentam hoje um grau de formação superior que os torna capazes de interagir e assumir posições de relevo num sem-número de setores de atividade. O número de licenciados e doutorados nacionais cresce de ano para ano, traduzindo-se num maior contributo para a atividade das empresas. Acresce ainda o facto de os trabalhadores nacionais dominarem várias línguas, o que os capacita para trabalharem em ambientes multiculturais. Portugal detém hoje um quadro legislativo equilibrado ao nível laboral, a par do que se promove na União Europeia, contribuindo assim para um nivelamento das relações das empresas multinacionais com as suas casas-mães. A estes fatores pode acrescentar-se a qualidade das infraestruturas de logística e comunicação, a qualidade e competência de fornecedores e parceiros em várias cadeias de valor, os incentivos financeiros e fiscais atribuíveis a projetos de investimento elegíveis e a qualidade de vida em Portugal. D: Portugal tem-se posicionado como plataforma de TI e de serviços de valor acrescentado. Quais são os atrativos que tornam o país competitivo neste setor? PR: Portugal apresenta excelentes atrativos para investi-

dores nacionais e estrangeiros em diferentes setores de atividade, desde setores inovadores como a aeronáutica até setores mais tradicionais como o têxtil. O setor das TI em Portugal tem uma faturação anual superior a 13 800 milhões de euros, conta com um universo de cerca de 10 mil empresas, empregando aproximadamente 72 mil pessoas, e exporta uma percentagem significativa da sua produção. Portugal é o 37.º país mundial mais avançado ao nível de novas tecnologias, de acordo com o indicador de desenvolvimento tecnológico do ICT Development Index. No que concerne especificamente ao posicionamento do nosso país como plataforma para projetos no setor das TI e dos serviços, existem dois vetores em que Portugal se destaca perante os investidores. O primeiro são os nossos recursos humanos e o segundo, a infraestrutura tecnológica instalada nos últimos anos. Daí se explicar que Portugal se afirme crescentemente a nível mundial como um hub privilegiado para centros de serviços partilhados de grandes multinacionais. D: Grupos nacionais e internacionais têm investido em nichos de turismo de elevado valor, como o golfe, eventos ou mais recentemente o surf. O que pode Portugal fazer para continuar a crescer nestas áreas? PR: Do nosso contacto com investidores acreditamos que,

além das áreas tradicionais do turismo, o segmento do chamado turismo sénior e turismo de saúde pode vir a ser no futuro novos nichos onde Portugal pode crescer. Existe ainda uma área associada ao turismo, que é o fornecimento de bens e serviços à indústria do turismo, onde Portugal também pode vir a ganhar bastante. Em especial na internacionalização das empresas nacionais, devemos tentar criar competências e mercados onde as nossas empresas possam posicionar-se como fornecedores preferenciais, capazes de apresentar soluções inovadoras a custos competitivos. 19


JOÃO FALCATO

Miguel Menezes

CEO DO OCEANÁRIO DE LISBOA

IDADE: 42 anos FORMAÇÃO ACADÉMICA: Licenciado em Ciências do Meio Aquático - Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar - UP | Pós-Graduação em Gestão Avançada pela Universidade Católica Portuguesa MAIOR DESAFIO QUE JÁ ENFRENTEI: Ser um bom pai O QUE ME FAZ FELIZ: A alegria dos outros O QUE GOSTARIA DE MUDAR EM PORTUGAL: Gostava de ver Portugal líder mundial no setor do mar


DIÁLOGO

ENTREVISTA

“O trabalho em parceria faz parte do ADN do Oceanário” Inovação e educação são as bases do Oceanário de Lisboa, explica o CEO João Falcato. Bases que servem de exemplo ao país DIÁLOGO: É importante o Oceanário aliar a componente

lúdica à componente de I&D? Que mais-valias traz o Oceanário ao país? JOÃO FALCATO: A missão do Oceanário e razão da sua existência é promover o conhecimento dos oceanos e sensibilizar os cidadãos para a necessidade de alterar comportamentos em prol da sua conservação. Só é possível contribuir para uma missão com esta ambição conseguindo contactar com um enorme número de pessoas. É por isso essencial existir uma componente lúdica forte que se torne atrativa à população em geral. Só depois de atrairmos o grande público podemos entrar na componente educativa, que se baseia num enorme rigor científico tornado acessível ao cidadão comum. A satisfação dos visitantes, e consequente disposição para aprender, passa por um serviço de atendimento ao cliente de alta qualidade mas, acima de tudo, por uma exposição de excelência. Para a conseguir, no contexto dos aquários públicos, é necessário reunir competências de biologia, engenharia, química da água, nutrição, comunicação, educação, e veterinária, entre outras, baseadas em conhecimento científico e constante I&D, permitindo-nos estar na fronteira do que melhor é feito a nível internacional.

Portugal tem dezoito vezes mais mar do que terra e é hoje quase consensual que uma viragem estratégica de foco nacional para o mar poderá representar uma grande vantagem competitiva para o nosso país. Um equipamento como o Oceanário de Lisboa tem certamente um papel importante no envolvimento da população portuguesa na desejada nova cultura marítima e literacia do mar. Através da sua exposição, que já teve mais de 17 milhões de visitantes, e de um programa educativo que já tocou mais de 650 mil pessoas, o Oceanário é certamente uma

mais-valia para um país que pretende implementar uma nova cultura marítima. D: Qual é a importância das parcerias para o Oceanário? JF: Sabemos que é impossível querer contribuir para a nos-

sa missão se não envolvermos outras entidades e empresas. Como tal, o trabalho em parceria faz parte do ADN do Oceanário desde a sua nascença. Só é possível continuar a ser uma referência internacional na comunidade dos aquários mundiais quando se consegue reunir os melhores em torno de um objetivo. A flexibilidade e qualidade de uma estrutura ligeira como o Oceanário, com poucos e competentes colaboradores, permite que a empresa una constantemente forças com parceiros de excelência para atingir os seus objetivos nas mais diversas áreas. Sabemos que temos enormes competências internas e qualidade nas áreas que consideramos core e pretendemos que assim continue a acontecer. D: Como vê o impacto do Oceanário no setor do turismo

em Portugal? Parece-lhe que este equipamento pode servir de modelo a outros projetos de qualificação da economia do turismo no nosso país? JF: Não temos dúvidas de que o Oceanário representa uma mais-valia para a oferta turística de Lisboa, tornando a cidade mais atrativa. Existem certamente vários modelos que funcionam no setor do turismo, mas as bases, na nossa opinião, devem ser muito semelhantes: saber qual a missão e razão de existir dos equipamentos, direcionar a atividade da instituição nesse sentido, ter uma qualidade de excelência e um foco absoluto na atração e satisfação dos visitantes. Acredito que qualquer equipamento que baseie a sua atividade nestes pilares, com competência, poderá ter sucesso. 21


PARCEIROS PARA O CRESCIMENTO LUÍS MOURATO

Director Siemens Building Technologies

Os setores do turismo e dos serviços têm um peso crescente na economia mundial. Só no nosso país, o turismo foi responsável, em 2013, por quase 6% do PIB e 20% das exportações. Atualmente, 66% da população trabalha no setor terciário, o que faz dos serviços uma alavanca fundamental para o desenvolvimento económico. Hoje, fazer crescer este setor exige que as empresas e os investidores tirem partido das condições únicas que o país oferece nesta área, desde uma localização estratégica a nível global até uma base de jovens qualificados em áreas fundamentais como as tecnologias de informação. Com um tecido económico esmagadoramente composto por pequenas e médias empresas, a procura de parceiros tecnológicos capazes de alavancar projetos de maior dimensão é importantíssima para vencer o desafio da inovação e da competitividade. É nesta lógica de parceria com as empresas portuguesas que a Siemens se posiciona. Muito mais do que fornecedores de soluções, prestamos serviços de engenharia completos nas várias áreas de negócio em que estamos presentes, assegurando aos nossos parceiros respostas à medida das suas necessidades. Só assim é possível maximizar as potencialidades de cada projeto e assegurar a melhor solução, com altos índices de performance e 22

rentabilidade ao longo de todo o ciclo de vida res. É o caso do turismo de saúde, para o qual a do investimento. Siemens também tem um conjunto de competências únicas. Na Siemens apoiamos as empresas e os investidores desde a fase de planeamento de Na área da imagiologia, por exemplo, hoje a cada projeto. Em áreas como a Energia, por tecnologia Siemens permite recolher inforexemplo, somos hoje capazes de fornecer so- mação clínica rigorosa, da mais alta qualidade, luções de eficiência energética para edifícios de forma mais rápida e com menores transtorou instalações industriais que se pagam a si nos para o doente, por exemplo a nível da ramesmos com a poupança alcançada ao longo diação emitida. Além disto, as nossas soluções do seu ciclo de vida. Seguros da qualidade des- de processo clínico permitem aos prestadores tas soluções, fornecemos também soluções de de saúde gerirem toda a informação médica financiamento que garantem aos clientes a em plataformas digitais, partilhando-a, se necapacidade de instalarem a melhor tecnolo- cessário, com clínicos e especialistas nos paígia, partilhando com a Siemens os ganhos de ses de origem dos turistas de saúde. eficiência. A Siemens tem 14 centros de competência inNo que toca às infraestruturas turísticas, as ternacionais sediados no nosso país, que atesnossas soluções estão presentes em hotéis, tam a capacidade e competência das equipas espaços culturais e centros de entretenimen- nacionais e a nossa atratividade para talentos to pelo mundo fora – desde o controlo da cli- vindos de todo o mundo. Das tecnologias de matização e segurança até à gestão remota informação aos serviços de gestão financeira, de todo o edifício, de uma forma integrada, passando por áreas de engenharia de enorme eficiente e inovadora. Na área dos data cen- especialização e excelência, Portugal tem caters, a Siemens dispõe de produtos e soluções pacidades para ser um player de referência no inovadores. Também nas infraestruturas ae- turismo e nos serviços. Para triunfar precisaroportuárias destaco o projecto de I&D em mos de ambição, visão de futuro e parcerias parceria com a Salvador Caetano, o eCobus, inovadoras. Para isso, as empresas e os invesveículo 100% elétrico. tidores sabem que podem contar com a capacidade e o entusiasmo da Siemens Portugal. Estamos atentos a áreas de grande potencial turístico, associando conceitos complementa-


DIÁLOGO

OPINIÃO

TURISMO

SERVIÇOS ÁREAS DE ENFOQUE

DATA CENTERS . HOSPITAIS . BANCOS E SEGURADORAS . TRANSPORTES GOLFE . ENTRETENIMENTO E CULTURA

ENERGIA . ENTRETENIMENTO

HOTÉIS . CASINOS . FEIRAS E CENTROS

DESPORTO . ÁREA FARMACÊUTICA

DE CONGRESSOS . TEATROS E SALAS

RESIDÊNCIAS SÉNIORES . INDÚSTRIA

DE ESPETÁCULO

(AUTOMÓVEL, MINEIRA E PAPELEIRA, ENTRE OUTRAS) . CENTROS COMERCIAIS . PORTOS . CENTROS DE COMPETÊNCIAS

SOLUÇÕES SIEMENS SERVIÇOS INTEGRADOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO . SISTEMAS DE SEGURANÇA SERVIÇO DE OTIMIZAÇÃO DE ENERGIA . SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO . GESTÃO INTEGRADA DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS TÉCNICOS DE EDIFÍCIOS . SOLUÇÕES DE SOFTWARE SISTEMAS INTEGRADOS DE SAÚDE . SMART GRIDS . PRODUTOS E SOLUÇÕES PARA INFRAESTRUTURAS ELÉTRICAS E DE MOBILIDADE

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NEGÓCIO

Asas ao vento A MAIOR CENTRAL EÓLICA OFFSHORE DO MUNDO, INSTALADA EM INGLATERRA, É UM EXEMPLO DO ENORME POTENCIAL DESTA TECNOLOGIA

É um feito tecnológico notável: localizada a 20 quilómetros da costa inglesa, junto ao estuário do Tamisa, o London Array é o maior parque eólico offshore do mundo. Em funcionamento desde o verão passado, o complexo de 175 aerogeradores tira partido dos ventos fortes e estáveis do mar do Norte para produzir, com uma capacidade total de 630 MW, o suficiente para abastecer 500 mil lares britânicos com uma poupança de 900 mil toneladas de CO2, o equivalente às emissões anuais de 300 mil automóveis. O enorme parque offshore é uma maravilha da engenharia. Fruto de 12 anos de planeamento e desenvolvimento e dois anos de construção no local, o empreendimento ocupa uma área equivalente a 7200 campos de futebol. Além das 175 turbinas fornecidas pela Siemens – também responsável pela manutenção da instalação – foram construídas três subestações (incluindo duas no mar) para levar a energia produzida à rede elétrica. Tudo isto acautelando impactos ambientais, rotas de navegação e a famosa imprevisibilidade do mar do Norte. A inovação compensa. Com ventos mais fortes e constantes, os mares são uma fonte importante de energia eólica fiável. O desafio é desenvolver a tecnologia e a capacidade de gestão de projetos para aproveitar esse potencial. Foi o que a Siemens fez no London Array, emprestando a sua experiência sem paralelo na área das soluções eólicas offshore, com mais de 1100 turbinas instaladas no mar. O futuro está aqui. No Reino Unido e na Dinamarca, que têm liderado o desenvolvimento da energia eólica offshore, a expansão corre a bom ritmo. O governo alemão conta instalar 10 gigawatts (GW) de capacidade até 2020, enquanto o Reino Unido aponta para uma meta de 18 GW.

175 aerogeradores Siemens 25


DIÁLOGO

ENERGIA

EM BOM RITMO A maior central hidroelétrica reversível do mundo está a nascer em Portugal, nas margens do rio Rabagão Mal se dá por ela, algures na montanha, escondida atrás de um intrincado sistema de túneis e circuitos hidráulicos com mais de 8,7 quilómetros de extensão. Mas a central de Frades II, em construção há quatro anos, constitui o segundo reforço de potência do aproveitamento de Ven-

da Nova e é um dos mais ambiciosos projetos do Plano Nacional de Barragens, envolvendo um investimento de perto de 300 milhões de euros por parte da EDP Produção. Quando estiver pronto, na primavera de 2015, o empreendimento que está a nascer na margem esquerda do rio Rabagão permitirá bombear água de volta para a albufeira. O objetivo é aumentar a produção energética nacional a partir de fontes renováveis – no caso, usando a energia eólica produzida durante a noite para viabilizar uma maior capacidade de produção hidroelétrica durante o dia, em horas de maior consumo. Esta será a primeira central hidroelétrica reversível equipada com tecnologia de velocidade variável no nosso país. Mais do que isso, os dois grupos de turbina e bomba, com uma potência de 390 MW cada, fazem dela a maior central do seu género em todo o mundo. Os trabalhos de construção têm decorrido dentro dos prazos previstos, estando atualmente em curso a blindagem do circuito hidráulico, a montagem das espirais que encaminham a água para as turbinas e o sistema de ventilação. A Siemens é um dos parceiros centrais do projeto, em associação com a Voith Hydro, empresa sua participada. O consórcio é responsável pelo fornecimento, instalação e colocação em serviço de todo equipamento eletromecânico da central, num projeto baseado em equipas de engenharia e de gestão totalmente nacionais.

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Central Hidroelétrica de Frades II

FRADES II COM ENGENHARIA SIEMENS

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DIÁLOGO

ENERGIA

Ligação de qualidade

Uma intervenção na subestação da REN, em Sines, veio reforçar a fiabilidade de um ponto crucial da rede elétrica Na grande autoestrada que é a Rede Elétrica Nacional (REN) Sines é um nó importante, responsável por assegurar o trânsito de energia fiável e seguro no Sul do país. Por isso mesmo, a REN incluiu a remodelação e ampliação desta subestação num grupo de oito subestações de alta tensão cujos trabalhos de construção ou remodelação foram confiados à Siemens. Trata-se do maior conjunto de encomendas já feito pela empresa gestora da rede elétrica, que tem dotado a infraestrutura energética nacional das mais modernas soluções tecnológicas. “Estes projetos encomendados à Siemens representam um enorme voto de confiança da 28

REN na estratégia da Energy em Portugal e na parceria desenvolvida entre as nossas empresas”, salienta Silva Marques, diretor-geral Siemens Energy Portugal. “Para este sucesso terão contribuído ainda a reconhecida capacidade na gestão de projetos, a competitividade e caráter inovador das nossas soluções e a capacidade de Engenharia do Setor Energy da Siemens Portugal.” A intervenção foi realizada no âmbito do Plano de Desenvolvimento das Infraestruturas da Rede de Transporte, que tem como objetivo ligar à rede a energia produzida na atual Central Termoelétrica de Sines e a alimentação aos consu-

mos da zona industrial de Sines. Acomodar na rede as novas energias renováveis e reforçar a interligação com Espanha, no âmbito do mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL), são os objetivos essenciais deste plano de modernização. Em Sines foi substituído o equipamento de alta tensão de 60 e 150 kV, reforçando os painéis para fazer face ao aumento da potência de curto-circuito nesta instalação. Todos os sistemas de comando e proteção também foram remodelados, uma obra que decorreu com a subestação sempre em funcionamento – o que constituiu um desafio acrescido para as equipas da Siemens.


DIÁLOGO

INDÚSTRIA

MINA DE NEVES-CORVO AINDA MAIS PRODUTIVA Máquina de extração de minério renovada aumenta a fiabilidade e produtividade da maior mina de cobre e zinco da União Europeia

A MÁQUINA DE EXTRAÇÃO Enrolador de duplo tambor, acionado por um motor de corrente contínua de 2,4 MW. Dois contentores de carga, com 15 toneladas de capacidade cada. Tempo de extração desde o fundo (600 metros) à superfície: 80 segundos (velocidade de 27 km/h). Capacidade de extração: 3 milhões de toneladas de minério/ano.

Substituir o motor que aciona a máquina de extração da mina de Neves-Corvo em apenas sete dias, aproveitando a paragem anual da mina, foi o desafio confiado à Siemens Industry, divisão Customer Services. O objetivo da intervenção foi o de aumentar a velocidade de extração da mina e, consequentemente, a capacidade de produção da mesma.

engenharia pormenorizado que permitiu executar os trabalhos no prazo previsto, em regime de turnos, por uma equipa de técnicos e engenheiros de diversas especialidades, como mecânica, elétrica e automação.

Paralelamente à montagem do novo motor foram executados outros serviços de engenharia na máquina de extração, incluindo a Para isso, foi substituído o motor de corrente instalação do sistema de remote service, que contínua que aciona a máquina de extração. a partir de agora permite a assistência remota Para que todo o trabalho se completasse em ao equipamento. apenas sete dias, a Siemens fez um plano de

Os melhoramentos inserem-se nos investimentos em curso nas minas de Neves-Corvo. Segundo a SOMINCOR, empresa do Grupo Lundin Mining Corporation que explora o complexo desde 1988, esta é a maior mina de cobre e zinco da União Europeia, com uma produção anual de 250 mil toneladas de concentrado de cobre e 100 mil toneladas de concentrado de zinco, dois elementos fundamentais, por exemplo, para a produção de instalações elétricas e para o uso em peças metálicas industriais.

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DIÁLOGO

INDÚSTRIA

RESPOSTAS À MEDIDA A Leirimetal exporta máquinas para a indústria de cerâmica e vidro em todo o mundo. E conta com um parceiro de confiança Não é todos os dias que uma empresa portuguesa é chamada a construir a maior fábrica de tijolos e telhas da América Latina. Mas foi o que a Leirimetal conseguiu em 2009, numa parceria com a petrolífera estatal venezuelana. O contrato, um dos maiores do género para a indústria portuguesa, prova a capacidade exportadora de uma empresa líder na produção de máquinas para a indústria de cerâmica e vidro.

Para garantir as soluções mais avançadas do mercado, desde 2008 a empresa trabalha em parceria com a Siemens no fornecimento de equipamentos como motores elétricos, variadores de frequência, moto-redutores, autómatos e equipamento de corte e proteção em baixa tensão. “A qualidade dos produtos da Siemens é reconhecida internacionalmente”, refere José António Neves, administrador da Leirimetal. “Quando propomos produtos ou soA Leirimetal projeta, fabrica e coloca em fun- luções Siemens temos quase sempre um feedcionamento toda a linha de produção, desde back muito positivo. Os produtos integram-se o tratamento da matéria-prima até à molda- nos nossos projetos sem qualquer dificuldade.” gem, secagem e cozedura, assim como a manipulação automática dos produtos em todas A Siemens é o parceiro ideal para uma empresa as fases do processo. As máquinas e dispositi- cada vez mais exportadora, capaz de responder vos são montados e ensaiados nas instalações às exigências dos clientes de forma flexível, da Leirimetal, de modo a reduzir e otimizar o competitiva e tecnologicamente inovadora, em qualquer mercado. “A diversidade de mertempo de instalação e arranque no cliente.

cados e soluções obrigam-nos a adotar diferentes estratégias e, naturalmente, diferentes tecnologias”, explica José António Neves. “É necessário um trabalho permanente e uma troca de informações constante, pois cada projeto tem especificidades próprias e a Siemens tem forma de responder a cada uma delas.”

LEIRIMETAL* FUNDADA EM:

1981 90 MAIS DE

TRABALHADORES FATURAÇÃO:

13

MILHÕES DE EUROS EXPORTA:

97% DA PRODUÇÃO

EXPORTA PARA: EUROPA, ÁFRICA, AMÉRICA DO SUL E ÁSIA José António Neves, Administrador da Leirimetal *Dados de 2013 30


Mais segurança na rede elétrica

DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

Duas intervenções em subestações-chave da REN confirmam uma parceria de sucesso na melhoria da rede elétrica nacional Não é a primeira vez que a Siemens é chamada pela REN a intervir nas subestações de Fanhões e Pedralva, duas subestações de extrema importância no sistema de transmissão de eletricidade em Portugal. Depois de ter assumido os trabalhos iniciais de ampliação e remodelação das duas instalações, a Siemens – Smart Grid foi agora chamada a instalar sistemas de proteção comando e controlo em painéis adicionais nas duas subestações. A subestação de Pedralva é um nó fundamental da Rede Nacional de Transporte de Energia, já que é por aqui que se escoa grande parte da energia hídrica e eólica produzida na região do Minho. Já a subestação de Fanhões será alvo de uma ampliação com a instalação de uma nova linha para a subestação do Alto de São João que, por sua vez, assegura um abastecimento de energia elétrica mais seguro e fiável à zona de Lisboa. Por isso, garantir sistemas de proteção comando e controlo state of the art nestas instalações é da maior importância. Segura da qualidade das soluções e gestão de projeto da Siemens, a REN confiou à Smart Grid a instalação de um novo painel de linha a 220 kV na subestação de Fanhões e de dois painéis de linha a 400 kV em Pedralva. Os trabalhos nas duas subestações decorrerão ao longo de todo o ano e precisarão de se adaptar às circunstâncias especiais de cada projeto. Assim, a gestão do projeto assume uma particular importância para se alcançarem os objetivos definidos, não só em termos da qualidade das soluções implementadas, mas também no que diz respeito ao cumprimento rigoroso dos prazos de intervenção. 31


DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

O PULSO DO MERCADO Os distribuidores têm um papel crucial junto dos clientes do mercado elétrico e na identificação de novas tendências É um trabalho insubstituível. No mercado dos equipamentos e soluções de automação e baixa tensão, os distribuidores são os principais embaixadores das marcas que comercializam. Por isso mesmo, a Siemens esforça-se por manter um contacto próximo com os seus parceiros, como a preocupação constante de estreitar relações e trabalhar em conjunto para responder às necessidades do mercado. Segundo dados da AGEFE, Associação Empresarial dos Setores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico, o mercado de distribuição representa aproximadamente 50% do mercado elétrico nacional. E são muitos os desafios do negócio, sobretudo numa conjuntura recessiva. “A procura é muito limitada e a oferta enorme e desajustada, pelo que obriga a sacrificar margens para se conseguir equilibrar as vendas”, refere Isidro Ferreira, da Indulis. Por isso, a estratégia passa cada vez mais pela exportação. “Para compensar a diminuição de vendas em Portugal também somos desafiados a procurar outros mercados”, salienta Isidro Ferreira, apontando os PALOP, o Norte de África e a Venezuela como novos destinos da empresa. No mercado interno, entretanto, há que ser imaginativo. “Devemos reequacionar a nossa missão no mercado de material elétrico”, aponta Carlos Teles, da Rexel. “Provavelmente não chega pensar em valor acrescentado na cadeia de abastecimento mas sim conceptualizar o mesmo. Tornarmo-nos um ator incontornável do mercado para os parceiros a montante e a jusante, estar na criação do próprio mercado, 32

antecipar as necessidades do mesmo e estar sempre na vanguarda deverão ser as nossas principais orientações”, defende. Para isso há que ter equipas preparadas. “Se queremos ser competitivos temos de inovar nos processos para garantir que os nossos recursos humanos estejam preparados para esses desafios”, explica José Gonçalves, da JMM Gonçalves. O talento e a parceria com bons fornecedores são a chave do sucesso. “Sem dúvida a Siemens tem hoje um portefólio abrangente que permite dar uma resposta tanto ao mercado industrial como das infraestruturas”, refere com agrado José Gonçalves. “Com essa parceria conseguimos prestar um melhor serviço aos nossos clientes e, sobretudo, garantir que a JMM e a Siemens estão no mercado para continuarem a assegurar a modernização tecnológica das indústrias.” Estes são tempos de mudança. “Em cada segmento existem desafios provocados sobretudo pela rápida evolução tecnológica e pela exigência do mercado”, salienta, por sua vez Carlos Breda, da Bresimar. “O comércio eletrónico e a facilidade de aceder de forma global ao mercado pode ser considerado uma ameaça mas também pode ser visto como uma oportunidade”, aponta. Por isso é fundamental trabalhar em parceria. “A nossa identidade também está influenciada positivamente pela estreita e longa duração que mantemos com a Siemens”, realça Carlos Breda. “É de nossa vontade continuar a apostar e a incrementar esta parceria.”


01. Isidro Ferreira, da Indulis 02. Carlos Teles, da Rexel 03. José Gonçalves, da JMM Gonçalves 04. Carlos Breda, da Bresimar

O mercado de distribuição representa aproximadamente 50% do mercado elétrico nacional

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DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

EM NOME DO ESPETÁCULO A área técnica Grande Auditório do Centro Cultural de Belém foi totalmente remodelada com tecnologia de última geração É uma das principais casas de cultura do país e sempre se pautou pela qualidade técnica e artística da programação. Para isso, o Centro Cultural de Belém (CCB) soube reunir grandes equipas de curadores e programadores de modo a cumprir a sua missão de promover a cultura, desenvolvendo a criação e a difusão em todas as áreas artísticas, do teatro à dança, da música clássica ao jazz, da ópera ao cinema. Para o CCB, a qualidade artística e técnica tem de estar no mesmo nível de exigência e rigor. Por isso mesmo, o Centro Cultural de Belém vê na Siemens um importante parceiro. Com 20 anos ao serviço da cultura, o CCB nunca descurou as condições técnicas das suas salas. Na procura constante das melhores soluções, modernizou a infraestrutura técnica do Grande Auditório através do lançamento do concurso público “Remodelação do Sistema de Varas do Palco do Grande Auditório”. 34

A Siemens respondeu a este concurso público e a sua oferta foi adjudicada, ficando deste modo com a responsabilidade de executar o projeto, o qual passou pela substituição do sistema de varas motorizadas e pela instalação de novos equipamentos tecnologicamente mais avançados, que correspondessem às necessidades e exigências de uma sala de espetáculos da natureza do Grande Auditório, capaz de servir os diferentes tipos de espetáculos produzidos. A Siemens forneceu, executou a montagem e colocou em serviço o novo equipamento para acionamento das varas de carga, composto por 35 conjuntos constituídos por motor trifásico AC, redutor, variador de frequência e duplo freio de segurança, para acoplar a tambor de enrolamento de cabo de aço existente, para uma carga de 600 kg. A Siemens foi também responsável pela instalação do sistema de comando, operação e programação do sistema de varas de carga, em

função das necessidades de cada evento. As tecnologias utilizadas permitem a segurança e fiabilidade desta infraestrutura. O projeto foi concluído no âmbito das especificações técnicas e dentro do prazo estipulado.


UMA CASA PARA A INOVAÇÃO

A nova Unidade Aeronáutica do CEiiA, desenvolvida no âmbito do projeto “Região Norte: Base Tecnológica do Cluster Aeronáutico Nacional”, integra tecnologia de ponta Para desafios inovadores, soluções inovadoras. Foi esta a lógica com que o CEiiA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, escolheu a Siemens para participar na construção e equipamento da sua nova Unidade Aeronáutica, em Matosinhos. Este centro tecnológico é a nova aposta do CEiiA e foi desenvolvido no âmbito do projeto “Região Norte: Base Tecnológica do Cluster Aeronáutico Nacional”, cujo principal objetivo é o de promover e consolidar o cluster aeronáutico nacional.

náutica, um setor de grande potencial exportador que a indústria portuguesa está a desenvolver. Aqui serão construídos protótipos inovadores e desenvolvidos ensaios de novas soluções aeronáuticas.

energéticos e o controlo dos equipamentos de climatização, permitindo uma maior eficiência energética e redução nos custos de operação. A nível de sistemas de segurança, a Siemens forneceu ainda o sistema de deteção de incêndio e gestão centralizada de perigos, tendo também Os dois edifícios do complexo foram equipados instalado os sistemas de deteção de intrusos e com as soluções de gestão técnica centralizada de deteção precoce de monóxido de carbono. e segurança eletrónica da Siemens Building Technologies. O sistema gere através de uma Os quadros de distribuição de energia do comúnica aplicação as instalações mecânicas e plexo, da Siemens Low & Medium Voltage, aselétricas e a iluminação dos edifícios, regulada seguram uma distribuição fiável e segura de O campus de Matosinhos vai desenvolver ati- em função da presença de pessoas ou da lumi- energia às diferentes áreas do edifício, fatovidades de Investigação & Desenvolvimento nosidade existente no espaço. A solução inclui res imprescindíveis para garantir a operacioe Engenharia, Design e Stress ligados à aero- ainda a monitorização e registo de consumos nalidade desta nova unidade. 35


DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

Cidades resilientes AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS TÊM UM IMPACTO ENORME NAS CIDADES. O DESAFIO É TER INFRAESTRUTURAS QUE RESISTAM ÀS INTEMPÉRIES

O impacto das alterações climáticas já está bem presente nas nossas vidas. Em 2012, os danos causados por fenómenos climáticos extremos totalizaram cerca de 160 mil milhões de dólares em todo o mundo. Só o furacão Sandy, que fustigou a cidade de Nova Iorque nesse ano, terá causado danos da ordem dos 50 mil milhões de dólares. Os prejuízos têm vindo a aumentar nos últimos anos. Em Portugal, as intempéries do último inverno provocaram estragos por toda a costa portuguesa, em estradas, bares, restaurantes e marinas. A dimensão do fenómeno levou o governo a avançar com obras de contingência no litoral português estimadas em 300 milhões de euros.

A resiliência deve ser uma prioridade no planeamento urbano e na criação e manutenção das infraestruturas. Isso não só reduz os potenciais danos causados pelas alterações climáticas, como aumenta a produtividade e a segurança dos equipamentos, poupando milhares de milhões de euros. “Não podemos prevenir desastres naturais, mas com o nosso conhecimento e tecnologias podemos proteger melhor as infraestruturas”, salientou Roland Busch, CEO da Siemens Infrastructure & Cities e membro do conselho executivo da Siemens Alemanha, ao apresentar os resultados iniciais do relatório, em Nova Iorque. “Infraestruturas resilientes não são uma opção mas uma obrigação. O que se obtém é uma cidade É preciso trabalhar na prevenção destes fenó- mais protegida e ao mesmo tempo mais efimenos. Para isso, a Siemens, em colaboração ciente e fiável.” com a Regional Plan Association e a consultora Arup, elaboraram um estudo sobre infraes- Como mostra o relatório, não basta reparar truturas urbanas resilientes que vem mostrar infraestruturas danificadas pelo clima. Se como as cidades se podem proteger de desas- não se incorporarem medidas de resiliência, tres naturais. Foram quatro as áreas focadas no o custo será incomportável. Torna-se impresestudo: Energia, Transportes, Águas e Edifícios cindível investir em tecnologias que protejam áreas que sustentam muitas outras operações as infraestruturas contra danos e tragam e serviços essenciais à cidade, incluindo sane- ganhos de eficiência. Cálculos iniciais feitos amento, resposta de emergência e a entrega para a rede de energia de Nova Iorque mosde alimentos, e combustíveis, entre outras. Os tram que, sem medidas de proteção, a cidade resultados mostram que a tecnologia é um ele- gastará até três mil milhões de dólares nos mento crucial para assegurar infraestruturas próximos 20 anos a reparar danos de desasmais eficientes e seguras face às intempéries. tres naturais como o Sandy.

No entanto, se a mesma quantia for investida em medidas de proteção contra o vento e inundações e em tecnologias que tornam as redes de energia mais robustas, flexíveis e inteligentes, não só se poupam dois mil milhões em danos mas também se geram ganhos de eficiência de cerca de quatro mil milhões de dólares. A Siemens possui um amplo portefólio para infraestruturas urbanas, que ajudam as cidades a tornarem-se mais resistentes e sustentáveis. É uma exigência de segurança, mas também de eficiência. É hoje o desafio do futuro.

Não só se poupam dois mil milhões em danos mas também se geram ganhos de eficiência de cerca de quatro mil milhões de dólares


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Sistemas para edifícios Sistemas de gestão de edifícios responsivos mantêm a saúde e conforto dos ocupantes. Sistemas integrados asseguram os fluxos de informação e comunicações. Simulações em 3D do comportamento humano permitem o planeamento avançado de evacuação. Sistemas de notificação coordenam e emitem mensagens de aviso para os ocupantes de um edifício durante uma crise. Sistemas sofisticados de segurança contra incêndio permitem o isolamento rápido de incidentes e evacuação dos ocupantes.

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Redes de transporte

Sistemas de alimentação secundários e redundantes garantem a continuidade dos serviços. Sistemas de sinalização e controlo de tráfego ferroviário permitem aumentar a capacidade de transporte e melhorar a eficiência operacional, reduzindo o intervalo entre comboios. Em cenários de crise, a monitorização e comunicação em tempo real permitem melhor coordenação dos transportes e um restabelecimento mais rápido dos serviços. Sistemas de controlo automáticos aumentam a fluidez dos fluxos de tráfego e gerem a sinalização de forma dinâmica. Monitorização contínua das infraestruturas evita danos estruturais e permite detetar e reportar incidentes antecipadamente, bem como acionar medidas corretivas que evitem riscos para os utilizadores. 37


DIÁLOGO

24

Reservatório de água Estação de bombagem Estação de bombagem

Águas Subterrâneas

Tratamento

Estação de bombagem

Chuva

Reservatório de serviço

Fornecimento

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

Sistemas de gestão de águas

Indústria

Redes de esgotos

Descargas

Estação de bombagem Sistema de esgoto combinado de risco de inundação

Recolha e descargas Risco de inundação

Remoção

Tratamento de águas residuais

Centro de comando de redes

Armazenamento de energia

Outras fontes de energia

Centrais de energia

Transmissão

Transformadores de potência

Linhas de transmissão de alta tensão

Subestações de transporte

Centros Urbanos

Redes de transmissão de baixa tensão

Subestações de distribuição Transformador

Microgrids Edifícios públicos e comerciais

Residências

Unidades de emergência

Clientes industriais Transformadores de recarga

Transformador

Transformadores de recarga

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Espaços comerciais

Produção

Sistemas de redes elétricas A monitorização e o controlo remoto facilitam uma resposta rápida nas falhas do sistema. O armazenamento de energia providencia o fornecimento de backups energéticos. As microgrids protegem as áreas vizinhas de falhas de energia. A integração de energias descentralizadas aumenta a eficiência e resiliência do sistema.

Residências

Produtores Energia

Produtores e consumidores de energia

Distribuição, fornecimento e produção local

A descentralização do tratamento de águas residuais permite uma gestão flexível destas águas. A infraestrutura redundante fornece caminhos alternativos para a captação e abastecimento de água. Detetores automatizados com sistemas de alertas permitem gerir as perdas de água. Automação e controlo remoto aumentaram a fiabilidade na distribuição de água potável. A monitorização contínua de ativos evita riscos de falha na infraestrutura. A deteção automática de fugas alerta os responsáveis sobre as perdas de água.

Distribuição

Reutilização de águas cinzentas


DIÁLOGO

SEGURANÇA SEM FIOS

SAÚDE

As unidades de Anestesia e Cuidados Intensivos do Hospital de Santarém têm um novo ecógrafo com tecnologia inovadora É um equipamento único em Portugal e um desenvolvimento tecnológico exclusivo da Siemens. O novo ecógrafo com sondas sem fios foi concebido para proporcionar a máxima flexibilidade e mobilidade aos utilizadores, aliando a excelente qualidade de imagem à facilidade de utilização. Foi precisamente essa a razão que ditou a sua escolha pelo Hospital Distrital de Santarém. “Só soube a posteriori que era um aparelho único em Portugal”, confessa Custódio Fidalgo, diretor do serviço de Anestesia e da Unidade de Cuidados Intensivos do hospital.

máquina. “Todo o exame é feito na sonda, não temos de estar a mexer no aparelho em si.” A solução não podia ter sido melhor acolhida. O Hospital de Santarém oferece agora uma segurança acrescida nestes procedimentos delicados, sem riscos de contaminação. A implementação do equipamento nos serviços também correu pelo melhor, graças ao acompanhamento e formação dados pela Siemens. “Contámos com o profissionalismo da equipa Siemens que foi muito importante”, realça Custódio Fidalgo.

Como os comandos estão na própria sonda, o operador não precisa de dividir a sua atenção entre o paciente e a máquina

O equipamento é partilhado pelo serviço de Anestesia e pela Unidade de Cuidados Intensivos, portanto impunha-se uma solução portátil e robusta. Dado que o ecógrafo é usado para apoiar procedimentos médicos delicados (por exemplo, guiar cateterismos nos Cuidados Intensivos), também era necessário garantir a melhor qualidade de imagem, algo em que a Siemens se tem distinguido.

Custódio Fidalgo,

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“O facto de usar sondas sem fios dá-nos maior liberdade de ação”, acrescenta Custódio Fidalgo. Por outro lado, e um ponto também fundamental, o risco de os fios do equipamento contaminarem o campo esterilizado desaparece, minimizando assim a possibilidade de infeções. E como todos os comandos do ecógrafo estão na própria sonda, o operador não precisa de dividir a sua atenção entre o paciente e a

do Hospital Distrital de Santarém 39


DIÁLOGO

SAÚDE

TAC de última geração no Porto O Hospital da Arrábida tornou-se a primeira unidade de saúde do Grande Porto a ter um equipamento TC de 128 cortes Melhorar os níveis de serviço prestado aos pacientes é o objetivo fundamental do investimento feito pelo Hospital da Arrábida, que adquiriu à Siemens Healthcare um equipamento de TC de 128 cortes – o único do género no Grande Porto. A redução de até 60% da dose de radiação, a qualidade da imagem e a consequente precisão do diagnóstico são algumas das mais-valias deste equipamento. “Os clientes e os profissionais do Hospital da Arrábida passaram a contar com o melhor equipamento de TC (TAC – Tomografia Axial Computorizada) a funcionar no distrito do Porto, dotado da mais recente tecnologia que proporciona mais informação clínica para um diagnóstico mais preciso por parte dos médicos imagiologistas”, explica Manuel Krug de Noronha, diretor-geral do Hospital da Arrábida. “É um sistema absolutamente inovador, pois alia a gestão automática do fluxo de trabalho à mais elevada tecnologia de ponta.” A melhoria do conforto dado aos pacientes, a capacidade de responder mais rapidamente a exames urgentes e a possibilidade de realizar exames diferenciados, nomeadamente cardíacos, vasculares ou pediátricos, foram outras razões para a escolha.

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“A aposta do Hospital da Arrábida nesta solução demonstra a constante preocupação em colocar à disposição dos clientes e profissionais um equipamento que responde às solicitações mais exigentes e integra as tecnologias mais inovadoras, respondendo ao mais elevado padrão de exigência clínica – com máximo conforto para o cliente”, salienta Manuel Krug de Noronha.

Daniel Fonseca, Bruno Costa, Damião Cunha, Manuel Krug de Noronha e Nuno Dias Ferreira, do Hospital da Arrábida 40

“A Siemens tem colaborado de forma ativa com o Hospital da Arrábida e com todo o Grupo Espírito Santo Saúde no desenvolvimento e implementação de soluções, quer ao nível do equipamento, quer ao nível dos sistemas de informação, que nos têm permitido manter na vanguarda da prestação de serviços de saúde, a nível privado, no nosso país”, regista com agrado o diretor-geral do hospital.


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UM HERÓI DA SAÚDE O Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa celebra um projeto de excelência O único hospital-escola privado em Portugal, que comemorou recentemente um ano de existência, assenta numa filosofia de prestação de cuidados acessíveis à população, aliada à formação de excelência em várias especialidades clínicas. Pela sua abordagem diferenciadora na prestação de cuidados, o hospital foi selecionado, ao abrigo de uma campanha internacional, chamada “Heroes”, como referência internacional da Siemens Healthcare.

Aqui nasceu uma parceria para os próximos 15 anos. O hospital inclui tecnologias de informação de ponta, que suportam todos os processos clínicos e de aprendizagem, bem como as atividades de investigação e desenvolvimento e de gestão corrente de uma forma integrada. Na própria construção, as competências da Siemens contribuíram para criar um edifício amigo do ambiente, com custos de operação otimizados.

A Siemens foi parceira em todos os passos do projeto, desde o planeamento à construção e equipamento da unidade. O trabalho começou em 2009, quando uma equipa de engenheiros da Siemens Healthcare e os arquitetos da Universidade Fernando Pessoa projetaram um hospital-escola pensado para otimizar o espaço de construção e aplicar processos de gestão e workflows clínicos altamente eficientes.

Por último, o hospital foi equipado com soluções de diagnóstico de última geração da Siemens nas áreas do diagnóstico laboratorial e por imagem. O resultado é uma unidade de elevada diferenciação, única no nosso país, que se tem distinguido pelos excelentes resultados clínicos e gestão de processos. Um exemplo do que se atinge quando parceiros inovadores unem forças. 41


DIÁLOGO

SAÚDE

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UM SERVIÇO MAIS PRÓXIMO

Cazaux Afonso, CEO da Meditecno

Uma parceria vai permitir otimizar o serviço a laboratórios clínicos por todo o país Uma saúde de excelência só é possível quando é garantido um acompanhamento próximo e soluções de qualidade aos prestadores de serviços. No caso dos laboratórios, isso passa por facilitar o acesso a produtos e serviços diferenciadores na área do diagnóstico in vitro. Ciente disso, a Siemens Healthcare Diagnostics assinou um acordo de parceria com a Meditecno para ampliar e otimizar o atendimento dos produtos Siemens em laboratórios de menor dimensão por todo o país. A Meditecno, com experiência reconhecida na área dos meios de diagnóstico, é parceira da Siemens desde 2009. O acordo agora celebrado, explica o CEO da Meditecno Cazaux Afonso, “permite sobretudo um melhor acompanhamento dos clientes”. Hoje em dia, os laboratórios “exigem um acompanhamento próximo e um conhecimento médico e científico adequado da parte de quem presta o ser42

viço”. É isso que a Meditecno fornecerá, numa lógica de proximidade e acessibilidade aos laboratórios de menor dimensão, em qualquer ponto do país. A parceria dá à empresa acesso aos equipamentos e soluções Siemens, com a vantagem de uma logística de armazenagem e distribuição baseadas em Portugal – e portanto capazes de responder de forma rápida e eficiente às necessidades dos clientes. Para a Meditecno, que investiu forte neste acordo, trata-se de uma união de forças. “As vantagens para o cliente são uma maior rapidez nos processos de decisão e uma otimização das entregas”, explica o CEO da Meditecno. “Esta parceria com a Siemens, cujo objetivo principal é o de melhorar a eficiência, é fundamental porque garante ao cliente a continuidade no funcionamento das suas operações, sempre com o acompanhamento da Siemens.”

A perceção dos clientes, aponta Cazaux Afonso, está a ser muito positiva, sendo que já se encontram na Meditecno as soluções e o conhecimento da Siemens, com uma capacidade logística mais próxima e eficiente. É o melhor de dois mundos, ao dispor dos laboratórios.

“As vantagens para o cliente são uma maior rapidez nos processos de decisão e uma otimização das entregas”


UMA SOLUÇÃO TRANSVERSAL Otimização e centralização do pós-processamento de imagem médica permitem ganhos de eficiência ao Hospital de S. Teotónio O projeto, confiado à Siemens Healthcare, incluiu a implementação do sistema de pós-processamento de imagem médica, com aplicações clínicas avançadas, suportando as mais diversas áreas e modalidades na área de Radiologia Geral e Neurorradiologia. Tecnicamente foi instalado um servidor dedicado que assegura uma elevada performance Desta sinergia resultam benefícios no processamento das imagens, para os utentes e para os profissio- integrado com o atual sistema nais que, entre outras facilidades, de arquivo e visualização de imapassam a ter acesso ao sistema em gem do hospital. A completar a qualquer ponto do hospital. aposta na renovação do parque de

equipamentos do hospital foram adquiridos dois novos equipamentos de TAC (Tomografia Axial Computorizada) de 16 cortes com integração direta com a solução de pós-processamento. Neste contexto, as imagens ficam automaticamente disponíveis e podem ser consultadas e processadas diretamente nas estações de relatório, evitando a deslocação do médico e aumentando a comunicação entre os diversos profissionais. A lógica é de facilidade para os profissionais e maior eficiência para o

utente, aliando os benefícios clínicos e tecnológicos à simplicidade de utilização da aplicação. O trabalho efetuado passou por um levantamento exaustivo dos requisitos específicos e do workflow do serviço de Imagiologia de forma a criar uma solução completa e capaz de integrar aplicações avançadas de várias modalidades com enfoque na área de TAC, permitindo assim um retorno de investimento futuro em estações físicas de pós-processamento de imagem dedicadas.

Duarte Silva e Gonçalo Santos, do Hospital de S. Teotónio

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A aposta numa solução centralizada de pós-processamento avançado de imagem médica permite ao Hospital de S. Teotónio, em Viseu, o follow-up imagiológico das lesões, a preparação automática de estudos e a disponibilização de aplicações dedicadas e orientadas à patologia, possibilitando um aumento da acuidade diagnóstica.

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O PARADIGMA DO FUTURO

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A aposta do Hospital da Cruz Vermelha em tecnologia de ponta é a marca de um novo paradigma na prestação de cuidados

Manuel Pedro Magalhães, do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa

O pioneirismo está inscrito nos 50 anos de história do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP), uma unidade de ponta na inovação clínica. “O hospital tem-se mantido sempre na frente de algumas inovações científicas e tecnológicas importantes”, refere o diretor clínico, Manuel Pedro Magalhães. É um caminho contínuo. Recentemente, e em parceria com a Siemens, o hospital instalou um sistema inovador de angiografia interventiva numa sala híbrida, único em Portugal, e um equipamento de TAC de 256 cortes, o mais rápido e de menor dose de 44

radiação em toda a região Centro e Sul do país, apresentando uma qualidade de imagem excecional em todas as vertentes clínicas.

aqui um contributo fundamental. Aliando a angiografia ao TAC, torna-se possível realizar procedimentos com uma excelente imagem tridimensional e viabilizar O investimento em equipamentos cirurgias menos invasivas e mede ponta é essencial e tem um ob- nos agressivas – especialmente jetivo claro. “As tecnologias vie- a nível cardíaco e vascular – com ram suportar uma visão diferente enormes ganhos de segurança e à forma de se encarar a saúde”, conforto para o paciente. Em paexplica o diretor. No HCVP, o ob- ralelo, permite igualmente a reajetivo é melhorar a capacidade de lização de outro tipo de intervenintervenção e prestar cuidados ções inovadoras. de forma integrada, adaptada às especificidades de cada paciente. O aparelho de TAC permite mapear as caraterísticas físicas e As sinergias na utilização conjun- anatómicas de cada doente antes ta dos novos equipamentos dão de qualquer intervenção. “Quan-

do se vai fazer um cateterismo é possível pré-produzir esse cateterismo personalizado, com o ‘desenho’ dessa pessoa, e saber à partida que tipo de problemas poderemos encontrar”, exemplifica o diretor. “Isso melhora a qualidade dos resultados.” É a tecnologia ao serviço de uma visão de medicina preventiva e personalizada, que põe o HCVP à frente do que se faz noutras instituições. Algo que Manuel Pedro Magalhães diz ser o paradigma do futuro – fiel, portanto, ao pioneirismo que faz a história do HCVP.


DIÁLOGO

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Thinkstock_iStock_GuidoVrola

SAÚDE

NOVA APOSTA NA SAÚDE EM PORTUGAL Portugal vê reconhecidas as suas competências na área dos Sistemas de Informação e Consultoria Clínica Reconhecendo a experiência e as capacidades nacionais de inovação e desempenho na área da Saúde, a Siemens Alemanha AG decidiu apostar em Portugal para a prestação de serviços na área dos Sistemas de Informação e Consultoria Clínica.

implementação bem-sucedida da estratégia de exportação que o setor Healthcare tem levado a cabo nos últimos anos”, explica Jorge Sequeira, diretor de Sistemas de Informação e Consultadoria deste setor.

Está assim prevista a prestação de serviços, a partir de Portugal, nas áreas de suporte à gestão de projetos, na implementação e desenho de workflows, na gestão da qualidade e no desenvolvimento do Soarian – processo clínico eletrónico – a nível internacional. Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Suécia e Suíça são alguns dos principais mercados de exportação do novo centro.

Esta aposta da casa-mãe vem posicionar Portugal como um parceiro para o desenvolvimento de novas soluções de software aplicado à Saúde, bem como para a prestação de serviços de alta qualidade a nível internacional. Este investimento reforça o papel da engenharia portuguesa em áreas de competência altamente especializada e complexa e com forte vocação exportadora, evidenciando a sua capacidade de diferenciação.

“Portugal vê reconhecido o seu know-how na área dos Sistemas de Informação e Consultoria Clínica. E este reconhecimento é fruto do profissionalismo e da competência da equipa portuguesa dedicada a esta área, bem como da

Esta aposta da casa-mãe reforça o papel da engenharia portuguesa 45


DIÁLOGO

SAÚDE

Sinergias diferenciadoras

A gestão de informação no Polo de Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra ganha uma nova dinâmica Um sistema de gestão laboratorial e um portal colaborativo, integrados numa única solução, foram a aposta do Polo de Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra (PCSUC) para suportar a gestão e atividades dos vários laboratórios e, paralelamente, promover de forma mais eficaz o contacto e a partilha de informação com a comunidade.

NBatista

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A solução desenvolvida à medida das necessidades do cliente cumpre dois objetivos fundamentais: por um lado, moderniza os serviços e contribui para aumentar a sua eficiência,

desmaterializando processos e potenciando a monitorização da informação; por outro, promove uma interação mais ágil com as entidades requisitantes no âmbito da saúde, através de funcionalidades diferenciadoras na requisição de exames e disponibilização de resultados. A vertente de gestão laboratorial agrega numa única plataforma toda a atividade dos laboratórios e departamentos do PCSUC, permitindo uma gestão integrada e a criação de sinergias entre as várias valências. Promove, também, a

melhoria e a eficiência dos processos administrativos através do acesso eletrónico aos pedidos e requisições de serviços, o agendamento de novos procedimentos, a consulta e o envio de resultados, a gestão de stocks e o acesso a informação de suporte à atividade. Ao permitir a otimização e a modernização de procedimentos e práticas do PCSUC, esta solução terá um impacto positivo na qualidade e na concretização dos processos de certificação/acreditação dos laboratórios envolvidos.



BEM-VINDO A CASA! Seja para estar com a família ou receber amigos, uma gama completa de eletrodomésticos torna a sua casa mais acolhedora O tempo que passa em casa devia ser seu e não pertencer às lides domésticas. A pensar nisso, os eletrodomésticos Siemens foram desenhados para poupar tempo, água e energia, dando-lhe disponibilidade e liberdade para usufruir mais da sua casa. Nas tarefas domésticas, a máquina de lavar iQ Master Class veio revolucionar o trata-

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mento da roupa. Graças ao sistema inteligente i-Dos, os seus sensores detetam a quantidade de roupa, tipo de tecido e grau de sujidade e, a partir daí, a máquina doseia automaticamente a quantidade de detergente necessária, durante aproximadamente 30 dias. Tudo para que obtenha os melhores resultados e uma poupança de mais de sete mil litros de água por ano.

E se na lavagem a inovação lhe permite poupar tempo e recursos, na secagem a secadora Master Class oferece-lhe uma tecnologia de bomba de calor única no mundo. Eficiente e de baixo consumo, esta máquina possui um sistema automático de limpeza do condensador que lhe garante um desempenho energético sem paralelo, durante toda a vida útil do aparelho.


DIÁLOGO

OUTRAS SOLUÇÕES

E se a tecnologia e inovação Siemens o ajudam Com o sistema speedMatic esta tarefa é ver- Design, tecnologia e inovação aliam-se para a otimizar as tarefas do lar… dadeiramente simples, cómoda e silenciosa. usufruir ainda mais da sua vida.

E no final da refeição aproveite para saborear um café com máquinas de café totalmente automáticas que lhe garantem um café cheio de sabor, creme e sempre à temperatura ideal.

As máquinas de lavar Siemens permitemlhe diminuir o tempo de lavagem até 66%, e poupar água e energia, tudo com um desempenho brilhante. E no final da festa, a limpeza é simples: use o aspirador Z 5.0 da Siemens com o sistema de filtragem Ultra Hepa, ideal para limpar em profundidade e com eficácia, sobretudo se tiver alergias, pois 99,97% do pó, pólen e acáros são retidos na filtragem. Com uma vantagem adicional: uma performance de 100%, com uma poupança de energia de 64%.

Depois da refeição entre amigos é tempo de Os eletrodomésticos Siemens foram criados tratar da loiça. para tornar a sua casa mais acolhedora.

Os eletrodomésticos Siemens foram desenhados para poupar tempo, água e energia

Thinkstock_Wavebreak Media

Agora tem mais tempo para cozinhar para os seus amigos. Na cozinha a ajuda dos fornos Siemens, com o sistema cookControl 70 – função com um vasto reportório de receitas, para as quais o utilizador apenas tem de aceder ao programa e indicar o alimento e o seu peso, ajudam-no a obter os melhores resultados e a surpreender os amigos.


Competências além-fronteiras A capacidade portuguesa no negócio portuário está novamente provada num projeto de grande dimensão no Reino Unido O mundo tem algo a aprender com o trabalho feito por Portugal na modernização e qualificação dos seus portos. Desde 2001, a Siemens Industry Portugal desenvolveu competências para as aplicações portuárias, praticamente todos os terminais marítimos nacionais – de Viana do Castelo a Sines, passando por Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa e Setúbal. Com as competências que o mercado nacional lhe permitiu adquirir ao longo destes anos, a Siemens Industry foi à conquista dos desafios

externos. Desde 2010, o nosso país tem fornecido soluções de alta tecnologia nas áreas de automação e acionamentos para vários portos por todo o mundo, com destaque para projetos relevantes em Valência, Izmit/Turquia ou nos Emirados Árabes Unidos. O mais recente mercado de exportação é o Reino Unido, onde o porto de Tilbury adquiriu à Siemens, através do fabricante de máquinas Paceco, os sistemas completos de acionamentos, automação e supervisão local e remota

para dois pórticos de cais ship-to-shore. Além dos equipamentos, todo o projeto elétrico, o desenvolvimento de software e a colocação em serviço da estrutura estão incluídos neste contrato. Feito o trabalho das equipas portuguesas, caberá à Siemens UK garantir o serviço pós-venda durante o período de garantia. É uma forma de dar ao cliente o melhor de dois mundos, aliando a experiência e conhecimento da Siemens Portugal à proximidade da filial local, de forma a assegurar uma excelente capacidade de resposta. As soluções da Siemens Industry para instalações portuárias destacam-se pelo seu elevado desempenho, robustez e eficiência. Em comparação com as soluções convencionais não regenerativas, a tecnologia de acionamentos e automação portuária da Siemens atinge melhorias de eficiência até 60%, com ganhos importantes para a competitividade das operações.

O nosso país tem fornecido soluções de alta tecnologia nas áreas de automação e acionamentos para vários portos 50


DIÁLOGO

EXPORTAÇÃO

ANGOLA REFORÇA REDE ELÉTRICA

Continuam os investimentos no reforço da rede elétrica em Angola. Um dos mais recentes projetos está em curso no Soyo

O desenvolvimento das redes elétricas é uma prioridade das autoridades angolanas, que para isso têm feito investimentos continuados na melhoria do sistema energético do país. Recentemente, a Siemens desenvolveu na cidade do Soyo um projeto de instalação de uma nova central energética com duas turbinas a gás. O projeto foi o início de um processo de desenvolvimento da rede elétrica local que agora teve mais um importante passo, com o arranque dos trabalhos para o equipamento de duas subestações na cidade, em parceria com a Jembas e Angola LNG. As subestações de Kikala-Kiako e Pangala visam reforçar a rede elétrica do Soyo, per-

mitindo que a eletricidade seja um bem disponível para um conjunto mais alargado de pessoas. Para isso, a Siemens contribuiu com a componente elétrica das duas instalações, sendo fornecidos quadros de média tensão do tipo SIMOSEC e NXPLUS, incluindo unidades de proteção para assegurar a segurança de operação e exploração das subestações e subsequente fiabilidade do serviço de fornecimento elétrico à cidade. O projeto, que envolve as divisões Smart Grids e Low and Medium Voltage da Siemens, será implementado pela área da Smart Grid Service. A intervenção no Soyo é mais um passo importante nos esforços para dotar Angola de

uma rede elétrica eficiente e capaz de abastecer de forma fiável e contínua as populações e empresas. Para a Siemens, o envolvimento nos projetos em curso nesta região de Angola significa um voto de confiança no trabalho já desenvolvido naquele importante mercado e na qualidade dos equipamentos instalados e dos serviços de engenharia prestados. Angola é um mercado estratégico para a Siemens a nível global, que tem mobilizado a capacidade e know-how de engenharia da Siemens para fornecer soluções completas, robustas e fiáveis aos clientes.

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DIÁLOGO

EXPORTAÇÃO

OPERAÇÃO MAIS SEGURA E MAIS ECONÓMICA A Sonangol Logística adota sistema de monitorização mais seguro e eficiente nas suas instalações de movimentação e armazenagem de derivados de petróleo Aumentar a segurança e melhorar a eficiência das operações. É este o impacto da nova aplicação informática que a Siemens implementou nas instalações de movimentação e armazenagem de combustível da Sonangol Logística, na zona da Boavista, em Luanda. Esta unidade da petrolífera angolana foi dotada com um sistema de controlo de processos de última geração, denominado SIMATIC PCS 7, que, associado à aplicação informática SIMATIC Remote Services, permite monitorizar proativamente em tempo real o desempenho e segurança dos depósitos de combustível bem como fazer trabalhos de assistência técnica à distância. O resultado é a diminuição dos tempos de reação e dos custos de assistência técnica para a Sonangol Logística, que assim consegue aumentar a disponibilidade e produtividade da sua instalação. Esta solução de automação permite aos especialistas da Siemens efetuarem uma ligação segura à infraestrutura, a partir de qualquer ponto do mundo, 24 horas por dia, viabilizando intervenções nas instalações mesmo quando os técnicos não se encontram fisicamente no local. A funcionalidade de assistência remota, suportada por uma ligação que obedece aos mais altos padrões de segurança, permite gerir ins52

talações de processamento, movimentação e armazenagem de derivados de petróleo e gás natural de forma segura, com um acompanhamento contínuo, ao pormenor, das operações, e garante a disponibilidade dos especialistas da Siemens para intervirem sempre que necessário. Qualquer alteração, nomeadamente a nível de capacidade, composição ou condições de armazenamento e de segurança, será antecipada e evitada ou, em caso de efetiva necessidade,

imediatamente corrigida com o apoio in loco dos colaboradores da Siemens responsáveis pelo projeto. O investimento da Sonangol Logística – unidade da petrolífera angolana dedicada aos serviços de receção, armazenagem e entrega de combustíveis – trouxe ganhos de segurança e eficiência significativos, que lhe permitirão rentabilizar de forma mais eficaz as instalações da Boavista.


MOÇAMBIQUE EXPORTADOR O novo porto de águas profundas de Nacala e toda a infraestrutura associada darão um impulso às exportações moçambicanas O objetivo é criar um canal de escoamento para o carvão produzido na província de Tete. O ambicioso projeto do corredor de Nacala prevê a construção de um porto de águas profundas em Nacala-a-Velha e de uma linha férrea de 912 quilómetros (a mais longa linha de mercadorias da África Oriental), desde a costa moçambicana até Moatize.

sáveis pela rede elétrica que servirá o terminal de carvão no novo porto de águas profundas. O contrato inclui o fornecimento e instalação dos transformadores e dos sistemas de proteção de média e baixa tensão, bem como os centros de controlo de motores ajustáveis, que acionarão os tapetes transportadores. Será ainda construída uma subestação de alta tensão para abastecer todo o complexo. Uma das inovações aplicadas no projeto são as “e-houses”, unidades de distribuição de energia préfabricadas, equipadas com quadros de baixa e média tensão, que são transportadas para o local de instalação já totalmente montadas e testadas, poupando tempo e dinheiro.

(Information Tecnologies/Manufacture Execution System). O sistema reúne e processa todas as variáveis de produção do terminal, garantindo uma gestão automática e eficiente deste porto crucial para a economia moçambicana. Os serviços de engenharia, projeto elétrico, software e colocação em serviço fazem parte integrante deste importante fornecimento do setor Industry da Siemens.

A Siemens está a dar um contributo precioso para este projeto. Para a linha ferroviária, a área de Rail Automation da Siemens fornecerá a tecTodo o complexo do corredor de Nacala deverá nologia de sinalização e telecomunicações, que estar pronto em 2015. assegurará a segurança e fiabilidade do transporte de carvão. O cálculo automático da velocidade ideal e distância entre comboios permitirá organizar uma circulação com intervalos mais O setor Industry da Siemens irá fornecer a solução global de gestão do terminal portuário curtos, aumentando a capacidade da linha. de carvão. O fornecimento inclui toda a insPor seu turno, as divisões Smart Grids e Low trumentação de campo, automação, redes de and Medium Voltage da Siemens são respon- comunicação e supervisão e o sistema IT/MES

Nacala, Moçambique

Nacala

MOÇAMBIQUE

Beira

Maputo

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DIÁLOGO

EXPORTAÇÃO

Tudo pelo cliente A recente aposta do GSS na prestação de serviços de apoio ao negócio, mais concretamente nas áreas de venda e pós-venda, encontra-se numa boa trajetória de crescimento O que começou como um projeto-piloto é hoje uma nova área de prestação de serviços com grande potencial de crescimento, que trouxe para Portugal mais um polo de exportação. A weCare é o departamento da divisão Global Shared Services (GSS) que presta apoio ao negócio nas áreas de vendas e pós-venda. Por aqui passam os pedidos de encomenda de produtos dos clientes, convertem-se os mesmos em ordens de venda e dá-se o suporte logístico necessário a assegurar a sua entrega; é o ponto de contacto do cliente para questões relacionadas com todo este serviço, processam-se também as notas de crédito e débito quando necessário e enviam-se as respetivas faturações. Com inicio em junho de 2012, a weCare começou a prestação de serviços com a divisão Siemens Healthcare Diagnostics Portugal e entretanto já alargou o seu âmbito às operações da Siemens Infrastructure & Cities, divisão Building Technologies de França. A equipa, que conta hoje com seis pessoas, deverá crescer exponencialmente num espaço de três anos, à medida que for captando outras áreas de negócio dentro do universo Siemens. O objetivo da weCare é concentrar as operações de acompanhamento e resposta aos clientes, de forma a criar sinergias e especializar equipas – garantindo assim não só a qualidade do serviço, mas também a eficiência operacional e uma otimização dos custos associados. Trata-se de reunir know-how específico nos serviços de suporte à venda e pós-venda, aliviando as áreas de negócio deste trabalho de contacto administrativo com os clientes.

Este centro de competências insere-se na estratégia do GSS Portugal para a captação de novos negócios junto do grupo Siemens a nível internacional. A weCare juntou-se ao portefólio de serviços de suporte já oferecido em atividades transacionais e de back-office, mas veio alargar essa experiência para um papel mais visível, de contacto direto com o cliente final. A especialização e conhecimento do negócio são a chave para captar novos projetos e continuar a vocação exportadora que tem diferenciado o GSS Portugal.

SERVIÇOS PARTILHADOS NO HUB LISBOA 2014 GOVERNANCE ACCOUNTING & CONTROLLING WE CARE – CUSTOMER MANAGEMENT ACCOUNTING & FINANCE RECURSOS HUMANOS GOVERNANCE FINANCING BUSINESS ADMINISTRATION SUPPORT CENTER COMPRAS E LOGÍSTICA

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SUSTENTABILIDADE

O VALOR DA FAMÍLIA NUM PAÍS A BRAÇOS COM O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, APOIAR A NATALIDADE E A FAMÍLIA É UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS

Um inquérito da Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulgado em novembro de 2013, traçou o retrato da família portuguesa: hoje, cada mulher tem, em média, 1,3 filhos, mas confessa que desejaria ter, em média, 2,31 filhos. Portugal tem um dos menores índices de fecundidade da União Europeia.

Reverter esta tendência é, portanto, uma obrigação de toda a sociedade. A Siemens tem vindo a assumir o seu papel com uma série de medidas concebidas para facilitar o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Além de flexibilizar horários e soluções de teletrabalho, a Siemens coloca as suas valências ao serviço dos colaboradores e das suas famílias.

O impacto destas políticas mede-se num índice de satisfação de colaboradores de 92%. Em 2013, 50% dos colaboradores tinham filhos, com uma média de 1,6 filhos por colaborador – superior à média nacional. A satisfação das equipas Siemens – e das suas famílias – é um motivo de orgulho para a empresa e um contributo para um Portugal mais jovem, ativo e feliz.

MEDIDAS IMPLEMENTADAS PARA FACILITAR O EQUILÍBRIO ENTRE A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL Seguro no 1.º ano de vida para os recém-nascidos Sala de amamentação Estacionamento para grávidas Grupo Facebook SiemensMums

Ginásio Cantina Cantinho Saudável

Festa de Natal e presente para os filhos dos colaboradores “Traga o seu filho para a Siemens” – ATL Formação Life Choices* para os familiares Passatempos internos desenvolvidos a pensar nas famílias

Caixa Multibanco Posto médico Home Office 16 horas para ações de voluntariado

Site qualidade de Vida

FAMÍLIA

Descontos para os colaboradores e respetivas famílias, em farmácias, escolas de línguas, cinema, Oceanário, serviços como babysitting, engomadoria, lavagem de carros e muitos outros.

*Dois dias de formação para filhos de colaboradores, dedicada às Escolhas de Vida

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MÃOS AMIGAS Ambiente, Educação e Apoio à Sociedade são as grandes áreas de voluntariado onde os colaboradores Siemens dão o seu contributo

FAZER A DIFERENÇA 01

Pode acompanhar todas as ações de responsabilidade corporativa da Siemens e encontrar oportunidades para colaborar em www.siemens.pt/ sustentabilidade

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PROJETO OXIGÉNIO – CASCAIS AMBIENTE

PARQUE NATURAL DO LITORAL NORTE

Já no seu quinto ano, o projeto Oxigénio confiou à Siemens um hectare de terra no Parque Natural Sintra – Cascais. Nos últimos seis meses a Siemens mobilizouse para promover a biodiversidade em ações de reflorestação que envolveram cerca de 20 colaboradores e suas famílias, plantando 56 árvores (32 sobreiros, Quercus suber, e 24 medronheiros, Arbutus unedo).

Para celebrar o Dia da Árvore, além das ações de limpeza em praias e estuários, 13 voluntários da Siemens vieram com as famílias ao evento “Nature Day: Limpar-recuperar-plantar”, no Parque Natural do Litoral Norte. A ação promoveu o voluntariado ambiental e sensibilizou os participantes para a importância de preservar e promover os habitats do Parque Natural através do arranque de espécies invasoras, recolha de resíduos e plantação de árvores.

LIMPEZA DA MATA DOS MEDOS A intervenção da Siemens na Mata dos Medos, na arriba fóssil da Costa da Caparica, foi a ação mais participada da empresa na área ambiental. No total, 45 pessoas participaram na iniciativa, incluindo 25 colaboradores. A fábrica de Quadros Elétricos de Corroios mobilizou um número de participantes acima da média, que no final registaram uma satisfação geral da ordem dos 95%.

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ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

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KITS DE EXPERIÊNCIAS Com o objetivo de despertar o interesse pela ciência em crianças dos 6 aos 10 anos, o kit de experiências da Siemens, com jogos na área da energia, eletricidade, ambiente e saúde, contou com a colaboração e apresentação de cinco voluntários em diversas escolas, beneficiando cerca de 60 crianças do primeiro ciclo do ensino básico.

BRAÇO DIREITO Em parceria com a Junior Achievement, a Siemens acolheu jovens estudantes de engenharia, contabilidade e comunicação nas suas instalações. Durante um dia, 14 voluntários de diferentes áreas de negócio e departamentos da empresa receberam os jovens que vieram conhecer em primeira mão a realidade empresarial.

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PROJETO MENTORES GLOBAL ENTERPRISE PROJECT Também dentro da parceria com a Junior Achievement, dez voluntários Siemens têm assistido jovens em idade escolar na formação para o empreendedorismo. Dois dos três finalistas para a apresentação final são fruto do trabalho dos voluntários Siemens na Escola de Comércio de Lisboa e Escola Secundária de Mem Martins.

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AJUDA DE MÃE A Siemens estimulou esta parceria depois de, em 2012, ter doado à LBV uma unidade móvel de saúde oral que percorre bairros carenciados. Na sequência da colaboração que tem mantido com a Ajuda de Mãe, a Siemens estabeleceu a ponte entre as duas instituições para a cooperação neste programa preventivo que inclui rastreios e tratamentos de higiene oral.

REFOOD Seis colaboradores da Siemens estão a trabalhar com a Refood na delegação de Alfragide, uma organização que dá apoio a mais de 2000 famílias da zona com crianças carenciadas. O projeto recolhe alimentos em restaurantes e cantinas de Alfragide para serem entregues no mesmo dia a famílias necessitadas.

Dar apoio a imigrantes em Lisboa é o objetivo do projeto Mentores, que tem sete colaboradores da Siemens atualmente em fase de entrevistas para abraçarem a iniciativa. O projeto é desenvolvido em conjunto com a GRACE e o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.

APOIO A ANIMAIS Dezoito voluntários da Siemens colaboram actualmente com a AMIAMA – Associação dos Amigos dos Animais e do Ambiente da Amadora. O trabalho voluntário inclui o passeio e o alimento dos cães acolhidos pela instituição, mas também a limpeza das boxes onde vivem, além da recolha de comida junto de supermercados e outros parceiros da associação.

SORRISO PORTA A PORTA O projeto Sorriso Porta a Porta, da AFID conta com seis voluntários da Siemens. A iniciativa, que surge no seguimento de uma longa parceria entre a AFID e a Siemens, destina-se a dar apoio a idosos da zona de Alfragide.

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UMA CORRIDA ECOLÓGICA Uma equipa do Instituto Superior Técnico está a construir um protótipo para uma competição internacional no Reino Unido

A meta é chegar à competição Greenpower, marcada para safio da Siemens para desenvolver um protótipo que comoutubro próximo em Goodwood, Inglaterra. Uma equipa de petirá na prova, no nível “Corporate Challenge”. O objetivo: estudantes do Instituto Superior Técnico respondeu ao de- percorrer a máxima distância possível com o motor e as baterias elétricas fornecidas pela organização do evento e chegar em primeiro lugar à meta, ao fim de 60 minutos, Equipa PSEM num estilo de corrida de endurance. A equipa do PSEM (Projeto de Sustentabilidade Energética Móvel) agrupa jovens estudantes de engenharia mecânica e eletrotécnica do IST entre o segundo e o quinto anos. Depois de projetarem o seu protótipo através de uma solução CAD 3D (Solid Edge – software da Siemens), os jovens iniciaram em fevereiro a construção física do modelo. O desafio é integrar tecnologias e design inovadores que garantam o máximo de eficiência nos consumos energéticos. Para os alunos, é uma forma prática e entusiasmante de porem à prova os seus conhecimentos e desenvolverem competências de inovação e desenvolvimento de projetos. Para a Siemens, o patrocínio ao projeto insere-se na política de promoção da engenharia e desenvolvimento de talentos nesta área. Estimular os jovens para seguirem as áreas de ciência e engenharia foi um desígnio estratégico abraçado pela empresa no programa “Engenharia made in Portugal”. O desafio Greenpower funciona como uma escola prática para testar e experimentar ideias que, de outro modo, nunca surgiriam – ou ficariam pelo domínio teórico. “O PSEM faz-nos crescer enquanto pessoas e profissionais”, dizem os membros da equipa com entusiasmo. “Enquanto trabalhamos para resolver todos os problemas que a construção do veículo implica, aprendemos também a trabalhar em equipa, partilhar opiniões, ideias e chegar a consensos onde antes parecia não haver nenhum. Somos um grupo unido e altamente motivado para atingir os nossos objetivos e tudo vamos fazer para que tal aconteça.” 58


ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

SABER PARTILHADO Em parceria com as empresas, a Universidade da Beira Interior decidiu trazer o saber da indústria para a sala de aula Nada como o conhecimento prático aplicado às soluções concretas do mercado. Foi nesta lógica que, em parceria com a Portugal Telecom (PT) e a Universidade da Beira Interior (UBI), a Siemens foi convidada a lecionar as suas temáticas de segurança a um grupo de engenheiros, alunos de pós-graduação na área das tecnologias de informação para data centers.

contacto mais profundo com as tecnologias de deteção e extinção de incêndios, deteção de gases, controlo de acesso e videovigilância, entre outros, sem nunca esquecer os sistemas centralizados de gestão de perigos.

O curso tem a duração total de 11 meses, divididos entre um primeiro semestre de aulas curriculares, seguido de um estágio remuneAs aulas decorreram na Universidade da Beira rado feito em contexto de trabalho num dos Interior e centraram-se nas temáticas de safe- dez maiores data centers virtuais do mundo e ty e security e foram ministradas por Frederi- da Europa. co Rosa, da Siemens Building Technologies, a um grupo de 16 engenheiros. O módulo asse- A pós-graduação responde a uma necessidagurado pela Siemens permitiu aos alunos um de específica de formação de novos colabo-

Frederico Rosa, da Siemens

radores para o mais recente polo tecnológico que a PT está a instalar na Covilhã. A ligação estreita da Universidade da Beira Interior às empresas faz, por isso, ainda mais sentido, para aprofundar a formação de quadros técnicos na academia, desenvolver novos centros de investigação e promover outras atividades. Recorde-se que a Siemens Building Technologies foi o parceiro escolhido pela PT para fornecer, instalar e colocar em serviço os sistemas automáticos de deteção e extinção de incêndios, deteção de gás (CO e Gás Explosivos) e uma plataforma de gestão centralizada de perigos nas novas instalações da Covilhã.


ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

Mérito e igualdade Promover a diversidade e criar empresas atraentes para as mulheres é fundamental para a competitividade das empresas As mulheres são hoje um público apetecível para a generalidade das empresas. Em 2012, segundo a Pordata, 53,5% dos estudantes do ensino superior eram mulheres e foram responsáveis por 54,1% dos doutoramentos concluídos nesse ano. Isto significa que os empregos mais especializados e bem pagos do futuro estarão maioritariamente nas mãos de mulheres. Alguns estudos indicam que as mulheres decidem ou influenciam diretamente mais de 70% das decisões de consumo das famílias em países como os EUA, Japão, Alemanha ou Reino Unido. Se é este o potencial das mulheres, como podem muitas empresas continuar a direcionar o seu negócio e a sua própria estrutura num sentido pouco inclusivo? Esta foi uma das questões colocadas pela conferência “Mulheres nos Cargos de Topo”, organizada em março pela Universidade Católica em Lisboa. O CFO Siemens Portugal, Miguel Guerreiro,

foi um dos convidados para o debate moderado pela jornalista e comentadora da RFM Carla Rocha, que contou com a reitora da Universidade Católica, Maria da Glória Garcia, a presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, Sandra Ribeiro, a embaixadora de Israel Tzipora Rimon e a coordenadora do programa Women in Business, Isabel Viegas. “Existe receio, fruto de uma mentalidade social, de que as mulheres podem ter menos capacidades, mas a verdade é que de certa forma as mulheres desde sempre assumiram cargos de liderança, mesmo que doméstica”, salientou Maria da Glória Garcia. A embaixadora de Israel alinhou pelo mesmo tom, notando que “as mulheres estão geralmente aquém do seu real valor”. Para Tzipora Rimon, “ainda há muito espaço para a mudança concreta, além das ‘palavras bonitas’ de empowerment”. A evolução é inevitável. “Não há possibilidade de travar a ascensão feminina no trabalho, a questão é em que timeline irá acontecer”, referiu Sandra Ribeiro, da CITE. “A chave é trazer os homens para o debate, mostrar-lhes que essa mudança também terá vantagens para eles e, principalmente, os nossos filhos terão de ser educados para a igualdade, tal como a nossa geração foi educada, por exemplo, para a reciclagem”. Para Miguel Guerreiro, da Siemens, há que abandonar uma herança cultural do século passado, abrindo o debate na sociedade civil para que cada vez mais mulheres arrisquem. Só assim se pode mudar o comportamento cívico com impacto vital nas gerações futuras. A aposta na diversidade numa cultura de mérito foram as linhas fortes da participação de Miguel Guerreiro, apoiado na história e visão da Siemens.

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PORTAS ABERTAS AO FUTURO Está aberta a Escola Mandela de Ciência e Tecnologia, na África do sul

Estudantes da Escola Mandela a utilizarem o kit de experiências Siemens

Não se tratou apenas de concretizar uma promessa que a Siemens fez a Nelson Mandela. A escola que tem o seu nome e que a empresa ajudou a construir na terra natal do ex-Presidente sul-africano está equipada com instalações de excelência e equipamentos únicos, que fazem dela uma referência exemplar na África do Sul. Criada para dar corpo ao ideal de Mandela de que “a educação é a arma mais poderosa que podemos utilizar para mudar o mundo”, a Escola Mandela de Ciência e Tecnologia acolherá 700 alunos em quatro áreas de especialização: engenharia, ciência, tecnologia e agri-

cultura. As aulas já arrancaram para os 8.º, 9.º e 10.º anos letivos. O 11.º ano virá em 2015 e o 12.º ano em 2016. O apoio da Siemens custeou não só as obras e equipamentos, mas assegura também o funcionamento da escola durante os primeiros três anos.

ção também foram adquiridos localmente para apoiar o comércio da zona e garantir que estarão também disponíveis no futuro. Estão ainda a ser implementados pequenos negócios na comunidade para garantir fornecimento de materiais e serviços à escola.

O complexo, de dois pisos, inclui 25 salas de aula, laboratórios modernos e excelentes infraestruturas desportivas. A comunidade local foi envolvida em todo o processo, contribuindo para a construção da escola, de forma a usar o projeto como uma oportunidade para criar emprego local. Os materiais de constru-

Construído em apenas um ano com a participação da comunidade local, o edifício segue os princípios de sustentabilidade da Siemens, com sistemas de energia eólica e solar, iluminação eficiente do ponto de vista energético e sistemas de automação, de recolha de água da chuva e tecnologias de filtração de água. 61


OS NOVOS ENGENHEIROS O programa Engenharia Júnior, que promove o interesse pela engenharia e pela disciplina de Físico-Química através de aulas de apoio, está a ser um sucesso Desmistificar o “papão” da física e matemática não é uma missão impossível. O programa Engenharia Júnior, promovido pela Siemens junto dos alunos da Escola D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, em colaboração com o vizinho Instituto Superior Técnico (IST), é a prova viva desse sucesso. O objetivo é claro: divulgar as áreas de conhecimento ligadas à engenharia estimulando os alunos do 9.º ano a seguirem a área de estudos científicos no ensino secundário. E, uma vez no secundário, continuar o acompanhamento dos jovens, passando-lhes o interesse pelas áreas da engenharia, para que escolham os

cursos técnico-científicos do Instituto Superior Técnico. Para isso, a Siemens disponibiliza à escola os seus kits de experiências produzidos a pensar no público infantil e patrocina a participação de alunos do IST como monitores de apoio às disciplinas de Matemática e Física.

os 53% em 2012 e 2013. Um total de 32% dos alunos que participaram no programa melhoraram a sua classificação a Física e Matemática e uns impressionantes 93% dos alunos do 9.º ano envolvidos no projeto escolheram continuar os seus estudos na área de Ciências e Tecnologia.

O projeto, agora no seu terceiro ano de vida, está a dar excelentes resultados. Graças ao acompanhamento dado aos alunos – que inclui visitas de estudo ao Instituto Superior Técnico e atividades nos laboratórios da universidade – o número de alunos que escolheram a área curricular de Ciências e Tecnologia na escola D. Filipa de Lencastre pulou dos 29% em 2011 para

O Engenharia Júnior é um exemplo do que se consegue fazer quando empresas, universidades e a comunidade escolar se mobilizam por um objetivo comum. A parceria deu provas de sucesso e é um sinal do que o país pode fazer para preparar uma nova geração de talentos científicos para o ensino superior e para reforçar as capacidades nacionais na engenharia.

PROGRAMA ENGENHARIA JÚNIOR SIEMENS ALUNOS NA ÁREA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

ESCOLA D. FILIPA DE LENCASTRE

PARTICIPAÇÕES NO PROGRAMA

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

ALUNOS DO 9.ºANO ENVOLVIDOS NO PROJETO

MELHORARAM A CLASSIFICAÇÃO A FÍSICA E MATEMÁTICA

CONTINUARAM NA ÁREA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

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ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

ENSINO DUAL Reunir empresas, escolas e centros de investigação é a chave para um sistema de formação mais dinâmico, capaz e inovador

A EXPERIÊNCIA DA SIEMENS

Em Portugal, a empresa juntou-se ao Ministério da Educação e Ciência no projeto “Engenharia made in Portugal”, que visa promover a engenharia entre os jovens estudantes. A Siemens participa com a disponibilização gratuita de materiais formativos para mais de 26 universidades e instituições de ensino superior, oferecendo um conjunto de ferramentas que já beneficiaram perto de 14 mil alunos. No ensino secundário, as soluções Siemens foram oferecidas a 240 escolas, onde vão promover o gosto pela ciência e a engenharia. Para os mais novos, os kits de experiências da Siemens já impactaram perto de 10 mil crianças em todo o país.

A engenharia é hoje uma das áreas mais dinâmicas da economia, com maior capacidade de criar riqueza e capacidade exportadora para Portugal. O nosso país continua, no entanto, a captar relativamente poucos jovens para esta área de formação tão procurada. Só na Alemanha, segundo a Associação de Engenheiros Alemães (VDI), há 69 mil vagas de engenharia por preencher e os estudos disponíveis preveem que a carência de engenheiros atinja os 200 mil neste país em 2020.

passado 64 alunos em estágios curriculares e cursos de aprendizagem dual, mostrando que quando se oferece formação prática e valiosa para o mercado estimulam-se novos talentos e empresas cada vez mais qualificadas, inovadoras e competitivas.

Trabalhar em conjunto para captar novos talentos para esta área é, por isso, a prioridade, que deve ser assumida por escolas, empresas e centros de investigação. Foi essa a mensagem que a Fundação Europeia para a Educação (EFE) trouxe a um evento recente sobre ensino dual – um modelo que está a receber agora atenção redobrada em Portugal. O objetivo é colocar governos, empresas, universidades e centros de inovação a cooperar para dar formação alinhada com as expetativas do mercado.

De acordo com a EFE, as novas políticas de formação profissional da União Europeia abrem oportunidades para o envolvimento das empresas na capacitação de jovens quadros

De acordo com a EFE, as novas políticas de formação profissional da União Europeia abrem oportunidades para o envolvimento das empresas na capacitação de jovens quadros. Em Portugal, foi essa experiência da Siemens que o CFO Miguel Guerreiro partilhou no evento. Desde 1990, a Siemens Portugal viabiliza estágios e cursos profissionais alinhados com as necessidades do mercado. Só em 2013 realizaram-se 115 estágios, incluindo 49 estágios profissionais. A Siemens Portugal acolheu no ano

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ParabĂŠns ATEC! 10 anos a valorizar as competĂŞncias nacionais.


RAIO-X INOVAÇÃO

362 MIL INOVADORES Todos os colaboradores da Siemens participam com as suas ideias na melhoria da organização. É assim há mais de 114 anos

Recolher, avaliar e implementar as ideias de melhoria de cada colaborador é hoje uma preocupação crescente de muitas organizações. Na Siemens, esta abordagem sistemática à melhoria contínua não é uma novidade; é uma cultura. Foi há mais de 100 anos (em 1910, mais precisamente) que a empresa estabeleceu um programa de recompensas para as sugestões dos colaboradores que melhorassem os processos de produção ou a rentabilidade do negócio. De resto, desde sempre que quem trabalha na Siemens sente a proposta de melhorias como uma parte natural do trabalho. A primeira sugestão registada nos arquivos da empresa data de 1889 – a Siemens tinha então pouco mais de 5000 colaboradores. Hoje tem 362 mil e a cultura não se alterou. Desde 1997, o programa 3i – Ideias, Inovações e Iniciativas é responsável pelo registo e avaliação das ideias. Graças a ele, 1,5 milhões de ideias já foram implementadas em todo o mundo, com ganhos de eficiência acumulados da ordem dos 3 mil milhões de euros, e valeram prémios aos seus autores de cerca de 300 milhões. Em Portugal o programa 3i tem sido implementado com enorme sucesso, gerando poupanças acumuladas e ganhos de eficiência que

O EM PORTUGAL INÍCIO DO PROGRAMA

rondam já os 4 milhões de euros. Em 2010 o 3i integrou o sistema de gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Siemens S.A., que foi certificado pela APCER. É uma marca da qualidade do trabalho feito e da inventividade de um universo de colaboradores habituado a procurar sempre a melhoria.

NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

TOTAL DE IDEIAS REGISTADAS:

Graças ao programa 3i – Ideias, Inovações e Iniciativas, 1,5 milhões de ideias já foram implementadas em todo o mundo

DAS QUAIS:

DE IDI

APROVADAS

BENEFÍCIO TOTAL ACUMULADO:


ENCONTRAR INOVAÇÃO NAS MELHORES STARTUPS Juntar a inovação ao empreendedorismo é o objetivo de uma parceria que pretende dar asas às melhores ideias de negócio À vontade de criar a própria empresa nem sempre se somam as ferramentas certas ou o conhecimento adequado. Por isso os programas de aceleração de startups têm conquistado um lugar central no ecossistema do empreendedorismo e no apoio à criação de novas empresas. Neste contexto, a Siemens aliou-se à Beta-i, associação sem fins lucrativos com a missão de promover a inovação e o empreendedorismo e que é já uma referência no panorama internacional, firmando uma parceria que visa potenciar o sucesso de startups tecnológicas, incentivando assim o desenvolvimento de produtos e soluções de base tecnológica nas áreas

da Energia, Saúde, Indústria, e Infraestruturas base tecnológica como a Siemens, a esta forte dinâmica de empreendedorismo, são oportu& Cidades, entre outras. nidades singulares de colaboração, fomento O acordo prevê a oferta de equipamento e a da inovação e criação de sinergias e interações participação de mentores da Siemens nos pro- efetivas. A parceria com a Beta-i é, sem dúvida, gramas nacionais e internacionais de acelera- um caminho a seguir, participando e contribuindo ativamente para a uma maior compeção de startups organizados pela Beta-i. titividade do tecido empresarial nacional.” São “A capacidade de inovar e ousar fazer diferente competências bem-vindas se queremos aproé uma das principais alavancas de crescimento veitar as capacidades nacionais. “O nosso país e de produção de riqueza de um país”, explica Fi- tem um enorme potencial e pode alavancar o lipe Janela, Head of Innovation & Collaboration seu know-how e credibilidade nas tecnologias da Siemens Portugal.“ Creio que a aproximação de informação e comunicação em vários setoda Indústria, nomeadamente das empresas de res, como o turismo, a energia, saúde, retalho e e-commerce, educação, multimédia e indústrias criativas, turismo, mar, etc. Portugal, e Lisboa em particular, é um mercado muito comTiago Bernardo Pinto, petitivo nas condições que oferece para a fixavice-presidente Beta-i, ção de startups”, aponta Pedro Rocha Vieira, e Filipe Janela, Siemens presidente da Beta-i. “Esta aproximação do empreendedorismo à indústria é, sem dúvida, um catalisador fundamental da inovação.”

A parceria visa potenciar o sucesso de startups tecnológicas, incentivando o desenvolvimento de produtos e soluções em diversas áreas 66


DIÁLOGO

ISEL ganha laboratório remoto

RAIO-X INOVAÇÃO

O novo laboratório do ISEL, criado com a ajuda do programa Engenharia made in Portugal, é um avanço no ensino à distância Um ensino de qualidade tem de acompanhar as evoluções tecnológicas, especialmente em áreas que têm conhecido um grande desenvolvimento, como a automação industrial. Por isso, na Área Departamental de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) recorreu-se a uma parceria com a Siemens para reformular o laboratório de Automação Industrial, criando um laboratório remoto que permite aos alunos o ensino à distância.

tomação de Processos Industriais. “A partir de agora, será possível aplicar estas tecnologias na formação dos alunos que, inclusivamente, poderão aceder ao laboratório a partir de casa para desenvolverem e testarem os seus projetos”, refere o professor Mário Mendes, orientador do projeto.

Projeto laboratório

O novo laboratório é um resultado prático do trabalho que a Siemens tem desenvolvido junto da academia, ao abrigo do protocolo Engenharia made in Portugal – um compromisso assinado com o Estado português para a promoção do ensino e da investigação nas várias áreas da engenharia. O projeto no ISEL foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Engenharia Mecânica do jovem investigador Luís Martins, que baseou a reformulação do laboratório no autómato programável SIMATIC S7-1200, oferecido pela Siemens. Todo o laboratório pode ser acedido remotamente com um simples navegador de Internet, através do TIA Portal, da Siemens. “O apoio da Siemens foi crucial para o sucesso deste projeto”, conta Luís Martins. “Poder aplicar soluções de ponta num projeto de investigação é essencial para se conseguir um trabalho inovador, com um nível de qualidade à altura do que de melhor se faz na indústria.” O resultado é um laboratório remoto simples e fácil de usar, apetrechado para o ensino prático à distância da unidade curricular de Au-

remoto no ISEL


DIÁLOGO

RAIO-X INOVAÇÃO

INOVAÇÃO ELÉTRICA Um autocarro 100% elétrico para aeroportos, totalmente desenvolvido em Portugal

Instalar uma frota não poluente e ao mesmo tempo estender o ciclo de vida das viaturas já existentes parece bom de mais para ser verdade. Mas aconteceu! Uma parceria entre a Siemens e a Salvador Caetano Indústria resultou no desenvolvimento do primeiro autocarro 100% elétrico para aeroportos. Esta solução inovadora, apresentada no final do ano passado em Munique, permitiu simultaneamente criar uma opção limpa e eficiente para o transporte de passageiros numa gare aeroportuária e requalificar veículos diesel em fim de vida.

um processo de reciclagem e reutilização de autocarros capaz de responder de forma eficiente aos requisitos da mobilidade sustentável, aplicada a aeroportos.

sistema de armazenamento de energia fiável e seguro, o eCobus permite ainda reduzir os custos de manutenção e alcançar zero emissões diretas sem gerar ruído.

A solução recebeu o maior interesse quando foi exposta pela primeira vez na Inter Airport Europe, a principal feira internacional para o setor de aeroportos, que decorreu no final do ano passado em Munique, na Alemanha.

O novo autocarro é o resultado de uma parceria bem-sucedida que alia a experiência da Salvador Caetano na produção de carroçarias com a tecnologia Siemens para a mobilidade elétrica. Para o desenvolvimento do projeto foi investido cerca de um milhão de euros, financiado em cerca de 40% pelo QREN, e contou com 31 quadros afetos durante um período de 20 meses.

O novo veículo, o eCobus, poderá substituir em breve as cerca de 3000 unidades Cobus O projeto centrou-se na reconversão de um movidas a diesel que hoje circulam pelos aeautocarro Cobus diesel, fabricado pela Salva- roportos de todo o mundo. O protótipo já prodor Caetano Indústria, num veículo com um duzido alcança uma redução de perto de 75% sistema de tração totalmente elétrico, assen- em comparação com os gastos energéticos dos te num novo design. O resultado é um autocar- autocarros movidos a diesel ou a gás, reduzinro completamente renovado, com um ciclo de do também as emissões de CO2. Equipado com vida alargado em mais dez anos. Trata-se de baterias de última geração e dotado de um 68

No caso do eCobus, não só se criou uma solução limpa e eficiente como se fez a reconversão de veículos em fim de vida, aliando a inovação à reutilização, com benefícios evidentes para os operadores aeroportuários e para o ambiente.


O NOVO eCobus LOTAÇÃO:

PESO TOTAL:

20,4 TONELADAS

112 PASSAGEIROS

CARREGAMENTO

TARA:

VELOCIDADE MÁXIMA:

CARREGADOR A BORDO:

50 km/h

12 TONELADAS COMPRIMENTO:

13,9 m

ALTURA:

3,1 m

(tempo de carregamento 10 horas)

BATERIAS:

85 kWh OU 116 kWh

CARREGADOR EXTERNO:

(Lítio Fosfato)

LARGURA:

2,7 OU 3 m

AC TRIFÁSICO DC 700V

(tempo de carregamento 3 horas) MOTOR:

SÍNCRONO DE ÍMANES PERMANENTES

Depois de 20 meses de projeto o eCobus

O ministro do Ambiente, Ordenamento do

Com um sistema de tração 100% elétrico

O eCobus “parte” agora à conquista de ae-

foi apresentado ao público pela primeira

Território e Energia, Jorge Moreira da Silva,

e um ciclo de vida estendido por mais dez

roportos em todo o mundo.

vez na feira Inter Airport em Munique.

marca presença na apresentação do eCo-

anos, o eCobus tem despertado o interesse

(Outubro de 2013)

bus no aeroporto de Lisboa, que durante

de diversos operadores a nível internacio-

dois meses usou este veículo como montra

nal. Objetivo: alcançar as zero emissões di-

de tecnologia portuguesa.

retas e reduzir em cerca de 75% o custo com

(Dezembro de 2013)

a fatura energética.

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Siemens AG, Pictures of the Future, siemens.com/pof

O PODER DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO O desenvolvimento das redes de informação está a revolucinar a indústria de serviços. O futuro vai ser inteligente É o pesadelo de um gestor de produção: a linha de montagem bloqueia, os sistemas eletrónicos são reduzidos a uma cacofonia de alarmes e nada funciona. É preciso ser rápido na gestão de crises, pois cada minuto de produção perdido representa perda de receita. Nenhuma empresa pode dar-se ao luxo de parar, sobretudo quando tem prazos de entrega curtos, 70

sob pressão da concorrência global. A manutenção proativa é, portanto, um mercado em crescimento no setor dos serviços. Para isso, são essenciais produtos inteligentes, ou seja, soluções completas equipadas com inteligência computacional e sistemas complexos de monitorização em tempo real. Especialistas num centro de serviços remotos podem de-

pois usar estas informações para diagnosticar falhas e prestar suporte aos clientes através da Internet, ajudando a garantir, por exemplo, que quaisquer componentes defeituosos são prontamente substituídos. Não se trata só de melhorar a resposta a problemas. Com o tempo, os dados recolhidos a


DIÁLOGO

RAIO-X INOVAÇÃO

partir de instalações em todo o mundo criam um manancial gigantesco de informação que, uma vez reunida e sistematizada, permitirá antecipar problemas antes que aconteçam, aumentando a vida útil dos equipamentos. Estes dados são a base dos serviços de valor acrescentado, capazes de criar valor a longo prazo para o cliente com base no conhecimento acumulado. Esta tendência para o que se chama big data analytics está a protagonizar uma autêntica revolução nos serviços. O futuro será feito de soluções personalizadas que correspondem às necessidades individuais de cada cliente. O que significa que os fornecedores de tecnologia estão a transformar-se: de meros fabricantes de bens materiais, serão cada vez mais fornecedores de combinações híbridas de produto e serviço.

complexo da instalação e reparar um dispositivo que precise de manutenção. Usando infraestruturas de cloud computing, a própria peça com defeito pode “pedir” ajuda, suscitando uma intervenção guiada através de um ambiente virtual, com um simples computador ou tablet. Cada vez mais, os fornecedores de O uso de tecnologias de realidade aumentada soluções são muito mais do que fabricantes de é outra área promissora. Sobrepondo informa- equipamentos. O futuro está na combinação ções recolhidas em tempo real, será possível de produto e serviço. Sempre de forma próxiajudar os técnicos a navegarem o ambiente ma, inteligente e inovadora. grafar o componente, que é automaticamente identificado pela aplicação. O centro de serviços organiza de imediato a recolha desse componente e a entrega e instalação da peça de substituição. Sem perder tempo e sem interrupção do trabalho.

Siemens AG, Pictures of the Future, siemens.com/pof

Nenhuma empresa pode dar-se ao luxo de parar, sobretudo quando tem prazos de entrega curtos, sob pressão da concorrência global A Siemens tem liderado esta tendência global para o desenvolvimento da economia dos serviços. Por exemplo, a equipa de I&D da Siemens está a desenvolver serviços inovadores na área de entrega de peças de reposição. Uma ideia é a criação de um portal on-line que os clientes podem usar para encomendar uma ampla gama de produtos a partir de qualquer lugar e a qualquer momento. Em 2025, um projeto deste tipo poderá funcionar da seguinte maneira: os sistemas de monitorização de uma fábrica descobrem que há um componente em risco provável de falhar; e elaboram um relatório. Como resultado, um funcionário da fábrica usa um terminal móvel para fotoPara ler o artigo completo, consulte www.siemens.com/pof

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SP

SUCESSO EM PORTUGAL

O CAMINHO DA RECUPERAÇÃO Jornal de Negócios entrevista presidente e CEO da Siemens AG A recuperação económica da Europa é um desafio partilhado por políticos e empresários. A questão é como garantir níveis robustos de crescimento. Para Joe Kaeser, o novo CEO da Siemens, devem ser três as prioridades europeias: Indústria 4.0, Inovação e Integração. “Estes três is serão fundamentais para que a Europa possa enfrentar o futuro”, explica. A produção industrial responde por mais de metade das exportações europeias e está a liderar a recuperação económica. “Hoje, estamos no início da quarta revolução industrial – Indústria 4.0”, salienta Joe Kaeser. “Estamos a projetar ‘fábricas inteligentes’, onde software e redes integradas ajudam a encurtar os ciclos de desenvolvimento de produtos e aumentam a eficiência. A Europa tem todas as possibilidades de vir a liderar esta quarta revolução e tornar-se um sucesso de exportação”. Portugal é um bom exemplo desta nova indústria. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o CEO da Siemens apontou a transformação das indústrias nacionais de maior exportação como o calçado, têxtil, cortiça ou a indústria automóvel como bons exemplos de inovação industrial. E a inovação, precisamente, é o segundo eixo estratégico para a Europa. O programa da UE “Horizonte 2020” vai canalizar cerca de 80 mil milhões de euros para I&D nos próximos seis anos. “Mas não é suficiente”, alerta o CEO da Siemens.

Joe Kaesar, CEO Siemens AG

“A Europa precisa de destinar mais fundos públicos para I&D”, defende. “Incentivos fiscais poderão dar um impulso adicional”. A educação deve ser outra das prioridades, a par de um envolvimento próximo das empresas. O terceiro “i” é o da integração. “Não precisamos de menos, mas mais Europa”, realça Joe Kaeser. O CEO da Siemens prescreve uma

Europa aberta ao mundo e a novos mercados, reforçando os laços comerciais com potências como os EUA, a Rússia ou a Turquia. Essa abertura “também se aplica às pessoas – a pessoas motivadas, altamente qualificadas que partilham os nossos valores e estão dispostas a fortalecer o nosso continente”. É de talento, abertura e espírito de inovação que se faz o futuro da Europa – hoje e sempre. 73


20 ANOS DE RIGOR Depois de duas décadas de serviço à Siemens, o ex-administrador Miguel Beleza reflete sobre a evolução da empresa – e do país

Miguel Beleza

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SP DIÁLOGO

SUCESSO EM PORTUGAL

O PERCURSO DO PROFESSOR Licenciado em 1972 pela Universidade Técnica de Lisboa, Miguel Beleza rumou depois aos EUA para o doutoramento no MIT. De regresso a casa, tornou-se professor na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e juntou ao percurso académico uma folha de serviços notável nas principais instituições económicas nacionais e internacionais. Foi técnico do Banco de Portugal e do Fundo Monetário Internacional, ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal. Orgulha-se do papel que desempenhou na estabilização da economia portuguesa e na preparação para a adesão ao euro, mas Miguel Beleza vê-se acima de tudo como professor. Dos Estados Unidos a Macau, passando pelas melhores escolas portuguesas, lecionou nos quatro continentes – um trabalho que ainda hoje desenvolve. Os casos de sucesso da empresa, revela, são muitas vezes usados como case study para os seus alunos.

A relação de um dos mais reputados economistas portugueses com a Siemens Portugal confunde-se com a sua própria história pessoal. Miguel Beleza ainda se lembra do dia, em dezembro de 1989, em que estabeleceu a primeira ligação com a Siemens, como orador convidado para uma conferência no Algarve. Era difícil não se lembrar, conta. Foi o dia em que a sua filha começou a andar.

a ver com a explosão de exportações que temos tido, quer de bens quer de serviços, e onde aliás a Siemens tem tido um papel muitíssimo relevante”, explica o professor.

Acompanhando de perto a atividade da empresa, Miguel Beleza confessa que admira a capacidade de a Siemens Portugal manter uma gestão estável, focada no médio prazo e com visão estratégica. O resultado: “A Siemens A entrada formal na Siemens deu-se mais Portugal sempre foi uma das melhores dentro tarde, em 1995, quando substituiu o seu ami- do Grupo Siemens AG”, afiança. Por seu lado, o go Alfredo de Sousa, falecido havia poucos professor mantém a ligação à casa, mesmo na meses, como administrador não executivo. hora da despedida. “Ainda hoje uso com granAlguns anos depois transitou para a presi- de satisfação o emblema da empresa”, conta. dência do Conselho Fiscal, de onde seguiu a “Sinto-me ainda um homem da Siemens.” evolução da empresa – e, em paralelo, a do país – nos últimos 20 anos. “Conheci aqui pessoas memoráveis”, realça, satisfeito por duas décadas de serviço que lhe deixam as melhores recordações. A sua experiência única, em que a atividade no ensino se soma a um conjunto impressionante de cargos de destaque, deu-lhe uma panorâmica única sobre a situação do país. “Tenho uma noção muito clara da evolução da economia portuguesa, pelo menos desde o final dos anos 70”, diz com simplicidade. Desde que chegou à Siemens, muitos foram os sobressaltos do país e do mundo. No plano económico, Miguel Beleza elege a entrada de Portugal no euro como o facto mais relevante. “Sem o euro estaríamos muitíssimo pior”, assegura. “A estabilidade que o euro nos permitiu tem muito

“Conheci aqui pessoas memoráveis”, realça, satisfeito por duas décadas de serviço que lhe deixam as melhores recordações

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PORTUGAL Como pode uma empresa de engenharia, vocacionada no negócio direto para empresas (B2B), atrair a atenção do público geral? Com imaginação, mobilização e entusiasmo. Tem sido esta a experiência da Siemens Portugal nas redes sociais, onde as soluções e inovações da empresa têm um número crescente de fãs a ver, partilhar e interagir com os seus conteúdos. Todos os dias no Facebook, Twitter e You Tube, são partilhadas informações de temas e tecnologias atuais que procuram dar resposta às questões do mundo moderno. As informações de tecnologias, os vídeos e os valores da marca são ainda complementados com passatempos que envolvem diretamente os fãs nos valores da Siemens. Siemens nas redes Sociais: www.facebook.com/siemensportugal | www.twitter.com/siemenspt | www.youtube.com/ptsustentavel

AS REDES SOCIAIS EM NÚMEROS: A página da Siemens Portugal no Facebook fechou o mês de março com 9200 seguidores, mais 3200 que em setembro O número de visualizações do Facebook (diariamente visualizações da página por utilizadores com sessão iniciada) é de 5432, dando uma média de 1087 por mês O número total de subscritores no Twitter atingiu os 1646 no final do inverno

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OS MAIS POPULARES NO FACEBOOK: A promoção do centro global de operações na área do Corporate IT Automation que promovia mais postos de trabalho foi partilhado mais de 75 vezes e chegou a mais de 7000 visualizações num só dia. A Siemens é a empresa portuguesa que melhor promove o trabalho em equipa. A notícia do prémio Human Resources Portugal 2013 foi uma das mais vistas e partilhadas nos últimos meses, com 62 likes, 13 partilhas e um comentário. Contra o cinzentismo da engenharia, a entrevista de Joana Garoupa à Briefing, sobre a gestão das redes sociais da Siemens, foi um dos temas que chamou a atenção dos seguidores. Obteve 48 likes, um comentário e uma partilha.


SP

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ECONOMIA NA ONDA Cada vez mais famoso como destino de surf, Portugal tem neste desporto um enorme potencial económico a aproveitar

As ondas gigantes da Nazaré trouxeram fama quase instantânea a Portugal como um destino de surf de nível mundial. O potencial já lá estava: bastou um surfista de renome mundial, Garrett MacNamara, para que todo o mundo o descobrisse. Ao bater o recorde mundial surfando a maior onda do mundo, na Nazaré – com a icónica foto que se tornou viral –, o surfista havaiano chamou a atenção do globo para as caraterísticas únicas do nosso mar e do regime de ventos, que fazem do nosso país um ponto de enorme potencial para a prática do surf, com todo o valor económico que lhe está associado.

çou a planear a sua estratégia para a economia do mar. Da mesma maneira que os países alpinos se tornaram atrativos para os desportos de neve, Portugal tem vindo a fazer o seu caminho nos desportos de mar. O surf é o caso mais bem sucedido. Estima-se que existam hoje mais de 400 escolas de surf espalhadas pela nossa costa – um número que praticamente duplicou nos últimos seis anos.

Estimativas feitas em 2009 pelo investigador do Instituto Superior Técnico Pedro Bicudo apontam um potencial de três milhões de turistas de surf por ano. No início desta década, as estimativas disponíveis apontavam que a É a concretização de um eixo estratégico que já indústria do surf renderia anualmente pertinha sido identificado quando Portugal come- to de 200 milhões de euros – e nos principais

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destinos de surf do país, como a Nazaré, Peniche ou Cascais, onde estão a nascer centros de alto rendimento, o volume de negócios ligado à modalidade não tem parado de crescer, a taxas que rondam os 10% ao ano. As condições que o país oferece são um chamariz cada vez maior para os visitantes – e um estímulo irresistível aos empresários do setor em Portugal. O impacto económico do surf ainda precisa de ser estudado mais a fundo, mas é certo que o desporto tem, cada vez mais, o poder de gerar fluxos turísticos, dinamizar clusters de especialização e representar um enorme valor para a economia portuguesa, de forma sólida, sustentável e continuada.

Para saber mais sobre a visão da Siemens sobre a Economia do Turismo e Serviços aceda a www.siemens.pt/ptsustentavel


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Em nome do futuro

JOANA GAROUPA

Corporate Communications Director

Se é certo que a missão das empresas é criar valor para os seus stakeholders, hoje em dia é cada vez mais necessário olhar a longo prazo. Presente em Portugal há 109 anos, a Siemens compreende que a sustentabilidade económica do negócio está intimamente associada à sua sustentabilidade social e ambiental. Sustentabilidade significa agir no melhor interesse das gerações futuras, numa lógica de compromisso com a proteção do ambiente, com a qualificação dos mais jovens e com o desenvolvimento social.

tentabilidade. Para a Siemens, esta é uma questão estratégica central. Fornecemos tecnologias de ponta, agrupadas no nosso Portefólio Ambiental, que representa já 43% das receitas totais da Siemens.

gação de Lisboa da Cruz Vermelha Portuguesa uma carrinha de transporte de doentes. No total, no ano fiscal de 2013 a Siemens fez donativos e patrocínios no valor de quase 300 mil euros a diversas instituições.

E porque a solidariedade começa pela vizinhança, todos os dias a Siemens Portugal oferece refeições da sua cantina em Alfragide ao refeitório social da Associação de Moradores do Bairro do Zambujal, na Amadora. Só em 2013 foram doadas cerca de 5 toneladas de alimentos a esta instiAs empresas assumem hoje um tuição. Também numa lógica de papel fulcral nas políticas de sus- proximidade, oferecemos à dele-

Mas a sustentabilidade não é só agir no presente, é preparar o futuro. A pensar nos alunos do primeiro ciclo do ensino básico implementámos o kit Experiências, distribuído em parceria com a Ciência Viva, que permite às crianças desenvolverem o gosto pelas Ciências através de 25 experiências e jogos nas áreas da Eletricidade e Energia, Saúde e

ECONOMIA

AMBIENTE

Ambiente. Até agora, chegámos a perto de 10 mil crianças com esta iniciativa. Uma visão empenhada de cidadania corporativa faz parte do nosso ADN. Não foi por acaso que recebemos recentemente o prémio “Human Resources Portugal 2013” para a empresa que melhor promove o trabalho em equipa. A Siemens lidera a nível global o conceituado ranking de sustentabilidade Dow Jones na área industrial, com 93 pontos em 100. É o reconhecimento de uma atitude que coloca a sustentabilidade no centro das nossas operações. Em nome do sucesso. Em nome do futuro.

SOCIEDADE

AS NOSSAS SOLUÇÕES AMBIENTAIS NOS QUATRO SETORES JÁ CONTRIBUÍRAM PARA A REDUÇÃO DE TONELADAS DE CO2 AOS CLIENTES, EQUIVALENTE AO DOS FORNECEDORES AOS QUAIS A SIEMENS PORTUGAL FEZ COMPRAS FORAM EMPRESAS

PESO DE 28 DOS MAIORES NAVIOS DE CRUZEIRO DO MUNDO

DOS COLABORADORES DA EMPRESA ENVOLVIDOS EM AÇÕES DE VOLUNTARIADO EM 2013

NACIONAIS Dados de 2013 Conheça mais no Relatório de Gestão em www.siemens.pt

Disponível em versão ipad e android



A vida dá muitas voltas. As respostas da Siemens são uma parte da mudança que queremos ajudar a fazer. siemens.pt/sustentabilidade

Fazemos a nossa história com a História do mundo e desde 1905, com a de Portugal. Hoje, 109 anos depois, continuamos juntos. Trabalhamos para o crescimento do país e começamos logo na educação através de várias parcerias entre as quais a Ciência Viva – Agência Nacional para o desenvolvimento com o projecto Kit de Experiências que já beneficiariam mais de 10.000 crianças entre os 6 e os 10 anos. Através destas experiências ajudámos a despertar consciências para a ciência. Trabalhamos também na preservação do ambiente e passámos das palavras aos actos quando adoptámos 1 hectare de terra no Parque Natural Sintra Cascais. Conseguimos uma taxa de sobrevivência de espécies na ordem dos 86% e com a produção de árvores, combatemos e anulámos mais de 160 toneladas de CO2 / ano.

E porque o trabalho que fazemos é acima de tudo pelas pessoas, fazemos questão de envolver os nossos colaboradores. Como em Ponte de Rol, uma aldeia perto de Torres Vedras, que num dia conseguimos transformar a vida da população local. A vida dá muitas voltas e nesta viagem, a Siemens dá o melhor de si pelas pessoas e para fazer crescer Portugal. Porque este é um país em constante evolução, estamos a trabalhar o mundo de hoje para criarmos respostas duradouras para o mundo de amanhã. facebook.com/siemensportugal youtube.com/ptsustentavel twitter.com/siemenspt

Answers for Portugal. Respostas para Portugal.


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