Dialogo 77

OUTONO 2013 N.77

siemens.pt

O valor da Saúde OPORTUNIDADE PARA PORTUGAL

Tema de Capa ECONOMIA DA SAÚDE Destaques CENTROS DE COMPETÊNCIA EM PORTUGAL Sustentabilidade ANO SOLIDÁRIO Raio-X Inovação INVESTIGAÇÃO APLICADA À GESTÃO DA SAÚDE

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DESTAQUES

TEMA DE CAPA

PÁ G I N A 6

PÁ G I N A 1 2

Clipping A Siemens Portugal num minuto Escola Mandela - Um sonho concretizado Nova liderança para um novo ciclo

Tema de Capa: O Valor da Saúde Entrevista: Luís Portela – Portugal vai ter uma evolução grande nos próximos anos | João Bacalhau – Uma questão de visão Opinião: João Seabra MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA SIEMENS, S.A. – Competitividade Saudável

ST

NEGÓCIO

SUSTENTABILIDADE

RAIO-X INOVAÇÃO

PÁ G I N A 2 2

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PÁ G I N A 6 7

ENERGIA: páginas 22 a 26

Exportar talento A solidariedade vivida à mesa Dinossauros regressam à Ciência Viva Uma imagem da inovação Novos “Questers” premiados na matemática Mãos Amigas Tecnologia ao serviço do ensino Aprender em ambiente real

Desenvolvimento in house O futuro da medicina Modelos inteligentes aplicados à gestão em saúde Parceria para o conhecimento Formula Student: velocidade limpa

INDÚSTRIA: páginas 27 a 28 INFRAESTRUTURAS&CIDADES:

páginas 29 a 37 SAÚDE: páginas 38 a 44 OUTRAS SOLUÇÕES: páginas 45 a 48

IMAGEM DE CAPA _ Thinkstock_iStockphoto

EXPORTAÇÃO: páginas 49 a 54

LEIA NAS SEGUINTES PÁGINAS DIVERSOS ARTIGOS SOBRE ECONOMIA DA SAÚDE

SP

SUCESSO EM PORTUGAL PÁ G I N A 7 3

Um prémio à excelência Liderança sustentável Comunidade sustentável - Redes sociais Dieta mediterrânica: tradição saudável Portugal nas bocas do mundo Disponível em versão ipad e android

IMPRESSUM: Diálogo Publicação da Siemens em Portugal PROPRIETÁRIO E EDITOR: Siemens, S.A. DIRETORA: Joana Garoupa - Tel.: 214 178 225 joana.garoupa@siemens.com COORDENAÇÃO GERAL: Ana Ribeiro - Tel.: 214 178 504 ana.ribeiro@siemens.com e Sandra Pimentel - Tel.: 214 178 587 sandra.pimentel@siemens.com COLABORADORES: Ana Sousa, Cátia Rocha, Fátima Pinto, Filipe Janela, Francisco Rosa, Hugo Modesto, Inês Delgado, Inês Luís, Ira Litwinoff, Paula Baixinho, Rita Silva, Salomé Faria, Sofia Carvalho INFORMAÇÃO: CC - Corporate Communications, Siemens, S.A. - Tel.: 214 178 504 ENDEREÇO POSTAL: R. Irmãos Siemens, 1 . 2720-093 Amadora . internetrequest.pt@siemens.com EDIÇÃO, DESIGN E PAGINAÇÃO:

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Caso queira participar uma violação às regras de conduta internas “Business Conduct Guidelines”, contacte pelo e-mail: mail@siemens-ombudsmann.de

FAZER CRESCER PORTUGAL

Se há área em que Portugal reúne condições excelentes para ter sucesso a nível global é na economia da saúde. Hoje, fruto de investimentos continuados nas últimas décadas, temos no nosso país um conjunto de capacidades humanas, naturais e científicas que nos abre as portas do mercado global nesta área e nos pode colocar no topo dos países que podem oferecer estes serviços.

MELO RIBEIRO Administrador Delegado e Chief Executive Officer

Com a população em crescimento acelerado e o aumento sustentado da esperança de vida, torna-se necessário responder aos desafios da prestação de cuidados de excelência a uma população cada vez mais exigente. Na Europa, nossa principal parceira comercial, a apetência por produtos e serviços inovadores já existe.

Se a economia humana começou por ser agrária e no século XIX se transformou numa economia industrial, hoje vivemos uma era económica baseada nas tecnologias da informação e conseguimos já antecipar a próxima era, assente no desenvolvimento revolucionário das biomedicinas e do bem-estar.

Portugal, que tem desenvolvido soluções de gestão clínica com provas dadas não só no nosso país mas em mercados maduros e exigentes como a Suíça, Suécia, Holanda e Brasil, entre outros.

Além de tudo isto, temos aquilo que sempre definiu Portugal: uma cultura rica e acolhedora e uma hospitalidade única para com aqueles que nos visitam, bem presente na nossa história, na cultura e património monumental; e bem visível na qualidade das nossas estruturas hoteleiras e serviços de apoio. Temos unidades médicas, públicas e privadas, construídas e apetrechadas ao melhor nível e uma rede de prestadores capazes não só de responder às necessidades da população, mas também de captar visitantes estrangeiros, que vêm a Portugal – em cada vez maior número – usufruir dos nossos serviços e apreciar o nosso acolhimento.

“Portugal pode tornar-se verdadeiramente um modelo de prestação de serviços de valor acrescentado”

TUDO PARA DAR CERTO

A criação de estruturas para responder a este mercado crescente é um dos polos de desenvolvimento mais entusiasmantes para a economia portuguesa.

Com as apostas que têm sido feitas, Portugal pode O que é preciso é continuar a desenvolver as tornar-se verdadeiramente um modelo de nossas capacidades. Portugal tem hoje um prestação de serviços de valor acrescentado, grande número de doutorados nas ciências da posicionando-se no quadro europeu como dessaúde – é, aliás, uma das áreas em que temos tino preferencial para turismo residencial e de alocado um grande número de investigadores e saúde, aliando a nossa qualidade de vida única recursos humanos. Este talento desenvolve-se a cuidados médicos e de bem-estar de alta quacá dentro, em universidades e centros de inves- lidade para a população europeia em busca de tigação de excelência à escala global, responsá- climas mais amenos e de um estilo de vida mais veis por alguma da melhor investigação médica tranquilo e saudável. Temos, por estas razões, e científica feita em todo o mundo. que iniciar rapidamente parcerias com as instituições de saúde dos países que mais nos visiA isso somamos as infraestruturas e as com- tam, como por exemplo a Alemanha e o Reino petências em áreas como as tecnologias de in- Unido, entre outros. formação, que desempenham um papel cada vez mais central na prestação de cuidados e A caminhada já começou e o destino é promena gestão dos sistemas de saúde. Esta é uma tedor. Na economia da saúde Portugal tem área de grande importância para a Siemens tudo para dar certo.

DESTAQUES

A SIEMENS NOS MEDIA Inovação, capacidade exportadora e responsabilidade social são marcas da Siemens, cada vez mais presentes no debate público

INVESTIGADORES EM DIRETO

TELEVISÃO

O VALOR DA LIDERANÇA

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A propósito da última edição do Greenfest, Pedro Norton de Matos, diretor do festival, e Joana Garoupa, diretora de Comunicação da Siemens, foram à SIC Mulher abordar o tópico da Liderança sustentável, tema da discussão organizada pela empresa durante o Greenfest deste ano.

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INOVAÇÃO EM SAÚDE A TVI visitou um dos mais avançados centros de tratamento de doenças cardiovasculares do mundo, no Mónaco, onde muitos tratamentos inovadores são desenvolvidos em parceria com a Siemens.

A estação foi ainda ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, onde muitas das inovações Siemens na área do diagnóstico e tratamento não invasivo de doenças coronárias também são testadas e aplicadas.

A CAMINHO DE MARTE O programa Falar Global, da CMTV, explorou os desafios de uma missão humana ao planeta Marte e foi a Hannover visitar uma réplica do robot Curiosity, equipado com software Siemens e usado pela NASA para liderar a exploração do planeta vermelho.

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A SIC e a SIC Notícias acompanharam em direto a Noite Europeia dos Investigadores, em Lisboa. Entre as inovações mostradas ao longo da emissão, foi dado especial destaque ao motor elétrico do carro de competição Formula Student, criado pela Siemens em parceria com alunos do Instituto Superior Técnico.

Filipe Janela, da Siemens, mostrou como funciona o motor – e o que ele nos diz sobre o futuro do automóvel.

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O DESAFIO DA MATEMÁTICA António Francisco, um dos promotores do concurso Quest 4k, foi à RTP Informação antes da final do evento, apoiado pela Siemens, explicar a mecânica do concurso que este ano mobilizou mais de 500 crianças e jovens num jogo virtual de matemática.

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forte, e o mundo precisa dela”, referiu Melo Ribeiro.

Numa entrevista à revista Portugal Global Carlos Melo Ribeiro, aproveitou para passar em revista quase 108 anos de presença da empresa em Portugal – mas também para olhar o futuro.

O segredo da longevidade é olhar em frente, explicou. “Temos estado a crescer em atividades novas, ou seja, a reinventarmo-nos”, observou o CEO.

O VALOR DAS PESSOAS

PRÉMIO À RESILIÊNCIA

Os portugueses prosperam quando inseridos em organizações com uma estratégia sólida e uma visão de futuro. A Executive Digest demonstrou este ponto através do exemplo da Siemens, que conta décadas de liderança em Portugal e já alberga no nosso país 10 centros de competência de nível internacional.

A cidade de Nova Iorque ganhou o prémio City Climate Leadership Awards, na categoria Resiliência e Adaptação. A notícia foi dada pelo Expresso, que registou o papel da Siemens e do C40 – Cities Climate Leadership Group na criação do prémio e estímulo à inovação urbana.

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IM P R E N SA

ENGENHARIA GLOBAL Carlos Melo Ribeiro, CEO da Siemens Portugal, falou à revista Ingenium da experiência da Siemens como um exemplo de capacidade exportadora e especialização. “Temos de apostar mais na qualidade e experiência da nossa engenharia, que é muito

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Ingenium

Executive Digest

Expresso

1 de julho de 2013

1 de outubro de 2013

4 de setembro de 2013

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D DIÁLOGO

DESTAQUES

A Siemens Portugal num minuto PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A MAIS DE

MILHÕES €

PAÍSES

CENTRO DE

GERADOS DESDE O INÍCIO

COMPETÊNCIAS

DA SUA ATIVIDADE

EM

PORTUGAL

FALA-SE

DOS LÍNGUAS

COLABORADORES

ESTRANGEIRAS

DA SIEMENS PORTUGAL TRABALHAM NESTES CENTROS, 100% DEDICADOS À EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS

áreas de intervenção: INFRAESTRUTURAS & CIDADES

SMART GRIDS COMANDO, CONTROLO E PROTECÇÃO PARA TRANSMISSÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA QUADROS ELÉTRICOS TECNOLOGIA DE ISOLAMENTO A AR E-TICKETING

ENERGIA

MANUTENÇÃO DE TURBINAS INDUSTRIAIS

SERVIÇOS PARTILHADOS

ACCOUNTING & FINANCE

RECURSOS HUMANOS INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO DE CENTRAIS DE ENERGIA

COMPRAS

GOVERNANCE & CONTROL

(2013)

ÁFRICA DO SUL

Mvezo

Lusa | EPA

Cidade do Cabo

UM SONHO CONCRETIZADO Uma escola inovadora no local de nascimento de Nelson Mandela está a construir um futuro de esperança na África do Sul Um escola de exceção, inspirada por um homem excecional. É este o projeto que a Siemens está a erguer em Mvezo, o local de nascimento de Nelson Mandela, na África do Sul. O projeto nasceu de uma visita entre o estadista sul-africano e o presidente da Siemens, em 2010. Ao desejo de Mandela de ver criada uma escola na comunidade que o viu nascer, a Siemens respondeu com a Mandela School of Science & Technology, a primeira escola secundária da região.

O projeto, orçado em 100 milhões de rands sul-africanos, dá corpo ao ideal de Mandela, segundo o qual “a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo”. O lema da nova escola, que deverá abrir em janeiro próximo, é “Educação é Liberdade”. Quando estiver completada, a Mandela School of Science & Technology terá 25 salas de aula e uma lotação de 700 alunos, além de laboratórios de informática e engenharia, uma biblioteca completamente equipada e condições ímpares para a prática de desportos. O currículo vai focar-se em áreas cruciais para o desenvolvimento do país como a ciência, a tecnologia, a engenharia e a agricultura.

Escola Mandela

Para a Siemens, o apoio à criação desta escola numa das comunidades desfavorecidas da África do Sul é uma afirmação do poder da educação no desenvolvimento integrado, harmonioso e sustentável do país e de toda a África Austral. Tornar realidade o sonho de Mandela foi por isso um desígnio irrecusável.

Para Siegfried Russwurm, membro do Managing Board da Siemens AG, “este é um projeto educacional histórico para a África do Sul e esperamos que a Mandela School produza muitos dos futuros engenheiros e cientistas do país. A ciência e a tecnologia são essenciais para o desenvolvimento económico. Esperamos que a Siemens e outras empresas possam no futuro empregar pessoas qualificadas de Mvezo e das áreas circundantes”.

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NOVA LIDERANÇA PARA UM NOVO CICLO Depois de seis anos desafiadores Peter Löscher deu lugar a Joe Kaeser, ao leme da empresa Joe Kaeser, de 56 anos, era o Chief Financial Officer (CFO) da Siemens AG desde 2006. Em agosto, assumiu o posto de presidente e CEO da empresa, em substituição de Peter Löscher. Ralf Thomas assumiu as funções de CFO desde início de outubro.

“A nossa empresa não está seguramente em crise nem precisa de grandes reestruturações”, saudou Joe Kaeser ao assumir o papel de presidente e CEO. “Em todo o caso, temos estado demasiado focados em questões internas e perdemos algum impulso para aumentar o lucro face aos nossos concorrentes. O meu As mudanças foram aprovadas por unanimi- objetivo é reequilibrar a Siemens e criar uma dade pelo Supervisory Board da Siemens AG. equipa de alta performance. Porque como Ao anunciar a alteração na direção de topo, equipa somos difíceis de bater.”

Gerhard Cromme, Chairman do Supervisory Board da empresa, elogiou o trabalho de Peter Löscher nos últimos seis anos. Durante este tempo o CEO estabeleceu uma cultura de integridade na Siemens que é hoje um modelo para todo o mundo. Além disso, aumentou substancialmente os níveis de performance e de lucros, melhorando a posição da Siemens nos mercados emergentes e focando melhor o seu portefólio de produtos e serviços.

“A nossa empresa não está seguramente em crise nem precisa de grandes reestruturações”

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QUEM É JOE KAESER

Nascido a 23 de junho de 1957 em Arnbruck, Alemanha, o novo CEO da Siemens AG, formado em administração empresarial, é um veterano da companhia, onde ingressou em 1980.

Foi diretor financeiro e administrativo da divisão Components e passou pelas operações da Siemens na Malásia e nos EUA antes de se fixar na casa-mãe, onde foi Chief Strategy Officer e Chief Financial Officer antes de ser nomeado CEO.

D DIÁLOGO

DESTAQUES

RESULTADOS FINANCEIROS SIEMENS AG No passado dia 7 de novembro a Siemens AG anunciou os resultados financeiros do ano fiscal de 2013. Graças ao bom desempenho da empresa no quarto trimestre do ano, a Siemens alcançou os objetivos previamente estabelecidos. O resultado das operações continuadas foi de 4.2 mil milhões de euros. As encomendas subiram 10% para 82.4 mil milhões de euros. O backlog de encomendas no final do ano era de 100 mil milhões de euros.

Já as receitas desceram ligeiramente, cerca de 1%, para 75.9 mil milhões de euros.

De acordo com Joe Kaesar, CEO Siemens AG, “com um quarto trimestre sólido chegámos ao fim de um agitado ano comercial. Estamos neste momento de olhos postos no futuro e a concentrarmo-nos em medidas destinadas a melhorar a nossa rentabilidade, que estamos já a implementar de forma rigorosa e prudente”.

“Estamos neste momento de olhos postos no futuro e a concentrarmo-nos em medidas destinadas a melhorar a nossa rentabilidade, que estamos já a implementar de forma rigorosa e prudente”

AQUISIÇÕES LMS

(SOFTWARE PARA INDÚSTRIA)

INVENSYS RAIL (SINALIZAÇÃO FERROVIÁRIA) (ver página 32)

RUGGEDCOM INC (SOLUÇÕES DE COMUNICAÇÃO PARA A INDÚSTRIA)

NEGÓCIO SIEMENS

SOLAR (ENERGIA) TRATAMENTO DE ÁGUA (INDÚSTRIA)

OSRAM NOKIA SIEMENS NETWORKS POSTOS DE CARREGAMENTO PÚBLICOS DE CARROS ELÉTRICOS

Status: Setembro 2013

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ENTREVISTA

LUÍS PORTELA

O presidente do Health Cluster Portugal explica de que forma empresas, universidades e centros de investigação têm liderado o desenvolvimento do setor da Saúde. “Portugal tem condições para desenvolver produtos e serviços competitivos à escala global”, assegura o nosso entrevistado.

JOÃO BACALHAU

Thinkstock_iStock

O presidente do Grupo Hospital Particular do Algarve dá-nos o seu testemunho como responsável de uma empresa nacional de exceção no desenvolvimento do turismo de saúde em Portugal. “É necessário ter uma visão estratégica” para desenvolver o setor, explica.

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OPINIÃO

JOÃO SEABRA

O diretor da Siemens Healthcare Portugal reflete sobre os desafios do sistema de saúde e aponta como podemos simultaneamente melhorar a eficiência na gestão dos serviços e desenvolver novas áreas de negócio com potencial exportador, de forma inovadora e competitiva. “A Siemens oferece hoje soluções completas aos prestadores, que vão do planeamento de novas instalações até à otimização de unidades existentes, numa ótica de parceria”, escreve João Seabra.

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TEMA DE CAPA A saúde encerra um enorme potencial como alavanca de inovação e desenvolvimento económico. Na nossa reportagem exploramos as capacidades portuguesas neste setor e os bons exemplos nacionais na economia da saúde.

DIÁLOGO

TEMA DE CAPA por JOÃO PAULO BATALHA Jornalista e consultor editorial, especializado em temas de inovação empresarial

O VALOR DA SAÚDE

A saúde é um fator de competitividade da economia em vez de um peso? Sim, havendo visão, inovação e investimento

NOVAS RESPOSTAS A saúde está hoje no centro do debate público. A nível global, os cuidados médicos são uma das principais fontes de despesa, pública e privada. Em Portugal, os custos com saúde atingiram os 10,4% do PIB em 2011, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). É um valor em linha com a média da União Europeia, onde a despesa com saúde tem registado uma tendência de crescimento continuado desde o início do século XXI. É natural que assim seja. Basta ver a evolução demográfica – na Europa e no mundo. A população mundial continua a crescer. Dos atuais 7 mil milhões de habitantes, as Nações Unidas estimam que o planeta possa aproximar-se dos 11 mil milhões em 2050 – com todo o peso acrescido que essa população irá colocar sobre os recursos naturais e os sistemas de saúde.

Mesmo em países, como Portugal, onde a população não está a crescer, há outro desafio: o envelhecimento populacional acelerado obriga à existência de serviços capazes de dar respostas a uma comunidade que precisa cada vez mais de acompanhamento médico. Estima-se que a população com idade superior a 65 anos praticamente duplique entre 2008 e 2030. O grande desafio é portanto garantir a capacidade de acesso a cuidados de qualidade com custos sustentáveis.

Mais do que um serviço social, é preciso encarar a saúde como uma área-chave da competitividade económica, para a qual Estado, empresas privadas e centros de conhecimento têm de contribuir numa lógica de parceria para criar novas abordagens aos problemas e novas soluções inovadoras. Isso passa, claro, pela procura de novas terapias e novas curas para as doenças mais comuns. Mas passa também pela capacidade de antecipar as tendências do futuro e melhorar os sistemas de informação e gestão.

Sobretudo, o desafio é encontrar neste setor um polo de inovação e desenvolvimento capaz de criar novo conhecimento, gerar produtos e serviços inovadores e impulsionar a capacidade industrial e o potencial exportador da economia. Porque se as megatendências globais nos mostram uma demografia que será cada vez mais exigente com os sistemas de saúde, o reverso dessa medalha é que este é, hoje mais do que nunca, um mercado verdadeiramente global.

Portugal tem boas condições para se posicionar neste universo de oportunidades. Não só o nosso país vive, em termos demográficos, a tendência de envelhecimento que se vai verificar no resto da Europa (dando-nos a possibilidade de pensar e testar respostas inovadoras), como acumula uma massa crítica importante na área das soluções e serviços de saúde e das novas tecnologias. Além disto, também em nichos de enorme potencial, como o turismo de saúde, temos tudo o que precisamos para dar cartas a nível internacional.

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DIÁLOGO

TEMA DE CAPA

AS NOSSAS ARMAS O futuro da saúde não passa só pelo desenvolvimento da investigação médica. Áreas como as Tecnologias da Informação, e Comunicação e Eletrónica (TICE) têm um peso cada vez maior neste setor. Ora, as TICE são precisamente um dos mercados em que Portugal tem sabido investir e inovar. E se o tecido empresarial português é constituído maioritariamente por pequenas e médias empresas, o que dificulta a criação de massa crítica de I&D, há males que vêm por bem. Nos últimos anos, empresas, universidades e instituições públicas souberam organizar-se em centros de inovação e competitividade que vivem da diversidade de experiências, competências e perspetivas para desenvolverem em conjunto soluções exportáveis de elevado valor acrescentado.

Na área das Tecnologias da Informação, por exemplo, o polo de competitividade e tecnologia TICE.PT, criado em 2009, é um exemplo do sucesso destas estratégias cooperativas, agrupando 50 empresas, unidades de investigação e associações públicas. Uma das áreas de trabalho mais promissoras tem sido precisamente a da utilização das Tecnologias de Informação aplicadas à saúde, um mercado com um enorme valor potencial para a economia portuguesa.

Este é também um dos alvos do Health Cluster Portugal (HCP), o principal polo de competitividade para a saúde no nosso país. Associando perto de 140 universidades, institutos de investigação, prestadores de cuidados e empresas da indústria farmacêutica e de telecomunicações, entre outras, o HCP tem desenvolvido investigação e aplicações em áreas estratégicas que antecipam as tendências do mercado. As apostas fundamentais do Cluster centram-se em três temas: o bem-estar e envelhecimento; a prevenção e tratamento de doenças como o cancro, as doenças cardiovasculares ou neurodegenerativas; o e-health, que procura a integração entre tecnologias de informação e saúde em áreas como a imagiologia, os meios auxiliares de diagnóstico ou a gestão em saúde. A visão do HCP assenta na cooperação entre players com estruturas e vocações diferenciadas no sentido de promover a interação entre indústria, investigação e cuidados de saúde, a transferência de tecnologia das universidades para as empresas e a promoção da propriedade intelectual.

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A FLÓRIDA DA EUROPA?

UMA LIÇÃO DO ORIENTE

A localização privilegiada de Portugal, o nosso clima ímpar, a riqueza da nossa cultura e gastronomia e a simpatia dos portugueses sempre foram atrativos turísticos de excelência. E são também argumentos de sucesso para o turismo de saúde, um potencial de negócio que começamos a aproveitar. Aliando cuidados de excelência às vantagens naturais do país e a nichos de elevado potencial como o termalismo, em que Portugal tem enorme riqueza e tradições, temos o potencial de nos posicionarmos como destino preferencial para uma população europeia mais envelhecida, com grande poder de compra e elevadas expetativas de qualidade e acessibilidade a uma saúde de excelência. Em mercados turísticos mais maduros e dotados de excelentes infraestruturas hoteleiras, como o Algarve, já se dão os primeiros passos no aproveitamento desse potencial que pode fazer do nosso país a Flórida da Europa.

O que pode Singapura ensinar-nos sobre a gestão sustentável dos sistemas de saúde?

Muito. A pequena cidade-Estado asiática é considerada um modelo de eficiência neste setor. Em 2000, no seu relatório World Health Report, a Organização Mundial de Saúde publicou um ranking dos melhores sistemas do mundo. Singapura alcançou o sexto lugar mundial, um resultado notável para um país tão pequeno, muito à frente da maioria dos países mais desenvolvidos.

O segredo parece estar numa filosofia que privilegia a cooperação entre prestadores públicos e privados aliada a um foco na medicina preventiva, a uma regulação exigente do setor e a um investimento constante em inovação e desenvolvimento. O modelo de Singapura tem sido amplamente estudado e debatido em todo o mundo. É uma experiência que mostra o que é possível alcançar num país pequeno e coeso quando todos são chamados a contribuir, de forma colaborativa e focada, na eficiência e qualidade do serviço e no desenvolvimento da capacidade exportadora.

Thinkstock_iStock

De resto, o setor é em si mesmo um fator de competitividade capaz de alavancar outras forças nacionais, a começar pelo turismo. O turismo de saúde é um negócio em franco crescimento e Portugal tem excelentes condições para se posicionar neste mercado. Pioneiros como o Hospital Particular do Algarve têm desenvolvido este potencial, investindo em serviços e equipamentos de excelência, aliados à qualidade da oferta hoteleira algarvia, com excelentes resultados. A qualificação das infraestruturas de saúde, que tem vindo a ser feita por todo o país, será assim a porta de entrada de todo um novo mercado turístico de elevado potencial.

O desafio continua a ser encontrar novas formas de encarar a saúde, criando mais valor para a economia e impulsionando a transferência de tecnologia, quer na prestação de cuidados quer na gestão de todo o sistema. O país tem aqui condições únicas para encarar de frente o desafio – e ter um papel de destaque, a nível global, na construção de um futuro mais saudável para todos.

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LUÍS PORTELA PRESIDENTE DO HEALTH CLUSTER PORTUGAL

IDADE: 62 anos FORMAÇÃO ACADÉMICA: Medicina MAIOR DESAFIO QUE JÁ ENFRENTEI: Lançar o primeiro medicamento de invenção portuguesa à escala global O QUE ME FAZ FELIZ: Sentir-me útil aos outros O QUE GOSTARIA DE MUDAR EM PORTUGAL: Uma certa tendência para as pessoas não assumirem a sua responsabilidade em termos individuais e em termos coletivos

DIÁLOGO

ENTREVISTA

Portugal vai ter uma evolução grande nos próximos anos A cooperação explica o sucesso do setor da Saúde em Portugal, diz Luís Portela, presidente do Health Cluster Portugal DIÁLOGO: Portugal tem sabido criar centros de competência

de nível internacional na área da Saúde. Qual é o segredo dessa capacidade de inovação num país tão pequeno para um setor tão competitivo a nível global?

D: E iniciativas como o Health Cluster são formas de puxar por esse efeito multiplicador na cooperação entre academia e empresas?

LP: A missão do Health Cluster é essa. Consciencializar o setor da vantagem de trabalhar em rede, trabalharmos ro de doutorados na área da Saúde, cerca de três mil. A isto uns com os outros e não uns de costas voltadas para os soma-se a qualidade de investigação que se faz em alguns outros. Essa é a nossa grande missão no sentido de termos centros portugueses. Encontramos centros de investi- uma saúde cada vez mais competitiva em Portugal. E os gação de muito bom nível no plano internacional, com resultados estão à vista: a exportação de saúde em Portugal investigadores que publicam nos melhores sítios. Esta é tem vindo a crescer de uma forma significativa. Em 2012 claramente uma mais-valia: temos muito boa investiga- atingiu os mil milhões/ano, o que marca já o setor da Saúde ção. Não tínhamos a tradição de pegar nessa investigação como um setor de peso na exportação em Portugal. e levá-la ao mercado, transformá-la em produtos e serviD: Além da terapêutica e das tecnologias de diagnóstico, acha ços competitivos à escala global.

LUÍS PORTELA: A mais-valia que temos é um maior núme-

D: Essa colaboração é particularmente importante para

Portugal por ser um país pequeno e ter um tecido empresarial sobretudo constituído por PME? LP: Hoje em dia, a ciência que se faz a nível mundial faz-se em

rede. As próprias multinacionais farmacêuticas, que há 15 anos trabalhavam completamente fechadas e faziam todo o processo de investigação in house, hoje em dia trabalham com o exterior. Isso é relativamente vulgar. O que importa é que algumas instituições portuguesas entrem nesse jogo, nesse hábito de viver a ciência em rede. Isso está a acontecer e temos sinais evidentes disso. Temos start-ups em Portugal que nos últimos anos têm firmado contratos de desenvolvimento de produtos seus com empresas multinacionais. São sinais que reforçam a posição de que Portugal tem condições para desenvolver produtos e serviços competitivos à escala global na área da Saúde.

que Portugal tem condições para contribuir para a criação de sistemas de gestão de saúde mais eficientes?

LP: Sim. Quando digo que temos condições para termos pro-

dutos e serviços competitivos estou a pensar no medicamento mas também no dispositivo médico, nas vacinas, nos serviços médicos. Temos instituições hospitalares, quer privadas quer públicas, de muito bom nível e através delas podemos atrair alguma população estrangeira. Ao nível do turismo de saúde podemos fazer um bom trabalho. Mas estou a pensar também na informática em saúde. Fazer uma gestão racional é hoje uma preocupação de todos os governos, portanto penso que o que temos feito em Portugal é, nalguns casos, suscetível de ser comercializado noutras paragens. O que está a ser trabalhado em Portugal, a dois ou três anos de distância, vai ter uma evolução grande no sentido de um maior aperfeiçoamento. E aí, então, mais apetecível ficará para ser comercializado noutros países.

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Uma questão de visão IDADE: 66 anos FORMAÇÃO ACADÉMICA: Medicina | Pós-graduação em Gestão Hoteleira | Pós-graduação em Gestão Financeira MAIOR DESAFIO QUE JÁ ENFRENTEI: Acreditar em ideais e nunca desistir O QUE ME FAZ FELIZ: Ver as outras pessoas felizes O QUE GOSTARIA DE MUDAR EM PORTUGAL: A importância das pessoas pouco importantes

JOÃO BACALHAU PRESIDENTE DO GRUPO

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HOSPITAL PARTICULAR DO ALGARVE

DIÁLOGO

ENTREVISTA

O potencial para o turismo de saúde existe. Temos é de saber aproveitá-lo, diz João Bacalhau, presidente do Grupo Hospital Particular do Algarve (HPA). Com quase 20 anos de experiência neste setor, o HPA é um bom exemplo do que pode ser feito quando se investe numa perspetiva de futuro DIÁLOGO: O setor da Saúde pode ser um fator de promoção

D: A política de saúde europeia, que tem vindo a facilitar o acesso de cidadãos da UE à prestação de cuidados noutros Estados-membros, pode ser um fator capaz de promover a JOÃO BACALHAU: Sem dúvida, se os nossos governantes inovação e o dinamismo do setor da Saúde em Portugal?

da competitividade e internacionalização de Portugal?

Temos condições para sermos competitivos neste setor?

assim o decidirem e começarem a trabalhar nesse sentido em parceria com o setor privado.

Há alguns anos, quem precisava de um procedimento de elevada complexidade tinha de se deslocar a países desenvolvidos. Hoje, este fluxo de doentes inverteu-se, surgindo unidades hospitalares com padrões de atendimento e tecnológicos semelhantes ou superiores aos dos existentes nos países mais desenvolvidos.

Temos unidades de saúde, em Portugal, com tecnologia, formação de quadros técnicos altamente especializada e acreditações nacionais e internacionais que mostram uma alta qualidade percebida internacionalmente. Somos um país de turismo. Podemos criar um valor porque dificilmente podemos concorrer pelo preço com mercados como a Turquia, Índia e outros.

JB: Sim, mas essa política, na prática, tem que ser clara e transparente. A nova diretiva transfronteiriça poderá criar um dinamismo bilateral, originando fluxos opostos de movimentação de doentes que procuram resolver os seus problemas com a maior brevidade possível. Este assunto merece uma reflexão urgente entre todos os agentes públicos e privados.

D: Setores como o turismo residencial dirigido a uma

população sénior são uma aposta estratégica para Portugal.

Estamos bem apetrechados com unidades de saúde e qualidade dos cuidados de assistência para que esta população possa escolher Portugal como país de residência?

JB: No geral, sim. O Algarve, em particular, é uma região com condições naturais, climáticas, culturais e gastronómicas extraordinárias para atrair cada vez mais este setor D: Que potencial existe em Portugal – e no Algarve em da população, com grande poder de compra. particular – para o desenvolvimento do turismo de saúde?

O Grupo HPA, com três hospitais e cinco clínicas, tem apostado numa melhoria constante, oferecendo serviços Que produtos específicos podemos desenvolver nesta área?

JB: O turismo médico, o turismo estético, a talassoterapia, de qualidade e certificados em todas as grandes valências os spa, o termalismo e as residências assistidas são, sem médicas e cirúrgicas, incluindo a cirurgia cardiotorácica, dúvida, as áreas com potencial. A nossa experiência é na a oncologia e a hemodiálise. Trabalha-se na criação de área do turismo médico e do turismo estético, fundamen- uma rede de cuidados domiciliários e num projeto para talmente. O Hospital Particular do Algarve teve na sua um hotel de saúde e residências assistidas. génese a criação de uma oferta de cuidados de saúde de qualidade à população estrangeira (tanto residente como D: A prestação de cuidados de excelência a clientes turística). Há cerca de 18 anos tínhamos fortes lacunas estrangeiros, numa lógica de turismo de saúde, exige nesta área que eram, sem dúvida, um dos fatores dissuaso- equipamentos e processos clínicos de elevada qualidade. Pela res da vinda de população estrangeira para a região. Hoje experiência do Hospital Particular do Algarve, é hoje possível em dia temos a pretensão de ter contribuído fortemente oferecer esse nível de cuidados em Portugal?

JB: Penso que somos um bom exemplo disso. Aliás, não teria para alterar este paradigma.

A nossa casuística, neste segmento, é por isso elevada sido possível atingir o sucesso que o projeto atingiu, de outra e tem sido essencialmente baseada na experiência dos forma. Há que conjugar recursos humanos motivados (no utentes e na passagem da mensagem, trabalhando o nos- mínimo bilingues), tecnologia de ponta e hotelaria de refeso histórico de doentes. Estamos também presentes em rência, apoiados em processos organizativos de excelência. eventos e ações no exterior, criando uma rede de parcei- É necessário ter uma visão estratégica, delinear planos corros em áreas que vão desde seguradoras, operadores de retos a médio e longo prazo, bem como haver empenho ativo das entidades governamentais e do setor do Turismo. viagens e unidades hoteleiras.

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COMPETITIVID SAUDÁVEL JOÃO SEABRA

Membro da Comissão Executiva Siemens, S. A.

Dois desafios gémeos atravessam o setor da Saúde a nível mundial. Primeiro, o foco na medicina preventiva, que trata o doente e não a doença, numa lógica de promoção do bem-estar e da qualidade de vida. Segundo, garantir a boa gestão dos sistemas de saúde assegurando os melhores cuidados e eliminando desperdícios e ineficiências.

Associado a este fluxo, a capacidade de criar novas infraestruturas de saúde, pensadas especificamente para este mercado, ou negócios como o turismo residencial clinicamente assistido, podem fazer do nosso país um destino de exceção a nível europeu, ao mesmo tempo que impulsionam ainda mais a nossa investigação e desenvolvimento, fazendo da saúde – como já começa a ser – um mercado de enorO balanço entre estas duas vertentes pode me potencial exportador e criador de riqueza parecer precário, mas na verdade aponta o e emprego altamente qualificado para o país. enorme potencial do setor da Saúde para gerar riqueza e desenvolvimento social e económi- Na Siemens, é esse o caminho que temos perco. O nosso país é referência em várias áreas- corrido. Mais do que fornecedores de equipachave neste domínio, como as Tecnologias de mentos ou de aplicações informáticas, somos Informação que têm sustentado soluções de parceiros dos agentes do sistema, criando processo clínico eletrónico integradas numa soluções de raiz que combinam de forma efiperspetiva organizacional holística, bem como ciente, num sistema integrado, equipamentos soluções de suporte ao ciclo administrativo e de diagnóstico e terapia clínica, tecnologias financeiro de caráter inovador e disruptivo, inovadoras, gestão de processos e dispositivos altamente promissoras a nível internacional. médicos inovadores, consolidando em PortuA Siemens é um exemplo de inovação nesta gal competências de engenharia diferenciaárea, tal como no desenvolvimento e teste de das. Tudo desenvolvido e operado da forma novas soluções de diagnóstico, designadamen- mais eficiente possível, com excelente dete na áreas in vivo e in vitro, que estão a mudar sempenho operacional e ambiental – porque a forma como entendemos a medicina. também é disso que se faz a sustentabilidade.

Com soluções como as que têm sido desenvolvidas em Portugal, o setor da Saúde tem caminho livre para tirar partido de outras riquezas naturais. A começar pelo turismo de saúde. O nosso clima, cultura e hospitalidade, associados à qualidade dos nossos serviços de saúde e à infraestrutura existente, cria um enorme potencial de captação de visitantes estrangeiros.

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O nosso contributo mede-se pelos resultados.

A Siemens oferece hoje soluções completas aos prestadores, que vão do planeamento de novas instalações até à otimização de unidades existentes, integrando soluções tecnológicas de primeira linha para a partilha da informação clínica e de gestão, além da instalação de equipamentos de última geração.

Um dos exemplos são os tratamentos de patologias por via minimamente invasiva, por oposição à abordagem cirúrgica convencional, suportados pelas mais avançadas tecnologias de imagem radiológica, que tornam estes procedimentos mais eficientes, com um menor esforço financeiro e uma maior segurança ao paciente – vantagens inegáveis para o sistema de saúde.

Na área do diagnóstico, desenvolvemos um portefólio diversificado de soluções in vitro que possibilitam um acompanhamento mais próximo das atividades de diagnóstico, terapêutica e seguimento do paciente, diminuindo o risco de erro humano e estabelecendo protocolos terapêuticos mais adaptados às necessidades de cada doente. Também na área da imagiologia, as tecnologias de diagnóstico e assistência terapêutica, nomeadamente através de equipamentos Tomografia Axial Computorizada (TAC), ressonância magnética e medicina nuclear de última geração, dão aos prestadores de cuidados uma segurança e eficiência ímpares.

Ciente da capacidade de inovação portuguesa a Siemens orgulha-se do seu percurso, mostrando como é possível assegurar um futuro saudável para os portugueses – e desenvolver tecnologia de ponta capaz de alavancar a prosperidade sustentada da nossa economia.

DADE

DIÁLOGO

OPINIÃO

TECNOLOGIAS DE DIAGNÓSTICO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

- 57 PARCERIAS PARA

- CENTROS DE COMPETÊNCIA

ATIVIDADES DE IDI

(SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

- 100 PROJETOS IDI

PARA A SAÚDE)

- ENFOQUE DE INVESTIGAÇÃO:

- POLOS DE CONHECIMENTO

- aquisição e processamento

EM DIAGNÓSTICO, TERAPIA

de imagem médica

E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

- análise computacional e modelos preditivos avançados

- CONSULTADORIA

- modelos inteligentes

ESTRATÉGICA NACIONAL

de suporte à decisão

E INTERNACIONAL

- nanotecnologia e biomarcadores

- DESENHO, MODELAÇÃO E

- centros de inovação

IMPLEMENTAÇÃO DE BOAS

e empreendedorismo de base

PRÁTICAS CLÍNICAS

tecnológica onde se pretende potenciar a geração de novas ideias/ produtos/soluções H_FY13_201.10_v1

- SOLUÇÕES PARA REDES INTEGRADAS DE SAÚDE

57 I&D, INOVAÇÃO (IDI) E CONHECIMENTO

- SOLUÇÕES DE DIAGNÓSTICO

TURISMO E BEM-ESTAR

IN VIVO E IN VITRO - SISTEMAS INTEGRADOS PARA

100

INFRAESTRUTURAS E EDIFÍCIOS - DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE DE ENERGIA - SOLUÇÕES DE MOBILIDADE E SINALIZAÇÃO - OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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NEGÓCIO

EUROPA PODE POUPAR 45 MIL MILHÕES DE EUROS NAS RENOVÁVEIS ATÉ 2030 A Siemens acompanhou dois estudos relevantes para a transição energética na Alemanha e na Europa em geral A criação de um sistema energético mais eficiente e menos poluente é um desígnio europeu que ainda exige muito trabalho. A Siemens tem acompanhado de perto a evolução do sistema energético a nível global no sentido de antecipar o caminho para a energia do futuro. Dois estudos importantes desenvolvidos ao longo deste ano debruçam-se sobre a transição energética na Alemanha (um dos países mais adiantados neste processo) e na Europa em geral. Os resultados permitem recentrar o debate e corrigir as políticas públicas a nível energético.

Não se trata de descurar os objetivos ambientais. Pelo contrário. O objetivo é assegurar um sistema energético sustentável, com fornecimento seguro e eletricidade a preço competitivo.

Também a nível europeu há um potencial de poupança enorme. Outro estudo da Universidade Técnica de Munique para a Siemens, que foi apresentado em outubro no Congresso Mundial de Energia em Daegu, Coreia do Sul, estima que a Europa pode poupar 45 mil milhões de euros nas renováveis até 2030. O essencial, aponta o estudo “Connecting PossibiEm parceria com a McKinsey, a Siemens divulgou um estu- lities”, é assegurar que a construção e ampliação de instalado sobre o potencial de 150 mil milhões de euros no plano ções de energias limpas se faça nos locais onde essas fontes de transição energético Alemão. A conclusão essencial é oferecem o maior rendimento de energia. Construir renováa de que o plano atual de transição energética tem custos veis nos sítios errados tem um custo elevado em ineficiêndemasiado pesados para a economia alemã. Por isso, a tó- cia, revela a investigação, que está a fazer o levantamento nica deve estar na diminuição das emissões de CO2 – no- dos sistemas de produção de energia em todo o mundo. meadamente através de centrais de ciclo combinado mais eficientes – e não tanto no aumento da quota de energias Todos os anos, centenas de milhões de euros são desperdirenováveis, subsidiadas pelos consumidores de eletricida- çados em decisões ineficazes sobre os sistemas de produção de, com reflexos pesados nas tarifas energéticas. de energia e mercados em todo o mundo. O estudo pretende identificar e quantificar essas perdas propondo soluções.

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Estudo McKinsey: www.siemens.pt/estudoalemao | Connecting Possibilities: www.siemens.pt/connectingpossibilities

Cadeia de valor energético (Estudo McKinsey)

01

03

02

RENOVÁVEIS

04

05

ARMAZENAMENTO DE ENERGIA 07

SEGURANÇA DO FORNECIMENTO

SMART GRIDS

06

UTILIZAÇÃO ENERGÉTICA EFICIENTE 08

AUTOESTRADAS ELÉTRICAS

CENTRAIS ELÉTRICAS CONVENCIONAIS 09

GESTÃO DA PROCURA

FINANCIAMENTO

Estudo “Connecting Possibilities” (alguns Highlights): IMPOSTOS DE CONSUMO

CONVERSÃO DE CALOR

BAIXOS CONSUMOS ENERGÉTICOS/

ORIENTADOS PARA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O MERCADO ENERGÉTICO

Países da Escandinávia já alcançaram

Parques eólicos são vendidos

EUA é o precursor na diminuição

Na indústria do cimento e vidro

um elevado grau de eficiência

e operadores recebem compensações.

de mercados de procura temporária

a China é o líder mundial.

energética.

EM ENERGIA

(negawatts).

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LIDERANDO O DEBATE NA ENERGIA O debate sobre as soluções energéticas do futuro animou um evento da REN com especialistas nacionais e estrangeiros O paradigma energético está a mudar em todo o mundo, com um foco cada vez maior nas fontes renováveis e nos sistemas inteligentes de gestão da energia. É uma evolução que visa responder às grandes questões da sustentabilidade ambiental e económica mas que coloca enormes desafios às sociedades contemporâneas.

Atenta a esta evolução, a REN organizou em Lisboa, a conferência “Sistemas de Energia SusPainel de oradores do evento Prémios REN

tentáveis e Inovadores”, que colocou em cima da mesa as questões-chave do setor energético e antecipou algumas soluções.

O convidado de honra foi o investigador Donald Sadoway, que tem trabalhado no desenvolvimento de uma bateria feita com materiais baratos e abundantes que consiga, com facilidade e a baixo custo, armazenar eletricidade – respondendo assim à necessidade de melhorar as tecnologias de armazenamento, essenciais para aumentar o contributo das fontes renováveis para o mix energético.

A Siemens Energy, parceira de longa data da REN na modernização das redes de distribuição de energia em Portugal, também marcou presença neste evento. Reconhecendo a proximidade da relação com a Siemens e a capacidade e conhecimento da empresa na área das soluções de distribuição de energia, a REN convidou o diretor-geral da Siemens Energy Portugal, João Silva Marques, a participar no painel de oradores da conferência.

A Siemens é um dos trendsetter do mercado atual de energia, oferecendo soluções integradas para toda a cadeia energética, desde a produção à transmissão e distribuição de energia.

Um futuro sustentável, assente sobretudo em fontes renováveis, exigirá toda a capacidade e conhecimento de empresas como a Siemens para a criação de um modelo energético mais eficiente, rentável e ecológico.

24

DIÁLOGO

Uma solução segura

ENERGIA

A remodelação de um nó crucial da rede elétrica exige soluções à altura e uma enorme capacidade de gestão de projeto A subestação da REN em Vermoim é um dos nós mais antigos e importantes de todo o sistema de distribuição de energia elétrica da rede nacional. O seu bom funcionamento é crucial para a operação segura e fiável de toda a rede. Por isso, quando a REN decidiu ampliar esta

FORNECIMENTOS SIEMENS NA SUBESTAÇÃO DE VERMOIM

subestação, introduzindo o nível de tensão de 400 kV com tecnologia GIS (Gas Insolated Switchgear), remodelando os atuais postos de 220 e 60 kV bem como os sistemas de proteção, comando e controlo (SPCC), a escolha recaiu num parceiro de longa data: a Siemens.

isoladas a ar) para o novo posto, a par da remodelação de todo o sistema de proteção, comando e controlo da subestação, a extensão da instalação, com equipamento GIS 400 kV e, por último, a empreitada de instalação elétrica geral para a remodelação de toda a subestação.

O contrato é constituído por três projetos distintos, nomeadamente pelo fornecimento do GIS (equipamento compacto que permite enormes economias de espaço na subestação quando comparada com as instalações convencionais

Trata-se de um projeto de enorme complexidade – até porque é fundamental garantir a operacionalidade da subestação durante todo o tempo. Como tal, será acompanhado de perto pelo cliente, que há vários anos tem demonstrado

a sua confiança nas soluções e produtos Siemens, bem como na capacidade de gestão de projetos da empresa. Com boa razão: apesar das condicionantes, a Siemens conseguiu já antecipar a colocação em serviço de painéis 220 kV em relação à data prevista. Durante o mês de agosto foi concluída com sucesso a colocação em serviço do equipamento GIS 400 kV, estando prevista a conclusão da obra para outubro de 2016.

Subestação com equipamento GIS (Gas Insolated Switchgear)

Equipamento GIS400 kV, tipo 8DQ1-0 e tipo 8DQ1-6

Transformadores de Serviços Auxiliares da Fábrica de Transformadores do Sabugo

Descarregadores Sobretensão 400 kV

Sistema SPCC (Sistemas de Proteção, Comando e Controlo)

Armários para sistema SPCC e equipamento GIS

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DIÁLOGO

ENERGIA

O JOGO DA ENERGIA UM DIVERTIDO JOGO DE ESTRATÉGIA ESTÁ A ENSINAR OS JOGADORES A GERIREM O FLUXO ENERGÉTICO DE UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

“The Power Matrix” é o nome do jogo de estratégia desenhado pela Siemens. Lançado no início do verão, o jogo on-line conta já perto de 100 mil jogadores registados, dois mil dos quais em Portugal. O objetivo é simples: ser o gestor de energia de um terreno rural que deverá desenvolver-se até se tornar uma cidade sustentável usando da forma mais inteligente possível um mix energético que seja seguro, fiável e limpo.

Para os jogadores, o desafio está na combinação certa de fontes de energias tradicionais e renováveis. “The Power Matrix” é uma forma divertida e prática de transmitir aos jogadores uma visão sobre a realidade do complexo panorama energético. Afinal, a compatibili-

dade ambiental, a energia a preços acessíveis e um abastecimento seguro de energia são os padrões de qualidade da vida real pelos quais o ambiente do futuro será avaliado.

Nos desafios colocados aos jogadores, o “The Power Matrix” percorre as várias áreas do portefólio da Siemens Energy – desde a produção, distribuição e transmissão de energia.

Portugal tem sido reconhecido em todo o mundo como um caso de sucesso na implementação de um sistema sustentável de produção e distribuição de energia, assente maioritariamente em fontes renováveis e capaz de suprir as necessidades de um país desenvolvido – fatores visíveis e replicados no jogo.

“THE POWER MATRIX”

100.000 JOGADORES REGISTADOS

2.000 JOGADORES EM PORTUGAL

4 MESES

DE DESENVOLVIMENTO

750 COLABORADORES

DA SIEMENS TESTARAM O JOGO

+20 COLABORADORES

EM PORTUGAL CONTRIBUÍRAM PARA O PROJETO

1.300 E-MAILS

DE FEEDBACK MELHORARAM O JOGO

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DIÁLOGO

INDÚSTRIA

INOVAÇÃO 3D A apresentação em 3D num “cinema perto de si” foi a forma bem singular e inovadora escolhida para promover o lançamento das mais recentes soluções de automação do mercado Como fazer justiça à qualidade e inovação de novas solu- ra. As funções de diagnóstico e integração no TIA Portal ções Siemens? Promovendo sessões de cinema em 3D para permitem uma engenharia simples e uma redução dos apresentar as novidades: SIMATIC S7-1500 e o TIA Por- custos de projeto. tal V12. Foi isso mesmo que a Siemens Industry fez numa apresentação totalmente em 3D, que decorreu no cinema do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, e no cinema do Gaia Shopping, no Porto.

As sessões de cinema foram a maneira original e inovadora de fazer justiça à capacidade e caráter inovador das novas soluções de automação. Através desta experiência, os clientes, parceiros e convidados da Siemens puderam tomar contacto com o novo autómato SIMATIC S7-1500, distinguido aliás internacionalmente com o prémio iF Product Design Award 2013.

O novo autómato SIMATIC S7-1500 será a nova referência mundial em termos de automação, sendo vanguardista em diferentes tópicos como a eficiência, facilidade de utilização e flexibilidade. Esta nova geração de equipamentos, caraterizada ainda pela sua elevada performance, inclui um sistema de desempenho superior e tem funções uniformizadas de controlo de movimento, proteção de informação e segurança das instalações através de aplicações de fácil implementação. Com a nova versão 12 do TIA Portal a Siemens continua a integrar todas as plataformas de engenharia numa única ferramenta, com um visual moderno e de fácil utilização, contribuindo para o futuro de automação – uma única ferramenta de software.

As sessões de cinema foram a maneira original e inovadora de fazer justiça à capacidade e caráter inovador das novas soluções de automoção

O TIA Portal V12 permite a integração dos conversores de frequência SINAMICS numa solução de automação.

Esta ferramenta permite a configuração, parametrização e diagnóstico dos conversores de frequência da família SINAMICS. A máxima eficiência é assegurada pelo design inovador, garantindo um fácil comissionamento e operação segu27

DIÁLOGO

INDÚSTRIA

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NA ORDEM DO DIA

A secção portuguesa da International Society of Automation (ISA) tem crescido a olhos vistos.

Nos últimos dois anos, o número de membros portugueses já duplicou. Reconhecendo o dinamismo português, Cascais foi este ano o local escolhido para a conferência anual dos líderes do Distrito 12 da ISA, que agrupa os países da Europa, Rússia, Médio Oriente e África.

A agenda foi enriquecida com um jantar de Gala onde se promoveu o fado e também foram distinguidos alguns elementos pelo trabalho pró-ativo, como foi o exemplo de Sérgio Filipe, Compliance Officer da Siemens Portugal. Foi um reconhecimento merecido pelo trabalho feito como co-fundador da ISA Portugal.

Thinkstock_iStockphoto

Comunidade de técnicos de automação cresce em Portugal

QUEREMOS SABER A SUA OPINIÃO

Diálogo é a revista corporativa da Siemens Portugal

77

... EDIÇÕES DESDE 1996

5.000

EXEMPLARES EM MÉDIA ENVIADOS PARA...

CLIENTES, PARCEIROS, MEDIA

TEMAS DA REVISTA: TEMAS ESTRATÉGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL A SIEMENS EM PORTUGAL E NO MUNDO INOVAÇÃO & SUSTENTABILIDADE

Porque a sua opinião é muito importante para nós, agradecemos que responda a um breve questionário sobre a revista Dialogo que encontra na folha de rosto que acompanha a revista ou através da versão online em:

www.siemens.pt/dialogo Ao fazê-lo, além de contribuir para a evolução da revista, habilita-se também a ganhar pequenos eletrodomésticos Siemens.

Contamos com o seu contributo até 31 de janeiro de 2014.

ASPIRADOR DE TRENÓ COM SACO

FERRO A VAPOR EXTREME POWER

DIÁLOGO

DAR LUZ À EFICIÊNCIA

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

Fornecer iluminação pública com mais poupanças para as autarquias é um desafio que exige soluções tecnológicas à altura Como podem as cidades portuguesas assegurar as necessidades de iluminação pública e ao mesmo tempo poupar na sua fatura energética? Esta foi uma das questões em cima da mesa na Semana da Energia e do Ambiente organizada pela Agência de Energia do Porto (AdEPorto) a propósito do Dia Nacional da Energia e do Dia Mundial do Ambiente.

Os municípios associados da AdEPorto (Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Trofa, Santo Tirso e Vila do Conde) lançaram o debate sobre os desafios da poupança e da eficiência energética, com uma tónica especial no problema da iluminação pública – algo que os cidadãos dão por adquirido mas que representa custos elevados para as nossas cidades, sobretudo num tempo de austeridade e de aumentos nos custos da energia.

A Siemens, que apoiou a organização da Semana da Energia, esteve presente na discussão sobre estas questões.

Frederico Rauter, diretor da área de Road and City Mobility da Siemens Portugal, apresentou às autarquias as novas soluções da empresa para a iluminação pública. A boa notícia é que é possível poupar sem ter de apagar as luzes ou diminuir os níveis de iluminação pública. E existem formas de pagar o investimento necessário com as poupanças alcançadas.

A Siemens propõe uma abordagem 360º, assente em três frentes: adotar tecnologia de iluminação mais eficiente, implementar soluções de monitorização e operação remota e seguir modelos de negócio baseados na partilha de riscos entre a autarquia e a Siemens. Frederico Rauter deu o exemplo de Bratislava, na Eslováquia, onde através de um contrato de performance energética de longo prazo foi possível financiar o projeto, resultando não só na renovação da infraestrutura e subsequente melhoria da iluminação da cidade, como também numa poupança líquida nos custos de operação para a autarquia.

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PRONTO A VOAR! Um novo balcão desenvolvido em Portugal pretende revolucionar o processo de check-in nos aeroportos

Acha frustrante ter de ficar à espera para fazer o check-in quando ao lado há tantos balcões que não estão a ser utilizados? A Siemens Postal, Parcel & Airport Logistics respondeu com uma solução simples: o Multi-Purpose Check-in Unit, um balcão de check-in revolucionário.

A Siemens deu um passo à frente, pretendendo oferecer uma solução mais flexível para responder aos requisitos de cada passageiro: um balcão onde é possível efetuar apenas o primeiro passo do check-in, apenas o segundo ou ambos, sempre no mesmo local. Além disso, através duma rotação de 180º do corpo superior, permite fazer estas operações Na área das soluções aeroportuárias destacou-se recen- com o apoio de um operador ou em modo self-service, utilitemente a solução Capacity Plus® – a criação de termi- zando o mesmo equipamento eletrónico. nais aeroportuários modulares para fazer face a picos de procura causados, por exemplo, por grandes eventos. Esta Cada balcão ocupa precisamente o mesmo espaço antemesma equipa surge agora com uma nova ideia: melhorar riormente ocupado pelos balcões convencionais, o que o processo de check-in, tanto para o passageiro como para permite uma implementação simples Plug & Play e é toas companhias aéreas e até para o próprio aeroporto. talmente adaptável à arquitetura de cada aeroporto. Em termos de equipamento, o Multi-Purpose Check-in Unit Efetuar o check-in no aeroporto, ao contrário do espera- contém os mais recentes componentes, incluindo um ecrã do, não tem perdido importância nos últimos anos face ao tátil com um interface gráfico muito simples de utilizar. check-in on-line. Em 2012, por exemplo, 77% dos passageiros utilizaram regularmente um quiosque para fazer check-in, segundo um relatório da SITA. Além disto, o mercado tem avançado para uma configuração de check-in em dois passos: um primeiro para imprimir o cartão de embarque e a etiqueta da bagagem de porão, caso tenha, e escolher o lugar; e um segundo passo que consiste na recolha dessa bagagem para o Sistema de Tratamento de Bagagens (que inclui pesagem, colocação da etiqueta e validação da mesma).

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A Siemens deu um passo à frente, pretendendo oferecer uma solução flexível para responder aos requisitos de cada passageiro

DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

ESTE PRODUTO É AINDA COMPLETADO POR

DUAS SOLUÇÕES VANGUARDISTAS: A validação automática da etiqueta colocada nas bagagens que reduzirá a probabilidade de a bagagem dos passageiros se extraviar.

E um software que permite a manutenção e operação do balcão à distância, sendo também este facilmente integrado no sistema do aeroporto ou até num tablet que permitiria a um técnico saber o estado de cada equipamento em qualquer lugar, oferecendo elevada rapidez de resposta em caso de avaria.

Esta solução revolucionária, que está a despertar o interesse de clientes um pouco por todo o mundo, otimiza o espaço e o equipamento do terminal do aeroporto e facilita a vida a operadores e passageiros. Além disso, o equipamento complementa as soluções já existentes no portefólio de aeroportos da Siemens, nomeadamente o Capacity Plus® e o software de transporte de bagagens, o Baggage Base Logic. Com esta solução a Siemens deixa de estar presente apenas no backstage do aeroporto, ganhando visibilidade e proximidade aos passageiros.

Mais longe, juntos A aquisição da Invensys Rail veio expandir a presença e know-how da Siemens na área crucial da automação ferroviária

É um reforço que faz todo o sentido: depois de aprovada pelas autoridades da concorrência, a aquisição da Invensys Rail pela Siemens, oficializada na primavera passada, permitiu integrar no negócio de Rail Automation da Siemens (Setor Infraestruturas & Cidades) um conjunto de competências que vem aumentar a sua capacidade de servir os clientes com soluções inovadoras e de excelência.

Com a aquisição da Invensys Rail, cerca de 3200 colaboradores da Invensys em todo o 32

mundo juntaram-se aos cerca de 6500 colaboradores da unidade de Rail Automation da Siemens, passando a formar uma equipa única e global, com presença em mais de 50 países e pronta a responder aos desafios do mercado de sinalização ferroviária. Para a Siemens, o negócio permite-lhe expandir a presença no mercado global de automação ferroviária – abrindo oportunidades em novas áreas e reforçando a sua capacidade de resposta neste segmento que se carateriza por uma evolução tecnológica com mudanças aceleradas e constantes.

A aquisição da Invensys Rail vem reforçar as competências da Siemens na sinalização ferroviária, visto que os portefólios de ambas as empresas se complementam neste segmento. Com uma reputação e uma base instalada ímpar em mercados maduros e exigentes como o Reino Unido, Estados Unidos da América e Austrália, a Invensys tem em Portugal diversas referências no domínio da sinalização ferroviária, quer na rede ferroviária nacional quer no Metropolitano de Lisboa, entre outras.

DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

O CENTRO DAS OPERAÇÕES Um novo centro tecnológico permite seguir remotamente a performance de segurança e as soluções de automação de edifícios

SERVIÇOS DO REMOTE OPERATIONS CENTER:

Operação remota de sistemas

Serviços de comissionamento e configuração remota

Centralização e análise de informação por equipas de especializadas

Monitorização e comparação com Key Performance Indicators

Emissão de relatórios de performance

Chama-se Remote Operations Center e tem como objetivo aumentar a proximidade aos clientes da Siemens Building Technologies (BT). O centro, recentemente inaugurado nas instalações da Siemens em Alfragide, é responsável pelas operações de suporte ao negócio nas áreas de Fire Safety & Security e Building Automation.

dispatching e Customer Care. Deste modo, torna-se possível responder de forma célere e integrada a solicitações diárias, como simples pedidos de intervenção por parte dos clientes, mas também, com recurso às sinergias internas, monitorizar e controlar remotamente instalações dos clientes da Siemens Building Technologies.

Suportado num conceito inovador, o Remote Operations Center reúne no mesmo espaço uma equipa de engenharia especializada nas disciplinas de energia e segurança de edifícios, bem como uma outra equipa preparada para lidar com as solicitações de Call Center,

O novo centro operacional é um investimento feito numa lógica de proximidade com os clientes, oferecendo soluções integradas e centralizadas que permitem fornecer aos parceiros da BT um contacto único através do qual têm resposta a várias solicitações diferentes.

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NO CENTRO DA INFORMAÇÃO A Portugal Telecom (PT) acaba de abrir na Covilhã o sexto maior Data Center do mundo Foi um investimento de 90 milhões de euros da PT. O complexo vem posicionar Portugal como um polo mundial no alojamento e gestão de infraestruturas de Tecnologias da Informação e Cloud Computing (virtualização).

a divisão Building Technologies foi o parceiro escolhido para fornecer, instalar e colocar em serviço os sistemas automáticos de deteção e extinção de incêndios, deteção de gás (CO e Gás Explosivos) e uma plataforma de gestão centralizada de perigos. Adicionalmente, todos os trabaEsta é uma área em crescimento acelerado à escala global. lhos da empreitada em causa incluem também a instalaAcompanhando as tendências mundiais no mercado das co- ção elétrica associada. municações, este Data Center antecipa o crescimento exponencial de dados que se regista em todo o mundo, aliado ao Nesta infraestrutura altamente complexa e dotada de aumento das necessidades das empresas a este nível. tecnologia de ponta, as equipas da Siemens trabalharam na instalação dos seus equipamentos nas duas grandes Um edifício altamente tecnológico como este só poderia áreas do complexo: o edifício técnico, onde estão instalaestar protegido com equipamentos que garantem uma dos os 50 mil servidores da Cloud, e o edifício de suporte, fiabilidade de funcionamento ininterrupto. Para isso a onde se incluem os escritórios, salas de conferências, ofiPT recorreu às soluções de segurança da Siemens, onde cinas e espaços de apoio técnico.

O DATA CENTER DA PT ÁREA TOTAL: 75.500 m2, 4 blocos principais e 1 de suporte. 24 salas TI SERVIDORES: 50.000 CAPACIDADE DE STORAGE: até 30 Pbytes, o equivalente a 75 milhões de filmes e 3 mil milhões de músicas RÁCIO PUE (eficiência energética): 1.25 (uma referência a nível mundial) POSTOS DE TRABALHO: 1.400 (diretos e indiretos)

DIÁLOGO

Mais produção, maior segurança Melhores soluções de segurança na ampliação e aumento de capacidade da SUMOL+COMPAL

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

A FÁBRICA DE POMBAL ÁREA TOTAL: 70.000 m2

CAPACIDADE: 2 milhões de litros/dia (10 linhas de enchimento)

VOLUME DE PRODUÇÃO: 200 milhões de litros/ano

EQUIPAMENTOS SIEMENS Ao longo dos últimos anos, a SUMOL+COMPAL tem vindo a fazer grandes investimentos na renovação e melhoria da sua unidade industrial localizada em Pombal, onde se produzem as marcas Sumol, Seven UP, Pepsi, Tagus, Lipton Ice Tea e Guaraná Antarctica, entre outras.

No quadro destes investimentos, a Siemens Building Technologies foi convidada a estudar a melhor solução para implementar um avançado sistema automático de deteção de incêndios. Analisadas as fortes exigências de segurança da SUMOL+COMPAL e identificados os requisitos específicos, a solução Em particular, foi dado enfoque à ampliação escolhida baseia-se nas gamas Sinteso para das infraestruturas dos armazéns e produti- deteção automática de incêndios e MM8000 vas, com a ampliação de espaços para acondi- para gestão centralizada de perigos. cionar produto acabado, instalação das linhas de latas e a transferência, da unidade Fabril de A solução instalada assegura a maior seguViseu, dos equipamentos relativos à produção rança na operação de uma unidade crucial de cerveja. O objetivo foi permitir à unidade para a SUMOL+COMPAL, permitindo máxima de Pombal atingir maiores volumes produti- confiança numa operação contínua, segura e vos, maior flexibilidade e melhor capacidade eficiente. de resposta às necessidades do mercado.

Duas centrais de deteção de incêndios Sinteso Detetores pontuais de fumos Detetores de fumo por aspiração por tecnologia laser Detetores lineares por imagem ótica

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Pronta para o crescimento Na fábrica de Corroios está a nascer uma nova e inovadora linha de montagem para fabricar mais uma família de quadros elétricos É um investimento revelador da capacidade industrial da Siemens Portugal, que vai contribuir para o aumento das exportações nacionais. A fábrica da Siemens Infrastucture and Cities, divisão Low and Medium Voltage, em Corroios, está a instalar uma linha de montagem para o fabrico de quadros elétricos de baixa tensão SIVACON S8, que deverá arrancar em novembro próximo.

ropa, aos quais se destina a produção. A nova linha de montagem deverá atingir uma capacidade de produção de 1000 unidades SIVACON S8 em 2014, aumentando para as 1500 unidades no ano seguinte. Com esta aposta virá um crescimento no número de colaboradores, estimando que se integre mais 35 a 40 pessoas nesta produção.

e SIMOPRIME) que hoje são aqui produzidos – e daqui exportados para os cinco continentes, com destaque para países como a Alemanha, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos. Para isso, muito contribuem as certificações que atestam a qualidade, segurança e equilíbrio ambiental de todas as operações da fábrica.

A fábrica de Corroios, no Seixal, já é uma das O investimento permite diversificar o porte- principais unidades exportadoras da Siemens. fólio de produtos da fábrica, alargando as suas O novo quadro de baixa tensão vai juntar-se exportações para os países do Sudoeste da Eu- aos quadros elétricos de média tensão (NXAIR

Com uma capacidade de produção entre 1.000 e 1.200 painéis por ano, a unidade emprega atualmente perto 80 pessoas e exporta 95% da sua produção. O desafio do SIVACON S8 vem com um atrativo extra: Corroios será a primeira fábrica do mundo a produzir o quadro em linha, por oposição às unidades que atualmente produzem o SIVACON S8 em postos fixos. Para isso, a equipa de Corroios confia na sua reconhecida capacidade de organização, fiabilidade e qualidade em todas as etapas da produção e desenvolvimento de produtos.

Com uma produção entre os 1.000 e os 1.200 painéis por ano, a fábrica de Corroios exporta aproximadamente 95% dos seus produtos 36

DIÁLOGO

INFRAESTRUTURAS&CIDADES

ELETRICIDADE INTELIGENTE

O último COGEN Day, organizado no Porto pela Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração, debateu soluções para um sistema elétrico inteligente.

A Siemens marcou presença no debate, reforçando o seu conhecimento acumulado nas áreas de produção, transmissão e distribuição de energia. Paulo Pádua e Pedro Pinheiro, do setor Infrastructure & Cities, divisão Smart Grid, foram os oradores Siemens neste congresso, com a apresentação “Contadores de eletricidade: verificação e tratamento de dados”.

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A contagem inteligente de eletricidade foi debatida no Porto

MAIOR CAPACIDADE DA REDE Obras em subestações da REN tornam a rede elétrica mais inteligente Com o objetivo de aumentar a capacidade da Rede Nacional de Transporte, quatro subestações elétricas da REN – Pedralva, Falagueira, Castelo Branco e Tavira – terão até abril de 2014 os seus sistemas de proteção, comando e controlo ampliados pela divisão de Smart Grids da Siemens Infrastructure & Cities. Estes sistemas, cujo comando e controlo é independente da ação humana, trarão mais robustez e fiabilidade à rede, incrementando a qualidade de serviço e reforçando a lógica de Smart Grids no sistema elétrico nacional. Além da qualidade das soluções, este projeto conta com a capacidade de engenharia e gestão de projeto da Siemens, que já tem provas dadas em contratos semelhantes.

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DIÁLOGO

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SAÚDE

Saúde mais segura A prestação de cuidados de saúde transfronteiriços está mais fácil e segura graças a um inovador sistema de gestão Garantir o acesso dos cidadãos europeus a cuidados de saúde noutro país membro da União Europeia (EU) é um desafio complexo que exige capacidade de gestão e comunicação entre os vários países. A prestação de cuidados transfronteiriços só é viável com sistemas de informação e gestão capazes de gerir todo o processo, para que os vários países possam consolidar as contas dos cuidados prestados aos seus cidadãos independentemente do país onde eles estão.

parceiro da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) desde a primeira hora neste processo. Há um ano arrancou o projeto ambicioso de criar um Sistema de Gestão de Acordos Internacionais (SIGAI), capaz de recolher e gerir a informação do Serviço Nacional de Saúde e partilhá-la com os outros Estados-membros, por forma a realizar a conta-corrente quer ao nível dos cuidados prestados a cidadãos europeus em Portugal, quer a cidadãos portugueses na Europa.

Portugal tem dado passos seguros para prestar estes serviços transnacionais e seguir os portugueses atendidos noutros países da UE. No nosso país, a Siemens Healthcare foi um

O sistema já está a funcionar nas vertentes de “Portugal Credor” e “Portugal Devedor”, consolidando informação das Administrações Regionais de Saúde e das Regiões Autó-

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nomas dos Açores e Madeira. Implementada está também toda a comunicação nacional e internacional e as aplicações de reporting e estatística. O SIGAI já está a dar frutos: a primeira faturação semestral na componente de Despesas Efetivas foi realizada com sucesso em dezembro de 2012, envolvendo 30 países e mais de 50 mil faturas. Também em dezembro, foi feita a faturação anual na componente de Montantes Fixos, envolvendo 18 países e mais de 25 mil faturas. Em junho passado fez-se a segunda faturação semestral de Despesas Efetivas, que envolveu 28 países e 48 mil faturas. O sistema está a dar boas provas de robustez e eficiência.

Sem barreiras.

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SOLUÇÃO TI INTEGRADA PARA UM DESAFIO DE EXCELÊNCIA

Hospital Beatriz Ângelo aposta em soluções TI de vanguarda, indutoras de qualidade e excelência clínica O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, sob administração do Grupo Espírito Santo Saúde, estabelece como visão ser um operador de referência na prestação de cuidados de saúde pela prática de uma medicina de elevada qualidade e pela excelência na coordenação e integração com vários níveis de cuidados.

Para tal, torna-se fundamental a adoção sólida de infraestruturas e Tecnologias de Informação (TI) de vanguarda que garantam a prestação de serviços de elevada qualidade e excelência clínica.

Neste contexto, suportada numa abordagem inovadora e tecnologicamente diferenciadora, a Siemens implementou uma solução integrada de Sistemas de Informação (SI) capaz de valorizar as diferentes dimensões do projeto numa perspetiva holística.

Nas palavras de Raúl Martins, diretor de Sistemas de Informação do Hospital Beatriz Ângelo, “a elevada capacidade de adaptação das soluções Siemens a novas necessidades deram no decorrer desta implementação a agilidade necessária para se poder responder eficazmente às exigências deste projeto. Não sendo uma oferta tipo black-box, este conjunto de plataformas com elevado nível de integração e parametrização tem vindo a permitir ao Grupo ESS ter mais graus de liberdade e elevar a qualidade no momento da conceção dos seus projetos”.

A solução implementada tem o seu elemento central na plataforma de gestão transversal da atividade clínica Soarian®Clinicals, integrada com uma solução de gestão global de recursos e agendamento Soarian®Scheduling e outras

soluções aplicacionais específicas de suporte, como prescrição de medicamentos/MCDT, Sistema Certificado de Triagem de Manchester, entre outras soluções, todas elas suportadas numa plataforma de interoperabilidade global Siemens OPENLink™, que assegura a partilha de informação com todos os níveis de cuidados e demais aplicações, permitindo a gestão do utente ao longo do seu percurso clínico.

A Siemens alavanca a sua capacidade na experiência e no conhecimento das suas equipas especializadas de forma a apoiar os seus parceiros e clientes na obtenção de melhores resultados e diferenciados níveis de eficiência e excelência na prestação de cuidados de saúde, disponibilizando as ferramentas corretas para contribuir para o aumento global da qualidade dos serviços prestados.

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A HISTÓRIA DE ANGELINA

MR Photo/CorbisOutline/VMI

A dupla mastectomia a que a atriz norte-americana se submeteu lançou o debate sobre a prevenção do cancro da mama

DIÁLOGO

SAÚDE

Portadora do gene BRCA 1, que aumenta dramaticamente a propensão para certos tipos de cancro, a atriz tinha um risco, calculado em 87%, de vir a desenvolver cancro da mama.

“Quando soube que era esta a minha realidade, decidi ser pró-ativa e minimizar o risco tanto quanto pudesse”, justificou Angelina Jolie. A confissão da atriz lançou um debate em todo o mundo que serviu para disseminar informação sobre o rastreio e prevenção do cancro da mama.

Tudo começa pela vigilância. Como explica José Carlos Marques, responsável pela área de radiologia mamária do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, o rastreio através de ressonância magnética (RM) e mamografia é hoje recomendado a mulheres de alto risco, precisamente as que, como Angelina Jolie, têm as mutações genéticas BRCA 1 e BRCA 2. A realização de rastreios anuais é considerada a melhor alternativa à mastectomia profilática bilateral.

Hoje, a tecnologia existente permite acompanhar de perto os riscos. “A RM é um método extremamente sensível na deteção precoce de cancro da mama nestas mulheres jovens, nas quais a mamografia é menos sensível e os tumores frequentemente são mais agressivos e de crescimento mais rápido”, diz o responsável do IPO de Lisboa. que aponta uma eficácia de quase 100% da RM na deteção de tumores. “É por este motivo que os intervalos de rastreio devem ser mais curtos, com periodicidade anual.”

Além disso, o especialista refere que, nestes casos, “crê-se que existe uma maior radiosensibilidade e, como tal, é importante minimizar a exposição aos raios-X, privilegiando a mamografia digital direta a outros métodos devido à menor dose e melhor performance em mulheres abaixo dos 50 anos e com padrões densos.

No IPO, a prevenção é levada a sério. “As mulheres com cancro da mama em idade jovem ou com história familiar com vários casos em familiares próximos, especialmente se pré-menopáusicos ou em caso de um familiar homem com cancro de mama, são referenciadas a uma consulta de risco familiar”, explica o médico. Nesta consulta é estudada a família e estimado o risco.

As mulheres com alto risco de mutação BRCA 1 e BRCA 2 recebem aconselhamento genético. “Nas que consentem o

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A revelação foi surpreendente e apanhou o mundo de surpresa, lançando um debate acalorado (mas nem sempre bem informado) sobre a prevenção e tratamento do cancro da mama. Em maio passado, num artigo de opinião no The New York Times, a atriz Angelina Jolie contava que tinha sido submetida a uma mastectomia preventiva bilateral (aos dois seios). Num testemunho pragmático, mas emotivo, intitulado simplesmente “A minha escolha clínica”, uma das maiores estrelas de Hollywood revelava as razões da sua escolha.

rastreio e se confirmam positivas, a gestão do risco passa por integrarem um rastreio anual com RM e mamografia, cirurgias profiláticas, estudos de quimioprevenção e intervenção nos fatores de promoção da saúde em geral”, explica José Carlos Marques.

Em 2012 o IPO realizou cerca de 1100 exames de RM mamária, dos quais 52% de estadiamento em mulheres com cancro recentemente diagnosticado e 27% de rastreio em mulheres de alto risco. Com os rastreios vêm frequentemente outros procedimentos, nomeadamente biopsias guiadas por RM para a deteção de cancros em estádios muito precoces. É uma lógica de prevenção que não espera pela doença para tratar a paciente.

No IPO a prevenção é levada a sério. As mulheres com cancro da mama em idade jovem ou com casos em familiares próximos, são referenciadas a uma consulta de risco familiar 41

DIÁLOGO

SAÚDE

Tecnologia e dedicação H_FY13_201.05_v1

Nova sala do Laboratório de Hemodinâmica do Hospital Santa Maria usa tecnologia de ponta nos cuidados de saúde cardíaca

O equipamento Siemens utilizado é de última geração, destacando-se os instrumentos de imagem de alta resolução, fulcrais para a realização de angiografias cardíacas. A possibilidade de visualizar stents com elevada precisão e de realizar o cálculo de estenoses através de modelos tridimensionais de coronárias em apenas alguns segundos são aspetos de relevo nas novas soluções tecnológicas.

A sala também está equipada com duas grandes inovações tecnológicas: um monitor de grandes dimensões, que agrega as imagens de todos equipamentos da sala de hemodinâmica, e um pedal “sem fios” com tecnologia de radiocomunicação que permite uma higienização do espaço mais fácil.

Pedro Canas da Silva, coordenador do Laboratório de Hemodinâmica

A reformulação e reequipamento completos da nova sala de angiografia do Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Santa Maria constituíam um sonho antigo agora transformado realidade. O novo espaço veio melhorar os serviços de uma unidade dedicada a técnicas de Cardiologia de Intervenção, nomeadamente cateterismos cardíacos para diagnóstico e terapêutica das doenças das artérias coronárias ou das cardiopatias congénitas do adulto e da cardiopatia estrutural 42

caraterísticas de bloco operatório, concebemos este espaço a pensar nos procedimentos conjuntos entre cardiologistas e cirurgiões cardíacos ou vasculares e esperamos aumentar o número médio de pacientes que tratamos todos os anos, para mais de 3000.

Pretende-se também dotar esta instituição de uma unidade com capacidades especiais para formação.”

(doenças das válvulas ou de outras estruturas cardíacas). A configuração definida para esta sala insere-se na estratégia de desenvolvimento desta unidade e do hospital em que está integrada.

“Esta é uma sala polivalente, cuja mais-valia é a sua conceção”, comenta Pedro Canas da Silva, coordenador do Laboratório de Hemodinâmica. “Mantendo todas as exigências de uma sala de angiografia, aliadas a algumas

Para os médicos desta unidade, a nova sala representa uma atualização que lhes permite gerirem melhor a sua atividade. Para os pacientes, a principal mais-valia é o acesso ao novo espaço, principalmente em condições clínicas em que a brevidade do tratamento é de enorme importância. “É um motivo de orgulho dispor de um espaço que pelas suas caraterísticas é provavelmente uma das melhores salas de angiografia cardíaca em Portugal”, sublinha Pedro Canas da Silva.

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MAIS QUALIDADE, MELHOR SERVIÇO

Miguel Santos, Presidente do Grupo Euromedic

A Euromedic reestruturou os seus serviços para assegurar mais eficiência e melhor qualidade aos utentes Em equipa que ganha também se mexe. Ao longo dos últimos 18 meses, o Grupo Euromedic promoveu uma reestruturação dos seus serviços com um duplo objetivo: melhorar a eficiência operacional e assegurar cuidados de excelência aos utentes. Sendo um dos maiores operadores internacionais na área da saúde, responsável por 12 centros de imagem, dois dos quais são policlínicas e quatro laboratórios centrais de análises clínicas que abrangem cerca de 200 postos de colheita em Portugal, a exigência de qualidade era elevada. Por isso, a Euromedic procurou as parcerias certas.

nossa oferta de valor”, explica Miguel Santos do Grupo Euromedic. Prioritária em todo o processo era a satisfação dos utentes através da garantia de resultados clínicos de qualidade e de uma estratégia de melhoria contínua.

A justificação é simples, refere Miguel Santos: “Para a Euromedic, os utentes estão sempre em primeiro lugar.”

Uma das áreas mais bem-sucedidas neste processo de reestruturação foi a da Patologia Clínica. “A centralização produtiva permitiu conciliar ganhos de rentabilidade económica com melhorias muito relevantes “Valorizamos os parceiros que contribuem ao nível de qualidade técnica e de serviço para reforçar os pilares da nossa atuação e a aos clínicos e utentes”, assinala o responsá-

vel da Euromedic. Para isso, sublinha Miguel Santos, “a experiência da Siemens, aliada à disponibilidade para desenhar soluções ajustadas às necessidades da Euromedic, foi decisiva para o sucesso do nosso plano de reestruturação”.

A Siemens instalou equipamentos topo de gama nas valências de Bioquímica e Imunologia. O resultado é positivo. “Mais do que a capacidade de resposta demonstrada até hoje, a Euromedic valoriza na Siemens a perspetiva de se manter como aposta segura para o futuro”, explica Miguel Santos. “Estão assim reunidas condições para que a parceria se renove e reinvente com sucesso.”

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DIÁLOGO

SAÚDE

INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA Um projeto inovador a nível mundial vai aliar a visualização avançada de Tomografia Computorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) à elaboração do relatório clínico O projeto pretende unir estas duas soluções na mesma interface, eliminando a necessidade de fazer o pós-processamento das imagens e o relatório clínico em dois postos de trabalho diferentes e também a necessidade de copiar manualmente os achados para o relatório clínico. O projeto tornará mais eficiente todo o processo, acelerando a preparação do relatório clínico e diminuindo o risco O CHVNG/E utiliza soluções de ponta para vi- de erro humano. O mesmo possibilita o acessualizar digitalmente as imagens de estudos so e interface entre a solução de visualização de TC e RM e para a realização de relatórios avançada nos estudos de TC e RM e a solução clínicos estruturados, de um modo eficaz e pa- para elaboração do relatório clínico no mesdronizado, facilitando o trabalho dos clínicos e mo posto de trabalho. Para quem trabalha garantindo maior uniformidade na recolha de com estas técnicas no serviço de Cardiologia registos e elaboração dos relatórios clínicos. do CHVNG/E, a solução permite poupar tem-

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É mais um passo na parceria entre a Siemens Healthcare e o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), que tem realizado um conjunto de estudos de vanguarda na área da Cardiologia. Em causa está um projeto de integração de duas soluções inovadoras para garantir um fluxo de trabalho mais seguro e eficiente, inovador e pioneiro a nível mundial.

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po na avaliação das imagens e na elaboração do relatório clínico, com elevado grau de fiabilidade e segurança – o que constitui uma mais-valia inquestionável em centros de elevado fluxo de trabalho.

Integrar os achados obtidos na visualização avançada de exames de TC angiográfica e de RM cardíaca na elaboração de relatórios clínicos estruturados é uma tendência a nível global. O projeto internacional que decorre no CHVNG/E é mais uma oportunidade de colocar técnicos e clínicos portugueses na vanguarda da inovação a nível mundial.

DIÁLOGO

OUTRAS SOLUÇÕES

Pelo design nacional no LxD A primeira edição do Home Sweet Home by Siemens continua a promover a simbiose entre o design e a indústria em Portugal A terceira edição do LxD – Lisboa Design Show, realizada em outubro, na FIL, promoveu com o patrocínio da Siemens o Concurso de Design LxD – Home Sweet Home by Siemens. O objetivo foi promover o design nacional para os setores da decoração, mobiliário, cutelaria, iluminação e porcelanas, estreitando os laços entre os designers e as empresas presentes neste mercado no nosso país. O desafio para os participantes passou por desenharem produtos que respondam a exigências de originalidade, qualidade conceptual e viabilidade de produção.

Os projetos vencedores tiveram honras de destaque na edição deste ano do Lisboa Design Show, depois de um processo de seleção exigente levado a cabo por um júri liderado por Miguel Comporta, responsável pela Intercasa/LxD, e que integra os designers Isabel Borja, Nilza Paraíba, Paula Gris Grais, Paulo Bago d´Uva e Sofia Águas, além do representante da Associação Nacional de Designers, Paulo Lacerda.

O patrocínio da Siemens foi uma forma de dar corpo a uma das prioridades estratégicas da empresa no nosso país: promover a qualificação da produção nacional incrementando a inovação e o design de produtos criativos.

O LxD é o fórum ideal para promover a cooperação entre designers e responsáveis da indústria na área dos produtos para o lar.

De acordo com a organização, a feira é “um evento de referência no panorama do design nacional, promovendo a inovação e a criatividade nacionais e posicionando-se como ponto de encontro da indústria, marcas, designers, arquitetos e decoradores”. Iniciativas como

Siemens flexInduction, vencedora de um Red Dot

o concurso Home Sweet Home by Siemens fazem do LxD plataforma de excelência para a apresentação de propostas de mobiliário e acessórios, tendências de decoração e de projetos com conceitos criativos e inovadores.

Award em 2012

Para a Siemens fazia todo o sentido participar nesta iniciativa uma vez que também é detentora de alguns prémios de design internacionais como o Red Dot Desgin Awards e iF Product Design Award.

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MOMENTOS DE CONVÍVIO Eletrodomésticos que nos permitem desfrutar dos confortos da casa de forma mais intensa, sem complicações

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No frigoríficos da Siemens as gavetas hydroFresh mantêm a fruta e os legumes frescos durante o dobro do tempo. É o ideal para guardar também uma apetitosa sobremesa enquanto os seus amigos se maravilham com os seus dotes culinários.

No final, para animar a conversa, sirva um delicioso café diretamente da sua máquina expresso totalmente automática. O sistema sensoFlow mantém a temperatura ideal e constante a qualquer momento para um café perfeito. E a loiça para lavar no final do jantar? Resolvida! As máquinas de lavar loiça Siemens, com o programa Turbo Speed, lavam tudo em 15 minutos e com um consumo de apenas seis litros de água, permitindo enormes poupanças.

Com tecnologia e eletrodomésticos Siemens, viva momentos especiais que vão tornar os seus jantares entre amigos inesquecíveis. Relaxe e divirta-se!

O outono e inverno são estações que convidam ao recolhimento. Os dias mais curtos e frios tornam menos apetecível uma saída. Por isso, que tal abrir mais a sua casa a serões com a família e amigos? A pensar na comodidade e facilidade de utilização, os eletrodomésticos Siemens oferecem o máximo conforto com o mínimo esforço.

Imagine… que recebe os seus amigos com um bom vinho, enquanto na cozinha se prepara um fantástico rolo de carne. O forno HB78GU570E dá uma extraordinária ajuda, uma vez que está equipado com o sistema de confeção automáti46

ca de receitas cookControl 68. E a limpeza é ainda mais fácil graças ao sistema de autolimpeza activeClean. Vai ser fácil impressionar… o seu forno dá-lhe resultados perfeitos sem esforço.

Entre conversas, um brinde aos bons momentos entre amigos…

Da cozinha chega-nos um fantástico cheiro a deliciosos legumes salteados e confecionados na placa EH675MN27E. Com uma zona flexinduction, sem limites, e o acessório Teppanyaki, o melhor dos legumes numa viagem ao Oriente, saudável e cheia de sabor.

Os eletrodomésticos da Siemens são a melhor solução para aproveitar os momentos com a família e os amigos

DIÁLOGO

OUTRAS SOLUÇÕES

APRENDER DE FORMA LÚDICA A ATEC voltou a organizar o seu educativo programa de verão Despertar nos jovens o interesse pelas áreas técnicas ligadas à indústria portuguesa é o objetivo do Summer Challenge promovido anualmente pela ATEC. Este ano, o programa de duas semanas contou com 13 participantes entre os 12 e os 16 anos, que se envolveram a fundo na conceção e construção de um pequeno carro elétrico. Foi uma forma prática e entusiasmante de aprender fazendo. O projeto foi enriquecido com várias atividades promovidas pela Science4you, parceira neste programa, durante as quais os jovens aprenderam, por exemplo, como funciona um painel solar e o que provoca um choque elétrico.

AF_ATEC Inst_REV DIALOGO.pdf

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15:58

Participantes testam o seu veículo elétrico no Summer Challenge

DIÁLOGO

OUTRAS SOLUÇÕES

NOVA IMAGEM PARA NOVO RUMO Coincidindo com a aposta nos mercados de exportação, a Syncrea investiu na renovação da sua imagem e website corporativo Demonstrar as competências e know-how da Syncrea é o propósito fundamental do novo website da empresa. A renovação, que acompanha a nova imagem da Syncrea, visa promover o contacto mais próximo com parceiros, clientes e potenciais clientes, em Portugal e pelo mundo fora.

“Sempre acreditei que a direção é mais importante que a velocidade. É sem dúvida uma renovação assumida estrategicamente para a conquista de novos mercados”, refere Martinho Dutschke, presidente e CEO da Syncrea.

“O nosso principal objetivo passa por reper-

A SYNCREA FUNDAÇÃO: 2006 SEDE: Carnaxide, Portugal PROJETOS INTERNACIONAIS COM PRINCIPAIS CLIENTES: Angola, Brasil, Cabo Verde, Inglaterra, França, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, México, Peru, Polónia, Espanha, Turquia e Estados Unidos, entre outros VOLUME DE NEGÓCIOS: € 15.000.000 EQUIPA: 90 colaboradores www.syncrea.com

cutir o bom trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, em conjunto com os nossos clientes e parceiros, no sentido de fazer da Syncrea uma marca de referência a nível nacional e internacional.”

seja, as áreas em que atuam os nossos clientes, que contam connosco para criar soluções adequadas e customizadas a cada caso específico, bem como o acesso a alguns casos de sucesso projetados e implementados por nós.”

O novo website é um ponto de encontro entre colaboradores, parceiros e clientes, numa lógica de partilha e proximidade. “Procurámos criar um espaço dinâmico, clean, intuitivo e tecnologicamente inovador”, diz Martinho Dutschke. “Na página inicial estará em destaque o acesso a informação sobre os setores em que desenvolvemos a nossa atividade, ou

Ancorada no prestígio e experiência da Siemens, com quase dez anos de experiência no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação, a Syncrea deu um salto nos últimos três anos, assumindo-se como um fornecedor de referência na engenharia de soluções tecnológicas customizadas desenvolvidas à medida das necessidades dos clientes.

DIÁLOGO

Luanda reforça rede elétrica

EXPORTAÇÃO

Uma nova subestação vai melhorar a qualidade e fiabilidade do fornecimento de eletricidade à capital angolana

A SUBESTAÇÃO DE CHICALA Subestação GIS 60/15 kV 2x40-50 MVA

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Cliente: EDEL - Empresa de Distribuição de Eletricidade, EP

É uma obra importante para aumentar a capacidade e a eficácia na gestão e distribuição de energia elétrica em Luanda: a nova subestação da Chicala é a primeira unidade do género fornecida pela Siemens em Angola em regime chave-na-mão.

A Siemens destacou-se pela qualidade e competitividade da solução técnica proposta.

Além disso, a presença continuada no mercado angolano – uma aposta de fundo da empresa – assegura a capacidade de as equipas cumprirem à risca os termos do contrato, dando garantias acrescidas ao cliente. A Siemens

Local: Chicala, Luanda Objetivo: ampliar a rede de distribuição de eletricidade a uma zona nobre de Luanda Conclusão prevista: primeiro trimestre de 2014

é líder no fabrico de soluções para subestações GIS (Gas Insulated Switchgear), quer com a fábrica de transformadores do Sabugo, quer com a fábrica de celas de média tensão de Corroios, também envolvidas neste projeto.

A subestação elétrica de Chicala, construída com tecnologia GIS, permite instalar o equipamento com menor uso do espaço (fator importante numa cidade em crescimento acelerado), num sistema de montagem modular que, uma vez instalado, terá menores necessidades de manutenção e possibilidades de ampliação futura. Para a Siemens, é o reco-

nhecimento de uma capacidade de engenharia e de gestão de projetos que, cada vez mais, ultrapassa fronteiras.

Este projeto está também ligado ao estudo que a EDEL encomendou à Siemens Smart Grids para análise da rede de distribuição de Luanda. O objetivo deste trabalho é identificar eventuais fragilidades na rede e propor ações de melhoria que permitam garantir uma maior fiabilidade no fornecimento de eletricidade às populações, edifícios de serviços e indústrias da região de Luanda.

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À medida do líder A MODERNIZAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DA FERROATLÁNTICA EXIGIU TECNOLOGIA DE PONTA, À MEDIDA DAS SUAS NECESSIDADES Era um contrato desafiador: fornecer um novo transformador com especificidades únicas para o forno de indução mais eficiente do mundo. Na hora de substituir um velho transformador de 23 MVA por outro de 28 MVA no seu forno de indução de 85000 A, a metalúrgica FerroAtlántica, na Galiza, escolheu a Fábrica do Sabugo (FS). A solução foi feita à medida das necessidades do cliente, cumprindo o layout e dimensões definidas pelo mesmo.

O projeto, concluído durante o verão com o envolvimento permanente do cliente em todas as fases do processo, incluiu o design, construção, transporte, montagem e colocação em serviço do transformador para um forno de indução. A solução criada teve de estar à altura dessas exigências, cumprindo dimensões limitadas e permitindo a permutabilidade com o transformador já existente.

Este foi o primeiro transformador de forno fornecido pela Siemens ao Grupo FerroAtlántica, líder mundial na produção de silício, manganésio e ligas de ferro-silício. Os ramos de atividade do Grupo abrangem a Energia, a Eletrometalurgia e o Minério, com uma presença em nove países.

O desafio mostra mais uma vez a capacidade inovadora da Fábrica do Sabugo, que se tem distinguido pela competência com que abraça projetos de elevada exigência e complexidade, cumprindo à risca as exigências e especificidades dos clientes. E é uma prova da capacidade exportadora da Siemens.

Nuno Nova (FS), Javier Gómez (FerroAtlántica), José Suárez (Siemens Espanha), Pedro Tomás (FS) e Ivan Furtado (FS)

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Sistemas de referência para portos DIÁLOGO

EXPORTAÇÃO

As competências nacionais da Siemens no setor portuário foram reconhecidas internacionalmente, alavancando as exportações A experiência e capacidade da Siemens Industry Portugal no fornecimento de sistemas para portos foi reconhecida pela Siemens Alemanha. A partir de agora, o setor Industry Portugal é considerado parceiro preferencial em projetos para portos nos países do Sudoeste europeu, como França, Espanha, Grécia, Bélgica, Itália, e ainda nos países africanos de expressão oficial portuguesa.

O reconhecimento da capacidade das equipas nacionais é o resultado de uma experiência crescente, quer em Portugal – nos portos de Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Sines –, quer no estrangeiro. Ao nível nacional, a Siemens tem estado diretamente envolvida nos principais projetos de aumento da capacidade e produtividade portuária do país.

Em Izmit, na Turquia, ganhou outro contrato recente onde forneceu o sistema elétrico para dois semipórticos para uma refinaria. Já no porto de Tilbury, no Reino Unido, a Industry Portugal forneceu o projeto elétrico, passando pela automação da máquina, comissionamento e formação no local.

A capacidade de oferecer sistemas automatizados que resultam em poupanças de energia de até 70%, face às soluções tradicionais, e acompanhar de perto as necessidades do cliente, são pontos fortes da equipa nacional, que está cada vez mais empenhada no aumento das suas exportações devido à sua competência e experiência neste mercado.

São competências que, cada vez mais, estão a ser exportadas. Em Valência, a Siemens Portugal foi escolhida para remodelar o sistema elétrico de um pórtico de cais cuja sala tinha ardido. Este contrato para o fornecimento de toda a componente elétrica do pórtico incluiu os sistemas de automação, comunicação, supervisão, acionamento e variação de velocidade, além das proteções de média e baixa tensão, dos transformadores, projeto elétrico, comissionamento e formação sobre os equipamentos no local.

LONDRES

VIANA DO CASTELO LEIXÕES AVEIRO/FIGUEIRA DA FOZ LISBOA SETÚBAL SINES

IZMIT VALÊNCIA

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UM APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO É em parceria que as empresas portuguesas poderão chegar aos mercados internacionais. Um projeto no Uruguai é a prova A internacionalização das empresas portuguesas depende da capacidade de fornecerem produtos e serviços de qualidade, em parceria com players de referência. É esse o caminho que a Siemens tem seguido, colocando-se ao lado das empresas nacionais, como o caso da Jayme da Costa, que com a colaboração da Siemens Energy Transmission está a desenvolver e a fornecer um conjunto de soluções de topo para duas subestações integradas no projeto do Parque Eólico de Minas, no Uruguai.

um investimento importante no desenvolvimento de um sistema energético mais sustentável para o Uruguai. A obra, que deverá ser completada até ao final do ano, é uma importante porta de entrada para o mercado sul-americano, criando assim novas oportunidades de negócio.

O sucesso desta aposta é um prémio à forma inovadora com que a Siemens aborda o mercado, acompanhando clientes de referência na sua aposta internacional. O know-how e experiência acumulada da Siemens No âmbito deste projeto, a Siemens vai fornecer e instalar um conjunto Portugal permitem-lhe impulsionar a exportação de equipamento de de equipamentos elétricos para as subestações do novo parque eólico, ponta acompanhado de valor e de conhecimento.

PARQUE EÓLICO DE MINAS U R U G UA I

A SIEMENS VAI FORNECER PARA ESTE PROJETO: Transformadores de potência 150/60/30 kV 50 MVA e 150/60 kV 40 MVA Disjuntores alta tensão 72,5 kV, 145 kV e 170 kV Seccionadores alta tensão 72,5 kV, 145 kV e 170 kV Transformadores de medida alta tensão 72,5 kV e 170 kV Descarregadores sobretensão, 30 kV, 72,5 kV e 170 kV Serviços de engenharia e supervisão de montagem e comissionamento dos equipamentos Supervisão de montagem e comissionamento dos transformadores de potência Desenvolvimento de engenharia e gestão de projeto

DIÁLOGO

EXPORTAÇÃO

A criar valor em Angola A última edição da FILDA, a maior feira empresarial de Angola, centreou-se no investimento no país

FILDA 2013 MAIS DE 1.000 EMPRESAS EM EXPOSIÇÃO

O tema da 30.ª edição da FILDA foi “Os Desafios da Atração de Investimento: Estratégia, Legislação, Instituições, Infraestruturas e Recursos Humanos”. A celebrar três décadas de existência, a maior feira multissetorial de Angola – e segunda maior de África – voltou a contar com a representação da Siemens. A empresa participou pelo terceiro ano consecutivo no evento, que serviu para reforçar os seus valores sociais e corporativos, demonstrando assim o seu compromisso com a sociedade angolana.

A FILDA tem tido um papel fundamental para impulsionar a economia angolana, uma das mais dinâmicas do mundo. A Siemens aproveitou a sua presença para promover um dos seus valores mais importantes, a responsabilidade corporativa. O espaço da empresa foi cedido ao recém-criado Centro de Ética de Angola, do qual a Siemens é um dos membros fundadores e um dos intervenientes na criação de um código de conduta em ética empresarial, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria de Angola e o Instituto de Ética de África do Sul.

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Centro de Ética de Angola: Fundado em 2013, promove a responsabilidade humana e social nas organizações

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MAIS DE 50.000 VISITANTES EM SEIS DIAS

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DIÁLOGO

EXPORTAÇÃO

Parcerias sólidas em Angola Duas obras de reforço da rede elétrica em Luanda demonstram a capacidade das empresas portuguesas no mercado angolano A modernização da rede elétrica angolana abre boas oportunidades às empresas portuguesas de EPC (Engineering, Procurement and Construction). Atenta à evolução do mercado, a Siemens posicionou-se como parceiro capaz de alavancar a presença portuguesa em Angola através do fornecimento de soluções integradas, equipamentos e serviços de engenharia especializados para os EPC portugueses, reforçando a sua estratégia de internacionalização.

Esta abordagem está a ser aplicada no fornecimento de soluções para duas subestações de energia elétrica cuja construção foi confiada a EPC de base portuguesa.

As novas subestações elétricas, na zona da Grande Luanda, vão contar com soluções tecnologicamente avançadas, visando o reforço da rede de energia elétrica na capital. A Siemens vai fornecer equipamentos de Alta Tensão e Transformadores de Potência através da Energy Transmission (ET), Quadros de Média Tensão, Sistemas de Proteção, Comando e Controlo e ainda Sistemas de Telecontagem via Smart Grids & Low and Medium Voltage (IC SG&LMV). Os serviços de ensaios e comissionamento das diversas componentes estão incluídos no contrato, demonstrando a confiança dos clientes nas competências e capacidades de desenvolvimento e gestão de projetos por parte da Siemens.

Seguindo uma estratégia de cross-business foi possível assegurar o fornecimento global das soluções tecnológicas destas subestações, suplantando a forte concorrência no mercado angolano.

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AS NOVAS SUBESTAÇÕES DE LUANDA LUANDA

As novas subestações elétricas na zona da Grande Luanda visam o reforço da rede de energia elétrica na capital

Golfe Bairro 28 de Agosto

Belas

Subestação:

Subestação:

60/15 kV 2x40-50MVA

60/15 kV 2x40-50MVA

Cliente: POWERGOL

Cliente: JJ Tomé

Cliente Final:

Cliente Final:

EDEL – Empresa

ENE – Empresa Nacional

de Distribuição

de Eletricidade

de Eletricidade, EP

Local: Talatona, Luanda

Local: Luanda

Conclusão prevista:

Conclusão prevista:

primeiro trimestre de 2014

primeiro trimestre de 2014

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SUSTENTABILIDADE

EXPORTAR TALENTO AS CAPACIDADES DAS EQUIPAS PORTUGUESAS DE SERVIÇO PARTILHADOS ESTÃO A SER CHAMADAS PARA PROJETOS INTERNACIONAIS

É um prémio pela competência: na hora de assegurar dois projetos especiais a nível internacional: a Siemens Corporate Finance COOB e sede da Global Shared Services (GSS) na Alemanha recorreram ao centro de serviços partilhados da Siemens Portugal para fornecerem algumas capacidades específicas.

empresas do universo Siemens através da análise dos Service Level Agreements. Trata-se de assegurar o apoio indispensável a projetos de reestruturação em curso nestas empresas, de forma a que a transição para os novos modelos operacionais se faça com a maior tranquilidade.

O centro de serviços partilhados da Siemens em Portugal Emanuel Carvalho foi um dos colaboradores do GSS por- está habituado a abraçar projetos com clientes a nível intuguês destacado para participar num projeto que visa ternacional, pelo que os colaboradores do GSS já contam fazer uma avaliação dos serviços prestados a algumas das com uma carreira sem fronteiras. Que o digam Carin Santos e Jeisson Tamashiro, que estão neste momento a trabalhar entre Portugal, Alemanha e Singapura noutro projeto liderado pela sede global do GSS. Trata-se de alterar o sistema de reporte financeiro na Siemens, o que está a ser feito, para já, através de um projeto-piloto em Singapura, baseado no Runbook, um workflow de reporte baseado no fecho de eventos específicos. Os trabalhos em causa neste projeto incluem a alteração de processos, a gestão de ferramentas e o treino. O objetivo final é aumentar a automação do processo de reporte financeiro, assegurando uma maior qualidade e eficiência num tempo mais reduzido.

“Estes projetos demonstram o reconhecimento internacional do nível de know-how e de profissionalismo que acumulámos em Portugal nos últimos oito anos”

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Para o responsável dos serviços de Closing and Reporting, a participação nestes projetos é um motivo de orgulho. “Estes projetos demonstram o reconhecimento internacional do nível de know-how e de profissionalismo que acumulámos em Portugal nos últimos oito anos”, refere Jorge Alves.

ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

A solidariedade vivida à mesa

O apoio a projetos sociais de proximidade é uma das marcas da política de responsabilidade social da Siemens Tirar onde sobra para acudir onde falta. É esta a lógica do apoio que a Siemens dá ao refeitório social da Associação de Moradores do Bairro do Zambujal, na Amadora. Através de uma parceria com a Itaú, fornecedora do refeitório da Siemens, a ideia é oferecer à associação as refeições que todos os dias sobram na cantina da Siemens Alfragide. “O destino [dessas refeições] era o lixo”, explica Sérgio Hipólito, diretor operacional da Itaú, que todos os dias acondiciona as refeições que a Associação de Moradores depois distribui pelas famílias carenciadas da zona. “Assim, alguém beneficia desta comida.”

maiores dificuldades económicas. No último ano a associação forneceu mais de três toneladas de alimentos, servindo atualmente mais de 20 refeições diárias a outras tantas famílias necessitadas do bairro.

Mas por vezes um apoio pontual já faz a diferença. Foi a pensar nisso que a Siemens participou no Barbecue Solidário da Associação Protetora das Florinhas da Rua, uma instituição social dedicada ao acolhimento e reabilitação de crianças em situação de risco. O barbecue angariou fundos para equipar a nova casa da associação, que deverá abrir ainda este ano, em Odivelas. O novo espaço vai permitir auIniciado em maio de 2012, o refeitório social do Bairro do mentar a capacidade de resposta da associação e oferecer Zambujal tem contribuído para colmatar as necessidades melhores condições às crianças e famílias apoiadas, dando alimentares da população mais idosa e das famílias com um significado mais profundo ao seu trabalho solidário.

ALIMENTAR A SOLIDARIEDADE As refeições que a Siemens oferece ao refeitório social do Bairro do Zambujal ajudam todos os dias mais de 20 famílias da Amadora.

No primeiro ano de funcionamento já serviu:

27

676 Kg

CARNE OU PEIXE

24

23

26

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20

23

25

23

20

1127 Kg

GUARNIÇÃO

1014 L SOPA

1020 Kg

PRATOS COMPOSTOS

2013

JAN

FEV

MAR

N.º médio de refeições distribuídas diariamente

ABR

MAI

N.º de famílias

DINOSSAUROS REGRESSAM À CIÊNCIA VIVA O que tem a energia eólica a ver com dinossauros? A resposta foi dada numa exposição no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa Um olhar sobre o tempo dos dinossauros permitiu este verão estabelecer não só pontes com o passado, mas também apresentar uma inovação de futuro. A Siemens esteve na exposição “T-Rex quando as galinhas tinham dentes”, organizada pela Ciência Viva no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. O módulo “Dino Tails – A Energia Eólica e os Dinossauros” explicou como o Estegossauro inspirou as novas pás eólicas da Siemens.

Muito antes do aparecimento do Homem, os estegossauros distinguiam-se pelos enormes espigões ósseos que tinham nas costas e cauda.

Estes espigões inspiraram Peder Bay Enevold-

sen, um dos “Inventores do ano” 2012 da Siemens, a criar novas pás rotoras das turbinas eólicas. As serrilhas metálicas nas pás rotoras reduzem o ruído e aumentam a eficiência das turbinas até 4% ao ano.

A invenção foi explicada num vídeo didático e em várias atividades lúdicas que animaram o Pavilhão do Conhecimento. Os visitantes foram desafiados a participar no passatempo “Dino Tails”, tirando fotografias junto à réplica de estegossauro existente na exposição. As fotos foram depois partilhadas nas redes sociais e as melhores premiadas com divertidas caudas jurássicas para as crianças.

O mesmo desafio ocorreu no evento Green Fest no Centro de Congressos do Estoril, que contou com mais de 30 mil visitantes.

AS PÁS EÓLICAS As pás eólicas inventadas pela Siemens inspiram-se na coluna dorsal dos dinossauros, mais precisamente no Estegossauro. A introdução de serrilhas nas pontas das pás do rotor permitem ao gerador eólico atingir velocidades até 350 km por hora, aumentando a produção de energia cerca de 4% ao ano, ao mesmo tempo que reduz o ruído criado, minimizando assim o impacto ambiental.

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NÚMEROS

219.066 visitantes do Pavilhão do Conhecimento no período que abarcou a exposição

14.042 visualizações do passatempo e posts dinotails no Facebook Siemens Portugal

289 interações no Facebook Siemens Portugal

58 crianças venceram o passatempo Dinotails

ST

Uma imagem da inovação

DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

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A Universidade de Coimbra aposta nas parcerias com a indústria para desenvolver as tecnologias de ressonância magnética

É uma relação que já tem três anos de bons frutos e que agora foi reforçada. Tendo como ponto de partida uma colaboração com um consórcio de universidades e centros de investigação nacionais, iniciada em 2010, a Siemens renovou agora com o Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), unidade orgânica de investigação da Universidade de Coimbra, um protocolo para colaborar na investigação na área da imagem por Ressonância Magnética (RM).

O objetivo é promover e testar novos avanços na área de RM, uma tecnologia que, apesar de não ser nova, tem vindo a registar constantes inovações nos últimos anos. Para isso, o IBILI/ ICNAS está equipado com uma solução de Imagem por Ressonância Magnética de última geração da

Siemens e trabalhará com o apoio da indústria para atingir novos desenvolvimentos nos campos de aplicações de RM, como Ressonância Magnética estrutural e funcional ou aplicações de espetroscopia em RM.

Filipe Janela, da Siemens Healthcare, e Miguel Castelo-Branco, da Universidade de Coimbra

Esta colaboração insere-se num projeto mais vasto, o Diamarker, uma iniciativa de investigação que visa desenvolver a identificação de biomarcadores para a diabetes. O protocolo permite otimizar uma parceria bem-sucedida no campo da investigação e desenvolvimento em tecnologias de imagem, além de testar novas sequências e funções de pós-processamento de RM. O objetivo final é melhorar o desempenho e a qualidade da tecnologia de imagem atualmente existente.

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ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

NOVOS “QUESTERS” PREMIADOS NA MATEMÁTICA Chegou ao fim a segunda edição do Quest4k. O desafio de Matemática já chegou a 3 mil professores e 5 mil alunos Foi mais uma vez no campus da Siemens em Alfragide que se disputou a final nacional do Quest4K. À semelhança do que aconteceu no ano passado, a segunda edição do concurso, que conta com o apoio da Siemens, premiou as competências em Matemática de alunos entre o 3.º e o 12.º anos de escolaridade.

8.º e 9.º anos de escolaridade. Para a empresa, o Quest4K é uma oportunidade de cumprir a sua política de responsabilidade corporativa, ajudando a combater o insucesso escolar na área crucial da Matemática.

“O nosso envolvimento neste projeto, quase desde o seu arranque, demonstra o comproAo todo, mais de 80 alunos representantes misso da Siemens em apoiar de forma ativa, dos diversos níveis de escolaridade vieram à ética e responsável a sociedade portuguesa, Siemens disputar a final do desafio. Depois de sobretudo numa área tão sensível como o en9 horas de competição, foram apurados os 30 sino da Matemática”, explica Joana Garoupa, vencedores dos diferentes níveis de competi- diretora de Comunicação da Siemens Portução do concurso. Contas feitas, são já mais de gal. “É muito importante investir em inicia3 mil os professores e 5 mil os alunos de 650 tivas que contribuam para o sucesso desta escolas de todo o país envolvidos no Quest4K disciplina, uma vez que esta está na base de desde o lançamento do projeto, em 2011. Tra- um leque variado de áreas de especialização ta-se de um jogo on-line dirigido a alunos de que, a curto e médio prazo, poderão contribuir Matemática do 3.º até ao 12.º anos, que pre- para que Portugal comece a ter condições para tende testar os conhecimentos dos jovens e competir ao nível das engenharias e de outras desafiá-los a enfrentarem novos problemas. áreas com potencial para colocar o nosso país no caminho do crescimento.”

A Siemens foi a primeira apoiante do projeto, albergando as competições e atribuindo o Para os “Questers” (assim se chamam os Prémio “Siemens Ciência” aos vencedores dos participantes no desafio), o Quest4K come60

ça com uma prova de aferição inicial, suportada pela matéria dada em Matemática no ano letivo anterior. Cada aluno compete com colegas do mesmo ano letivo de todo o país, garantindo assim a igualdade de tratamento entre todos. Depois, cada participante responde a um desafio semanal de Matemática constituído por cinco questões.

As respostas certas ganham pontos, mas os erros subtraem-nos. Os “questers” podem até formar equipas e desafiar outras equipas participantes. Os professores também são convidados a participar, lançando desafios aos “questers”.

O objetivo é que o Quest4K atinja mais de 25 mil professores e um total de 500 mil alunos e respetivos encarregados de educação, que ao longo de vários meses são convidados a evoluir no domínio desta disciplina independentemente do seu nível de conhecimento inicial.

A entrega dos prémios aos vencedores foi realizada no evento Green Fest.

QUEST4K

P R I N C I PA I S

I N D I C A D O R E S

NÚMERO DE ALUNOS - 2012/2013

REGISTOS

2.830

JOGADORES

(+5%)

NÚMERO DE ALUNOS SIEMENS

594 (+74%)

NÚMERO DE ENC. EDUCAÇÃO

7.159

2012/2013

AMIGOS FACEBOOK

(+176%)

NÚMERO DE ESCOLAS - 2012/2013

(+43%)

1.180 (+17%)

NÚMERO DE DOCENTES

ALUNOS ENVOLVIDOS NA GRANDE FINAL

2012/2013

2012/2013

392 (+12%)

139/200

(+13%)

MÃOS AMIGAS Educação, ambiente e voluntariado social. Os colaboradores da Siemens continuam a mobilizar-se em iniciativas solidárias

SOCIEDADE

FAZER A DIFERENÇA

Pode acompanhar todas as ações de responsabilidade corporativa da Siemens e encontrar oportunidades para colaborar em www.siemens.pt/ academiasiemens

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01

DONATIVOS

SIEMENS MUDA A CASA

No ano fiscal de 2013 a Siemens doou €89000 para projetos de diversas instituições, destacando a entrega de uma carrinha de transporte de doentes da delegação de Lisboa Cruz Vermelha Portuguesa.

O Instituto Português do Sangue recebeu a doação de 72 litros de sangue nas colheitas realizadas a 145 colaboradores Siemens.

Em Palmela, 17 voluntários do projeto Siemens Muda a Casa recuperaram duas casas onde habitam três gerações da mesma família. O trabalho de apoio e reconstrução incluiu a substituição do telhado e chão e o reforço das paredes e janelas.

AJUDA DE MÃE As participantes da Siemens Portugal na GLOW (Global Leadership Organization of Women) prosseguiram o seu trabalho de apoio e aconselhamento às jovens beneficiárias da Ajuda de Mãe.

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME DE COIMBRA A Siemens deu um apoio precioso ao Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra, substituindo as lâmpadas do armazém. Foi uma intervenção simples que permite melhorar muito as condições de trabalho e armazenamento nesta instituição social.

ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

EDUCAÇÃO

02

JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL

01

02

Em parceria com a Junior Achievement Portugal, os colaboradores da Siemens prosseguiram a formação de jovens para as questões do empreendedorismo através de projetos dirigidos a públicos de várias idades, como o Aprender a Empreender ou o Global Enterprise Project. Ao abrigo do programa Braço Direito, também da Junior Achievement Portugal, um con- CONCURSO DE junto de estudantes do Instituto MATEMÁTICA QUEST4K Superior Técnico beneficiou do Mais uma vez, a Siemens voltou este mentoring voluntário de colabo- ano a patrocinar o concurso de matemática Quest4K, ajudando a comuradores da Siemens. nicar e dinamizar a iniciativa e acoKITS DE EXPERIÊNCIA lhendo no campus de Alfragide a final Paralelamente, continuou a dis- nacional do evento, na qual crianças e tribuição dos Kits de Experiência jovens de todo o país vieram testar os desenvolvidos pela Siemens, que seus conhecimentos de matemática. incentivam as crianças a experimentarem princípios científicos LIFE CHOICES ligados a áreas como a energia ou O programa Life Choices trouxe à Siemens 14 filhos de colaboradoa saúde. res, com idades entre os 16 e os 19 anos, para uma formação focada nas escolhas a fazer na vida. Um bom exemplo de cooperação.

AMBIENTE

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PROJETO OXIGÉNIO - CASCAIS AMBIENTE Os colaboradores da Siemens e os seus familiares prosseguiram o apoio à reflorestação do Parque Natural Sintra-Cascais, continuando uma parceria que conta já quatro anos de existência. Trinta e quarto voluntários participaram em quatro ações de reflorestação. No total, já foram plantadas mais de 1.100 árvores, um esforço que incluiu também a colocação de protetores, a limpeza de plantas invasoras e a rega do espaço intervencionado.

PARQUE NATURAL DO LITORAL NORTE No Parque Natural do Litoral Norte um grupo de colaboradores da Siemens mobilizou também as suas famílias para uma intervenção ambiental que decorreu no final de junho. A Ação Floresta centrou-se na eliminação de espécies invasoras, na limpeza da floresta e na manutenção de passadiços.

03

ESTÁGIOS SIEMENS Nos últimos meses, 32 estudantes participaram em estágios curriculares na Siemens.

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TECNOLOGIA AO SERVIÇO DO ENSINO A Escola Profissional Amar Terra Verde recorre a tecnologia de ponta para ensinar os seus alunos na área da automação A parceria pretende dinamizar um ensino prático e profissional que reforce o conhecimento e experiência dos alunos

A tecnologia do setor Industry da Siemens foi escolhida pela Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) para suportar os projetos que envolvem automação. Além de fornecer tecnologia de ponta, a Siemens deu formação aos professores da área técnica e aconselhamento sobre a melhor utilização das suas soluções. Anualmente, técnicos e engenheiros da empresa dão palestras sobre automação na EPATV. A parceria pretende dinamizar um ensino prático e profissional que reforce o conhecimento e experiência dos alunos. Desta forma os alunos ficam melhor preparados para o mercado do trabalho.

Para João Luís Nogueira, diretor da EPATV, “a utilização destas tecnologias contribuiu para a elevada taxa de sucesso escolar – 95,5% dos alunos no ano letivo 2011/12 finalizaram o curso com bons resultados. “A percentagem de integração no mercado de trabalho dos alunos que concluem os seus cursos na área de eletricidade/eletrónica é de 76%”, conclui o diretor da escola.

“Os alunos têm construído exemplos de modelos inovadores com as soluções Siemens. É o caso do comboio de levitação magnética, o seletor de resíduos industriais, o guarda-redes pneumático e o kit didático de energia fotovoltaica. Alguns destes projetos foram inclusivamente premiados e reconhecidos por empresas e instituições parceiras da escola”, reforça João Luís Nogueira.

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ST DIÁLOGO

SUSTENTABILIDADE

NOVIDADES DO SIMARIS DESIGN

Aprender em ambiente real Cada vez mais alunos portugueses estão a usar software de ponta para aprenderem a calcular e dimensionar redes elétricas Não há nada como aprender usando as ferramentas dos profissionais. Ciente disto, a Siemens continua a reforçar as suas parcerias com universidades, institutos superiores e escolas profissionais de todo o país para fornecer aos seus alunos, de forma gratuita, o software SIMARIS Design, utilizado para fazer o dimensionamento de redes elétricas, desde da média tensão até aos consumidores finais de energia.

O software, muito utilizado por alunos de Engenharia Eletrotécnica, com a especialidade de Energia, tem registado cada vez mais downloads e pode ser obtido gratuitamente on-line, através do site: www.automation.siemens.com/ mcms/electrical-design-software

Além de oferecer a solução sem custos, a Siemens tem organizado um conjunto de workshops de formação nas universidades de norte a sul do país que vai continuar ao longo do próximo ano letivo.

Em Portugal, o SIMARIS Design já foi utilizado com sucesso em projetos como o Hospital de Vila Franca de Xira e o Hospital de Braga, otimizando as suas infraestruturas energéticas e reduzindo custos na instalação elétrica.

A última versão do programa traz melhorias significativas em relação à versão anterior, permitindo aos jovens alunos tomarem contacto com uma solução de ponta capaz de os assistir na aprendizagem e no planeamento de novos projetos.

O NOVO SIMARIS DESIGN PERMITE:

Escolher a norma de referência para a seleção de equipamentos (IEC 60497-2 ou IEC60898-1)

Obter maior eficiência energética

Inserir carregadores para veículos elétricos

Diferenciar a designação de cabos multipolares e unipolares nos esquemas elétricos e listas de cabos

Inserir interruptores diferenciais como proteção de grupo a conjuntos de disjuntores de circuitos terminais

Atualizar a base de dados de produtos Siemens para a oferta atual

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RAIO-X INOVAÇÃO

DESENVOLVIMENTO IN HOUSE Conhecimento e experiência permitem inovar na Fábrica de Transformadores A longa experiência e o conhecimento acumulado pelas equipas técnicas da Fábrica de Transformadores do Sabugo possibilitaram a construção de um equipamento necessário à produção – grupo de vácuo – mais adaptado às necessidades da fábrica e com o reaproveitamento de material existente.

com ser construído como uma solução móvel, capaz de se movimentar pela área de produção da fábrica conforme as necessidades. Este foi também o grande desafio do projeto, como contam os autores: “A parte de tornar a estrutura móvel foi um desafio, uma vez que foi necessário construir uma estrutura para poder movimentar o grupo de vácuo pela área de produção.”

O grupo de vácuo é um equipamento essencial para o fabrico de um transformador elétrico, já que cria o ambien- Adicionalmente, fazendo o reaproveitamento de material te de vácuo dentro do transformador que possibilita o existente foi possível reduzir os custos de produção. enchimento eficaz de óleo. Quando surgiu a necessidade de substituir este equipamento, José Paulino, da Fábrica do Sabugo, teve a ideia de criar uma solução à medida: “Os nossos técnicos fazem todas as manutenções preventivas e corretivas dos grupos de vácuo existentes na nossa produção, são conhecedores do seu funcionamento”, explicam José Paulino e Sérgio Paralta, que submeteram o projeto ao programa 3i de captação de ideias de colaboradores da empresa. “Temos por isso o conhecimento necessário para este tipo de construções.”

Este projeto permitiu uma redução nos custos de produção de 40 mil euros

Satisfeitos com o apoio dado pelo programa 3i ao projeto, os dois empreendedores fazem um balanço positivo da experiência. A grande vantagem deste equipamento prende-se 67

O FUTURO DA MEDICINA

Pictures of the Future

Como vai ser a ciência médica em 2020? Muito diferente!

Novas tecnologias de diagnóstico vão revolucionar a nossa saúde

Para ler o artigo completo, consulte www.siemens.com/pof

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DIÁLOGO

RAIO-X INOVAÇÃO

Este retrato do futuro antecipa a tecnologia hoje em desenvolvimento que, num futuro próximo, vai alterar por completo a nossa forma de lidar mesmo com as doenças mais assustadoras

Coloque-se no não tão longínquo ano de 2020. Como lidaremos, por exemplo, com um diagnóstico combinado de Alzheimer e cancro da próstata? Neste cenário, idealizado pela revista Pictures of the Future, da Siemens, não há razões para alarme. A combinação de técnicas de deteção extremamente precoce, testes de diagnóstico mais precisos e novas tecnologias de imagiologia permite agir eficazmente de imediato, com toda a segurança. Este retrato do futuro antecipa a tecnologia hoje em desenvolvimento que, num futuro muito próximo, vai alterar por completo a nossa forma de lidar mesmo com as doenças mais assustadoras.

síveis, mas como o biossensor os detetou logo é possível intervir de imediato.

Na mesma consulta, o seu médico injeta-lhe uma solução destinada a sinalizar com precisão as células malignas.

Depois, faz-lhe uma ressonância magnética onde estas células se acendem como uma lâmpada, sinalizando com rigor as áreas de intervenção. O tratamento pode começar de imediato, com medicamentos concebidos para agir de forma precisa sobre a placa de Alzheimer já identificada.

Quanto ao cancro, o sistema de informação do hospital, que regista e acompanha o seu caso desde o início, já encaminhou o seu processo para o especialista. Só tem de Imagine que, chegando a uma idade de maior risco, o seu confirmar a data na mensagem eletrónica recebida no seu médico lhe sugere implantar no lóbulo da orelha um mi- telemóvel. Fácil, não? croscópico biossensor. Não o sente nem o vê, mas este biossensor está a trabalhar para si 24 horas por dia, 365 As células de Alzheimer são eliminadas com medicação, dias por ano. Está lá para identificar biomarcadores espe- mas os sinais de cancro da próstata exigem uma intercíficos para um conjunto de doenças – cancro, arterioscle- venção mais delicada. Nada de cirurgias arriscadas: uma rose, Alzheimer e outras – e dar o alarme se algo ocorrer. endoscopia, guiada por uma ressonância magnética 3D inComo? Simples. Ligado ao seu telefone móvel, o biossen- dicando a localização exata das células malignas, permite sor envia-lhe relatórios periódicos e dá sinal para contac- ao cirurgião chegar rapidamente ao busílis e libertar motar o seu médico se houver algo fora do normal. léculas concebidas para atacarem diretamente as células do cancro sem danificarem os outros tecidos. Em menos Na consulta, o seu médico faz o download da informação de nada, com uma anestesia local, o cancro está removido. do seu biossensor e regista traços, extremamente precoces, da existência de Alzheimer e de cancro da próstata. Bom de mais para ser verdade? A combinação de marcaOs sinais de alerta são rapidamente confirmados através dores biomédicos de diagnóstico precoce e sistemas de inde análises ao sangue. Um diagnóstico assustador? Se- formação que fazem a gestão completa e integrada da sua ria, se não estivéssemos em 2020. Há poucos anos, estes saúde permitem que nada falhe no tratamento. Este sim, é sintomas demorariam ainda vários meses a tornar-se vi- um futuro pelo qual vale a pena esperar!

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Thinkstock_iStock_shironosov

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MODELOS INTELIGENTES APLICADOS À GESTÃO EM SAÚDE

Investigação desenvolvida no setor Healthcare produz avanços na criação de soluções que acrescentam valor à prestação de cuidados O projeto de doutoramento do investigador José Ferrão, em parceria com o Instituto Superior Técnico e o Hospital Fernando Fonseca, tem vindo a ser seguido com muito interesse em conferências da área de informática médica. Recentemente, o investigador foi aos Estados Unidos da América apresentar os resultados do projeto na International Conference on Healthcare Informatics, organizada pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers, um órgão de referência na disseminação de conhecimento em áreas tecnológicas.

Tendo revelado resultados promissores, o trabalho foi também apresentado, em junho, no XVI Congresso da Associação Portuguesa de Investigação Operacional, em Bragança, e em 70

julho na conferência Operational Research Applied to Health Services, em Istambul.

Com base no sistema Soarian® da Siemens, José Ferrão pretende desenvolver novas funcionalidades associadas a este sistema, como a possibilidade de prever a classificação ICD (International Classification of Diseases) e GDH (Grupos de Diagnósticos Homogéneos) de episódios e criar modelos eficientes de apoio à gestão da utilização de recursos nas unidades de saúde. O objetivo é desenvolver um modelo otimizado de gestão da informação clínica e administrativa que permita apoiar eficazmente a gestão de recursos em diferentes especialidades médicas e cirúrgicas.

O projeto de José Ferrão é um bom exemplo de cooperação entre academia e indústria, no âmbito de uma Bolsa de Doutoramento em Empresa apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O investigador está integrado no setor Healthcare, desenvolvendo o trabalho em colaboração com o Instituto Superior Técnico, na componente de orientação científica, e com o Hospital Fernando Fonseca na componente clínica e operacional, permitindo que a investigação tenha por base um contexto real e que os resultados sejam orientados para uma aplicação prática e relevante no atual panorama das instituições prestadoras de cuidados de saúde.

DIÁLOGO

RAIO-X INOVAÇÃO

PARCERIA PARA O CONHECIMENTO Um projeto de cooperação entre academia e indústria pretende melhorar a produtividade na área da engenharia industrial

O protocolo firmou um acordo de âmbito alargado para o desenvolvimento de projetos de investigação, desenvolvimento e inovação conjuntos. Para já, o acordo vai focar-se em projetos promovidos pela Fábrica de Transformadores do Sabugo, procurando aliar desafios de caráter tecnológico com a capacidade científica e de investigação da FCT UNL. O projeto tem como objetivo fundamental a procura de ganhos de eficiência em processos de engenharia industrial, especificamente no que toca ao fabrico de transformadores.

A colaboração vai começar por três projetos específicos, relacionados com o dimensionamento das linhas de produção de transformadores, a melhoria do processo de armazenamento de componentes e o aumento da eficiência do abastecimento de materiais à linha de produção. A expetativa é que, em conjunto, os investigadores da Universidade Nova de Lisboa e os engenheiros da Siemens desenvolvam soluções que aumentem a eficácia do processo produtivo.

A ideia é tirar partido do talento humano e capacidade de engenharia, quer da Siemens quer da Faculdade de Ciências e Tecnologia, para potenciar a criação de novo conhecimento e alavancar a eficiência operacional da empresa.

Thinkstock_iStock_Minerva Studio

Inovar é um processo contínuo que, cada vez mais, se faz consolidando parcerias estratégicas capazes de promover a transferência de conhecimento entre a indústria e o meio académico. Trata-se de reforçar competências diferenciadas mas complementares, nomeadamente o conhecimento e o método científico próprios da academia e a capacidade técnica e de implementação da indústria, consolidando assim estratégias de inovação e competitividade. Foi nesta lógica que a Siemens Portugal celebrou esta primavera um protocolo de cooperação com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT UNL), uma das mais reputadas escolas de engenharia do país.

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DIÁLOGO

RAIO-X INOVAÇÃO

Formula Student: velocidade limpa O mais recente carro do Formula Student construído por alunos do IST recorreu a dois motores elétricos de última geração Os alunos do Instituto Superior Técnico têm dado cartas no Formula Student, Fórmula 1 universitária, nos últimos anos. O desafio: construir um carro de corridas capaz de cumprir um regulamento exigente, derivado da Fórmula 1, assegurando princípios de sustentabilidade, eficiência e capacidade de gestão de projetos. E foi precisamente a pensar na eficiência e na sustentabilidade que a equipa do Formula Student do Técnico decidiu instalar no seu último protótipo, o FST 05e, dois motores elétricos Siemens.

Instalados um em cada roda traseira e sincronizados na propulsão, os dois motores SIMOTICS M do tipo 1FE1 são ideais para as-

segurar uma rápida velocidade de aceleração, suportando travagens bruscas e frequentes, precisamente o que se espera de um carro de competição. Para permitir manter o binário a velocidades elevadas os motores são refrigerados a água, reduzindo-se assim as suas perdas de energia, o que se traduz num equipamento energeticamente eficiente.

O FST 05 esteve presente na Noite Europeia dos Investigadores no Pavilhão do Conhecimento. Esta iniciativa mostrou o que de melhor se faz na área da inovação, apresentando uma visão do Futuro 2020, num ambiente verdadeiramente descontraído.

O FST 05e

COMPRIMENTO TOTAL: 3096 mm PESO: (s/piloto) 200 kg MOTORES: 2 motores Siemens AC de ímanes permanentes refrigerados a água BATERIAS: Polímeros de lítio TRANSMISSÃO: Tração independente às rodas traseiras TRAVAGEM: Discos flutuantes (atuação à roda) traseiros e dianteiros

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SP

SUCESSO EM PORTUGAL

Um prémio à Excelência Três projetos, de um total de mais de 60 candidaturas, foram distinguidos na última edição dos Siemens Awards Mais de 250 quadros da Siemens Portugal reuniram-se no Porto para a 12.ª edição do top+ Innovation & Excellence Day, congresso de partilha de estratégia e melhores práticas. Neste evento foram entregues os Siemens Awards, prémios de reconhecimento dos projetos da Siemens Portugal que, através do seu pioneirismo, resultados e capacidade de adaptação a novos desafios, põem em prática os valores da Siemens: Inovação, Excelência e Responsabilidade.

Entre os 66 projetos candidatos de todas as áreas de negócio, foram distinguidos três exemplos de excelência na inovação tecnológica, no relacionamento com os clientes e na criação de impactos positivos na sociedade – mostrando do que as equipas nacionais são capazes quando fazem da excelência e inovação peças centrais da sua atividade.

OS VENCEDORES CATEGORIA

Focus on innovation: Multi Purpose Check-In Unit Solução de check-in que pode ser usada quer por um operador tradicional, quer como quiosque de self check-in, otimizando o espaço e equipamentos do terminal aeroportuário.

Leia mais sobre este projeto nas páginas 30 e 31 desta edição.

CATEGORIA

Get Closer to our Customer: Start-Up ITS Portugal Este prémio distingue a entrada da área de Traffic Solutions no mercado português.

Saiba mais em www. siemens.pt/trafficsolutions CATEGORIA

Use the Power of Siemens: Gestaotransparente.org Ferramenta on-line de diagnóstico e gestão de riscos de corrupção nas organizações, criada em parceria com várias PME, organizações públicas e privadas e centros de investigação e universidades.

Conheça esta tool em www. gestaotransparente.org

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SUCESSO EM PORTUGAL

LIDERANÇA SUSTENTÁVEL As empresas precisam de diversidade para serem inovadoras e competitivas. O tema foi debatido na última edição do Greenfest As empresas que querem ser competitivas precisam de dar espaço à diferença e garantir que nas suas equipas há uma diversidade de experiências e pontos de vista que assegure um debate rico sobre como atingir os objetivos da organização. O desafio da diversidade e o papel da liderança foram debatidos durante a última edição da Greenfest, o evento de referência na área da sustentabilidade.

é promover o respeito por cada um e dar às pessoas a liberdade de definirem o seu contributo para a organização, sem formalismos rígidos. “A ideia de que há trabalho, de um lado, e vida do outro é uma falsa questão”, explicou Rosa Maria Garcia, que concilia a liderança da Siemens Espanha com o papel de mãe. Em última análise, explicou, “as empresas que serão mais bem-sucedidas no futuro serão as que forem capazes de inovar. E para inovar têm de O encontro, organizado pela EPWN Lisbon (European ter as melhores pessoas”. Para isso, têm de ser recetivas às Professional Women’s Network) e a Siemens, trouxe ao necessidades das suas equipas – e garantir que cada um se Centro de Congressos do Estoril a Chief Diversity Officer sente feliz pelo contributo que dá. da Siemens. “Muitos de nós carregamos um peso pesado”, reconheceu Denice Kronau ao refletir sobre o balanço trabalho/vida pessoal. “Passamos o dia a fazer gestão de crise”. O equilíbrio, referiu Kronau, “não é fácil de alcançar. O importante é fazermos o que nos faz felizes e garantir que, nas nossas vidas, temos uma visão pessoal e profissional daquilo que queremos – e não temos medo de pedir o que precisamos”.

Como encontrar este equilíbrio foi o desafio lançado aos participantes de um painel de debate moderado por Pedro Norton de Matos, fundador do Greenfest, e composto por Rosa Maria Garcia, CEO da Siemens Espanha; Isabel Galriça Neto, diretora de Cuidados Continuados e Paliativos do Hospital da Luz; Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Instituto Português de Corporate Governance; e João Pedro Tavares, CFO da Accenture.

Das intervenções surgiu um consenso: a melhor maneira de criar organizações plurais, competitivas e sustentáveis 74

IDEIAS FORTES “O ‘agora’ não é ‘sempre’”, lembrou Denice Kronau, explicando que não há problema em ter um ou outro pico de stress desde que isso não defina a nossa vida ou carreira.

Kronau propõe que cada pessoa tenha o seu Personal Balanced Scorecard, definindo a sua missão e objetivos pessoais e trabalhando depois nessa direção. O essencial é que cada pessoa sinta que contribui para tornar melhor a vida daqueles com quem trabalha.

“Respeitar o indivíduo é o primeiro passo para a diversidade”, disse João Pedro Tavares, CFO da Accenture. Motivar as pessoas é o trabalho da liderança nas organizações.

“Num mercado caraterizado por uma significativa maturidade, é necessário conferir novas motivações aos colaboradores.”

“Juntei-me à Siemens porque é uma empresa que trabalha para melhorar a vida das pessoas”, explicou Rosa Maria Garcia. Sentirmo-nos motivados pelo nosso trabalho é fundamental para saber equilibrar carreira e vida pessoal, acentuou a CEO da Siemens Espanha. Nada se faz sem paixão.

1. Denice Kronau, Chief Diversity Officer da Siemens 2. Pedro Rebelo de Sousa,

“Comprometimento, força, flexibilidade e liderança são valores fundamentais em qualquer organização”, sublinhou Pedro Rebelo de Sousa, advogado e presidente do Instituto Português de Corporate Governance. Acima de tudo, os valores éticos têm de estar no centro do nosso trabalho. “Uma das coisas que o século XX nos ensinou é a importância dos valores espirituais.”

Presidente do Instituto Português de Corporate Governance 3. Isabel Galriça Neto, Diretora de Cuidados Continuados e Paliativos do Hospital da Luz 4. Pedro Norton de Matos, Fundador do Greenfest 5. João Pedro Tavares, CFO da Accenture 6. Rosa Maria Garcia, CEO Siemens Espanha

“Sucesso é a forma como os nossos filhos falam de nós aos colegas da escola”, definiu Isabel Galriça Neto. Uma definição fundamental quando está em cima da mesa a escolha entre trabalho e família. A conciliação “é difícil, é dura. Mas é possível”. A diretora de cuidados continuados do Hospital da Luz disse que em Portugal tomamos muitas vezes o “difícil” por “impossível” e lembrou que é bom arriscar e ser aberto aos outros.

“Ser espiritual é ter a capacidade de nos ligarmos ao que está para além de nós.” Um talento fundamental, no trabalho e na vida.

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SUCESSO EM PORTUGAL

PORTUGAL

COMUNIDADE SUSTENTÁVEL

Está a crescer o número de fãs da Siemens Portugal nas redes sociais.

AS REDES SOCIAIS EM NÚMEROS: TOTAL

FACEBOOK

114.678 VISUALIZAÇÕES

DE JUL. A SET.

+183 PESSOAS

QUASE

6.000

52%

MULHERES

SEGUIDORES

DESTAQUE PARA AS FAIXAS ETÁRIAS ENTRE:

25-34 ANOS › 21% 35-44 ANOS › 16%

ULTRAPASSAM

TWITTER

1.540

SEGUIDORES DIÁRIOS

OS MAIS POPULARES NO FACEBOOK: SIEMENS’ GOT TALENT

NOVO CEO SIEMENS AG

DINOTAILS

O vídeo do projeto Siemens’ Got Talent foi um dos mais vistos nas redes sociais. Os talentos musicais e artísticos dos colaboradores da Siemens estiveram em destaque nesta iniciativa, que teve enorme sucesso também no Facebook.

A chegada de Joe Kaesar à liderança global da Siemens foi um dos conteúdos mais vistos, que incluiu ligações à biografia do novo CEO e à apresentação de resultados da Siemens.

As fotos tiradas pelos visitantes ao espaço Dinotails da Siemens, na exposição T-Rex do Pavilhão do Conhecimento, fizeram sucesso no Facebook. As crianças foram fotografadas vestidas de dinossauro e as imagens partilhadas nas redes sociais.

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DIETA MEDITERRÂNICA: TRADIÇÃO SAUDÁVEL Mais do que uma ementa a dieta mediterrânica é uma cultura, símbolo de um estilo de vida simples, saudável e sustentável

Se Portugal é conhecido mundialmente pela sua gastronomia (transformada até num dos nossos principais produtos turísticos) deve-o a uma cultura de nutrição que é tão antiga quanto as mais primitivas ocupações do nosso território.

A dieta mediterrânica é mais do que um padrão nutricional: traduz um estilo de vida equilibrado e saudável, que alia uma alimentação regular e diversificada a uma forma de socialização ligada a tradições e celebrações ancestrais.

Numa altura em que a obesidade se torna cada vez mais uma questão crítica de saúde pública, a dieta mediterrânica aponta um caminho sustentável para a nossa saúde. Com cambiantes nos vários pontos do Mediterrâneo onde se foi desenvolvendo, a dieta mediterrânica tem como regra base o uso de produtos sazonais, frescos e disponíveis localmente. Em Portugal, isso significa um consumo equilibrado de carne e peixe, regados pelo azeite como fonte de gordura privilegiada. E significa o consumo de legumes, fruta fresca e, sobretudo, de cereais cultivados localmente e que se traduzem na inigualável qualidade e variedade do pão produzido nas várias regiões do país. É a sustentabilidade no prato.

Por isso, não admira que Portugal esteja a liderar a candidatura da dieta mediterrânica a Património Imaterial da Humanidade junto da UNESCO. A iniciativa visa valorizar uma cultura saudável de equilíbrio, moderação e contacto com a natureza, cada vez mais importantes para o nosso desenvolvimento sustentável e para a nossa saúde.

Para saber mais sobre a visão da Siemens para a Economia da Saúde aceda a www.siemens.pt/ptsustentavel

Thinkstock_iStock_Kesu01

O impacto na saúde é imenso. Além dos benefícios para o coração, há muito documentados, um estudo recente da Universidade de Navarra, desenvolvido ao longo de mais de seis anos, concluiu que o azeite e os frutos secos centrais na dieta mediterrânica têm um efeito positivo no cérebro, melhorando a capacidade cognitiva dos adultos.

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SUCESSO EM PORTUGAL

Portugal nas bocas do mundo Nos últimos anos não têm faltado oportunidades para comunicarmos de forma positiva e inovadora a capacidade de engenharia e de desenvolvimento de soluções que têm marcado o posicionamento da Siemens Portugal. E se a nossa estratégia de comunicação reflete uma empresa virada para o mundo, é natural que o talento português seja percecionado dentro do mundo Siemens como uma montra natural para ilustrar a inovação da empresa.

Com esta condicionante, nos últimos anos conseguimos deslocalizar para Portugal a produção de algumas campanhas de publicidade de impacto mundial que dão destaque às soluções produzidas no nosso país em áreas-chave da engenharia, como a energia ou a mobilidade – um bom exemplo é a campanha sobre soluções de mobilidade produzida em Lisboa e que destacámos na edição passada desta publicação.

Na área de media relations o nosso foco tem-se baseado no desenvolvimento de press-trips que possibilitam aos jornalistas estrangeiros conhecerem mais de perto aquilo que fazemos. No ano passado trouxemos a Portugal 17 jornalistas de sete países europeus. A ideia foi apresentar o nosso país como um bom exemplo de um sistema de energia limpa, renovável, sustentável e economicamente eficiente, capaz de vencer os enormes desafios energéticos do futuro.

Os jornalistas visitaram obras emblemáticas do sistema elétrico nacional, como a Central de Ciclo Combinado do Pego, a subestação de Ermesinde e a barragem da Venda Nova II, projetos que foram desenvolvidos e implementados pela Siemens Portugal. Foi uma forma de estimular o debate sobre o futuro da energia, apoiado em soluções concretas. Na sequência desta press-trip foram publicados mais de dez artigos e peças de televisão com uma favorabilidade média de 4.5 numa escala de um a cinco.

Mais recentemente, uma outra visita mostrou a 11 jornalistas internacionais exemplos práticos de como Lisboa, uma das cidades mais antigas da Europa, tem vindo a moderni78

JOANA GAROUPA

Corporate Communications Director

zar-se com projetos fortemente assentes em TI e software.

Os jornalistas visitaram alguns projetos da empresa nesta área – a estação de comboios do Rossio, equipada com o sistema de bilhética sem contacto implementado na CP; o Centro de Despacho da REN e o Edifício-sede da Vodafone Portugal. A visita terminou com uma apresentação sobre o projeto START UP Lisboa, da Câmara Municipal de Lisboa, que visa incentivar e apoiar o empreendedorismo tecnológico na cidade, bem como apoiar a criação de empresas e acompanhar os seus primeiros anos de atividade. É com enorme orgulho que mostramos ao mundo as enormes capacidades da engenharia portuguesa. Com esta pequena contribuição acreditamos que estamos a colaborar para o posicionamento positivo do país no mundo.

*Respostas para Portugal.

Indústria competitiva, uma economia forte.

As respostas da Siemens ajudam a indústria a ser mais eficiente. www.siemens.pt

O mercado global está cada vez mais competitivo. Os produtos e os processos de produção estão cada vez mais complexos, enquanto os períodos de desenvolvimento têm de ser mais curtos. Por seu turno, os custos energéticos aumentam, tal como a exigência de implementação de medidas de protecção ambiental.

Esta também é a realidade de Portugal, e para que as indústrias nacionais sejam mais produtivas e competitivas, é necessário que adoptem soluções integradas e eficientes.

Em conjunto com processos de logística flexíveis, que mantêm o equilíbrio entre a produção e a matéria-prima, as soluções da Siemens permitem criar fluxos de trabalho energicamente eficientes e utilizar toda a capacidade dos sistemas industriais instalados. Isto permite optimizar a estrutura de custo e reduzir o time-to-market até 50%, factores críticos num mundo globalizado.

Estamos a trabalhar com o mundo de hoje para criarmos respostas duradouras para o mundo de amanhã.

Answers for Portugal. *