

Na PRE SENÇA do DEUS V IVO
Oitenta orações
puritanas
Rio de Janeiro, RJ
Na presença do Deus vivo: Oitenta orações puritanas
Traduzido do original em inglês: Into His Presence: Praying with the Puritans
Copyright © 2022 Tim Chester
Publicado originalmente por The Good Book Company www.thegoodbook.com
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por PRO NOBIS EDITORA
Rua Professor Saldanha 110, Lagoa, Rio de Janeiro-RJ, 22.461-220
1ª edição: 2025
ISBN: 978-65-81489-75-5
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo citações breves, com indicação da fonte.
Direção editorial
Judiclay Silva Santos
Conselho editorial
Judiclay Santos
David Bledsoe
Paulo Valle
Gilson Santos
Leandro Peixoto
Supervisão editorial: Cesare Turazzi
Tradução: Márcio Santana Sobrinho
Preparação de texto: Gabriel Lago
Revisão de provas: Cesare Turazzi
Capa e projeto gráfico: Luis de Paula Diagramação: Marcos Jundurian
Nesta obra, as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA), salvo informação em contrário.
As opiniões representadas nesta obra são de inteira responsabilidade do autor e não necessariamente representam as opiniões e os posicionamentos da Pro Nobis Editora ou de sua equipe editorial.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Chester, Tim
Na presença do Deus vivo: oitenta orações puritanas/Tim Chester; tradução Márcio Santana Sobrinho. – Rio de Janeiro: Pro Nobis Editora, 2025.
Título original: Into His presence.
ISBN 978-65-81489-75-5
1. Devoção a Deus 2. Oração - Cristianismo 3. Protestantismo 4. Puritanos I. Título. 25-255171 CDD-248.32
Índices para catálogo sistemático:
1. Oração: Prática religiosa : Cristianismo 248.32 Eliane de Freitas Leite – Bibliotecária – CRB 8/8415
contato@pronobiseditora.com.br www.pronobiseditora.com.br
Os puritanos conheciam seu Deus, não apenas com a mente, mas nos hematomas das aflições da vida, e o buscavam com todo o coração. Tim Chester nos traz para dentro do quarto de oração dos puritanos para aprendermos com a devoção deles. Parte desta seleção é composta de orações puritanas, parte de pensamentos e frases extraídos de escritos puritanos que foram agora transpostos como oração, e todas são anelos fervorosos da alma pelo glorioso e triúno Deus.
Joel R. Beeke
Tendo lido diversas vezes O vale da visão, organizado por Arthur Bennett, sempre esperei que alguém explorasse os escritos dos puritanos em busca de mais orações profundas, encharcadas da Escritura, que exaltassem a Cristo e glorificassem a Deus. Minha espera acabou. Tim Chester produziu um volume notavelmente útil para devoções particulares, reuniões públicas e reflexão pessoal. Espero que estas orações, que foram selecionadas com zelo, organizadas com critério e editadas com beleza, sirvam à igreja por muitas gerações.
BoB kauflin
Estas páginas são um grande presente do Dr. Tim Chester para nos ajudar a “glorificar a Deus e desfrutá-lo para sempre”, e a experimentar o amor de Cristo — como Paulo diz — “com todos os santos”. Há algo neste livro que nos ajudará a todos a experimentar comunhão com Deus em cada situação da vida. Tim Chester desencavou para nós um tesouro.
SinclaiR B. feRguSon
Estas esplêndidas orações nos moldam e instruem em uma devoção rica e profunda a Deus — Pai, Filho e Espírito Santo. Embebidas na Escritura, são maravilhosamente realistas sobre a vida de fé. De oração por crianças incrédulas a uma oração com um cristão moribundo, com estilos que vão desde a lógica envolvente de John Owen até o calor apaixonado de Samuel Rutherford, esses antigos cristãos caminham conosco para aprofundar nossa própria vida de oração. Tim Chester nos fez um grande serviço ao editá-las de forma tão clara e bela.
chRiStopheR aSh
Aprecio muito o esforço que Tim Chester fez neste belo livro, não apenas para organizar e verter para uma linguagem em que eu hoje possa orar as frases ricas de Bíblia e de doutrina ditas pelos puritanos, mas também por nos dizer onde esses requintados tesouros podem ser encontrados em seus contextos originais. Cheio de imagens marcantes e verdades confortadoras, este é um recurso precioso ao qual se deve voltar várias vezes em busca de refrigério espiritual, encorajamento pastoral e adoração pura ao nosso gracioso e soberano Deus.
lee gatiSS
O apóstolo Paulo escreveu que “não sabemos orar como convém”. Todos os cristãos, de tempos em tempos, chegam ao ponto de compreender que precisam orar, mas não sabem como. Estas orações, tiradas dos escritos de nossos irmãos e irmãs do passado, são um guia abençoado para a oração quando nos faltam palavras.
eRic SchumacheR


SUMÁRIO
Rodução
de louvor ao Pai
Orações de reverência ao Filho
de dependência do Espírito
de gratidão
de confissão
Orações de consagração
para tempos de tentação
para tempos de necessidade
para tempos de ansiedade
para tempos de enfermidade
pela Igreja
pela Ceia do Senhor
Orações pela Palavra de Deus
pelos perdidos
Orações para manhã e noite
Orações para ocasiões diversas
onomáStico


INTRODUÇÃO
Sem buscar frequentemente a Deus, a vitalidade da alma é perdida. Assim como não podemos esperar colher sem semear, não haverá qualquer vivacidade da graça onde não há busca por Deus.
— Thomas Manton1
Os puritanos eram um povo de oração. Muitos pastores puritanos se levantavam cedo para orar, como Joseph Alleine, que passava o tempo entre as 4h e as 8h da manhã em adoração pessoal, e sentia-se envergonhado se ouvisse o ferreiro trabalhando antes que tivesse levantado para orar. Todos os anos, Isaac Ambrose se retirava para a floresta para passar o período de um mês ininterrupto, sozinho, em oração e meditação. As famílias puritanas eram incentivadas a ler as Escrituras e orar juntas todas as manhãs e noites, recebendo de seus pastores modelos de oração para aqueles que não sabiam por onde começar. No entanto, os puritanos não se fixavam na oração; eles estavam fixos em Deus. A oração era apenas o meio; Deus mesmo era o que eles tinham em vista. A espiritualidade puritana era caracterizada por uma visão ampla de Deus. Eles percebiam com intensidade o enorme golfo que separava a santidade de Deus da pecaminosidade humana — um golfo no qual um cris-
1 Adaptado de A Practical Exposition of the Lord’s Prayer, em: Works, Vol. 1 (James Nisbet, 1870), p. 14.
tão poderia afundar não fosse a graça de Deus para conosco em Cristo. Por diversas vezes, em suas orações, vemos como o reconhecimento da profundidade do nosso pecado amplia a perspectiva do amor monumental de Cristo. Essa grande perspectiva de Deus não significava que seu Deus estivesse distante. Muito pelo contrário, pois a atividade dele se fazia notar em toda a vida. Os puritanos tinham uma visão elevada da providência divina. Todos os seus confortos vinham da mão de Deus e deveriam ser recebidos com gratidão. Mas as dificuldades também faziam parte desse plano misterioso. Toda a vida — desde as orações diárias até o trabalho e a vida doméstica — deveria ser vivida diante do Senhor, com a ajuda dele.
Eu adoro resolver criptogramas. Meu objetivo é começar uma página no café e terminá-la durante o intervalo do chá matinal. Veja se você consegue decifrar esta pista:
Menina de espartilho resolve brincar.
A resposta é “puritana”. “Menina resolve brincar” é a parte criptográfica da pista. A relação direta é: “de espartilho” (strait-laced, moralista). Esse é um exemplo da má fama a que o movimento puritano muitas vezes tem sido associado. O que está implícito é que os puritanos eram contra a diversão.
É verdade que os puritanos levavam sua fé a sério. Porém, como as orações neste livro revelam, eles também apreciavam a vida. Expressavam gratidão a Deus pela comida, diversão e amizade. Ainda mais, apreciavam o próprio Deus. Buscavam os prazeres de Deus.
O puritanismo começou na Inglaterra na segunda metade do século 16, durante o reinado de Elizabeth I, como um movimento de reforma dentro da Igreja da Inglaterra. Sua paixão era ver uma igreja moldada pela Bíblia com um evangelho de justificação pela fé. Muitos de seus líderes iniciais escaparam das perseguições de Maria I na década de 1550 através do exílio no continente. Ali, foram fortemente influenciados pela tradição reformada. Suas esperanças de renovação espiritual foram frustradas quando o rei Tiago I, sucessor de Elizabeth, mostrou pouco interesse
em uma reforma radical. Foi quando os peregrinos partiram em busca de segurança na América. Depois, sob Carlos I, os puritanos foram frequentemente perseguidos.
A república de Oliver Cromwell deu voz aos puritanos nos assuntos nacionais. Mas foi efêmera. A monarquia foi restaurada em 1660, e em 1662 centenas de puritanos foram forçados a sair da Igreja da Inglaterra na “Grande Expulsão”. Muitos se esconderam, realizando reuniões secretas (chamadas de “conventículos”) ou reunindo congregações em suas casas. Contudo, até o final do século 17, o movimento havia deixado de existir como uma força distinta na vida nacional.
Ainda assim, a espiritualidade do movimento puritano está viva em seus escritos. Neles encontramos um rico depósito de tesouros que continuam a fornecer tanto clareza teológica quanto conforto pastoral. Foram estes tesouros que pilhei para o conteúdo deste livro. Cerca de metade das orações aqui são orações puritanas que editei. A outra metade pus em forma de oração a partir de passagens descritivas de sermões ou livros puritanos. Em ambos os casos, tentei manter o mesmo tom dos escritores originais. Escolher os trechos não foi fácil. Samuel Bolton, John Bunyan, Jeremiah Burroughs e Ezekiel Hopkins estavam todos bem representados na lista geral, mas de alguma forma não conseguiram chegar à versão final.
Espero que este livro lhe transmita um gostinho da espiritualidade puritana de modo a incentivar você a explorar ainda mais daquilo que eles escreveram. Mas esse não foi meu foco. Meu objetivo principal foi fornecer orações para serem, de fato, oradas. Estas orações aqui não são curiosidades históricas; são expressões poderosas de fé que podem enriquecer nossa vida espiritual. Foi por isso que as organizei sob títulos que indicam quando e como podem ser usadas. Elas são projetadas para serem postas em prática. Você pode ler uma por dia, mas também pode recorrer a elas de acordo com a necessidade. Você pode usá-las em privado, mas também no culto público.
O puritano Ezekiel Hopkins descreve Deus como “o grande proprietário”. Tudo o que poderíamos desejar — sejam bênçãos espirituais ou temporais, seja fé, amor, paciência ou humildade maiores — está nas prateleiras da
grande loja de departamentos de Deus (ou no catálogo de sua loja online).
E a oração, afirma Hopkins, é “um meio designado por Deus para obter essas bênçãos e misericórdias de que necessitamos”. Em seguida, ele muda a imagem: “Nossas orações e a misericórdia de Deus são como dois baldes em um poço. Enquanto um sobe, o outro desce. Assim, enquanto nossas orações sobem para Deus no céu, suas misericórdias e bênçãos descem sobre nós”. Aqui estão oitenta orações para encher nossos baldes antes de enviá-los para Deus, esperando que seu balde de bênçãos desça sobre nós.


O RAÇÕES DE L OUVOR



1 BONDOSO E TERNO

Amoroso Pai, que possamos te enxergar como amor, não com ansiedade e dúvidas, nem questionando o teu beneplácito e bondade, mas vendo em teu cerne a fonte de todo o bem.
Que não te vejamos como pai carrancudo, mas como um tão bondoso e terno.
Pois teu amor é o amor de quem é todo-suficiente, infinitamente saciado contigo mesmo e com tuas gloriosas perfeições, sem ter de buscar amor em outros.
Poderias ter descansado em contentamento para sempre, alegrando-te em teu Filho por toda a eternidade, mas escolheste amar teus santos, buscando não apenas satisfazer tua justiça, mas nosso bem.
Este é teu amor, o amor de um Pai, que se espraia em bondade e generosidade.
Teu amor é amor eterno, firmemente direcionado a nós antes da fundação do mundo, antes mesmo de existirmos ou termos feito qualquer bem.
Só este pensamento já faz com que tudo dentro de nós salte de alegria.
Prostramos nossa alma em humilde e santa reverência, e nos regozijamos diante de ti com tremor.
Ajuda-nos, rogamos, a crer que tal é teu coração paterno para conosco.
Que nossa mente a isto conheça, que nossa vontade a isto abrace, que nossas afeições disto se encham.
Atrai-nos com as cordas deste amor.
Este é teu grande prazer, Pai, que nós te vejamos cheio de amor, ternura e bondade para conosco.
Carne e sangue se inclinam à desconfiança contra o Senhor. Tememos pensar bem de ti.
Pensamos ser audácia olhar para ti como bom, gracioso, terno, gentil e amoroso.
Assegura-nos, rogamos, que nada é mais aceitável para contigo do que mantermos nosso coração próximo a ti como a fonte eterna de toda essa rica graça que flui para pecadores no sangue de Jesus.
Enquanto, por um pouco, nos sentamos nessa fonte, que possamos descobrir a doçura de suas corredeiras.
E assim nós, que uma vez fugimos de ti com medo, não sejamos capazes de nos mantermos distantes — nem sequer por um momento.
John owen

2

ÉS O NOSSO DEUS
Ó Deus, és o nosso Deus: nossa torre forte, fonte de água viva, nosso Pai, que é Pai de misericórdias e Pai eterno nos céus.
Ó Deus, és o nosso Deus, pela tua graça plantada em nós e pelo penhor do teu Espírito.
Que ele imprima a marca da santidade em nosso coração; bordando e ornando a nossa alma, tornando-a gloriosa no íntimo.
Que, com sua virtude todo-desejável, ele atraia nosso coração a ti, pois que és nosso paraíso de deleite e tesouro supremo!
Esteja o nosso coração tão apegado a ti que nada mais possa nos encantar ou de ti nos afastar. Embora nossa carne esteja na terra, possa o nosso coração estar nos céus. Quando disseres à nossa alma: “Tu és minha”, que ela responda: “Senhor, sou tua; tudo o que tenho está ao teu serviço; minha mente há de ser tua para te conhecer; minha língua há de ser tua para te louvar”.
Ó Deus, és o nosso Deus, e por isso, mesmo provando as aflições do mal, não provamos de seu aguilhão, pois nada pode, em último caso, nos machucar.
Se perdermos nosso nome, ele está escrito no livro da vida.
Se perdermos a liberdade, nossa consciência é livre.
Se perdermos nossos bens, possuímos a pérola de grande valor.
Se nos deparam tempestades, sabemos onde buscar abrigo.
Quando há uma tormenta lá fora, podes produzir melodia aqui dentro.
Nossa alma está segura, como se escoltada, escondida nas promessas, nas feridas de Cristo; no teu decreto eterno.
Ó Deus, és o nosso Deus, e tudo o que está em ti é nosso.
Tu nos dizes: “Tudo o que tenho será teu; minha sabedoria será tua para te ensinar; meu poder será teu para te sustentar; minha misericórdia será tua para te salvar”.
Podemos perder tudo o mais, exceto a ti:
és nosso desde a eternidade na eleição até a eternidade na glória.
thomaS watSon

3

UMA CORDA SÓ
Senhor Deus, tu e tu somente deves ser o único objeto de nossa confiança.
Que haja uma corda só para o arco da nossa fé: essa que és tu, Senhor nosso.
Que não descansemos em nada além de ti.
Perdoa-nos quando confiamos em nossa mente, pois nossa compreensão é um lugar de apoio inseguro.
Perdoa-nos quando confiamos em nosso coração, pois é por demais enganoso e perverso.
Perdoa-nos quando confiamos em nosso vigor, pois logo nossas mãos pendem e desfalecem.
Perdoa-nos quando confiamos em quaisquer excelências, pois o melhor de nós, em nosso melhor estado, é pura vaidade.
Perdoa-nos quando confiamos em riquezas, pois a fortuna é um nada com um belo rosto voando feito pássaro.
Perdoa-nos quando confiamos em auxílios humanos, pois se pretendem cajados e se revelam caniços quebrados.
Porém, nisto a nossa confiança pode se apoiar segura: no teu braço onipotente e poderoso; e na tua bondade, misericórdia e generosidade sem fim.
thomaS lye

4 DESCANSANDO NOS ATRIBUTOS DE DEUS

Senhor Deus, como te sou grato porque me deste a ti mesmo, e também um tesouro em todos os teus gloriosos atributos: tudo o que há em ti será meu, e para mim.
Ah, que encorajamento para a fé: estar seguro de que dispões teus atributos em meu favor; e por isso são tão meus quanto a bebida em meu copo e a comida em meu prato.
Que as mãos da minha fé segurem estas duas alças: estás inclinado a agir e és capaz de fazê-lo.
E por isso não há condição em que eu possa cair que algum atributo divino não possa me sustentar.
Descanso em tua onipotência quando cercado de problemas e perigos. Quando, acima das minhas forças, sou chamado a tarefas difíceis: a opor-me a fortes desejos, resistir a tentações violentas, assumir pesados encargos, que a fé me sustente em tua onipotência.
Descanso em tua onisciência
quando não sei o que fazer, quando estou sem saída, pois tu sabes livrar o justo.
Quando temo que o meu coração traiçoeiro me engane, quando estou exausto pelas acusações de Satanás, que a tua onisciência me sustente.
Descanso em tua imensidão quando abandonado por amigos, ou separado deles, ou quando temo possíveis conflitos em outros países, pois tu, Senhor, estás em todo lugar.
Descanso em tua total suficiência.
Se desejo riquezas, és suficiente por completo.
Se desejo liberdade, és a liberdade.
Se desejo conforto, estás nos meios da graça.
Se temo a morte, és a vida.
Se temo ser rejeitado, és imutável.
Descanso em tua misericórdia.
Nem a pior situação está fora do alcance dela, nenhuma é tão ruim que ela não possa contornar, nenhuma é tão amarga que não possa adoçar, nenhuma é tão desesperadora que não possa confortar.
Descanso em tua pureza.
Pois, em teu zelo pelo pecado, serás fogo a consumir meus desejos, mas não a mim.
Descanso em tua justiça.
Senhor, pequei e mereço tua ira; mas Cristo, meu Fiador, cumpriu e padeceu
tudo o que tua justa lei exige.
Ele foi ferido por minhas transgressões, e tua justiça não punirá a mesma ofensa duas vezes.
Riquezas são incertas, frustrantes, limitadas, enganosas nulidades.
Tu és inalterável, fonte de verdadeira satisfação, completo em ti mesmo e em tudo fiel.
Sou cheio de pecado; tu és misericordioso.
Sou indigno; és gracioso.
Abusei da tua graça; és paciente.
Testei tua paciência; suportas com amor.
Testei teu amor; tu és fiel.
Sou infiel; és infinito.
david claRkSon