História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

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A seguir, o G overno do Brasil recebeu manifestações de solidarieda­ de de orígen s as mais diversas. Desde o Presidente Roosevelt dos EU A , até dirigentes de países menos prósperos. D esde cidadãos mais proeminen­ tes, até os m ais humildes. O ato de declaração do estado de guerra mere­ ceu até comentários do próprio in imigo . Pelo que representou em relação às atividades da FAB na Segunda Guerra Mundial, duas fontes merecem ser citadas pelo conteúdo das respectivas declarações: ( 1) o co mandante dos sub marinos inimigos; e (2) o comandan te dos que conosco lutavam con­ tra esses submarinos. Palavras de D õenitz (Comandante G eral dos sub marinos do Eixo) : "Posto que a declaração de guerra em nada alterasse nossa am izade p ara com o B rasil, que já havia tom ado parte em atos hostis contra nós, foi e videntem ente um erro ter impelido o Brasil a um a declaração de guer­ ra oficial. " Palavras do A lm irante Ingram (Comandante do Atlântico Sul) : "Jamais nos esquecem os que , de todas as nações deste continente , foi o B rasil a p rim e ira a conduzir sua bandeira para a luta. " 3 - O Comando do Atlântico Sul (ComSoLant) Em 23 de maio de 1 942, Brasil e Estados Unidos assinaram um convê­ n io , estabelecendo uma série de normas para regular o concurso de suas Forças Armadas na defesa comum do continente americano . A primeira norma determinava a criação de duas comissões que ficariam encarregadas "da elaboração de p lanos m inuciosos e do estabelecim ento de acordos en­ tre os Estados-Maiores, necessários à defesa m útua. Esses planos abrange­ rão, entre outros assuntos e m edidas, os acordos sobre o comando nas zo­ nas de ope rações e, de m odo geral, as responsabilidades em quaisquer te­ atros de ope rações que possam ser previstos. " Inicialmente , funcionou uma Comissão que , a 1 2 de setembro de 42 , decidiu expedir a R ecomendação 1 1 . Entre outros assuntos, ela considerou os seguintes: - No último considerando da discussão: "Que a área de ope rações da FA S é a Subárea do A tlântico Sul comp reendida no A tlântico Ociden­ tal entre as latitudes 10° N e 40° S, a oeste de um a linha que parte do pon­ to de coordenadas latitude 10° N, longitude 30° W, vai até a Ilha de A scen­ são, incluindo a Ilha e daí até a latitude 40° S e longitude 26° W. " - Na letra ''b '' da Recomendação: "Que o com ando da FA S (For­ ça do A tlântico Sul) com andará, segundo os p rincíp ios de unidade de co­ m ando , as Unidades das Forças Navais e A éreas do B rasil que por esse País forem colocadas sob o seu comando de operações. A unidade de co­ m ando acarreta p ara o Com ando da FA S a autoridade e a responsabilida437


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4 - U m Navio Atacado: o "Vital de Oliveira"

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2 - D isseminação do USBATU

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4 - Os Complementos do Curso

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8 - O Ataque da FAB em 8 de Maio

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6 - Os Primeiros Comboios

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5 - O Co ncurso da Aviação C ivil

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pages 455-456

4 - O Ataque da FAB em 28 de Agosto

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3 - O Envolvimento de Toda a Força Aérea Brasileira

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2 - Intensifica-se o Estado de A lerta

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3 - O Comando do Atlântico Sul ( C o m S oLant 4 - A

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pages 441-442

4 - O s Ataques que Levaram o Brasil à Guerra

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pages 436-438

2 - A Guerra

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4 - O s C o mando s: Brasil e Estados U nido s da A m érica

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pages 409-416

2 - Preocupaçõe s D iversas

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5 - O Início da Patrulha

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pages 417-420

4 - U ma D e cisão de Comando

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pages 425-426

3 - U ma Nota Ministerial Corajo sa

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5 - A Fábrica Nacional de Motores (FNM

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6 - O s Planadores do Instituto de P esquisas Tecnológicas

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pages 331-342

4 - A O rganização Lage

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pages 353-357

5 - O s Planadores de Bauru

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ÉREAS BRASILEIRAS

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pages 311-326

5 - Navegação Aérea Brasileira (NAB

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2 - Panair d o Brasil (PANAIR

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pages 300-302

6 - O H o sp ital Central da Aeronáutica

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3 - S o ciedade d e S e rviç o s Aéreos Condor

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1 - A O rdem d o Mérito Aeronáutico

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3 - O s D epartamentos

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3 - O F u n cionamento

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pages 253-256

7 - A Participação n a O p e racionalidade d a Força

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6 - O s A sa s Brancas convoca d o s p ela FAB

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pages 246-248

8 - O Estandarte da Escola de Aeronáutica

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9 - A Nova S e d e da Escola

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pages 225-232

3 - A Instrução

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pages 212-223

Aeronáutica

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pages 100-130

4 - A D ecisão d e Rompimento 3

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2 - O Relacionamento D ip lomático Brasi-Estados Unid o s 3

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6 - U m Artifício Engenh o so 3

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2 - A C o nsciência da Nova Realidade 3

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Capítulo 1 - ASPECTOS GERAIS 3

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pages 67-68

2 - Arma de A viação - Aspirantes-a-Oficial do Exército

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pages 28-32

ronáutica

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pages 81-83

1 - A H er a n ça da A viação C ivil 3

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pages 73-80

3 - Arma de Aviação - Sargentos Pilotos Aviadore s

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