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2 - Preocupaçõe s D iversas

- B arbacena, n avio cargueiro do Lloyd B rasileiro, torpedeado no d ia 2 8 de julho, pelo V -155, a cerca de 240 m ilhas a leste da Ilha d e B arbados. Número de m ortos: 1 . - Piave, n avio-tan qu e d o Lloyd Nacion al, torp edeado n o mesmo dia 2 8 de julh o , també m pelo V - 1 55 . Navegava e m lastro próximo ao local o n d e 1 5 horas antes fora afundado o B arbacena.

2 - Preocupações D iversas

o Comando da FAB n a área, a esta altura, meados de 1 942, vivia assob erb ado com todo o tipo de preocupações. A principal d elas, evidentemente, era a a meaça vinda do n orte da África . Havia muito que fazer para alcançar uma situação de alguma segurança . E xistia carência d e meios de toda ord e m em m aterial e p e ssoal. Tudo agravado pela organização do recém-criado Ministério da Aeronáutica, com a n atural inexperiência da n ova estrutura administrativa.

H avia tam b é m o contraste da pletora de meios dos norte-americanos ante a s n o ssas modestas possibilidades, a criar, n aturalmente , proble m a s d e caráter p sicossocial. A lém do mais, quanto maior fosse o grau d e nossa p re sença , m aior seria a afirmação de nossa soberania , a exigir u m a de sesperada luta p or m eios em p essoal e material.

Por outro lad o , avolumavam-se as responsabilidades de supervisão d e p rovidências d e toda ordem: construção d a s B a se s b rasileira s , organização das mesmas, supervisão das obras das americanas (ap ó s a guerra, pelos convê n io s , seriam do B rasil), instrução de vôo , preparo de pessoal, técnicos e recruta s , educação física, instrução m ilitar, escolas de b a se , h o spitais, suprimento s e , simultaneamente , não deixar faltar, n o ar, um mínimo que fosse dos n o ssos aviões.

E m Salvador, por exemplo , onde era necessária uma Base o m ais cedo p o ssível, p ara compor o quadro geral da infra-estrutura do Nordeste e , mesmo, u m ponto d e apoio alternativo p ara emergências , toda sorte de p roblemas ocorria: n o velho campo de Latécoere, onde se iniciava a instalação d e uma B a se , tudo conspirava contra: faltava águ a , sobravam m o squitos, a m alária atormentava, as distâncias eram grandes, as e stradas precárias , o transporte d ifícil, o pessoal escasso e assim p o r diante .

À frente de tud o , porém, u m Comandante d eterminado liderava. Eduardo G om e s d esdobrava-se à altura da m issão, aparentemente sobrehumana. De Fortaleza à Bahia , sua pre sença tin h a traços de magia. O ra n u m lugar, ora noutro distante , surpreendia a todos numa perene cruzada de dedicação, que trazia o entusiasmo e a con fiança aos companheiros que lutavam contra toda sorte de dificuldades nas pontas do complexo de atividades.

E , a par d e tudo isso, lutava dese speradamente por meios aéreos e

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