114 Boletim do CONSELHEIRO AGOSTO/19
Representante dos Empregados | Leandro Nunes | leandronusi@gmail.com
É preciso respeitar os direitos dos celesquianos
No dia 03 de agosto os trabalhadores da Celesc deram uma grande demonstração de união e companheirismo na luta em defesa de seus direitos. Reunidos em Capivari de Baixo, mais de 500 celesquianos unificaram a pauta de reivindicaçõe para o Acordo Coletivo de Trabalho 2019/20, dando um grande recado: é preciso respeitar os direitos da categoria. Tudo que faz parte do ACT tem uma longa história de lutas e conquistas. Nada veio de graça, nada nos foi dado. Aquilo que alguns teimam em olhar como benefícios ou privilégios são conquistas de uma categoria organizada e unida com os sindicatos da Intercel. São mais de 60 anos de negociações cole-
tivas que demonstram a força dos eletricitários catarinenses. Pois essa mesma força é o que mantém a categoria mobilizada para defender o ACT e a Celesc Pública. Os trabalhadores da Celesc abraçaram com responsabilidade o desafio de manter a concessão da empresa, debatendo e fazendo concessões em seus direitos para garantir uma Celesc Pública e responsável com o desenvolvimento de Santa Catarina. A defesa dos direitos e a defesa da concessão são lutas que não se separam. É preciso que os trabalhadores tenham garantidos seus direitos, boas condições de trabalho e remuneração para continuar a trabalhar com tranquilidade, cumprindo as metas
da concessão e levando energia ao Estado de Santa Catarina. Tenho dito constantemente que é preciso respeitar os trabalhadores, suas representações e a construção coletiva dentro da Celesc. Entramos em um processo de negociação totalmente novo, com uma nova Diretoria que não conhece essa história. Pois é preciso compreender a importância de respeitar o Acordo Coletivo, os sindicatos da Intercel e, principalmente, os anseios da categoria. Tenho certeza que com respeito aos direitos e à história dos eletricitários, o Acordo Coletivo será fechado e continuaremos a lutar juntos pela manutenção da Concessão e pela Celesc pública.
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