Celec Pública, mais forte
"A missão é: Celesc Pública, mais forte, mais eficiente". Repetindo as palavras ditas aos empregados na quinta-feira, dia 16, na cerimônia de apresentação da nova Diretoria da Celesc, Tarcíso Estefano Rosa reafirmou o compromisso contra a privatização da Celesc, em reunião realizada na última sexta-feira, dia 17, com os sindicatos que compõem a Intercel. Participei da reunião a convite das entidades sindicais, reforçando o trabalho conjunto em defesa da empresa pública e dos trabalhadores. Participou da reunião, também, o Diretor Administrativo-Financeiro da Celos, Leandro Nunes da Silva.

A reunião, realizada poucos dias após a confirmação de Tarcísio na presidência da Celesc demonstra uma clara mudança de rumo da Administração na relação com as representações dos celesquianos. Nos últimos quatro anos os trabalhadores enfrentaram a instransigência e o desrespeito da Presidência e de alguns Diretores. Parecia que atacar os celesquianos, retirar seus direitos e tentar destruir a suas representações seria um troféu para uma administração que nunca esteve aberta ao diálogo, mesmo quando a conjuntura forçava isso. A gestão Cleicio não foi um mero desastre histórico na Celesc e

a consolidação de sua saída não encerra as consequências que deixou.
A relação empresa/sindicatos precisa ser reconstruída do zero e, para isso, a disposição ao diálogo tem que imperar. Ao receber as entidades sindicais e reafirmar publicamente o compromisso do Governo em defesa da Celesc Pública, Tarcísio abriu as portas para uma construção coletiva. Na primeira reunião do Conselho de Administração que participou, o Presidente da Celesc afirmou que a tarefa no comando da estatal depende de um trabalho conjunto entre Conselho de Administração, Diretoria e empregados. É preciso incluir neste grupo as representações dos empregados na Intercel, na Celos e no Conselho de Administração.
Enquanto os dirigentes sindicais apresentaram a estrutura e forma de atuação conjunta das entidades e a pauta de reivindicações da categoria com destaque para a manutenção da Celesc como empresa pública, a manutenção dos direitos dos trabalhadores e respeito às suas representações sindicais e no Conselho de Administração, a participação dos trabalhadores na gestão da empresa e a necessidade de avanços nas negociações para criação de um novo Plano de Saúde e na retomada da isonomia de direitos entre os trabalhadores, minha fala foi sobre a necessidade de uma boa interlocução.
Como já dito, a relação tem que ser construída do zero e não podemos insistir em erros passados. Mais do que apontar os equívocos da antiga administração, é preciso evitar que eles se repitam. Certamente, não será
o Presidente a negociar diretamente com os sindicatos as demandas dos trabalhadores. A escolha correta de um interlocutor da Diretoria com as entidades sindicais, então, é fundamental. É preciso alguém que saiba dialogar, tenha respeito pelos trabalhadores e suas reivindicações, não ponha desejos e demandas pessoais acima do bem da Celesc, nem conduza uma vingança contra sindicatos e empregados, além de ter compromisso com a empresa pública. Parece simples, mas a história demonstra que não é. Quatro negociações e três interlocutores diferentes passados demonstram que, apenas quando houve um fator político é que houve uma interlocução minimamente satisfatória. É preciso mudar a lógica.
Para fazer uma Celesc Pública, mais forte e mais eficiente, como diz o presidente ser a missão passada pelo Governador do Estado, Jorginho Mello, é preciso de respeito e valorização dos trabalhadores. Reafirmei ao Presidente que os celesquianos estão preparados para, cada vez mais, fortalecer a Celesc. É do trabalho de cada um dos celesquianos e celesquianas, nas mais variadas funções, que se faz a grandeza de uma estatal que é exemplo no setor elétrico nacional. Os prêmios ganhos pela qualidade no atendimento à sociedade são reflexo do comprometimento e da qualidade dos celesquianos. Com investimento, respeito e seguindo a missão de manter a Celesc Pública, não só a empresa será mais forte e mais eficiente, mas confirmará o nosso lema: CELESC
"A relação empresa/sindicatos precisa ser reconstruída do zero e, para isso, a disposição ao diálogo tem que imperar. Ao receber as entidades sindicais e reafirmar publicamente o compromisso do Governo em defesa da Celesc Pública, Tarcísio abriu as portas para uma