Agosto de 2016

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JORNAL

O Rosário Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Edição de agosto de 2016

TIRAGEM: 2.500 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Palavra do Pároco Irmãs e irmãos, leitores d’O Rosário, paz e bem!

Padre e pai são os que cuidam Página 3

Há algum tempo, agosto era o mês vocacional, pois celebrávamos a vocação do padre, do pai, do consagrado a Deus, do catequista. Por algum motivo, não se destacam mais essas celebrações, mas nada impede que celebremos a vocação e a vida, não só essas apresentadas, mas todas as outras que aparecem neste mês e em todo o calendário. Lembramos o dia do padre e do pai, duas maneiras distintas de se viver uma vocação, ambas comprometidas com a promoção da vida, do amor e da pessoa como o maior dom de Deus. Vocações que nascem do amor, que nascem do abandono de si mesmo para se dedicar ao outro. Só posso pedir a Deus que derrame copiosas bênçãos sobre os padres e os pais. Continuando a tratar da questão vocacional, lembramos na página 3, o dia do advogado, do soldado e do psicólogo. Esses profissionais lidam com pessoas, com vidas, e por isso precisam também se preparar bem para a missão que escolheram. É no tempo bom em que somos apenas estudantes que nos preparamos para a nossa missão. Se nos dedicamos, se nos interessamos, se estudamos, estamos no caminho para bem exercer a nossa profissão, a nossa missão. A esses profissionais a nossa oração, pedimos a Deus que os abençoe, e que eles exerçam a profissão sempre para promover a vida. Celebramos no dia 15 deste mês a assunção de Nossa Senhora, como bem lembrado na página 5. Elevada ao céu, ela participa plenamente do reino anunciado por seu Filho Jesus Cristo. Essa festa nos faz recordar a grandeza de Maria, que se revela no seu sim, na sua disponibilidade, no seu serviço. Que a virgem Maria interceda por nós junto a Deus. Neste mesmo dia, celebramos aqui na nossa Paróquia a festa de Nossa Senhora da Abadia, que a comunidade prepara com muito carinho, pois o amor à Mãe faz com que queiramos conhecê-la melhor, para com ela nos colocarmos sempre mais no seguimento de seu filho Jesus. Que todos nós aqui da paróquia participemos juntos deste momento mariano suplicando à Virgem Maria que nos alcance a graça de sempre perseverarmos na busca de viver os valores evangélicos. Que ela seja para nós inspiração e fonte de bênçãos. A programação está na página 6. Bem no inicio do mês, celebramos a transfiguração de Jesus. No alto da montanha, diante de Pedro, Tiago e João, Jesus se mostra em sua glória. A cena da transfiguração nos faz contemplar a divindade de Jesus e reconhecer que ele é o enviado do Pai. Escutar Jesus não é apenas o gesto de ouvir, mas acolher a sua palavra e colocá-la em prática. Esse é o desafio para nós hoje: escutar, acolher e praticar a Palavra. Em santa Clara de Assis, vemos a força de uma mulher que fez uma opção de vida, a de viver o evangelho de Jesus Cristo, de ser toda de Deus, consagrando a Ele sua vida. Quem a inspirou foi Francisco de Assis. Por isso Clara é firme no propósito de uma vida de pobreza e total despojamento, marcada pela oração. Na página 7, Santa Clara também nos traz o convite para nos espelharmos em Jesus. Caros leitores, isso e muito mais está nesta edição do nosso jornal. Que a leitura nos ajude a crescer na nossa fé e no compromisso com nossa Paróquia. Estamos abertos, acolhendo críticas, sugestões e tudo mais que nos ajude a melhorar, que nos leve a sempre evangelizar, pois essa é a nossa missão. Saudações! Paz e bem! Frei Vicente da Silva Pereira, OFMCap

Cristo resplandece como o sol

Maria santíssima, bendita entre todas as mulheres

[página 5]

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Santa Clara de Assis [página 7]


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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FRADES MENORES CAPUCHINHOS | AGOSTO DE 2016

Imagem: http://goo.gl/ZNZyqV

Foto: Pastoral do Batismo

Batismo

Índia. Óleo sobre tela, por Cláudia Barbosa.

Índios

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Charles Wille Cotrim Pereira e Renata Aparecida Simões; Bruno Leonardo de Oliveira Silva e Daniela Alves; Eduardo Adriano dos Reis e Daniela Bastos Novaes Reis; Juventino Emilsotopec Siqueira da Rocha e Ester Ferreira da Rocha; Sérgio Ricardo Nonato e Sandra Aparecida de Sousa; Rodrigo Lana Ferreira e Erica Luiza Arantes Vieira; Thiago Oliveira Santo e Thaís Luzia de Andrade; Douglas Cordeiro de Melo e Silva e Rúbia Nadielly Salles Pena Melo; Sérgio Ricardo Nonato e Sandra Aparecida de Sousa; Silvio Carlos de Miranda e Renata Cristina Leal Miranda; Marcos Vinicius Coelho Resende e Ellen Turner Atherton

CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Segunda, às 7h; de terça a sábado, às 7h e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h Rua Iara, 171 - Pompeia Capela São Judas Domingo, às 19h30; dia 28 de cada mês, às 8h e 20h Rua Iara, 727 - Pompeia Capela Nossa Senhora Aparecida Sábado e domingo, às 18h Rua Violeta, 555 - Esplanada Capela Nossa Senhora da Abadia Sábado, às 19h; domingo, às 9h Praça da Abadia, s/n - Esplanada Capela Nossa Senhora dos Anjos Domingo, às 10h30 Rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 - Comunidade São Rafael - Santa Efigênia Capela do Cemitério da Saudade Segunda-feira, às 8h Rua Cametá, 585 - Saudade

NOVENA PERPÉTUA A Paróquia da Pompeia convida todos os paroquianos a participarem da Novena Perpétua a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Data: 7 de julho Horário: 19h Tragam uma rosa para ofertar a Nossa Senhora!

IMAGEM DA CAPA

Resende; Thiago Oliveira Santo e Thaís Luzia de Andrade assumiram o compromisso de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus seus filhos Arthur Wille Simões Pereira, Bento Alves de Oliveira Silva, Cecília Bastos Novaes Reis, Derick Ferreira da Rocha, Diogo Augusto de Sousa Nonato, Eduardo Arantes Vieira Lana Ferreira, Enzo Miguel Andrade Santo, Gabriel Cordeiro Pena Melo, Ingrid Beatriz de Sousa Nonato, Lara Cristiane Leal Miranda, Pedro Antônio Turner Atherton Resende, Pietro Rafael Andrade Santo que passaram pelo Batismo no dia 10 de julho de 2016. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei Lázaro.

13 DE AGOSTO: NOITE DANÇANTE E SORTEIO DE PRÊMIOS O Encontro de Casais com Cristo da Paróquia da Pompeia vai realizar, no dia 19 de agosto, uma noite dançante com sorteio de prêmios, no Salão da Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Minas Gerais (Aspra), na Rua Álvares Maciel, 108 – Santa Efigênia. No cardápio, variadas comidas de boteco e cerveja gelada, além de água, refrigerante e suco. O valor da entrada é R$ 20, com direito à participação nos sorteios de diversos prêmios. Os convites podem ser adquiridos com os casais da equipe dirigente ou na Secretaria Paroquial.

DIA DOS PAIS A Pastoral do Dízimo convida todos os pais da Paróquia para um café da manhã no domingo, 14 de agosto, após a missa das 7h, na Praça da Matriz.

PREPARAÇÃO PARA O CASAMENTO A Paróquia da Pompeia realiza bimestralmente o encontro de preparação de noivos para o casamento, obrigatório para aqueles que desejam contrair o matrimônio. Com duração de cinco horas, a preparação é realizada em um sábado, das 14h às 19h, na Rua Antônio Justino, 280 – Pompeia. As inscrições custam R$ 40 e devem ser feitas na Secretaria Paroquial (Rua Iara, 171), até a última quinta feira que antecede o encontro. Os próximos encontros vão acontecer nos dias 20/08, 15/10 e 26/11.

Quem me dera, ao menos uma vez Ter de volta todo o ouro que entreguei A quem conseguiu me convencer Que era prova de amizade Se alguém levasse embora até o que eu não tinha. Quem me dera, ao menos uma vez, Esquecer que acreditei que era por brincadeira Que se cortava sempre um pano-de-chão De linho nobre e pura seda. Quem me dera, ao menos uma vez, Explicar o que ninguém consegue entender: Que o que aconteceu ainda está por vir E o futuro não é mais como era antigamente. Quem me dera, ao menos uma vez, Provar que quem tem mais do que precisa ter Quase sempre se convence que não tem o bastante E fala demais por não ter nada a dizer. Quem me dera, ao menos uma vez, Que o mais simples fosse visto como o mais importante Mas nos deram espelhos E vimos um mundo doente. Quem me dera, ao menos uma vez, Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três E esse mesmo Deus foi morto por vocês É só maldade então, deixar um Deus tão triste. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho. Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim Quando descobri que é sempre só você Que me entende do inicio ao fim E é só você que tem a cura pro meu vício De insistir nessa saudade que eu sinto De tudo que eu ainda não vi. Quem me dera, ao menos uma vez Acreditar por um instante em tudo que existe E acreditar que o mundo é perfeito E que todas as pessoas são felizes. Quem me dera, ao menos uma vez Fazer com que o mundo saiba que seu nome Está em tudo e mesmo assim Ninguém lhe diz ao menos obrigado. Quem me dera, ao menos uma vez Como a mais bela tribo, dos mais belos índios Não ser atacado por ser inocente. Nos deram espelhos e vimos um mundo doente Tentei chorar e não consegui. Por Renato Russo, em 1986, no álbum Dois, de Legião Urbana.

EXPEDIENTE Pároco Frei Vicente Pereira, OFMCap

Rainy walk with dad. Óleo sobre tela de Leonid Afremov. Imagem: http://goo.gl/f4YJRe

Pastoral da Comunicação – Pascom: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Frei Jean Gregory, OFMCap Frei Romero Silva, OFMCap Madalena Loredo Maurício Nascimento Patrícia Leal Renilson Leite

Jornalista responsável: Débora Drumond Arte e diagramação: Bárbara Andrade Impressão: Gráfica Fumarc Endereço Rua Iara, 171 - Pompeia, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) 3889 4980 E-mail: pascompompeiabh@gmail.com Facebook:www.facebook.com/paroquiapompeiabh Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal. O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar os materiais recebidos.


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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FRADES MENORES CAPUCHINHOS | AGOSTO DE 2016

A palavra “padre”, em espanhol, quer dizer “pai”; Pai Nosso, na língua de Dom Quixote, é “Padre Nuestro”. E “padre”, como nós costumamos chamar os nossos presbíteros, é “cura”, ou seja, aquele que tem o cuidado da Igreja. Cuidar da Igreja ou da família é sempre uma missão de pai. Por causa de Jesus, a tradição cristã se acostumou a chamar a Deus de Pai, pois Jesus ensinou a seus discípulos se dirigirem a Deus como “Pai Nosso” (Mt 6,9). Por trás dessa invocação tão simples e tão familiar está uma verdade incontestável: a de que somos irmãos, filhos do mesmo Ser Divino. Neste mês vocacional, no dia 4 de agosto a Igreja comemora o Dia do Padre, em homenagem a São João Maria Vianney, que faleceu nessa data, em 1859, quando contava 73 anos de idade. A data é transferida para o primeiro domingo, para maior comemoração. São João Vianney também é conhecido como o Cura d’Ars, ou seja, era o pároco de Ars, pequena cidade da França. O Cura d’Ars foi declarado como Patrono dos Padres, pois trabalhou incansavelmente, e de modo heroico, em favor de seus paroquianos. Talvez tenha sido o maior de todos os padres dedicados ao sacramento da penitência: passava cerca de dezesseis a dezoito horas no confessionário, alimentando-se de batata e de pão. As biografias do Patrono dos Padres são unânimes em dizer que ele não possuía dotes intelectuais nem cultura humana de destaque, mas sua espiritualidade e sua piedade eram seus dons maiores. Quem encontrava pessoalmente com ele tinha a sensação de Títulose e autor desconhecidos estar diante de um verdadeiro homem de Deus. Um peregrino disse uma vez sobre São João Vianney: “Vi Deus num homem”. No segundo domingo de agosto comemora-se o Dia dos Pais. O que poderíamos ver aqui sobre essa pessoa tão importante numa família? A cada época temos uma figura de pai. Os da minha geração tivemos um pai bravo, autoritário, punitivo. Os filhos temíamos os pais, o que dificultava até a aceitação da pessoa de Deus como Pai. Os pais que têm idade de quarenta anos para baixo têm modificado a figura paterna, o que é muito bom. Os novos pais têm sido parceiros das esposas no cuidado com os filhos – dão banho, fazem mamadeiras, trocam fraldas, dão comida – são amigos dos filhos e filhas. Os pais da atualidade não querem manter a pose dos pais machistas do passado, que consideravam o cuidado dos filhos como algo essencialmente feminino. A proximidade entre pais e filhos é fundamental para o bom crescimento psicológico dos filhos, sobretudo quando ficam claras as posições de pai e de filho, com a manutenção do respeito de ambas as partes. As São João Maria Vianney. famílias vão, com o tempo, mudando Autor desconhecido.

DESTAQUE DO MÊS

Imagem: https://goo.gl/r3RMXo

Imagem: http://goo.gl/F9u4i3

Padre e pai são os que cuidam

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Título e autor desconhecidos. suas configurações: daquela família pai-mãe-filhos tradicional chegamos a outras, como a de pais/mães solteiros e a de pais/mães do mesmo sexo. Alguém deve exercer, na família, a função paterna! Ser pai é uma vocação divina. Deus continua criando e recriando a humanidade através de pais e mães: “Sede fecundos, crescei e multiplicai-vos” (Gn 1, 28), eis o que foi dito aos nossos pais na fé. Sabemos, contudo, que não basta gerar biologicamente a vida, qualquer animal pode fazer isso. A vida a ser gerada e construída é mais do que a física: é também a social, psicológica; ou seja, é a vida humana, que é uma construção constante. Os pais são figuras necessárias às famílias. Junto com as mães, são esteios das famílias, são geradores e mantenedores diários da vida de seus descendentes. Verdade bem verdadeira: Datas nunca são iguais! Digamos com a alma inteira: Vivam! Vivam nossos pais! Nossa homenagem aos pais e àqueles que lhes fazem as vezes! Nossa homenagem aos padres! Que Deus Pai abençoe a todos eles! Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas p.ismar@pucminas.br

Dias do Estudante, Soldado, Advogado e Psicólogo

Do estudante ao profissional Os seres humanos passam a maior parte da vida comprometidos com a escola. Até o Ensino Médio são pelo menos doze anos de dedicação ao aprendizado. São muitos os anos de estudo até que nasça um profissional, pois a média de anos dos cursos superiores são cinco anos. Muitas são as dúvidas dos jovens estudantes até escolher a profissão que querem seguir na vida, afinal, a profissão acaba por incorporar a identidade da pessoa que a escolheu. É por meio da profissão, escolhida ainda na juventude, que virá a subsistência da família e longos anos de exercício profissional até a aposentadoria. No Brasil, o Dia do Estudante é comemorado em 11 de agosto, desde o ano de 1927, cem anos depois de o Imperador Pedro I autorizar a criação das duas primeiras faculdades do Brasil: a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, ambas fundadas em 1827. Por terem sido cursos de direito os primeiros a serem fundados, é também no dia 11 de agosto que se comemora o Dia do Advogado aqui em nosso país. Vários são os símbolos da advocacia, mas os dois mais comuns são: a balança e Thêmis, a mitológica deusa grega da justiça. Thêmis traz a balança na mão esquerda e, na direita, a espada. É o equilíbrio que deve haver entre as partes e a força da lei e do Estado. A dama da justiça tem os olhos

vendados, pois deve julgar de forma isenta, sem se deixar levar pelas aparências, afinal, todos são iguais perante a lei. Usada separadamente como símbolo da advocacia, a balança quer significar o equilíbrio daquele que julga, utilizando-a para sopesar os fatos, as evidências e as provas, com o intuito de não se deixar pender para um lado ou para o outro, sempre com prudência e imparcialidade. No dia 25 de agosto, comemoramos o dia do Soldado, pois esse é o dia do nascimento do patrono do Exército brasileiro: Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, em 1803. O patrono lutou e defendeu o Brasil em confrontos internos e externos, assim como fazem os integrantes das Forças Armadas Brasileiras e das polícias militares lotadas nos estados do país. A palavra soldado deriva do termo latim solidarius, aquele que é pago para servir. No dia 27 de agosto comemora-se o dia do psicólogo. O símbolo da psicologia é a vigésima terceira letra do alfabeto grego, o “Psi”. Etimologicamente, a palavra psicologia é composta dos termos psiche, que quer dizer alma (o sopro da alma), e logos, que quer dizer estudo. Assim, psicologia significa “o estudo da alma”. O profissional da psicologia é o psicólogo, ou seja, o “estudante da alma”. Segundo o Guia do Estudante1, o profissional da psicologia “estuda os

fenômenos psíquicos e de comportamento do ser humano por intermédio da análise de suas emoções, suas ideias e seus valores. Ele diagnostica, previne e trata doenças mentais, distúrbios emocionais e de personalidade. Ele observa e analisa as atitudes, os sentimentos e os mecanismos mentais do paciente e procura ajudá-lo a identificar as causas dos problemas e a rever comportamentos inadequados. Este profissional atua em consultórios, em hospitais e nas mais variadas instituições de saúde, contribuindo para a recuperação da saúde psicológica e física das pessoas. Em escolas e instituições, colabora na orientação educacional”. São misteres nobres e imprescindíveis, principalmente no mundo líquido e acelerado em que vivemos. A todos os profissionais celebrados no mês de agosto, em especial advogados, soldados e psicólogos, a nossa singela homenagem e agradecimento pelos trabalhos prestados à sociedade e à nação. Andréa Matos R. M. Castro (de Campo Grande/ MS) Advogada e doutora em Ciências Sociais Disponível em <http://guiadoestudante.abril.com.br/ profissoes/saude/psicologia-688166.shtml>. Acesso em: 20 jul. 2016. 1


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E o pecado?

Catequese Permanente Imagem: http://goo.gl/vFthuo

Quando falamos em fraquezas, quase todo mundo pensa imediatamente no pecado. O pecado é tema espinhoso da catequese, mas que não está fora de moda. Continua sendo tarefa da catequese ajudar cada um de nós a reconhecer nossos pecados e a nos ajudar no processo de conversão. Mas, quando falamos no artigo anterior sobre as fraquezas, não falávamos necessariamente de pecados. Pecado e fraqueza não são a mesma coisa. A fraqueza faz parte de nossa vida; não somos deuses; somos seres frágeis. Cada um tem fraquezas que lhe são próprias; nós já nascemos com elas ou as adquirimos ao longo da vida. São traços de nossa personalidade, de nosso temperamento, que muitas vezes herdamos de nossos pais, sem sequer termos escolhido que queríamos ser assim. Por exemplo, tem gente que é irascível: por qualquer coisinha solta “fogo pelas ventas”, como diz nossa gente. São pessoas de temperamento colérico, que não têm sangue de barata e logo vão revidando o desaforo em vez de contar até dez. Outros já são calmos, mas ficam magoados com qualquer coisinha; mais parecem um “ovinho de beija-flor” que se quebra à toa. Ora, cada um com sua personalidade; cada qual com seu jeitão, com seu temperamento. As pessoas não têm que ser iguais; ao contrário, na diversidade está a beleza da convivência. Cada temperamento tem suas fraquezas e suas virtudes. Essas fraquezas não são pecados. Tomemos os exemplos acima. Ficar com raiva não é pecado. A raiva é só um sentimento, e sentimentos não são moralmente bons nem maus. Do mesmo modo, a mágoa: não é boa nem má, é um sentimento apenas. Mas tanto a raiva quanto a mágoa podem se transformar em pecado. Se o nervosinho parte pra cima de quem o irritou, com palavras agressivas e pescoções, aí a fraqueza já virou pecado. Se o deprimido alimenta a mágoa e toma antipatia de quem o magoou, desejando-lhe o mal e virando-lhe a cara, aí a fraqueza já virou pecado. Sentimentos moralmente neutros deram

Os sentimentos são involuntários, mas devemos procurar conhecer a nós mesmos para que não sejamos dominados por essas fraquezas de nosso temperamento. lugar a atitudes moralmente desprezíveis: o pecado. Se é assim, ninguém precisa ficar confessando sentimentos; eles são involuntários, dependendo não de nossa vontade mas de nosso estado de ânimo, de nossa saúde, de nosso temperamento. O que devemos fazer é procurar conhecer a nós mesmos para que não sejamos dominados por essas fraquezas de nosso temperamento. Se a gente está cheia de Deus e busca nele a força pra viver, essas fraquezas serão facilmente superadas. Elas vão permanecer em nós, pois fazem parte de nosso modo de ser, mas não vão nos dominar. Nós, pela força de Deus, é que vamos dominar esses impulsos. A catequese tem um papel importante nesse processo. Cada catequizando deve ser levado a conhecer sua própria interioridade; deve conhecer suas próprias fraquezas e saber lidar com elas. A fé cristã pode ajudar muito. Se somos amados por Deus do jeito que somos, perdemos o medo

de nos assumir. No amor que Deus nos dispensa, encontramos forças para viver e para sermos melhores. Nos relatos da Escritura, percebemos que toda pessoa que conhece Jesus e faz seu encontro com ele encontra também forças para ser melhor. Ela descobre dentro de si um “eu” muito melhor, que estava lá escondido, dormindo, pronto para ser acordado. Jesus desperta em nós o desejo de nos reinventar, de superar os pecados e de lidar com nossas próprias fraquezas sem deixar que elas atinjam os outros e lhes façam o mal. Para toda fraqueza tem a força de Deus que é bem maior; para todo pecado tem o perdão de Deus que ajuda a recomeçar. Que a catequese ajude seus catequizandos neste trabalho interior – doloroso e difícil, mas necessário – de conhecer a si mesmos e de se superar. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

São Domingos e Santa Rosa de Lima

“Por causa do Evangelho” I Cor 9,23 Durante todo o mês de agosto, a Igreja nos convida a celebrar as vocações, sejam elas leigas, ordenadas ou consagradas. Toda forma de vida é dom de Deus, é uma dádiva. Dentre os vários testemunhos que celebramos neste mês, temos a inspiração de duas vidas doadas, que por causa do evangelho se entregaram ao serviço e à evangelização, de forma diferente. Um como ministro ordenado, com ardor missionário; a outra sem sair do âmbito familiar, na simplicidade dos afazeres corriqueiros, anunciava o amor e a ternura de Deus.

Imagens: http://goo.gl/0wnuYT e http://goo.gl/vZlMNV.

Frei Domingos nasceu na pequena cidade de Caleruega, em Castela na Espanha, filho caçula de

Félix de Gusmão e Dona Joana D’Aza. Desde muito novo foi confiado a seu tio que era padre, o qual o introduziu a uma educação de qualidade e, sem dúvidas, a uma fé decidida e uma profunda espiritualidade. Com o testemunho do tio, Domingos logo pega gosto pelas Sagradas Escrituras, que norteavam suas ações pelos pobres a quem devotava boa parte de seu tempo. Atingindo a idade adulta, foi feito padre. Dedicavase arduamente aos estudos e à pregação, pois decidiu anunciar a boa-nova por toda a terra. Em uma de suas viagens ao Sul da França, confrontado com a realidade da Igreja, que estava sendo atacada pelas correntes heréticas, começa a fazer pregações para combatê-las e ali funda a congregação das Irmãs Dominicanas, com o intuito de ser uma casa de apoio e oração. Pouco tempo depois, Frei Domingos, com seu testemunho, ganha discípulos que com ele pregavam em toda a redondeza; daí surgindo a Ordem dos Pregadores ou Ordem dos Dominicanos, que tinha como missão o anúncio da Boa Nova. Na noite do dia 06 de agosto de 1221, Frei Domingos, com 51 anos de idade, encerra sua missão pela terra, sendo canonizado no ano de 1234 pelo Papa Gregório IX.

São Domingos e Santa Rosa de Lima. Autores desconhecidos.

Como testemunho de doação leiga, temos o exemplo de vida de nossa irmã Rosa de Lima,

que nasceu em Lima, no Peru. De família muito pobre, bem cedo aprendeu o labor das mãos e com alegria ajudava seus pais nos trabalhos da lavoura e costurava ajudando sua mãe até altas horas da noite. Em seu jardim, cultivava as rosas que vendia no mercado. No seu íntimo, cultivava um amor ardoroso ao Cristo, a quem chamava de esposo. Dócil ao Espírito de Deus e atenta ao Evangelho de nosso Senhor, Rosa de Lima sente o desejo de se consagrar ao seu Amado, na condição de leiga, testemunhando a vida de doação e de entrega ainda no âmbito familiar, fora dos muros de um convento. Ela constrói no quintal de casa um quarto, onde começa a morar após consagrar-se na Ordem Terceira Dominicana. Ali fazia suas preces e penitências, conformando sua vida ao Evangelho de nosso Senhor. Ainda muito jovem, aos 31 anos de idade, no dia 31 de agosto de 1617, Rosa deixa esta terra para se unir definitivamente àquele que tocou o mais íntimo de seu ser. Aos 15 de abril de 1668, por Clemente IX foi feita Beata; aos 2 de abril de 1671, é canonizada por Clemente X, tonando-se pelo testemunho de amor ao Evangelho e aos pobres, indígenas e oprimidos, padroeira da América Latina. Que o testemunho daqueles que nos antecederam na fé e fizeram do Evangelho a única medida de suas vidas possa nos animar em nossa caminhada de vocacionados ao amor. Que o Espírito do Senhor nos sustente desde dentro. Frei Abdias Júnior, OFMCap


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Imagem: http://goo.gl/dL5vQC

15 de agosto: Assunção de Nossa Senhora

Maria Santíssima, bendita entre todas as mulheres

Em Maria Santíssima está a plenitude de graças e de perfeições possíveis a uma mera criatura!

Essa festividade lembra como a Mãe de Deus recebeu a recompensa de suas obras, dos seus sofrimentos, penitência e virtudes, com uma glorificação imediata da alma e do corpo, o qual foi transportado pelos anjos ao céu. A Assunção de Nossa Senhora foi proclamada dogma de fé pelo Papa Pio XII durante o Ano Santo de 1950, declarando que Maria não precisou aguardar, como as outras criaturas, o fim dos tempos para obter também a ressurreição corpórea; quis pôr em evidência o caráter único da sua santificação pessoal, pois o pecado nunca ofuscou, nem por um instante, o brilho de sua alma.

Assunção de Maria. Óleo sobre painel, por Palma Vecchio, em 1512. Galeria da Academia, Veneza, Itália.

Santo Agostinho, doutor da Igreja, dizia: “Pertence ao céu e não à Terra”. Sim, verdadeiramente, a Assunção de Maria, dias depois do seu sepultamento, foi concretizada. Diz a tradição que um apóstolo, ausente na ocasião da morte da Virgem, quis contemplar ainda uma vez as feições da augusta Mãe de Deus. O sepulcro estava vazio. As faixas funerárias jaziam abandonadas e a gruta cheia de rosas e lírios. Debruçara-se Deus sobre aquele túmulo e chamara aquela cuja coroa já está

pronta: “Veni coronaberis” – Vem, serás coroada. E o que dizer em nossos dias? Em nossos dias, nota-se certo silêncio sobre esse e outros dogmas. Esta é uma razão a mais para celebrarmos o privilégio concedido a Nossa Mãe celestial mediante a sua Assunção. No caso concreto da subida de Maria aos céus, a doutrina sobre ela está implícita na Sagrada Escritura e é muito abundante na tradição da Igreja, especialmente desde o século IV. Numerosos escritos atestam essa tradição desde o início da Igreja. Vários santos assistiram à morte de Maria Santíssima, além dos Apóstolos presentes. Quanto à glória, é proporcional à santidade da alma. Pois nenhum santo, nenhum anjo pode-se comparar em santidade com Maria. Imensa, portanto, a sua glória no céu, glória essa que os céus nunca conheceram igual. Pela sua maternidade divina, estabeleceu-se entre ela e o Filho um verdadeiro parentesco. A ela, Jesus cumulou de glória, pois foi verdadeiramente “bendita entre todas as mulheres”. Não nos esqueçamos de que a glória da nossa ressurreição será proporcional às nossas virtudes, e que o homem há de colher o que tiver semeado. Patrícia Machado Leal, bióloga

6 de agosto: Transfiguração do Senhor

Cristo resplandece como o sol A imagem que ilustra este artigo refere-se a uma passagem dos três evangelhos sinóticos: Mt 17, 1-9; Mc 9, 2-8 e Lc 9, 28-36. As narrações desses evangelhos trazem cinco homens que integram importante momento da missão de Jesus: Moisés e Elias, do Primeiro Testamento, e Pedro, Tiago e João, do Segundo. Jesus subiu no alto de uma montanha, situada em uma colina da Galileia, a poucos quilômetros de Nazaré (apesar de não estar explícito nos evangelhos, é conhecido como Monte Tabor). Jesus estava acompanhado pelos três apóstolos que eram mais próximos dele, sempre chamados pelo mestre em ocasiões especiais.

por meio da voz, quando exclama: “este é o meu filho amado”, assim como também se manifestou no dia em que João Batista batizou Jesus, no rio Jordão. Mas aqui, além de expressar o seu amor ao seu filho, determinou: “a ele ouvi”. O Filho se apresenta na pessoa do próprio Jesus, que se transfigura, em vestes alvas e brilhantes, e o Espírito Santo na luz que envolve Jesus, que está ladeado pelo profeta Elias e por Moisés, o homem da lei.

Nesse momento, identificamos a presença da Santíssima Trindade, e cada uma das três pessoas se manifesta de maneira peculiar: o Pai se manifesta

Depois das breves colocações e reflexões, convido a todos e todas para, ao rezarem o terço nas quintas-feiras, quando rezamos os mistérios

Vale a pena assistir a um vídeo colocado à disposição pela “Custódia da Terra Santa” que nos mostra o Monte Tabor e explica-nos sobre a transfiguração de Jesus, no site http://www.abiblia. org/ver.php?id=7639. Andréa Matos R. M. Castro (de Campo Grande/ MS) Advogada e Doutora em Ciências Sociais

Imagem: http://goo.gl/dL5vQC

Os evangelhos dizem que isso se deu “seis dias depois...”, o que nos leva a questionar: seis dias depois de quê? E a resposta é: um importante episódio envolvendo Jesus e seus discípulos quando, em Cesareia de Felipe, Jesus questiona-os sobre quem eles achavam que ele era, e Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”. Mas, nessa resposta, será que Pedro tinha a completa compreensão do que seria ser o filho do Deus vivo? Será que naquela resposta estava o entendimento de que Jesus era filho de Deus e herdeiro de um reino distinto dos que conheciam na terra? Será que tinha consciência de que os poderes do reinado de Jesus eram diversos daqueles perseguidos pelos reis opressores que eles conheciam? O certo é que, naquele momento, Pedro, Tiago e João, apesar de sonolentos (Lc 9, 32), tiveram a graça de ver Jesus todo revestido de glória, sem ao menos saber que era um prenúncio da ressurreição daquele com quem passaram muitos momentos de suas vidas. Foi Pedro quem sugeriu que fizessem três tendas, uma para Jesus, uma para Elias e uma para Moisés, mesmo sem entender o que significava aquela visão de Jesus no meio de Elias, o profeta mais importante de Israel, cuja vida está contada em I Rs 17,1 até II Rs 2,11, e de Moisés, legislador e importante líder religioso que libertou o povo israelita do Egito. Foi Moisés que, em outro monte, no Sinai, recebeu de Deus as Tábuas da Lei contendo os Dez Mandamentos. Sua vida começa a ser contada em Ex 2 e termina em Dt 34. Pedro expressou sua vontade de que todos ficassem ali, abrigados nas tendas.

Muitas reflexões são possíveis na leitura dessas passagens sobre a transfiguração do Senhor, mas convido-os a três reflexões: a primeira e a segunda relacionadas ao comportamento dos amigos de Jesus, e a terceira sobre a determinação da primeira pessoa da Trindade, o Pai, quando disse “a ele ouvi”. Lembremos que a Palavra da Boa Nova é viva e deve servir para todos nós que cremos e somos seguidores de Jesus Cristo, ou seja, elas são atualizadas e ditas também a nós. Nesse sentido, façamo-nos duas perguntas: estamos atentos ao convite que Jesus nos faz à oração, assim como fez com Pedro, Tiago e João, chamando-os para orarem no alto da montanha? Estamos preparados e confiantes para ver Jesus transfigurado, envolvido pela luz do Espírito Santo, ou ao contrário, por vezes, mesmo na companhia do Mestre da Verdade e da Vida, permanecemos em estado de sonolência? A segunda reflexão sobre os discípulos é a sugestão de Pedro para a confecção das tendas, demonstrando que muitas vezes desejamos coisas que não estão nos planos de Deus. Fazer as tendas e ficar ali era vontade de Pedro, mas não era o que Deus queria. Para a terceira reflexão, sobre a determinação dada por Deus para que todos ouvissem Jesus, podemos pensar que a vinda de Jesus como a nova e eterna aliança de Deus com seu povo demonstra que as profecias de Elias sobre Cristo foram cumpridas e à lei trazida por Moisés foi dada nova compreensão com o novo mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. (Jo 13,34). A partir daquele momento, em que se avizinhava a paixão, morte e ressurreição do filho de Deus, é Ele – Jesus – quem deve ser ouvido. É nele que se cumpriram as profecias, e é seu novo mandamento que deve ser seguido.

da luz ou luminosos (introduzidos pelo Papa João Paulo II, por meio da carta apostólica Rosarium Virginis Mariae), prestemos atenção no quarto mistério – A transfiguração de Jesus – em que “seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tornaram-se alvas como a luz”.

A Transfiguração de Cristo. Óleo sobre painel, por Rafael Sanzio, em 1520. Pinacoteca Apostólica do Vaticano.


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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FRADES MENORES CAPUCHINHOS | AGOSTO DE 2016

Tríduo na Capela

2º dia: 13/08 (sábado) 19h - Comunidade N. S. do Rosário de Pompeia Maria: Mãe e sinal do amor eterno!

Solenidade da padroeira 15/08 (segunda-feira) 11h - Reza do terço na Praça da Abadia. Ao término do terço, haverá pequena procissão com o andor rumo à capela 12h - Súplica a Nossa Senhora da Abadia na capela 17h - Missa solene de Nossa Senhora da Abadia no pátio da creche das irmãs Batistinas

Evento da comunidade 20/08 (sábado) Festival de Prêmios no pátio da creche das irmãs Batistinas

Caça-Palavras 5 de agosto: Dia Nacional da Saúde O DIA NACIONAL DA SAÚDE rememora o dia do nascimento do grande sanitarista Oswaldo Cruz, cuja atuação na erradicação de epidemias contribuiu para a estruturação das ações de saúde PÚBLICA no Brasil, para a criação da Fundação Oswaldo Cruz (antigo Instituto Soroterápico Federal) e para a fundação da Academia Brasileira de Ciências. No final do século XIX e início do século XX, as grandes enfermidades que acometiam a população brasileira eram as DOENÇAS infecciosas. Atualmente, quase 100 anos após a morte de OSWALDO CRUZ - 1917 -, o panorama sanitário brasileiro obteve importantes mudanças, como o combate e erradicação das EPIDEMIAS da peste, febre amarela e VARÍOLA.

O Dia Nacional da Saúde foi oficializado pelo Decreto Lei 5.352/1967 e tem o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira da importância da EDUCAÇÃO sanitária, despertando na população o VALOR da saúde e dos CUIDADOS para com ela. Serve ainda para lembrar que uma vida saudável O sanitarista Oswaldo Cruz. vai além de não ter doenças. O EQUILÍBRIO orgânico, físico e MENTAL é fundamental e requer ALIMENTAÇÃO regrada, atividade física, cuidados com a HIGIENE e DESCANSO.

Quadradinhos de Sardinha (Torta de Liquidificador)

Ingredientes 3 ovos 1 xícara (chá) de leite 1 xícara (chá) de óleo 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado 1 colher (chá) de sal 2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 xícara (chá) de amido de milho 1 colher (sopa) de fermento em pó 2 latas de sardinha escorrida 2 tomates pequenos cortados em rodelas 2 ovos cozidos cortados em rodelas 5 azeitonas verdes picadas Pimenta do reino a gosto Para polvilhar: orégano e queijo parmesão ralado Modo de fazer Pré-aqueça o forno em temperatura média (180°C). Unte e enfarinhe uma assadeira retangular média (33 x 23 cm) e reserve. No liquidificador, bata os ovos, o leite, o óleo, o queijo e o sal. Coloque a mistura em uma tigela e acrescente a farinha, o amido de milho e o fermento. Misture até ficar homogêneo. Coloque a massa na assadeira reservada. Distribua, sobre a massa, a sardinha, os tomates, os ovos, as azeitonas e a pimenta. Polvilhe o orégano, o queijo ralado e leve ao forno por 30 minutos ou até dourar levemente. Corte em quadradinhos e sirva a seguir.

Dica de Leitura Imagem: http://goo.gl/U0f31e

1º dia: 12/08 (sexta-feira) 19h - Comunidades São Rafael e São Judas Maria: Mãe acolhedora dos filhos na eternidade!

3º dia: 14/08 (domingo) 09h - Comunidade N. S. Aparecida Maria: Mãe e servidora!

Imagem: http://goo.gl/fdW4OV

Cozinha Fácil

Imagem: foto do Livro de Receitas Maizena

Foto: http://goo.gl/y7onQG

Festa em louvor a Nossa Senhora da Abadia 2016

Com todo amor, de Rosamude Pilcher, Da mesma autora de Os catadores de conchas, o livro conta a história de Emma Litton, que deseja viver uma vida igual à das jovens de sua idade. Mas, para isso, precisa descobrir o verdadeiro lugar que ocupa no coração do pai. Tendo estudado na Suíça e trabalhado em Paris, Emma quer voltar à Cornualha para reencontrar o pai e desfrutar de uma vida em família. Mesmo tendo conhecido Robert Morrow, o atraente dono da galeria de arte onde o pai expõe suas telas, e reencontrado o irmão Christopher, Emma não quer se entregar à verdadeira felicidade. Quer apenas descobrir por que o pai só viveu com ela até os seis anos de idade.


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INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SRA DO ROSÁRIO DE POMPEIA | FREIS CAPUCHINHOS | AGOSTO DE 2016

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ágina Franciscana 11 de agosto: Dia de Santa Clara

Clara de Assis, exemplo de fé e seguimento

Em 1194, na cidade italiana de Assis, nascia uma menina de nome Clara Ofreduccio, de origem nobre, filha de Favarone e Ortolana. Essa menina, mais tarde, enlaça-se numa amizade com um jovem intrigante, filho de um próspero comerciante, que abandona casa, família, posses, ideais materialistas e adota um novo estilo de vida, de seguimento radical a Jesus Cristo Pobre e Crucificado, nos pobres, leprosos e marginalizados. Essa amizade de Clara e Francisco mudaria radicalmente a forma de viver daquela doce menina que, aos 18 anos, num Domingo de Ramos, também deixou casa e família, sendo admitida entre os irmãos menores de Francisco como a pioneira das “irmãs damianitas” ou “irmãs pobres”. Instalada num convento em São Damião, inicialmente com sua irmã Inês e outras jovens que assumiram esse estilo de vida fraterno e eremítico, recebeu de Francisco uma regra de vida. Clara chega a pedir ao Papa Inocêncio III o “Privilégio da Pobreza”, no qual as irmãs teriam a liberdade de não aceitar nenhuma oferta, mas pelos costumes da época, teve que seguir a regra de vida dos beneditinos. Em 1250 ela própria escreve sua Forma de Vida, aprovada pelo Papa Inocêncio IV em 1253, que ela recebe um dia antes de sua morte, 11 de agosto de 1253. Ainda hoje as “irmãs pobres”, conhecidas como Clarissas (Segunda Ordem fundada por São Francisco) vivem nos Mosteiros uma vida de oração e contemplação, no seguimento radical do Evangelho de Nosso Senhor. Partilho, agora, trecho do texto de Frei José Carlos

Freire que, acredito, possibilitará um entendimento sobre o viver de Santa Clara: “Temos diante de nós um exemplo nítido de seguimento. Clara propõe não uma imitação moral de suas atitudes, mas um ‘viver como Jesus’, isto é, colocar-se no mundo como pessoa de fé, confiante na ação de Deus em sua vida, consciente da realidade conflitiva que a circunda, conhecedora da condição de pecado presente nas pessoas e aberta ao diálogo com o poder religioso, mas sem perder a fidelidade à inspiração pessoal. Acima de tudo, porém, o que torna Clara uma mulher especial é sua ternura: da mesma forma como Jesus dava alegria e acolhida a quem com ele se encontrava, Clara dá a quem a encontra ou a quem recebe dela uma carta a sensação de amor sincero e gratuito, uma vida de fidelidade ao seu Senhor. Clara brilha aos olhos de quem a conhece. É isto que nos permite dizer da santa de Assis, como na sua Bula de Canonização: ‘Brilhou na vida, irradia depois da morte. Foi clara na terra e reluz no céu! Como é grande a veemência de sua luz e como é veemente a iluminação’ (BulC 133)”.

vos dê a sua paz. Derrame sobre vós graças em abundância e, no céu, vos coloque entre seus santos. Que o Senhor esteja sempre convosco e que vós estejais sempre com Ele. O Senhor vos abençoe!”. Fabiana de Fátima Brito, OFS Vice-Ministra - Fraternidade Santa Clara de Assis Uberlândia-MG Imagem: http://goo.gl/L4hjFz

Certa vez, numa festa de Santa Clara, um amado e saudoso frei menor capuchinho, conhecido de muitos – Frei Flávio Trindade, OFMCap – começava assim sua homilia na missa do Convento dos Capuchinhos de Uberlândia-MG: “O que faz com que comemoremos até hoje a vida de uma jovem que nasceu há 800 anos?” E lembro-me bem que ele deu enfoque à coragem e testemunho de fé dessa jovem que, abrindo mão da riqueza de sua família para viver a pobreza evangélica, enfrentou até a hierarquia da Igreja da época pedindo para não a impedirem de viver o Evangelho e de seguir sua fé. E ele terminou assim: “Quem tem sua fé firme, não precisa temer nada nem ninguém, como fez Santa Clara!” Fiquei extremamente tocada por aquelas breves – e profundas – palavras do nosso ‘frei santinho’.

Que Santa Clara continue nos inspirando neste bom propósito de seguimento a Jesus Cristo Crucificado, na oração, contemplação e serviço em prol dos pobres, caminho para a construção do Reino de Deus aqui e agora. Bênção de Santa Clara “O Senhor TodoPoderoso vos abençoe, volte para vós os seus olhos misericordiosos e

Santa Clara. Afresco na Basílica de São Francisco de Assis, por Simone Martini (1284-1344).

Colégio São Francisco de Assis

Time sub-15 de futsal garante medalha de bronze na Copa Mercantil do Brasil

A equipe de futsal do Colégio foi montada em 2013, pelo então treinador Thiago Costa, e já em 2014 o time sub-17 foi vice-campeão da Copa Alterosa, na qual competiu com renomados times mineiros, como América, Atlético, Cruzeiro e Vila Nova. No mesmo ano, o time sub-15, chegou às quartas de final da Copa Sesc. Em abril de 2016, o time sub-17 participou ainda do Torneio do Clube União. Matheus Cunha, 2ª série do Ensino Médio

Imagem: Divulgação CSFA

Com uma brilhante atuação desde o jogo de estreia, o time sub-15 de futsal masculino do Colégio São Francisco de Assis (CSFA) levou a medalha de bronze na Copa Mercantil do Brasil, finalizada no mês de junho. Os estudantes, comandados pelo treinador Breno “Barrage”, garantiram o terceiro lugar na competição com uma emocionante vitória sobre o Colégio Maximus, ficando atrás somente dos já tradicionais times do Colégio Magnum, segundo colocado, e do Colégio Batista, campeão de 2016.


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