Abril de 2017

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JORNAL

O Rosário Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Edição de abril de 2017

TIRAGEM: 2.000 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Semana Santa e o convite à santidade

EDITORIAL Caros irmãos e irmãs, paz e bem! Nesse tempo litúrgico significativo, participamos das celebrações, rezamos, cantamos e louvamos, e é necessário nos perguntarmos: o que é a Páscoa para nós? O que é a ressurreição do Senhor? Vocês já perceberam que, muitas vezes, dizemos um sim de confiança, de resposta a Deus e vivemos um não? Dizemos que acreditamos, mas ao mesmo tempo desconfiamos. Evidentemente que na vida temos e teremos dúvidas e inseguranças, porém, para muitos, parece que a relação religiosa passou a ser fundada na desconfiança. Algo como: “será que Deus vai me atender? Será que Ele me concederá tal graça?”. Meus irmãos e minhas irmãs, são questionamentos delicados esses, pois eles não deveriam ser o centro de nossa preocupação. “Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? ”(Mt 6,25). Infelizmente, cristãos de diversas denominações religiosas têm se esquecido da centralidade da mensagem evangélica, transformando as celebrações em rituais que não mais remetem a Jesus Cristo e ao cumprimento de sua vontade. Muitas igrejas se tornaram um supermercado ou farmácia, onde as pessoas buscam as soluções para si mesmas. Duvidando e invertendo a ordem de importância, procuram a própria vontade e deixam o chamado de Deus e sua promessa. Os tempos atuais são difíceis. Existem muitas dores em nosso coração: angústia, solidão, medo, falta de sentido etc. Assim, parece que apenas rezando ao Senhor poderemos sair de tal situação. Isso é verdade, porém precisamos amadurecer essa ideia. O mesmo Jesus Cristo que ressuscitou é o que foi crucificado. Ou seja, a ressurreição é a confirmação de seu plano de amor, de sua vida, de sua proposta. Ele não veio solucionar todos os nossos problemas, mas nos trouxe algo muito maior: a filiação divina. O que percebemos em muitas situações é a volta de uma prática religiosa intimista. Parece que queremos apenas nos sentir bem, fazer nossa vontade. Então devemos nos perguntar: caso Jesus - e depois seus discípulos - tivesse procurado apenas o que era agradável, teria se cumprido a vontade do Pai? Será que o Evangelho teria sido anunciado se todos buscassem agradar aos mestres e doutores da lei como também aos poderosos da época? Certamente não! Portanto, a ressurreição, a Páscoa, é a confirmação definitiva da Misericórdia de Deus para nós. É na sua Vida que teremos vida. Ficar buscando as próprias satisfações em rituais religiosos não é a mensagem cristã, mas sua deturpação. O Senhor nos chama a algo maior: a participação de sua vida. Frei Edson Matias, OFMCap

Elaboração do Plano Pastoral Paroquial [página 3]

Programação mensal Semana Santa [página 5]

Assim ele subiu a Jerusalém... [página 7]


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Batismo

Informe aos dizimistas

Dizimista, cada vez que devolve o seu dízimo, você recebe uma folha para marcar duas intenções de missa. Essa folha deve ser entregue de volta antes do segundo domingo do mês para ser colocada sobre o altar. Nesse dia, rezamos pelas intenções de todos os dizimistas. Novos dizimistas: •

Marcia de Andrade Assis Gomes

José Adão de Oliveira

Alberta de Andrade Assis

Angelina Maria Peluso

Vicente da Silva Pereira

Frei Eugênio Garcia

Francisco Eimar de Assis

Amanda da Silva Ranconi

Doralice Mesquita do Carmo

E você, já faz parte desta família?

CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Igor Raphael Rocha de Oliveira e Thaís de Freitas Almeida; e Adriano Rocha da Silva e Danielle Ferreira dos Anjos assumiram o compromisso de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus seus filhos Diego Almeida de Freitas Oliveira; e Lorena Ferreira Rocha que passaram pelo Batismo no dia 19 de março de 2017. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei João Junior. Foto: Pastoral do Batismo

Confissões Terça-feira Das 9h às 12h; e das 14h às 17h - Frei Tiago Valenza Quarta-feira Das 9h às 12h; e das 14h às 17h - Frei Vicente Quinta-feira Das 9h às 12h - Frei João Batista Das 14h às 17h - Frei Lázaro Sexta-feira Das 9h às 12h - Frei João Batista Das 14h às 17h - Frei Lázaro Sábado Das 9h às 12h - Frei Eurípedes Os fiéis que desejam se confessar, mas não conseguem comparecer nos dias e horários disponíveis, podem entrar em contato com os frades para agendarem.

Pastoral da Misericórdia

Celebração eucarística com os enfermos e idosos A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia convida a todos para a celebração eucarística da unção dos enfermos e idosos, no dia 8 de abril, às 15h.

Pastoral da Comunicação A Pastoral da Comunicação se alegra em receber seu mais novo membro, o Frei Edson Matias. Seja bemvindo!

Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Horário: segunda, às 7h30; terça a sábado, às 7h30 e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h Endereço: rua Iara, 171 – Pompeia Capela São Judas Horário: domingo, às 19h30; todo dia 28, às 8h e 20h Endereço: rua Iara, 727 – Pompeia Capela Nossa Senhora Aparecida Horário: sábado, às 18h; domingo, às 18h Endereço: rua Violeta, 555 – Esplanada Capela Nossa Senhora da Abadia Horário: sábado, às 17h; domingo, às 9h Endereço: praça da Abadia, s/n – Esplanada Capela Nossa Senhora dos Anjos Domingo, às 10h30 Rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 – Comunidade São Rafael – Santa Efigênia Capela do Cemitério da Saudade Horário: segunda-feira, às 8h Rua Cametá, 585 - Saudade

Confira a programação do mês na página 5!

EXPEDIENTE Pároco Frei Lázaro de Freitas, OFMCap Pastoral da Comunicação – Pascom: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Douglas Lima Frei Edson Matias, OFMCap Frei Vicente Pereira, OFMCap Madalena Loredo Patrícia Leal Renilson Leite Jornalista responsável: Débora Drumond Arte e diagramação: Bárbara Andrade Impressão: Gráfica Fumarc

A Pastoral da Misericórdia está arrecadando alimentos para ajduar na montagem das cestas básicas que são doadas mensalmente a 60 famílias carentes da comunidade paroquial da Pompeia. Participe! Sua doação é uma bênção na vida de quem precisa.Os alimentos podem ser entregues na Secretaria Paroquial ou Secretaria do Convento.

Endereço Rua Iara, 171 - Pompeia, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) 3889 4980 E-mail: pascompompeiabh@gmail.com Facebook:www.facebook.com/paroquiapompeiabh Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal. O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar os materiais recebidos.


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DESTAQUE DO MÊS Imagem: goo.gl/IeShf6

Vem aí mais uma vez a Semana Santa, e a voz que dela emana é o grande convite de Jesus: “Sede santos, como o vosso Pai Celestial é santo” (Mt 5, 48). Revivemos, do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa (9 a 16 de abril), todo o maravilhoso mistério pascal de Cristo: seu sofrimento (paixão), morte e ressurreição. E essa realidade – paixão/morte/ ressurreição – é o que move os cristãos, caso contrário, não teria sentido celebrar tal evento. Poderíamos celebrá-lo apenas como espetáculo, como uma simples peça teatral? Não faria sentido! A ressurreição de Jesus é levada a sério, pois ela é o alicerce sobre o qual o Cristianismo foi erguido, e é com essa base que a Igreja orienta seus filhos nesses dois milênios cristãos. Por acreditar nessa ressurreição de Jesus muitos homens e mulheres, em todas as épocas, têm entregado suas vidas em oblação, em sacrifício, em martírio, como fez Dom Oscar Romero (1917-1980) no dia 24 de março de 1980, enquanto celebrava a missa na capela do hospital “La Divina Providência”, em San Salvador, capital de El Salvador, na América Central. Dom Romero de América, como tem sido chamado, foi assassinado pela ditadura militar de seu país por defender os direitos humanos e os empobrecidos, e por ser uma voz que clamava justiça numa nação dominada pela violência. Ele não tinha medo da morte: “Se me matarem, ressuscitarei no povo salvadorenho”. Foi morto com um tiro no peito durante a consagração eucarística. Comentando o episódio trágico, Dom Pedro Casaldáliga, um bispo brasileiro, escreveu: “E o sangue do mártir se misturou ao sangue de Cristo”. O santo mártir, ao cair baleado, derramou sobre o peito o cálice com o corpo de Cristo consagrado. A Igreja reconheceu o seu martírio ao declará-lo beato no dia 23 de maio de 2015. A vida dos santos é a confirmação da fé na ressurreição; negar a ressurreição é rejeitar todo o Cristianismo e sua Teologia, e nada fica de pé. Não fica pedra sobre pedra. Como disse o Apóstolo Paulo, “se Cristo não ressuscitou,

vinho em corpo e sangue de Jesus. Mas o que se proclama ali, naquele momento, é a centralidade da fé cristã: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. Eis o centro da páscoa: a morte, a ressurreição e a nova vinda do Senhor!

vazia é a nossa pregação, vazia é a nossa fé” (1 Cor 15, 14). É esse fato, testemunhado pelos quatro evangelistas, que faz os apóstolos relerem todos os atos e falas de Jesus e concluírem que a ressurreição é a realização de toda a mensagem de Jesus, de toda a vida d’Ele. Ele é o homem novo, o “Novo Adão”, no qual todos somos vivificados (1 Cor 15, 22; Rm 5, 14). A Páscoa é o ponto culminante da vida de Jesus, e é isso que se comemora nessa Semana Santa e em todas as eucaristias celebradas: a comemoração da ressurreição, ou seja, a vitória de Jesus sobre a morte. São Paulo, relendo Isaías (25, 8) e Oseias (13, 14), fez a clássica pergunta: “Tua vitória onde está, ó Morte? (1 Cor 15, 55)”. Antes da ressurreição Jesus era chamado apenas de “Jesus de Nazaré”, mas após a vitória sobre a morte, Ele é o vitorioso do Pai, Ele é o Senhor, o Ungido esperado, o Messias. O livro dos Atos dos Apóstolos diz que “Deus o constituiu Senhor e Cristo” (At 2, 36); Ele é o “Senhor dos vivos e dos mortos” (Rm 14, 9). Toda Celebração Eucarística é a renovação da memória pascal de Cristo. Logo após a consagração do pão e do vinho, o presidente da celebração diz: “Eis o mistério da fé!”. Se perguntarmos que mistério é esse, muitos dirão que o mistério da fé é a transformação do pão e do

Ninguém viu, ninguém presenciou, ninguém registrou a ressurreição de Jesus. Os cientistas não podem provar a ressurreição com as provas científicas de hoje. No entanto, o historiador pode verificar que houve homens e mulheres que pregaram a ressurreição de Jesus. Esse é um fato histórico. Historicamente a vida desses pregadores mudou, e eles mudaram (e mudam) a vida de milhares e milhões de pessoas. Isso é um fato histórico de ontem e de hoje. Os pregadores insistiam (e insistem) em dizer que aquele que morreu crucificado foi o mesmo que ressuscitou (1 Cor 15, 3-4; At 2, 23-24). A ressurreição é muito mais do que a revivificação de um cadáver, como Jesus fez com o filho da viúva (Lc 7, 11-17), com a filha de Jairo (Mc 5, 35-43), com Lázaro (Jo 11). A ressurreição é a transformação radical da existência corporal para uma existência do espírito, é a corporalidade glorificada. Dom Oscar Romero dizia que ressuscitaria na vida do povo de seu país, na alma do povo salvadorenho. Neste 16 de abril, Domingo de Páscoa, como em todas as páscoas, em todas as épocas, somos chamados a ressuscitar com Cristo, somos chamados à vida nova da graça, somos chamados a mostrar que é a vida aquela que dá a resposta final aos acontecimentos deste mundo. A morte foi vencida pela cruz! Pela cruz veio a luz do céu iluminar a humanidade redimida! Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas

Elaboração do Plano Pastoral Paroquial Dando continuidade às atividades propostas pela 5ª Assembleia do Povo de Deus, cada comunidade de nossa paróquia se reuniu para estudar o Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra. Depois de tomar conhecimento das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Belo Horizonte, que apresentam suas prioridades nas temáticas: Rede de Comunidades; Opção preferencial pelos pobres; Igreja da acolhida; Fé, Política e Cidadania; Família; Protagonismo dos leigos e leigas; Opção preferencial pelas juventudes; Formação integral e permanente; Catequese; e Comunicação e Cultura, nos reunimos em Assembleia Paroquial para escolher as ênfases que queremos presentes na elaboração do nosso Plano Pastoral Paroquial. Elegemos então dois temas para serem trabalhados nos próximos quatro anos, a saber: Igreja da acolhida e Opção preferencial pelas juventudes.

Igreja da acolhida A alegria de acolher os irmãos e irmãs em suas pessoais necessidades deve ser a característica dos discípulos e discípulas de Jesus. Quando acolhemos, rompemos com a solidão e com o anonimato desses irmãos e irmãs. Para tanto, o mandato evangélico de ir ao encontro do outro é o alicerce para sermos uma Igreja comprometida com a hospitalidade e a fraternidade, gestos próprios de quem faz a experiência de seguir a Jesus Ressuscitado (Lc 24,29). Nesse sentido, devemos: a) PESSOA - Favorecer os processos de participação que possibilitem o nosso amadurecimento na fé, de modo que nos tornemos discípulos e discípulas abertos aos

irmãos e irmãs, sobretudo aos excluídos; b) COMUNIDADE - Capacitar, permanentemente, os evangelizadores e evangelizadoras, para que as comunidades sejam verdadeiras casas de acolhida, sem acepção de pessoas, valorizando cada uma, segundo a misericórdia e o cuidado evangélicos; c) SOCIEDADE - Garantir ações pastorais que promovam o encontro com os irmãos e irmãs, nas diversas situações de vulnerabilidade, tornando-nos verdadeira Igreja em saída, missionária, misericordiosa e servidora da sociedade, à luz da Palavra de Deus.

Opção preferencial pelas juventudes A Igreja se realiza quando considera todos os seus membros, em sua importância. As juventudes ajudam-na a se abrir para novos horizontes, nos quais podem viver sua fé e sua missão. Da mesma forma, a Igreja contribui para que os jovens e as jovens façam sua escolha por Jesus Cristo e pelo Reino, na experiência comunitária de amadurecimento da fé, traduzida em efetiva participação. Dessa maneira, devemos: a) PESSOA - Valorizar as juventudes, sobretudo as empobrecidas, respeitando-as e acolhendo-as como sujeitos, com potenciais para inspirar novas práticas evangelizadoras e de testemunho do Evangelho às comunidades e paróquias; b) COMUNIDADE - Reafirmar a opção preferencial pelas juventudes, acompanhando-as e promovendo iniciativas que inspirem o protagonismo juvenil nos diversos âmbitos pastorais e a articulação de grupos de jovens, em um

processo contínuo de catequese; bem como fomentando uma nova estrutura para o Secretariado Arquidiocesano das Juventudes (SAJ), a fim de que ele esteja integrado com os Vicariatos Especiais; c) SOCIEDADE - Fomentar, permanentemente, a formação cristã, vocacional, sociopolítica e cidadã das juventudes, integrando fé e vida, para que elas não sejam manipuladas e cooptadas pelos sistemas geradores de mortes e exclusões, nem alijadas de sua responsabilidade na construção de um mundo novo possível. Para ajudar na elaboração do Plano Pastoral, foi constituída nessa Assembleia uma comissão com dois representantes de cada comunidade. Posteriormente, reunida com o pároco e o vigário, ela traçou um esboço daquilo que foi construído e enviado à Região Episcopal. Além de colaborar nessa fase de construção, faremos reuniões mensais para acompanhar sua implantação. Embora já esteja pronto e seja minucioso em sua execução, entendemos que ele deva contemplar uma certa flexibilidade, permitindo, assim, possíveis adaptações que se fizerem necessárias. Na perspectiva da pesquisa-ação, uma das metodologias adotada pelas ciências sociais que se fundamenta na busca de aprimorar a prática, admitimos que o Plano Pastoral estará em constante construção, numa atitude de abertura para que, cada vez mais e melhor, a Igreja de Cristo seja guiada pelo seu Espírito. Frei Lázaro de Freitas, OFMCap Pároco


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Catequese permanente

Nossa Igreja é comunhão ministerial

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entranhas, remexe a gente por dentro exigindo renúncias e conversão. Comunhão ministerial é a riqueza dos diversos carismas e das variadas funções na comunidade eclesial, reconhecidos como dom e não temidos como rebeldia. Como um corpo que tem muitos membros – diz o apóstolo Paulo – a Igreja possui uma gama enorme de carismas (1Cor 12). Cada um exerce sua função, cada um tem seu papel, cada um tem sua importância. Nessa multiplicidade de dons, não há lugar para a disputa ou a dominação. Um dom ou carisma não pode ser – e não é mesmo! – mais importante que o outro. Cada dom é apenas um serviço colocado à disposição do todo. A comunhão ministerial acontece quando se admite isto: todo dom é importante na comunidade; todo carisma é útil para o serviço do Reino.

Basílica de São Pedro, Vaticano. A palavra comunhão, do grego koinonia, é muito cara à Igreja. Desde os primórdios, a comunidade cristã é descrita como comunhão. Em Atos 2,42 lemos: “Eles eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna (koinonia), na fração do pão e nas orações”. E curioso: koinonia é uma daquelas palavras que só aparece uma única vez no texto, chamada apax legomenon em grego, e de força muito grande. Talvez seja exatamente por isso que o autor use o termo com parcimônia: para conservar sua força original, para marcar sua presença, para não deixá-lo cair no vazio. Ao longo da história da Igreja, a palavra comunhão foi ganhando sentido, procurando espaço, achando seu lugar. Ela se tornou importante não só para descrever a relação dos cristãos entre si, mas também a relação destes com o Ressuscitado. Viver em comunhão é estar na presença do Deus vivo, visibilizada na comunidade eclesial. Tal foi a importância que o termo ganhou, que a eucaristia passou a ser chamada de comunhão. Ainda hoje ouvimos por aí: “Fulano vai fazer a primeira comunhão”, referindo-se ao sacramento da eucaristia que ele vai receber pela primeira vez. Receber a eucaristia é dito como comungar. Apesar

desse uso popular da expressão, a comunhão não é algo que se faz ou que se recebe numa hóstia. A comunhão é um estado de espírito, de pertença, de unidade com o todo: o Ressuscitado presente no seu povo, a Igreja de Deus. Na multiplicidade de possibilidades de ser Igreja, a comunhão acontece por causa da presença do Ressuscitado, aquele que suscita muitos modos de fazer sua força acontecer no mundo. Um dos usos da palavra comunhão no mundo eclesial aparece atrelado a outro termo: ministerial. A Igreja é comunhão ministerial. Para ser comunhão ministerial, bem antes, a comunidade precisa ser comunhão de vida: um só coração, uma só alma (At 4,32). O que é comunhão ministerial? A comunhão só existe na diversidade, na pluralidade, na riqueza das diferenças. Se não há pluralidade nem diferença, então não há comunhão: há uniformidade. A comunhão é bem diferente da uniformidade. Ela nasce do respeito e da igualdade; da partilha e da proximidade dos corações. Não pode ser imposta por leis canônicas, não acontece por meio de rubricas litúrgicas, não se dá por imposição de autoridades. Acontece desde dentro, vem das

Novidades na preparação para o Batismo: Segundo passo: a visita às famílias

No começo da Igreja, quando ainda não havia lugares públicos para as celebrações, os encontros da comunidade aconteciam nas casas. E, em tempos de perseguição, não era raro que os cristãos se encontrassem secretamente, de madrugada ou nas catacumbas, colocando uns nas mãos dos outros a segurança da própria vida. Não é à toa que somos herdeiros de uma tradição fortemente comunitária: é como irmãos, unidos sob o mesmo Espírito, que a comunidade se reúne para celebrar a presença de Jesus, se alimentar de sua Palavra e se fortalecer da esperança partilhada. Porém, as comunidades cresceram e aqueles laços tão fortes que uniam os irmãos e irmãs se diluíram. É comum que a gente chegue à igreja e se sente ao lado de pessoas desconhecidas. E, infelizmente, é também comum que a gente saia sem saber, sequer, o nome dela. Isso é uma pena, pois se é verdade que Deus é relação (Trindade) e que quis se relacionar conosco por meio de Jesus, então é também verdade que as relações fraternas que estabelecemos, com confiança e sinceridade, são o solo fértil onde floresce e frutifica a fé cristã. Assim, após ser acolhida na comunidade de fé, a família que deseja batizar seu filho receberá uma visita de um ou dois agentes da Pastoral do Batismo. Para quê? Em primeiro lugar, para estabelecer relações. Esses agentes pastorais serão o sinal de que a comunidade não é simplesmente uma estrutura institucional, mas, sobretudo, uma rede de relações. A comunidade tem rostos, tem olhos, tem toques, tem necessidades; também tem conflitos, tem inseguranças, tem medos... tudo

o que é autenticamente humano. Assim, este é o primeiro objetivo da visita da Pastoral à família: ser rosto da comunidade. Em segundo lugar, será a primeira oportunidade para começar a falar sobre o batismo: tirar dúvidas, derrubar preconceitos, desfazer superstições, dar informações preciosas, ajudar a família a se preparar para acolher o sacramento, buscando-o com razões maduras. A catequese não é uma aula de boas razões, mas uma experiência de encontro com o Senhor. Portanto, essa experiência pode muito bem começar na casa da família que busca o batismo. Assim, se você nos procurar para o batismo, acolha com carinho os agentes da Pastoral na sua casa. Converse com eles, deixe que eles conheçam um pouquinho a sua família e a sua história. E aproveite para, por meio deles, conhecer um pouco mais a comunidade de fé. Fique atento às próximas datas: Inscrições: 1 a 15 de abril; Visitas às famílias: 16 de abril a 12 de maio; Encontro com as famílias: 13 de maio; Apresentação das crianças: 14 de maio; Celebração do Batismo: 21 de maio. *Correção: diferente do que publicamos na edição anterior, o Batismo do mês de abril será realizado no dia 16 e não no dia 9. Frei João Junior, OFMCap

Infelizmente, estamos muito afeiçoados a alguns carismas e desconhecemos – ou desprezamos – outros. O ministério ordenado, por exemplo, ganhou destaque no modelo de Igreja que se firmou na história. A figura do presbítero – também chamado de padre – cresceu, ficou vultosa e praticamente sufocou outros ministérios. O presbítero tem proeminência na comunidade eclesial; as funções foram concentradas em sua pessoa; suas mãos ungidas ganharam poderes; seu papel eclesial é tão grande que chega a sufocar os outros. Chamado pelo título de sacerdote, o padre se tornou mediador entre o céu e a terra e, desde então, foi feita uma associação indevida entre o ministério ordenado e o sacerdócio, levando-nos a esquecer do sacerdócio mais primigênio: o sacerdócio comum dos fiéis, de todos aqueles que – pelo batismo – estão vinculados a Cristo. Uma pena ser assim. Nossa Igreja é comunhão ministerial e não um bloco monolítico constituído de um único ministério. Todos os serviços são úteis, e todo ministério é serviço. Da catequese à presidência da liturgia; da administração financeira à animação das comunidades; da coordenação de uma pastoral ao serviço humilde dos pobres... tudo é ministério, pois tudo é dom de Deus e não iniciativa nossa. Servimos ao Deus que nos ama e nos congrega na eclesia e contribuímos com nosso trabalho para a comunhão de todos os membros. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

Creche Grazia Barreca Castagña A Creche Grazia agradece a Romaria do Terço dos Homens por ter proporcionado a nossas crianças um maravilhoso lanche de Carnaval. Que Deus abençoe a todos! E no próximo dia 8 de abril faremos a venda de pizzas, com objetivo de adquirir uma máquina de lavar nova. Para mais informações procure a Diretoria da Creche. Contamos com o apoio de todos! Direção da Creche Imagens: Arquivo Creche


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Programação mensal – Semana Santa Imagem: paroquiasantosanjos.com.br

01 a 15/04 - Inscrições para o Batismo 01/04 - sábado 15h Encontro Comunitário de Catequese - Pastoral do Batismo 02/04 - domingo 5º Domingo da Quaresma 9h Apresentação das Crianças 03/04 - segunda-feira 19h Leitura Orante - Abadia 19h30 Reunião da Liturgia - Pompeia 04/04 - terça-feira 19h Reunião da Pastoral do Dízimo 05/04 - quarta-feira 19h Reunião do Conselho Pastoral Paroquial 06/04 - quinta-feira 18h Adoração e bênção do Santíssimo Sacramento Matriz 19h30 Reunião do Conselho Pastoral Comunitário da Pompeia 19h30 Celebração Comunitária da Penitência - Esplanada 07/04 - sexta-feira 19h Novena Perpétua Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e Celebração Comunitária da Penitência - Matriz 08/04 - sábado 7h30 Celebração Eucarística - Matriz 15h Celebração Eucarística com os Enfermos e Idosos Matriz 17h Celebração Eucarística - Abadia 18h Celebração Eucarística - Esplanada 19h Celebração Eucarística - Matriz Venda de pizzas da Creche Grazia Barreca Castagña Acolhida do Dízimo - todas as missas 09/04 - Domingo de Ramos 7h Celebração Eucarística - Matriz 9h Bênção dos Ramos e Procissão - Celebração Eucarística - Matriz 9h Bênção dos Ramos e Procissão - Celebração Eucarística - Abadia 10h30 Bênção dos Ramos e Procissão - Celebração Eucarística - São Rafael 16h Celebração Eucarística - Irmãs Sacramentinas 18h Bênção dos Ramos e Procissão - Celebração Eucarística - Esplanada 19h Celebração Eucarística - Matriz 19h30 Bênção dos Ramos e Procissão - Celebração Eucarística - São Judas Acolhida do Dízimo - todas as missas 10/04 - Segunda-feira Santa 7h30 Celebração Eucarística - Matriz 19h30 Via-sacra nas Comunidades seguida de celebração eucarística - Matriz 19h30 Curso Bíblico - Pompeia

11/04 - Terça-feira Santa 7h30 Celebração Eucarística - Matriz 19h Celebração Eucarística na Matriz, seguida da procissão de Nossa Senhora das Dores (Abadia) e Nossa Senhor dos Passos (São Judas) 12/04 - Quarta-feira Santa 7h30 Celebração Eucarística - Matriz 18h15 Terço Mariano, Celebração Eucarística e novena perpétua Nossa Senhora Aparecida - Esplanada 19h Celebração Eucarística seguida de procissão - Abadia 19h Celebração Eucarística seguida de procissão - São Judas 20h Celebração do Encontro - Matriz 13/04 - Quinta-feira Santa 9h Missa da Unidade - Mineirinho 19h30 Celebração Eucarística - Lava-pés (Matriz - com participação de todas as comunidades) 14/04 Sexta-feira Santa 7h Via-sacra dos Vicentinos - Matriz 15h Celebração da Paixão do Senhor - Matriz 15h Celebração da Paixão do Senhor - Abadia 15h Celebração da Paixão do Senhor - Esplanada 15h Celebração da Paixão do Senhor - São Judas 19h Procissão do Enterro - Matriz 15/04 - Sábado Santo 20h Vigília Pascal - Matriz 20h Vigília Pascal - Esplanada 20h Vigília Pascal - São Judas 16/04 - Domingo de Páscoa 7h Celebração da Páscoa - Matriz 9h Celebração da Páscoa (ECC) - Matriz 9h Celebração da Páscoa - Abadia 10h30 Batismo - Matriz 10h30 Celebração da Páscoa - São Rafael 16h Celebração da Páscoa - Irmãs Sacramentinas 18h Celebração da Páscoa - Esplanada 19h Celebração da Páscoa (Jovens) - Matriz 20h Celebração da Páscoa - São Judas 17/04 - segunda-feira 19h Leitura Orante - Abadia 19h30 Curso Bíblico - Pompeia 20/04 - quinta-feira 18h Adoração e bênção do Santíssimo Sacramento Matriz 20h Encontrão ECC 21/04 - sexta-feira Tiradentes 22/04 - sábado 19h30 Ordenação diaconal do Frei Ismail Lisboa de Miranda - Paróquia São Francisco e Santa Clara 23/04 - domingo 2º Domingo do Tempo Comum 24/04 - segunda-feira 19h Adoração e bênção do Santíssimo Sacramento Matriz 19h Leitura Orante - Abadia 19h30 Curso Bíblico - Pompeia 27/04 - quinta-feira 18h Adoração e bênção do Santíssimo Sacramento Matriz

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Ressurreição de Jesus Imagem: goo.gl/ya9kYY

Por Nicodemos e José de Arimateia o Cristo descido da cruz o corpo já morto no colo desfalecido de sua mãe Maria -imagem viva da dor. Carregado até o túmulo velado por amigos e familiares numa pedra de unção colocado ungido com especiarias… Outra pedra isolando o sepulcro… No terceiro dia, mal soou a manhã Mulheres levaram mirra e aloés ao túmulo e o descobriram vazio… Então um anjo aparece e reporta às mulheres que Jesus ressuscitara… Aleluia!...Aleluia! Exaltação e júbilo! A morte não venceu Aquele que tudo pode… Alberto Magno Ribeiro Montes Belo Horizonte/MG

21 de abril: dia de Tiradentes Imagem: https://goo.gl/eIAUle

Via-sacra dos Vicentinos Desde os anos 1960, um grupo de confrades realiza a Via-sacra para relembrar os últimos passos de Jesus. Na Sexta-feira da Paixão, como de costume, eles saem da igreja de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Meditando e rezando, passam por 14 capelas, que representam as estações. A Imagem: https://goo.gl/r9soJZ Sociedade São Vicente de Paulo, Conselho Particular Nossa Senhora da Abadia, convida a todos para esse momento de oração que terá início às 7 da manhã. Com previsão de término em torno de meio dia, trata-se de um longo percurso que seguirá o seguinte roteiro: 1ª Estação Igreja da Pompeia (R. Iara); 2ª Estação - Capela N. Sra. Aparecida (R. Violeta); 3ª Estação - Igreja N.

Sra. da Abadia (Pç. da Abadia); 4ª Estação - Igreja do Vera Cruz (R. Cond’eu); 5ª Estação - Igreja São Miguel Arcanjo (R. Pe. Júlio Maria); 6ª Estação - Capela do Cemitério da Saudade (Pç. da Saudade); 7ª Estação - Igreja São Judas Tadeu (R. Engenho Novo); 8ª Estação - Igreja Santa Luzia (R. João Gomes); 9ª Estação - Igreja Santo Antônio (R. Tocaios); 10ª Estação - Igreja Divino Espírito Santo (R. Lignito); 11ª Estação - Igreja Santa Efigênia (Av. Brasil); 12ª Estação - Igreja do Colégio Arnaldo (R. Piauí); 13ª Estação - Igreja Sagrado Coração de Jesus (Av. Carandaí); 14ª Estação - Catedral da Boa Viagem (R. Sergipe); 15ª Estação - Igreja de São José (Av. Afonso Pena).

Existem alguns homens que, legitimamente, nos enchem de orgulho: sua grandeza d’alma e audácia, sua coragem e firmeza de propósitos os tornam indelevelmente gravados, anos afora, na memória de nossa admiração. Um desses grandes homens de nossa história é Tiradentes, executado vicariamente no lugar de um movimento de insurreição contra a exploração das riquezas e da dignidade de um povo. As Minas Gerais, até aí apenas um depósito de metais e pedras preciosas, passaram a ser, desde então, a terra da silenciosa paixão pelas liberdades humanitárias. Somos mineiros, pois aqui nascemos, mas mineiros seremos, isto é, herdeiros legítimos desta terra, se formos homens que portem não apenas em sua bandeira, mas no mais fundo de sua alma esta verdade: Libertas quae sera tamen. Frei Prudente Nery, OFMCap


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Santo do mês

25 de abril: dia de São Marcos Imagem: https://goo.gl/sVDE63

A notícia de que houve uma intervenção do Criador do universo, da terra, da vida, de todas as coisas na sociedade humana nos foi dada também por São Marcos. No seu texto evangélico ele responde à pergunta “quem foi Jesus Cristo” para nós. Segundo teólogos, o Evangelho escrito por ele não está textualmente completo, pois depende da adesão do leitor na tomada de decisões em sua vida concreta para que haja o entendimento do que significa Jesus Cristo realmente. “O livro de Marcos deixa claro que não é uma obra completa e que para chegar ao fim, supõe que o leitor tome uma posição: continuar o livro em sua própria vida tornandose discípulo de Jesus. Como discípulo, o leitor deve agora chegar a uma decisão, isto é, reconhecer Jesus como Messias que leva à plenitude da vida”. É um evangelho composto por 16 capítulos e aborda a vida de Jesus no momento de seu batismo. Marcos não descreve o natal, a apresentação no templo, e nenhum fato da vida de juventude de Jesus. Ele nos traz a história partindo do momento em que Jesus assume sua identidade como uma pessoa pública em Jerusalém. Os textos dos evangelhos viajaram milhares de anos na cultura ocidental até chegarem a nossas mãos. Foram recolhidos em seus lugares originais, copiados à mão por centenas de anos, impressos, digitalizados, transformados em filmes, peças de teatro, músicas, influenciando bilhões de pessoas no mundo, pois a Bíblia é o livro mais lido, o livro mais traduzido em todos os idiomas, um livro marcado por sua história e seus conflitos semânticos. O texto do evangelho de São Marcos já era conhecido pelos cristãos no ano 100, lido nas assembleias e passado entre os irmãos para que a fé em Jesus continuasse viva e cultivada. São Marcos é um dos maiores escritores que a humanidade possui, e o evangelho escrito por ele traz viva a mensagem de nosso Mestre.

Dica de Leitura

Davi Tierro Pedagogo e mestre em Filosofia

Cozinha Fácil Imagem: multireceitas.com.br

Camarão cremoso na moranga Ingredientes

3 colheres (sopa) de ketchup

1 kg de camarão médio

muçarela ralada a gosto

4 colheres (sopa) de azeite 2 dentes de alho 1 cebola 5 tomates sem sementes sal e pimenta-do-reino a gosto 1 lata de creme de leite sem soro 300 g de requeijão cremoso 1 moranga cheiro-verde a gosto

É sagrado viver, de Padre Fabio de Melo Ao encontrar na vivência simples de cada um a mais profunda complexidade, Padre Fábio de Melo nos convida a lançar os olhos sobre o cotidiano e nele descobrir a surpreendente presença de Deus. Com sua narração fortemente marcada pela poesia, ele nos conta histórias de todos nós. Nada escapa ao bom humor e a sensibilidade do autor que transita com emoção pelos diversos cenários. Essa e outras obras são encontradas na Biblioteca do Convento dos Frades Capuchinhos (Rua Iara 201, bairro Pompeia).

Modo de preparo Retire a tampa e as sementes da moranga. Lave e enrole-a em papel alumínio e leve ao forno médio (180° C) por 45 minutos. Em uma panela, aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola, junte o camarão e deixe cozinhar por 5 minutos. Adicione os tomates picados, a pimenta, o sal e o ketchup. Desligue o fogo e acrescente o creme de leite e o cheiro-verde. Misture bem e adicione por último o requeijão. Passe um pouco de requeijão no interior da moranga e despeje o creme de camarão. Salpique a muçarela ralada por cima e leve ao forno por 20 minutos ou até gratinar o queijo.

Caça-palavras Dia do índio Imagem: https://goo.gl/fCe0ek Em 19 de abril de 1940, ocorreu em Patzcuaro, MÉXICO, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, com o objetivo de reunir líderes indígenas das diferentes regiões da AMÉRICA, para que fossem discutidos assuntos referentes à QUALIDADE de vida dos índios e o ZELO pelos seus DIREITOS. Nesse congresso, foi aprovada uma R J I K E B N A L O V S A H R A Y R A Q recomendação de J U N D O N F V U A V E B R O Q E S F U se estabelecer pelos N P C N S A A H C N F A E U P E I K A A governos dos países E N L W S B S V B R O G A C Y C A O D L americanos o DIA L N U Z U B H Q S E R U T O T G A T O I DO ÍNDIO, que fosse O T S E F S I C U L T U R A C C S G C D dedicado ao estudo do T O Ã D U O J X V G E Y T W I F A O L A problema do índio atual pelas instituições de S F O Ç L C E Q N I N R E R P G Y H X D ensino, e que essa data D I C A E U O N P T D V E M S A D O L E seria comemorada em M T M P E B T K N L I M U O R S A Ç E A 19 de abril em referência V A N P O L I T I C A S W O Ç A P I E D àquele I Congresso. C N U C N M D S E I D I R E I T O S N U Essa recomendação de institucionalização tinha P R E S E R V A Ç Ã O Z X Z A O V U R A como objetivo, dentre outros, outorgar aos governos americanos normas necessárias à orientação N T M L I C B A R A I Z E S Ã I O Q A B de suas POLÍTICAS indigenistas. Em 1943, por meio do decreto-lei 5540, o então presidente Getúlio Y U B N J U C I D E N T I D A D E A R E Vargas oficializou o Dia do Índio, e já em 1943 o Brasil celebrou a data com diversas atividades M G T M S T I M F U D T U Q C A A P I L educacionais. Comemorar esta data é IMPORTANTE para a conscientização sobre a INCLUSÃO dos povos indígenas nos direitos humanos; para que não nos esqueçamos das verdadeiras RAÍZES que J H E T Q Ç B E T N I A S F D T L P U E formam o POVO brasileiro, da importância da PRESERVAÇÃO da cultura tradicional de cada um A Q A H Ç M E X I C O L E Z N O O B Z N desses povos, que garante a sua IDENTIDADE. No Brasil vivem mais de 800 mil indígenas, distribuídos O R C W L G I U A V L E M F R Q A V O T em cerca de 300 ETNIAS diferentes, com aproximadamente 270 línguas. Esses dados mostram que K A G C A R O C A B E Q R V A R O Z S Ç há uma CULTURA indígena muito FORTE e que deve e merece ser preservada!

I M P O R T A N T E A B A S N E K E R U

Madalena Loredo


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Colégio São Francisco de Assis

Imagem: goo.gl/BjUD96

Assim ele subiu a Jerusalém...

Vistos de fora, isto é, com os olhos dos adversários ou dos discípulos de Jesus, os dias da assim chamada Semana Santa foram, por um lado, um tempo de alívio e, doutra parte, dias de dolorida perplexidade. Alívio para os sacerdotes e outros tantos homens da religião, pois, nesses dias, finalmente, chegou a seu fim o incômodo Caso Jesus de Nazaré, o herege, que a partir da Galileia, ousava atacar a Religião em Israel. Perplexidade e dor para seus discípulos e seguidores, pois, nesses dias, eles viram, entre surpresos e atordoados, ser executado,

num processo sumário e, a seus olhos, injusto, aquele que, para eles, era verdadeiramente o enviado de Deus (messias). Uma questão de difícil resposta é, porém, esta: como teria visto e acolhido os acontecimentos daqueles dias Jesus, ele mesmo? A fé tranquila tem pronta a sua resposta: para isto ele teria vindo ao mundo, isto é, para morrer e, com o alto preço de sua morte, pacificar Deus, infinitamente ofendido com nossos pecados. Só não sabemos, com toda certeza, se este era o sentimento de Jesus Cristo. Isto é, se ele subiu a Jerusalém, compreendendo-se a si mesmo como um cordeiro a ser sacrificado a Deus, lavando no seu sangue as culpas da humanidade. Ele conhecia, como poucos, a alma humana, em nossa possibilidade de sermos anjos de grandeza e bondade, assim como demônios de frieza e iniquidades. Sim, os homens somos capazes de tudo: hosanas e louvações, alaridos e crucifica-o. Entretanto, o que quer que façamos, não é dos homens a última sentença sobre o destino humano. Deus existe, sim, e para além de tudo aquilo que os homens fizerem, como anjos ou demônios, ele se erguerá, ainda que aos nossos olhos: tardiamente, e farnos-á ver a claridade de seu poder. Essa é a fé que o leva, no meio de angústias e esperanças, a Jerusalém: a cidade onde Deus jurou repousar seus olhos e seu coração para sempre (1Re 9, 3). Aconteça, pois, o que se der e façam os homens o que lhes aprouver, Deus voltará para ele seus olhos e junto dele estará seu coração. Esta há de ter sido a absoluta certeza e a última esperança de Jesus de Nazaré, naqueles últimos dias, em que ele, suspeitando sim, mas sem saber o que virá, intrepidamente sobe a Jerusalém (Lc 9, 51). Frei Prudente Nery, OFMCap Uberlândia, 31 de março de 2009

Jornal do Chicão: o nosso grupo Para os que querem saber como funciona o grupo do Jornal do Chicão, vamos falar um pouco sobre nós. O projeto, no atual formato, teve início no primeiro semestre de 2016. As edições são publicadas no fim de cada semestre, depois de um intenso período de trabalho realizado pelos alunos do ensino médio, que se candidatam como voluntários ou são convidados pelos diretores e coordenadores do Colégio São Francisco de Assis ou pela professora de redação do ensino médio, Débora Drumond. Atualmente, participam do projeto quatro alunas: Letícia Sabadini, Tayná Oliveira, Yasmin Soares e Rebeca Garcia, da 2ª série do ensino médio. Essa atividade extracurricular trabalha principalmente as áreas de Língua Portuguesa e Redação, mas sempre agregando conhecimento de outras áreas. O projeto pretende proporcionar uma aprendizagem significativa da língua, incentivando a prática da leitura e escrita e motivando o uso da linguagem em situações reais, como na produção de textos para um jornal. Nós produzimos textos com temas que fazem parte do cotidiano do Colégio São Francisco, como a volta às aulas, o trabalho das diversas disciplinas, intercâmbio com o Canadá etc., sugeridos pela professora, pela diretora pedagógica Isabel ou até mesmo pelos componentes do grupo. Os textos são revisados pelas professoras Débora e Camila, professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II. Também fazemos entrevistas, acompanhamos eventos vinculados à escola, como palestras, trabalhos de campo e apresentações, para que possamos produzir mais conteúdo e manter os leitores antenados sobre tudo o que acontece no colégio. Desde o início das aulas de 2017, a equipe do jornal se reúne semanalmente às terças-feiras, no laboratório de informática do colégio, das 14 às 16 horas, para fazer o planejamento, distribuição de tarefas, discussões sobre os temas, as tarefas que serão feitas na escola e a revisão dos textos. Quando necessário, as reuniões duram mais tempo e muitas produções de texto também são feitas em casa com a orientação da professora Débora por e-mail. Pronto. Agora só precisamos escrever o editorial e enviar o jornal para a editora. Ufa! Rebeca Garcia, aluna da 2ª série do ensino médio

Equipe do jornal do Chicão. Imagens: CSFA


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