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Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVII - Edição de junho de 2013
Tiragem: 3000 - distribuição gratuita
PALAVRA DO PÁROCO
Festas juninas e sua história
Ser Santo: uma afirmação de nosso Deus
Faço minhas as palavras de Guy de Ridder, expressas no site Gaudium Press: Com a chegada do inverno, o mês de junho nos é muito grato pela lembrança da festa de três santos, entre os mais conhecidos no Brasil: Santo Antônio no dia 12, São João dia 24 e São Pedro a 29 do mês. Cada um deles é festejado com muita participação popular, demonstrando uma devoção ardorosa por parte dos fiéis. Esta comemoração provém ainda da antiguidade pagã, em que se assinalava, na Europa, o início do verão e o consequente tempo do início da preparação da terra para o cultivo. Com a oficialização do cristianismo no Ocidente, no século IV, a Igreja foi sabiamente incorporando algumas tantas celebrações pagãs substituindo-as pela comemoração de festas católicas. Por exemplo, o Natal sobrepujou a festa romana das saturnais, que indicavam o início das semeações, com o solstício de inverno; ou a festa de Todos os Santos, comemorada entre os Gauleses e Celtas, significando o fim do verão e o início de um ano novo. Assim também com as festas juninas. Especial popularidade teve e continua a manter a festa de São João Batista, o precursor de Nosso Senhor. Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, difundiram, junto com a pregação do Evangelho, várias festas religiosas, pois que rapidamente as celebrações mostravam-se muito eficazes para atrair a atenção dos indígenas - pouco afeitos a pregações doutrinárias abstratas - para com a mensagem catequizadora dos sacerdotes. Especialmente as festas juninas (joaninas), que eram realizadas com fogueiras, orações e muito convívio e que coincidiam com o período em que os índios, outrora, realizavam seus rituais de fertilidade. Esta tradição manteve-se até hoje em várias cidades brasileiras. Nas festas juninas costuma-se agradecer a abundância das colheitas do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos, os demônios, não impeçam a próxima safra. Encontramos vários aportes de outros países nas comemorações juninas no Brasil. Da Franca, por exemplo, vieram os passos e algumas marcações inspiradas nas danças da antiga nobreza europeia. De parte dos chineses vieram os bem conhecidos fogos de artifício. Por sua vez a dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha. Para os católicos, a fogueira - praticamente o maior símbolo das comemorações juninas - tem suas raízes em um trato feito entre a Santíssima Virgem e sua prima Santa Isabel: para avisar Nossa Senhora do nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Santa Isabel acendeu uma fogueira sobre um monte, para que pudesse ser vista de longe, situado perto de sua residência. Além da fogueira, também os balões possuem vestígios de cunho religioso, pois era-lhes atribuída, outrora, uma função mensageira: levar as orações e os pedidos dos fiéis aos santos. É fato que as festas juninas, trazidas a nós pelos portugueses, já existiam na região sul do Brasil, com particularidades culturais próprias, desde que essa região começou a ser povoada, no início do século XVIII. No Nordeste do Brasil, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem, em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que a manutenção do hábito seja uma maneira de integrar as pessoas da cidade. As festas juninas têm o poder tendencial de reavivar velhas tradições, reforçar laços de origem e recriar no presente o itinerário feito pelos nossos antepassados. Por intercessão dos Santos juninos São Pedro, São João e Santo Antônio, derramem sobre vós as bênçãos de Deus.
Página 3 Nesta edição: O significado do Papa para a Igreja
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O dízimo despertando virtudes e santidade
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Frei Antonio Honorato Pároco
Aconteceu na Matriz
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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013
fique por dentro Avisos importantes
Batizados Foram batizados no dia 26 de maio de 2013 na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, pelo vigário paroquial, Frei Evandro Moreira, as seguintes crianças: Beatriz Delgado Armando de Oliveira Souza Pais: Bruno Victor de Oliveira Souza e Gabriela Delgado Armando Caio Elísio Souza Faria Pais: Elisio Antonio de Faria e Armiceia Silva Souza
1. Festa em louvor a Santo Antônio de Pádua. Nos dias 10, 11 e 12 de junho, será realizado o Tríduo em louvor a Santo Antônio, em preparação para a missa solene, no dia 13, às 19 horas, na igreja Matriz. Para esta celebração traga sua doação de pãezinhos, que serão abençoados e partilhados ao final da celebração. Os pãezinhos poderão ser entregues na secretaria do Convento, até as 17 horas. Todos os dias do tríduo haverá a bênção com o cordão de Santo Antônio e no dia 13, este cordão será cortado e distribuído a todos. Após a missa, em procissão com a imagem de Santo Antônio em direção à casa de D. Mariinha, que há mais de 20 anos organiza uma belíssima festa em homenagem ao santo com danças e comidas típicas. Rua Casa Branca, 425 – Pompeia. 2. Missas nos setores. Estão programadas para este mês de junho as seguintes missas nos setores – 19 de junho: Setor Santo Antônio; 21 de junho: Setor São João Batista; e 28 de junho: Setor N. Sra. do Perpétuo Socorro.
Juan Corrêa de Andrade Pais: Fernando Eduardo F. de Andrade e Lorraine Ingrid dos S. C. de Andrade
3. Memória de São Francisco de Assis. Todas as sextas-feiras, às 07 horas da manhã, na igreja Matriz, Celebração Eucarística em louvor a São Francisco – Missa Franciscana. Participe e receba a bênção de São Francisco de Assis.
Luiza Morais Rocha de Oliveira Pais: Ricardo Rocha de Oliveira e Flaviane Morais de Oliveira
4. Memória de Santo Antônio. Todas as terças-feiras às 19 horas na igreja Matriz, Celebração Eucarística com bênção e distribuição do pão de Santo Antônio. Pedimos a você que contribua para o pãozinho de Santo Antônio, trazendo pães e entregando-os na sacristia da igreja antes da missa. Agradecemos.
Maria Vitória Fernandes Godinho Pais: Luiz Carlos Godinho e Raissa de K. A. Fernandes Godinho Marianna Pongeluppi Moutinho
5. Reforma da igreja Matriz. Agradecemos a todos os paroquianos e amigos que estão colaborando para a reforma da nossa igreja Matriz. Ofereça um carnê de contribuição para as obras da reforma a um parente ou amigo. Assim, “quando vários sonham o mesmo sonho, fica mais fácil torná-lo realidade!” Que a mãe do Rosário de Pompeia interceda por todos nós junto a Deus.
Pais: Paulo da Cruz Moutinho Junior e Cleide Amélia P. Moutinho Yuri Vinicius Carvalho dos Anjos Pais: Antonio Claudio dos Anjos e Marília Silva Carvalho Pastoral do Batismo
celebrações nas comunidades Comunidade Nossa Senhora
• Aos domingos - 09h
Comunidade São Rafael
do Rosário de Pompeia - Matriz
Comunidade Nossa Senhora Aparecida
• Aos domingos - 10h
• Diariamente - 07h
• Aos sábados - 18h
Confissão
• De terça-feira a sábado - 19h
• Aos domingos - 18h
• Terça a sexta-feira: 9h às 11h30 e 15h às 17h
• Aos domingos - 07h, 09h, 19h
• Dia 12 de cada mês - 19h
• Sábado: 9h às 11h30h
Comunidade Nossa Senhora da Abadia
Comunidade São Judas Tadeu
Escritório Paroquial
• Às quartas-feiras - 19h
• Aos domingos - 19h
• Segunda a sexta-feira: 8h às 12h e 14h às 18h
• Aos sábados - 19h
• Dia 28 de cada mês - 08h e 20h
• Sábado: 8h às 12h
Com fé, restaurando a casa da mãe:
Faça sua doação. Paróquia N. Senhora do Rosário de Pompeia - Banco Itaú: conta 15088-9 cc - Agência 0587 Que a Virgem do Rosário o proteja! expediente PASCOM Pastoral da Comunicação Componentes: Frei Antônio Honorato
Frei Fabrício Ferreira Rosa Anderson Pena Andréa Matos Cristiano Júlio de Assis Guilherme Augusto Santos Oliveira Hudson Brandão
Isabella Batista Jardim Maria Madalena Loredo Neta Rua Iara, 171 – Pompeia, Belo Horizonte – MG ( 31) 3889 4980 Site: www.paroquiadapompeia.org.br
E-mail: pascompompeiabh@gmail.com Arte e Impressão: FUMARC Gráfica Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal. O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar as matérias recebidas.
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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013
O significado do Papa para a Igreja manos foram: Paulo VI (1963-1978), João Paulo I (1978, apenas 33 dias), João Paulo II (1978-2005), Bento XVI (2005-2013), e Francisco, que iniciou sua missão em 19 de março de 2013, e que esperamos faça um bom pastoreio. O Código de Direito Canônico trata diretamente do Sumo Pontífice nos cânones 331-335. Além de ser o bispo da diocese de Roma, o Papa é também o líder de todos os bispos da Igreja; é ele que, além de criar as (arqui) dioceses de toda a Igreja, faz a nomeação de seus bispos. No exercício do seu cargo, o Romano Pontífice é assistido pelos Bispos, que podem ajudá-lo com a sua cooperação por diversas formas, entre as quais o Sínodo dos Bispos. Auxiliam-no também os Cardeais, e ainda outras pessoas e várias instituições segundo as necessidades dos tempos; todas essas pessoas e instituições, em nome e por autoridade dele, desempenham a missão que lhes foi confiada, para o bem de toda a Igreja, e em conformidade com as normas definidas no Direito.
Dia 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo, a Igreja celebra o dia do Papa. Mas a data, no Brasil, é comemorada sempre no domingo seguinte; neste ano, dia 30 de junho. Embora seja dia dos dois apóstolos, o povo lembra-se apenas de São Pedro, e lhe rende as mais diversas homenagens. Quando o povo chamou São Pedro de Papa, queria dizer que ele era um Pai para a Igreja. Aos poucos, os sucessores de Pedro passaram a ser considerados, não sem alguma polêmica, pais de todas as dioceses, não só daquela de Roma. Chamados também de Sumos Pontífices, os Papas são considerados “grandes pontes” que ligam a humanidade a Cristo Senhor e Mestre. A História registra, com o Papa Francisco, 266 Papas. No primeiro século de nossa era, cinco pontífices guiaram a Igreja de Cristo: São Pedro ocupou o cargo de 42 a 67; seu sucessor, São Lino (67-76); Cleto (77-88); Clemente I (89-98); Evaristo (98-105). Os últimos cinco pontífices roPapa Francisco Os Papas já usaram o título de “Vigário de Pedro”, de “Vigário de Cristo” e até de “Vigário de Deus”. Imaginem! Etimologicamente, “Vigário” é aquele que faz as vezes do titular. Que o Papa seja chamado de Vigário de Pedro, até que podemos dizê-lo; mas nunca poderíamos dizer que ele seja Vigário de Cristo ou de Deus, pois Eles nunca abandonaram a Igreja, nunca deixaram de estar presente nela. O título mais adequado do Papa, a meu ver, foi usado por Gregório Magno (+604): “Servo dos servos de Deus”, de acordo com o Evangelho: “o maior entre vós é aquele que serve” (Mt 20, 28). O Papa Francisco será o terceiro Pontífice a pisar o solo brasileiro, e virá para participar da Jornada Mundial da Juventude (Rio de Janeiro, 23 a 28 de julho de 2013). Seja bem-vindo, Papa Francisco! Papa João Paulo II
Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas p.ismar@pucminas.br
Ser Santo: uma afirmação de nosso Deus
Em sua Primeira Carta, São Pedro exorta a todos nós a sermos santos quando diz: “[...] assim como é santo o Deus que os chamou, também vocês tornem-se santos em todo o comportamento, porque a Escritura diz: ‘sejam santos, porque eu sou santo.’” (1Pd 1, 15-16) Quando Pedro faz referência à Escritura está fazendo referência ao livro de Levítico, que em seu capítulo 11, versículos 44-45, diz: “Eu sou Javé, o Deus de vocês. E vocês foram santificados e se tornaram santos, porque eu sou santo. [...]. Eu sou Javé, que os tirei do Egito, para ser o Deus de vocês: sejam santos, porque eu sou santo”. (Lv. 11, 44-45) Aliás, desde quando nos criou, o fez à sua imagem e semelhança, portanto, santos. (Gn. 1, 26) Qual reação nós temos quando identificamos nesta exortação um convite para as nossas vidas? Será que nos sentimos capazes de “sermos santos” assim como o nosso Deus é santo? Quando pensamos nessa possibilidade a consideramos como uma hipótese distante por nos imaginarmos nos altares das igrejas como imagens a serem veneradas ou, ao contrário, desejamos que o Espírito Santo nos inspire a acreditar que fomos santificados e, por isso, devemos agir como tal? Será que imaginamos que essa santidade só é possível se tirarmos a nossa condição humana, ou vislumbramos a grandeza de ser santo mesmo em nossa humanidade? Talvez essas tenham sido perguntas que habitaram também o coração de NHÁ CHICA, uma mulher comum considerada venerável pela Igreja em maio de 2013, mas que por seus atos trilhou o caminho da santidade. Francisca de Paula de Jesus, conhecida como ‘mãe dos pobres’ por sua demonstração de amor ao próximo e caridade, será a primeira beata negra do país. Uma leiga pobre, filha de escravos e analfabeta. Nascida em São João Del Rei/MG, em 1808, viveu a maior parte de sua vida na cidade de Baependi/MG, onde faleceu no dia 14 de junho de 1895. Dia 14 de junho, foi escolhido para ser o dia dessa beata mineira. A exemplo de Nhá Chica, conduzamos nossas vidas para nos tornarmos santos todos os dias de nossa humilde humanidade, não com obras grandiosas, mas por ações, que mesmo que traduzidas por pequenos gestos, sejam agradáveis a Deus, pois Ele continua a nos tirar da escravidão não só do Egito, mas do mundo e a nos presentear com a graça santificante de seu filho que se nos manifesta a todo instante. Essa deve ser a nossa busca diária de Cristãos! Andréa Matos R. M. Castro
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Jubileu de 75 anos
Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013
da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Mensagens e depoimentos Quando dois sonham o mesmo sonho, o sonho se torna realidade. Há setenta e cinco anos nascia a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Passando a ser um marco definitivo em nossa comunidade. Deus, através dos Frades Menores Capuchinhos, torna realidade o chamado: levar a Palavra de Deus a toda criatura, para que o mundo saiba: “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”. Pastoral da Acolhida *****
O Movimento da Mãe Peregrina de Schoenstatt agradece a Deus, à comunidade da Pompeia e aos Frades Capuchinhos pela acolhida do Movimento todos esses anos. O Movimento Mãe Rainha de Schoenstatt parabeniza a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia pelos 75 anos de sua fundação. Colocamos a Paróquia sob a proteção de Maria mãe de Deus, que abre para nós a porta da Fé como um precioso convite para a autêntica e renovada conversão ao Senhor. Movimento Mãe Rainha
Convite Caros paroquianos, convidamos aqueles que possuam fotos antigas de fatos importantes, celebrações, movimentos de nossa Paróquia para contribuir com nossas edições de O Rosário ao longo deste ano comemorativo dos 75 anos de nossa Paróquia. As fotos podem ser enviadas pelo e-mail da PASCOM: pascompompeiabh@gmail.com ou entregues na secretaria paroquial. Desde já agradecemos sua colaboração e disponibilidade. PASCOM
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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013
O dízimo despertando virtudes e santidade
São Francisco nos ensina com muita clareza e discernimento a distinguir as virtudes santificadoras. Ele diz: A rainha do universo é a sabedoria e esta tem por irmã a simplicidade. A mãe pobreza tem por irmã a humildade. E a mestra caridade tem por irmã a obediência. E ele mesmo nos adverte que não se consegue alcançá-las pelos méritos e talentos humanos, e sim pela proteção divina, por ela tudo é possível e devemos almejá-la de todo nosso coração. Compreender a realidade do dízimo é mergulhar nos braços do mistério do senhorio de Deus em nossas vidas, o que nos desperta o desejo pela sabedoria. Quando pensamos em tê-la alcançado, nos deparamos com a simplicidade, pois os mais profundos mistérios de Deus nos são revelados nas coisas simples da vida, mas que só se conseguem entender e ver com o coração. Salomão, em sua sabedoria dizia: Dá-me um coração que escute. Deus é o único e verdadeiro senhor de todas
as coisas. Tão simples e tão complexo, tão óbvio e tão oculto aos nossos olhos e sentimentos. Num mundo onde o ter e possuir são leis de sobrevivência - desejar a pobreza é loucura, alcançá-la é fracasso - a mãe-pobreza nos embala e revela os segredos mais íntimos de humanidade e solidariedade; quando nos comovemos com a beleza da pobreza, experimentamos a providência divina que nos apresenta à humildade transformadora. Envolvidos pelo amor divino, somos impulsionados para ações de caridade, e todo o cosmo se curva numa lei natural de causa e efeito, ação e reação. Sermos obedientes à voz de Deus que ecoa pelo cosmo implica atitudes com os que nos rodeiam e nos revelam os aspectos mais profundos da vida cristã, consequentemente, da felicidade. O dízimo, que para muitos em nosso mundo atual é loucura, é devaneio, é fraqueza, na realidade é o mais simples gesto de generosidade que nos permite viver a sabedoria da pobreza e, humildes, nos tornamos obedientes ao Deus da vida. O dízimo é um anfitrião, não portas do palácio da santidade; é ele que nos apresenta a rainha, a mestra e a mãe.
Aristides Madureira
Caro (a) dizimista, Paz e Bem! Você, que consciente e generosamente tem participado com o dízimo para a manutenção da paróquia em suas necessidades pastorais e administrativas, está convidado(a) a participar de nossas reuniões mensais que acontecem no centro paroquial toda primeira quarta-feira do mês às 18 horas, bem como todos os agentes da pastoral do dízimo de todas as comunidades da paróquia, na qual agradecemos a Deus por sua participação e de tantas outras pessoas em nossa caminhada como Povo de Deus. Desde já lhes deixo um carinhoso abraço, pela Pastoral do Dízimo. Frei Quércio Patrique de Souza
Festival de Prêmios
Pastoral da Pessoa Idosa
A Pastoral da Pessoa Idosa instalou-se em Belo Horizonte no ano de 2005, algum tempo após o lançamento da Campanha da Fraternidade sobre o tema Fraternidade e as Pessoas Idosas (2003) e da entrada em vigor do Estatuto do Idoso (2004). Na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, desde novembro de 2006. Já foram capacitados 23 líderes para atuação local, contando atualmente com 10 voluntários ativos, atendendo em torno de 50 pessoas idosas, com visitas domiciliares mensais. O trabalho pastoral é de natureza ecumênica e atua em favor da valorização, dignidade e melhoria da qualidade de vida dos idosos, por meio de um processo educativo continuado do idoso e de seus familiares e do estímulo ao desenvolvimento físico, mental, social, espiritual, cognitivo e cultural do idoso. Inclui também a divulgação e consolidação do Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741. Nós, líderes, temos grande satisfação em desempenhar tarefa tão gratificante e confiança de estarmos contribuindo efetivamente para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, atendendo o que nos propõe o saudoso Papa João Paulo II - que cada comunidade acompanhe com esse compromisso amoroso todos os que envelhecem. Parabenizamos a Paróquia N. Sra. do Rosário de Pompeia pelos 75 anos de existência, da qual recebemos apoio integral para desenvolver esse lindo trabalho. Aproveitamos a oportunidade para convidar todos aqueles de boa vontade a se integrarem ao nosso grupo. É necessário apenas uma capacitação de 16 horas (2 dias) e muito amor para compartilhar, porque AMOR COM AMOR SE PAGA! Informações no Escritório Paroquial. Pastoral da Pessoa Idosa
Será realizado no dia 29/06/2013 um sensacional FESTIVAL DE PRÊMIOS para arrecadação de fundos para a 2ª etapa da reforma da igreja NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPEIA. O local do evento será na Rua Iara, 204, em frente à igreja. Os ingressos serão vendidos a R$15,00 com direito a 10 cartelas, mais uma cartela extra para sorteio de um quadro da SANTA CEIA. Os ingressos serão trocados a partir das 16:00h, com início às 17:00h. Participe e concorra a prêmios espetaculares! (Fogão, geladeira, TV tela plana, microondas e outros mais).
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Informativo da Paróquia Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Junho de 2013
ACONTECEU NA MATRIZ
Foi em clima de fé, fraternidade e solidariedade que se cumpriu a programação dos dias 11 e 12/05/2013. O Ministério da Comunhão Eucarística preparou com muito zelo e carinho a Missa dos Enfermos, realizada no dia 11/05, às 15 horas, na matriz, que contou também com a participação da equipe de canto litúrgico do ECC. Após a celebração foi servido um lanche aos homenageados, com a presença sempre alegre e festiva de Frei Antônio Honorato. Logo mais, as barraquinhas foram abertas ao público, que saboreou os deliciosos quitutes, prepara-
dos com muito capricho, inclusive no domingo. O Grupo de Seresta do ECC prestigiou o evento com a primeira performance da noite, que se estendeu até a manhã seguinte, encerrando-se no café da manhã preparado pela Pastoral do Dízimo em homenagem às mães. Em todas as celebrações do dia 12/05 foi manifestado o carinho da comunidade à Virgem Maria e a todas as mães, com oferta de flores, bênçãos especiais e homenagens carinhosas feitas por Frei Thiago Santiago, Frei Paulinho, Frei Luiz Mendes e Frei Tiaguinho. Com a presença amiga e carinhosa de Dom João
Justino, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi celebrada a Missa do Crisma no dia 19 de maio, às 09 horas da manhã. Somos muito gratos a todos que generosamente fizeram doações, possibilitando a realização desses momentos de encontro fraterno e também aos que nos honraram com sua presença. Desejamos que todos os paroquianos, especialmente os enfermos e as mães - personagens centrais desses momentos - sejam envolvidos pelo mesmo espírito de paz, amor e fraternidade! Equipe de eventos
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Diversidade brasileira enriquece festas juninas
Em torno da fogueira, sob o luar e as lufadas do vento frio, a alma se eleva levada pelos santos populares: Antônio, João, Pedro e também Paulo. Responsabilizam-se mais do que nunca pelo encaminhamento dos pleitos e se tornam portavozes eficazes, rejuvenescidos a cada ano com o fortalecimento da tradição e da fé que neles depositam moradores do campo e das cidades. As festas juninas não são cristãs por origem, mas pagãs visto que as celebrações para agradecer aos deuses eram feitas em Roma, na Grécia e por povos primitivos. Reunir-se em volta da fogueira para dançar e agradecer aos deuses pelas colheitas da passagem da primavera para o verão na Europa - período denominado de solstício de verão. Aqui nos trópicos é o solstício de inverno, época de colheita do milho, mandioca e cana-de-açúcar, ingredientes obrigatórios nas festas juninas. Em Portugal, essas festas são tão fortes como o carnaval nas bandas de cá. Do outro lado do Atlântico, as festas são intensas regadas ao vinho
e acompanhadas de castanhas quentes, pão de milho com sardinha, galinha assada etc. Os portugueses trouxeram os hábitos e costumes das festas para a nova terra, este continente. Mas outros imigrantes incorporaram mais detalhes às festas. Elas também receberam influência africana, com destaque para o sincretismo envolvendo as imagens de São Pedro e São João com a de Xangô e a de Santo Antônio com a de Ogun, conforme explicações do jornalista Carlos Felipe Horta, grande conhecedor do folclore brasileiro. No Brasil – As tradições dos colonizadores aqui encontraram campo fértil. Tanto que agora em junho e julho as festas acontecem de norte a sul. Tornaram-se, em muitos casos, alavancas para o turismo regional, ganharam espaços na mídia e concursos variados. Até a fogueira aqui não só aquece e ilumina os arraiais, como são demonstrações de fé para os que caminham descalços sobre as brasas ou para o casamento na roça, pois as chamas simbolizavam a união abençoa-
da pelos santos, já que no Brasil Colônia poucos eram os padres para as celebrações. A diversidade brasileira em toda sua intensidade estabeleceu festas regionais, com destaque para duas: as do Nordeste e as do Sudeste. A crença nos santos é grande e o nordestino sabe bem disso. “O sertanejo é antes de tudo um forte” escreveu Euclides da Cunha em sua “aula de jornalismo”, a obra Os Sertões. As festas juninas com seus arraiais, comidas típicas e danças – quadrilha, baião, forró e xote – fazem a alegria, como os grupos festeiros, que cantam e percorrem as cidades, presenteados com comidas e bebidas deixadas nas portas e janelas das casas. No Sudeste, as festas têm sua marca nas quermesses promovidas por igrejas, sindicatos, escolas, empresas, entre outros. Têm barraquinhas com comidas típicas, bebidas (vinho quente e quentão, em especial), brincadeiras e jogos, além do essencial casamento na roça seguido pela grande festa, a quadrilha. Essas festas caipiras acontecem em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo; mas invade o Norte do Paraná, embora as festas no Sul tenham características próprias; e Goiás. No Norte do país a influência é mais indígena. Hudson Brandão
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caça palavras
Panela de Barro
Torta especial de banana
Frio requer aconchego: um agasalho, comidinha quente, FOGUEIRA para quem é do campo, ou aquecedores pros da cidade. Fiquemos com a tradição: fogueiras, comidas e bebidas mais calóricas e as brincadeiras para alegrar a ALMA e aquecer a vida. A fogueira, os pagãos a faziam para comemorar o SOLSTÍCIO de verão. Na Idade Média incorporou-se à festa de São João Batista. São três tipos de fogueiras: a de SÃO JOÃO com as madeiras colocadas em formato de CONE; de Santo Antônio, QUADRADAS; e as de São Pedro, TRIANGULARES. A elas foram se juntando os balões para levar os pedidos a São João, os fogos de artifício para despertar o santo, brincadeiras como o PAU-DE-SEBO entre outras CURIOSIDADES. Festa boa tem comida de qualidade. Tanto no Nordeste quanto no Sudeste, o Brasil leva à mesa iguarias à base de MILHO e MANDIOCA, como pamonha, milho cozido ou assado na fogueira, pipoca, canjica e canjiquinha, caldos e muito quentão, doces etc. Vamo prô arraia, minha gente. ANARRIÊ...
H M Z X P K L W O I C I T S L O S P
G Q U A A L Q Q X U R E A W G K E X
J Y E E U Ç Y X F E T G W O O M D C
U U R R D Q U O A Ç I K D P I N A A
I G I Q E E G V S M V A S L K A D Q
O A P Y S U F A A A Z V H U A E I U
E S A L E J C E V N X O B I R O S A
I E B I B Q V R B D Q O V G C Ç O D
R U R U O F B M K I U F L Q Z U I R
R A E X T G A Q N O I R Ç Z A X R A
A J Ç V R U Z N B C N V A X S Z U D
N W S A O J O A O A K P Q V U Y C A
A E Y N T W F R S N A E U E W K D S
X C U C A Q H T Q S B S N Q E A S A
C V Ç M N R J Y M W I T N O R J V Ç
A B L N K T Ç P V Q Q T X T C B Q O
E A K P E X A Q B X Z I B X N L E C
T E Y G O S E R A L U G N A I R T F
Fonte: PASCOM- Pompeia
DICA DE LEITURA ‘O Pequeno Príncipe’,
o livro mais vendido e traduzido no mundo atrás apenas da Bíblia, completa 70 anos e a editora que administra o legado de seu autor, Antoine de Saint-Exupéry, se prepara para comemorar em grande estilo ao longo de 2013 e 2014. “Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente, reencontrando sua criança.” Este, e outros exemplares, você encontra na Biblioteca dos Capuchinhos - Rua Iara, 171 – Tel. 31 3889 4980 - Aberta de segunda a sexta-feira das 13h às 17h.
Problemas com drogas? Deseja parar? Procure o GRUPO FAMÍLIA POMPEIA DE N. A. Local: Rua Iara, nº 202 - Horário: De 20h às 22h REUNIÕES ABERTAS ÀS FAMÍLIAS. Venha nos visitar! Talvez possamos ajudar.
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Tel. 31 3889 4980
Ingredientes • • • • •
10 (dez) colheres de (sopa) de farinha de trigo 10 (dez) colheres de (sopa) de açúcar 1 (uma) colher de (sopa) de fermento químico 12 (doze) unidades de bananas nanicas maduras 200 gramas de manteiga
Cobertura • 4 (quatro) ovos inteiros • açúcar e canela a gosto
Modo de fazer Misture a farinha , açúcar e o fermento (reserve) corte as bananas em sentido comprido (reserve) unte uma forma com margarina e farinha. Acrescente a banana e vá alternando a mistura de farinha, banana, e manteiga picadinha repita até terminar com a manteiga.
Cobertura Bata os ovos até dobrar de volume e esparrame por cima, por último faça uma mistura do açúcar com a canela em pó (a gosto) e espalhe por cima dos ovos batidos. Leve ao forno preaquecido 120 a 150 graus por cerca de 25 a 30 minutos ou até que doure. Dalva das Neves