Dezembro de 2015

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www.paroquiadapompeia.org.br/ pascompompeiabh@gmail.com

Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVIII - Edição de dezembro de 2015

Tiragem: 3000 - distribuição gratuita

Natal: o nascimento de Jesus como expressão suprema da misericórdia de Deus Página 3

palavra do pároco

Misericordiosos como o Pai Prestes a findar mais um ano, percebemos que, apesar da fluidez do tempo, pudemos construir juntos histórias, sonhos e perspectivas. E, já com olhos atentos, vislumbramos horizontes de novas paisagens, abraçamos um novo ano, que em poucos dias se mostrará com toda sua força, exigindo de nós também uma nova atitude para demandas que são próprias do que se faz novo, para que possamos seguir com passos firmes a construção do Reino. 2016 será, segundo a bula de proclamação do Papa Francisco, o ano jubilar da Misericórdia, convocando-nos a ser misericordiosos como o Pai. E para sermos capazes de misericórdia, devemos primeiro pôrnos à escuta da Palavra de Deus. Então, nesta escuta e atentos aos sinais dos tempos, vamos construir juntos o reinado da misericórdia, na acolhida e no perdão. O período jubilar que se inicia em 8 de dezembro e se estenderá até 20 de novembro do próximo ano, se apresenta como um tempo favorável para a Igreja e para todos nós, de educar o coração para a abertura e

Sacramentos e catequese: uma relação difícil Página 4

a acolhida, e dar testemunho forte e eficaz de nossa fé e compromisso com a vida; assim como a Imaculada Conceição, morada de Deus e do próprio Jesus Cristo, como expressão suprema da misericórdia de Deus, nos reconciliando e confraternizando em família, como irmãos, como pessoas que somos na corresponsabilidade da criação de uma sociedade mais justa. É necessário um novo olhar, de quem está encantado e apaixonado com a vida, de quem sabe amar, perdoar e poder dizer: “Então é Natal”. Poder com este tempo propício, sob as luzes natalinas, criar novas amizades, novos sonhos, novas esperanças, enxergando o que está no interior e no olhar de pessoas que ao nosso lado percorrem caminhos incertos e possuem necessidades várias, que dependem de um coração misericordioso. Que possamos seguir a estrela, que indicará o lugar do encontro verdadeiro com Aquele que se fez homem e luz de nossos corações, o menino Deus, que conosco caminhará, nos ajudando a descobrir os te-

José, Maria e Jesus: uma família excepcional Página 5

souros de nossas vidas, e na partilha de dons, poder, com este pequeno trecho de música, cantar e refletir: “Então é Natal, e o que você fez? O ano termina, e nasce outra vez. Então é Natal, a festa Cristã. Do velho e do novo, do amor como um todo. Então, bom Natal, e um ano novo também. Que seja feliz quem souber o que é o bem...”. Que assim sendo, possamos, como o pobre de Assis, contemplar a ternura de uma mãe, na figura da Imaculada e, com ações práticas e humanas desprovidas de interesses pessoais, no zelo, no afeto, consolidar um novo tempo, pelo qual a fraternidade seja uma constante na vida de todos nós. Que possamos, com coragem, gritar aos quatro cantos da terra: Paz e bem! Frei Romero José da Silva, OFMCap

Um olhar franciscano sobre a Imaculada Página 7


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21 DE DEZEMBRO: INÍCIO DO VERÃO

batismo

Soneto 18

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Guilherme Lopes De Paoli e Amanda Cristina de Sousa; Maderson Elias Soares Figueiredo e Maria E.Rosa dos S.Figueiredo; Moisés Lauria Silva e Selma Martins de Araújo; Julio Cesar Zegarra Trigueiro e Luana Mara de Souza; Telemaco Brum Neves e Mariana Ferreira de Faria; Júlio César da Silva Miranda e Bárbara Cristina K. Campos; Dmitry Viktorovick Kadobnov e Renata Cristina dos Santos Rocha; Flávio Magelo de Souza e Daniele Fernandes; Paulo Henrique Raimundo e Cynthia dos Santos Ferreira; e Tadeu Antônio Santiago Vieira e Ana

Celebrações eucarísticas Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Horário: segunda, às 7h ; de terça a sábado, às 7h e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h Endereço: rua Iara, 171 – Pompeia Capela São Judas Horário: domingo, às 19h30; dia 28 de cada mês, às 8h e 20h Endereço: rua Iara, 727 – Pompeia Capela Nossa Senhora Aparecida Horário: sábado e domingo, às 18h Endereço: rua Violeta, 555 – Esplanada Capela Nossa Senhora da Abadia Horário: Sábado, às 19h; domingo, às 9h Endereço: praça da Abadia, s/n – Esplanada Capela São Rafael Horário: domingo, às 10h Endereço: rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 – Santa Efigênia

Caroline Nestor Vieira assumiram o compromisso de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus as crianças que passaram pelo Batismo no dia 8 de novembro de 2015: Ágatha de Sousa De Paoli; Bernardo dos Santos Soares Figueiredo; Felipe Araujo Lauria; Gael Souza Zegarra; Helena Ferreira Brum; Júlia Alice Keles Campos Miranda; Júlia Dmitrievna Santos Kadobnova; Lucas Fernandes; Mickael H.dos Santos Ferreira Raimundo; Samuel Santiago Nestor Vieira. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei Romero. Foto: Pastoral do Batismo

Terço dos Homens Nacional em Aparecida com as Famílias

Saída: 19/2/16 (Porta da Matriz)

Retorno: 21/2/16 (Aparecida) Contatos: Jairo – (31) 3461-3947 Maroa Helena – (31) 3483-1110 Frei André – (31) 3889-4980

1º de dezembro.

Se te comparo a um dia de verão És por certo mais belo e mais ameno O vento espalha as folhas pelo chão E o tempo do verão é bem pequeno. Às vezes brilha o sol em demasia Outras vezes desmaia com frieza; O que é belo declina num só dia, Na terna mutação da natureza.

Imagem: Fabrício Goulart

Mas em ti o verão será eterno, E a beleza que tens não perderás; Nem chegarás da morte ao triste inverno: Nestas linhas com o tempo crescerás. E enquanto nesta terra houver um ser, Meus versos vivos te farão viver. William Shakespeare

expediente Pároco: Frei Romero Silva, OFMCap Pastoral da Comunicação – Pascom: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Frei Márcio Silva, OFMCap Frei Romero Silva, OFMCap Helder Chaia Madalena Loredo Maurício Nascimento Osmar Abranches Patrícia Leal Renilson Leite JORNALISTA RESPONSÁVEL: Débora Drumond - MG 013.116/JP

Dia Mundial de Combate à Aids. Previna-se.

Endereço: Rua Iara, 171 – Pompeia, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) 3889 4980 E-mail: pascompompeiabh@gmail.com Facebook: www.facebook.com/paroquiapompeiabh Arte e impressão: Fumarc Gráfica - 31 3249-7400 O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar os materiais recebidos.

IMAGEM DA CAPA

Adoração dos pastores. Óleo sobre tela de Lorenzo Lotto (1480-1556). Imagem: https://goo.gl/42aTHJ


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DESTAQUE - 25 de dezembro: natal

O nascimento de Jesus como expressão suprema da misericórdia de Deus

Papa Francisco durante sua primeira missa de Natal no Vaticano. (Imagem: Agência Reuters/Tony Gentile)

Jesus é a personificação da misericórdia de Deus com a humanidade. O nascimento desse Menino é lembrado por nós, em todos os anos, no Natal. Nessa data de festa litúrgica tão intensa para nós católicos, a memória deve ser não apenas para a dinâmica, o local e os personagens tão lindamente representados pelos milhares de presépios espalhados pelo mundo, mas também e, principalmente, para a abundância da misericórdia de Deus que está presente no nascimento do filho de uma virgem e de um simples carpinteiro. No nascimento do Menino Jesus está a mais completa demonstração de compaixão e amor de Deus Pai para conosco, pois nos deu o seu próprio Filho para habitar no meio de nós, ser nosso Salvador e Santificador. O vocábulo misericórdia provém do latim ‘misericordia’ e se compõe dos termos ‘miseratio’, derivado de ‘miserere’, que significa compaixão, e também do termo ‘cordis’, derivado de ‘cor’, que significa coração. Trata-se da compaixão em sua expressão mais plena, advinda da parte mais vital do ser, o coração. Deus expressa sua compaixão pelos pecados cometidos por seus filhos e filhas, pecadores e pecadoras.

Em seu evangelho, no anúncio do anjo a José, Jesus Cristo nos é revelado como prova dessa misericórdia: “Tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados” (Mt 1,21). Do dia 8 deste mês de dezembro deste ano (Solenidade da Imaculada Conceição) até o dia 20 de novembro do ano 2016 (Solenidade de Cristo Rei do Universo), celebraremos o Ano Jubilar da Misericórdia. Foi no Sínodo dos Bispos que o Papa Francisco declarou que “o primeiro dever da Igreja não é aplicar condenações ou anátemas, mas proclamar a misericórdia de Deus, chamar à conversão e conduzir todos os homens à salvação do Senhor”. E que a Igreja, e todos nós, que somos Igreja, devemos cumprir a missão que nos foi dada por Jesus: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai a todos os irmãos e irmãs. Nesse sentido, o desejo do Papa Francisco de que esse “Ano Santo deverá manter vivo em nós o desejo de levar a Igreja aos que sofrem, aos que estão sem esperança de serem perdoados, de serem amados pelo Pai”. Que no início do Ano Jubilar, todos nós possamos celebrar um Natal voltado para a encarnação da mi-

Oração do Papa pelo Jubileu da Misericórdia “Senhor Jesus Cristo, Vós que nos ensinastes a ser misericordiosos como o Pai celeste, e nos dissestes que: quem Vos vê, vê a Ele. Mostrainos o Vosso rosto e seremos salvos. O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura; fez Pedro chorar depois da traição, e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido. Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana: Se tu conhecesses o dom de Deus! Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta sua onipotência sobretudo com o perdão e a misericórdia: fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, seu Senhor, ressuscitado e na glória. Vós quisestes

que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro: fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles se sintam esperados, amados e perdoados por Deus. Enviai o Vosso Espírito e consagrai-nos a todos com a sua unção para que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor e a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagem, proclamar aos cativos e oprimidos a libertação e aos cegos restaurar a vista. Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia, a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém!”.

sericórdia de Deus na frágil criança deitada na manjedoura, mas que se faz forte e é capaz de nos fazer crer no amor de Deus por nós. Mais do que isso, que como disse Jesus aos seus discípulos (Mt 9,13; 12,7), que entendamos o significado da profecia de Oseias (Os 6,6): “Eu quero a misericórdia e não o sacrifício”, ou seja, que além de entendermos a misericórdia de Deus conosco, sejamos também misericordiosos. O Catecismo da Igreja Católica, em seu parágrafo 1.829, nos diz que a misericórdia juntamente com a paz e a alegria são os frutos da caridade, e que as obras da misericórdia são obras de caridade pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades, quer sejam elas corporais ou espirituais. Devemos socorrê-los por misericórdia e não por sacrifício. O Catecismo, no parágrafo 2.447, enumera as obras de misericórdia: 1 – Espirituais: “Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência”. 2 – Corporais: “consistem, sobretudo, em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos”. Qualquer uma dessas obras, feita sem sacrifício, mas por misericórdia, deixará sinais da proximidade de Deus e de sua misericórdia, assim como a imagem do Menino-Deus: a proximidade misericordiosa de Deus Conosco, Emanuel. Como disse o Santo Padre, que nesse Ano Jubilar possamos “perceber o calor do amor de Deus quando nos carrega em seus ombros e nos traz de volta à casa do Pai; para nos tornarmos testemunhas da misericórdia. É o tempo favorável para tratar as feridas, para não cansarmos de ir ao encontro daqueles que esperam os sinais da proximidade de Deus”. Que a festa litúrgica do Natal seja, pois, um momento fecundo de misericórdia! Andréa Matos R. M. Castro Advogada e doutora em Ciências Sociais

ano jubilar Por meio da Bula Misericordiae Vultus, em 11 de abril de 2015, o papa Francisco convocou o Ano Santo, o Jubileu da Misericórdia. O tema se deve aos 50 anos do maior evento renovador da Igreja Católica: o Concílio Vaticano II. Segundo o papa, “a Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento”. E, sem dúvida, por meio do novo Calendário Litúrgico que iniciamos, com o primeiro Domingo do Advento (ano “C”), de novembro de 2015 a novembro de 2016, iremos acompanhar o Evangelho de são Lucas. A teologia desenvolvida pelo evangelista privilegia e retrata a misericórdia do Pai revelada em Jesus Cristo. Para o papa, “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”. E a partir da vida doada e entregue do Filho de Deus, o pontífice declara: “Precisamos sempre contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”. Que a nossa comunidade, como discípula, contemple a misericórdia com a escuta da Palavra de Deus e, a partir de sua meditação, assuma a misericórdia “como próprio estilo de vida” e “nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente a confortar e perdoar”. Frei Márcio, OFMCap


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CATEQUESE PERMANENTE

Sacramentos e catequese: uma relação difícil

Intervenção em imagem extraída de http://goo.gl/AvYWss

Sempre é bom discutir a relação entre catequese e sacramentos. Os pais, então, vivem preocupados com isso. Lembro-me bem quando trabalhei com a catequese permanente em Viçosa (diocese de Mariana). A princípio, foi difícil para os pais entenderem o novo sistema catequético. A maioria deles estranhou, mas logo perceberam as vantagens. Muitos deles se entusiasmaram e voltaram a participar das celebrações dominicais, motivados por seus filhos. Outros se engajaram no projeto, tornaram-se catequistas, evangelizadores, coordenadores de grupos de reflexão nas casas etc. Foi uma mudança muito bonita. Mas, sobre a estranheza, posso citar o caso de uma mãe, gente muito boa, professora da Universidade Federal de Viçosa, mulher culta e bem formada em milhões de assuntos, mas bem pouco formada nas questões da fé e da Igreja. Certo dia, foi até o centro catequético falar comigo. Queria saber “quando seu filho ia tirar a primeira comunhão”. “A catequese estava muito prolongada”, dizia ela, “e era preciso acabar logo com aquilo”. Foi bom que ela tivesse me procurado. Conversamos muito tempo e acho que ela tirou essa ideia de “tirar a primeira comunhão” da cabeça. Não é de estranhar que alguns pais questionem a catequese proposta pela Paróquia Nossa Senhora de Pompeia. Estranho seria se todo mundo entendesse tudo rapidinho e não tivesse dúvidas. Ora bolas, a catequese católica vem, desde o Concílio de Trento (século XVI), atrelada aos sacramentos, e sua

funcionalidade tem dependido da dispensação destes às crianças e jovens. A catequese perdeu seu estatuto próprio e se submeteu aos sacramentos. Sem sacramentos, nada de catequese. Mas, se a demanda do sacramento aparece, a catequese logo entra em cena. Então, como poderíamos estranhar que uma mãe queira que seu filho “tire a primeira comunhão”? Faz 500 anos que a coisa está funcionando assim: a catequese é curso para a primeira eucaristia ou para a crisma. Como se “tira” um diploma de um curso, “tira-se” a primeira comunhão depois de certo período de catequese. Mas aí começam os problemas. Será que a catequese é mesmo preparação para a primeira comunhão ou crisma ou ocasião contínua de fazer a experiência cristã de Deus? Que interesse tem a Igreja de ministrar os sacramentos a alguém se esta pessoa não entra na dinâmica da fé? Se ela não faz parte do grupo dos discípulos, se ela não se engaja, não cria pertença, não participa? Certamente que a catequese contempla a recepção dos sacramentos, mas este não é seu objetivo. A eucaristia, por exemplo, não vai faltar nesta caminhada, mas cada coisa em seu tempo. O mais importante não é fazer a primeira comunhão, mas entrar em comunhão. Mas o que é mesmo isso? Vamos por parte. O que é a eucaristia? Eu diria que ela é um sacramento da Igreja que celebra a comunhão das pessoas entre si em torno do altar do Senhor ressuscitado, que se dá como alimento na caminhada. Ora, primeiro: é sacramento da Igreja. Mas o que

10 DE DEZEMBRO: DIA UNIVERSAL DO PALHAÇO Sonhos de um Palhaço

Vejam só Que história boba eu tenho pra contar Quem é que vai querer me acreditar Eu sou palhaço sem querer Vejam só Que coisa incrível o meu coração Todo pintado e nessa solidão Espera a hora de sonhar Ah, o mundo sempre foi Um circo sem igual Onde todos representam bem ou mal Onde a farsa de um palhaço é natural Ah, no palco da ilusão Pintei meu coração Entreguei o amor, o sonho sem saber Que o palhaço pinta o rosto pra viver Vejam só e há quem diga que o palhaço é Do grande circo apenas o ladrão Do coração de uma mulher Pintura em tela. Tânia Azevedo. Imagem: http://goo.gl/nV9w7w

Antônio Marcos

é sacramento? A palavra sacramento vem do latim, que é tradução do termo grego mistério. A eucaristia é um mistério que a Igreja vive, celebra e crê. Não é uma hóstia somente. É um mistério de amor no qual a gente é mergulhada, do qual a gente passa a fazer parte. É mistério porque revela a presença de Cristo entre nós: Jesus ressuscitado está presente na comunidade reunida que professa a fé e parte o pão. Então, a eucaristia não é coisa para tirar, nem para fazer uma primeira vez. É mistério do qual tomamos parte, sem jamais poder abandonar. Além de ser mistério, é da Igreja (entendida como comunidade de fé reunida pelo Senhor), um sacramento legislado por ela, celebrado segundo suas regras, com as condições que ela impõe. Não estou falando de Igreja hierárquica, mas também dela. Estou falando de Igreja povo de fé que se reúne em torno do Senhor que o salva. Então, não faz sentido nenhum pensar na primeira comunhão sem a Igreja e sem uma vida de Igreja. Segundo: a eucaristia é comunhão com os irmãos de fé e não só com Jesus. Não dá pra fazer comunhão com Jesus, sem comunhão com todo o seu corpo, sua Igreja. Não faz nenhum sentido comungar sem querer fazer comunhão. A eucaristia não é um pão mágico que cura doenças, faz milagres ou espanta mal olhado. Ela é celebração da comunhão maravilhosa que há e deve haver entre os que professam a mesma fé. Por isso ela é uma refeição entre irmãos. Jesus foi muito esperto ao nos deixar esse sacramento em forma de pão e vinho, uma refeição. Comer sozinho não tem mesmo a menor graça; é coisa para se fazer na companhia amorosa dos irmãos, celebrando o dom da vida. Terceiro: ela é alimento. Alimento é para dar força, nutrir o corpo, animar a caminhada. Quem não quer viver a vida plena de Deus, quem não quer caminhar com ele, quem não quer sua força para enfrentar a vida não precisa da eucaristia. Ou melhor, quem não quer ser discípulo não precisa do alimento do discipulado. Esse alimento é para nutrir a vida de Deus em nós, para nutrir a comunhão com ele e os irmãos. Engana-se, pois, quem pensa que a primeira eucaristia é um ritual mágico ou um ritual social, onde se veste de branco e tira fotos bonitas com o tercinho na mão. Nada disso! É ritual de comunhão para aqueles que querem fazer comunhão. Por isso, mais importante que a primeira comunhão é a segunda comunhão. E a terceira mais importante que a segunda. E assim por diante, pois o importante é a perseverança no caminho do Senhor. E o mesmo poderia ser dito sobre o sacramento da crisma, mas basta o exemplo da eucaristia para entender que os sacramentos da Igreja não são uma coisa que a gente tira. E, então, o que a catequese tem a ver com a eucaristia? A princípio, tudo e nada. Tudo, se a catequese coloca cada pessoa na caminhada de discipulado e promove a comunhão que tem seu ápice na mesa eucarística. Nada, se entendemos que ela é curso para poder comungar. Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética


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27 DE DEZEMBRO: DIA DA SAGRADA FAMÍLIA

José, Maria e Jesus: uma família excepcional

Imagem: http://goo.gl/lzvoVf

Formada por José, Maria e Jesus, a Sagrada Família é colocada como modelo inatingível para as demais famílias. Inatingível porque não há nem haverá no planeta ninguém que reúna as qualidades daquelas três sagradas pessoas: José era um homem justo, diz a Escritura (Mt 1, 19). Justo é sinônimo de pessoa completa, íntegra, sem defeitos. Maria, como ensina a teologia, foi concebida sem a culpa

original, e concebeu por obra do Espírito Santo (Mt 1, 18; Lc 1, 35). Jesus é o próprio Deus, a única imagem visível de Deus na terra (Fp 2, 6 e 7; Cl 1, 15). Como imitar uma família perfeita assim? Não deve ter sido fácil para José e Maria a educação de Jesus. Sim, Jesus foi um menino que aprendeu tudo, como os meninos de seu tempo; exigiu atenção e cuidado dos pais, como toda criança. Certa vez, após longa procura, pensando que Jesus estaria perdido, os pais lhe falam: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos” (Lc 2, 48). Jesus lhes dá uma resposta aparentemente estranha: “Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” (Lc 2, 49). O evangelista diz que José e Maria não compreenderam naquela hora o que Jesus estava lhes falando. Jesus era filho do casal, mas sua filiação maior era divina. Deus e homem numa figura humana. Nada fácil para a convivência diária. Uma família excepcional! José era pai de acordo com a lei, não era pai biológico; Maria era a Mãe do filho unigênito de Deus, e não entendia na hora muitas coisas que Jesus lhe dizia; guardava tudo no coração, e meditava (Lc 2, 51). Quando pensamos sobre a família, vem à nossa mente um modelo ideal: pai e mãe, casados civil e religiosamente, que podem ter

13 DE DEZEMBRO: DIA DE SANTA LUZIA

Santa Luzia, protetora dos olhos O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz. Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda. Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também

filhos. Pensamos na “família nuclear”, num casamento monogâmico. Nem passa pela nossa cabeça a existência de uma poligamia, como a existente e aceita no Islamismo: um homem casado com até quatro mulheres. Porém, há uma certa tolerância com um comportamento de adultério, nem nos assustamos tanto ao sabermos de um homem com outra(s) mulher(es) além da esposa. Na verdade, a família ideal nunca existiu como algo comum na sociedade. No começo da colonização, os portugueses que vieram povoar o Brasil eram presos e degredados que deixaram esposas em Portugal e aqui constituíam outra família com as índias e, depois, com as mulatas; escravos(as) se relacionavam com índios(as); senhores e coronéis engravidavam negras e elas pariam mulatas e mulatos. A família ideal era apenas uma vitrine, uma falsa realidade para apresentar ao padre e à sociedade de fachada. A nossa sociedade convive com outros tipos de família, já mencionadas na Campanha da Fraternidade de 1994 – “A família, como vai?”: famílias chefiadas por viúva ou por viúvo; famílias de mães solteiras; famílias formadas por um(a) solteiro(a) com um(a) excasado(a); famílias formadas por ex-casados, em segunda ou terceira união; famílias formadas por pessoas do mesmo sexo. A realidade é complexa, mas tudo isso é família, mesmo que não esteja adequado aos moldes da moral católica ou do direito canônico. Entre os dias 4 e 25 de outubro deste ano aconteceu, em Roma, o Sínodo dos Bispos, com o papa, sobre a família. Foram três semanas de intensas reflexões, após anos de preparação. Surgiu um documento de 94 parágrafos, que foi entregue ao papa Francisco, para que faça um relatório final. Todas as questões familiares acima descritas foram tratadas pelos padres sinodais. Esperemos o relatório. Ismar Dias de Matos, professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC Minas

Imagem: https://goo.gl/PHIqCD

se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303. Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”. Fonte: Canção Nova, em 02/12/2015: http:// goo.gl/7KwKSM


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ACONTECEU NA PARÓQUIA Fotos: Pastoral da Misericórdia

COZINHA FÁCIL

Arroz natalino de bacalhau com lentilhas

No dia 29 de novembro, a Igreja Matriz da Pompeia recebeu o grupo Tenores In Concert, para uma belíssima apresentação de música clássica.

SOLIDARIEDADE

Ingredientes: 5 xícaras (chá) de arroz cozido 2 xícaras (chá) de lombo de bacalhau dessalgado desfiado 1 e ½ xícara (chá) de lentilhas cozidas 5 tomates assados em pétalas 3 ovos cozidos 2 cebolas grandes fatiadas douradas em azeite 1 xícara (chá) de azeitonas verdes sem caroço 2 colheres (sopa) de cebolinha verde picadinha Sal Azeite Pimenta-do-reino verde (moída na hora) Modo de preparo: Doure a cebola em azeite, adicione o arroz, o bacalhau, a lentilha, as azeitonas e a cebolinha verde. Misture bem, acerte o sal e adicione a pimenta verde. Coloque o arroz num refratário, regue com um pouco mais de azeite e decore com as pétalas de tomate e os ovos cozidos. Aqueça antes de servir. Fonte: http://goo.gl/QVKFD4

É Natal! Que o menino Deus abençoe todos com muito amor, saúde e prosperidade. Aos amigos e colaboradores, nosso muito obrigado por estarem conosco nesta grande obra. E aos que ainda não fazem parte da nossa família, convidamos para que nos façam uma visita. E para que no próximo ano possamos dar continui-

dade a esse trabalho tão importante com as nossas crianças, contamos com sua ajuda na doação de material pedagógico, material de limpeza e de higiene pessoal. Feliz Natal e que 2016 seja cheio de realizações! Creche Grazia Barreca Castagna

DICA DE LEITURA

Maria, de Rodrigo Alvarez

CAÇA-PALAVRAS

João, evangelista e apóstolo O autor do quarto EVANGELHO é João, cujo nome significa “Deus é MISERICORDIOSO”. Segundo a tradição, ele é filho de Zebedeu e Salomé, e irmão de Tiago Maior (Mt 4, 21), ambos apóstolos do NAZARENO. Vivia com sua família em Betsaida e era PESCADOR de profissão. Antes de seguir Jesus, fora DISCÍPULO de João Batista. Pode ser identificado como o “discípulo AMADO” (Jo 13, 23; 19, 26-27) ou “o outro discípulo” (Jo 20,4), que aparece ao lado de Pedro na manhã da RESSURREIÇÃO do Senhor. Quando Jesus foi crucificado, E G A U S M I S E R I C O R D I O S O Z A

R L O I A P K I A E N O D S R M S D L D O

O I U V V R E S S U R R E I Ç Ã O A E K F

M S I M A H D Ç A W A R N H E M L K O U L

L B S J I N U A M I L A B G Z L I I A G C

S T A E R T Y P U E K C S C M E R M Y D I

J A E S E R E L T A G I V T A F Ç C I L U

O E R U H H C U R C I S N A P E R A T O S

à M V S L G E N O W S N A M I S I R O D R

O E V A N G E L I S T A E A P O S T O L O

João se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima. JESUS lhe disse: “Filho, eis aí a tua mãe” e, olhando para Maria, disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. (Jo 19,26s). Além do quarto evangelho, a tradição atribui a João três CARTAS pastorais e o APOCALIPSE. João compõe, com Pedro e Tiago, a TRÍADE que compartilhou com Jesus os momentos mais importantes, como a Transfiguração (Mc 9,2; Mt 17, 1-9; Lc 9, 28-36). Viveu muito tempo em ÉFESO, hoje cidade da Turquia. Consta que morreu centenário. V R B N N R U V E R O Z R D N E E A P R D

S D P D O G R O I R A A D O M Q Q S M O A

V A D A R D E A N R F R A S O S D M U O C

S B D A T E D L E A I E B R X L A V C Ç S

O S C O U E A D H Y L N A S C E U N O D E

F A V A R A G H E O R O F Z L A E O H F P

S V R A E N R L O E S R X A A Y C G D L I

C N L P O R T I P A S S C I A I C Y Ç Ç W

Y T E D O C L X L A E N I A R E S T I R H

D I S C I P U L O E N E S P I L A C O P A

A Virgem, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Todos nós sabemos quem é Maria, mas qual a sua história? Pouco é dito sobre ela nos evangelhos e nos relatos bíblicos sobre os primeiros dias do cristianismo. No entanto, a história nos revela que Maria sofreu acusações duras, foi vítima de ataques furiosos e, sem saber, motivou embates entre religiosos e até imperadores. Nesta biografia, Rodrigo Alvarez nos apresenta diversas faces daquela que se tornou uma das figuras femininas mais importantes de todos os tempos. Essas e muitas outras obras você encontra na biblioteca do Convento Capuchinho, ao lado da Igreja Matriz da Pompeia. Marly Teixeira de Miranda, bibliotecária


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Dezembro de 2015

página franciscana

Um olhar franciscano sobre a Imaculada Desde o Cristianismo primitivo, a Igreja já venerava a Virgem Maria como a concebida sem pecado original. Éfrem da Síria, santo Ambrósio, santo Irineu e tantos outros, já celebravam e defendiam que Maria viveu completamente livre do pecado. A Solenidade da Imaculada Conceição, muito além do próprio dogma, nos revela que uma vida de santidade parte de práticas humanas para com toda a criação. São Francisco de Assis, no século XIII, proclamava a Virgem como a bem-aventurada, honrava-a por ter gerado e educado o Senhor num amor íntegro e imaculado. O pobre de Assis vivia uma singular devoção a Maria, uma devoção afetuosa. Ela é exemplo de autenticidade e zelo, virtudes fraternas que Francisco transmitia aos seus confrades. A piedade mariana de São Francisco de Assis não era fruto dos livros, mas sim da oração e meditação profunda da maternidade de Maria. O amor materno de Francisco inspirado na Virgem foi o fundamento para um amor fraterno vivido em comunidade. Celebrar a Imaculada Conceição é celebrar o amor em fraternidade, é celebrar nosso processo humano de purificação; ou seja, abandonar a injustiça para praticar a paz e o bem, abandonar o egocentrismo para praticar um amor íntegro. Celebrar a concebida sem pecado é acolher a criação com a maternidade de Maria, na doçura e no cuidado que nos levam à essência do ser.

Frei Douglas Leandro, OFMCap

Imagem: http://goo.gl/vXVvq8

Renovação do Compromisso de Vida Evangélica No dia 8 de dezembro, Solenidade da

estarão comemorando 30 anos de OFS e

Imaculada Conceição, estarão renovando

renovarão o Compromisso de Vida Evangélica

o Compromisso de Vida Evangélica de

segundo a Regra da OFS.

obediência, sem nada de próprio e de castidade os seguintes frades: frei Ismail Lisboa, frei Márcio José, frei Heuser Perdomo, frei Robson de Aguiar, frei Plínio Lukian, frei Jairton Pimenta, Frei Glaicon Givan, frei Jean Gregory, frei Warley Alves, frei Aeliton Martins, frei Douglas Leandro, frei Davy José e frei Abdias Júnior. Na mesma celebração, as irmãs da Ordem Franciscana Secular (OFS), Durvalina Bárbara de Mesquita e Gracinda dos Santos Coutinho,

Que esses nossos irmãos e irmãs, ao renovarem cada qual o seu compromisso evangélico, sirvam à Igreja, Povo de Deus, no cumprimento da vontade de Deus, na capacidade para partilhar suas próprias vidas aos irmãos e irmãs e numa liberdade para amar sem limites a todos. Local: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Data: 8 de dezembro (terça-feira) Horário: 19h


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Dezembro de 2015

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