Abril de 2016

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Periodicidade: mensal - Circulação: Zona Leste - Ano: XVXI - Edição de abril de 2016

TIRAGEM: 3000 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Misericordiosos como o Pai Página 3

PALAVRA DO PÁROCO

Exemplos, futuro e santidade Irmãs e irmãos, paz e bem! No dia 14 de março, tomei posse e agora estou à frente desta querida Paróquia da Pompeia. Acabo de chegar e, ao iniciar esta caminhada, tenho as melhores expectativas. A exemplo do Cristo, bom pastor, me coloco numa atitude de serviço, contando com todos os paroquianos para juntos trilharmos este caminho na construção do reino de Deus. A paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia é e sempre será a nossa casa, o nosso ponto de encontro para nossas orações e busca de uma maior sintonia entre nós e Jesus Cristo, entre nós como irmãos, como filhos e filhas de Deus. No segundo domingo da páscoa, temos o domingo da Divina Misericórdia, e neste, que é o Ano da Misericórdia, vamos juntamente com nosso querido pastor, o Papa Francisco, aprendendo a sermos misericordiosos como o Pai. Ele nos diz: “Ninguém pode

ser excluído da Misericórdia de Deus. A Igreja é a casa que acolhe todos e não rejeita ninguém”. Ao lembrarmos a nossa historia, nosso olhar não deve ser só para o passado. Os povos indígenas e as figuras de Pedro Alvares Cabral e Tiradentes nos interpelam sobre o presente e como estamos construindo hoje o nosso país. O mesmo podemos dizer da vida dos santos, como são Jorge e santo Expedito, que nos convidam a atualizarmos a mensagem de Jesus Cristo nos nossos dias. Os mártires, de modo especial, encararam essa missão ao extremo de doarem suas vidas. E para nos lembrar da nossa vocação à santidade, temos neste mês a memória de São Fidelis de Sigmaringa, frade Capuchinho, nos convoca a uma maior fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo. Ele, apesar de sua missão de pregador, sempre quis ser fiel à observância na participação da vida fraterna,

como um capuchinho humilde, amante da pobreza, da penitência e da oração. Que seu exemplo fale ao nosso coração! É o que pedimos nas nossas orações. E a partir deste mês, contaremos, em todas as edições, com a participação do Colégio São Francisco de Assis, apresentando suas atividades voltadas à vida de fé e caminhada de um colégio católico. Estamos abertos, acolhendo críticas e sugestões que possam ajudar o nosso O Rosário a ficar melhor a cada nova edição. Boa leiFrei Vicente da Silva tura e que Deus abençoe a Pereira, OFMCap todos.

Viva a vida

Brasil, o bem comum e a caridade

Por uma Igreja em defesa dos povos indígenas

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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Abril de 2016

CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS

BATISMO

Matriz Nossa Senhora do Rosário de Pompeia Horário: segunda, às 7h ; de terça a sábado, às 7h e 19h; domingo, às 7h, 9h e 19h Endereço: rua Iara, 171 – Pompeia

Capela São Judas

Horário: domingo, às 19h30; dia 28 de cada mês, às 8h e 20h Endereço: rua Iara, 727 – Pompeia

Capela Nossa Senhora Aparecida Horário: sábado e domingo, às 18h Endereço: rua Violeta, 555 – Esplanada

Capela Nossa Senhora da Abadia

Horário: Sábado, às 19h; domingo, às 9h Endereço: praça da Abadia, s/n – Esplanada

Capela Nossa Senhora dos Anjos

Horário: domingo, às 10h30 Endereço: rua Raimundo Venâncio da Silva, 15 – Santa Efigênia

Participe da Missa do Encontro de Casais com Cristo da Pompeia: 16 de abril, às 19h, na Igreja Matriz.

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e os pais Marcelo Bezerra da Silva e Alexandra Vieira Ladislau; André Luiz Fernandes e Ivani Aparecida Fernandes; Charles Barroso Magalhães e Ana Flávia Travizani Lemos; Ediraldo Alves da Silva Junior e Simone de Assis Alves da Silva; Leonardo André Raquelo e Carolina Mendes Dias Raquelo; Daniel de Castro Menezes e Fernanda Maggiotto Lisboa Machado; Luiz Cláudio Rodrigues Pinto e Edilaine Guedes de Assis Pinto assumiram o com-

promisso de conduzir pelo caminho do seguimento de Jesus seus filhos Alice Vieira da Silva, Arthur Felipe Fernandes, Fábio Henrique Barroso Travizani Lemos Magalhães, Isabella de Assis Alves da Silva, José Mendes Dias Rabelo, Manuela Maggiotto Lisboa Menezes, Rafael Guedes de Assis Pinto que passaram pelo Batismo no dia 13 de março de 2016. Pelo batismo desses pequeninos, festejamos juntos o dom da vida e da fé. O rito foi presidido por Frei João Junior. Foto: Pastoral do Batismo.

TERÇO DOS HOMENS

IMAGEM DA CAPA Cristo curando um homem cego. Óleo em tela, de Eustache Le Sueur. Galeria Sanssouci, Potsdam, Alemanha. http://goo.gl/XLqYXh

EXPEDIENTE PÁROCO: Frei Vicente Pereira, OFMCap PASTORAL DA COMUNICAÇÃO – PASCOM: Andréa Matos David Tierro Débora Drumond Frei Jean Gregory, OFMCap Frei Romero Silva, OFMCap Helder Chaia Toledo Madalena Loredo Maurício Nascimento Osmar Abranches Patrícia Leal Renilson Leite

O Terço dos Homens da Paróquia da Pompeia está completando cinco anos e já conta com 55 membros frequentes. No dia 20 de fevereiro, 23 deles, juntamente com outros paroquianos, participaram da VIII Romaria Nacional do Terço dos Homens em Aparecida do Norte, um momento de fé e de experiência do amor de Deus e da Mãe Aparecida. O grupo é coordenado pelos paroquianos Robson, Fidel e Osíris e tem a coordenação espiritual do Frei André. Participe! Os encontros são às segundas-feiras, às 20h, na Igreja Matriz.

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Débora Drumond ENDEREÇO: Rua Iara, 171 – Pompeia, Belo Horizonte/MG TELEFONE: (31) 3889 4980 E-MAIL: pascompompeiabh@gmail.com FACEBOOK: www.facebook.com/paroquiapompeiabh ARTE E IMPRESSÃO: Fumarc Gráfica Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal. O Jornal O Rosário reserva-se o direito de editar os materiais recebidos.

CHAMAMENTO PÚBLICO PARA O BAIRRO ESPLANADA A Associação Comunitária do Bairro Esplanada vai realizar, no dia 12 de abril, das 20h às 21h, Assembleia Geral Extraordinária para discutir as regras da eleição da nova mesa diretora para o triênio 2016/2018. A reunião será na Rua Violeta, 463 (Centro Catequético), no Bairro Esplanada. É muito importante a participação dos moradores.


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DESTAQUE DO MÊS

Ano Santo da Misericórdia Jesus Cristo é o rosto da Misericórdia do Pai. O ministério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, “rico em misericórdia” (Ef 2,4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como “Deus misericordioso e clemente, lento na ira, cheio de bondade e fidelidade” (Ex 34,6) não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na “plenitude do tempo” (Gl 4,4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo o seu amor. Quem o vê, vê o Pai (cf.Jo 14,9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus. Precisamos sempre contemplar o mistério da misericórdia. É a fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia é a palavra que revela o ministério da Santíssima Trindade. Misericórdia é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia é o caminho que une Deus e o homem. O Papa Francisco nos convoca a participarmos do “Jubileu Extraordinário da Misericórdia” proclamado por ele neste ano de 2016 e coloca no centro das atenções o Deus misericordioso, que convida todos a se voltarem para ele. Durante este ano jubilar, as leituras para os domingos do tempo comum são extraídas do Evangelho segundo Lucas, chamado “o evangelista da misericórdia”. Esse é um dos temas preferidos do Papa Francisco, que prossegue: “Estou convencido de que toda igreja poderá encontrar neste Jubileu a alegria de redescobrir e fazer fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos somos chamados a dar consolo a cada homem e cada mulher de nosso tempo. Confiamo-lo a partir de agora à Mãe da Misericórdia para que dirija a nós seu olhar e vele em nosso caminho”. Maurício Nascimento - Contador

3 de abril: Festa da Divina Misericórdia Ressoa ainda, em todos nós, a saudação de Jesus Ressuscitado aos seus discípulos na noite de Páscoa: “A paz esteja convosco!” (Jo 20, 19). A paz, sobretudo nas últimas semanas, permanece como desejo de muitas populações que sofrem violências inauditas de discriminação e morte, só porque possuem o nome de cristãos. A nossa oração fazse ainda mais intensa, tornando-se um grito de socorro ao Pai, rico em misericórdia, para que sustente a fé de tantos irmãos e irmãs que estão na tribulação, ao mesmo tempo que Lhe pedimos para converter os nossos corações para passarmos da indiferença à compaixão. São Paulo recordou-nos que fomos salvos no mistério da morte e ressurreição do Senhor Jesus. Ele é o Reconciliador, que está vivo no meio de nós, para nos oferecer o caminho da reconciliação

com Deus e entre os irmãos. O Apóstolo recorda que, apesar das dificuldades e sofrimentos da vida, cresce a esperança na salvação que o amor de Cristo semeou nos nossos corações. A misericórdia de Deus foi derramada em nós, tornando-nos justos, dando-nos a paz. Presente no coração de muitos está esta pergunta: por que motivo um Jubileu da Misericórdia, hoje? Simplesmente porque a Igreja é chamada, neste tempo de grandes mudanças epocais, a oferecer mais vigorosamente os sinais da presença e proximidade de Deus. Este não é o tempo para nos deixarmos distrair, mas para o contrário: permanecermos vigilantes e despertarmos em nós a capacidade de fixar o essencial. É o tempo para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa: ser sinal e instrumento da

misericórdia do Pai (cf. Jo 20, 21-23). Por isso o Ano Santo deverá manter vivo o desejo de individuar os inúmeros sinais da ternura que Deus oferece ao mundo inteiro, e sobretudo a quantos estão na tribulação, vivem sozinhos e abandonados, e também sem esperança de ser perdoados e sentir-se amados pelo Pai. Um Ano Santo para sentirmos intensamente em nós a alegria de ter sido reencontrados por Jesus, que veio, como Bom Pastor, à nossa procura, porque nos tínhamos extraviado. Um Jubileu para nos darmos conta do calor do seu amor, quando nos carrega aos seus ombros e nos traz de volta à casa do Pai. Um Ano em que sejamos tocados pelo Senhor Jesus e transformados pela sua misericórdia para nos tornarmos, também nós, testemunhas de misericórdia. Eis o motivo do Jubileu: porque este é o

tempo da misericórdia. É o tempo favorável para tratar as feridas, para não nos cansarmos de ir ao encontro de quantos estão à espera de ver e tocar sensivelmente os sinais da proximidade de Deus, para oferecer a todos, a todos, o caminho do perdão e da reconciliação. A Mãe da Misericórdia Divina abra os nossos olhos, para compreendermos o compromisso a que somos chamados, e nos obtenha a graça de vivermos, com um testemunho fiel e fecundo, este Jubileu da Misericórdia. Homilia do Papa Francisco, na Celebração das Primeiras Vésperas do II Domingo de Páscoa ou Domingo da Divina Misericórdia. Basílica de São Pedro, 11 de abril de 2015. Fonte: http://goo.gl/qYSYOM

CRECHE GRAZIA BARRECA CASTAGNA

A Creche Grazia Barreca Castagña realizou, no dia 4 de março, o Dia D, uma passeata para a conscientização e incentivo à prevenção da dengue na comunidade São Rafael.

E na Páscoa da Creche, ressureição do sorriso, da alegria de viver, do amor, da amizade e da vontade de ser feliz. As crianças alegres são a esperança de um futuro melhor.


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CATEQUESE PERMANENTE

Viva a vida “Viver é perigoso”, dizia Guimarães Rosa. Mas, mesmo em meio a todos os perigos que enfrentamos, notamos também que a vida é bela. Já cantava Gonzaguinha: “Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será, mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita”. Nós não pedimos pra nascer, mas, já que a vida nos foi dada, o importante é procurar viver bem e ser feliz. Estamos sempre buscando a felicidade: a nossa e a de todas as pessoas. Lutamos para vencer as tristezas, os problemas, sempre em busca da felicidade. Mas ser feliz não é não ter problemas. É estar de bem com a vida: alegre, tranquilo, com o coração em paz, mesmo com os problemas que a vida tem. Se a gente for esperar vencer todos os problemas para ser feliz, nunca vamos alcançar a felicidade. É possível ser feliz, mesmo em meio a uma dose de dificuldades e aborrecimentos. É só abrir bem os olhos para ver como a vida é bela, apesar dos sofrimentos e nos sofrimentos que ela oferece. A tarefa de ajudar a ser feliz faz parte também da missão catequética. O evangelho de Jesus Cristo, a boanova que ele anunciou, traz força para viver. Ela revigora a gente e nos capacita para enfrentar a vida e os problemas que ela nos apresenta. Jesus sempre levou força para todos que dele se aproximaram. Nos relatos bíblicos notamos como as pessoas que se aproximavam de Jesus saíam melhores depois do encontro com ele. Quem estava doente ganhava força para vencer a doença; quem estava cansado ganhava força para continuar a caminhada; quem estava aflito ganhava paz para seu coração; quem estava escravizado pelo mal se libertava dos grilhões pela força de seu amor. Todos que se aproximavam de Jesus redescobriam dentro de si uma energia, um vigor que nem sabiam possuir. É a força do evangelho, a força do amor de Deus manifestado em Jesus. A catequese tem então importante missão: ajudar nossa gente a encontrar força pra viver. Essa força não vem da nossa mente, nem da emoção do encontro, mas do próprio Deus que se dá a nós quando nos reunimos em seu nome. É claro que o encontro não dispensa emoções, nem despreza esforço mental para dar as razões da fé... Mas não é de nós mesmos que vem a força da fé. Deus vem ao nosso encontro:

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ele mesmo nos fortalece; ele se auto comunica a nós e nos interpela, chamando-nos a uma comunhão profunda que restaura nossas forças e nos faz encontrar energia onde nem sabíamos poder existir. Não cansamos de insistir que a catequese deve promover o encontro do catequizando com Deus, ou seja, ela deve criar um clima de amor e confiança que favoreça este encontro. A presença do Ressuscitado, que revigorou tantos seguidores no começo da caminhada cristã, se realiza em cada encontro que fazemos em nome dele. Toda vez que proclamamos sua palavra e nos abrimos para meditá-la e partilhá-la, Deus se faz presente e sua força curadora atua em nós. É por isso que nos sentimos tão bem depois de um momento de oração, de uma celebração, de uma partilha de vida e comunhão com irmãos de fé, de um momento de reflexão e estudo da palavra de Deus. De uma forma misteriosa – que a razão não dá conta de explicar, mas o coração dá conta de sentir – a presença de Deus acontece; a comunhão com ele se realiza e nossas forças voltam ao nosso ser muitas vezes abatido. A catequese não deve, pois, se contentar em ensinar coisas ou em rezar as orações prescritas. Sua missão vai muito além de mera preparação para primeira eucaristia ou doutrinação. Sua principal tarefa é ajudar cada catequizando a descobrir a força do evangelho em seu coração. Para que este encontro aconteça, uma boa teo-

logia não pode faltar. Daí a importância de superar de vez a teologia do medo – tema já de artigos anteriores. Quem vai querer se encontrar com um Deus vingativo e castigador que não faz outra coisa senão anotar nossos pecados num estranho livro de vida para ter a lista completa na hora do juízo? Quem vai querer ser amigo de um Deus temperamental e colérico que vinga a raiva da humanidade em seu próprio filho na cruz? Quem vai encontrar força pra viver em uma doutrina moralista que só sabe proibir e cercear? Não! O evangelho é força pra viver porque é exatamente no amor infinito de Deus que esta força se encontra. E a prova deste amor é a entrega de seu Filho na Cruz. O Pai não mandou Jesus para morrer, nem para pagar nossos pecados, nem para vingar o mal que se implantara entre nós. A presença de Jesus no mundo é prova concreta de que somos amados – até demais – e que sua força nunca nos há de faltar. E neste amor há uma estranha força que faz viver. Aí, mesmo em meio às tribulações, a gente continua caminhando. Como canta nossa gente nas igrejas: “E ainda se vier noite traiçoeira; se a cruz pesada for, Cristo estará contigo. O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo...”. Por isso, viva a vida! Solange Maria do Carmo Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia Catequética

7 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Guia prático da saúde: como levar uma vida mais saudável sem mudar muito a rotina

Atividade física

Exercícios moderados são capazes de prevenir doenças cardiovasculares e aquelas relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão. Além disso, malhar melhora o humor e a disposição. Os médicos recomendam praticar algum tipo de atividade física pelo menos cinco vezes por semana, durante 30 minutos por dia. Mas se isso não for possível você pode: • descer do ônibus um ponto antes; • estacionar o carro um pouco mais longe; • dispensar o elevador se vai subir ou descer um ou dois andares; • brincar com os filhos. Pular, correr, jogar bola, andar de bicicleta são atividades que gastam muitas calorias.

Alimentação

Uma dieta equilibrada é fundamental para a manutenção da nossa saúde. Frutas, legumes e verduras aumentam a imunidade, deixando o organismo mais forte para se defender de vírus, bactérias e micro-organismos causadores de doenças. Estudos recentes passaram a recomendar sete porções diárias de frutas, legumes e vegetais. Se isso lhe parecer impossível, fique com cinco porções.

Para atingir a meta, aposte em: • frutas que sejam fáceis de carregar, como banana e maçã; • frutas e hortaliças da estação, que são mais baratas e fáceis de encontrar; • cozinhar verduras e legumes misturados com o arroz ou a carne. Eles dão mais cor e sabor aos pratos, aumentam o teor de fibras e nutrientes.

Hidratação

É obrigatório manter o corpo hidratado, pois só assim o organismo fica preparado para desempenhar todas as suas funções. A água também é importante para prevenir problemas como pedra nos rins e prisão de ventre. Segundo os especialistas, a recomendação geral é beber pelo menos dois litros de água por dia. Mas de acordo com o médico Fábio Cardoso, especializado em medicina preventiva, deve-se levar em consideração também o peso da pessoa. O correto são 30 ml de água por kg. Para uma pessoa de 50 kg, por exemplo, a quantidade diária recomendável é de 1.500 ml, ou seja, 1,5 litro de água. Por isso, procure: • ter sempre uma garrafinha cheia; • criar o hábito de beber um copo de água ao

se deitar e outro ao acordar. Isso já ‘queima’ uns 500 ml por dia. • lembrar-se de que sopas, caldos, molhos, além de frutas e hortaliças, ajudam a fechar a conta do dia. Mas são líquidos calóricos. Não exagere, ok?

Dormir bem

Uma boa noite de sono revigora, dá disposição, aumenta a imunidade e até emagrece. Dormir bem também melhora a memória e o raciocínio, pois quando estamos em repouso todo o nosso sistema nervoso central se restaura. Existe uma convenção mundial entre médicos que sugere que as pessoas não devem dormir menos de 8 horas por noite. Assim, para ter um sono de qualidade, tente: • dormir em local fresco, escuro e silencioso; • evitar fazer algo muito estimulante até duas horas antes de deitar; • fazer refeições leves à noite. A má digestão pode atrapalhar o sono; • Se der, tirar uma soneca durante o dia, de 20 a 30 minutos. Isso reduz a necessidade de muitas horas de sono à noite. Fonte: http://goo.gl/SP54Nn


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Brasil, o bem comum e a caridade Entre descobridores, mártires, cidadãos e cristãos Que relação pode-se identificar na vida desses dois homens: Pedro Álvares Cabral (1467 ou 1468 – 1520) e Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792) – além de ambos fazerem parte da história oficial do Brasil? No mês de abril, dois dias consecutivos são reservados a fatos históricos que dizem respeito aos dois. No dia 21 comemora-se Tiradentes e no dia seguinte, 22, o descobrimento do Brasil. Minha intenção aqui não é discorrer sobre a história que aprendemos nos bancos das escolas como sendo a oficial e real, nem tampouco trazer afirmações de que os fatos não aconteceram como nos fizeram conhecê-los. Aqui pretendo apenas fazer referência a duas datas festivas do calendário civil. O descobrimento do Brasil é atribuído a Pedro Álvares Cabral, que no ano de 1500, no dia 22 de abril, liderando treze caravelas portuguesas chegaram nestas terras. A palavra descobrimento demonstra uma contradição, provavelmente baseada no eurocentrismo vigente à época (valorização da cultura europeia em detrimento de outras culturas existentes), como era o caso da cultura indígena aqui existente. Talvez o termo “chegada” no Brasil fosse mais apropriado. Mesmo que antes dessa data nossas terras já fossem conhecidas por outros europeus, ou pelos milhares de índios que aqui viviam e a chamavam de Pindorama (país das Palmeiras), é a Pedro Álvares Cabral que é atribuído o início da dominação do Reino de Portugal à futura colônia. Muitos foram os nomes atribuídos ao nosso país, chamado primeiramente de Monte Pascoal pelos integrantes da comitiva de Cabral: dentre eles, destacamos Terra de Vera Cruz (1500-1501), Terra de Santa Cruz (1501-1503), Brasil (1503-1824), Império do Brasil (1824-1891), Estados Unidos do Brasil (18911969) e República Federativa do Brasil (1969 até hoje). Passaram-se mais de dois séculos desde aquela chegada, de muita história entre colônia e coroa, com muita extração e exploração, com encargos pesados à colônia em benefício da Coroa Portuguesa, quando Joaquim José da Silva Xavier se insurge contra a elevada cobrança de impostos. Lidera a Inconfidência Mineira, movimento símbolo da resistência da colônia contra a exploração da Metrópole. A primeira revolta no Brasil Colônia a manifestar claramente a intenção de romper os laços com Portugal, com intenção de transformar a colônia em uma república independente. Foi o início do processo de emancipação política do Brasil. Na história oficial, Tiradentes é tido como o primeiro mártir da Inconfidência Mineira e da Independência do Brasil. E por falar em mártir, aqui estamos falando de mártires políticos e não religiosos, é bom lembrar que mártires e heróis são figuras importantes na construção da identidade e da mitologia de uma nação. Tiradentes é um deles. Quantos outros são assim considerados pela história oficial da nação?

SANTOS MÁRTIRES

São Jorge e Santo Expedito

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Outros mártires e heróis estão sendo idealizados? Nesse momento político do Brasil, estão sendo gestados novos heróis e mártires? Qual a participação de cada cidadão nisso? E de cada cristão? Para cumprirmos o que disse Tiradentes: “Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação.”, necessitamos de outros heróis e mártires? Em tempos de redes sociais, como temos contribuído para a nossa vocação à política? Para essa reflexão é bom escutarmos o que disse o Papa Francisco: “Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão. Nós os cristãos não podemos fazer de Pilatos e lavar as mãos, não podemos! Temos de nos meter na política, porque a política é uma das formas mais altas de caridade, porque busca o bem comum. Os leigos cristãos devem trabalhar na política”. E ele continua: “A política está muito suja, mas eu pergunto: ‘está suja por quê?’ Porque os cristãos não se meteram nela com espírito evangélico? É uma pergunta que eu faço. É fácil dizer que a culpa é dos outros... Mas eu, o que faço? Isto é um dever! Trabalhar para o bem comum é um dever cristão. Assim, fazer política é preocupar-se com o bem comum, já diziam os antigos filósofos, mas o Papa acrescenta um ponto importantíssimo, a caridade. Talvez esteja faltando caridade em nossas ações e palavras, talvez esse seja o motivo de tanta violência e hostilidade nas manifestações, face a face e virtuais, individual e coletivamente. Talvez esteja faltando caridade, não só dos cidadãos, mas também dos cristãos brasileiros. Pensemos nisso! Andréa Matos R. M. Castro Advogada e Doutora em Ciências Sociais

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Fé e conversão. O que denota realmente esse querigma? A experiência com Deus é a causa principal para que aconteça a confirmação da mudança de vida. Podemos ver claramente essa mudança através da fé e da conversão na vida de São Jorge e de Santo Expedito, grandes testemunhas do cristianismo. São Jorge foi um cristão fervoroso, muito caridoso e um valente guerreiro. Ele era soldado romano, foi perseguido, preso e martirizado. São Jorge, ao ver muitos cristãos martirizados pela crença e fé, ficou consternado e distribuiu tudo que possuía, trocou suas vestes de soldado pelas humildes vestes dos cristãos, se opôs aos deuses romanos, chamando-os de demônios e disse que deixaria tudo para viver o Santo Evangelho. Assim, com sua fé e força testemunhou o amor a Deus e ao próximo, pois viveu o bom combate da fé. Igualmente, como São Jorge, Santo Expedito também marcou história por seu testemunho de vida. Santo Expedito foi um oficial do exército romano. Ele foi martirizado e decapitado pelos próprios romanos por ter se convertido ao cristianismo. Em sua conversão aparece o espírito mau em forma de corvo dizendo: “Cras”, que quer dizer em latim “amanhã” ou “Deixe para amanhã”. Mas Santo Expedito determinado a lutar contra o mal e pisando no corvo e esmagando-o, disse: “Hodie”, que quer dizer “hoje”, ou seja, “não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje!”. Mostrando-nos que nunca devemos adiar nossa conversão para amanhã. Eis que a veneração a São Jorge e Santo Expedito nos mostra a necessidade rápida, e cada vez mais urgente, da perseverança na fé cristã e conversão. O Senhor deixa bem claro o seu convite, que quer entrar em nossas vidas e ali realizar toda obra da salvação. Hoje pessoas do mundo inteiro que buscam o caminho de graça para Deus por meio da devoção aos Santos Mártires, comemoram no dia 19 de abril o dia de Santo Expedito e no dia 23 de abril de São Jorge guerreiro. Patrícia Machado Leal - Bióloga

19 DE ABRIL: DIA DO ÍNDIO

Por uma Igreja em defesa dos povos indígenas Em sua visita ao México, em fevereiro deste ano, Francisco esteve em Chiapas, o estado menos católico, mais pobre do país e com uma numerosa população indígena. Lamentou o sofrimento de gerações de índios mexicanos, explorados e excluídos por séculos. Com a sensibilidade que lhe é comum, declarou: “alguns consideram inferiores vossos valores, vossa cultura e as vossas tradições. Outros, fascinados pelo poder, o dinheiro e as leis do mercado, espoliaram-vos das vossas terras ou realizaram empreendimentos que as contaminaram. Que tristeza! Como nos seria útil fazer um exame de consciência e aprender a pedir perdão”. A liturgia foi celebrada em espanhol e em três línguas indígenas. Segundo a Organização das Nações Unidas, os indígenas são iguais aos demais povos e não podem sofrer qualquer tipo de discriminação; têm direito à nacionalidade própria e a exercer suas crenças espirituais, cabendo ao Estado toda a proteção desses povos, inclusive financeira. Contudo, o índio ainda é tratado com indiferença, visto como primitivo e, por isso, é marginalizado, sem ter cometido crime algum. Em 2002, a Campanha da Fraternidade (CF) teve como tema “Fraternidade e Povos Indígenas”, assunto

https://goo.gl/amGj4j

que cabe muito bem na CF de 2016: “Casa comum, nossa responsabilidade”. Porque são eles os precursores da nossa história, em se tratando de cuidar do planeta das águas, da nossa mãe-terra, nossa casa comum. Seu cuidado e reconhecimento para com as obras do criador, sua cultura da coletividade se traduz em amor ao próximo e deles afastam o egoísmo; o zelo pela fertilidade da natureza os coloca muito acima das civilizações. Inspiração para nós cristãos! Um chefe indígena, de nome Seattle, escreveu uma carta ao presidente dos EUA, em 1850, quan-

do o governo norte-americano propôs comprar as terras de seu povo. Muito sábio, ele questionava: “Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da Terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. [...] Somos parte da Terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem – todos pertencem à mesma família”. Mais do que comemorar o dia do Índio, é preciso que as lutas e reivindicações pelos seus direitos continuem. São atitudes necessárias para garantir que no Brasil e no mundo suas conquistas não sejam ignoradas pelos homens que se julgam civilizados. Renilson Leite - Jornalista


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ACONTECEU NA PARÓQUIA: SEMANA SANTA

COZINHA FÁCIL

Cebola Empanada Australiana

Missa dos Enfermos

Missa do Lava-pés

50ª Via-sacra dos Vicentinos

INGREDIENTES • 4 cebolas grandes • 1 litro de água • 2 colheres (sopa) de sal • 1 xícara (chá) vinagre • 1 litro de leite • 5 ovos inteiros • 2 colheres (sopa) de queijo ralado • 1 colher de sopa de salsa desidratada • 1 colher de sopa de pimenta do reino moída na hora • 1 colher de chá de orégano • Sal a gosto • 500 g de farinha de trigo • 5 colheres de sopa de fubá

Vigília Pascal

Celebração da Páscoa

CAÇA-PALAVRAS

24 de abril: Dia de São Marcos Evangelista Segundo a Tradição, SÃO MARCOS foi martirizado em 25 de abril de 68, primeiro século do cristianismo, em ALEXANDRIA, no Egito; foi discípulo do apóstolo PAULO e, depois, do apóstolo PEDRO. Outro dado da Tradição: Marcos pertenceu ao grupo dos “Setenta e dois discípulos” que Jesus escolheu e enviou em MISSÃO (Lc 10, 1-16). Em VENEZA, na Itália, há uma grande BASÍLICA em honra a São Marcos. No altar dessa igreja repousam as RELÍQUIAS do Santo Evangelista que, segun-

A L E X A N D R I A E L A F J G X V H Z A

V L O I A P K I A E N O D T E I I D E D O

F I U V I R E I S A D O R N S O T A M K F

I S I M Z H D Ç A W A F N L U M L K W U L

L B S B O N U A M I I A E E S L I I N G C

H T A A T T Y P U T G N U C M E R M A D I

O A E S N R E L K S K B V T A L Ç C R L U

D E O V I H C U R Ã I V E M P E R F E O S

E M T A H P A U L O D L R A S S E R M D N

D E I R T G F O R M A U S R I I L X V L O

do contam, foram levadas de Alexandria por mercadores venezianos. O Evangelho de São Marcos é o menor dos SINÓTICOS, e possui apenas 16 capítulos; é o único que se chama de EVANGELHO, como se pode ler no primeiro VERSÍCULO. O texto de Marcos nos apresenta um JESUS adulto como o autêntico FILHO DE DEUS. O Evangelista põe na boa do centurião romano - um estrangeiro - esta confissão: “Realmente este homem era o Filho de Deus” (15, 9).

E R A N N R U E C A O Z I I N E I A P S L

U D L B A N P E D R O E C T X Q Q S M E E

S A I A R T E A A C F R U O I S U M U T W

W B R A R R D L V O I Y L Y Q L I V C Ç A

O S B M E P M I S S Ã O O Ç I E A N O A A

V A B H R A G H B A R O F A O A S O H R Z

F D F A E N R L O K I T X A S Y C G D O E

L U S O C I T O N I S O C I A I C Y Ç Z N

M T E D O C L X L A E N R A R E S T I R E

B E V A N G E L H O A C I L I S A B N P V

COMO FAZER Um dos segredos do preparo da receita é a forma de se cortar as cebolas. Corte-as a partir do topo, do meio da cebola vá fatiando, como se fatia uma torta. Ela vai ficar dividida em gomos e vai se abrir. Cada tira deve ser cortada em três pedaços. Numa vasilha, faça uma salmoura com água gelada, sal e vinagre, coloque as cebolas e deixe de molho na geladeira por duas horas. Retire as cebolas da salmoura, coloque-as de cabeça para baixo numa outra vasilha para escorrer o excesso de água. Leve-as para a geladeira novamente e deixe por mais uma hora antes de fritar. Bata no liquidificador o leite, os ovos e o queijo ralado, coloque numa tigela e acrescente os temperos. Mergulhe a cebola nesta mistura, retire o excesso e empane na farinha de trigo com fubá. Retire o excesso de farinha, dando leves batidas e frite em óleo bem quente. Sirva com molho. MOLHO Em uma tigela, misture: • 1/2 copo de maionese • 2 colheres de chá de catchup • 1/4 colher de chá de páprica picante • 1/4 colher de chá de sal • 1/8 colher de chá de orégano seco • Pitada de pimenta do reino em pó • Pitada de pimenta vermelha em pó.

Fonte: http://goo.gl/H64VL3

DICA DE LEITURA

O preço a pagar por me tornar cristão, de Joseph Fadelle Ganhei de presente de Natal este livro publicado pela editora Paulinas. É simplesmente maravilhoso. Uma história de fé e conversão que até ainda não tinha visto. O leitor vive a experiência de “digeri-lo” ainda por muitos dias. É um livro marcante, questionador, vivo. Vale a pena!

Patrícia Leal, bióloga

Imagem: http://goo.gl/JqoM70


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Abril de 2016

PÁGINA FRANCISCANA

São Fidélis de Sigmaringen, presbítero e mártir da Ordem Franciscana, padroeiro dos advogados Chamavam-no “o advogado dos pobres” porque defendia gratuitamente os que não tinham dinheiro bastante para pagar um advogado. Marcos Reyd – o futuro capuchinho frei Fidélis – nasceu em Sigmaringen, Alemanha, em 1578, laureado brilhantemente em filosofia e em direito pela universidade de Friburgo, na Suíça, tendo empreendido a carreira forense em Colmar, na Alsácia. Mais inclinado aos estudos filosóficos do que às intrigas do tribunal, Marcos Reyd acolheu com entusiasmo o convite do conde de Stotzingen, que lhe confiava os filhos e um grupo de jovens promissores para que os encaminhasse aos estudos e ao conhecimento dos problemas do mundo contemporâneo. Permanecendo nada menos que seis anos em várias cidades da Itália, da Espanha e da França, ministrou aos jovens e nobres alunos úteis ensinamentos que lhe deram o novo apelido de “filósofo cristão”. Após a idade de 34 anos, abandonou tudo e voltou a Friburgo, desta vez ao convento dos capuchinhos e vestiu o humilde hábito de são Francisco. Enquanto ocupava o cargo de guardião no convento de Wel-

tkirchen, os moradores da região tiveram a oportunidade de admirar sua extraordinária caridade e sua coragem na assistência aos atingidos pela peste. Foi incumbido de ir a Recia, em plena crise protestante. Foram muitas as conversações, mas a intolerância de muitos acabou por criar uma onda de hostilidade ao redor do santo pregador, sobretudo da parte dos camponeses calvinistas do cantão suíço dos Grijões, que fizeram guerra contra o imperador da Áustria. Era, portanto, justificada a acusação de ser frei Fidélis agente a serviço do imperador católico. O santo frade continuava impávido a sua missão, indo de cidade em cidade fazendo suas pregações. “Se me matarem – disse aos irmãos, partindo para Séwis – aceitarei com alegria a morte por amor de nosso Senhor. Considerá-la-ei grande graça”. Isso era quase uma profecia. Em Séwis, durante uma prédica, ouviuse um tiro. Frei Fidélis continuou pregando até o final do sermão e logo depois se dirigiu a casa. Quando menos esperava estava cercado por uns vinte soldados,

chefiados por um ministro que depois se converteu. Intimaramno a renegar tudo o que tinha acabado de pregar. “Não posso, é a fé de vossos avós. Eu daria de bom grado minha vida para que vós voltásseis a esta fé”. Atingido pesadamente na cabeça, teve apenas o tempo de pronunciar uma palavra de perdão, antes de ser abatido por golpes de espadas. Era o dia 24 de abril de 1622. Foi canonizado em 1746 por Bento XIV. Fonte: Rede Século 21 - https://goo.gl/EmqAM4

COLÉGIO SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Missão de solidariedade Equipe do Colégio São Francisco de Assis visita comunidade na região de Governador Valadares para dar continuidade a projeto solidário Um grupo de sete alunos do Colégio São Francisco de Assis (CSFA), acompanhado do Frei André Luiz Aguiar, do diretor da instituição, Ari Eustáquio da Silva, e dos professores Thiago Costa e Edva Martins, visitou, no dia 4 de março, a comunidade da Paca, situada no distrito de Vila Nova Floresta, no município de Governador Valadares (MG). O objetivo da viagem foi planejar as atividades das áreas da educação, esporte, música, entre outras, que serão executadas pelo projeto Missão de Solidariedade ao longo de 2016. O projeto teve início em 2008, com o trabalho voluntário de professores e coordenadores do colégio. Em 2013, os alunos foram convidados a fazer parte da iniciativa, que promove ações solidárias em comunidades carentes do estado de Minas Gerais. Desta vez, a equipe voltou à comunidade da Paca com novas ideias e propostas, como a escolinha de futebol e o grupo de ciências e palestras que deverão motivar os alunos do distrito.

Os voluntários foram recebidos por moradores e colaboradores da Paróquia Santa Rita e visitaram as casas e as salas de aula da Escola Estadual Antônio Job da Cruz para alertar a população sobre a importância do combate ao Aedes aegypti, ensinando os habitantes como eliminar os focos do mosquito. O diretor do colégio, Ari Eustáquio, participou ainda de uma reunião com coordenadores e professores da escola para conhecer os proble-

mas da instituição e discutir soluções que contribuam para o progresso da educação na comunidade. Além disso, o educador físico e treinador da equipe de futebol do CSFA, Thiago Costa, avaliou o campo da escola para dar início ao planejamento do projeto esportivo, uma escolinha de futebol, cujo objetivo é promover o interesse dos jovens pelo esporte e afastá-los da criminalidade. O primeiro dia de atividades em Paca foi encerrado com uma degustação de pratos típicos da região, que serão preparados e servidos por moradores da comunidade também na Festa Junina do Colégio São Francisco de Assis, que acontecerá no dia 11 de junho. O grupo de alunos e professores retornou a Belo Horizonte no sábado, dia 5 de março. Gabriella Bretas, aluna do 2º ano do Ensino Médio do CSFA


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Informativo da Paróquia - Nossa Sra. do Rosário de Pompeia - Frades Capuchinhos - Abril de 2016

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