O Mensalista - Fevereiro 2016

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FEVEREIRO 2016 JORNAL DA FEDERAÇÃO DA JS PORTO

O MENSALISTA JS Café Federação do Porto inicia ciclo de tertúlias em amarante. Rúbrica contará com 18 tertúlias em 18 concelhos.

António Costa no Porto Primeiro-Ministro deslocou-se ao Porto para sessão de esclarecimento sobre OE2016.

Concelhias hot film

Entrevista

Acompanha o trabalho desenvolvido pelas concelhias do distrito do Porto durante o mês de fevereiro.

Este mês conversamos com Hugo Carvalho, Coordenador da Federação do Porto da JS.

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PS Porto Manuel Pizarro é candidato sem oposição à Federação do Porto do Partido Socialista.


ÍNDICE : JS Café

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uma iniciativa federativa

António Costa no Porto

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PM explicou OE2016 para centenas de pessoas

Pizarro para a federação

concelhias 8

lista única parte do também vicepresidente da CM porto

As atividades locais durante fevereiro

Entrevista

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Entrevista com o Coordenador da Fed. Porto da JS

anjas-porto segunda formação deuse em paços de

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EDITORIAL: TIAGO JOSUÉ FERREIRA EDITOR Fevereiro, aliás como os últimos meses, tem sido frenético e extremamente movimentado no que a política diz respeito. É talvez por isso que esta segunda edição do Mensalista se adivinha com uma maior abordagem à política distrital e nacional do partido socialista, não atracando somente no principal propósito a que o jornal serve - que é noticiar as atividades da Federação do Porto da JS e das concelhias que a compõe cobrindo assim, nesta edição de fevereiro, o próprio panorama eleitoral

que se vive no PS Porto e a questão do Orçamento de Estado 2016. Quanto a este último penso que não estarei a dar qualquer novidade ao afirmar que se escreveu mais um parágrafo da história da democracia portuguesa bem digno de prefácio. Como diz Aristóteles, o tempo não é contínuo, mas sim uma série de marcas e acontecimentos que nos vão dando a conceção e referência temporal do mundo em que vivemos. Um dia, a geração que se seguirá à nossa estará a referir estes momentos quando se quiser referir aos dias que hoje vivemos, enquanto os estudam nas aulas de História.

EQUIPA : BRUNO SILVA SOARES REDAÇÃO

Hugo Bessa REDAÇÃO

Pedro Perdigão REDAÇÃO

Susana Sousa REDAÇÃO

Hugo Trindade DESIGN

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JS Café - Socialismo XXI Escrito por: Filipa Magalhães No passado dia 20 de Fevereiro deuse o lançamento de um ciclo de 18 tertúlias, promovido pela Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista, e a realizar numa base mensal nos 18 concelhos do Distrito do Porto. O primeiro debate aconteceu em Amarante, no “Café Bar São Gonçalo” e adquiriu a rúbrica “JS Café” normalmente utilizada pela estrutura concelhia para este tipo de iniciativas. Para explorar o tema “Socialismo no Século XXI” foram convidados os atuais deputados da Juventude Socialista na Assembleia da República: João Torres, Diogo Leão e Ivan Gonçalves. A coordenadora concelhia Filipa Magalhães abriu a iniciativa, passando a palavra ao presidente da CPC do Partido Socialista, Américo Paulo Ribeiro, colmatando no presidente da Federação Distrital do Porto da JS, Hugo Carvalho, que terminou a sessão de abertura reforçando o papel que este tipo de iniciativas têm quer na qualificação democrática dos 18 concelhos do distrito.

O atual secretário-geral da Juventude Socialista, João Torres, começou por tomar da palavra na tertúlia, referindo ser de grande justiça que a inauguração das 18 tertúlias tivesse sido realizada na concelhia de Amarante, que ao longo dos últimos anos se tem mostrado bastante dinâmica. Elogiou ainda o trabalho distrital efetuado na liderança do Hugo Carvalho. Na dissertação acerca do tema, começou por referir a importância de encarar o trabalho como um direito e não como um privilégio, dizendo que “somos dos povos europeus que mais trabalham por semana. A vida de um cidadão não se pode esgotar no seu trabalho”. Mencionou as dificuldades no acesso ao trabalho relacionadas com as sucessivas revoluções industriais e tecnológicas e reforçou a premência de implementar uma fiscalidade rigorosa no que diz respeito às condições laborais. Importa, segundo o mesmo, renovar os direitos sociais e reafirmar o Estado Social e o bem-estar, sendo crucial a existência do Rendimento Social de Inserção.

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Diogo Leão tomou a palavra de seguida, reforçando o caminho essencial que foi levado a cabo após o 25 de Abril. No entanto, alertou que o refúgio nos “grandes” não é hoje em dia suficiente, sendo importante “lutar” pelos novos problemas que surgem e não cair na “hipertrofia do debate ideológico”. Sendo verdade a dificuldade que o país atravessou para ultrapassar 48 anos de ditadura, é também de rigor afirmar que a vontade e o dever de lutar e de se filiar em partidos políticos que os de outrora sentiram, não se poderá agora perder. “Hoje há um maior afastamento da política principalmente por parte dos jovens. O PS não é um partido sexy”, mencionou. Realçou ainda a renovação que o BE soube trazer e a consequente conquista do eleitorado jovem. Terminou dizendo ser fundamental que as pessoas tenham consciência de que classe fazem parte. “Os votos no CDS acontecem por uma minoria elitista. Não há nada pior do que ser-se arcaico na política e o PS corre esse risco por ser um partido com muitos anos”.

Ivan Gonçalves, começando por elogiar o trabalho executado a nível distrital primeiramente pelo João Torres e na atualidade pelo Hugo Carvalho, referiu que nos dias que correm é considerado normal um trabalho que exija 12 a 14 horas diárias, havendo até “muitos jovens que não querem ser defendidos perante esta situação”. “Com a automação deveria verificarse a redução de horários de trabalho e um aumento da qualidade de vida dos indivíduos”, diz. Ao invés, “somos uma geração mais precária que a geração dos nossos pais”. Importa, nesse sentido, “terminar com a pressão dos empregadores para podermos atingir um equilíbrio, sentindo-nos mais livres e capazes de mudar de trabalho se não estivermos bem”. Seguiu-se um período de debate bastante participado, nesta tertúlia à qual afluíram cerca de 100 participantes provenientes de vários pontos do distrito do Porto e de Vila Real.

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António Costa esteve no Porto para explicar OE2016 Escrito por: Pedro Perdigão

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o passado dia 6 de fevereiro, António Costa, atual Primeiro-Ministro, esteve na cidade do Porto, no auditório da Fundação Eng. António de Almeida, para explicar o Orçamento de Estado e responder a dúvidas dos militantes e simpatizantes do Partido Socialista. Esta sessão, que iniciou um ciclo de ações com a finalidade de tornar este documento mais acessível a todos, trouxe algumas novidades e deixou claro, ao contrário do que fez o ministro das finanças na mesma semana, a reposição das 35 horas na função pública. Mas já lá iremos. Numa casa cheia, tarde de sábado, o Primeiro-Ministro iniciou um ciclo que, posteriormente se seguiu com vídeos na internet tendo como protagonista o próprio António Costa, e ainda inúmeras sessões públicas pelos diferentes concelhos do distrito do Porto com Ministros, Secretários de Estado, e deputados a fazerem o mesmo, tornar o mais complexo e importante instrumento de governação mais claro e percetível a todos. Uma série de iniciativas que visam, assim, aproximar o eleitor do eleitorado. Nas suas diversas intervenções, em jeito de resposta às questões que lhe eram feitas, António Costa abordou várias vertentes do Orçamento de Estado, estre elas as negociações com a Comissão Europeia, com os partidos com quem tem acordo parlamentar, as novas medidas e ainda falou da oposição nacional. No mesmo dia, era publicada uma entrevista de Mário Centeno, Ministro das Finanças, no jornal Expresso, em que o próprio dizia não ser garantido que as 35 horas entrassem em vigor no dia 1 de julho deste ano. Costa, por sua vez, garantiu que a reposição das 35 horas entrará em vigor nessa data. Esta foi a declaração feita que mais eco causou na opinião pública. Mas houveram outras afirmações, sempre com boa disposição, que criaram um certo soundbite público. Entre elas, o momento caricato em que o Primeiro-Ministro retirou do bolso cópias de manchetes que ao longo dessa semana vinham a ser publicadas, por diferentes órgãos de comunicação social, em que criavam não informação mas antes desinformação em relação ao progresso das negociações do Orçamento de Estado. Costa chegou mesmo a dizer: “quero ver o que é que eles agora têm a dizer”.

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Este foi apenas um primeiro comentário às negociações com a Comissão Europeia, negociações essas que António Costa considera terem alterado o Orçamento para pior, uma vez que “preferia o Orçamento antes da intervenção europeia, claro”. Porém, essas negociações não foram o suficientemente longe para que o Governo abdicasse de todas as medidas com que se tinha comprometido, das quais nomeou: “reposição dos salários da Função Pública”, “eliminação da sobretaxa” e ainda a “descida do IVA da restauração”. De uma forma mais abrangente, António Costa, que teve ao seu lado Elisa Ferreira e António Perez Mertelo na sessão pública, referiu que este Orçamento espelha a opção que foi feita, ou seja, foi dada preferência aos trabalhadores e não à banca e aos fundos imobiliários, afirmando mesmo que “são opções”, e que quem preferir o contrário, tem boa opção, “vota no PSD e no CDS. Esta crítica à direita foi seguida de uma outra, que se relaciona com o processo de negociação junto das instâncias europeias, onde a direita portuguesa liderou uma corrente de afronta ao Governo e António Costa adjetivou de “atitude lamentável” desses eurodeputados, invocando que entre Portugal e a União Europeia, “temos de estar do lado de Portugal e mais nenhum”.

o momento para tocar dois pontos, sendo ambos de agradecimento a António Costa, enquanto chefe de Governo, agradecendo a “dignificação da imagem de Portugal internacional” e ainda agradeceu a “energia, disponibilidade e proximidade demonstrada que depois de estar a fechar as negociações em Bruxelas, foi visitar a Sra. Merkl e mal acaba de aterrar, esteve num debate destes, cansativo, e aqui no Porto”.

“este Orçamento espelha a opção que foi feita, ou seja, foi dada preferência aos trabalhadores e não à banca e aos fundos imobiliários, afirmando mesmo que “são opções”, e que quem preferir o contrário, tem boa opção, “vota no PSD e no CDS.”

Para terminar a sessão, a última intervenção ficou a cargo da eurodeputada Elisa Ferreira, que aproveitou

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Manuel Pizarro é candidato à federação do porto do partido socialista Escrito por: Hugo Bessa

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anuel Pizarro apresentou, no auditório da Fundação Engenheiro António de Almeida, a candidatura à Federação do Porto do Partido Socialista. Uma apresentação que demonstrou bem a sua capacidade mobilizadora, uma vez que contou com a presença de centenas de militantes e simpatizantes do Partido Socialista. É de destacar também a presença de vários dirigentes do partido, presidentes de concelhia do PS e JS, ministros e secretários de Estado, presidentes de Câmara e claro, a presença do Secretário-Geral e Presidente da Federação do Porto da Juventude Socialista, João Torres e Hugo Carvalho. Esta candidatura rege-se pelo lema “Afirmar o PS, Valorizar o Norte!”, o que faz todo o sentido num momento democrático singular e o facto de ser uma candidatura única, prova o consenso que existe em torno da figura de Manuel Pizarro. A candidatura do médico centra-se em dois eixos fundamentais: •Afirmar o PS: é de capital importância nesta

altura de apoio parlamentar de esquerda por parte de BE, PCP e os Verdes. •Valorizar o Norte: é necessário descentralizar o poder, o investimento e o capital, não apenas em benefício do Porto, mas também em prol de toda a região Norte. Esta será uma das competências da maior Federação do PS. Ao longo do mês de Fevereiro, Manuel Pizarro percorreu todo o distrito em jeito de aproximação aos militantes e simpatizantes do Partido Socialista. Isto permitiu clarificar e demonstrar quais são as linhas mestras para Federação, para o Porto e para o Norte! O consenso que foi conseguido nesta candidatura de Manuel Pizarro tem sido demonstrado por todos aqueles que são afetos ao partido, nestas iniciativas de aproximação que o futuro presidente da Federação do Porto do PS tem vindo a promover. Este será um mandato de grande exigência pelos motivos acima já elencados, no entanto a confiança depositada em Manuel Pizarro é total, o que permitirá ter um único foco nos próximos anos: “Afirmar o PS, Valorizar o Norte!”.

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A ti v i d ad es

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JS Trofa recebe manuel pizarro De forma a defender os interesses da população Trofense, Amadeu Dias, Presidente da Juventude Socialista da Trofa questionou Manuel Pizarro qual será a posição que a Federação do Porto terá acerca deste assunto quando o mesmo for eleito para a Federação. Bruno Soares, vice-presidente da Juventude Socialista abordou o candidato Manuel Pizarro com duas questões de âmbito distrital. A primeira onde abordou a temática da Área Metropolitana e qual seria o modelo de escolha do candidato do Partido Socialista para a AMPorto devido à importância da mesma no esenvolvimento da região norte. A segunda questão incidiu na vertente jovem da candidatura e qual seriam as expectativas e objetivos que Manuel Pizarro têm tanto para a Juventude Socialista como para todos os jovens do distrito do porto e as politicas que seriam abordadas para aumentar a confiança na politica que ultimamente afasta os jovens.

Manuel Pizarro, em resposta a estas questões afirmou que a agregação das freguesias não foi um dos muitos projetos que mais agradou no panorama politico português, onde faltou respeito pelas tradições e costumes das freguesias e da sua população de forma a defender os seus interesses e então deveria ser reformulado e com consulta popular. Em relação ao candidato do PS à Área Metropolitana do Porto ainda não existe modelo definido mas em breve espera que seja encontrado.

JS Penafiel: Um olhar profundo sobre a tuberculose Decorreu no Museu Municipal de Penafiel, no passado dia 27 de Fevereiro, a iniciativa, “Um olhar profundo sobre a tuberculose”, organizada pelo núcleo de residência de Penafiel da Juventude Socialista. Tal iniciativa teve como objetivo alertar os penafidelenses para uma doença que tem maior incidência no nosso concelho, do que em qualquer outro em toda a Europa. De forma a esclarecer melhor sobre o tema estiveram presentes vários médicos especialistas, no qual se juntou Luísa Salgueiro, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e coordenadora deste grupo parlamentar na Comissão de Saúde, Por força da clareza e reconhecida qualidade das intervenções dos supra identificados oradores foi possível perceber que aquela doença é, também, causada pela silicose, vinda do trabalho nas pedreiras – atividade com elevada incidência no nosso concelho – o que ajuda a explicar o elevado foco de tuberculose em Penafiel. Pedro Sousa, coordenador do núcleo de residência de Penafiel da JS,manifestou a sua satisfação pelo sucesso desta iniciativa.

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JS da Póvoa de Varzim defende criação do Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género No dia 25 de Fevereiro, a JS da Póvoa de Varzim apresentou, através da sua deputada na Assembleia Municipal Cristiana Vilaça Fernandes, uma recomendação ao executivo camarário para a criação de um Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género, à luz do previsto no Plano Nacional com o mesmo nome. O número de casos registados no município, aumentou cerca de 28% entre 2011 e 2014, sendo veiculado através da comunicação social a preocupação dos bombeiros pela violência sobre idosos, bem como casos de violência extrema, que levaram à morte das vítimas. Deste modo, pretende-se a criação de uma resposta estruturada e articulada entre todos os intervenientes, e não apenas a adoção de medidas meritórias, mas avulsas, que se revelam ainda insuficientes na abordagem deste flagelo social.

“O número de casos registados no município, aumentou cerca de 28% entre 2011 e 2014, sendo veiculado através da comunicação social a preocupação dos bombeiros pela violência sobre idosos, bem como casos de violência extrema, que levaram à morte das vítimas.”

JS Amarante realiza roteiro JS 360º na Agro-Mancelos No passado sábado, dia 27 de Fevereiro, a Juventude Socialista de Amarante visitou a Agro-Mancelos, que constitui atualmente a única empresa produtora de leite do concelho. Esta empresa familiar com já 21 anos de existência localiza-se na freguesia de Mancelos e é explorada pelo casal Manuela Marinho e José António Teixeira. Pioneira no seu percurso, usufruiu de Apoios Comunitários para a Agricultura e introduziu as tecnologias mais inovadoras para o setor de exploração leiteira. Conta hoje com apenas quatro trabalhadores que diariamente se ocupam dos 30 hectares de terreno disponíveis. A produção de leite é feita por 136 vacas, que se alimentam maioritariamente de produtos dos próprios terrenos da exploração. A produção de leite diária ronda os 4200 litros. Esta empresa tem vindo a participar nos concursos pecuários nacionais e internacionais, onde obtém excelentes resultados. Esta iniciativa enquadrou-se no conjunto de roteiros “JS 360º” que a estrutura concelhia da JS realiza frequentemente com a finalidade de melhor conhecer o território amarantino.

“A produção de leite é feita por 136 vacas, que se alimentam maioritariamente de produtos dos próprios terrenos da exploração. A produção de leite diária ronda os 4200 litros.”

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js gondomar reúne com estrutura do ps local No passado dia 28 de Janeiro a Concelhia de Gondomar da Juventude Socialista reuniu com todos os Coordenadores das Secções e o Presidente da Comissão Politica do PS Gondomar, Luís Filipe Araújo, de forma a delinear o caderno de actividades para o ano 2016. No seguimento desta reunião, conseguimos alinhar as agulhas em consonância com toda a estrutura Socialista de Gondomar de modo a recolhermos preocupações e balanços dos Gondomarenses.

Uma iniciativa solidária A Juventude Socialista de Gondomar iniciou este mês uma campanha solidária com o slogan: “Não leves uma TAMPA, DÁ MUITAS” Os locais de depósito das “tampinhas” estão espalhados por todo comércio tradicional de Gondomar, para mais informações ou colaboração em particular contacte-nos pelo endereço juventudesocialistagondomar@gmail.com .

JS Paredes alerta para degradação de estradas A Juventude Socialista de Paredes pretende assim alertar e sensibilizar os paredenses para com a realidade do concelho. “Este exemplo está à vista de todos na freguesia de Mouriz, ao longo de toda a Rua Central de Outeiro onde a estrada se encontra extremamente danificada prejudicando e colocando em perigo a sua normal circulação, sendo uma estrada com muito tráfego” diz Luís Garcia, coordenador da concelhia da JS Paredes, afirmando ainda que “este problema já é conhecido há bastante tempo pela autarquia que, da mesma maneira como se descuida no governo do concelho também é negligente e faz-se esquecida para com os reais e prementes problemas da população.” Na manhã de segunda-feira, dois dias depois, a Câmara Municipal de Paredes ordenou a uma equipa de funcionários para que retirassem a tela que a JS Paredes colocou na Rua Central de Outeiro, em Mouriz, ficando a conclusão de que a “Câmara Municipal de Paredes é muito mais rápida e eficaz a retirar uma tela do que a fazer obras na rua em causa.”

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JS Penafiel em mais um “js na rua - cabeça santa” A JS Penafiel deslocou-se à Freguesia de Cabeça Santa, de executivo socialista, para comprovar, a pedido do presidente daquela junta de Freguesia, a calamitosa falta e desdém que por ela possui o executivo camarário, este último liderado pela coligação PSD-CDS. Entre várias faltas, aponta-se como principal a sinistralidade rodoviária que afeta a N106 nos pontos que cruzam aquela freguesia. Acontece que a N106 será uma, senão a mais, movimentada do concelho, pelo que se foram sucedendo alguns atropelamentos e acidentes rodoviários fatais ao longo dos últimos anos, a maioria em passadeiras. Ora o executivo camarário optou por remover todas as passadeiras, em mais de 2km de estrada, sem se preocupar com qualquer solução para a travessia desta estrada nacional que literalmente corta a freguesia em dois. A Juventude Socialista de Penafiel opõe-se a este tipo de medidas e inércia por parte do executivo camarário, que opta por eliminar tudo o que lhe pode causar o mínimo desconforto, deixando os locais à mercê da sua própria boa sorte, afastandose assim de qualquer responsabilidade.

Js trofa inicia “roteiro de proximidade” Numa semana que fica marcada pela romaria ao S. Gonçalo, a JS da Trofa escolheu a freguesia de Covelas para dar início aos Roteiros de Proximidade, com o “principal objetivo de contatar com as pessoas do concelho”, acompanhados “sempre de um elemento eleito pelo PS na respetiva assembleia de freguesia e por um vereador municipal”. Em nota de imprensa, a JS informou que a comitiva socialista, constituída pela vereadora Teresa Fernandes e por Jorge Filipe Dias, membro da Assembleia de Freguesia, esteve, durante a tarde, “à conversa com dezenas de moradores da zona do Outeiro”, onde “saltava à vista o estado pré-histórico das ruas”. “As estradas mais se assemelhavam com trincheiras, uma vez que eram mais as crateras que as zonas em asfalto. Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, declarou que iniciaram este roteiro em 2016, para depois apresentar ao PS Trofa “um conjunto de propostas e medidas que visam melhorar a qualidade de vida dos trofenses”.

“A política não se faz apenas nos momentos que antecedem os períodos eleitorais. Além do levantamento dos problemas, comprometemo-nos a levar, às assembleias de freguesia e à Assembleia Municipal, todas as insatisfações que nos forem reportadas”, terminou

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js matosinhos conta com várias iniciativas O Núcleo da JS de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, liderado pelo Filipe Santos, levou a cabo uma visita ao Agrupamento de Escolas de Perafita juntamente com o Secretário Nacional da JS para a Educação, o Eduardo Barroco. A visita está integrada numa estratégia para a discussão da educação municipal de Matosinhos. JS Matosinhos leva à Comissão Política do PS Matosinhos a discussão sobre a atribuição de licenças, ou não, a Circos que usem animais. O documento passou e será levado à próxima Assembleia Municipal de Matosinhos. O Núcleo da JS Custóias - Leça do Balio - Guifões, liderado pelo Diogo Oliveira, da Concelhia da JS Matosinhos, preocupado com os estados dos Parques Infantis da União de Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, levou a cabo um levantamento das problemáticas dos Parques da União de Freguesias tendo como exemplo o Parque infantil do Bairro de Guifões. O objectivo, é levar a proposta e o levantamento à Assembleia da União de Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões de forma a mostrar o problema. Esta iniciativa conta com a colaboração das várias Secções do PS Local. O Núcleo de Leça da Palmeira - Matosinhos, liderado pelo Rodolfo Caramez, levou a cabo uma visita ao Quartel dos Bombeiros de Leça da Palmeira de forma a auscultar a opinião dos Bombeiros de Leça relativamente às últimas notícias sobre a reorganização dos Bombeiros no Concelho de Matosinhos. A JS Leça da Palmeira Matosinhos estará sempre preocupada com o real

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TOP-DOWN oe aprovado com pcp e be

Eng. Guterres a SG ONU

Acordo com u.k no brexit O 25 de Abril foi em 1974. Instaurou-se a democracia em Portugal. Este mês, Fevereiro de 2016, foi a primeira vez que o PCP votou favoravelmente um Orçamento de Estado. Fez-se história no Parlamento português. Era um voto já anunciado, visto que os partidos de esquerda formaram acordo para a formação de governo. Mas a efetivação do acordado é um passo assinalável.

“ g u e r r a” p o r t o - v i g o

Cada vez mais hoje em dia parece ser difícil encontrar rostos que gerem consenso ainda em vida, e António Guterres é atualmente um homem que gera esse consenso. Atualmente, o ExPrimeiro-Ministro está em processo de candidatura para Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. Um cargo notável que colocou PS e PSD do mesmo lado da barricada.

Depois do Grexit, uma saída que seria “imposta” pelos principais países à Grécia, temos diariamente lido nos jornais a expressão “Brexit”, uma possível saída dos Britânicos, mas pelo próprio pé. Para se evitar tal situação, David Cameron apresentou uma lista, em forma de ultimato à União Europeia. Houve acordo, houveram cedências. O princípio da negociação, faz parte do projeto europeu, o do ultimato não.

Depois de toda a polémica em torno da TAP, Rui Moreira tem sido o rosto da contestação da região face o anúncio da transportadora aérea. O senão dessa defesa aguda pela cidade do Porto, e pela região, levou a que fosse aberta uma ferida que irá custar a passar entre o Porto e Vigo. O que deveria de ser de evitar, a todo o custo. Ninguém ganhará com isso.

Demissão diretor ccb

Com a chegada do novo Governo, e consequentemente do novo Ministro João Soares para a pasta da Cultura, houveram mudanças do ponto de vista estratégico para várias áreas e regiões do país, culturalmente falando. Uma delas, e a que tem sido mais discutida, é a zona de Belém – Ajuda. A consequência foi a exoneração de António Lamas de Presidente do CCB. Uma história que tem contornos pouco elegantes, na praça pública, e num município em que António Costa era Presidente da CM.

Escrito por: Pedro Perdigão

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Ă€ Conversa com

Hugo Carvalho PĂĄgina 16 | O Mensalista


ENTREVISTA Escrito por: Bruno Silva Soares Qual o motivo principal que te levou a fazer parte da Juventude Socialista? Qual a data em que entraste para a JS Amarante?

A

minha inscrição na Juventude Socialista ocorreu de forma peculiar. Contrariamente à grande maioria dos militantes da Juventude Socialista, a minha inscrição nesta organização ocorreu depois de já ser militante do Partido Socialista. Logo que atingi a maioridade – idade mínima para se ser militante do PS -, inscrevime como militante do Partido Socialista como reflexo do meu gosto pela política partidária, pelos partidos políticos e pela profunda convicção de que encontro no campo ideológico do PS os pilares fundamentais e imprescindíveis para a construção de uma sociedade desenvolvida. Isto é, uma sociedade que se desenvolva em torno dos pilares da igualdade e da liberdade.

Enquanto Coordenador Concelhio da JS Amarante, qual o principal objetivo que tinhas quando tomaste posse pela primeira vez? E qual o principal momento que merece destaque no mandato que coordenaste a JS Amarante? Enquanto coordenador da JS Amarante e em conjunto com a extraordinária equipa que tive a oportunidade de ter ao meu lado, tínhamos como grande mote da nossa atividade trazer a “política para a rua”. E embora tivéssemos desenvolvido um conjunto muito assinável de iniciativas, de cariz muito diversificado e vertendo diversas esferas de participação, no conjunto da nossa intervenção havia sempre um denominador comum e que se prendia com a nossa vontade de aproximar a política dos eleitores e dos cidadãos. Foi por isso que para as mais diversas atividades que realizamos, fossem elas iniciativas de índole mais local e

regional, ou outras, de carácter marcadamente nacional, sempre pautamos estas iniciativas como polos centrais de contacto com a sociedade civil, com os agentes locais e com o território.

“A minha inscrição na Juventude é feita já depois de contactar com a realidade partidária, e de perceber que há no interior dos partidos políticos - e também na sociedade - um espaço próprio para com autonomia fazer política através de uma Juventude Partidária.” O “passo” seguinte após a JS Amarante foi a Federação Distrital da JS Porto. O que te fez dar esse passo? Qual a principal motivação para prosseguires com este passo para a Federação? A leitura que eu faço, e correndo o risco de generalizar em demasia, é que o nosso percurso na Juventude Socialista acontece sempre com naturalidade e, até mesmo, com um certo grau de previsibilidade. Julgo que foi isso que também aconteceu com a minha candidatura à Federação do Porto da Juventude Socialista. Ainda durante o período em que era presidente da concelhia de Amarante, foram inúmeros os contactos que fui recebendo e com as quais dialoguei sobre um eventual projeto para a Federação do Porto. Nesse sentido, e paulatinamente, fomos desenhando um conjunto de prioridades para a nossa federação, tendo bem presentes as nossas prioridades políticas que entenderíamos fundamentais para a afirmação de um Socialismo com Norte!

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Hoje, e após um mandato completo, qual a avaliação que fazes da Federação Distrital? Qual foi a marca da Federação o porto nos últimos 2 anos? Não é fácil ser bom juiz em causa própria mas a unanimidade na votação do relatório de atividades do mandato no último congresso distrital, permitir-me-á olhar para a trabalho desenvolvido com certeza que a nossa ação foi ao encontro das expectativas dos militantes da nossa federação. Ao longo dos 2 últimos fizemos um caminho muito importante na renovação da nossa estrutura. Quando iniciámos este mandato elegemos 14 novos presidentes de concelhia e em nenhum momento a estrutura mostrou debilidades na defesa dos nossos valores e das nossas causas políticas. Nestes dois anos tivemos uma agenda intensa de atividades centrada em 3 grandes temas no nosso distrito: Educação, Economia e Emprego e Saúde. É no pilar da educação que gostaria de destacar o trabalho que a Federação do Porto realizou. Foi no âmbito deste tema que denunciamos a paragem nas obras da Parque Escolar, e fizemo-lo visitando as Escolas secundárias da Trofa e de Santo Tirso. Visitamos, também, a Escola Profissional do Marco de Canaveses porque acreditamos verdadeiramente na importância do ensino profissional em Portugal. E fizemo-lo porque nós jovens socialistas não acreditamos que a igualdade no acesso à educação se possa fazer hoje nas mesmas escolas que gerações passadas usaram, e que hoje não correspondem aos avanços tecnológicos e aos desafios que enfrentamos para preparar o futuro. Mas mais que isso, nós não aceitamos que se descredibilize por puro preconceito ideológico o ensino profissional. Em Dezembro de 2015, foste reeleito para Presidente da Federação, qual é , para ti o principal objetivo para a Federação da JS Porto. Quais as principais atividades que tens pensadas para o Distrito?

Porto se aproxime do debate político existente ao nível supra municipal como são disso exemplo a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (que engloba 3 distritos distintos) e o Espaço Metropolitano (que abarca dois distritos). Assim, nos próximos dois anos trabalharemos no sentido de constituir dois observatórios na Juventude Socialista que sejam capazes de refletir o espaço regional e, paulatinamente, alavancar a projeção da JS no debate político no nosso distrito. Porque se há algo que a Federação do Porto deve fazer, é ter uma postura ativa nas decisões que afetem o nosso território e combater todas as políticas que sucessivamente ano-após-ano continuam a agravar os problemas da nossa região. Neste contexto, defendemos a regionalização. Mas não defendemos a regionalização apenas por ser bom para a região norte, nós defenderemos sem reservas a introdução das regiões administrativas em Portugal como forma de democratizar as decisões políticas e como forma de reduzir as gritantes assimetrias regionais no nosso país. Defenderemos intransigentemente a regionalização, a reforma da lei eleitoral autárquica e a limitação de mandatos a todos os órgãos executivos de eleição política.

“encararemos como grande prioridade política as eleições autárquicas de 2017. E trabalharemos ao lado do partido socialista para obtermos uma vitória nesse ato eleitoral, com a clara convicção que a Juventude socialista apresentará uma agenda jovem para o poder local que reforce os programas eleitorais que os diversos candidatos do PS irão levar a sufrágio.”

É fundamental que hoje a federação do

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FACTOS E OPINIÕES S e r v i ç o

OPINIÃO DE:

N a c i o n a l

d e

s a ú d e

Cristiana Fernandes Póvoa de Varzim 27 anos Formada em Medicina e Médica de profissão.

Eliana Fernandes Amarante 21 anos Formanda em Enfermagem, no quarto ano de Licenciatura.

Helena C. Dias Amarante 21 anos Formanda em Medicina, no terceiro ano de licenciatura. Escrito por: Hugo Bessa

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O investimento nas infraestruturas deveria aumentar?

S

im. Uma análise breve e podemos dizer que muitos dos hospitais do SNS se encontram subdimensionados e com infraestruturas e equipamentos obsoletos, pelo que a resolução de alguns destes problemas passa necessariamente por um maior investimento.

S

im, dado que influencia a prestação dos cuidados, principalmente a realização das tarefas em tempo útil.

S

im. O investimento em infraestruturas hospitalares é urgente, uma prioridade. Em Portugal, existem vários hospitais cujas condições de degradação não permitem a prestação dos melhores cuidados de saúde, nomeadamente em contextos de urgência hospitalar.

Os salários dos profissionais de saúde são parcos?

S

im. Discutir os salários dos profissionais de saúde, é sempre difícil. O que sabemos é que, em ambos os casos, este é em média inferior à média da OCDE e que, muitos dos cortes no SNS foram suportados com base nos cortes salariais. As suas remunerações devem ser de acordo com a elevada responsabilidade que têm na sociedade civil, criando também incentivos que permitam a sua fixação em áreas mais desfavorecidas.

S

im, embora quanto aos salários médicos, não tenho conhecimento de causa, mas os salários da equipa de enfermagem são incompatíveis com os seus conhecimentos e habilidades, para além de não compensar a excessiva carga de trabalho.

S

im, a remuneração é demasiado baixa. Um hospital é um lugar desgastante, perigoso e arriscado e, quem lá trabalha, tem de ter conhecimentos muito sólidos de realidades que mudam constantemente, tem que ter a máxima responsabilidade porque o que está em jogo é a vida humana e tem que ser reconhecido pelo serviço que presta.

O número de horas laborais parece-lhe adequado?

N

ão. A maioria dos médicos permanece no seu local de trabalho entre 40 a 60 horas, o que tem consequências óbvias. A carga horária excessiva é uma das razões apontadas para o elevado número de médicos em burnout e prejudica a qualidade do serviço prestado.

N

ão. Dever-se-ia apostar num serviço permanente em algumas especialidade médicas, dado que por vezes em situações de urgência/ emergência não existem médicos especializados disponíveis, podendo por vezes marcar a diferença entre a vida e a morte de uma pessoa.

N

ão. É inconcebível, desumano e perigoso. A realidade hospitalar presenteia as populações com profissionais que estão a trabalhar durante 24 horas ou mais, e quem está sujeito a estes horários não se encontra, obviamente, com capacidades de lidar com certos problemas.

Escrito por: Hugo Bessa

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Retratos Socialistas

O

p s

e m

d e t a l h e s

Escrito por: Susana Sousa

O Mensalista | Pรกgina 23


Elisa Ferreira

António Costa

“Quando se perde as pessoas mais qualificadas, sobretudo os jovens, e quando se esmaga completamente as perspetivas económicas, o investimento também não surge.”

“Este investimento é um sinal da confiança em Portugal e da afirmação do país como localização para acolher investimento estrangeiro de grande dimensão e complexidade.”

Pedro Nuno Santos

João Galamba

“Conseguimos recuperar direitos e rendimento e no final deste ano este governo será o primeiro em 40 anos a conseguir um défice orçamental abaixo dos 3%”

“Os juros descem em todos os prazos, a confiança dos consumidores aumenta nos dois primeiros meses do ano, contrariando dados de novembro e dezembro, e o clima económico recupera”

Página 24 | O Mensalista


Ferro Rodrigues

Mário Centeno

“São necessários estímulos e incentivos à boa execução orçamental, é sempre assim, mas neste caso é ainda mais verdade. O sucesso das novas formas políticas está indissociável do sucesso da execução orçamental”

“Este país não é feito de extraterrestres, é feito de portugueses e portuguesas que sofreram as consequências da austeridade cega implementada durante quatro anos”

Tiago B. Ribeiro

Marco Martins

“Só é possível influenciar decisivamente a TAP e apoiar o Porto mantendo-a na esfera pública. A decisão do anterior Governo, tomada à pressa e já depois de ter sido demitido pela Assembleia da República, foi mais uma que prejudicou o país e o Norte.”

“Temos todo o interesse que o ‘Andante’ seja alargado a mais operadores para que de forma justa, coesa e igualitária todos os cidadãos da AMP possam usar esse tipo de transporte intermodal independentemente se usam o metro, o comboio ou o autocarro”

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f o r m a ç ã o Con str u ç ã o d o Disc ur so e F a l a r e m Pú b l i c o

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Segunda Formação ANJAS-Porto ANJAS-Porto promove formação política sobre “Construção do Discurso e Falar em Público”, dando continuidade ao seu programa de formação política e autárquica, a Delegação Regional do Porto da ANJAS, promoveu no passado dia 27 de Fevereiro, em parceria com a JS-Paços de Ferreira, na sede do PS/ JS Paços de Ferreira uma acção de formação sobre “Construção do Discurso e Falar em Público.” O encontrou contou na sessão de abertura com as presenças de Sofia Andrade, em representação da ANJAS-Porto, de Avelino Oliveira, em representação da Federação Distrital do PS Porto e de David Coelho, Presidente da JS-Paços de Ferreira. Sob o mote da comunicação em política, Susana Teixeira, Presidente da Mesa da CPC da JS Matosinhos e especialista na área da Comunicação Política, foi a convidada da ANJAS-Porto para promover a formação que abordou o discurso político e a forma de o elaborar, a importância da mensagem e dos argumentos no momento da sua construção e através da realização de exercícios em grupo, sublinhou os aspectos subjacentes às formas de comunicar em público.

A sessão de encerramento ficou marcada pelas presenças de Fábio Faria, líder da ANJAS-Porto, de Paulo Barbosa, Presidente do PS-Paços de Ferreira e Vice-Presidente do Municipio, e de David Coelho, Presidente da JS-Paços de Ferreira. No final da sessão, Fábio Faria enfatizou “a disponibilidade da ANJAS-Porto em promover ações de formação política em conjunto com as estruturas concelhias da JS”, ao mesmo tempo que referiu que “é aos jovens socialistas que cabe não apenas procurar resolver ou ajudar a resolver os problemas sentidos pelas populações, como identificar as potencialidades dos seus municipios e freguesias e concretizar essas potencialidades em realidade, alcançando assim novas metas de qualidade de vida para todos”. A ANJAS-Porto agradece na pessoa do David Coelho, a imprescindível colaboração da JS-Paços de Ferreira na concretização desta iniciativa, aos autarcas e dirigentes presentes que acolheram o nosso convite e a todos os militantes das diferentes concelhias e estruturas da JS do distrito do Porto a presença e a participação. Cientes da importância que a formação política e autárquica têm no apoio aos jovens autarcas socialistas, a ANJAS-Porto prosseguirá com o seu

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P OL Í TI C OS DESO F Á bloco também tem duas opiniões

Escrito por:

O feitiço virou-se contra o feiticeiro. Esta expressão nunca assentou tão bem na política portuguesa. Falo, obviamente, dos cartazes do Bloco de Esquerda. A verdade é que o Bloco já não é o partido que ousava ser em tempos de Louçã, Rosas ou Semedo. É agora um partido hipócrita fundado em causas tão voláteis quanto a opinião dos seus apoiantes. Do que tanto criticam, fazem uso corrente disso. Foi assim quando passaram uma campanha a denegrir a imagem de António Costa, para depois se juntarem a ele. É assim agora. Depois de campanhas dissimuladas para insultar ou boicotar o trabalho de certos humoristas, desceram ao patamar mais baixo da política. O partido laico usou a religião para promover a sua ideologia. O partido das causas do facebook caiu em desgraça nessa mesma rede social. Como dizia o filósofo Jesus, o Jorge: “Eles um dia vão sair da toca”. E assim, foi. Não tivemos de esperar muito.

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O MENSALISTA

JS FEDERACAO PORTO

P O R T O N O R T E

C O M O Mensalista | Pรกgina 29


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