October Doom Magazine Edição #40 22 09 2015

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Entrevista com Merlin Oliveira Por Fabio Mazzeu Que a cena musical no Brasil anda mudando não é surpresa para ninguém, cada vez mais bandas de vários estilos surgem nessas terras. Mas não adianta nada ter bandas sem ter público. Por isso existem caras que se dedicam a fazer a cena crescer, movimentar o underground e mostrar para um público mais amplo que o cover daquele pub famoso não é tudo que existe na vida. Se você não conhece o Merlin Oliveira, passou da hora! Hoje eu tenho o prazer de organizar com ele alguns festivais e rolês aqui em Belo Horizonte, além de tocar o MURRO, um movimento independente de bandas. Para apresentar o cara, suas ideias, como começou a escutar stoner e fechar shows, bati um papo rápido com ele e transcrevi para vocês. Boa leitura! Fabio Mazzeu: Todo mundo começou sua história com a música de alguma forma, como foi o seu começo? Você lembra da sua primeira banda? Merlin Oliveira: Cara, lembro demais! Minha primeira banda foi em 2006, chamava Bull’s Eye (e depois passou a chamar Mind Joker). Era uma banda só de cover que tocava de Led Zeppelin a Red Hot Chilli Peppers e eu só cantava. Na minha lembrança a gente era bom, mas acho que a gente era péssimo, haha. F.M: Você se tornou a referência em Stoner Rock em Belo Horizonte (isso é fato), quando você ouviu a primeira banda stoner? Quando você começou a se interessar por esse estilo? Merlin Oliveira: A primeira banda de Stoner que eu ouvi foi provavelmente o Corrosion of Conformity, talvez por isso eles sejam uma das bandas que eu mais gosto. O interesse surgiu quando eu parei de tocar hard rock e resolvi que queria montar um projeto só meu pra tocar o que eu estava ouvindo na época, daí surgiu a Governator Insane! Logo o interesse aumentou, quando eu tive o primeiro contato com o Gustav e o Arrastado e Desacelerado,

daí eu conheci as bandas que hoje admiro e quero sempre trazer pros movis aqui em BH! F.M: O Gustav Zombetero, do blog Arrastado e Desacelerado, Felipe Toscano da Abraxas, Gabriel Flag da Esporro Records e também o Morgan da October Doom Entertainment são caras que movimentam a cena stoner, doom, psicodélica e arrastada no Brasil. Você também faz isso em BH. Como você conheceu esses caras? Existem planos de organizar festivais e rolês de bandas juntos? Merlin Oliveira: Conheci todo mundo por intermédio do Gustav, basicamente! O Gustav eu descobri na sorte, procurando nos facebook da vida por alguma referência de stoner no Brasil. Ele me apresentou pro Toscano, que logo juntou pra mandar uma banda gringa aqui pra BH, mas acabou não rolando (acho que era a Crown), depois ele também me ajudou muito nos corres do Rock do Deserto e pretendo que ainda role muita parceria! O Flag foi por acaso, nesses grupos de stoner que rolam, troquei uma ideia com ele sobre o movi que rola aqui em Minas e logo estávamos fazendo planos. O Morgan veio até mim pra perguntar sobre agenda dos nossos


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