RIO GRANDE DO NORTE | JUNHO DE 2020 EDIÇÃO ESPECIAL Nº 17 | ANO 4 REVISTA DA REDE E INSTITUTO OBVIO OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA INSTITUTO MARCOS DIONISIO DE PESQUISA
OBVIUM ESPECIAL É UMA PUBLICAÇÃO TÉCNICA DE CRIMEANÁLISE ANO 4 | ED. ESPECIAL 17: MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 | ISSN: 2595-2102 2020 © REDE E INSTITUTO DE PESQUISA OBVIO OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA | INSTITUTO MARCOS DIONISIO DE PESQUISA LICENÇA PADRÃO CREATIVE COMMONS. É PERMITIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA OBRA, DESDE QUE SEJA CITADA A FONTE E NÃO SEJA PARA VENDA OU QUALQUER FIM COMERCIAL. ESSA PUBLICAÇÃO FOI PRODUZIDA EM COLABORAÇÃO COM: GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE MPRN MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE SESED SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL SEMJIDH SECRETARIA DE ESTADO DE MULHERES, DA JUVENTUDE, DA IGUALDADE RACIAL E DOS DIREITOS HUMANOS CONSELHO ESPECIAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E POLÍTICAS CARCERÁRIAS DA OAB-RN COEDHUCI CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA COINE COORDENADORIA DE INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS E ANÁLISES CRIMINAIS COMISSÃO ESPECIAL PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA P ÚBLICA (PESP) EXECUTIVA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA SUBCOMISSÃO PARA ELABORAÇÃO DOS DEMAIS PRODUTOS E TAREFAS RELATIVOS À POLÍTICA E AO PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA CÂMARA TÉCNICA DE MONITORAMENTO DE CVLIS
FICHA EDITORIAL RESPONSÁVEIS TÉCNICOS IVENIO HERMES +55 84 9 9819-5754 JÁRVIS CAMPOS +55 84 9 8111-8848 OSWALDO GOMES CORRÊA NEGRÃO +55 84 9 9707-4917 THADEU DE SOUSA BRANDÃO +55 84 9 9707-0244 CAPA, DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO IVENIO HERMES REVISÃO GERAL RAMIRO DE VASCONCELOS DOS SANTOS JR SÁSKIA SANDRINELLI HERMES
LABORATÓRIO DE PESQUISA PESQUISADORES SÊNIORES SÓCIO CRIMINALÍSTICA IVENIO HERMES KARINA MEIRA OSWALDO GOMES CORRÊA NEGRÃO THADEU DE SOUSA BRANDÃO DEMOGRAFIA JÁRVIS CAMPOS JOSÉ VILTON COSTA LUCIANA LIMA MARCOS GONZAGA
COLETA DE DADOS DE IMPRENSA ABRAÃO DE OLIVEIRA JUNIOR DANIEL OLIVEIRA BARBALHO ELMA GOMES PEREIRA FÁBIO VALE ISAAC WENDELL MARCELINO NETO AUDITORIA EXTERNA BRUNO COSTA SALDANHA MANUEL SABINO PONTES ROSIVALDO TOSCANO DOS SANTOS JUNIOR GLÁUCIO PAIVA METODOLOGIA
TURISMO ANA CATARINA COUTINHO JEAN HENRIQUE COSTA MOZART FAZITO WILKER NÓBREGA
A METODOLOGIA METADADOS E A PLATAFORMA MULTIFONTE FAZEM PARTE DO SISTEMA METADADOS, FORAM CRIADAS POR IVENIO HERMES E MARCOS DIONISIO, E SÃO OS MEIOS DE CONSOLIDAÇÃO DE DADOS E DE
FICHA INSITUCIONAL BANCOS DE DADOS IVENIO HERMES
GESTÃO PÚBLICA CLÁUDIO JESUS RODRIGO FIGUEIREDO SUASSUNA
INFORMAÇÕES UTILIZADO PELO OBVIO, SENDO VEDADA SUA UTILIZAÇÃO COMERCIAL OU
PARA
FINS
DE
GOVERNAMENTAL.
PESQUISADORES ASSOCIADOS ESTATÍSTICA SANCLAI VASCONCELOS SILVA TEXTO E ANÁLISES DIAGNÓSTICAS IVENIO HERMES THADEU DE SOUSA BRANDÃO COLABORAÇÃO ESPECIAL ALEXSANDRA BEZERRA DA ROCHA CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS GABRIEL MEDEIROS DE MIRANDA JENAIR ALVES DA SILVA
PLENOS JOSINEIDE BATISTA DA SILVA RAMIRO DE VASCONCELOS DOS SANTOS JR NIEDERLAND TAVARES LEMOS
FONTES DE DADOS ITEP | IBGE | DATASUS | SIRC CIOSP| COINE | MPRN
PROPAGANDA
OBVIO OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE REDE E INSTITUTO MARCOS DIONISIO DE PESQUISA FICHA INSTITUCIONAL PRESIDENTE (IN MEMORIAM) MARCOS DIONISIO MEDEIROS CALDAS INSTITUTO COORDENADOR GERAL OSWALDO GOMES CORRÊA NEGRÃO COORDENADOR DA REDE MOZART FAZITO COORDENADOR ACADÊMICO WILKER NÓBREGA COORDENADOR DE PESQUISA IVENIO HERMES COORDENADOR INSTITUCIONAL JÁRVIS CAMPOS COORDENADORA DE POLÍTICAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER KARINA CARDOSO MEIRA
REDE DE PESQUISA ACADÊMICA MEMBROS ALEXSANDRA BEZERRA DA ROCHA (UFCG) ALINE GRIMBERG PEREIRA DE MEDEIROS (UFRN) ANA CATARINA COUTINHO (UFRN) ANA PATRÍCIA DIAS SALES (UFRN) ANDRÉIA MAGALHÃES DA ROCHA (UFRN) BÁRBARA NASCIMENTO RODRIGUES (UFPE) CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS (UFRN) IZETE SOARES DA SILVA DANTAS PEREIRA (UERN) JEAN HENRIQUE COSTA (UERN) JENAIR ALVES DA SILVA (UFRN) JORDANA CRISTINA DE JESUS (UFRN) JOSE LUIZ RATTON (UFPE) JOSÉ VILTON COSTA (UFRN) JOSINEIDE BATISTA DA SILVA (UFRN) JULIANA MELO (UFRN) KELLY CHRISTINA DA SILVA MATOS PEREIRA (UFRN) LUCIANA CONCEIÇÃO DE LIMA (UFRN) MARCOS ROBERTO GONZAGA (UFRN) NIEDERLAND TAVARES LEMOS (UFRN) RAMIRO DE VASCONCELOS DOS SANTOS JR (UFRN) RODRIGO SUASSUNA (UFRN) THAYANE SILVA CAMPOS (UFRN) VINICIUS ASSIS COUTO (UNFPA) WALTER NUNES (UFRN) WENDELL DE FREITAS BARBOSA (UFCA) WILSON FUSCO (FUNDAJ)
COORDENADOR DE CONVÊNIOS CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS
Dados de Catalogação na Fonte da Publicação (Natal, RN, Brasil) _________________________________________________________________________________________________________________________________ R454
Revista de crimeanálise da Rede e Instituto de Pesquisa OBVIO Observatório da Violência – Instituto Marcos Dionisio de Pesquisa OBVIUM. - Ano 4, Edição especial n.17: Mortandade da Juventude Potiguar 2015-2019 – Natal: ISSUU. 2020 64 p. Mensal RESUMO em português Disponível em: https://issuu.com/obvium ISSN: 2595-2102 1. Criminologia – Periódico. 2. Estatística Criminal – Rio Grande do Norte – Periódico 3. Rio Grande do Norte – Criminologia - Periódico.
CDU: 341.59 _________________________________________________________________________________________________________________________________ Índices para catálogo sistemático: 1.
Brasil : Rio Grande do Norte : Estado : Observatório da Violência do Rio Grande do Norte : Segurança pública: problemas sociais
341.59
LISTA DE TABELAS TABELA 1 – MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019). .................................................... 11 TABELA 2 – ETNIA. ............................................................................................................................ 12 TABELA 3 – ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA). .............................................................. 13 TABELA 4 – FAIXA ETÁRIA. ................................................................................................................. 14 TABELA 5 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. ............ 15 TABELA 6 – ESTADO CIVIL. ................................................................................................................ 16 TABELA 7 – ESCOLARIDADE................................................................................................................ 17 TABELA 8 – RENDA ESTIMADA. ........................................................................................................... 18 TABELA 9 – REGIÃO DE ORIGEM. ........................................................................................................ 19 TABELA 10 – TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM. ........................................................................................ 20 TABELA 11 – ESTADO DE RESIDÊNCIA. ................................................................................................ 21 TABELA 12 – MESORREGIÕES POTIGUARES........................................................................................... 22 TABELA 13 – MICRORREGIÕES POTIGUARES. ........................................................................................ 24 TABELA 14 – POLOS TURÍSTICOS. ....................................................................................................... 25 TABELA 15 – REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL. ............................................................................. 26 TABELA 16 – TERRITORIALIDADE ESTADUAL. ....................................................................................... 27 TABELA 17 – TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. ........................................................................................ 28 TABELA 18 – MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA................................................................................. 29 TABELA 19 – TIPO DE CONDUTA LETAL.............................................................................................. 30 TABELA 20 – ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO............................................................................. 31 TABELA 21 – TIPO DE LOCAL DE CRIME. ............................................................................................. 32 TABELA 22 – MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA. ...................................................................................... 33 TABELA 23 – SÉRIE HISTÓRICA MENSAL. .............................................................................................. 34 TABELA 24 – MUNICÍPIOS. ................................................................................................................. 35 TABELA 25 – ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL. ............................................................................. 38 TABELA 26 – TOP 20 BAIRROS DE NATAL............................................................................................ 39 TABELA 27 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM NATAL. ........................................................................... 41 TABELA 28 – ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ. ............................................................................... 42 TABELA 29 – TOP 20 BAIRROS DE MOSSORÓ. ...................................................................................... 43 TABELA 30 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ........................................................................ 45 TABELA 31 – ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM. ............................................................................ 46 TABELA 32 – TOP 20 BAIRROS DE PARNAMIRIM.................................................................................... 47 TABELA 33 – TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM. ..................................................................... 48 TABELA 34 – ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ................................................ 49 TABELA 35 – TOP 20 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ....................................................... 50 TABELA 36 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE......................................... 51 TABELA 37 – COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA. ............................................ 52 TABELA 38 – COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS. ....................... 53 TABELA 39 – TAXAS DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES. ....................................................................................................................................................... 54
LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – INCIDÊNCIA ANUAL....................................................................................................... 11 GRÁFICO 2 – INCIDÊNCIA POR ETNIA.................................................................................................. 12 GRÁFICO 3 – INCIDÊNCIA POR ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA). ................................... 13 GRÁFICO 4 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA. ..................................................................................... 14 GRÁFICO 5 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA DA JUVENTUDE. ............................................................... 15 GRÁFICO 6 – INCIDÊNCIA POR ESTADO CIVIL. ..................................................................................... 16 GRÁFICO 7 – INCIDÊNCIA POR ESCOLARIDADE. ................................................................................... 17 GRÁFICO 8 – INCIDÊNCIA POR RENDA ESTIMADA................................................................................. 18 GRÁFICO 9 – INCIDÊNCIA POR REGIÃO DE ORIGEM.............................................................................. 19 GRÁFICO 10 – INCIDÊNCIA POR TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM. ............................................................. 20 GRÁFICO 11 – INCIDÊNCIA POR ESTADO DE RESIDÊNCIA. ..................................................................... 21 GRÁFICO 12 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES. .............................................................. 22 GRÁFICO 13 – INCIDÊNCIA POR MICRORREGIÕES POTIGUARES.............................................................. 24 GRÁFICO 14 – INCIDÊNCIA POR POLOS TURÍSTICOS. ............................................................................ 25 GRÁFICO 15 – INCIDÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL..................................................... 26 GRÁFICO 16 – INCIDÊNCIA POR TERRITORIALIDADE ESTADUAL. ............................................................ 27 GRÁFICO 17 – INCIDÊNCIA POR TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. ............................................................. 28 GRÁFICO 18 – INCIDÊNCIA POR MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA. .................................................... 29 GRÁFICO 19 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL. ................................................................. 30 GRÁFICO 20 – INCIDÊNCIA POR ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO. ................................................ 31 GRÁFICO 21 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE LOCAL DE CRIME. .................................................................. 32 GRÁFICO 22 – INCIDÊNCIA POR MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA. ........................................................... 33 GRÁFICO 23 – INCIDÊNCIA MENSAL.................................................................................................... 34 GRÁFICO 24 – INCIDÊNCIA POR ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL. .......................................................... 38 GRÁFICO 25 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL. ................................................................................. 39 GRÁFICO 26 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL. .......................................................... 41 GRÁFICO 27 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ. ............................................................ 42 GRÁFICO 28 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ. ............................................................................ 43 GRÁFICO 29 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ. ..................................................... 45 GRÁFICO 30 – INCIDÊNCIAS POR ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM. ....................................................... 46 GRÁFICO 31 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE PARNAMIRIM. .......................................................................... 47 GRÁFICO 32 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM. .................................................. 48 GRÁFICO 33 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ................................ 49 GRÁFICO 34 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ................................................. 50 GRÁFICO 35 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ......................... 51 GRÁFICO 36 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA. ................................. 52 GRÁFICO 37 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS. .. 53 GRÁFICO 38 – TAXA DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES. ............ 61 GRÁFICO 39 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS....... 62 GRÁFICO 40 – INCIDÊNCIA ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. ......... 62
LISTA DE MAPAS MAPA 1 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES ...................................................................... 23 MAPA 2 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL ................................................................................... 40 MAPA 3 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ. ................................................................................... 44
SUMÁRIO PREFÁCIO.......................................................................................................................................7 APRESENTAÇÃO GERAL E METODOLÓGICA DO ESTUDO .................................................................9 MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015 A 2019 ................................................................. 11 1 PERFIL GERAL ............................................................................................................................ 11 1.1 MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019) ........................................................... 11 1.2 ETNIA ..................................................................................................................................... 12 1.2.1 GERAL ................................................................................................................................. 12 1.2.2 EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA) ............................................................................. 13 1.3 FAIXA ETÁRIA......................................................................................................................... 14 1.3.1 TODAS AS FAIXAS................................................................................................................ 14 1.3.2 COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS ............ 15 1.4 ESTADO CIVIL......................................................................................................................... 16 2 PERFIL SOCIOECONÔMICO CULTURAL ....................................................................................... 17 2.1 ESCOLARIDADE....................................................................................................................... 17 2.2 RENDA ESTIMADA ................................................................................................................... 18 3 ESPACIALIDADE DA ORIGEM DA VÍTIMA ..................................................................................... 19 3.1 REGIÃO DE ORIGEM ................................................................................................................ 19 3.2 TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM .................................................................................................. 20 3.3 ESTADO DE RESIDÊNCIA.......................................................................................................... 21 4 ESPACIALIDADE DA OCORRÊNCIA .............................................................................................. 22 4.1 MESORREGIÕES POTIGUARES .................................................................................................. 22 4.2 MICRORREGIÕES POTIGUARES................................................................................................. 24 4.3 POLOS TURÍSTICOS ................................................................................................................ 25
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4.4 REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL ......................................................................................26 4.5 TERRITORIALIDADE ESTADUAL................................................................................................27 4.6 TERRITÓRIOS DA CIDADANIA ..................................................................................................28 4.7 TOP 10 MUNICÍPIOS ................................................................................................................29 5 CONDUTAS, MEIOS E MACROCAUSAS..........................................................................................30 5.1 TIPO DE CONDUTA LETAL ......................................................................................................30 5.2 ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO.....................................................................................31 5.3 TIPO DE LOCAL DE CRIME .......................................................................................................32 5.4 MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA ...............................................................................................33 5.5 SÉRIE HISTÓRICA MENSAL.......................................................................................................34 6 MUNICÍPIOS TOTAL ...................................................................................................................35 7 MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA .............................................................................................38 7.1 NATAL ...................................................................................................................................38 7.1.1 ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL ...................................................................................38 7.1.2 BAIRROS DE NATAL..............................................................................................................39 7.1.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL...................................................................................41 7.2 MOSSORÓ ...............................................................................................................................42 7.2.1 ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ .....................................................................................42 7.2.2 BAIRROS DE MOSSORÓ .........................................................................................................43 7.3 PARNAMIRIM ...........................................................................................................................46 7.3.1 ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM .................................................................................46 7.3.2 BAIRROS DE PARNAMIRIM .....................................................................................................47 7.3.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM ..........................................................................48 7.4 SÃO GONÇALO DO AMARANTE ...............................................................................................49
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7.4.1 ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE ..................................................... 49 7.4.2 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE ......................................................................... 50 7.4.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE .............................................. 51 7.5 RESUMO DOS POLOS DA VIOLÊNCIA ........................................................................................ 52 7.5.1 COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA ............................................... 52 7.5.2 COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS ............................................. 53 8 TAXAS DA MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES ...... 54 9 UMA JUVENTUDE DESAFIADA A VIVER ......................................................................................... 57 10 ANÁLISES E DISCUSSÃO ........................................................................................................... 60
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
PREFÁCIO Jenair Alves da Silva1 e Cláudio Roberto de Jesus2 Essa publicação é lançada em um momento singular e bastante difícil da história mundial. Estamos
vivenciando uma pandemia originada na Ásia e que atualmente (junho de 2020) está presente em todos os continentes. Há registros de infectados pelo novo Coronavírus na maioria dos países, e por consequência mortes provocadas pela Covid-19. O Brasil, nesse momento, está entre os primeiros no ranking das nações com maior número de óbitos em decorrência do vírus. Este que, aparentemente é democrático e alcança pessoas de todas as raças, classes sociais e gêneros, não-coincidentemente no Brasil atinge em sua maioria pessoas negras e pobres, sobretudo as mulheres, que são uma parcela significativa das funções essenciais - enfermeiras, técnicas em enfermagem, médicas, cuidadoras, prestadoras de serviço de limpeza, caixas de supermercado, etc. Sabe-se que pandemia do novo Coronavírus também está afetando de forma contundente a geração de idosos, o que é motivo de grande preocupação. Mas e a juventude? Além da Covid19 e seus impactos, que outras preocupações afligem esses sujeitos de direitos? Jovens, sobretudo negros, continuam a morrer nas periferias do Rio Grande do Norte. Quem mata? Quem (ou
quê) causa tanta morte? Quem se responsabiliza por elas? A repetição dos altos índices de morte de jovens nos últimos 15 anos, segundo estudos nacionais como Mapa da Violência e Atlas da Violência, reforça o discurso de que a sociedade brasileira tem sistematicamente exterminado parte de sua juventude. Não são números, são histórias interrompidas, na maioria das vezes por arma de fogo. O fato de que em 2019 diminuiu o número de jovens mortos no Rio Grande do Norte não merece comemoração. É apenas um alento, uma pausa respirar fundo e continuar a busca por uma sociedade menos violenta, que proteja e ampare sua juventude. O perfil descritivo das vítimas é conhecido pelas pesquisas e divulgado pela mídia: homens, negros,
solteiros, com baixa escolaridade e que completaram a maioridade penal, é como se apresenta a grande parte daqueles que concluem sua vida muito cedo. Nas periferias das cidades mais populosas do estado do Rio Grande do Norte ter tais características implica em convivência com risco de morte. Uma ameaça que não se analisa a partir de fatos e eventos isolados, mas que somente é possível discutir ao se levar em conta uma investigação da realidade a qual revela a necropolítica: um longo processo de exclusão de populações e territórios, o racismo, a desigualdade, a socialização violenta e exposição à morte, os vínculos fragilmente construídos e a destituição da vida em comunidade, a ausência de políticas públicas e as ameaças à democracia, entre outras questões. É preciso romper com o conhecido ciclo que leva uma parte da juventude a morte precoce. Nos últimos 5 anos, o monitoramento realizado pelo OBVIO, a partir do Sistema Metadados, conclui que o
Rio Grande do Norte perdeu 5.376 adolescentes e jovens de 12 a 29 anos. Uma média de um pouco mais de 1 mil jovens por ano são assassinados no RN, e cerca de 90% deles são negros (pardos e pretos).
1
Jenair Alves da Silva – Graduada em Psicologia (UFRN), Mestre em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN), Doutoranda em Psicologia (PPGPsi/UFRN), Pesquisadora no Observatório da População Infantojuvenil em Contexto de Violência (OBIJUV/UFRN) e bolsista no Programa Marielle Franco - Fundo Baobá. 2
Cláudio Roberto de Jesus – Graduado em Ciências Sociais (Sociologia) pela UFMG, Mestre em Economia Social e do Trabalho (UNICAMP) e Doutorado em Geografia pela UFMG. Docente do Departamento de Políticas Públicas e do Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais da UFRN. Coordenador do grupo de pesquisa Violência, trabalho e ilegalismos e do projeto de extensão Motyrum Penitenciário.
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 A via pública, as ruas principais das comunidades, têm deixado de ser lugar de circulação, encontro, troca,
potência de vida, movimento, para ser lugar de recolhimento de corpos. Não se pode naturalizar esses espaços como o lugar do encontro fatal. É fato que, comparado a anos anteriores, há uma diminuição do número de mortes de jovens no Rio Grande do Norte em 2019, mas podemos nomear isso como tendência? Existe um plano ou política que garanta que 2020 apresente índices menores que 2019? Se sim, quais estratégias e ações compõem esse plano? Mais do que refletir sobre como a violência rebate sobre a juventude potiguar é importante apontar caminhos para que os dados não sejam apenas quadros enumerados, mas sobretudo subsidiem estratégias urgente para as políticas públicas de juventudes. Essa edição especial OBIVUM Nº 17, propõe demonstrar o quão real é o processo de extermínio da juventude
em curso no Rio Grande do Norte, como também ocorre em todo o Brasil, evidenciando seu carácter continuado. As estatísticas da Mortandade da Juventude Potiguar no estado do Rio Grande do Norte, aqui apresentadas de forma qualificada em diversas variáveis, considerando o período entre 2015 a 2019, apenas comprovam isso. Nossa edição especial OBIVUM Nº17, evidencia mais uma vez números que demonstram o quão real é o processo de extermínio da juventude em curso no Rio Grande do Norte, como também ocorre em todo o Brasil. Seja pela via criminógena, seja pela ausência parcial do Estado em suas diversas instâncias, abrindo precedentes e espaço para grupos ilegítimos e ilegais assumirem ações em seu lugar, fazendo com que a juventude padeça e entre num redemoinho de morte com poucas chances de sobreviver. As estatísticas da Mortandade da Juventude Potiguar no estado do Rio Grande do Norte, aqui apresentadas de forma qualificada, desagregada em diversas variáveis, no período entre 2015 a 2019, apenas comprovam isso. Dentre as diversas variáveis aqui disponibilizadas e que já gerariam em sim diversos estudos, estão as
características das vítimas (idade, escolaridade, renda, estado civil), as características do crime (tipo de conduta letal, tipo de arma utilizada e local do crime) e as possíveis macrocausas da violência que remetem, em parte, o perfil do agressor. Destarte, é uma edição rica em dados e informações que certamente podem e devem subsidiar quaisquer planejamentos de políticas de segurança para a juventude no RN e ainda realimentar estudos sobre a temática. O estudo está organizado de modo a disponibilizar as características das vítimas (idade, escolaridade,
renda, estado civil), as características do crime (tipo de conduta letal, tipo de arma utilizada e local do crime) e as possíveis macrocausas da violência que remete, em parte, o perfil do suspeito agressor. Destarte, é uma edição rica em dados e informações que certamente podem e devem subsidiar quaisquer planejamentos de políticas de segurança para a juventude no RN e ainda realimentar estudos sobre a temática. Parece estranho, em meio ao enfrentamento à Covid-19, apresentarmos este estudo que discute dados e
informações sistematizadas sobre a violência letal intencional contra a juventude ocorrida entre 2015 a 2019. Enquanto rede composta por pesquisadoras e pesquisadores que buscam produzir ciência, sabe-se que é observado o que aconteceu em nossa história antiga e recente que podemos projetar o futuro. Apesar da brusca alteração no cotidiano provocada pela doença atualmente sem cura ou vacina, seguimos, cientes do desafio de que é necessário mais do que álcool em gel e máscaras para proteger e garantir a vida dos potiguares jovens. Boa leitura! Pág. 8
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
APRESENTAÇÃO GERAL E METODOLÓGICA DO ESTUDO O material apresentado nesta edição consiste em recortes técnicos contendo a vitimização letal sofrida
pela juventude potiguar compreendida entre 16 e 29 anos de idade, no período de 2015 a 2019. As notas técnicas, as análises diagnósticas e as breves considerações, como é de praxe da revista OBVIUM,
servirão para orientar estudiosos, pesquisadores e qualquer entidade, governamental ou não, bem como a sociedade civil organizada norte-rio-grandense e brasileira como um todo. Contudo, por ser denso, o material pode e deve fomentar o debate e outros estudos. ORIENTAÇÕES A sequência de imagens abaixo segue o modelo de tabela (Figura 1) e de gráfico (Figura 2) que são
apresentados no estudo, com a chave do entendimento de cada um deles, tornando claro o que cada dado, representação, imagem ou formulação estatística se refere. FIGURA 1 – TABELAS.
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FIGURA 2 – GRÁFICOS.
Dados O Banco de Dados do OBVIO Observatório da Violência do RN, Instituto Marcos Dionisio de Pesquisa,
entidade sediada pela UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é construído por meio do Sistema Metadados3. Ele consiste no tratamento interpolado de dados de diversas fontes governamentais e nãogovernamentais (Datasus, Dados da Segurança Pública, ITEP, SISOBI, Ministério Público e algumas fontes jornalísticas previamente credenciadas), oriundas de um processo de coleta dinâmico denominado Plataforma Multifonte criado por Hermes e Dionisio4. As análises produzidas pelos pesquisadores do OBVIO são coordenadas e organizadas pelos
pesquisadores do instituto e da rede de pesquisa.
3
HERMES, Ivenio; DIONISIO, Marcos. Do Homicímetro Ao Cvlimetro: A Plataforma Multifonte e a Contribuição Social nas Políticas Públicas de Segurança. 2. ed. Natal: Saraiva, 2014. 110 p. 4
HERMES, Ivenio. Metadados 2013: Análises da Violência Letal Intencional no Rio Grande do Norte. 2. ed. Natal: Saraiva, 2014. 145 p.
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015 A 2019 1 PERFIL GERAL 1.1 MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019) TABELA 1 – MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019). OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Evolução Anual
Mortandade da Juventude Potiguar
Variação
Incidência 2015-2019
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Vitimas Por Ano
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Incidência Anual
18,0%
21,0%
26,0%
20,5%
14,5%
100,0%
NA
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 1 – INCIDÊNCIA ANUAL.
NOTAS TÉCNICAS: 1 – A Mortandade da Juventude Potiguar no período 2015-2019 apresenta o ano 2017 como o mais violento, alçando 26% em taxa de incidência, e o ano de 2019 o menos violento. Mas o agrupamento da série revela a triste situação no Rio Grande do Norte e a perda de 5.376 jovens. Há de verificar que, de fato, as condições gerais de vida – como renda, educação, serviços públicos – estão diretamente relacionados a questão da violência.
Pág. 11
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
1.2 ETNIA 1.2.1 GERAL TABELA 2 – ETNIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Etnia
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Parda
485
655
707
749
581
3.177
59,1%
35,1%
7,9%
5,9%
-22,4%
19,8%
Preta
329
359
605
259
125
1.677
31,2%
9,1%
68,5%
-57,2%
-51,7%
-62,0%
Branca
-58,8%
2015-2019
153
116
84
95
63
511
9,5%
-24,2%
-27,6%
13,1%
-33,7%
Ignorada
0
0
2
1
8
11
0,2%
NA
NA
-50,0%
700,0%
NA
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 2 – INCIDÊNCIA POR ETNIA.
NOTAS TÉCNICAS: 1 - Usamos a nomenclatura “etnia” ao invés de “raça”, por uma questão de ser um termo mais atual; 2 - O termo “ignorada” foi usado para os casos onde não foram obtidas as informações de cor da pele em nenhuma das bases de dados utilizadas no Sistema Metadados. 3 - Os dados usados para o mapeamento da cor da pele são inseridos após análise de fotografias das identificações das vítimas, ou quando a vítima não é identificada, foram usadas fotos do local do crime. 4 - A cor da pele é o fator de risco para a população negra e parda no estado do Rio Grande do Norte, de acordo com a tabela 2 o agrupamento da série em análise representa 90,3%. Apenas no ano de 2017 morreram 1.312 negros e pardos. Isso nos deixa uma inquietação as ações desenvolvidas no período de 2015-2019 de combate à violência estariam baseadas em quais pressupostos ideológicos a respeito da pobreza ou da exclusão social? Pág. 12
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
1.2.2 EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA) TABELA 3 – ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA). OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Etnia (evidenciando parda e preta)
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Negra
638
771
791
844
644
3.688
68,6%
20,8%
2,6%
6,7%
-23,7%
0,9%
Branca
329
359
605
259
125
1.677
31,2%
9,1%
68,5%
-57,2%
-51,7%
-62,0%
2015-2019
Ignorada
0
0
2
1
8
11
0,2%
NA
NA
-50,0%
700,0%
NA
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 3 – INCIDÊNCIA POR ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA).
NOTA TÉCNICA: 1 – A população parda e preta, que agregamos sob a classificação negra representam, juntas, 68,6% das mortes de jovens potiguares no período 2015-2019. Chama a atenção que em 2019 o número de ocorrências da juventude negra tenha sido igual ao de 2015, enquanto, no mesmo período, observou-se uma redução de 62% das ocorrências entre jovens brancos e uma redução de 19,6% entre todos os jovens.
Pág. 13
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
1.3 FAIXA ETÁRIA 1.3.1 TODAS AS FAIXAS TABELA 4 – FAIXA ETÁRIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Faixa Etária
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
12 A 17
127
137
170
150
89
673
12,5%
7,9%
24,1%
-11,8%
-40,7%
-29,9%
18 A 24
560
675
832
635
459
3.161
58,8%
20,5%
23,3%
-23,7%
-27,7%
-18,0%
25 A 29
280
318
396
319
229
1.542
28,7%
13,6%
24,5%
-19,4%
-28,2%
-18,2%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 4 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA.
NOTA TÉCNICA: 1 - A distribuição das mortes da juventude por idade mostra que 58,8% das ocorrências entre 2015 e 2019 estão concentradas no grupo etário entre 18 e 24 anos, e 28,7% das ocorrências entre 25 e 29 anos. Nesse período, observou-se uma redução de 19,6%. A redução no período só não foi maior, pois, observou-se um aumento nas ocorrências entre 2016 e 2017, em todas as idades, da ordem de 23,7%.
Pág. 14
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
1.3.2 COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS TABELA 5 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Comparativo de Mortandade da Juventude e de Outras Faixas Etárias Mortandade da Juventude Potiguar Mortes das Outras Faixas Etárias Rafael Fernandes
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
703
866
1.014
860
674
4.117
1.670
1.996
2.412
1.964
1.451
9.493
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
56,6%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
43,4%
23,2%
17,1%
-15,2%
-21,6%
-4,1%
100,0%
19,5%
20,8%
-18,6%
-26,1%
-13,1%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 5 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA DA JUVENTUDE.
NOTA TÉCNICA: 1 - A mortandade da juventude potiguar nas faixas de 12 a 29 anos representa 56,6%. Mesmo com uma redução de 19,6%, estes números mostram o quanto nossa juventude está exposta ao risco e a violência, principalmente nas áreas mais vulneráveis das cidades. Será que relacionar condições precárias de vida com a violência poderia conduzir a uma análise sutil que referende a relação entre pobres e violência?
Pág. 15
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
1.4 ESTADO CIVIL TABELA 6 – ESTADO CIVIL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar
Evolução Anual
Variação
Incidência
Estado Civil
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Solteiro(A)
895
964
1.102
991
594
4.546
84,6%
7,7%
14,3%
-10,1%
-40,1%
-33,6%
Ignorado
3
75
206
31
111
426
7,9%
2400,0%
174,7%
-85,0%
258,1%
3600,0%
Uniao Consensual
44
60
68
61
57
290
5,4%
36,4%
13,3%
-10,3%
-6,6%
29,5%
Casado(A)
22
28
21
19
14
104
1,9%
27,3%
-25,0%
-9,5%
-26,3%
-36,4%
Divorciado(A)
2
3
1
2
0
8
0,1%
50,0%
-66,7%
100,0%
-100,0%
-100,0%
Viuvo(A)
1
0
0
0
1
2
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
0,0%
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 6 – INCIDÊNCIA POR ESTADO CIVIL.
NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação ao estado civil, a Tabela 6 mostra variações percentuais importantes em todas as categorias (solteiro(a), união consensual, casado(a), divorciado(a) e viúvo(a)), no período 2015-2019. Ressalta-se a prevalência de solteiros(as) nas ocorrências da mortandade da juventude (84,6%), no período em análise.
Pág. 16
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
2 PERFIL SOCIOECONÔMICO CULTURAL 2.1 ESCOLARIDADE TABELA 7 – ESCOLARIDADE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Escolaridade
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
0
0
0
1
10
11
0,2%
NA
NA
NA
900,0%
NA
Fundamental
360
278
227
395
293
1.553
28,9%
-22,8%
-18,3%
74,0%
-25,8%
-18,6%
Medio
130
172
183
147
58
690
12,8%
32,3%
6,4%
-19,7%
-60,5%
-55,4%
Medio Completo
15
9
7
8
4
43
0,8%
-40,0%
-22,2%
14,3%
-50,0%
-73,3%
Ignorada
462
671
981
553
412
3.079
57,3%
45,2%
46,2%
-43,6%
-25,5%
-10,8%
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Nao Alfabetizado
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 7 – INCIDÊNCIA POR ESCOLARIDADE.
NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação à escolaridade, 57,3% das informações correspondem à categoria ignorado, enquanto (28,9%) possuía o Ensino Fundamental. Por outro lado, a redução das ocorrências entre 2015-2019 neste nível de ensino (-18,6%) foi bem próximo ao total observado no período (-19,6%).
Pág. 17
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
2.2 RENDA ESTIMADA TABELA 8 – RENDA ESTIMADA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Renda Estimada
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Sem Atividade Remunerada
498
729
1.042
644
501
3.414
63,5%
46,4%
42,9%
-38,2%
-22,2%
0,6%
Ate 1 Salario Minimo
176
140
145
142
83
686
12,8%
-20,5%
3,6%
-2,1%
-41,5%
-52,8%
Ate 2 Salarios Minimos
258
227
182
209
119
995
18,5%
-12,0%
-19,8%
14,8%
-43,1%
-53,9%
Ate 4 Salarios Minimos
25
30
19
99
68
241
4,5%
20,0%
-36,7%
421,1%
-31,3%
172,0%
Ate 6 Salarios Minimos
5
3
3
6
3
20
0,4%
-40,0%
0,0%
100,0%
-50,0%
-40,0%
Ate 8 Salarios Minimos
5
1
7
4
3
20
0,4%
-80,0%
600,0%
-42,9%
-25,0%
-40,0%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 8 – INCIDÊNCIA POR RENDA ESTIMADA.
NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação à distribuição segundo a renda estimada, a Tabela 8 mostra (63,5%) não tinham atividade remunerada. Ao agregar este grupo os jovens com até 2 salários mínimos (de renda estimada), essa parcela da população chega a 82% das ocorrências. Isso mostra como a violência pode estar atrelada à desigualdade econômica, à falta de investimentos na educação da nossa juventude e à elevada circulação de armas de fogos, além da falta de políticas públicas de permanência dessa juventude no mercado de trabalho, e/ou reprodução de melhores condições de vida.
Pág. 18
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
3 ESPACIALIDADE DA ORIGEM DA VÍTIMA 3.1 REGIÃO DE ORIGEM TABELA 9 – REGIÃO DE ORIGEM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Região de Origem
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Nordeste
566
724
1.342
1.081
724
4.437
82,5%
27,9%
85,4%
-19,4%
-33,0%
27,9%
Nao Identificada
382
381
32
1
32
828
15,4%
-0,3%
-91,6%
-96,9%
3100,0%
-91,6%
Sudeste
13
19
18
15
13
78
1,5%
46,2%
-5,3%
-16,7%
-13,3%
0,0%
Norte
1
2
4
1
3
11
0,2%
100,0%
100,0%
-75,0%
200,0%
200,0%
Centro-Oeste
2
1
2
2
2
9
0,2%
-50,0%
100,0%
0,0%
0,0%
0,0%
Distrito Federal
3
0
0
2
3
8
0,1%
-100,0%
NA
NA
50,0%
0,0%
Sul
0
1
0
2
0
3
0,1%
NA
-100,0%
NA
-100,0%
NA
Exterior
0
2
0
0
0
2
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 9 – INCIDÊNCIA POR REGIÃO DE ORIGEM.
NOTA TÉCNICA: 1 - Os dados até o momento mostram que ser nordestino, negro, pardo, morador de áreas vulneráveis, conviver com violência, ter apenas ensino fundamental, ser solteiro, sem renda ou ganhar até 2 salários são fatores que determinam a exclusão social em diferentes contextos: violência, perigo/medo e pobreza. Afinal, como poderíamos ter evitado a mortandade de 5.376 jovens?
Pág. 19
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
3.2 TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM TABELA 10 – TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Estados de Origem
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Rio Grande Do Norte
541
691
1.297
1.032
694
4.255
79,1%
27,7%
87,7%
-20,4%
-32,8%
28,3%
Ignorado
382
381
32
1
32
828
15,4%
-0,3%
-91,6%
-96,9%
3100,0%
-91,6%
Paraiba
10
13
23
19
14
79
1,5%
30,0%
76,9%
-17,4%
-26,3%
40,0%
Sao Paulo
9
12
13
13
9
56
1,0%
33,3%
8,3%
0,0%
-30,8%
0,0%
Ceara
7
10
14
12
9
52
1,0%
42,9%
40,0%
-14,3%
-25,0%
28,6%
Pernambuco
2
8
4
12
5
31
0,6%
300,0%
-50,0%
200,0%
-58,3%
150,0%
Rio De Janeiro
4
6
4
1
4
19
0,4%
50,0%
-33,3%
-75,0%
300,0%
0,0%
Bahia
3
0
1
3
1
8
0,1%
-100,0%
NA
200,0%
-66,7%
-66,7%
Distrito Federal
3
0
0
2
3
8
0,1%
-100,0%
NA
NA
50,0%
0,0%
Goias
2
1
2
1
1
7
0,1%
-50,0%
100,0%
-50,0%
0,0%
-50,0%
Para
0
2
1
1
2
6
0,1%
NA
-50,0%
0,0%
100,0%
NA
Alagoas
1
0
0
3
1
5
0,1%
-100,0%
NA
NA
-66,7%
0,0%
Outros Total Geral
2015-2019
3
6
7
4
2
22
0,4%
100,0%
16,7%
-42,9%
-50,0%
-33,3%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 10 – INCIDÊNCIA POR TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM.
NOTA TÉCNICA: 1 - Porque se mata tantos jovens no território potiguar? Os números mostram que a mortandade da juventude representou em 2015-2016 (27,7%), 2016-2017 (87,7%), e em 2015-2019 (28,3%). Tendo uma redução dentro dos períodos 2017-2018 (-20,4%) 2018-2019 (-32,8%).
Pág. 20
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
3.3 ESTADO DE RESIDÊNCIA TABELA 11 – ESTADO DE RESIDÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar
Evolução Anual
Variação
Incidência
Estado de Residência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Rio Grande Do Norte
144
789
966
1.056
704
3.659
68,1%
447,9%
22,4%
9,3%
-33,3%
388,9%
Ignorado
822
333
431
42
68
1.696
31,5%
-59,5%
29,4%
-90,3%
61,9%
-91,7%
Paraiba
1
6
1
2
3
13
0,2%
500,0%
-83,3%
100,0%
50,0%
200,0%
Ceara
0
2
0
1
1
4
0,1%
NA
-100,0%
NA
0,0%
NA
Pernambuco
0
0
0
3
1
4
0,1%
NA
NA
NA
-66,7%
NA
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 11 – INCIDÊNCIA POR ESTADO DE RESIDÊNCIA.
NOTA TÉCNICA: 1 - Como esses jovens conseguiram sobreviver a tamanha exclusão, uma vez que a mortandade representou 68,1% no território potiguar?
Pág. 21
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4 ESPACIALIDADE DA OCORRÊNCIA 4.1 MESORREGIÕES POTIGUARES TABELA 12 – MESORREGIÕES POTIGUARES. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Mesorregião Potiguar
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Leste Potiguar
605
705
861
669
442
3.282
61,0%
16,5%
22,1%
-22,3%
-33,9%
-26,9%
Oeste Potiguar
207
242
306
251
208
1.214
22,6%
16,9%
26,4%
-18,0%
-17,1%
0,5%
Agreste Potiguar
88
113
175
139
103
618
11,5%
28,4%
54,9%
-20,6%
-25,9%
17,0%
Central Potiguar Total Geral
67
70
56
45
24
262
4,9%
4,5%
-20,0%
-19,6%
-46,7%
-64,2%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 12 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES.
Pág. 22
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
MAPA 1 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES
NOTA TÉCNICA: 1 – A análise das mesorregiões do Leste Potiguar e Oeste Potiguar merecem atenção especial (subdivisão do estado que congrega os diversos municípios de uma determinada área geográfica com características econômicas e sociais). A primeira, contempla a maioria dos municípios da Grande Natal e os demais municípios litorâneos. Além da maior concentração de população geral, também apresenta as maiores taxas de mortes. Apesar da redução nos números observados, os números ainda são bastante preocupantes (61%). Estes dados deveriam subsidiar as tomadas de decisão para o enfrentamento desta problemática, bem como para as estratégias de prevenção destes CVLIs (61%). Da mesma forma os índices de CVLIs no Oeste Potiguar representam elevadíssimas taxas de mortalidades. Merece destaque especial a região Central Potiguar que conseguiu melhores taxas de redução das CVLIs no período. Fato que merece uma análise mais aprofundada para verificar os determinantes e condicionantes locais que possam ter contribuído para a melhoria e resultados observados.
Pág. 23
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4.2 MICRORREGIÕES POTIGUARES TABELA 13 – MICRORREGIÕES POTIGUARES. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Microrregião Potiguar
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Natal
420
464
496
366
211
1.957
36,4%
10,5%
6,9%
-26,2%
-42,3%
-49,8%
Macaiba
154
197
291
218
180
1.040
19,3%
27,9%
47,7%
-25,1%
-17,4%
16,9%
Mossoro
132
149
190
148
153
772
14,4%
12,9%
27,5%
-22,1%
3,4%
15,9%
Agreste Potiguar
38
53
91
90
58
330
6,1%
39,5%
71,7%
-1,1%
-35,6%
52,6%
Borborema Potiguar
38
32
46
28
30
174
3,2%
-15,8%
43,8%
-39,1%
7,1%
-21,1%
Litoral Sul
19
23
31
63
24
160
3,0%
21,1%
34,8%
103,2%
-61,9%
26,3%
Vale Do Acu
23
22
37
36
18
136
2,5%
-4,3%
68,2%
-2,7%
-50,0%
-21,7%
Litoral Nordeste
12
21
43
22
27
125
2,3%
75,0%
104,8%
-48,8%
22,7%
125,0%
Baixa Verde
12
28
38
21
15
114
2,1%
133,3%
35,7%
-44,7%
-28,6%
25,0%
Chapada Do Apodi
18
25
21
25
9
98
1,8%
38,9%
-16,0%
19,0%
-64,0%
-50,0%
Serido Ocidental
29
24
20
9
11
93
1,7%
-17,2%
-16,7%
-55,0%
22,2%
-62,1%
Umarizal
15
15
25
18
15
88
1,6%
0,0%
66,7%
-28,0%
-16,7%
0,0%
Serido Oriental
16
15
14
9
3
57
1,1%
-6,3%
-6,7%
-35,7%
-66,7%
-81,3%
Pau Dos Ferros
9
18
13
12
5
57
1,1%
100,0%
-27,8%
-7,7%
-58,3%
-44,4%
Macau
10
21
10
13
0
54
1,0%
110,0%
-52,4%
30,0%
-100,0%
-100,0%
Medio Oeste
6
6
9
8
5
34
0,6%
0,0%
50,0%
-11,1%
-37,5%
-16,7%
Serra De Sao Miguel
4
7
11
4
3
29
0,5%
75,0%
57,1%
-63,6%
-25,0%
-25,0%
Serra De Santana
5
2
3
11
8
29
0,5%
-60,0%
50,0%
266,7%
-27,3%
60,0%
Angicos
7
8
9
3
2
29
0,5%
14,3%
12,5%
-66,7%
-33,3%
-71,4%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 13 – INCIDÊNCIA POR MICRORREGIÕES POTIGUARES.
NOTA TÉCNICA: 1 - As informações por Microrregiões permitem observar a importante redução das mortes da juventude na Microrregião de Natal (-49,8%) no período 2015-2019, em paralelo ao aumento das microrregiões agreste potiguar de (52,6%), Mossoró (15,9%) e Macaíba (16,9%). Contudo, a Microrregião de Natal compreende quase um terço (36,4%) das ocorrências, no período. Pág. 24
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4.3 POLOS TURÍSTICOS TABELA 14 – POLOS TURÍSTICOS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Polo Turísitco
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Costa Das Dunas
607
697
857
649
435
3.245
60,4%
14,8%
23,0%
-24,3%
-33,0%
-28,3%
Costa Branca
156
183
217
189
166
911
16,9%
17,3%
18,6%
-12,9%
-12,2%
6,4%
Nao E Polo Turistico
94
145
217
178
108
742
13,8%
54,3%
49,7%
-18,0%
-39,3%
14,9%
Agreste/Trairi
38
30
40
35
36
179
3,3%
-21,1%
33,3%
-12,5%
2,9%
-5,3%
Serido
48
39
37
26
21
171
3,2%
-18,8%
-5,1%
-29,7%
-19,2%
-56,3%
Serrano Total Geral
24
36
30
27
11
128
2,4%
50,0%
-16,7%
-10,0%
-59,3%
-54,2%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 14 – INCIDÊNCIA POR POLOS TURÍSTICOS.
\ NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação aos polos turísticos, embora a Costa das Dunas tenha observado uma redução importante da mortandade da juventude entre 2015 e 2019 (-28,3%), a região compreende 60,4% das ocorrências no período. Merece destaque a Costa Branca, que teve um aumento de 6,4% no período analisado.
Pág. 25
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4.4 REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL TABELA 15 – REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Região Metropolitana de Natal
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Natal
323
338
358
267
156
1.442
45,4%
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
Parnamirim
81
108
95
74
39
397
12,5%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
Sao Goncalo Do Amarante
51
62
87
75
71
346
10,9%
21,6%
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
Macaiba
40
34
63
57
56
250
7,9%
-15,0%
85,3%
-9,5%
-1,8%
40,0%
Ceara-Mirim
34
57
89
31
24
235
7,4%
67,6%
56,1%
-65,2%
-22,6%
-29,4%
Extremoz
16
18
43
25
16
118
3,7%
12,5%
138,9%
-41,9%
-36,0%
0,0%
Sao Jose De Mipibu
18
22
26
31
18
115
3,6%
22,2%
18,2%
19,2%
-41,9%
0,0%
Nisia Floresta
11
22
26
24
11
94
3,0%
100,0%
18,2%
-7,7%
-54,2%
0,0%
Monte Alegre
3
7
13
18
7
48
1,5%
133,3%
85,7%
38,5%
-61,1%
133,3%
Vera Cruz
1
7
14
3
4
29
0,9%
600,0%
100,0%
-78,6%
33,3%
300,0%
Bom Jesus
7
5
2
9
5
28
0,9%
-28,6%
-60,0%
350,0%
-44,4%
-28,6%
Goianinha
2
4
3
11
3
23
0,7%
100,0%
-25,0%
266,7%
-72,7%
50,0%
Maxaranguape
1
3
12
3
0
19
0,6%
200,0%
300,0%
-75,0%
-100,0%
-100,0%
Ielmo Marinho
3
2
9
0
3
17
0,5%
-33,3%
350,0%
-100,0%
NA
0,0%
Arez
4
2
3
4
0
13
0,4%
-50,0%
50,0%
33,3%
-100,0%
-100,0%
595
691
843
632
413
3.174
100,0%
16,1%
22,0%
-25,0%
-34,7%
-30,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 15 – INCIDÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL.
NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação à Região Metropolitana, embora Natal seja responsável por 45,5%, apresentou redução de 51,7%, seguido de Parnamirim responsável por 12,5%, e redução de -51,9% das ocorrências, nesse período. Dentre os municípios com maior número de ocorrências, destacam-se São Gonçalo do Amarante, com 10,9% das ocorrências e aumento de 39,2% no período; Macaíba, com aumento de 40% nas ocorrências e CearáMirim, com redução de 29,4%. Pág. 26
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4.5 TERRITORIALIDADE ESTADUAL TABELA 16 – TERRITORIALIDADE ESTADUAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Territorialidade Estadual
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Regiao Metropolitana
595
691
843
632
413
3.174
59,0%
16,1%
22,0%
-25,0%
-34,7%
-30,6%
Interior
372
439
555
472
364
2.202
41,0%
18,0%
26,4%
-15,0%
-22,9%
-2,2%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 16 – INCIDÊNCIA POR TERRITORIALIDADE ESTADUAL.
NOTA TÉCNICA: 1 - Mesmo com redução de (-30, 6%) a região metropolitana é mais violenta que o interior potiguar (-2,2%) da mortandade da nossa juventude. Para ambas o período 2016-2017 foi o mais violento.
Pág. 27
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4.6 TERRITÓRIOS DA CIDADANIA TABELA 17 – TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Territórios da Cidadania
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Terras Potiguaras
511
560
646
498
338
2.553
47,5%
9,6%
15,4%
-22,9%
-32,1%
-33,9%
Assu/Mossoro
154
170
224
180
169
897
16,7%
10,4%
31,8%
-19,6%
-6,1%
9,7%
Agreste Litoral Sul
63
99
135
176
85
558
10,4%
57,1%
36,4%
30,4%
-51,7%
34,9%
Mato Grande
58
113
172
82
66
491
9,1%
94,8%
52,2%
-52,3%
-19,5%
13,8%
Trairi
41
35
56
31
37
200
3,7%
-14,6%
60,0%
-44,6%
19,4%
-9,8%
Serido
51
42
40
33
24
190
3,5%
-17,6%
-4,8%
-17,5%
-27,3%
-52,9%
Sertao Do Apodi
31
37
41
43
27
179
3,3%
19,4%
10,8%
4,9%
-37,2%
-12,9%
Alto Oeste
21
34
38
24
10
127
2,4%
61,9%
11,8%
-36,8%
-58,3%
-52,4%
Potengi
20
18
29
29
19
115
2,1%
-10,0%
61,1%
0,0%
-34,5%
-5,0%
Sertao Central, Cabugi E Litoral Norte
17
22
17
8
2
66
1,2%
29,4%
-22,7%
-52,9%
-75,0%
-88,2%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 17 – INCIDÊNCIA POR TERRITÓRIOS DA CIDADANIA.
NOTA TÉCNICA: 1 - Nos territórios da Cidadania felizmente percebe-se nesse período analisado a redução da mortandade de jovens em 7 territórios, sendo os mais característicos no (Sertão Central (-88, 2%), e aumento em 3 Agreste litoral sul, Mato grande e Assú/Mossoró.
Pág. 28
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
4.7 TOP 10 MUNICÍPIOS TABELA 18 – MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios Top 10 da Violência
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Natal
323
338
358
267
156
1.442
26,8%
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
Mossoro
101
125
140
119
133
618
11,5%
23,8%
12,0%
-15,0%
11,8%
31,7%
Parnamirim
81
108
95
74
39
397
7,4%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
Sao Goncalo Do Amarante
51
62
87
75
71
346
6,4%
21,6%
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
Macaiba
40
34
63
57
56
250
4,7%
-15,0%
85,3%
-9,5%
-1,8%
40,0%
Ceara-Mirim
34
57
89
31
24
235
4,4%
67,6%
56,1%
-65,2%
-22,6%
-29,4%
Extremoz
16
18
43
25
16
118
2,2%
12,5%
138,9%
-41,9%
-36,0%
0,0%
Sao Jose De Mipibu
18
22
26
31
18
115
2,1%
22,2%
18,2%
19,2%
-41,9%
0,0%
Nisia Floresta
11
22
26
24
11
94
1,7%
100,0%
18,2%
-7,7%
-54,2%
0,0%
Caico
28
21
16
7
9
81
1,5%
-25,0%
-23,8%
-56,3%
28,6%
-67,9%
Outros
264
323
455
394
244
1.680
31,3%
22,3%
40,9%
-13,4%
-38,1%
-7,6%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 18 – INCIDÊNCIA POR MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA.
NOTA TÉCNICA: 1 - Os 10 municípios top da violência Natal mesmo em 1 lugar apresentou dentro do período uma redução de (-51,7%), seguido de Caicó (67,9%), Parnamirim (51,9%), Ceará – Mirim (29,4%). Enquanto Macaíba apresentou aumento de (40%), São Gonçalo do Amarante (39,2%), e Mossoró (31,7%).
Pág. 29
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
5 CONDUTAS, MEIOS E MACROCAUSAS 5.1 TIPO DE CONDUTA LETAL TABELA 19 – TIPO DE CONDUTA LETAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Homicidio Doloso
812
987
1.110
827
552
4.288
79,8%
21,6%
12,5%
-25,5%
-33,3%
-32,0%
Intervencao Policial
55
47
106
137
134
479
8,9%
-14,5%
125,5%
29,2%
-2,2%
143,6%
Lesao Corporal Seguida De Morte
70
60
145
108
69
452
8,4%
-14,3%
141,7%
-25,5%
-36,1%
-1,4%
Latrocinio
17
24
18
22
15
96
1,8%
41,2%
-25,0%
22,2%
-31,8%
-11,8%
2015-2019
Feminicidio
13
12
19
10
7
61
1,1%
-7,7%
58,3%
-47,4%
-30,0%
-46,2%
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 19 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL.
NOTA TÉCNICA: 1 - Sobre o tipo de conduta letal, observa-se a prevalência de homicídio doloso (79,8%), muito embora tenha se observado uma redução de 32% deste tipo de conduta letal, entre 2015 e 2019. O feminicídio também apresentou uma redução importante (-46,2%). Enquanto intervenção policial aumentou (143,6%).
Pág. 30
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
5.2 ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO TABELA 20 – ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Armamento e/ou Meio Empregado
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Arma De Fogo
866
1.027
1.302
1.032
723
4.950
92,1%
18,6%
26,8%
-20,7%
-29,9%
-16,5%
Arma Branca
64
58
55
36
29
242
4,5%
-9,4%
-5,2%
-34,5%
-19,4%
-54,7%
Espancamento
12
15
11
12
9
59
1,1%
25,0%
-26,7%
9,1%
-25,0%
-25,0%
Asfixia Mecanica Provocada
12
8
14
12
7
53
1,0%
-33,3%
75,0%
-14,3%
-41,7%
-41,7%
Objeto Contundente
8
14
8
5
6
41
0,8%
75,0%
-42,9%
-37,5%
20,0%
-25,0%
Outros
5
8
8
7
3
31
0,6%
60,0%
0,0%
-12,5%
-57,1%
-40,0%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Total Geral
GRÁFICO 20 – INCIDÊNCIA POR ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO.
NOTA TÉCNICA: 1 – Ao analisarmos os meios empregados, as armas de fogo lideram com 92,1% como armamento e/ou meio empregado, além de ter tido um aumento de 16,5% deste meio empregado no período 2015-2019. As armas brancas ocuparam a segunda opção (4,5%), embora tenha se observado uma redução relativa importante no período (-54,7%). Vale ressaltar a importância efetiva do controle do uso de circulação de armas de fogo. A banalização do porte de armas, bem como a supervalorização “social” da posse, pode contribuir em um futuro breve com a piora desses indicadores que ainda são bastante preocupantes.
Pág. 31
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
5.3 TIPO DE LOCAL DE CRIME TABELA 21 – TIPO DE LOCAL DE CRIME. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Local de Crime
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Vias Publicas
473
457
555
377
232
2.094
39,0%
-3,4%
21,4%
-32,1%
-38,5%
-51,0%
Residencias E Proximidades
29
184
284
218
153
868
16,1%
534,5%
54,3%
-23,2%
-29,8%
427,6%
Hospitais E Prontos Socorros
67
99
160
181
189
696
12,9%
47,8%
61,6%
13,1%
4,4%
182,1%
Interior De Edificacoes
90
61
37
25
35
248
4,6%
-32,2%
-39,3%
-32,4%
40,0%
-61,1%
Bares E Festas
75
69
43
29
20
236
4,4%
-8,0%
-37,7%
-32,6%
-31,0%
-73,3%
Terrenos Baldios
48
48
68
23
19
206
3,8%
0,0%
41,7%
-66,2%
-17,4%
-60,4%
Estradas Carrocaveis
45
33
44
36
36
194
3,6%
-26,7%
33,3%
-18,2%
0,0%
-20,0%
Equipamentos Publicos
21
40
63
40
7
171
3,2%
90,5%
57,5%
-36,5%
-82,5%
-66,7%
Margens De Rodovias E Estradas
14
36
25
43
23
141
2,6%
157,1%
-30,6%
72,0%
-46,5%
64,3%
Povoados E Sitios
10
27
36
47
17
137
2,5%
170,0%
33,3%
30,6%
-63,8%
70,0%
Comunidades E Favelas
19
12
8
28
1
68
1,3%
-36,8%
-33,3%
250,0%
-96,4%
-94,7%
Dentro De Veiculos
3
21
16
12
11
63
1,2%
600,0%
-23,8%
-25,0%
-8,3%
266,7%
Predios De Correicao
14
12
26
9
1
62
1,2%
-14,3%
116,7%
-65,4%
-88,9%
-92,9%
Praias E Orlas
11
10
17
11
4
53
1,0%
-9,1%
70,0%
-35,3%
-63,6%
-63,6%
Beira-Rios E Mangues
2
17
10
8
11
48
0,9%
750,0%
-41,2%
-20,0%
37,5%
450,0%
Area De Matas E Dunas
7
1
4
7
18
37
0,7%
-85,7%
300,0%
75,0%
157,1%
157,1%
Assentamentos Rurais
32
0
1
3
0
36
0,7%
-100,0%
NA
200,0%
-100,0%
-100,0%
Mercados E Feiras Livres Total Geral
2015-2019
7
3
1
7
0
18
0,3%
-57,1%
-66,7%
600,0%
-100,0%
-100,0%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 21 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE LOCAL DE CRIME.
NOTA TÉCNICA: 1 - Quanto à incidência por tipo de local de crimes contra jovens, as vias públicas e as residências e proximidades somadas, representam os locais de mais da metade (55%) das mortes no período 2015-2019. As Residência e proximidades (16,1%) tiveram um aumento de 427% no período. As vias públicas, que em números absolutos ainda ocuparam a primeira posição, com 2094 casos no período representaram 39% dos casos. Ainda assim observou-se uma redução de 51% no período 2015-2019. Pág. 32
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
5.4 MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA TABELA 22 – MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Macrocausas da Violência
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Crimes De Encomenda
492
503
638
428
203
2.264
42,1%
2,2%
26,8%
-32,9%
-52,6%
-58,7%
Violencia Interpessoal
122
287
345
284
98
1.136
21,1%
135,2%
20,2%
-17,7%
-65,5%
-19,7%
Conflito Policia X Criminalidade
62
52
122
150
138
524
9,7%
-16,1%
134,6%
23,0%
-8,0%
122,6%
Acao Do Trafico
73
83
97
89
165
507
9,4%
13,7%
16,9%
-8,2%
85,4%
126,0%
Violencia Social
64
93
55
67
25
304
5,7%
45,3%
-40,9%
21,8%
-62,7%
-60,9%
Rixa De Gangues
41
35
45
28
99
248
4,6%
-14,6%
28,6%
-37,8%
253,6%
141,5%
Violencia Patrimonial
32
41
39
34
36
182
3,4%
28,1%
-4,9%
-12,8%
5,9%
12,5%
Ausencia De Controle Prisional
50
14
26
9
0
99
1,8%
-72,0%
85,7%
-65,4%
-100,0%
-100,0%
Violencia Domestica
14
14
21
10
6
65
1,2%
0,0%
50,0%
-52,4%
-40,0%
-57,1%
Violencia Colateral
9
6
10
5
6
36
0,7%
-33,3%
66,7%
-50,0%
20,0%
-33,3%
Nao Confirmada
5
2
0
0
0
7
0,1%
-60,0%
-100,0%
NA
NA
-100,0%
Violencia Sexual Total Geral
3
0
0
0
1
4
0,1%
-100,0%
NA
NA
NA
-66,7%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 22 – INCIDÊNCIA POR MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA.
NOTAS TÉCNICAS: 1 - As macrocausas da violência podem ser entendidas como as causas que deram origem ao conflito gerador da letalidade, onde a contextualização da vítima, suas vulnerabilidades sociais e criminais podem influir como agente ignitor da violência. 2 – Crimes de encomenda está na primeira posição, com 42,1% das mortes matadas entre 2015 e 2019, embora tenha sofrido uma redução de 58,7% nesse período. Chama a atenção a violência interpessoal segunda posição (21,1% das ocorrências), apesar da redução de 19,7% no período os números são absolutamente preocupantes. A terceira macro causa observada foi o Conflito Polícia X criminalidade (9,7%) seguida pela ação do tráfico (9,4%). Nestes dois últimos, observou-se aumento expressivo de 122,6% e 126% respectivamente. Pág. 33
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
5.5 SÉRIE HISTÓRICA MENSAL TABELA 23 – SÉRIE HISTÓRICA MENSAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar
Evolução Anual
Incidência
Variação
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Janeiro
94
76
127
119
58
474
8,8%
-19,1%
67,1%
-6,3%
-51,3%
-38,3%
Fevereiro
59
98
111
106
61
435
8,1%
66,1%
13,3%
-4,5%
-42,5%
3,4%
Março
97
94
127
100
91
509
9,5%
-3,1%
35,1%
-21,3%
-9,0%
-6,2%
Abril
68
88
120
102
52
430
8,0%
29,4%
36,4%
-15,0%
-49,0%
-23,5%
Maio
75
95
127
73
69
439
8,2%
26,7%
33,7%
-42,5%
-5,5%
-8,0%
Junho
62
110
97
98
61
428
8,0%
77,4%
-11,8%
1,0%
-37,8%
-1,6%
Julho
77
89
117
94
71
448
8,3%
15,6%
31,5%
-19,7%
-24,5%
-7,8%
Agosto
84
97
128
98
73
480
8,9%
15,5%
32,0%
-23,4%
-25,5%
-13,1%
Setembro
77
96
132
78
62
445
8,3%
24,7%
37,5%
-40,9%
-20,5%
-19,5%
Outubro
87
105
102
91
65
450
8,4%
20,7%
-2,9%
-10,8%
-28,6%
-25,3%
Novembro
96
82
102
85
59
424
7,9%
-14,6%
24,4%
-16,7%
-30,6%
-38,5%
Dezembro
91
100
108
60
55
414
7,7%
9,9%
8,0%
-44,4%
-8,3%
-39,6%
Total Geral
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Mês
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 23 – INCIDÊNCIA MENSAL.
Pág. 34
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
6 MUNICÍPIOS TOTAL TABELA 24 – MUNICÍPIOS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Acari
1
0
0
0
0
1
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
-100,0%
Afonso Bezerra
2
5
4
1
1
13
0,2%
150,0%
-20,0%
-75,0%
0,0%
-50,0%
Alexandria
2
4
2
1
0
9
0,2%
100,0%
-50,0%
-50,0%
-100,0%
-100,0%
Almino Afonso
1
0
0
3
0
4
0,1%
-100,0%
NA
NA
-100,0%
-100,0%
Alto Do Rodrigues
2
2
4
3
0
11
0,2%
0,0%
100,0%
-25,0%
-100,0%
-100,0%
Angicos
2
1
1
0
0
4
0,1%
-50,0%
0,0%
-100,0%
NA
-100,0%
Antonio Martins
1
3
5
1
0
10
0,2%
200,0%
66,7%
-80,0%
-100,0%
-100,0%
Apodi
6
7
11
12
2
38
0,7%
16,7%
57,1%
9,1%
-83,3%
-66,7%
Areia Branca
6
9
12
7
8
42
0,8%
50,0%
33,3%
-41,7%
14,3%
33,3%
Arez
4
2
3
4
0
13
0,2%
-50,0%
50,0%
33,3%
-100,0%
-100,0%
Assu
11
11
17
20
8
67
1,2%
0,0%
54,5%
17,6%
-60,0%
-27,3%
Baia Formosa
2
1
2
5
1
11
0,2%
-50,0%
100,0%
150,0%
-80,0%
-50,0%
Barauna
16
13
19
13
6
67
1,2%
-18,8%
46,2%
-31,6%
-53,8%
-62,5%
Barcelona
0
1
1
2
0
4
0,1%
NA
0,0%
100,0%
-100,0%
NA
Bento Fernandes
0
2
0
0
0
2
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Boa Saude
2
1
9
5
2
19
0,4%
-50,0%
800,0%
-44,4%
-60,0%
0,0%
Bom Jesus
7
5
2
9
5
28
0,5%
-28,6%
-60,0%
350,0%
-44,4%
-28,6%
Brejinho
0
0
5
1
2
8
0,1%
NA
NA
-80,0%
100,0%
NA
Caicara Do Norte
0
4
0
2
0
6
0,1%
NA
-100,0%
NA
-100,0%
NA
Caico
28
21
16
7
9
81
1,5%
-25,0%
-23,8%
-56,3%
28,6%
-67,9%
Campo Grande
0
1
1
2
0
4
0,1%
NA
0,0%
100,0%
-100,0%
NA
Campo Redondo
0
0
0
0
1
1
0,0%
NA
NA
NA
NA
NA
Canguaretama
8
7
12
26
14
67
1,2%
-12,5%
71,4%
116,7%
-46,2%
75,0%
Caraubas
10
8
4
8
3
33
0,6%
-20,0%
-50,0%
100,0%
-62,5%
-70,0%
Carnauba Dos Dantas
1
2
2
1
0
6
0,1%
100,0%
0,0%
-50,0%
-100,0%
-100,0%
Carnaubais
1
1
1
2
4
9
0,2%
0,0%
0,0%
100,0%
100,0%
300,0%
Ceara-Mirim
34
57
89
31
24
235
4,4%
67,6%
56,1%
-65,2%
-22,6%
-29,4%
Cerro Cora
0
1
0
1
3
5
0,1%
NA
-100,0%
NA
200,0%
NA
Coronel Ezequiel
1
0
2
2
0
5
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
-100,0%
-100,0%
Coronel Joao Pessoa
0
0
1
1
0
2
0,0%
NA
NA
0,0%
-100,0%
NA
Cruzeta
0
1
0
0
0
1
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Currais Novos
8
5
3
2
2
20
0,4%
-37,5%
-40,0%
-33,3%
0,0%
-75,0%
Encanto
0
0
2
0
0
2
0,0%
NA
NA
-100,0%
NA
NA
Equador
0
1
2
0
0
3
0,1%
NA
100,0%
-100,0%
NA
NA
Espirito Santo
0
2
2
0
0
4
0,1%
NA
0,0%
-100,0%
NA
NA
Extremoz
16
18
43
25
16
118
2,2%
12,5%
138,9%
-41,9%
-36,0%
0,0%
Felipe Guerra
1
5
1
1
2
10
0,2%
400,0%
-80,0%
0,0%
100,0%
100,0%
Fernando Pedroza
1
0
0
0
0
1
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
-100,0%
Florania
1
0
1
1
2
5
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
100,0%
100,0%
Francisco Dantas
1
0
0
0
1
2
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
0,0%
Frutuoso Gomes
3
1
1
0
1
6
0,1%
-66,7%
0,0%
-100,0%
NA
-66,7%
Galinhos
0
1
0
0
0
1
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Goianinha
2
4
3
11
3
23
0,4%
100,0%
-25,0%
266,7%
-72,7%
50,0%
Gov Dix-Sept Rosado
1
5
5
4
2
17
0,3%
400,0%
0,0%
-20,0%
-50,0%
100,0%
Grossos
2
0
3
5
3
13
0,2%
-100,0%
NA
66,7%
-40,0%
50,0%
Guamare
1
4
2
2
0
9
0,2%
300,0%
-50,0%
0,0%
-100,0%
-100,0%
Ielmo Marinho
3
2
9
0
3
17
0,3%
-33,3%
350,0%
-100,0%
NA
0,0%
Ipanguacu
0
2
6
1
0
9
0,2%
NA
200,0%
-83,3%
-100,0%
NA
Itaja
3
2
1
2
2
10
0,2%
-33,3%
-50,0%
100,0%
0,0%
-33,3%
Itau
0
0
1
0
1
2
0,0%
NA
NA
-100,0%
NA
NA
Jacana
2
2
5
7
3
19
0,4%
0,0%
150,0%
40,0%
-57,1%
50,0%
Jandaira
2
1
3
2
2
10
0,2%
-50,0%
200,0%
-33,3%
0,0%
0,0%
Janduis
4
0
5
1
2
12
0,2%
-100,0%
NA
-80,0%
100,0%
-50,0%
Japi
1
0
3
0
2
6
0,1%
-100,0%
NA
-100,0%
NA
100,0%
Jardim De Piranhas
0
2
3
0
1
6
0,1%
NA
50,0%
-100,0%
NA
NA
Pág. 35
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
Jardim Do Serido
0
2
0
0
0
2
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Joao Camara
9
18
27
15
11
80
1,5%
100,0%
50,0%
-44,4%
-26,7%
22,2%
Joao Dias
0
3
2
1
1
7
0,1%
NA
-33,3%
-50,0%
0,0%
NA
Jose Da Penha
0
0
0
1
0
1
0,0%
NA
NA
NA
-100,0%
NA
Jucurutu
1
1
3
4
2
11
0,2%
0,0%
200,0%
33,3%
-50,0%
100,0%
Jundia
0
1
1
0
1
3
0,1%
NA
0,0%
-100,0%
NA
NA
Lagoa D'Anta
1
0
2
7
3
13
0,2%
-100,0%
NA
250,0%
-57,1%
200,0%
Lagoa De Pedras
0
2
0
1
3
6
0,1%
NA
-100,0%
NA
200,0%
NA
Lagoa De Velhos
0
0
0
0
1
1
0,0%
NA
NA
NA
NA
NA
Lagoa Nova
1
0
0
3
1
5
0,1%
-100,0%
NA
NA
-66,7%
0,0%
Lagoa Salgada
3
1
5
7
2
18
0,3%
-66,7%
400,0%
40,0%
-71,4%
-33,3%
Lajes
2
1
0
1
1
5
0,1%
-50,0%
-100,0%
NA
0,0%
-50,0%
Lajes Pintadas
0
3
0
0
0
3
0,1%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Lucrecia
0
0
3
0
1
4
0,1%
NA
NA
-100,0%
NA
NA
Luis Gomes
1
0
1
1
1
4
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
0,0%
0,0%
Macaiba
40
34
63
57
56
250
4,7%
-15,0%
85,3%
-9,5%
-1,8%
40,0%
Macau
9
9
6
3
0
27
0,5%
0,0%
-33,3%
-50,0%
-100,0%
-100,0%
Major Sales
1
0
0
0
0
1
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
-100,0%
Martins
6
3
5
3
1
18
0,3%
-50,0%
66,7%
-40,0%
-66,7%
-83,3%
Maxaranguape
1
3
13
4
0
21
0,4%
200,0%
333,3%
-69,2%
-100,0%
-100,0%
Messias Targino
0
1
1
1
0
3
0,1%
NA
0,0%
0,0%
-100,0%
NA
Montanhas
0
1
4
3
2
10
0,2%
NA
300,0%
-25,0%
-33,3%
NA
Monte Alegre
3
7
13
18
7
48
0,9%
133,3%
85,7%
38,5%
-61,1%
133,3% -100,0%
Monte Das Gameleiras
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
1
0
1
1
0
3
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
-100,0%
Mossoro
101
125
140
119
133
618
11,5%
23,8%
12,0%
-15,0%
11,8%
31,7%
Natal
323
338
358
267
156
1.442
26,8%
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
Nisia Floresta
11
22
26
24
11
94
1,7%
100,0%
18,2%
-7,7%
-54,2%
0,0%
Nova Cruz
6
4
4
10
5
29
0,5%
-33,3%
0,0%
150,0%
-50,0%
-16,7%
Olho D'Agua Do Borges
1
0
0
0
1
2
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
0,0%
Parazinho
0
3
3
3
2
11
0,2%
NA
0,0%
0,0%
-33,3%
NA
Parelhas
6
3
7
6
1
23
0,4%
-50,0%
133,3%
-14,3%
-83,3%
-83,3%
Parnamirim
81
108
95
74
39
397
7,4%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
Passa-E-Fica
1
3
2
3
5
14
0,3%
200,0%
-33,3%
50,0%
66,7%
400,0%
Patu
0
2
5
3
1
11
0,2%
NA
150,0%
-40,0%
-66,7%
NA
Pau Dos Ferros
2
6
4
5
1
18
0,3%
200,0%
-33,3%
25,0%
-80,0%
-50,0%
Pedra Grande
1
0
2
2
1
6
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
-50,0%
0,0%
Pedro Avelino
0
1
4
1
0
6
0,1%
NA
300,0%
-75,0%
-100,0%
NA
Pedro Velho
0
4
2
4
2
12
0,2%
NA
-50,0%
100,0%
-50,0%
NA
Pendencias
1
2
2
2
1
8
0,1%
100,0%
0,0%
0,0%
-50,0%
0,0%
Piloes
0
3
0
0
0
3
0,1%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Poco Branco
1
4
5
1
0
11
0,2%
300,0%
25,0%
-80,0%
-100,0%
-100,0%
Portalegre
0
2
1
0
0
3
0,1%
NA
-50,0%
-100,0%
NA
NA
Porto Do Mangue
3
1
1
0
1
6
0,1%
-66,7%
0,0%
-100,0%
NA
-66,7%
Pureza
1
3
2
1
1
8
0,1%
200,0%
-33,3%
-50,0%
0,0%
0,0%
Rafael Fernandes
0
1
0
0
0
1
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Rafael Godeiro
0
0
1
1
1
3
0,1%
NA
NA
0,0%
0,0%
NA
Riacho Da Cruz
0
1
2
1
1
5
0,1%
NA
100,0%
-50,0%
0,0%
NA
Riachuelo
0
0
0
1
0
1
0,0%
NA
NA
NA
-100,0%
NA
Rio Do Fogo
1
2
5
5
6
19
0,4%
100,0%
150,0%
0,0%
20,0%
500,0%
Rodolfo Fernandes
2
1
2
1
1
7
0,1%
-50,0%
100,0%
-50,0%
0,0%
-50,0%
Ruy Barbosa
1
0
0
0
0
1
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
-100,0%
Santa Cruz
15
11
8
1
8
43
0,8%
-26,7%
-27,3%
-87,5%
700,0%
-46,7%
Santa Maria
0
2
3
0
0
5
0,1%
NA
50,0%
-100,0%
NA
NA
Santana Do Matos
2
0
0
2
2
6
0,1%
-100,0%
NA
NA
0,0%
0,0%
Santana Do Serido
0
1
0
0
0
1
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Santo Antonio
0
9
6
8
2
25
0,5%
NA
-33,3%
33,3%
-75,0%
NA
Sao Bento Do Norte
0
3
2
6
0
11
0,2%
NA
-33,3%
200,0%
-100,0%
NA
Sao Bento Do Trairi
0
1
0
1
0
2
0,0%
NA
-100,0%
NA
-100,0%
NA
Sao Fernando
1
0
0
2
0
3
0,1%
-100,0%
NA
NA
-100,0%
-100,0%
Sao Francisco Do Oeste
1
0
1
1
0
3
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
-100,0%
-100,0%
Pág. 36
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Sao Goncalo Do Amarante
51
62
87
75
71
346
6,4%
21,6%
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
Sao Joao Do Sabugi
0
1
0
0
0
1
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Sao Jose De Mipibu
18
22
26
31
18
115
2,1%
22,2%
18,2%
19,2%
-41,9%
0,0%
Sao Jose Do Campestre
7
6
15
4
5
37
0,7%
-14,3%
150,0%
-73,3%
25,0%
-28,6%
Sao Miguel
2
6
7
2
2
19
0,4%
200,0%
16,7%
-71,4%
0,0%
0,0%
Sao Miguel Do Gostoso
2
0
1
5
4
12
0,2%
-100,0%
NA
400,0%
-20,0%
100,0%
Sao Paulo Do Potengi
5
8
7
11
4
35
0,7%
60,0%
-12,5%
57,1%
-63,6%
-20,0%
Sao Pedro
1
0
4
1
2
8
0,1%
-100,0%
NA
-75,0%
100,0%
100,0%
Sao Rafael
1
0
2
2
0
5
0,1%
-100,0%
NA
0,0%
-100,0%
-100,0%
Sao Tome
3
0
3
3
3
12
0,2%
-100,0%
NA
0,0%
0,0%
0,0%
Sao Vicente
0
0
0
3
0
3
0,1%
NA
NA
NA
-100,0%
NA
Senador Eloi De Souza
0
0
0
2
1
3
0,1%
NA
NA
NA
-50,0%
NA
Serra Caiada
4
0
3
0
4
11
0,2%
-100,0%
NA
-100,0%
NA
0,0%
Serra De Sao Bento
0
1
0
0
1
2
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Serra Do Mel
4
1
11
2
2
20
0,4%
-75,0%
1000,0%
-81,8%
0,0%
-50,0%
Serra Negra Do Norte
0
0
0
0
1
1
0,0%
NA
NA
NA
NA
NA
Serrinha
0
1
1
1
3
6
0,1%
NA
0,0%
0,0%
200,0%
NA
Serrinha Dos Pintos
0
0
1
1
0
2
0,0%
NA
NA
0,0%
-100,0%
NA
Severiano Melo
1
0
0
0
0
1
0,0%
-100,0%
NA
NA
NA
-100,0%
Sitio Novo
1
0
0
2
0
3
0,1%
-100,0%
NA
NA
-100,0%
-100,0%
Taboleiro Grande
0
0
0
1
0
1
0,0%
NA
NA
NA
-100,0%
NA
Taipu
1
3
7
1
1
13
0,2%
200,0%
133,3%
-85,7%
0,0%
0,0%
Tangara
6
7
8
5
6
32
0,6%
16,7%
14,3%
-37,5%
20,0%
0,0%
Tenente Ananias
0
0
0
1
0
1
0,0%
NA
NA
NA
-100,0%
NA
Tenente Laurentino Cruz
1
1
2
1
0
5
0,1%
0,0%
100,0%
-50,0%
-100,0%
-100,0%
Tibau
3
1
5
2
1
12
0,2%
-66,7%
400,0%
-60,0%
-50,0%
-66,7%
Tibau Do Sul
3
0
2
10
2
17
0,3%
-100,0%
NA
400,0%
-80,0%
-33,3%
Timbauba Dos Batistas
0
0
1
0
0
1
0,0%
NA
NA
-100,0%
NA
NA
Touros
5
10
13
4
14
46
0,9%
100,0%
30,0%
-69,2%
250,0%
180,0%
Triunfo Potiguar
1
0
1
0
0
2
0,0%
-100,0%
NA
-100,0%
NA
-100,0%
Umarizal
3
3
2
5
8
21
0,4%
0,0%
-33,3%
150,0%
60,0%
166,7%
Upanema
1
4
1
4
3
13
0,2%
300,0%
-75,0%
300,0%
-25,0%
200,0%
Varzea
1
0
1
2
0
4
0,1%
-100,0%
NA
100,0%
-100,0%
-100,0%
Venha-Ver
0
1
0
0
0
1
0,0%
NA
-100,0%
NA
NA
NA
Vera Cruz
1
7
14
3
4
29
0,5%
600,0%
100,0%
-78,6%
33,3%
300,0%
Vila Flor Total Geral
0
2
1
0
0
3
0,1%
NA
-50,0%
-100,0%
NA
NA
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
Pág. 37
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7 MUNICÍPIOS P OLOS DE VIOLÊNCIA Os municípios tratados como polos da violência são aqueles que por suas características demográficas,
ou seja, devido ao adensamento populacional e por possuírem mais de 100 mil habitantes em 2019, São: Natal, Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
7.1 NATAL 7.1.1 ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL TABELA 25 – ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Administrativas de Natal
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Norte
144
148
175
138
77
682
47,3%
2,8%
18,2%
-21,1%
-44,2%
-46,5%
Oeste
120
130
121
88
55
514
35,6%
8,3%
-6,9%
-27,3%
-37,5%
-54,2%
Leste
44
36
35
26
12
153
10,6%
-18,2%
-2,8%
-25,7%
-53,8%
-72,7%
Sul
15
24
27
15
12
93
6,4%
60,0%
12,5%
-44,4%
-20,0%
-20,0%
323
338
358
267
156
1.442
100,0%
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 24 – INCIDÊNCIA POR ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL.
NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação ao município de Natal, 42,3% das ocorrências estão concentradas na Zona Norte (47,3%), seguido pela Zona Oeste Zona Leste (35,6%). As Zonas Leste (10,6%) e Zona Sul (6,4%). Importante observar a redução expressiva nas três regiões com maior incidência: Norte com redução de 46,5%, Oeste com redução de 54,2%, a Zona Leste com a maior redução 72,7% e, por fim a Zona Sul, com a redução de 20% no período 2015-2019. Pág. 38
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.1.2 BAIRROS DE NATAL TABELA 26 – TOP 20 BAIRROS DE NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de Natal
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Nsa Sra Da Apresentacao
34
44
57
32
22
189
13,1%
29,4%
29,5%
-43,9%
-31,3%
-35,3%
Lagoa Azul
23
21
37
38
19
138
9,6%
-8,7%
76,2%
2,7%
-50,0%
-17,4%
Felipe Camarao
41
33
32
14
13
133
9,2%
-19,5%
-3,0%
-56,3%
-7,1%
-68,3%
Pajucara
25
34
30
33
9
131
9,1%
36,0%
-11,8%
10,0%
-72,7%
-64,0%
Potengi
27
19
21
12
9
88
6,1%
-29,6%
10,5%
-42,9%
-25,0%
-66,7%
Planalto
24
23
15
16
8
86
6,0%
-4,2%
-34,8%
6,7%
-50,0%
-66,7%
Quintas
15
18
24
19
5
81
5,6%
20,0%
33,3%
-20,8%
-73,7%
-66,7%
Igapo
22
17
18
18
5
80
5,5%
-22,7%
5,9%
0,0%
-72,2%
-77,3%
Bom Pastor
13
12
14
14
6
59
4,1%
-7,7%
16,7%
0,0%
-57,1%
-53,8%
Redinha
13
13
11
4
13
54
3,7%
0,0%
-15,4%
-63,6%
225,0%
0,0%
Cidade Nova
7
10
4
6
8
35
2,4%
42,9%
-60,0%
50,0%
33,3%
14,3%
Dix-Sept Rosado
5
4
13
8
4
34
2,4%
-20,0%
225,0%
-38,5%
-50,0%
-20,0%
Cidade Da Esperanca
9
13
6
2
3
33
2,3%
44,4%
-53,8%
-66,7%
50,0%
-66,7%
Alecrim
7
4
10
9
2
32
2,2%
-42,9%
150,0%
-10,0%
-77,8%
-71,4%
Nordeste
2
7
8
7
7
31
2,1%
250,0%
14,3%
-12,5%
0,0%
250,0%
Rocas
8
8
9
0
1
26
1,8%
0,0%
12,5%
-100,0%
NA
-87,5%
Cidade Alta
8
11
1
2
4
26
1,8%
37,5%
-90,9%
100,0%
100,0%
-50,0%
Ponta Negra
8
5
7
1
1
22
1,5%
-37,5%
40,0%
-85,7%
0,0%
-87,5%
Mae Luiza
7
3
3
5
2
20
1,4%
-57,1%
0,0%
66,7%
-60,0%
-71,4%
Lagoa Nova
0
9
7
3
1
20
1,4%
NA
-22,2%
-57,1%
-66,7%
NA
Outros
25
30
31
24
14
124
8,6%
20,0%
3,3%
-22,6%
-41,7%
-44,0%
323
338
358
267
156
1.442
100,0%
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 25 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL.
Pág. 39
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
MAPA 2 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL
NOTA TÉCNICA: 1 – O mapa com a incidência por bairros de Natal ajuda compreender melhor como se deu a mortandade da juventude. A Zona Norte é sem dúvidas e região que necessita maior atenção, considerando a gravidade dos números observados, em especial nos bairros de Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul e Pajuçara. Da mesma forma na Zona Oeste merece destaque o bairro de Felipe Camarão. Nestes quatro bairros se concentraram 41% de todas as mortes no período analisado. As soluções para o enfrentamento desta questão passam necessariamente pela busca de maior presença e articulação das políticas públicas nestes bairros.
Pág. 40
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.1.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL TABELA 27 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal em Natal
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Homicidio Doloso
281
285
271
183
90
1.110
77,0%
1,4%
-4,9%
-32,5%
-50,8%
-68,0%
Lesao Corporal Seguida De Morte
24
28
60
28
12
152
10,5%
16,7%
114,3%
-53,3%
-57,1%
-50,0%
Intervencao Policial
10
15
24
51
50
150
10,4%
50,0%
60,0%
112,5%
-2,0%
400,0%
Latrocinio
5
6
2
4
3
20
1,4%
20,0%
-66,7%
100,0%
-25,0%
-40,0%
Feminicidio
3
4
1
1
1
10
0,7%
33,3%
-75,0%
0,0%
0,0%
-66,7%
323
338
358
267
156
1.442
100,0%
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 26 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL.
Pág. 41
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.2 MOSSORÓ 7.2.1 ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ TABELA 28 – ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Referenciais de Mossoró
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Leste
34
38
41
28
53
194
31,4%
11,8%
7,9%
-31,7%
89,3%
55,9%
Sul
9
28
36
38
33
144
23,3%
211,1%
28,6%
5,6%
-13,2%
266,7%
Norte
23
35
34
21
13
126
20,4%
52,2%
-2,9%
-38,2%
-38,1%
-43,5%
Rural
20
12
11
18
13
74
12,0%
-40,0%
-8,3%
63,6%
-27,8%
-35,0%
Oeste
7
7
14
8
13
49
7,9%
0,0%
100,0%
-42,9%
62,5%
85,7%
Central
8
5
4
6
8
31
5,0%
-37,5%
-20,0%
50,0%
33,3%
0,0%
101
125
140
119
133
618
100,0%
23,8%
12,0%
-15,0%
11,8%
31,7%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 27 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ.
Pág. 42
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.2.2 BAIRROS DE MOSSORÓ TABELA 29 – TOP 20 BAIRROS DE MOSSORÓ. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de Mossoró
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Santo Antonio
15
22
21
13
7
78
12,6%
46,7%
-4,5%
-38,1%
-46,2%
-53,3%
Rural Mossoro
16
12
10
16
13
67
10,8%
-25,0%
-16,7%
60,0%
-18,8%
-18,8%
Belo Horizonte
4
11
13
22
15
65
10,5%
175,0%
18,2%
69,2%
-31,8%
275,0%
Aeroporto Mossoro
4
13
11
2
12
42
6,8%
225,0%
-15,4%
-81,8%
500,0%
200,0%
Santa Delmira
8
4
8
6
8
34
5,5%
-50,0%
100,0%
-25,0%
33,3%
0,0%
Dom Jaime Camara
7
0
8
8
10
33
5,3%
-100,0%
NA
0,0%
25,0%
42,9%
Abolicao
5
3
9
5
10
32
5,2%
-40,0%
200,0%
-44,4%
100,0%
100,0%
Barrocas
5
8
9
4
5
31
5,0%
60,0%
12,5%
-55,6%
25,0%
0,0%
Pres Costa E Silva
2
4
10
4
10
30
4,9%
100,0%
150,0%
-60,0%
150,0%
400,0%
Alto De Sao Manoel
3
7
6
4
8
28
4,5%
133,3%
-14,3%
-33,3%
100,0%
166,7%
Centro Mossoro
5
2
2
3
6
18
2,9%
-60,0%
0,0%
50,0%
100,0%
20,0%
Planalto 13 De Maio
2
4
1
2
8
17
2,8%
100,0%
-75,0%
100,0%
300,0%
300,0%
Boa Vista
0
0
6
6
2
14
2,3%
NA
NA
0,0%
-66,7%
NA
Paredoes
3
3
2
3
2
13
2,1%
0,0%
-33,3%
50,0%
-33,3%
-33,3%
Alto Da Conceicao
0
2
2
7
2
13
2,1%
NA
0,0%
250,0%
-71,4%
NA
Nova Vida (Malvinas)
5
4
1
1
1
12
1,9%
-20,0%
-75,0%
0,0%
0,0%
-80,0%
Alto Do Sumare
0
4
1
2
4
11
1,8%
NA
-75,0%
100,0%
100,0%
NA
Bom Jardim
2
2
4
2
1
11
1,8%
0,0%
100,0%
-50,0%
-50,0%
-50,0%
Vingt-Rosado
2
3
0
0
4
9
1,5%
50,0%
-100,0%
NA
NA
100,0%
Nova Betania
1
2
3
1
1
8
1,3%
100,0%
50,0%
-66,7%
0,0%
0,0%
Outros
12
15
13
8
4
52
8,4%
25,0%
-13,3%
-38,5%
-50,0%
-66,7%
101
125
140
119
133
618
100,0%
23,8%
12,0%
-15,0%
11,8%
31,7%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 28 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ.
Pág. 43
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
MAPA 3 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ.
NOTA TÉCNICA: 1 – O mapa com a incidência por bairros de Mossoró, merecem destaques os bairros de Santo Antônio, Belo Horizonte, Aeroporto e Santa Delmira. Estes bairros juntos concentraram 35,4% de todas as CVLIs, no período 2015-2019. Assim como em Natal, a busca de soluções passa necessariamente pela mudança na forma de atuação dos entes públicos estatais nestes bairros.
Pág. 44
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
TABELA 30 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipos de Conduta Letal em Mossoró
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Homicidio Doloso
85
114
112
93
100
504
81,6%
34,1%
-1,8%
-17,0%
7,5%
17,6%
Lesao Corporal Seguida De Morte
9
3
12
6
20
50
8,1%
-66,7%
300,0%
-50,0%
233,3%
122,2%
Intervencao Policial
6
4
9
14
9
42
6,8%
-33,3%
125,0%
55,6%
-35,7%
50,0%
Latrocinio
0
2
5
4
4
15
2,4%
NA
150,0%
-20,0%
0,0%
NA
Feminicidio
1
2
2
2
0
7
1,1%
100,0%
0,0%
0,0%
-100,0%
-100,0%
101
125
140
119
133
618
100,0%
23,8%
12,0%
-15,0%
11,8%
31,7%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 29 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ.
Pág. 45
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.3 PARNAMIRIM 7.3.1 ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM TABELA 31 – ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Referenciais de Parnamirim
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Oeste
49
53
56
38
20
216
54,4%
8,2%
5,7%
-32,1%
-47,4%
-59,2%
Leste
29
47
31
23
18
148
37,3%
62,1%
-34,0%
-25,8%
-21,7%
-37,9%
Litoral Sul
3
8
8
13
1
33
8,3%
166,7%
0,0%
62,5%
-92,3%
-66,7%
Total Geral
81
108
95
74
39
397
100,0%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 30 – INCIDÊNCIAS POR ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM.
Pág. 46
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.3.2 BAIRROS DE PARNAMIRIM TABELA 32 – TOP 20 BAIRROS DE PARNAMIRIM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de Parnamirim
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Nova Parnamirim
6
13
15
7
3
44
11,1%
116,7%
15,4%
-53,3%
-57,1%
-50,0%
Monte Castelo
10
10
12
7
2
41
10,3%
0,0%
20,0%
-41,7%
-71,4%
-80,0%
Emaus
6
16
6
4
7
39
9,8%
166,7%
-62,5%
-33,3%
75,0%
16,7%
Bela Parnamirim
13
8
9
5
2
37
9,3%
-38,5%
12,5%
-44,4%
-60,0%
-84,6%
Passagem De Areia
5
12
10
4
2
33
8,3%
140,0%
-16,7%
-60,0%
-50,0%
-60,0%
Santa Tereza
3
4
7
5
3
22
5,5%
33,3%
75,0%
-28,6%
-40,0%
0,0%
Nova Esperanca
6
4
3
3
6
22
5,5%
-33,3%
-25,0%
0,0%
100,0%
0,0%
Centro Parnamirim
3
5
2
5
2
17
4,3%
66,7%
-60,0%
150,0%
-60,0%
-33,3%
Rosa Dos Ventos
6
2
4
5
0
17
4,3%
-66,7%
100,0%
25,0%
-100,0%
-100,0%
Cajupiranga
2
4
4
3
3
16
4,0%
100,0%
0,0%
-25,0%
0,0%
50,0%
Pium
2
3
5
3
1
14
3,5%
50,0%
66,7%
-40,0%
-66,7%
-50,0%
Vida Nova
2
1
7
4
0
14
3,5%
-50,0%
600,0%
-42,9%
-100,0%
-100,0%
Liberdade
6
5
2
0
0
13
3,3%
-16,7%
-60,0%
-100,0%
NA
-100,0%
Jardim Planalto
4
2
1
3
2
12
3,0%
-50,0%
-50,0%
200,0%
-33,3%
-50,0%
Cohabinal
1
2
1
7
0
11
2,8%
100,0%
-50,0%
600,0%
-100,0%
-100,0%
Parque De Exposicao
0
4
3
2
2
11
2,8%
NA
-25,0%
-33,3%
0,0%
NA
Santos Reis Pnm
2
4
1
2
1
10
2,5%
100,0%
-75,0%
100,0%
-50,0%
-50,0%
Vale Do Sol
2
4
0
1
0
7
1,8%
100,0%
-100,0%
NA
-100,0%
-100,0%
Pirangi Do Norte
0
2
0
3
0
5
1,3%
NA
-100,0%
NA
-100,0%
NA
Boa Esperanca
1
2
1
1
0
5
1,3%
100,0%
-50,0%
0,0%
-100,0%
-100,0%
Outros Total Geral
1
1
2
0
3
7
1,8%
0,0%
100,0%
-100,0%
NA
200,0%
81
108
95
74
39
397
100,0%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 31 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE PARNAMIRIM.
Pág. 47
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.3.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM TABELA 33 – TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal em Parnamirim
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Homicidio Doloso
67
98
71
48
25
309
77,8%
46,3%
-27,6%
-32,4%
-47,9%
-62,7%
Intervencao Policial
5
5
8
15
6
39
9,8%
0,0%
60,0%
87,5%
-60,0%
20,0%
Lesao Corporal Seguida De Morte
6
3
12
10
4
35
8,8%
-50,0%
300,0%
-16,7%
-60,0%
-33,3%
Latrocinio
3
2
3
1
3
12
3,0%
-33,3%
50,0%
-66,7%
200,0%
0,0%
Feminicidio
0
0
1
0
1
2
0,5%
NA
NA
-100,0%
NA
NA
81
108
95
74
39
397
100,0%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 32 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM.
Pág. 48
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.4 SÃO GONÇALO DO AMARANTE 7.4.1 ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE TABELA 34 – ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Referenciais de São Gonçalo do
Evolução Anual 2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
Periferia
41
56
71
58
57
283
81,8%
Urbana
10
5
16
17
14
62
17,9%
Distrital
0
1
0
0
0
1
0,3%
51
62
87
75
71
346
100,0%
Amarante
Total Geral
Variação
Incidência 2015-2016
2016-2017
2017-2018
36,6%
26,8%
-50,0%
220,0%
NA 21,6%
2018-2019
2015-2019
-18,3%
-1,7%
39,0%
6,3%
-17,6%
40,0%
-100,0%
NA
NA
NA
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 33 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE.
Pág. 49
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.4.2 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE TABELA 35 – TOP 20 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de São Gonçalo do
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
Santo Antonio Do Potengi
10
11
14
10
11
56
16,2%
10,0%
27,3%
-28,6%
10,0%
10,0%
Golandim
10
11
13
3
4
41
11,8%
10,0%
18,2%
-76,9%
33,3%
-60,0%
Regomoleiro
5
4
4
8
8
29
8,4%
-20,0%
0,0%
100,0%
0,0%
60,0%
Centro Sao Goncalo Do Amarante
5
3
8
9
3
28
8,1%
-40,0%
166,7%
12,5%
-66,7%
-40,0%
Jardim Lola
6
5
9
2
1
23
6,6%
-16,7%
80,0%
-77,8%
-50,0%
-83,3%
Jardins
2
0
7
5
7
21
6,1%
-100,0%
NA
-28,6%
40,0%
250,0%
Novo Amarante
3
7
3
3
3
19
5,5%
133,3%
-57,1%
0,0%
0,0%
0,0%
Olho D'Agua Do Carrilho
0
3
4
2
9
18
5,2%
NA
33,3%
-50,0%
350,0%
NA
Santa Terezinha
2
6
3
5
1
17
4,9%
200,0%
-50,0%
66,7%
-80,0%
-50,0%
Guajiru
0
1
2
3
10
16
4,6%
NA
100,0%
50,0%
233,3%
NA
Rural Sao Goncalo Do Amarante
1
1
2
4
5
13
3,8%
0,0%
100,0%
100,0%
25,0%
400,0%
Amarante
3
2
0
2
4
11
3,2%
-33,3%
-100,0%
NA
100,0%
33,3%
Guanduba
1
0
5
3
1
10
2,9%
-100,0%
NA
-40,0%
-66,7%
0,0%
Massaranduba Sga
0
1
4
3
0
8
2,3%
NA
300,0%
-25,0%
-100,0%
NA
Serrinha Das Pedreiras
1
0
1
2
2
6
1,7%
-100,0%
NA
100,0%
0,0%
100,0%
Nova Zelandia
1
0
0
5
0
6
1,7%
-100,0%
NA
NA
-100,0%
-100,0%
Uruacu
0
1
1
1
2
5
1,4%
NA
0,0%
0,0%
100,0%
NA
Oiteiros
0
0
2
2
0
4
1,2%
NA
NA
0,0%
-100,0%
NA
Coqueiros
0
1
2
1
0
4
1,2%
NA
100,0%
-50,0%
-100,0%
NA
Pajucara Sga
0
0
2
1
0
3
0,9%
NA
NA
-50,0%
-100,0%
NA
Outros
1
5
1
1
0
8
2,3%
400,0%
-80,0%
0,0%
-100,0%
-100,0%
51
62
87
75
71
346
100,0%
21,6%
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
Amarante
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 34 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE.
Pág. 50
2015-2019
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.4.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE TABELA 36 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal em São Gonçalo do
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
Homicidio Doloso
43
57
66
59
46
271
27100,0%
32,6%
15,8%
-10,6%
-22,0%
7,0%
Intervencao Policial
0
0
13
11
18
42
4200,0%
NA
NA
-15,4%
63,6%
NA
Lesao Corporal Seguida De Morte
6
2
6
3
5
22
2200,0%
-66,7%
200,0%
-50,0%
66,7%
-16,7%
Latrocinio
1
2
1
2
1
7
700,0%
100,0%
-50,0%
100,0%
-50,0%
0,0%
Feminicidio
1
1
1
0
1
4
400,0%
0,0%
0,0%
-100,0%
NA
0,0%
51
62
87
75
71
346
34600,0%
21,6%
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
Amarante
Total Geral
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 35 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE.
Pág. 51
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.5 RESUMO DOS POLOS DA VIOLÊNCIA 7.5.1 COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA TABELA 37 – COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Comparativo Entre os Municípios Polos de
Evolução Anual 2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
Natal
323
338
358
267
156
1.442
51,4%
Mossoro
101
125
140
119
133
618
22,0%
Parnamirim
81
108
95
74
39
397
14,2%
Violência
Sao Goncalo Do Amarante Total Geral
Variação
Incidência 2015-2016
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
4,6%
5,9%
-25,4%
-41,6%
-51,7%
23,8%
12,0%
-15,0%
11,8%
31,7%
33,3%
-12,0%
-22,1%
-47,3%
-51,9%
51
62
87
75
71
346
12,3%
21,6%
40,3%
-13,8%
-5,3%
39,2%
556
633
680
535
399
2.803
100,0%
13,8%
7,4%
-21,3%
-25,4%
-28,2%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 36 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA.
Pág. 52
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
7.5.2 COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS TABELA 38 – COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Comparativo: Municípios Polos de
Evolução Anual
Variação
Incidência
2015
2016
2017
2018
2019
2015-2019
2015-2019
2015-2016
Polos da Violência
556
633
680
535
399
2.803
52,1%
Restante do Estado
411
497
718
569
378
2.573
47,9%
967
1.130
1.398
1.104
777
5.376
100,0%
Violência e Outros Municípios
Total Geral
2016-2017
2017-2018
2018-2019
2015-2019
13,8%
7,4%
-21,3%
-25,4%
-28,2%
20,9%
44,5%
-20,8%
-33,6%
-8,0%
16,9%
23,7%
-21,0%
-29,6%
-19,6%
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
GRÁFICO 37 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS.
Pág. 53
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
8 TAXAS DA MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES
TABELA 39 – TAXAS DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios
Taxa de CVLIs por grupos de 100 mil habitantes 2015
2016
2017
2018
2019
Média 2015-2019
Afonso Bezerra
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Alexandria
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Alto Do Rodrigues
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Angicos
35,72
36,78
37,97
39,24
40,58
38,06
Antonio Martins
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Apodi
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Areia Branca
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Arez
28,11
28,26
28,49
28,77
29,08
28,54
Assu
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Baia Formosa
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Barauna
28,52
28,25
28,06
27,91
27,77
28,10
Barcelona
109,83
111,37
113,21
115,19
117,25
113,37
Bento Fernandes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Boa Saude
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Bom Jesus
41,37
41,44
41,61
41,82
42,06
41,66
Brejinho
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Caicara Do Norte
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Caico
13,18
13,35
13,55
13,77
14,00
13,57
Canguaretama
10,97
10,99
11,05
11,11
11,18
11,06
Caraubas
21,77
22,14
22,59
23,08
23,59
22,63
Ceara-Mirim
32,11
32,40
32,78
33,21
33,67
32,83
Cerro Cora
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Currais Novos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Encanto
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Equador
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Extremoz
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Frutuoso Gomes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
158,58
158,28
158,30
158,41
158,51
158,41
Galinhos Goianinha
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Gov Dix-Sept Rosado
31,13
31,55
32,05
32,59
33,17
32,10
Grossos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Guamare
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Ipanguacu
27,32
27,35
27,45
27,58
27,73
27,49
Itaja
266,24
268,98
272,56
276,52
280,70
273,00
Itau
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Jacana
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Jandaira
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Jardim De Piranhas
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pág. 54
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios
Taxa de CVLIs por grupos de 100 mil habitantes 2015
2016
2017
2018
2019
Média 2015-2019
Jardim Do Serido
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Joao Camara
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Joao Dias
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Jucurutu
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Lagoa Nova
25,31
25,62
26,02
26,45
26,91
26,06
Lagoa Salgada
95,51
96,18
97,10
98,15
99,28
97,24
Lajes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Luis Gomes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Macaiba
24,43
24,27
24,18
24,13
24,09
24,22
Macau
13,98
13,99
14,04
14,11
14,19
14,06
Marcelino Vieira
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Martins
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Maxaranguape
33,27
32,83
32,49
32,19
31,92
32,54
Messias Targino
97,45
96,95
96,72
96,61
96,57
96,86
Montanhas
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Monte Alegre
17,61
17,73
17,89
18,08
18,28
17,92
Mossoro
11,17
11,24
11,35
11,47
11,60
11,37
Natal
16,90
17,14
17,43
17,76
18,11
17,47
Nisia Floresta
28,86
28,59
28,40
28,25
28,11
28,44
Nova Cruz
10,95
11,09
11,26
11,45
11,66
11,28
Olho D'Agua Do Borges
107,43
110,06
113,02
116,09
119,20
113,16
Parelhas
19,84
20,43
21,11
21,83
22,58
21,16
Parnamirim
4,51
4,41
4,32
4,24
4,16
4,33
Passa-E-Fica
30,49
30,57
30,73
30,94
31,17
30,78
Passagem
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Patu
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pau Dos Ferros
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pedro Avelino
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pedro Velho
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Poco Branco
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Pureza
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Rafael Godeiro
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0,00
Rodolfo Fernandes
98,01
98,82
99,92
101,13
102,43
100,06
Santa Cruz
19,70
19,92
20,21
20,53
20,86
20,24
Santa Maria
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0,00
Santana Do Matos
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Santo Antonio
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0,00
Sao Bento Do Norte
0,00
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0,00
0,00
Sao Fernando
0,00
0,00
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0,00
0,00
Sao Francisco Do Oeste
0,00
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0,00
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Sao Goncalo Do Amarante
26,70
26,56
26,49
26,46
26,44
26,53
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
Sao Joao Do Sabugi
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Sao Jose De Mipibu
18,29
18,29
18,35
18,42
18,51
18,37
Sao Jose Do Campestre
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Sao Miguel
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Sao Miguel Do Gostoso
76,40
77,35
78,54
79,85
81,23
78,67
Sao Paulo Do Potengi
23,30
23,52
23,82
24,15
24,50
23,86
Sao Rafael
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Sao Tome
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Senador Eloi De Souza
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Serra Do Mel
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Serrinha Dos Pintos
99,10
100,70
102,57
104,59
106,68
102,73
Severiano Melo
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Taipu
31,37
31,83
32,39
32,99
33,62
32,44
Tangara
50,58
50,57
50,70
50,89
51,13
50,77
Tibau
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Tibau Do Sul
28,88
28,20
27,62
27,08
26,58
27,67
Touros
22,96
23,05
23,20
23,38
23,58
23,24
Umarizal
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Vera Cruz
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Vicosa
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total RN
13,07
13,15
13,28
13,41
13,56
13,29
Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE
NOTA TÉCNICA: 1 - Estimativas da população residente nos municípios do Rio Grande do Norte realizada pela equipe do OBVIO no Departamento de Demografia da UFRN, em 1º de julho de 2019.
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
9 UMA JUVENTUDE DESAFIADA A VIVER Gabriel Medeiros de Miranda5 Nota introdutória Encarar dados tão duros sobre violações de direitos da juventude como os da mortandade apresentados
neste estudo exigem conectar-se com a realidade, refletir e enxergar mais que números. De início, é necessária uma incursão no conceito de juventude. Ser jovem, de um ponto de vista subjetivo, é estar em um período da vida permeado por transformações psicossociais fundamentais para a constituição humana. É o momento de constituição de identidade, de construção de autonomia, de transformação na forma de enxergar a si e ao mundo a sua volta. É tempo de constituir laços, desenvolver potências, organizar-se coletivamente e buscar desenhar a sua história e a de sua comunidade. No Brasil, ser jovem, em especial jovem negro, significa também ser sujeito de diversas violações de
direitos. A realidade do estado do Rio Grande do Norte não foge à regra e tem sido de uma dureza enorme para a juventude. Conforme dados da PNAD Contínua (IBGE), desde 2018 temos cerca de 30% de jovens em estado de “desocupação”, sem vínculos de estudo nem de trabalho. Dentre os que trabalhavam, a renda média no último trimestre de 2018 era de R$712,00, valor bem abaixo do salário mínimo e mais baixo dentre todas as unidades da federação. Os dados apresentados neste estudo escancaram a dura realidade da violação mais bruta e desumana de
direito, a violação da vida. Ainda que a morte constitua parte fundamental da vida humana, as mortes matadas aqui retratadas são reflexo da desumanização de centenas de jovens ao longo dos anos. O retrato do perfil das vítimas é nítido: a eles não lhes foi dada a humanidade na garantia dos direitos à
educação, ao trabalho, à renda digna, ao tratamento igual em razão de sua cor. Em todos os períodos analisados, a esmagadora maioria de vítimas é de baixa renda e escolaridade e negros. Ao fim, suas vidas foram tratadas como descartáveis pela sociedade, pelas organizações criminosas, pelas forças policiais e pelo Estado. O abandono à própria sorte durante a vida tem culminado em verdadeiro desafio à sobrevivência imposto à juventude.
Um sopro de esperança A série histórica aqui retratada apresenta, todavia, entre tanta dor, esperança. Desde 2017, dentre todas
as faixas etárias, foram os homicídios contra jovens os que mais diminuíram, com uma redução de 21% entre 2017 e 2018 e 29,6% entre 2018 e 2019, contra redução de 15,2% entre 2017 e 2018 e 21,6% entre 2018 e 2019 das estatísticas para outras faixas etárias. Se compararmos 2019 a 2015, início da série histórica e antes do pico de 2017, verifica-se a redução nos homicídios de jovens de 19,6%. Especificamente
5
Gabriel Medeiros de Miranda – é jovem advogado formado pela UFRN. Foi coordenador-geral do DCE da UFRN e 1º Diretor de Universidades Públicas da União Nacional dos Estudantes. Atualmente preside o Conselho Estadual de Juventude e exerce o cargo de subsecretário da juventude da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
quanto a vitimização de jovens negros, que teve seu pico de em 2018, esta também sofreu queda de 23,7% em 2019 e atingiu patamares semelhantes a 2015. Certamente que o caráter multicausal da violência letal intencional torna extremamente desafiadora a
determinação exata dos fatores responsáveis pela redução dos homicídios de jovens no Rio Grande do Norte. Essa tarefa exigiria pesquisa técnica profunda que não cabe neste breve comentário. Entretanto, é possível levantar hipóteses para provocar o debate científico e de gestão. Em 2019, a PNAD Contínua (IBGE) apontou crescimento significativo da renda média nominal da juventude
se comparado ao ano anterior, atingindo os R$883,00. Sendo a renda, conforme os dados apresentados, fator importante na caracterização do perfil vitimizado, este fato tem relevância significativa. Além disso, em 2019 houve a regularização do pagamento mensal das folhas salariais do funcionalismo
público do RN, que produz impacto de duas sortes. Em primeiro lugar, estabiliza a prestação de serviços públicos e por consequência melhora a garantia de direitos nos territórios. Com a regularidade dos pagamentos, por exemplo, a rede de educação funciona regularmente, garantindo não só o direito à educação, mas a segurança alimentar da juventude em idade escolar, disputando o destino da vida da juventude nos territórios mais vulneráveis. Ainda, a regularidade no pagamento dos salários e diárias operacionais dá mais condições de trabalho às forças de segurança pública, cuja ação – ainda que permeada de contradições e violações de direitos da juventude ela mesma – pode contribuir para a redução de índices de violência. Em segundo lugar, a teia econômica que depende da renda dos servidores públicos no RN era severamente
comprometida pelo atraso de salários. O atraso comprometia diretamente as famílias que contam com a renda dos servidores públicos e indiretamente as economias locais, alimentadas pela circulação dessa renda em setores como comércio, serviços e turismo, afetando, portanto, a oferta de emprego e oportunidades de geração de renda da juventude. Em um estado em que mais de 35% da massa de rendimentos circulantes são oriundos da renda de servidores públicos (municipais, estaduais e federais), as consequências sociais e econômicas do atraso sistemático de salários pelas gestões estaduais anteriores eram devastadoras. O desafio da gestão de juventude Entretanto, apesar das vidas poupadas neste último ano serem motivo de celebração, os desafios à gestão
permanecem gigantescos. Paradoxalmente à redução significativa dos homicídios de jovens em todas as regiões de Natal entre 2018 e 2019 (42,3%) e – mais surpreendentemente ainda – no comparativo 20152019 (49,8%), verifica-se um aumento de 11,8% nos homicídios em Mossoró no último biênio e de 31,7% se analisado o quinquênio inteiro. Este fato desperta importante questão quanto a atual dinâmica criminal no estado e sua nova distribuição territorial, que merece investigação própria. Ainda, grande preocupação emerge dos dados de vitimização por intervenção policial. O crescimento
vertiginoso desses casos entre 2015 e 2018 ainda não apresenta perspectiva de reversão, apesar de estagnado em 2019. É tarefa urgente dos governos e forças de segurança a construção de ferramentas de gestão, formação e protocolos de atuação que mitiguem o caráter violento das ações policiais no Rio Grande do Norte. É inaceitável que a vida da juventude potiguar, em especial a juventude potiguar negra, seja violentada pelas forças do próprio Estado. Pág. 58
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 O Estado precisa encarar a juventude como sujeito de direitos e assumir a tarefa de garanti-los. Isso exige
a produção de dados acurados que permitam a apreensão da realidade da vida da juventude e orientem a elaboração e execução de políticas públicas e esse tem sido o esforço da gestão estadual. Os fatos expressos nos estudos publicados periodicamente pelo OBVIO, o monitoramento da Câmara Técnica de Violência Letal Intencional e o trabalho da COINE-SESED têm sido determinantes para a definição dos rumos das Políticas Públicas de Juventude no Rio Grande do Norte. Diagnosticado o quadro da vida da juventude potiguar e a presença marcante da violência, desemprego e
baixa renda e desigualdades regionais e raciais, a gestão tem se orientado para o enfrentamento desses desafios. As iniciativas de garantia de mais oportunidades de entrada no mercado de trabalho e geração de renda autônoma, como os programas RN Aprendiz, CredJovem e CredMais; de transformação de territórios para que sejam espaços públicos de ocupação pela juventude e que ela estreite seus laços com as políticas do estado, como o programa Praças da Juventude e o Festival de Rap, Coco e Repente; e de intervenção nas políticas de segurança através da elaboração do Plano Estadual de Segurança a partir de uma perspectiva participativa junto a juventude são expressões disso. Todas elas voltadas para a garantia de direitos e contendo ferramentas para o combate às desigualdades - em especial a de raça, gritante nos dados como os que aqui se apresentam. Uma juventude em movimento Por fim, também é importante destacar que a juventude potiguar não se encerra nas mazelas que lhe
acometem historicamente. Por mais duro que o cenário possa parecer, da própria juventude brotam a disposição para encará-lo e propostas de saídas para superá-lo. Em cada canto do estado resistem jovens das mais diversas origens organizando os seus sonhos coletivamente e transformando as realidades sua e da sua comunidade. São inúmeros os grupos de hip-hop, de juventude LGBT, coletivos de economia solidária, grêmios estudantis e DCEs, coletivos de comunicação independente, pastorais, cooperativas de produção rural, coletivos de juventude negra, grupos feministas e tantos outros tipos de organização coletiva que a criatividade da juventude permite criar para a transformação da realidade. Essa juventude é indispensável para a elaboração, execução e avaliação de políticas públicas que se disponham a efetivamente mudar o quadro de vulnerabilidade e exclusão garantindo direitos. Por isso, também, que a primeira medida da gestão de juventude do Governo Fátima Bezerra foi efetivar a Lei do Conselho Estadual de Juventude e criar essa ferramenta de participação social fundamental. A tarefa de construir políticas públicas que permitam a superação do caráter de genocídio dos índices de
mortes matadas de jovens potiguares é árdua, complexa e impossível de ser cumprida por um ator governamental isolado. Exige o comprometimento de todas as esferas de gestão e a participação ativa da sociedade civil. Seguiremos nesse esforço conjunto empenhando esforços e esperança na construção de um Rio Grande do Norte em que a juventude não mais seja consumida pelo desafio à sobrevivência, mas impulsionada ao desenvolvimento de toda a sua potência.
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
10 ANÁLISES E DISCUSSÃO Járvis Campos6 Oswaldo Negrão7 e Ivenio Hermes8 Os dados referentes à
Mortandade da Juventude Potiguar no período 2015-2019 apresentam o ano de
2019 como o menos violento da série. Mas ao mesmo tempo é imprescindível lembrar também que o consolidado da série expõe a situação ainda preocupante no Rio Grande do Norte, quando avaliamos as perdas de 5.376 (cinco mil, trezentos e setenta e seis) jovens neste período. Mortes que potencialmente poderiam ser evitadas se não a totalidade delas, mas grande parte. É importante também ressaltar a necessidade de estudos aprofundados em relação ao fatídico ano de 2017. O ano mais violento da história do nosso estado. Reconhecer os problemas enfrentados naquele ano para evitar que ele se repita em um futuro. É importante também destacar que a redução observada foi também bastante desigual quando se observam os recortes de gênero ou o critério raça/cor, dado que os negros representam 68,6% das ocorrências. Da mesma forma as iniquidades e vulnerabilidades mais presentes nos bairros periféricos nos grandes centros, também se reproduzem em históricos de violências e perdas dessas populações. Há de verificar que, de fato, as condições gerais de vida – como renda, educação, aceso aos serviços públicos, tais como acesso à educação, saúde, segurança pública, transporte público, acesso à água tratada e disponível, lazer, mobilidade e etc. estão diretamente relacionados à questão da violência. As relações com o tráfico de drogas e o uso são questões que se confundem muitas vezes em especial nas periferias. Os jovens das periferias, assim como no interior possuem poucas oportunidades de acesso às tecnologias
comunicacionais. Fato que pode agravar ainda mais a evasão escolar, considerando o processo de migração do ensino presencial para o ensino à distância. Um dos fatores de proteção entre os jovens é a permanência na escola. O ensino médio e a universidade ainda não fazem parte da realidade de todos os jovens. O Estado 6
Járvis Campos – Professor Adjunto do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é graduado em Geografia e Mestre em Geografia pela PUC-Minas, e Doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, tendo realizado intercâmbio/sanduíche no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Possui experiência e tem atuado nas áreas de Demografia Espacial, Distribuição Espacial da População, Estimativas Populacionais e Sensoriamento Remoto. Já atuou como professor substituto do CEDEPLAR, como pesquisador em projetos na área de estimativas e projeções, bem como em projetos das Nações Unidas, na área de migração. Atualmente é coordenador do Laboratório do Grupo de Estudos Demográficos (GED/DDCA); membro do OBVIO (Observatório da Violência do Estado do Rio Grande do Norte); pesquisador bolsista do Projeto (financiado pela FUNASA e coordenado pelo DESA/UFMG) referente ao Plano Municipal de Saneamento Básico; e coordena projetos de pesquisa e de extensão interinstitucionais, na UFRN. É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN (PPGDEM), com orientações de mestrado nas áreas de Demografia Espacial, Estimativas e Distribuição Espacial da População. 7
Oswaldo Gomes Corrêa Negrão – Professor Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é graduado em odontologia pela PUC-Paraná, especialista em Saúde Coletiva pela UFPR e pela PUC-PR. Mestre em Saúde Coletiva para (UFRN) e doutor em Ciências da Saúde também pela (UFRN). Possui experiência na análise das violências e seus impactos no campo da saúde. Membro do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (UFRN) e coordenador geral do OBVIO (Observatório da Violência do Estado do Rio Grande do Norte) e Membro da Câmara Técnica de CVLIs (Condutas Violentas Letais Intencionais) da SESED (Secretaria de Defesa Social e Segurança Pública) do RN. 8 Ivenio Hermes – Mestre em Cognição, Tecnologias e Instituições pela Universidade Federal do Semi-Árido - UFERSA, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Demografia – PPGDEM da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, pesquisador e escritor vencedor do Prêmio Literário Tancredo Neves, consultor em Gestão e Políticas Públicas de Segurança e de Segurança Pública. Possui bibliografia com 20 livros publicados, dezenas revistas técnicas e artigos científicos. É Coordenador de Bancos de Dados do OBVIO – Observatório da Violência do Rio Grande do Norte, Instituto Marcos Dionisio de Pesquisa, sediado na UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Coordenador de Análises Criminais da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, Consultor do Conselho Especial de Segurança Pública e Políticas Carcerárias da OAB-RN. Presidente da Câmara Técnica de Monitoramento de CVLIs, Membro da Comissão de Combate e Prevenção à Tortura do RN, Membro da Subcomissão Executiva do Plano Estadual de Segurança Pública do RN, e Membro Sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP.
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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
do Rio Grande do Norte ainda apresenta taxas preocupantes em relação ao número de anos estudados e a altas taxas de evasão no ensino médio. Questões que precisam estar atreladas à outras políticas de inclusão dos jovens nos meios de geração de renda e de participação social. Estas questões precisam estar direcionadas para a melhoria da qualidade de vida dos jovens, bem como para a preservação das suas vidas. Todo este cenário resulta num perfil estereotipado e muito bem delimitado da juventude potiguar, vítima
de violência: 80% são homicídios dolosos, por motivo de crime de encomenda (42%), acometidos quase sempre por arma de fogo (92%), e principalmente contra solteiros (85%), de baixa escolaridade (29%) ou escolaridade ignorada, também associada à baixa escolaridade (57%), e sem atividade remunerada (63,5%), característica está associada ao tráfico de drogas. Observamos, ainda, que 61% das ocorrências entre 2015 e 2019 se deram na mesorregião leste potiguar,
fenômeno associado à violência persistente na Região Metropolitana de Natal, que representa 59% dos casos de violência no estado. Somente a capital corresponde a 27% (1.442) dos casos registrados no Estado do RN (5.376) no período 2015-2019, seguido por Mossoró (618, 12%), Parnamirim (397, 7%), São Gonçalo do Amarante (346, 6%) e Macaíba (250, 5%). Por outro lado, quando se analisa a taxa de incidência, Natal apresenta uma média de 17,5 vítimas por 100 mil habitantes, no período 2015-2019, enquanto Mossoró apresenta uma média inferior (11,4), em contraste a São Gonçalo do Amarante, com uma média de 26,5. O Gráfico 38 mostra a taxa de mortandade da juventude potiguar, por 100 mil habitantes. Nele observamos
que embora tenhamos reduções na mortandade da juventude apontadas entre os anos 2017 a 2019, quando esses números deixam de ser contabilizados de forma absoluta passando a apresentá-los em relação ao número de habitantes dessa faixa estaria no estado, as taxas se apresentam em crescimento constante. Quanto mais a população jovem cresce, mas sua vulnerabilidade social e outras vulnerabilidades contextuais também aumentam, deixando a juventude em constante processo de extermínio. GRÁFICO 38 – TAXA DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES.
Já o Gráfico 39 compara a mortandade da juventude com as ocorrências registradas em outras faixas
etárias, aonde fica evidenciado a similaridade no nível de violência, no período 2015-2019, onde uma curva
Pág. 61
MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019
do gráfico parece acompanhar a outra na medida que crescem ou diminuem, dando a impressão de interdependem uma da outra. GRÁFICO 39 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS.
GRÁFICO 40 – INCIDÊNCIA ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS.
No entanto, a Juventude Potiguar, aqui compreendida pelas idades entre 16 e 29 anos, como pode ser visto
no Gráfico 40, é 13,2% mais vitimizada em Condutas Violentas Letais Intencionais do que todas as outras faixas etárias agregadas. comparam a mortandade da juventude com as ocorrências registradas em outras faixas etárias, aonde fica evidenciado a similaridade no nível de violência, no período 2015-2019. Suscitemos pois, diante dos números, análises, gráficos e todo material nessa edição apresentados, um
amplo debate sobre os rumos das políticas públicas de segurança que queremos ter no Rio Grande do Norte, lembrando que seu efetivo sucesso se materializará, indubitavelmente, nos números da mortandade da juventude potiguar dos próximos anos.
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Pรกg. 63