OBVIUM ESPECIAL 17 JUN 2020: Mortandade da Juventude Potiguar

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RIO GRANDE DO NORTE | JUNHO DE 2020 EDIÇÃO ESPECIAL Nº 17 | ANO 4 REVISTA DA REDE E INSTITUTO OBVIO OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA INSTITUTO MARCOS DIONISIO DE PESQUISA


OBVIUM ESPECIAL É UMA PUBLICAÇÃO TÉCNICA DE CRIMEANÁLISE ANO 4 | ED. ESPECIAL 17: MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 | ISSN: 2595-2102 2020 © REDE E INSTITUTO DE PESQUISA OBVIO OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA | INSTITUTO MARCOS DIONISIO DE PESQUISA LICENÇA PADRÃO CREATIVE COMMONS. É PERMITIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA OBRA, DESDE QUE SEJA CITADA A FONTE E NÃO SEJA PARA VENDA OU QUALQUER FIM COMERCIAL. ESSA PUBLICAÇÃO FOI PRODUZIDA EM COLABORAÇÃO COM: GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE MPRN MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE SESED SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL SEMJIDH SECRETARIA DE ESTADO DE MULHERES, DA JUVENTUDE, DA IGUALDADE RACIAL E DOS DIREITOS HUMANOS CONSELHO ESPECIAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E POLÍTICAS CARCERÁRIAS DA OAB-RN COEDHUCI CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA COINE COORDENADORIA DE INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS E ANÁLISES CRIMINAIS COMISSÃO ESPECIAL PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA P ÚBLICA (PESP) EXECUTIVA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA SUBCOMISSÃO PARA ELABORAÇÃO DOS DEMAIS PRODUTOS E TAREFAS RELATIVOS À POLÍTICA E AO PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA CÂMARA TÉCNICA DE MONITORAMENTO DE CVLIS

FICHA EDITORIAL RESPONSÁVEIS TÉCNICOS IVENIO HERMES +55 84 9 9819-5754 JÁRVIS CAMPOS +55 84 9 8111-8848 OSWALDO GOMES CORRÊA NEGRÃO +55 84 9 9707-4917 THADEU DE SOUSA BRANDÃO +55 84 9 9707-0244 CAPA, DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO IVENIO HERMES REVISÃO GERAL RAMIRO DE VASCONCELOS DOS SANTOS JR SÁSKIA SANDRINELLI HERMES

LABORATÓRIO DE PESQUISA PESQUISADORES SÊNIORES SÓCIO CRIMINALÍSTICA IVENIO HERMES KARINA MEIRA OSWALDO GOMES CORRÊA NEGRÃO THADEU DE SOUSA BRANDÃO DEMOGRAFIA JÁRVIS CAMPOS JOSÉ VILTON COSTA LUCIANA LIMA MARCOS GONZAGA

COLETA DE DADOS DE IMPRENSA ABRAÃO DE OLIVEIRA JUNIOR DANIEL OLIVEIRA BARBALHO ELMA GOMES PEREIRA FÁBIO VALE ISAAC WENDELL MARCELINO NETO AUDITORIA EXTERNA BRUNO COSTA SALDANHA MANUEL SABINO PONTES ROSIVALDO TOSCANO DOS SANTOS JUNIOR GLÁUCIO PAIVA METODOLOGIA

TURISMO ANA CATARINA COUTINHO JEAN HENRIQUE COSTA MOZART FAZITO WILKER NÓBREGA

A METODOLOGIA METADADOS E A PLATAFORMA MULTIFONTE FAZEM PARTE DO SISTEMA METADADOS, FORAM CRIADAS POR IVENIO HERMES E MARCOS DIONISIO, E SÃO OS MEIOS DE CONSOLIDAÇÃO DE DADOS E DE

FICHA INSITUCIONAL BANCOS DE DADOS IVENIO HERMES

GESTÃO PÚBLICA CLÁUDIO JESUS RODRIGO FIGUEIREDO SUASSUNA

INFORMAÇÕES UTILIZADO PELO OBVIO, SENDO VEDADA SUA UTILIZAÇÃO COMERCIAL OU

PARA

FINS

DE

GOVERNAMENTAL.

PESQUISADORES ASSOCIADOS ESTATÍSTICA SANCLAI VASCONCELOS SILVA TEXTO E ANÁLISES DIAGNÓSTICAS IVENIO HERMES THADEU DE SOUSA BRANDÃO COLABORAÇÃO ESPECIAL ALEXSANDRA BEZERRA DA ROCHA CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS GABRIEL MEDEIROS DE MIRANDA JENAIR ALVES DA SILVA

PLENOS JOSINEIDE BATISTA DA SILVA RAMIRO DE VASCONCELOS DOS SANTOS JR NIEDERLAND TAVARES LEMOS

FONTES DE DADOS ITEP | IBGE | DATASUS | SIRC CIOSP| COINE | MPRN

PROPAGANDA


OBVIO OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE REDE E INSTITUTO MARCOS DIONISIO DE PESQUISA FICHA INSTITUCIONAL PRESIDENTE (IN MEMORIAM) MARCOS DIONISIO MEDEIROS CALDAS INSTITUTO COORDENADOR GERAL OSWALDO GOMES CORRÊA NEGRÃO COORDENADOR DA REDE MOZART FAZITO COORDENADOR ACADÊMICO WILKER NÓBREGA COORDENADOR DE PESQUISA IVENIO HERMES COORDENADOR INSTITUCIONAL JÁRVIS CAMPOS COORDENADORA DE POLÍTICAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER KARINA CARDOSO MEIRA

REDE DE PESQUISA ACADÊMICA MEMBROS ALEXSANDRA BEZERRA DA ROCHA (UFCG) ALINE GRIMBERG PEREIRA DE MEDEIROS (UFRN) ANA CATARINA COUTINHO (UFRN) ANA PATRÍCIA DIAS SALES (UFRN) ANDRÉIA MAGALHÃES DA ROCHA (UFRN) BÁRBARA NASCIMENTO RODRIGUES (UFPE) CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS (UFRN) IZETE SOARES DA SILVA DANTAS PEREIRA (UERN) JEAN HENRIQUE COSTA (UERN) JENAIR ALVES DA SILVA (UFRN) JORDANA CRISTINA DE JESUS (UFRN) JOSE LUIZ RATTON (UFPE) JOSÉ VILTON COSTA (UFRN) JOSINEIDE BATISTA DA SILVA (UFRN) JULIANA MELO (UFRN) KELLY CHRISTINA DA SILVA MATOS PEREIRA (UFRN) LUCIANA CONCEIÇÃO DE LIMA (UFRN) MARCOS ROBERTO GONZAGA (UFRN) NIEDERLAND TAVARES LEMOS (UFRN) RAMIRO DE VASCONCELOS DOS SANTOS JR (UFRN) RODRIGO SUASSUNA (UFRN) THAYANE SILVA CAMPOS (UFRN) VINICIUS ASSIS COUTO (UNFPA) WALTER NUNES (UFRN) WENDELL DE FREITAS BARBOSA (UFCA) WILSON FUSCO (FUNDAJ)

COORDENADOR DE CONVÊNIOS CLÁUDIO ROBERTO DE JESUS

Dados de Catalogação na Fonte da Publicação (Natal, RN, Brasil) _________________________________________________________________________________________________________________________________ R454

Revista de crimeanálise da Rede e Instituto de Pesquisa OBVIO Observatório da Violência – Instituto Marcos Dionisio de Pesquisa OBVIUM. - Ano 4, Edição especial n.17: Mortandade da Juventude Potiguar 2015-2019 – Natal: ISSUU. 2020 64 p. Mensal RESUMO em português Disponível em: https://issuu.com/obvium ISSN: 2595-2102 1. Criminologia – Periódico. 2. Estatística Criminal – Rio Grande do Norte – Periódico 3. Rio Grande do Norte – Criminologia - Periódico.

CDU: 341.59 _________________________________________________________________________________________________________________________________ Índices para catálogo sistemático: 1.

Brasil : Rio Grande do Norte : Estado : Observatório da Violência do Rio Grande do Norte : Segurança pública: problemas sociais

341.59


LISTA DE TABELAS TABELA 1 – MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019). .................................................... 11 TABELA 2 – ETNIA. ............................................................................................................................ 12 TABELA 3 – ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA). .............................................................. 13 TABELA 4 – FAIXA ETÁRIA. ................................................................................................................. 14 TABELA 5 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. ............ 15 TABELA 6 – ESTADO CIVIL. ................................................................................................................ 16 TABELA 7 – ESCOLARIDADE................................................................................................................ 17 TABELA 8 – RENDA ESTIMADA. ........................................................................................................... 18 TABELA 9 – REGIÃO DE ORIGEM. ........................................................................................................ 19 TABELA 10 – TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM. ........................................................................................ 20 TABELA 11 – ESTADO DE RESIDÊNCIA. ................................................................................................ 21 TABELA 12 – MESORREGIÕES POTIGUARES........................................................................................... 22 TABELA 13 – MICRORREGIÕES POTIGUARES. ........................................................................................ 24 TABELA 14 – POLOS TURÍSTICOS. ....................................................................................................... 25 TABELA 15 – REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL. ............................................................................. 26 TABELA 16 – TERRITORIALIDADE ESTADUAL. ....................................................................................... 27 TABELA 17 – TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. ........................................................................................ 28 TABELA 18 – MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA................................................................................. 29 TABELA 19 – TIPO DE CONDUTA LETAL.............................................................................................. 30 TABELA 20 – ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO............................................................................. 31 TABELA 21 – TIPO DE LOCAL DE CRIME. ............................................................................................. 32 TABELA 22 – MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA. ...................................................................................... 33 TABELA 23 – SÉRIE HISTÓRICA MENSAL. .............................................................................................. 34 TABELA 24 – MUNICÍPIOS. ................................................................................................................. 35 TABELA 25 – ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL. ............................................................................. 38 TABELA 26 – TOP 20 BAIRROS DE NATAL............................................................................................ 39 TABELA 27 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM NATAL. ........................................................................... 41 TABELA 28 – ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ. ............................................................................... 42 TABELA 29 – TOP 20 BAIRROS DE MOSSORÓ. ...................................................................................... 43 TABELA 30 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ........................................................................ 45 TABELA 31 – ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM. ............................................................................ 46 TABELA 32 – TOP 20 BAIRROS DE PARNAMIRIM.................................................................................... 47 TABELA 33 – TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM. ..................................................................... 48 TABELA 34 – ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ................................................ 49 TABELA 35 – TOP 20 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ....................................................... 50 TABELA 36 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE......................................... 51 TABELA 37 – COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA. ............................................ 52 TABELA 38 – COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS. ....................... 53 TABELA 39 – TAXAS DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES. ....................................................................................................................................................... 54


LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – INCIDÊNCIA ANUAL....................................................................................................... 11 GRÁFICO 2 – INCIDÊNCIA POR ETNIA.................................................................................................. 12 GRÁFICO 3 – INCIDÊNCIA POR ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA). ................................... 13 GRÁFICO 4 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA. ..................................................................................... 14 GRÁFICO 5 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA DA JUVENTUDE. ............................................................... 15 GRÁFICO 6 – INCIDÊNCIA POR ESTADO CIVIL. ..................................................................................... 16 GRÁFICO 7 – INCIDÊNCIA POR ESCOLARIDADE. ................................................................................... 17 GRÁFICO 8 – INCIDÊNCIA POR RENDA ESTIMADA................................................................................. 18 GRÁFICO 9 – INCIDÊNCIA POR REGIÃO DE ORIGEM.............................................................................. 19 GRÁFICO 10 – INCIDÊNCIA POR TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM. ............................................................. 20 GRÁFICO 11 – INCIDÊNCIA POR ESTADO DE RESIDÊNCIA. ..................................................................... 21 GRÁFICO 12 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES. .............................................................. 22 GRÁFICO 13 – INCIDÊNCIA POR MICRORREGIÕES POTIGUARES.............................................................. 24 GRÁFICO 14 – INCIDÊNCIA POR POLOS TURÍSTICOS. ............................................................................ 25 GRÁFICO 15 – INCIDÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL..................................................... 26 GRÁFICO 16 – INCIDÊNCIA POR TERRITORIALIDADE ESTADUAL. ............................................................ 27 GRÁFICO 17 – INCIDÊNCIA POR TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. ............................................................. 28 GRÁFICO 18 – INCIDÊNCIA POR MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA. .................................................... 29 GRÁFICO 19 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL. ................................................................. 30 GRÁFICO 20 – INCIDÊNCIA POR ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO. ................................................ 31 GRÁFICO 21 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE LOCAL DE CRIME. .................................................................. 32 GRÁFICO 22 – INCIDÊNCIA POR MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA. ........................................................... 33 GRÁFICO 23 – INCIDÊNCIA MENSAL.................................................................................................... 34 GRÁFICO 24 – INCIDÊNCIA POR ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL. .......................................................... 38 GRÁFICO 25 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL. ................................................................................. 39 GRÁFICO 26 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL. .......................................................... 41 GRÁFICO 27 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ. ............................................................ 42 GRÁFICO 28 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ. ............................................................................ 43 GRÁFICO 29 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ. ..................................................... 45 GRÁFICO 30 – INCIDÊNCIAS POR ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM. ....................................................... 46 GRÁFICO 31 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE PARNAMIRIM. .......................................................................... 47 GRÁFICO 32 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM. .................................................. 48 GRÁFICO 33 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ................................ 49 GRÁFICO 34 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ................................................. 50 GRÁFICO 35 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE. ......................... 51 GRÁFICO 36 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA. ................................. 52 GRÁFICO 37 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS. .. 53 GRÁFICO 38 – TAXA DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES. ............ 61 GRÁFICO 39 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS....... 62 GRÁFICO 40 – INCIDÊNCIA ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. ......... 62


LISTA DE MAPAS MAPA 1 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES ...................................................................... 23 MAPA 2 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL ................................................................................... 40 MAPA 3 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ. ................................................................................... 44


SUMÁRIO PREFÁCIO.......................................................................................................................................7 APRESENTAÇÃO GERAL E METODOLÓGICA DO ESTUDO .................................................................9 MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015 A 2019 ................................................................. 11 1 PERFIL GERAL ............................................................................................................................ 11 1.1 MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019) ........................................................... 11 1.2 ETNIA ..................................................................................................................................... 12 1.2.1 GERAL ................................................................................................................................. 12 1.2.2 EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA) ............................................................................. 13 1.3 FAIXA ETÁRIA......................................................................................................................... 14 1.3.1 TODAS AS FAIXAS................................................................................................................ 14 1.3.2 COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS ............ 15 1.4 ESTADO CIVIL......................................................................................................................... 16 2 PERFIL SOCIOECONÔMICO CULTURAL ....................................................................................... 17 2.1 ESCOLARIDADE....................................................................................................................... 17 2.2 RENDA ESTIMADA ................................................................................................................... 18 3 ESPACIALIDADE DA ORIGEM DA VÍTIMA ..................................................................................... 19 3.1 REGIÃO DE ORIGEM ................................................................................................................ 19 3.2 TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM .................................................................................................. 20 3.3 ESTADO DE RESIDÊNCIA.......................................................................................................... 21 4 ESPACIALIDADE DA OCORRÊNCIA .............................................................................................. 22 4.1 MESORREGIÕES POTIGUARES .................................................................................................. 22 4.2 MICRORREGIÕES POTIGUARES................................................................................................. 24 4.3 POLOS TURÍSTICOS ................................................................................................................ 25

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4.4 REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL ......................................................................................26 4.5 TERRITORIALIDADE ESTADUAL................................................................................................27 4.6 TERRITÓRIOS DA CIDADANIA ..................................................................................................28 4.7 TOP 10 MUNICÍPIOS ................................................................................................................29 5 CONDUTAS, MEIOS E MACROCAUSAS..........................................................................................30 5.1 TIPO DE CONDUTA LETAL ......................................................................................................30 5.2 ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO.....................................................................................31 5.3 TIPO DE LOCAL DE CRIME .......................................................................................................32 5.4 MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA ...............................................................................................33 5.5 SÉRIE HISTÓRICA MENSAL.......................................................................................................34 6 MUNICÍPIOS TOTAL ...................................................................................................................35 7 MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA .............................................................................................38 7.1 NATAL ...................................................................................................................................38 7.1.1 ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL ...................................................................................38 7.1.2 BAIRROS DE NATAL..............................................................................................................39 7.1.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL...................................................................................41 7.2 MOSSORÓ ...............................................................................................................................42 7.2.1 ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ .....................................................................................42 7.2.2 BAIRROS DE MOSSORÓ .........................................................................................................43 7.3 PARNAMIRIM ...........................................................................................................................46 7.3.1 ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM .................................................................................46 7.3.2 BAIRROS DE PARNAMIRIM .....................................................................................................47 7.3.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM ..........................................................................48 7.4 SÃO GONÇALO DO AMARANTE ...............................................................................................49

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7.4.1 ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE ..................................................... 49 7.4.2 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE ......................................................................... 50 7.4.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE .............................................. 51 7.5 RESUMO DOS POLOS DA VIOLÊNCIA ........................................................................................ 52 7.5.1 COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA ............................................... 52 7.5.2 COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS ............................................. 53 8 TAXAS DA MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES ...... 54 9 UMA JUVENTUDE DESAFIADA A VIVER ......................................................................................... 57 10 ANÁLISES E DISCUSSÃO ........................................................................................................... 60

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

PREFÁCIO Jenair Alves da Silva1 e Cláudio Roberto de Jesus2 Essa publicação é lançada em um momento singular e bastante difícil da história mundial. Estamos

vivenciando uma pandemia originada na Ásia e que atualmente (junho de 2020) está presente em todos os continentes. Há registros de infectados pelo novo Coronavírus na maioria dos países, e por consequência mortes provocadas pela Covid-19. O Brasil, nesse momento, está entre os primeiros no ranking das nações com maior número de óbitos em decorrência do vírus. Este que, aparentemente é democrático e alcança pessoas de todas as raças, classes sociais e gêneros, não-coincidentemente no Brasil atinge em sua maioria pessoas negras e pobres, sobretudo as mulheres, que são uma parcela significativa das funções essenciais - enfermeiras, técnicas em enfermagem, médicas, cuidadoras, prestadoras de serviço de limpeza, caixas de supermercado, etc. Sabe-se que pandemia do novo Coronavírus também está afetando de forma contundente a geração de idosos, o que é motivo de grande preocupação. Mas e a juventude? Além da Covid19 e seus impactos, que outras preocupações afligem esses sujeitos de direitos? Jovens, sobretudo negros, continuam a morrer nas periferias do Rio Grande do Norte. Quem mata? Quem (ou

quê) causa tanta morte? Quem se responsabiliza por elas? A repetição dos altos índices de morte de jovens nos últimos 15 anos, segundo estudos nacionais como Mapa da Violência e Atlas da Violência, reforça o discurso de que a sociedade brasileira tem sistematicamente exterminado parte de sua juventude. Não são números, são histórias interrompidas, na maioria das vezes por arma de fogo. O fato de que em 2019 diminuiu o número de jovens mortos no Rio Grande do Norte não merece comemoração. É apenas um alento, uma pausa respirar fundo e continuar a busca por uma sociedade menos violenta, que proteja e ampare sua juventude. O perfil descritivo das vítimas é conhecido pelas pesquisas e divulgado pela mídia: homens, negros,

solteiros, com baixa escolaridade e que completaram a maioridade penal, é como se apresenta a grande parte daqueles que concluem sua vida muito cedo. Nas periferias das cidades mais populosas do estado do Rio Grande do Norte ter tais características implica em convivência com risco de morte. Uma ameaça que não se analisa a partir de fatos e eventos isolados, mas que somente é possível discutir ao se levar em conta uma investigação da realidade a qual revela a necropolítica: um longo processo de exclusão de populações e territórios, o racismo, a desigualdade, a socialização violenta e exposição à morte, os vínculos fragilmente construídos e a destituição da vida em comunidade, a ausência de políticas públicas e as ameaças à democracia, entre outras questões. É preciso romper com o conhecido ciclo que leva uma parte da juventude a morte precoce. Nos últimos 5 anos, o monitoramento realizado pelo OBVIO, a partir do Sistema Metadados, conclui que o

Rio Grande do Norte perdeu 5.376 adolescentes e jovens de 12 a 29 anos. Uma média de um pouco mais de 1 mil jovens por ano são assassinados no RN, e cerca de 90% deles são negros (pardos e pretos).

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Jenair Alves da Silva – Graduada em Psicologia (UFRN), Mestre em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN), Doutoranda em Psicologia (PPGPsi/UFRN), Pesquisadora no Observatório da População Infantojuvenil em Contexto de Violência (OBIJUV/UFRN) e bolsista no Programa Marielle Franco - Fundo Baobá. 2

Cláudio Roberto de Jesus – Graduado em Ciências Sociais (Sociologia) pela UFMG, Mestre em Economia Social e do Trabalho (UNICAMP) e Doutorado em Geografia pela UFMG. Docente do Departamento de Políticas Públicas e do Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais da UFRN. Coordenador do grupo de pesquisa Violência, trabalho e ilegalismos e do projeto de extensão Motyrum Penitenciário.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 A via pública, as ruas principais das comunidades, têm deixado de ser lugar de circulação, encontro, troca,

potência de vida, movimento, para ser lugar de recolhimento de corpos. Não se pode naturalizar esses espaços como o lugar do encontro fatal. É fato que, comparado a anos anteriores, há uma diminuição do número de mortes de jovens no Rio Grande do Norte em 2019, mas podemos nomear isso como tendência? Existe um plano ou política que garanta que 2020 apresente índices menores que 2019? Se sim, quais estratégias e ações compõem esse plano? Mais do que refletir sobre como a violência rebate sobre a juventude potiguar é importante apontar caminhos para que os dados não sejam apenas quadros enumerados, mas sobretudo subsidiem estratégias urgente para as políticas públicas de juventudes. Essa edição especial OBIVUM Nº 17, propõe demonstrar o quão real é o processo de extermínio da juventude

em curso no Rio Grande do Norte, como também ocorre em todo o Brasil, evidenciando seu carácter continuado. As estatísticas da Mortandade da Juventude Potiguar no estado do Rio Grande do Norte, aqui apresentadas de forma qualificada em diversas variáveis, considerando o período entre 2015 a 2019, apenas comprovam isso. Nossa edição especial OBIVUM Nº17, evidencia mais uma vez números que demonstram o quão real é o processo de extermínio da juventude em curso no Rio Grande do Norte, como também ocorre em todo o Brasil. Seja pela via criminógena, seja pela ausência parcial do Estado em suas diversas instâncias, abrindo precedentes e espaço para grupos ilegítimos e ilegais assumirem ações em seu lugar, fazendo com que a juventude padeça e entre num redemoinho de morte com poucas chances de sobreviver. As estatísticas da Mortandade da Juventude Potiguar no estado do Rio Grande do Norte, aqui apresentadas de forma qualificada, desagregada em diversas variáveis, no período entre 2015 a 2019, apenas comprovam isso. Dentre as diversas variáveis aqui disponibilizadas e que já gerariam em sim diversos estudos, estão as

características das vítimas (idade, escolaridade, renda, estado civil), as características do crime (tipo de conduta letal, tipo de arma utilizada e local do crime) e as possíveis macrocausas da violência que remetem, em parte, o perfil do agressor. Destarte, é uma edição rica em dados e informações que certamente podem e devem subsidiar quaisquer planejamentos de políticas de segurança para a juventude no RN e ainda realimentar estudos sobre a temática. O estudo está organizado de modo a disponibilizar as características das vítimas (idade, escolaridade,

renda, estado civil), as características do crime (tipo de conduta letal, tipo de arma utilizada e local do crime) e as possíveis macrocausas da violência que remete, em parte, o perfil do suspeito agressor. Destarte, é uma edição rica em dados e informações que certamente podem e devem subsidiar quaisquer planejamentos de políticas de segurança para a juventude no RN e ainda realimentar estudos sobre a temática. Parece estranho, em meio ao enfrentamento à Covid-19, apresentarmos este estudo que discute dados e

informações sistematizadas sobre a violência letal intencional contra a juventude ocorrida entre 2015 a 2019. Enquanto rede composta por pesquisadoras e pesquisadores que buscam produzir ciência, sabe-se que é observado o que aconteceu em nossa história antiga e recente que podemos projetar o futuro. Apesar da brusca alteração no cotidiano provocada pela doença atualmente sem cura ou vacina, seguimos, cientes do desafio de que é necessário mais do que álcool em gel e máscaras para proteger e garantir a vida dos potiguares jovens. Boa leitura! Pág. 8


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

APRESENTAÇÃO GERAL E METODOLÓGICA DO ESTUDO O material apresentado nesta edição consiste em recortes técnicos contendo a vitimização letal sofrida

pela juventude potiguar compreendida entre 16 e 29 anos de idade, no período de 2015 a 2019. As notas técnicas, as análises diagnósticas e as breves considerações, como é de praxe da revista OBVIUM,

servirão para orientar estudiosos, pesquisadores e qualquer entidade, governamental ou não, bem como a sociedade civil organizada norte-rio-grandense e brasileira como um todo. Contudo, por ser denso, o material pode e deve fomentar o debate e outros estudos. ORIENTAÇÕES A sequência de imagens abaixo segue o modelo de tabela (Figura 1) e de gráfico (Figura 2) que são

apresentados no estudo, com a chave do entendimento de cada um deles, tornando claro o que cada dado, representação, imagem ou formulação estatística se refere. FIGURA 1 – TABELAS.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

FIGURA 2 – GRÁFICOS.

Dados O Banco de Dados do OBVIO Observatório da Violência do RN, Instituto Marcos Dionisio de Pesquisa,

entidade sediada pela UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é construído por meio do Sistema Metadados3. Ele consiste no tratamento interpolado de dados de diversas fontes governamentais e nãogovernamentais (Datasus, Dados da Segurança Pública, ITEP, SISOBI, Ministério Público e algumas fontes jornalísticas previamente credenciadas), oriundas de um processo de coleta dinâmico denominado Plataforma Multifonte criado por Hermes e Dionisio4. As análises produzidas pelos pesquisadores do OBVIO são coordenadas e organizadas pelos

pesquisadores do instituto e da rede de pesquisa.

3

HERMES, Ivenio; DIONISIO, Marcos. Do Homicímetro Ao Cvlimetro: A Plataforma Multifonte e a Contribuição Social nas Políticas Públicas de Segurança. 2. ed. Natal: Saraiva, 2014. 110 p. 4

HERMES, Ivenio. Metadados 2013: Análises da Violência Letal Intencional no Rio Grande do Norte. 2. ed. Natal: Saraiva, 2014. 145 p.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015 A 2019 1 PERFIL GERAL 1.1 MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019) TABELA 1 – MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR (2015-2019). OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Evolução Anual

Mortandade da Juventude Potiguar

Variação

Incidência 2015-2019

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Vitimas Por Ano

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Incidência Anual

18,0%

21,0%

26,0%

20,5%

14,5%

100,0%

NA

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 1 – INCIDÊNCIA ANUAL.

NOTAS TÉCNICAS: 1 – A Mortandade da Juventude Potiguar no período 2015-2019 apresenta o ano 2017 como o mais violento, alçando 26% em taxa de incidência, e o ano de 2019 o menos violento. Mas o agrupamento da série revela a triste situação no Rio Grande do Norte e a perda de 5.376 jovens. Há de verificar que, de fato, as condições gerais de vida – como renda, educação, serviços públicos – estão diretamente relacionados a questão da violência.

Pág. 11


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

1.2 ETNIA 1.2.1 GERAL TABELA 2 – ETNIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Etnia

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Parda

485

655

707

749

581

3.177

59,1%

35,1%

7,9%

5,9%

-22,4%

19,8%

Preta

329

359

605

259

125

1.677

31,2%

9,1%

68,5%

-57,2%

-51,7%

-62,0%

Branca

-58,8%

2015-2019

153

116

84

95

63

511

9,5%

-24,2%

-27,6%

13,1%

-33,7%

Ignorada

0

0

2

1

8

11

0,2%

NA

NA

-50,0%

700,0%

NA

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 2 – INCIDÊNCIA POR ETNIA.

NOTAS TÉCNICAS: 1 - Usamos a nomenclatura “etnia” ao invés de “raça”, por uma questão de ser um termo mais atual; 2 - O termo “ignorada” foi usado para os casos onde não foram obtidas as informações de cor da pele em nenhuma das bases de dados utilizadas no Sistema Metadados. 3 - Os dados usados para o mapeamento da cor da pele são inseridos após análise de fotografias das identificações das vítimas, ou quando a vítima não é identificada, foram usadas fotos do local do crime. 4 - A cor da pele é o fator de risco para a população negra e parda no estado do Rio Grande do Norte, de acordo com a tabela 2 o agrupamento da série em análise representa 90,3%. Apenas no ano de 2017 morreram 1.312 negros e pardos. Isso nos deixa uma inquietação as ações desenvolvidas no período de 2015-2019 de combate à violência estariam baseadas em quais pressupostos ideológicos a respeito da pobreza ou da exclusão social? Pág. 12


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

1.2.2 EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA) TABELA 3 – ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA). OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Etnia (evidenciando parda e preta)

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Negra

638

771

791

844

644

3.688

68,6%

20,8%

2,6%

6,7%

-23,7%

0,9%

Branca

329

359

605

259

125

1.677

31,2%

9,1%

68,5%

-57,2%

-51,7%

-62,0%

2015-2019

Ignorada

0

0

2

1

8

11

0,2%

NA

NA

-50,0%

700,0%

NA

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 3 – INCIDÊNCIA POR ETNIA: EVIDENCIANDO NEGRA (PARDA + PRETA).

NOTA TÉCNICA: 1 – A população parda e preta, que agregamos sob a classificação negra representam, juntas, 68,6% das mortes de jovens potiguares no período 2015-2019. Chama a atenção que em 2019 o número de ocorrências da juventude negra tenha sido igual ao de 2015, enquanto, no mesmo período, observou-se uma redução de 62% das ocorrências entre jovens brancos e uma redução de 19,6% entre todos os jovens.

Pág. 13


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

1.3 FAIXA ETÁRIA 1.3.1 TODAS AS FAIXAS TABELA 4 – FAIXA ETÁRIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Faixa Etária

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

12 A 17

127

137

170

150

89

673

12,5%

7,9%

24,1%

-11,8%

-40,7%

-29,9%

18 A 24

560

675

832

635

459

3.161

58,8%

20,5%

23,3%

-23,7%

-27,7%

-18,0%

25 A 29

280

318

396

319

229

1.542

28,7%

13,6%

24,5%

-19,4%

-28,2%

-18,2%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 4 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA.

NOTA TÉCNICA: 1 - A distribuição das mortes da juventude por idade mostra que 58,8% das ocorrências entre 2015 e 2019 estão concentradas no grupo etário entre 18 e 24 anos, e 28,7% das ocorrências entre 25 e 29 anos. Nesse período, observou-se uma redução de 19,6%. A redução no período só não foi maior, pois, observou-se um aumento nas ocorrências entre 2016 e 2017, em todas as idades, da ordem de 23,7%.

Pág. 14


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

1.3.2 COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS TABELA 5 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Comparativo de Mortandade da Juventude e de Outras Faixas Etárias Mortandade da Juventude Potiguar Mortes das Outras Faixas Etárias Rafael Fernandes

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

703

866

1.014

860

674

4.117

1.670

1.996

2.412

1.964

1.451

9.493

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

56,6%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

43,4%

23,2%

17,1%

-15,2%

-21,6%

-4,1%

100,0%

19,5%

20,8%

-18,6%

-26,1%

-13,1%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 5 – INCIDÊNCIA POR FAIXA ETÁRIA DA JUVENTUDE.

NOTA TÉCNICA: 1 - A mortandade da juventude potiguar nas faixas de 12 a 29 anos representa 56,6%. Mesmo com uma redução de 19,6%, estes números mostram o quanto nossa juventude está exposta ao risco e a violência, principalmente nas áreas mais vulneráveis das cidades. Será que relacionar condições precárias de vida com a violência poderia conduzir a uma análise sutil que referende a relação entre pobres e violência?

Pág. 15


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

1.4 ESTADO CIVIL TABELA 6 – ESTADO CIVIL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar

Evolução Anual

Variação

Incidência

Estado Civil

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Solteiro(A)

895

964

1.102

991

594

4.546

84,6%

7,7%

14,3%

-10,1%

-40,1%

-33,6%

Ignorado

3

75

206

31

111

426

7,9%

2400,0%

174,7%

-85,0%

258,1%

3600,0%

Uniao Consensual

44

60

68

61

57

290

5,4%

36,4%

13,3%

-10,3%

-6,6%

29,5%

Casado(A)

22

28

21

19

14

104

1,9%

27,3%

-25,0%

-9,5%

-26,3%

-36,4%

Divorciado(A)

2

3

1

2

0

8

0,1%

50,0%

-66,7%

100,0%

-100,0%

-100,0%

Viuvo(A)

1

0

0

0

1

2

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

0,0%

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 6 – INCIDÊNCIA POR ESTADO CIVIL.

NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação ao estado civil, a Tabela 6 mostra variações percentuais importantes em todas as categorias (solteiro(a), união consensual, casado(a), divorciado(a) e viúvo(a)), no período 2015-2019. Ressalta-se a prevalência de solteiros(as) nas ocorrências da mortandade da juventude (84,6%), no período em análise.

Pág. 16

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

2 PERFIL SOCIOECONÔMICO CULTURAL 2.1 ESCOLARIDADE TABELA 7 – ESCOLARIDADE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Escolaridade

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

0

0

0

1

10

11

0,2%

NA

NA

NA

900,0%

NA

Fundamental

360

278

227

395

293

1.553

28,9%

-22,8%

-18,3%

74,0%

-25,8%

-18,6%

Medio

130

172

183

147

58

690

12,8%

32,3%

6,4%

-19,7%

-60,5%

-55,4%

Medio Completo

15

9

7

8

4

43

0,8%

-40,0%

-22,2%

14,3%

-50,0%

-73,3%

Ignorada

462

671

981

553

412

3.079

57,3%

45,2%

46,2%

-43,6%

-25,5%

-10,8%

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Nao Alfabetizado

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 7 – INCIDÊNCIA POR ESCOLARIDADE.

NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação à escolaridade, 57,3% das informações correspondem à categoria ignorado, enquanto (28,9%) possuía o Ensino Fundamental. Por outro lado, a redução das ocorrências entre 2015-2019 neste nível de ensino (-18,6%) foi bem próximo ao total observado no período (-19,6%).

Pág. 17

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

2.2 RENDA ESTIMADA TABELA 8 – RENDA ESTIMADA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Renda Estimada

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Sem Atividade Remunerada

498

729

1.042

644

501

3.414

63,5%

46,4%

42,9%

-38,2%

-22,2%

0,6%

Ate 1 Salario Minimo

176

140

145

142

83

686

12,8%

-20,5%

3,6%

-2,1%

-41,5%

-52,8%

Ate 2 Salarios Minimos

258

227

182

209

119

995

18,5%

-12,0%

-19,8%

14,8%

-43,1%

-53,9%

Ate 4 Salarios Minimos

25

30

19

99

68

241

4,5%

20,0%

-36,7%

421,1%

-31,3%

172,0%

Ate 6 Salarios Minimos

5

3

3

6

3

20

0,4%

-40,0%

0,0%

100,0%

-50,0%

-40,0%

Ate 8 Salarios Minimos

5

1

7

4

3

20

0,4%

-80,0%

600,0%

-42,9%

-25,0%

-40,0%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 8 – INCIDÊNCIA POR RENDA ESTIMADA.

NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação à distribuição segundo a renda estimada, a Tabela 8 mostra (63,5%) não tinham atividade remunerada. Ao agregar este grupo os jovens com até 2 salários mínimos (de renda estimada), essa parcela da população chega a 82% das ocorrências. Isso mostra como a violência pode estar atrelada à desigualdade econômica, à falta de investimentos na educação da nossa juventude e à elevada circulação de armas de fogos, além da falta de políticas públicas de permanência dessa juventude no mercado de trabalho, e/ou reprodução de melhores condições de vida.

Pág. 18

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

3 ESPACIALIDADE DA ORIGEM DA VÍTIMA 3.1 REGIÃO DE ORIGEM TABELA 9 – REGIÃO DE ORIGEM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Região de Origem

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Nordeste

566

724

1.342

1.081

724

4.437

82,5%

27,9%

85,4%

-19,4%

-33,0%

27,9%

Nao Identificada

382

381

32

1

32

828

15,4%

-0,3%

-91,6%

-96,9%

3100,0%

-91,6%

Sudeste

13

19

18

15

13

78

1,5%

46,2%

-5,3%

-16,7%

-13,3%

0,0%

Norte

1

2

4

1

3

11

0,2%

100,0%

100,0%

-75,0%

200,0%

200,0%

Centro-Oeste

2

1

2

2

2

9

0,2%

-50,0%

100,0%

0,0%

0,0%

0,0%

Distrito Federal

3

0

0

2

3

8

0,1%

-100,0%

NA

NA

50,0%

0,0%

Sul

0

1

0

2

0

3

0,1%

NA

-100,0%

NA

-100,0%

NA

Exterior

0

2

0

0

0

2

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 9 – INCIDÊNCIA POR REGIÃO DE ORIGEM.

NOTA TÉCNICA: 1 - Os dados até o momento mostram que ser nordestino, negro, pardo, morador de áreas vulneráveis, conviver com violência, ter apenas ensino fundamental, ser solteiro, sem renda ou ganhar até 2 salários são fatores que determinam a exclusão social em diferentes contextos: violência, perigo/medo e pobreza. Afinal, como poderíamos ter evitado a mortandade de 5.376 jovens?

Pág. 19

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

3.2 TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM TABELA 10 – TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Estados de Origem

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Rio Grande Do Norte

541

691

1.297

1.032

694

4.255

79,1%

27,7%

87,7%

-20,4%

-32,8%

28,3%

Ignorado

382

381

32

1

32

828

15,4%

-0,3%

-91,6%

-96,9%

3100,0%

-91,6%

Paraiba

10

13

23

19

14

79

1,5%

30,0%

76,9%

-17,4%

-26,3%

40,0%

Sao Paulo

9

12

13

13

9

56

1,0%

33,3%

8,3%

0,0%

-30,8%

0,0%

Ceara

7

10

14

12

9

52

1,0%

42,9%

40,0%

-14,3%

-25,0%

28,6%

Pernambuco

2

8

4

12

5

31

0,6%

300,0%

-50,0%

200,0%

-58,3%

150,0%

Rio De Janeiro

4

6

4

1

4

19

0,4%

50,0%

-33,3%

-75,0%

300,0%

0,0%

Bahia

3

0

1

3

1

8

0,1%

-100,0%

NA

200,0%

-66,7%

-66,7%

Distrito Federal

3

0

0

2

3

8

0,1%

-100,0%

NA

NA

50,0%

0,0%

Goias

2

1

2

1

1

7

0,1%

-50,0%

100,0%

-50,0%

0,0%

-50,0%

Para

0

2

1

1

2

6

0,1%

NA

-50,0%

0,0%

100,0%

NA

Alagoas

1

0

0

3

1

5

0,1%

-100,0%

NA

NA

-66,7%

0,0%

Outros Total Geral

2015-2019

3

6

7

4

2

22

0,4%

100,0%

16,7%

-42,9%

-50,0%

-33,3%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 10 – INCIDÊNCIA POR TOP 10 ESTADOS DE ORIGEM.

NOTA TÉCNICA: 1 - Porque se mata tantos jovens no território potiguar? Os números mostram que a mortandade da juventude representou em 2015-2016 (27,7%), 2016-2017 (87,7%), e em 2015-2019 (28,3%). Tendo uma redução dentro dos períodos 2017-2018 (-20,4%) 2018-2019 (-32,8%).

Pág. 20


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

3.3 ESTADO DE RESIDÊNCIA TABELA 11 – ESTADO DE RESIDÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar

Evolução Anual

Variação

Incidência

Estado de Residência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Rio Grande Do Norte

144

789

966

1.056

704

3.659

68,1%

447,9%

22,4%

9,3%

-33,3%

388,9%

Ignorado

822

333

431

42

68

1.696

31,5%

-59,5%

29,4%

-90,3%

61,9%

-91,7%

Paraiba

1

6

1

2

3

13

0,2%

500,0%

-83,3%

100,0%

50,0%

200,0%

Ceara

0

2

0

1

1

4

0,1%

NA

-100,0%

NA

0,0%

NA

Pernambuco

0

0

0

3

1

4

0,1%

NA

NA

NA

-66,7%

NA

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 11 – INCIDÊNCIA POR ESTADO DE RESIDÊNCIA.

NOTA TÉCNICA: 1 - Como esses jovens conseguiram sobreviver a tamanha exclusão, uma vez que a mortandade representou 68,1% no território potiguar?

Pág. 21


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4 ESPACIALIDADE DA OCORRÊNCIA 4.1 MESORREGIÕES POTIGUARES TABELA 12 – MESORREGIÕES POTIGUARES. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Mesorregião Potiguar

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Leste Potiguar

605

705

861

669

442

3.282

61,0%

16,5%

22,1%

-22,3%

-33,9%

-26,9%

Oeste Potiguar

207

242

306

251

208

1.214

22,6%

16,9%

26,4%

-18,0%

-17,1%

0,5%

Agreste Potiguar

88

113

175

139

103

618

11,5%

28,4%

54,9%

-20,6%

-25,9%

17,0%

Central Potiguar Total Geral

67

70

56

45

24

262

4,9%

4,5%

-20,0%

-19,6%

-46,7%

-64,2%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 12 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES.

Pág. 22


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

MAPA 1 – INCIDÊNCIA POR MESORREGIÕES POTIGUARES

NOTA TÉCNICA: 1 – A análise das mesorregiões do Leste Potiguar e Oeste Potiguar merecem atenção especial (subdivisão do estado que congrega os diversos municípios de uma determinada área geográfica com características econômicas e sociais). A primeira, contempla a maioria dos municípios da Grande Natal e os demais municípios litorâneos. Além da maior concentração de população geral, também apresenta as maiores taxas de mortes. Apesar da redução nos números observados, os números ainda são bastante preocupantes (61%). Estes dados deveriam subsidiar as tomadas de decisão para o enfrentamento desta problemática, bem como para as estratégias de prevenção destes CVLIs (61%). Da mesma forma os índices de CVLIs no Oeste Potiguar representam elevadíssimas taxas de mortalidades. Merece destaque especial a região Central Potiguar que conseguiu melhores taxas de redução das CVLIs no período. Fato que merece uma análise mais aprofundada para verificar os determinantes e condicionantes locais que possam ter contribuído para a melhoria e resultados observados.

Pág. 23


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4.2 MICRORREGIÕES POTIGUARES TABELA 13 – MICRORREGIÕES POTIGUARES. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Microrregião Potiguar

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Natal

420

464

496

366

211

1.957

36,4%

10,5%

6,9%

-26,2%

-42,3%

-49,8%

Macaiba

154

197

291

218

180

1.040

19,3%

27,9%

47,7%

-25,1%

-17,4%

16,9%

Mossoro

132

149

190

148

153

772

14,4%

12,9%

27,5%

-22,1%

3,4%

15,9%

Agreste Potiguar

38

53

91

90

58

330

6,1%

39,5%

71,7%

-1,1%

-35,6%

52,6%

Borborema Potiguar

38

32

46

28

30

174

3,2%

-15,8%

43,8%

-39,1%

7,1%

-21,1%

Litoral Sul

19

23

31

63

24

160

3,0%

21,1%

34,8%

103,2%

-61,9%

26,3%

Vale Do Acu

23

22

37

36

18

136

2,5%

-4,3%

68,2%

-2,7%

-50,0%

-21,7%

Litoral Nordeste

12

21

43

22

27

125

2,3%

75,0%

104,8%

-48,8%

22,7%

125,0%

Baixa Verde

12

28

38

21

15

114

2,1%

133,3%

35,7%

-44,7%

-28,6%

25,0%

Chapada Do Apodi

18

25

21

25

9

98

1,8%

38,9%

-16,0%

19,0%

-64,0%

-50,0%

Serido Ocidental

29

24

20

9

11

93

1,7%

-17,2%

-16,7%

-55,0%

22,2%

-62,1%

Umarizal

15

15

25

18

15

88

1,6%

0,0%

66,7%

-28,0%

-16,7%

0,0%

Serido Oriental

16

15

14

9

3

57

1,1%

-6,3%

-6,7%

-35,7%

-66,7%

-81,3%

Pau Dos Ferros

9

18

13

12

5

57

1,1%

100,0%

-27,8%

-7,7%

-58,3%

-44,4%

Macau

10

21

10

13

0

54

1,0%

110,0%

-52,4%

30,0%

-100,0%

-100,0%

Medio Oeste

6

6

9

8

5

34

0,6%

0,0%

50,0%

-11,1%

-37,5%

-16,7%

Serra De Sao Miguel

4

7

11

4

3

29

0,5%

75,0%

57,1%

-63,6%

-25,0%

-25,0%

Serra De Santana

5

2

3

11

8

29

0,5%

-60,0%

50,0%

266,7%

-27,3%

60,0%

Angicos

7

8

9

3

2

29

0,5%

14,3%

12,5%

-66,7%

-33,3%

-71,4%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 13 – INCIDÊNCIA POR MICRORREGIÕES POTIGUARES.

NOTA TÉCNICA: 1 - As informações por Microrregiões permitem observar a importante redução das mortes da juventude na Microrregião de Natal (-49,8%) no período 2015-2019, em paralelo ao aumento das microrregiões agreste potiguar de (52,6%), Mossoró (15,9%) e Macaíba (16,9%). Contudo, a Microrregião de Natal compreende quase um terço (36,4%) das ocorrências, no período. Pág. 24


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4.3 POLOS TURÍSTICOS TABELA 14 – POLOS TURÍSTICOS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Polo Turísitco

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Costa Das Dunas

607

697

857

649

435

3.245

60,4%

14,8%

23,0%

-24,3%

-33,0%

-28,3%

Costa Branca

156

183

217

189

166

911

16,9%

17,3%

18,6%

-12,9%

-12,2%

6,4%

Nao E Polo Turistico

94

145

217

178

108

742

13,8%

54,3%

49,7%

-18,0%

-39,3%

14,9%

Agreste/Trairi

38

30

40

35

36

179

3,3%

-21,1%

33,3%

-12,5%

2,9%

-5,3%

Serido

48

39

37

26

21

171

3,2%

-18,8%

-5,1%

-29,7%

-19,2%

-56,3%

Serrano Total Geral

24

36

30

27

11

128

2,4%

50,0%

-16,7%

-10,0%

-59,3%

-54,2%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 14 – INCIDÊNCIA POR POLOS TURÍSTICOS.

\ NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação aos polos turísticos, embora a Costa das Dunas tenha observado uma redução importante da mortandade da juventude entre 2015 e 2019 (-28,3%), a região compreende 60,4% das ocorrências no período. Merece destaque a Costa Branca, que teve um aumento de 6,4% no período analisado.

Pág. 25


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4.4 REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL TABELA 15 – REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Região Metropolitana de Natal

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Natal

323

338

358

267

156

1.442

45,4%

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

Parnamirim

81

108

95

74

39

397

12,5%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

Sao Goncalo Do Amarante

51

62

87

75

71

346

10,9%

21,6%

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

Macaiba

40

34

63

57

56

250

7,9%

-15,0%

85,3%

-9,5%

-1,8%

40,0%

Ceara-Mirim

34

57

89

31

24

235

7,4%

67,6%

56,1%

-65,2%

-22,6%

-29,4%

Extremoz

16

18

43

25

16

118

3,7%

12,5%

138,9%

-41,9%

-36,0%

0,0%

Sao Jose De Mipibu

18

22

26

31

18

115

3,6%

22,2%

18,2%

19,2%

-41,9%

0,0%

Nisia Floresta

11

22

26

24

11

94

3,0%

100,0%

18,2%

-7,7%

-54,2%

0,0%

Monte Alegre

3

7

13

18

7

48

1,5%

133,3%

85,7%

38,5%

-61,1%

133,3%

Vera Cruz

1

7

14

3

4

29

0,9%

600,0%

100,0%

-78,6%

33,3%

300,0%

Bom Jesus

7

5

2

9

5

28

0,9%

-28,6%

-60,0%

350,0%

-44,4%

-28,6%

Goianinha

2

4

3

11

3

23

0,7%

100,0%

-25,0%

266,7%

-72,7%

50,0%

Maxaranguape

1

3

12

3

0

19

0,6%

200,0%

300,0%

-75,0%

-100,0%

-100,0%

Ielmo Marinho

3

2

9

0

3

17

0,5%

-33,3%

350,0%

-100,0%

NA

0,0%

Arez

4

2

3

4

0

13

0,4%

-50,0%

50,0%

33,3%

-100,0%

-100,0%

595

691

843

632

413

3.174

100,0%

16,1%

22,0%

-25,0%

-34,7%

-30,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 15 – INCIDÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL.

NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação à Região Metropolitana, embora Natal seja responsável por 45,5%, apresentou redução de 51,7%, seguido de Parnamirim responsável por 12,5%, e redução de -51,9% das ocorrências, nesse período. Dentre os municípios com maior número de ocorrências, destacam-se São Gonçalo do Amarante, com 10,9% das ocorrências e aumento de 39,2% no período; Macaíba, com aumento de 40% nas ocorrências e CearáMirim, com redução de 29,4%. Pág. 26


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4.5 TERRITORIALIDADE ESTADUAL TABELA 16 – TERRITORIALIDADE ESTADUAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Territorialidade Estadual

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Regiao Metropolitana

595

691

843

632

413

3.174

59,0%

16,1%

22,0%

-25,0%

-34,7%

-30,6%

Interior

372

439

555

472

364

2.202

41,0%

18,0%

26,4%

-15,0%

-22,9%

-2,2%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 16 – INCIDÊNCIA POR TERRITORIALIDADE ESTADUAL.

NOTA TÉCNICA: 1 - Mesmo com redução de (-30, 6%) a região metropolitana é mais violenta que o interior potiguar (-2,2%) da mortandade da nossa juventude. Para ambas o período 2016-2017 foi o mais violento.

Pág. 27


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4.6 TERRITÓRIOS DA CIDADANIA TABELA 17 – TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Territórios da Cidadania

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Terras Potiguaras

511

560

646

498

338

2.553

47,5%

9,6%

15,4%

-22,9%

-32,1%

-33,9%

Assu/Mossoro

154

170

224

180

169

897

16,7%

10,4%

31,8%

-19,6%

-6,1%

9,7%

Agreste Litoral Sul

63

99

135

176

85

558

10,4%

57,1%

36,4%

30,4%

-51,7%

34,9%

Mato Grande

58

113

172

82

66

491

9,1%

94,8%

52,2%

-52,3%

-19,5%

13,8%

Trairi

41

35

56

31

37

200

3,7%

-14,6%

60,0%

-44,6%

19,4%

-9,8%

Serido

51

42

40

33

24

190

3,5%

-17,6%

-4,8%

-17,5%

-27,3%

-52,9%

Sertao Do Apodi

31

37

41

43

27

179

3,3%

19,4%

10,8%

4,9%

-37,2%

-12,9%

Alto Oeste

21

34

38

24

10

127

2,4%

61,9%

11,8%

-36,8%

-58,3%

-52,4%

Potengi

20

18

29

29

19

115

2,1%

-10,0%

61,1%

0,0%

-34,5%

-5,0%

Sertao Central, Cabugi E Litoral Norte

17

22

17

8

2

66

1,2%

29,4%

-22,7%

-52,9%

-75,0%

-88,2%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 17 – INCIDÊNCIA POR TERRITÓRIOS DA CIDADANIA.

NOTA TÉCNICA: 1 - Nos territórios da Cidadania felizmente percebe-se nesse período analisado a redução da mortandade de jovens em 7 territórios, sendo os mais característicos no (Sertão Central (-88, 2%), e aumento em 3 Agreste litoral sul, Mato grande e Assú/Mossoró.

Pág. 28


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

4.7 TOP 10 MUNICÍPIOS TABELA 18 – MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios Top 10 da Violência

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Natal

323

338

358

267

156

1.442

26,8%

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

Mossoro

101

125

140

119

133

618

11,5%

23,8%

12,0%

-15,0%

11,8%

31,7%

Parnamirim

81

108

95

74

39

397

7,4%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

Sao Goncalo Do Amarante

51

62

87

75

71

346

6,4%

21,6%

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

Macaiba

40

34

63

57

56

250

4,7%

-15,0%

85,3%

-9,5%

-1,8%

40,0%

Ceara-Mirim

34

57

89

31

24

235

4,4%

67,6%

56,1%

-65,2%

-22,6%

-29,4%

Extremoz

16

18

43

25

16

118

2,2%

12,5%

138,9%

-41,9%

-36,0%

0,0%

Sao Jose De Mipibu

18

22

26

31

18

115

2,1%

22,2%

18,2%

19,2%

-41,9%

0,0%

Nisia Floresta

11

22

26

24

11

94

1,7%

100,0%

18,2%

-7,7%

-54,2%

0,0%

Caico

28

21

16

7

9

81

1,5%

-25,0%

-23,8%

-56,3%

28,6%

-67,9%

Outros

264

323

455

394

244

1.680

31,3%

22,3%

40,9%

-13,4%

-38,1%

-7,6%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 18 – INCIDÊNCIA POR MUNICÍPIOS TOP 10 DA VIOLÊNCIA.

NOTA TÉCNICA: 1 - Os 10 municípios top da violência Natal mesmo em 1 lugar apresentou dentro do período uma redução de (-51,7%), seguido de Caicó (67,9%), Parnamirim (51,9%), Ceará – Mirim (29,4%). Enquanto Macaíba apresentou aumento de (40%), São Gonçalo do Amarante (39,2%), e Mossoró (31,7%).

Pág. 29


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

5 CONDUTAS, MEIOS E MACROCAUSAS 5.1 TIPO DE CONDUTA LETAL TABELA 19 – TIPO DE CONDUTA LETAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Homicidio Doloso

812

987

1.110

827

552

4.288

79,8%

21,6%

12,5%

-25,5%

-33,3%

-32,0%

Intervencao Policial

55

47

106

137

134

479

8,9%

-14,5%

125,5%

29,2%

-2,2%

143,6%

Lesao Corporal Seguida De Morte

70

60

145

108

69

452

8,4%

-14,3%

141,7%

-25,5%

-36,1%

-1,4%

Latrocinio

17

24

18

22

15

96

1,8%

41,2%

-25,0%

22,2%

-31,8%

-11,8%

2015-2019

Feminicidio

13

12

19

10

7

61

1,1%

-7,7%

58,3%

-47,4%

-30,0%

-46,2%

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 19 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL.

NOTA TÉCNICA: 1 - Sobre o tipo de conduta letal, observa-se a prevalência de homicídio doloso (79,8%), muito embora tenha se observado uma redução de 32% deste tipo de conduta letal, entre 2015 e 2019. O feminicídio também apresentou uma redução importante (-46,2%). Enquanto intervenção policial aumentou (143,6%).

Pág. 30


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

5.2 ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO TABELA 20 – ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Armamento e/ou Meio Empregado

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Arma De Fogo

866

1.027

1.302

1.032

723

4.950

92,1%

18,6%

26,8%

-20,7%

-29,9%

-16,5%

Arma Branca

64

58

55

36

29

242

4,5%

-9,4%

-5,2%

-34,5%

-19,4%

-54,7%

Espancamento

12

15

11

12

9

59

1,1%

25,0%

-26,7%

9,1%

-25,0%

-25,0%

Asfixia Mecanica Provocada

12

8

14

12

7

53

1,0%

-33,3%

75,0%

-14,3%

-41,7%

-41,7%

Objeto Contundente

8

14

8

5

6

41

0,8%

75,0%

-42,9%

-37,5%

20,0%

-25,0%

Outros

5

8

8

7

3

31

0,6%

60,0%

0,0%

-12,5%

-57,1%

-40,0%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Total Geral

GRÁFICO 20 – INCIDÊNCIA POR ARMAMENTO E/OU MEIO EMPREGADO.

NOTA TÉCNICA: 1 – Ao analisarmos os meios empregados, as armas de fogo lideram com 92,1% como armamento e/ou meio empregado, além de ter tido um aumento de 16,5% deste meio empregado no período 2015-2019. As armas brancas ocuparam a segunda opção (4,5%), embora tenha se observado uma redução relativa importante no período (-54,7%). Vale ressaltar a importância efetiva do controle do uso de circulação de armas de fogo. A banalização do porte de armas, bem como a supervalorização “social” da posse, pode contribuir em um futuro breve com a piora desses indicadores que ainda são bastante preocupantes.

Pág. 31


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

5.3 TIPO DE LOCAL DE CRIME TABELA 21 – TIPO DE LOCAL DE CRIME. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Local de Crime

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Vias Publicas

473

457

555

377

232

2.094

39,0%

-3,4%

21,4%

-32,1%

-38,5%

-51,0%

Residencias E Proximidades

29

184

284

218

153

868

16,1%

534,5%

54,3%

-23,2%

-29,8%

427,6%

Hospitais E Prontos Socorros

67

99

160

181

189

696

12,9%

47,8%

61,6%

13,1%

4,4%

182,1%

Interior De Edificacoes

90

61

37

25

35

248

4,6%

-32,2%

-39,3%

-32,4%

40,0%

-61,1%

Bares E Festas

75

69

43

29

20

236

4,4%

-8,0%

-37,7%

-32,6%

-31,0%

-73,3%

Terrenos Baldios

48

48

68

23

19

206

3,8%

0,0%

41,7%

-66,2%

-17,4%

-60,4%

Estradas Carrocaveis

45

33

44

36

36

194

3,6%

-26,7%

33,3%

-18,2%

0,0%

-20,0%

Equipamentos Publicos

21

40

63

40

7

171

3,2%

90,5%

57,5%

-36,5%

-82,5%

-66,7%

Margens De Rodovias E Estradas

14

36

25

43

23

141

2,6%

157,1%

-30,6%

72,0%

-46,5%

64,3%

Povoados E Sitios

10

27

36

47

17

137

2,5%

170,0%

33,3%

30,6%

-63,8%

70,0%

Comunidades E Favelas

19

12

8

28

1

68

1,3%

-36,8%

-33,3%

250,0%

-96,4%

-94,7%

Dentro De Veiculos

3

21

16

12

11

63

1,2%

600,0%

-23,8%

-25,0%

-8,3%

266,7%

Predios De Correicao

14

12

26

9

1

62

1,2%

-14,3%

116,7%

-65,4%

-88,9%

-92,9%

Praias E Orlas

11

10

17

11

4

53

1,0%

-9,1%

70,0%

-35,3%

-63,6%

-63,6%

Beira-Rios E Mangues

2

17

10

8

11

48

0,9%

750,0%

-41,2%

-20,0%

37,5%

450,0%

Area De Matas E Dunas

7

1

4

7

18

37

0,7%

-85,7%

300,0%

75,0%

157,1%

157,1%

Assentamentos Rurais

32

0

1

3

0

36

0,7%

-100,0%

NA

200,0%

-100,0%

-100,0%

Mercados E Feiras Livres Total Geral

2015-2019

7

3

1

7

0

18

0,3%

-57,1%

-66,7%

600,0%

-100,0%

-100,0%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 21 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE LOCAL DE CRIME.

NOTA TÉCNICA: 1 - Quanto à incidência por tipo de local de crimes contra jovens, as vias públicas e as residências e proximidades somadas, representam os locais de mais da metade (55%) das mortes no período 2015-2019. As Residência e proximidades (16,1%) tiveram um aumento de 427% no período. As vias públicas, que em números absolutos ainda ocuparam a primeira posição, com 2094 casos no período representaram 39% dos casos. Ainda assim observou-se uma redução de 51% no período 2015-2019. Pág. 32


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

5.4 MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA TABELA 22 – MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Macrocausas da Violência

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Crimes De Encomenda

492

503

638

428

203

2.264

42,1%

2,2%

26,8%

-32,9%

-52,6%

-58,7%

Violencia Interpessoal

122

287

345

284

98

1.136

21,1%

135,2%

20,2%

-17,7%

-65,5%

-19,7%

Conflito Policia X Criminalidade

62

52

122

150

138

524

9,7%

-16,1%

134,6%

23,0%

-8,0%

122,6%

Acao Do Trafico

73

83

97

89

165

507

9,4%

13,7%

16,9%

-8,2%

85,4%

126,0%

Violencia Social

64

93

55

67

25

304

5,7%

45,3%

-40,9%

21,8%

-62,7%

-60,9%

Rixa De Gangues

41

35

45

28

99

248

4,6%

-14,6%

28,6%

-37,8%

253,6%

141,5%

Violencia Patrimonial

32

41

39

34

36

182

3,4%

28,1%

-4,9%

-12,8%

5,9%

12,5%

Ausencia De Controle Prisional

50

14

26

9

0

99

1,8%

-72,0%

85,7%

-65,4%

-100,0%

-100,0%

Violencia Domestica

14

14

21

10

6

65

1,2%

0,0%

50,0%

-52,4%

-40,0%

-57,1%

Violencia Colateral

9

6

10

5

6

36

0,7%

-33,3%

66,7%

-50,0%

20,0%

-33,3%

Nao Confirmada

5

2

0

0

0

7

0,1%

-60,0%

-100,0%

NA

NA

-100,0%

Violencia Sexual Total Geral

3

0

0

0

1

4

0,1%

-100,0%

NA

NA

NA

-66,7%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 22 – INCIDÊNCIA POR MACROCAUSAS DA VIOLÊNCIA.

NOTAS TÉCNICAS: 1 - As macrocausas da violência podem ser entendidas como as causas que deram origem ao conflito gerador da letalidade, onde a contextualização da vítima, suas vulnerabilidades sociais e criminais podem influir como agente ignitor da violência. 2 – Crimes de encomenda está na primeira posição, com 42,1% das mortes matadas entre 2015 e 2019, embora tenha sofrido uma redução de 58,7% nesse período. Chama a atenção a violência interpessoal segunda posição (21,1% das ocorrências), apesar da redução de 19,7% no período os números são absolutamente preocupantes. A terceira macro causa observada foi o Conflito Polícia X criminalidade (9,7%) seguida pela ação do tráfico (9,4%). Nestes dois últimos, observou-se aumento expressivo de 122,6% e 126% respectivamente. Pág. 33


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

5.5 SÉRIE HISTÓRICA MENSAL TABELA 23 – SÉRIE HISTÓRICA MENSAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar

Evolução Anual

Incidência

Variação

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Janeiro

94

76

127

119

58

474

8,8%

-19,1%

67,1%

-6,3%

-51,3%

-38,3%

Fevereiro

59

98

111

106

61

435

8,1%

66,1%

13,3%

-4,5%

-42,5%

3,4%

Março

97

94

127

100

91

509

9,5%

-3,1%

35,1%

-21,3%

-9,0%

-6,2%

Abril

68

88

120

102

52

430

8,0%

29,4%

36,4%

-15,0%

-49,0%

-23,5%

Maio

75

95

127

73

69

439

8,2%

26,7%

33,7%

-42,5%

-5,5%

-8,0%

Junho

62

110

97

98

61

428

8,0%

77,4%

-11,8%

1,0%

-37,8%

-1,6%

Julho

77

89

117

94

71

448

8,3%

15,6%

31,5%

-19,7%

-24,5%

-7,8%

Agosto

84

97

128

98

73

480

8,9%

15,5%

32,0%

-23,4%

-25,5%

-13,1%

Setembro

77

96

132

78

62

445

8,3%

24,7%

37,5%

-40,9%

-20,5%

-19,5%

Outubro

87

105

102

91

65

450

8,4%

20,7%

-2,9%

-10,8%

-28,6%

-25,3%

Novembro

96

82

102

85

59

424

7,9%

-14,6%

24,4%

-16,7%

-30,6%

-38,5%

Dezembro

91

100

108

60

55

414

7,7%

9,9%

8,0%

-44,4%

-8,3%

-39,6%

Total Geral

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Mês

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 23 – INCIDÊNCIA MENSAL.

Pág. 34


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

6 MUNICÍPIOS TOTAL TABELA 24 – MUNICÍPIOS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Acari

1

0

0

0

0

1

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

-100,0%

Afonso Bezerra

2

5

4

1

1

13

0,2%

150,0%

-20,0%

-75,0%

0,0%

-50,0%

Alexandria

2

4

2

1

0

9

0,2%

100,0%

-50,0%

-50,0%

-100,0%

-100,0%

Almino Afonso

1

0

0

3

0

4

0,1%

-100,0%

NA

NA

-100,0%

-100,0%

Alto Do Rodrigues

2

2

4

3

0

11

0,2%

0,0%

100,0%

-25,0%

-100,0%

-100,0%

Angicos

2

1

1

0

0

4

0,1%

-50,0%

0,0%

-100,0%

NA

-100,0%

Antonio Martins

1

3

5

1

0

10

0,2%

200,0%

66,7%

-80,0%

-100,0%

-100,0%

Apodi

6

7

11

12

2

38

0,7%

16,7%

57,1%

9,1%

-83,3%

-66,7%

Areia Branca

6

9

12

7

8

42

0,8%

50,0%

33,3%

-41,7%

14,3%

33,3%

Arez

4

2

3

4

0

13

0,2%

-50,0%

50,0%

33,3%

-100,0%

-100,0%

Assu

11

11

17

20

8

67

1,2%

0,0%

54,5%

17,6%

-60,0%

-27,3%

Baia Formosa

2

1

2

5

1

11

0,2%

-50,0%

100,0%

150,0%

-80,0%

-50,0%

Barauna

16

13

19

13

6

67

1,2%

-18,8%

46,2%

-31,6%

-53,8%

-62,5%

Barcelona

0

1

1

2

0

4

0,1%

NA

0,0%

100,0%

-100,0%

NA

Bento Fernandes

0

2

0

0

0

2

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Boa Saude

2

1

9

5

2

19

0,4%

-50,0%

800,0%

-44,4%

-60,0%

0,0%

Bom Jesus

7

5

2

9

5

28

0,5%

-28,6%

-60,0%

350,0%

-44,4%

-28,6%

Brejinho

0

0

5

1

2

8

0,1%

NA

NA

-80,0%

100,0%

NA

Caicara Do Norte

0

4

0

2

0

6

0,1%

NA

-100,0%

NA

-100,0%

NA

Caico

28

21

16

7

9

81

1,5%

-25,0%

-23,8%

-56,3%

28,6%

-67,9%

Campo Grande

0

1

1

2

0

4

0,1%

NA

0,0%

100,0%

-100,0%

NA

Campo Redondo

0

0

0

0

1

1

0,0%

NA

NA

NA

NA

NA

Canguaretama

8

7

12

26

14

67

1,2%

-12,5%

71,4%

116,7%

-46,2%

75,0%

Caraubas

10

8

4

8

3

33

0,6%

-20,0%

-50,0%

100,0%

-62,5%

-70,0%

Carnauba Dos Dantas

1

2

2

1

0

6

0,1%

100,0%

0,0%

-50,0%

-100,0%

-100,0%

Carnaubais

1

1

1

2

4

9

0,2%

0,0%

0,0%

100,0%

100,0%

300,0%

Ceara-Mirim

34

57

89

31

24

235

4,4%

67,6%

56,1%

-65,2%

-22,6%

-29,4%

Cerro Cora

0

1

0

1

3

5

0,1%

NA

-100,0%

NA

200,0%

NA

Coronel Ezequiel

1

0

2

2

0

5

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

-100,0%

-100,0%

Coronel Joao Pessoa

0

0

1

1

0

2

0,0%

NA

NA

0,0%

-100,0%

NA

Cruzeta

0

1

0

0

0

1

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Currais Novos

8

5

3

2

2

20

0,4%

-37,5%

-40,0%

-33,3%

0,0%

-75,0%

Encanto

0

0

2

0

0

2

0,0%

NA

NA

-100,0%

NA

NA

Equador

0

1

2

0

0

3

0,1%

NA

100,0%

-100,0%

NA

NA

Espirito Santo

0

2

2

0

0

4

0,1%

NA

0,0%

-100,0%

NA

NA

Extremoz

16

18

43

25

16

118

2,2%

12,5%

138,9%

-41,9%

-36,0%

0,0%

Felipe Guerra

1

5

1

1

2

10

0,2%

400,0%

-80,0%

0,0%

100,0%

100,0%

Fernando Pedroza

1

0

0

0

0

1

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

-100,0%

Florania

1

0

1

1

2

5

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

100,0%

100,0%

Francisco Dantas

1

0

0

0

1

2

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

0,0%

Frutuoso Gomes

3

1

1

0

1

6

0,1%

-66,7%

0,0%

-100,0%

NA

-66,7%

Galinhos

0

1

0

0

0

1

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Goianinha

2

4

3

11

3

23

0,4%

100,0%

-25,0%

266,7%

-72,7%

50,0%

Gov Dix-Sept Rosado

1

5

5

4

2

17

0,3%

400,0%

0,0%

-20,0%

-50,0%

100,0%

Grossos

2

0

3

5

3

13

0,2%

-100,0%

NA

66,7%

-40,0%

50,0%

Guamare

1

4

2

2

0

9

0,2%

300,0%

-50,0%

0,0%

-100,0%

-100,0%

Ielmo Marinho

3

2

9

0

3

17

0,3%

-33,3%

350,0%

-100,0%

NA

0,0%

Ipanguacu

0

2

6

1

0

9

0,2%

NA

200,0%

-83,3%

-100,0%

NA

Itaja

3

2

1

2

2

10

0,2%

-33,3%

-50,0%

100,0%

0,0%

-33,3%

Itau

0

0

1

0

1

2

0,0%

NA

NA

-100,0%

NA

NA

Jacana

2

2

5

7

3

19

0,4%

0,0%

150,0%

40,0%

-57,1%

50,0%

Jandaira

2

1

3

2

2

10

0,2%

-50,0%

200,0%

-33,3%

0,0%

0,0%

Janduis

4

0

5

1

2

12

0,2%

-100,0%

NA

-80,0%

100,0%

-50,0%

Japi

1

0

3

0

2

6

0,1%

-100,0%

NA

-100,0%

NA

100,0%

Jardim De Piranhas

0

2

3

0

1

6

0,1%

NA

50,0%

-100,0%

NA

NA

Pág. 35


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

Jardim Do Serido

0

2

0

0

0

2

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Joao Camara

9

18

27

15

11

80

1,5%

100,0%

50,0%

-44,4%

-26,7%

22,2%

Joao Dias

0

3

2

1

1

7

0,1%

NA

-33,3%

-50,0%

0,0%

NA

Jose Da Penha

0

0

0

1

0

1

0,0%

NA

NA

NA

-100,0%

NA

Jucurutu

1

1

3

4

2

11

0,2%

0,0%

200,0%

33,3%

-50,0%

100,0%

Jundia

0

1

1

0

1

3

0,1%

NA

0,0%

-100,0%

NA

NA

Lagoa D'Anta

1

0

2

7

3

13

0,2%

-100,0%

NA

250,0%

-57,1%

200,0%

Lagoa De Pedras

0

2

0

1

3

6

0,1%

NA

-100,0%

NA

200,0%

NA

Lagoa De Velhos

0

0

0

0

1

1

0,0%

NA

NA

NA

NA

NA

Lagoa Nova

1

0

0

3

1

5

0,1%

-100,0%

NA

NA

-66,7%

0,0%

Lagoa Salgada

3

1

5

7

2

18

0,3%

-66,7%

400,0%

40,0%

-71,4%

-33,3%

Lajes

2

1

0

1

1

5

0,1%

-50,0%

-100,0%

NA

0,0%

-50,0%

Lajes Pintadas

0

3

0

0

0

3

0,1%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Lucrecia

0

0

3

0

1

4

0,1%

NA

NA

-100,0%

NA

NA

Luis Gomes

1

0

1

1

1

4

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

0,0%

0,0%

Macaiba

40

34

63

57

56

250

4,7%

-15,0%

85,3%

-9,5%

-1,8%

40,0%

Macau

9

9

6

3

0

27

0,5%

0,0%

-33,3%

-50,0%

-100,0%

-100,0%

Major Sales

1

0

0

0

0

1

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

-100,0%

Martins

6

3

5

3

1

18

0,3%

-50,0%

66,7%

-40,0%

-66,7%

-83,3%

Maxaranguape

1

3

13

4

0

21

0,4%

200,0%

333,3%

-69,2%

-100,0%

-100,0%

Messias Targino

0

1

1

1

0

3

0,1%

NA

0,0%

0,0%

-100,0%

NA

Montanhas

0

1

4

3

2

10

0,2%

NA

300,0%

-25,0%

-33,3%

NA

Monte Alegre

3

7

13

18

7

48

0,9%

133,3%

85,7%

38,5%

-61,1%

133,3% -100,0%

Monte Das Gameleiras

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

1

0

1

1

0

3

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

-100,0%

Mossoro

101

125

140

119

133

618

11,5%

23,8%

12,0%

-15,0%

11,8%

31,7%

Natal

323

338

358

267

156

1.442

26,8%

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

Nisia Floresta

11

22

26

24

11

94

1,7%

100,0%

18,2%

-7,7%

-54,2%

0,0%

Nova Cruz

6

4

4

10

5

29

0,5%

-33,3%

0,0%

150,0%

-50,0%

-16,7%

Olho D'Agua Do Borges

1

0

0

0

1

2

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

0,0%

Parazinho

0

3

3

3

2

11

0,2%

NA

0,0%

0,0%

-33,3%

NA

Parelhas

6

3

7

6

1

23

0,4%

-50,0%

133,3%

-14,3%

-83,3%

-83,3%

Parnamirim

81

108

95

74

39

397

7,4%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

Passa-E-Fica

1

3

2

3

5

14

0,3%

200,0%

-33,3%

50,0%

66,7%

400,0%

Patu

0

2

5

3

1

11

0,2%

NA

150,0%

-40,0%

-66,7%

NA

Pau Dos Ferros

2

6

4

5

1

18

0,3%

200,0%

-33,3%

25,0%

-80,0%

-50,0%

Pedra Grande

1

0

2

2

1

6

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

-50,0%

0,0%

Pedro Avelino

0

1

4

1

0

6

0,1%

NA

300,0%

-75,0%

-100,0%

NA

Pedro Velho

0

4

2

4

2

12

0,2%

NA

-50,0%

100,0%

-50,0%

NA

Pendencias

1

2

2

2

1

8

0,1%

100,0%

0,0%

0,0%

-50,0%

0,0%

Piloes

0

3

0

0

0

3

0,1%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Poco Branco

1

4

5

1

0

11

0,2%

300,0%

25,0%

-80,0%

-100,0%

-100,0%

Portalegre

0

2

1

0

0

3

0,1%

NA

-50,0%

-100,0%

NA

NA

Porto Do Mangue

3

1

1

0

1

6

0,1%

-66,7%

0,0%

-100,0%

NA

-66,7%

Pureza

1

3

2

1

1

8

0,1%

200,0%

-33,3%

-50,0%

0,0%

0,0%

Rafael Fernandes

0

1

0

0

0

1

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Rafael Godeiro

0

0

1

1

1

3

0,1%

NA

NA

0,0%

0,0%

NA

Riacho Da Cruz

0

1

2

1

1

5

0,1%

NA

100,0%

-50,0%

0,0%

NA

Riachuelo

0

0

0

1

0

1

0,0%

NA

NA

NA

-100,0%

NA

Rio Do Fogo

1

2

5

5

6

19

0,4%

100,0%

150,0%

0,0%

20,0%

500,0%

Rodolfo Fernandes

2

1

2

1

1

7

0,1%

-50,0%

100,0%

-50,0%

0,0%

-50,0%

Ruy Barbosa

1

0

0

0

0

1

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

-100,0%

Santa Cruz

15

11

8

1

8

43

0,8%

-26,7%

-27,3%

-87,5%

700,0%

-46,7%

Santa Maria

0

2

3

0

0

5

0,1%

NA

50,0%

-100,0%

NA

NA

Santana Do Matos

2

0

0

2

2

6

0,1%

-100,0%

NA

NA

0,0%

0,0%

Santana Do Serido

0

1

0

0

0

1

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Santo Antonio

0

9

6

8

2

25

0,5%

NA

-33,3%

33,3%

-75,0%

NA

Sao Bento Do Norte

0

3

2

6

0

11

0,2%

NA

-33,3%

200,0%

-100,0%

NA

Sao Bento Do Trairi

0

1

0

1

0

2

0,0%

NA

-100,0%

NA

-100,0%

NA

Sao Fernando

1

0

0

2

0

3

0,1%

-100,0%

NA

NA

-100,0%

-100,0%

Sao Francisco Do Oeste

1

0

1

1

0

3

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

-100,0%

-100,0%

Pág. 36


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Sao Goncalo Do Amarante

51

62

87

75

71

346

6,4%

21,6%

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

Sao Joao Do Sabugi

0

1

0

0

0

1

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Sao Jose De Mipibu

18

22

26

31

18

115

2,1%

22,2%

18,2%

19,2%

-41,9%

0,0%

Sao Jose Do Campestre

7

6

15

4

5

37

0,7%

-14,3%

150,0%

-73,3%

25,0%

-28,6%

Sao Miguel

2

6

7

2

2

19

0,4%

200,0%

16,7%

-71,4%

0,0%

0,0%

Sao Miguel Do Gostoso

2

0

1

5

4

12

0,2%

-100,0%

NA

400,0%

-20,0%

100,0%

Sao Paulo Do Potengi

5

8

7

11

4

35

0,7%

60,0%

-12,5%

57,1%

-63,6%

-20,0%

Sao Pedro

1

0

4

1

2

8

0,1%

-100,0%

NA

-75,0%

100,0%

100,0%

Sao Rafael

1

0

2

2

0

5

0,1%

-100,0%

NA

0,0%

-100,0%

-100,0%

Sao Tome

3

0

3

3

3

12

0,2%

-100,0%

NA

0,0%

0,0%

0,0%

Sao Vicente

0

0

0

3

0

3

0,1%

NA

NA

NA

-100,0%

NA

Senador Eloi De Souza

0

0

0

2

1

3

0,1%

NA

NA

NA

-50,0%

NA

Serra Caiada

4

0

3

0

4

11

0,2%

-100,0%

NA

-100,0%

NA

0,0%

Serra De Sao Bento

0

1

0

0

1

2

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Serra Do Mel

4

1

11

2

2

20

0,4%

-75,0%

1000,0%

-81,8%

0,0%

-50,0%

Serra Negra Do Norte

0

0

0

0

1

1

0,0%

NA

NA

NA

NA

NA

Serrinha

0

1

1

1

3

6

0,1%

NA

0,0%

0,0%

200,0%

NA

Serrinha Dos Pintos

0

0

1

1

0

2

0,0%

NA

NA

0,0%

-100,0%

NA

Severiano Melo

1

0

0

0

0

1

0,0%

-100,0%

NA

NA

NA

-100,0%

Sitio Novo

1

0

0

2

0

3

0,1%

-100,0%

NA

NA

-100,0%

-100,0%

Taboleiro Grande

0

0

0

1

0

1

0,0%

NA

NA

NA

-100,0%

NA

Taipu

1

3

7

1

1

13

0,2%

200,0%

133,3%

-85,7%

0,0%

0,0%

Tangara

6

7

8

5

6

32

0,6%

16,7%

14,3%

-37,5%

20,0%

0,0%

Tenente Ananias

0

0

0

1

0

1

0,0%

NA

NA

NA

-100,0%

NA

Tenente Laurentino Cruz

1

1

2

1

0

5

0,1%

0,0%

100,0%

-50,0%

-100,0%

-100,0%

Tibau

3

1

5

2

1

12

0,2%

-66,7%

400,0%

-60,0%

-50,0%

-66,7%

Tibau Do Sul

3

0

2

10

2

17

0,3%

-100,0%

NA

400,0%

-80,0%

-33,3%

Timbauba Dos Batistas

0

0

1

0

0

1

0,0%

NA

NA

-100,0%

NA

NA

Touros

5

10

13

4

14

46

0,9%

100,0%

30,0%

-69,2%

250,0%

180,0%

Triunfo Potiguar

1

0

1

0

0

2

0,0%

-100,0%

NA

-100,0%

NA

-100,0%

Umarizal

3

3

2

5

8

21

0,4%

0,0%

-33,3%

150,0%

60,0%

166,7%

Upanema

1

4

1

4

3

13

0,2%

300,0%

-75,0%

300,0%

-25,0%

200,0%

Varzea

1

0

1

2

0

4

0,1%

-100,0%

NA

100,0%

-100,0%

-100,0%

Venha-Ver

0

1

0

0

0

1

0,0%

NA

-100,0%

NA

NA

NA

Vera Cruz

1

7

14

3

4

29

0,5%

600,0%

100,0%

-78,6%

33,3%

300,0%

Vila Flor Total Geral

0

2

1

0

0

3

0,1%

NA

-50,0%

-100,0%

NA

NA

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

Pág. 37


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7 MUNICÍPIOS P OLOS DE VIOLÊNCIA Os municípios tratados como polos da violência são aqueles que por suas características demográficas,

ou seja, devido ao adensamento populacional e por possuírem mais de 100 mil habitantes em 2019, São: Natal, Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.

7.1 NATAL 7.1.1 ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL TABELA 25 – ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Administrativas de Natal

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Norte

144

148

175

138

77

682

47,3%

2,8%

18,2%

-21,1%

-44,2%

-46,5%

Oeste

120

130

121

88

55

514

35,6%

8,3%

-6,9%

-27,3%

-37,5%

-54,2%

Leste

44

36

35

26

12

153

10,6%

-18,2%

-2,8%

-25,7%

-53,8%

-72,7%

Sul

15

24

27

15

12

93

6,4%

60,0%

12,5%

-44,4%

-20,0%

-20,0%

323

338

358

267

156

1.442

100,0%

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 24 – INCIDÊNCIA POR ZONAS ADMINISTRATIVAS DE NATAL.

NOTA TÉCNICA: 1 - Em relação ao município de Natal, 42,3% das ocorrências estão concentradas na Zona Norte (47,3%), seguido pela Zona Oeste Zona Leste (35,6%). As Zonas Leste (10,6%) e Zona Sul (6,4%). Importante observar a redução expressiva nas três regiões com maior incidência: Norte com redução de 46,5%, Oeste com redução de 54,2%, a Zona Leste com a maior redução 72,7% e, por fim a Zona Sul, com a redução de 20% no período 2015-2019. Pág. 38


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.1.2 BAIRROS DE NATAL TABELA 26 – TOP 20 BAIRROS DE NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de Natal

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Nsa Sra Da Apresentacao

34

44

57

32

22

189

13,1%

29,4%

29,5%

-43,9%

-31,3%

-35,3%

Lagoa Azul

23

21

37

38

19

138

9,6%

-8,7%

76,2%

2,7%

-50,0%

-17,4%

Felipe Camarao

41

33

32

14

13

133

9,2%

-19,5%

-3,0%

-56,3%

-7,1%

-68,3%

Pajucara

25

34

30

33

9

131

9,1%

36,0%

-11,8%

10,0%

-72,7%

-64,0%

Potengi

27

19

21

12

9

88

6,1%

-29,6%

10,5%

-42,9%

-25,0%

-66,7%

Planalto

24

23

15

16

8

86

6,0%

-4,2%

-34,8%

6,7%

-50,0%

-66,7%

Quintas

15

18

24

19

5

81

5,6%

20,0%

33,3%

-20,8%

-73,7%

-66,7%

Igapo

22

17

18

18

5

80

5,5%

-22,7%

5,9%

0,0%

-72,2%

-77,3%

Bom Pastor

13

12

14

14

6

59

4,1%

-7,7%

16,7%

0,0%

-57,1%

-53,8%

Redinha

13

13

11

4

13

54

3,7%

0,0%

-15,4%

-63,6%

225,0%

0,0%

Cidade Nova

7

10

4

6

8

35

2,4%

42,9%

-60,0%

50,0%

33,3%

14,3%

Dix-Sept Rosado

5

4

13

8

4

34

2,4%

-20,0%

225,0%

-38,5%

-50,0%

-20,0%

Cidade Da Esperanca

9

13

6

2

3

33

2,3%

44,4%

-53,8%

-66,7%

50,0%

-66,7%

Alecrim

7

4

10

9

2

32

2,2%

-42,9%

150,0%

-10,0%

-77,8%

-71,4%

Nordeste

2

7

8

7

7

31

2,1%

250,0%

14,3%

-12,5%

0,0%

250,0%

Rocas

8

8

9

0

1

26

1,8%

0,0%

12,5%

-100,0%

NA

-87,5%

Cidade Alta

8

11

1

2

4

26

1,8%

37,5%

-90,9%

100,0%

100,0%

-50,0%

Ponta Negra

8

5

7

1

1

22

1,5%

-37,5%

40,0%

-85,7%

0,0%

-87,5%

Mae Luiza

7

3

3

5

2

20

1,4%

-57,1%

0,0%

66,7%

-60,0%

-71,4%

Lagoa Nova

0

9

7

3

1

20

1,4%

NA

-22,2%

-57,1%

-66,7%

NA

Outros

25

30

31

24

14

124

8,6%

20,0%

3,3%

-22,6%

-41,7%

-44,0%

323

338

358

267

156

1.442

100,0%

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 25 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL.

Pág. 39


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

MAPA 2 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE NATAL

NOTA TÉCNICA: 1 – O mapa com a incidência por bairros de Natal ajuda compreender melhor como se deu a mortandade da juventude. A Zona Norte é sem dúvidas e região que necessita maior atenção, considerando a gravidade dos números observados, em especial nos bairros de Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul e Pajuçara. Da mesma forma na Zona Oeste merece destaque o bairro de Felipe Camarão. Nestes quatro bairros se concentraram 41% de todas as mortes no período analisado. As soluções para o enfrentamento desta questão passam necessariamente pela busca de maior presença e articulação das políticas públicas nestes bairros.

Pág. 40


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.1.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL TABELA 27 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM NATAL. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal em Natal

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Homicidio Doloso

281

285

271

183

90

1.110

77,0%

1,4%

-4,9%

-32,5%

-50,8%

-68,0%

Lesao Corporal Seguida De Morte

24

28

60

28

12

152

10,5%

16,7%

114,3%

-53,3%

-57,1%

-50,0%

Intervencao Policial

10

15

24

51

50

150

10,4%

50,0%

60,0%

112,5%

-2,0%

400,0%

Latrocinio

5

6

2

4

3

20

1,4%

20,0%

-66,7%

100,0%

-25,0%

-40,0%

Feminicidio

3

4

1

1

1

10

0,7%

33,3%

-75,0%

0,0%

0,0%

-66,7%

323

338

358

267

156

1.442

100,0%

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 26 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM NATAL.

Pág. 41


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.2 MOSSORÓ 7.2.1 ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ TABELA 28 – ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Referenciais de Mossoró

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Leste

34

38

41

28

53

194

31,4%

11,8%

7,9%

-31,7%

89,3%

55,9%

Sul

9

28

36

38

33

144

23,3%

211,1%

28,6%

5,6%

-13,2%

266,7%

Norte

23

35

34

21

13

126

20,4%

52,2%

-2,9%

-38,2%

-38,1%

-43,5%

Rural

20

12

11

18

13

74

12,0%

-40,0%

-8,3%

63,6%

-27,8%

-35,0%

Oeste

7

7

14

8

13

49

7,9%

0,0%

100,0%

-42,9%

62,5%

85,7%

Central

8

5

4

6

8

31

5,0%

-37,5%

-20,0%

50,0%

33,3%

0,0%

101

125

140

119

133

618

100,0%

23,8%

12,0%

-15,0%

11,8%

31,7%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 27 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE MOSSORÓ.

Pág. 42

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.2.2 BAIRROS DE MOSSORÓ TABELA 29 – TOP 20 BAIRROS DE MOSSORÓ. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de Mossoró

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Santo Antonio

15

22

21

13

7

78

12,6%

46,7%

-4,5%

-38,1%

-46,2%

-53,3%

Rural Mossoro

16

12

10

16

13

67

10,8%

-25,0%

-16,7%

60,0%

-18,8%

-18,8%

Belo Horizonte

4

11

13

22

15

65

10,5%

175,0%

18,2%

69,2%

-31,8%

275,0%

Aeroporto Mossoro

4

13

11

2

12

42

6,8%

225,0%

-15,4%

-81,8%

500,0%

200,0%

Santa Delmira

8

4

8

6

8

34

5,5%

-50,0%

100,0%

-25,0%

33,3%

0,0%

Dom Jaime Camara

7

0

8

8

10

33

5,3%

-100,0%

NA

0,0%

25,0%

42,9%

Abolicao

5

3

9

5

10

32

5,2%

-40,0%

200,0%

-44,4%

100,0%

100,0%

Barrocas

5

8

9

4

5

31

5,0%

60,0%

12,5%

-55,6%

25,0%

0,0%

Pres Costa E Silva

2

4

10

4

10

30

4,9%

100,0%

150,0%

-60,0%

150,0%

400,0%

Alto De Sao Manoel

3

7

6

4

8

28

4,5%

133,3%

-14,3%

-33,3%

100,0%

166,7%

Centro Mossoro

5

2

2

3

6

18

2,9%

-60,0%

0,0%

50,0%

100,0%

20,0%

Planalto 13 De Maio

2

4

1

2

8

17

2,8%

100,0%

-75,0%

100,0%

300,0%

300,0%

Boa Vista

0

0

6

6

2

14

2,3%

NA

NA

0,0%

-66,7%

NA

Paredoes

3

3

2

3

2

13

2,1%

0,0%

-33,3%

50,0%

-33,3%

-33,3%

Alto Da Conceicao

0

2

2

7

2

13

2,1%

NA

0,0%

250,0%

-71,4%

NA

Nova Vida (Malvinas)

5

4

1

1

1

12

1,9%

-20,0%

-75,0%

0,0%

0,0%

-80,0%

Alto Do Sumare

0

4

1

2

4

11

1,8%

NA

-75,0%

100,0%

100,0%

NA

Bom Jardim

2

2

4

2

1

11

1,8%

0,0%

100,0%

-50,0%

-50,0%

-50,0%

Vingt-Rosado

2

3

0

0

4

9

1,5%

50,0%

-100,0%

NA

NA

100,0%

Nova Betania

1

2

3

1

1

8

1,3%

100,0%

50,0%

-66,7%

0,0%

0,0%

Outros

12

15

13

8

4

52

8,4%

25,0%

-13,3%

-38,5%

-50,0%

-66,7%

101

125

140

119

133

618

100,0%

23,8%

12,0%

-15,0%

11,8%

31,7%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 28 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ.

Pág. 43


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

MAPA 3 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE MOSSORÓ.

NOTA TÉCNICA: 1 – O mapa com a incidência por bairros de Mossoró, merecem destaques os bairros de Santo Antônio, Belo Horizonte, Aeroporto e Santa Delmira. Estes bairros juntos concentraram 35,4% de todas as CVLIs, no período 2015-2019. Assim como em Natal, a busca de soluções passa necessariamente pela mudança na forma de atuação dos entes públicos estatais nestes bairros.

Pág. 44


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

TABELA 30 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipos de Conduta Letal em Mossoró

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Homicidio Doloso

85

114

112

93

100

504

81,6%

34,1%

-1,8%

-17,0%

7,5%

17,6%

Lesao Corporal Seguida De Morte

9

3

12

6

20

50

8,1%

-66,7%

300,0%

-50,0%

233,3%

122,2%

Intervencao Policial

6

4

9

14

9

42

6,8%

-33,3%

125,0%

55,6%

-35,7%

50,0%

Latrocinio

0

2

5

4

4

15

2,4%

NA

150,0%

-20,0%

0,0%

NA

Feminicidio

1

2

2

2

0

7

1,1%

100,0%

0,0%

0,0%

-100,0%

-100,0%

101

125

140

119

133

618

100,0%

23,8%

12,0%

-15,0%

11,8%

31,7%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 29 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM MOSSORÓ.

Pág. 45

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.3 PARNAMIRIM 7.3.1 ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM TABELA 31 – ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Referenciais de Parnamirim

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Oeste

49

53

56

38

20

216

54,4%

8,2%

5,7%

-32,1%

-47,4%

-59,2%

Leste

29

47

31

23

18

148

37,3%

62,1%

-34,0%

-25,8%

-21,7%

-37,9%

Litoral Sul

3

8

8

13

1

33

8,3%

166,7%

0,0%

62,5%

-92,3%

-66,7%

Total Geral

81

108

95

74

39

397

100,0%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 30 – INCIDÊNCIAS POR ZONAS REFERENCIAIS DE PARNAMIRIM.

Pág. 46


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.3.2 BAIRROS DE PARNAMIRIM TABELA 32 – TOP 20 BAIRROS DE PARNAMIRIM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de Parnamirim

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Nova Parnamirim

6

13

15

7

3

44

11,1%

116,7%

15,4%

-53,3%

-57,1%

-50,0%

Monte Castelo

10

10

12

7

2

41

10,3%

0,0%

20,0%

-41,7%

-71,4%

-80,0%

Emaus

6

16

6

4

7

39

9,8%

166,7%

-62,5%

-33,3%

75,0%

16,7%

Bela Parnamirim

13

8

9

5

2

37

9,3%

-38,5%

12,5%

-44,4%

-60,0%

-84,6%

Passagem De Areia

5

12

10

4

2

33

8,3%

140,0%

-16,7%

-60,0%

-50,0%

-60,0%

Santa Tereza

3

4

7

5

3

22

5,5%

33,3%

75,0%

-28,6%

-40,0%

0,0%

Nova Esperanca

6

4

3

3

6

22

5,5%

-33,3%

-25,0%

0,0%

100,0%

0,0%

Centro Parnamirim

3

5

2

5

2

17

4,3%

66,7%

-60,0%

150,0%

-60,0%

-33,3%

Rosa Dos Ventos

6

2

4

5

0

17

4,3%

-66,7%

100,0%

25,0%

-100,0%

-100,0%

Cajupiranga

2

4

4

3

3

16

4,0%

100,0%

0,0%

-25,0%

0,0%

50,0%

Pium

2

3

5

3

1

14

3,5%

50,0%

66,7%

-40,0%

-66,7%

-50,0%

Vida Nova

2

1

7

4

0

14

3,5%

-50,0%

600,0%

-42,9%

-100,0%

-100,0%

Liberdade

6

5

2

0

0

13

3,3%

-16,7%

-60,0%

-100,0%

NA

-100,0%

Jardim Planalto

4

2

1

3

2

12

3,0%

-50,0%

-50,0%

200,0%

-33,3%

-50,0%

Cohabinal

1

2

1

7

0

11

2,8%

100,0%

-50,0%

600,0%

-100,0%

-100,0%

Parque De Exposicao

0

4

3

2

2

11

2,8%

NA

-25,0%

-33,3%

0,0%

NA

Santos Reis Pnm

2

4

1

2

1

10

2,5%

100,0%

-75,0%

100,0%

-50,0%

-50,0%

Vale Do Sol

2

4

0

1

0

7

1,8%

100,0%

-100,0%

NA

-100,0%

-100,0%

Pirangi Do Norte

0

2

0

3

0

5

1,3%

NA

-100,0%

NA

-100,0%

NA

Boa Esperanca

1

2

1

1

0

5

1,3%

100,0%

-50,0%

0,0%

-100,0%

-100,0%

Outros Total Geral

1

1

2

0

3

7

1,8%

0,0%

100,0%

-100,0%

NA

200,0%

81

108

95

74

39

397

100,0%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 31 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE PARNAMIRIM.

Pág. 47


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.3.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM TABELA 33 – TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal em Parnamirim

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Homicidio Doloso

67

98

71

48

25

309

77,8%

46,3%

-27,6%

-32,4%

-47,9%

-62,7%

Intervencao Policial

5

5

8

15

6

39

9,8%

0,0%

60,0%

87,5%

-60,0%

20,0%

Lesao Corporal Seguida De Morte

6

3

12

10

4

35

8,8%

-50,0%

300,0%

-16,7%

-60,0%

-33,3%

Latrocinio

3

2

3

1

3

12

3,0%

-33,3%

50,0%

-66,7%

200,0%

0,0%

Feminicidio

0

0

1

0

1

2

0,5%

NA

NA

-100,0%

NA

NA

81

108

95

74

39

397

100,0%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 32 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM PARNAMIRIM.

Pág. 48


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.4 SÃO GONÇALO DO AMARANTE 7.4.1 ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE TABELA 34 – ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Zonas Referenciais de São Gonçalo do

Evolução Anual 2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

Periferia

41

56

71

58

57

283

81,8%

Urbana

10

5

16

17

14

62

17,9%

Distrital

0

1

0

0

0

1

0,3%

51

62

87

75

71

346

100,0%

Amarante

Total Geral

Variação

Incidência 2015-2016

2016-2017

2017-2018

36,6%

26,8%

-50,0%

220,0%

NA 21,6%

2018-2019

2015-2019

-18,3%

-1,7%

39,0%

6,3%

-17,6%

40,0%

-100,0%

NA

NA

NA

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 33 – INCIDÊNCIA POR ZONAS REFERENCIAIS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE.

Pág. 49


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.4.2 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE TABELA 35 – TOP 20 BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Top 20 Bairros de São Gonçalo do

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

Santo Antonio Do Potengi

10

11

14

10

11

56

16,2%

10,0%

27,3%

-28,6%

10,0%

10,0%

Golandim

10

11

13

3

4

41

11,8%

10,0%

18,2%

-76,9%

33,3%

-60,0%

Regomoleiro

5

4

4

8

8

29

8,4%

-20,0%

0,0%

100,0%

0,0%

60,0%

Centro Sao Goncalo Do Amarante

5

3

8

9

3

28

8,1%

-40,0%

166,7%

12,5%

-66,7%

-40,0%

Jardim Lola

6

5

9

2

1

23

6,6%

-16,7%

80,0%

-77,8%

-50,0%

-83,3%

Jardins

2

0

7

5

7

21

6,1%

-100,0%

NA

-28,6%

40,0%

250,0%

Novo Amarante

3

7

3

3

3

19

5,5%

133,3%

-57,1%

0,0%

0,0%

0,0%

Olho D'Agua Do Carrilho

0

3

4

2

9

18

5,2%

NA

33,3%

-50,0%

350,0%

NA

Santa Terezinha

2

6

3

5

1

17

4,9%

200,0%

-50,0%

66,7%

-80,0%

-50,0%

Guajiru

0

1

2

3

10

16

4,6%

NA

100,0%

50,0%

233,3%

NA

Rural Sao Goncalo Do Amarante

1

1

2

4

5

13

3,8%

0,0%

100,0%

100,0%

25,0%

400,0%

Amarante

3

2

0

2

4

11

3,2%

-33,3%

-100,0%

NA

100,0%

33,3%

Guanduba

1

0

5

3

1

10

2,9%

-100,0%

NA

-40,0%

-66,7%

0,0%

Massaranduba Sga

0

1

4

3

0

8

2,3%

NA

300,0%

-25,0%

-100,0%

NA

Serrinha Das Pedreiras

1

0

1

2

2

6

1,7%

-100,0%

NA

100,0%

0,0%

100,0%

Nova Zelandia

1

0

0

5

0

6

1,7%

-100,0%

NA

NA

-100,0%

-100,0%

Uruacu

0

1

1

1

2

5

1,4%

NA

0,0%

0,0%

100,0%

NA

Oiteiros

0

0

2

2

0

4

1,2%

NA

NA

0,0%

-100,0%

NA

Coqueiros

0

1

2

1

0

4

1,2%

NA

100,0%

-50,0%

-100,0%

NA

Pajucara Sga

0

0

2

1

0

3

0,9%

NA

NA

-50,0%

-100,0%

NA

Outros

1

5

1

1

0

8

2,3%

400,0%

-80,0%

0,0%

-100,0%

-100,0%

51

62

87

75

71

346

100,0%

21,6%

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

Amarante

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 34 – INCIDÊNCIA POR BAIRROS DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE.

Pág. 50

2015-2019


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.4.3 TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE TABELA 36 – TIPOS DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Tipo de Conduta Letal em São Gonçalo do

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

Homicidio Doloso

43

57

66

59

46

271

27100,0%

32,6%

15,8%

-10,6%

-22,0%

7,0%

Intervencao Policial

0

0

13

11

18

42

4200,0%

NA

NA

-15,4%

63,6%

NA

Lesao Corporal Seguida De Morte

6

2

6

3

5

22

2200,0%

-66,7%

200,0%

-50,0%

66,7%

-16,7%

Latrocinio

1

2

1

2

1

7

700,0%

100,0%

-50,0%

100,0%

-50,0%

0,0%

Feminicidio

1

1

1

0

1

4

400,0%

0,0%

0,0%

-100,0%

NA

0,0%

51

62

87

75

71

346

34600,0%

21,6%

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

Amarante

Total Geral

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 35 – INCIDÊNCIA POR TIPO DE CONDUTA LETAL EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE.

Pág. 51


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.5 RESUMO DOS POLOS DA VIOLÊNCIA 7.5.1 COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA TABELA 37 – COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Comparativo Entre os Municípios Polos de

Evolução Anual 2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

Natal

323

338

358

267

156

1.442

51,4%

Mossoro

101

125

140

119

133

618

22,0%

Parnamirim

81

108

95

74

39

397

14,2%

Violência

Sao Goncalo Do Amarante Total Geral

Variação

Incidência 2015-2016

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

4,6%

5,9%

-25,4%

-41,6%

-51,7%

23,8%

12,0%

-15,0%

11,8%

31,7%

33,3%

-12,0%

-22,1%

-47,3%

-51,9%

51

62

87

75

71

346

12,3%

21,6%

40,3%

-13,8%

-5,3%

39,2%

556

633

680

535

399

2.803

100,0%

13,8%

7,4%

-21,3%

-25,4%

-28,2%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 36 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA.

Pág. 52


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

7.5.2 COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS TABELA 38 – COMPARATIVO: MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Comparativo: Municípios Polos de

Evolução Anual

Variação

Incidência

2015

2016

2017

2018

2019

2015-2019

2015-2019

2015-2016

Polos da Violência

556

633

680

535

399

2.803

52,1%

Restante do Estado

411

497

718

569

378

2.573

47,9%

967

1.130

1.398

1.104

777

5.376

100,0%

Violência e Outros Municípios

Total Geral

2016-2017

2017-2018

2018-2019

2015-2019

13,8%

7,4%

-21,3%

-25,4%

-28,2%

20,9%

44,5%

-20,8%

-33,6%

-8,0%

16,9%

23,7%

-21,0%

-29,6%

-19,6%

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

GRÁFICO 37 – INCIDÊNCIA: COMPARATIVO ENTRE OS MUNICÍPIOS POLOS DE VIOLÊNCIA E OUTROS MUNICÍPIOS.

Pág. 53


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

8 TAXAS DA MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES

TABELA 39 – TAXAS DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPOS DE 100 MIL HABITANTES. OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios

Taxa de CVLIs por grupos de 100 mil habitantes 2015

2016

2017

2018

2019

Média 2015-2019

Afonso Bezerra

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Alexandria

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Alto Do Rodrigues

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Angicos

35,72

36,78

37,97

39,24

40,58

38,06

Antonio Martins

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Apodi

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Areia Branca

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Arez

28,11

28,26

28,49

28,77

29,08

28,54

Assu

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Baia Formosa

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Barauna

28,52

28,25

28,06

27,91

27,77

28,10

Barcelona

109,83

111,37

113,21

115,19

117,25

113,37

Bento Fernandes

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Boa Saude

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Bom Jesus

41,37

41,44

41,61

41,82

42,06

41,66

Brejinho

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Caicara Do Norte

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Caico

13,18

13,35

13,55

13,77

14,00

13,57

Canguaretama

10,97

10,99

11,05

11,11

11,18

11,06

Caraubas

21,77

22,14

22,59

23,08

23,59

22,63

Ceara-Mirim

32,11

32,40

32,78

33,21

33,67

32,83

Cerro Cora

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Currais Novos

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Encanto

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Equador

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Extremoz

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Frutuoso Gomes

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

158,58

158,28

158,30

158,41

158,51

158,41

Galinhos Goianinha

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Gov Dix-Sept Rosado

31,13

31,55

32,05

32,59

33,17

32,10

Grossos

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Guamare

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Ipanguacu

27,32

27,35

27,45

27,58

27,73

27,49

Itaja

266,24

268,98

272,56

276,52

280,70

273,00

Itau

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Jacana

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Jandaira

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Jardim De Piranhas

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Pág. 54


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 OBVIO Rede e Instituto de Pesquisa Observatório da Violência Mortandade da Juventude Potiguar Municípios

Taxa de CVLIs por grupos de 100 mil habitantes 2015

2016

2017

2018

2019

Média 2015-2019

Jardim Do Serido

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Joao Camara

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Joao Dias

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Jucurutu

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Lagoa Nova

25,31

25,62

26,02

26,45

26,91

26,06

Lagoa Salgada

95,51

96,18

97,10

98,15

99,28

97,24

Lajes

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Luis Gomes

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Macaiba

24,43

24,27

24,18

24,13

24,09

24,22

Macau

13,98

13,99

14,04

14,11

14,19

14,06

Marcelino Vieira

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Martins

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Maxaranguape

33,27

32,83

32,49

32,19

31,92

32,54

Messias Targino

97,45

96,95

96,72

96,61

96,57

96,86

Montanhas

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Monte Alegre

17,61

17,73

17,89

18,08

18,28

17,92

Mossoro

11,17

11,24

11,35

11,47

11,60

11,37

Natal

16,90

17,14

17,43

17,76

18,11

17,47

Nisia Floresta

28,86

28,59

28,40

28,25

28,11

28,44

Nova Cruz

10,95

11,09

11,26

11,45

11,66

11,28

Olho D'Agua Do Borges

107,43

110,06

113,02

116,09

119,20

113,16

Parelhas

19,84

20,43

21,11

21,83

22,58

21,16

Parnamirim

4,51

4,41

4,32

4,24

4,16

4,33

Passa-E-Fica

30,49

30,57

30,73

30,94

31,17

30,78

Passagem

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Patu

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Pau Dos Ferros

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Pedro Avelino

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Pedro Velho

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0,00

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Poco Branco

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Pureza

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Rafael Godeiro

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0,00

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0,00

Rodolfo Fernandes

98,01

98,82

99,92

101,13

102,43

100,06

Santa Cruz

19,70

19,92

20,21

20,53

20,86

20,24

Santa Maria

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Santana Do Matos

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Santo Antonio

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Bento Do Norte

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Fernando

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Francisco Do Oeste

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Goncalo Do Amarante

26,70

26,56

26,49

26,46

26,44

26,53

Pág. 55


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

Sao Joao Do Sabugi

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Jose De Mipibu

18,29

18,29

18,35

18,42

18,51

18,37

Sao Jose Do Campestre

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Miguel

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Miguel Do Gostoso

76,40

77,35

78,54

79,85

81,23

78,67

Sao Paulo Do Potengi

23,30

23,52

23,82

24,15

24,50

23,86

Sao Rafael

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Sao Tome

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Senador Eloi De Souza

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Serra Do Mel

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Serrinha Dos Pintos

99,10

100,70

102,57

104,59

106,68

102,73

Severiano Melo

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Taipu

31,37

31,83

32,39

32,99

33,62

32,44

Tangara

50,58

50,57

50,70

50,89

51,13

50,77

Tibau

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Tibau Do Sul

28,88

28,20

27,62

27,08

26,58

27,67

Touros

22,96

23,05

23,20

23,38

23,58

23,24

Umarizal

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Vera Cruz

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Vicosa

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total RN

13,07

13,15

13,28

13,41

13,56

13,29

Período de 1 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 Fontes consolidadas via Sistema Metadados: ITEP, DATASUS, SISOBI, SIRC, CIOSP e COINE

NOTA TÉCNICA: 1 - Estimativas da população residente nos municípios do Rio Grande do Norte realizada pela equipe do OBVIO no Departamento de Demografia da UFRN, em 1º de julho de 2019.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

9 UMA JUVENTUDE DESAFIADA A VIVER Gabriel Medeiros de Miranda5 Nota introdutória Encarar dados tão duros sobre violações de direitos da juventude como os da mortandade apresentados

neste estudo exigem conectar-se com a realidade, refletir e enxergar mais que números. De início, é necessária uma incursão no conceito de juventude. Ser jovem, de um ponto de vista subjetivo, é estar em um período da vida permeado por transformações psicossociais fundamentais para a constituição humana. É o momento de constituição de identidade, de construção de autonomia, de transformação na forma de enxergar a si e ao mundo a sua volta. É tempo de constituir laços, desenvolver potências, organizar-se coletivamente e buscar desenhar a sua história e a de sua comunidade. No Brasil, ser jovem, em especial jovem negro, significa também ser sujeito de diversas violações de

direitos. A realidade do estado do Rio Grande do Norte não foge à regra e tem sido de uma dureza enorme para a juventude. Conforme dados da PNAD Contínua (IBGE), desde 2018 temos cerca de 30% de jovens em estado de “desocupação”, sem vínculos de estudo nem de trabalho. Dentre os que trabalhavam, a renda média no último trimestre de 2018 era de R$712,00, valor bem abaixo do salário mínimo e mais baixo dentre todas as unidades da federação. Os dados apresentados neste estudo escancaram a dura realidade da violação mais bruta e desumana de

direito, a violação da vida. Ainda que a morte constitua parte fundamental da vida humana, as mortes matadas aqui retratadas são reflexo da desumanização de centenas de jovens ao longo dos anos. O retrato do perfil das vítimas é nítido: a eles não lhes foi dada a humanidade na garantia dos direitos à

educação, ao trabalho, à renda digna, ao tratamento igual em razão de sua cor. Em todos os períodos analisados, a esmagadora maioria de vítimas é de baixa renda e escolaridade e negros. Ao fim, suas vidas foram tratadas como descartáveis pela sociedade, pelas organizações criminosas, pelas forças policiais e pelo Estado. O abandono à própria sorte durante a vida tem culminado em verdadeiro desafio à sobrevivência imposto à juventude.

Um sopro de esperança A série histórica aqui retratada apresenta, todavia, entre tanta dor, esperança. Desde 2017, dentre todas

as faixas etárias, foram os homicídios contra jovens os que mais diminuíram, com uma redução de 21% entre 2017 e 2018 e 29,6% entre 2018 e 2019, contra redução de 15,2% entre 2017 e 2018 e 21,6% entre 2018 e 2019 das estatísticas para outras faixas etárias. Se compararmos 2019 a 2015, início da série histórica e antes do pico de 2017, verifica-se a redução nos homicídios de jovens de 19,6%. Especificamente

5

Gabriel Medeiros de Miranda – é jovem advogado formado pela UFRN. Foi coordenador-geral do DCE da UFRN e 1º Diretor de Universidades Públicas da União Nacional dos Estudantes. Atualmente preside o Conselho Estadual de Juventude e exerce o cargo de subsecretário da juventude da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

quanto a vitimização de jovens negros, que teve seu pico de em 2018, esta também sofreu queda de 23,7% em 2019 e atingiu patamares semelhantes a 2015. Certamente que o caráter multicausal da violência letal intencional torna extremamente desafiadora a

determinação exata dos fatores responsáveis pela redução dos homicídios de jovens no Rio Grande do Norte. Essa tarefa exigiria pesquisa técnica profunda que não cabe neste breve comentário. Entretanto, é possível levantar hipóteses para provocar o debate científico e de gestão. Em 2019, a PNAD Contínua (IBGE) apontou crescimento significativo da renda média nominal da juventude

se comparado ao ano anterior, atingindo os R$883,00. Sendo a renda, conforme os dados apresentados, fator importante na caracterização do perfil vitimizado, este fato tem relevância significativa. Além disso, em 2019 houve a regularização do pagamento mensal das folhas salariais do funcionalismo

público do RN, que produz impacto de duas sortes. Em primeiro lugar, estabiliza a prestação de serviços públicos e por consequência melhora a garantia de direitos nos territórios. Com a regularidade dos pagamentos, por exemplo, a rede de educação funciona regularmente, garantindo não só o direito à educação, mas a segurança alimentar da juventude em idade escolar, disputando o destino da vida da juventude nos territórios mais vulneráveis. Ainda, a regularidade no pagamento dos salários e diárias operacionais dá mais condições de trabalho às forças de segurança pública, cuja ação – ainda que permeada de contradições e violações de direitos da juventude ela mesma – pode contribuir para a redução de índices de violência. Em segundo lugar, a teia econômica que depende da renda dos servidores públicos no RN era severamente

comprometida pelo atraso de salários. O atraso comprometia diretamente as famílias que contam com a renda dos servidores públicos e indiretamente as economias locais, alimentadas pela circulação dessa renda em setores como comércio, serviços e turismo, afetando, portanto, a oferta de emprego e oportunidades de geração de renda da juventude. Em um estado em que mais de 35% da massa de rendimentos circulantes são oriundos da renda de servidores públicos (municipais, estaduais e federais), as consequências sociais e econômicas do atraso sistemático de salários pelas gestões estaduais anteriores eram devastadoras. O desafio da gestão de juventude Entretanto, apesar das vidas poupadas neste último ano serem motivo de celebração, os desafios à gestão

permanecem gigantescos. Paradoxalmente à redução significativa dos homicídios de jovens em todas as regiões de Natal entre 2018 e 2019 (42,3%) e – mais surpreendentemente ainda – no comparativo 20152019 (49,8%), verifica-se um aumento de 11,8% nos homicídios em Mossoró no último biênio e de 31,7% se analisado o quinquênio inteiro. Este fato desperta importante questão quanto a atual dinâmica criminal no estado e sua nova distribuição territorial, que merece investigação própria. Ainda, grande preocupação emerge dos dados de vitimização por intervenção policial. O crescimento

vertiginoso desses casos entre 2015 e 2018 ainda não apresenta perspectiva de reversão, apesar de estagnado em 2019. É tarefa urgente dos governos e forças de segurança a construção de ferramentas de gestão, formação e protocolos de atuação que mitiguem o caráter violento das ações policiais no Rio Grande do Norte. É inaceitável que a vida da juventude potiguar, em especial a juventude potiguar negra, seja violentada pelas forças do próprio Estado. Pág. 58


MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019 O Estado precisa encarar a juventude como sujeito de direitos e assumir a tarefa de garanti-los. Isso exige

a produção de dados acurados que permitam a apreensão da realidade da vida da juventude e orientem a elaboração e execução de políticas públicas e esse tem sido o esforço da gestão estadual. Os fatos expressos nos estudos publicados periodicamente pelo OBVIO, o monitoramento da Câmara Técnica de Violência Letal Intencional e o trabalho da COINE-SESED têm sido determinantes para a definição dos rumos das Políticas Públicas de Juventude no Rio Grande do Norte. Diagnosticado o quadro da vida da juventude potiguar e a presença marcante da violência, desemprego e

baixa renda e desigualdades regionais e raciais, a gestão tem se orientado para o enfrentamento desses desafios. As iniciativas de garantia de mais oportunidades de entrada no mercado de trabalho e geração de renda autônoma, como os programas RN Aprendiz, CredJovem e CredMais; de transformação de territórios para que sejam espaços públicos de ocupação pela juventude e que ela estreite seus laços com as políticas do estado, como o programa Praças da Juventude e o Festival de Rap, Coco e Repente; e de intervenção nas políticas de segurança através da elaboração do Plano Estadual de Segurança a partir de uma perspectiva participativa junto a juventude são expressões disso. Todas elas voltadas para a garantia de direitos e contendo ferramentas para o combate às desigualdades - em especial a de raça, gritante nos dados como os que aqui se apresentam. Uma juventude em movimento Por fim, também é importante destacar que a juventude potiguar não se encerra nas mazelas que lhe

acometem historicamente. Por mais duro que o cenário possa parecer, da própria juventude brotam a disposição para encará-lo e propostas de saídas para superá-lo. Em cada canto do estado resistem jovens das mais diversas origens organizando os seus sonhos coletivamente e transformando as realidades sua e da sua comunidade. São inúmeros os grupos de hip-hop, de juventude LGBT, coletivos de economia solidária, grêmios estudantis e DCEs, coletivos de comunicação independente, pastorais, cooperativas de produção rural, coletivos de juventude negra, grupos feministas e tantos outros tipos de organização coletiva que a criatividade da juventude permite criar para a transformação da realidade. Essa juventude é indispensável para a elaboração, execução e avaliação de políticas públicas que se disponham a efetivamente mudar o quadro de vulnerabilidade e exclusão garantindo direitos. Por isso, também, que a primeira medida da gestão de juventude do Governo Fátima Bezerra foi efetivar a Lei do Conselho Estadual de Juventude e criar essa ferramenta de participação social fundamental. A tarefa de construir políticas públicas que permitam a superação do caráter de genocídio dos índices de

mortes matadas de jovens potiguares é árdua, complexa e impossível de ser cumprida por um ator governamental isolado. Exige o comprometimento de todas as esferas de gestão e a participação ativa da sociedade civil. Seguiremos nesse esforço conjunto empenhando esforços e esperança na construção de um Rio Grande do Norte em que a juventude não mais seja consumida pelo desafio à sobrevivência, mas impulsionada ao desenvolvimento de toda a sua potência.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

10 ANÁLISES E DISCUSSÃO Járvis Campos6 Oswaldo Negrão7 e Ivenio Hermes8 Os dados referentes à

Mortandade da Juventude Potiguar no período 2015-2019 apresentam o ano de

2019 como o menos violento da série. Mas ao mesmo tempo é imprescindível lembrar também que o consolidado da série expõe a situação ainda preocupante no Rio Grande do Norte, quando avaliamos as perdas de 5.376 (cinco mil, trezentos e setenta e seis) jovens neste período. Mortes que potencialmente poderiam ser evitadas se não a totalidade delas, mas grande parte. É importante também ressaltar a necessidade de estudos aprofundados em relação ao fatídico ano de 2017. O ano mais violento da história do nosso estado. Reconhecer os problemas enfrentados naquele ano para evitar que ele se repita em um futuro. É importante também destacar que a redução observada foi também bastante desigual quando se observam os recortes de gênero ou o critério raça/cor, dado que os negros representam 68,6% das ocorrências. Da mesma forma as iniquidades e vulnerabilidades mais presentes nos bairros periféricos nos grandes centros, também se reproduzem em históricos de violências e perdas dessas populações. Há de verificar que, de fato, as condições gerais de vida – como renda, educação, aceso aos serviços públicos, tais como acesso à educação, saúde, segurança pública, transporte público, acesso à água tratada e disponível, lazer, mobilidade e etc. estão diretamente relacionados à questão da violência. As relações com o tráfico de drogas e o uso são questões que se confundem muitas vezes em especial nas periferias. Os jovens das periferias, assim como no interior possuem poucas oportunidades de acesso às tecnologias

comunicacionais. Fato que pode agravar ainda mais a evasão escolar, considerando o processo de migração do ensino presencial para o ensino à distância. Um dos fatores de proteção entre os jovens é a permanência na escola. O ensino médio e a universidade ainda não fazem parte da realidade de todos os jovens. O Estado 6

Járvis Campos – Professor Adjunto do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DDCA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é graduado em Geografia e Mestre em Geografia pela PUC-Minas, e Doutor em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, tendo realizado intercâmbio/sanduíche no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Possui experiência e tem atuado nas áreas de Demografia Espacial, Distribuição Espacial da População, Estimativas Populacionais e Sensoriamento Remoto. Já atuou como professor substituto do CEDEPLAR, como pesquisador em projetos na área de estimativas e projeções, bem como em projetos das Nações Unidas, na área de migração. Atualmente é coordenador do Laboratório do Grupo de Estudos Demográficos (GED/DDCA); membro do OBVIO (Observatório da Violência do Estado do Rio Grande do Norte); pesquisador bolsista do Projeto (financiado pela FUNASA e coordenado pelo DESA/UFMG) referente ao Plano Municipal de Saneamento Básico; e coordena projetos de pesquisa e de extensão interinstitucionais, na UFRN. É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN (PPGDEM), com orientações de mestrado nas áreas de Demografia Espacial, Estimativas e Distribuição Espacial da População. 7

Oswaldo Gomes Corrêa Negrão – Professor Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é graduado em odontologia pela PUC-Paraná, especialista em Saúde Coletiva pela UFPR e pela PUC-PR. Mestre em Saúde Coletiva para (UFRN) e doutor em Ciências da Saúde também pela (UFRN). Possui experiência na análise das violências e seus impactos no campo da saúde. Membro do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (UFRN) e coordenador geral do OBVIO (Observatório da Violência do Estado do Rio Grande do Norte) e Membro da Câmara Técnica de CVLIs (Condutas Violentas Letais Intencionais) da SESED (Secretaria de Defesa Social e Segurança Pública) do RN. 8 Ivenio Hermes – Mestre em Cognição, Tecnologias e Instituições pela Universidade Federal do Semi-Árido - UFERSA, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Demografia – PPGDEM da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, pesquisador e escritor vencedor do Prêmio Literário Tancredo Neves, consultor em Gestão e Políticas Públicas de Segurança e de Segurança Pública. Possui bibliografia com 20 livros publicados, dezenas revistas técnicas e artigos científicos. É Coordenador de Bancos de Dados do OBVIO – Observatório da Violência do Rio Grande do Norte, Instituto Marcos Dionisio de Pesquisa, sediado na UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Coordenador de Análises Criminais da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, Consultor do Conselho Especial de Segurança Pública e Políticas Carcerárias da OAB-RN. Presidente da Câmara Técnica de Monitoramento de CVLIs, Membro da Comissão de Combate e Prevenção à Tortura do RN, Membro da Subcomissão Executiva do Plano Estadual de Segurança Pública do RN, e Membro Sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP.

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

do Rio Grande do Norte ainda apresenta taxas preocupantes em relação ao número de anos estudados e a altas taxas de evasão no ensino médio. Questões que precisam estar atreladas à outras políticas de inclusão dos jovens nos meios de geração de renda e de participação social. Estas questões precisam estar direcionadas para a melhoria da qualidade de vida dos jovens, bem como para a preservação das suas vidas. Todo este cenário resulta num perfil estereotipado e muito bem delimitado da juventude potiguar, vítima

de violência: 80% são homicídios dolosos, por motivo de crime de encomenda (42%), acometidos quase sempre por arma de fogo (92%), e principalmente contra solteiros (85%), de baixa escolaridade (29%) ou escolaridade ignorada, também associada à baixa escolaridade (57%), e sem atividade remunerada (63,5%), característica está associada ao tráfico de drogas. Observamos, ainda, que 61% das ocorrências entre 2015 e 2019 se deram na mesorregião leste potiguar,

fenômeno associado à violência persistente na Região Metropolitana de Natal, que representa 59% dos casos de violência no estado. Somente a capital corresponde a 27% (1.442) dos casos registrados no Estado do RN (5.376) no período 2015-2019, seguido por Mossoró (618, 12%), Parnamirim (397, 7%), São Gonçalo do Amarante (346, 6%) e Macaíba (250, 5%). Por outro lado, quando se analisa a taxa de incidência, Natal apresenta uma média de 17,5 vítimas por 100 mil habitantes, no período 2015-2019, enquanto Mossoró apresenta uma média inferior (11,4), em contraste a São Gonçalo do Amarante, com uma média de 26,5. O Gráfico 38 mostra a taxa de mortandade da juventude potiguar, por 100 mil habitantes. Nele observamos

que embora tenhamos reduções na mortandade da juventude apontadas entre os anos 2017 a 2019, quando esses números deixam de ser contabilizados de forma absoluta passando a apresentá-los em relação ao número de habitantes dessa faixa estaria no estado, as taxas se apresentam em crescimento constante. Quanto mais a população jovem cresce, mas sua vulnerabilidade social e outras vulnerabilidades contextuais também aumentam, deixando a juventude em constante processo de extermínio. GRÁFICO 38 – TAXA DE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR POR GRUPO DE 100 MIL HABITANTES.

Já o Gráfico 39 compara a mortandade da juventude com as ocorrências registradas em outras faixas

etárias, aonde fica evidenciado a similaridade no nível de violência, no período 2015-2019, onde uma curva

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MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR 2015-2019

do gráfico parece acompanhar a outra na medida que crescem ou diminuem, dando a impressão de interdependem uma da outra. GRÁFICO 39 – COMPARAÇÃO ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS.

GRÁFICO 40 – INCIDÊNCIA ENTRE MORTANDADE DA JUVENTUDE POTIGUAR E DE OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS.

No entanto, a Juventude Potiguar, aqui compreendida pelas idades entre 16 e 29 anos, como pode ser visto

no Gráfico 40, é 13,2% mais vitimizada em Condutas Violentas Letais Intencionais do que todas as outras faixas etárias agregadas. comparam a mortandade da juventude com as ocorrências registradas em outras faixas etárias, aonde fica evidenciado a similaridade no nível de violência, no período 2015-2019. Suscitemos pois, diante dos números, análises, gráficos e todo material nessa edição apresentados, um

amplo debate sobre os rumos das políticas públicas de segurança que queremos ter no Rio Grande do Norte, lembrando que seu efetivo sucesso se materializará, indubitavelmente, nos números da mortandade da juventude potiguar dos próximos anos.

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Pรกg. 63


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