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Seletividade Alimentar em Crianças com Transtorno do Espectro Autista
RESUMO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza por um distúrbio do neurodesenvolvimento, afetando comportamentos sociais, interações e aspectos cognitivos. Apresentam maior seletividade alimentar, restringindo o consumo de nutrientes importantes, causando sérias deficiências nutricionais. Para este estudo, realizou-se uma revisão narrativa na base de dados Bvsalud. Foram considerados para a pesquisa artigos publicados nos últimos dez anos e após a triagem, foram inseridos e organizados na plataforma Mendeley. Conclui-se que de fato existe um comportamento alimentar atípico e prejuízos nutricionais importantes em crianças com TEA e quanto antes for feito o diagnóstico, intervenção e acompanhamento, menores serão os danos no futuro.
ABSTRACT: Autistic Spectrum Disorder is characterized by a neurodevelopmental disorder, affecting social behaviors, interactions, and cognitive aspects. They have greater food selectivity, restricting the consumption of important nutrients, causing serious nutritional deficiencies. For this study, a systematic review was carried out without meta-analysis in the Bvsalud database. Articles published in the last ten years were considered for the research and after the screening, they were inserted and organized on the Mendeley platform. It is concluded that in fact there is atypical eating behavior and important nutritional losses in children with ASD and the sooner the diagnosis, intervention and follow-up are carried out, the less damage will be done in the future.
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Introdução
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (2014), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) está classificado como um Transtorno de Neurodesenvolvimento. Suas características essenciais são os prejuízos persistentes na comunicação, interação social, aspectos cognitivos e comportamentos restritivos e repetitivos, cujos sintomas estão presentes desde o início da infância. O estágio em que estes prejuízos ficarão evidentes irá variar de acordo com as características do indivíduo e o ambiente que está inserido. As manifestações também variam de acordo com a gravidade da condição autista, do nível de desenvolvimento e da idade cronológica, daí o termo “espectro”. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de critérios comportamentais (DSM-5, 2014).
Dentro deste comportamento estereotipado, destaca-se os maus hábitos alimentares. Crianças com TEA tendem a ser seletivas na escolha dos alimentos e geral- mente se limitam a cores, texturas e apresentações dos pratos. Muitas vezes inicia-se na pré escola e permanecem até a adolescência (JOHNSON et al., 2019). Um componente essencial desta seletividade é a neofobia alimentar, que é a recusa de alimentos desconhecidos, principalmente no consumo de frutas e vegetais limitando a variedade alimentar (WALLACE et al., 2018).
Outros comportamentos também são relatados, como presença de raiva, levantar-se da mesa com frequência, jogar comida, limitação de ambiente onde a alimentação ocorre, uso dos mesmos talheres e alguns outros distúrbios comuns em transtornos alimentares, como o jejum prolongado e a indução do vômito (SÁNCHES et al., 2015).
A mais comum, porém, é a seletividade alimentar e embora não seja uma característica exclusiva de crianças com TEA, é a mais prevalente (DSM-5, 2014). Em crianças neurotípicas, observa-se esta alteração de comportamentos alimentares em 25% delas, este número aumenta para 80% quando se trata de crianças com TEA (JOHNSON et al., 2019).
A maioria das crianças com TEA exibe sintomas gastrointestinais e uma maior permeabilidade intestinal,
Seletividade
com grandes diferenças na composição de microorganismos do tratogastrointestinal (TGI) (CUPERTINO et al., 2019). Alterações gastrointestinais como diarreia, constipação, distensão, dor abdominal e intolerância alimentar estão presentes em 30% a 90% nesta população. Estudos apontam também uma maior circulação de citocinas inflamatórias, alterações intestinais e a presença de aminoácidos e peptídeos no sangue, no fluído ceroprospinal e na urina, gerando também um prejuízo na metabolização dos nutrientes (WALLACE et al., 2018) .
Uma parte destas crianças podem apresentar ainda problemas motores orais relacionados a mastigação, deglutição e uma desordem na modulação sensorial, interferindo assim no paladar, olfato, audição, visão, tato, sistema vestibular e propriocepção (SÁNCHEZ et al., 2015).
Esta oferta restrita e alterações na metabolização dos nutrientes podem afetar a saúde destas crianças levando a quadros de desnutrição, atraso de crescimento, déficits sociais e baixo desempenho acadêmico (CUPERTINO et al., 2019).
Diante da complexidade do TEA e dos prejuízos nutricionais que as crianças apresentam, é necessário a
Food Selectivity in Children with Autism Spectrum Disorder pediatria
atuação contínua do nutricionista, família e cuidadores a fim de minimizar hábitos alimentares disfuncionais e comportamentos alimentares específicos que contribuem para as deficiências nutricionais.
Este estudo tem como objetivo elucidar a seletividade alimentar presente em crianças atípicas, verificar seus possíveis prejuízos nutricionais e métodos usados na educação alimentar.
Métodos ......................
ção multifatorial associada ao TEA que envolvem aspectos ambientais, fisiológicos e químicos, além de fatores genéticos que se estima que estejam ligadas a 50% da causa (SÁNCHEZ et al., 2015).
Para este estudo foi feita uma revisão narrativa por meio da base de dados Bvsalud para todos os artigos originais que tratavam de crianças com TEA e nutrição.
A estratégia de busca na plataforma foi pela “busca avançada”, utilizando-se das lógicas Booleanas e descritores (“transtornos do espectro autista”) and (“comportamentos alimentares”) and (“nutrição”). Foram considerados artigos com textos completos dos últimos dez anos, nos idiomas inglês, espanhol e português.
A seleção inicial foi feita a partir de títulos e resumos de todos os artigos encontrados e após a escolha, foram baixados e salvos na plataforma Mendeley.
O rastreamento foi no total de 20 artigos que apresentavam uma metodologia diversificada e os dados foram compilados e descritos no tópico do desenvolvimento.
Resultados
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OPA/ OMS, 2017), a prevalência mundial de TEA é de uma em cada 160 crianças. Os sintomas começam a aparecer logo na primeira infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta.
O TEA é caracterizado como um transtorno complexo do desenvolvimento neurológico e comportamental e pode se manifestar em diferentes graus de complexidade (SÁNCHEZ et al., 2015).
As habilidades e necessidades de indivíduos autistas variam e podem evoluir com o tempo. Enquanto algumas pessoas com autismo podem viver de forma independente, outras têm deficiências graves e requerem cuidados e apoio ao longo da vida (CEMARK; CURTIN; BANDINI, 2020).
Embora não haja definições, existe uma correla-
Devido as suas características e variabilidades de sintomas, o autismo está inserido num espectro de doenças e para o seu diagnóstico, muitos países utilizam como base o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) e a classificação ICD-10 (International Classification of Diseases). Ambas analisam se há algum atraso ou funcionamento anormal antes dos três anos de idade em pelo menos uma destas áreas: interação social, comunicação e padrões de comportamento (FELIPE et al., 2021).
Os principais sintomas observados em indivíduos com TEA são as dificuldades nas interações sociais, comunicação interpessoal, comportamentos repetitivos e estereotipados que podem estar associados a deficiências intelectuais (OPAS/OMS, 2017). É comum também apresentarem dificuldades de processamento sensorial, que pode ser excessivo ou insuficiente aos estímulos sensoriais do ambiente. Estas alterações possuem ação direta no paladar, olfato, audição, visão, tato, sistema vestibular e propriocepção. É possível pensar que estes componentes podem influenciar de forma direta ou indireta os problemas comportamentais e alimentares (SÁNCHEZ et al., 2015; LÁZARO; SIQUARA; PONDÉ, 2019).
Essas dificuldades alimentares podem gerar danos à saúde como a desnutrição, perda de peso, obesidade e ganho de peso (MAGAGNIN et al., 2019).
Seletividade alimentar
Apesar de não ser uma regra de comportamento da doença, alterações nos padrões alimentares estão presentes entre 30 e 90% dos casos de indivíduos com TEA. A mais comum é a Seletividade Alimentar (FELIPE et al., 2021).
É comum em crianças típicas e atípicas, ter como característica principal a exclusão de variedades de alimentos. O que diverge é que as crianças com TEA tem uma restrição maior e se prolonga além da primeira infância. Essa postura, muitas vezes, pode ser transitória ou perdurar ao longo do desenvolvimento da pessoa. Pode se manifestar pela recusa alimentar, desinteresse pelo alimento ou pouco apetite. Essa combinação provoca uma limitação nas variedades de alimentos ingeridos, além de provocar um comportamento de resistência em experimentar novos alimentos (ROCHA et al., 2019).
Apesar da etiologia da seletividade ser multifatorial e complexa, os problemas de modulação sensorial de audição, visão, olfato e toque são regidos por aversão de alguns fatores como textura, cheiro, aspecto visual, cor, temperatura que estão ligadas a uma alimentação seletiva (MAGAGNIN et al., 2019; LOGIACCO et al., 2020).
Além disso, as deficiências oro-motoras e prejuízos motor fino, são comuns nesses indivíduos e contribuem para uma dificuldade de mastigar e engolir o que se torna um grande desafio na alimentação das crianças com TEA (MAGAGNIN et al., 2019).
Conseguir aumentar o consumo de variedade alimentar no TEA é um desafio. Os comportamentos disruptivos durante as refeições são muito difíceis sendo necessário o apoio da psicologia comportamental no tratamento (SILBAUGH; FALCOMATA, 2017).
Prejuízos nutricionais
O prejuízo nutricional em crianças com seletividade alimentar devido a rigidez comportamental, a severidade de recusa e a persistência em certos alimentos leva a um estado nutricional inadequado, por ocasionar o baixo consumo de nutrientes essenciais como vitaminas, minerais e macronutrientes (LEAL et al., 2017; MAGAGNIN et al., 2021).
A alimentação dessas crianças na maioria das vezes é monótona, pelo fato dos cuidadores tentarem saciar a fome da criança apenas com seus alimentos favoritos e assim fazer com que ela perca ainda mais o interesse em experimentar novos alimentos causando as deficiências nutricionais. Mesmo quando a criança possui uma alimentação variada e adequada nutricionalmente é necessário que ela consiga executar as três funções básicas que seriam digerir e quebrar adequadamente o alimento até uma forma absorvível, absorver os nutrientes através do TGI saudável e converter os nutrientes de forma que sejam utilizáveis em nível celular, mas infelizmente a maioria das crianças com TEA não conseguem (MAGAGNIN et al., 2021; CAETANO; GURGEL, 2018).
As deficiências mais comuns são as de micronutrientes como as vitaminas do complexo B e A e dos minerais cálcio (Ca), zinco (Zn), selênio (Se) e magnésio (Mg), mas não se deve deixar de observar o consumo de fibras dietéticas na modulação da saúde do intestino pois o consumo adequado proporciona o funcionamento normal do intestino diminuindo a concentração sérica de colesterol para redução de doenças cardiovasculares (CAETANO; GURGEL, 2018).
Equipe multiprofissional
A intervenção precoce é de extrema importância, ao ter a suspeita ou confirmação do diagnóstico é necessário iniciar com a equipe multiprofissional, visando aumentar o potencial do desenvolvimento social e de comunicação reduzindo danos e melhorando a qualidade de vida da criança (SBP, 2019).
Com as diversas dificuldades na alimentação da criança com TEA é necessária uma equipe multiprofissional composta por: médico, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional para que sejam trabalhadas no dia a dia diversas habilidades sensoriais, cognitivas e sociais (MAGAGNIN et al., 2019).
O TEA, por ser uma condição complexa, ainda não se sabe o tratamento ideal, mas é necessário que os profissionais trabalhem diversas habilidades sociais e cognitivas. A terapia nutricional é um dos principais métodos a serem trabalhados na seletividade e necessita de uma equipe integrada juntamente com a família e cuidadores para melhorar as experiências sensoriais relacionadas a alimentação e aumentar a adequação e variedade dos alimentos afim de promover um estado físico e nutricional adequado para essa criança (MAGAGNIN et al., 2019; LEAL et al., 2017; MAGAGNIN et al., 2021).
Intervenção nutricional
Tendo em vista as diversas dificuldades na aceitação alimentar presentes no TEA, as intervenções comportamentais e nutricionais podem ter uma abordagem bem satisfatórias (MAGAGNIN et al., 2019).
O papel do nutricionista é essencial na avaliação nutricional e na determinação das necessidades nutricionais e futuras intervenções. Associado a isso, estratégias de abordagem e treinamento de educação nutricional com os pais tem dado bons resultados, expandindo assim a atuação do nutricionista e colocando o material educativo como co-autor (MARSHALL et al., 2015).
Em primeiro lugar, o nutricionista precisa entender qual é a relação que o indivíduo com TEA tem com o alimento e a partir disso propor uma intervenção individualizada. O sucesso para a aceitação e continuidade destes novos alimentos está na educação alimentar, no envolvimento e na participação de familiares e cuidadores, principal pilar desta intervenção (PAIVA; GONÇALVES, 2020).
A adesão dos familiares é o que vai garantir o sucesso da educação nutricional e alteração de hábitos ali-
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mentares saudáveis (PAIVA; GONÇALVES, 2020).
O nutricionista precisa propor aos envolvidos atividades práticas e explicativas para que possam se sentir parte deste processo e facilitar na execução das tarefas. Ensinar os pais e responsáveis a lerem rótulos, exibição de vídeos são atividades que se mostraram ter um bom resultado. Este treinamento e acompanhamento precisam ser contínuos, para que os familiares e cuidadores se sintam estimulados constantemente e também para que possam tirar dúvidas no decorrer desta mudança de hábitos alimentares (PAIVA; GONÇALVES, 2020).
Depois da família capacitada é a hora do nutricionista e familiares atuarem com a criança com TEA. Construírem juntos uma nova rotina alimentar, diferenciando o momento “brincar” do “comer”. Não se devem ter outros estímulos na hora da criança se alimentar, já que indivíduos com TEA possuem dificuldades de respostas a vários estímulos. O nutricionista deve orientar os responsáveis sobre quais alimentos devem ser ofertados, como apresentá-los e a melhor forma de preparo. A criança precisa se sentir confortável no momento da alimentação e o processo precisa ser prazeroso (PAIVA; GONÇALVES, 2020).
Atividades lúdicas são também ferramentas importantes para estimular a percepção sensorial e os cinco sentidos por meio da intervenção educacional. Crianças com TEA respondem melhor diante de eventos concretos e visuais, quanto mais características físicas e táteis, mais rápido é o aprendizado quando comparado aos meios estritamente auditivos (SOUSA et al., 2022; MAGAGNIN et al., 2019).
O uso da música como recurso terapêutico proporciona momentos de vínculo entre a criança e os profissionais contribuindo na ativação de áreas de concentração e integração social. Observou-se que canções infantis relacionadas a alimentação teve ação relevante como guia ou recurso facilitador. O uso de uma música já cantada pela família, contribui para um melhor ambiente familiar deixando as crianças mais calmas e receptivas (MAGAGNIN et al., 2019).
A realização de atividades pedagógicas deve estar mais próxima possível do cotidiano das crianças com TEA, sendo apresentadas de modo concreto, lúdico e atrativo. Quebra-cabeça, jogos de memória e jogos de imagens com tema de frutas, legumes e verduras estimulam a motricidade e coordenação, bem como as atividades sensórias estimulando paladar, olfato, visão e tato e ajudam na percepção sensorial das crianças com TEA, sendo uma boa estratégia pois estimulam o conhecimento e o con- sumo da variedade alimentar (MAGAGNIN et al., 2019; SOUSA et al., 2022).
......... Considerações Finais .............
O autismo é uma condição extremamente complexa com alterações comportamentais heterogêneas, com diferentes graus de acometimento.
A seletividade alimentar é uma das características mais presentes em crianças com TEA e os prejuízos nutricionais que acometem são muito relevantes e necessitam de intervenções.
Antes de intervir, o profissional de nutrição precisa conhecer muito bem o grau de complexidade do seu paciente, as condições sociais que vive para que possa ser assertivo na sua conduta.
O envolvimento de familiares e cuidadores é de suma importância, eles precisam entender os prejuízos nutricionais que esta criança possui e fazer parte neste processo de mudança.
Dentro da pesquisa realizada, notou-se abordagens e estudos de diversos profissionais, como psicólogos, terapeutas, fonoaudiólogos, mas poucas pesquisas com nutricionistas.
Acredita-se que devido a complexidade do TEA e pela resposta de cada criança há uma escassez de publicações de pesquisa de campo, dessa forma, necessita-se explorar mais o campo de atuação do nutricionista com esse público até pela relevância do tema e pelos prejuízos nutricionais apresentados pelas crianças com TEA.
Sobre os autores
Daniela Marques do Nascimento; Patricia Paulino de Aguiar - Graduandas do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo. Prof. Dra. Andrea Lorenzi - Professora e orientadora do Centro Universitário São Camilo, Mestre em Saúde Materno Infantil pela UNISA.
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno do Espectro Autista. Consumo Alimentar. Seletividade Alimentar. Estado Nutricional. Nutrição da Criança.
KEYWORDS: Autism Spectrum Disorder. Child. Food Consumption. Food Fussiness. Nutrition. Nutritional Status.
RECEBIDO: 21/12/22 - APROVADO: 7/2/23
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