Notícias Matosinhos #99 Agosto 2025

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Novos caminhos rurais nascem em Lavra

Vela: Campeonato Europeu Júnior 420 e 470

Enfermeiros da ULS Matosinhos criam petição

Manuel Pinheiro distinguido com Prémio Mérito Carreira pela PRO. VAR

Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários celebrou 50 anos Mercadona entrega alimentos aos Bancos Alimentares graças a donativos dos clientes

Sociedade P.12
Sociedade P.7
Sociedade P.10
Sociedade P.3
Matosinhos Sport P.16
Saúde P.14

O MÊS EM JORNAL

Por Francisco Samuel Brandão

FICHA TÉCNICA

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Nota: O Estatuto Editorial encotra-se publicado na página de Internet: www.nmmatosinhos.com/estatuto-edito

Alfred Bernhard Nobel foi um engenheiro, químico, inventor, empresário e filantropo sueco, que ficou mais conhecido por ter deixado a sua fortuna para criar o Prémio Nobel do que pelos feitos realizados em todas as áreas em que deixou a sua marca pessoal e, como resposta a um erro passado pela imprensa que o catalogou de aproveitador da guerra.

Este Prémio é atribuído anualmente a uma figura ou grupo de pessoas que se tenham destacado com factos notáveis nas áreas da Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura, Paz e Economia, depois do Comité Nobel consultar mais de três mil pessoas e organizações de todo o mundo.

Muitos nomes bem conhecidos pelos feitos praticados em prol do entendimento mundial foram galardoados com o Prémio Nobel da Paz que, em segredo o desejaram, mas nunca o manifes-

taram, ao contrário do que se passa este ano com putativo candidato Donald Trump que tudo faz e diz para ser o vencedor desta edição.

A Casa Branca refere que o líder americano é responsável pelos arranjos nos caminhos que levam aos entendimentos entre os povos e tem o apoio de países como o Paquistão, Camboja, Israel, pela voz de Netanyahu, e outros se seguirão para dar força á ideia errónea de que Trump é exemplar.

Mas há o contraditório que começa dentro de portas protagonizado por Emma Shortis, investigadora de História e Política dos EUA, no site The Conversation, que considerou insustentável a nomeação de alguém que perturbou a ordem mundial e que comparou a nomeação de Trump para Nobel da Paz como “a inscrição de uma hiena numa exposição canina”. Para uma personalidade como a de Do-

nald Trump uma nomeação deste género será como passar uma esponja num passado cheio de pouca-vergonha, de vaidades, prepotências e muitos maus exemplos de alguém que se presume o dono da razão no planeta, faltando-me somente saber se Alfred Bernhard Nobel fosse vivo aceitaria tal nomeação. Duvido.

Mas, a vida e mundo estão cheios de incongruências e hipocrisias tendo nós que nos gerir com isto por manifesta incapacidade de lidarmos com a razão da força e não com a força da razão, de que é exemplo o que se passa no médio oriente em que brutalidade impera e a comunidade internacional só agora (parece) despertou mas, que tudo irá continuar na mesma pois a recentes intenções de vários países, Portugal incluído, para o reconhecimento da Palestina está cheio de condicionalismos que paralisam por mais um tempo in-

definido a sua concretização deixando um povo às mãos dos que pretendem o emblemático Prémio Nobel da Paz. Será possível? Parece que sim… O tempo dirá, bastando mais alguns meses para se saber para que lado penderá a intensão de milhares de pessoas e organizações consultadas para a atribuição deste almejado Prémio.

Morreu José Salgueiro, pai da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, a quem endereçámos os nossos sentidos pêsames.

Rua Alfredo Cunha, 546 Matosinhos

Novos caminhos rurais nascem em Lavra

Depois de Perafita, Matosinhos vai ganhar um novo caminhos rural, desta vez na freguesia de Lavra. A nova ligação, para pões e bicicletas, será criada entre a Rua Moinho do Sol Posto e a Rua do Carvalhal, num percurso com cerca de 450 metros de extensão. A Câmara Municipal de Matosinhos já assinou os acordos de cedência de parcelas de terreno com os agricultores, que permitirão avançar com a construção do 2.º caminho rural do concelho. O projeto deverá avançar mesmo no início do mês de setembro

e deverá prolongar-se por seis meses, representando um investimento municipal de 120 mil euros.

Esta intervenção prevê a pavimentação com calçada irregular de granito; alargamento de muros e reforço da segurança dos acessos; criação de orlas vegetais que protegem do vento e servem de abrigo para aves locais e implementação de medidas de regeneração da biodiversidade e promoção da flora climática da região.

O objetivo dos caminhos rurais é também promover acessos mais seguros e

qualificados às explorações agrícolas, valorizar o património edificado e incentivar modos de deslocação sustentáveis, contribuindo para a preservação ambiental e o combate à fragmentação ecológica. O novo caminho rural integra o projeto do Parque Rural de Matosinhos, um dos eixos estruturantes do Plano Diretor Municipal (PDM), e insere-se numa estratégia mais ampla de ordenamento e mobilidade suave, que inclui a Ciclovia Atlântica, a Ciclovia do Onda, o corredor ribeirinho e a área piloto do Parque Agrícola. Na

Rotunda

cerimónia, Luísa Salgueiro, presidente da autarquia, afirmou que “É um esforço partilhado, pensado para hoje e para as próximas gerações. A acessibilidade é uma condição essencial para que a agricultura de Matosinhos continue a crescer”, referindo ainda que “A agricultura tem vindo a crescer, a afirmar-se e a ganhar novas empresas, mais jovens agricultores e melhores condições”.

da Rua Roberto Ivens já abriu ao trânsito

A rotunda da Rua Roberto Ivens já está aberta à circulação automóvel, após algumas semanas de condicionamento no trânsito. Os novos sentidos de trânsito já estão em vigor entre a Rotunda Roberto Ivens e a Avenida da República, bem como na Rua Carlos Carvalho

(entre a Avenida General Norton de Matos e a própria rotunda). Apesar de os trabalhos na placa central não estarem finalizados, a Câmara de Matosinhos decidiu abrir a rotunda ao trânsito de modo a repor a fluidez do trânsito, numa zona muito movimentada da cidade.

Alojamento de emergência contra a pobreza nasce em Matosinhos

Estão em curso as obras de reconversão de um edifício devoluto que será transformado num alojamento urgente e temporário para situações de pobreza, na Rua do Godinho, em Matosinhos. Esta intervenção faz parte de uma estratégia municipal do município de combate à pobreza, promoção da inclusão e resposta a situações de emergência habitacional. A empreitada representa um investimento de 750 mil euros e tem um prazo de execução de 12 meses. O imóvel, classificado de interesse municipal, dos finais do século XIX, irá manter a traça original. Esta obra inclui a demolição de uma adição posterior e

a construção de um novo volume com três pisos, mantendo a volumetria do conjunto. A nova unidade terá cinco quartos individuais com instalações sanitárias privadas, cozinha e lavandaria comuns, duas salas de estar, refeitório, gabinete técnico e espaços para ações de capacitação e acompanhamento social. Estão também previstos acessos adaptados a pessoas com mobilidade reduzida e um logradouro vedado, com espaço exterior de uso partilhado. O projeto faz parte da Bolas Nacional de Alojamento Urgente e será um apoio essencial para quem mais precisa.

“Low-cost” Plenergy chega em setembro

A gasolineira low-cost Plenergy chegou a Portugal em dezembro de 2024, na Guarda, mas tem na mira chegar a Matosinhos já em setembro. Com novas inaugurações em Viana do Castelo, Cartaxo, Paços de Ferreira, Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira, a marca quer chegar aos 15 postos aaté o final de 2025. Segundo o CEO da PLenergy, José Rodríguez de Arellano, afirmou ter cerca de 40 projetos em desenvolvimento, sendo que a “expectativa é terminar 2025 com pelo menos 15 estações de serviço em todo o país”. Cada

Paulo Mengo Professor de História COM PAPAS E BOLOS

A questão da lecionação da Cidadania e dos respetivos conteúdos assumiu finalmente, após inúmeras declarações envergonhadas de responsáveis governativos, uma vertente prática permitindo vislumbrar o que podemos esperar de futuro. Um primeiro aspeto parece-me claro e diz respeito à ignorância, visível, de muitos daqueles que se pronunciam publicamente sobre o assunto, desconhecendo o funcionamento das Escolas, mas também a forma como na prática as opções temáticas são aplicadas. Outro fator a ter em conta é a discussão política em redor do assunto com duas posições antagónicas entre aqueles que, com uma visão mais conservadora, entendem que a educação se pratica somente em casa, sendo portanto da exclusiva responsabilidade do núcleo familiar, e aqueles que, com maior abertura, entendem que a Escola também pode e deve debruçar-se sobre a temática. Para mim é uma questão de conhecimento científico, e é disso que se trata, não sendo possível imaginar que no mundo atual os jovens não são influenciados pelos pares, mas mais, que as redes sociais funcionam também como instrumento de (des)informação estando o perigo à distância de um clique. Queremos nós que o Tik Tok substitua a Escola? Uma outra temática, que por estes dias tem estado na berra, tem a ver com a substituição do governador do Banco de Portugal. Na realidade Mário Centeno, com uma carreira impoluta, vem ocupando cargos de destaque dos quais relevaria o de Presidente do Eurogrupo, Ministro das Finanças e atualmente à frente da nossa instituição bancária central. Ora estava claro, desde o primeiro momento, que o atual executivo não o reconduziria, veja-se o que tem sido a mudança de cadeiras noutros cargos públicos, sendo, no entanto, necessário encontrar uma justificação plausível. Acontece que a decisão de construção da futura sede do Banco, que há anos e anos era reivindicada, vinha mesmo a calhar porque permitiria criar uma densa cortina de fumo. Meu dito meu feito, sabendo nós, agora, que Centeno forneceu ao ministério das finanças, e muito bem, os dados do respetivo contrato era preciso encontrar um veículo que servisse de vetor móvel a fim de os lançar na praça pública. Adivinhem quem, muito bem também adivinharam, o Observador, que rapidamente propalou a informação e diligentemente juntou aos respetivos valores os custos do equipamento do edifício. A propósito, vale a pena revisitar a entrevista de Centeno, à RTP3, pela sua clareza e objetividade. Ficção o antes exposto ou a mais pura das verdades, a ver vamos.

estação custa 750.000€ a inaugurar, sendo que a Plenergy pretende investir cerca de 25 milhões de euros em Portugal até ao final de 2026. Para além de Matosinhos, Trofa, Loures, Abrantes e Póvoa de Varzim vão ter um posto da marca. A meta da marca é conquistar o segundo ou terceiro lugar em Portugal, que é liderado pela Galp, que tem cerca de 700 postos. A sua concorrente no mercado das low-cost, a Prio, tem mais de 250 a nível nacional. Os postos da marca funcionam 24 horas por dia.

Termino com a proposta de visitarem o site https://www.visionofhumanity. org/.../Global-Peace-Index... a fim de verificarem a posição portuguesa, entre as nações mundiais, no que à tranquilidade e segurança concerne. O que mais admira é o silêncio da comunicação social.

Confraria Gastronómica do Mar:

Identidade à Mesa

No coração de Matosinhos, terra de pescadores, conserveiras e caldeiradas fumegantes, nasceu há mais de duas décadas uma ideia que viria a transformar-se numa instituição de referência da cultura gastronómica portuguesa. A Confraria Gastronómica do Mar, fundada a 4 de novembro de 1999, é hoje sinónimo de compromisso com a memória, identidade e futuro da cozinha ligada ao mar. O seu percurso é feito de dedicação, encontros intergeracionais, partilha de saberes e profunda ligação às raízes marítimas do país.

A génese da Confraria não se explica sem entender o contexto cultural e social de finais do século XX. Nessa época, os modos de vida tradicionais

começavam a ceder perante a pressão da globalização, e as práticas ligadas ao mar – como a pesca artesanal, a culinária tradicional e a cultura conserveira – corriam o risco de se diluir. Perante essa ameaça, um grupo de pessoas de diferentes origens profissionais e culturais decidiu agir.

A Confraria nasceu da vontade de um grupo de matosinhenses ilustres — José Armando Ferrinha, Joaquim Queirós, Alberto Magalhães (e sua esposa), Paulo Machado da Silva e o Professor Henrique Calisto — em constituir uma instituição que valorizasse, promovesse e defendesse a gastronomia de base marítima, tão enraizada na vida social,

económica e afetiva da cidade de Matosinhos. Num tempo em que as confrarias gastronómicas ainda eram raras e incipientes, a Confraria do Mar foi pioneira, ousando afirmar-se quando ainda poucos compreendiam o verdadeiro alcance de tal iniciativa. Reuniu, desde a sua origem, figuras da cultura, da restauração, do jornalismo, do ensino, da cidadania ativa e do associativismo, todas unidas por um mesmo desígnio: preservar os sabores do mar que fazem parte da identidade matosinhense. Caldeiradas fumegantes, raia de carne firme, arroz de tamboril, polvo à moda antiga, cavala grelhada ou em escabeche, e o simples, mas inigualável arroz de sardinha, são apenas

algumas das iguarias que motivaram e continuam a motivar esta dedicação.

Mas não se tratava apenas de conservar receitas antigas. A vontade era também de celebrar, de partilhar saberes e paladares, de passar o testemunho às gerações futuras, para que o património gastronómico marítimo não se perdesse na voragem do tempo e das modas. Ao longo dos anos, a Confraria Gastronómica do Mar foi crescendo, solidificando-se, ganhando visibilidade e prestígio. Participou em eventos gastronómicos por todo o país, marcou presença em congressos internacionais, visitou confrarias irmãs em França e Espanha, trocando experiências, receitas e boas práticas, e tornou-se uma

embaixadora legítima da riqueza culinária do litoral português. Uma nova era de dinamismo e presença Apesar do prestígio conquistado, os anos foram passando, e a confraria, como tantas outras instituições, atravessou momentos de menor fulgor. Foi então que, em 2019, foi entronizado como frade José Manuel Ramos de Carvalho, que viria a assumir a presidência da confraria — o “timão” — em 2022. Sob a sua liderança, a Confraria Gastronómica do Mar entrou num novo ciclo, marcado pela renovação, modernização e reaproximação à comunidade.

“A confraria estava um pouco adormecida. Faltava presença, mobilização, sede, ferramentas. Agora temos uma sede, encontros regulares, presença em eventos, comunicação estruturada. E temos sonhos”, explica o Mestre Timoneiro.

A sede, há muito desejada, foi uma das conquistas simbólicas mais importantes. Com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, foi finalmente atribuída e inaugurada pela Dra. Luísa Salgueiro, marcando um ponto de viragem na estrutura interna da confraria. Deixou-se para trás a improvisação de reuniões em escritórios cedidos por confrades e passou-se a ter um espaço próprio para reunir, guardar arquivos, acolher eventos e projetar o futuro.

Missão: divulgar, integrar, reinventar

Com mais de 600 restaurantes no concelho de Matosinhos, trata-se de uma das maiores concentrações de oferta gastronómica do país. Essa realidade encerra um imenso património, mas também desafios, nomeadamente o risco de homogeneização, da perda de autenticidade ou da vulgarização da tradição culinária.

A Confraria Gastronómica do Mar tem, por isso, assumido como missão central divulgar essa riqueza, destacar os restaurantes com história e identidade, valorizar as casas que respeitam o produto, os métodos tradicionais e o conhecimento empírico transmitido entre gerações. O Mestre Timoneiro tem im-

Jorge Guerra Soares (Presidente da Assembleia Geral da Confraria) Mestre de Companha | Mestre Abílio Guimarães (Pintor) Confrade de Honra Gaspar Cunha (Empresário) Confrade de Honra | Aida Duarte (Escritora) Confrade de Honra | Nuno Coelho (Director da Doca Pesca Matosinhos) Confrade de Honra José Manuel Ramos de Carvalho (Presidente da Direcção da CGM de Matosinhos) Mestre Timoneiro

pulsionado uma agenda ativa de presença em eventos por todo o país: Valongo, Vila Real, Penacova, Pontevedra, também em Cambados na Galiza, entre outros. Em muitos destes encontros, a confraria mobilizou largas dezenas de confrades, levando os sabores e saberes do mar até ao interior, criando pontes culturais e gastronómicas. Em simultâneo, um dos grandes desafios identificados é o da renovação geracional. Como muitas confrarias, também a do Mar enfrenta o natural envelhecimento dos seus membros. Para combater essa tendência, têm sido promovidas iniciativas de envolvimento de familiares, amigos, alunos, jovens profissionais da restauração e apaixonados pela gastronomia, de forma a trazer sangue novo e novas ideias, mantendo as raízes, mas adaptando-se às exigências dos tempos modernos.

“Uma confraria não pode existir apenas para os confrades mais antigos. É preciso olhar para o futuro e tornar isto atrativo para os mais jovens. Se não houver renovação, morre a tradição”, afirma o Mestre.Entre os projetos em curso, está a criação de um prato identitário da confraria, que possa funcionar como cartão-de-visita da mesma. O arroz de sardinha surge como candidato natural: um prato simples, quase ausente das cartas dos restaurantes contemporâneos, mas que representa um verdadeiro tesouro da cozinha de subsistência da região. Outro eixo importante de atuação tem sido o registo da memória oral de pescadores, cozinheiros e mariscadores. A ideia é recolher testemunhos em primeira pessoa, criando um arquivo vivo de histórias e saberes, através de palestras, entrevistas e registos audiovisuais. Este património imaterial é visto como tão valioso quanto as próprias receitas. Também se equaciona a

realização de um ciclo de conferências temáticas sobre o mar, abordando temas como a sustentabilidade das pescas, a evolução dos consumos alimentares, as alterações climáticas e o impacto no ecossistema marinho. A Confraria quer posicionar-se não apenas como guardiã da tradição, mas como um agente cultural atento e interveniente.

Uma confraria com causa

Hoje, a Confraria Gastronómica do Mar vive um momento particular da sua história. Longe da fase de fundação, e com décadas de experiência acumulada, atravessa o que o seu Mestre Timoneiro, José Manuel Ramos Carvalho, designa como uma fase de “insatisfação produtiva”. Não se trata de desalento — antes pelo contrário. Trata-se de um estado de consciência crítica, de quem sabe o valor do que já se alcançou, mas reconhece, com lucidez e humildade, que há ainda muito por fazer. Esse sentimento é partilhado por muitos dos confrades que acompanham o projeto desde os seus primeiros anos. Sentem que a missão está viva, mas inacabada. E que essa inquietação criativa é, na verdade, o que os move. “Só quem se acomoda é que perde relevância. Nós, felizmente, ainda não nos acomodámos”, resume um dos confrades fundadores. Os desafios são múltiplos e complexos. Por um lado, há a exigência da organização interna: é necessário manter uma estrutura coesa, operativa, capaz de responder às exigências atuais de comunicação, logística e tomada de decisão. A confraria cresceu, ganhou visibilidade, e isso exige mais profissionalismo — sem perder o espírito de proximidade que sempre a definiu. Por outro lado, há a eterna questão da

sustentabilidade financeira. Manter atividades regulares, desenvolver projetos editoriais, participar em eventos, dinamizar a sede recém-inaugurada e apoiar ações de formação e investigação implica custos. Conseguir apoios, parcerias e novas formas de financiamento tornou-se um dos eixos estratégicos para garantir o futuro. A comunicação com os restaurantes é outro ponto fulcral. Muitos estabelecimentos locais partilham os valores da confraria e têm colaborado ativamente em eventos e promoções da gastronomia do mar. Mas nem sempre é fácil alinhar visões, sobretudo num setor marcado por pressões comerciais, modas culinárias e ritmos acelerados. A confraria pretende afirmar-se como ponte entre a tradição e a inovação, apoiando os restaurantes que valorizam os produtos locais e o receituário tradicional, mas também desafiando-os a não perderem autenticidade no processo. Um dos grandes objetivos passa por atrair novos confrades, nomeadamente mais jovens, com diferentes perfis e competências. É essencial garantir a continuidade do projeto e renovar a energia interna da confraria. Para isso, têm sido organizadas sessões abertas, conversas com estudantes de hotelaria, parcerias com escolas e até propostas de voluntariado jovem. Mas talvez o maior desafio de todos seja este: preservar a autenticidade gastronómica num mundo cada vez mais globalizado. A industrialização dos processos alimentares, a massificação de sabores e a uniformização cultural ameaçam o que a confraria mais defende — a diversidade, a memória, o cuidado artesanal, a relação direta com o mar e com o território. Combater essa tendência implica firmeza, mas também criatividade. , afirma, com a convicção de quem viu

crescer o projeto desde o primeiro dia, o Mestre José Manuel Ramos Carvalho.

Essa ambição não é vaidade — é responsabilidade. Ao assumir-se como guardiã de um património imaterial que pertence a todos, a confraria compromete-se com um trabalho contínuo, exigente e coletivo. E é precisamente esse sentido de comunidade com propósito que continua a dar força à confraria. Como recordam os confrades mais antigos, com um sorriso de quem já passou por muito: “Uma confraria é, sim, um convívio entre amigos — mas amigos com uma causa. E essa causa é o mar. É por ele que nos reunimos. É por ele que cozinhamos. É por ele que existimos.”

Porque o mar não é só paisagem nem apenas recurso económico. É herança, é memória, é identidade. E a Confraria Gastronómica do Mar, enquanto existir, continuará a ser a sua voz — à mesa, nas palavras e no coração de Matosinhos.

Manuel Pinheiro: uma vida a servir o mar

Mas a história da confraria também se escreve com aqueles que sempre estiveram presentes. Um dos nomes incontornáveis é Manuel Pinheiro, do restaurante O Gaveto, um dos mais reputados de Matosinhos e do país. Pinheiro é mais do que um gastrónomo. É um apaixonado pelo mar, um estudioso da cozinha tradicional e um embaixador espontâneo da gastronomia local. Esteve presente desde os primeiros anos da confraria, serviu almoços memoráveis, levou pratos icónicos aos congressos da Europa — como o arroz

A confraria precisa de ouvir. Precisa de fóruns, de reunir os seus, de envolver os restaurantes. Não se faz associativismo sem escutar “

de lavagante, o carrossel de mariscos ou os percebes — e sempre se mostrou disponível para ajudar.

“A confraria precisa de ouvir. Precisa de fóruns, de reunir os seus, de envolver os restaurantes. Não se faz associativismo sem escutar”, defende. Para ele, o envolvimento da restauração local é essencial — não só como palco para os eventos da confraria, mas também como motor da sua missão educativa e cultural. Pinheiro recorda com saudade os concursos de caldeirada e marisco, e insiste que a confraria deve puxar pela memória dos pratos simples e honestos.

“Uma caldeirada, um arroz caldoso de raia, uma cavala bem tratada, são pratos que contam histórias. E temos de saber contá-las”, reforça.

Manuel Pinheiro, restaurante O Gaveto
José Carvalho, Mestre Timoneiro

Mercadona entrega alimentos aos Bancos Alimentares

graças a donativos dos clientes

A Mercadona concluiu recentemente a entrega de alimentos aos Bancos Alimentares, fruto da campanha de doação monetária que decorreu nas suas lojas, de 30 de maio a 8 de junho, através da contribuição dos seus “Chefes” (clientes). As campanhas de apoio aos Bancos Alimentares decorrem duas vezes por ano nos supermercados Mercadona e

visam apoiar as instituições locais nas zonas onde está presente. A iniciativa permite aos clientes realizar uma doação monetária, em múltiplos de 1€, no momento da compra, diretamente nas caixas de pagamento. Os valores doados são depois integralmente convertidos em alimentos e entregues pela Mercadona, com base nas indicações dos Bancos Alimenta-

Autarquia cria espaços verdes para polinizadores

A Câmara Municipal de Matosinhos deu início ao projeto-piloto “Estratégia de Gestão de Ecossistemas para Polinizadores”, que consiste na criação de três espaços verdes para os insetos polinizadores.

O projeto tem como principal objetivo promover a biodiversidade urbana, com a criação de jardins com plantas autóctones, cortando menos relvando e usando melhor a água, oferecendo assim abrigo e alimento aos polinizadores. Insetos como abelhas e borboletas são fundamentais para a reprodução das plantas e até para a

produção de alimentos.

As primeiras zonas de intervenção serão na Rotunda da Av. Fernando Távora, em Leça da Palmeira, na Praça Guilherme Pinto, em Matosinhos, e no Parque Ecológico Monte de S. Brás, em Santa Cruz do Bispo.

A Praça Guilherme Pinto será o centro do projeto. Nas redes sociais da autarquia, afirmam que “Queremos mostrar que ter relva mais alta e vegetação diferente não é descuido, é uma escolha consciente para proteger o planeta.”

res, que podem escolher a variedade e quantidade de produtos de acordo com as suas necessidades específicas. Este modelo contribui para um apoio mais eficiente e para a prevenção do desperdício alimentar.

Segundo Sofia Cardoso, Diretora de Relações Externas Norte e Responsabilidade Social, “Esta modalidade de colaboração com os Bancos Alimen-

tares, através de donativo monetário convertido em alimentos, considera-se mais vantajosa pois permite ajustar as entregas às necessidades concretas de cada instituição.”

A Mercadona reforça assim o seu compromisso com a responsabilidade social e com o apoio às comunidades onde está presente.

Matosinhos adjudica conceção-construção do metrobus por 22,8 milhões de euros

Tiago Maia

Gestor e Empreendedor VERÃO QUENTE: ENTRE O FUTEBOL, AS CHAMAS E OS DESAFIOS DE PORTUGAL

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Com o regresso do campeonato nacional de futebol, reacendem-se paixões, rivalidades e debates de café que atravessam gerações. Num país onde a bola é muito mais do que um desporto, o início da época traz consigo esperanças desportivas. No meio da crise de confiança nas instituições, a bola a rolar serve de escape, mas não pode ser desculpa para ignorar o que realmente está em jogo fora das quatro linhas.

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Longe dos relvados, outro embate ganha forma: as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos europeus, que já começam a fazer mossa em setores estratégicos da economia portuguesa. A retaliação protecionista reabre o debate sobre a dependência dos mercados externos e sobre a urgência de diversificar parcerias comerciais, e sobretudo de apostar no valor acrescentado nacional.

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Entretanto, ardem as florestas. Os incêndios voltam a ocupar o centro das atenções, com os habituais apelos à prevenção, à resiliência e à responsabilidade individual. Mas a verdade é que o país continua vulnerável. A fragmentação do território, o despovoamento do interior e a ausência de uma verdadeira reforma da floresta tornam o combate ao fogo uma batalha repetida todos os verões. Sem coragem política para mudar estruturalmente, continuamos reféns da meteorologia e do heroísmo dos bombeiros.

4 Em contraciclo, o turismo mostra vitalidade. Os indicadores apontam para um verão de recordes em dormidas, receitas e visitantes, consolidando Portugal como destino de eleição. Mas será que o turismo que temos é o turismo que queremos? A monocultura turística, sobretudo em cidades como Lisboa e Porto, gera pressão sobre a habitação, os serviços e o quotidiano dos residentes. É tempo de repensar o modelo antes que a saturação leve à rejeição, como já se viu noutras capitais europeias.

A Câmara Municipal de Matosinhos adjudicou a conceção-construção do metrobus entre o Mercado e os Verdes (Maia), por 22,8 milhões de euros. O metrobus terá um total de 10 quilómetros e 11 estações (7 com ligação a metro ou autocarro) e que deverá levar 25 minutos a percorrer a distância. Terá capacidade para 160 lugares por veículo e nas horas de ponta sairá de 15 em 15 minutos, revelou. Iniciando no mercado municipal de Matosinhos, o metrobus passará pelo Senhor de Matosinhos, Exponor, Rua Veloso Salgado, MarShopping, Jomar, OPO City, Avenida Mário Brito, aeroporto, Botica e terminará na estação dos Verdes, na Maia. O contrato com o consórcio

das empresas Painhas, Tecnifeira e M. Couto Alves foi assinado a 3 de julho e estabelece que o prazo de execução é de 14 meses, incluindo o prazo de dois meses para a elaboração do projeto de execução. O valor do contrato é de exatamente de 22.790.002,58 euros, correspondendo 390 mil euros à elaboração do projeto. Os restantes 22,4 milhões de euros destinam-se à empreitada, aos quais se somam o IVA. Em causa está o metrobus de Matosinhos, um projeto integrado no Fundo para a Transição Justa (FTJ) criado na sequência do encerramento da Refinaria da Petrogal em Leça da Palmeira, em 2021. A empreitada deverá estar concluída em dezembro de 2026.

5 Este verão é também período de arranque oficioso das campanhas autárquicas, com os candidatos a regressarem às ruas, às feiras e aos mercados. É o momento em que se volta a falar da política com rosto, com proximidade, com promessas e propostas que, no seu melhor, espelham o compromisso com as comunidades locais. As autárquicas são, ainda, um exercício essencial de democracia viva e, por isso, merecem ser levadas a sério: com debate e com participação.

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Este verão quente, feito de futebol, economia, chamas, turismo e política local, é mais do que um intervalo quente. É um retrato condensado das tensões e promessas de um país em agitação. Cabe-nos a todos, cidadãos, empresas, autarcas e governantes, decidir se queremos ser espectadores ou protagonistas. Porque a estação pode ser de férias, mas os desafios não tiram folga. E o futuro, mesmo no pico do calor, continua a ser construído todos os dias.

Paulo Gaspar

Professor Doutor

DESVANTAGENS

DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES

A avaliação de desempenho dos professores tem sido amplamente adotada nas políticas educacionais com o intuito de promover maior eficácia na atuação docente, promovendo o desenvolvimento profissional dos docentes e garantir padrões de qualidade no ensino. Embora essa prática seja, em tese, um instrumento valioso para o aperfeiçoamento pedagógico, a sua implementação nem sempre atende aos princípios de equidade, contextualização e valorização da prática docente. Assim, este artigo busca problematizar os limites e efeitos adversos que esse tipo de avaliação pode causar, sobretudo quando reduzido a indicadores técnicos e descontextualizados. Uma das principais críticas à avaliação de desempenho docente refere-se à subjetividade presente em muitos de seus instrumentos. Com efeito, as avaliações nunca podem ser baseadas em perceções individuais, influenciadas por fatores afetivos ou relacionais, pois, se tal acontecer, compromete-se a imparcialidade do processo. Esse viés subjetivo pode gerar distorções significativas nos resultados, conduzindo a julgamentos injustos e pouco eficazes. No entanto, essa avaliação, embora bem-intencionada, também pode apresentar diversas desvantagens, especialmente quando conduzida de maneira inadequada ou baseada em critérios pouco consistentes. Ademais, a escolha de critérios inadequados constitui outro entrave relevante. Muitas vezes, as avaliações se fundamentam em indicadores quantitativos, como notas ou taxas de aprovação, que não capturam a complexidade do trabalho docente (Luckesi, 2011). A ausência de critérios qualitativos e contextuais pode desvalorizar aspetos fundamentais da prática pedagógica, como a mediação de conflitos, o estímulo à autonomia dos alunos ou a criação de vínculos significativos de aprendizagem. Tais limitações podem comprometer não apenas a eficácia da avaliação, mas também o bem-estar e a atuação docente. A pressão gerada por avaliações frequentes também pode afetar negativamente o bem-estar dos docentes. O “medo de avaliações” pode levar à padronização das práticas pedagógicas, ao abandono de metodologias inovadoras e à redução da criatividade docente. De acordo com Perrenoud (1999), a insegurança frente a avaliações malconduzidas compromete a autonomia e a motivação do professor, prejudicando o ambiente educacional como um todo. Além disso, o processo avaliativo pode interferir nas relações interpessoais entre os profissionais da escola. Avaliações realizadas por pares ou superiores, quando não mediadas por uma cultura institucional de confiança e colaboração, podem gerar rivalidades, disputas e um clima organizacional desfavorável ao trabalho coletivo. A pressão constante decorrente da avaliação também pode provocar elevados níveis de stress, afetando a saúde mental dos docentes e reduzindo a sua motivação. Soma-se a isso o facto de que, muitas vezes, os resultados obtidos na avaliação não são utilizados de forma construtiva, carecendo de um acompanhamento efetivo ou de planos de ação que favoreçam o crescimento profissional. Outro ponto de atenção refere-se às desigualdades estruturais. A avaliação raramente considera as condições socioeconómicas dos alunos ou as limitações de infraestrutura enfrentadas por muitos professores, o que pode resultar em análises descontextualizadas e penalizações injustas, sobretudo para aqueles que atuam em contextos mais desafiadores. Ignorar essas variáveis pode resultar em avaliações injustas, penalizando profissionais que atuam em realidades mais complexas (Silva, 2012). Por fim, destaca-se o foco excessivo em resultados quantitativos. A ênfase em metas e números acaba por negligenciar aspetos qualitativos fundamentais do processo educativo, como o vínculo entre professor e aluno, a promoção de valores e o estímulo ao pensamento crítico. Uma avaliação centrada apenas em números tende a desumanizar o processo educativo e desvalorizar o papel transformador do professor. Diante dessas considerações, é fundamental repensar os métodos de avaliação docente, buscando abordagens mais justas, contextualizadas e formativas. Avaliar não deve ser apenas medir resultados, mas compreender processos, respeitar trajetórias e fomentar o aperfeiçoamento profissional em um ambiente de apoio e confiança. Conforme defendem Freitas (2012) e Hoffmann (2001), avaliar deve ser um ato pedagógico que contribua para o crescimento profissional, respeitando as singularidades do trabalho docente e promovendo a valorização da educação como um processo social amplo e complexo. Urge cultivar as relações interpessoais entre os docentes onde a colaboração seja a tónica dominante em qualquer instituição de ensino. Urge fornecer feedbacks construtivos que permitam a construção de uma comunidade escolar solidária e reflexiva. Não podemos pactuar com uma visão tecnicista que empobrece a prática educativa e contribui para a desvalorização simbólica da docência. Em suma, é necessário efetuar uma profunda reflexão com todos os atores escolares para se construir um modelo de avaliação que seja justo para os docentes e, consequentemente, para a melhoria das aprendizagens dos nossos alunos.

ETAR de Matosinhos reforça redução de odores no tratamento de águas residuais

Uma das maiores Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do país reforçou o sistema de desodorização que permite minimizar os odores associados ao tratamento de águas residuais.

Na ETAR de Matosinhos, a preocupação com a redução contínua de impacto ambiental é redobrada, tendo em conta a sua dimensão e importância no saneamento de todo o concelho, mas também a sua localização estratégica junto à praia, à circulação rodoviária e à curta distância de habitações e estabelecimentos.

Garantir que nem o ambiente nem a

população são afetados pelo natural funcionamento da ETAR passa, por um lado, pelo tratamento eficiente de águas residuais (devolvidas ao mar sem impacto) e, por outro lado, pela minimização dos odores. Tendo em vista este segundo propósito, a INDAQUA Matosinhos reforçou os mecanismos de controlo, através da instalação de um novo sistema de desodorização.

O investimento, de cerca de 170 mil euros, pretende reduzir o impacto na zona envolvente, reforçar a segurança da operação e prolongar a vida útil dos equipamentos.

Foi melhorada a extração de ar dos edi-

fícios de tratamento, contendo os odores próprios do processo. Em concreto, foram confinados 250 m2 de canais e instalados 320 metros de ramais de extração com válvulas para melhor balanceamento de caudais.

“Esta empreitada de melhoramento é bastante relevante para a envolvente da ETAR de Matosinhos, pela redução de odores que, apesar de estarem inerentes ao processo de tratamento, não queremos que tenham impacto significativo na vida da população. Ambicionamos que, cada vez mais, a ETAR seja reconhecida como geradora de impacto ambiental positivo, pelo seu papel

fulcral na gestão de saneamento – um fator indissociável da qualidade de vida dos territórios”, afirma Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

“A reformulação tem três grandes benefícios: reforça a segurança da operação, aumenta a vida útil dos equipamentos e instalações de tratamento e, sobretudo, garante mais bem-estar à população”, enquadra Tiago Fragata, Diretor Geral da INDAQUA Matosinhos. “Cada intervenção nesta ETAR, pela sua dimensão e relevância, exige um equilíbrio cuidado entre a minimização de impacto ambiental e a eficiência do processo de tratamento, para que as duas progridam em simultâneo, sem se anularem”, acrescenta.

Reforçada presença da Polícia Municipal na marginal

A Polícia Municipal estará agora mais presente na marginal de Matosinhos durante toda a época balnear.

A vigilância e patrulhamento, solicitado pela Câmara Municipal de Matosinhos, arrancou a 14 de junho e será feito pelos agentes da Polícia Municipal a pé e em bicicleta. O patrulhamento é habitualmente reforçado no verão devido à grande afluência de pessoas e será feito em articulação com os restantes meios operacionais disponíveis.

A Câmara já solicitou também o reforço da presença da PSP e da Polícia Marítima, para ações de patrulha e ações de combate à criminalidade.

A autarquia solicitou ainda aos ministérios da Administração Interna e da Defesa para replicar o modelo implementado em anos anteriores junto às marginais durante a época balnear, baseado no aumento do policiamento feito, em articulação, entre PSP, GNR, Polícia Marítima e Polícia Municipal.

Cartazes da CDU vandalizados

Vários cartazes da CDU que estão espalhados pelo centro de Matosinhos foram vandalizados.

A denúncia foi feita nas redes sociais por José Pedro Rodrigues, candidato à Câmara Municipal de Matosinhos pelo partido, que relata a destruição de diversos cartazes onde o próprio aparece.

“À semelhança de outras coisas que faz da CDU uma força genuinamente popular, a nossa propaganda é feita e colocada na rua por activistas, por homens e mulheres que sentem que a CDU faz a diferença nas suas terras e que se mobilizam para fazer parte desta transformação. Somos assim e vamos

continuar assim. Pelos vistos há quem não leve a bem esta mensagem de que Sim, é possível viver melhor na nossa terra. Dúvidas não tenham que vamos continuar neste caminho, ainda mais determinados. Matosinhos sabe com quem conta”, foi a mensagem deixada pelo autarca na sua página.

Águia vai afugentar gaivotas na praia de Matosinhos

Durante toda a época balnear uma águia vai sobrevoar a praia de Matosinhos, com o intuito de afugentar gaivotas da praia.

autarquia, ainda é cedo para avaliar o sucesso deste método.

Dúvidas não tenham que vamos continuar neste caminho, ainda mais determinados. Matosinhos sabe com quem conta

“ “

O primeiro voo foi feito a 14 de julho, e vai-se repetir todos os dias, das 7h às 9h e das 17h às 21h. O objetivo é claro: controlar a presença de centenas e talvez até milhares de gaivotas na praia, que podem estar a afetar a qualidade das águas da praia que enfrenta sistematicamente problemas.

Os dejetos das aves podem estar a poluir a qualidade da água ou, pelo menos, a agravar uma situação que não é nova em Matosinhos. Segundo Manuela Álvares, vereadora do Ambiente da

Descargas ilegais na ribeira da Riguinha, que desagua na praia, deverá ser, no entanto, a principal causa da presença de bactéria E.coli nas águas, que leva pontualmente à interdição a banhos.

A águia é controlada por um tratador, identificado com um colete refletor, através do método da falcoaria. A águia não ataca pessoas nem mesmo as gaivotas, uma vez que a sua presença assusta as aves marinhas. O seu instinto natural de caçar é controlado pelo tratador, que a alimenta frequentemente.

Porto de Leixões regista sucesso nas operações do navio Mein Schiff 4

A Razão do Sucesso de uma Empresa

Acredito firmemente que o sucesso de uma empresa está na forma como tratamos as pessoas. Procuro sempre utilizar as capacidades das pessoas que considero mais adequadas para desempenhar determinadas tarefas ou para compor equipas que me permitam atingir os resultados pretendidos.

À medida que a Nuno Ferreira cresce, torna-se essencial criar uma estrutura de suporte sólida, que permita um crescimento sustentado. Para isso, é fundamental contar com as pessoas certas, de confiança, capazes de dar seguimento e potenciar o desenvolvimento do negócio. Não sou dono da verdade, e reconheço que nem sempre a minha visão está 100% correta. Muitas vezes, mudanças resultam em

benefícios para todos os envolvidos. Acredito que só é possível ser verdadeiramente feliz quando se faz aquilo de que se gosta — e todos nós devemos lutar por isso.

Profissionais qualificados e comprometidos com a empresa devem ser bem remunerados, como forma de reconhecimento e incentivo ao bom desempenho. Valorizá-los é essencial para reter talentos e fomentar uma cultura de excelência. Uma empresa também deve ter um lado social, oferecendo condições que mantenham os seus colaboradores motivados. Isso não é apenas uma questão ética, mas também uma estratégia inteligente: empresas que cuidam das suas pessoas colhem melhores resultados.

OPINIÃO OPINIÃO

O Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões voltou a afirmar-se como uma infraestrutura de excelência no setor do turismo de cruzeiros, ao acolher com elevado sucesso cinco operações consecutivas de turnaround do navio Mein Schiff 4, detido e operado pela prestigiada companhia de cruzeiros alemã TUI Cruises, entre 19 de junho e 17 de julho. Estas operações, que envolveram o embarque e desembarque integral de passageiros, no total de cinco escalas realizadas em Leixões, registaram-se 10.327 embarques, 10.185 desembarques e 2.839 passageiros em trânsito, num movimento global de 23.351 passageiros, a que se somam cerca de 4.500 tripulantes. Os passageiros eram maioritariamente alemães, reforçando este mercado emissor de passageiros como um dos mais importantes no Porto de Leixões, a par do mercado britânico e

do mercado americano. A primeira operação, a 19 de junho, destacou-se desde logo pela sua complexidade e exigência, envolvendo o desembarque de mais de 1.800 passageiros e o embarque de um número equivalente. A última viagem partiu de Leixões no passado dia 17 de julho, numa operação que envolveu cerca de 2.100 desembarques e outros tantos embarques de passageiros, numa nova viagem com destino a Hamburgo, onde o Mein Schiff 4 dará início a novos itinerários a partir desse porto. Com 293 metros de comprimento, 35 metros de boca e 99.500 GT de arqueação bruta, o Mein Schiff 4 foi construído em 2015 na Finlândia e tem capacidade para cerca de 2.700 passageiros e 1.000 tripulantes. O navio realizou itinerários pela Costa Atlântica com escalas em destinos como Bilbao, Le Verdon-sur-Mer, La Corunha, Vigo, Gibraltar, Tânger,

Cádis e Lisboa, sempre com o Porto Cruise Terminal como “Home Port”porto de embarque e desembarque. A maioria dos mais de 20.000 passageiros em turnaround , nestas 5 escalas do Mein Schiff 4 ao Porto de Leixões, chegaram através de voos charter vindos semanalmente de várias cidades da Alemanha, em grupos de cerca de 2.000 pessoas, propositadamente para conhecer a região, ficando alojados em vários hotéis da locais e contribuindo assim para a economia local. Para 2026, estão já previstas mais 11 operações turnaround do navio Mein Schiff 6 também operado pela Tui Cruises e que vão ter lugar durante os meses de julho, agosto e setembro, num ciclo de operações que vão envolver quase 50.000 passageiros em embarque e desembarque a partir do Porto Cruise Terminal.

Nuno Ferreira Empresário

Manuel Pinheiro distinguido com Prémio Mérito Carreira pela PRO.VAR

Empresário de Matosinhos é reconhecido por quatro décadas de dedicação ao setor da restauração

Manuel Pinheiro, fundador e proprietário do emblemático Restaurante O Gaveto, em Matosinhos, foi homenageado com o Prémio “Mérito Carreira e Dedicação ao Setor da Restauração”, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da PRO.VAR – Associação Nacional de Restaurantes. A cerimónia teve lugar no passado dia 9 de julho, na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto.

Com uma carreira de 41 anos ao leme de um dos espaços gastronómicos mais prestigiados da região Norte, Manuel Pinheiro foi aplaudido de pé por uma plateia repleta, que reconheceu o seu contributo ímpar para a valorização da restauração portuguesa. O prémio foi entregue por Pedro Machado, Secretá-

rio de Estado do Turismo, que destacou o percurso exemplar do empresário, sublinhando “a dedicação, a excelência e a resiliência de quem, ao longo de décadas, ajudou a elevar a gastronomia nacional”.

A sessão contou ainda com a presença de Daniel Serra, Presidente da PRO. VAR, e de Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, entre outras personalidades do setor da restauração e da economia nacional.

O evento assinalou uma década de atividade da PRO.VAR, que tem vindo a assumir um papel central na representação e valorização dos profissionais da restauração em Portugal. A distinção a Manuel Pinheiro simboliza o reconhecimento do esforço, da paixão e do profissionalismo que marcam os pilares deste setor.

Governo marca eleições autárquicas

para 12 de outubro

O Governo escolheu o dia 12 de outubro para a realização das eleições autárquicas de 2025, a última data disponível, que irá decidir presidentes de autarquias e juntas de freguesia.

A campanha eleitoral irá decorrer entre 30 de setembro e 10 de outubro, que é também a data limite para entrega do

Orçamento de Estado para 2026. Em Matosinhos, Luísa Salgueiro (PS), Bruno Pereira (PSD), José Pedro Rodrigues (CDU), Pedro Filipe Soares (BE), Filipe Garcia (IL) e António Parada (Chega) vão a votos para a posição de presidente da autarquia.

João Fonseca, Manuel Pinheiro e Isabel Cristina
Mário Centeno, Pedro Machado, Daniel Serra e Manuel Pinheiro
Créditos Fotográficos Raquel Santos

S. Gens terá transformação urbanística

A Câmara Municipal de Matosinhos está a planear a criação de uma grande área vocacionada para atividades económicas na zona do antigo monte de S. Gens, que abrange territórios de Custó-

Quando falamos em conforto, não nos referimos apenas a sofás macios ou almofadas felpudas. Conforto é a sensação de estar bem em casaum refúgio que acolhe, aconchega, abraça e transmite paz e harmonia. Na decoração de interiores, essa sensação é construída com intenção e sensibilidade, equilíbrio estético e funcional.

Materiais naturais, como madeira e linho, trazem aconchego visual. Cores suaves, iluminação bem distribuída e texturas agradáveis criam uma atmosfera de bem-estar. Cada detalhe importa: desde o toque de uma manta sobre o sofá até a escolha da poltrona perfeita para relaxar.

O conforto também está no silencio, na ventilação adequada, nos aromas

ias e Senhora da Hora. A transformação urbana prevê a criação de habitação a arrendamento acessível, novas áreas verdes e a promoção de meios de transportes suaves. O objetivo do Pla-

no Diretor Municipal é também atrair investimento para gerar empregos, apostar na sustentabilidade ambiental e atratividade económica. Apesar de não haver um investimento estimado para

esta transformação, por se tratar de um plano de larga escala, será necessária a conjugação entre dinheiro público e privado.

Conforto

Quer fazer parte da transição energética? Junte-se ao projeto RAISE!

A DECO promove o projeto RAISE-PTMesas Redondas para Ação e Investimento em Energia Sustentável em Portugal com o objetivo de impulsionar a transição energética e reduzir obstáculos ao investimento sustentável.

que evocam boas lembranças. É uma experiência sensorial completa. Criar espaços confortáveis é, acima de tudo, um exercício de empatia - entender o que faz cada pessoa se sentir em paz. Muitos clientes procuram-me para transformar espaços, mas o que querem, no fundo, é transformar sensações. Dizem “quero uma casa bonita”, mas o que sentem é “quero um lugar que me faça sentir bem”. E é aí que entra o conforto — esse estado de alma que se traduz em materiais naturais, em texturas que convidam ao toque.

E talvez seja essa a missão mais silenciosa da decoração de interiores: criar espaços onde o conforto não se veja apenas, mas se sinta. Onde se possa respirar fundo e pensar: “aqui eu sinto-me bem.”!

“ “ OPINIÃO

Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça celebraram 152 anos

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça celebraram a 27 de julho 152 anos de história, serviço e dedicação à população. Durante a cerimónia decorreram diversos momentos simbólicos e emocionantes. decorreu inicialmente a tomada de posse do novo Adjunto de Comando, Jorge Lemos, reforçando a liderança dos bombeiros. Houve também a cerimónia de entrega de medalhas de mérito e dedicação aos bombeiros, reconhecimentos que espelham

quem serve com alma e coração. Durante a celebração realizou-se também o tradicional desfile apeado e motorizado, onde se ficou a conhecer a nova farda operacional, símbolo da modernidade, funcionalidade e identidade da corporação. Numa nota deixada nas redes sociais, a corporação realçou a grande presença de diversas entidades e civis, realçando ainda “Continuamos firmes na missão de proteger, socorrer e servir a nossa comunidade com a mesma paixão de sempre”.

A DECO pretende acelerar a transição energética através da criação de um espaço de colaboração entre diferentes setores e entidades, alinhado com as metas do Pacto Ecológico Europeu para tornar a Europa neutra em carbono até 2050. Este é um desafio urgente, considerando que mais de 75% das emissões de gases com efeito de estufa na UE resultam da produção e consumo de energia. Envolvimento local, ação e partilha de conhecimento O RAISE-PT promove o envolvimento ativo de entidades públicas e privadas, estimulando o diálogo e a construção de soluções que apoiem o financiamento sustentável. Para isso, foram criados Grupos de Trabalho temáticos focados em setores estratégicos: indústria, turismo, setor público, habitação, energias renováveis e terceiro setor. As Câmaras Municipais da Maia, Braga, Sabugal, Almada e Loures, entidades como a Cimpor, a Copérnico e o Turismo de Portugal, bem como diversas entidades bancárias, são alguns exemplos dos participantes ativos nos Grupos de Trabalho do RAISE. Estes grupos contribuem, de forma muito positiva, para a elaboração de documentos de referência, nos quais são apresentadas diversas barreiras e as respetivas soluções para o investimento e financiamento sustentável em Portugal. O projeto também procura envolver as comunidades locais, através da realização, em várias regiões do país, de mesas redondas sobre transição energética. Estes momentos estimulam a criação de sinergias e fortalecem a colaboração entre entidades locais, contribuindo para uma resposta mais eficaz às necessidades específicas de cada região do país. As primeiras mesas redondas regionais aconteceram na Guarda e no Porto e as próximas irão decorrer no Barreiro e em Setúbal. A meta é chegar a todas as regiões do país. O programa RAISE-UP! é outro pilar importante deste projeto. Através de um Showroom e diversas ações, o RAISE-UP! apoia PME e startups com ideias inovadoras para a transição energética, dando-lhes a oportunidade de apresentar os seus projetos inovadores a investidores e assim conseguir o apoio e as parcerias necessárias para crescer.

Convite à participação

Se trabalha ou tem interesse nas áreas da energia, ambiente, investimento, inovação ou políticas públicas, o seu contributo é valioso. Junte-se ao RAISE, participando nos Grupos de Trabalho ou nos diversos eventos, e integre um movimento que reúne diferentes vozes e saberes com ambição, visão e ação rumo a um futuro mais sustentável. O Consórcio do projeto RAISE é formado pelas seguintes entidades: S317 Consulting, DECO, BCSD Portugal e RNAE.

Saiba mais em: https://www.raise.investeenergia.pt/ Informe-se connosco. DECO: 21 371 02 00; linha whatsapp: +351 966 449 110 deco@deco.pt; www.deco.pt. Siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin e Youtube!

GNR apoia peregrinos em Perafita

Numa publicação nas redes sociais do Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional republicana (GNR), demonstram o apoio aos peregrinos no Caminho de Santiago, nos passadiços junto ao Obelisco da Praia da Memória, em Perafita.

“A GNR reafirma o seu compromisso em garantir segurança e apoio a cada peregrino que atravessa o nosso país em busca de fé e descoberta. Cada passo dos nossos Guardas é um passo rumo a um caminho mais protegido e acolhedor. Bom caminho e… seguimos juntos!”, pode ler-se.

Melhoramentos em Leça do Balio

Foram pintados os muros, bancos e casa de banho do Largo do Araújo, em Leça do Balio, durante o mês de julho. Às últimas renovações, ficam a faltar a reposição do basalto em duas cadeiras em frente à Igreja. Esta tarefa é da responsabilidade da Câmara Municipal de Matosinhos. Estas intervenções foram feitas a pensar nas festas da freguesia.

Parque infantil renovado em Guifões

O Parque Infantil de Guifões tem sofrido uma manutenção nas últimas semanas, com a lavagem de pavimentos e muros e do cruzeiro, substituição de alguns equipamentos e pintura e envernizamento de outros.

Leixões recebeu escala inaugural do Viking Vestas

O Porto de Leixões recebeu a 20 de julho a escala inaugural do cruzeiro Viking Vesta, que partiu de Barcelona. Com destino final a cidade de Reykjavik, na Islândia, o cruzeiro passou por cidades como Valencia, Lisboa, Matosinhos, Corunha e Liverpool durante 14 dias. Construído em 2025, a embarcação tem capacidade para transportar 998 passageiros.

Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários celebrou 50 anos

A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários (FNSTP) assinalou esta quarta-feira, 31 de julho, meio século de existência com uma cerimónia comemorativa em Matosinhos, cidade onde se encontra sediada a coordenação nacional da estrutura. Fundada em 1975, poucos meses após o 25 de Abril, a FNSTP nasceu da necessidade de unir os sindicatos portuários portugueses numa só voz, tendo desde então desempenhado um papel central na defesa dos direitos dos estivadores, conferentes e demais trabalhadores do setor.

Na cerimónia de abertura, os discursos incidiram sobre o percurso histórico da Federação, destacando o seu papel enquanto herdeira da antiga União dos Sindicatos do Porto de Lisboa e a for-

ma como, ao longo dos anos, conseguiu manter uma estrutura unificada e democrática.

No final da jornada, foram prestadas homenagens a antigos dirigentes e sindicatos fundadores, numa cerimónia marcada pela emoção e pelo reconhecimento da dedicação de quem, ao longo de 50 anos, contribuiu para a afirmação da FNSTP como referência do sindicalismo portuário em Portugal. A direção nacional deixou ainda uma mensagem de compromisso com o futuro, garantindo que continuará a trabalhar pela valorização profissional dos trabalhadores, pela segurança nos portos e por uma representação forte e unida.

Aristides Peixoto, presidente da FNSTP

Open Air Gallery: Uma viagem cultural pela Lionesa

O Lionesa Business Hub, em Leça do Balio, abriu as suas portas para dar a conhecer o Open Air Gallery, um roteiro artístico ao ar livre que percorre diversos espaços do campus, oferecendo uma nova perspectiva sobre a arte urbana, o património e a natureza. A iniciativa contou com uma forte adesão e grande entusiasmo por parte dos visitantes.

A visita teve início no corredor central da Lionesa, zona de passagem diária para milhares de colaboradores, agora enriquecida com várias áreas de lazer integradas no percurso artístico. O roteiro prosseguiu até aos corredores técnicos, onde nasceu a instalação Street Art Evolution. Este espaço, outrora meramente funcional, foi transformado com obras de arte urbana inspiradas na cidade do Porto, oferecendo uma nova vida às paredes antes ignoradas.

Seguiu-se a paragem na Rua da Lionesa, onde se encontra o icónico Mural da Lionesa, inaugurado em 2014. Esta é a maior instalação de arte urbana do Norte do país, criada por artistas como Mr. Dheo e Caos, que evocam nas suas obras a história e tradição de Matosinhos, da Lionesa e do vizinho Super Bock Group.

Os visitantes foram ainda convidados a conhecer a Gate Gallery, onde se des-

taca a instalação permanente “A Fábrica”, da autoria do artista João Machado, situada na entrada principal do campus.

O percurso continuou até ao Mosteiro de Leça do Balio, monumento nacional do século X e símbolo do património português. Actualmente, o mosteiro acolhe uma programação cultural dinâmica, promovida pela Fundação Livraria Lello, que o integra neste roteiro de arte e história.

Outro ponto alto da visita foi a imponente Escultura Aberta, concebida pelo arquitecto Siza Vieira. Com 20 por 20 metros, esta obra monumental em betão convida ao silêncio e à contemplação, homenageando o papel histórico do mosteiro como abrigo de peregrinos.

O percurso terminou com o regresso ao ponto de partida, através do Corredor Verde do Rio Leça, onde a natureza e a tranquilidade oferecem o cenário ideal para encerrar esta viagem sensorial e cultural.

Com esta iniciativa, o Lionesa Business Hub reforça o seu compromisso com a promoção da arte, da cultura e da valorização do espaço público, transformando o seu campus num verdadeiro museu ao ar livre acessível a todos.

Mosteiro De Leça Do Balio recebe 25 mil visitantes e é premiado internacionalmente

Um ano depois de reabrir ao público, o Mosteiro de Leça do Balio afirma-se como um dos polos culturais mais ativos e reconhecidos do país. Sob a alçada da Fundação Livraria Lello, o espaço conquistou projeção internacional, com destaque em contextos europeus de referência, graças a uma programação “exigente, inclusiva e centrada no pensamento crítico”. Ao longo dos últimos 12 meses, o Mosteiro de Leça do Balio “consolidou-se como um espaço de encontro entre património, arte e pensamento”. Com mais de 25 mil visitantes e mais de 60 ações culturais e educativas promovidas, a Fundação Livraria Lello apresenta um balanço de atividade marcado pela diversidade de públicos, pela inovação na programação e pelo envolvimento da comunidade. Entre as iniciativas mais marcantes do ano, destaca-se a exposição inaugural “Act The Thought- Age com o Pensamento”, desenvolvida em parceria com a UNESCO. A mostra, patente até setembro, desafia os visitantes a refletirem sobre o fenómeno da desinformação, utilizando a arte e o design como ferramentas para estimular o pensamento critico e promover o debate público. Com uma abordagem sensorial e participativa, a exposição materializa o propósito da Fundação: ler o mundo, provocar reflexão e incentivar a ação. O projeto, cujo design é da responsa-

bilidade do Studio Eduardo Aires, foi reconhecido com Ouro no European Design Festival 2025, em Ljubljana, e arrecadou três distinções no Festival Clube Criatividade de Portugal (CCP), incluindo Ouro pela Identidade Visual da Fundação, e Prata nas categorias de Design de Exposição e Design Editorial. A Fundação recebeu ainda a Medalha de Honra da SPA – um dos mais altos reconhecimentos da Sociedade Portuguesa de Autores – e viu o seu trabalho destacado pela UNESCO pelo envolvimento da comunidade e defesa do pensamento crítico. Visitantes oriundos de 15 nacionalidades diferentes trouxeram ao Mosteiro uma dimensão multicultural, com destaque para França, Reino Unido, Brasil, EUA, China e Japão. As visitas dividem-se entre 60% adquiridas diretamente e 40% através de parceiros, refletindo um modelo de gestão equilibrado e eficaz. A Fundação devolveu-lhe função e sentido, ativando um espaço que hoje acolhe criação, reflexão e participação cívica. O Mosteiro passou de lugar contemplativo a espaço de confronto criativo. Em setembro, a nova exposição PEOPLE IN MOTION refletirá sobre mobilidade humana e migrações. Em 2026, será inaugurado o Jardim da Filosofia e do Pensamento, um espaço de quatro hectares dedicado à contemplação, ao silêncio e à lentidão.

José Henrique Correia Investigador de História Contemporânea | Professor NADANDO A “NADIR” ( LITERATURA E KAFKA) NADANDO, A NOSSA PERSONALIDADE

VERBAL MANIFESTASE NA ÁGUA DE FORMA FÍSICA. TALVEZ EM PARTE PORQUE O AMBIENTE É EXTRAORDINÁRIO E ATÁVICO.

Na piscina os braços saltam. Olhamos para eles com a água. É no tempo da decisão de ir que poderiamos ler a nossa personalidade. Quando é possível escolher a hora há quem prefira ir nadar pela manhã, momento que dá energia suficiente para encarar o dia desafogado. Se optamos pela ida à noite, então sentiremos um delicioso formigueiro nos músculos, como formigas úteis e torcidas que nos dão uma massagem e nos levam para o sono lilliputiano. Eu queria ir quando tinha a rua para mim, mas tornou-se impossível prever os movimentos dos outros; afinal o que mais dá, se eles podem escapar para a piscina a qualquer momento. Eram os ultimos minutos na noite e parecia a discoteca do peixe. Em ambos os casos – piscina e discoteca – as orelhas são mártires. Naquela noite, as formigas não vêm. Estamos acordados e uma teoria histórico-etimológica vem à mente. É porque alguém nos agride no lugar favorito da casa, que para nós naquele momento é onde estamos: a beira da cama? Lá, pensamos naquilo que é acessório, então, graças ao frasco em que vivemos, o cínico Diógenes voa para a nossa mente, e com ele a sua famosa cena com Alexandre, o Grande, quando se ofereceu para lhe conceder o que quisesse; deste lado o maior homem da Terra, e deste outro lado, os cães mais puxados que lhe pediram para não cobrir o sol. Essa cena permaneceu como um exemplo de mil coisas importantes: de quão pouco precisamos, de como a coisa mais magnífica que existe é a própria dignidade, não importa o quanto se vive como um cão, de como apenas os homens mais admirados são capazes de se colocar no auge das coisas mais puxadas. Mas é aqui que a intuição noturna e a nossa, vêm até nós: quando Diógenes diz a Alexandre, o Grande, que está a cobrir o sol, não se refere ao seu tamanho? Como um poema que diz àquele que é tão grande que se esconde ao sol? “Me tapa el sol” é a narração que substitui Magno, como li num hino orfólico a Hypnos, “as preocupações do trajinar duro com o resto calmo”. E o que lemos como supérfulo e desprendimento, foi na verdade circunlocução. Há uma terapia que consiste em mudar de atitude alterando a caligrafia, como se estivesse a marcar o caminho inverso. Talvez mudando a forma como nadamos também mudamos a forma como nos relacionamos com os outros. À tarde, nesta rua, nadam Hoffmann, Kafka e Freud (não nós).

NorteShopping é o primeiro centro comercial com kits anti-asfixia

O NorteShopping é o primeiro centro comercial em Portugal com dispositivos anti-asfixia nas zonas de restauração. Os kits reforçam a segurança e prevenção em situações de emergência e estão situados no Piso 1 do centro

comercial, junto a restaurantes e estabelecimentos. Cada dispositivo tem três peças de aspiração, adaptadas a bebés, crianças e adultos, acondicionadas numa caixa transparente com instruções visuais detalhadas para a correta

utilização. Estes equipamentos complementam a muito importante manobra de Heimlich, ainda que seja sempre essencial contactar o 112 em situações de emergência.

Enfermeiros da ULS Matosinhos criam petição

O Núcleo de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica (NEEMC) da Unidade Local de Saúde de Matosinhos lançou uma petição, para a criação do dia comemorativo do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica a 3 de novembro. Os enfermeiros especialistas afirma que esta petição foi criada pela necessidade de verem os sues trabalhos reconhecidos pela sua a especificidade, complexidade e impacto do trabalho

desenvolvido na área, de elevada exigência clínica, emocional e técnica. Ao contrário de outros países, Portugal não comemora o dia desta especialidade. Os enfermeiros acreditam ainda que “a criação de uma data nacional será um marco simbólico de grande relevância, para além de reconhecer e valorizar o seu contributo ímpar na prestação de cuidados de elevada complexidade”, pode ler-se na petição, que está em votação online.

UCSP de Santa Cruz do Bispo tem nova morada

Desde o dia 6 de junho que a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Santa Cruz do Bispo passou a funcionar noutro local.

A unidade de saúde está agora integrada na Unidade de Saúde Familiar Progresso, situada na Rua Antero de 56-86, 4455-586, em Perafita.

Painéis fotovoltaicos permitem autossuficiência do Hospital

A recente instalação de painéis fotovoltaicos no Hospital Pedro Hispano (HPH) tem-se revelado extremamente eficiente, respondendo de forma significativa às necessidades energéticas do hospital. Em períodos de pico de produção, nomeadamente, entre as 12h00 e as 14h00, a produção fotovoltaica tem sido suficiente para cobrir toda a necessidade elétrica do hospital, resultando em momentos em que a instituição se torna completamente autossuficiente, sem a necessidade de consumir energia da rede elétrica externa. Este processo de instalação foi possível graças ao financiamento do Plano de Reabilitação e Resiliência (PRR), permitindo

ao hospital dar um passo importante na sustentabilidade energética. A Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC) 2, recentemente instalada no parque interno, responsável pela maior parte dessa produção fotovoltaica, teve um custo de instalação de 246.999,99 € + IVA, assumindo-se como um investimento significativo para a modernização e eficiência energética da instituição. Esta UPAC 2 representa o culminar de um processo iniciado em 2021, com a instalação da UPAC 1, localizada na cobertura do Hospital Pedro Hispano, que foi o ponto de partida de uma estratégia faseada de transição energética.

TUMO Porto abre inscrições

Carlos Marinho Professor Doutor de Matemática ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) é a obra infantil mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob o pseudónimo de Lewis Carroll. Num dos diálogos desta obra, Alice chegou a uma bifurcação na estrada e viu o gato de Cheshire numa árvore.

O TUMO Porto, centro de tecnologias criativas, já abriu as inscrições para o programa, que terá início a 6 de outubro. Existem 1000 vagas para jovens dos 12 aos 18 anos integrarem um programa totalmente gratuito e complementar ao ensino formal. O limite para inscrição é a 14 de setembro.

O programa é presencial, com várias opções de horários, com oito áreas de competências tecnológicas e criativas, desde a programação e robótica, ao cinema e design gráfico;

O TUMO Porto é o terceiro centro de tecnologias criativas do país, já com provas dadas em Coimbra e Lisboa.

Calendário escolar 2025/2026

Já é conhecido o calendário escolar para o próximo ano letivo de 2025/26, que terá início já em setembro.

O 1.º Período terá início entre 11 e 15 de setembro, sendo que as aulas terminam a 16 de dezembro, iniciando-se as férias de Natal.

O 2. Período terá início a 5 de janeiro de 2026, terminando as aulas a 27 de

março, começando a pausa para férias da Páscoa de 30 de março a 10 de abril. O ano entra na reta final com o 3º Período, começando a 13 de abril. As aulas terminam a 5 de junho para os 9.º, 11.º e 12.º anos, a 12 de junho 2026 para os 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos e a 30 de junho 2026 para pré-escolar e 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos.

Escola de Segunda

Oportunidade recebe doação

A AE2O – Associação para a Educação de Segunda Oportunidade recebeu uma doação de saldo na sua conta bancária por parte da AEDO – Associação para a Educação e Desenvolvimento Local. O valor recebido constituirá um fundo de emergência destinado a apoiar jovens em situação de maior vulnerabilidade, garantindo resposta a necessidades urgentes e promovendo a inclusão

social, formativa e profissional.

O momento foi marcado nas redes sociais, com a AE20 a agradecer profundamente o gesto generoso. “Num tempo em que a solidariedade e a cooperação são mais importantes do que nunca, este gesto simboliza um compromisso partilhado com a dignidade, os direitos e as oportunidades para tod@s.” pode ler-se.

Já pode adquirir manuais escolares gratuitos

Já começaram a ser distribuídos os vouchers para adquirir os manuais escolares de forma gratuita.

A 28 de julho já forma disponibilizados para alunos do 1º ciclo e do 9º ano. A 4 de agosto serão distribuídos os vouchers para alunos dos 5.º, 6.º, 7.º e 8.º anos. A 11 de agosto será a vez dos alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos e outras ofertas formativas.

Têm direito aos manuais gratuitos os alunos que frequentam o ensino públi-

co ou privado com contrato de associação. Para adquirir deverá registar-se na plataforma MEGA ou Edu Rede Escolar, com os dados do Portal das Finanças ou com o NIF.

Os alunos do primeiro ciclo vão receber manuais escolares novos, sendo que os restantes serão atribuídos aleatoriamente, novos ou usados. Os livros de fichas ou cadernos de atividades não estão incluídos na medida.

“Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?” - Perguntou Alice.

“Isso depende de para onde queres ir!” - respondeu o gato. “Preocupa-me pouco aonde ir!” - disse Alice.

“Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas!” - replicou o gato.

Em outubro vamos viver mais umas eleições autárquicas, depois de uma viragem à direita, nas legislativas. A sensação que tenho é que anda muita gente perdida, que não sabe ao que vai, para onde vai, o que vai acontecer. O PS caiu num alçapão, criado por António Costa. Encheu os cofres à custa da população e, ofereceu de bandeja à Direita de Montenegro, que fez algo que os portugueses já adivinhavam. Começou a distribuir dividendos à população, abriu os cofres e, devolveu aos bolsos dos portugueses, a todos aqueles que estavam a ser prejudicados. Logo, vieram os “Adamastores”, personagem criada por Luís Vaz de Camões, nos Lusíadas, a defender que o país iria cair na desgraça. Aconteceu o contrário. Mais dinheiro nos bolsos da população, mais riqueza. Aliás, um dos princípios básicos da economia, que os matemáticos ensinam aos alunos na escola, mesmo daqueles que vão para economistas, é preferível distribuir uma grande quantidade de dinheiro por muitos do que apenas por alguns. Porquê? Simples. Os “alguns” guardam o dinheiro e gastam pouco. Os “muitos” vão para rua gastar nas empresas, gerando emprego e prosperidade. Luís Montenegro, apesar de advogado, alguém que percebe pouco de matemática, entendeu que o caminho seria o do progresso. E, não é que está a resultar. Somos na União Europeia, o que mais progredimos. Não gostaria de estar no lugar de José Luís Carneiro, que defendeu a austeridade, contas certas a par com Fernando Medina, arrecadando todas as moedinhas do reino. O CHEGA está a chegar-se à frente, passou o PS e, qualquer dia descobre para onde quer ir. A lição para o PS e para a esquerda, algo que todos já desconfiávamos, é que podemos ter um grande país, onde os ordenados podem ser competitivos para todos, não só para alguns. Essa mentira criada, já não cola. Os portugueses já não se deixam enganar. O pedagogo Jean Paul Sartre defendia que “Cada homem deve inventar o seu caminho”. O líder da AD, saiu desse caminho velho, de buracos e, abriu uma nova etapa. Alexander Bell, o inventor do telefone, referiu “Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram”. A AD saiu do caminho traçado de austeridade do PS e, pelos vistos está a dar-se bem. Resta dizer, a matemática através dos seus números mágicos, o Método de D´Hondt vão estabelecer uma ordem, pela vontade popular, elencar os melhores, os mais votados, os escolhidos.

Portugal Beach Tennis Open 25

Nos dias 12 e 13 de julho, o pavilhão municipal de Custóias recebeu mais uma etapa do Campeonato Nacional de Patinagem Artística 2025, prova que contou com 101 atletas em representação de 41 clubes das várias associações regionais do Continente e das ilhas.

Em disputa os títulos de Patinagem Livre (sénior) e Dança (júnior), num novo formato da mais importante competição nacional da modalidade, e que tem percorrido o país, dividindo-se pelos vários escalões e vertentes.

O Rolar Matosinhos, com 11 atletas em

Foram seis dias intensos com as melhores raquetes do Mundo, 17 nacionalidades, mais de centena e meia de jogadores e duas finais de cortar a respiração no Estádio de praia de Matosinhos. Com as bancadas cheias na Praia de Matosinhos, o Sand Series fechou em grande o primeiro Grand Slam de Ténis de Praia realizado em Portugal. A entrega de prémios contou com a presença do vice-presidente da autarquia, Carlos Mouta, do vereador do desporto, Nuno Matos, do secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, e de várias figuras do ténis nacional. congratulando os Campeões 2025, Giulia Gasparri & Ninny Valentini (Femininos) e Nicolas Gianoti & Mattia Spoto (Masculinos).

Custóias recebe Campeonato Nacional de Patinagem Artística Vela:

Europeu Júnior

420 e

Após uma semana intensa e memorável, que juntou em Matosinhos os melhores jovens velejadores da Europa, bem como vários participantes de outros pontos do globo, terminou em festa o Campeonato Europeu Júnior de Vela, nas classes 420 e 470.

Estiveram em competição mais de 800 velejadores de dezenas de nacionalidades, e cerca de 300 embarcações que enfrentaram, no campo de regatas de Leixões, vários tipos de vento e condições de mar, num verdadeiro teste de versatilidade, consistência e resistên-

cia. Inserido no programa de Matosinhos, Cidade Europeia do Desporto, o evento foi organizado pelo Clube de Vela Atlântico e pela Federação Portuguesa de Vela, com apoio da Frente Atlântica, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia.

prova, alcançou vários lugares de pódio, com destaque para Albina Kachur e Diogo Craveiro, com este último, atual vice-campeão mundial e campeão nacional, a realizar um triplo axel, salto de dificuldade máxima, que exige uma rotação de 1260 graus, tornando-se o primeiro português a protagonizar esta proeza.

A organização foi da Federação de Patinagem de Portugal, da Associação de Patinagem do Porto e do Rolar Matosinhos – Associação Desportiva.

Portugal Horse Tour 2025

Nos dias 25 a 27 de julho, decorreu a grande final do Portugal Horse Tour 2025, um fim de semana que encerrou três meses de competição intensa.

No PHT Silver Ranking, o pódio ficou assim definido: Hugo Carvalho & Nau; Lauren Alice Paduano & Berthe de Creans; Vicky Burd & Fancy ES.

O Bronze Level destacou o talento nacional com um pódio 100% portu-

guês, composto por: Mariana Antunes & Ventera; Gonçalo Ribeiro Pinto & Icalverdi de Ceia; Bernardo Prazeres Carvalho & Fello Ryal K.

A grande final coroou os vencedores absolutos do Portugal Horse Tour 2025: Felipe Ramos Guinato & Gandalf Mouche; Mario Prieto & Doriano de Blondel; António Matos Almeida & Loredo VDL.

MatosinhosHabit ganha selo de “Marca do Mês” do Portal da Queixa

de Gestão Municipal. A classificação atribuída foi de 78.1.

Novo serviço de apoio ao munícipe

A Matosinhos Habit apresentou um novo serviço de apoio, facilitando a burocracia aos munícipes. Com este novo serviço todas as pessoas poderão ter informação e apoio em matérias como: Contratos de energia, água e telecomunicações; Resolução de reclamações (compras, compras online, segu-

MatosinhosHabit

ros, telecomunicações, banca, turismo...); Gestão do orçamento familiar; Reestruturação de dívidas”. Para mais informações poderá entrar em contacto através do contacto telefónico para o n.º 229 399 990 ou por correio eletrónico para atendimento. consumidor@matosinhoshabit.pt.

renova Certificação do Sistema de Gestão

Um ano depois de reabrir ao público, o Mosteiro de Leça do Balio afirma-se como um dos polos culturais mais ativos e reconhecidos do país. Sob a alçada da Fundação Livraria Lello, o espaço conquistou projeção internacional, com destaque em contextos europeus de referência, graças a uma programação “exigente, inclusiva e centrada no pensamento crítico”.

Ao longo dos últimos 12 meses, o Mosteiro de Leça do Balio “consolidou-se como um espaço de encontro entre património, arte e pensamento”. Com mais de 25 mil visitantes e mais de 60 ações culturais e educativas promovidas, a Fundação Livraria Lello apresenta um balanço de atividade marcado pela diversidade de públicos, pela inovação na programação e pelo envolvimento da comunidade.

Entre as iniciativas mais marcantes do ano, destaca-se a exposição inaugural “Act The Thought- Age com o Pensamento”, desenvolvida em parceria

com a UNESCO. A mostra, patente até setembro, desafia os visitantes a refletirem sobre o fenómeno da desinformação, utilizando a arte e o design como ferramentas para estimular o pensamento critico e promover o debate público. Com uma abordagem sensorial e participativa, a exposição materializa o propósito da Fundação: ler o mundo, provocar reflexão e incentivar a ação. O projeto, cujo design é da responsabilidade do Studio Eduardo Aires, foi reconhecido com Ouro no European Design Festival 2025, em Ljubljana, e arrecadou três distinções no Festival Clube Criatividade de Portugal (CCP), incluindo Ouro pela Identidade Visual da Fundação, e Prata nas categorias de Design de Exposição e Design Editorial.

A Fundação recebeu ainda a Medalha de Honra da SPA – um dos mais altos reconhecimentos da Sociedade Portuguesa de Autores – e viu o seu trabalho destacado pela UNESCO pelo envolvi-

mento da comunidade e defesa do pensamento crítico. Visitantes oriundos de 15 nacionalidades diferentes trouxeram ao Mosteiro uma dimensão multicultural, com destaque para França, Reino Unido, Brasil, EUA, China e Japão. As visitas dividem-se entre 60% adquiridas diretamente e 40% através de parceiros, refletindo um modelo de gestão equilibrado e eficaz.

A Fundação devolveu-lhe função e sentido, ativando um espaço que hoje acolhe criação, reflexão e participação cívica. O Mosteiro passou de lugar contemplativo a espaço de confronto criativo.

Em setembro, a nova exposição PEOPLE IN MOTION refletirá sobre mobilidade humana e migrações. Em 2026, será inaugurado o Jardim da Filosofia e do Pensamento, um espaço de quatro hectares dedicado à contemplação, ao silêncio e à lentidão.

A biblioteca vai ao bairro Biblioteca Itinerante continua durante o mês agosto

O MadeInBairro deu a conhecer o projeto “A Biblioteca Vai ao Bairro”, uma iniciativa que resulta da parceria entre a MatosinhosHabit e a Câmara Municipal de Matosinhos - Bibliotecas Municipais de Matosinhos.

Este projeto pretende levar cultura, imaginação e pensamento crítico aos territórios e à população, valorizando a leitura como instrumento de liberdade e desenvolvimento. São dinamizados

momentos de Hora do Conto, Teatro com Fantoches, Leitura Interpretativa, entre outras atividades.

No mês de julho, na continuidade do espírito das festividades dos Santos Populares, teve lugar “A Lenda do Senhor de Matosinhos” no dia 15 de julho, na Praceta do Conjunto Habitacional das Farrapas, e no dia 31 de julho, no Conjunto Habitacional do Seixo.

A Biblioteca Itinerante de Matosinhos regressou, como já é tradição, às praias, continuando a promover o contacto com o livro e a leitura.

Tendo iniciado no mês passado, continuando durante todo o mês de agosto, de terça a sexta-feira, a Biblioteca marcará presença não só nas principais praças e largos das dez freguesias, bem como nas praias de norte a sul do con-

celho, em dois circuitos semanais alternados: O Circuito A, irá passar pelas Praia de Matosinhos, Praia Pedras do Corgo (Lavra), Santa Cruz do Bispo, Guifões e Senhora da Hora, de 12 a 14 agosto e de 26 a 29 agosto.

O Circuito B, por sua vez, irá passar pela Praia de Leça da Palmeira, Praia da Memória (Perafita), São Mamede de Infesta e Custóias, de 5 a 8 de agosto e de 19 a 22 agosto. Além do acesso gratuito à internet e de um espaço exterior convidativo à leitura, disponibiliza jornais diários e uma seleção diversificada de livros para todas as idades. Mantém-se ainda o serviço de entrega de livros a pedido, diretamente nos pontos de paragem.

A Empresa Municipal de Habitação voltou a obter o melhor índice de Satisfação, desta vez mês de junho, na categoria Empresas

Teve lugar a edição de 2025 dos Caminhos do Património, um evento artístico-cultural promovido pela Academia de Dança de Matosinhos e pela Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira. A edição deste ano, integrada nas comemorações das Festas do Mártir de São Sebastião, teve como ponto de referência o Porto de Pesca de Matosinhos. O evento arrancou às 18h30 com a participação de Joel Cleto, que conduziu uma visita guiada pelo porto. O primeiro ponto de destaque foi a zona de apresentação e venda do pescado, onde o historiador fez um enquadramento sobre o local, dando a conhecer alguns dos pormenores da venda e do leilão. Posteriormente, o grupo

seguiu para a zona de atracamento das traineiras, onde se realizaram atuações de dança e música pela Academia de Dança de Matosinhos e pela Escola de Música Óscar da Silva. Em representação da autarquia, marcaram presença Paulo Carvalho, Presidente da Junta e Fernando Monteiro, membro do executivo. Os Caminhos do Património são uma forma de dar a conhecer a história e a herança cultural da cidade, misturando a arte com a tradição. Ao utilizar a dança, a música e as visitas guiadas, o evento cria uma experiência dinâmica e envolvente, permitindo que os participantes descubram o passado e as raízes de Matosinhos.

Matosinhos voltou a acolher a tradicional Festa dos Pescadores, uma celebração em honra do Mártir S. Sebastião, padroeiro da comunidade piscatória local.

Esta edição revestiu-se de particular simbolismo, assinalando-se o centenário da atual imagem do Mártir, profundamente ligada à história e identidade da Casa dos Pescadores de Matosinhos.

As Festas do Mártir S. Sebastião mantêm-se como uma das principais expressões religiosas e culturais da cidade, marcando o calendário anual da comunidade.

Enraizadas na devoção ao padroeiro dos pescadores, as celebrações representam um momento de reunião e continuidade de práticas que atravessam gerações.

O ponto alto das festividades teve lugar no domingo, 20 de julho, com a missa solene celebrada na Igreja Matriz de Matosinhos, seguida da habitual pro-

cissão pelas ruas da cidade. O cortejo religioso integrou 30 andores, com imagens oriundas com imagens oriundas da Igreja Matriz, da Capela de Santo Amaro, da Capela do Mártir S. Sebastião (na Casa dos Pescadores) e da Casa-Museu do Mártir S. Sebastião. Durante o percurso, foi realizada uma paragem junto à Capela de Santo Amaro, onde se prestou homenagem à imagem primitiva do Mártir, atualmente exposta para veneração.

Já na Lota do Pescado, decorreu a tradicional bênção ao mar e às embarcações, acompanhada pelo toque das sirenes das traineiras.

O programa das festas incluiu ainda diversos momentos de animação cultural. Entre os espetáculos realizados, destacaram-se as atuações de Quim Barreiros, Santa Maria, Fusiforme e Ricardo, num cartaz aberto à participação da comunidade.

“Fado Com Elas” encanta Festas de

As Festas de Sant´Ana em Leça da Palmeira foram palco, na noite de 27 de julho, de um momento memorável para os amantes do fado. O concerto “Fado Com Elas”, que teve início pelas 22h00, destacou-se pela sua premissa singular: apresentar exclusivamente vozes femininas, celebrando a força e a beleza da mulher no panorama fadista. O público presente foi brindado com atuações de excelência por parte de três notáveis fadistas: Ana Pinhal, Cátia Garcia e Sandra Correia. Cada

uma, com o seu estilo e interpretação únicos, transportou a audiência para a alma profunda do fado, explorando as suas nuances e emoções. Para dar corpo e melodia a estas vozes, um talentoso conjunto de músicos acompanhou as artistas: Rafael Carvalho na viola, Mário Henrique também na guitarra portuguesa, Sérgio Marques no baixo, Tiago Simães no piano e Afonso Passos na bateria. A noite de fado “Fado Com Elas” reforça a importância da representatividade feminina no fado e

Santana

proporcionou uma noite inesquecível de cultura e emoção e tradição. As Festas de Sant’Ana & XXVI FESTARTE, decorrem até 9 de agosto no Parque Público Eng. Fernando Pinto de Oliveira, em Leça da Palmeira. As Festas de Sant’Ana & XXVI FESTARTE são organizadas pela Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira e contam com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos e do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

As Festas de Sant´Ana receberam a energia contagiante dos The Uprising Band - Tributo a Bob Marley, que proporcionou um concerto memorável e repleto de emoção. Este grupo, formado por músicos que partilham uma profunda amizade e um amor incondicional pela música

reggae, demonstrou o seu talento ao homenagear a inconfundível lenda jamaicana, Bob Marley. Desde os primeiros acordes, a banda conseguiu criar uma atmosfera única. Sucessos intemporais como “Waiting in Vain” e a icónica “One Love” ecoaram pelo recinto, cantados a plenos pulmões pela multidão, gerando um ambiente de verdadeira celebração. A performance vibrante da The Uprising Band não só celebrou o legado musical de Bob Marley, mas também reforçou a capacidade do reggae de unir pessoas e transmitir mensagens de esperança e harmonia.

Workshop de Artes Marciais

Performativas com Manuel

Mesquita

No dia 19 de julho de 2025, o Adro da Igreja Paroquial de São Mamede de Infesta acolheu mais uma atividade no âmbito do projeto Música Até’Si: um Workshop de Artes Marciais Performativas, orientado por Manuel Mesquita. A iniciativa reuniu participantes de diferentes idades, interessados em explorar o movimento e a expressão corporal através da fusão entre técnicas marciais e elementos performativos. A sessão decorreu num ambiente descontraído e

participativo, com demonstrações práticas e exercícios orientados.Promovido pela União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, este workshop integra-se no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e na iniciativa da República Portuguesa. O projeto Música Até’Si continua a dinamizar o território com propostas diversificadas que aproximam a comunidade da cultura, do bem-estar e da participação ativa.

Columbófila

A Sociedade Columbófila de Infesta assinalou com grande entusiasmo o seu 75.º aniversário, numa cerimónia que incluiu a entrega de prémios do Campeonato Especial aberto a todos os columbófilos do distrito do Porto. A prova, que contou com a participação de 103 columbófilos, foi uma iniciativa de grande importância no panorama distrital da columbofilia, reforçando o prestígio da coletividade mamedense no seio da comunidade columbófila

regional. A representar a União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora estiveram presentes o Sr. Presidente, Prof. Leonardo Fernandes, e o Secretário, Vítor Fitas Preto, que se associaram às comemorações, felicitando a direção, os atletas e todos os associados da Sociedade Columbófila de Infesta pela longa história ao serviço da columbofilia e da comunidade.

São Mamede de Infesta celebrou 24 anos de elevação

a cidade com cerimónia solene

A 12 de julho de 2025, a comunidade de São Mamede de Infesta reuniu-se junto ao Edifico da Junta de Freguesia para assinalar o XIV aniversário da elevação a cidade, num momento de celebração carregado de simbolismo e orgulho coletivo. A cerimónia teve início às 09h30, com o hasteamento solene das bandeiras, ato que contou com a participação de várias individualidades e representantes institucionais. A Bandeira de Portugal foi içada pelo Deputado da Assembleia de Freguesia José Santos (CDU), ao passo que a Bandeira da União Europeia coube ao Secretário do Executivo da União das Freguesias, Vitor Fitas Preto. Seguiu-se o hastear da Bandeira do Município de Matosinhos pelo Presidente da Assembleia da

União das Freguesias, Valentim Campos, e finalmente a Bandeira da Cidade de São Mamede de Infesta foi elevada pelo Presidente da União, Leonardo Fernandes, gesto que simbolizou o profundo respeito e reconhecimento pelo percurso histórico e identitário da terra. Para além destas entidades, marcaram presença a Tesoureira do Executivo, Marta Dias, bem como os Vogais do Executivo Luísa Miguel, Luísa Barbosa, Álvaro Guimarães e Francisco Guimarães. Estiveram ainda presentes diversos Deputados com assento na Assembleia de Freguesia e um expressivo número de cidadãos, moradores e representantes associativos locais e comunicação social local, que fizeram questão de se juntar ao ato comemo-

rativo, evidenciando o sentimento de pertença e a união da comunidade. São Mamede de Infesta, outrora conhecida como uma vila dinâmica e orgulhosa das suas raízes, sempre se distinguiu pela forte ligação às indústrias locais, ao associativismo cultural e desportivo, e por uma vivacidade que a tornou uma das comunidades mais relevantes do concelho de Matosinhos. A passagem a cidade foi, para muitos, não apenas um título honorífico, mas o espelho do trabalho coletivo, da resiliência e da ambição de progresso que continuam a nortear os seus habitantes. Celebrar 24 anos de cidade é mais do que assinalar uma data – é renovar a vontade de continuar a construir uma comunidade forte, coesa e orgulhosa da sua história.

Durante o mês de julho, a União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora promoveu mais uma edição das Férias Desportivas de Verão, uma iniciativa pensada para proporcionar momentos de lazer, convívio e atividade física às crianças da União das Freguesias. Com uma programação diversificada, as atividades decorreram em duas fases distintas: a primeira quinzena foi dedicada aos mais novos da Freguesia de São Mamede de Infesta, enquanto a segunda quinzena acolheu as crianças da Fre-

guesia da Senhora da Hora. Entre jogos desportivos, atividades ao ar livre, visitas culturais, piscina, caminhadas e momentos de pura diversão, as semanas foram repletas de energia e boa disposição, sempre sob a supervisão cuidadosa de uma equipa de monitores dedicados e atentos. O Presidente da União das Freguesias, Leonardo Fernandes, acompanhou de perto várias das atividades, demonstrando o seu empenho em garantir uma experiência segura, educativa e enriquecedora para todos os participantes. Este projeto é

promovido pela União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, com o apoio do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito das políticas de coesão social e inclusão ativa da população jovem. As Férias Desportivas de Verão continuam a afirmar-se como um pilar fundamental da política de proximidade da Junta, promovendo a ocupação saudável dos tempos livres e fortalecendo os laços comunitários entre os mais jovens.

RUMO AO TRICAMPEONATO

Julho é aquele mês estranho em que o futebol volta..., mas ainda não começou. Os estádios estão vazios, alguns com algumas obras de manutenção, as bancadas em silêncio, e os gritos dos adeptos dão lugar ao som dos relvados molhados e das chuteiras a bater na bola nos treinos de pré-época. No Sporting, é o mês em que tudo parece possível — onde os reforços chegam, as esperanças renovam-se, e o campeonato ainda não nos tirou nem um ponto. Mas este mês de julho, tem um fantasma no ar. Tem o nome de Gyökeres e o sotaque de quem pode estar de malas feitas para a Premier League. A cada notificação no telemóvel, um susto: “Será agora?”, “Foi hoje?”. Os adeptos já sabem que é assim — quando um craque brilha demais, aparece sempre um clube inglês, um de um qualquer campeonato das big five com os bolsos cheios e os olhos postos em Alvalade. O problema é que Gyökeres não é só mais um avançado. É força, velocidade, golo e alma, e um jogador determinante em Alvalade nos dois últimos anos. É aquele tipo de jogador que, por um breve instante, nos fez esquecer os traumas dos pontas-de-lança passados.

Ainda assim, julho mantém o seu encanto. A época das transferências é um suplício para os clubes, mas vibrante para os adeptos do futebol. Todos os dias, mantemos a expectativa de ter mais um jogador no plantel, mas também a tristeza por sair mais um jogador que tanto gostamos. Os vídeos dos treinos ainda nos enganam, os novos reforços ainda são promessas sem falhas, e Rui Borges ainda parece ter tudo sob controlo — mesmo que o “tudo” inclua convencer os jogadores a ficar no plantel e poderem festejar o tricampeonato. Mas este julho vem com mais nervo do que o habitual. Porque, começa com um clássico: a Supertaça contra o Benfica. E ninguém quer começar a época a perder um título — ainda que digam que é “apenas” a Supertaça. Para nós, sportinguistas, não há “apenas” quando o adversário é o da Segunda Circular. Há rivalidade, há passado, há contas que nunca se fecham.

Vamos já começar a ganhar!

ROLA A BOLA 1904

Entrou agosto e vai começar o Campeonato 2025/26. Há novas equipas e jogadores novos.

O Benfica é, como habitual, quem mais se reforça — e com os jogadores mais caros.

O Sporting vendeu Gyökeres e procura agora soluções, dentro e fora de portas, para encontrar um novo marcador de golos.

O Porto tenta arrumar a casa: despediu o treinador, vendeu alguns jogadores e contratou vários reforços. Mudou de estratégia. Optou por jogadores com experiência e resultados noutras ligas, contratados a custo zero — apenas com salário e prémio de assinatura. Vamos ver e aguardar pelos resultados. Mas... onde fica a mais-valia da formação?

Onde vão rodar e evoluir os jogadores dos sub-21, sub-20, sub-19 e sub-18? Se, na época passada, o Porto estivesse nos primeiros lugares e a jogar bem, Rodrigo Mora provavelmente nunca teria tido oportunidade de se estrear. Foram as dificuldades do clube que lhe abriram a porta — e ele aproveitou-a muito bem.

Agora, chega um novo treinador e diz que RM tem de perceber os “conceitos da equipa”.

Pois... o que talvez fosse importante perceber é se o treinador já entendeu os conceitos do FCP.

E são apenas dois:

-ou ganha

-ou vai embora.

Que venha a nova época!

Mais do mesmo no jogo com o Chelsea a que se seguiu, naturalmente, o abandono da competição fruto de uma postura de subserviência em que em boa parte do tempo nos limitamos a aliviar a bola, com chutões para a frente, a que se sucediam novos ataques do adversário. Quem não assistiu ao desafio até pode pensar, pelo facto de termos ido a prolongamento, que existiu grande equilíbrio, o que na realidade não aconteceu, tendo-nos valido uma mão, despropositada, perto do fim, para acedermos a mais 30 minutos. As atenções estão a partir de agora viradas para a nova época que se inicia de imediato com a Supertaça a 31 de julho, a 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões a 05 ou 06 de agosto, 1ª mão, e a 12 a 2ª mão e o respetivo play-off a 21 ou 22, 1ª mão e a 28 ou 29 a 2ª mão, não esquecendo o início da Liga. Olhando com atenção para o antes exposto percebemos que o “caderno de encargos” é extremamente exigente o que implica enorme assertividade no que diz respeito à ida ao mercado sob pena de comprometermos, desde já, o objetivo da Liga dos Campeões e dezenas de milhões de euros (na época passada foram 71). Para que tal seja possível o trabalho de casa tem que estar feito o que me parece, perante a definição dos alvos de mercado, ser uma realidade. Há, no entanto, um aspeto negativo, que se repete de anos anteriores, qual seja o início dos trabalhos

com um plantel ainda muito incompleto, o que poderá impactar negativamente todo o processo, deixando marcas profundas para o resto da época. De facto, não é aceitável que a cerca de duas semanas do primeiro jogo com o Nice ainda estejamos a negociar jogadores do calibre de João Félix na certeza de que para além dele mais dois ou três se seguirão. Não gostaria de terminar sem abordar um assunto, data da Supertaça, 31 de julho, que culminou com a grave lesão dos interesses do clube, e que segundo toda a comunicação social teve o nosso beneplácito, o que não é de todo compreensível. Um olhar mais atento permite-nos perceber, ao contrário de muitos dos comentadores, a começar por Octávio Machado, que nenhuma das datas indicadas pela Federação era minimamente aceitável, sequer compreensível, para uma instituição que se representou a si e ao país no Mundial de Clubes. A questão seguinte é simples, e se tivéssemos seguido em frente não teriam que alterar a data? A resposta é evidente e afirmativa o que desmistifica a falsa ideia da inexistência de outras hipóteses viáveis. Perante tal realidade o que se exige, em acordo total com Mauro Xavier, é a não comparência em tal evento, previamente anunciada, porque é preciso que fique claro que o desrespeito pela maior instituição desportiva do país tem custos elevados.

Matosinhos, Cidade

Europeia do

Desporto 2025, dá os Parabéns aos Clubes que celebram aniversário durante este mês de agosto!

Dia 1- 91º aniversário Futebol Clube de Infesta

Dia 1- 32º aniversário Alfa Académico Clube

Dia 1- 24º aniversário Moto Clube Horizonte e Mar

Dia 1- 23º aniversário Clube de Bilhar S. José

Dia 11- 22º aniversário ENVA - Escola Nacional de Vela Adaptada

Dia 11- 9º aniversário Externato António Nobre Futebol Clube

Dia 13- 97º aniversário Grupo Columbófilo Leixões Portugal

Dia 14- 10º aniversário Academia Taekwondo Matosinhos - ATM

Dia 16- 12º aniversário Geraçãoanimada –Associação Desportiva

Dia 16- 83º aniversário Custóias Futebol Clube

Dia 20- 61º aniversário Desportivo de Leça do Balio

JOÃO REGUFE
PAULO FERREIRA
PAULO MENGO

O Matosinhos Urban Race vai pedalar por várias zonas do centro da cidade, a 30 de agosto, a partir das 19h30.

A prova terá a distância de 3,5km e será percorrida num circuito fechado, no centro urbano da cidade, passando por praças, jardins e outros pontos emblemáticos. A partida e chegada da prova será feita em frente à Câmara Municipal de Matosinhos. O vencedor será quem fizer mais voltas ao percurso no tempo estabelecido de 3h.

Pelas 16h30 disputa-se a Urban Race Kids.

A prova destina-se a atletas dos 16 aos 79 anos de idade, podendo ser disputada em solos, duplas ou triplas. Todos os participantes têm direto a Brindes de oferta; Medalha de Finisher; Frontal personalizado com nome (Inscrição validada até dia 15 de agosto de 2025); Abastecimento líquido na zona de transição; 1 a 2 fotos de cada aleta disponibilizadas no facebook oficial do evento; Primeiros socorros e assistência médica; Classificação através de chip eletrónico; e Racebook digital; Os interessados podem inscrever-se até o dia 22 de agosto, havendo ainda uma segunda fase de inscrição até o dia 27. Atletas Federados na Federação Portuguesa de Ciclismo pagam 15€, sendo que não federados pagam 20€.

Matosinhos Urban Race pedala pela cidade

Praia de Matosinhos recebe Madjer Cup

A Praia de Matosinhos vai receber o torneio de futebol de praia Madjer Cup, a 23 e 24 de agosto.

O torneio faz parte da International Youth Beach Soccer Championship e é destinado a equipas sub-14 e sub-16, com um máximo de 10 equipas por escalão.Esta é a sexta edição da compe-

tição, que o ano passado foi disputada na Figueira da Foz. Madjer, de 47 anos, é o maior nome do futebol de praia em Portugal. Foi por duas vezes eleito melhor jogador mundo, e pela seleção nacional conta com 1082 golos em 587 jogos. Conquistou 42 troféus, 17 deles internacionais

João Pedro Laranjeira eleito Presidente do Leça FC

João Pedro Laranjeira foi eleito a 18 de julho como novo Presidente do Leça Futebol Clube.

A Lista A de Laranjeira, composta por 15 pessoas, venceu as eleições com 50,47% (162 votos), contra 48,29% (155 votos) da Lista B, encabeçada por António Pinho, presidente do clube nos últimos 15 anos. Houveram ainda dois votos nulos e dois votos em branco. Leceiro de 39 anos, o sócio nº 442 já

tinha desde 2022 as funções de presidente-adjunto no clube. Com o mote “Somos Leça” a lista pretende dar continuidade ao projeto iniciado em 2022, “com trabalho feito na formação, modalidades e estrutura do clube. Com paixão, responsabilidade e visão, queremos um Leça mais forte, mais próximo e verdadeiramente nosso., pode ler-se na sua página oficial.

Leixões proibido de inscrever jogadores pela FIFA por dívida

O Leixões está impedido de inscrever jogadores pela FIFA, devido a uma dívida de 175 mil euros dos matosinhenses ao Flamengo pela transferência de Werton, anunciaram os brasileiros.

A FIFA deu razão aos Flamengo e o Leixões enfrenta a proibição, que pode estender-se até o mercado de inverno de 2027.

«O dono do Estrela Amadora é o mesmo do Leixões. Não temos garantias e não temos como cobrar, não tinham

João de Almeida Coaching & PNL (+351) 916 835 059 O TRUQUE ESTÁ EM AJUSTAR O SISTEMA

Seja bem-vindo(a) caro(a) Leitor(a). Espero que se encontre bem!

Nesta edição, vou sugerir que faça comigo uma “viagem” ao mundo dos sistemas. De uma forma geral, um sistema, é um conjunto.

Tal como com as disciplinas que abordamos na edição anterior, os nossos sistemas, são o que nos permite (re)agir perante os vários estímulos com que vamos tendo contacto.

A Dona Maria, que queria “caber” no vestido que viu no Facebook, para que consiga que o vestido “lhe passe das pernas”, vai ter que adotar um sistema que lhe permita entrar num processo que origine o resultado que quer ter.

Por exemplo, imaginando que a Dona Maria não resiste àquele chocolate depois do trabalho, ou àquele final de tarde de cerveja e de petiscos. Nestes casos, a Dona Maria, não se vai “castrar” do que gosta de fazer, aliás, até o pode fazer, contudo, por norma, vai acabar por ceder e voltar a ser a Dona Maria que no vestido queria caber. E então como deve proceder a Dona Maria? Ora bem, um sistema que eu aconselharia, é o sistema de recompensas.

Imaginando que a Dona Maria se inscreve no ginásio para emagrecer (o que só resulta se efetivamente for ao ginásio logicamente, caso contrário, bem que pode pagar todos os meses…). Neste caso, supondo que o objetivo da Dona Maria é ir ao ginásio quatro vezes por semana, a recompensa da Dona Maria, poderia ser, no caso de cumprir com as quatro idas ao ginásio, a de ter, um dia por semana: um final de tarde de petiscos; ou um final de tarde de cervejas; ou então, um chocolate depois do trabalho. Caso a Dona Maria quisesse juntar os peticos às cervejas, eu aconselharia, a Dona Maria, a cumprir com duas semanas de idas, quatro vezes em cada semana, ao ginásio. Para “desmontarmos” a lógica, a ideia de criarmos sistemas, é uma forma de nos obrigarmos a fazer o que sabemos que devemos fazer mas não fazemos, para nos restringirmos a fazer aquilo que queremos fazer se merecermos.

Pensar em sistemas, ajuda-nos a criar caminhos que nos ajudem a obter o que queremos, contudo, para que consigamos ir percorrendo esses caminhos, por norma, temos que ir ajustando os nossos sistemas. Na vida, vai sempre existir o difícil, seja ele por termos conseguido, ou por não termos conseguido, por isso, aqui entre nós, tal como com as “lutas”, que tenhamos a capacidade de escolher o difícil com que vamos (con)viver melhor.

Trate de si.

sido acionados na FIFA e nós acionámos. Dez milhões de euros de vendas e só recebemos 200 mil euros.» disse Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo.

Recorde-se que o Leixões e o Flamengo anunciaram uma parceria em 2024, mas meses depois os brasileiros queixavam-se de uma dívida de 1,1 milhões de euros pelas transferências de Werton e Gabriel Noga. Apesar de o valor ter reduzido, a queixa seguiu para a FIFA.

Até já

Cordialmente

João de Almeida

Bernardino Costa BEYRA GOUVEIO BRANCO 2023

Verão é igual a calor, dias longos e noites amenas, o que nos leva e quase de uma forma inconsciente a procurar vinhos tendencialmente brancos, leves, frescos e aromáticos. Ora caros leitores e enófilos do NM, então a nossa sugestão de baco é o, Beyra Gouveio (100%) 2023. Estamos na presença de um vinho que eu diria perfeito para esta altura do ano. Um vinho fresco, aromático, óptimo para ser degustado como aperitivo. Produzido por Rui Roboredo Madeira, um apaixonado pela vinha e pelo vinho, que segundo o mesmo: “Foi numa das zonas mais remotas da península ibérica, na zona raiana entre o Douro Superior e a Beira Alta, e em família que nasceu a minha paixão pelos aromas e cheiros desta terra que nos moldam o carácter. Depois de ter contactado com muitas culturas de viver e fazer os vinhos, em vários ponto do globo, regressei ao grande vale do Douro convicto de que temos o potencial para fazer dos melhores vinhos do mundo. Em respeito pela natureza, pela forma como cultivamos as nossas vinhas, os meus vinhos reflectem as minhas vivências, que cheiram e sabem à minha terra, ao xisto, ao granito molhado, à esteva, às flores e frutos do campo.(…) “Com o projecto Beyra fomos pioneiros no conceito de Vinhos de Altitude. Na Vermiosa, por entre as vinhas mais altas de Portugal, regressei às origens, na mesma adega onde fiz a minha primeira vindima.”. Este belo néctar pese embora se trate de um vinho mono varietal, não deixa de ter a complexidade e personalidade que todos os grandes vinhos tem. Produzido a partir da casta Gouveio e cujo as vinhas se encontram situadas na freguesia da Vermiosa a uma altitude média de 700 metros. Passaram por um processo de vinificação que consistiu na Agitação das borras finas “batonnage” no final da fermentação alcoólica durante dois meses seguido de breve estágio em garrafa até Março do ano seguinte à vindima.

Notas de Prova:

De cor esverdeado com alguma notas, no aroma as notas a frutos tropicais a fazerem-se notar logo de imediato, nomeadamente o maracujá e ananás, bem com algumas notas cítricas. Na boca revela-se gordo, com acidez fresca e vibrante e a confirmar as notas aromáticas. Estamos na presença de um vinho “perigoso” onde e pese embora os seus 13.5 % alc, não se fazem notar e porque certamente não nos ficamos só por um copo ou dois tamanha é sensação de frescura. Ideal como aperitivo, mas e também para acompanhar pratos leves, à base de peixe, saladas ou umas tapas. Experimentem e verão.

BEYRA GOUVEIO

BRANCO 2023

Região: Beira Interior

DOC

Castas: Gouveio 100%.

Estágio: cubas de aço inox

Teor Alcoólico: 13,5%

P.V.P: 13,00€ (aprox)

Produtor e Enólogo: Rui Roboredo Madeira (https:// ruimadeira.pt)

Se o Putin mandasse em Portugal, a Ministra da Saúde já tinha sido atirada pela janela... e sem prescrição médica!

Como chegar ao Passaporte do Vinho

Palavras Cruzadas

1.Tempestade de neve

2.Espertalhão; que tem mau caráter, que aufere vantagens que caberiam a outro(s)

3.Móvel composto de um tampo horizontal, geralmente se destina a refeições, jogos, apoio etc

4.Que dura um ano; que corresponde a um ano

5.Cuja temperatura varia entre o quente e o frio; pouco aquecido

6.Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro

7.Veículo que se locomove sobre rodas, para transporte de passageiros ou de cargas

8.Recipiente geralmente cilíndrico, usado para beber

Atendimento de Excelência Onde comer fora?

O espaço My Force, localizado no NorteShopping, tem-se destacado pela qualidade do seu atendimento ao público. Em particular, os colaboradores João Guedes, Rui Válega e Alexandre Ferreira têm sido amplamente elogiados pela sua dedicação, profissionalismo e simpatia no contacto com os clientes. Clientes destacam a atenção personalizada e a disponibilidade constante destes profissionais, que contribuem para uma experiência positiva e eficiente no serviço prestado. O reconhecimento reforça o compromisso da My Force em oferecer um atendimento de excelência, valorizando a proximidade e a confiança no relacionamento com o consumidor.

Centro Comercial Norteshopping, Piso 0, Av.

da Hora, 4460-841 Matosinhos

Telefone: 22 951 2735

Convívios de Verão

O verão em Matosinhos faz-se de sol, mar… e encontros que aquecem o coração. De sardinhadas a bailes populares, são muitos os momentos que juntam vizinhos, famílias e amigos em torno

da alegria e da tradição. Ao longo desta rubrica, damos destaque aos convívios que animam a nossa terra — pequenos grandes encontros que fazem do verão uma festa para todos.

O Solar dos Petiscos, em São Mamede de Infesta, é um espaço onde a gastronomia tradicional portuguesa ganha novo sabor. Fundado pelo antigo futebolista Eurico Gomes e pela chef Lisete Costa, o restaurante oferece um ambiente acolhedor e pratos autênticos, servidos com generosidade e respeito

pela tradição. A ementa varia ao longo da semana, com especialidades como o arroz de robalo, os rojões com sarrabulho ou o cabrito assado à moda de Baião, sempre confecionados com produtos frescos e muito carinho. É o lugar ideal para quem procura comida caseira com qualidade e alma portuguesa.

Ilustres de Perafita

Em Perafita, o verão tem sido palco de reuniões de alto nível… à mesa! Um grupo de ilustres perafitenses tem-se juntado em almoços animados, onde

entre petiscos e boas conversas, se traça um plano audacioso: tornar Perafita na capital do Norte!

João Guedes, Chefe de oficina Alexandre Ferreira, diretor de centro | Rui Válega, recepção
Sra.

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