Designer: Emibra Corpo Redatorial: Bernardino Costa; Carlos Marinho; Emídio Brandão; Francisco Fernandes Brandão; Gonçalo Azevedo; João de Almeida; João Regufe; José Henrique Correia; Mariana Santos Mota; Paulo Ferreira; Paulo Gaspar; Prof.Dr.Júlio Pinto da Costa; Paulo Mengo de Abreu; Tiago Maia;
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Finalmente, espera-se, a Rússia sobre pressão de todos os lados do mundo equilibrado, propôs um cessar fogo à Ucrânia com negociações a partir do zero, na Turquia, com vista a uma possível paz que vai ter de ser muita trabalhada por haver muitas pontas soltas em todo este processo não amistoso entre ao beligerantes, onde pereceram já muitos milhares de humanos, entre militares e civis inocentes que foram convocados para aquela situação, sem convite ou qualquer vantagem, mas para satisfazer o desejo incontido de Vladimir Putin de recuperar o velho império russo que Mikhail Gorbatchov muito ajudou a desaparecer pela sua abertura inteletual e política.
A procissão só vai no adro e tenho dificuldade em compreender que razão levará o dirigente russo a partir para um processo de paz quando sempre defendeu anexação das áreas ocupadas na Ucrânia - contra tudo que está inscrito no direito internacional - e Volodymyr Zelensky não arreda pé da sua exigência: manter a geografia do seu país intocável.
A Europa arrasta os pés, mantém a ajuda financeira a Zelensky e municía as suas tropas,
mas é pouco e até agora frouxo o que tem conseguido em matéria de desacelaramento da agressão. Bem pelo contrário - apesar de analistas reafirmarem que o esforço de guerra deixou a economia da Rússia de rastos - Putin mantém a mesma postura desde a invasão em fevereiro de 2022, mesmo que países com peso internacional tenham intercedido através de meios possíveis para acalmar a fúria dos dirigentes russos.
Há necessidade de haver na Europa, alguém sem tibiezas, que puxe dos galões e assuma a liderança do velho continente para defender os ucranianos, que também são europeus, dentro de mesma linha de brutalidade, que não necessitará de ser bélica, mas pelo estragulamento da economia através de sanções que tenham mesmo consequências que abram os olhos ao povo russo que continua a ser mal guiado e desinformado.
Mas se Europa é cautelosa em relação à situação da Ucrânia, é hipócrita no caso dos palestinianos em Gaza.
O que é que temos feito por aquele povo abandonado às heresias de Israel, que já se propõe (não é de agora a intenção, já vem
do tempo da criação do Estado de Israel, em 1947) anexar a totalidade da Faixa de Gaza enviando o que resta dos pobres desgraçados e esfomeados palestinianos para algum lugar algures neste planeta. Como é possível ver imagens, que me comovem, de crianças com qualquer recipiente que sirva para alojar algum alimento, lutando para conseguirem comer algo que as mantenham vivas?
Como é possível ver e ficar indiferente aos contrastes que as televisões nos proporcionam de ver os luxos e as mordomias dos que governam o mundo a tratarem sem qualquer humanidade os povos que os sustentam e ainda lhes dão votos, empurrando com a barriga para a frente ou olhando para o lado para os problemas que criam?
Não é possível! Mas é racional e compreensível chegar uma conclusão: há criminosos a governarem-nos.
Os exemplos somam-se e estão bem identificados.
Falta somente cumprir-se as deliberaçõs do TPI.
Rua Alfredo Cunha,
José Pedro Rodrigues é candidato à Câmara de Matosinhos
José Pedro Rodrigues será candidato à Câmara Municipal de Matosinhos pela CDU pela quarta vez, nas eleições autárquicas de 2025. Atualmente vereador na autarquia, tem como uma das bandeiras a mobilidade e os transportes, defendendo a expansão do metro até Leça da Palmeira, bem como o prolongamento da Linha de Leixões e aumento da rede de transportes públicos e dos horários. José Pedro Rodrigues, de 47 anos, assumiu o pelouro dos Transportes e Mobilidade entre 2013 e 2017, juntando o da proteção Civil de 2017 a 2021. A apresentação oficial da
candidatura teve lugar na marginal de Matosinhos, com o lema “É possível viver melhor na nossa terra!”. Até ao momento, Luísa Salgueiro (PS), Pedro Filipe Soares (BE), Bruno Pereira (PSD) e António Parada (CHEGA), são candidatos confirmados.
As eleições autárquicas deverão decorrer em setembro ou outubro de 2025. Em Portugal há 308 municípios (278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira) e 3.092 juntas de freguesia (2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira).
Nova rotunda provoca mudanças no trânsito
As obras da nova rotunda na Rua Roberto Ivens, que tiveram início a 31 de março, estão a provocar alterações no trânsito nos próximos meses. As principais mudanças na circulação incluem: na Rua Roberto Ivens, circulação condicionada e velocidade reduzida; Rua Heróis de França, (entre Av. da República
e a nova rotunda), acesso exclusivo a moradores; e na Rua Carlos de Carvalho, o acesso é exclusivo a moradores. Esta intervenção, com duração prevista de 6 meses, pretende reduzir e melhorar a fluidez do trânsito e acessibilidade, garantindo uma saída mais eficiente do centro da cidade.
Segunda fase do metrobus do Porto vai avançar
A segunda fase do metrobus do Porto, entre Pinheiro Manso e Anémona, vai finalmente avançar passados oito meses, garantiu Tiago Braga, presidente da Metro do Porto.
“Infelizmente [com] as vicissitudes da contratação pública nós estamos quase há oito meses parados com o processo, felizmente agora vamos poder arrancar, e vamos assinar o contrato, e o contrato vai para visto do Tribunal de Contas”, afirmou Tiago Braga no debate “Que mobilidade queremos/ teremos em 2035?”, que decorreu em Matosinhos, nas antigas instalações da conserveira Vasco da Gama.
Segundo Tiago Braga, o objetivo é começar “as obras o mais rapidamente possível”, realçando que em condições normais, por esta altura a infraestrutura já estaria pronta.
O Governo, segundo um despacho assinado pela secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, declarou a utilidade pública, com caráter de urgência, da expropriação dos bens imóveis e direitos a eles inerente. De acordo com o desenho publicado em
Intermesum celebra 30º aniversário
A Intermesum celebrou no dia 27 de abril 30 anos desde a sua fundação.
DR, não estão em causa a demolição de habitações, tratando-se apenas de parcelas de terreno adjacentes aos passeios e à via pública.
O metrobus vai fazer a ligação entre a Casa da Música e Praça do Império, em 12 minutos, e à Anémona, em 17. Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e no segundo Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
O trajeto será realizado por autocarros a hidrogénio, semelhantes aos do metro convencional, e construídos por 29,5 milhões de euros por um consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, incluindo a infraestrutura de alimentação.
O primeiro serviço ainda não está em funcionamento, aguardando-se a chegada dos veículos que o irão operar. A obra custará no total cerca de 76 milhões de euros.
A empresa, sediada em Leça da Palmeira, nasceu por iniciativa do seu atual sócio gerente José Lino Freitas. Inicialmente a Intermesum nasceu vocacionada para a área marítima e mais tarde, fruto da exigência das relações económicas internacionais, criou o departamento de despachos aduaneiros e trânsitos.
Numa nota deixada nas redes sociais, a empresa destaca a dedicação do seu fundador ao longo dos últimos 30 anos, não esquecendo “os nossos clientes e amigos que também fazem parte da nossa história, um muito obrigada pela confiança demonstrada ao longo destes anos.”
O 25 DE ABRIL
Paulo Mengo Professor de História
Data icónica da democracia portuguesa e não só, veja-se o vídeo oriundo da Galiza em que centenas de pessoas cantam o Grândola Vila Morena a plenos pulmões, parece incomodar ainda alguns políticos portugueses que, vá-se lá saber porquê, convivem mal com as respetivas comemorações. A este respeito relevaria três aspetos por ordem de importância: a participação, maciça, de milhares de pessoas que por este país fora disseram presente nas celebrações, destacando-se a descida da Avenida da Liberdade em Lisboa. Por aqui se verifica o apego à democracia, à justiça social e à liberdade, num grito que uniu todos, jovens, adultos e reformados, evidenciando a necessidade de defesa da Democracia num mundo virado de pernas para o ar; a decisão do Governo de adiar as respetivas comemorações para a semana seguinte, com a alegação da morte do Papa, olhando-nos como incapazes de distinguir os dois acontecimentos que, por acaso, e tendo em conta o que foi a ação de Francisco, até se complementam. Desta forma o executivo ignorou o texto constitucional, que releva a laicidade do estado, mostrando-se incapaz de perceber que existem datas que, pela sua relevância, só podem ser comemoradas no próprio dia. De resto, se bem se recordam, já existiram tentativas anteriores de tornar os feriados flutuantes, de acordo com certos interesses económicos, fazendo tábua rasa do seu significado o que esperamos não venha a acontecer; as manifestações de extrema-direita ocorridas no dia 25 de Abril, no Rossio, que provocaram momentos de arruaça e confrontos físicos entre vários cidadãos. Como compreender que perante a não autorização da autarquia, após auscultação das forças de segurança, tenha sido permitido que estes meliantes, apoiados em organizações fascistas, se tenham mantido no local desafiando tudo e todos? E isto levanta a questão, óbvia, da aceitação por parte das democracias de organizações que contra ela atentam, urgindo um debate aberto e amplo. Atente-se o sucedido nos EUA em que a população, refém dos mensageiros do ódio e do racismo, assiste estupefacta à ameaça dos juízes por parte do poder executivo numa clara violação da Constituição. Não poderia terminar sem deixar clara a minha tristeza perante a morte de Francisco, pela sua mensagem, pela sua prática, pelo seu exemplo, pela sua atitude, mas muito principalmente pela sua coragem. Deixo aqui duas frases icónicas: “É hipocrisia dizer-se cristão e expulsar um refugiado ou alguém que procura ajuda, alguém que tem fome ou sede, expulsar alguém que precisa da minha ajuda”; “É cada vez mais intolerável que os mercados financeiros estejam a moldar o destino das pessoas em vez de satisfazer as suas necessidades, ou que poucos obtenham imensa riqueza com a especulação financeira enquanto muitos são profundamente sobrecarregados pelas consequências”.
18 DE MAIO: UM VOTO PELO
NORTE, UM VOTO PELO FUTURO
Tiago Maia Gestor e Empreendedor
O dia 18 de maio marca um momento de escolha clara entre estagnação e ambição, entre o adiamento de decisões e a aposta estratégica no desenvolvimento do Norte do país. Estas eleições são mais do que um exercício democrático — são uma oportunidade para afirmar o distrito do Porto como motor da economia nacional, espaço de inovação e território com futuro.
A região precisa de decisões firmes e de uma visão territorial clara. Entre as prioridades está o reforço das infraestruturas de mobilidade: concluir as novas linhas do Metro, estender a ferrovia a Gondomar, Maia, Trofa e Matosinhos, reabrir a linha até Amarante e criar a linha do Vale do Sousa. São investimentos com impacto direto na vida das pessoas e no dinamismo das empresas.
A reativação do serviço ferroviário de passageiros na Linha de Leixões e o seu prolongamento até ao centro de Matosinhos são propostas que ligam a mobilidade urbana à competitividade metropolitana. Trata-se de uma solução moderna, sustentável e perfeitamente exequível — com ganhos imediatos na coesão e na eficiência do território. Outro eixo de intervenção essencial está nos ativos estratégicos que o Norte já possui. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é exemplo maior disso. Em 15 anos, o número de passageiros aumentou de 3 para 13 milhões, mas o investimento público não acompanhou esse crescimento. É fundamental modernizar e expandir esta infraestrutura capital para o turismo, a exportação e a internacionalização do talento do Norte.
Também o Porto de Leixões carece de reforço: o Terminal de Cruzeiros deve ser integrado numa estratégia mais ambiciosa de valorização turística e cultural, e as obras de beneficiação na Docapesca são urgentes para garantir melhores condições à pesca e à economia do mar. A afirmação de Leixões como plataforma logística e marítima de excelência depende de investimento, mas também de visão.
É igualmente necessário dar resposta à indefinição sobre o futuro da Exponor, um ativo fundamental para o tecido económico e para a projeção internacional da região. A sua valorização não pode continuar adiada.
A Exponor deve ser motor de um novo ciclo de dinamismo, atraindo eventos, feiras e investimento de elevado valor acrescentado. Este impulso não se limita às infraestruturas. É preciso reforçar o Serviço Nacional de Saúde com novos equipamentos, apostar numa escola pública exigente e inclusiva, garantir habitação acessível para jovens e trabalhadores deslocados, e implementar políticas de justiça territorial que combatam assimetrias dentro do próprio distrito. A 18 de maio, o voto deve servir para escolher uma estratégia sólida de descentralização, coesão territorial e valorização do interior metropolitano. É disso que se trata. É isso que está em jogo. O Norte está preparado para continuar a liderar. Cabe-nos agora dar-lhe os meios e o reconhecimento político que merece. Porque o futuro começa aqui. E o futuro é já.
Mar de apoio ao PS em Matosinhos
No passado domingo, 11 de maio, o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, foi calorosamente recebido em Angeiras, Matosinhos, numa iniciativa de proximidade que reuniu dezenas de apoiantes, simpatizantes e comerciantes no emblemático Mercado de Angeiras.
A visita, integrada na agenda política do PS para reforçar o contacto direto com a população, transformou-se num verdadeiro momento de afirmação política e afetiva. Entre sorrisos, apertos de mão e palavras de incentivo, Pedro Nuno Santos percorreu o mercado lado a lado com autarcas locais, militantes e cidadãos que fizeram questão de marcar presença, demonstrando apoio claro e entusiástico à liderança socialista.
Em cada banca, o líder socialista escutou as preocupações da comunidade piscatória, ouviu sugestões de comerciantes e reafirmou o compromisso do PS com a defesa da economia local, do emprego, da habitação e dos serviços públicos de qualidade. A escolha de Angeiras — zona de forte tradição e identidade local — revelou-se simbólica, mostrando o enraizamento do PS junto das populações.
Pedro Nuno Santos fez questão de sublinhar que “Matosinhos é um exemplo
da força do poder local socialista, de proximidade e competência”. Ao longo da manhã, foi visível a forma calorosa como os matosinhenses acolheram o líder do PS, num ambiente de grande confiança e esperança.
Durante a ação, o secretário-geral deixou um apelo claro ao voto: “A todos os que não querem ver a AD no Governo, peço que concentrem o seu voto no Partido Socialista. Só assim garantiremos estabilidade, justiça social e desenvolvimento para Portugal.” A mensagem foi recebida com aplausos e manifestações de apoio.
Também os representantes locais do PS, como a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, marcaram presença, reforçando a importância de continuar a trabalhar lado a lado com a população e com uma visão progressista para o concelho e para o país.
O comício informal terminou com palavras de confiança e uma nota de proximidade rara na política atual: “Estar aqui, convosco, é a melhor forma de fazer política — de olhos nos olhos, com verdade e com compromisso”, disse Pedro Nuno Santos antes de se despedir, entre abraços e pedidos de fotografias.
Cada gesto conta: Vamos juntos ajudar a Vera
Vera Beleza tem 44 anos e é portadora de uma doença rara e genética chamada Ictiose Lamelar Congénita, conhecida por muitos como “doença da pele de peixe”. Trata-se de uma condição que provoca uma descamação intensa da pele, formando placas espessas e escamosas, muitas vezes acompanhadas de fissuras, infeções e dores profundas. A rigidez da pele afetou de tal forma a sua mobilidade que levou à amputação dos dedos dos pés.Durante muitos anos, Vera acreditou que era a única com esta doença. Foi no final do seu curso que, ao ser desafiada a apresentar um projeto final, lançou a ideia de criar uma associação para apoiar pessoas com a mesma condição. Começou a partilhar a sua história — e foi então que outras pessoas começaram a surgir.Em 2009, nasceu a Associação para Apoio a Doentes com Ictiose, com apenas nove membros. Hoje, conta com mais de mil associados.O objetivo da associação sempre foi claro: melhorar a qualidade de vida dos doentes com Ictiose, promovendo o acesso a cuidados médicos adequados, tratamentos especializados e, acima de tudo, aceitação e dignidade. A associação luta contra o estigma que ainda existe em torno da doença e da diferença. Muitas famílias continuam a não aceitar os filhos como são, e muitas mães enfrentam sozinhas o desafio de criar uma criança com necessidades especiais.Vera, além da doença
que enfrenta diariamente, é também mãe de um menino com necessidades especiais. Vive com um subsídio de inclusão de 316€, enquanto o marido aufere o salário mínimo. O filho, de apenas cinco anos, está numa longa lista de espera para acesso a terapias de que necessita urgentemente.Apesar de todas as dificuldades, Vera nunca deixou de ajudar os outros. Mas agora, precisa de ajuda.Nos últimos anos, viu a sua saúde oral deteriorar-se de forma grave. Iniciou um tratamento com um dentista que se sensibilizou com a sua situação, mas, com a chegada da pandemia e o nascimento do filho, o processo ficou suspenso. Foram-lhe colocados implantes provisórios, que deveriam durar apenas seis meses — estão na sua boca há quase cinco anos. As dores são constantes, estendem-se à cabeça e aos ouvidos, e dificultam a alimentação e o dia-a-dia.Para concluir o tratamento, Vera precisa de cerca de 7.000€ — um valor impossível de suportar com os seus rendimentos. Por isso, decidiu lançar um apelo solidário.“Não quero luxo. Só quero voltar a comer, sorrir sem dor e cuidar melhor do meu filho e dos outros doentes da associação.”Vera não pede por caridade. Pede por dignidade. Como ajudar a Vera:IBAN: PT50 0193 0000 1050 2337 479 19 MB WAY: 911 051 969Se não puder ajudar com um donativo, ajude com uma partilha. A solidariedade também se espalha com palavras
Andebol Clube “Os Lusitanos”: Mais do que um clube, uma família
No coração de Santa Cruz do Bispo, o Andebol Clube “Os Lusitanos”. Com 42 anos de história, o clube trabalha diariamente na promoção do desporto e formação de jovens jogadores, sendo esse um dos principais objetivos do clube, que atualmente conta com cerca de 140 jogadores. Ana Barbosa, atual presidente do clube, chegou ao clube há 6 anos. Divide a sua vida entre a sua profissão, a medicina, e a dedicação constante ao andebol, com funções na direção e como fisioterapeuta dos seniores. Na presidência do clube desde janeiro, confessa que “É um clube familiar”, e que nos Lusitanos todos trabalham o mesmo e dedicam-se totalmente ao clube, muitas vezes em detrimento da vida pessoal. Trabalham simplesmente por amor ao clube e ao andebol.
Ainda assim, nem tudo são rosas na atualidade de um clube. Confessa que há uma dificuldade em angariar atletas, uma vez que existe apenas uma escola na freguesia, que já é pouco habitada. O facto de só terem atletas de formação até os sub-14, torna-se um trabalho complicado alimentar o principal escalão do clube, que se encontra neste momento na 2ª divisão nacional. Ana Barbosa, em conjunto com a direção e equipas técnicas, realizam um trabalho hercúleo com constantes subidas de escalões e procura de atletas para compor as equipas. Além disso, as dificuldades financeiras e de horários de treino, num pavilhão dividido com outras modalidades, são uma realidade transversal a todos os clubes.
Francisco Ramos, atual vice-presidente, está no clube desde a sua fundação, em 1983. Não esconde a emoção quando relembra dificuldades distintas, que envolvem a criação de clube do zero. Começando com um grupo de amigos, rapidamente subiram da 3ª divisão regional para os campeonatos nacionais. A impossibilidade de participarem na divisão principal fê-los desistir, o que motivou uma pesada multa pela Federação e impossibilidade de ter uma equipa sénior durante cinco anos. “Mesmo assim ninguém atirou a toalha para o chão” conta, com um sorriso na cara.
O AC Os Lusitanos foca-se muito na formação individual de cada atleta. O facto de ser um clube mais pequeno, os atletas têm um “tratamento diferente” dos restantes clubes, algo que é diversas vezes dito por ex-jogadores do clube. Aqui, os próprios membros da direção e equipas técnicas, também com auxílio dos pais, transportam os jogadores para os jogos. “O nosso clube não se explica, sente-se.” relembra Francisco. “A Ana sente e é por isso que está aqui!” A presidente aproveitou para relembrar a
importância do desporto no desenvolvimento físico e pessoal das crianças, realçando também a confiança que oferece aos jovens para combater situações de bullying. Não pode também esquecer o erro muitas vezes cometido pelos pais ao impedirem os filhos de treinar, como forma de castigo, algo que prejudica as crianças.
Next Generation Handball Cup O torneio Next Generation Handball Cup é já uma referência a nível nacional. Organizado pelo clube, com a primeira edição em 2020, o torneio reúne as melhores equipas do país e já faz parte do calendário oficial da Federação Portuguesa de Andebol, um motivo de orgulho para os Lusitanos. Este torneio dá a oportunidade dos clubes do norte defrontarem os clubes mais fortes e da zona sul do país, como Sporting e Benfica, permitindo aos atletas ganharem experiência e ritmo competitivo.
As últimas duas edições trouxeram equipas do estrangeiro como o Dínamo Bucareste, da Roménia, e o Com Argenteuil, de França, bem como a seleção da Madeira. O torneio é também uma maneira de cativar jovens atletas a se juntar ao clube e motivar os mais jovens a darem continuidade, uma vez que se trata de uma competição de prestígio e muito competitiva. De olhos postos no futuro
Quanto ao futuro, Ana Barbosa afirma que, a curto prazo, o clube tem o objetivo de se manter na segunda divisão ainda esta época e promover
o regresso dos escalões de sub-16 em masculino e feminino já na temporada de 2025/26. A longo prazo, o objetivo passa por consolidar a posição no campeonato nacional e regressar com equipas de sub-18 e sub-20, de forma a alimentar os seniores.
Já Francisco Ramos destaca a importância da época atual e pensar apenas na próxima. Quando questionados se há intenção em alcançar a primeira divisão nacional, apesar de ser necessário duplicar o orçamento, ambos admitem ser um desejo e que “Nada é impossível!”
Ambos os dirigentes não puderam esquecer os esforços tanto da Câmara Municipal de Matosinhos, como da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, relembrando que o clube e os jogos que se realizam no Pavilhão Municipal dão vida à freguesia.
A palavra final, da presidente Ana Barbosa, vai para os patrocinadores e sobretudo para os pais e atletas que fazem o clube andar para a frente ao longo de 43 anos, sem deixar esquecer que o Andebol Clube Os Lusitanos “é um clube familiar, as nossas portas estão sempre abertas”
“O nosso clube não se explica, sente-se.”
CIRCULAÇÃO NA VCI AUMENTOU PARA 132 MIL CARROS POR DIA EM 2024
A circulação diária na Via de Cintura Interna (VCI) a aumentou para 132 mil carros por dia em 2024, segundo dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) do Tráfego Médio Diário Anual (TMDA).
O troço mais congestionado foi o Freixo NorteFrancos, com 136,1 mil veículos (134,3 mil em 2023), seguido do Francos - Arrábida Norte (122,7 mil, aumento de 0,4% face aos 122,2 de 2023). Se incluirmos os troços da VCI de Vila Nova de Gaia, o TMDA no total da VCI foi de 113,3 mil veículos em 2024, superior em 1,3% aos 111,8 mil registados em 2023.
Em Vila Nova de Gaia, os troços da VCI registaram uma subida de 1,9% no sublanço Arrábida SulCoimbrões, na autoestrada A1 (115,5 mil em 2023 para 117,7 mil em 2024) e de 1,1% no Coimbrões - Freixo Sul, na A44 (68,9 mil em 2023 para 69,7 mil em 2024).
No total, em Gaia, o TMDA na VCI foi de 93,1 mil veículos em 2024, mais 1,6% que os 91,7 mil registados em 2023.
Na Avenida AEP (A28) o aumento foi de 0,3% (132,8 mil em 2023 para 133,3 mil em 2024), na autoestrada A3 entre o acesso à VCI e o nó de Águas Santas registou-se um crescimento de 3,0% do TMDA, de 127,1 mil veículos em 2023 para 130,8 mil em 2024.
Já na Circular Regional Exterior do Porto (CREP/ A41), no segmento a norte do rio Douro (Freixieiro - Medas), houve um aumento de 8,8% (27,1 mil em 2023 para 29,5 mil em 2024), e a sul do Douro (Medas - Espinho) um aumento de 9,1% (17,1 mil em 2023 para 18,6 mil em 2024).
RENOVAÇÃO DE CANTEIROS NA FEIRA DE SANTANA
Os canteiros localizados na Feira de Santana, em Leça do Balio, começaram a ser renovados, no dia 15 de abril.O anúncio, feito pela União de Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, diz ainda que a intervenção é de total responsabilidade da Junta de Freguesia.Localizado na margem esquerda do Rio Leça, tendo na sua frente, na margem oposta o Mosteiro de Leça do Balio e o Parque das Varas, é muitas vezes utilizado como um espaço de feira e romaria.
À conversa com Bruno Pereira: os planos do PSD para Matosinhos
No âmbito das Eleições Autárquicas de 2025, entrevistámos Bruno Pereira, candidato à presidência da Câmara Municipal de Matosinhos pelo Partido Social Democrata (PSD). Nesta conversa, procurámos conhecer melhor as suas propostas, prioridades e visão para o concelho, bem como os principais desafios que identifica para o futuro de Matosinhos. Bruno Pereira falou-nos sobre as suas motivações para se candidatar, as linhas orientadoras do seu programa eleitoral e a forma como pretende envolver a comunidade no processo de decisão e desenvolvimento local.
“Cresci aqui. Quero
ver Matosinhos
crescer melhor”
NM: Porque decidiu recandidatar-se?
BP: Diria que a pergunta certa é: porque é que alguém que não vive da política, nem nunca viveu, decide envolver-se ativamente na política? Filiei-me no PSD com 16 anos, porque na altura representava o que eu idealizava. Candidatar-me à presidência da autarquia foi uma decisão relativamente simples. Tenho um forte sentido de missão: quero fazer algo pela minha terra.
Sou de Matosinhos. Nasci, cresci e vivo aqui. Foi onde construí a minha família, onde criei os meus filhos e onde exerço a minha profissão. Achei que podia contribuir positivamente para a comunidade.
Com o tempo, fui percebendo que
nem todos os eleitos têm a qualidade necessária para a tomada de decisões. Por isso, estou motivado a mostrar que é possível fazer diferente e melhor. Matosinhos é uma terra fantástica, com imenso potencial, mas infelizmente temos sido governados por uma elite que parece quase hereditária, com uma linha de continuidade de 50 anos. Essa falta de alternativas tem levado a uma perda de qualidade política. Acredito que é possível fazer mais e melhor. Tenho ideias para o concelho, capacidade de trabalho, vontade de estudar os dossiers e liderar Matosinhos com seriedade.
NM: Falou anteriormente da criação de uma nova avenida entre Perafita e Lavra, e da proposta de uma nova saída da A28 antes do Hospital Pedro Hispano. Que passos concretos foram dados? Que resposta teve do executivo?
BP: Apresentámos várias propostas de novos arruamentos porque a mobilidade é um dos principais problemas do concelho. Matosinhos não tem vias municipais de grande impacto — ao contrário de concelhos como Gaia. As principais vias rodoviárias são da responsabilidade do governo central: A28, A4, Circunvalação, Via Norte. Fizemos um levantamento dos principais focos de congestionamento e propusemos ligações como a da Senhora da Hora à entrada da A4, que já estão estudadas, mas continuam sem sair do papel. A norte, nas freguesias como Lavra e Perafita, há sérios problemas de mobilidade — falta de transportes públicos, por exemplo. O metrobus não servirá eficazmente estas zonas, vai mais direcionado para o
aeroporto e centros comerciais. Também há um crescimento urbano acentuado nestas áreas — como na EXPONOR, na envolvente ao Mar Shopping e até na zona da Petrogal — e precisamos de vias que sirvam essas novas zonas habitacionais e comerciais. Propusemos uma ligação entre Leça da Palmeira (final) e Lavra (zona habitacional), para que as pessoas possam circular internamente, sem depender sempre da A28. Quanto às novas saídas da A28, propusemos alternativas que aliviem a pressão na rotunda dos Produtos Estrela e permitam melhor acesso ao Estádio do Mar e Hospital Pedro Hispano. Infelizmente, da parte do Executivo Municipal, não houve qualquer resposta. Nem crítica, nem elogio — apenas silêncio.
NM: Também sugeriu uma reconversão da circunvalação numa espécie de “boulevard”. Isso é viável, tendo em conta que atravessa vários concelhos?
BP: Sim, é viável. A Circunvalação é hoje uma via urbana, completamente diferente do que era há 50 anos. Está densamente urbanizada e com grande presença de serviços — hospitais, escolas, comércio, habitação. Já não faz sentido tratá-la como uma estrada nacional. Deveria ser tratada como uma avenida moderna, ao estilo da Avenida da
Boavista. Já há projetos desde 2005 para a sua reconversão, em colaboração com a IP e as autarquias envolvidas, mas infelizmente nunca passaram do papel. É um erro grave. A zona da rotunda dos Produtos Estrela é uma das mais críticas do país em termos de tráfego e exige uma requalificação urgente.
NM: No passado criticou os pórticos na A28 e A4. Porquê?
BP: Os pórticos na A28, particularmente entre zonas dentro do concelho, representam uma clara injustiça. Um habitante de São Mamede de Infesta que queira ir ao Hospital Pedro Hispano tem de pagar portagem, ao contrário de quem está na Senhora da Hora. Isso cria desigualdade dentro do próprio concelho. Além disso, a existência de pórticos na
A4 agrava a saída e entrada na Área Metropolitana do Porto. A sua remoção permitiria melhorar os fluxos de trânsito e tirar pressão da A28. O próprio Plano Metropolitano de Mobilidade já reconheceu isso, e o atual ministro anunciou recentemente a intenção de retirar esses pórticos. O poder político ignorou este problema durante demasiado tempo.
NM: Tem defendido a extensão do metro a S. Mamede de Infesta (SMI) e a Leça. Houve alguma resposta da Metro ou do Governo?
BP: Infelizmente, não. Apresentámos propostas, solicitámos reuniões, mas a Metro do Porto ignorou. Propusemos, por exemplo, uma extensão da linha de Matosinhos, passando pela EXPONOR e zonas habitacionais em Leça, indo até à Petrogal e Perafita. Seria uma solução mais lógica e eficaz do que o atual projeto do metrobus, que se foca demasiado no aeroporto.
A linha de SMI, que ligaria a Senhora da Hora ao Hospital de São João, está prometida desde os anos 2000. Já fizemos abaixo-assinados, mobilizações — é uma luta antiga. Essa linha seria vital para a requalificação urbana e para a mobilidade
de zonas como Padrão da Légua, Asprela, SMI. Também permitiria que quem vem de concelhos vizinhos deixasse o carro e seguisse para o Porto de forma cómoda. Durante os governos de José Sócrates e António Costa, esta linha foi sempre preterida em favor de outras — Gaia, Gondomar, Trofa. A autarquia de Matosinhos, tanto com Guilherme Pinto como com Luísa Salgueiro, nunca teve força política para a fazer avançar. E pior: quando parecia que íamos ter novidades, decidiram mudar o traçado e começar tudo de novo — com novos estudos e mais gastos. Foi um retrocesso.
NM: Falando da habitação, que medidas concretas propõem para uma habitação acessível em Matosinhos?
BP: Há dois grandes problemas. Primeiro, a revisão do PDM em 2019 foi mal feita. Reduziu o índice de construção e triplicou as taxas. Quem herdou terrenos viu o seu potencial de construção baixar, e isso encareceu a habitação. Matosinhos perdeu competitividade em relação aos concelhos vizinhos.
Segundo, há 20 anos que não se constrói habitação social em Matosinhos. Existem 1750 pessoas em lista de espera e a Câmara tem sido lenta e burocrática. Defendemos o regresso das cooperativas habitacionais, como nos tempos de
Narciso Miranda. Funcionaram muito bem, mas foram abandonadas. Queremos também criar um campus universitário em São Mamede de Infesta. Isso libertaria muitas casas hoje ocupadas por estudantes, devolvendo-as ao mercado para famílias. E defendemos também a construção de residências sénior em regime de coliving, para dar resposta à falta de lares e ao isolamento dos mais velhos. Por fim, é urgente requalificar os imóveis devolutos nos centros históricos, como fez o Porto.
NM: Em relação às questões ambientais, que políticas considera prioritárias?
BP: Temos várias prioridades. Primeiro, os rios e ribeiras estão poluídos. Há ligações ilegais, industriais e domésticas, que vão desaguar no mar. A ribeira da Riguinha, por exemplo, desagua na Praia de Matosinhos, que devia estar interdita a banhos — está altamente poluída. Falta fiscalização e ação. Propomos uma estação de dessalinização nos terrenos da antiga refinaria da Petrogal. Estão contaminados, mas
podem servir para abastecimento não potável — rega, lavagem de ruas, edifícios públicos — poupando água potável. Defendemos também o aproveitamento da energia solar e eólica, incluindo turbinas offshore, tal como em Viana do Castelo. E é fundamental que a nova construção urbana integre espaços verdes. Cortar tudo e construir só betão é um erro.
NM: Defende a construção do parque urbano de São Mamede. Já apresentou formalmente à Câmara?
BP: Sim, todas as propostas foram formalmente apresentadas. Algumas foram discutidas, mas muitas foram ignoradas. A autarquia não dá resposta, ou prefere seguir outro caminho. No caso da habitação, por exemplo, Luísa
NM: Em ano de Matosinhos Cidade Europeia do Desporto, defendeu um skatepark. Concorda com a proposta do PS de o construir na Senhora da Hora?
BP: Não concordamos com a localização. Defendemos muito mais do que um skatepark — queremos um centro de alto rendimento para desportos deslizantes como skate, BMX e patins, modalidades olímpicas e com procura crescente. Idealizamos esse espaço na zona do Parque Real, que tem boas acessibilidades, metro à porta, escolas e é uma zona da cidade sem vida. Seria uma forma de revitalizá-la. Fala-se há anos de um skatepark, mas nada foi feito. A CED já começou e não vemos obra. Parece que ficará, mais uma vez, no papel.
NM: Em 2021 propôs um museu subaquático. Essa ideia mantém-se?
BP: Sim, o turismo precisa de propostas inovadoras. Propusemos um museu do mar fora das quatro paredes, com espólio espalhado pela orla costeira — temos 9 km e estão subaproveitados. Por que não colocar um barco visitável em terra? Criava-se uma ligação entre turismo, comércio e cultura. Quanto ao parque
subaquático, há 15 milhões de mergulhadores no mundo. Matosinhos já tem um submarino nazi afundado — porque não criar infraestruturas como em concelhos do Algarve? É um nicho que pode atrair turismo qualificado, gerar receita para restauração, hotelaria e atividades de praia.
NM: Tem defendido um masterplan para o trânsito. Já houve contactos com a Câmara?
BP: Defendemos um plano integrado, mas a Câmara, com maioria absoluta, diz que tem tudo previsto… e não faz nada. Matosinhos precisa de articulação com Porto, Maia, Área Metropolitana, transportadoras, universidades e moradores. Temos de estudar os horários de maior
congestionamento e adaptar a rede de transportes. Em 8 anos não se criou uma única rua nova nem se melhorou mobilidade. A ponte entre o Estádio do Mar e a Senhora da Hora é bonita, mas não resolveu nada. É exemplo de má gestão e falta de visão.
NM: Na educação, o PSD defende prémios de excelência e mais creches. O que propõem concretamente?
BP: Matosinhos foi pioneiro na descentralização da educação, ainda no tempo de Passos Coelho. Tem um bom pacote financeiro, mas falha na execução. Não se construiu uma única creche ou berçário nas últimas décadas. Defendemos acordos com IPSS, Igreja e ensino privado. É preciso também responder às necessidades educativas especiais: autismo, défice de atenção, etc. Matosinhos falha totalmente aqui. A Maia já tem salas sensoriais, Matosinhos não. Defendemos escolas de referência e equipas multidisciplinares nas escolas. Os pais hoje sentem-se abandonados.
NM: Como vê a segurança no concelho, em especial na zona do NorteShopping?
BP: Fomos dos primeiros a defender videovigilância em 2021. Lisboa, Porto e Amadora já usam. A Câmara de Matosinhos demorou muito a avançar, por teimosia ou desleixo. Só pediu oficialmente em 2023. Há zonas prioritárias — Matosinhos Sul, orla costeira, NorteShopping — mas também zonas comerciais nas freguesias, como Leça, Senhora da Hora, São Mamede, e centros como o Mar Shopping ou Exponor. A criminalidade aumentou, até juvenil. A autarquia tem de agir — negar a realidade é hipocrisia. Estamos a pagar a demora com mais insegurança.
NM: Quais os planos para o futuro?
BP: Estamos sempre em campanha — em contacto com instituições, associações e população. Fiscalizamos, propomos e alertamos. A maioria absoluta do PS cria bloqueios e falta de resposta. Queremos que as boas ideias sejam implementadas — sejam nossas ou de outros. O importante é que sirvam os matosinhenses. Todas as freguesias merecem o mesmo respeito. É isso que nos move: ver o concelho melhorar e combater desigualdades internas.
“Acredito
Salgueiro está há 8 anos na Câmara e não entregou uma única habitação nova. Fez algumas requalificações e trocas de casas, mas construção nova: zero. Isso é falta de visão e de competência.
DIRIGENTES
ESCOLARES…
SEMPRE AO
LADO DOS
PROFESSORES
Paulo Gaspar
Professor Doutor
Ousamos afirmar que a sociedade que temos vindo a construir, não proporciona, de igual forma, o acesso ao bem estar a todos os humanos. Deparamo-nos com uma sociedade indelevelmente marcada por uma série de pressupostos que só beneficia alguns interesses instalados e, consequentemente, um pequeno grupo do poder, manipulador e mais interessado no seu ego do que propriamente na felicidade de todos. Um dos resultados dessa inversão de valores humanistas é, por exemplo, na manifesta proliferação da criação de associações que se auto intitulam como (pseudo) defensoras de “algo”, sem qualquer credibilidade. Outro dos resultados dessa inversão de valores humanistas é o que acontece, em alguns casos, na comunicação social, onde, por vezes, surgem “noticias bombásticas”, relacionadas com a educação, só com o mero intuito de denegrir a imagem de pessoas que vivem a educação com toda a paixão, empenhadas na (re)construção de uma outra sociedade. Temos o direito a ficar indignados com noticias que surgem sem qualquer contextualização, fundamento ou principio racional. Parece estar na “moda” ir à procura de professores que, após consulta de medicina de trabalho, são dados como inaptos para funções letivas e presumivelmente são “perseguidos” por diretores que os discriminam e tratam “mal”. Urge ter bom senso quando se lançam essas noticias, pois esses caminhos desestabilizadores não beneficiam ninguém e só desagregam os agentes educativos em prol de uma educação construtiva que se pretende para todos os
O charme do exterior
Quando pensamos em decoração, a nossa mente rapidamente associa ao interior da casa. Contudo, os exteriores merecem, também, uma atenção especial. O exterior é um prolongamento da nossa casa, uma extensão da nossa alma. É no jardim ou na varanda que encontramos o espaço para respirar e para nos conectarmos com a natureza. A decoração de exteriores é uma arte que transcende a funcionalidade. Não é apenas sobre estética, é sobre pensarmos como podemos ter conforto fora da nossa casa. Vivemos num mundo acelerado, onde a correria do dia-a-dia nos impede muitas vezes de parar e respirar. No entanto, o nosso espaço exterior permite que o nosso corpo e a nossa mente relaxem e encontrem o equilíbrio com o verde das plantas ou do aroma das flores. A diversidade de materiais, cores e acabamentos fazem magia quando estamos a planear o nosso exterior. As madeiras,
os metais e os tecidos impermeáveis são cuidadosamente escolhidos para garantir a durabilidade e estética. É fascinante como um pequeno espaço exterior com o mobiliário certo, as plantas adequadas pode alterar a dinâmica de uma casa. O exterior numa casa é a primeira impressão e, ao mesmo tempo, o último refúgio. Cada espaço tem um potencial único. Pode ser um simples jardim de inverno, uma área de lazer com churrasqueira ou uma varanda minimalista. Independentemente do espaço em si, do tamanho, o importante é que seja vivido em tranquilidade onde nos encontramos com nós mesmo, com os outros e com o muno. Por isso, ao olhar para o exterior da sua casa, pergunte-se: o que pode fazer para que esse espaço se torne não apenas bonito, mas também um verdadeiro refúgio para a sua alma?
Artigo escrito por Anabela Moreira
jovens, além de passar a mensagem errónea, dos diretores serem pouco sérios nas suas funções. Obviamente que somos acérrimos defensores que qualquer “investigação” deve ter o seu inicio no “mundo interno” e nunca comece num show off tão vazio como tão inutil em muitas situações com que nos deparamos. Se queremos efetivamente (re) construir uma outra sociedade, estamos convictos que os dirigentes escolares, defensores da escola pública, pautam a sua conduta por principios básicos de justiça e igualdade. Assim sendo, se tais principios são a regra geral de atuação de todos, obviamente sempre admitindo a excecionalidade, nunca pode ser admissivel o “triste espetáculo” testemunhal com que ALGUNS (poucos) professores, possuidores da (célebre) ficha da medicina do trabalho que os “dá” como inaptos para o desempenho de funções letivas. A dignificação da classe dos professores tem de passar pela distinção do joio e do trigo. Com efeito, não devemos assumir a “moda da medicina do trabalho” mas antes dar uma resposta efetiva a todos os professores que estão nessas condições.
As escolas cada vez mais necessitam de profissionais ativos e valiosos que queiram contribuir para a educação dos nossos jovens, por isso há que encontrar lugar para cada professor que apresente limitações e, no limite, ter a coragem de “convidar” os efetivamente inaptos a abandonar a profissão de professor. Sem qualquer refugio linguistico, mas de modo frontal, tem de se assumir a existência de um número, apesar de exíguo, de professores que pela sua condição
JÁ SOMOS
20 MIL LEITORES NAS
de saúde mental, não têm condições para “frequentar” a escola. A ESCOLA é o local mais importante que existe para a formação dos nossos jovens, por isso tem de se alicerçar em pilares saudáveis e não se transformar na “Santa Casa da Misericórdia” para alguns, completamente inaptos e, sobretudo, perturbadores para o ambiente escolar. Porque nas nossas escolas, uma das principais causas educativas passa pela construção de um outro cidadão, mais capaz para a reconstrução de uma outra sociedade, importa, neste momento, enquanto “cidadão educador” exemplificar a nossa conceção de excelência de cidadania com a expressão de algumas ideias sobre um acontecimento publico que nos indignou. Indignação apenas pelo caminho traçado, pois, obviamente, não queremos legitimar qualquer juizo de valor sobre o relatado, pois isso caberá aos orgãos competentes, mas apenas porque, urge combater o mediatismo, onde ele não deve ter lugar, urge combater a vitimização, onde ela não tem fundamento, urge combater juizos precipitados, quando não se contextualizam todas as informações e, finalmente, urge não criar polémicas onde elas não existem. Em suma, importa que se continue a acreditar nos dirigentes escolares deste país e se comecem a tomar medidas corajosas que tenham, sempre, como principio a defesa da escola pública, pois é a organização mais valiosa para alimentar a utopia da mudança social.
Docks Matosinhos vende 31 apartamentos por 12 milhões de euros
Todos os 31 imóveis do empreendimento Docks Matosinhos foram vendidos, oito meses antes da conclusão da obra, anunciou a Thomas&Piron,empresaespecializada na promoção e construção imobiliária, após a conclusão da fase de comercialização. Os 31 imóveis foram adquiridos ao longo de um período recorde de oito meses, restando apenas a fração destinada a serviços – uma área de 1.650 m², prevista para instalar um espaço de cowork. Com um investimento superior a 12 milhões de euros, a construção do empreendimento decorre conforme o projetado e mantém a data de conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026. O Docks Matosinhos possui cinco pisos, com 31 apartamentos, distribuídos entre 17 T2 e 14 T1, entre os 53 m² e os 114 m². Com um conceito loft e superfícies amplas, todos os apartamentos foram projetados com salas de estar em open space, cozinha integrada, varandas e grandes janelas, maximizando o espaço e a luz natural, para proporcionar maior conforto e bem-estar. Todas as unidades residenciais dispõem de estacionamento privado subterrâneo. Entre os compradores, a maioria são investidores, mas também
existem algumas famílias a optar pela aquisição destes imóveis. Dos 31 apartamentos, 24 foram adquiridos por clientes nacionais e as restantes sete unidades foram compradas por estrangeiros, sendo a nacionalidade polaca a mais representada. Os preços de venda variaram entre 249.300€ e 305.000€ para os T1 e entre 315.000€ e 450.000€ para os T2. O Docks Matosinhos encontra-se atualmente na fase de conclusão da contenção periférica e a iniciar o ensoleiramento geral, estando também em construção a estrutura de betão armado. O desenvolvimento do projeto decorre conforme o previsto e mantém a data de conclusão para o terceiro trimestre de 2026. “Estamos dd extremamente satisfeitos com o sucesso do Docks Matosinhos. A venda integral do empreendimento demonstra a confiança dos compradores na qualidade do nosso projeto e no potencial da região. A procura por habitação na área tem vindo a aumentar, o que nos deixa confiantes na valorização deste empreendimento num mercado imobiliário em crescimento em Matosinhos”, afirma David Carreira, Country Manager da Thomas & Piron em Portugal.
Anabela Moreira
Mercado de trocas em Leça da Palmeira
O Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, vai receber a 25 de maio um mercado de trocas especialmente vocacionado para crianças, com artigos infantis, das 10h00 às 18h00.
A iniciativa é dirigida a famílias e tem como principal objetivo potenciar o desapego de bens materiais e promover o comércio de trocas. Aqui haverá disponível para troca brinquedos, roupas, calçado, livros entre outros. As famílias interessadas em ter
uma banca podem se inscrever até 18 de maio, através do e-mail casadobosque@cm-matosinhos. pt.
O evento conta ainda com um programa recheado. Das 11h00–13h00 e das 15h30–17h30 haverá Costura criativa com reutilização de t-shirts. Às 14h00 e 14h30 haverá espaço para a construção de brinquedos e jogos. Por fim, às 17h00, haverá uma visita dramatizada ao Museu.
“Cultura de Ferro” sobe ao palco
A peça de teatro “Cultura de Ferro” vai subir ao palco do Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery nos dias 22 e 23 de maio, às 21h30.
O espetáculo tem apoio da FITEI 48 - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica. Devido às dificuldades para a realização da peça, os artistas vão adaptar o espetáculo, expondo assim as dificuldades inerentes à realização de um evento com um orçamento baixo.
Ideia original e produção é de AMANDA.Os textos e dramaturgia de António Afonso Parra, Luísa Osório, Jorge Palinhos, Marta
Freitas Almendra; a Encenação é de Marta Freitas Almendra; a Assistência de encenação de Sónia Calejo; o desenho de luz fica a cargo de Luís Silva e a sonoplastia de Pedro Almendra; as deambulações sobre um cenário e figurinos imaginários são de Catarina Barros, ficando a interpretação a cargo dos atores Mafalda Lencastre, Marta Almendra, Pedro Almendra, Pedro Mendonça, Nádia Matos. A peça de teatro é recomendada para maiores de 12 anos. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro.
Mansur Brown e corto.alto no Matosinhos em
Mansur Brown, corto.alto, Cherise, Amaro Matos e Allysha Joy são os nomes confirmados até o momento para o Matosinhos em Jazz 2025. Segundo o anúncio da organização, Mansur Brown, guitarrista britânico atua a 5 de julho. “A guitarra é ponto de partida para viagens sonoras que misturam sons vindos do início deste milénio, com presença de afrobeat e uma áurea musical que alguns apontam a um resgate directo de influências de Burial”, diz a organização.
Amaro Freitas, pianista e compositor brasileiro, irá atuar a 6 de julho. corto.alto, produtor escocês, atua a 12 de julho. O projeto musical nasceu em Glasgow, pela mão do mul-
Jazz 2025
ti-instrumentalista Liam Shortall. O produtor de 28 anos junta influências do Hip-Hop, Broken Beat, Electronica, Dub and Punk, com um toque de Jazz. O soul e jazz londrino de Cherise, cantora e compositora britânica ,vai subir ao Coreto do Jardim Basílio Teles, a 13 de julho.
Allysha Joy, a mais recente confirmação, vai encantar o público com as suas influências de jazz, soul e R&B a 19 de julho. É a estreia em Portugal da cantora e pianista australiana.
Com lugar durante o mês de julho, como é habitual os concertos terão lugar no Coreto do Jardim Basílio Teles e serão todos às 18h00, com entrada gratuita.
Khiaro apresenta novo disco
Khiaro, músico e compositor, vai apresentar o seu primeiro disco no MarShopping Matosinhos, a 10 de maio, pelas 17h00. 10.56 é o título do primeiro disco do músico natural de Beja, onde expõe o seus sentimentos e pensamento durante o trabalho
de composição. O nome advém da hora em que começou a escrever a primeira canção do disco. Tido como uma das revelações do pop em Portugal, é também, multi-instrumentista, compositor e produtor.
Richie Campbell, Dino D’Santiago e Matias Damásio atuam em Matosinhos
Matias Damásio, Richie Campbell e Dino D’Santiago vão atuar em Matosinhos nos dias 31 de maio, 6 e 14 de junho respetivamente.
Todos os concertos terão lugar no Jardim da Biblioteca Municipal Florbela Espanca e têm início às 22h00. A entrada é livre
José Henrique Correia Investigador de História Contemporânea | Professor FRANCISCO, UM PAPA QUE MUDOU A LINGUAGEM DA IGREJA
O Papa Francisco, que morreu em 21 de abril aos 88 anos, será enterrado em Roma no sábado, 26 de abril. Quando se trata de fazer um balanço de seu pontificado, o jornalista italiano e escritor do “Corriere della Sera” Aldo Cazzullo mantém a imagem de um pontífice “em sintonia com os tempos”, que se distinguiu não pelo carisma, mas pela simplicidade, correndo o risco de dividir.
A Igreja tem uma história milenar, uma história que se acelerou vertiginosamente no espaço de cinco minutos: aquelas que se sucederam em 13 de março de 2013 entre 20h22 e 20h27. Cinco minutos que, se não abalaram imediatamente o mundo, o fizeram entender que algo novo estava a acontecer. O primeiro papa sul-americano, o primeiro papa jesuíta, o primeiro papa com o nome de Francisco acabara de ser eleito. Mas isso não foi tudo. Francisco apareceu na varanda da Basílica de São Pedro sem a tradicional mozzetta roxa, o manto símbolo do poder dos seus antecessores. Usava uma cruz sóbria e não era preciosa. Apresentou-se como o “bispo de Roma”, e não como o “papa”. Pediu aos fiéis que rezassem por ele. Curvou-se então para a multidão. A massa popular observou-o exultante. Se ela também tivesse olhado para os mestres de cerimónias, teria sentido algum desconforto. O motivo prende-se com o facto dos seus primeiros passos como papa despertarem alegria e perplexidade. Adesão e rejeição. Amor e hostilidade, às vezes ao ponto do ódio. Um sentimento nunca experimentado em relação a um papa no Vaticano como no tempo do Papa Francisco. Se os progressistas não gostavam de Karol Wojtyla [João Paulo II], muitos conservadores não suportavam Jorge Mario Bergoglio. Entendeu-se imediatamente que Francisco seria um papa excepcional. E a sua grandiosa saída do palco, naquela manhã de segunda-feira de Páscoa, depois de ter tido tempo de celebrar a ressurreição de Cristo no dia anterior, confirma isso. Francisco não modernizou a doutrina, revolucionou a linguagem, os argumentos e o estilo do papado. Mas o que agradava tanto ao povo irritava a cúria. Os velhos sapatos ortopédicos que substituíram os sapatos escarlates. A bolsa que usava. O carro comum em vez do papamóvel ou o Mercedes preto em que o seu antecessor chegou à Jornada Mundial da Juventude em Colónia. Quando Francisco pagou a conta do quarto que tinha alugado em Roma ou foi buscar os óculos numa ótica em Roma, sensibilizou as pessoas comuns. Diziam a si mesmas (cheias de ilusões?): Ele é um de nós. Mas para os homens da cúria, foi um golpe inaceitável para o status de papa e, portanto, para o seu próprio. Inequivocamente, um pontífice simples e espontâneo.
Matosinhos recebe encontro de crianças e jovens em risco
O Auditório dos Hospital Pedro Hispano será palco do “O mundo dos afetos nas crianças e jovens”, a 2 de junho.
Jovens premiados com trabalho sobre Igualdade de Género na Saúde
Este será o II Encontro dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) e Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) Matosinhos. A iniciativa tem como obejtivo envolver a comunidade na promoção dos direitos e realçar a importância de todos na proteção das nossas crianças e jovens.
O encontro será das 8h30 às 16h00 e tem entrada gratuita, sendo necessária inscrição.
Alerta para fraude em nome do SNS
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) alerta para uma comunicação fraudulenta que em seu nomequetemcirculadonasúltimassemanas.
Há relatos de pessoas receberem um SMS, referindo a necessidade de atualizar registo, via computador, para não perder acesso aos cuidados de saúde do SNS. Estas mensagens representam um esquema de phishing, através do qual um ator desconhecido pretende induzir os destinatários a abrir links que remetem para páginas fraudulentas na internet, totalmente alheias ao SNS, que visam obter dados pessoais. O SNS alerta que não abra nenhum link e apague a mensagem, pois esse link pode também introduzir vírus nos dispositivos. As autoridades já estão a par da ocorrência.
A 3ª edição da campanha “igualigual” chegou ao fim, premiando jovens que se destacaram com um trabalho apresentado sobre a temática Igualdade de Género na Saúde. Nesta edição, os participantes foram desafiados participantes a refletir sobre as desigualdades de género na área da saúde, um problema atual e que impacta o acesso, o diagnóstico e o tratamento de pessoas de forma desigual. O trabalho vencedor destacou-se pela criatividade e pela forma assertiva com que apontou
a igualdade de género na saúde como uma prioridade da nossa sociedade e do mundo. Os jovens, da Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas do Padrão da Légua, foram premiados com 500 euros. Promovida pela Câmara Municipal de Matosinhos, a entrega do prémio foi realizada nas instalações da autarquia, com a participação de Nuno Matos, vereador com os pelouros da Participação Cívica e Juventude.
Benchmarking de Gestão e Liderança de Enfermagem
O Porto Business School vai receber o 1º BenchmarkingdeGestãoeLiderançadeEnfermagemem Doente Crítico, no Auditório Sonae, a 23 de maio. O evento vai contar com diversas conferências e painéis sobre assuntos “Liderança em Enfermagem: Influência e Decisão em Contexto Crítico”, “Financiamento em Saúde:Gerir com Qualidade e Sustentabilidade” e “A IA e as Ferramentas Digitais” nomeadamente na Emergência Pré-Hospitalar, Cuidados Intensivos e Urgência. O evento tem início às 8h45 e termina pelas 16h30 e é necessária inscrição. O evento tem apoio da Unidade Local de Saúde de Matosinhos e da Câmara Municipal de Matosinhos.
Colégio Efanor em 3º lugar no Ranking das Escolas
O Colégio Efanor, em Matosinhos, obteve a média de 16,23 no Ranking das Escolas, a terceira mais alta do país, em relação às notas dos exames nacionais do ano letivo de 2023/24. O ranking engloba os exames de ensino secundário, num total de 167 realizados no colégio, que desceu três posições em relação ao ano anterior. Os dois primeiros lugares foram ocupados pelo Colégio da Nossa Senhora do Rosário e Grande Colégio Universal, ambos do Porto, com 16,42 e 16,37 respetivamente. Nas restantes escolas de Matosinhos, a Escola Secundária João Gonçalves Zarco, ficou em 59º lugar, com média de 12,78; a Escola Secundária Augusto Gomes, Matosinhos ficou em 263º, seguida da Escola Secundária
da Boa Nova em 264º, ambas com 11,20; a Escola Básica e Secundária de Padrão da Légua obteve o 287º lugar, com média de 11,10; a Escola Secundária Abel Salazar, ficou em 356º lugar, com 10,76 de média; e por fim a Escola Secundária de Senhora da Hora em 429º, com 10,35. Em Portugal, com a média mais baixa ficou a Escola Secundária da Baixa da Banheira, na Moita, 529º posto, com média de 7,04. Recorde-se que no ano letivo passado, os alunos do 11º ano voltaram a realizar exames nacionais para efeitos de candidatura ao Ensino Superior e também para a conclusão de disciplinas. Os alunos do 12º mantiveram as regras da pandemia e só fizeram provas para concorrer à Universidade.
TUMO vai formar jovens em robótica ou cinema em Matosinhos
Será em Matosinhos o primeiro TUMO do norte do país, um centro de tecnologias criativas que irá abrir em setembro para formar jovens em diversas áreas. Este programa, totalmente gratuito, é destinado a jovens entre os 12 e os 18 anos, que funciona de forma complementar ao ensino tradicional. O TUMO terá capacidade para acolher 1500 estudantes, que poderão estudar e desenvolver-se nas áreas de robótica, música, animação, design gráfico, fotografia, cinema ou desenvolvimento de jogos. As aulas são de quatro horas por semana, onde cada jovem terá um processo de aprendizagem personalizado, adequado aos seus interesses, sempre acompanhado por uma equipa educativa. O processo de aprendizagem inovador combina autoaprendizagem, acompanhada por “learning coaches” ou tutores, com workshops lecionados por especialistas da área.
ISCAP lança mestrado em Sustentabilidade e Relato Empresarial
O Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) vai lançar, no próximo letivo, o Mestrado em Sustentabilidade e Relato Empresarial, com o objetivo de formar profissionais capacitados para enfrentar e superar os desafios da sustentabilidade no contexto empresarial. O Mestrado em Sustentabilidade e Relato Empresarial permitirá aos seus alunos adquirirem conhecimentos e competências para preparar e analisar a divulgação de relatórios de sustentabilidade, bem como propor soluções para a implementação prática das exigências resultantes desses relatórios nos sistemas de controlo de gestão. Este curso também vai incidir sobre a contabilidade de uma perspetiva económica e social mais ampla, superando a mera maximização do lucro.
No fim do mestrado, os estudantes serão ainda capazes de efetuar análises avançadas das demonstrações financeiras, desenvolvendo competências críticas na aplicação prática dos conhecimentos teóricos a questões atuais no âmbito da sustentabilidade. O programa curricular destina-se, sobretudo, a profissionais das áreas da Contabilidade, Economia, Finanças, Gestão, Auditoria, Controlo de Gestão, Direito e outras áreas, que pretendam aprofundar os seus conhecimentos no campo da sustentabilidade e no relato de sustentabilidade e financeiro.
As candidaturas abriram em abril e está disponível para todos os interessados em ser uma mais-valia para o futuro da gestão empresarial sustentável.
Segundo Pedro Santa Clara, responsável do projeto, com o crescimento da inteligência artificial e das tecnologias, é fundamental o aprofundamento nessas áreas. O centro pretende ainda promover a mobilidade social e juntar jovens de várias origens sociais, países e escolas, ressalvando que a escola se tem tornado “muito segregada”. O investimento inicial será de aproximadamente 1,1 milhões de euros e contempla a remodelação do espaço, aquisição de equipamento tecnológico e mobiliário. O funcionamento do centro terá um custo de cerca de um milhão de euros, maioritariamente destinado às equipas de gestão e educativas. O primeiro centro TUMO do país foi inaugurado em Coimbra em 2023, seguido pela abertura do centro de Lisboa em 2024. Criado na Arménia em 2011, está presente em mais de 10 países.
GUILHERME TELL, A LENDA
Carlos Marinho Professor Doutor de Matemática
Um dia, Guilherme e o seu filho passaram pela praça de Altdorf e não saudaram com o chapéu o governador Hermann Glesser, um ditador austríaco. Prenderam-no imediatamente e levaram-no à sua presença que, reconhecendo-o, o fez, como castigo, disparar com a sua besta a uma maçã colocada na cabeça do seu filho. Tell tentou demover Gessler, sem sucesso, que ameaçou matar ambos, caso não o fizesse. Tell foi assim trazido para a praça de Altdorf, escoltado por Gessler e os seus soldados. Era o dia 18 de novembro de 1307 com a população a amontoar-se na expectativa de assistir ao castigo. O filho de Guilherme foi atado a uma árvore e a maçã foi colocada na sua cabeça. Contaram-se 50 passos. Tell carregou a besta, com a outra besta a ver, fez pontaria calmamente e disparou. A seta atravessou a maçã sem tocar no rapaz, o que levaria a população a aplaudir os dotes do corajoso arqueiro. No dia 28 abril de 2025 as luzes apagaram-se em todo o país continental, Espanha, França e mais países, que impotentes perante inusitada situação, milhões de pessoas viraram-se privadas do sossego e do modus operandi a que estão habituadas. Isso sim, pode ser assustador. Segue-se um mês de maio que é um 31, em diversas áreas, com disparos de bestas, que se requerem assertivas, que podem alterar o rumo do país. Existem ações que de uma forma muito rápida podem mudar para pior. No dia 18 de maio teremos eleições legislativas, com mais uns 100 milhões a voarem, a serem disparados, dos cofres portugueses. Depois, queixam-se que não há dinheiro, que Portugal não produz, que somos um país pobre. Eleições neste momento é uma inutilidade. Depois teremos as decisões no futebol, na Liga portuguesa, Sporting luta pelo bicampeonato que lhe foge há cerca de 70 anos e, o Benfica que após uma recuperação meteórica tenta buscar o 39. Números a levar a sério. Preocupante igualmente, é a realização de testes escolares no computador. Sou daqueles que defende que o raciocínio humano deriva de duas coisas: papel e caneta. A magia começa aí. Existem muitos bons alunos a matemática que não sabem pensar sem papel e caneta. Quem resolveu o problema do apagão? Foi a escola. Foram os conhecimentos matemáticos que engenheiros e técnicos beberam no sistema de ensino que resolveram o assunto. No final de tudo temos a matemática que tal como Guilherme Tell vai acertar na maçã colocada em cima da cabeça do filho, que com a uma previsão única vai equilibrar tudo, com a precisão matemática de sempre. Não há apagão que apague a matemática.
Teatro anima ruas do Seixo
O teatro saiu das salas e foi para as ruas do Conjunto Habitacional do Seixo, onde a população vibrou com as “Histórias em viagem”, um Teatro de Rua do Projeto Seixo em Ação que contou com a encenação e produção da companhia Radar 360 e a participação ativa de inúmeros residentes. Várias dezenas de pessoas acompanharam esta peça que se desenvolveu em vários espaços, com muito momentos de festa,
música e confraternização comunitária. O projeto Seixo em Ação é o resultado de uma candidatura da ADEIMA ao Programa Escolhas 9.º Geração e conta com várias entidades parceiras nomeadamente a MatosinhosHabit, a Câmara Municipal de Matosinhos, o Agrupamento de Escolas de Padrão da Légua, a Associação MAIS, a ASSUS, o Clube Karaté Shotokan de Matosinhos e a CPCJ.
Novo serviço de apoio ao munícipe
O
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é
pago
todos os anos
Esta é uma obrigação fiscal de todos os consumidores proprietários de imóveis. Prazos – receber a nota de cobrança
A nota de cobrança de IMI é enviada, todos os anos, até ao final de abril. O montante a pagar, o número de prestações e os prazos de pagamento são apresentados nesse documento.
PAGAR até 31 de maio
Esta é a data para pagar a totalidade do IMI em 2025 se o seu valor do imposto for igual ou inferior a 100 euros. Se for superior a 100 euros, este é o prazo limite para pagar a primeira prestação.
O imposto com valores superiores a 500 euros pagará três prestações: a primeira até 31 de maio, a segunda até 31 de agosto e a terceira até 30 de novembro
Se não pagar o IMI ou pagar fora de prazo, o que acontece?
No caso de se atrasar a pagar o imposto, o seu valor será acrescido de juros de mora.
Caso não pague uma das prestações, as restantes vencem, no imediato, e perde
a possibilidade de pagar em várias vezes. No limite, pode ser confrontado com um processo de execução fiscal.
É possível estar isento do pagamento de IMI?
Sim, existem dois tipos de isenção de IMI: Permanente – destinada a agregados familiares com rendimentos mais baixos; Temporária – isenção de três anos destinada a quem compra um imóvel novo.
A isenção permanente e a isenção temporária aplicam-se apenas a imóveis destinados à habitação própria e permanente. Isto é, a imóveis que sejam a morada fiscal (local de residência habitual) dos proprietários.
Quem tem acesso à isenção permanente?
A isenção de IMI permanente é automática.
A Autoridade Tributária baseia-se nos elementos de que dispõe (como a declaração de IRS do agregado familiar) e aplica-a a proprietários cujo agregado familiar tenha:
MatosinhosHabit anuncia parceria com a Lipor
A Matosinhos Habit apresentou a 5 de maio um novo serviço de apoio, facilitando a burocracia aos munícipes.
Com este novo serviço todas as pessoas poderão ter informação e apoio em matérias como: Contratos de energia, água e telecomunicações; Resolução de reclamações (compras, compras online, seguros, telecomunicações, banca, turismo...); Gestão do orçamento familiar; Reestruturação de dívidas”.
Para mais informações poderá entrar em contacto através do contacto telefónico para o n.º 229 399 990 ou por correio eletrônico para atendimento.consumidor@matosinhoshabit.pt.
A MatosinhosHabit, em parceria com a Lipor, continua a implementar o projeto “Alimentação Desperdício Zero” junto da comunidade, com o objetivo de sensibilizar e educar para a importância da redução do desperdício alimentar, potenciando assim, a otimização do orçamento familiar e uma maior diversificação na confeção de refeições mais sustentáveis. Com a chegada da primavera, a MH e a Lipor, regressaram aos territórios de Guifões e S. Mamede de Infesta, onde já tinham dinamizado uma primeira iniciativa
aquando da “Semana Europeia de Prevenção de Resíduos”, e desafiaram estes grupos a completarem a sua experiência “da horta ao prato”, convidando-os a construírem os seus próprios jardins de ervas aromáticas. Através desta atividade, a Escola de Segunda Oportunidade e o projeto “Sou Capaz” do Agrupamento de Escolas Irmãos Passos, passaram a ter ao seu dispor, e ao serviço de toda a comunidade escolar, ervas aromáticas para condimentarem, de forma saudável, as suas refeições.
Matosinhos e Leça celebram 25 de abril com “ Abril em Movimento”
No âmbito das comemorações do 51º aniversário do 25 de Abril, realizou-se nesse dia a iniciativa “Abril em Movimento”, congregando diversas atividades desportivas dinamizadas por clubes e associações da freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira. O evento proporcionou um dia de intensa atividade física e convívio, sublinhando a relevância do desporto na integração social e na promoção dos valores de igualdade e democracia. As atividades abrangeram uma vasta gama de modalidades, com a participação ativa do Leixões Sport Club na demonstração de voleibol, do Clube de Xadrez Dias Ferreira na promoção do xadrez, do Clube Andebol de Leça na apresentação de andebol, do Grupo Desportivo de Basquete de Leça, no basquetebol, do GDC Cohaemato e Matosinhos Futsal, no futsal e Associação Team Neu
Kick nos desportos de combate e A Portuguesa de Leça FC, leça FC e leixões SC, no bilhar às 3 tabelas. Destaque ainda para uma sessão de formação especializada dada aos atletas do clube de andebol de praia “Os Gordos”. A iniciativa “Abril em Movimento” evidenciou o papel fundamental do desporto como vetor de inclusão social e como plataforma para a disseminação dos princípios de igualdade e democracia. Ao reunir atletas e entusiastas de diferentes modalidades, o evento reforçou a importância da atividade física na construção de uma sociedade mais coesa e nos valores que sustentam o espírito do 25 de Abril. A diversidade das atividades propostas sublinhou o dinamismo do tecido associativo local e o seu contributo para a celebração cívica através do desporto.
Cerimónia Solene de Hastear das Bandeiras
A celebração do 51º aniversário do 25 de Abril foi assinalada por uma cerimónia solene de Hastear das Bandeiras, que decorreu nos edifícios da Junta de Freguesia. O Hastear das Bandeiras simboliza a renovação dos ideais de liberdade e democracia conquistados em 1974. O evento, contudo, revestiu-se de um cariz particular, com a colocação das bandeiras a meia haste, em cumprimento do decreto de três dias de luto nacional pelo falecimento do Papa Francisco. A cerimónia contou com a presença de distintas figuras da comunidade local, incluindo Manuel Tavares, Presidente da Assembleia de Freguesia, e Paulo Ramos de Carvalho, Presidente da Junta de Freguesia. Membros do executivo da junta, deputados/as dos diferentes partidos políticos com representação na Assembleia de Freguesia e representantes de diversas associações de Matosinhos
e Leça da Palmeira também marcaram presença nesta homenagem à Revolução dos Cravos.
A cerimónia contou ainda com as fanfarras da Associação Humanitária de Bombeiros de Leixões e da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça, que emprestaram um toque de solenidade e celebração ao momento, apesar do contexto de luto.
A presença de representantes de diversas instituições e associações locais sublinha o espírito de união e a valorização dos princípios democráticos na comunidade de Matosinhos e Leça da Palmeira.
Este evento constituiu uma oportunidade para recordar o legado do 25 de Abril e a coragem daqueles que lutaram pela liberdade em Portugal, inspirando as gerações presentes e futuras a preservar e defender os valores democráticos.
Matosinhos, Sabores sem Fronteiras
No âmbito das comemorações dos 525 anos desde a primeira referência histórica a Matosinhos, a União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, através da Comissão para as Comunidades Migrantes, realizou a 3 de Maio no Mercado Municipal de Matosinhos, o evento “Sabores sem Fronteiras”. O evento teve uma sessão de showcooking de pratos tradicionais brasileiros e um concerto ao vivo. Esta edição teve um enfoque especial na comunidade brasileira residente em Matosinhos e Leça da Palmeira, reconhecendo a sua importante presença e contributo para o tecido social local.
Para além da saborosa sessão de showcooking, o evento teve a vibrante atuação do grupo de samba “Lugar Favorito”, liderado pela talentosa Denize Machado. A energia contagiante do samba animou o mercado e enriquecer ainda mais as celebrações dos 525 anos de Matosinhos, proporcionando um momento de alegria e integração cultural para todos os presentes. Esta iniciativa sublinha a importância da integração das comunidades estrangeiras no território, promovendo a partilha de experiências e valores comuns que fortalecem a diversidade e a coesão social.
entrada livre www.jf-matosinhoslecapalmeira.pt
A Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira, em colaboração com a Comissão das Comunidades Migrantes, promoveu no Salão Nobre Guilherme Pinto uma tertúlia enriquecedora sob o tema “525 anos depois: Descobrindo Matosinhos”. Este encontro foi especialmente dedicado à vibrante comunidade brasileira residente em Matosinhos e Leça da Palmeira e contou com um painel de oradores de excelência: Denize Machado, Mirna Gomes, Rogério Lopes e Rui Sousa Dias. A sessão foi conduzida pela moderadora Michele Costa. A iniciativa contou com também com a presença de Paulo Ramos de Carvalho , Presidente da Junta, Paulo Ferreira, Fernando Monteiro e Ana Pinhal Melo, membros do executivo da Junta de Freguesia. Assinalando os 525 anos desde a primeira referência histórica a Matosinhos, esta tertúlia proporcionou uma exploração da rica história e património de
Matosinhos, que sempre acolheu calorosamente comunidades estrangeiras. Em particular, o forte elo e a especial relação com a comunidade brasileira. Com base nos relatos e vivências dos oradores, a tertúlia abordou as diferentes histórias e percursos de vida, a mosaico da gastronomia, a restauração e a economia local, elementos que estabelecem uma importante partilha de ideias e visões sobre o futuro de Matosinhos. Acreditamos que a comunidade brasileira desempenha um papel cada vez mais agregador, enriquecendo o nosso tecido social e contribuindo para fixar população de outras nacionalidades. A Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira expressa a sua profunda gratidão pela participação de todos e reconhece a inestimável importância da comunidade brasileira na positiva intervenção cultural, social e económica da nossa cidade.
Tertúlia sobre comunidade brasileira residente
Alunos celebram 25 de Abril em Torneio de Futebol
No passado dia 25 de abril, realizou-se mais uma edição do tradicional Torneio de Futebol 25 de Abril, promovido pelo Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em São Mamede de Infesta. O evento foi dedicado aos alunos finalistas do 4.º ano das três escolas básicas do agrupamento: Padre Manuel Castro, Igreja Velha e Ermida. A tarde desportiva teve início às 13h, com a receção dos atletas na Escola Padre Manuel Castro, e os jogos arrancaram pelas 14h, distribuídos entre os campos da Padre Manuel Castro e da Abel Salazar. Foi um dia marcado por entusiasmo, espírito de equipa e muito fair-play. A competição foi renhida e cheia de emoção, com os seguintes resultados finais: 1.º lugar: Bota Medo (Escola Padre Manuel Castro); 2.º lugar: Os Bonecos (Escola da Ermida); 3.º lugar (ex-aequo): Os Dragões do Norte (Igreja Velha) e Lendas de Júpiter (Ermida).
O Prémio Fair-Play foi entregue à equipa IV Igreja Velha, pelo excelente comportamento e espírito desportivo demonstrado durante todo o torneio.
A cerimónia de entrega de prémios contou com a presença especial da Vogal do Executivo da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Luísa Miguel, que se juntou à celebração, sublinhando a importância do desporto na formação dos jovens. Durante todo o evento, esteve presente a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta, assegurando o bem-estar de todos os participantes. O torneio contou ainda com o apoio da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, que tem sido um parceiro constante na promoção de atividades educativas e desportivas no concelho.
Mini concerto de Xinas Late na Senhora da Hora
A Praça das Sete Bicas, na Senhora da Hora, foi palco de um momento especial de cultura e proximidade com a comunidade. O músico Xinas Late protagonizou um mini concerto integrado na iniciativa Música Até’Si, proporcionando uma manhã cheia de ritmo a todos os presentes. Com o apoio do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, a União de Freguesias reforça o seu compromisso com projetos culturais que aproximam as pessoas e favorecem a coesão social. Acreditam que a cultura é um elemento fundamental na construção de um futuro mais inclusivo, participativo e solidário. A iniciativa Música Até’Si continua a levar a música a diferentes espaços do concelho, promovendo momentos de partilha, bem-estar e valorização artística.
“Siga
a Música” encheu Salão Nobre
Realizou-se no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Senhora da Hora, o Siga a Música – Espetáculo Interativo, uma iniciativa inteiramente dedicada ao bem-estar e à alegria da comunidade sénior. Este projeto, iniciado em 2018, voltou a confirmar o seu sucesso ao reunir cerca de 120 seniores, que encheram por completo o Salão Nobre para uma tarde inesquecível de música, interação e convívio. O espetáculo, conduzido por Miguel Soares, foi marcado por momentos de grande entusiasmo e emoção, num ambiente em que todos foram convidados a participar ativamente. Cantaram-se temas bem conhecidos, dançou-se, bateram-se palmas — uma das marcas deste espetáculo — e sobretudo viveu-se uma atmosfera de grande energia e companheirismo. À entrada, os participantes receberam uma t-shirt amarela, símbolo desta celebração colorida, que rapidamente inundou o salão de cor e sorrisos. Entre músicas populares e momentos de humor, o apresentador envolveu o público de forma dinâmica e
calorosa, tornando cada pessoa parte do espetáculo. “Siga a Música” é mais do que um evento — é uma forma de cuidar, valorizar e celebrar a vida ativa dos nossos seniores. O evento foi promovido pela Câmara Municipal de Matosinhos e pela Fusão Comunicação e Imagem, em parceria com a União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora. Estiveram presentes, para além de muitos seniores da União das Freguesias, diversas figuras institucionais, entre as quais a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, o Vice-Presidente da Autarquia, Carlos Mouta, o Presidente da Assembleia de Freguesia da União, Valentim Campos, o Presidente da União das Freguesias, Leonardo Fernandes, o Tesoureiro, Vítor Fitas Preto, bem como os membros do Executivo Luísa Barbosa, Francisco Guimarães e Álvaro Guimarães, acompanhados por técnicos da Câmara Municipal e da União das Freguesias. A tarde terminou com muitos aplausos, abraços e sorrisos, uma prova viva de que quando se canta e se partilha, a idade é apenas um número e a alegria, essa, não tem limites.
No passado dia 26 de abril de 2025, a Praceta da Concórdia, em São Mamede de Infesta, encheu-se de música e boa energia com a atuação de Estrela Gomes, no âmbito do projeto “Música Até’Si” após um interregno entre dezembro e abril. O regresso foi marcado pela energia de Estrela Gomes. Com o apoio do PRR -
Plano de Recuperação e Resiliência, é reforçado o compromisso da União de Freguesias com projetos culturais que aproximam as pessoas, dinamizam o espaço público e favorecem a coesão social. Foi uma manhã inesquecível, onde a música serviu de ponte entre gerações, fortalecendo a nossa identidade comunitária.
Tradição solidária de Páscoa
À semelhança do que tem sido habitual nos últimos anos, o Senhor Presidente, Prof. Leonardo Fernandes, acompanhado pelo Executivo da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, procedeu à entrega dos tradicionais cabazes de Páscoa às famílias previamente identificadas com maior necessidade. Esta política de ação social, que decorre desde 2021, visa apoiar os residentes em situação de maior vulnerabilidade, promovendo o espírito de partilha e contribuindo para o bem-estar das famílias da comunidade. Este ano, a Autarquia distribuiu um total de 15 cabazes: 8 destinados a residentes da Freguesia da Senhora da Hora e 7 a residentes da Freguesia de São Mamede de Infesta. O Executivo reafirma assim o seu compromisso com a solidariedade social, reforçando os laços de proximidade e cuidado com todos os que mais necessitam.
Estrela Gomes dá música na Praceta da Concórdia
Matosinhos recebe The Ocean Race Europe 2025
O Fly-By, a decorrer durante a segunda etapa da regata europeia, trará novamente a The Ocean Race a Matosinhos, a 20 de agosto, com um forte enfoque na mobilização de ações em prol da saúde dos oceanos.
A The Ocean Race Europe terá um emocionante Fly-By. As equipas da regata farão uma breve paragem no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, com atividades em terra que destacarão a necessidade de reforçar os esforços para proteger e restaurar a saúde dos oceanos. O evento em Matosinhos oferece aos fãs da vela uma oportunidade única de assistir de perto a um momento eletrizante da The Ocean Race Europe, com os barcos IMOCA, equipados com foils, a deslizarem pela costa portuguesa até à meta do Fly-By, antes de retomarem a etapa três horas depois em direção a Gibraltar e ao Mar Mediterrâneo. O percurso da The Ocean Race Europe 2025, que terá início em Kiel, Alemanha, a 10 de agosto, passando por Portsmouth (Reino Unido), Matosinhos-Porto (Portugal – Fly-By), Cartagena (Espanha), Nice (França) e Génova (Itália), antes de terminar na Baía de Boka, Montenegro. Os barcos IMOCA garantirão uma regata rápida no formato “tripulação completa”, com quatro velejadores e um repórter de bordo. Pelo menos um dos membros da tripulação deverá ser do sexo feminino e duas nacionalidades deverão estar representadas na equipa. Em terra, cada cidade anfitriã terá um Ocean Live Park, uma zona interativa com experiências para os fãs, onde será possível contactar com os velejadores e equipas, além de conteúdos imersivos sobre a saúde dos oceanos e práticas sustentáveis. “É muito especial saber que a The Ocean Race Europe vai parar em Matosinhos, porque sei que vou sentir o calor de
Portugal e do povo português nesta competição tão dura e extrema,” disse Mariana Lobato, a única velejadora portuguesa que participou na última volta ao mundo e que agora competirá com a equipa Paprec Arkéa (FRA). “Vamos estar a competir por toda a Europa, mas ao chegar a Portugal vou sentir-me em casa, e isso é muito especial para mim.”
O Fly-By de Matosinho foi confirmado esta quarta-feira, durante um evento no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, o mesmo local onde as equipas e velejadores internacionais estarão presentes este verão.
“Estamos orgulhosos por receber a The Ocean Race Europe na nossa costa,” afirmou Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara de Matosinhos. “Existe uma relação evidente entre nós: a cidade de Matosinhos promove a economia azul, a pesca e tem como meta ser neutra em carbono até 2030. Este evento desportivo complementa a nossa estratégia e compromisso com a preservação do meio marinho — uma causa essencial para o nosso futuro.”
No centro do Fly-By Matosinhos estarão ativações e iniciativas que destacarão os esforços locais e internacionais para restaurar a saúde dos oceanos.
As equipas participantes na The Ocean Race Europe recolherão dados científicos cruciais com sensores e filtros especializados a bordo, que serão partilhados com cientistas internacionais que estudam o oceano.
A The Ocean Race promoverá também o seu programa educativo e de sensibilização junto das gerações mais jovens em todas as paragens da regata europeia. Como parte do anúncio de hoje, foi confirmado que Portugal acolherá a The Ocean Race Summit em 2026, como parte de uma série global de eventos de grande prestígio dedicados à saúde dos oceanos.
Citygolf recebe Aveleda Spring Cup 2025
O Citygolf vai receber a 6ª, 7ª, 8ª e 9ª edição da Aveleda Spring Cup durante o mês de maio, nos dias 9, 16, 23 e 30, respetivamente. Na 6ª edição, será 9 buracosIndividual Strokeplay Par3 (máx. 7 pancadas); na 7ª edição será 9 buracos - Pares Texas Scramble Stableford Par3; na 8ª edição 9 buracos - Individual Stableford P&P; e na 9ª edição será 9 buracosPares Greensomes Stableford Par3.
Em todas as provas o Shotgun será pelas 18h30. Serão entregues prémios ao primeiro classificado Gross em todos os dias de competição, bem como ao primeiro e segundo classificados Net. O valor da inscrição, com aperitivo incluído, é de sete euros para sócios, sendo que os não sócios pagam nove euros.
Henrique Calisto é candidato à presidência da Associação
Nacional de Treinadores de Futebol
Henrique Calisto vai candidatar-se à presidência da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) para o triénio 2025/2028. O ato eleitoral terá lugar no dia 31 de maio. “Apresento a nossa candidatura, porque importa pensar e construir um futuro para que o treinador português continue na elite do futebol mundial, projetando e afirmando a sua imagem como o intérprete ideal, o mais bem qualificado e o exímio inovador face aos presentes e novos desafios da profissão, vivendo a modalidade com paixão. Temos a missão de contribuir para o sucesso do treinador português”, afirmou o ex-treinador aquando do anúncio da candidatura. Henrique Calisto, de 71 anos, conta com uma carreira de mais de 30 anos como treinador de
futebol. Começou em 1980 no Boavista, passando por diversos clubes como Leixões, Varzim, Académica de Coimbra, tendo sido Campeão da 2ª Divisão com o Rio Ave (95/96) e Paços de Ferreira (99/00). Na época de 2000/2001 emigrou para o Vietname para treinar o Long Na, tendo sido duas vezes Campeão. Passou ainda pela Seleção do Vietname durante três anos, vencendo ASEAN Football Championship 2008. Em 2010 seguiu a aventura no Muangthong United, na Tailândia.
Em 2011 regressou à Mata Real, seguindo no ano seguinte para o Recreativo Libolo, em Angola. Fez a sua última época como treinador em 2013/2014 novamente no Paços de Ferreira. Em 2016 integrou a Matosinhos Sport.
João de Almeida Coaching & PNL (+351) 916 835 059
Seja bem-vindo(a) caro(a) Leitor(a). Espero que se encontre bem!
Na última edição, abordei consigo um tema relacionado com a força do acreditar. O acreditar, o termos uma visão do que queremos atingir, ou do que queremos que aconteça, no futuro, dá-nos ar, inspira-nos de certo modo, em certos momentos. Nem sempre aquilo que nos inspirou tem a mesma força para nos continuar a entusiasmar,como entusiasmou nas primeiras vezes.
A nossa mente, tal como o nosso organismo, após um estímulo inicial, tende a regressar aos “valores” normais a que está habituado. Para que, o mesmo estímulo, seja suficientemente forte no decorrer do tempo, mais do que motivos, têm de existir razões suficientes para que esses motivos sejam realmente fortes. Para tornar esta ideia mais simples, imagine que tomou consciência de que quer perder peso.
O primeiro passo, mais do que perder peso, é definir aquilo que vai ganhar por perder esse peso (e lembre-se de incluir a capacidade de confiar em si por ter conseguido o que se propôs).
Por norma, existem sempre três camadas de porquês, ou seja, o importante, é o explorar o que está por trás de cada porquê, porque é isso que lhe vai dar as razões para que, cada motivo, seja suficientemente forte para aguentar o processo.
Durante qualquer processo,tornamo-nos sempre em algo diferente do que eramos no início, por isso, para se tornar em alguém capaz de atingir aquilo a que se propõe, numa fase inicial, em vez de apontar para as estrelas, aponte para onde sabe que garantidamente pode chegar, isto para não se frustrar e estagnar. Pode parecer algo pouco ambicioso, contudo, a nossa capacidade de nos superarmos,está diretamente relacionada com a nossa autoconfiança, o que, inevitavelmente se relaciona, como a nossa capacidade de aprendermos de forma rápida as lições oriundas das frustrações. De uma forma simples, o que lhe quero transmitir, é que, o definirmos objetivos muito ambiciosos, pode ter o efeito oposto durante o caminho, até porque, como em qualquer descoberta, podemos descobrir coisas que não esperávamos descobrir, ou ter descoberto.
O famoso “conhecermos a nossa melhor versão”, implica, inevitavelmente, o (re) conhecermos aquilo que somos e que não gostamos em cada frustração. Lembre-se sempre disto, o passado só determina o futuro se, durante o presente, não formos moldando a nossa mente.
Até já
Cordialmente
João de Almeida
ONDE COMER FORA
JORGE PEIXE
Peixe Fresco e Tradição à Mesa
O Restaurante Peixes & Marisco, localizado na tranquila Rua da Fonte, em Vilela, é um espaço dedicado à tradição gastronómica portuguesa, com especial enfoque no peixe e marisco fresco. Com um ambiente acolhedor e familiar, é o local ideal para quem procura uma refeição autêntica e bem confecionada.
A casa é conhecida pela sua simplicidade elegante, onde o foco está na qualidade dos ingredientes e na arte de bem cozinhar. Os pratos são preparados de forma a preservar o sabor natural do peixe e do marisco, grelhados na hora ou servidos em receitas tradicionais da cozinha portuguesa. A lampreia, quando na época, é um dos destaques, bem como as caldeiradas, o arroz de marisco e o peixe grelhado. O restaurante dispõe de um espaço confortável, com serviço atento e cuidado. É aconselhável efetuar reserva, uma vez que o espaço é bastante procurado, sobretudo ao fim de semana e em épocas especiais. O ambiente é calmo e propício a refeições demoradas, entre família ou amigos.
O restaurante funciona durante a semana, encerrando à segunda-feira, e tem horários alargados à hora de almoço e jantar nos restantes dias.
O Restaurante Peixes & Marisco representa o que de melhor a cozinha tradicional portuguesa tem para oferecer, com um toque de autenticidade e respeito pelo sabor do mar.
ONDE BEBER UM COPO
SABIA QUE... ?
A ordenação da construção do Porto de Leixões foi dada após um naufrágio que matou 50 pessoas?
A 29 de março de 1852 o navio a vapor “Pôrto”, que levava 15 tripulantes e 38 passageiros partiu, mas um violento temporal obrigou o navio a regressar após súplicas dos passageiros. O temporal atirou o navio contra os penedos na Foz, até que uma grande onda cortou o barco a meio, tirando a vida a todos os que lá se encontravam.
Assim, a Rainha D. Maria II ordenou a apresentação de um porto artificial em Leixões, como forma de atracar os navios que não pudessem entrar no Rio Douro quando o mar não permitisse.
JOGOS
ENCONTRE AS 5 DIFERENÇAS
Jorge Peixe com o seu amigo de longa data Nelson Sousa