Notícias Matosinhos #98 Julho 2025

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Entrevista a Paulo Carvalho

LUÍSA SALGUEIRO APRESENTA CANDIDATURA

O MÊS EM JORNAL

Por Francisco Samuel Brandão

FICHA TÉCNICA

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Tiragem: 1000 Exemplares

Nota: O Estatuto Editorial encotra-se publicado na página de Internet: www.nmmatosinhos.com/estatuto-edito

Estamos a meio do ano, num verão quente que promete fazer as delícias de veraneantes que atolam as margens litorais do país em busca de gozo e águas frescas raramente vistas por muitos, retemperando energias já gastas ao longo do ano, uns aturando patrões com pouca capacidade para essas funções (por variadíssimas razões), outros suportando empregados menos zelosos e manhosos, libertando-se da rotina trituradora do dia a dia que, na maioria dos casos se remete ao ciclo: casa trabalho, trabalho e casa. Isto é o comum dos portugueses, mas que não é grande novidade. Habituados a serem serenos, como dizia Pinheiro de Azevedo, o mais intrépido e momentâneo antigo Primeiro-Ministro dos tempos das revoluções no início da nossa democracia, os portugueses vão olhando para a performance dos políticos, especialmente dos que nos governam, esperando que encontrem boas soluções para uma existência pacífica, sem sobressaltos e, que de uma vez por todas, acabem com ciclos curtos de governação, pois, eleições ficam caro e retira vitalidade ao orçamento de estado cujas verbas podem e devem ter melhor aplicação de caráter social. Vale mais gastar dinheiro com as gentes

que precisam do que andar a alimentar egos e vaidades, disputas sem fim para sentirem que “sou melhor do que tu” na orientação do futuro do país levando os meus compatriotas a serem felizes. Isto é o que me fica das grandes lutas pelo poder. Tretas! Porque, antes de tudo, o que conta para eles é ficar bem na fotografia e a subida vertiginosa social com todas as benesses a elas associadas. Mas, ainda se encontram exceções de gente decente na política, à direita e à esquerda, não me levando a confundir a árvore e floresta, felizmente.

Era de grande egoísmo da minha parte não fazer novamente menção a todos que sofrem injustamente em Gaza, onde está eminente a usurpação territorial por Israel, a menos que o seu primeiro-ministro oblitere a fação ortodoxa de extrema-direita do governo (já o devia ter feito para sair da lama em que é reconhecido internacionalmente), na Ucrânia, onde Putin também goza com miséria humana que provoca para satisfazer o seu Czarismo e tantos outros que passam quase anonimamente espalhados por todos os cantos do planeta. Todos a sofrerem pela força da ganância em busca do vil metal. É inacreditável.

Veio dos Açores, da ilha Terceira, para Coimbra, onde conheceu o marido e formou-se pela Universidade, em História, fazendo caminho letivo em Matosinhos onde marcou o seu espaço na E.I.M. no círculo de colegas e alunos que ainda hoje se lembram bem dela pela sua postura “sem papas na língua” quando tinha que fazer algum reparo justificado. Dei-me com ela por relação familiar e, em muitos encontros sempre marcou a diferença pela simplicidade do trato e objetividade na avaliação de qualquer situação ganhando sempre a simpatia de todos. Faleceu com oitenta e cinco anos de idade, Maria de Fátima Gil Cardoso Soares de Oliveira, esposa de José Manuel Soares de Oliveira, antigo Presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos. O seu desaparecimento deixa um vazio em familiares e amigos só ultrapassado pela memória de uma figura carregada de ternura e amor. Ao Zé Manel, aos filhos e netos, um abraço de solidariedade neste momento de infortúnio. Estaremos sempre convosco.

Rua Alfredo Cunha,

LUÍSA SALGUEIRO

APRESENTA RECANDIDATURA À CÂMARA DE MATOSINHOS COM

FORTE APOIO POPULAR

Em frente ao Museu da Memória de Matosinhos, centenas de apoiantes marcaram presença para apoiar a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, que anunciou oficialmente a sua recandidatura à liderança do município. Num ambiente marcado por grande entusiasmo e apoio

popular, Luísa Salgueiro apresentou no passado sábado a sua candidatura à presidência da autarquia de Matosinhos. A cerimónia decorreu em frente ao emblemático Museu da Memória de Matosinhos, local simbólico que serviu de cenário para um momento de afirmação do projeto autárquico que a candidata

Rua de Brito Capelo sofre renovação

Iniciaram a 17 de junho as obras de substituição do pavimento na Rua de Brito Capelo, em Matosinhos, prolongandose durante seis meses. A intervenção no cruzamento da Brito Capelo com a Rua Conde São Salvador prevê a substituição do pavimento e prolongamento da elevação do cruzamento, criando assim lugares de estacionamento destinados a pessoas com mobilidade reduzida e para cargas e descargas. A duração do estacionamento será controlada por câmaras que permitem ler e indicar o volume dos veículos. A medida pretende eliminar os

desníveis do piso em granito, que há anos se encontra deteriorado e que tem causado quedas frequentes e queixas dos comerciantes da zona.

Serão ainda instaladas floreiras na zona pedonal, prevendo que irão circular apenas peões nas zonas dos passeios, bicicleta e trotinetes. Quando a obra estiver finalizada, será proibida a circulação e estacionamento de carros na rua, onde já circula o metro.

A empreitada tem o custo de cerca de 600 mil euros e será feita de forma faseada, durante seis meses.

propõe dar continuidade. Além de Luísa Salgueiro, foram também apresentados os candidatos às diferentes freguesias e à Assembleia Municipal, reforçando a coesão e abrangência da equipa que a acompanha neste novo desafio. Palmira Macedo foi apresentada como cabeça de lista à Assembleia Municipal, enquanto para as freguesias os nomes escolhidos foram: Júlio Lourenço (Custóias), Beatriz Carvalho (Leça do Balio), João Torres (Lavra), Leonardo Fernandes (Senhora da Hora), Lurdes Queirós (Santa Cruz do Bispo), Ana Patrícia Fernandes (Guifões), Miguel Hora (Perafita), Octávio Pereira (São Mamede de Infesta), Plácido Santos (Leça da Palmeira) e

Paulo Carvalho (Matosinhos). O momento ficou marcado pela presença expressiva de muitos matosinhenses, que encheram o espaço exterior do museu, demonstrando apoio à atual presidente e confiança no trabalho desenvolvido nos últimos anos. A energia da multidão, composta por cidadãos de todas as idades, foi notória ao longo de todo o evento, refletindo a ligação próxima entre Luísa Salgueiro e a comunidade. A recandidatura surge com o objetivo de dar continuidade ao trabalho iniciado no atual mandato, reforçando o compromisso com a sustentabilidade, inclusão, inovação e desenvolvimento económico e social de Matosinhos.

Moradores de Lavra denunciam descargas de esgotos por lavradores

O Notícias de Matosinhos tem recebido nas últimas semanas várias denúncias relativas a descargas ilegais de esgotos realizadas por lavradores na freguesia de Lavra, junto à empresa Ramirez. Segundo os moradores, a situação tem vindo a agravar-se, provocando maus cheiros persistentes, poluição ambiental e um desconforto geral na comunidade local. De acordo com os relatos enviados à nossa redação, as descargas estão a ser feitas em valas e terrenos próximos de zonas habitacionais, afetando a qualidade de vida dos

residentes. Vários populares referem que a situação se arrasta há meses e exigem uma intervenção urgente das autoridades competentes. “Não conseguimos abrir as janelas. O cheiro é insuportável e temos medo dos impactos na saúde”, afirmou um dos moradores que preferiu manter o anonimato. Os habitantes esperam agora que as autoridades atuem com celeridade para travar as práticas denunciadas e garantir o bem-estar da população e a preservação do meio ambiente.

Se nos dermos ao trabalho de olhar o mundo à nossa volta rapidamente seremos confrontados com uma realidade perigosa, direi mesmo explosiva, capaz de impactar as nossas vidas e dos nossos filhos e netos. E a situação tem-se descontrolado de tal forma, nos últimos dez anos, que nos torna extraterrestres no nosso próprio planeta, incapazes de identificar a realidade que nos rodeia e de encontrar pontos de referência, de tal forma que vivemos em pânico com o dia de amanhã. E isto é tão mais surpreendente porque surge na sequência de dois períodos de alguma paz e crescimento, nos antípodas da atual realidade, a saber: do após 2ª Guerra ao fim da década de 70, os denominados trinta gloriosos, em que o mundo capitalista cresceu ininterruptamente à boleia do Plano Marshall, do Estado Providência e do lema “ninguém fica para trás”; e do final do século até meados da segunda década do XXI, com a queda da União Soviética e do bloco de leste colocando um ponto final na “Guerra Fria”. Bem sei que sempre se poderá contra-argumentar invocando as crises petrolíferas da década de 70, nas asas da guerra do Yom Kippur e da chegada de Khomeini ao poder, que alavancaram o fenómeno da estagflação e a consequente desorganização económica a nível mundial, às quais, no entanto, o mundo soube responder embora a distintas velocidades. Acontece que com o fenómeno do Neoliberalismo, alavancado na digitalização e na “aldeia global”, emergiu um novo paradigma solidificado na ideia do cada um por si em que os interesses individuais se sobrepõem aos coletivos. Este conceito, perverso, lançou a falsa noção de que tudo é negócio e de que todos podem atingir a riqueza, bastando para tal seguir os seus ideais, mas, mais grave, de que o coletivo beneficiaria com tal procedimento. Nada de mais falso, uma análise mais minuciosa mostra bem as suas consequências, bastando olhar para a desigual distribuição da riqueza, com o aparecimento de largas franjas de marginalizados que contestam quem até aqui os trouxe. E é nesta amálgama social que têm crescido os populismos os quais se alimentam desta ignomínia para oferecerem soluções milagrosas, tal como o fizeram nas décadas de 20 e 30 do século passado, sustentadas em promessas que soam a música aos ouvidos de muitos. Concluo lembrando o que foi o vergonhoso alimentar do regime autocrático de Putin, por parte de muitas democracias e de inúmeras multinacionais, à custa da compra de combustíveis mais baratos com o objetivo de esmagar os custos, logo de aumentar os lucros. As consequências estão à vista, regressamos a nível das relações internacionais ao paradigma de finais do século XIX, vejam-se as decisões da conferência de Berlin e a corrida das potências da época ao continente africano, em que a única regra era e é o emprego da força. Os resultados, todos aprendemos na Escola, duas guerras mundiais e cerca de 80 milhões de mortos.

Paulo Mengo Professor de História O NEGÓCIO

LEONARDO FERNANDES

EM ENTREVISTA AO NOTÍCIAS DE MATOSINHOS

O Notícias de Matosinhos entrevistou Leonardo Fernandes, presidente da União de Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, num momento particularmente relevante para o território que lidera. Ao longo da conversa, abordaram-se temas centrais da vida autárquica local, desde o balanço do atual mandato às dificuldades sentidas na concretização de determinados projetos, passando pela importância de eventos culturais como o Moalde Medieval, e pela reflexão em torno da descentralização de competências e da reorganização administrativa das freguesias.

Nesta entrevista, o presidente fez questão de destacar os projetos que marcaram o seu percurso, como a construção do viaduto na A28 ou o Jardim da Memória, e de sublinhar a aposta no reforço da proximidade com a população como linha orientadora da sua atuação. A renovação de equipamentos, o apoio social e a dinamização cultural foram igualmente pontos em foco. Com as eleições autárquicas a aproximarem-se e o processo de desagregação das freguesias em curso, Leonardo Fernandes clarifica ainda a sua posição quanto ao futuro político e partilha a sua visão para o desenvolvimento da freguesia nos próximos anos. A entrevista completa pode ser lida nesta edição, onde se apresentam os principais desafios, conquistas e perspetivas de quem tem liderado os destinos de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora.

NM: Recentemente teve lugar na freguesia o Moalde Medieval. Que balanço faz do evento e o que podemos esperar nas próximas edições?

LF: O Moalde Medieval é, sem dúvida, um momento marcante para a nossa freguesia. O envolvimento da comunidade, das associações locais e dos visitantes tem superado as expetativas de ano para ano, demonstrando a vitalidade e o orgulho que todos sentimos pelo nosso território e por esta

Balanço do Mandato

tradição. Estes eventos são fundamentais para fortalecer laços e valorizar a nossa identidade. O balanço é muito positivo e, naturalmente, procuraremos sempre ouvir a população para que, nas próximas edições, possamos continuar a evoluir e a surpreender, mantendo, ao mesmo tempo, a tradição.

NM: O que considera ser a maior conquista da União de Freguesias durante este mandato? Há alguma obra, projeto social ou transformação visível no território que queira destacar?

LF: O maior orgulho deste mandato é, sem dúvida, o trabalho de proximidade com as pessoas. Seja através de pequenas intervenções no espaço público, do apoio social ou da dinamização cultural, procurámos sempre responder às necessidades reais da população. Não obstante, quer pela sua envergadura, quer principalmente pelo seu propósito, destaco o viaduto na A28 que veio resolver alguns dos problemas de mobilidade existentes, sobretudo em Matosinhos e na Senhora da Hora. Reservo também uma nota para o projeto Jardim da Memória, no

cemitério da Senhora da Hora, que representa uma iniciativa inovadora e profundamente simbólica para a nossa comunidade e que ficará terminado ainda este mandato. É um espaço concebido como um local de meditação, recolhimento e homenagem, onde cada pessoa pode encontrar serenidade para recordar os seus entes queridos e refletir sobre o ciclo da vida. Importa ainda destacar a capacidade de unir esforços, ouvir e agir em conjunto, o que se reflete em várias melhorias visíveis e, sobretudo, num espírito de pertença renovado da comunidade.

NM: A recente renovação do Footpark demonstra a importância que tem para a população?

comunidade. Espaços como este são fundamentais para o bem-estar, a saúde e a convivência entre gerações. O entusiasmo demonstrado

pelos utilizadores reforça a importância de continuar a investir em infraestruturas acessíveis e de qualidade.

NM: O que ficou por fazer, apesar dos planos iniciais? Há promessas ou objetivos que não foram concretizados? O que impediu?

LF: A gestão autárquica é feita de desafios constantes e, por vezes, de limitações que não dependem apenas da nossa vontade. Há sempre projetos que gostaríamos de ver avançar mais rapidamente, mas fatores como burocracia,

restrições orçamentais ou prioridades emergentes podem condicionar o ritmo. O importante é manter o compromisso de trabalhar diariamente para ultrapassar obstáculos e continuar a servir as freguesias.

NM: Como responde à crítica de que as freguesias têm pouca autonomia para resolver os problemas reais das populações? Acha que a descentralização falhou?

LF: A descentralização é um processo em evolução permanente e, portanto, é natural existirem desafios também permanentes. O fundamental é manter o diálogo com as entidades competentes e defender sempre os interesses da nossa população. Temos procurado, dentro das nossas competências, ser parte ativa na procura de soluções, mesmo quando se verificam determinadas limitações que escapam do nosso controlo.

NM: Eleições e Futuro Político Vai recandidatar-se nas próximas eleições autárquicas? Se sim, com que principais motivações? Se não, porquê?

LF: A desagregação das freguesias de São Mamede de Infesta e da Senhora da Hora veio, naturalmente, antecipar algumas decisões que estavam a ser ponderadas. Após uma profunda reflexão e ouvindo o meu partido, a minha equipa, as

estruturas locais e muitos cidadãos, entendi que, neste novo ciclo, poderei ser mais útil e contribuir de forma mais efetiva à freguesia da Senhora da Hora. Por isso, confirmo que serei candidato à presidência da Junta de Freguesia da Senhora da Hora nas próximas

eleições autárquicas. Esta decisão resulta de um compromisso renovado com a população, com quem sempre mantive uma relação de proximidade e transparência. Quero continuar a trabalhar

para uma Senhora da Hora mais coesa, dinâmica e preparada para os desafios do futuro, valorizando a identidade local e promovendo o bem-estar de todos os que aqui vivem e trabalham.

NM: Que legado gostaria de deixar, caso este fosse o seu último mandato? Há alguma marca pessoal que espera que a população reconheça?

LF: Gostaria que a população reconhecesse o empenho, a dedicação e a proximidade que sempre procurei manter. O mais importante é sentir que contribuí para uma união de freguesias mais coesa, solidária e dinâmica, onde todos têm voz e oportunidade de participar.

NM: Como vê a desagregação de uniões de freguesias? Poderá ser benéfico?

LF: É um tema que merece reflexão e respeito por todas as opiniões. O essencial é garantir que as decisões

tomadas sejam sempre no melhor interesse das populações, promovendo a eficiência e a proximidade dos serviços.

NM: Como avalia o seu relacionamento com a Câmara Municipal de Matosinhos durante este mandato?

LF: O relacionamento tem sido pautado pelo respeito institucional e pela cooperação. Acreditamos que o trabalho conjunto é

fundamental para responder aos desafios e concretizar projetos que beneficiem todos os cidadãos.

Ideias, Planos e Visão Estratégica

NM: O que propõe para melhorar o espaço público e a mobilidade na Senhora da Hora e São Mamede? Há planos concretos para requalificações ou acessibilidades?

LF: A melhoria do espaço público e da mobilidade é uma preocupação constante. Continuamos atentos às necessidades,

ouvindo sugestões e procurando soluções que tornem a freguesia mais acessível, segura e agradável para todos.

NM: Que novos apoios sociais ou comunitários gostariam de implementar se continuar no cargo?

LF: O apoio social é uma prioridade permanente. Estamos sempre atentos às novas realidades e necessidades, procurando adaptar e reforçar as respostas existentes, em articulação com as instituições locais.

NM: Que projetos culturais ou desportivos considera prioritários para manter a identidade local viva, como a Feira da Senhora da Hora, por exemplo?

LF: A cultura e o desporto são pilares fundamentais da nossa identidade. Manter e valorizar eventos emblemáticos, como, por exemplo, a Feira da Senhora da Hora, é essencial, assim como apoiar novas iniciativas que promovam a participação e o orgulho local.

NM: Haverá novidades ou reforço de eventos existentes?

LF: Estamos sempre abertos a inovar, a reforçar e a reinventar aquilo que já faz parte do nosso ADN. Ouvimos a comunidade

e procuramos, dentro das possibilidades, trazer novidades que dinamizem a freguesia.

NM: Como imagina a freguesia daqui a 5 anos? Que mudanças gostaria de ver concretizadas a médio-longo prazo?

LF: Vejo uma freguesia cada vez mais dinâmica, inclusiva e sustentável. O nosso objetivo é continuar a apostar na qualidade de vida,

na participação cívica e na preservação da nossa identidade, sempre com os olhos postos no futuro.

NM: Que mensagem gostaria de deixar aos eleitores?

LF: Quero agradecer, de coração, a confiança e o apoio que sempre recebi. É um privilégio servir esta comunidade e trabalhar todos os dias

para o seu bem-estar. Contem sempre com o meu empenho, dedicação e total disponibilidade para ouvir e agir em prol de todos.

O QUE ACHA DO TRABALHO DO PRESIDENTE LEONARDO FERNANDES NOS ULTIMOS ANOS?

Hora

“O presidente Leonardo Fernandes, tem uma relação fantástica com as escolas, ele tem o cuidado de que cada vez que pedimos alguma coisa para este agrupamento de escolas, ele pergunta a outro se é necessário, ou vice-versa. É uma mais valia para nós e é um presidente presente, tiro-lhe o chapéu à maneira como se entregou a esta missão. Se for eleito, Senhora da Hora fica muito bem servida, o trabalho que tem feito dá garantias aos cidadãos.”

“A Junta de Freguesia está no caminho certo e está a fazer aquilo que a Senhora da Hora precisa. O Presidente Leonardo Fernandes traz uma dinâmica muito boa, acho que é a pessoa certa para este lugar, dá sempre o que precisamos. Para mim é a pessoa certa, uma das coias que admiro é que acompanha muito a vida da população. A maneira que se dedica à sua função é ótima, pode e deve continuar, é o homem certo para o cargo.”

Alex Ribeiro e Silva, Empregado de comércio

“Tem sido um trabalho muito tranquilo e pacífico e o presidente Leonardo Fernandes está sempre disponível para tentar ajudar a população. Foi um presidente que conseguiu manter a harmonia em ambas as freguesias e sempre ao lado dos cidadãos. Para mim é a pessoa certa para continuar no cargo, certamente que fará o melhor pela Senhora da Hora.”

que serei candidato
João Tondela – Diretor do Agrupamento de Escolas da Senhora da
António Valente, Reformado

Nuno Ferreira, Mais do que um Negócio, uma Missão de Vida

Em 2004, quando muitos sonhavam com estabilidade, Nuno Ferreira ousou sonhar com mais. Sozinho, sem apoios financeiros de relevo ou redes de contactos privilegiadas, mas com uma vontade imensa de vencer pela força do trabalho, lançou-se no mundo do empreendedorismo.

Foi assim que nasceu a Nuno Ferreira Construções — uma empresa que, desde o início, carregou consigo um propósito maior do que simplesmente gerar lucro. Fundar uma empresa, para Nuno, era muito mais do que abrir portas ou assinar contratos. Era uma expressão concreta da sua visão do mundo e dos valores que sempre o nortearam: respeito, justiça, compromisso e dignidade humana. Desde cedo, assumiu que queria construir uma organização onde as pessoas fossem vistas e tratadas como seres humanos completos — com aspirações, dificuldades,

talento e valor. Não havia manuais de gestão nem cursos de liderança que substituíssem aquilo que Nuno trazia no coração: o entendimento profundo de que uma equipa bem tratada é o alicerce de qualquer negócio duradouro. E assim cresceu a empresa. Com humildade, com muito trabalho, e sempre com os olhos postos na qualidade do serviço e no bem-estar das pessoas. Hoje, a Nuno Ferreira

Construções é uma empresa sólida, com instalações próprias, reconhecimento no setor, e, sobretudo, com um ambiente interno que espelha aquilo em que Nuno sempre acreditou.

Os colaboradores não são números. São parte de uma família profissional onde o mérito é reconhecido, a remuneração é justa, e o ambiente de trabalho é saudável. Um lugar onde as pessoas “vestem a camisola” com orgulho, porque sabem que fazem parte de algo que as respeita e valoriza.

Mas a visão de Nuno Ferreira nunca se limitou às paredes da empresa. Desde cedo compreendeu que o verdadeiro sucesso se mede pela forma como impactamos o mundo à nossa volta. Acredita que quem tem meios para ajudar, tem também a responsabilidade de o fazer. Foi com esse espírito que fundou a Demos, uma associação vocacionada para a intervenção social, nascida da vontade de fazer mais e melhor por quem vive em contextos de fragilidade. A Demos não é uma instituição de fachada. É um projeto vivo, ativo, onde Nuno se envolve pessoalmente, tanto na gestão como nas ações no terreno. Sob a sua alçada, a associação tem apoiado diversas iniciativas, como o Projeto Castelo, dedicado a crianças com dificuldades motoras, e o Projeto “Eu Desafio-te”, que promove a inclusão social e o desenvolvimento de competências em públicos mais vulneráveis.

Nuno Ferreira Empreendedor

A essência do seu testemunho:

Uma vida onde os negócios têm alma, onde o progresso tem ética, e onde o sucesso se mede pela capacidade de fazer o bem — e fazê-lo bem.

Para Nuno, a solidariedade não é um gesto ocasional. É um modo de estar na vida, enraizado em princípios e exercido com autenticidade. É essa mesma autenticidade que o leva a apoiar inúmeras outras causas e a colocar sempre o bem-estar coletivo acima de interesses individuais. O seu compromisso com a comunidade também se reflete noutras áreas. Apaixonado pelas raízes e pelas tradições da sua terra, é membro da direção do Rancho Típico Flores de Matosinhos, onde contribui ativamente para a preservação do património cultural local. E, porque acredita na força do desporto como motor de identidade e união, integra ainda o conselho fiscal do Leixões Sport Club, uma das instituições mais emblemáticas de Matosinhos. Durante vários anos, também esteve ligado à vida política, sempre no seio do Partido Socialista, partido com o qual se identifica em termos ideológicos e humanos. Exerceu diversos cargos, desde a comissão política de Matosinhos à Distrital do Porto, coordenou a secção de Perafita e foi eleito deputado na

Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo. Esta participação nunca teve como objetivo a ascensão pessoal, mas antes a vontade genuína de contribuir para decisões mais justas, mais humanas e mais próximas da realidade das pessoas. Recentemente, decidiu fazer uma pausa na atividade política, focando-se noutras formas de intervenção social onde acredita continuar a fazer a diferença de forma direta. Hoje, ao olhar para trás, Nuno Ferreira não vê apenas uma carreira. Vê um percurso de vida feito com esforço, entrega, e com a convicção de que o verdadeiro sucesso não se alcança sozinho. É fruto de trabalho, mas também de valores. De visão, mas também de empatia. Para ele, não basta crescer profissionalmente. É preciso crescer como cidadão, como ser humano, como agente de transformação positiva. E essa é a essência do seu testemunho: uma vida onde os negócios têm alma, onde o progresso tem ética, e onde o sucesso se mede, sobretudo, pela capacidade de fazer o bem — e fazê-lo bem.

Antes Depois

KNAIPA: TRADIÇÃO,

PEIXE FRESCO E ALMA LECEIRA

À

MESA

Situado em Leça da Palmeira, o restaurante Knaipa é mais do que um espaço de refeições — é uma história de paixão, resiliência e autenticidade. Rui Pereira e a sua esposa assumiram o negócio em 2015, movidos pelo sonho comum de criar um restaurante familiar, onde a comida fosse feita com o mesmo carinho com que se cozinha para quem se ama. O caminho não foi fácil, mas com trabalho, dedicação e uma forte ligação à gastronomia local, o Knaipa transformou-se num espaço de referência para quem procura peixe fresco, pratos honestos e um atendimento genuinamente caloroso. Nesta entrevista, Rui conta-nos como tudo começou, os desafios enfrentados e o que faz do Knaipa um restaurante com alma.

NM: Como surgiu a oportunidade de ficar com o restaurante Knaipa?

RP: Foi em 2015. A minha esposa sempre teve muito jeito para a cozinha e sonhava em ter um restaurante. Um dia, numa conversa, soubemos que o Knaipa ia ficar disponível. O proprietário estava cansado e queria passar o negócio. Como já éramos clientes habituais, entrámos em contacto com ele e avançámos. A minha mulher é engenheira alimentar, eu também tinha o meu trabalho, mas decidimos arriscar por gosto.

NM: Foi fácil o início?

RP: Nada fácil. A casa estava em baixo, com condições muito fracas. Ficou uma funcionária, a minha esposa assumiu a cozinha com ajuda dos meus sogros, e eu ia ajudando como podia. À hora de almoço ia lá dar uma mão e à noite ficava eu. Começámos a

abrir à noite, mas ao início era muito fraco. Fomos reconstruindo aos poucos, sempre a reinvestir o que ganhávamos. A Sical ajudou-nos bastante também. Dois anos depois, colocámos uma esplanada nova e as coisas começaram a melhorar.

NM: Quando é que passou a dedicar-se a tempo inteiro ao restaurante?

RP: Quando a nossa filha nasceu, cerca de seis meses depois de termos feito melhorias no espaço antigo. A minha mulher precisava de

mais tempo livre e decidi deixar o meu emprego para ficar a tempo inteiro no restaurante. Funcionava melhor assim.

NM: E como foi a transição para o novo espaço?

RP: Ficámos três anos e meio no local antigo, mas o edifício foi vendido. Andámos à procura e encontrámos o espaço onde estamos agora. Já cá estamos há seis anos.

A nível de condições é muito melhor, embora a antiga localização fosse à beira-mar, o que ajudava. Aqui conseguimos fazer um serviço diferente, com mais qualidade e mais conforto.

NM: O que mudou na oferta gastronómica com essa mudança?

RP: Conseguimos inovar. Continuamos a ter a brasa, mas introduzimos pratos como arroz de robalo, lingueirão, polvo, bacalhau no forno, açordas… São ideias da minha esposa, que tem muito bom gosto e visão. Apostámos num serviço mais cuidado, com toalhas e guardanapos

de pano, serviço à mesa, despinhar o peixe… Tudo isso fez diferença. Perdi alguns clientes que vinham pelas diárias e pelo frango no churrasco, mas ganhei outros que valorizam a qualidade e não se importam de pagar 40 ou 50 euros por refeição.

NM: O restaurante tem ligação à gastronomia local?

RP: Sem dúvida. As diárias são muito focadas no peixe da lota aqui da zona – petinga, carapau, sobradinhos, fanecas, chocos, lulas, polvo, bacalhau, robalo, rodovalho, peixe-espada… Também temos lingueirão de Aveiro, arroz de tamboril, e vários pratos de carne como secretos de porco, posta de vitela e alheira de Armamar. Trabalhamos com produtos frescos e honestidade: nunca dizemos que um robalo de aquacultura é de mar, por exemplo. O cliente confia em nós.

NM: Recebe muitos turistas?

DD: Sim, especialmente no verão. Há uma pensão aqui ao lado que nos recomenda muito. Temos turistas espanhóis, americanos… Uma vez um americano insistiu em deixar uma gorjeta de 40 euros, fiquei

espantado. Tratamos bem quem nos visita, e isso nota-se. Os estrangeiros gostam muito da nossa forma de receber. Mas é instável: há fins de semana fortes e outros muito fracos.

NM: Quais são os maiores desafios que enfrenta atualmente?

RP: A maior dificuldade é a incerteza. Neste ramo vive-se um dia de cada vez. Antigamente trabalhávamos ao domingo, mas com a saída da minha esposa, optei por ter folga ao domingo e à segunda-

feira à noite, para ter algum tempo em família. Também há sempre o receio de como será o futuro, se vamos ter clientes, se vamos conseguir manter o nível.

NM: Tem planos para o futuro? Alguma novidade ou expansão em vista?

RP: Neste momento, não. O foco é manter a qualidade do serviço, o peixe fresco e o atendimento ao cliente. A sardinha, por exemplo, já

começou a aparecer e ajuda muito no verão. E há clientes que só vêm nessa altura – alguns alugam casas por um mês e vêm cá várias vezes.

NM: Que mensagem gostaria de deixar a quem ainda não conhece o Knaipa?

RP: É uma casa familiar, acolhedora, onde fazemos comida como se fosse para os nossos filhos ou netos. Trabalhamos com muito carinho e dedicação. Não é uma casa de luxo, mas é simpática, com

30 anos de história, comida caseira e sobremesas feitas por nós. Temos muitos clientes habituais que já fazem parte da casa. Há uma relação de confiança muito forte, e isso dá-nos força para continuar.

NM: E o nome Knaipa, tem alguma história?

RP: Tem sim. O antigo dono era marinheiro e viveu na Alemanha. “Kneipe” significa taberna em alemão – era onde os marinheiros iam beber

umas cervejas depois do trabalho. Não quisemos mudar o nome por respeito à história da casa.

Tiago Maia Gestor e Empreendedor DA POLÍTICA AO IMPACTO

Há quem diga que a política é a arte do possível. Mas quem vive o território com intensidade, quem se compromete verdadeiramente com as pessoas e os lugares, sabe que essa definição é, na verdade, uma forma disfarçada de conformidade. Porque a política, se for feita com convicção, coragem, sonho e sentido de missão, tem o dever de ampliar o possível. Ao longo do meu percurso profissional, sobretudo enquanto administrador executivo da MatosinhosHabit, pude testemunhar, em primeira mão, como decisões políticas bem fundamentadas podem transformar a vida das pessoas. A construção da Estratégia Local de Habitação, por exemplo, foi mais do que um exercício técnico: foi um compromisso com a dignidade. Foi ouvir, planear e agir com base em evidência e proximidade. E, acima de tudo, foi perceber que uma política pública só é legítima quando tem rosto e consequência. Essa experiência foi também uma escola de realidade. Mostrou-me que nem sempre o mérito de uma ideia garante a sua concretização. Por vezes, as resistências institucionais, o receio de mudança ou até a simples inércia são obstáculos tão grandes como a falta de recursos. A vontade de fazer acontecer, por mais genuína que seja, precisa de se alimentar de alianças, dentro e fora da máquina pública. A minha formação em gestão e estratégia empresarial, e mais tarde o MBA na Porto Business School, ajudaram-me a encarar a política com ferramentas de planeamento, avaliação de impacto e gestão de recursos. Mas foi a experiência no terreno que me ensinou o mais difícil: que liderar em território exige mais escuta do que discurso, mais persistência do que brilho, e uma boa dose de humildade perante a complexidade dos problemas reais. Fazer política a partir do território obriga-nos a estar onde a vida acontece: nas casas, nas ruas, nos bairros. Hoje, na minha ligação ao setor empresarial e às redes de inovação, mantenho esse mesmo compromisso com o impacto. O território continua a ser o meu centro de gravidade. Porque acredito que o futuro se constrói com pontes entre setores, com diálogo entre gerações, e com coragem para romper ciclos de estagnação. É isso que procuro fazer diariamente, aproximando empresas, cultura, talento e comunidade. Sei, por experiência própria, que nem sempre se colhe aquilo que se semeia no tempo político. Mas acredito, com igual certeza, que quem semeia com propósito, consistência e dedicação, deixa marcas que resistem ao calendário. E que fazer política, no sentido mais nobre da palavra, é precisamente isso: fazer acontecer em território. Onde as pessoas vivem, sonham, e esperam não ser esquecidas.

Paulo Gaspar

Professor Doutor

PROMOÇÃO DE MOMENTOS ESPECIAIS

NAS ESCOLAS

A burocracia nas nossas escolas ainda é uma preocupação transversal a todos os intervenientes escolares. Com efeito, apesar de alguma desburocratização que se tem vindo a implementar nas escolas, ainda se podem simplificar mais processos. Uma das grandes questões a resolver relaciona-se com o arquivar documentos, pois ainda existem muitos papéis que vão dificultando toda a gestão de uma escola. Assim sendo, começa-se a refletir sobre a mais valia em se transformarem os “papeis” em documentos digitais. Arquivar documentos em formato digital ou em formato de papel tem vantagens e desvantagens específicas, dependendo do contexto em que são utilizados. Numa breve análise vamos tentar dar algumas pistas de ambos os cenários. Efetivamente, os defensores de se arquivarem os documentos em formato digital, apresentam como vantagens, os seguintes pressupostos: a) acessibilidade e agilidade - os documentos podem estar disponíveis a partir de qualquer lugar, a qualquer momento, desde que haja acesso à internet ou ao sistema de armazenamento local; é possível realizar buscas rápidas, o que facilita encontrar o que se precisa de forma muito mais eficiente; b) economia de espaço – o espaço físico não é necessário para armazenar documentos digitais; c) segurança e backup - documentos digitais podem ser armazenados em múltiplos locais, como servidores e nuvens, oferecendo maior segurança em caso de danos físicos aos originais; possibilidade de criptografia e outras formas de proteção de dados; d) facilidade de edição e partilha - documentos digitais podem ser facilmente modificados, partilhados por e-mail ou por plataformas de armazenamento, facilitando a colaboração entre equipas; e) redução de custos - elimina-se a necessidade de papel, impressoras, toner, entre outros custos associados ao arquivamento físico. Na mesma linha de análise, podemos apresentar algumas desvantagens do uso de documentos digitais: a) dependência de tecnologia - para ter acesso ou ler documentos, é necessário ter dispositivos compatíveis (computadores, smartphones, etc.) e conexão de internet em alguns casos; b) riscos de segurança cibernética - documentos digitais podem ser alvo de hackers, vírus ou malwares, o que pode comprometer a segurança e a privacidade dos dados; c) custo de implementação e manutenção - pode ser necessário investir em sistemas de gerenciamento de documentos e serviços de nuvem, além de realizar manutenção contínua para garantir que os dados estejam protegidos e acessíveis; d) problemas de obsolescência - formatos de arquivo podem se tornar obsoletos com o tempo, o que é acessível hoje pode não ser no futuro, exigindo conversão para novos formatos. Com o intuito de termos pressupostos comparativos, apresentamos de seguida alguns itens que constituem vantagens do uso de documentos em formato de papel: a) acesso físico imediato - não há necessidade de tecnologia ou dispositivos eletrónicos, podemos simplesmente consultar o documento quando precisarmos; b) segurança contra falhas tecnológicas - não há risco de hackers ou falhas no sistema, os documentos físicos estão protegidos de questões como falhas de hardware ou ciberataques; c) validade legal em muitos casos - alguns documentos, podem ser mais facilmente reconhecidos em sua versão original de papel, em muitos casos, a versão digital pode não ter o mesmo valor legal; d) facilidade de uso - algumas pessoas preferem trabalhar com papel por questões de conforto ou hábito, como leitura em alta resolução ou anotações manuais. Na mesma linha de análise, podemos apresentar algumas desvantagens do uso de documentos em formato de papel: a) espaço e armazenamento físico - arquivar documentos em papel exige muito mais espaço físico, o que pode ser um problema em locais que têm grandes volumes de documentos, como é o caso das escolas; b) acesso demorado - para encontrar um documento específico, pode ser necessário revirar grandes arquivos físicos, o que toma tempo e pode ser ineficiente; c) perigo de perda e deterioração - documentos de papel são vulneráveis a incêndios, inundações, humidade e até mesmo desgaste com o tempo. Além disso, eles podem ser perdidos ou danificados facilmente; d) custos contínuos - o arquivamento em papel implica custos contínuos de impressão, armazenamento, organização, e manutenção de espaço físico. Após essa breve exposição podemos concluir que, em termos genéricos, a escolha entre digital e papel depende muito do contexto e das necessidades da organização ou do indivíduo. Se a prioridade for a acessibilidade e economia de espaço, o formato digital é a melhor escolha. Já se a segurança física e a simplicidade de acesso sem a dependência de tecnologia forem mais importantes, o papel pode ser preferível. Nesse sentido, é importante que se efetue uma profunda reflexão sobre todo o tipo de documentos que se utilizam nas escolas para se efetuarem verdadeiras opções do formato documental para se maximizar os recursos humanos em outros domínios que não se resumam só ao “tratar de papéis”.

Filipe Garcia é o candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Matosinhos

A Iniciativa Liberal (IL) Matosinhos anunciou Filipe Garcia como o seu candidato à Câmara Municipal de Matosinhos para as próximas Eleições Autárquicas de 2025. Num comunicado enviado à comunicação social, sob o mote “Transformar Matosinhos”, o partido propõe para Matosinhos um novo ciclo político assente em três eixos fundamentais: Hoje, Amanhã, 2050. O plano de ação contempla reduzir a burocracia, limpeza e segurança nas ruas, aliviar a carga fiscal, crescimento sustentável da economia, transportes e habitação, construindo um município de oportunidades, na vanguarda da inovação e referência europeia em qualidade de vida. Filipe Garcia diz que Matosinhos “merece uma governação mais transparente, eficiente e orientada para resultados, que coloque as pessoas no centro das decisões” e acrescenta que “as

ideias liberais podem transformar Matosinhos e fazer-lhe justiça como o melhor lugar para viver, trabalhar e sonhar”. O candidato afirma ainda que “Apesar do seu potencial e do seu crescimento, Matosinhos é hoje um concelho sem rumo, cada vez mais desequilibrado e que não sabe o que quer para o seu futuro”. Filipe Garcia, de 50 anos, é residente em Matosinhos desde 2004. É Economista Conselheiro com mais de 25 anos de experiência, presidente da IMF - Informação de Mercados Financeiros, e especialista em análise macroeconómica e mercados financeiros internacionais. Além disso, é docente no ISCAP/PEA, em Matosinhos, e membro da direção da APAF - Associação Portuguesa de Analistas Financeiros. Dedica-se também aos temas da literacia financeira para famílias.

Praia da Agudela premiada

A Praia da Agudela, em Lavra, foi distinguida pela Associação ZERO como uma das três únicas praias do Norte de Portugal com ZERO poluição nos últimos três anos. A qualidade da água da praia foi classificada como “Excelente” em 2022, 2023 e 2024, com zero contaminação microbiológica. Este prestigioso reconhecimento é baseado em dados oficiais da Agência Portuguesa do Ambiente.

Lago

do Jardim Basílio Teles ganha nova vida

Está em curso a requalificação do antigo Lago dos Patos, no Parque Basílio Teles, em Matosinhos. A intervenção irá dotar o espaço de uma noca zona de lazer, com esplanada, jogos populares para crianças, mesas e cadeiras, árvores de médio e grande porte e um pavimento

acessível em granito. O investimento será de 150 mil euros e tem um prazo de execução de três meses, com uma área intervencionada de 650 m². A proposta foi a mais votada entre três, numa votação online através do site da autarquia, redes sociais e QR Codes

Escritor matosinhense evoca a infância em comunhão com a natureza

O autor Nel Marvas lançou recentemente a trilogia “A Bouça Desconhecida”, uma coleção de contos juvenis centrada nas aventuras e descobertas de um grupo de crianças na Bouça de Real, uma zona natural em Matosinhos. Com uma escrita acessível e poética, os contos refletem temas como a liberdade, a amizade e a ligação profunda à natureza, recriando o ambiente da infância com um olhar nostálgico e sensível. A obra é em formato trilogia

“A Bouça Desconhecida”, “O Bicho”, e “O Pântano”. Está a ser divulgada junto de escolas e bibliotecas da região Norte, despertando o interesse de jovens leitores e educadores pelo seu estilo intimista e genuíno. NelMarvaséopseudónimoliterário de um escritor que cresceu em Matosinhos e que encontrou na memória da infância rural e no imaginário da bouça um espaço de criação literária.

Próximos concertos em Matosinhos

Durante as próximas semanas, Matosinhos vai dar palco a grandes nomes do panorama nacional. Nuno Ribeiro vai subir ao palco no Parque das 7 Bicas, na Senhora da Hora, a 5 de julho pelas 22h00. No âmbito do Festival da Juventude, no recinto da Feira de Custóias, o DJ Padre Guilherme atua a 24 de julho às 22h00. Carolina Deslandes vai animar o público a 25 de julho, também às 22h00. David Carreira será também um dos grandes nomes a atuar, a 25 de julho às 23h30. No Matosinhos em Jazz, na Praça Guilhermina Suggia, destaque para a Orquestra Jazz de Matosinhos e Ricardo Ribeiro, a 25 de julho, pelas 22h00. Leça da Palmeira vai receber

António Zambujo, junto à igreja, nas Festas de Santana, a 26 de julho às 22h00. No dia 8 de agosto, Pedro Abrunhosa vai deliciar o público na Praia de Memória em Perafita, às 22h00. Também durante o mês de julho, terá lugar no Jardim Basílio Teles, o Matosinhos em Jazz, que terá atuações de Mansur Brown (dia 5), Amaro Freitas (dia 6), corto.alto (dia 12), Cherise (dia 13), Allysha Joy (dia 19), Lana Gasparotti (dia 20). Ainda no âmbito do festival, a 24 e 25 de julho, na Praça Guilhermina Suggia, será a vez da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música & Gileno Santana, e Orquestra Jazz de Matosinhos & Ricardi Ribeiro / João Paulo Esteves da Silva.

Teatro

Municipal aposta no teatro e na música no arranque da temporada

O Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery revelou pela voz de José Nunes, no dia 1 de julho, a programação para o arranque da nova temporada 2025/2026, numa cerimónia que contou com a presença de Fernando Rocha, vereador da Cultura. Trata-se da primeira temporada criada exclusivamente pelo novo diretor artístico, José Nunes. A nova programação parte do diálogo entre as diferentes linguagens artísticas e das relações profundas com a comunidade para abraçar a diversidade, refletir sobre as problemáticas do país e do mundo e projetar o que queremos verdadeiramente construir. Entre setembro e dezembro de 2025, o Teatro Municipal de Matosinhos acolhe mais de duas dezenas de espetáculos, com foco no teatro e na música, sem descurar outras vertentes e com propostas para famílias, comunidade escolar, público geral e especializado. Um dos pontos principais passa precisamente pelas ações de mediação, procurando formar novos públicos e abrindo o teatro a quem dele queira usufruir. Entre os diversos eventos, destaca-se “Carta Branca a… Marta Ren”, concertos do Quarteto de Cordas de Matosinhos com novas colaborações artísticas, Ciclo de conversas com Anabela Mota Ribeiro e convidados e várias Coproduções com diversas companhias teatrais. Destacam-se ainda espetáculos de nomes mais conhecidos do

público como Rita Redshoes, Capicua e Hugo Van der Ding, e de Martim Sousa Tavares e Mão Morta na celebração do 17º aniversário do Teatro. Haverá espaço ainda para ações de mediação com oficinas, conversas e visitas guiadas.

No final da cerimónia, José Nunes fez questão de agradecer a colaboração das equipas de mediação, artistas, parceiros e também da autarquia, relembrando ser um “desafio estimulante” promover a cultura em Matosinhos.

CULTURA -JULHO 25

José Henrique Correia Investigador de História Contemporânea | Professor E SE TOMÁSSEMOS A FRANÇA COMO MODELO NOVAMENTE, EM VEZ DE IDOLATRAR A CULTURA AMERICANA?

Na Europa, o soft power americano há muito que torna outras culturas invisíveis. Para o “De Volkskrant”*, os europeus fariam melhor se se interessassem pela cultura francesa. É difícil encontrar a adjetivação para descrever a relação que nós europeus, temos com a cultura americana. Paixão? Fascinação? Na verdade, nesta equação europeia, os maiores de 60 anos são os melhores. Observem-se as reações emocionadas quando Bruce Springsteen nos derrama The River ou a voz profunda de Bob Dylan. Definam então, o impacto quando nos deparamos com Apocalypse Now [de Coppola] ou Journey to the End of Hell [de Cimino]. Além de todos os livros de Cormac McCarthy e Philip Roth... A influência anglo-nova yorquina começa na importação comunicacional institucionalizada do idioma. Todo o resto na cultura vem com ele:o Dia das bruxas. A Sexta-feira negra. Cupcakes. Wokismo. A paixão desordenada pelo Oscar. Num artigo do NRC intitulado “A América acabou”, a filósofa holandesa Stine Jensen escreve que “devemos pensar em nos distanciar da cultura americana”. Por exemplo, voltando o olhar para a Europa. Bart Wallet, professor de estudos judaicos, comentou o episódio em que Volodymyr Zelensky é criticado por Donald Trump e seu tenente J. D. Vance: “Isso é o que os antigos gregos chamavam de confronto entre civilização e bárbaros”... Certo. Aliás, os americanos não são assim tão adoráveis, convenhamos. A sua comida ultragordurosa, o frenesim de armas, o fanatismo religioso, a necessidade patológica de ter uma máquina para fazer tudo, o puritanismo hipócrita. Este país deve ser o nosso modelo?! O próximo verão marca o décimo aniversário da estreia em Nova York do musical Hamilton, de Lin-Manuel Miranda. De acordo com o Hamilton é “a lição de história mais emocionante de todos os tempos”. Pode dizer-se que Hamilton, a ode multicultural que no final doséculo XVIII, fez dos Estados Unidos um modelo, era uma espécie de canto do cisne. Hamilton fala sobre os pais fundadores dos Estados Unidos e as discussões sobre liberdade e igualdade, a Constituição ideal e a essência da democracia. Deve lembrar-se, que os pais fundadores foram inspirados pelos pensadores do Iluminismo europeu, incluindo o francês Montesquieu. É dele, que tiram a ideia fundamental da separação de poderes. Montesquieu apresentou esse conceito em De l’esprit des lois ,1748. Os fundamentos da Constituição americana, que começa com “Nós, o povo”, são, portanto, franceses. Já no século XIX, Tocqueville (francês), lembra a possível “tirania da maioria”. Em 1884, a França ofereceu aos Estados Unidos a Estátua da Liberdade... É precisamente, porque somos capazes de sonhar que criamos modelos para o nosso Eu. Aos nossos olhos, eles representam um ideal do qual queremos fazer parte. Esses modelos estimulam a nossa imaginação, que os apreende. Sem imaginação, não há modelo. Vejam a introdução à obra Paris-Guide (1867) : “No século XX, haverá uma nação extraordinária. […] Será mais do que uma nação, será civilização; será melhor do que a civilização, será uma família”(Victor Hugo). O francês era então a língua da elite europeia e Paris era considerada a capital do mundo, um mundo que, acreditava-se, estava destinado a um futuro brilhante: a ciência tinha que erradicar a pobreza e a doença, a arte tornaria o mundo belo. Inversamente, a cultura americana (de massa) é exportada para a Europa. Dos espetáculos de circo de Taylor Barnum aos Wild West Shows itinerantes de Buffalo Bill - os americanos rapidamente perceberam que o entretenimento patético poderia render muito. O facto é que, no campo cultural, mesmo após a Segunda Guerra, Paris continuaria a ser “o lugar para se estar”. Na década de 1920, muitos escritores americanos como Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald radicam-se em Paris, bem como musicos americanos (de jazz). Paris é a cidade que mais tem a oferecer a um escritor, escreveu Hemingway em “Paris é uma festa”. Após a Segunda Guerra Mundial, as coisas mudaram. No entanto, nos primeiros anos do pós-guerra, restava apenas “um lugar em toda a Europa onde se pode realmente falar da vida intelectual europeia”, escreveu o historiador britânico Tony Judt em 2006. De porta-vozes de seu tempo: Paris foi mais uma vez – e pela última vez até hoje – a capital da Europa. De agora em diante, é a América que faz as pessoas sonharem. América, o país do Plano Marshall, da Barbie, de Woodstock e do Facebook. Mas esse sucesso ainda tem algo de misterioso. Os americanos não se tornaram bárbaros da noite para o dia. O empobrecimento da cultura europeia, particularmente como resultado da americanização, também não é novo. Em 2006, o escritor italiano Alessandro Baricco dedicou-lhe um ensaio notável: Os Bárbaros.

NM: Porque decidiu recandidatar-se?

JR: A recandidatura da CDU resulta de um trabalho contínuo, sério e comprometido com as populações de Matosinhos. Ao longo dos últimos 12 anos, tivemos responsabilidade em áreas fundamentais como a mobilidade, os transportes, a proteção civil e a ação social. O balanço deste percurso é claramente positivo. Fizemos obras que melhoraram a qualidade de vida de milhares de pessoas – como o acesso da A28 ao Hospital Pedro Hispano, que permitiu o transporte urgente de mais de 100 mil ambulâncias. Expandimos a rede de transportes, integramos todos os operadores no sistema Andante e criámos respostas sociais e ambientais inovadoras. Candidatamonos porque sabemos que ainda há muito por fazer e temos propostas concretas para melhorar a vida das pessoas.

NM: Quais são as principais propostas para o próximo mandato?

JR: As nossas prioridades passam por seis eixos fundamentais: melhorar os transportes públicos e os horários de ligação às escolas; alargar a rede do metro, com ligações ao Hospital de S. João e a Leça da Palmeira; criar uma nova linha de autocarro ao longo da costa; reforçar a manutenção dos espaços públicos, em particular passeios, jardins e pavimentos; dar resposta à crise da habitação com construção e reabilitação de habitação pública acessível; e defender o ambiente com projetos como a criação de parques naturais, o combate à poluição nas ribeiras e a preservação das zonas verdes do concelho.

NM: Como avalia a situação na Praia de Matosinhos?

JR: A interdição da praia deve-se à poluição da Ribeira da Riguinha, que desagua junto à Anémona, e à pressão das obras no Porto de Leixões. A proposta de enterrar essa ribeira 800 metros no mar é um erro – esconde o problema, mas não o resolve. Defendemos a eliminação da origem

da poluição, com fiscalização rigorosa. Também nos preocupa a situação da Ribeira da Guarda, com focos poluentes junto ao Cabo do Mundo. A Câmara deve garantir a qualidade da água, requalificar equipamentos e assumir uma gestão integrada da orla costeira.

Mobilidade, habitação e ambiente: AS

PRIORIDADES DA CDU

PARA MATOSINHOS

Com um percurso de 12 anos ligado à gestão autárquica em Matosinhos, José Pedro Rodrigues volta a candidatar-se pela CDU com um programa assente na continuidade do trabalho realizado e em propostas concretas para enfrentar os desafios do concelho. Aposta em soluções para a mobilidade, habitação, ambiente e apoio social, destacando a importância de uma gestão pública transparente e próxima da população. Em entrevista ao Notícias de Matosinhos, o candidato defende medidas estruturais como a extensão do metro, a reativação da linha ferroviária de Leixões, a criação de habitação pública acessível e uma aposta firme no combate à poluição das ribeiras.

NM: É viável reativar a linha ferroviária até Leixões?

JR: Sim. A estação de Leixões está pronta. Só falta adaptar os apeadeiros e integrar a linha com o metro. É uma oportunidade

estratégica para reforçar a mobilidade em Matosinhos e deve avançar o mais rapidamente possível.

NM: Qual a sua posição sobre a extensão do metro até Leça da Palmeira?

JR: A extensão do metro já estava prevista no planeamento urbanístico. Toda a zona do Mar Shopping, Santa Cruz do Bispo e Perafita foi desenhada a pensar nessa expansão. Com o crescimento previsto nos terrenos da antiga refinaria – mais 8 a 10 mil habitantes – a ligação do metro é essencial. O metrobus não tem a capacidade de resposta necessária. O metro é

a única solução eficaz e sustentável para a mobilidade da zona norte do concelho. relação de proximidade e transparência. Quero continuar a trabalhar para uma Senhora da Hora mais coesa, dinâmica e preparada para os desafios do futuro, valorizando a identidade local e promovendo o bem-estar de todos os que aqui vivem e trabalham.

NM: Que medidas propõem para os transportes públicos?

JR: É essencial corrigir falhas como a ausência de informação atualizada nas paragens. Seis meses após a mudança de numeração, continuam sem horários nem mapas.

Isso descredibiliza o sistema. Defendemos a correção imediata dessas falhas e o alargamento do passe gratuito a todos os maiores de 65 anos.

NM: Como combater a sobrelotação habitacional?

JR: É necessário um diagnóstico claro e urgente. Devemos identificar as famílias em situação de sobrelotação e atuar com habitação acessível, arrendamentos com apoio público e requalificação de bairros degradados. Também é preciso garantir que a Matosinhos Habit tem os meios e pessoal para responder com eficácia aos pedidos de manutenção e realojamento.

NM: Quais são as propostas para a segurança?

JR: A segurança faz-se com mais patrulhamento de proximidade. Rejeitamos a instalação de câmaras como solução única.

Matosinhos é um concelho seguro, mas precisa de mais agentes nas ruas e melhores condições para os profissionais da PSP.

NM: Como dinamizar o comércio local?

JR: O comércio tradicional precisa de apoio. Propomos mercados ocasionais, feiras de rua e incentivo a eventos culturais e gastronómicos

nas freguesias. As feiras de Custóias e Senhora da Hora devem ser requalificadas e dinamizadas com melhores infraestruturas.

Devemos investir em três áreas prioritárias: inteligência urbana, habitação e ambiente “

NM: Que medidas propõem para a transparência e gestão municipal?

JR: A Câmara deve funcionar com serviços próprios, sem recorrer a empresas municipais para funções permanentes. Queremos equipas municipais

permanentes para cuidar de jardins, ruas e espaços públicos, com prestação de contas transparente e envolvimento da população.

NM: Como aproveitar melhor os fundos do PRR e da União Europeia?

JR: Devemos investir em três áreas prioritárias: inteligência urbana (mobilidade, resíduos, semáforos), habitação

e ambiente. É preciso candidaturas bem estruturadas, com visão de longo prazo e execução eficiente. O modelo das

cooperativas de habitação deve ser retomado com apoio público e terrenos municipais.

NM: Que compromissos exige do Governo central?

JR: O cumprimento das promessas feitas: alargamento da A28, extensão do metro, reabertura da linha de

Leixões e eliminação das SCUTs no concelho. A Câmara tem de ter voz firme e reivindicar o que é justo para Matosinhos.

NM: Quais são as propostas para jovens e idosos?

JR: Para os jovens, propomos habitação a preços acessíveis e mais vagas em creches. Para os idosos, é essencial aumentar o número de lares, centros de dia e serviços

de apoio domiciliário. Matosinhos tem mais de 43 mil pessoas com mais de 65 anos, e as respostas atuais são insuficientes.

Bombeiros Voluntários de Leixões vencem Concurso Nacional de Manobras

As equipas femininas dos Bombeiros Voluntários de Leixões sagraram-se campeãs do Concurso Nacional de Manobras 2025, que teve lugar Estádio Municipal de Alcobaça, a 7 e 8 de junho. A equipa A obteve a melhor classificação de 2022 a 2025, sendo por isso a vencedora da competição. A equipa de Voluntários B foi a única participante desde 2023, não obstante sagrou-se também campeã. Ambas as equipas vão representar Portugal em 2026, em Berlim. No escalão de Voluntários A masculinos, a equipa leixonense obteve o segundo lugar. Promovida pela Liga dos Bombeiros Portugueses, a iniciativa reuniu cerca de 500 bombeiros de várias corporações do país. O campeonato põe em competição diversas corporações, com 9 elementos, em desafios como montagem de uma autobomba com aspiração, simulação de ataque a uma frente de fogo e estafeta numa pista de obstáculos. As equipas foram homenageadas pela Câmara Municipal de Matosinhos, no Dia Municipal dos Bombeiros, numa cerimónia que envolveu as diversas corporações do concelho, no Jardim Basílio Teles. Em declarações ao Notícias de Matosinhos, o Comandante Carlos Antunes afirmou que “entramos na competição para criar uma dinâmica de equipa, união e trabalhar a preparação física.” A competição exige meses de trabalho, mas realçou que “estávamos a viver de forma intensiva, mas com muita alegria e espírito de equipa. Estamos entusiasmados.” A corporação destacou ainda a grande ajuda dos seus apoiantes: Câmara Municipal de Matosinhos; Junta da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira; URBSAFE; B&B Hotel; Complexcontour –Caracterização de Veículos de Emrgência Unipessoal Lda.; Áreagráfica Soluções Publicitárias; Vicis Vita; Porto Tours And Transfers; SafeMax; e FM Security.

Que tipo de colaboração pretende com o Governo e outras entidades?

JR: Acreditamos numa colaboração firme e técnica com entidades como a IP, GNR, ICNF e o Governo. Já trabalhámos com

sucesso nesses domínios e sabemos que só com planeamento conjunto se conseguem soluções eficazes e duradouras.

Que mensagem final deixa aos matosinhenses?

JR: Queremos uma campanha próxima, feita com as pessoas e para as pessoas. Apelamos à participação ativa da população. A CDU apresenta-se com propostas realistas e com provas dadas. Vamos continuar a trabalhar por um Matosinhos mais justo, solidário e com qualidade de vida para todos.

Madeiras

que contam histórias

Artigo escrito por Anabela Moreira

A Madeira é mágica!

Talvez pela sua forma de como nos conta o tempo – os veios desenham memórias, os nós presentes contam tempestades passadas e o cheiro conduz-nos até à natureza. Na decoração de interiores, a madeira é calor, é identidade, é presença e não um simples material. Talvez porque, como nós, ela respira, muda com o tempo e carrega consigo as marcas da sua história. Cada madeira (como o carvalho, a nogueira, o eucalipto, entre outras) tem uma linguagem diferente, mas todas elas contam histórias e cabe-nos a nós, traduzi-las em ambientes que fazem sentido. Desde as antigas mesas rústicas que viveram gerações, aos pranchões e vigas recuperadas, até ao minimalismo sofisticado da madeira tratada. O passado e o presente encontram-se

provando que a natureza não é definitiva, mas sim eterna. Em que cada peça de madeira tem uma história, tem uma alma própria e nunca encontramos duas iguais. Já pensou que a madeira nunca sai de moda? É intemporal e versátil. Ela conecta-nos com a terra, faz-nos sentir em casa e abraça-nos com o seu aconchego natural. Além disso, a sua versatilidade permite-nos criar e recordar memórias. Num ripado moderno, ela traz sofisticação; numa mesa rústica, calor de lar; num soalho antigo, a nostalgia. Transforma o ambiente sem esforço, despertando sentidos e emoções. Na arte de decorar, a madeira é mais do que um elemento, é uma protagonista. E, como todos os bons protagonistas, tem uma história para contar.

SAIBA +

Conheça os seus direitos antes de voar

Com a chegada do verão, muitos começam a fazer planos para as merecidas férias, e nesta altura do ano, o avião continua a ser um dos meios de transporte preferidos para quem quer chegar rapidamente ao seu destino. Mas antes de fazer as malas e embarcar, sabia que, enquanto passageiro aéreo, tem direitos garantidos pela legislação europeia? Em caso de atraso ou cancelamento do voo, as companhias aéreas têm obrigações claras para com os seus clientes. O seu voo está atrasado?

Se a companhia aérea previr um atraso de duas horas ou mais, consoante a distância, deve oferecer ao consumidor refeições, bebidas, e ainda, alojamento e transporte entre o aeroporto e o local de alojamento, isto quando a nova hora de partida for no dia a seguir à hora inicialmente prevista. Além disso, devem ser oferecidas aos passageiros, a título gratuito, duas chamadas telefónicas ou mensagens por correio eletrónico. Contudo, se o atraso for igual ou superior a 5 horas, o consumidor pode exigir o reembolso do bilhete e, se for o caso, a ser transportado de volta ao local de partida original. Além disso, se chegar ao destino com 3 ou mais horas de atraso, poderá ter direito a uma indemnização entre 250 € e 600 €. No entanto, não haverá compensação se o atraso for provocado por circunstâncias extraordinárias, como condições meteorológicas extremas ou greves imprevistas.

No caso de cancelamento de voo, devem oferecer-lhe escolha entre:

-> O reembolso no prazo de sete dias;

-> O reencaminhamento para o destino final, em condições de transporte equivalentes, na primeira oportunidade ou numa data posterior, da conveniência do passageiro, sujeito à disponibilidade de lugares.

Por isso, não é obrigado a aceitar automaticamente a remarcação do voo no dia sugerido pela companhia aérea. Deve ser dada a possibilidade de escolha ao passageiro entre o reembolso ou o reencaminhamento, pelo que se perdeu o interesse na viagem, pode exigir o reembolso. Os imprevistos acontecem e estar informado é o primeiro passo para garantir que os seus direitos são respeitados, para que possa continuar a aproveitar as férias com tranquilidade.

Matosinhos Apresenta Estratégia Municipal de Saúde 2025-2030

A Câmara Municipal de Matosinhos apresentou no passado dia 13 de junho, no Mosteiro de Leça do Balio, a Estratégia Municipal de Saúde (EMS) 2025-2030. A estratégia resulta assim num processo que envolveu mais de 700 contributos da comunidade e entidades locais, da responsabilidade da autarquia, com coordenação científica do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e a parceria estratégica da Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

A EMS tem como objetivo promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da população. Alinhada com a Agenda 2030 da ONU e o Plano Nacional de Saúde 2030, é uma ferramenta essencial para um futuro mais saudável, sustentável, posicionando-se como uma ferramenta essencial de planeamento e ação para o município.

A EMS tem como objetivo promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da população.

Heartie, o melhor amigo dos utentes

Foi um dia diferente e especial na Unidade de Cuidados Intermédios Polivalente (UCIP) do Hospital Pedro Hispano. Heartie. Heartie, um dos cães de assistência da Associação Ânimas, protagonizou o primeiro momento de interação com os doentes internados, marcando o arranque oficial do projeto de Terapia Assistida por Animais. Diversos doentes brincaram, acariciaram e até tiraram fotografias com o Heartie, esquecendo por instantes os momentos difíceis que muitas vezes ali atravessam. Muitos dos utentes recordaram com emoção os “melhores amigos” que os esperam em casa, ou que já fizeram parte das suas vidas, trazendo conforto, memórias felizes e esperança. O momento também foi particularmente marcante para os profissionais de saúde, que se emocionaram com a alegria e a leveza que o momento trouxe ao ambiente hospitalar. Luísa Guerreiro, médica internista e coordenadora da unidade, sublinhou a importância desta iniciativa peculiar, que está cientificamente comprovada que a interação com cães de assistência traz benefícios. O projeto inovador, desenvolvido pela UCIP em parceria com a Ânimas, tem como objetivo promover o bem-estar dos doentes e contribuir para a prevenção do “burnout” entre os profissionais.

O projeto inovador, desenvolvido pela UCIP em parceria com a Ânimas, tem como objetivo promover o bemestar dos doentes e contribuir para a prevenção do “burnout” entre os profissionais.

PRÓ-REITORA

DIANA DIAS:

‘A DECISÃO TEM DE SER DOS JOVENS — E SENTIDA

Numa altura em que milhares de jovens se preparam para dar um dos passos mais importantes das suas vidas — a escolha do curso superior — falámos com a professora doutora Diana Dias, pró-reitora da Universidade Lusófona. Com uma visão clara sobre os desafios atuais do ensino superior, Diana Dias partilha conselhos úteis para os futuros universitários, destaca os projetos inovadores da instituição e sublinha a importância de uma formação com impacto real. Uma conversa que revela como a lusófona está a transformar o ensino, a aproximá-lo do mercado e a torná-lo mais acessível e responsável.

NM: Estamos numa fase decisiva para muitos jovens. Que conselhos deixa a quem está a escolher o Ensino Superior?

DD: Este ano houve uma mudança significativa no acesso ao Ensino Superior, com novas regras nas provas específicas. Por isso, o primeiro conselho é simples, mas crucial: estejam atentos e bem informados. As médias dos anos anteriores poderão não refletir o comportamento deste ano. Em segundo lugar, recomendo que escolham uma licenciatura com uma base sólida e ampla — que permita adquirir um leque diversificado de conhecimentos e,

mais tarde, fazer uma especialização com mais consciência e maturidade, por exemplo, num mestrado. Outro aspeto essencial é verificar se o curso está avaliado pela A3ES, a agência nacional de avaliação, e se permite o acesso a ordens profissionais, caso isso se aplique. E claro, valorizem cursos com estágios integrados ou experiências práticas — essas vivências são fundamentais para o autoconhecimento e para a preparação para o mundo profissional.

NM: A presença em Lisboa e no Porto influencia a missão da Universidade?

DD: Influencia profundamente. Temos polos em Lisboa e Porto, com propostas formativas homólogas, mas ajustadas à realidade local. No Porto, já temos dois polos — um na Batalha e outro mais recente, com excelentes condições e uma vista privilegiada sobre o Douro. Desenhamos os cursos com proximidade ao tecido empresarial e social de cada cidade. Um bom exemplo é o curso de Gestão

Comercial, cocriado com a Associação de Comerciantes do Porto, que identificou necessidades concretas do setor. Além disso, desde o 1.º ano, os nossos estudantes têm contacto com o mercado de trabalho através de estágios, desafios práticos, masterclasses e projetos imersivos. Queremos formar profissionais com pensamento crítico e capacidade de atuação no mundo real.

NM: A Lusófona tem protocolos que reduzem propinas. Pode dar exemplos?

DD: Temos sim. Embora sejamos uma universidade privada, somos também uma cooperativa, o que significa que temos uma missão para além do lucro. Estabelecemos parcerias estratégicas que ajudam a tornar o acesso mais justo. Por exemplo, temos um protocolo com o FC Porto, que oferece condições especiais a associados e familiares. Além disso, desenvolvemos pós-graduações em parceria com o clube, sobretudo na área do Desporto e da Gestão. Os alunos participam em experiências únicas: de manhã aprendem a teoria, e à tarde acompanham a prática, desde a logística de um jogo até ao debriefing pós-partida. Estes protocolos reforçam a nossa missão de abrir portas ao conhecimento com qualidade e responsabilidade social.

NM: Quais são os grandes projetos em curso ou previstos para o futuro?

DD: Projetos não nos faltam — o desafio é mesmo gerir tantos! Este ano abrimos a licenciatura em Economia e foi um sucesso. Estamos a trabalhar na criação de um ninho de startups no Porto, promovendo o empreendedorismo sustentável. Realizamos regularmente hackathons e concursos de ideias, em que os alunos resolvem desafios reais apresentados por

empresas. Incentivamos equipas multidisciplinares para aproximar diferentes áreas de saber. Temos também o projeto Lusófona Voluntária, que aproxima a comunidade académica de organizações que acolhem voluntários. E somos a única universidade privada portuguesa a liderar uma Universidade Europeia, o que reforça a nossa dimensão internacional e inovadora.

NM: Como avalia o desempenho dos centros de investigação da Universidade?

DD: Com muito orgulho. A Universidade Lusófona é atualmente a maior universidade privada do país, e colocámos pela primeira vez os nossos centros à avaliação da FCT. Os resultados foram muito positivos. Destaco o iLab na área da Psicologia e tecnologias interativas, que teve a melhor classificação nacional. Na área do Direito, da Comunicação, do Som e do Cinema também recebemos ótimas avaliações. O nosso mestrado em Som, por exemplo, tem vagas preenchidas para os próximos dois anos. Temos colaborações com instituições como o IST, UTAD, Universidade de Coimbra, entre outras. Estamos presentes nas áreas que ensinamos, com centros reconhecidos, e o nosso compromisso agora é consolidar essa excelência e ir mais longe.

NM: Como está a Universidade a transformar o ensino e a aprendizagem?

DD:Estamos a transformar continuamente. O ensino não pode ficar parado — os estudantes mudaram e as suas necessidades também. Utilizamos metodologias ativas como gamificação, simulações e projetos colaborativos. Um estudante de Comunicação pode desenvolver um trabalho com um colega de Gestão, por exemplo. Apostamos fortemente no PBL — Project (ou

Problem) Based Learning, ligando sempre a aprendizagem à realidade. Nos mestrados, os estudantes podem optar entre dissertação, projeto para empresa ou estágio, e temos programas de mentoria entre estudantes. O objetivo é claro: garantir uma formação personalizada, global e prática, com verdadeiro impacto na vida dos estudantes.Esta decisão resulta de um

compromisso renovado com a população, com quem sempre mantive uma relação de proximidade e transparência. Quero continuar a trabalhar para uma Senhora da Hora mais coesa, dinâmica e preparada para os desafios do futuro, valorizando a identidade local e promovendo o bem-estar de todos os que aqui vivem e trabalham.

Sou a primeira próreitora a gerir a Universidade como um todo — Porto e Lisboa.

NM: Como tem sido liderar esta Universidade, especialmente num momento de tantas mudanças?

DD: Tem sido um grande desafio e uma enorme responsabilidade. Sou a primeira pró-reitora a gerir a Universidade como um todo — Porto e Lisboa — e é um trabalho que exige equilíbrio, visão e rigor. Queremos manter a exigência académica, mas também o apoio ao estudante. Como digo muitas vezes: não estamos aqui para facilitar, mas também não estamos para prejudicar. O que queremos é formar bons profissionais e cidadãos ativos, que se distingam pela sua qualidade e pelo seu contributo à sociedade.

NM: E para terminar, que mensagem deixa aos jovens e às suas famílias?

DD: A decisão do curso superior é uma das mais importantes da vida. Por isso, o meu conselho é: informem-se bem, e tomem uma decisão consciente — e sentida. Não escolham só com base no que os amigos vão fazer. Visitem as instituições, perguntem, tragam a família — que é fundamental neste processo. Percebam se se veem ali nos próximos anos, se o ambiente vos faz sentido. E lembrem-se: a decisão tem que ser vossa. Mesmo que mais tarde mudem de rumo, é essencial que essa escolha parta de vocês. Isso fará toda a diferença.

A histórica Ferrovia de Semmering foi construída há mais de 171 anos, tem 41 belos quilómetros que ligam Gloggnitz a Mürzzuschlag, foi idealizada pelo visionário engenheiro Carl Ritter von Ghega. Foi a primeira ferrovia de montanha do mundo, concluída em 1854, que ocupa um lugar significativo na história da engenharia, reconhecida como Património Mundial da UNESCO em 1998. Hoje, esta notável linha ferroviária é considerada uma das rotas ferroviárias mais excêntricas da Áustria e do mundo. Ascende a uns impressionantes 457 metros de altitude. O seu percurso passa por 15 túneis, perfura 16 viadutos, atravessa mais de 100 pontes de pedra em arco e serpenteia graciosamente montanha acima em curvas amplas. Esta maravilha arquitetónica combina uma paisagem de cortar a respiração, o que a torna uma visita obrigatória para entusiastas de ferrovias e amantes da natureza. A sua construção foi uma realidade devido a um génio, a alguém que estava muito à frente do seu tempo. Existem pessoas assim ao longo da história. Fazer algo que fica na para a eternidade, é algo que só ao nível dos génios. O futebol é uma arte. Um domínio que onde pessoas simples sobem ao Olimpo. Precisamos de pessoas que pensem fora da caixa, que se aproximem do saber fazer bem, para poderem influenciar, a mudança, a crença de um mundo melhor, gerida por pessoas conhecedoras e com espessura humana, que queiram mudar atitudes que modelem pessoas e bens. Di Maria espalhou magia em estádios de todo o mundo. Ver o mago argentino atuar é ter esperança no futuro. O problema de Di Maria é ter que tocar violino, quando tem à sua volta jogadores que não o acompanham na sua qualidade, tocam bombo, em detrimento dos seus toques diferenciados. Em campo parecia de outro planeta. Era um otimista por natureza, da forma como entendia o jogo, como ia para cima do adversário e o deixava desarmados. O pedagogo George Bernand Shaw defendia que “tanto otimistas como pessimistas contribuem para a sociedade. O otimista inventou o avião, o pessimista o para-quedas”. A ferrovia de Semmering parecia impossível de construir. Di Maria, está no pódio dos melhores de sempre, fica eterno devido a uma atividade, que o fez erguer e escolher um futuro nos melhores de sempre. Ver o argentino atuar foi um privilégio, ver a bola colada aos seus pais, ser dominada que parecia que o fazia com a mestria com as mãos, O poeta António Gedeão referiu que o “sonho comanda a vida, sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança.

Carlos Marinho
Professor Doutor de Matemática
DI MARIA

Ascenção Futebol

Clube recebe carrinha

elétrica

Ao fim de 15 anos de dedicação, o Ascenção Futebol Clube, viveu um dia de grande felicidade ao receber uma carrinha de nove lugares, para transporte dos atletas. A entrega da nova viatura da marca Opel, totalmente elétrica, representa um grande avanço para o clube, facilitando as deslocações dos atletas para treinos e jogos, e garantindo as melhores condições logísticas para o seu crescimento. A cerimónia contou ainda com a bênção do Padre Francisco e com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, do Vereador do Desporto, Nuno Matos, e do Secretário Executivo da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, João Torres.

Paulinho regressa ao Leixões SC

Paulinho, defesa direito português, está de volta ao Leixões, anunciou ontem o cube nas redes sociais. Esta é a terceira passagem do lateral de 33 anos, depois de já ter vestido as cores dos Bebés do Mar de 2009 a 2012, e mais recentemente na época de 2023/24. Na temporada passada representou o Académico de Viseu, totalizando 31 jogos, 4 golos e 1 assistência.

“Aprende a…”: gratuito

e todos os dias

Rodos os dias há um “Aprende a…”, o programa de desporto informal é gratuito para todos e para todas e está presente em diversos locais do Concelho durante o verão. Pode aprender, conhecer ou reavivar a prática de várias modalidades, com ajuda de técnicos de desporto, treinadores e atletas, é uma oportunidade que não pode perder. Há desportos como Andebol de Praia, Basquetebol, ténis de mesa, ténis de praia, voleibol de praia, skate, andar de patins ou bicicleta e xadrez.

Novos campos de Street Basket

Vão iniciar as obras para a construção de três novos campos de Street Basket no concelho de Matosinhos. Os campos vão nascer em Guifões na Avenida Salgado Zenha (junto ao Aldi), em Leça da Palmeira no Parque Florbela Espanca, e em Matosinhos no Parque 25 de Abril. As obras têm início em Guifões e seguem-se Leça da Palmeira e Matosinhos. Os três espaços deverão estar concluídos dentro de dois meses. Cada campo terá dimensões de meia quadra (15x11

metros), com pavimento em betão poroso antiderrapante, marcações regulamentares, tabelas certificadas e acessos adaptados a pessoas com mobilidade reduzida. No campo de Guifões será ainda instalada uma vedação lateral, para reforço da segurança durante a prática desportiva. Estes novos campos vêm juntar-se aos já existentes: Parque Manuel Pinto de Azevedo/ “Os Físicos” (Senhora da Hora), Aldeia Nova (Perafita), Cabo do Mundo (Perafita) e Praia da Agudela (Lavra).

Matosinhos tem novos campeões

Vários clubes de Matosinhos foram coroados campeões nas últimas semanas, demonstrando o grande poderio desportivo no concelho.

A Associação Académica de Leça venceu a Taça Nacional de Futsal 2024/2025 no escalão de Sub 19.

As atletas do Projeto Voleibol Colégio Efanor foram coroadas Campeãs Nacionais de Voleibol 2024/2025, no escalão de Cadetes.

Os leceiros do GRD Leça foram os grandes Campeões do European Beach Handball Tournament –Calise Cup de andebol de praia, no escalão Sénior.

Os Veteranos lavrenses do Centro de Recreio Popular da Freguesia de Lavra foram Campeões da Europa no Escalão +40, ao conquistarem a European Veteran Roller Hockey Invitational Cup 2025.

Verão recheado de atividades em Matosinhos

A Matosinhos Sport - Empresa Municipal de Desporto preparou um conjunto de atividades desportivas gratuitas, acessíveis a todas as idades e espalhadas por vários pontos do concelho. De 1 de julho a 5 de setembro, pode descobrir modalidades como andebol de praia, ténis, basquetebol, patinagem, skate, xadrez e muito mais com o “Aprende a…”. De segunda a domingo, com vários horários, as atividades serão em praias, campos, academias e espaços públicos do concelho. Não é necessária inscrição, nem há limite de idade. As atividades têm apoio técnico qualificado.

Às quartas-feiras à noite, “Põe-te a Mexer…by night” dá nova vida à Marginal de Matosinhos com aulas de Zumba ao ar livre, às quartas-feiras, às 20h30 e 21h15, com o apoio e energia contagiante dos instrutores. Aos sábados e domingos, há sessões de localizada, zumba, TRX e yoga/pilates com o “Põe-te a Mexer”, a partir das 18h00 e das 10h30, em Leça da Palmeira, Matosinhos e Senhora da Hora. Durante o verão, todos os clientes da Piscina das Marés podem participar gratuitamente em aulas de fitness aquático, aos sábados às 10h30 e aos domingos às 16h00.

MatosinhosHabit no Festival Internacional de Habitação Social

Durante o Festival Internacional de Habitação Social em Dublin, foram apresentados 25 projetos inspiradores que mostram como a habitação acessível pode promover a justiça climática, a inclusão e o fortalecimento das comunidades.

A MatosinhosHabit é membro da Housing Europe desde 2020. Implementada em 1988, esta associação agrega 44 federações

nacionais e regionais, reunindo perto de 43 mil parceiros no domínio da habitação pública, social bem como cooperativas de habitação, oriundos de 23 países. No total, a Housing Europe abrange mais de 26 milhões de habitações, representando assim cerca de 11% dos domicílios públicos existentes na União Europeia.

Ação de sensibilização para a segurança

Em maio, a Matosinhos Habit promoveu uma sessão de sensibilização para os/as beneficiários/as do Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento (PMAA) com mais de 65 anos que vivem sozinhos/as. Esta sessão teve como objetivo prevenir burlas, roubos e chamadas fraudulentas, reforçando

comportamentos seguros no dia a dia. A entidade agradeceu à Polícia Municipal de Matosinhos pela colaboração essencial nesta iniciativa — com conselhos práticos e respostas claras que ajudaram a nossa comunidade sénior a sentir-se mais segura e informada.

Mais de 1000 participantes, um objetivo comum: uma vida mais sustentável

A melhoria contínua da qualidade de vida Desde novembro de 2024, a MatosinhosHabit, Câmara Municipal de Matosinhos e a AdEPorto - Agência de Energia do Porto, tem vindo a dinamizar sessões de literacia energética e ambiental nos vários Conjuntos Habitacionais do concelho, no âmbito do projeto “Bairros Positivos”, financiado pelo PRR e pela

União Europeia – NextGenerationEU. Estas ações, integradas nas Boas Práticas de Gestão Ambiental e Eficiência Energética, promovem o uso eficiente dos recursos e hábitos mais conscientes, capacitando as nossas comunidades para uma transição energética mais justa e acessível.

Atendimento ao consumidor

A MatosinhosHabit disponibiliza diversos apoios no atendimento ao consumidor, nomeadamente contratos, reclamações ou orçamento familiar. A entidade disponibiliza um serviço gratuito de apoio ao munícipe, onde pode obter informação e apoio personalizado sobre: Contratos de energia, água e

telecomunicações; Reclamações (compras, online, seguros, banca, turismo...); Gestão do orçamento familiar; Reestruturação de dívidas. Pode tirar as suas dúvidas através do telefone 229 399 990 ou através do email atendimento. consumidor@matosinhoshabit.pt.

UNIÃO

Ciclistas enchem ruas no São João Sobre Rodas Primavera Cultural encantou Matosinhos

No dia 29 de junho, as ruas de Matosinhos foram palco da 12.ª edição do evento de cicloturismo “São João Sobre Rodas”. A iniciativa, que já se tornou uma tradição na região, foi organizada pela Associação Desportiva de Cicloturismo “Os Titãs de Leça da Palmeira” e contou com o apoio da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal de Matosinhos e da Matosinhos Sport. O evento, que promove o desporto, a saúde e o convívio comunitário, atraiu um grande número de participantes, desde ciclistas experientes a famílias que aproveitaram o passeio para desfrutar de um dia diferente sobre duas rodas. Dezenas de participantes percorreram algumas das principais ruas do concelho de Matosinhos, num ambiente de grande convívio e confraternização. Um dos grandes destaques desta edição foi a presença de figuras proeminentes, como

o ciclista Cândido Barbosa, uma lenda do ciclismo nacional. A sua participação inspirou todos os ciclistas presentes. O evento contou também com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, Paulo Carvalho e do vereador do Desporto da Câmara Municipal de Matosinhos, Nuno Matos. A concentração para o passeio decorreu junto ao edifício da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, de onde os ciclistas partiram para percorrer um percurso que passou por vários pontos emblemáticos do concelho. A participação no evento era acessível a todos e os participantes inscritos receberam um kit de participação gratuito.

O “São João Sobre Rodas” demonstrou novamente a forte ligação da comunidade ao desporto e a sua dedicação à celebração das festividades de São João de uma forma ativa e saudável.

Passeio Sénior juntou mil participantes

O tradicional Passeio Sénior, organizado pela Câmara Municipal de Matosinhos (CMM) com o apoio da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, reuniu a 30 de junho cerca de mil participantes para um dia de convívio e alegria. O evento, direcionado para a população residente em Matosinhos e Leça da Palmeira, celebrou a alegria e o espírito comunitário. A iniciativa, que se tornou um momento de referência para os seniores do concelho, contou com a presença de diversas figuras do executivo

municipal e da Junta de Freguesia. Destacaram-se as presenças de Luísa Salgueiro, Presidente da CMM, e de Carlos Mouta, Vice-Presidente. A Junta deFreguesiafoirepresentadapeloseuPresidente, Paulo Ramos de Carvalho , e pelos membros do executivo Paulo Ferreira e Fernando Monteiro. O evento foi marcado por momentos de grande alegria e boa disposição entre todos os participantes, que tiveram a oportunidade de desfrutar de um dia diferente, cheio de animação e de convívio.

O Jardim Basílio Teles, em Matosinhos, foi palco de um vibrante evento cultural nos passados dias 21 e 22 de junho: a Primavera Cultural. Organizado pela Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira, este evento propôs-se a criar uma dinamização cultural única no espaço, combinando espetáculos infantis, arte de rua, atuações musicais e uma panóplia de atividades educativas e lúdicas. O resultado foi um sucesso atraindo centenas de pessoas ao longo do fim de semana para desfrutar desta programação cofinanciada pelo PRR- Programa de Recuperação e Resilência. A diversidade foi a palavra de ordem, com atividades pensadas para todas as idades e gostos. Para os mais novos, o Teatro de Fantoches e as sessões de Literatura Infantil com “As Aventuras da Cuscas” proporcionaram momentos de puro encanto e aprendizagem.

A Biblioteca Itinerante da CMM esteve sempre presente, convidando à leitura com temas como “O Ouriço no Verão”, “Adivinha o Quanto eu Gosto de Ti no Verão” e “Camilo Castelo Branco - Amor Perfeito!”. A vertente lúdica foi reforçada com

os Jogos de Tabuleiro e as divertidas Pinturas Faciais, que fizeram as delícias das crianças. A arte de rua também marcou presença, com um Caricaturista no dia 21, oferecendo retratos bem-humorados, e a Música de Rua com uma talentosa Violinista em ambos os dias, preenchendo o jardim com melodias cativantes. O teatro também teve o seu lugar com “Alice, Uma Tremenda Loucura!” no sábado. O evento foi ainda abrilhantado por talentos musicais que animaram as noites. No domingo, 22 de junho, destacou-se o concerto de David Eusébio e, para encerrar em grande, as boas sensações da banda FATSPOON. O grupo presenteou o público com um concerto cheio de vitalidade, mostrando todo o seu talento musical. Com entrada livre e uma programação tão rica e diversificada, a Primavera Cultural cumpriu o seu objetivo de revitalizar o Jardim Basílio Teles e proporcionar momentos inesquecíveis de cultura e lazer à comunidade de Matosinhos. O sucesso desta edição promete um futuro ainda mais promissor para este evento no calendário cultural da cidade.

Mar de gente celebra São João no Largo do Castelo

Leça da Palmeira viveu uma noite mágica, com o Largo do Castelo a ser palco de um verdadeiro “mar de gente” que se juntou para celebrar o São João.

O evento, organizado pela Junta de Freguesia e pelo “O Malhão”, confirmou mais uma vez o seu estatuto de referência, atraindo uma multidão entusiasta e animada.

A edição deste ano destacou-se pelo reforço das atrações, com a praça de alimentação a ser um dos pontos altos. Não faltaram as tradicionais sardinhas no pão, que fizeram as delícias dos presentes, assim como outras iguarias que já são a imagem de marca deste arraial. Destaque para a participação da restauração local, que através das suas bancas embelezaram o espaço

e deram ainda maior dinâmica ao evento. O cartaz musical também contribuiu para a grande festa, com atuações de peso que fizeram vibrar o público. O Duo Osiv, Nelo Ferreira, Miguel Morais e os DJs Rato e Os Sebuxos garantiram a animação até de madrugada, mantendo a energia no alto. Nem os curtos períodos de chuva foram capazes de afastar os participantes, que continuaram a dançar e a cantar com alegria contagiante. Como manda a tradição, não faltaram os lançamentos de balões, pintando o céu de Leça da Palmeira com cores e luz. O convívio entre famílias, amigos e conhecidos foi uma constante, fortalecendo os laços da comunidade.

Entre os dias 13 e 15 de junho, o Parque Público de São Mamede de Infesta foi palco de um autêntico regresso à Idade Média com a realização da Feira Moalde Medieval 2025, organizada pela União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos. Durante três dias, o recinto encheu-se de cor, música, trajes de época, recriações históricas, animação contínua e experiências únicas pensadas para toda a família. O evento contou com entrada gratuita e uma programação diversificada que incluiu exposições de animais, oficinas de artes e ofícios antigos, gastronomia típica, espetáculos temáticos, e muito mais. O ponto alto do último dia da feira, domingo 15 de junho, foi a celebração solene da Festa do Corpo e Sangue de Cristo, na Igreja Matriz de São Mamede

de Infesta, presidida pelo Pe. Ricardo Silva. A cerimónia contou com a presença de diversas figuras públicas, incluindo a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, o VicePresidente Carlos Mouta, e representantes da Junta de Freguesia, como o Presidente Leonardo Fernandes e outros membros do executivo. Após a missa, seguiu-se um cortejo medieval que conduziu os participantes até ao recinto da feira, onde as festividades prosseguiram com animação sem tréguas. O programa de domingo contou ainda com momentos emblemáticos como o Torneio do Preito, um Casamento Medieval, e a apresentação da Hoste de San Mammede, culminando com um cortejo final que reuniu todos os grupos participantes.

Texto e Fotos: (Câmara Municipal

Requalificação do FootPark

uma situação que se espera estar agora definitivamente resolvida com as obras de nivelamento e drenagem executadas. Além da requalificação do solo, foi aplicada relva sintética em redor do parque e também no espaço exterior contíguo, junto à rotunda do Centro de Saúde. Os muros envolventes foram igualmente intervencionados, tendo sido levantados e pintados, conferindo uma nova imagem ao local e melhorando a segurança e estética do espaço público. Moalde Medieval

A União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora concluiu a requalificação dos espaços exteriores e adjacentes ao FootPark da Senhora da Hora, equipamento inaugurado há pouco tempo e que tem sido muito procurado pela comunidade local. A intervenção incluiu uma revisão completa do pavimento envolvente, tendo em conta as diversas queixas dos moradores da zona. Em dias de chuva, verificava-se a entrada de água nas garagens das habitações vizinhas,

no futuro da Freguesia e das suas gentes. O evento, de caráter institucional, decorreu sem a habitual sessão solene, respeitando um tom de solenidade e simplicidade, dando destaque aos símbolos e ao espírito de união que marcaram esta celebração. Estiveram presentes na cerimónia o VicePresidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Carlos Mouta, e a Vereadora Dra. Marta Pontes, em representação do Executivo camarário. Também marcaram presença o Administrador da empresa municipal Matosinhos Sport, Prof. Henrique Calisto, o Presidente da Assembleia de Freguesia, Sr. Valentim Campos, bem como o Presidente da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora,

Prof. Leonardo Fernandes, acompanhado pelo seu executivo: o Secretário Dr. Vítor Fitas Preto, a Tesoureira Dra. Marta Luísa Dias, e os Vogais Luísa Barbosa, Francisco Guimarães e Álvaro Guimarães. Participaram ainda membros da Assembleia de Freguesia de todas as forças políticas eleitas, dirigentes de associações locais, representantes de coletividades desportivas e culturais e diversos cidadãos, que fizeram questão de estar presentes neste momento simbólico. Desde a sua elevação a cidade em 12 de junho de 2009, a Senhora da Hora tem vindo a consolidar o seu papel como um polo residencial, comercial e de serviços, com fortes infraestruturas, equipamentos públicos modernos e uma vida associativa rica e ativa.

Parque das Sete Bicas requalificado

A presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, inaugurou a requalificação do Parque das Sete Bicas, na Senhora da Hora — um dos projetos vencedores da 1.ª edição do Orçamento Participativo de Matosinhos. O espaço foi dotado de novo mobiliário, espaços verdes renovados, lago e parque infantil melhorados, palco reestruturado

e zona de piqueniques e estrutura fixa para mercados e novas casas de banho. O espaço fica assim ainda mais preparado para receber atividades culturais, educativas e desportivas, tudo graças à participação ativa dos cidadãos. Fotos: (Câmara Municipal de Matosinhos).

A Freguesia da Senhora da Hora assinalou no passado dia 12 de junho de 2025, o seu 16.º aniversário de elevação à categoria de cidade com uma cerimónia simples, mas carregada de simbolismo, que reuniu entidades oficiais, dirigentes associativos e a população local.

O dia começou com o hastear das bandeiras, ao som das cornetas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta, num momento de respeito e orgulho coletivo. De seguida, realizou-se a largada de pombos, simbolizando a paz, a liberdade e a esperança

de Matosinhos)

RUMO AO TRICAMPEONATO

JOÃO REGUFE

1904

Junho chegou a Alvalade como tantas vezes: sem jogos, mas com barulho. O estádio em obras, finalmente com a remoção do fosso que inquieta os adeptos do Vulcão de Alvalade. Sem relva no campo, interrompido aqui e ali por vozes de empresários, comunicados nas entrelinhas, e, claro, as juras de que este será “o ano da confirmação”, o ano do tricampeonato. Mas este ano, algo soou diferente. A quietude habitual do defeso foi rasgada por um rugido vindo do norte da Europa. Chamava-se Victor Gyökeres. O sueco, herói de tantas noites leoninas na temporada do título, de repente é o protagonista de um verão precoce. Ainda não falou se volta a Alvalade, mas o seu empresário está com bastante vontade de encher os bolsos. Victor tem mais três anos de contrato para cumprir, golos

para marcar de leão ao peito e uma liga dos campeões pela frente. Mas será que chegará para se manter de verde e branco? Apagou Alvalade do Instagram, como quem arranca o símbolo de um peito que já não sente. Um gesto moderno, sem categoria, mas carregado de uma velha mensagem: “quero sair”. E foi assim que se soube que o Sporting tinha um problema com um dos seus maiores trunfos. O clube, de pedra e cal, manteve-se firme: abaixo da cláusula, sim, mas o desrespeito pode ser fatal. Aguardam-se as boas propostas para que diga adeus ao reino do leão. Enquanto isso, os bastidores seguiram com o ritmo habitual de junho: jovens da formação a assinar contratos profissionais. E saídas inevitáveis, como a de Dário Essugo, que seguiu para Londres e ainda Quenda, com contrato assinado com o

Chelsea, apesar de ficar mais uma época em Alvalade.

Mas nem só de incógnitas se fez o mês de junho. O futsal, esse velho bastião da excelência leonina, acabou por perder a oportunidade de conseguir ser pentacampeão, algo nunca visto em Portugal.

Ainda assim, saiu como um digno vencido. Agora, em julho a bola volta a rolar, a questão fica no ar como uma bola cruzada à área: quem estará lá para cabecear? Gyökeres? Um novo herói? Vamos aguardar para ver.

Em Alvalade, como sempre, a resposta virá no silêncio dos treinos, na paciência das decisões, e no barulho de um estádio cheio que com toda a certeza levará o Sporting a fazer mais uma grande época.

Finalmente uma alegria com a passagem aos oitavos de final do mundial de clubes, após uma difícil e histórica vitória sobre o Bayern, que permitiu granjear prestígio e alguns milhões de euros para os cofres do clube. De facto, perante temperaturas inaceitáveis para um jogo de futebol, 37 graus, que nos levam a questionar da decisão da escolha dos EUA para palco desta competição, a equipa soube arregaçar as mangas, ser solidária e compacta e, nas asas da excecional exibição de Trubin, avançar para a fase seguinte da competição. Sabemos de antemão que o osso será duro de roer face a um Chelsea que, apesar das críticas que lhe foram feitas no início da época, soube traçar o seu rumo conseguindo vencer a Liga Conferência e obter um quarto lugar na Liga Inglesa. Na realidade não se podia exigir menos perante um vastíssimo e rico plantel, resultado de investimento

milionário, do qual realçaria Marc Cucurella, Jadon Sancho, Noni Madueke, Pedro Neto e o nosso bem conhecido Enzo Fernandez, o que implica, se queremos seguir em frente, replicar, com as alterações necessárias, o brilhantismo da exibição frente ao colosso alemão. Infelizmente a nossa participação ficou em parte manchada com a atitude, inaceitável, de Kokçu, o qual mais uma vez se colocou acima do clube que lhe paga religiosamente o salário. Acontece que há regras a cumprir, leia-se o Regulamento Interno, e a sua inobservância terá que implicar castigos gravosos para o infrator. Uma outra face da mesma moeda tem a ver com a atitude, também inaceitável, de Bruno Lage o qual se deu ao luxo de, publicamente e após o golo de Renato Sanches, entrar novamente em bate boca com o jogador provocando, neste, reação imediata o que é intolerável.

Devia ser tempo de férias, descanso e silly season. Mas, em vez disso, chegou a Taça das Nações. Depois das dúvidas públicas do Presidente da Federação sobre o selecionador nacional, bastava uma vitória para dissipar a desconfiança — e ela aconteceu. Portugal venceu a Alemanha nas meias-finais e, na final, bateu a Espanha nos penáltis. O treinador baralhou-se um pouco com algumas decisões duvidosas na colocação dos jogadores. Ainda assim, Portugal esteve bem, com todos os jogadores a um bom nível e alguns a um nível excecional. Nuno Mendes foi o melhor jogador da Final Four. Cristiano Ronaldo mostrou, mais uma vez, que continua a ser importante para o grupo. Diogo Costa defendeu com segurança as redes nacionais. O “Bspalha Brasas” (Xico Conceição), como é seu hábito, entrou bem na segunda parte e abanou o sistema. Vitinha esteve superior no meio-campo, sólido e eficaz. Contudo, houve um erro tático evidente: colocar João Neves a lateral. Perdemos um médio de eleição. Correu bem, mas podia ter corrido muito mal. João Neves sabe pressionar no meio, mas não tem as competências defensivas para atuar em terrenos tão recuados.

Depois da Taça das Nações, seguiu-se o novo Mundial de Clubes — uma competição cuja dimensão desportiva e impacto real ainda estão por avaliar. Para já, parece mais uma sobrecarga no calendário já saturado dos jogadores. Os campeonatos europeus

terminaram no fim de maio. Muitos atletas estiveram envolvidos nas fases finais das competições europeias e da Liga das Nações. Sem qualquer pausa, mergulharam de imediato no Mundial de Clubes. E, quando esta competição terminar, vários desses jogadores vão entrar diretamente na fase de qualificação das competições europeias, nas Supertaças dos seus clubes e na preparação da próxima época. É um ciclo infernal. Para as equipas europeias, esta é uma data desajustada. Os jogadores precisam de descanso. Não há espaço para recuperação física nem mental, nem tempo para preparar condignamente a nova época. Mas há muitos euros em jogo — e, com eles, levantam-se outros interesses. Em Portugal, o FC Porto entrou em estado de crise após a eliminação sem honra no Mundial de Clubes. A mudança de treinador não resolveu nada. Foi apenas mais um erro a somar aos anteriores. A equipa não tem qualidade suficiente. Conta com alguns bons jogadores, mas a maioria são medianos para o nosso campeonato. Isso não chega — nem de perto — para lutar pelas competições em que está inserida. Mandaram embora o Sérgio, o Bruno, o Anselmi... E voltaram a apostar na mesma solução de sempre, à espera de resultados diferentes. É o erro clássico. O FC Porto precisa de outro rumo: apostar num treinador da casa, valorizar a formação, procurar talentos emergentes no campeonato nacional e reforçar o plantel com jogadores experientes, de qualidade

Fora do campo assistimos ao lançamento de uma série, desproporcionada, de candidaturas às eleições de outubro mostrando a debilidade da atual liderança a qual, por falta de afirmação, vem abrindo portas à ideia de que qualquer um faria melhor, o que naturalmente não é verdade. Do que me foi dado a assistir, numa análise que poderá pecar pela sua superficialidade, não vi ninguém que encaixasse no perfil exigível embora me pareça que mais candidaturas surgirão. Em minha opinião duas das caraterísticas essenciais do próximo presidente passarão, sempre, pela capacidade de se mostrar intransigente na defesa dos nossos interesses, fazendo valer a dimensão da instituição, e, se necessário, ser capaz de dar um murro na mesa. Já chega de paninhos quentes e de subserviência.

comprovada, que encarnem os princípios do clube — luta, raça, esforço e sacrifício.

Por fim, 3 de julho de 2025. Um dia triste para o futebol português: a perda de Diogo Jota e do seu irmão André. Uma notícia que não vamos esquecer. Conhecia Diogo Jota apenas de o ver jogar à bola pela Seleção e pelo Liverpool. Não me lembro de o ver na formação nem nos seus primeiros passos no futebol. Mas digo “jogar à bola” porque era isso que ele fazia. Jogava com a alegria e intensidade de quem está num jogo de amigos — entre solteiros e casados, entre irmãos e vizinhos. Jogava com alma.

Sabíamos que, fosse a titular ou vindo do banco, fazia sempre a diferença. Dava ânimo, empurrava a equipa para a frente, agitava o jogo.

Quando a Seleção não estava bem — e isso, infelizmente, é frequente — eu perguntava-me:

“Porque é que o Jota não entra?”

E no jogo seguinte, depois de ele ter feito a diferença, voltava a perguntar:

“Porque é que o Jota não joga de início?”

O hino do Liverpool diz: “You’ll Never Walk Alone” — nunca caminharás sozinho. E é verdade, Jota. Vais sempre caminhar connosco.

Nunca te esqueceremos. #20

PAULO FERREIRA
PAULO MENGO
A BOLA PAROU DE ROLAR
Carlos Pinto é o novo treinador do Leça FC

Carlos Pinto, técnico português de 52 anos, foi apresentado como o treinado do Leça FC para a temporada de 2025/26. O treinador substitui Felipe Mesquita, que na época transata falhou a subida à Liga 3, já na Fase de Subida. Carlos Pinto encontrava-se sem clube depois de ter orientado o Al-Safa, da segunda liga da Arábia Saudita, com uma vitória em sete jogos. Em 2022 orientou ainda o AlJabalain, do mesmo campeonato. O técnico iniciou a carreira aos

39 anos, no Tirsense, onde nessa mesma época terminou a carreira como jogador no clube. No ano de 2013/2014 foi campeão do Campeonato de Portugal ao serviço do Freamunde. No palmarés conta também com um título da Segunda Liga, pelo CF Tondela, após ter orientado a equipa nos primeiros eis jogos do campeonato. Conta ainda com passagens por diversos clubes como Leixões, Chaves, Santa Clara e Famalicão.

Colégio Efanor conquista três campeonatos nacionais

O PV Colégio Efanor foi Campeão Nacional de Voleibol nos escalões de Juvenil B, Cadetes e Sub-21. As Juvenis garantiram o acesso à 1ª Divisão Nacional após vencerem a Final 4 superando o Juventude Pacense por 3-0, com os parciais de 26-24, 25-9 e 25-17. Esta conquista permite que a equipa de juniores se mantenha

na 1º divisão na próxima época. Nas Sub-21, na Final 4, que teve lugar em Matosinhos, a equipa sagrou-se campeã após bater categoricamente na final o SL Benfica por 3-0. Na primeira partida, venceram o ALA Gondomar por 3-1. No escalão de Cadetes, também se sagraram campeãs nacionais.

Leixões SC aposta em estreante para treinador

João Nuno Fonseca, de 36 anos, foi apresentado como o novo técnico do Leixões para a temporada de 2025/26. Iniciou a sua carreira como Treinador-adjunto nos Juniores da Académica, em 2008. Após alguns anos no clube, em 2013 viajou meio mundo para trabalhar como Analista do Aspire Qatar. No ano de 2018 trabalhou como adjunto de Miguel Cardoso no Nantes, seguindo-se dois anos como adjunto de Luís Castro nos Sub23 do SL Benfica.

Na época de 2021/22 regressa a França para adjunto de Óscar Garcia, trabalhando em 2023/24 novamente no país francês no Valenciennes. Mais recentemente, em 2025, trabalhou como adjunto de Kim Pan-Gon no Ulsan Hyundai, estando presente no Mundial de Clubes FIFA. Esta é a sua grande estreia como treinador principal de uma equipa. O Leixões, recorde-se, evitou a despromoção da Liga 2 somente nas últimas jornadas.

Citygolf recebe 4ª Taça de P&P 2025

O Citygolf, na Senhora da Hora, vai receber a 13 de julho a 4ª Taça de P&P 2025, pelas 9h00. A competição será disputada nas modalidades de Stableford, P&P e Shotgun. Esta prova irá pontuar para o SuperRanking 2025, dando a possibilidade de apuramento para o Torneio de Campeões 2026.

O valor da inscrição no torneio, com “lunch bag” incluído, é de 12 euros para Sócios e 17 euros para Não Sócios. Sócio Jr e Não Sócio Jr pagam o valor de 9 e 12 euros, respetivamente. Serão entregues prémios ao 1ª Classificado Gross, aos 1º e 2º Classificado Net e ao Nearest to the Pin.

João de Almeida Coaching & PNL (+351) 916 835 059

O PROCESSO TRABALHA EM NÓS NA PROPORÇÃO QUE TRABALHAMOS NELE

Seja bem-vindo(a) caro(a) Leitor(a). Espero que se encontre bem!

Nesta edição, vamos abordar o tema da disciplina. Este conceito refere-se, em termos simples, a um conjunto de regras e de normas. Tanto as regras como as normas são guias para que um determinado resultado aconteça. Se nós não gostarmos de um determinado resultado, o que devemos fazer, é percebermos como temos que nos mudar para que o resultado se possa alterar. De uma forma resumida, todos nós temos as nossas disciplinas, podem é não ser as adequadas para os resultado que achamos que queremos ter.

Sim, leu bem, achamos que queremos ter… Na grande maioria das vezes, observamos um determinado resultado e só queremos ter o acesso ao resultado, contudo, entre o onde estamos e o resultado que queremos, está o famoso processo. Qualquer processo requer trabalho e, quando o trabalho é feito de forma continuada, o processo trabalha em nós na mesma proporção que trabalhamos nele, só que opera com timings diferentes. Tornando o raciocínio mais simples, imaginando que, por exemplo, a Dona Maria, acha que quer “caber” no vestido que viu no Facebook. Neste caso, a Dona Maria, já se consegue imaginar a fazer furor com o vestido, contudo, para que isto se torne real, a Dona Maria, tem de passar pelo processo que a vai permitir “caber” no vestido. E como é que a Dona Maria vai aprender a “gostar do processo” como dizem os gurus? Possivelmente, só depois de ter passado por ele porque, no durante, mais do que gostar do processo, a Dona Maria, vai ter de aprender a se disciplinar para que se consiga sobrepor ao que foi, no sentido de se tornar naquilo que quer. Obviamente que a Dona Maria não se vai sobrepor ao que foi todos os dias, mas se o fizer na grande maioria deles, principalmente nos dias em que mais tende a vacilar, certamente, que após um conjunto de dias, até vai parecer outra Dona Maria! A forma mais simples para que qualquer um de nós se aprenda a disciplinar, é através de sistemas, o que vai ser o tema da próxima edição. Todos nós temos, diariamente, os nossos sistemas a funcionar, contudo, poucos de nós, temos a consciência de que eles estão continuamente a atuar. Para tornar a ideia mais simples, os nossos sistemas são o que sustentam as nossas disciplinas e, as nossas disciplinas, são o que sustentam os nossos resultados.

IX Convívio Minibasquete José Magalhães em Guifões

O Pavilhão do Guifões Sport Clube acolheu a 9.ª edição do Convívio de Minibasquete José Magalhães, um evento dedicado à promoção da prática desportiva entre os mais jovens, que reuniu vários clubes num ambiente de entusiasmo e fair play. A entrega de prémios contou com a presença do vereador do Desporto da Câmara Municipal de Matosinhos,

Nuno Matos, do representante da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, Júlio Lourenço, e do presidente da Associação de Basquetebol do Porto, Manuel Albano. Este convívio destacou-se como um momento de celebração do basquetebol de formação e de incentivo à vivência desportiva em contexto comunitário.

Lavra recebe finais de Torneio de Hóquei em Patins

Durante três dias, o pavilhão do CRPF Lavra recebeu as Finais do Torneio de Encerramento da Associação de Patinagem do Porto, nos escalões de Sub-15, Sub-17 e Sub-19. O evento proporcionou sete jogos intensos, marcados pela emoção, espírito competitivo e fair play. No encerramento da competição, o recinto recebeu a visita da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos,

Luísa Salgueiro, do Vereador do Desporto, Nuno Matos, e de João Torres, da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo. A comitiva aproveitou para felicitar os atletas Sub-13 do CRPF Lavra pela conquista do Torneio de Encerramento em Valongo, e para assinalar simbolicamente a vitória na Evricup Matosinhos 2025, que decorreu na semana anterior.

Gatões Cup promove fair play no futebol jovem

Decorreu este fim de semana mais uma edição da Gatões Cup, organizada pelo Gatões Futebol Clube, reunindo atletas, famílias e a comunidade local num ambiente de grande convívio e fair play. O evento contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, e do Vereador do Desporto, Nuno Matos, que aproveitaram a ocasião para visitar a nova cobertura da bancada, uma intervenção recentemente concluída com o apoio da autarquia, que vem melhorar significativamente as condições de conforto para os adeptos.

Centenas dançaram contra o cancro

Lavra encheu-se de energia, solidariedade e esperança com a 7.ª edição da mega aula de zumba “Vem Zumbar Contra o Cancro”, organizada pelo Ascenção Futebol Clube, com o apoio do Centro de Recreio Popular da Freguesia de Lavra. Mais de 300 pessoas participaram nesta iniciativa solidária que une a comunidade em torno da luta contra o cancro. A excelente organização e a forte adesão

do público transformaram o evento num verdadeiro momento de união, alegria e sensibilização por uma causa maior. O Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Matosinhos, Nuno Matos, e João Torres, em representação do executivo da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo marcaram presença neste evento solidário.

Convívios de verão

Os amigos do Sporting reuniram-se na Casa Serrão para um momento de verdadeiro convívio e partilha leonina. Entre risos, memórias e conversas animadas, a paixão pelo clube uniu gerações num ambiente

descontraído e acolhedor. A Casa Serrão foi palco de um encontro onde reinou a boa disposição, a camaradagem e, claro, muitas histórias verdes e brancas

Amigos no Senhor de Matosinhos

Um grupo de amigos juntou-se para comemorar o Senhor de Matosinhos, aproveitando a ocasião para estar reunido, partilhar bons momentos e manter viva uma tradição tão especial. Entre conversas,

gargalhadas e boa comida, celebrou-se não só a festa, mas também a amizade e o prazer de estarem juntos num ambiente descontraído e cheio de significado.

PROFISSIONAIS

DE RESTAURAÇÃO:

A EQUIPA DA TASKUINHA RUMOCEANO TEM SIDO

UM VERDADEIRO EXEMPLO DE DEDICAÇÃO E SUCESSO

Com trabalho, espírito de equipa e uma energia imparável, conquistam todos os que por lá passam. Um destaque especial para o Anselmo, o carismático proprietário, cuja boa disposição faz parte do dia a dia, tornando cada momento na Taskuinha uma experiência única. Um brinde ao esforço, ao talento… e às suas piadas originais

JOGOS: SUDOKU

Bernardino Costa

SEARA D´ORDENS TINTO RESERVA 2012

Caros enófilos e leitores do NM, nem todos os grandes vinhos tem necessariamente de ser caros. Um belo exemplo disso é a sugestão que aqui lhes deixamos: o Quinta Seara D´Ordens Reserva Tinto 2022. Situada em Poiares Lamego,a Quinta Seara D´Ordens e tratando-se de um projecto familiar existe desde meados do século XVIII e cuja família Leite foi sempre sua proprietária, a partir dessa altura. Este produtor é mais um belo exemplo do quanto o famoso ditado popular e até mesmo o que é o senso comum: o que é bom, não precisa de publicidade, nada melhor que o boca-a-boca. Sendo que a sua produção destina-se quase na totalidade á exportação, pois a qualidade dos seus vinhos é elevadíssima, desde a gama de entrada até aos mais estruturados, passando pelos Porto das quais recomendo em particular os LBV´s. Curiosa também é a história do nome da quinta. Na altura do seu anterior proprietário que era também o comandante das forças militares dessa zona, e porque passava mais tempo na quinta que propriamente no quartel, muitas vezes os militares ao passarem por populares nas suas diligências, eram questionados sobre para onde iam, aos quais eles respondiam, “vamos à Quinta da Seara receber ordens”. Pois bem, estamos na presença de um belíssimo tinto, produzido a partir de uvas provenientes da própria quinta, muito bem elaborado, e de vinhas com idade bastante avançada. Bem revelador do seu caracter Douro e com uma óptima relação qualidade preço. Por isso é bem possível que se encontre esgotado na maioria das garrafeiras.

Notas de prova.

De cor bastante escuro, no aroma mostra-se bastante perfumado onde sobressaem as notas de frutos vermelhos bem maduros e a especiarias. Na boca embora bastante encorpado, revela bastante juventude, elegância e envolvente, fruto do seu

estágio em barricas de Carvalho Francês (12 meses), acidez no ponto e com um belíssimo final de boca e revelador de grande cariz gastronómico.

Seara D´Ordens Tinto Reserva 2012

Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz

Álcool: 13,5%

PVP: 9,50€ aprox

QUINTA DO VALLADO EM DESTAQUE NA PASSAPORTE DO VINHO

A Garrafeira Passaporte do Vinho, situada em Leça da Palmeira, recebeu no passado dia 27 de junho mais uma edição da sua já habitual Prova de Vinhos, desta vez com a presença especial da prestigiada Quinta do Vallado. O evento, que decorreu ao final da tarde, juntou clientes, apreciadores e profissionais do setor num ambiente descontraído e acolhedor, onde não faltaram boas conversas e, claro, vinhos de excelência. A selecção apresentada pela Quinta do Vallado incluiu referências emblemáticas da região do Douro, conhecidas pela sua elegância, frescura e identidade vínica muito marcada. Ao longo da prova, os participantes tiveram a oportunidade

de conhecer melhor o trabalho da quinta, trocar impressões com representantes da marca e explorar harmonizações que revelaram todo o potencial dos vinhos apresentados. “Acreditamos que o vinho é uma ponte para o convívio e a partilha — é isso que procuramos criar em cada evento”, destacou um dos responsáveis da garrafeira, que agradeceu a presença de todos os convidados. A Garrafeira Passaporte do Vinho reforça assim o seu compromisso com a promoção da cultura vínica, valorizando produtores nacionais e proporcionando experiências únicas à comunidade local.

Morada: Tv. Dr. Fernando Aroso 33, 4450-666 Leça da Palmeira

Contacto: 914 066 700

Créditos fotográfico: Rui Barreira

Palmeira
Tlf: +351 914 066 700
TV. Dr Fernando Aroso 33, 4450-666 Leça da Palmeira

ARRAIAL DE SÃO JOÃO DO LIONESA BUSINESS HUB

TRANSFORMA TRADIÇÃO EM MOTOR PARA O FUTURO DO TRABALHO

Celebração juntou mais de 4 500 profissionais e líderes empresariais num campus de 110 000 m² onde convivem talentos de mais de 50 nacionalidades. O Lionesa Business Hub voltou a provar que tradição e inovação podem (e devem) caminhar lado a lado. No seu emblemático Arraial de São João, o maior campus empresarial português reuniu, este ano, mais de 4 500 profissionais, colaboradores de empresas instaladas, parceiros institucionais, agentes culturais e da academia, decisores políticos, executivos de multinacionais e diretores de Recursos Humanos. Num mundo laboral marcado pela fragmentação e pela distância, a Lionesa quer afirmar-se “como território de pertença: um espaço onde a identidade cultural fortalece a atração e retenção de talento e onde a comunidade se sente, verdadeiramente, parte de algo maior”. “O futuro do trabalho não se constrói apenas com tecnologia e processos. Constrói-se com cultura, significado e relação humana. Ao celebrarmos o São João, revitalizamos estas ligações e mostramos que a felicidade corporativa é um ativo estratégico”, sublinha António Pedro Pinto, Chief Marketing Officer e Head of Mood Lab da Lionesa Business Hub. Com 110 000 m² de área e mais de 120 empresas, entre elas gigantes como FedEx, Vestas e Oracle, o Lionesa Business Hub acolhe profissionais de mais de 50 nacionalidades. A celebração do São João, integrada no Plano de Felicidade do hub, é um dos pilares que cimentam esta comunidade multicultural através de gastronomia local, atividades colaborativas e momentos de convívio que promovem o espírito de equipa e o networking inter-empresas. O evento contou ainda com a atuação de grandes nomes da música portuguesa, entre os quais o icónico Toy, que levou a energia ao rubro e proporcionou um final de festa memorável. “A tradição é um idioma universal: aproxima pessoas, inspira confiança e cria memórias partilhadas. Ao investirmos na cultura, investimos na sustentabilidade humana das organizações instaladas no nosso campus”, reforça António Pedro Pinto. Lionesa Business Hub: onde o talento se desenvolve Situado na área do Grande Porto, o Lionesa Business Hub (LBH) é o maior e mais dinâmico centro empresarial do país. Com empresas de referência como a FedEx, Oracle ou Vestas, o LBH promove diariamente a colaboração entre mais de 7.000 profissionais de 47 nacionalidades. Mais do que um espaço de escritórios, o LBH é um ambiente integrado que une talento, cultura, bem-estar e inovação. Com espaços premium, restaurantes, áreas de lazer e um premiado modelo de bem-estar, o hub é projetado para que pessoas e empresas cresçam, inovem e prosperem. A sua localização privilegiada — a poucos minutos do centro do Porto, com excelentes ligações rodoviárias e transportes públicos, e proximidade de universidades e centros de investigação — faz do LBH um local estratégico para o desenvolvimento de talento qualificado e inovação empresarial.

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