Notícias Matosinhos #101 Outubro 2025

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Hotel Moov vai nascer em Matosinhos

João Rosas regressa ao Padroense

9ª NORTADA Summer Cup 2025 encheu o Citygolf

LTPlabs quer recrutar 30 colaboradores até finais de outubro

As candidaturas às 30 vagas disponíveis são válidas para vários cargos: Business Analyst, Data Scientist, Data Engineer, Software Engineer, ML Engineer, entre outros.

Ensino P.11
Atualidade P.3
Desporto P.17
Desporto P.17

O MÊS EM JORNAL

Por Francisco Samuel Brandão

FICHA TÉCNICA

Diretor : Francisco Samuel Brandão

Diretor Adjunto: Mário Costa

Editor: Emídio Brandão

Coordenação: Diogo Barbosa

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Nota: O Estatuto Editorial encotra-se publicado na página de Internet: www.nmmatosinhos.com/estatuto-edito

Estamos novamente em cima de eleições, desta vez para as autárquicas, e, os candidatos a gerir o suposto bem público dos concelhos alinham-se, discutem, fazem promessas e tentam através de vários artifícios dar nas vistas para serem lembrados no momento do voto. Tenho visto alguns debates dos interessados e continuo a pensar nas suas boas intenções que na maioria dos casos não passam à prática através de projetos estruturais de futuro limitando-se o gerir o momento. E mais, para além da falta de ideias, a maioria passa a discutir o sexo dos anjos tratando de assuntos sem algum interesse para os eleitores. É momento grande de oportunidade para assegurar futuro na administração pública, com mordomias, sem grandes percalços e garantia de uma aposenta-

ção à maneira.

Tudo serve para se conseguir o objetivo de servir o povo mesmo que para isso se façam autênticos golpes de rins dentro do espectro político, passando de um lado para o outro muitas vezes renegando o seu passado e origens. É o caso do candidato do Chega, em quem muita gente confiou anos atrás, mas que desiludiu por ter dado uma volta de quase cento e oitenta graus na sua visão da comunidade entendendo que um governo camarário da direita extrema é que ia resolver as dificuldades das gentes de Matosinhos. Mas como é possível?

Temos de aceitar as mudanças de pensamento pois já Mário Soares dizia só “os burros não mudam de ideias”. Mas não é caso único, pois o panorama

é quase geral quando se trata da disputa autárquica, e não só, em que os valores são subalternizados por interesses que só os camaleões com ânsia de poder entendem. Pensam eles! Estejamos atentos e não nos deixemos enganar por novos Messias que deixam rasto trágico por todos os cantos do mundo de que são exemplos os povos oprimidos metidos em situações miseráveis para as quais nunca foram convidados e só são alimento de guerras fruto da ganância desmedida. Por isso, para nivelar um quadro de razão e moralidade, Portugal, também arrastando os pés e protegido pelos maiores, lá votou na ONU a favor da definição do Estado Palestiniano com vista a encontrar-se uma solução de paz para o médio oriente. Que não vai

ser fácil enquanto o governo de Israel for da extrema-direita e governado pelo pior exemplo de homem de estado com funções de dirigir um povo, com a bênção de um americano que foi empreiteiro e se meteu na política sendo agora é o Senhor do Mundo. Para desgraça dos terráqueos.

Este Senhor que continua a ser desafiado por Vladimir Putin (outra peça), não ata nem desata no apoio concreto a Ucrânia por estar mais interessado com o seu bolso do que em políticas equilibradas e humanas que levem a pacificação entre os povos.

Na verdade, este estado de relações não é possível pois todo o seu contrário não rende e nem dá o poder bastante que os leve a rir e desprezando todos os outros.

Rua Alfredo Cunha, 546 Matosinhos

Cá como lá, um pouco por todo o lado, o perigo da extrema-direita espreita, disfarçada de um populismo trágico como um vampiro sedento de sangue, perante vítimas inadvertidamente indiferentes fruto de fatores que cabe aqui analisar. Desde logo o agravamento crescente das difíceis condições de vida, que atingem a grande maioria da população, criando um exército de marginalizados por oposição a alguns que escandalosamente enchem os bolsos chegando a auferir 40 vezes mais que os seus subordinados. Acrescentem-se as dificuldades daqueles que procuram uma habitação, muito

particularmente os mais jovens, incapazes de responder a uma especulação ofensiva fruto de uma filosofia egoísta que vê nas leis de mercado o alfa e ómega da vida em sociedade. Governo após governo, parlamento após parlamento mostram uma dolorosa incapacidade na resposta defraudando assim as legítimas aspirações de tantos e tantos. A atuação dos bancos que à custa da necessidade de muitos aproveitam para obter lucros milionários, resultantes de margens de lucro excessivas mais taxas e taxinhas, a fim de distribuir dividendos de centenas de milhões que ofendem todos os que labutam pelo pão do dia-a-dia. A inflação que desde há uns anos a esta parte, fruto da crescente instabilidade em que o mundo vive e do aproveitamento de alguns em detrimento de outros, vem retirando poder de compra, ao corroer os aumentos salariais e as pensões de reforma, nomeadamente nos alimentos básicos que compõem o chamado cabaz alimentar. Destaque nesta área para o preço dos combustíveis, na mão de multinacionais que não abdicam de margens de lucro absurdas, os quais provocam o aumento generalizado dos preços, em cadeia, à custa

Mercadona de Custóias já tem data de abertura

É já no dia 9 de outubro que será inaugurado um novo Mercadona no concelho, localizado em São Gens, em Custóias. A nova loja estará localizada na Rua de São Gens, nº 3867, e terá uma área de vendas de cerca de 1.900 metros quadrados, concebida com corredores amplos para proporcionar maior comodidade durante as compras. Como habitual, a loja terá as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria,

perfumaria, talho, frutas e legumes, bem como a área de pronto a comer. Com a abertura desta unidade serão criados cerca de 65 novos postos de trabalho. Os contratos serão sem termo desde o primeiro dia, em linha com a política laboral que a empresa tem vindo a aplicar no país. Matosinhos passará a contar com três supermercados da mara, enquanto o distrito do Porto totalizará 25.

Eleições, o Método de D´Hondt e as Entorses

Escrito por Professor Doutor Carlos Marinho

A primeira mulher a votar em Portugal foi Carolina Beatriz Ângelo, em 1911. Teve de recorrer ao Tribunal para lhe ser conferido esse direito. Contudo, 3 anos depois foi publicada uma lei que proibia a votação de qualquer mulher. Só em 1975 foi legislado que todos os cidadãos com mais de 18 anos teriam direito a voto. Dia 12 de outubro o país vai a eleições. As autarquias vão eleger os presidentes de câmara e os presidentes das juntas de freguesias/uniões. Portugal é um país democrático, pelo que recorre a eleições para escolher os seus representantes. Em Portugal existem eleições presidenciais, europeias, legislativas, regionais e autárquicas. Votar não sendo um ato obrigatório, é um dever cívico. Em cada eleição temos um conjunto de pessoas denominadas de eleitores inscritos. No dia das

do agravamento das dificuldades de muitos. Por fim, mas não menos importante, a atuação da comunicação social que, na mão de grandes grupos de multimédia, não olhando a meios para atingir os fins e na busca desenfreada de audiências, procura tudo o que é sensacionalismo entregando de mão beijada o palco mediático aos líderes populistas com múltiplos tempos de antena e sem contraditório. O caso mais evidente é o de André Ventura a pulular airosamente da CNN para a TVI, da SIC para a SIC Noticias e daqui para a CMTV e NOW. Chegamos a um paradoxo que situações absurdas como as declarações patéticas proferidas a respeito da viagem do Presidente da República à Alemanha, em que confunde uma presumível festa de Hambúrgueres com a divulgação do país no estrangeiro, que terminariam com a sua carreira política se transformam em mais um momento de exaltação. Olhando para o sucedido com Trump nos EUA, em que lhe era permitido dizer as maiores alarvidades sem que nada se sucedesse, diria que estamos numa bolha mediática muito similar. O triste é que todos sabemos como terminou essa narrativa.

Hotel Moov vai nascer em Matosinhos

Vai nascer em Matosinhos o Hotel Moov Matosinhos Sul, a maior unidade hoteleira do grupo hoteleiro Endutex Hotéis em Portugal. Localizado na Avenida da República, está a ser construído num terreno com uma área de implantação de 1.776 metros quadrados (m2), e contará com 143 quartos e 44 apartamentos de tipologias T1 e T2, distribuídos por 10 pisos, dos quais sete acima do solo. Além disso, a unidade hoteleira incluirá um rooftop e salas

destinadas a eventos, proporcionando uma experiência completa aos seus futuros hóspedes. Este é um projeto com características únicas em Matosinhos, sendo possível através do seu amplo rooftop ter uma vista 360º sobre a cidade, para além de que a localização invejável tem muito para oferecer para os seus hóspedes. Este novo empreendimento hoteleiro, que representa um investimento avaliado em cerca de 16 milhões de euros, está a ser construí-

do no lugar onde, em tempos, funcionaram as antigas fábricas de conservas “Algarve Exportador” e “Rainha do Sado”, abandonadas durante cerca de três décadas. Segundo André Ferreira, administrador do grupo ENDUTEX, este será o maior hotel do grupo, em termos de área, representando o maior investimento realizado neste segmento de negócio.

votações temos os votantes, as pessoas que se deslocam com o cartão de eleitor à sua mesa de voto para exercer o voto. Todos os votos caídos em urna, nos partidos que concorrem aduzidos aos votos nulos e brancos são chamados de votantes. Os votos chamados válidos denominam-se de validamente expressos. Ou seja, os brancos ou nulos não fazem parte das percentagens finais para seriar os partidos. Logo aqui, temos a primeira entorse da democracia. Os votos brancos e nulos deviam funcionar como as mesmas regras de um partido, onde essa percentagem deveria ser retirada e contada. A abstenção é diferente. Por definição, é a diferença entre o número de pessoas que poderiam votar (eleitores) e os que efetivamente votaram (votantes). O vencedor de cada autarquia ganha por maioria sim-

ples, será o eleito para governar. Terá de fazer acordos com outro(s) partido(s) para poder governar com tranquilidade. É o mesmo que dizer que terá de fazer cedências e incorporar as ideias de outros partidos. O método usado em Portugal é o Método de d´Hondt, um modelo de representação proporcional usado nas legislativas, parlamento europeu e as autárquicas. Basicamente é um método que beneficia os grandes partidos, os mais votados. Numa maneira simples, os votos dos partidos são divididos por 1, 2, 3, 4, 5, … e, após estas divisões sucessivas, são eleitos os candidatos. Por exemplo, Partido A tem 1200 votos, o Partido B 500 e o Partido C 300. Nesta freguesia são eleitas 4 pessoas. O Partido A elege 3, o Partido B 1 e o Partido C nenhum. Porquê? Simples, o Partido A: 1200/1=1200; 1220/2=600; 1200/3=400 (3 eleitos).

O Partido B: 500/1=500; 500/2=250; O Partido C: 300/1=300. Se são eleitos 4 nesta freguesia: 3 do Partido A; 1 do Partido B. O Partido C com 300 votos não elege. Injusto? Sim. É um método proporcional com uma enorme entorse

democrática. Acontece esta injustiça nos círculos eleitorais mais pequenos: Portalegre, Bragança, Vila Real, Beja entre outros. Qual é a solução? Seria usar um outro modelo que beneficiasse os pequenos partidos. Existe esse modelo? Claro que sim. É o Método de St. Lague, cuja partilha proporcional é realizada pela divisão sucessiva dos números ímpares (1, 3, 5, 7, …). Ao contrário de Victor D´Hondt que era um advogado, Lague era um rotulado matemático francês. Senão vejamos na freguesia anterior são eleitas 4 pessoas. O Partido A elege 3, o Partido B 1 e o Partido C nenhum. Porquê? Simples, o Partido A: 1200/1=1200; 1220/3=400; 1200/5=240 (3 eleitos). O Partido B: 500/1=500; 500/3=167; O Partido C: 300/1=300. Se são eleitos 4 nesta freguesia: 2 do Partido A; 1 do Partido B. O Partido C elege 1 com 300 votos. O Método de St. Lague é usado em países como Alemanha e Nova Zelândia. Embora seja um modelo não tão conhecido no planeta, é mais democrático uma vez que não desfavorece tanto os pequenos partidos. Em síntese, a AD,

PSD, PS e agora o Chega defendem o método de D´Hondt. Os partidos mais pequenos, IL, Livre, Bloco Esquerda, CDU, PAN deveriam defender o método de St. Lague para haver mais democracia eleitoral. Este é um tema impactante, pertinente, discutível, que faria com que um voto fosse um voto mais valorizado. Por que razão os pequenos partidos não inserem este tema na campanha eleitoral. A razão é simples. Pura ignorância. Este modelo que se usa é uma forma enviesada de promover os grandes em detrimento dos pequenos. Talvez se existissem matemáticos nestes partidos, poderiam explicar o que está em causa. O que é a matemática acha? Acha que o método de St. Lague é muito mais justo e com menos entorses democráticas. Matosinhos vai a eleições. Provavelmente as mais disputadas de sempre. Tem a palavra, o voto, a voz do povo, a sabedoria da população. Depois de dia 12, no dia 13 de outubro outros executivos vão gerir as autarquias deste país.

Paulo Mengo Professor de História
A INFÂMIA

Entrevista a Luísa Salgueiro

Habitação acessível, mobilidade sustentável, transição energética e transparência na gestão pública são alguns dos temas centrais para o futuro de Matosinhos. Em entrevista exclusiva ao Notícias de Matosinhos, Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal e candidata a um terceiro e último mandato nas eleições autárquicas, partilha a sua visão para o concelho até 2030. Destaca o papel das cooperativas de habitação, os investimentos estruturantes em mobilidade e o compromisso com a sustentabilidade, sublinhando ainda a importância da participação cívica dos matosinhenses no processo democrático.

Habitação e Planeamento Urbano

NM: Na apresentação da sua recandidatura, mencionou que Matosinhos já tem terrenos disponíveis para cooperativas de habitação económica — e que faltam apenas os diplomas legislativos para avançar. Como poderia o Governo responder a esse desafio?

LS: As cooperativas de habitação são uma resposta muito eficaz ao problema da habitação. Precisam urgentemente de um novo enquadramento legislativo que lhes permita acesso a instrumentos de financiamento adequados, de longo prazo, juros bonificados e, na minha opinião, com alguma forma de garantia pública. O tratamento fiscal da habitação cooperativa também deve ser muito mais amigável. Estas são as vias necessárias para que as cooperativas atraiam novos cooperantes, sobretudo jovens, repetindo o sucesso que esta solução teve no passado e criando habitação em grande escala. Matosinhos é um exemplo disto mesmo e temos muito orgulho no nosso movimento cooperativo, que o município está muito interessado em apoiar, nomeadamente na cedência de terrenos.

NM: Recentemente, desafiou o Governo para tornar Matosinhos num projeto-piloto de cooperativas de habitação económica, com terrenos já disponíveis. Que tipo de apoio legislativo e financeiro considera essencial para viabilizar este modelo?

LS: A experiência das cooperativas de habitação de Matosinhos é reconhecida nacional e internacionalmente. São um caso de sucesso e acho que, tendo em conta a especial vontade da Câmara Municipal em apoiar uma nova vaga de habitação cooperativa, estamos perante uma oportunidade de realizar um projeto piloto de grande ambição, que pode servir de modelo para todo o país. Diria que o que precisamos é o que já referi na resposta anterior: linhas de financiamento adequadas às cooperativas e aos cooperantes e tratamento fiscal mais favorável.

NM: Prevê aumentar o parque habitacional para 6% até 2026, com 512 novas habitações, 1 400 reabilitadas e 278 de renda acessível. Acha que esses números chegam para responder à crise da habitação em Matosinhos?

LS: Matosinhos é um dos municípios mais atrativos da região, pela qualidade de vida que proporciona. Teremos, por isso, dois fenómenos previsíveis:

líticas de habitação, um bom modelo

bitar’, não só habitação. Que elementos — como transportes, equipamentos, fiscalidade —

LS: A qualidade de vida começa com a “facilidade de vida”, isto é, com uma conjugação de fatores que vão desde o valor dos salários até ao acesso à habitação, passando pela mobilidade e pelos diversos serviços essenciais, como a saúde, a educação, o desporto e a cultura, entre outros. Posso dizer que temos indicadores muito bons.

Matosinhos já tem terrenos disponíveis para cooperativas de habitação económica. “

Por exemplo, em Matosinhos, todas as pessoas têm médico de família e somos um dos municípios líderes em investimento em educação, desporto e cultura. Temos um nível de salário médio bastante superior ao da região e que se afirma pela positiva em termos nacionais. Temos tido um crescimento sustentável de emprego de qualidade, com melhores salários e mais empresas que inevitavelmente geram mais movimentações dentro do concelho e para os concelhos vizinhos. A mobilidade é o sistema que liga tudo isto à vida das pessoas, que facilita o acesso e permite, em última análise, a possibilidade de usufruir da qualidade de vida que o concelho oferece.

Mobilidade e Infraestruturas

NM: Sublinha que o tráfego automóvel diário está a aumentar. Que estratégias municipais planeia para continuar a conter esse crescimento?

LS: O crescimento económico que se tem verificado em Matosinhos gera, como já referi, mais movimento. Gostaríamos que esse movimento fosse cada vez mais em transporte público e estamos numa fase de grande crescimento da rede e da oferta, quer da rede de Metro do Porto, quer na linha de metrobus, quer do reforço de linhas e frequências na nossa antiga Maré, agora Unir. Sabemos que o número de utilizadores de transporte publico em Matosinhos é muito assinalável só que é acompanhado pelo crescimento de veículos particulares. Isto quer dizer que as pessoas têm mais atividades que implicam deslocações, sejam de trabalho, sejam pessoais e nós temos de olhar para esta realidade de forma integrada, ou seja, a mobilidade é um sistema complexo, que depende não apenas do que se passa no concelho mas também na relação económica e social com os concelhos vizinhos. Temos muito trabalho realizado nesta área, quer em termos locais, quer nos fóruns regionais, em particular com a Área Metropolitana do Porto.

NM: Está previsto um viaduto de conexão da A28 à Rua Eduardo Torres e a linha de Metro de S. Mamede continua em obra. Pensa que essas intervenções vão aliviar efetivamente os congestiona-

mentos e melhorar a mobilidade no concelho?

LS: Nenhuma obra ou projeto tem por si só a capacidade de resolver todos os problemas de mobilidade. Mas dão importantes contributos que beneficiam os habitantes dessas zonas e que contribuem para uma melhoria geral no concelho. Assim, cada uma das nossas ações tem a função de ser uma nova peça num puzzle muito grande.

NM: Defendeu ainda a construção de uma nova travessia entre Matosinhos e Leça da Palmeira, considerando a limitação da cota da A28. Como imagina concretizar essa ligação? Em túnel, ponte ou outra solução técnica?

LS: Essa é uma ambição, diria mesmo, uma reivindicação de que não desistiremos. A solução tecnicamente mais adequada será encontrada e, quer seja em túnel, em ponte ou outra, posso garantir que é uma prioridade para mim encontrar essa solução.

NM: O projeto Metrobus ligará o aeroporto a Perafita, Leça da Palmeira e Matosinhos. Quando espera que essa linha entre em funcionamento e que efeitos espera na mobilidade regional?

LS: Este projeto está a entrar na fase de concretização e terá um efeito qualificante de toda a região norte do concelho, com impactos enormes na mobilidade, na qualidade de vida e no aumento da atratividade económica de Matosinhos, pela ligação eficaz que faz ao aeroporto. É um daqueles projetos de que falaremos no futuro como tendo marcado um antes e um depois de toda aquela zona do concelho, porque sabemos que vai permitir uma nova era de desenvolvimento sustentável das freguesias de Perafita e de Leça da Palmeira e não só. Temos muito orgulho neste projeto. É a prova da nossa capacidade de lutar por Matosinhos perante a decisão de encerramento da refinaria e foi da nossa capacidade de reivindicação e de defesa dos interesses da nossa comunidade que obtivemos o financiamento para o metrobus, para o apoio aos trabalhadores e empresas afetados e para várias outras ações com impacto positivo em Matosinhos.

Descentralização e

gionalizaçãoRe-

NM: Como presidente da ANMP, mencionou que o processo de descentralização deve ser uma “rampa” para a regionalização. Qual é o próximo passo político e cronológico nesta transição?

LS: Ser presidente da ANMP, tal como qualquer outro cargo deste género, é um trabalho voluntário, não remunerado, que me permitiu, juntamente com colegas autarcas de todos os partidos, afirmar uma agenda de desenvolvimento do país e de a reivindicar junto dos governos, independentemente da cor partidária. É pessoalmente muito exigente conciliar o trabalho no município com outras funções, na prática são ainda mais horas de trabalho… mas, no caso da ANMP, posso dizer com toda a franqueza aos matosinhenses que foram tempo e trabalho bem empregues, que trouxeram já muitas vantagens para Matosinhos em várias áreas, de que destaco a Saúde, a Ação Social e a Educação. Quando a esmagadora maioria dos autarcas reclama a regionalização está a ser voz das suas comunidades porque sabe bem o que custa aguardar meses ou anos por decisões tomadas em Lisboa, que impedem a resolução de problemas reais e urgentes das populações. O próximo passo, respondendo diretamente à pergunta, é não desistirmos da exigência da Regionalização como modelo inadiável de desenvolvimento do país e de serviço às necessidades das pessoas.

NM: Com Matosinhos integrado no Pacto de Autarcas, qual será o papel que o município desempenhará na transição energética e no combate às alterações climáticas até 2030?

LS: Nós assumimos a antecipação das metas de descarbonização e estamos a conseguir resultados excelentes. Num mundo que está tão turbulento, sabe-

As cooperativas de habitação são uma resposta muito eficaz ao problema da habitação. “

mos que estamos a fazer a nossa parte, com convicção e com a consciência de que estamos a fazê-lo para nós, mas, sobretudo, para as próximas gerações. A política não pode ser só “o aqui e agora” que tantas vezes as forças populistas utilizam. A política deve ser uma ação de responsabilidade perante o presente e perante o futuro, tendo em conta os netos dos nossos netos!

Ambiente

NM: Matosinhos já cumpre 71% dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Que estratégias foram determinantes para alcançar este resultado?

LS: O nosso trabalho nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é muito motivador. É um trabalho que envolve toda a comunidade, as instituições e as empresas. A Câmara Municipal tem um papel de liderança e de coordenação mas os ODS são, verdadeiramente, um exemplo de comunidade em ação. Somos líderes em vários dos 17 ODS, quer em termos regionais, quer em termos nacionais, como na Saúde ou na Educação, segundo a avaliação independente a que estamos sujeitos. Sentimos que estamos mesmo a criar um Matosinhos sustentável, que olha para o desenvolvimento conciliando as dimensões humanas, sociais e económicas. A nossa estratégia e continuar a criar mais parcerias, mais projetos, maior orientação do que fazemos, do que se faz no concelho, para a criação de um futuro sustentável. As vantagens são imensas, algumas evidentes já hoje e bem visíveis na vida do dia a dia. Outras terão impacto nas próximas décadas e resultam do que estamos a fazer agora.

NM: Apesar dos avanços na recolha seletiva, continuam a surgir queixas sobre contentores sobrelotados e resíduos depositados fora dos ecopontos. Que medidas concretas pretende implementar para melhorar a recolha de lixo e aumentar as taxas de reciclagem no concelho?

LS: Continuaremos a fazer a nossa parte, isto é, melhor funcionamento da rede de recolha e sensibilizando todos para este tema. Sabemos que só poderemos ter melhores resultados com a participação de todos, seja pela adoção de comportamentos responsáveis, seja por nos chamarem a atenção quando as coisas não estão bem. Nós incentivamos as críticas, porque pensamos que são o melhor indicador para podermos fazer mais e melhor. Uma comunidade forte tem cidadãos mais participativos e é neste permanente diálogo que podemos ir mais além.

Desenvolvimento

Comunitário e Urbanismo

NM: Durante este mandato, Matosinhos foi apontado como exemplo de Câmara transparente. Que medidas concretas foram adotadas para alcançar esse reconhecimento?

LS: Sim, foi um reconhecimento que muito nos orgulha. Procuramos guiar a nossa ação pelas melhores práticas nacionais e internacionais de transparência na gestão pública. As medidas são muitas, desde a qualidade de informação que disponibilizamos aos cidadãos, até à otimização de procedimentos internos. É um caminho que seguimos com sentido de responsabilidade, mesmo sabendo que há sempre pessoas que tentam denegrir esse trabalho. Mas não trabalhamos a pensar nesses… trabalhamos a pensar na esmagadora maioria dos matosinhenses que partilha connosco o ideal de um Matosinhos sempre melhor!

NM: Na sua candidatura refere que Matosinhos é ‘identidade de trabalho, mar, tradição e futuro’, com foco no ambiente, cultura e inovação. Pode explicar como essas dimensões serão promovidas em conjunto no próximo mandato?

LS: Os matosinhenses sabem que esses valores são partilhados na nossa ação política. Em certa medida é esta forte identidade cultural de Matosinhos que torna fácil desenhar os nossos projetos e programa para os próximos 4 anos. Sinto mesmo essa sintonia entre a ambição, expetativas e desejos das pessoas e a minha linha de ação. Para mim a política é isto… eu sei que recebo um voto de confiança das pessoas para as defender e para respeitar os seus interesses e necessidades individuais, conciliando-as num projeto coletivo que deve ser, tem de ser, bom para todos. A política é a defesa desse bem comum, com respeito por cada pessoa.

NM: Como imagina Matosinhos em 2030? Quais são os três principais marcos que gostaria de deixar como legado?

LS: Parece uma pergunta difícil… mas instintivamente respondo com mais qualidade de vida, mais desenvolvimento económico e social, mais capacidade de resistir a crises (como fizemos durante a pandemia Covid) através da união de todos.

NM: Recandidata-se a um terceiro e último mandato. O que sente que ainda está por fazer em Matosinhos?

LS: Matosinhos tem um enorme potencial, em muitas áreas distintas. Libertar esse potencial e criar sempre caminhos de futuro é o que estará sempre por fazer. Quero concretizar a nossa política de habitação e mobilidade, continuar o movimento de desenvolvimento sustentável que iniciámos. E quero que sejamos capazes de continuar a melhorar os salários, a garantir empregos de qualidade, cuidados de saúde para todos, uma educação que seja a bandeira da igualdade de oportunidades que defendo. Quero que o acesso à Cultura e ao Desporto sejam um direito de todos. Por isso tenho a enorme ambição que resulta de todas essas linhas de ação que precisam de continuidade, de trabalho e de persistência.

NM: Grande parte das promessas feitas em 2021 já estão em execução. Considera que esse cumprimento antecipado é um trunfo nesta nova corrida eleitoral?

LS: Estou na política não para fazer promessas, mas para assumir compromissos. Era é o que faltava chegar ao fim deste mandato e não poder dizer que fizemos o nosso melhor na concretização dos compromissos que assumimos com os matosinhenses! É com base na consciência de que assim fiz, que assim fizemos, que me apresento agora aos matosinhenses.

NM: Se fosse eleita novamente, quais seriam as três prioridades claras para 2026 em diante?

LS: Uma forte aposta no desenvolvimento integrado do concelho, isto é, fazer os equilíbrios com as diferentes dinâmicas de desenvolvimento que temos em curso, nas muitas áreas que já referi. Uma coisa que nos marcou a todos, a pandemia, mostrou-nos a importância do trabalho em conjunto, com rapidez e com eficácia perante os problemas mais graves. Somos um concelho resiliente, com provas dadas dessa resiliência. As nossas três prioridades serão sempre respeitar e valorizar o

passado, cuidar do presente e garantir o futuro.

NM: Que mensagem gostaria de deixar aos Matosinhenses?

LS: Estas eleições são muito importantes. A Democracia deu-nos o direito de escolher quem nos representa e o meu apelo é à participação cívica, ao exercício do direito ao voto. Com humildade, mas com confiança e consciência do dever cumprido, apresento-me perante este poder dos matosinhenses de decidirem e espero que os que confiam em mim e neste projeto o validem com o seu voto.

As nossas três prioridades serão sempre respeitar e valorizar o passado, cuidar do presente e garantir o futuro. “

Matosinhos liderou a captação de fundos do Portugal 2020

Matosinhos alcança, pela segunda vez consecutiva, a posição do concelho do país com melhor desempenho ao nível da captação de financiamentos comunitários. O primeiro aconteceu no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e, repete-se agora, no âmbito do programa Portugal 2020. Segundo dados oficiais do Mais Transparência, o portal de informação sobre vários temas de gestão dos recursos públicos do Estado Português, Matosinhos viu aprovados 88 projetos estratégicos, que representaram cerca de 81 milhões de euros de financiamento comunitário, reforçando o seu papel como referência nacional em planeamento, execução e visão de futuro. Entre os projetos financiados, destacam-se iniciativas transformadoras nas áreas da educação, do ambiente, da cultura, da mobilidade e do apoio social, pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável e para a coesão social do território. A autarquia está a investir fortemente na requalifi-

cação do parque escolar. Prova disso são as Escolas Secundárias Abel Salazar, em São Mamede de Infesta, e da Boa Nova, em Leça da Palmeira, inteiramente renovadas e cujo financiamento veio da UE. Na frente ambiental, destaca-se o projeto de modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Matosinhos, que foi equipada com sistemas de última geração para redução de emissões, reaproveitamento de recursos hídricos e energéticos e melhoria da qualidade ambiental. Esta intervenção insere-se na estratégia municipal de descarbonização e sustentabilidade urbana. Na cultura destaca-se o projeto da reabilitação do edifício da Real Companhia

Vinícola e a instalação da Casa da Arquitetura. Na mobilidade, o destaque vai para as duas primeiras fases do projeto do Corredor Verde do Leça e para a requalificação da Avenida Mário Brito. Ao nível da habitação, a intervenção de reabilitação dos edifícios dos conjuntos habitacionais da Biquinha FFH, Moalde, Custóias FFH, Seixo 1ª Fase, Cruz de Pau e Carcavelos, são projetos que se destacam, por se direcionarem para a melhoria das condições de habitabilidade e de conforto das habitações, que se traduz num adicional de qualidade de vida da população residente. “A eficácia na captação de fundos europeus permite-nos fazer mais e melhor pela comunidade matosinhense, deixando

Divirta-se com o “SHOP – momentos que não pode fazer click & collect” no Mar

Shopping Matosinhos

Ir às compras deve ser mais do que uma simples tarefa, pode ser um momento de descoberta, partilha, inspiração e criatividade. É esse o espírito da nova campanha SHOP – Momentos que não pode fazer click & collect, que o MAR Shopping Matosinhos promove entre os dias 3 e 19 de outubro. O Meeting Place transforma-se num palco de experiências para todos, com direito a surpresas, workshops, ativações e passatempos digitais, de segunda a sexta-feira (14h00 – 20h00) e aos sábados, domingos e feriado (11h00 – 13h00 e 14h00 – 20h00). Comprar em loja física continua a ser uma experiência única, permite sentir os produtos, obter aconselhamento personalizado, construir relações de confiança com marcas e contribuir diretamente para a economia local. Por isso, o MAR Shopping Matosinhos convida todos os clientes, amigos e visitantes a mergulhar numa experiência que celebra o lado sensorial e emocional de uma ida às compras, com tudo o que tem de partilha e de convívio. Numa atmosfera pensada para surpreender e inspirar, vai ser possível para todos os visitantes redescobrirem o seu estilo pessoal através

Maia Gestor e Empreendedor

O português é a língua que nos embala em casa, que se ouve nas ruas das terras lusitanas, mas tam-

de experiências que juntam emoção, tecnologia, diversão e criatividade. Vai ser possível descobrir quais são as cores que mais favorecem um tom de pele, cabelo e/ou olhos, partilhar sorrisos com amigas e amigos num cenário instagramável, ou dar forma a um novo closet com ajuda especializada, todos os detalhes foram desenhados para que cada visitante se sinta mais próximo de si e das suas escolhas. E para quem quiser levar um pouco dessa inspiração consigo, foi criado o “Workshop de Charms”, que permite criar peças únicas e personalizadas, com inscrição exclusiva na App MAR Shopping Matosinhos. Entre os dias 3 e 19 de outubro, a IKEA vai marcar presença no evento com a iniciativa “Entre e crie o seu próprio closet”, um espaço onde estará disponível, diariamente das 14h00 às 20h00, um profissional especializado em soluções de arrumação. Este profissional irá prestar apoio gratuito na planificação de closets, tal como acontece nas lojas IKEA. As sessões, com duração de 30 minutos, serão geridas presencialmente pelo próprio, proporcionando uma experiência personalizada e adaptada às necessidades de cada pes-

bém em Brasília, Luanda ou Maputo, e que ecoa também em Díli e na diáspora espalhada pelo mundo. É a língua da nossa literatura e da nossa música, mas também da ciência, da diplomacia e da economia. E, no entanto, continua sem lugar próprio no palco maior da comunidade internacional: a Organização das Nações Unidas. Não é um pormenor. A ONU fala oficialmente seis idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol) e deixa de fora a língua materna de mais de 260 milhões de pessoas. Uma língua que cresce todos os dias, que é oficial em nove países (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-

soa. Para complementar o apoio, estará também disponível um UPPTÄCKA, um computador especial que permite consultar o stock, explorar os produtos IKEA e realizar planificações de forma autónoma. Outras iniciativas a não perder incluem a Ação de Doação de Roupa, em parceria com o Banco de Bens Doados, que decorre junto ao Balcão de Informações e convida todos a dar uma nova vida às suas antigas peças de roupa. As doações revertem para organizações sociais locais, contribuindo diretamente para quem mais precisa. Desde 2021, esta iniciativa já permitiu recolher mais de 9.000 peças, o equivalente a cerca de 7 toneladas, graças ao contributo de aproximadamente 2.500 pessoas. Ao todo, foram apoiadas 21 organizações não-governamentais, reforçando o impacto social desta ação e mostrando como gestos simples podem gerar grandes mudanças. Vão ser dinamizadas também algumas ativações promocionais exclusivas via App MAR Shopping Matosinhos e passatempos com oferta de Gift Cards nas redes sociais do Meeting Place. As atividades são gratuitas.

-Leste) de quatro continentes (América, África, Ásia e Europa), e que já tem um dia próprio assinalado nas Nações Unidas, o 5 de maio (proclamado em novembro de 2019 pela UNESCOOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O reconhecimento pleno do português como língua oficial da ONU não seria apenas uma questão de orgulho. Seria um passo de justiça e de inclusão. Quantos diplomatas, investigadores ou cidadãos dos países lusófonos não se veem obrigados a traduzir-se para participar, condicionando a sua voz e limitando a sua presença?

Haverá quem argumente com os custos da tradução e da logística. Mas que preço se pode pôr na representatividade?

mais folga orçamental para responder às necessidades da população”, refere Luísa Salgueiro, presidente da autarquia. Este resultado expressivo foi alcançado exclusivamente com recursos internos da autarquia, sem qualquer contratação externa de consultoria. A equipa técnica municipal demonstrou elevada competência e dedicação, assegurando que cada candidatura fosse rigorosa, estratégica e alinhada com os objetivos europeus. Este desempenho também reflete o investimento contínuo da autarquia na valorização dos seus recursos humanos, apostando na formação, capacitação técnica e estabilidade das equipas municipais. Ao promover talento interno e autonomia

operacional, Matosinhos garante não só maior eficiência na gestão dos fundos europeus, como também gera valor direto para a comunidade, através de projetos mais bem desenhados, mais próximos das reais necessidades locais e com maior impacto social. Esta aposta estratégica contribui para uma administração pública mais competente, transparente e alinhada com os desafios contemporâneos. Luísa Salgueiro sublinha que “este é um reconhecimento do trabalho sério e comprometido que temos vindo a desenvolver. Os fundos europeus são uma oportunidade, mas é preciso saber aproveitá-los com visão e capacidade técnica. Matosinhos está a fazê-lo com excelência.”

Que valor maior pode ter a ONU senão o de ser, verdadeiramente, a casa de todas as nações e línguas que moldam o mundo?

Portugal e os restantes países da CPLP têm aqui uma oportunidade de rara convergência: assumir, em conjunto, a defesa de uma língua que é património comum e que, na ONU, ganharia o estatuto que merece. A oficialização do português seria também um sinal político claro: de que a ONU reconhece a diversidade como riqueza, e que o equilíbrio geopolítico não se esgota entre grandes potências. Dar espaço ao português é dar espaço a África, à América do Sul, à Europa e à Ásia, num verdadeiro mosaico de culturas que encontram na língua um ponto de

encontro. Mais do que um gesto diplomático, seria uma aposta estratégica no futuro. Num tempo em que o mundo se debate com crises de representatividade e de legitimidade, ampliar o leque de vozes oficiais é reforçar a credibilidade das Nações Unidas. E nenhuma língua, como o português, está tão vocacionada para a ponte, para o diálogo e para a cooperação. A língua portuguesa é um fio que cose histórias, geografias e culturas. A sua entrada nas Nações Unidas seria, ao mesmo tempo, um reconhecimento da sua dimensão global e uma aposta no futuro. Porque uma língua que se ouve em todos os oceanos deve também ecoar nos corredores da diplomacia mundial.

Tiago
FAZER

Este inicio de novo ano letivo é “marcado” pela novidade da proibição dos telemóveis no segundo ciclo. Uma resposta nacional às inúmeras inquietudes apresentadas, ao longo dos últimos anos, por alguns encarregados de educação, professores, diretores, “especialistas da educação”, “não especialistas da educação”, enfim… inquietudes corroboradas pela comunicação social e, muitas vezes, pela comunidade científica. Obviamente que a proibição, sendo a nível nacional, é perfeitamente compreensível, por uma questão de igualdade no funcionamento em todas as escolas portuguesas, evitando desse modo o poder discricionário de cada diretor na sua escola. No entanto, logo de imediato, podemos questionar do porquê, ou seja, porque só foi proibido o uso do telemóvel para o segundo ciclo e não extensivo aos outros ciclos. Apenas registamos a pertinente questão, pois, numa primeira análise, as indicações de proibição vieram pouco acompanhadas de uma fundamentação que legitime de forma inequívoca tal decisão. Será que estamos perante uma ideia exploratória, em jeito de experiência piloto, para nos anos seguintes a proibição ser alargada ao terceiro ciclo? Pois… sem qualquer tipo de previsão, resta aguardar o rumo de todo o processo iniciado neste ano letivo. Obviamente que a proibição, agora legislada, levantou alguns constrangimentos a algumas escolas, nomeadamente aos agrupamentos onde os alunos do segundo ciclo convivem com os alunos do terceiro ciclo. Com efeito, se os alunos do segundo ciclo estão proibidos da utilização dos telemóveis, os alunos do terceiro ciclo não estão proibidos de tal utilização. Nesse sentido, existiram agrupamentos de escola que optaram pelo cumprimento integral da lei, coexistindo a utilização dos telemóveis pelos alunos mais velhos e a não utilização para os alunos mais novos, consoante o ciclo de escolaridade a que pertencem, mas também existiram agrupamentos que optaram pela proibição do uso do telemóvel para todos os alunos do segundo e do terceiro ciclo. Mais uma vez o poder decisório foi transferido para os dirigentes dos diferentes agrupamentos de escolas. Ora, todo o processo, anterior à tomada de decisão, julgamos ter sido devidamente discutida no interior de cada comunidade educativa e, por isso, cada agrupamento tomou a sua melhor decisão. No que diz respeito ao Agrupamento de Escolas Irmãos Passos (AEIP), sendo um agrupamento que só tem alunos até ao 3.º ciclo, a decisão, após auscultação de toda a comunidade educativa, passou pela proibição do uso do telemóvel em todo o espaço escolar. Ousamos afirmar que foi uma “proibição cómoda” pois o impedimento se fosse exclusivamente para os alunos do 2.º ciclo, conforme o legislado, iria provocar algum desequilíbrio entre os alunos em algumas dimensões do “saber estar”. Qualquer tipo de proibição é sempre uma medida facilitadora para os objetivos pretendidos, como é o caso. Porém, temos sempre de questionar se é desse modo que se consegue educar os nossos jovens no uso do telemóvel. Pensamos que não. Mas, face ao decidido há que reorganizar um conjunto de variáveis para proporcionar todas as condições aos nossos alunos para que tenham a certeza da importância das relações interpessoais. Se todos os nossos jovens encontrarem na ausência do uso do telemóvel uma excelente oportunidade para brincarem mais e perceberem que as relações humanas são o aspeto mais importante na vida de cada um, então a felicidade será generalizada entre todos. O papel de todos os adultos no espaço escolar será também um elemento importante em todo o processo de proibição do uso do telemóvel. Claro que a inibição apesar de não se aplicar aos adultos, todos eles têm consciência que têm de servir como modelo em todo o processo de educação dos nossos jovens. Os primeiros tempos de convivência entre todos tem sido agradável, sem grandes turbulências, sem fatores que tenham posto em causa os “bons comportamentos” que se desejam para as relações entre todos. A fase da descoberta de outras atividades mais satisfatórias tem sido a tónica dominante, onde todos tem percebido o quanto tempo “perdiam” quando usavam o telemóvel. Todo esse processo de mudança em algumas atitudes que se começam a enraizar na vida dos nossos jovens, pelo menos no espaço escolar, terá alguma repercussão na vida familiar (?), onde o telemóvel ainda é encarado por muitos como uma forma de “ocupar os jovens”. Por agora, a Escola abdicou da sua missão de educar “o uso do telemóvel”, se bem que conscientes das limitações dos recursos que a escola tem para conduzir todo esse processo, bem complexo. Associado a esse facto, surge a articulação com a família, onde, reforçamos a ideia, o uso do telemóvel é questionável. Esperança que as relações humanas sejam cultivadas e tomem um rumo saudável.

Beatriz Carvalho é candidata a Leça do Balio

Com as eleições autárquicas a se aproximarem, estivemos à conversa com Beatriz Barbosa Carvalho, candidata do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Leça do Balio. Fique aqui a conhecer as suas ideias para a freguesia que agora ambiciona liderar, com foco em devolver a freguesia aos balienses.

Biografia

Natural de Leça do Balio, é licenciada em Ciências Sociais e tem dedicado o seu percurso à intervenção cívica, social e política no concelho de Matosinhos. Foi adjunta no Gabinete de Apoio à Vereação na Câmara Municipal de Matosinhos, onde acompanhou áreas como Saúde, Desenvolvimento e Coesão Social, Cidadania e Juventude. Desde outubro de 2021, integra a equipa da Matosinhos Sport como adjunta do administrador executivo. É também membro da comissão alargada da CPCJ de Matosinhos, reforçando o seu compromisso com a proteção e os direitos das crianças e jovens. Atualmente, lidera a Juventude Socialista de Matosinhos.

Motivação

pessoal e vinculação local

NM: O que a motivou a candidatar-se agora à Junta de Freguesia de Leça do Balio? Existe alguma experiência ou ligação pessoal com a freguesia que a impulsionou?

BC: Nasci, cresci e estudei em Leça do Balio, conheço bem a minha terra, os seus desafios e o seu enorme potencial, que importa valorizar. Candidato-me com a convicção de que juntos construiremos o futuro que Leça do Balio merece.

Nuno Ferreira Empresário 910857380

OPINIÃO

Novos desafios e diferenças face a programas anteriores do PS

NM: Como descreve os principais desafios que a freguesia enfrenta hoje, e de que forma pensa que o seu programa apresenta novidades ou diferenças em relação às candidaturas anteriores?

BC: Vivemos um tempo de mudança e oportunidade. O processo de desagregação das freguesias, que agora se inicia, exige responsabilidade e visão. Queremos que esta mudança seja um momento de afirmação da identidade de Leça do Balio, de reforço da sua autonomia e de maior proximidade com a comunidade. A desagregação das freguesias permite-nos estar mais próximos das pessoas e construir assim um futuro mais participado. Com a intenção de devolver Leça do Balio aos balienses, assumi como prioridade para este mandato uma reivindicação de quem cá vive de reabilitar o nosso cemitério.

Abordagem prática às prioridades anunciadas

Nuno Ferreira declara apoio a Luísa Salgueiro para a Câmara de Matosinhos

Quero, de forma clara e convicta, declarar o meu apoio à recandidatura de Luísa Salgueiro à presidência da Câmara Municipal de Matosinhos. Apoio-a por tudo o que representa, pela forma como tem conduzido os destinos do nosso concelho e, acima de tudo, porque acredito profundamente na sua capacidade de continuar a transformar Matosinhos numa terra de progresso, justiça social e bem-estar para todos.

NM: Promete cuidar dos mais velhos, apoiar famílias vulneráveis e criar oportunidades para os jovens. Pode dar exemplos concretos de iniciativas ou políticas que pretende implementar nesses domínios?

BC: Apresentamos um reforço no âmbito da coesão social, nomeadamente, através do apoio ao mais velhos, melhorando as atividades disponibilizadas com o objetivo de promover um envelhecimento mais ativo e saudável, garantindo visitas domiciliárias aos que se encontram sós e isolados, transporte e pequenas reparações. Pretendemos ainda alargar o atendimento social, com serviços descentralizados, a criação de uma Bolsa Local de Voluntariado e alargar as medidas de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade, combatendo a pobreza alimentar e material.

Sustentabilidade e ambiente

NM: A sua mensagem também fala numa freguesia ‘verde, limpa e consciente’. Que propostas específicas tem para promover o ambiente, o ordenamento urbano ou a sustentabilidade em Leça do Balio?

A minha ligação ao Partido Socialista é de longa data e de profundo empenho. Fui membro da Comissão do Porto da Federação Distrital, desempenhei funções como presidente da Secção de Perafita e assumi o cargo de secretário coordenador do Partido em Perafita. Estes percursos permitiram-me compreender a força do trabalho coletivo e a importância de estarmos próximos das populações, escutando os seus problemas e procurando soluções concretas. Atualmente, aceitei o desafio como suplente da Assembleia Municipal de Matosinhos, cargo para o qual tive a honra de ser convidado pela própria presidente, Luísa Salgueiro. Aceitei porque acredito que posso acrescentar valor e ajudar os matosinhenses com a minha experiência, dedicação e espírito de serviço público. Acredito que a política deve ser feita com

BC: Como o nosso compromisso é construir o futuro de Leça do Balio, estamos empenhados na promoção da sustentabilidade ambiental. Apostaremos nas hortas urbanas comunitárias, na requalificação e manutenção de espaços verdes, na arborização de zonas degradadas, criando pequenas “ilhas verdes” nos núcleos mais urbanos.

Participação cidadã

NM: Como pretende envolver os habitantes da freguesia na definição ou execução do seu programa? Que papel imaginou para a participação cidadã em decisões comunitárias?

BC: Acreditamos que o projeto para Leça do Balio deve ser construído com todas e todos. Por isso, propomos uma Junta de Freguesia mais próxima, transparente e participativa, com reuniões abertas do executivo, um orçamento participativo anual para projetos comunitários, a criação do Conselho Local da Juventude e o desenvolvimento de uma aplicação e de um portal digital que assegurem um contacto direto com todos os balienses. Escutaremos cada voz, acolheremos cada ideia e trabalharemos lado a lado com a comunidade, para que as soluções resultem da participação e do envolvimento de quem vive, trabalha e sente a freguesia.

verdade, proximidade e entrega. É este o exemplo que Luísa Salgueiro tem dado ao longo do seu mandato e é esta a razão principal do meu apoio: porque confio na sua visão e sei que Matosinhos continuará a ganhar com a sua liderança. Quero deixar uma mensagem clara aos matosinhenses: podem contar comigo. Estou disponível para colaborar, ouvir e contribuir para que o nosso concelho continue a ser uma referência na Área Metropolitana do Porto. Com a experiência que tenho e a dedicação que sempre coloquei na vida política e cívica, sei que posso ajudar a construir um futuro ainda melhor para todos. Ao lado de Luísa Salgueiro, estarei firme neste caminho. Porque Matosinhos merece o melhor.

Falecimento de Joaquim Ventura

Natural de Matosinhos, onde nasceu a 6 de outubro de 1958, Joaquim Ventura foi presidente da ACCM- Associação das Coletividades do Concelho de Matosinhos durante dois mandatos, num total de oito anos, cessando funções em dezembro de 2023. Durante esse período, contribuiu para afirmar o movimento associativo como pilar da vida comunitária matosinhense. Mais tarde, continuou a servir a instituição como vice-presidente, sempre disponível para unir pessoas e projetos. Além da ACCM, Ventura desempenhou cargos de direção em diversas associações culturais de Matosinhos, foi presidente do Rancho Folclórico Infantil Vareirinhos de Matosinhos e integrou a Academia das Coletividades do Distrito do Porto. No campo do voluntariado, destacou-se pelo trabalho no Hospital Pedro Hispano e no projeto VEM – Voluntariado em Matosinhos, testemunhando o seu profundo compromisso com a solidariedade social.

Falecimento de Carlos Marques

Nascido em Coimbra em 1948, Carlos Marques foi um dos fundadores da Escola Superior de Artes e Design (ESAD), deixando uma marca indelével em várias gerações de criadores e no reconhecimento de Matosinhos como centro de ensino e inovação nas artes.

Ao longo de mais de cinco décadas de atividade, participou em numerosas exposições nacionais e internacionais, com obras integradas em museus como o Museu de Serralves, o British Museum e o Museu do Douro. A sua ligação a Matosinhos foi profunda, com destaque para a exposição realizada em 2015 na Galeria Municipal e para a distinção com a Medalha de Honra do Município.

Documentário sobre Álvaro Siza distinguido no Brasil

O documentário “O Meu Primeiro Siza” foi distinguido com o Prémio Público na 5.ª edição da Mostra de Cinema Urbana – Festival Internacional de Cinema e Arquitetura, que decorreu em Brasília, no Brasil. A produção, da Building Pictures, realizada por Sara Nunes, contou com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos. O filme, que evidencia a forma como a arquitetura e a vida se entrelaçam, tem vindo a conquistar atenção além-fronteiras e encontra-se já selecionado para vários certames internacionais. Entre eles, o Istanbul International Architecture and Urban Film Festival, que decorrerá de 13 a 17 de outubro, na Turquia; o Mantera International Film Festival (MATIFF), em setembro, em Itália; e o International Festival of Art Documentaries, que terá lugar de 10 a 15 de dezembro, em Barcelona. Já no próximo domingo, 31 de agosto, será exibido na China, no

Power Station of Art, em Xangai. A obra presta homenagem ao arquiteto matosinhense Álvaro Siza Vieira, figura maior da arquitetura contemporânea, de 92 anos. Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Siza iniciou a sua carreira em Matosinhos, onde assinou alguns dos seus projetos mais emblemáticos, como as “4 Casas”, a Piscina da Quinta da Conceição, a Piscina das Marés, a Casa de Chá da Boa Nova e a requalificação da marginal de Leça da Palmeira. Distinguido nacional e internacionalmente, Álvaro Siza é autor de obras marcantes em Portugal e no estrangeiro, como o Museu de Serralves, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o Pavilhão de Portugal na Expo’98, bem como a recuperação do Chiado, em Lisboa, projeto que lhe valeu, em 1992, o prestigiado Prémio Pritzker.

Apresentação do livro “Isto

é um escândalo”

A Biblioteca Municipal de Matosinhos recebeu na tarde de quarta-feira, 10 de setembro, a apresentação do mais recente livro de Bruno Paixão, “Isto é um escândalo”. O evento contou com a presença de Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, que sublinhou a importância de abrir espaços de debate em torno de temas como a justiça, a política e a reputação pública. A sessão foi moderada por Paulo Mengo de Abreu, professor e colunista do Notícias de Matosinhos, que conduziu a conversa entre o autor e a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro. Ao longo da sessão foram abordados diferentes temas relacionados com o impacto dos escânda-

los na sociedade e no espaço público. O encontro permitiu ainda cruzar uma perspetiva académica, apresentada pelo autor, com uma visão de enquadramento executivo, partilhada por Luísa Salgueiro, oferecendo ao público dois olhares complementares sobre a mesma realidade. Bruno Paixão, doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra e antigo jornalista, explicou que o livro resulta de uma longa investigação sobre a cultura do escândalo, inspirada pela experiência académica e pela observação da atualidade. O autor recordou ainda o seu percurso literário, que inclui o romance “Os segredos de Juvenal Papisco”, distinguido com o Prémio Literário Luís Miguel Rocha em 2021.

José Henrique Correia Investigador de História Contemporânea | Professor ESTADO PALESTINIANO. O RECONHECIMENTO

Comanovaenvolturadereconhecimentos, 80% dos Estados-membros da ONU e quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança reconheceram o Estado palestiniano. Entre os principais países hesitantes estão os Estados Unidos - um forte aliado de Israel - Alemanha, Itália e Japão. Trata-se, sem dúvida, de um ponto de viragem, embora simbólico no conflito israelo-palestiniano, que já dura há setenta e sete anos. Pelo meio uma guerra devastadora em Gaza com assentamentos na Cisjordânia, vê uma dúzia de países, incluindo dois membros do Conselho de Segurança (França e Reino Unido), reconheceram o Estado palestiniano, um impulso diplomático não visto em anos. Esta profusão, liderada em particular pela França, que deveria co-presidir com a Arábia Saudita em junho uma conferência internacional sobre a solução de dois Estados [adiada no último minuto por causa da eclosão concomitante da guerra entre Israel e Irão] diz respeito a vários países ocidentais ou países que fazem parte do G7 ou do G20. É o caso do Reino Unido, Austrália, Canadá e Portugal, que reconheceram oficialmente a Palestina no domingo, 21 de setembro. Foram seguidos na segunda-feira, 22 de setembro, pela França, Bélgica, Luxemburgo, Malta e Andorra, que reconheceram oficialmente o Estado palestiniano na Assembleia Geral das Nações Unidas. Outros países também expressaram sua vontade de seguir o exemplo: Finlândia, Dinamarca, Croácia, Nova Zelândia e San Marino. A partir de agora, 158 países reconhecem o Estado da Palestina, ou seja, 80% dos países membros da ONU. Desde o início da guerra em Gaza, mais de 15 países reconheceram a Palestina. Já em maio de 2024, Irlanda, Espanha e Noruega lideravam o processo, seguindo-se um mês depois a Eslovénia e a Arménia, e depois, no início de 2025, o México. Em 1988, 40 anos após a criação do Estado de Israel e na esteira da primeira intifada, a proclamação unilateral da independência da Palestina pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) levou 82 estados, a grande maioria no Oriente Médio, Ásia, África e no antigo bloco soviético, a reconhecer formalmente um estado palestino. China, Índia e Rússia fizeram parte dessa primeira vaga. Na América do Sul, a maioria dos países fez o mesmo entre 2004 e 2011, exceto o Panamá. A Europa há muito permanece relutante e dividida sobre o assunto. Antes da Suécia, em 2014, os poucos países que reconheceram um Estado palestiniano, principalmente do antigo bloco soviético, fizeram-no antes da entrada na União Europeia. A dinâmica inclusiva atual é, portanto, um ponto de inflexão no Velho Continente e poderia, segundo alguns, acelerar a adesão da Palestina como membro permanente da ONU. Em novembro de 2012, o país foi admitido como Estado observador não-membro da ONU - um status que lhe dá o direito de participar da maioria das reuniões, mas não permite votar, propor resoluções ou se candidatar a escritórios da ONU. No entanto, os Estados Unidos muito provavelmente dramatizarão com o veto, tal movimento. Sabendo que Washington, especialmente sob o atual mandato de Donald Trump, se opôs veementemente à onda de reconhecimento e ao movimento iniciado pela França, chegando ao ponto de revogar os vistos dos líderes palestinianos em antecipação à reunião em Nova York.

ULS de Matosinhos destaca-se em intercâmbio com instituições de saúde francesas

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos recebeu a visita da delegação da French Hospital Federation (FHF) e do Centre Hospitalier Chalon-Sur-Saône. Esta visita teve como objetivo a troca de experiências e boas práticas entre países, essenciais para a construção de sistemas de saúde mais eficientes e sustentáveis.

Esta visita evidencia o papel pioneiro que a ULS de Matosinhos, a mais antiga de Portugal, teve e continua a ter, como modelo de referência nacional na prestação de cuidados de saúde. A ULS distingue-se pela sua estrutura organizacional e modelo de gestão, com destaque na inovação e na humanização.

O Auditório do Hospital Pedro Hispano vai receber as Jornadas Serviços Farmacêuticos, no dia 10 de outubro. O evento tem início pelas 9h00 com uma sessão de boas-vindas, seguida de vários painéis temáticos ao longo do dia. A manhã é dedicada a temas como a gestão do medicamento, a individualização posológica, experiências em ensaios clínicos, sistemas de notificação de reações adversas e a intervenção farmacêutica em diferentes contextos, incluindo oncologia e cuidados de saúde primários.nApós o almoço,

pelas 14h00, a tarde foca-se em áreas práticas e de segurança, abordando a evolução das unidades de preparação de medicamentos estéreis, a segurança em terapêuticas oncológicas, a exposição ocupacional a medicamentos perigosos, bem como a gestão da cadeia de frio e o uso de tecnologia RFID na distribuição. O programa inclui ainda momentos de discussão, networking e atividades interativas, encerrando com uma sessão final de conclusão dos trabalhos, pelas 17h00.

“Marés da Diabetes” juntou crianças e famílias

No primeiro sábado de setembro, a Unidade de Endocrinologia Pediátrica da Unidade Local de Saúde de Matosinhos promoveu o evento “Marés da Diabetes”, um convívio especialmente dedicado a crianças e jovens com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e às suas famílias, seguidos nas consultas do Hospital Pedro Hispano. O dia iniciou aula de hidroginástica, seguida de um almoço convívio e várias atividades lúdicas, como “Celebrar as tuas con-

quistas” e “Jogos tradicionais”, entre outras. Estes momentos anuais, que juntam sempre a equipa de profissionais da Unidade, proporcionaram não só diversão, mas também oportunidades de partilha de experiências e aprendizagens entre os participantes. Durante o evento foram revistos na prática aspetos fundamentais da gestão da DM1, como a atuação perante o exercício físico, a prevenção e resposta a hipoglicemias, e a alimentação sau-

dável, com destaque para a contagem de hidratos de carbono. Estes encontros são essenciais para promover autoestima, autonomia, segurança e inclusão, ajudando a combater o isolamento que a doença pode causar. Além disso, são momentos que fortalecem redes de interajuda familiar e incentivam a formação de líderes entre os adolescentes, que se tornam modelos inspiradores para os mais novos.

Encontro sobre Prevenção do Suicídio

O Departamento de Saúde Mental da Unidade Local de Saúde de Matosinhos promoveu um encontro sobre a prevenção do suicídio em setembro, que simbolicamente é o mês da prevenção do suicídio.

Este encontro teve como objetivo sensibilizar os profissionais de saúde para a problemática do suicídio para “reforçar o olhar atento e a abordagem integrada que esta temática exige”, referiu, na sessão de abertura, Rosa Quelhas, diretora do Departamento.

Rosa Quelhas frisou também que “num tempo em que a sociedade tende a estigmatizar o sofrimento e a valorizar uma ideia irreal de vidas perfeitas, é essencial cultivar a empatia e a atenção para com quem está ao nosso lado”. Durante o colóquio, os psiquiatras Rodrigo Freitas e Maria Teresa Valadas abordaram a visão geral do suicídio trazendo uma perspetiva clínica e atual sobre esta problemática. A enfermeira Sofia Garrido apresentou o programa de intervenção no suicídio em

adultos Viver +, destacando estratégias práticas de atuação. Por fim, a psicóloga Patrícia Tavares falou sobre o papel do psicólogo na avaliação e intervenção. Além disso, entrou em funcionamento a nova Linha Nacional de Prevenção do Suicídio e Apoio Psicológico, que tem número próprio – 1411 – e é assegurada por psicólogos e enfermeiros especialistas em saúde mental e psiquiatria.

LTPlabs quer recrutar 30 colaboradores até finais de outubro

A LTPlabs — a maior consultora portuguesa de gestão a usar Inteligência Artificial (IA) —, localizada na Senhora da Hora, lançou a 1.ª edição do SHAPERS, um programa de recrutamento de talento destinado a pessoas com um percurso académico de excelência que pretendam não só dar os primeiros passos na aplicação de IA aos negócios, mas também construir uma carreira sólida, diferenciada e duradoura numa empresa de topo.

Para se candidatar à 1.ª edição do SHAPERS há dois requisitos-base: percurso académico de exceção e especialistas com olhar multidisciplinar. Estudantes do 2.º ano de mestrado e profissionais em início de atividade que pretendam investir numa carreira que cruza IA com gestão são o público-alvo desta iniciativa, As candidaturas às 30 vagas disponíveis são válidas para vários cargos: Business Analyst, Data Scientist, Data

Engineer, Software Engineer, ML Engineer, entre outros. As áreas de estudo abrangem cursos de Engenharia, Ciência de dados, Gestão, Matemática ou relacionados.

Em apenas quatro meses, a empresa do Norte vai investir 500 mil euros no SHAPERS, sendo que a iniciativa irá contar com mais edições no próximo ano.

A nível de recrutamento global, a LTPlabs prevê fechar 2026 com mais

100 colaboradores em relação aos atuais 116. Recorde-se que a LTPlabs é uma consultora que utiliza Inteligência Artificial — Analítica e Generativa — quer como suporte às suas recomendações quer nas soluções apresentadas aos seus mais de 50 clientes (em Portugal quase todas as cotadas do PSI20), tais como: Worten, Sonae MC, Galp, BPI, Unilever, entre outros.

Centro Histórico do Porto ganha nova creche e sala de berçário

O Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Vitória vai reforçar de forma decisiva a sua resposta às famílias do Centro Histórico do Porto, com a criação de uma nova Creche e de uma Sala de Berçário, a primeira deste tipo na freguesia. O projeto de reabilitação do edifício adquirido na Rua de S. Miguel nº13 representa um investimento de 700 mil euros, dos quais cerca de 300 mil são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O restante valor, próximo de 400 mil euros, está a ser suportado pela própria instituição, que ao longo do ano promove várias iniciativas de angariação de fundos. Entre essas iniciativas destaca-se o Torneio de Golfe Padre Jardim, realizado no Oporto Golf Club, que voltou a mobilizar empresas e comunidade, contribuindo de forma relevan-

SNS dá conselhos para o regresso às aulas

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) deu a conhecer algumas dicas que podem ajudar os pais a melhor se prepararem para o ano letivo que agora começou, lidando melhor com os problemas dos seus filhos. Adotar uma postura tranquila e positiva, desdramatizar as queixas sobre o regresso às aulas e transmitir confiança e segurança às crianças é um bom ponto de partida. É também feito um apelo para que se reutilize material do ano anterior, pou-

Carlos Marinho

Professor Doutor de Matemática ÁGUA BENTA NA POLÍTICA

O mundo está em constante mudança, com alterações diárias, com decisões políticas que mexem e regulam as nossas vidas. O tempo, esse bem muitas vezes desperdiçado, fogenos sem que possamos fazer algo para mudar o curso das coisas. As cidades cada vez mais cosmopolitas, frias, desligadas, onde as pessoas são meros objetos, desprovidos dos bens essenciais, a família, os amigos. A política é a atividade mais estranha, que parece que ninguém quer, mas no final de tudo, todas a perseguem, para ter uma vida melhor. Nunca vi um político a reclamar com a sua entidade patronal. Muito menos, assisti a uma greve de políticos. Porquê? A razão é simples. Ser político é gerir, é decidir, é tomar decisões difíceis, mas com o dinheiro dos outros.

te para este objetivo e, só nas últimas duas edições, o torneio permitiu arrecadar cerca de 40 mil euros. “Esta obra é determinante para que as famílias do Centro Histórico do Porto encontrem aqui as respostas sociais de que necessitam. Queremos garantir futuro e coesão social nesta zona emblemática da cidade, começando pelo cuidado aos mais pequenos”, sublinha o Monsenhor Jardim Moreira, Vice-presidente da Rede Europeia Anti Pobreza e dirigente do Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Vitória. A nova Creche e Berçário deverão estar concluídos em março de 2026 e vão permitir aumentar a capacidade de acolhimento para 73 crianças até aos 3 anos de idade, garantindo melhores condições de conforto, segurança e dignidade às famílias. pando dinheiro e promovendo a reciclagem, envolvendo sempre as crianças na preparação para o ano letivo. É também essencial criar uma rotina semanal com tempo de estudo, tempo livre, tempo em família e pausas para descanso. É necessário também criar horários fixos para deitar e acordar. Por fim, o SNS informa que se incentive ao estudo autónomo, estando presente como guai e motivador, não como vigilante.

Tenho um leque de histórias que me foram contadas na minha infância pela minha mãe, que são o meu maior tesouro. Acredito que regaram a minha educação, ação transformadora para uma maior equidade, liberdade, massajaram partes da minha personalidade, vincaram o meu pensamento, as minhas decisões. Uma dessas histórias reza assim. Um casal discutia todos os dias, de manhã á noite. A mulher farta de discussões foi ter com o padre da aldeia e pediulhe ajuda. – Sr. Padre, eu e o meu marido discutimos todos os dias. Pode ajudar-me? O Padre com um ar surpreendido respondeu: – Minha filha, eu tenho um segredo, mas não podes dizer nada a ninguém. Vais levar este garrafão de água benta. Quando o teu marido iniciar uma discussão, Bebes um pouco mas reténs a água na boca por uns minutos. Vais ver que o milagre acontece. E assim fez, levou o garrafão de 5 litros que durou uma boa temporada. Desde esse dia nunca mais houve discussão naquela casa. Até que a água acabou. A mulher foi aflita ter com o padre a pedir mais água. O Padre respondeu: - Filha, a água que te dei é água da torneira sem qualquer efeito divino. É apenas água. A mulher acenou e percebeu a mensagem. A partir daquele dia, deixou de haver discussões naquela casa. Ela percebeu que se não reagisse às provocações do marido, respondendo na mesma moeda, os problemas morriam ali. Quando assistimos a políticos a gritar uns com os outros, este não é o melhor modelo. Neste momento não há água benta que resista. A política pode ser a profissão mais nobre, se a nobreza de quem faz política for real e sincera. A política é ter o privilégio de fazer bem. É uma oportunidade única de ficar na história. Permanecer no tempo. Ganhar a eternidade. O Papa Francisco referiu que “o único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo, é quando queremos ajudá-la a levantar-se”. No dia 12 de outubro, teremos eleições autárquicas, onde se faz política de proximidade. Aí está uma boa oportunidade para os eleitos fazerem a diferença.

Campeonato Nacional

Absoluto e de amadores de Xadrez

A Antiga Fábrica de Conservas Vasco da Gama recebeu vários eventos de xadrez, entre eles a Fase Final do Campeonato Nacional Absoluto, prova organizada pela Federação Portuguesa de Xadrez e integrado na programação de Matosinhos, Cidade Europeia de Desporto. O mestre internacional André Sousa (Vitória S.C.) sagrou-se campeão nacional absoluto, tendo o companheiro de equipa Pedro Gil Silva e o mestre internacional Francisco

Veiga (Xadrez Colégio Efanor), a jogar “em casa”, preenchido os restantes ligares do pódio. Matosinhos recebeu ainda diversos campeonatos nacionais de xadrez amador. Com a participação recorde de 130 jogadores nas Semi-rápidas, 110 nas Rápidas e 96 nas Clássicas, entre eles vários atletas de instituições matosinhenses, estes campeonatos nacionais foram a verdadeira festa do xadrez amador nas categorias de Sub-2000 e de Sub-1600.

Troféu 90 anos da A.R. Freixeiro

A Associação Recreativa de Freixieiro assinalou o seu 90º aniversário e para assinalar o dia especial realizou um torneio de futsal. O evento contou com

a presença de várias equipas, dos mais diversos escalões, entre elas as equipas da casa e ainda do campeão nacional, o S.L. Benfica.

Matosinhos Urban Race

juntou 370 atletas

A 2ª edição da Matosinhos Urban Race contou com 370 atletas provenientes de vários pontos do país e que participaram em individuais, equipas duplas e triplas. Este evento de resistência noturna, em BTT urbano, decorreu no passado sábado, 30 de agosto, num circuito fechado de cerca de 3,5 km, partindo frente à Câmara Municipal e com mais de duas dezenas de passagens por locais emblemáticos como a Biblioteca/Galeria Municipal, o Mumma/Pala-

cete de Trevões, Jardim Basílio Teles, Parque 25 de Abril e Igreja do Senhor de Matosinhos. A prova, que contou também com a presença de atletas de associações matosinhenses, como a Academia Projeto Pedal e o Clube BTT de Matosinhos, foi precedida de outra, destinada aos mais novos, e foi organizada pela Cabreira Solutions no âmbito da programação de Matosinhos Cidade Europeia do Desporto 2025.

Verão em Matosinhos juntou 1000 participantes

A Edição 2025 do “Verão em Matosinhos” terminou com um balanço incrível, com mais de 1000 participantes a viveram experiências inesquecíveis ao longo de 9 semanas. Surf, equitação, escalada, piscina, jogos de praia e muito mais fizeram parte deste verão repleto

de aventura, diversão e aprendizagem, em colaboração com vários serviços da Autarquia. Cada semana trouxe novas descobertas e desenvolvimento pessoal para todos os jovens, que no final receberam o seu diploma de participação.

Este campo de férias municipal, aberto

a jovens entre os 6 aos 14 anos, realiza-se há mais de uma década e é aberto a todos os munícipes, é inclusivo, e dispõe de vagas com condições especiais de inscrição para jovens abrangidos pela Ação Social Escolar.

Abertura da Escola de Vela Adultos CVA

2025/2026

Arrancou a 19,

aos atletas aprender e evoluir na modalidade, em ambiente descontraído e com acompanhamento técnico especializado.

As aulas decorrem às sextas, sábados e

domingos, em grupo, com a possibilidade de escolher entre as classes JOD 24 e SNIPE.

As vagas são limitadas.

20 e 21 de setembro a nova temporada da Escola de Vela Adultos do Clube de Vela Atlântico, em Leça da Palmeira. Estas aulas são semanais, permitindo

Arte no CH do Seixo

O Conjunto Habitacional do Seixo foi recentemente alvo de uma intervenção artística comunitária, realizada no âmbito da parceria entre a MatosinhosHabit e o Seixo em Ação. Durante mais de uma semana, os artis-

tas Mura e The Godmess trabalharam em conjunto com crianças, jovens e moradores, recolhendo contributos sobre a identidade do bairro e integrando-os no resultado final. A iniciativa culminou com uma pintu-

ra mural coletiva, na qual participaram residentes de diferentes idades, dando expressão ao sentimento comunitário e reforçando a ligação ao território.

Matosinhos entrega primeiras 50 casas do PRR

A Câmara Municipal de Matosinhos já entregou as primeiras 50 habitações no Conjunto Habitacional de S. Gens – Piscina, no âmbito da primeira fase do projeto financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta intervenção, integrada na Estratégia Local de Habitação, representa um investimento total de 13.246.223,97 euros e visa garantir o acesso à habitação condigna para famílias em situação de vulnerabilidade.

Das 119 habitações previstas, 50 estão

já concluídas, e 50 agregados familiares, num total aproximado de 110 pessoas, já estão em processo de mudança. As tipologias atribuídas são T1 e T2, com predominância de T2, adequadas a agregados maiores, e o valor médio da renda apoiada é de 140 euros. O perfil dos beneficiários inclui casais idosos com mais de 70 anos, jovens casais com filhos menores e famílias monoparentais, refletindo o compromisso do município com uma política habitacional inclusiva e centrada nas

necessidades reais da população. “A entrega destas habitações, as primeiras das 512 em construção, marca um passo decisivo na concretização da Estratégia Local de Habitação de Matosinhos, reforçando o papel do município como agente ativo na promoção da coesão social e na melhoria das condições de vida dos seus munícipes”, refere Luísa Salgueiro, presidente da autarquia.

MadeInBairro: A história do Márcio Moreira

Conhecido por todos na sua infância como “um miúdo um pouco traquina”, o Márcio tem 35 anos, é Campeão Europeu de Futsal e cresceu no Bairro da Guarda.

Segundo o Sr. Humberto, a A.R. Freixieiro foi e é a segunda casa para muitas crianças da freguesia e destaca a proximidade entre o clube e o dia a dia dos seus atletas, sendo este um papel essencial para a sua formação. O joga-

dor, abraça agora um novo desafio profissional, no FC Famalicão, sem nunca perder de vista um dos seus maiores sonhos, regressar à seleção nacional. O Márcio, que é visto como uma figura de referência pela comunidade local, deixa uma mensagem inspiradora a todas as crianças e jovens que queiram seguir os seus sonhos: “Lutem, lutem sempre até ao fim!”.

Reunião de Gestores de Entrada

Ser Gestor/a de Entrada é mais do que acompanhar o dia a dia dos conjuntos habitacionais: é ouvir, identificar problemas e propor melhorias. Nas primeiras Conversas de Entrada, 40 Gestores/ as de Entrada das freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira juntaram-se para partilhar ideias e soluções, com a presença de representantes da MatosinhosHabit, da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal de Matosinhos e da Universidade de Aveiro. Falaram de segurança, acessibilidade, limpeza dos

espaços públicos e de novos equipamentos comunitários. O objetivo principal é construir, em conjunto, soluções participativas que melhorem a qualidade de vida de todos/as. Estiveram presentes Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Carlos Mouta, vice-presidente da autarquia, Paulo Carvalho, presidente da união de freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, e o vereador Nuno Matos.

Bolsa “Mar de Talento”

A Câmara Municipal de Matosinhos lançou a Bolsa “Mar de Talento” — um apoio financeiro para jovens atletas, artistas e criadores do concelho. O objetivo desta bolsa é ajudar no percurso com um impulso extra. Serão entregues 10 bolsas individuais de 2.000€, destinadas a despesas como

formações, aquisição de materiais ou participação em eventos.

Podem se candidatar jovens entre os 10 e os 30 anos, residentes em Matosinhos há pelo menos 2 anos, sendo eles atletas, artistas ou criadores (não profissionais).

Paulo Carvalho é candidato à Junta de Freguesia de Matosinhos

O atual presidente da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Paulo Carvalho, anunciou a sua candidatura à Junta de Freguesia de Matosinhos. O anúncio teve lugar no Largo José dos Santos Lessa, com a ponte móvel com pano de fundo, onde estiveram juntas centenas de pessoas na apresentação da candidatura e de diversos membros da equipa que vai a votos. “Não há palavras para agradecer às

centenas de pessoas que fizeram questão de participar na apresentação desta nossa candidatura à Junta de Freguesia de Matosinhos. Como também não consigo expressar o orgulho numa equipa repleta de experiência e juventude, ambição e competência”, disse o candidato numa publicação nas redes sociais. As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

Apoio escolar gratuito nas Casas da Juventude de Matosinhos

Já estão abertas as inscrições para o programa “Vencer na Escola”, destinado a alunos do 1.º ao 12.º ano que residam ou estudem no concelho.

As sessões são dinamizadas por professores e voluntários, presencialmente nas três Casas da Juventude de Matosinhos ou em formato online e pretendem

apoiar os alunos no desenvolvimento de métodos de estudo e práticas educativas que contribuam para o sucesso académico.

Leça FC anuncia nova parceria

A Telepizza Portugal é a nova parceira do Leça Futebol Clube, sendo o “Main Sponsor Oficial”. O anuncio foi realizado antes do pontapé de saída no encontro frente ao FC Alpendorada, onde a Telepizza tam-

bém marcou presença como Matchday Sponsor.

À entrada do estádio, diversos adeptos leceiros foram brindados com fatias de pizza.

“Esta parceria representa a força da

união entre marcas e clubes que acreditam no poder do desporto para aproximar pessoas e criar impacto positivo na comunidade.” anunciou o clube nas redes sociais, reforçando ainda ao orgulho nesta nova parceria.

Capicua sobe ao palco do Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery com “Um gelado antes do fim do mundo”, espetáculo que acompanha o lançamento do seu mais recente disco, dia 25 de outubro pelas 22h00.

Entre poesia, rap e canções que oscilam entre o intimista e o dançável, a artista celebra o poder transformador da palavra e da música, num concerto marcado pelo encanto e pela intervenção. A rapper estará acompanhada por Luís

A

Montenegro, Virtus, D-One, Inês Malheiro e Joana Raquel. O espetáculo promete uma viagem sonora fluída e contagiante, em que não faltarão também alguns clássicos da sua carreira.
entrada tem o valor de 15 euros.

Memórias

ao vento

A 17 de setembro, a União das Freguesias voltou a dar vida à iniciativa “Com Direito ao Vento nos Cabelos” um momento de ternura e liberdade que voltou a emocionar todos os que participaram. Mais do que um passeio, foi uma tarde de reencontros, de escuta atenta e de presença genuína. Cada percurso trouxe histórias, sorrisos e aquele silêncio confortável de quem se sente acompanhado.

Esta atividade continua a ser uma cele-

bração do envelhecimento com dignidade. Um lembrete de que cada pessoa tem o direito de se sentir viva, incluída e respeitada — no seu tempo, à sua maneira.

Entre um olhar cúmplice e uma gargalhada inesperada, ficaram memórias leves como a brisa, mas profundas como os laços que nos unem. Porque, às vezes, bastam alguns minutos de vento no rosto para renovar o espírito.

Filme a Martelo

O Auditório Paroquial de São Mamede de Infesta vai receber o espetáculo “Filme a Martelo”, a 19 de novembro, pelas 14h30.

A comédia musical é da companhia Farrapo D’Arte sendo que o texto e

Com Direito ao Vento nos Cabelos

A União das Freguesias voltou a proporcionar uma tarde memorável com a iniciativa “Com Direito ao Vento nos Cabelos”. Um momento de encontro, partilha e liberdade que encheu corações e espalhou sorrisos.

A atividade vai além do estímulo ao envelhecimento ativo. Ela reforça a im-

portância de garantir qualidade de vida, respeitar os tempos de cada um e criar momentos onde todos se sintam valorizados, lembrados e incluídos. Entre os trajetos, não faltaram conversas calorosas, gargalhadas espontâneas e silêncios cheios de cumplicidade. Porque viver com dignidade também é

isso: sentir-se livre, nem que seja por alguns minutos, e saber que há alguém ali, ao lado, partilhando a jornada. Foi um dia cheio de pequenas grandes emoções — daquelas que nos lembram que a vida está nos gestos simples, nas trocas sinceras e, claro, no vento que nos embala com ternura.

encenação é de Marisa Carvalho, que contará também com a participação de Anna Carvalho. A peça é adequada para maiores de 12 anos. Pode reservar já o seu lugar através do +351 966 544 512.

Os Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta foram presenteados na noite de 12 de setembro pela Pizza

O piquete Alpha, os elementos do DECIR, e os Morcegos receberam pizzas para a seia. Nas redes sociais, a Corpo-

ração fez questão de assinalar o gesto “Queremos agradecer publicamente estes pequenos grandes gestos”

Hut.

SETEMBRO DE AFIRMAÇÃO: O SPORTING A RUGIR

Setembro é o mês em que a temporada realmente começa a tomar forma, e para o Sporting Clube de Portugal, esse início tem sido motivo de otimismo e esperança para os adeptos leoninos. Com duas vitórias sólidas em jogos importantes, a equipa mostra que está determinada a lutar por cada ponto e a construir uma campanha de alto nível. O Sporting deslocou-se a Famalicão para mais um desafio da Primeira Liga. Frente a uma equipa determinada a conquistar pontos em casa, os leões tiveram de mostrar não só qualidade técnica, mas também muita garra e resiliência. O encontro começou com ambas as equipas a procurarem o domínio do meio-campo, trocando posse de bola e tentando explorar os espaços. O Sporting, fiel ao seu estilo, procurou controlar o ritmo do jogo, valorizando as trocas rápidas e a criatividade dos seus jogadores ofensivos. No decorrer do jogo, o leão mostrou a sua força mental, resistindo às investidas e conseguiu impor o seu jogo até ao último minuto, com a vitória a assentar bem.  O arranque na Liga dos Campeões foi eletrizante. O Sporting recebeu o Kairat Almaty e não deu hipóteses, impondo-se por 4-1. A exibição da equipa foi marcada por um futebol ofensivo, com destaque para Francisco Trincão, que brilhou ao marcar dois golos e dar sinais claros de que está em grande forma. A força do meio-campo e a solidez defensiva também ajudaram a garantir um resultado

expressivo, que trouxe confiança para os desafios que se avizinham nesta competição.

Já na Primeira Liga, com 15 pontos realizados, o encontro contra o Moreirense reforçou a boa fase da equipa. A vitória por 3-0, com golos de Luis Suárez, Pedro Gonçalves e Ioannidis, foi construída com disciplina tática e muita entrega dentro de campo. Trincão, mais uma vez, foi peça-chave ao provocar dois penáltis que abriram caminho para a goleada. Esse jogo deixou claro que o Sporting não pretende facilitar na caminhada nacional e está focado em recuperar o protagonismo no campeonato.

Setembro é, portanto, um mês de afirmação para o Sporting. A equipa mostrou qualidade, união e uma vontade evidente de se impor tanto em Portugal quanto na Europa. Para os sportinguistas, esses primeiros passos são um convite a sonhar, a acreditar que esta época pode ser de grandes conquistas, rumo ao tricampeonato. Agora, com o calendário a intensificar, o desafio será manter o ritmo, superar os obstáculos e continuar a fazer do José Alvalade um verdadeiro caldeirão, um vulcão verde e branco. Porque para o Sporting, o caminho é sempre de luta, muita dedicação, paixão e, claro, muita esperança..

1904

Aconteceu o inevitável, perante exibições sem alma, sem chama, altamente comprometedoras para uma época que se quer de sucesso, foi necessário intervir sob pena de assistirmos, olimpicamente, à repetição do sucedido em maio e junho passados dos quais saímos pela porta pequena. Estrela da Amadora, Alverca, Santa Clara e Qarabag, neste último caso de uma forma que considero escandalosa, agitaram um fantasma ainda presente tendo os sócios mostrado, se é que ainda havia dúvidas, que com Lage o caminho tinha chegado ao fim. Rui Costa, com as responsabilidades do cargo que ocupa e a disponibilidade de técnicos no mercado, fez o que seria de esperar tendo chegado a acordo com José Mourinho. Parece-me importante dizer que concordo em absoluto com a decisão de substituir Lage, os superiores interesses do clube não se compadeciam com outra decisão, não alinhando com aqueles que defendiam a manutenção do técnico, sabe-se lá à espera de quê, correndo o risco de hipotecar o sucesso desportivo da equipa. Diga-se que a gloriosa história do nosso clube está intimamente ligada a vitórias cabendo ao Presidente tentar tudo o que humanamente for possível para que assim seja. Concluindo esta temática não posso deixar de dizer que vejo com muitas dificuldades que não se tenha aprendido com o sucedido com Schmidt repetindo-se a dose com Lage. Relativamente ao processo eleitoral, não passando de um simples adepto, parece-me claro que se Martim Mayer e Cristóvão Carvalho não

ROLA A BOLA

O CAMPEONATO vai ao rubro. É bom quando assim acontece. Todos querem ganhar, todos têm argumentos, todos encontram dificuldades que querem ultrapassar. Quem vai ser o melhor? Pena é que não haja mais equipas com estas pretensões (Braga, Guimarães, ...) A noticia do mês é o regresso do Mourinho. Todos vão ganhar. O Campeonato ganha, o futebol nacional ganha. O nosso campeonato vai ser falado e visto em todo mundo, quem joga com o Benfica vai ser mais falado, os programas desportivos e meios de comunicação vão ter muito de que falar, mais ouvintes, mais leitores e os amantes de desporto vão gostar. Em todas as situações é melhor quando tenho os melhores à minha volta. E o Mourinho é diferente (não quer dizer que ganhe, mas vai mexer com todos e com tudo. Todos vão querer ganhar, vão querer enfrentar, vão querer responder ao ZÉ que é um dos melhores trinadores do mundo e com certeza o Melhor da Península de Setúbal. O Mourinho logo na primeira entrevista depois do empate no jogo com o Rio Ave alerta para os critérios aplicados nas faltas em Portugal e deixou todos a pensar.  Um toque e um empurrão são a mesma coisa? O problema aqui é o critério. Na entrevista disse “eu já sabia que o árbitro ia marcar falta à pisadela do Otamendi”. Pois, todos sabíamos, porque no futebol português todas as

terão possibilidades de aceder à cadeira de sonho já o mesmo não se passa com João Diogo Manteigas, Luís Filipe Vieira, Noronha Lopes e Rui Costa. O atual Presidente apesar de só agora ter, oficialmente, iniciado a campanha está sempre na berlinda, para o bem e para o mal, sendo por tal um forte candidato à segunda volta até porque os associados o olham, sempre, como o grande jogador que foi. João Diogo Manteigas, apesar de inicialmente ser visto como um outsider, tem vindo passo a passo a afirmar-se graças a ideias claras e concisas fruto de uma estratégia que a pouco e pouco vai granjeando a simpatia dos benfiquistas. O antigo presidente, luís Filipe Vieira, com um discurso baseado na herança deixada, na situação financeira do clube e num ataque, por vezes com nuances pessoais, a Rui Costa tem tido, aparentemente, dificuldades em fazer passar a mensagem não esquecendo que a experiência no cargo poderá vir a alterar esta realidade. Noronha Lopes, partindo com os mais de 30% de anterior candidatura, parece posicionar-se favoravelmente para a segunda volta, tendo como figuras de proa Nuno Gomes e Vítor Paneira a que há que adicionar críticas violentas à atual gestão. Dito isto há agora que desejar um debate aberto, com elevação e respeito, dignificando, sempre, a superior imagem do clube.

pisadelas são penalizadas. Aí ele tem razão, no nosso campeonato marca-se tudo. Uma calcadela na passada, um toque na cara, uma carga de ombro são sempre falta e os jogadores fazem o teatro de rolar cheios de dores, o jogo pára e não se joga à bola. Como diria o outro, “levanta-te, parece que levaste com um pau”. O Benfica denota dificuldades. Muita instabilidade na programação. Situações anormais como o Mundial de Clubes, a falta de descanso no final da época, a falta de realização da pré-epoca com todos os jogadores, a troca de treinador à quarta jornada, jogadores que chegaram tarde ainda sem tempo de adaptação. O Porto entrou bem com uma nova equipa e um treinador novo. Até agora ganhou todos os jogos desta época (dentro e fora de portas).Foram bons os resultados, mas ainda não convincentes todas as exibições. Devemos manter as expectativas e aguardar sobre a confirmação da evolução da equipa. O Sporting procura manter o nível do ano anterior e ultrapassar a falta do Gyo. Falta o regresso de alguns lesionados e a confirmação de alguns jogadores novos. O mês de Outubro vai ser difícil e vai tirar dúvidas com os jogos do nacional e os jogos das competições europeias. Aguardemos pelos resultados.

“ “ “

Campanha Novos Sócios City Golf 2025

JOÃO REGUFE
PAULO FERREIRA
PAULO MENGO

João Rosas regressa ao Padroense:

“Máxima li-

berdade, máxima responsabilidade”

Aos 57 anos, João Rosas volta ao banco do Padroense Futebol Clube, o mesmo clube onde pendurou as chuteiras e onde, anos mais tarde, coordenou projetos de formação. Agora, assume o comando técnico da equipa sénior, trazendo consigo décadas de experiência, paixão e um lema que nunca o abandonou: “Máxima liberdade, máxima responsabilidade”. Natural da região e apaixonado pelo futebol desde jovem, Rosas viveu uma adolescência de sonho ao serviço do FC Porto, onde foi campeão nacional entre os 14 e os 18 anos. Embora a vida o tenha encaminhado para outras paragens — nomeadamente como oficial do exército e depois no setor imobiliário — o futebol nunca deixou de estar presente. Foi treinador, coordenador, consultor de atletas estrangeiros e até comentador.

Sempre com o futebol como fio condutor. “O futebol era um hobby, mas levado com a seriedade de uma paixão verdadeira”, afirma. E foi essa paixão que o fez aceitar o convite do Padroense, mesmo após alguns anos afastado do treino de campo. “Voltar só fazia sentido num projeto que me dissesse algo. E o Padroense reúne tudo: organização, ambição, formação e, claro, a ligação emocional.” Depois da descida de divisão na época passada, Rosas traz consigo uma abordagem serena, mas ambiciosa. “Não interessa só prometer subir. Queremos crescer internamente, melhorar os processos, apostar no de-

Velejadores do CVA em destaque na Taça de Portugal de Escolas de Vela 2025

Velejadores do Clube de Vela Atlântico (CVA) estiveram em destaque na Taça de Portugal de Escolas de Vela, que teve lugar em Moura, entre 4 e 6 de setembro.

Miguel Sousa foi o grande destaque do CVA, ao conquistar o 1º lugar da geral e o título no escalão Juvenil. Dinis Amado terminou na 26ª posição da geral, Ricardo Rocha em 34º e Luís Guimarães em 38º.

A equipa Optimist do CVA esteve re-

presentada por Miguel Sousa, Dinis Amado, Ricardo Rocha e Luís Guimarães, acompanhados pelos treinadores Manuel Guimarães e João Marinheiro, conquistando um 6º lugar coletivo entre as 21 equipas, numa disputa muito combativa pelos lugares cimeiros da classificação.

A prova, organizada pelo Clube de Vela de Lagos e pela Federação Portuguesa de Vela, contou com a presença de 71 atletas de 21 clubes de todo o país.

senvolvimento dos atletas. E, com isso, sermos candidatos com mérito.” Com uma carreira polivalente dentro e fora das quatro linhas, João Rosas é um homem que acredita nas energias, no planeamento e na liderança. A sua formação militar deu-lhe ferramentas únicas para liderar grupos, planear estratégias e incutir disciplina sem perder a empatia. A ligação ao clube é profunda. “Terminei aqui a carreira como jogador e fui coordenador durante quatro anos. Voltar é como fechar um ciclo — ou talvez abrir um novo”, confessa. O treinador recorda ainda um dos jogos mais marcantes da sua carreira, quando orientava o FC Foz: ao intervalo perdia por 4-0 e venceu 5-4. “Foi a prova de que tudo é possível até ao último minuto.” Inspirado por nomes como José Mourinho, Sérgio Conceição e Guardiola, João Rosas não procura imitar, mas sim absorver o melhor de cada filosofia. “O que importa é entender o propósito: jogar bem e ganhar.” A mensagem para os adeptos é clara: “Queremos casa cheia, queremos emoção, queremos jogos intensos. Já tivemos tardes memoráveis no nosso estádio. Acreditamos que podemos repetir isso. Com trabalho, com atitude… e com o apoio de todos.” João Rosas está de volta. E com ele, regressa também a esperança de um Padroense mais forte, mais unido e mais ambicioso. O caminho faz-se passo a passo, mas o primeiro já está dado.

9ª NORTADA Summer Cup

2025 encheu

o Citygolf de desporto e convívio

Classificação (9 buracos - GreenSommes - Par3):

1º Par Classificado GROSS - Artur Sá & Paulo Peixoto

1º Par Classificado NET - Ricardo Araújo & João Esteves

2º Par Classificado NET - Ana Cunha & Diogo Afonso

Na passada sexta-feira, 5 de setembro de 2025, o Citygolf acolheu a 9ª edição da NORTADA Summer Cup, um torneio que já se tornou tradição e que voltou a juntar sócios, amigos e entusiastas do golfe num final de tarde descontraído e competitivo.

João de Almeida Coaching & PNL (+351) 916 835 059

FELIZ É QUEM SABE E QUEM ESCOLHE ACREDITAR

Nesta edição, quero conversar consigo sobre a “felicidade”. Este conceito, deve ser, sempre, um meio e não um fim.

Quero que pense na felicidade como um subproduto, como um resultado que, “por acaso”, também acontece. Para tornar a ideia mais simples, não é o que fazemos que nos torna felizes, mas sim em quem nos tornamos depois de fazermos o que optamos por fazer. Por norma, quem anda à procura da felicidade, encontra bálsamos, só isso. De bálsamo em bálsamo, acaba por descobrir que vive no “mundo da lua” e que, aquilo que procura, é apenas uma ideia de algo e não propriamente um algo real, até porque a ideia só ganha força quando no real preparamos “terreno” para que ela se materialize. É um “defeito de fabrico” o tendermos a acreditar que o resultado é o que nos vai satisfazer, contudo, para o resultado realmente nos satisfazer, é sempre necessário passarmos pelo processo para termos esse resultado. Enquanto passamos pelo processo, depois de várias tentativas e lições, começamos a aproximarmo-nos do resultado que queríamos no início do processo. Este resultado, nem sempre vai ser igual à ideia do resultado que tínhamos quando iniciamos o processo, contudo, em quem nos tornamos durante o processo, por norma, é aquilo que nos permite chegar a um determinado resultado e termos a capacidade de criarmos energia para irmos em direção a um outro.

Pode parecer um contrassenso mas, para conhecermos o nosso melhor, temos que conhecer o nosso pior, tal como, para começarmos a valorizar aquilo que nos traz a tal perceção de felicidade, temos que nos privar da maioria que alavancará essa perceção. Se pararmos para pensar, existem várias narrativas a circular no mundo. Umas por interesse e outras por ignorância. A nossa mente só se “alimenta” das narrativas que consideramos que fazem algum tipo de sentido, seja porque vão de encontro a algo que tem resultado, ou seja porque são no sentido oposto daquilo que não resultou. Claro que nem tudo é linear e claro que para acreditarmos em algo que nunca acreditamos, temos que nos querer tornar em algo que nunca fomos.

Para resumir, a neuroplasticidade é real e é algo que podemos utilizar em nosso benefício, desde que estejamos na disposição de nos mudarmos e de passarmos pelo famoso sacrifício. “Vemo-nos” na próxima edição.

Até já

Cordialmente

João de Almeida

Bernardino Costa QUINTA DA FONTE SOUTO TINTO 2019

Quinta da Fonte Souto propriedade da Symington, de á uns anos pra cá e sobejamente conhecidos pelos vinhos do Porto. Situada no alto Alentejo, Portalegre e na zona da serra de São Mamede, esta é a primeira “aventura” deste produtor fora da região do Douro. Sendo que 2019, é o ano da terceira colheita com a chancela Symington. O Quinta da Fonte Souto Tinto 2019, não deixa os pergaminhos, quer da zona, quer do produtor em mãos alheias. Estamos na presença de um vinho de alta qualidade, cheio de caracter, personalidade e restantes características próprias dos vinhos, oriundos da zona da Serra de S. Mamede (altitude e micro-clima), quando bem trabalhados, quer pela natureza, quer pelo homem. Um blend de castas predominantes na região muitíssimo bem conseguido, 40% Syrah 30% Alicante Bouschet 20% Alfrocheiro 10% Vinhas velha onde se faz notar e bem os 8 meses de estágio em barricas de carvalho francês de 400lts.

Aromas de mata mediterrânica com notas balsâmicas de caruma e resina. Na boca revela-se taninos bem redondos, complexo, mas suculento. Sabores de frutos do bosque, especiarias e até algum mentol. De grande aptidão gastronómica e um potencial de evolução. Um néctar que devemos ter sempre por casa, até porque, estamos na presença de um “Alentejano” diferente.

Até breve com outro vinho. Bernardino Costa

QUINTA DA FONTE SOUTO TINTO 2019

REGIÃO: ALENTEJO

TEOR ALCOÓLICO: 14%

P.V.P: 16,50€

ENÓLOGOS: CHARLES SYMINGTON, PEDRO CORREIA E JOSÉ DANIEL

SOARES.

PRODUTOR: SYMINGTON FAMILY ESTATES, VINHOS, S.A.

Bar Praia do Titan: Um Paraíso à Beira-Mar

Localizado mesmo sobre a areia da Praia de Matosinhos, o Bar Praia do Titan é um dos segredos mais bem guardados da zona costeira. Com uma esplanada ampla e uma vista deslumbrante para o Atlântico, é o lugar ideal

para relaxar ao sol, saborear uma refeição ou simplesmente aproveitar a brisa do mar.

O espaço destaca-se pelo ambiente acolhedor e familiar, perfeito para todas as idades. A ementa é variada e saborosa,

Os consumidores em Portugal poderão candidatar-se ao programa

Elar, a partir de 30 de setembro de 2025

O E-lar é uma iniciativa que promove a substituição de equipamentos a gás (fogões, fornos e esquentadores) por alternativas elétricas eficientes, com o objetivo de reduzir o consumo de combustíveis fósseis e combater a pobreza energética. Todos os consumidores com contrato de fornecimento de eletricidade em Portugal podem candidatar-se. No entanto, o programa dá prioridade a famílias vulneráveis com tarifa social de energia, que terão direito a um apoio superior. Os apoios financeiros são concedidos através de vouchers digitais, com montantes máximos de 1683€ para famílias vulne-

ráveis com tarifa social de energia, e 1100€ para os restantes beneficiários, desde que tenham contrato de fornecimento de eletricidade. É de notar que existem valores máximos a gastar consoante a tipologia do equipamento. No caso das famílias com tarifa social de energia, estão previstos, por exemplo, 369€ para adquirir uma placa elétrica de indução e 615€ para um termoacumulador elétrico. Para os restantes consumidores, os valores são ligeiramente inferiores, e o transporte e instalação ficam a cargo do consumidor, ao passo que as famílias vulneráveis contam com cobertura adicional destes servi-

com opções para todos os gostos . Os gelados e as bebidas frescas completam a experiência, especialmente nos dias mais quentes. Com um atendimento simpático e um ambiente descontraído, o Bar Praia do

Titan é o cenário perfeito para desfrutar da melhor vista de Matosinhos, a qualquer hora do dia.

ços. Importa esclarecer que o apoio só é válido para a substituição de equipamentos a gás, pelo que não poderá usá-lo para trocar um forno elétrico antigo por outro novo. A DECO alerta que a substituição de equipamentos a gás por elétricos implica a selagem da ligação de gás, que ficará inutilizada e, para já, o programa de apoio não prevê o pagamento desse tipo de intervenções.

Como fazer a candidatura?

As candidaturas devem ser submetidas através do site do Fundo Ambiental, a partir de 30 de setembro de 2025, mediante o registo e inserção de documentos como NIF, NISS, CPE, fatura de eletricidade e fotografia do equipamento a substituir. Após aprovação,

será emitido um voucher digital com validade de 60 dias e a compra do equipamento deverá ser feita numa rede de vendedores aderentes, que será divulgada antes da abertura das candidaturas aos consumidores. A DECO está consigo na transição energética e disponível para esclarecer todas as suas dúvidas relacionadas com o programa E-Lar. Para isso, pode dirigir-se ao Balcão de Habitação e Energia (BHE) no seu município, onde encontrará apoio direto e gratuito para a sua candidatura e outras questões relacionadas com eficiência energética na habitação.

Para estas e mais informações conte com o apoio da DECO: 21 371 02 00; linha whatsapp: +351 966 449 110 deco@deco.pt; www.deco.pt. Siga-nos nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin e Youtube!

Convívios

A Casa Serrão recebeu com alegria a visita de Bernardino, profissional da restauração e pai do colaborador Daniel. Na fotografia, podemos ver juntos o próprio Daniel, o seu pai Bernardi-

no e Justiniano Serrão, proprietário da Casa Serrão, num momento de proximidade e partilha que reflete o espírito familiar da casa.

O restaurante Pé no Mar recebeu recentemente a visita especial de Quim Barreiros, ícone da música popular portuguesa. Na foto, podemos ver o artista ao lado do proprietário do esta-

belecimento, Vítor Gonçalinho, num momento de simpatia e boa disposição que marcou a passagem do músico pela casa.

Onde comer fora?

O Restaurante Típico da Bairrada, situado em Sernadelo, na Mealhada, é uma das referências incontornáveis para quem procura saborear a verdadeira gastronomia bairradina. Com mais de meio século de história, o espaço soube manter viva a tradição do leitão assado em forno de lenha, símbolo maior da região, ao mesmo tempo que diversificou a ementa com pratos que homenageiam a riqueza culinária portuguesa. Localizado junto à Estrada Nacional 1, oferece fácil acesso a viajantes e turistas que atravessam o coração da Bair-

rada, e convida a uma paragem demorada, onde comer é também viver um pedaço da identidade local.

Endereço: Estrada Nacional 1, Sernadelo, 3050382 Mealhada

Telefone: 231 202 206

Horário: Quarta – Segunda: 12:00 – 22:30 Terça-feira: Encerrado

Vodafone da Brito Capelo destaca-se pelo atendimento de excelência

A loja da Vodafone situada na Avenida da Brito Capelo, em Matosinhos, tem vindo a receber elogios dos clientes pelo atendimento prestado. O profissionalismo, a simpatia e a disponibilidade da equipa têm marcado a diferença, proporcionando uma experiência positiva a quem procura apoio ou esclarecimentos.

Segundo testemunhos de clientes, a equipa da loja demonstra uma postura atenciosa e focada em encontrar

soluções rápidas e eficazes, reforçando a confiança na marca. O ambiente acolhedor e a clareza nas informações transmitidas são apontados como fatores-chave para a satisfação do público. Este reconhecimento surge num momento em que a proximidade com o cliente se torna cada vez mais valorizada, colocando a Vodafone da Brito Capelo como exemplo de boas práticas no setor das telecomunicações.

Jogos

Onde Ler o Jornal

Bar do Titan- Av General Norton de Matos, Matosinhos, 4450-208

Bar Kartódromo Cabo do MundoRua de Almeiriga Norte, 2242, Perafita, 4455-419

Bar Xiringuito na Areia- Avenida Coronel Helder Ribeiro 877, Praia do Aterro Sul, Leça da Palmeira, 4450686

Café Pinhais d’Agudela- Alameda Manuel Francisco Correia, 97 a 105, Lavra 4455-237

Confeitaria Duquesa- Rua Alfredo Cunha , 15, Matosinhos, 4450-009

Confeitaria Leça- Rua General Humberto Delgado, 53, Leça da Palmeira 4450-337

La Bodeguita- Rua Hintze Ribeiro, 554A, Leça da Palmeira, 4450-652

Armazém do caffé- R. de Tomaz Ribeiro, 469, Matosinhos, 4450-295

D’Alma Artesanal Matosinhos- R. Sousa Aroso, 655, Matosinhos, 4450121

Café Lua- R. Dr. Afonso Cordeiro 9, Matosinhos, 4450-035

Café Nau- Av. da República, 467, Matosinhos, 4450-242

Splash Bebidas Urbanas PortugalR. Sousa Aroso, 281, Matosinhos, 4450-289

Torta de Noz- Av. Serpa Pinto, 663, Matosinhos 4450-282

Sizzle Shack- R. Conde Alto Mearim, 936, Matosinhos, 4450-028

Leitaria Quinta do Paço- R. Sousa Aroso, Matosinhos, 4450-289

Mancha’s Cervejaria- Av. da República, 804, Matosinhos, 4450-239

FonteLuz Caffee- Av. Menéres, 1140 Matosinhos, 4450-017

Casa Benfica Matosinhos- R. Álvaro Castelões, 425, Matosinhos, 4450-042

Núcleo Sporting de Matosinhos- R. de Brito Capelo, 97, Matosinhos 4450295

Liga dos Amigos do Hospital de Matosinhos- R. de Dr. Eduardo Torres, Senhora da Hora, 4464-513

Alpha Café Snack-Bar- R. Godinho 886, Matosinhos, 4450-009

- Advogados

- Barbeiros

- Cabeleireiros

- Centros de impressão

- Clínicas dentárias

- Clínicas médicas

- Clínicas veterinárias

- Colégios e infantários

- Empresas de condomínios

- Empresas de contabilidade

- Empresas de limpeza e jardinagem

- Empresas de metalurgia

- Escolas de condução

- Filiais de clubes

- Funerárias

- Hotéis

- Notários e cartórios

- Oficinas automóveis

- Restaurantes

- Transportadoras

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Email: redacao@noticiasmatosinhos.com

Tlf Geral: 229 999 310

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