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Belle Carvalho @bellezzando

Entrei em Direito a achar que estava destinada ao Direito Internacional. A minha mãe é advogada, e portanto cresci a ouvir que seguiria o seu caminho, e que “já tinha a vida garantida”. Na realidade, por mais que reconheça a influência familiar, considero que a escolha do curso foi principalmente uma questão de não conhecer outras áreas Consegui ir para a FDUL, minha primeira opção. Escutei, desde logo, o “ preparem-se que o curso é difícil” e “Direito mesmo é só a partir do terceiro/quarto ano ” E bem, fiei-me nisso Achei que fosse normal não sentir grande gosto ou interesse pelas temáticas, sendo tudo demasiado teórico. Com o passar do tempo, criei o meu canal do Youtube, onde comecei a fazer entrevistas, e envolvi-me em associações e na organização de conferências, dentro dos departamentos de Comunicação, Imprensa e Relações Públicas

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Não morri de amores por nenhuma das cadeiras do primeiro, nem segundo ou terceiro ano. A pandemia, já a meio do meu terceiro ano, obrigou-me a questionar o rumo da minha vida - se era normal eu gostar (muito) mais das atividades extracurriculares do que do próprio curso em si. Decidi que não era. Resolvi terminar a licenciatura (visto que havia a possibilidade de fazer mestrado em Comunicação), mas depois deixar o meu campo de formação para trás e começar “do zero ” noutra especialidade. Larguei a segurança de já ter um futuro certo, para estar completamente perdida e mal conhecer pessoas do setor para me orientarem a partir dali.

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