reiou na minha saia, arreiou na minha blusa,” mas nunca arreiava a sua auto-estima e eu chegava a me perguntar o porquê de muitos julgarem a sua condição de vida?, era apenas uma mulher à procura de comida! E foi numa dessas suas longas trajectórias, que um trio de balas apagou a sua história e vimos voar, na velocidade de um clique, a história de nossas guerreiras mortas, tal como Juliana Kafrique. Mesmo na aflição, elas levam o pão de cada dia, ou o dia de cada pão, porque aprenderam a ser heroínas para os seus filhos, com um simples negócio na mão. E a luta não é contra o polícia, muito menos contra essa gente, a luta é contra a impunidade nas patentes. Reclamamos para que os males se resolvam e porque as nossas vidas importam.
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