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Atrativos vão além dos cartões-postais mais
Destino aposta tanto no potencial urbano quanto nas rotas de turismo rural.
Páginas 6 e 7
São Paulo Ilhabela
Roy Taylor
O turismo é, antes de tudo, uma ponte. Ele conecta culturas, estimula economias locais, aproxima mercados e fortalece relações entre nações. Mas quando políticas econômicas agressivas são adotadas sem diálogo e sem uma análise profunda de suas consequências, essa ponte corre o risco de ruir. É o que estamos vendo agora com o anúncio do tarifaço de 50% imposto pelo governo norte-americano às importações brasileiras.
Embora se trate, em essência, de uma medida voltada à indústria, seus impactos atravessam setores e atingem em cheio o turismo. Brasil e Estados Unidos sustentam uma relação de décadas no turismo bilateral: somos destino de lazer, negócios, intercâmbio e eventos para os norte-americanos, enquanto eles seguem como um dos principais destinos internacionais para os brasileiros. Interromper ou desgastar essa dinâmica é um retrocesso para ambos os lados.
Nos últimos anos, os EUA voltaram a figurar entre os líderes em emissões de turistas para o Brasil. Além do lazer, turistas americanos movimentam segmentos como o ecoturismo, o turismo de aventura, o enoturismo e o setor de cruzeiros. Uma retração desse fluxo não atinge apenas hotéis e companhias aéreas, ela compromete toda a cadeia produtiva: receptivos, restaurantes, guias locais e o comércio em geral.
Do outro lado, há o impacto para os viajantes brasileiros. Com a aplicação da tarifa, produtos nos Estados Unidos devem encarecer. Isso atinge diretamente o turismo de compras, que é uma das motivações mais comuns
TURISMO EM DADOS
das viagens internacionais. Roupas, eletrônicos, cosméticos, tudo tende a pesar mais no bolso. Some-se a isso a instabilidade diplomática e os recentes endurecimentos migratórios, e temos o cenário ideal para o afastamento de parte dos turistas.
Se o Brasil responder com medidas equivalentes, haverá novos custos logísticos, redução de competitividade de empresas aéreas e prováveis ajustes no número de voos. Perdem os passageiros, perdem as operadoras, perde o destino.
Ainda que o turismo doméstico brasileiro siga aquecido, não podemos nos dar ao luxo de desprezar o mercado internacional. O setor precisa de estabilidade, previsibilidade e abertura, não de muros tarifários. E num momento em que o país busca ampliar acordos comerciais, como o do Mercosul com a União Europeia, o fechamento de portas com os Estados Unidos parece um movimento na direção contrária.
O turismo é um ativo estratégico. Ele representa geração de emprego, arrecadação e imagem de país. Tarifas dessa magnitude afetam essa engrenagem de forma transversal. A política deve proteger setores sensíveis, sim, mas não à custa de paralisar pontes que levaram décadas para serem construídas. É hora de diálogo. De construir consensos e buscar alternativas. Porque quando se fecha o turismo, o que se perde vai muito além de números na balança comercial: perde-se conexão, perde-se presença global e, principalmente, perde-se oportunidade.
Roy Taylor é presidente do M&E
Natalia Strucchi
Sempre que assisto a um grande evento esportivo, não consigo deixar de pensar no quanto o esporte movimenta pessoas, culturas e destinos ao redor do mundo. Nesta edição mergulhamos justamente nesse universo: o impacto dos grandes eventos esportivos no turismo (confira a matéria na página 8). Seja por paixão, curiosidade ou desejo de viver algo único, os turistas esportivos compõem uma parcela significativa dos viajantes globais — e o Brasil tem tudo para ser um dos grandes protagonistas desse cenário.
Segundo estimativas da ONU Turismo, o turismo esportivo já representa cerca de 10% do volume global de viagens internacionais. É um número expressivo, que mostra como o esporte ultrapassa as fronteiras dos estádios e se transforma em vetor econômico e cultural. Quem viaja para acompanhar uma partida ou competição não consome apenas ingressos: movimenta hotéis, restaurantes, transportes e experiências turísticas nos destinos. Um exemplo recente foi o Mundial de Clubes da Fifa 2025, realizado nos Estados Unidos. A presença de muitos brasileiros nas arquibancadas foi notável, reafirmando a força da nossa torcida e o apelo que o futebol tem como motivador de viagens. A Visa divulgou dados interessantes sobre os gastos dos turistas da América Latina e do Caribe durante o torneio — e adivinhe? Os brasileiros lideraram o ranking entre os portadores de cartão Visa da região. É a prova de que, além da paixão, também levamos investimento e consumo por onde passamos. Esses dados são importantes porque mostram que o turismo esportivo não é um fenômeno isolado, mas uma tendência consolidada com enorme potencial de crescimento. E isso vale tanto para os des-
tinos que recebem esses eventos quanto para os países emissores de turistas. No caso do Brasil, temos a chance de estar dos dois lados do jogo: como fãs que viajam e como anfitriões que acolhem. A Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2027, que será realizada aqui no Brasil, é uma dessas oportunidades. Além de promover o esporte feminino e fortalecer a imagem do país no exterior, o evento deve atrair milhares de turistas — muitos dos quais provavelmente visitarão o Brasil pela primeira vez. Outro projeto promissor é a candidatura conjunta de Rio de Janeiro e Niterói para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031. Eventos dessa magnitude colocam o país em evidência e geram impactos positivos que vão muito além das quadras e pistas.
Acredito que o turismo esportivo é, ao mesmo tempo, celebração e desenvolvimento. Ele une nações, movimenta economias, promove destinos e, acima de tudo, cria memórias que ficam para a vida inteira. Quer um exemplo? Depois de seis anos, a prova mais mágica do planeta volta ao Rio de Janeiro. Estou falando da Disney Magic Run 2025, que acontece no Dia das Crianças, 12 de outubro, um domingo, no Aterro do Flamengo, com duas opções de percurso: 8 km para quem corre e 2 km para famílias inteiras, incluindo carrinhos de bebê. Mais de 10 mil pessoas devem participar do evento, muitas de fora do estado. Seja na emoção de um gol no estádio, no calor da torcida ou no simples prazer de conhecer um lugar novo por causa do esporte, viajar com esse propósito é sempre uma experiência transformadora — para quem vai e para quem recebe.
Natália Strucchi é jornalista, pós-graduada em Hotelaria e Turismo e diretora de Redação do M&E
Brasil tem mais de 19 milhões de pessoas com perfil viajante, aponta novo estudo
Mais de 19 milhões de brasileiros têm perfil de viajante, segundo pesquisa recente da Serasa Experian. Ainda segundo o estudo, 28,7% deles possuem renda mensal acima de R$ 10 mil, enquanto 22,5% recebem entre R$ 2 mil e R$ 4 mil e 17,1% até R$ 2 mil. A estimativa foi realizada com base no comportamento e perfil de consumo de 190 milhões de CPFs e revela um público altamente estratégico para o setor de turismo que quer atrair essa audiência aproveitando esse novo momento de consumo e comportamento. “A pandemia redefiniu prioridades e consolidou uma mudança de comportamento: o brasileiro passou a valorizar cada vez mais experiências que promovem bem-estar, e viajar se tornou parte essencial desse novo estilo de vida. Hoje, vemos um consumidor mais consciente, que se prepara financeiramente e escolhe destinos e serviços alinhados aos seus valores, propósitos e qualidade de vida”, declara a CMO da Serasa Experian, Giovana Giroto. Ainda segundo o levantamento, a capacidade de pagamento mensal do público com potencial para consumir serviços relacionados a turismo e viagens também é destaque: 38,6% conseguem arcar com gastos adicionais entre R$ 0 e R$ 1 mil, enquanto 25,3% possuem capacidade entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, e mais de 14% ultrapassam os R$ 2 mil por mês em potencial de consumo extra.
Giovana Giroto também explica que “conhecer o comportamento e a capacidade de compra desses consumidores permite que empresas desenvolvam ofertas mais direcionadas não só pelo comportamento do público-alvo – ou
seja, por consumir turismo e viagem –, mas também pela capacidade de consumo – até quanto podem pagar pelos serviços, o que permite que empresas ofertem desde experiências acessíveis até pacotes de luxo para as pessoas certas, otimizando custos de campanhas e ampliando a conversão”.
PERFIL DEMOGRÁFICO E COMPORTAMENTAL: JOVENS, DIGITAIS E COM EXCELENTE HISTÓRICO FINANCEIRO
A análise demográfica revela que,
dos mais de 19 milhões de brasileiros com perfil de viajante, há uma predominância do público masculino (54%), seguido pelo feminino (45,3%). Além disso, 92,2% do total demonstra propensão a compras online e 47,8% têm afinidade com programas de resgate de milhas – comportamento típico de quem planeja e valoriza boas oportunidades de viagem. Em relação à faixa etária, a maioria dos viajantes está entre 24 e 38 anos (41,7% do total), com destaque para a faixa de 29 a 33 anos (14,5%).
SCORE ELEVADO: VIAJANTES SÃO BONS PAGADORES Outro destaque importante do estudo é o score de crédito dos brasileiros com perfil viajante: 40,5% estão na faixa de 801 a 1000 pontos, considerada excelente. Esse comportamento reforça a confiabilidade financeira do grupo, abrindo espaço para ofertas com parcelamento, crédito e programas de fidelidade com maior segurança para os fornecedores.
Executivo revela resultados alcançados até aqui e seus próximos passos na CVC Corp
do Vale
No dia 20 de janeiro de 2025, Renato Alves foi anunciado como diretor de Novos Canais de Vendas da CVC Corp. Quase 6 meses depois, o executivo faz um balanço da sua chegada à operadora. Alves já imprimiu seu estilo à operação e conversou com o M&E durante o Expo Turismo Goiás, para falar sobre aprendizados, estratégias e os próximos passos. Em tom direto, ele reforça: “Turismo é relacionamento. E eu gosto mesmo é de estar perto”.
MERCADO & EVENTOS – A presença física nos eventos regionais é algo que você tem priorizado muito. Qual é a importância disso para você?
RENATO ALVES - Eu sou um cara que gosta de olho no olho, de estar nos lugares, entender o que precisa ser feito, fazer negócio, visitar e escutar. Isso gera credibilida de, gera confiança. E, acima de tudo, eu adoro fazer isso. Quando a gente faz o que gosta, tudo flui melhor. Esse é o meu jeito, e também é o jeito da CVC. Eu não faço só o negócio de converter uma loja. Quando ela se torna franquia, eu vou na inauguração, man tenho contato, acompanho. Turismo é relacionamento.
M&E – Em regiões onde não há eventos turísticos consoli dados, como vocês se aproxi mam dos agentes de viagem?
Renato Alves - Começa com uma conversa: marco um call, escuto, faço uma apresenta ção de uma hora e meia expli cando tudo sobre o modelo CVC. Se fizer sentido para ele, vou até lá. Ou ele vem até a gente. Mas meu primeiro passo é estar disponível e fazer esse contato inicial com profundidade.
M&E – O segundo semestre de 2025 já começou. O que vem pela frente? Há algum projeto que pode ser divisor de águas?
Renato Alves - O semestre é mais desafiador, sim, porque temos mais agências para converter, mas já temos uma estratégia clara e estamos correndo atrás. Sobre pro jetos: temos dois grandes em andamento, com poten cial de transformação. Um envolve a CVC Corp, outro é diretamente voltado aos franqueados. São iniciativas robustas e ousadas. Ainda não posso revelar, mas até outubro teremos novidades.
M&E – Quais são as prin cipais vantagens para um agente de viagens que decide se tornar um franqueado da CVC?
Renato Alves - São muitas. O agente já é um profissional de turismo, mas nem sem pre domina administração, marketing ou tecnologia. A CVC entrega tudo isso: jurí dico, CRM, inovação, marca forte e estrutura. E quando o
agente já tem conhecimento do setor, o negócio deslancha mais rápido. A gente analisa tudo antes de abrir: se a cidade comporta, o potencial de vendas, retorno do investimento. Se não for viável, a gente não abre. Crescimento com responsabilidade.
M&E – No início do ano, o número de franqueados já havia superado as
expectativas. E agora, passados seis meses?
Renato Alves - Continuamos batendo metas. O número de franqueados hoje
já é maior que o do mesmo período do ano passado. E estamos confiantes de que vamos fechar 2025 com um crescimento ainda mais forte.
Maior cidade de Santa Catarina, destino une tradição e inovação, campo e cidade, cultura e gastronomia
Matheus Bueno
A convite da Secretária de Cultura e Turismo de Joinville e do Joinville CVB, o M&E desembarcou na cidade catarinense para uma imersão nos atrativos que vêm movimentando o turismo regional. A experiência reforça o quanto Joinville vai além de seus cartões-postais mais conhecidos, revelando uma combinação que envolve natureza, cultura, lazer, gastronomia e tradição.
Conhecida por sua forte herança europeia, Joinville tem investido na valorização de seus espaços e experiências, apostando tanto no potencial urbano quanto nas rotas de turismo rural, que se expandem pelo interior da cidade. Com localização estratégica e ampla estrutura, o destino reúne opções para quem busca tranquilidade, aventura, história e cultura.
A jornada começa no bairro Vigorelli, às margens da Baía da Babitonga. A região abriga a única faixa de areia de Joinville, com mar calmo e próprio para banho, uma opção para quem busca lazer à beira-mar. Restaurantes e petisqueiras servem pratos à base de frutos do mar e contam com uma vista privilegiada para a baía.
Partindo da baía, o Barco Príncipe de Joinville, embarcação com capacidade
para até 395 passageiros, passeia por ilhas como a das Flores e dos Herdeiros, há ainda uma parada estratégica em São Francisco do Sul, onde os turistas podem descer e explorar o centro histórico. Música ao vivo, gastronomia e paisagens completam a experiência a bordo.
Para quem deseja contemplar a cidade do alto, o Mirante de Joinville oferece uma vista panorâmica que abrange desde o centro urbano até a Serra Dona Francisca, revelando a diversidade de paisagens que compõem o território.
CULTURA A PERDER DE VISTA
Joinville também se destaca por seus espaços culturais. Um deles é o Instituto Juarez Machado, que preserva mais de 3 mil obras do renomado artista joinvilense. Pinturas, esculturas, fotografias e gravuras ocupam os dois pavilhões do espaço, que também promove cursos, palestras e exposições. A antiga casa da família Machado, datada da década de 1940, se transformou em um verdadeiro centro de arte contemporânea, com ambiente acolhedor e aberto ao público. Outro símbolo da história da cidade é o Museu Nacional de Imigração e Colonização, localizado em um casarão construído em 1870. O acervo preserva objetos, documentos e móveis que retratam o cotidiano dos imigrantes europeus,
especialmente os alemães que chegaram à região no século XIX. Na parte externa, uma réplica de casa enxaimel ajuda a contar essa história. Em frente ao museu, a Alameda Brüstlein, também conhecida como Rua das Palmeiras, é um dos cenários mais fotografados da cidade, com suas palmeiras imperiais plantadas em 1873. Com foco em tecnologia, empreen- dedorismo e desenvolvimento, o Ágora
Tech Park se firmou como um dos principais polos de inovação do Sul do país. Instalado em uma área estratégica, o parque abriga mais de 140 operações, entre startups, empresas e instituições de ensino. A estrutura moderna conta com coworkings, laboratórios e espaços para eventos, além de sediar projetos de destaque, como o desenvolvimento de um dos poucos robôs humanoides do Brasil.
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, única filial da companhia fora da Rússia, também tem sede em Joinville. Reconhecida mundialmente pela qualidade, promove espetáculos regulares que aproximam a comunidade da dança e estimulam a cultura local. A escola realiza ensaios abertos ao público e apresentações regulares, com repertórios que incluem desde peças clássicas até obras consagradas como O Lago dos Cisnes.
O Musicarium, Academia Filarmônica Brasileira, se consolidou como polo de música erudita em Joinville. A instituição oferece formação musical por meio de bolsas integrais para cerca de 180 jovens, a maioria da rede pública. Os alunos participam de aulas individuais e em grupo, com instrumentos que vão do violino ao contrabaixo. O projeto prevê a criação de uma orquestra filarmônica profissional com estreia prevista para 2030. Enquanto isso, o Musicarium realiza concertos abertos ao público, aproximando a música clássica e ampliando o acesso cultural para visitantes. A gastronomia reflete a mistura de culturas e tradições que formam a identidade da cidade. Da culinária alemã à italiana, os restaurantes oferecem opções para todos os gostos. Massas artesanais, pratos típicos, cafés coloniais, carnes nobres e receitas autorais dividem espaço com confeitarias que encantam pela variedade de bolos, cucas, tortas e doces feitos artesanalmente.
NATUREZA EXUBERANTE
O turismo rural vem ganhando grande destaque, um deles é a Rota Caminhos do Piraí, composta por 15 propriedades que fazem parte da Associação de Turismo Eco Rural de Joinville (Aterj). Em 2024, a rota foi inscrita para representar o Brasil no prêmio “Melhores Vilas Turísticas” da ONU Turismo, com resultado previsto para sair em novembro. Outro destaque é o Rancho Alegre, ideal para quem deseja viver a rotina do campo. O espaço reúne dezenas de espécies de animais, como lhamas, cavalos, pôneis, marrecos, patos, gansos e
até o emu, segunda maior ave do mundo. O espaço oferece atividades voltadas ao público infantil, como passeios no trenzinho “trembor”, cavalgadas e interações com os bichos. Na entrada, os visitantes recebem um kit para alimentar os animais e também podem amamentar bezerros. O local oferece áreas verdes, fonte para os dias de calor, opções para piqueniques e uma lojinha com produtos personalizados.
Outra opção rural é a Estrada Bonita, com cerca de 47 quilômetros de extensão, ideal para passeios de carro ou bicicleta. O percurso reúne restaurantes típicos, propriedades com produção agrícola e cenários que revelam o modo de vida no interior.
No roteiro Caminhos de Dona Francisca, os visitantes encontram história, flores, cachaça e arquitetura. A Casa Krüger, por exemplo, é uma construção enxaimel de 1925 cercada por jardins e objetos que retratam a vida dos imigrantes. Já a Cachaçaria Max Moppi oferece visitas guiadas com degustação e uma pastelaria com mais de 300 sabores. A Opa Bier é a maior cervejaria da região e produz cervejas puro malte premiadas, além de refrigerantes, energéticos e sucos, tendo visitação guiada para conhecer o processo de fabricação e com degustação feita diretamente no maquinário no final do tour.
O Parque Hemero Jardins Como Arte, reforça o título de Joinville como “Cidade das Flores”. O espaço reúne mais de 300 espécies de plantas e flores distribuídas em jardins temáticos, além de contar com capela, aquários e uma trilha ecológica. É um lugar que combina natureza, arte e contemplação, oferecendo aos visitantes uma experiência sensorial em meio à natureza.
Com tantas opções de passeios, cultura, natureza e gastronomia, Joinville se apresenta como um destino completo. É uma cidade que valoriza suas raízes, investe em inovação e sabe receber bem seus visitantes. Seja no centro ou no campo, há sempre algo novo para conhecer e aproveitar.
Grandes eventos, como competições internacionais, contribuem significativamente na economia local
A paixão pelo esporte movimenta bilhões de dólares por ano. Em grandes competições, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, o destino-sede se torna uma vitrine global, com holofotes que transcendem as arquibancadas, impulsionando diretamente os setores da hotelaria, alimentação, transporte, comércio e entretenimento, além de gerar empregos temporários, melhorias urbanas, maior arrecadação de impostos e projeção midiática.
O mercado esportivo vive um momento de expansão. De acordo com estimativas da ONU Turismo, o turismo esportivo já representa cerca de 10% do volume global de viagens internacionais.
MERCADO BRASILEIRO
Ao M&E, o ministro do Esporte, André Fufuca, pontuou que a expectativa é que este segmento registre um crescimento expressivo em relação aos últimos anos, impulsionado por eventos de grande porte, como competições internacionais sediadas no Brasil, e pela retomada do calendário esportivo com mais força após os anos críticos da pandemia. Destacou ainda que o Ministério do Esporte tem atuado para ampliar o alcance dessas iniciativas e fortalecer o setor.
“Temos notado um interesse crescente da população pelo esporte, tanto na prática esportiva quanto como atividade de lazer e turismo. Esse movimento é resultado de diversos fatores, como a valorização dos atletas brasileiros, a realização de grandes eventos no país e o reconhecimento da importância do esporte para a saúde e o bem-estar. O fortalecimento de políticas públicas voltadas à inclusão esportiva também tem contribuído para esse cenário”, disse o ministro.
PROMOÇÃO DE EVENTOS NO BRASIL E SEUS DESAFIOS O turismo esportivo é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento regional, inclusão social e projeção internacional do Brasil. Para André Fufuca, do ponto de vista do Ministério do Esporte, trata-se de um segmento estratégico, que merece atenção e investimentos contínuos. “O Brasil vive um novo momento no esporte, alicerçado por um legado importante deixado por grandes eventos como a Copa do Mundo de
2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016, que representaram um salto histórico em termos de infraestrutura esportiva. Hoje, o desafio é aproveitar esse legado, ampliando a capacidade de realização de novos eventos e atraindo cada vez mais competições internacionais para o país. No cenário externo, também temos investido na valorização da imagem do Brasil como potência esportiva. Um dos principais instrumentos nesse sentido é o Bolsa Atleta, que permite o desenvolvimento de mais de 10 mil atletas brasileiros, que são os verdadeiros embaixadores da nossa imagem no mundo”, destacou Fufuca. Já para a diretora de Comunicação e Marketing do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Manoela Penna, o país se estruturou bastante devido à Copa de 2014 e Jogos Rio 2016: “Não apenas a infraestrutura de hospedagem e aeroportos, mas também em termos de capacitação de mão de obra. Realizar eventos internacionais exige uma mobilização e cooperação entre entidades esportivas e iniciativas públicas e privadas. Já para eventos nacionais, o papel das entidades esportivas, organizadores de eventos e governos municipais e estaduais é crucial”.
EXPECTATIVA DO TURISMO
ESPORTIVO NO BRASIL
Mais do que buscar comparativos com o passado, o trabalho do Comitê Olímpico do Brasil está sendo desenvolvido para criar um legado consistente, para que o esporte seja mais praticado, mais consumido e, automaticamente, possa gerar mais eventos que movimentam o turismo dentro do Brasil e impactem positivamente a sociedade. “Veja os exemplos da Maratona do Rio, com 60 mil praticantes e uma das provas mais admiradas do mundo. Ou a volta dos grandes eventos ao país, com a Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027 e a candidatura de Rio e Niterói para a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2031”, enfatizou Manoela.
Ao M&E, o ministro do Turismo, Celso Sabino, ressaltou: “As nossas expectativas quanto ao turismo esportivo no Brasil são as melhores possíveis, especialmente pelo fato de o país ter sido escolhido para sediar, em 2027, a Copa do Mundo Feminina Fifa de Futebol. Durante o torneio, 32 seleções de todo o planeta vão disputar jogos em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre,
Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, movimentado a economia do turismo nestas cidades”.
“Além disso, o Brasil também receberá, em 2025, o Mundial de Ginástica e os Jogos do BRICS, que vão igualmente impactar a movimentação de divisas no nosso setor. Para reforçar o aproveitamento deste potencial, temos inclusive um protocolo de intenções com o Ministério do Esporte e a Embratur para promover atrativos brasileiros durante eventos esportivos que tenham visibilidade nacional e internacional, buscando evidenciar toda a diversidade turística do país e, assim, reforçar o fluxo de visitantes no país”, reforçou.
A exposição dos nossos atrativos naturais, culturais, históricos e gastronômicos em eventos esportivos ajuda a despertar o interesse dos próprios brasileiros e de estrangeiros pelos destinos nacionais. Esta é uma estratégia já adotada com sucesso por outros países, que exibem paisagens e experiências únicas durante a realização desses eventos, que atraem multidões”, finalizou Sabino.
O ESPORTE, ALÉM DO TURISMO
“O esporte traz consigo valores importantes, promove a saúde e o bem estar, e é democrático, atendendo a todos os gêneros, biótipos e classes sociais. Participar de um evento esportivo não é somente praticar esporte, é assistir esporte e se inspirar pelo esporte. O Comitê Olímpico do Brasil tem uma visão importante que é a de ajudar a transformar o Brasil em uma verdadeira nação esportiva. Uma nação que reconheça diversas modalidades e que tenha ídolos em variados esportes. E que isso leve, sim, a uma maior prática de esportes por todos”, finalizou Manoela Penna.
DICAS PARA AGENTES DE VIAGEM
O turismo ligado ao esporte vem se propagando muito, não só para receber eventos aqui no Brasil, mas também para que os brasileiros viajem para assistir esportes mundo afora.
“O diferencial de uma empresa que mexe nesse nicho é exatamente trabalhar com as comunidades daquele esporte, com a família esportiva. Não só a família do atleta, mas aquele que segue um tipo de esporte. Isso é uma oportunidade bem interessante que acaba gerando negócios e motivando as pessoas a viajarem”, disse Luiz Strauss, presidente e CEO
da Promotional Travel.
Para Joaquim Lo Prete, country manager da Absolut Sport no Brasil, a Copa do Mundo de 2026 é o grande destaque. “Já garantimos bloqueios em hotéis estratégicos em todas as principais sedes e firmamos acordos com stakeholders que nos permitirão oferecer pacotes completos em diferentes categorias. Outro grande destaque é a Liga dos Campeões: nos consolidamos como a empresa número 1 em vendas no Brasil para a temporada 2025, e levaremos mais de 600 passageiros ao torneio. As finais da Libertadores, Sul-Americana e o GP São Paulo de Fórmula 1 também já são eventos consolidados para a Absolut, com milhares de torcedores e empresas atendidos anualmente”.
APOSTA NO MERCADO ESPORTIVO
De 2023 para 2024, a Promotional Travel registrou um aumento de cerca de 15%. Para 2025, a expectativa é de dobrar. “Só não consegue crescer mais de 30% porque realmente nossa atividade mexe com tudo. Mexeu na economia com dólar mais alto, mexe no poder aquisitivo da pessoa”, pontuou Luiz.
Para o diretor geral da agência ZV, Pedro Vergara: “2025 será um ano histórico para nós. Consolidamos produtos de ouro como F1, Champions, Libertadores e o Mundial, mas sem deixar de lado outras frentes em crescimento, como o tênis, que vive um momento especial. Estamos preparados para entregar experiências únicas em todos os cenários”.
Para Luiz Strauss, o perfil depende do esporte, mas ele destaca a importância em oferecer pacotes que contemplem além da experiência de assistir ao jogo, com atrativos para antes e depois.
“Percebemos um crescimento contínuo no perfil de consumidores que buscam não apenas assistir a um jogo, mas vivenciar momentos únicos e inesquecíveis. Experiências muitas vezes indisponíveis nos canais tradicionais de venda”, disse Joaquim Lo Prete. E acrescentou: “Acreditamos que a diferenciação está na combinação entre acesso exclusivo e excelência na entrega. Contamos com camarotes exclusivos no Maracanã e no Estádio Nilton Santos, além de experiências internacionais para os mais variados perfis de torcedores”.
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Pacotes com múltiplos benefícios serão anunciados ainda em julho para seus clientes, além de um comitê de viagens
Beatriz do Vale
Agaxtur promoveu, na noite do dia 8 de julho em São Paulo, um coquetel de premiação para as 10 agências de viagens que mais venderam os cruzeiros da Norwegian Cruise Line, nas categorias TOP VENDAS NCL e DESTAQUE DE VENDAS NCL.
“A Agaxtur é uma parceira nossa de todas as horas. E quando surgiu essa ideia de fazer o evento para premiar os 10 melhores dos últimos 12 meses foi uma super honra. Porque o gente viaja precisa ser prestigiado. Estando em um evento assim nós conseguimos conversar com as agências que estão por trás de toda a venda”, enfatizou Ludmila Vieira, executiva de vendas da NCL
Para o diretor-executivo da Agaxtur, Claiton Armelin, a parceria com a NCL é muito positiva e vai ao encontro dos mesmos propósitos focados no agente de viagem. “É um novo momento da Agaxtur para o B2B, com uma maior aproximação do agente de viagem, com qualidade, além da garantia e confiança na entrega do produto.”
COMPROMISSO COM
EU CLIENTE
Para demonstrar a importância do agente de viagem, a Agaxtur está desenvolvendo pacotes com muitos benefícios voltados, principalmente, à parte de relacionamento e de reconhecimento para quem vende mais. Somado a isso, em breve será criado um comitê de viagens com o propósito de entender como está o mercado.
“Vamos escolher 10 agências de viagens e criar um comitê com a diretoria da Agaxtur porque queremos entender o que está faltando para sermos uma das melhores operadoras do Brasil porque nós nos preocupamos a cada dia com o nosso índice de qualidade”, explicou Claiton.
NOVO PRODUTO
A Agaxtur tem desenvolvido um novo produto, que são os roteiros personalizados, chamados MVP, ou Mínimo Produto Viável, que se baseia na elaboração e
divulgação de quatro ou cinco roteiros para saber como o mercado vai reagir. “Um exemplo, o Japão teve um crescimento fantástico, versus o mesmo período do ano passado. Aí criamos um roteiro
para lá em português para uma viagem tranquila, sem trauma”. Claiton explicou que “é uma ideia para o cliente começar a namorar tendo uma base de preços, podendo acrescentar mais uma diária, por exemplo, de forma rápida, sem aquela lentidão de ter que voltar para a área de precificação da operação, que demora”. E ainda pontuou que é um teste que tem dado certo e, já para este mês, mais de 60 roteiros diferenciados serão lançados também. “É algo que vai pegar, principalmente nos cruzeiros internacionais. Estamos apostando nisso.”
Além do marítimo, a Agaxtur está investindo bastante na parte terrestre, que já demonstra resultados significativos: “Nós crescemos muito no turismo terrestre. Nossas negociações com os principais brokers, negociações diretas pelo Brasil e pelo mundo, têm crescido muito nesse sentido”, disse Claiton.
EXPECTATIVA PARA 2025
Em 2024 o faturamento do Grupo Águia Branca foi R$ 19 bilhões e para 2025, a previsão é de R$ 21 bilhões.
Encontro presencial em São Paulo reforçou diálogo sobre reforma tributária, práticas comerciais e sustentabilidade do setor
Em um momento crucial para o turismo nacional, a Braztoa promoveu no início deste mês, um encontro presencial em São Paulo que reuniu diretores e gestores das principais operadoras associadas à entidade. O foco do evento foi discutir questões estruturantes que impactam diretamente a operação do setor, como a Reforma Tributária, o IRRF sobre remessas internacionais, o cenário econômico e as boas práticas comerciais em um ambiente de concorrência crescente.
“O ambiente online é prático, mas frio. Aqui, conseguimos ter uma troca real, com foco e profundidade”, afirmou Fabiano Camargo, presidente da Braztoa, durante a reunião - a primeira com esse formato voltado exclusivamente aos operadores desde a pandemia.
Segundo ele, o setor precisa de união e de debates francos para enfrentar desafios que afetam desde a rentabilidaade das empresas até a relação com o consumi-
dor final. “Reforma tributária, IOF, IRRF, questões comerciais… tudo isso impacta nosso dia a dia”, reforçou.
O presidente também trouxe uma leitura estratégica dos dados do Anuário Braztoa 2025, antecipando parte das análises (que foram mais detalhadas em um encontro seguinte, de forma online). Segundo Fabiano, as operadoras vêm demonstrando uma mudança de mentalidade: mais foco em valor agregado e rentabilidade, e menos em volume por volume. “Os números mostram que o setor amadureceu. Crescer com responsabilidade virou prioridade”, explicou.
Outro tema sensível abordado foi a concorrência entre associados, discutida de forma transparente e colaborativa. “A competição existe, mas pode e deve ser saudável. Práticas como parcelamentos irreais prejudicam toda a cadeia. A Braztoa não regula, mas educa”, explicou Fabiano. “O mercado é complementar. Crescer junto é não só possível, como necessário”, concluiu.
Marina Figueiredo, presidente-executiva da Braztoa, também destacou o valor do encontro como espaço de escuta ativa e construção conjunta. “Esse foi um momento de troca verdadeira, sem roteiro, sem formalidade. Uma escuta genuína entre operadores, algo que o online não permite com tanta profundidade”, disse. Ela também anunciou que a entidade pretende manter esse tipo de reunião presencial pelo menos duas vezes ao ano, sem abrir mão da programação digital, que seguirá com entregas mensais sobre jurídico, tecnologia, dados e tendências. Entre as dores atuais das operadoras discutidas no encontro estão a alta da taxa Selic, que encarece parcelamentos
e pressiona margens, e a instabilidade política, que reduz a previsibilidade e afeta a confiança do consumidor. Apesar disso, o clima entre os presentes foi de otimismo e cooperação.
“O turismo é interdependente. Quem vê de fora pode achar que somos apenas concorrentes, mas na prática somos parceiros. Compramos e vendemos entre nós. E encontros como esse reforçam que a colaboração fortalece o setor como um todo”, concluiu Fabiano. O próximo encontro presencial da Braztoa está previsto para o fim do ano, com foco na confraternização. Até lá, o trabalho segue no ambiente digital, com novos encontros de inteligência e atualizações do anuário.
Companhia destacou expansão da frota até 2031, apresentou detalhes do Disney Destiny e revelou visão do Brasil como mercado em ascensão para o turismo em alto-mar
Janaina Brito
Representantes da Disney Cruise Line reuniram jornalistas brasileiros, no primei ro dia de julho, para um almoço especial no restaurante Taraz, em São Paulo, para compartilhar as próximas novidades da com panhia e reafirmar seu olhar estratégico para o mercado latino-americano, com ênfase especial no público brasileiro.
Durante o encontro, condu zido por Jonathan Frontado, diretor de Relações Públicas da Disney Cruise Line, foram apresentados detalhes do Dis ney Destiny, novo navio da frota que será inaugurado em 20 de novembro de 2025. Com a temática “Heróis e Vilões”, a embarcação promete expe riências imersivas inspiradas no universo Disney, gastronomia temática, shows ao estilo Broa dway e uma narrativa exclusiva que integra personagens, tec nologia e muita emoção.
Além do Destiny, Jonathan comentou os planos de ex pansão da Disney Cruise Line, que inclui mais cinco novos navios até 2031, entre eles o Disney Adventure. “Você pode esperar tudo o que é essencial na experiência Disney: shows teatrais, clubes infantis imersi vos e uma narrativa que só nós podemos entregar”, afirmou. Segundo ele, a personalização do atendimento é um dos gran des diferenciais da experiência a bordo, com equipes treinadas para antecipar preferências e criar conexões genuínas com os hóspedes.
“Nosso time faz toda a di ferença. A mágica acontece porque combinamos tecno logia com muito coração. É esse toque humano, essa aten ção aos detalhes, que cria a sensação de exclusividade e carinho”, destacou o executi vo, ao citar exemplos como o acompanhamento dos garçons pelos diferentes restaurantes temáticos durante a viagem. Sobre o desafio de manter o padrão Disney em alto-mar, Jonathan reforçou que o ambiente dos cruzeiros permite uma entrega ainda mais próxima e personalizada. “Nos parques, muitas vezes vemos o visitante apenas uma vez. No navio, encontramos os hóspedes todos os dias, o que nos permite criar vínculos mais fortes”.
a sensação de acolhimento”, completou. Acompanhado por Khiavett Diaz, gerente de Relações Públicas da Disney Cruise Line, o executivo encerrou o encontro reforçando o compromisso
Khiavett Diaz, gerente de Relações Públicas da Disney Cruise Line, e Jonathan Frontado, diretor de Relações Públicas da companhia com a inovação e a excelência em hospitalidade. A frota em expansão e o foco em novos mercados dita o futuro da Disney
Cruise Line, que seguirá apostando no potencial do Brasil como mercado prioritário para experiências únicas em alto-mar.
O mercado brasileiro foi outro ponto de destaque na conversa. Frontado enxerga um crescimento constante na procura pelos cruzeiros Disney por parte dos brasileiros, tanto entre os passageiros quanto entre os tripulantes. “Os brasileiros já conhecem bem os parques, mas agora estão descobrindo os cruzeiros. E temos cada vez mais tripulantes brasileiros a bordo, o que fortalece o atendimento em português e
Plataforma ganha novas categorias, plantão em tempo real, mais espaço para vídeos e uma identidade visual repaginada
Janaina Brito
Demos um passo importante na nossa história. No último dia 07 de julho, apresentamos oficialmente o novo site do Mercado & Eventos, uma plataforma repaginada, mais moderna, mais rápida e pensada para acompanhar o ritmo e as necessidades do profissional do turismo, o nosso leitor de sempre.
O novo portal traz uma navegação mais fluida e intuitiva, além de um visual mais leve, dinâmico e adaptado aos diversos formatos de consumo de conteúdo. Ao todo, agora são 18 categorias editoriais, reunindo nossas editorias tradicionais e incorporando novidades como ESG, Luxo, Tecnologia e Inovação. Ampliamos também o espaço para reportagens especiais, vídeos, entrevistas e conteúdos exclusivos que ganham novo destaque no layout.
Como parte dessa transformação digital e editorial, anunciamos com orgulho a estreia dos Blogs M&E, uma nova editoria que reúne especialistas e vozes influentes do setor em colunas fixas e autorais. O Conexão Flórida, assinado por Paula Menna Barreto Hall, conecta o turismo do Brasil e dos EUA com uma abordagem multicultural e estratégica. No Pride Traveler, Alex Bernardes compartilha tendências, destinos e iniciativas de inclusão voltadas ao turismo LGBT+. Já no IA a Bordo, João Taylor explora o impacto da inteligência artificial e da inovação tecnológica nas viagens e no trade. E no Destino Diversão, os criadores do Hapfun, Fagner Marques e Alisson Traldi, mergulham no universo dos parques temáticos e entretenimento com muita informação, curiosidades e experiência de quem conhece o setor
como poucos. Por fim, Márcio Diniz trará abordagens exclusivas sobre hotelaria e cruzeiros no Late Check-out. E tem mais: incorporamos um plantão de notícias em tempo real, que acompanha o leitor com as atualizações mais recentes enquanto ele navega pelo site. Esse recurso pode ser ativado ou desativado a qualquer momento, oferecendo uma experiência flexível e personalizada.
Acha que acabou? Se você ainda não viu, também lançamos uma nova logo
do M&E, que já integra a identidade visual de todos os nossos portais - incluindo aqui no jornal.
Para o nosso presidente, Roy Taylor, essa entrega marca mais do que uma mudança visual. “Trabalhamos intensamente nessa reformulação para trazer mais dinamismo, inovação e modernidade aos nossos leitores. Seguimos comprometidos com a evolução do turismo e fiéis à nossa essência. Lançamos também um novo logo, que representa esse novo momento sem
deixar para trás a força da nossa marca. Seguiremos sendo reconhecidos onde estivermos, porque continuamos sendo o jornal parceiro do agente de viagem”. O novo site também abre novas possibilidades para o mercado anunciante. Os espaços foram redesenhados para acomodar formatos diversos, vídeos e posicionamentos estratégicos, fortalecendo ainda mais a visibilidade de marcas que caminham com o M&E. “Queremos que os nossos parceiros façam parte dessa nova fase. A cara é nova, mas a qualidade segue sendo a mesma, ou ainda melhor”, destacou nossa vice-presidente, Rosa Masgrau. Já para a equipe editorial, o lançamento representa uma verdadeira evolução na forma como produzimos e entregamos conteúdo. “O novo M&E foi pensado para oferecer uma experiência moderna, funcional e interativa, sem abrir mão da profundidade e da credibilidade que sempre nos acompanharam”, afirmou Natália Strucchi, diretora de redação. “É uma plataforma que fala com o trade, mas também com quem ama viajar”.
Para mim, como editora do jornal, também é um momento de orgulho e entusiasmo. Uma entrega marcada por muito trabalho da nossa equipe. Com a nova interface, conseguimos dar ainda mais destaque às nossas matérias exclusivas, entregando informação de maneira clara, prática e com o cuidado editorial que é a marca registrada do M&E. Este é só o começo. Muitas outras novidades vêm por aí. O Mercado & Eventos se renova, mas permanece fiel ao seu propósito: ser a principal fonte de informação e conexão do trade turístico no Brasil.
Executivo traça metas estratégicas e fala sobre sua nova posição na Localiza
Giulia Jardim
“Meu DNA é de Vendas. Sempre atuei em posições comerciais e estou muito feliz em voltar para essa área que eu amo, dentro de uma empresa que admiro.” Com essas palavras, Marcos Eduardo Botega deixa claro que não chega à diretoria de Vendas da Localiza sem familiaridade com o setor. Pelo contrário: retoma uma antiga paixão após viver experiências enriquecedoras à frente das áreas de Franchising, Expansão, Infraestrutura e Manutenção da Localiza&Co - trajetória que soma quase oito anos dentro da companhia.
A transição de liderança, feita de forma gradual e colaborativa ao longo dos últimos dois anos, reforça a continuidade da estratégia comercial da empresa, agora com o olhar de Botega para temas como tecnologia, eficiência e experiência do cliente. Ele assumiu o cargo no primeiro semestre de 2025, substituindo Paulo Henrique Pires, que segue como advisor até o fim do ano.
“Essa mudança está sendo feita no estilo Localiza: com muito cuidado e continuidade. Tenho um time incrível e estou muito animado para continuar construindo o futuro da mobilidade com eles”, afirma o executivo.
CRESCIMENTO SIM, MAS COM ESTRATÉGIA E EFICIÊNCIA
Com o cenário macroeconômico desafiador, marcado por juros elevados e alta depre
EXPECTATIVAS POSITIVAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE
Mesmo diante de um ambiente desafiador, Botega se mostra otimista com os próximos passos da companhia. Segundo o executivo, a Localiza quer manter seu histórico de consistência e seguir como referência em gestão, inovação e experiência no setor de mobilidade.
“A gente se prepara para o pior, mas sempre espera pelo melhor. Acreditamos muito na nossa estratégia, na
força do nosso time e na capacidade da Localiza de continuar liderando a transformação da mobilidade”, finaliza.
Café por R$ 16 e coxinha por R$ 15; valores cobrados nos principais terminais das capitais podem variar até 66%
Ana Azevedo
Almoçar, tomar um café ou comprar um salgado antes do embarque pode pesar, e muito, no bolso de quem passa por aeroportos brasileiros. Um levantamento do Mercado & Eventos, feito entre junho e julho, mostra os valores de alguns alimentos simples que podem ser fora da realidade para a maioria dos passageiros, com variações de até 66% entre os terminais analisados. Embora algumas opções escondidas prometam economia, o cenário geral é de inflação persistente, baixa concorrência e margens de lucro esticadas ao limite.
O levantamento foi realizado nos aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Confins (MG) e Joinville(SC). Os repórteres do M&E apuraram os valores praticados em cafeterias e lanchonetes de cada terminal, observando preços de produtos comuns, como: água, pão de queijo, salgados, café, refrigerante e chocolate.
OS NÚMEROS DA ALIMENTAÇÃO NOS AEROPORTOS
• Uma água mineral 500 ml custa até R$ 12 em Congonhas e Confins, contra R$ 10 no Santos Dumont — variação de 20%.
• Um pão de queijo sai por R$ 10 em Congonhas e Santos Dumont, e R$ 9,90 em Confins — diferença simbólica de 1%.
• Um refrigerante lata 350 ml custa R$ 19,90 em Confins, R$ 14 em Congonhas e R$ 12 no Santos Dumont — variação de até 66%.
• Um cappuccino médio custa R$ 19 no Santos Dumont e R$ 13 em Confins — diferença de 46%.
• Um café expresso custa R$ 10 no Santos Dumont, mas chega a R$ 16 em Confins — variação de 60%.
• Mini coxinhas (4 unidades)
Fotos: Freepik
em Congonhas e Guarulhos.
O Bom Senso funciona no segundo andar do saguão principal de Congonhas, escondido nos fundos de outro restaurante mais sofisticado. Frequentado por funcionários do aeroporto, o local serve comida por quilo a R$ 79,90, com pratos variados e sobremesas. É simples, mas entrega qualidade por um preço justo, ainda mais se comparado ao restaurante vizinho, que cobra R$ 129 no buffet. O Santa Luzia, em Guarulhos, é uma opção mais discreta, quase secreta. Localizado nas docas do Terminal 2, o restaurante atende público geral, embora tenha sido criado para funcionários. Lá, uma marmitex custa R$ 28 e o café da manhã completo sai por R$ 31, menos da metade do preço cobrado na praça de alimentação do mesmo terminal. O acesso é menos intuitivo, mas os vídeos nas redes sociais explicando o “caminho escondido” viralizaram e transformaram o lugar em ponto de peregrinação dos viajantes econômicos.
CENÁRIO ECONÔMICO PRESSIONA PREÇOS E AMPLIA DESIGUALDADE
A escalada dos preços de alimentos em aeroportos não acontece no vácuo. O Brasil vive, em julho de 2025, um ambiente de inflação acumulada de alimentos de 7,33% nos últimos 12 meses, enquanto o índice geral (IPCA) está em 5,32%, segundo dados do IBGE. Os juros reais permanecem elevados e, embora o PIB tenha crescido 1,4% no primeiro trimestre, o poder de compra segue apertado para a maior parte da população. Nesse contexto, o aeroporto (historicamente associado a luxo e conveniência) se torna símbolo de uma desigualdade crescente. A pouca concorrência nos espaços comerciais e os altos custos operacionais são frequentemente usados como justificativa pelas concessionárias. Mas os dados levantados revelam que a variação entre terminais similares é ampla e pouco justificada, sugerindo margem artificial de precificação. Entre os itens com maior variação, o refrigerante em lata é o campeão: sai por R$ 12 no Santos Dumont e chega a R$ 19,90 em Confins, uma diferença de 66%. O cappuccino custa R$ 13 em Confins e R$ 19 no Santos Dumont, uma variação de 46%. Já o café expresso varia de R$ 10 a R$ 16, dependendo do terminal. São variações que, embora em valores absolutos pareçam pequenas, representam aumento significativo para itens de consumo rápido e recorrente.
custam R$ 15 em Congonhas, e croissant de presunto e queijo chega a R$ 15 no Santos Dumont.
Um combo com hot dog e bebida sai por até R$ 38 em Congonhas. Outros combos com tapioca chegam a custar R$ 59 no mesmo aeroporto.
Esses valores revelam um ambiente comercial fechado, com pouca concorrência e uma lógica de consumo cativo. Passageiros com pressa ou restrição de circulação têm poucas opções além das grandes redes, que dominam os espaços mais visíveis dos terminais.
COMER SEM ESTOURAR O ORÇAMENTO AINDA É POSSÍVEL
Apesar da realidade generalizada de preços inflacionados, há exceções que vêm ganhando a atenção de quem prefere fugir dos padrões. Dois restaurantes localizados fora do circuito comercial tradicional se destacam: o Bom Senso, no Aeroporto de Congonhas, e o Santa Luzia,
PROJETO DE LEI TENTA COIBIR ABUSOS E CRIAR PARÂMETRO Para enfrentar o problema, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3.102/2015, de autoria do deputado Luis Tibé (Avante-MG). A proposta altera o Código Brasileiro de Aeronáutica e obriga os aeroportos a coibir preços abusivos, especialmente os “significativamente superiores aos praticados em áreas próximas”. “A medida visa proteger os consumidores de preços injustos, garantindo maior equidade nos preços cobrados”, afirma o texto de justificativa. O projeto teve parecer apresentado em março de 2025 pelo relator Fausto Pinato (PP-SP) na Comissão de Constituição e Justiça. Um substitutivo foi protocolado para adaptar o texto à legislação atual, já que o artigo original foi revogado em 2022. A proposta está pronta para pauta na CCJC, mas ainda aguarda votação no plenário. Enquanto isso, passageiros continuam fazendo contas, e, cada vez mais, buscando alternativas escondidas para escapar dos preços salgados nos terminais.
Centro de esqui chileno renova estrutura, amplia domínio com La Parva e reforça aposta em experiências como Wine Week
Felipe Abílio
A temporada de inverno 2025 começou com força total no Valle Nevado, principal estação de esqui do Chile. A neve chegou mais cedo, os hotéis passaram por renovação e a programação ganhou novas experiências, com destaque para a Wine Week, que ocorre de 12 a 16 de agosto.
Localizado a mais de 3 mil metros de altitude na Cordilheira dos Andes, o resort não foca apenas nas pistas, que somam mais de 40 km, mas em transformar o destino em uma
vivência completa de inverno. Degustações de vinho, shows, bem-estar e gastronomia são alguns dos pilares da nova fase.
“Começamos a temporada com ocupação alta e abrimos até antes do previsto. Ainda temos datas disponíveis até o fim do inverno”, afirma Ricardo Margulis, gerente geral do Valle Nevado. Segundo ele, os brasileiros representam entre 60% e 70% dos hóspedes.
“Com o sucesso da Wine Week, as ações conjuntas cresceram e hoje incluem almoço de lançamento da
temporada no Brasil e viagens com formadores de opinião brasileiros”, explica Alberto G. Martins, diretor da B4Tcomm, que representa o Valle no Brasil. Segundo ele, o enoturismo é a porta de entrada para experiências mais amplas, como gastronomia e aventura.
Além da Wine Week, o resort realiza a Semana do Bem-Estar, entre 10 e 13 de setembro, com programação voltada para yoga, meditação e caminhadas na neve. Para iniciantes, há instrutores especializados em esqui e snowboard.
Nos bastidores, os hotéis foram reformados com novos pisos, iluminação e mobiliário. Os teleféricos passaram por modernização e, agora, o mesmo passe permite esquiar também em La Parva, estação vizinha integrada ao complexo. A grande novidade, porém, está na operação de verão: com a tecnologia da Snow Factory, será possível ter neve em ambiente aberto mesmo fora da temporada, permitindo atividades rápidas para quem visita Santiago nos meses mais quentes.
“Vamos manter a neve artificial entre uma temporada e outra. Quem vier almoçar, poderá ter uma experiência de até três horas com neve mesmo no verão”, adianta Ricardo.
A gastronomia é outro atrativo. O resort oferece diversas opções de restaurantes, como La Fourchette (culinária francesa), Monte Bianco (italiano), Mirador del Plomo (buffet), Valle Lounge (coquetéis e lareira) e o informal El Montañés, na Plaza La Góndola.
Na hospedagem, três opções atendem diferentes perfis: o Hotel Valle Nevado, mais exclusivo, com acesso direto às pistas; o Puerta del Sol, recém-reformado e voltado para famílias; e o Tres Puntas, com melhor custo-benefício e clima jovem, com festas no Pub Três Puntas embaladas por música brasileira. Ao caminhar pela estação, é comum ver crianças tendo o primeiro contato com a neve e adultos vencendo desafios nas descidas mais inclinadas. “Apesar das temperaturas negativas, o frio aqui aproxima. Aproxima da natureza, do silêncio, do que realmente importa”, resume Margulis.
No mundo, a empresa opera com 52 agregadores em 52 mercados, somando mais de 13 mil reservas por dia
Ana Azevedo
A Iberia reuniu agentes de viagens e parceiros no hotel Intercontinental, em São Paulo, para apresentar os avanços do sistema NDC (New Distribution Capability), que já responde por 60% das vendas da companhia no Brasil. O modelo permite a conexão direta com agências, eliminando intermediários e oferecendo tarifas exclusivas e condições comerciais diferenciadas.
Segundo Luciano Cardoso, chefe de Vendas da Iberia no Brasil, algumas agências já che gam a operar com até 80% de suas vendas pelo NDC. “As ta rifas da família básica só estão disponíveis nesse canal, o que impulsiona a adesão”, afirmou.
Gelú Farias, responsável pelo NDC na Latam e Caribe, expli cou que, na Espanha, a adesão já supera 85% no lazer e 40% no corporativo. No mundo, a Iberia opera com 52 agregado res em 52 mercados, somando mais de 13 mil reservas por dia.
Entre os diferenciais do NDC estão: tarifas exclusivas, cance lamentos mais flexíveis, condi ções especiais para bagagem, embarque prioritário e tarifas corporativas personalizadas. A companhia também destaca que seu NDC não gera ADMs por erro de tarifa, facilitando o trabalho das agências.
A plataforma oferece funcio nalidades como emissão de bi lhetes, reservas com pagamento imediato ou on-hold, inclusão de serviços especiais (como cadeiras de rodas), compra de bagagens extras (até nove pe ças por passageiro), seleção de assentos e envio de notifi cações operacionais. Também permite alterações voluntárias e involuntárias, correções de nomes, mudanças de datas e cabines, reembolsos e divisão de reservas. O sistema aceita múltiplos meios de pagamento e é integrado a parceiros como a American Airlines.
Durante o evento, a Iberia reforçou seus canais de suporte: e-mails para integração, suporte técnico e reservas, além de atendimento 24h em português. A companhia envia ainda uma newsletter com atualizações do NDC.
NOVIDADES NA OPERAÇÃO DO NDC
IBERIA
A Iberia anunciou a amplia ção de recursos disponíveis no NDC, com foco em uma operação mais direta e eficiente. Entre as novas funcionalidades já ativas ou em expansão, estão:
racionais e de emergência;
• Cancelamento de alterações em até 24h da emissão com reembolso integral (para pagamentos em dinheiro ou cartão);
• Transporte de novos equipamentos esportivos (como pranchas e materiais de pesca);
• Opção “sem especificar” para gênero durante a reserva;
• Alteração de origem ou destino
Profissionais do trade paulista durante o encontro com a Ibéria dentro do mesmo país antes da emissão (com pagamento já realizado). Durante o evento, parceiros tecnológicos reforçaram suas contribuições para ampliar o uso do NDC no Brasil. A Amadeus destacou que o parcelamento com a Iberia está em fase final de testes e deve ser lançado no próximo trimestre. A empresa já opera com 35 companhias no NDC, sendo nove no Brasil. Já a Travelport informou que recursos como seleção de assentos e novas formas de pagamento já estão ativos via Smartpoint. A integração com a Iberia permite comparar conteúdos NDC e EDIFACT na mesma interface. A Wooba apontou avanços técnicos para mitigar falhas causadas por excesso de requisições. A plataforma Travel Link reúne conteúdos NDC, EDIFACT e low cost em um único ambiente.
• Criação de reservas com pagamento instantâneo ou adiado (on-hold);
• Inclusão de serviços obrigatórios como cadeira de rodas (WCHR);
• Compra de bagagem adicional (até nove peças por passageiro);
• Seleção de assentos e compra de embarque prioritário;
Inserção de contatos para
de notificações ope-
Empreendimento será edificado no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e a previsão é ser inaugurado em 2028
A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou na última semana o projeto que altera o plano urbanístico da cidade para permitir a implantação de um complexo de entretenimento. Trata-se do Imagine – que será edificado no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Essa aprovação é o passo inicial do empreendimento, previsto para ser inaugurado em 2028.
“Com a aprovação do projeto pela Câmara de Vereadores iniciaremos a tramitação para dar andamento às etapas iniciais da obra. A expectativa é que as obras comecem em 2026 e a previsão inicial estabelecida no lançamento do projeto, no ano passado, era de que estivesse completamente finalizado em 2028. Assim, estimamos a inauguração completa para o final de 2028 ou início de 2029”, explica Gustavo Mostof, diretor de Relações Institucionais da Rock World.
A parir de então, o Rio de Janeiro terá um novo complexo de entretenimento, o “Imagine”, que já se apresenta como o projeto-marco no entretenimento brasileiro e latino-americano. A expectativa é que o parque seja um dos maiores do continente em multiuso, inclusive por sua característica de espaço permanente de atrações contínuas durante todo o ano.
Impulsionando o turismo e a economia do Rio de Janeiro, o complexo também visa gerar mais de 140 mil empregos e um impacto econômico de R$9 bilhões por ano. A iniciativa é uma celebração dos 40 anos do Rock in Rio na cidade. O projeto Imagine, da Rock World
PRIMEIRO ANO
5 anos
10 anos
20 anos
30 anos
desenvolvido em parceria com a Genial Investimentos, vai transformar o espaço icônico onde ocorreram os Jogos Olímpicos Rio 2016 em centro de lazer, esportes e entretenimento com atrações permanentes e espaços dedicados à indústria criativa e serviços.
Valorizando a vocação turística da cidade do Rio de Janeiro, o Imagine vai transformar o Parque Olímpico em um verdadeiro mundo mágico com pelo menos 10 áreas diferentes – Anfiteatro, Global Village Park, Museu Olímpico, Parque Rita Lee, Hub Criativo (com Polo Gastronômico, Arena Gamer e Aldeia do Gelo), Parque Temático, Brasil 360 Experience, Resort e Office Tower, além de eternizar o Rock in Rio para sempre .
“Há 40 anos criamos o Rock in Rio, que em 2011 voltou para ficar e agora estamos indo mais longe. Além de manter as estruturas do festival permanentes, estamos valorizando o legado e deixando o espaço pronto para diversas manifestações de entretenimento. Usaremos toda a nossa expertise para construir uma política que coloca o turismo como a principal vocação desta cidade e do país. Já temos a estrutura do Parque Olímpico praticamente pronta para dar vida ao Imagine. Temos que assumir o entretenimento como a chave para alavancarmos a economia da cidade, criando empregos, trazendo empresas de diversos setores e ainda mais desenvolvimento para o Rio de Janeiro”, explica Roberto Medina, criador do Rock in Rio e presidente da Rock World.
“Esse é um projeto transformacional para o Rio de Janeiro. A Ge -
nial Investimentos já é investidora de longa data no Rio de Janeiro, e junto com nosso sócio Roberto Medina vamos ajudar a transformar o Imagine em realidade”, diz Rodolfo Riechert, CEO da Genial Investimentos.
IMAGINE
Reunindo no Imagine o melhor da economia criativa em um só lugar, o público de todas as idades viverá uma experiência imersiva com atrações inovadoras. O espaço abrigará o maior parque de eventos do país, com capacidade para 100 mil pessoas por dia em 385 mil m², com infraestrutura de ponta e preparado para receber as mais variadas celebrações, como Carnaval, Páscoa, Oktoberfest, Halloween, Natal e Ano Novo, além de festivais e shows internacionais e eventos esportivos, culturais e corporativos.
Imagine Anfiteatro – Com capacidade para 40 mil pessoas, o maior anfiteatro da América Latina será construído no Imagine, colocando o Rio de Janeiro na rota dos grandes shows internacionais.
Imagine Global Village Park –Aqui o público poderá passear e visitar cenários arquitetônicos dos seis continentes, A área celebra a importância da coexistência em sociedade através da diversidade musical e cultural.
Imagine Museu Olímpico – Esse novo local será aberto em homenagem à edição dos Jogos Olímpico Rio 2016. A história dos heróis esportivos ganhará vida com exposições interativas e holográficas. Foto: DivulgaçãoGrupoApproach
Imagine Parque Rita Lee – Com pista de skate, muro de escalada, quadras poliesportivas, bicicletário e chafariz, entre outros equipamentos, o parque se transformará em um bosque com atmosfera mágica e acolhedora.
Imagine Hub Criativo – Inspirado no Wynwood, em Miami, e em Kaka’ako, em Honolulu, o antigo centro de transmissões internacionais olímpico se transformará em um polo de inovação e entretenimento.
Polo gastronômico – Neste local, o público encontrará os melhores chefs e restaurantes, oferecendo experiências culinárias excepcionais aos visitantes e oportunidade para treinar, criar e testar.
Arena Gamer – Dedicada a cultura gamer com finais de competições importantes de e-sports, dinâmicas em que o público será convidado a jogar com influencers e jogadores profissionais, além de apresentações de grandes nomes da música eletrônica.
Aldeia do Gelo – Atração com a sofisticação europeia sem perder a autenticidade carioca, a pista de patinação no gelo encantará todas as idades e ainda contará com lojas de chocolate e outras atrações.
Imagine Parque temático – O parque temático ficará aberto o ano inteiro com diversas atrações em um só lugar. Um dos destaques será a Iron Mountain com efeitos especiais de luzes, fogo e água.
Imagine Brasil 360 Experience – Essa experiência imersiva impulsionada por uma enorme tela de LED 360º vai contar a história das cidades do Brasil de uma maneira tecnológica e diferenciada.
Imagine Resort – Um resort com 750 apartamentos estará integrado ao complexo, com diferenciais únicos: piscinas nas varandas debruçadas sobre o parque onde todos os dias acontecerão shows com projeções holográficas.
Imagine Office Tower – O espaço corporativo vai abrigar os escritórios do Imagine, da Rock World e outras empresas da indústria criativa, além de contar com coworking equipado para receber startups.
Os investimentos para a construção do Imagine são totalmente privados. Segundo estudo da FGV, que contempla dados da cadeia produtiva, empregos, entre outras informações – o impacto econômico do Imagine será de R$ 9,2 bilhões na economia do Rio de Janeiro e cerca de 140 mil empregos diretos e indiretos.
Tributos gerados pela movimentação econômica IMPACTO ECONÔMICO TOTAL
R$ 1,2 bilhão
R$ 5,9 bilhões
R$ 11,8 bilhões
R$ 23,7 bilhões
R$ 35,5 bilhões
R$ 9,2 bilhões
R$ 45,7 bilhões
R$ 91,4 bilhões
R$ 182,8 bilhões
R$ 274,1 bilhões
Projeto passou por Brasília, BH, RJ, Ribeirão Preto, Campinas e SP, promovendo conteúdo, networking e oportunidades de negócios
A edição 2025 do Roadshow M&E Nacional chegou ao fim após uma intensa jornada por seis cidades brasileiras, reunindo mais de 800 agentes de viagens em encontros presenciais que uniram capacitação, relacionamento e geração de negócios. Promovido pelo Mercado & Eventos, o projeto reforçou seu papel como uma das principais plataformas de conexão entre o trade e os grandes players do turismo nacional.
Com paradas em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Campinas e São Paulo, o Roadshow ofereceu uma programação de alto nível, com palestras, treinamentos e ativações de
mercado, além de um ambiente propício para networking entre agentes, operadoras, destinos e fornecedores.
Os últimos dois encontros, em Campinas e São Paulo, nos dias 1º e 2 de julho respectivamente, celebraram o fim deste mega evento com chave de ouro: lotação máxima, profissionais reconhecidos do setor presentes no evento, além de palestras de Guilherme Paulus, fundador da CVC - o que deu um toque ainda mais especial para os eventos.
“Estar presente neste evento que o M&E já produz há tantos anos e com tanta maestria é fundamental para nós. Eu, como fundador da CVC - mas primeiramente agente de viagem, celebro ações como essa que apoiam os profissionais e
impulsionam a nossa indústria”, afirmou Guilherme.
Já para Roy Taylor, presidente do M&E, “o Roadshow M&E Nacional mais uma vez comprovou sua relevância ao aproximar agentes de viagens e expositores de forma direta, dinâmica e estratégica. É uma oportunidade única de capacitação e geração de negócios em um ambiente leve e colaborativo”, afirmou.
“É muito gratificante ver o engajamento dos profissionais em cada etapa. Isso mostra que o trade está ativo, interessado e preparado para crescer ainda mais”, completou.
Entre os destaques da programação deste ano expositores como Paraná, São Paulo, Pernambuco, Ceará e CVC Corp,
que apresentaram novidades e ações voltadas à valorização do agente de viagens, além de apoio da Abear e Visite São Paulo Convention Bureau. Com organização da PROMO Marketing Inteligente, o Roadshow contou ainda com o apoio dos hotéis anfitriões Royal Tulip Brasília Alvorada (DF), Ouro Minas (BH), Windsor Leme (RJ), Royal Tulip JP Ribeirão Preto (SP), Royal Palm Plaza (SP) e Pestana São Paulo (SP), parceiros fundamentais para a realização de cada etapa. A edição 2025 ficará marcada por público recorde e clima de celebração, reforçando mais um ano de conteúdo relevante, conexões estratégicas e fortalecimento do turismo brasileiro. Nos vemos no ano que vem!
é um
o
Com data marcada, expectativa é de receber 200 expositores em 2026, quando o foco serão os destinos internacionais e companhias aéreas
Beatriz do Vale
A tarde do dia 3 de julho marcou o início da 5ª edição da Expo Turismo Goiás, considerada a maior feira do setor da região Centro-Oeste. Entre empresários, agentes de viagens, gestores públicos e entusiastas do turismo, mais de 4.200 pessoas marcaram
presença no Centro de Convenções de Goiânia ao longo dos dois dias intensos de conhecimentos e oportunidades de negócios.
“É uma satisfação muito grande realizar a única feira da região do Centro-Oeste com um crescimento tão expressivo em relação ao ano passado. É gratificante porque fizemos uma
feira maravilhosa”, destacou Eliene Meireles, CEO da Expo Turismo Goiás.
Entre os mais de 180 expositores, a feira contou com 11 estados, mais de 15 operadoras e consolidadoras, entidades do setor, além de empresas hoteleiras e gastronômicas.
“A feira é feita para geração de novos negócios, com muita capaci -
tação e muitas palestras. Para nós é muito gratificante e estamos muito lisonjeadas de estar sediando um evento tão importante como esse, e também fazer o primeiro encontro do ‘Elas na Expo’, que é um encontro de mulheres empreendedoras no turismo”, enfatizou Rose Páscoa, CEO da Expo Turismo Goiás.
Foram mais de 20 horas de palestras, rodadas de negócios, treinamentos e networking de alto nível
do Vale
Com a presença de grandes patrocinadores, como o Ministério do Turismo (MTur), o Governo do Estado de Goiás, por meio da Goiás Turismo, e a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), a Expo 2025 totalizou mais de 20 horas de palestras, rodadas de negócios, treinamentos e networking de alto nível.
Entre os destaques, o primeiro “Conexão Elas na Expo”, que destacou a força da união feminina na construção de um mercado mais inclusivo e fortalecido. Seu objetivo foi claro: discutir, debater e trocar experiências da organização feminina para impulsionar negócios no turismo.
“O Elas na Expo foi criado pensando em o que podemos fazer juntas para melhorar ainda mais os nossos caminhos no corporativo, nos desafios que a gente enfrenta todos os dias. Só nós sabemos que não merecemos nem menos nem mais, queremos igualdade. Então estamos aqui hoje para partilhar, para conectar e para aprender um pouco mais”, disse Rose Páscoa, CEO da Expo Turismo Goiás.
Com mediação de Vanessa Leal, presidente da Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo (ABBTUR), nomes de peso fizeram parte desta extensão da feira para compartilhar experiências com dezenas de outras mulheres, como: Ana Carla Lopes, do MTur, Patty Leone, do Programa Malas Prontas Jovem Pan, Jaqueline Gil, da Amplia Mundo e Thais Medina, da Business Factory.
Expo Turismo Goiás 2026
Com a expectativa de quebrar novos recordes, a próxima edição da maior feira de turismo do Centro-Oeste já está em andamento. Já consolidada no calendário nacional de turismo, a feira acontecerá nos dias 2 e 3 de julho de 2026, no Centro de Convenções Goiânia.
“Estamos construindo um legado. A Expo Turismo Goiás já é referência, e nossa meta é ocupar dois pavilhões e deixá-los lotados, além de trazer representantes de pelo menos 10 países nos próximos anos”, enfatizou Eliene.
A Expo Turismo Goiás tem dois grandes diferenciais: ela é uma feira feita para integrar e fortalecer o turismo regional, e é construída a muitas mãos — ouvindo os municípios, o trade e os profissionais do setor. “O nosso propó -
sito é claro: gerar oportunidades, capacitar os envolvidos e mostrar que Goiás tem potencial turístico em todas as regiões, com vocações que vão do ecoturismo ao religioso, do rural ao cultural. A feira é vitrine, mas também é ferramenta de articulação”, destacou Roberto Naves, secretário de Turismo de Goiás, ao M&E.
RADISSON - O Radisson Pinheiros, em São Paulo, anuncia Thiago Miranda como novo gerente-geral. Com mais de 10 anos de experiência na hotelaria, Thiago vem do Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, também da Atlantica Hospitality. Formado em Turismo pela UFMG, com MBA e pós em Marketing e Gestão, ele mira aumentar receita e diária média, oferecendo um atendimento humano e de excelência.
NOMAD - A Nomad anunciou André Trench como novo diretor Financeiro. Com vasta experiência em fintechs como Nubank, Neon e Stone, além de investment banking em BNP Paribas, Morgan Stanley e Credit Suisse, André traz expertise para construir uma tesouraria estratégica e fortalecer as finanças da empresa. Com MBA em Finanças pelo Insper, ele vai liderar Tesouraria, FP&A, Contabilidade, Controladoria e FinOps, visando transformar essas áreas em centros de excelência para apoiar a expansão global da Nomad.
AMERICAN AIRLINES - Alexandre Cavalcanti assumiu a diretoria Comercial e de Alianças da American Airlines para a América Latina, atuando a partir de Miami. Com mais de 25 anos na empresa, ele lidera operações em mercados diversos, como o México, onde a companhia realiza mais de 800 voos semanais. Cavalcanti ressalta a importância de parcerias estratégicas e reforça o compromisso com aprendizado contínuo e mentoria para superar os desafios do novo cargo.
DECOLAR - A Decolar anuncia uma reestruturação estratégica na área de Pro -
AGENDA | PRÓXIMOS EVENTOS
dutos Aéreos, com Juliane Castiglione à frente da diretoria. Com mais de 20 anos no setor, Juliane lidera um time focado em fortalecer parcerias com companhias aéreas globais. Lucas Teles Botelho e Renata Santinon comandam a gerência da área. Novos executivos Jean Mello e Diêmerson Batista reforçam a equipe, ao lado da Business Intelligence liderada por Marcos Teixeira e Lucas Perrotti, que garantem análises e estratégias para aprimorar a experiência do viajante e acelerar o crescimento da empresa.
THE WESTIN - O The Westin São Paulo reforça sua liderança com a chegada de Marcelo Ippolito, gerente de Alimentos e Bebidas, e Luciana Heenan, coordenadora de Eventos. Marcelo, com vasta experiência em marcas como Eataly e Royal Caribbean, terá o desafio de garantir excelência operacional e equipes qualificadas. Luciana, que passou por Varig, Marriott e Hilton, assume Eventos, focando em criar conexões autênticas entre marcas e públicos. A dupla integra o time da unidade inaugurada em junho de 2025, no Itaim Bibi.
FRT - A Frt Operadora anuncia Alexandra Macagnan como nova executiva Comercial para o Rio Grande do Sul. Com 27 anos no turismo, Alexandra tem experiência em empresas como Trend, Europlus e BestBuy. Ela chega para fortalecer o relacionamento com agências locais e ampliar a atuação comercial da Frt na região. A profissional destaca o potencial da empresa e seu compromisso com o crescimento contínuo, reforçando a estratégia da operadora de expandir sua presença e resultados no Sul do Brasil.
A Travel Next Minas será realizada nos dias 22 e 23 de agosto, no Expominas, em Belo Horizonte, capital mineira. A organização do evento tem estudado estratégias de ampliação em diferentes oportunidades para superar os números de 2024: em dois dias, registrou 5.123 profissionais do turismo, com geração de negócios estimada em R$ 60 milhões.
O Festival de Turismo de Alagoas acontecerá entre os dias 29 e 30 de agosto, em Maceió. O evento tem como objetivo elevar ainda mais o estado alagoano como um dos principais destinos turísticos do Brasil.
A FIT Latin America 2025 será realizada de 27 a 30 de setembro, em Buenos Aires, Argentina. Principal feira de turismo do país vizinho, o evento é estratégico para o fortalecimento do turismo no Mercosul, reunindo profissionais do setor, destinos e marcas em quatro dias de networking, negócios e promoção internacional
De 8 a 10 de outubro, o Riocentro, no Rio de Janeiro, será o palco da ABAV Expo 2025. A edição deste ano deve reunir mais de 40 mil participantes e 2 mil marcas expositoras, além de apresentar novidades que prometem potencializar ainda mais os resultados de negócios, networking e capacitação.
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