

























As Cataratas ainda são protagonistas, mas as transformações seguem firmes.
Páginas 12 e 13
LOCAL: ENDEREÇO:
Royal Tulip Brasília Alvorada
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SHTN Trecho 1, Conjunto 1B, Bloco C Asa Norte, Brasília - DF - CEP: 70800-200
LOCAL: ENDEREÇO:
Das 18h às 22h
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Ouro Minas Palace Hotel Av. Cristiano Machado, 4001 - Ipiranga Belo Horizonte-MG - CEP 31160-413
LOCAL: ENDEREÇO:
Windsor Leme Av. Atlântica, 656 - Leme, Rio de Janeiro - RJ - CEP 22010-000
LOCAL: ENDEREÇO:
Royal Tulip JP Ribeirão Preto
Das 18h às 22h
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Das 18h às 22h
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Das 18h às 22h
Via Dr. Jeremias de Paula Martins, 101 Jardim Zinato, Ribeirão Preto-SP - CEP 14097-142
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LOCAL: ENDEREÇO:
Royal Palm Plaza Resort Av. Royal Palm Plaza, 277 G - Jardim Nova California Campinas-SP - CEP 13051-092
LOCAL: ENDEREÇO:
Pestana Hotel Group
Rua Tutóia 77 – Jardins - São Paulo-SP CEP 04007-000
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Das 18h às 22h
Roy Taylor
Nesta quarta-feira, 28 de maio de 2025, a Azul confirmou o que há semanas era especulado nos bastidores da aviação brasileira: a entrada no Chapter 11, o processo de recuperação judicial sob jurisdição dos Estados Unidos. A decisão, embora preventiva, é simbólica. Marca a terceira vez, em menos de cinco anos, que uma das maiores companhias aéreas do Brasil recorre ao mesmo instrumento jurídico para reestruturar sua operação e enfrentar os desafios crônicos do setor. Mas engana-se quem pensa que se trata de mais do mesmo.
Latam, Gol e Azul agora compartilham um mesmo capítulo legal, mas seguiram estratégias muito distintas. E é justamente nessas diferenças que reside o verdadeiro valor dessa nova fase da aviação brasileira: um laboratório vivo de resiliência, transformação e visão de futuro.
Ao contrário da Latam, que entrou no Chapter 11 em maio de 2020 no olho do furacão pandêmico, ou da Gol, que recorreu ao processo em janeiro de 2024 após uma crise de liquidez e endividamento, a Azul optou por uma abordagem considerada ofensiva. Antecipou-se ao colapso, estruturou acordos com credores, garantiu robusto financiamento DIP de US$ 1,6 bilhão e ainda assegurou aportes bilionários com conversão em equity por parte de gigantes como United Airlines, American Airlines e AerCap. Trata-se de um movimento cirúrgico, de quem aprendeu com os erros, e acertos, dos concorrentes.
A Azul, por sua vez, entra no processo com ativos valiosos: malha diferenciada, reputação de excelência no serviço e agora, o suporte de investidores estratégicos com apetite para longo prazo. Se conseguir executar seu plano com disciplina e foco, poderá sair não apenas fortalecida,
TURISMO EM DADOS
mas reposicionada como uma companhia mais ágil, capitalizada e inovadora.
O fato de as três maiores aéreas do país recorrerem ao mesmo instrumento jurídico em tão curto intervalo de tempo não pode ser visto como coincidência. É sintoma de um setor fragilizado por variáveis que estão além da gestão das empresas: câmbio volátil, custos dolarizados, combustíveis caros, regulação excessiva e ausência de políticas de estímulo à aviação regional.
O Chapter 11, nesse contexto, é menos um recurso de exceção e mais uma ferramenta de sobrevivência em um ambiente sistêmico desfavorável. Se, por um lado, sua adoção mostra maturidade das empresas brasileiras em negociar com credores globais e acessar mercados financeiros sofisticados, por outro, escancara a necessidade urgente de uma reforma estrutural no modelo de financiamento, infraestrutura e competitividade da aviação nacional.
Se seguir os passos da Latam, a Azul poderá não apenas reorganizar suas finanças, mas também redefinir sua posição no mercado. A execução será o divisor de águas: preservar sua malha capilarizada, manter a excelência do serviço e, sobretudo, fidelizar o passageiro durante o processo serão chaves para o sucesso. Para os consumidores, a perspectiva é de melhora nos serviços e disputas mais acirradas por tarifas. Para o setor, o alerta continua: é preciso mais que reestruturações para voar em céu claro.
Em comum, os três “Chapters” nos deixam uma lição inegociável: em um setor volátil como o aéreo, quem sobrevive à tormenta não pode voltar a voar como antes. É preciso aprender a voar diferente.
Roy Taylor é presidente do M&E
Natalia Strucchi
Estou de volta, depois de 10 dias distante do trabalho. Infelizmente, estive ausente por um motivo que jamais imaginaria: o luto pela morte do meu pai, no último dia 13 de maio. Um infarto fulminante, que pegou a todos de surpresa e fez meu mundo desabar. Ele era meu melhor amigo, cúmplice e conselheiro. Talvez você se pergunte por que estou dividindo isso aqui, e te respondo: para lembrar, mais uma vez, da finitude da vida. Hoje estamos aqui, amanhã tudo pode mudar. Então, vamos viver.
E aí vem um outro conselho: esqueça os bens materiais, o carro do ano, a bolsa de marca, o relógio caro… Esqueça as aparências e aposte nas experiências. Aposte nas memórias — e isso tem muito a ver com viagens. Invista seu tempo e seu dinheiro para estar perto de quem você ama. Crie aventuras e lembranças que durarão para sempre. Eu lamento profundamente não ter tido a chance de ir para Portugal e Espanha com meu pai — um roteiro que eu tinha certeza de que teríamos tempo de fazer, que sempre surgia nas nossas conversas sobre viagem. Agora, é tarde.
No meu caso, minhas recordações de viagens remetem à infância, à região dos lagos do Rio de Janeiro. Na nossa casa de Araruama, éramos completamente felizes. Queria ter tido mais vivências, e não foi por falta de recursos — naquela época, a nossa situação financeira era muito boa — mas por falta de hábito. A “cultura da viagem” não fazia parte da nossa rotina. Desde que entrei para o turismo e me apaixonei pelo setor, entendi como é transformador conhecer novos luga-
res, novas culturas — e isso não exige cruzar fronteiras internacionais. O Brasil, com sua imensidão e diversidade, oferece experiências únicas. Às vezes, nem é preciso sair do seu estado para encontrar destinos encantadores, com histórias, sabores e paisagens que nos marcam profundamente.
Viajar é uma forma de celebrar a vida, de se reconectar com o que importa, de abrir espaço para o novo — fora e dentro de nós. É também uma maneira de curar, de respirar fundo depois da dor, de preencher o vazio com significado. Por isso, cada viagem pode ser um recomeço. Uma oportunidade de homenagear quem partiu e de estar mais presente com quem fica. Se você tem filhos, pais, amigos ou alguém que ama ao seu lado, viaje com eles. Faça planos, mesmo que simples. Não espere a hora certa, o dólar baixar, o cenário perfeito. A vida não se adia — e o tempo, esse sim, é o nosso bem mais precioso. A lembrança de uma conversa em um restaurante à beira-mar ou de uma risada no carro durante uma estrada desconhecida vale muito mais do que qualquer objeto guardado em casa. Então, fica aqui meu convite sincero: vamos viver. E se for possível, vamos viver viajando — nem que seja para a cidade vizinha. Porque o que levamos da vida são as histórias que vivemos, e as memórias que criamos com quem realmente importa. Sei que agora, lá de cima, meu pai seguirá me acompanhando, onde quer que eu esteja.
Natália Strucchi é jornalista, pós-graduada em Hotelaria e Turismo e diretora de Redação do M&E
Viagem solo como autocuidado: 79% dos brasileiros buscam destinos para equilíbrio
Pesquisa global revela que, mesmo viajando sozinhos, os brasileiros estão em busca de conexão, bem-estar e experiências autênticas ao redor do mundo
Janaina Brito
Viajar sozinho é uma prática que conquistou adeptos no Brasil. Uma pesquisa global encomendada pela Booking.com identificou comportamentos que devem moldar o setor de turismo no próximo ano. O estudo mostra que 15% dos viajantes do país pretendem embarcar em viagens solo de lazer pelo menos uma vez em 2025, com destaque para a Geração Z –de 18 a 28 anos – (17%) e para o público masculino (18%). Além disso, a principal motivação para os viajantes fazerem esse tipo de viagem é buscar um tempo para relaxar mentalmente (79%).
Os dados revelam um equilíbrio entre o desejo por introspecção com a abertura a novas conexões. A principal razão citada por quem viajou sozinho em 2024 (16%) foi o desejo de ter um tempo para si, para refletir e ficar só (38%), principalmente entre a Geração Z com 51%. Em seguida, aparecem a experiência de viajar só, mas conhecer pessoas no destino (35%), com mais força entre os Millenials – entre 29 e 44 – (40%) e a liberdade de montar o próprio roteiro (32%).
Apesar de viajarem sem companhia, os brasileiros não estão em busca de isolamento. Mesmo viajando sozinhos, 55% dos brasileiros que fizeram uma viagem solo têm interesse em conhecer pessoas novas durante o trajeto. Já entre os 43% de viajantes solo que estão interessados em conhecer pessoas com interesses semelhantes aos seus, 57% consideram atividades como visitar cafés e bares locais (57%),
falar com moradores na língua local (56%) e participar de passeios guiados (54%) como formas de socialização. “A pesquisa mostra que viajar sozinho é, cada vez mais, uma forma de autocuidado e de reconexão com o que realmente importa. Seja para descansar, se desafiar ou conhecer novas culturas, os brasileiros estão buscando experiências personalizadas e com propósito. Na Booking.com, seguimos
investindo em soluções que simplificam essa jornada, integrando hospedagem, transporte, atrações e muito mais em um só lugar”, afirma Nelson Benavides, gerente regional da Booking.com no Brasil.
MOTIVAÇÕES E CRITÉRIOS
Além de buscar um tempo para relaxar mentalmente, 78% dos viajantes solo querem relaxar fisicamente ou conhecer novos
Foto: Freepik lugares e 74% desejam estar em meio à natureza. Conhecer novas culturas (69%) e experimentar a culinária local (69%) também estão entre os principais atrativos. Na hora de escolher o destino, os critérios mais importantes para quem viaja sozinho são o bom custo-benefício (76%), a segurança (75%), paisagens naturais (70%) e gastronomia local (66%). Outros fatores como inclusão e diversidade também aparecem, com 28% destacando a importância de destinos LGBTQ+ friendly. Entre os viajantes brasileiros que já planejam uma viagem solo para 2025, os principais objetivos são relaxar (62%), explorar destinos domésticos (45%) ou internacionais (40%), visitar a natureza (41%) ou familiares e amigos (36%). Participar de eventos também se mostra relevante, sendo mencionado por 31% dos entrevistados. A pesquisa reforça que o perfil do viajante solo está em transformação: o que antes poderia ser visto como uma exceção, hoje se apresenta como uma escolha intencional, motivada pelo bem-estar, autonomia e pela busca por experiências autênticas e significativas.
*Pesquisa encomendada pela Booking.com e conduzida de forma independente com 32.106 entrevistados de 32 países, incluindo o Brasil. Para participar, os indivíduos deveriam ter maisde18anos,terviajadoalazerpelo menos uma vez nos últimos 12 meses, alémdeestarplanejandooutraviagem nos próximos 12 meses. Levantamento realizado online em janeiro de 2025.
A Universal responde aos desejos dos fãs com atrações tecnológicas e experiências imersivas
Ana Azevedo
O Epic Universe, quarto parque temático do Universal Orlando Resort, foi inaugurado oficialmente em 22 de maio. Para Marcos Barros, vice-presidente de Vendas e Marketing da Universal para a América Latina, o lançamento representa mais que uma expansão física: é um reposicionamento global da Universal como um destino multifacetado, capaz de atrair públicos domésticos e internacionais, especialmente da América Latina.
A pré-venda, iniciada em abril, garantiu alta ocupação nos hotéis do complexo até o fim do verão americano, com equilíbrio entre visitantes dos Estados Unidos e de outros países. A estratégia da Universal incluiu operar o parque inicialmente com capacidade controlada para oferecer uma experiência premium e fluida.
“Agora, o desafio é sustentar esse sucesso: como manter o Universal Orlando Resort atraente, com quatro parques e 11 mil quartos de hotel, após essa primeira grande onda de fãs mais engajados. O mercado internacional é fundamental, pois seus picos de chegada diferem dos americanos”, disse.
Ao longo de 2024, mais de 4.500 agentes de viagens da América Latina foram treinados para atuar como consultores qualificados, numa parceria estratégica para manter o crescimento das vendas, principalmente no segundo semestre de 2025.
“Nos meses de janeiro e fevereiro, mercados como Brasil, Argentina e Canadá têm grande importância. Por isso, trabalhamos o segundo semestre em parceria com o trade e agentes de viagens para atrair mais visitantes e garantir a continuidade do sucesso”, complementa.
O terreno amplo onde o Epic Universe foi construído foi adquirido com o objetivo de possibilitar futuras expansões. O projeto prevê, futuramente, a criação de novas áreas temáticas e atrações ainda mais tecnológicas e imersivas, alinhadas às expectativas dos fãs da Universal. Confira abaixo, e na íntegra, a entrevista com Marcos Barros.
MERCADO & EVENTOS – Houve aumento nas vendas do Universal Orlando Resort com a estreia do Epic Universe? Como está a ocupação hoteleira neste ano, especialmente após o evento de imprensa em abril que gerou grande visibilidade?
MARCOS BARROS - Ao lançar nosso quarto parque temático, adotamos uma estratégia para consolidar o Universal como um destino completo. O Epic Universe é o que chamo de “a cereja do bolo”, a joia da coroa. Trazer a imprensa e influenciadores antes da abertura aumentou a divulgação e despertou interesse. O resultado foi bastante promissor.
Estamos com a ocupação hoteleira praticamente esgotada até o fim do verão americano, no final de agosto. Está difícil encontrar quartos disponíveis, e a divisão entre o mercado doméstico e o internacional está equilibrada, o que é muito positivo para nós. Não colocamos todos os ovos na mesma cesta.
A expectativa é muito boa. Agora, o desafio é sustentar esse sucesso: como
“ “
O Epic Universe é o novo capítulo, mas não o fim: é o começo de uma nova era. Estamos planejando atrações futuras em todos os parques, porque a Universal sempre olha para o futuro, não para o passado. Gostamos da mudança; para nós, inovar é saudável
manter o Universal Orlando Resort atraente, com quatro parques e 11 mil quartos de hotel, após essa primeira grande onda de fãs mais engajados. O mercado internacional é fundamental, pois seus picos de chegada diferem dos americanos.
Nos meses de janeiro e fevereiro, mercados como Brasil, Argentina e Canadá têm grande importância. Por isso, trabalhamos o segundo semestre em parceria com o trade e agentes de viagens para atrair mais visitantes e garantir a continuidade do sucesso.
MERCADO & EVENTOS – Durante o soft opening, vocês ajustaram a operação? Quais foram os aprendizados? Como está a preparação para o aumento do público?
MARCOS BARROS – Estamos preparados! O soft opening foi essencial para
agências brasileiras?
MARCOS BARROS – O trade (especialmente as agências brasileiras) é prioridade estratégica para nós. Treinamos mais de 4.500 agentes de viagens na América Latina nas semanas que antecederam a abertura, e seguimos com capacitações. Acredito que o papel do agente é ser consultor, compreendendo as necessidades do cliente para oferecer a melhor opção dentro do orçamento e preferências. Confio que, com essa parceria, o trade brasileiro vai ajudar a posicionar o Universal Orlando Resort como o principal destino de férias dos brasileiros em Orlando.
MERCADO & EVENTOS – A nova área Super Nintendo World deve aumentar o fluxo nos outros parques da Universal com áreas similares? Como avaliam a relação entre os parques?
MARCOS BARROS – Temos áreas de Super Nintendo no Universal Studios Japão, Hollywood e agora no Epic Universe em Orlando. Essas áreas despertam curiosidade e complementam umas às outras. Não há canibalização. Visitantes que conhecem uma área querem conhecer as outras quando viajam para os diferentes destinos da Universal ao redor do mundo. Um parque fortalece o outro, criando uma experiência global consistente.
MERCADO & EVENTOS – Como está o calendário de capacitações para agentes em 2025? Há famtours programados para o Epic Universe?
MARCOS BARROS – Controlamos os famtours para o Epic Universe devido à capacidade reduzida. Os famtours para os outros três parques continuam. O começo do ano é crucial, com mercados como Brasil, Argentina e Canadá sendo prioritários. Manteremos proximidade com o trade e operadoras para desenvolver ações conjuntas que beneficiem todos os envolvidos.
MERCADO & EVENTOS – Entre os quatro parques, qual o seu favorito? E no Epic Universe, qual área ou atração prefere?
treinar a equipe e ajustar a operação, garantindo que tudo funcione como deve. Como dizia nosso ex-presidente: “Tudo que tem que ser servido quente deve estar quente, e o que deve estar frio, deve estar frio.”
É uma frase simples, mas eficaz para alinharmos a operação. Neste momento, não pretendemos operar com a capacidade máxima para garantir a melhor experiência aos visitantes. Temos muitos fãs do mundo todo, e abrir o parque com lotação máxima comprometeria a qualidade da visita. Vamos controlar rigorosamente a capacidade, sem revelar detalhes estratégicos, para oferecer a melhor experiência possível.
MERCADO & EVENTOS – Quais ações foram realizadas no preview do Epic Universe para o trade? Qual foi o impacto dessas iniciativas e a importância da parceria com as
MARCOS BARROS – Cada parque tem seu espaço especial no nosso coração. Comecei na Universal em 1999, quando só existia o Universal Studios Florida, que tem um lugar especial para mim. Depois, vieram o Islands of Adventure, os hotéis, o Volcano Bay — que é um parque aquático único e bonito. Agora o Epic Universe é o novo capítulo, mas não o fim: é o começo de uma nova era. Estamos planejando atrações futuras em todos os parques, porque a Universal sempre olha para o futuro, não para o passado. Gostamos da mudança; para nós, inovar é saudável.
MERCADO & EVENTOS – O terreno do Epic Universe é enorme. Há planos para novas áreas temáticas? O conceito de portais entre mundos permite expansão ilimitada?
MARCOS BARROS – Exatamente. O Celestial Park funciona como um hub que conecta diferentes mundos, como Harry Potter e Super Nintendo. Ao sair de um mundo, você retorna ao Celestial Park para acessar outro. Podemos construir novos mundos ou expandir os existentes. Compramos um terreno amplo justamente para isso. Perguntamos aos fãs o que desejam: a resposta foi clara — querem atrações mais tecnológicas e experiências imersivas. Qualquer expansão seguirá essa linha.
Ao lançar nosso quarto parque temático, adotamos uma estratégia para consolidar o Universal como um destino completo. O Epic Universe é o que chamo de a cereja do bolo, a joia da coroa.
Resort all inclusive une conforto, gastronomia e lazer para atrair viajantes latinos em busca de exclusividade
Felipe Abílio
O Caribe está mudando, e a rede jamaicana Sandals Resorts quer que o público da América Latina acompanhe essa transformação de perto. Com a inauguração do primeiro resort de luxo all inclusive, em Saint Vincent and The Grenadines, no Caribe, a Sandals avança na diversificação de destinos e amplia sua presença entre turistas latinos, oferecendo uma experiência única e sofisticada. Mais do que lançar um novo resort, a rede quer que o trade veja, experimente e se torne porta-voz da proposta de valor da marca. Arlenes Garcia, diretora de Vendas da Unique Vacations para a América Latina, ressalta a importância da imprensa
especializada nesse processo: “É essencial que vocês vejam com os próprios olhos o que oferecemos. Quando um jornalista vivencia a experiência, ele transmite com autenticidade para o agente de viagens. Ver é crer, e crer é vender.”
Atualmente, a Unique Vacations opera em 17 países da América Latina. Embora o Brasil seja um dos maiores mercados, países como Colômbia, México, Argentina e Chile também ganham espaço na distribuição dos produtos Sandals. A decisão de intensificar a aproximação com a imprensa regional faz parte da estratégia de reposicionamento do Caribe como destino sofisticado, diverso e seguro.
Para Tamon Allen, gerente geral do Sandals Saint Vincent, o mercado latino é
fundamental para o sucesso do resort. “É uma parte importante do nosso mercado, e deixa eu te dizer uma coisa: não se trata da América Latina, não se trata dos europeus, se trata de qualquer visitante que queira vir para a nossa ilha, a nossa linda ilha de São Vicente e Granadinas.”
Segundo ele, os visitantes podem esperar “viver o melhor momento de suas vidas” no resort, que ocupa cerca de 202 mil metros quadrados e conta com 301 suítes, incluindo opções com mordomo, vilas sobre a água e categorias exclusivas com piscinas privativas. O resort traz um novo conceito de restaurantes, entre eles o Buccan, que serve a autêntica culinária Vinci, além de um rum bar que oferece 32 marcas diferentes de rum, representando
Fotos: Felipe AbílioM&E
as 32 ilhas e ilhotas que compõem São Vicente e Granadinas.
Uma das inovações do Sandals Saint Vincent é a vila de dois andares — a primeira do tipo na ilha — com serviço exclusivo de táxi aquático, que realiza descolamento pelo mar diretamente ao resort. “O mar está azul, as árvores verdes, essa ilha é absolutamente incrível”, destaca Tamon.
LUXO NO PACOTE
O Sandals Saint Vincent materializa o conceito “Luxury Included” da rede, combinando luxo, tecnologia e uma atenção minuciosa aos detalhes. São 12 restaurantes com culinárias que vão da francesa à italiana, da caribenha à asiática, incluindo opções veganas e frutos do mar. Cada restaurante conta com um concierge culinário dedicado, capaz de adaptar os menus para alergias, restrições alimentares ou dietas especiais — um cuidado que fideliza os hóspedes, como reforça Arlenes.
O conceito all-inclusive se estende também às bebidas, sempre premium. A carta inclui seis variedades de vinhos do Napa Valley assinados por Robert Mondavi, além de rótulos renomados de rum, vodka, whisky e espumantes, servidos à vontade, sem taxas extras ou gorjetas.
A programação de lazer diária inclui uma variedade de atividades: mergulho com cilindro para hóspedes certificados, esportes náuticos, caiaque, stand-up paddle, snorkeling, hidro bike, pickleball, vôlei de praia, aulas de dança, shows culturais e festas temáticas.
Além de proporcionar uma experiência única aos hóspedes, a Sandals mantém forte investimento em treinamento e capacitação do trade turístico. A rede realiza famtours, eventos e seminários, além de contar com uma plataforma de e-learning exclusiva que oferece certificados e benefícios aos agentes de viagem. “Queremos que o agente se sinta parte da jornada. Porque quando ele vende Sandals, está construindo uma relação de longo prazo com o cliente — e conosco”, destaca Arlenes.
Segundo Arlenes Garcia, a fidelização é o maior diferencial da marca. “Queremos hóspedes que voltem uma, duas, três vezes. E isso acontece. Temos milhares de casais que passaram a lua de mel conosco e agora celebram bodas, aniversários, ou só querem relaxar mais uma vez com o padrão Sandals. O agente que indica a marca ganha não só uma venda, mas um cliente para a vida toda.”
A entidade passa a atuara além das pautas do ESG atendendo às demandas e tendencias do mercado
Ana Azevedo
A Resorts Brasil promoveu, no Palácio Tangará, em São Paulo, mais uma edição do Innovation Talks, evento que consolidou a inovação e a tecnologia como pilares estratégicos da associação. A iniciativa, realizada em parceria com a R1 Soluções Audiovisuais, reforça a aposta no fortalecimento do segmento MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), que representa até 70% do faturamento de alguns resorts associados, conforme explicou Aline Curti, coordenadora de Feiras e Eventos da entidade.
“Já realizamos encontros corporativos desde 2018, mas agora buscamos dedicar o tema mais à inovação, que é um dos nossos eixos estratégicos”, afirmou Ana Biselli Aidar, presidente-executiva da Resorts Brasil. A parceria com a R1 foi destacada como essencial para estruturar o evento, que passa a focar exclusivamente em inovação e tecnologia.
A associação mantém um processo contínuo para aprimorar a relação entre fornecedores e clientes do setor MICE.
“Queremos construir soluções junto com os clientes, focando em inovação e tecnologia para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos pelos resorts”, completou Aidar.
Os participantes do Innovation Talks são selecionados pelos próprios resorts, que indicam clientes estratégicos. “Preparamos toda a estrutura para que eles possam convidar os clientes e entregar resultados concretos”, explicou Ana.
Atualmente, a Resorts Brasil conta com 77 associados, um crescimento significativo em relação aos 50 registrados antes da pandemia. Para Aline Curti, há maior engajamento e envolvimento dos membros nas ações promovidas. A estratégia da entidade busca oferecer uma plataforma eficiente para contato com potenciais compradores. “Em vez de fazer uma visita individual para dez clientes, ele encontra 20, 30 ou 40 qualificados aqui no evento”, detalhou Aline.
Ainda assim, nem todos os associados participaram da edição atual: foram 35 presentes. “O crescimento depende da estratégia de cada um, não interferimos nisso”, ponderou Aline, lembrando que muitos resorts dedicados ao lazer também atuam no segmento MICE como destinos de incentivo.
Além do MICE, a Resorts Brasil intensifica sua atuação em temas relacionados a ESG (ambiental, social e governança) e qualidade como diferenciais competitivos. “Fizemos uma longa jornada em ESG e agora queremos aprofundar o tema da inovação junto com os clientes corporativos”, destacou Ana. Durante a abertura do evento, Rafaelle Cecce, CEO da R1, ressaltou a importância do presencial. “Evento é conexão! Aqui posso, olho no olho, conversar
com muita gente”, afirmou. A programação incluiu palestras sobre tendências como inteligência artificial e as transformações no setor de eventos. “Trouxemos conteúdos que acreditamos que serão a tendência do futuro”, completou Cecce.
A Resorts Brasil pretende ampliar seu portfólio de ações e intensificar o engajamento dos associados. “Estamos iniciando uma construção conjunta com o cliente,
não apenas encerrando um evento. O que aprendemos aqui dá início a uma nova etapa”, disse Ana.
O Innovation Talks reafirmou o papel da entidade como articuladora do setor e ampliou sua atuação estratégica para o desenvolvimento sustentável e inovador
da atividade turística. Durante o evento, Ana Aidar também anunciou novidades sobre o Radar Resorts Brasil, cuja próxima edição será lançada entre julho e agosto. A versão atualizada trará uma estrutura reformulada e maior densidade de dados.
Com investimento de R$ 180 milhões, a rede portuguesa investe em experiências imersivas e já planeja nova unidade próxima ao Inhotim
Matheus Bueno
O grupo português Vila Galé inaugurou no sábado, 24 de maio, sua primeira unidade em Minas Gerais: o Vila Galé Collection Ouro Preto, localizado em Cachoeira do Campo, que fica a 20 quilômetros do centro histórico de Ouro Preto. O resort ocupa o prédio de uma antiga escola salesiana, preservando a estrutura original que já funcionou como hospedaria no período colonial e que é tombado como patrimônio.
Com investimento de R$ 180 milhões, o empreendimento gerou cerca de 300 empregos diretos e mais de 600 indiretos. São 311 quartos, sendo 95 no prédio restaurado e os demais distribuídos em três blocos. A estrutura conta ainda com três restaurantes, bar, piscinas, spa, biblioteca, capela, espaço kids, lago, quadras, pista de kart e trilhas ecológicas. A unidade segue o padrão “Collection” da rede, voltado a locais com valor histórico e cultural.
A cerimônia de inauguração reuniu mais de 500 pessoas, entre elas o presidente do grupo, Jorge Rebelo, o vice-presidente, Gonçalo Rebelo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, autoridades locais, representantes do setor de turismo, influenciadores e convidados.
A grande novidade do evento foi o anúncio da segunda unidade da rede em Minas Gerais, desta vez em Brumadinho, nas proximidades do Instituto Inhotim. O projeto está previsto para começar em 2026, com inauguração programada para o final de 2027. O investimento estimado é de R$ 130 milhões, com expectativa de gerar mais
de centenas de empregos diretos e indiretos. Segundo o grupo, a escolha do destino reforça a aposta em regiões com forte apelo cultural e histórico, além de ampliar a presença da marca em destinos fora de sol e praia. O resort de Ouro Preto também apos-
ta em experiências que unem cultura, gastronomia e natureza. Há passeios de cavalo e charrete em parceria com um haras local, trilhas com visita a cachoeiras, horta pedagógica, passeios de bicicleta e até balonismo. Além disso, parte da propriedade será dedicada ao
cultivo de vinhas e oliveiras, em uma iniciativa que busca unir a tradição portuguesa à inovação em solo mineiro. O projeto teve início em 2021, com apoio do Governo de Minas, por meio da Invest Minas e da Secretaria de Cultura e Turismo.
Trata-se de um novo conceito de sala VIP, um produto destinado para um grupo seleto de brasileiros
Beatriz do Vale
A Visa apresentou oficialmente sua mais nova aposta no Brasil: o Visa Infinite Privilege, um conceito de sala VIP completamente diferente que qualquer outra no mercado brasileiro. A começar por quem pode ter acesso aos serviços oferecidos, que varia em torno de 200 mil brasileiros, ou 0,1% da população, oferecido apenas pelos bancos emissores. Entenda e conheça mais sobre essa novidade abaixo.
VISA INFINITE PRIVILEGE
O novo produto da Visa, encontrado no terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos e destinado a um segmento de altíssima renda, nasceu com a proposta de oferecer, além de serviços personalizados e benefícios que envolvem a viagem do cliente, uma experiência sem precedentes.
“Conversando tanto com os consumidores quanto com nossos parceiros, percebemos uma necessidade no mercado brasileiro de trazer uma solução em produtos focados para clientes que chamamos de altíssima renda, que têm uma renda maior, patrimônio maior. Para esses clientes a diferença para um novo produto está nos detalhes. Então a nossa proposta aqui com essa solução é que os clientes percebam muito claramente que tudo é feito com muito cuidado, para que tudo seja muito extraordinário”, explicou Fernando Amaral, vice-presidente de Produtos & Inovação da Visa.
PÚBLICO-ALVO
Os brasileiros que se enquadram na categoria do novo produto da Visa são aqueles com renda mensal superior a 60 mil dólares ou investimento acima de 6 milhões de dólares, e gasto mensal mínimo de 12 mil dólares. Ou seja, um grupo já acostumado a altos níveis de atendimento. Após uma análise conduzida pela Visa Consulting & Analytics com os 10 principais emissores de cartões de altíssima renda no Brasil, com gastos maiores que R$ 180 mil em todos os trimestres do ano de 2024, foi identificado que 90% das transações desse público são feitas com cartões de crédito, e que viagens são o principal marcador de estilo de vida.
PLANEJAMENTO
O Visa Infinite Privilege está presente em três países: Canadá, Emirados Árabes e Índia. Mas para chegar no resultado apresentado hoje, foram dois anos para tornar esse conceito possível para o público brasileiro.
O Visa Infinite Privilege apresenta uma combinação exclusiva de benefícios especiais:
- Lifestyle Manager
- Assets globais da Visa
- Meet & Greet
- Mobilidade
- Cobertura ampliada para imprevistos
CONVITE E PROPAGANDA
O Visa Infinite Privilege é um convite. Um produto que se caracteriza
pelo relacionamento que o cliente tem com o banco. Um conceito bem exclusivo.
Companhia reforçou sua campanha no destino a bordo do MSC Seashore, que se destaca por sua arquitetura e design
Beatriz do Vale
A MSC Cruzeiros realizou, dos dias 11 a 17 de maio, sua 5ª Convenção Internacional de Vendas 2025, levando mais de 450 profissionais do trade em um cruzeiro pelo Caribe a bordo do MSC Seashore. Foram dias repletos de conhecimento, networking, painéis e palestras, novidades e atividades em um itinerário que contemplou Roatan Island, em Honduras, e Costa Maya e Cozumel, no México.
CONVENÇÃO 2025
O diretor geral da MSC no Brasil, Adrian Ursilli, agradeceu a presença dos convidados e pontuou que este evento será focado em um novo tema: “Navegando rumo à prosperidade tem o intuito de trazer a vocês esses novos horizontes, abrir cada vez mais as nossas possibilidades de conhecimento, de aprendizado, de desenvolvimento, seja na prosperidade material ou na prosperidade em geral, espiritual, mental, emocional. A prosperidade em todas as suas faces. Nós vamos falar bastante sobre tudo isso nessa semana com os palestrantes convidados para nos deixar cada vez mais capacitados, conhecedores e preparados para alcançar cada vez mais essa prosperidade”. E o que é prosperidade? Se refere ao estado de bem-estar, sucesso e riqueza, tanto material como espiritual. É um estado de desenvolvimento, crescimento e abundância,
caracterizado pela felicidade e realização pessoal. E é essa mensagem que a MSC quer passar para seus clientes, que muito mais do que dinheiro, prosperidade tem a ver com realizações.
“A marca MSC está cada vez mais visível, presente, se fortalecendo e crescendo, porque a nossa missão é crescer, prosperar, crescermos juntos”, disse Adrian.
A cada ano a marca MSC vem se fortalecendo no setor do turismo. Desde a última convenção, mais de 603.500 hóspedes embarcaram na América do Sul e outros 62 mil em cruzeiros internacionais. Um resultado que ultrapassa os 665 mil passageiros entre emissivo nacional, receptivo internacional e emissivo internacional. “Isso tudo gera receita, trabalho, significado, dignidade para todos nós. Parabéns a todos por esse estado fantástico e obrigado, mais uma vez”, comemorou Adrian.
“Realizamos uma temporada maravilhosa com alto índice de satisfação dos nossos hóspedes, que repercute na continuidade das vendas, nesse ciclo virtuoso de vender e realizar sonhos.”
Após uma temporada 2024/2025 com resultados acima do esperado, a expectativa para a próxima não será diferente, já que recentemente a marca alcançou o maior nível de reconhecimento de toda a história, consolidando a MSC como Top Of Mind da categoria de cruzeiros. “E continuamos investindo. Tere -
mos o título do grande prêmio São Paulo MSC Cruzeiros de Fórmula 1, ou seja, mais investimento para poder gerar demanda para vocês”, complementou.
NOVAS VIAGENS
A MSC continua expandindo sua marca em ritmo acelerado. Após a inauguração de um terminal de cruzeiros em Barcelona, em março, depois em Miami, no mês passado, mais operações estão chegando. A partir de novembro de 2025, o MSC Seascape iniciará viagens durante todo o ano de Galveston, no Texas, para o Caribe. Já em 2026, será a vez do MSC Poesia zarpar de Seattle para o Alaska.
“Cada navio tem uma evolução, com mais tecnologia, para oferecer uma experiência muito melhor e mais agradável para seus usuários”, disse Ignacio Palacios, diretor de Vendas da MSC.
“Em 2026 daremos mais um passo significativo. Receberemos o MSC World Asia, e em 2027, o ano do Atlântica, navios todos da classe World. E vem muito mais por aí. Não posso dar spoiler, mas eu posso garantir que continuaremos crescendo de forma pujante com esse compromisso e missão de colocar as pessoas, a comunidade, nossos clientes, nossos hóspedes no centro, no centro de nossa atividade, além da sustentabilidade ambiental e da responsabilidade social”, enfatizou Adrian.
CARIBE É COM A MSC
Como forma de expandir sua presença na região e ainda oferecer variedades tanto de seus roteiros, navios e portos de embarque nos EUA, a MSC reforçou sua aposta neste destino.
“Acreditamos que o Caribe está com o MSC. Estamos investindo pesado na captação de clientes para que vocês tenham a MSC como a melhor parceira do agente de viagens”, enfatizou Ignacio.
“Quando seus clientes forem comprar uma viagem ao Caribe, eles vão escolher a MSC”, complementou Eduardo Simões, diretor de Marketing da MSC.
CAMPANHA
Pela primeira vez, a MSC desenvolveu uma campanha dedicada a um destino específico. “Caribe é com a MSC!” não é só uma campanha para vendas ou comunicação, é um posicionamento. O objetivo é dizer aos brasileiros que ao fazer um cruzeiro para o Caribe a melhor opção é com a MSC. “Existe uma referência no inconsciente do consumidor de que nós somos europeus, de que nós somos líderes no Brasil e talvez nem tanto no Caribe. Então, não é tão óbvio”, afirmou Adrian.
QUEBRANDO BARREIRAS... E FRONTEIRAS
“Por que tanto foco no Caribe? Porque é o destino menos óbvio para o hóspede brasileiro. Nos outros, já estamos consolidados.”
A Europa continua sendo o destino principal do brasileiro com a MSC. Mas ela quer mais! Sem uma expectativa tão ambiciosa neste início de campanha, a marca considera um crescimento de 15% a 20% a mais de hóspedes do Caribe ano a ano, um número excelente. “Depois disso, vamos atingir uma outra meta que é o total de hóspedes em cruzeiros internacionais”, disse Adrian.
“A nossa estratégia é divulgar todas essas opções, mostrando o calendário completo da MSC. Nós vamos falar isso pelos próximos anos, porque é uma questão de posicionamento, que precisa ser reforçada para se consolidar na cabeça, na mente dos consumidores”, finalizou Adrian.
CARIBE SEM VISTO
Conhecer as praias caribenhas sem necessidade de visto americano é possível com a MSC. O pacote contempla voo de ida e volta, saindo de São Paulo com destino a Fort-de-France, em Martinica, transfers de/ para o porto e 7 noites de cruzeiro.
“É um produto incrível, muito fácil e simples para uma primeira viagem internacional ao Caribe com condições muito boas de pagamento”, enfatizou Eduardo Simões, diretor de Marketing da MSC.
PARCERIA EXPLORA JOURNEYS
Como maior empresa de cruzeiro familiar do mundo e a terceira maior marca de cruzeiros por capacidade, a MSC Cruzeiros segue investindo em mais produtos, o que, por consequência, significa mais oferta e possibilidades.
Só no ano passado, até então com 22 navios, a MSC Cruzeiros registrou 4,6 milhões de hóspedes.
“Mais de meio milhão, foram vocês que realizaram. É um número bastante importante, que deve ser valorizado e reconhecido. Parabéns a todos”, disse.
A projeção é que este número alcance 6 milhões em 2027, ano em que a frota chegará em 25 navios.
“Ou seja, já nasce uma empresa positiva, próspera e vibrante com 6 transatlânticos, com bastante pujança e força.”
Até 2028, serão 25 navios da frota MSC e 6 navios na Explora Journeys, sendo os já existentes (Explora 1 de 2023, Explora 2 de 2024), e mais quatro que estão chegando para integrar essa frota:
- EXPLORA 3 EM 2026;
- EXPLORA 4 EM 2027;
- EXPLORA 5 EM 2027;
- EXPLORA 6 EM 2028
A expectativa e promessa dessa linha de cruzeiros de luxo é alta: “Chegaremos a 165 mil hóspedes em 2027, ou seja, muita oferta, muitos produtos, muita oportunidade de negócio para todos vocês”, completou Adrian.
“Após a pandemia, o setor de luxo ganhou uma impulsão, é o setor do turismo que mais cresce nos últimos anos, e isso, obviamente, faz com que a gente tenha notoriedade e reconhecimento.”
VALORES
EXCLUSIVOS
Além da oportunidade de vender um cruzeiro com a MSC partindo dos Estados Unidos, há a possibilidade para clientes que não tem visto americano. Desembarque do porto Fort-de-France, na cidade capital
da Martinica, ilha do Caribe, com saídas a partir de 12x de R$ 820.
EM BREVE... ALASCA!
Pela primeira vez a MSC Cruzeiros começará um itinerário pelo Alaska a partir do verão de 2026. Saindo de Seattle, nos Estados Unidos, a viagem proporcionará vistas de fiordes pitorescos, da vasta Floresta Nacional de Tongass e de mais de 1.000 ilhas, além de falésias verdejantes, montanhas cobertas de neve e icebergs flutuantes.
SUPER CASHBACK
Quem viajar com a MSC pela América do Sul na temporada 2025/2026 poderá receber até R$ 1.000 em crédito a bordo para uso em serviços e produtos.
A promoção Super Cashback está disponível para reservas em suítes e cabines com varanda, a bordo dos navios MSC Armonia, MSC Lirica, MSC Preziosa e MSC Seaview, incluindo as MSC Grand Voyages. E tem mais! Também está disponível a tarifa Super Cashback com bebidas, que conta com um preço especial para ter o pacote Easy incluído na reserva
AGENTES DE VIAGENS
Ignacio Palacios, diretor de vendas, anunciou aos centenas de agentes presentes um bônus de 2% a mais de comissão para as vendas realizadas.
MSC
Através da sua matriz e seu planejamento, a MSC segue investind, em novos navios, criando itinerários novos e portos de embarques novos com a mesma estratégia e comprometimento em realizar sonhos “Somos a única companhia no Brasil que temos embarque em Salvador, Maceió, Rio de Janeiro, Santos, Balneário Camboriú, Itajaí, e vem mais por aí”, enfatizou o diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil
“Porque, de verdade, cruzeiro no Brasil é só com MSC. Então, pensou em Nordeste, pensou em praia, pensou em MSC.”
O destino se reinventa com novas atrações e experiências para todos os gostos
Felipe Abílio
Foz do Iguaçu é conhecida mundialmente pelas Cataratas, cartão-postal que atrai milhões de turistas. Mas a cidade que nasceu no encontro dos rios e das fronteiras vem ampliando seu leque de atrações. O destino, antes só ponto de passagem, hoje se consolida como lugar para ficar, explorar e redescobrir.
Na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, o turismo se diversifica. O Parque das Cataratas, por exemplo, bateu recorde neste ano, recebendo 48.546 visitantes durante o feriado de Tiradentes — o maior número registrado para um feriado. Natureza, entretenimento, compras sem imposto e gastronomia internacional formam um mix que vem atraindo públicos variados e criando novos roteiros na região.
O CLÁSSICO E O NOVO
Cataratas do Iguaçu
Quem visita Foz pela primeira vez sabe que as Cataratas do Iguaçu são parada obrigatória. A trilha principal, com 1,5 km, revela diferentes ângulos das quedas d’água — um espetáculo
de som, vapor e paisagens únicas. A força do Rio Iguaçu impressiona, especialmente na passarela que chega à Garganta do Diabo. Para sentir essa potência de perto, um passeio de barco leva ao coração das cachoeiras — prepare-se para se molhar muito! Quem prefere admirar tudo do alto pode fazer o voo de helicóptero, que revela a vastidão do parque e da floresta ao redor com uma vista única.
PARQUE DAS AVES
Bem ali, o Parque das Aves convida para uma imersão na Mata Atlântica. Mais do que observar espécies coloridas de perto, o visitante entra em viveiros amplos, onde araras, tucanos e flamingos voam em meio à vegetação nativa. O espaço é um dos poucos no mundo dedicado à conservação do bioma e abriga centenas de aves resgatadas de tráfico, maus-tratos ou situações de risco. O passeio é leve, sensorial e, ao mesmo tempo, cheio de significado — uma forma de conhecer a beleza da floresta e entender por que ela precisa ser protegida. Você ainda pode provar picolés feitos de panc (plantas alimentícias não conven -
cionais) como água de coco e flores silvestres, altamente recomendável.
COMPLEXO DREAMS PARK SHOW
Mas Foz não para na natureza. O entretenimento ganhou força e se modernizou, com atrações que agradam toda a família. Um bom exemplo é o Dreams Park Show, um complexo que reúne várias experiências no mesmo lugar. Tem o Museu de Cera, com réplicas realistas de personalidades do cinema, da música e do esporte; o Maravilhas do Mundo, com versões em miniatura de ícones como a Torre Eiffel e as Pirâmides do Egito; o Vale dos Dinossauros, onde réplicas gigantes e animadas fazem a alegria das crianças; e o Ice Bar, um bar feito inteiramente de gelo — dos bancos aos copos, a temperatura chega a 10 graus negativos, uma experiência congelante.
Ali ao lado, o Dreamland Motor Show chama atenção com sua coleção de motos clássicas, expostas em um ambiente que mistura museu e restaurante. O visual é todo inspirado na cultura americana, com decoração
retrô e iluminação baixa. À noite, o espaço ganha ainda mais vida com música ao vivo, apresentações e até o famoso Globo da Morte. Para completar, tem um restaurante com cardápio americano, como hambúrgueres e porções.
Já para os pequenos (ou nem tanto), a Fazendinha oferece contato com animais e atividades rurais em meio à natureza — uma pausa tranquila antes de voltar à diversão.
YUP STAR
Quer ver Foz do alto? Então a dica é subir na roda-gigante Yup Star. Com 88 metros de altura, ela entrega uma das vistas mais bonitas da cidade — especialmente no fim da tarde, quando o pôr do sol colore o céu e revela os rios que desenham as fronteiras.
MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS
Quando a noite cai, o passeio pode continuar no Marco das Três Fronteiras. O espaço ganhou nova estrutura e virou um ponto de encontro entre Brasil, Argentina e Paraguai, com shows culturais, iluminação cênica,
lanchonetes com comidas típicas e vista privilegiada para o Rio Iguaçu.
WONDER PARK FOZ
Oferece uma experiência única com atrações como o Movie Cars, exposição de carros icônicos do cinema, o Show das Águas, um espetáculo 3D sobre cortina d’água único no Brasil, e a Lumina Park, a primeira floresta encantada do país, inspirada nas luzes do Japão e Canadá.
BLUE PARK
Para quem busca lazer e descanso no mesmo lugar, o Blue Park é uma das principais opções. O parque aquático reúne piscinas de águas termais, toboáguas radicais e uma praia artificial com ondas, tudo isso sobre o Aquífero Guarani — o segundo maior reservatório de água doce do mundo. A estrutura é voltada para famílias e visitantes que querem aproveitar o dia inteiro sem sair da cidade.
A hotelaria também acompanha esse novo momento do destino. Empreendimentos como o Mabu Thermas Grand Resort, ao lado do Blue Park, oferecem hospedagem com conforto, piscinas termais e áreas de recreação, atendendo tanto famílias quanto casais em busca de relaxamento entre um passeio e outro.
O Rafain Palace Hotel & Convention, um dos mais tradicionais hotéis localizados em Foz, com mais de 40 anos de história, também passou por um momento de inovação e modernização, aprimorando seus pontos fortes. Em outubro de 2024,
o empreendimento escreveu mais um capítulo em sua trajetória de hospitalidade com a inauguração do seu aguardado complexo aquático. Para os aventureiros de fronteira, é fácil fazer bate-voltas para compras em Ciudad del Este (Paraguai) ou um jantar em Puerto Iguazú (Argentina), ampliando a experiência sem mudar a base.
MAIS MUDANÇAS
Com mais de R$1,8 bilhão em investimentos já em andamento, a cidade aposta alto para transformar o turismo local. Entre as novidades, o AquaFoz se destaca como novo ponto de visitação: um aquário de grande porte voltado à educação ambiental. O Parque Nacional também vai ganhar upgrade, com novas trilhas, áreas de banho nas cataratas (!) e experiências mais imersivas junto ao Rio Iguaçu. E a lista não para por aí: vem aí o esperado museu Pompidou, requalificação urbana no centro e até um bairro árabe temático, inspirado na Liberdade paulistana. É um novo capítulo para um destino que já era conhecido — mas que agora quer surpreender até os visitantes mais frequentes.
Jin Bruno Petrycoski, secretário de Turismo da cidade, sabe o tamanho da missão. E deixa claro o recado: “Estamos tentando acertar a comunicação, para não somente aquelas pessoas que nunca visitaram Foz do Iguaçu virem conhecer, mas aquelas que já visitaram precisarem voltar, porque vai ser uma nova experiência.”
O novo parque eleva a experiência com inovação, narrativa imersiva e tecnologia de ponta
Ana Azevedo
O Universal’s Epic Universe, novo parque temático da Universal em Orlando, foi oficialmente inaugurado no dia 21 de maio com uma celebração para centenas de convidados, incluindo representantes do trade turístico norte-americano, profissionais do setor brasileiro e imprensa internacional. O parque passou a receber o público no dia seguinte (22), marcando a criação de novo patamar de inovação, imersão, storytelling, gamificação e interatividade no portfólio global da Universal.
O evento contou com a presença de nomes de peso. Shigeru Miyamoto, criador de ícones como Super Mario, Zelda e Donkey Kong, reforçou a relevância da parceria na criação da área Super Nintendo World, uma das mais aguardadas. Steven Spielberg, consultor criativo da Universal, elogiou o projeto: “O Universal Epic Universe trouxe esses mundos à vida — todos os sons, visões e sensações que você já ama, de um jeito que só pode ser descrito como épico”.
Durante a cerimônia, todas as atrações foram liberadas, permitindo que os presentes explorassem os cinco mundos temáticos — proposta que a Universal descreve como sua experiência mais imersiva e tecnologicamente avançada até agora.
“O que você viu, sentiu e experimentou hoje à noite é resultado do imenso talento criativo, excelência técnica e operacional das nossas equipes. Este é um marco significativo na nossa jornada para redefinir a experiência de parque temático para o público global e as próximas gerações”, afirmou Mark Woodbury, CEO da Universal Destinations & Experiences.
O Epic Universe é reflexo de anos de investimentos em franquias consagradas, como Harry Potter, Super Nintendo e os monstros clássicos do cinema, ampliando e atualizando experiências já bem-sucedidas em outros complexos do grupo e criando novas sensações não imaginadas pelo público.
Festa de inauguraçao do Epic Universe
ESTRUTURA DO EPIC UNIVERSE
O Epic Universe ocupa uma área de 110 acres e é composto por cinco áreas temáticas distintas: The Wizarding World of Harry Potter – Ministry of Magic, How to Train Your Dragon – Isle of Berk, Super Nintendo World, Dark Universe e o Celestial Park — este último funciona como um hub central que conecta todas as demais.
Na entrada do parque está o Chronos, uma imponente torre de 60 pés (aproximadamente 18 metros), que - simbolicamente - atua como portal para as diferentes áreas temáticas. Mais do que um marco arquitetônico, o Chronos desempenha um papel central na narrativa do parque: é uma máquina que canaliza energia cósmica para abrir portais, permitindo que os visitantes se desloquem instantaneamente entre universos tão diversos quanto Super Nintendo World, Dark Universe, Isle of Berk e o Wizarding
grada, onde cada mundo apresenta sua própria ambientação e narrativa, mas sem comprometer a fluidez da experiência.
World of Harry Potter. Segundo a mitologia criada para o parque, o Chronos foi descoberto por Vincent Various, um explorador lendário que, ao chegar ao Celestial Park, encontrou os Celestians, habitantes que usavam cometas como meio de transporte entre mundos. Para tornar essas viagens mais previsíveis e acessíveis, Various desenvolveu portais alimentados pela energia do Chronos, permitindo as travessias entre os diferentes mundos que hoje compõem o Epic Universe. Apesar das diferenças de temática, cronologia e geografia entre esses universos, não há sensação de ruptura ou excesso de imersão. O Celestial Park, com sua proposta ampla, “clean” e contemplativa, e com o Chronos como peça-chave, cumpre justamente o papel de suavizar e orquestrar a transição entre as histórias. Assim, atravessar os portais torna-se o início de uma jornada imersiva e inte-
Fotos:
DivulgaçãoUniversal
A proposta do Epic Universe é proporcionar essa jornada contínua, sustentada por tecnologia de ponta, narrativas imersivas e uma infraestrutura pensada para ampliar o conforto e estimular a permanência dos visitantes. O investimento total foi de US$ 5,3 bilhões — o maior já realizado pela Universal desde a inauguração do Islands of Adventure, há quase três décadas.
CELESTIAL PARK: O CORAÇÃO DO EPIC UNIVERSE
O Celestial Park é o centro nervoso do Epic Universe, concebido como espaço de integração, contemplação e ponto de acesso para os quatro mundos temáticos. Jardins, fontes dançantes e trilhas sinuosas criam uma ambientação lúdica e relaxante.
A principal atração é a Stardust Racers, montanha-russa de trilho duplo que promove uma corrida entre carrinhos em percursos entrelaçados. A atração atinge 100 km/h, com 40,5 metros de altura e 1.500 metros de extensão. O carrinho verde proporciona uma experiência mais suave, enquanto o amarelo é indicado para quem busca mais adrenalina, com curvas acentuadas e manobras sincronizadas. O percurso é complementado por trilha sonora integrada e efeitos visuais noturnos. Outros destaques são o Constellation Carousel, carrossel iluminado com criaturas mitológicas; o Astronomica, playground interativo com pisos sensoriais; além de opções gastronômicas, como o restaurante Atlantic, especializado em frutos do mar. A área também reúne lojas temáticas, como a Moonship Market e a Constellation Creations, onde é possível personalizar itens.
THE WIZARDING WORLD OF HARRY POTTER – MINISTRY OF MAGIC
Para adicionar magia à história, o Wizarding World of Harry Potter – Ministry of Magic marca a terceira expansão do universo bruxo nos parques da Universal Orlando, oferecendo uma imersão multissensorial no ambiente político e institucional do mundo mágico — uma proposta inédita, distinta das já consagradas Hogsmeade e Diagon Alley. Inspirada na estética vitoriana e Art Déco, a área recria com precisão espaços icônicos como a Sala de Avaliação, o Departamento de Mistérios e outros corredores secretos do Ministério da Magia. A tecnologia, com hologramas e animatrônicos, potencializa a imersão. O destaque é o simulador Harry Potter and the Battle at the Ministry, uma missão ao lado de personagens como Harry e Hermione, em meio a perseguições em elevadores encantados, passagens secretas e batalhas contra criaturas mágicas. A fila do simulador passa por locais emblemáticos, como a sala de pertences de Dolores Umbridge e o hall dos ministros da magia, com detalhes cenográficos que evocam momentos marcantes da saga. Outro ponto de interesse é o espetáculo Le Cirque Arcanus, inspirado em Animais Fantásticos. Em um cenário que remete à Paris de 1927, o circo bruxo exibe criaturas raras e performances sobrenaturais, conectando o parque à trama de Os Crimes de Grindelwald. A experiência é enriquecida por espaços como o The Ministry Café, com pratos e bebidas inspirados na cultura bruxa, e lojas de produtos exclusivos e varinhas personalizadas.
DA MAGIA
A jornada bruxa nos parques da Universal começou em 2010 com Hogsmeade, no Islands of Adventure, seguida pelo Beco Diagonal em 2014, no Universal Studios Florida. Agora, com o Ministry of Magic, o Epic Universe amplia essa experiência para um ambiente mais adulto e institucional.
A proposta integra diferentes períodos do universo mágico — da Paris de 1927 ao Ministério nos anos 1990 —, promovendo um crossover criativo que prioriza a experiência do visitante, sem causar estranhamento cronológico. Personagens
de diferentes linhas temporais coexistem, como Dolores Umbridge e figuras do Le Cirque Arcanus, criando uma narrativa global e atemporal, o que faz sentido, porque Chronos é a figura central do Epic Universe e a ferramenta que permite as conexões geográficas e temporais.
Essa estrutura transforma a visita em uma saga contínua, que vai da compra da varinha em Ollivanders, passando pelo embarque no Expresso de Hogwarts, até a travessia pelo Metrofloo para o Ministério da Magia, consolidando a Universal Orlando como destino essencial para fãs de Harry Potter.
DARK UNIVERSE: O TERROR REPAGINADO
Para quem quer explorar o lado sombrio dos parques fora da temporada de Halloween, o Dark Universe oferece essa experiência. A área é dedicada aos monstros clássicos da Universal, agora reimaginados com tecnologia de ponta. A ambientação é digna de cinema: vilarejos abandonados, ruínas góticas, neblina e efeitos sonoros criam uma atmosfera constante de tensão — mas sem qualquer ligação com o Halloween Horror Nights. Aqui, o terror é parte do enredo do parque, não de uma festa temática.
O destaque é Monsters Unchained: The Frankenstein Experiment, atração que mistura simulador, dark ride e espetáculo de efeitos avançados. O visitante se vê no meio de uma fuga alucinante em um laboratório sinistro, cercado por criaturas animatrônicas e projeções hiper-realistas. Frankenstein, Drácula, A Múmia e o Lobisomem estão representados de forma tão realista, junto com efeitos de fogo, água e vento, que te faz crer que tudo aqui é real.
No Dark Universe há também experiências interativas, como transformação com maquiagem profissional, além de elenco vivo que circula pela vila, promovendo sustos e cenas que mudam conforme o horário. Restaurantes oferecem pratos temáticos — como bifes “costurados” e drinks que exalam fumaça —, enquanto lojas vendem itens inspirados nos clássicos do cinema.
Outra atração imperdível é a The Curse of the Werewolf, uma montanha-russa giratória que leva os visitantes a uma frenética fuga pelos bosques assombrados do vilarejo. Inspirada na lenda do lobisomem, a atração surpreende com os rodopios do carrinho - de forma agradável -, que direcionam o olhar entre altos e baixos dos trilhos. A dica é ir durante o dia e à
noite, para viver duas experiências distintas e marcantes.
SUPER NINTENDO WORLD: O JOGO VIROU REALIDADE
Para os geeks, o Super Nintendo World – Mario’s Mushroom Kingdom transforma o universo 8-bits em experiência real. A entrada é pelo clássico tubo verde, e logo surgem colinas coloridas, blocos flutuantes, plantas carnívoras e personagens que interagem com os visitantes, combinando tecnologia responsiva.
A Power-Up Band transforma todos em jogadores: colecione moedas, desbloqueie fases secretas e dispute pontuações em tempo real. O destaque é o Mario Kart: Bowser’s Challenge, uma corrida com carrinhos sobre trilhos e realidade aumentada.
O visitante pilota, arremessa cascos e desvia de armadilhas, com a experiência variando a cada volta. A fila passa pelo castelo de Bowser, com detalhes como a biblioteca onde o vilão estuda estratégias para derrotar Mario e fotos da Peach, a princesa é alvo de sua paixão não correspondida.
Para quem busca uma atração mais tranquila, há a Yoshi’s Adventure, passeio suspenso ideal para famílias. Na hora da refeição, o Toadstool Café, oferece pratos que saem direto do Reino Cogumelo: hambúrguer do Mario, sopa de cogumelo e sobremesas inspiradas em blocos de interrogação. A experiência se completa com lojas exclusivas, que oferecem itens como bonés, pelúcias e acessórios oficiais da Nintendo.
Para quem é fã da franquia desde os tempos do Super Nintendo, a experiência é pura nostalgia. Para as novas gerações, é a chance de conhecer um dos maiores ícones da cultura pop de um jeito que nenhum jogo consegue replicar.
DONKEY KONG
Inspirada nos jogos “Donkey Kong Country”, “Donkey Kong Country Returns” e “Tropical Freeze”, a Universal promoveu no Epic Universe a primeira expansão oficial do Super Nintendo World, até então centrado no universo do Mario. A escolha faz todo sentido: o sucesso da franquia e o apelo visual da selva tornaram Donkey Kong o personagem ideal para essa nova fase do parque.
A área transporta os visitantes direto para o coração da Jungle Kingdom, com vegetação tropical exuberante, cabanas de madeira, trilhas entre rochas e os sons constantes da floresta. A ambientação
capricha nos detalhes: barris giratórios, bananeiras e cachoeiras criam a sensação de que você entrou no jogo, ao lado de Donkey, Diddy e companhia.
O grande destaque é a montanha-russa “Mine-Cart Madness”, baseada nas fases de carrinho de mina - que sempre são desafiadoras, com trilhos retorcidos e em falta ao longo do percurso. A atração usa uma tecnologia inédita que simula os saltos sobre trilhos quebrados — igualzinho nos jogos. A experiência é cheia de velocidade, curvas e surpresas, mas sem ser radical.
Com altura mínima atingida, é acessível para a maioria das pessoas, além de ser divertida e recheada de easter eggs para quem conhece (ou quer conhecer) o universo do DK. O principal ponto de alimentação é o quiosque The Bubbly Barrel, localizado no coração da Donkey Kong Country. Este local oferece o DK Crush Float, uma sobremesa tropical composta por Dole Whip sabor banana, pedaços de chocolate e pipoca caramelizada em uma tigela de waffle, servida sobre refrigerante de abacaxi. A bebida é apresentada em um copo souvenir em forma de barril, ao custo de US$ 18,99, e olha, vale a pena provar, além do mais, o copo é muito bem feito e pode ser levado para casa como souvenir.
HOTEL PARA TODOS
Para atender à crescente demanda gerada pelo Epic Universe, a Universal ampliou seu portfólio hoteleiro com a inauguração do Helios Grand Hotel e do Stella Nova Resort, elevando para 11 o número total de empreendimentos na rede.
O Universal Helios Grand Hotel é a opção premium para quem busca conforto e exclusividade no Epic Universe. Com 500 quartos inspirados na arquitetura grega e 14 suítes temáticas do universo “Como Treinar o Seu Dragão”, o hotel oferece estrutura completa, incluindo piscina estilo resort, spa, bar no rooftop com vista para o parque e restaurantes de culinária mediterrânea. O acesso ao parque é exclusivo para hóspedes. As diárias variam entre US$ 293 e mais de US$ 600, conforme temporada e tipo de acomodação.
Já o Stella Nova Resort surge como uma alternativa econômica para famílias e grupos que desejam estar próximos ao Epic Universe sem abrir mão da infraestrutura. Com 750 quartos, piscina com hidromassagem, academia, lavanderia self-service, café, bar e transporte ex-
clusivo para o parque, o hotel oferece diárias a partir de US$ 147 para estadias mais longas. Ambos os empreendimentos compartilham benefícios importantes, como entrada antecipada nos parques, transporte gratuito para todas as unidades do Universal Orlando Resort, uso da chave do quarto como forma de pagamento com limite personalizável e entrega de compras diretamente no quarto.
Enquanto o Helios Grand Hotel atende ao público que busca uma experiência imersiva e luxuosa, o Stella Nova Resort é indicado para quem prioriza economia e praticidade sem abrir mão da proximidade com o parque.
Ingressos: preços, tipos e dicas para compra
A Universal Orlando lançou em outubro de 2024 os ingressos para o Epic Universe, com opções que atendem a todos os perfis de visitantes. O destaque é o ingresso Explorer 2025, que oferece 14 dias consecutivos de acesso ilimitado ao Universal Studios Florida, Universal Islands of Adventure e Universal Volcano Bay, além de um dia exclusivo para o Epic Universe.
Outra opção é o ingresso Multi-Day, válido por três dias, sendo dois para os parques Studios e Islands, e um para o Epic Universe. É possível incluir o Volcano Bay, com acesso a todos os quatro parques. A partir de 1º de junho de 2025, estarão disponíveis ingressos para dois dias, com um dia dedicado ao Epic Universe e outro para o Studios e/ ou Islands. Ingressos diários exclusivos para o Epic Universe custarão entre US$ 164 e US$ 189 na alta temporada (junho a agosto), e a partir de US$ 139 em setembro.
Para o mercado brasileiro, o ingresso exclusivo 3-Park Explorer permite 14 dias consecutivos de acesso ao Universal Studios Florida, Universal Islands of Adventure e Universal Volcano Bay, com agendamento prévio desde 1º de janeiro de 2025, seguindo a política universal de ingressos datados.
Em 2026, o ingresso All Parks Ticket substituirá o Explorer 2025, permitindo até 14 dias de acesso ilimitado aos quatro parques, incluindo o Epic Universe. Essas opções oferecem alternativas para diferentes tipos de visitantes, desde os que querem uma experiência rápida até os que desejam explorar o complexo com calma, sendo recomendável comprar ingressos antecipadamente, especialmente em alta temporada.
Tradicional evento passará por 6 cidades: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Campinas e São Paulo
Janaina Brito
Atenção, agente de viagens: pode ir separando a agenda e preparando o crachá. O Roadshow M&E Nacional 2025 está prestes a começar e promete transformar cada uma das suas seis paradas em um grande encontro do turismo brasileiro. Entre os meses de junho e julho, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Campinas e São Paulo vão receber uma noite inteira de troca de experiências, atualização profissional e muitas surpresas.
Realizado pelo Mercado & Eventos, em parceria com a PROMO Marketing Inteligente, o Roadshow é conhecido por unir conteúdo de qualidade com uma atmosfera leve e descontraída. O evento reúne fornecedores, destinos, redes hoteleiras e entidades do setor com agentes de viagens das principais regiões do país, oferecendo um ambiente ideal para capacitação, networking e geração de negócios.
“É importante frisar que o maior patrimônio de quem vende é o conhecimento, e essa é a maior razão de participar do Roadshow M&E 2025: conhecer e aprender!”, afirmou Roy Taylor, presidente do M&E. Segundo ele, a edição deste ano consolida o formato do evento como referência entre os encontros do trade nacional, ao mesmo tempo em que amplia a conexão entre as pontas da cadeia do turismo.
“A edição 2025 do Roadshow M&E Nacional, em conjunto com os destinos e CVC, garantirá aos agentes não só uma força de vendas maior, mas também uma possibilidade de conhecer novos produtos e experiências para aumentarem as suas vendas”, reforçou Gisele Lima, CEO da PROMO Marketing Inteligente.
Sergio Gouvêa, diretor da PROMO Marketing Inteligente e coorganizador do Roadshow, também destaca a importância da iniciativa como plataforma de geração de negócios. “Mais um ano de Roadshow M&E, tendo a oportunidade de dividir conhecimentos e desenvolver negócios junto aos agentes e operadores turísticos por meio da rodada de negócios. Acredito que todos envolvidos com o mercado do turismo ganham muito com tudo isso. Feliz que a gente realiza dessa maneira”, resumiu.
Além das capacitações com conteúdo prático e relevante para o dia a dia das vendas, os participantes terão acesso a dinâmicas interativas, experiências com novos produtos e destinos, e, claro, um coquetel especial para fechar a noite
com sorteios de brindes exclusivos. Um momento que alia aprendizado e celebração para quem vive o turismo intensamente.
Entre os grandes parceiros já confirmados estão: a CVC Corp, como operadora oficial; os destinos: Ceará, Pernambuco, Paraná, São Paulo e seus órgãos de turismo oficiais (Empetur, Setur-PR, Setur-PE, entre outros); os hotéis: Ouro Minas, Pestana São Paulo, Royal Palm Hotels & Resorts, Windsor Hotéis e Royal Tulip — que sediarão as etapas do evento; além de apoios institucionais do São Paulo Convention & Visitors Bureau, Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de SP, Governo do Ceará e Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas)
CONFIRA O CALENDÁRIO OFICIAL DO ROADSHOW M&E NACIONAL 2025:
BRASÍLIA
02/06 | 18h às 22h
BELO HORIZONTE 10/06 | 18h às 22h
RIO DE JANEIRO
24/06 | 18h às 22h
RIBEIRÃO PRETO 26/06 | 18h às 22h
CAMPINAS
01/07 | 18h às 22h
SÃO PAULO
02/07 | 18h às 22h
As inscrições para cada etapa serão abertas aproximadamente 10 dias antes da realização de cada evento. Os interessados devem acompanhar os canais oficiais do M&E para garantir sua vaga e se inscrever pelo site. Se você é agente de viagens, não pode ficar de fora. Uma experiência imperdível para se atualizar, ampliar sua rede e turbinar suas vendas com as novidades e tendências que vêm por aí. Nos vemos na estrada!
Com conteúdo estratégico, premiações e lançamento de novidades, o ProClube 2025 uniu emoção e planejamento
Giulia Jardim
De 23 a 25 de maio, a Clube Turismo realizou mais uma edição do ProClube, sua convenção anual de franqueados, reunindo profissionais de todo o Brasil no Jatiúca Resort, em Maceió (AL). Com o tema “Meu negócio, minha melhor viagem”, o encontro promoveu três dias de imersão, conteúdo, trocas genuínas e celebrações que reforçaram o espírito da rede.
Na abertura, a CEO Ana Virgínia Falcão deu o tom da jornada ao convidar os presentes a viverem o evento com presença e pertencimento: “Queremos despertar o posicionamento de donos do próprio negócio e aguçar ainda mais a paixão pelo que somos e pelo que fazemos.” A fala ecoou ao longo da programação, que equilibrou informação, inspiração e momentos de união entre os franqueados.
RESULTADOS QUE IMPULSIONAM A REDE
O segundo dia foi marcado por dados, estratégia e inovação. Ana Virgínia apresentou os resultados da rede, que hoje conta com 571 franqueados ativos e registrou um faturamento de R$ 240 milhões em 2024, com projeção de R$ 260 milhões para 2025. Ela também anunciou o lançamento do iClub, um novo ecossistema digital que integra website, motor de vendas com antifraude, cashback, comunidade e o sistema de gestão S4Travel. A iniciativa tem como foco simplificar processos, fortalecer a presença online dos franqueados e gerar ainda mais conexão com os clientes.
PARCERIAS EM MOVIMENTO
Além das rodadas de negócios e dos pitches de fornecedores como CVC,
Affinity, Schultz, GTA, Skyteam, Rextur e outros parceiros homologados, o evento proporcionou momentos descontraídos, como os coquetéis oferecidos pela Orinter e pela Azul Viagens, que reuniram os agentes em clima de confraternização.
RECONHECIMENTO COM PROPÓSITO
O último dia foi dedicado à escuta ativa e ao reconhecimento. Paineis como “Franqueados Influencers” deram voz a histórias inspiradoras da rede, e o Clube
de Excelência premiou os franqueados que mais se destacaram ao longo do último ano, em categorias como vendas, influência e performance técnica.
Em entrevista à nossa reportagem, Ana Virgínia reforçou o propósito por trás de cada detalhe do evento: “Essas conexões são o que fazem a Clube Turismo ser o que é. O ProClube é o momento de olhar nos olhos de cada um e lembrar que, por trás dos números, há histórias de transformação. Desejo que todos saiam daqui com informação, inspiração e energia para
fazer o próprio negócio voar ainda mais alto.”
E a jornada não para: foi anunciado um seminário exclusivo a bordo de um cruzeiro da MSC, com saída prevista para março de 2026. A proposta é unir conteúdo prático com vivência real do produto, oferecendo mais segurança e repertório para os agentes na hora da venda.
Mais do que uma convenção, o ProClube 2025 reafirmou os laços que movem a rede: confiança, propósito e gente que faz turismo com o coração.
Encontro destaca avanços da consolidadora e crescimento recorde da operadora Mondiale
Felipe Abílio
Durante o encontro “Agente com a Gente”, que reuniu agentes de viagens para dois dias de treinamento na sede da Ancoradouro, em Campinas, os diretores da empresa fizeram um balanço do primeiro trimestre de 2025. O encontro reforçou a importância do relacionamento com os parceiros e trouxe um panorama sobre o desempenho da consolidadora e da operadora do grupo, a Mondiale. Quem abriu a conversa foi Juarez Neto, sócio-diretor da Ancoradouro, que destacou dois cenários distintos entre consolidação e operação. Ele explicou que o Carnaval, mais tardio neste ano, impactou o ritmo inicial das vendas. “Com o feriado em março, o trimestre demorou a engrenar. Sentimos um movimento parecido com o do ano passado nos dois primeiros meses e uma melhora mais visível no final do trimestre, principalmente no mercado doméstico”, disse.
Apesar do dólar alto no início do ano, o mercado internacional manteve o bom desempenho do final de 2024, sem grandes retrações. O câmbio, inclusive, foi um ponto de
Juarez Cintra, da Ancoradouro
atenção. Para Juarez, a oscilação da moeda preocupa mais do que a cotação elevada. “A instabilidade do câmbio gera insegurança e impacta diretamente no planejamento das viagens”, pontuou. Ainda assim, o
São Paulo foi, pela primeira vez, o destino de lazer mais comercializado pelas operadoras associadas à entidade
Durante o Expo Fórum 2025, a presidente-executiva da Braztoa, Marina Figueiredo, conduziu o painel “Olhar Braztoa - Dados e Cenários das Viagens de Lazer”, trazendo uma radiografia atualizada do setor e apontando tendências decisivas para o turismo nos próximos anos. Logo na abertura, Marina ressaltou a importância do trabalho colaborativo com a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e reforçou o papel da entidade não apenas na representação dos seus associados, mas também no apoio ao desenvolvimento de todo o ecossistema turístico nacional.
SÃO PAULO LIDERA COMO
DESTINO MAIS VENDIDO
Segundo dados do Anuário Braztoa 2023, São Paulo foi, pela primeira vez,
o destino de lazer mais comercializado pelos operadores associados à entidade. Dos quase 12 milhões de embarques registrados, 60% foram voltados ao turismo doméstico. “São Paulo é um gigante, com autenticidade, identidade cultural e diversidade para entregar experiências completas”, destacou Marina.
AS 10 EXPERIÊNCIAS DE VIAGEM EM ALTA PARA 2025
O painel também apresentou os dez principais tipos de experiências que estão em alta para o próximo ano. Entre os destaques estão:
PERSONALIZAÇÃO – Viagens cada vez mais moldadas ao perfil do viajante. EXPERIÊNCIAS IMERSIVAS – Contato profundo com a cultura, história e gastronomia dos destinos.
GASTRONOMIA E ENOTURISMO –Comida deixou de ser só uma parada; hoje
trimestre foi considerado positivo e dentro das expectativas. Daniel Castanho, diretor Comercial da Ancoradouro, reforçou que, mesmo com um cenário mais desafiador, a consolidação cresceu cerca de 5%
é motivação principal de viagem.
LUXO PERSONALIZADO – Não se trata mais de ostentação, mas de exclusividade e atendimento individualizado.
EVENTOS ESPORTIVOS – Fórmula 1, maratonas e jogos atraem turistas que prolongam sua estadia.
DESCANSO E BEM-ESTAR – Reforçado pela pandemia, o desejo de tranquilidade se mantém forte.
NATUREZA E AVENTURA – Contato com o meio ambiente, seja para lazer ou adrenalina.
FENÔMENOS NATURAIS – Como auroras boreais e eclipses, agora se tornam razões centrais de viagem.
TURISMO SUSTENTÁVEL – Responsabilidade ambiental é diferencial na escolha do destino.
TURISMO EDUCACIONAL – Viagens com propósito de aprendizado, como cursos de gastronomia ou idiomas.
TENDÊNCIAS EMERGENTES: NOVAS OPORTUNIDADES PARA DESTINOS
Além das experiências já consolidadas, a Braztoa também revelou categorias emergentes que começam a despontar nas buscas dos viajantes e nas prateleiras dos operadores:
FESTIVAIS E SHOWS – Tanto grandes espetáculos em metrópoles como eventos regionais se tornam motivadores de viagens prolongadas. O turista que antes fazia bate-volta agora permanece na cidade para viver outras experiências turísticas.
CENÁRIOS DE SÉRIES E FILMES – A influência da cultura pop é clara: destinos exibidos em novelas, filmes e produções de streaming (como doramas ou “Emily in Paris”) despertam o desejo de visita, mesmo que antes estivessem fora do radar dos turistas.
TURISMO NOTURNO – A experiência não termina no jantar. Explorar a vida noturna dos destinos – de bares a eventos culturais – torna-se uma extensão da viagem.
TURISMO ANCESTRAL E DE RAÍZES – Conexão emocional com a própria origem, seja com viagens internacionais a países de ancestrais, como Itália e Portugal, ou com a valorização de culturas que já estão presentes nos territórios brasileiros, como imigrações europeias ou japonesas.
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA
em relação ao mesmo período do ano passado. “É um número que já esperávamos, mas que, diante de tantas variáveis, se torna bastante expressivo. A retomada do corporativo após o Carnaval ajudou a puxar o doméstico”, afirmou. Castanho também comentou o desempenho do setor de produtos não aéreos da Ancoradouro, como hospedagens, passeios e serviços terrestres. O crescimento foi de apro- ximadamente 20% no trimestre. “É uma área que começamos a desenvolver mais recentemente e que ainda tem muito potencial. A campanha, os eventos e o fortalecimento do relacionamento com os agentes têm sido fundamentais”, completou. Já Rafael Tobias, diretor da Mondiale, destacou o ritmo acelerado da operadora nos primeiros meses de 2025. Com um crescimento na faixa de 50% em comparação ao ano anterior, a empresa atingiu recordes históricos. Março foi o melhor mês de vendas da história da Mondiale, seguido por abril, que ficou logo atrás. “O resultado é fruto de um trabalho intenso feito ao longo de 2024, com investimento em tecnologia, pessoas e produtos. O atendimento está mais ágil, os preços mais competitivos e a estrutura, mais robusta”, analisou. A expansão da operadora vem também da busca do mercado por empresas confiáveis. “Num cenário de insegurança, os agentes procuram parceiros sólidos para direcionar suas vendas. E a Mondiale se posiciona exatamente assim: como uma opção segura e focada exclusivamente no setor de viagens”, destacou Tobias.
E INDÍGENA – Cresce a busca por experiências autênticas com comunidades tradicionais, como os povos indígenas e os caiçaras. VIAGENS COM PROPÓSITO EDUCATIVO – Além do lazer, o turista busca cursos e aprendizado prático em áreas como gestão, economia criativa, gastronomia e artesanato.
FATORES DECISIVOS ALÉM DA EXPERIÊNCIA Marina também destacou aspectos que, embora não sejam experiências diretas, influenciam a decisão de compra do viajante:
→ Desejo por destinos menos explorados e fora dos eixos tradicionais;
→ Adoção de tecnologias, como inteligência artificial, para planejamento e interação com o destino;
→ Valorização da baixa temporada, como forma de fugir da superlotação e reduzir impactos ambientais;
→ Preocupações com segurança, saúde, acessibilidade e inclusão; t
→ Sustentabilidade como diferencial competitivo e reputacional para os destinos.
BRAZTOA COMO PONTE ENTRE O SETOR PÚBLICO E O MERCADO A presidente reforçou o papel da associação como elo entre operadoras e o poder público, promovendo a criação e comercialização de produtos turísticos mais conectados com os desejos do viajante contemporâneo. “Os destinos precisam ser cada vez mais atualizados, conectados, resilientes, inovadores e sustentáveis para se manterem competitivos nesse universo em constante transformação”, concluiu.
PRÊMIO BRAZTOA DE SUSTENTABILIDADE
Marina finalizou convidando os presentes a participarem do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, cujas inscrições vão até 18 de junho. A iniciativa, pioneira no mundo com reconhecimento da OMT (Organização Mundial do Turismo), visa identificar, premiar e divulgar boas práticas em turismo sustentável, multiplicando ideias e inspirando novos projetos no setor.
Audiência refletiu a gravidade da situação enfrentada pelo setor e acendeu um alerta sobre a fragilidade da regulação atual
Janaina Brito
A crise provocada pela operadora ViagensPromo foi tema de uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na última quinta-feira, 22 de maio. Proposta pela deputada estadual Solange Freitas (União-SP), a audiência reuniu representantes do setor turístico, autoridades e entidades de classe para discutir os impactos da quebra da empresa e propor soluções estruturais.
No centro das discussões esteve o apelo do Movimento dos Agentes de Viagens (MoAv), representado por seu presidente, André Colaço, que cobrou a abertura de uma investigação criminal por parte do Ministério Público contra os administradores da ViagensPromo. Segundo Colaço, mais de 600 agências em todo o país foram afetadas, sendo mais de 200 apenas em São Paulo, com prejuízos que ultrapassam R$ 700 mil por empresa. “Estamos emocional e financeiramente devastados”, desabafou.
Colaço criticou ainda a prática de algumas operadoras que utilizariam valores pagos por clientes como caixa de curto prazo. “Se eu paguei hoje, especialmente à vista, esse valor tem que ser repassado hoje. Operadora não pode fazer caixa com o dinheiro do nosso cliente”, alertou, citando a necessidade de mais transparência financeira e a criação de um fundo garantidor para proteger o consumidor e as agências.
Entre as reivindicações apresentadas pelo MoAv estão: a criação de uma linha emergencial de crédito estadual, regulamentações mais rígidas para operadoras, e a reversão do veto presidencial ao artigo da nova Lei Geral do Turismo, que previa a limitação da responsabilidade solidária dos agentes de viagem. Por outro lado, a presidente-executiva da Braztoa, Marina Figueiredo, fez questão de diferenciar a crise da ViagensPromo de uma falência estrutural do setor. “Foi um problema de gestão de uma única empresa, que sequer era associada à Braztoa. Nossos operadores embarcaram quase 12 milhões de passageiros em 2023, com todos os serviços prestados”, destacou. Marina também defendeu o modelo de pagamentos parcelados e negou que a prática configure uso indevido do dinheiro do consumidor. “O modelo prevê que os valores sejam reservados para cumprir compromissos futuros. Casos de má conduta são exceção e devem ser tratados como tal”. O advogado da entidade, Douglas De Grande, ainda reforçou que associações como Braztoa e Abav não têm poder de fiscalização legal sobre os associados. “Nosso papel é fomentar o
mercado e atuar politicamente. Fiscalização cabe ao Estado”, explicou.
O Procon-SP, representado por seu diretor Luis Orcatti, também esclareceu que não compete ao órgão alterar o regime de responsabilidade solidária previsto no Código de Defesa do Consumidor. Ele defendeu o avanço em modelos de autorregulação e a criação de seguros ou fundos garantidores para
Autoridades se
para
mitigar futuras crises. “Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, conforme a sua medida, é o
que cabe ao Procon. Mas estamos à disposição para colaborar tecnicamente com o setor”, afirmou.
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Decisão busca reorganizar US$ 2 bilhões em dívidas e levanta US$ 1,6 bilhão em financiamento: entenda a situação da empresa
Felipe Abílio
A Azul anunciou na terça-feira (28/05) que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do Chapter 11. A medida, inédita para a companhia, encerra uma longa resistência e marca um novo capítulo na disputa com a Gol, que também passa por reestruturação.
A empresa pretende reorganizar cerca de US$2 bilhões em dívidas, principalmente com empresas de leasing de aeronaves, e levantar US$1,6 bilhão em financiamento DIP — mecanismo que garante fôlego financeiro durante o processo. A meta é concluir tudo ainda em 2025, mas há incertezas.
Durante coletiva de imprensa na sexta-feira (30), o vice-presidente de Relações Institucionais da Azul, Fábio Campos, foi direto: “Para o consumidor, não muda nada. As operações continuam normalmente funcionando no dia a dia.”
A estratégia inclui reduzir em 35% a frota, com a devolução de aviões maiores, como os Airbus A330 e A320, muitos dos quais estavam parados por falta de peças. Para manter a operação sem comprometer a malha, a Azul aposta no modelo ACMI (aluguel de aeronave com tripulação, manutenção e seguro). Já há contrato firmado com a portuguesa EuroAtlantic, e negociações avançadas com a Hi Fly.
APOIO INTERNACIONAL REFORÇA CONFIANÇA
O que mais chamou atenção foi o apoio financeiro vindo dos Estados Unidos: até US$300 milhões em aportes da American Airlines e da United. A entrada da American — parceira histórica da Gol — surpreendeu o setor. Já a United, que já é acionista da Azul, reforçou sua posição. Segundo Campos, os aportes ainda estão sujeitos a cláusulas contratuais, mas refletem confiança no plano.
“São empresas que acreditam no nosso negócio, vieram voluntariamente. São documentos com cláusulas e condições, mas com o plano que montamos e com a aprovação que tivemos na corte americana, esse apoio vem.”
A possível fusão com a Gol, anunciada em janeiro, agora fica em segundo plano. A Gol segue em recuperação desde janeiro de 2024 e deve encerrar o processo no próximo dia 6 de junho.
MODELO PRÉ-ACORDADO E RESPALDO DA JUSTIÇA
A Azul optou por um modelo pré-acordado com seus credores, o chamado pre-packaged plan, considerado mais ágil, mas que exige articulação precisa. Segundo Marcello Marin, especialista em recuperação judicial ouvido pelo M&E, a estratégia permite mais controle e previsibilidade:
“É como se a empresa entrasse no hospital já com diagnóstico e tratamento alinhados. A vantagem é a agilidade, mas se alguma peça sair do lugar, o castelo pode ruir.”
Durante a audiência inicial na Corte do Estado de Nova York, mais de 20 solicitações operacionais foram aprovadas sem objeções, entre elas a manutenção de salários, impostos e contratos. Campos destacou o alinhamento com os credores: “Nenhuma medida teve objeção. O trabalho que a empresa fez junto com os parceiros foi muito positivo.”
MERCADO BRASILEIRO SOB QUESTIONAMENTO
A escolha da Justiça americana escancara os desafios do ambiente jurídico brasileiro. Para Marin, a falta de apoio público reforça como o setor aéreo é estratégico, mas vulnerável.
“O governo teme críticas por usar recursos públicos em empresas privadas, mesmo em setores essenciais. Ainda precisamos amadurecer nosso ambiente regulatório se quisermos competir globalmente.”
Outro ponto de atenção é a governança e controle societário. Se houver mudança de controle, isso pode afetar direitos de operação e concessões no Brasil. A Azul, por
ora, mantém o controle brasileiro e garante que não haverá impacto.
TRADE E INVESTIDORES
SEGUEM NO RADAR DA AZUL A Azul garante que nada muda para agentes e operadoras, e aproveita o momento para reforçar a relação com o trade. “Recebemos muito apoio e queremos seguir conversando, buscando os melhores caminhos”, disse a companhia. Para investidores, o plano segue aberto — inclusive para quem não assinou o acordo inicial (RSA). “Alguns estão nos procurando agora. Não estamos limitados aos bondholders atuais. Vai haver uma oferta pública”, afirmou a empresa.
GOVERNANÇA REFORÇADA E PLANOS DE EXPANSÃO
Apesar da reestruturação, a Azul segue com planos de crescimento: novas rotas serão anunciadas na próxima semana, junto com a incorporação de novos tripulantes.
Para garantir transparência, foi criado um Comitê Independente Especial com três membros técnicos que vão orientar o Conselho durante todo o processo.
Mesmo com a queda de mais de 40% das ADRs no pré-mercado em NY, o tom da empresa é de otimismo cauteloso: reorganizar para seguir voando mais forte.
Plano de Marketing turístico do país não era atualizado há 20 anos e marcou o evento realizado no Rio de Janeiro
Janaina Brito
Com o tema “Futuro do Turismo, Turismo do Futuro”, o Visit Brasil Summit reuniu, nos dias 19 e 20 de maio, cerca de 500 participantes no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, em um encontro que marcou o reposicionamento do Brasil no cenário internacional. Promovido pela Embratur, com apoio do Sebrae, o evento apresentou o novo Plano de Marketing Turístico Internacional do Brasil, batizado de Plano Brasis, e consolidou o Summit como uma nova plataforma estratégica para articulação do turismo nacional com o mundo.
O evento superou as expectativas: foram 500 participantes presenciais, bem acima dos 350 inscritos inicialmente, além de uma transmissão ao vivo que ampliou o alcance da discussão. Durante dois dias, autoridades, especialistas, empresários e representantes do trade nacional e internacional debateram inovação, sustentabilidade, inclusão e competitividade, com foco no reposicionamento do Brasil como destino turístico plural, autêntico e conectado com as demandas do turismo contemporâneo.
O ponto alto foi o lançamento oficial do Plano Brasis, um documento de 84 páginas desenvolvido de forma colaborativa com estados, entidades e representantes do setor, além de apoio técnico da FGV e da Dream Factory. O plano substitui o antigo Plano Aquarela, encerrando um ciclo de 20 anos e trazendo novos pilares: sustentabilidade, autenticidade, inovação, inteligência de mercado e estímulo aos negócios.
Segundo Marcelo Freixo, presidente da Embratur, o plano é uma resposta às transformações do mercado global. “Trata-se de uma visão e um compromisso do país com o futuro. Queremos posicionar o Brasil com inovação, criatividade e ainda mais brasilidade”, afirmou. A proposta é criar uma narrativa que valorize a diversidade cultural, histórica e natural do país, reforçando atributos como receptividade, alegria e a riqueza das manifestações populares.
O Plano Brasis parte de um diagnóstico realista: segurança, infraestrutura, qualidade dos serviços e desconhecimento dos destinos brasileiros ainda são entraves à competitividade. Em contrapartida, o país aparece em posições de destaque no ranking do Fórum Econômico Mundial, 5º em recursos naturais, 11º em recursos culturais e 9º em impacto socioeconômico do turismo, o que reforça seu potencial para liderar o turismo de experiências autênticas e sustentáveis.
“O novo plano tem como missão clara reposicionar a imagem do Brasil, ampliar o fluxo de turistas internacionais, promover uma distribuição mais
equilibrada e sustentável do turismo e aumentar a receita gerada pelas viagens”, destacou Décio Lima, presidente do Sebrae. O Sebrae foi parceiro central na elaboração do plano, reforçando o protagonismo dos pequenos negócios no setor, que representam mais de 95% das empresas turísticas no país.
Além das discussões e lançamentos, o evento também foi espaço de projeções.
A segunda edição do Visit Brasil Summit já tem data e local confirmados: abril de 2026, no Museu da República, em Brasília, em comemoração aos 60 anos da Embratur. “A gente já escolheu um lugar com capacidade maior, exatamente
para que muitos daqueles que nos acompanharam online possam estar presentes. O ano que vem vai ter um público bem maior com a gente ali também”, afirmou Ana Paula Jacques, diretora de Projetos Estruturantes da Embratur.
Com forte repercussão, o Summit se consolida como um novo marco para o turismo brasileiro: um espaço de cocriação, escuta ativa e alinhamento estratégico. A expectativa é que a próxima edição não apenas celebre o legado da Embratur, mas também apresente novas iniciativas e oportunidades, fortalecendo o papel do Brasil como protagonista do turismo global.
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