


























































Destino agora possui o 1º terraço de inverno da Veuve Clicquot no Brasil.
Páginas 14 e 15
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Mais praticidade, mais conexão, mais resultados para o seu negócio.
Empresa foca no fortalecimento do canal de vendas, novos navios e capacitação para agentes
Ana Azevedo
A R11 Travel registrou crescimento expressivo nas vendas de cruzeiros no primeiro semestre de 2025. A movimentação reforça a consolidação da retomada do setor e revela um consumidor com novos hábitos e expectativas. Os roteiros mais longos, o foco em personalização e as viagens familiares e multigeracionais ganham protagonismo na preferência dos brasileiros. O M&E conversou com Ricardo Amaral, CEO da R11 Travel. Veja a entrevista completa abaixo:
MERCADO & EVENTOSComo foi o desempenho da R11 Travel no primeiro semestre de 2025 e o que mudou no perfil do consumidor de cruzeiros?
RICARDO AMARAL - O primeiro semestre de 2025 tem sido bastante positivo para a R11 Travel, com crescimento sólido nas vendas de cruzeiros, refletindo o amadurecimento e a retomada definitiva do setor. Temos percebido uma mudança clara no comportamento do consumidor - o viajante está mais exigente e disposto a investir em experiências diferenciadas. Há uma crescente procura por cruzeiros de maior duração, com itinerários mais exclusivos e serviços personalizados. Outro ponto importante é o aumento da demanda por cruzeiros familiares e multi-geracionais. Avós, pais e filhos estão cada vez mais buscando viver esses momentos juntos a bordo, o que reforça a força do cruzeiro como produto de convivência e celebração. Entre os destinos mais procurados, continuam em destaque o Caribe e o Mediterrâneo, que oferecem excelente estrutura e diversidade de roteiros.
M&E - Quais são as principais estratégias comerciais da R11 Travel para impulsionar as vendas e qual tem sido o papel dos agentes nesse processo?
RICARDO AMARAL - Temos trabalhado com uma estratégia integrada, voltada tanto para a sazonalidade do calendário quanto para o fortalecimento contínuo da nossa rede de agentes parceiros. Apostamos em campanhas promocionais estratégicas, com ofertas atrativas e parcelamento facilitado, o que torna o cruzeiro ainda mais acessível para diferentes perfis de público. No relacionamento com os agentes, o grande destaque é nosso programa de incentivos.
A campanha “Vendeu, Ganhou 2025”, que chegou à sua 9ª edição, se mostrou extremamente eficaz. Os agentes receberam bonificações de forma ágil ao cadastrarem suas vendas dentro do período da campanha, o que motiva e acelera o fechamento de novas reservas. Esse tipo de ação reforça o compromisso da R11 Travel com o canal de vendas diretas, valorizando o papel
essencial do agente na jornada do cliente.
M&E - As metas para 2025 estão no caminho certo? Como o cenário econômico tem influenciado os resultados da empresa?
RICARDO AMARAL - Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, com variações cambiais e ajustes regulatórios, temos conseguido manter
o curso com segurança e consistência. A solidez das nossas parcerias internacionais e uma gestão financeira responsável têm sido pilares fundamentais para superar essas variáveis externas. Estamos no caminho certo para cumprir as metas de 2025. Nosso foco segue na resiliência estratégica e na flexibilidade para responder rapidamente às mudanças de mercado, sempre com o objetivo de garantir rentabilidade para a empresa e qualidade para o consumidor final.
M&E - Quais são os destaques do portfólio para a temporada 2025/2026 e como os novos navios e destinos refletem as apostas da R11 Travel?
RICARDO AMARAL - A temporada 2025/2026 será marcada por importantes lançamentos. Uma das nossas apostas está na diversificação de destinos e na incorporação de navios de nova geração. Um ponto que consideramos estratégico é o Caribe sem a exigência de visto, o que deve ampliar consideravelmente o acesso dos brasileiros a essa região tão querida.
PREPARE-SE PARA A MELHOR FEIRA DE TURISMO DO INTERIOR PAULISTA
Roy Taylor
Com a chegada das férias escolares e o início da alta temporada de inverno, o setor de turismo brasileiro entra em um dos períodos mais movimentados e promissores do ano. Julho de 2025 já se destaca por números expressivos e tendências que reforçam a retomada vigorosa do turismo nacional e internacional, com impactos positivos em toda a cadeia produtiva.
Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com base em dados da Anac, as companhias aéreas brasileiras ampliaram em 6% a oferta de assentos para voos domésticos neste mês, em comparação com julho de 2024. No total, são 11 milhões de assentos disponíveis e 68,3 mil voos programados em todo o país. No mercado internacional, a expansão foi ainda mais robusta: 655 mil assentos ofertados e 6,8 mil voos, representando um crescimento de 27%.
A Gol Linhas Aéreas, por exemplo, anunciou a maior operação de alta temporada de inverno de sua história: mais de 27.500 pousos e decolagens entre 21 de junho e 3 de agosto, com quase 5 milhões de assentos nacionais disponibilizados — um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Esses números refletem não apenas a confiança das companhias aéreas, mas também a demanda crescente dos brasileiros por viagens nesse período. A pesquisa mais recente da Booking. com confirma essa tendência. Há um aumento expressivo nas buscas por acomodações e passagens aéreas, impulsionado pelo desejo das famílias brasileiras de viajar durante as férias de julho. Destinos nacionais como São Paulo, Gramado, Rio de Janeiro, Campos do Jordão e Fortaleza lideram as preferências. Gramado, em
TURISMO EM DADOS
especial, teve um salto de 65% nas buscas em relação a 2024 — e, entre famílias, esse número chega a 89%.
No cenário internacional, os brasileiros estão de olho principalmente na América Latina e na Europa. Santiago (Chile) e Bariloche (Argentina) aparecem no topo do ranking, seguidos de destinos como Paris, Orlando e Lisboa. Destaque para Paris, que teve um crescimento de 58% nas buscas gerais e 106% entre famílias.
O movimento também se reflete na procura por passagens aéreas. No mercado doméstico, cidades como Porto Alegre (+259%), Recife (+170%), Salvador (+103%) e São Paulo (+100%) registraram alta significativa nas pesquisas. Internacionalmente, Madri lidera o crescimento com impressionantes 198% de aumento, seguida por Lisboa (+40%) e Santiago (+23%).
Esses dados são um retrato do potencial do turismo brasileiro, tanto na atração de visitantes para destinos internos quanto na movimentação de viajantes para o exterior. O desejo de viajar está mais forte do que nunca, e o setor está preparado para atender essa demanda com infraestrutura, segurança e diversidade de experiências.
A alta temporada de julho é, tradicionalmente, um momento estratégico para o setor. Em 2025, ela ganha contornos ainda mais positivos, sinalizando uma temporada de sucesso e consolidando o turismo como um dos grandes motores da economia nacional.
A todos os profissionais do setor, desejamos uma temporada de excelentes resultados. E, aos viajantes, que aproveitem o melhor que o Brasil, e o mundo, têm a oferecer.
Roy Taylor é presidente do M&E
Natalia Strucchi
Nos últimos meses, vivemos um verdadeiro susto no setor de turismo. A elevação do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – de 0,38% para 3,5%, promovida pelo governo federal entre maio e junho, caiu como uma bomba em meio a um momento de retomada e reconstrução. Para quem trabalha diariamente com viagens internacionais, câmbio e crédito, o aumento foi um obstáculo repentino que colocou em xeque a previsibilidade dos negócios e o poder de compra dos clientes.
A boa notícia veio com a promulgação, no último dia 27 de junho, do Decreto Legislativo nº 176/2025. O Congresso Nacional revogou oficialmente o aumento, e a alíquota do IOF voltou ao patamar anterior: 0,38%. A decisão traz um alívio imediato — tanto para os consumidores quanto para as operadoras de turismo, que enfrentaram um período de extrema insegurança financeira.
O problema é que muitas vendas foram realizadas antes do aumento, com preços calculados em cima da alíquota antiga. De repente, os pacotes ficaram mais caros de operar, sem que fosse possível repassar os custos ao cliente. Isso impactou diretamente a margem de lucro das empresas, que já lidam com a sazonalidade do setor e as incertezas cambiais. Com o imposto multiplicado quase dez vezes, a competitividade internacional foi duramente afetada. Como concorrer com operadoras e companhias estrangeiras que simplesmente não enfrentam esse tipo de carga tributária?
A Gol, por exemplo, estimou um impacto de R$ 600 milhões por ano apenas com o aumento do IOF. Essa diferença de custo desequilibra o jogo. É como disputar uma corrida com pesos amarrados nos pés, enquanto os concorrentes correm leves. Não é à toa que o setor
reagiu com indignação e mobilização. Além disso, o aumento prejudicou o consumidor final, que já enfrenta preços elevados com a alta do dólar e dos serviços internacionais. Viajar para fora ficou, temporariamente, ainda mais caro — justamente quando a demanda por turismo internacional voltava a crescer. Empresas como o Nubank, inclusive, buscaram mitigar o impacto com ações pontuais, como a eliminação do spread cambial e o reembolso da diferença do IOF em transações feitas no período da alta. Mas é claro que essas iniciativas não são suficientes para compensar uma política fiscal descolada da realidade do mercado. Entendo o desafio do governo em equilibrar as contas públicas. O próprio presidente Lula admitiu que o aumento do IOF seria uma forma de “compensar” o Orçamento, sem cortar gastos. Mas esse tipo de solução não pode penalizar um setor que movimenta empregos, renda e desenvolvimento em todas as regiões do país. Nós, do turismo, não somos o problema. Somos parte da solução para a recuperação econômica. A revogação do aumento mostra que o Congresso ouviu as vozes do mercado e dos consumidores. E mostra, principalmente, que não há espaço para medidas unilaterais, sem diálogo com quem está na ponta. A esperança, agora, é que essa decisão seja mantida — e que a competitividade do turismo brasileiro não volte a ser colocada em risco por iniciativas que mais atrapalham do que ajudam. Seguimos firmes, mas atentos. Porque crescer com previsibilidade e justiça tributária é o mínimo que o nosso setor precisa — e merece.
Natália Strucchi é jornalista, pós-graduada em Hotelaria e Turismo e diretora de Redação do M&E
3 em cada 5 brasileiros devem gastar mais com viagens em 2025, aponta pesquisa
Uma nova pesquisa revela como os viajantes são impactados por preços mais altos, adotando a IA e evoluindo os hábitos de planejamento em 2025
Viajar continua sendo uma prioridade para grande parte da população brasileira, que demonstra entusiasmo em investir mais em experiências de lazer nos próximos meses. De acordo com uma nova pesquisa da Booking.com, cerca de três em cada cinco brasileiros (61%) pretendem gastar mais com viagens de lazer em 2025, especialmente entre integrantes da Geração Z (64%) e Millennials (63%), comparado ao ano passado. O estudo traz dados inéditos sobre comportamento por faixa etária e gênero, além de apontar o que os brasileiros estão dispostos a cortar — e o que não abrem mão de manter. Entre os viajantes do Brasil que têm intenção de aumentar o orçamento, 43% afirmam que manterão o padrão de viagens realizadas em 2024, reconhecendo que os custos estão mais altos. Outros 39% querem conhecer destinos mais distantes, e 37% pretendem estender o tempo fora de casa. Gastar mais durante a viagem (com atividades, alimentação, entre outros) é o plano de mais de um terço deles (36%), principalmente entre a Geração Z (41%). Já um número parecido (35%) quer aumentar o número de viagens realizadas, com destaque para as mulheres (39%). Em contrapartida, apenas um em cada dez turistas do país (13%) deve reduzir os gastos com viagens esse ano – e, para isso, estratégias como viajar na baixa temporada (39%) e planejar com mais antecedência para conseguir um preço melhor (38%) aparecem como alternativas viáveis.
Apesar da forte intenção de manter as viagens nos planos, preocupações relacionadas ao orçamento seguem relevantes. Entre os principais receios estão extrapolar os gastos planejados (41%) – em especial entre a Geração X (45%) – e perceber que a experiência não valeu o valor investido (30%), com maior incidência entre viajantes da Geração Z (36%) e mulheres (34%). Em meio a preocupações com orçamento, programas de fidelidade ganham ainda mais relevância: para dois terços dos brasileiros (67%), o ideal é contar com recompensas e descontos imediatos – uma preferência ainda mais expressiva entre homens (69%)
e Millennials (71%). Além disso, 60% dos entrevistados afirmam que planejam participar de algum programa de fidelidade em 2025, com destaque para os Millennials (65%).
VIAJANDO MAIS, GASTANDO MELHOR Para três quartos dos brasileiros (76%), o fator decisivo na escolha do próximo destino é o bom custo-benefício. A tendência se mostra ainda mais forte entre mulheres (80%) do que entre homens (71%), e se reflete no tipo de acomodação buscada: para mais da metade (59%), a disponibilidade de estadias econômicas são um elemento importante para optar por um destino, percentual que sobe para
Foto: Freepik 63% entre mulheres. Ainda assim, muitos seguem dispostos a investir em confortos extras: um em cada três brasileiros (33%) considera opções de acomodações de luxo para tomar sua decisão, com leve destaque entre os Millennials (36%).
Quando decidem investir em pequenos luxos durante a viagem, os brasileiros apontam as acomodações como principal prioridade (63%), com destaque entre mulheres (66%) e Millennials (65%). Restaurantes (60%) e compras (39%) — principalmente entre a Geração Z (42%) e homens (40%) — também estão entre os itens que mais motivam um gasto fora do planejado. A busca por eficiência também está impulsionando o uso da inteligência artificial: entre os 66% dos brasileiros que pretendem utilizar ferramentas de IA para planejar suas viagens em 2025, quase metade (48%) esperam receber informações relevantes para economizar, com maior adesão entre homens (49%) e integrantes da Geração X (49%).
*Pesquisa encomendada pela Booking.com e conduzida de forma independente com 32.106 entrevistados de 32 países, incluindo o Brasil. Para participar, os indivíduos deveriam ter mais de 18 anos, ter viajado a lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, além de estar planejando outra viagem nos próximos 12 meses. Levantamento realizado online em janeiro de 2025.
A dois meses de completar um ano, o programa
Voa Brasil não decolou como previa o governo
Rafael Torres
O programa Voa Brasil, que permite a compra de passagens por R$ 200 o trecho, vai completar um ano e não decolou como previa o governo. Da promessa de três milhões de bilhetes, foram vendidos apenas 41.165, de julho a maio, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O volume comercializado corresponde a 1,37% dos três milhões de assentos em 12 meses. Os números mostram que a venda de bilhetes despencou nos últimos cinco meses, caindo de 5.308 em janeiro para 2.604 em maio.
No mês passado, a Gol vendeu apenas dez passagens pelo Voa Brasil devido a problema técnico no sistema da empresa. A Azul vendeu 743 e a Latam, 1.851. No ranking, a Latam lidera as reservas com 42,6%, seguida pela Gol (42%), com 42% e pela Azul (15%). O balanço do Voa Brasil revela que sem a participação de recursos públicos, o programa depende da oferta de passagens pelas companhias, sobretudo nos períodos de baixa
de taxas. A única restrição é que o aposentado não tenha utilizado o transporte aéreo nos últimos 12 meses. Ao escolher data e destino, o beneficiado é direcionado para o site da companhia aérea que conclui o processo de compra.
A Gol oferece voos regulares do Brasil para o destino com frequências semanais que variam conforme a origem
Felipe Abílio
O sol se despede atrás das montanhas, tingindo o céu do laranja ao violeta, enquanto a Plaza San Martín ganha luz e vida. Você está no coração de Córdoba, na Argentina, admirando um dos pores de sol mais famosos do país. Com um cafezinho na mão, se senta perto das águas dançantes da Fonte do Bom Pastor, sob as luzes que vão acendendo. Mesmo com o friozinho do outono, se aproxima para sentir os respingos frescos da água no ar. À sua frente, a igreja de Los Capuchinos surge imponente e iluminada. Suas torres neogóticas coloridas parecem contar histórias antigas, vivas naquele momento. O sino toca distante, e o tempo parece desacelerar.
A província é um mosaico de experiências: da capital histórica, com sua arquitetura colonial e vida cultural agitada, à tranquilidade de cidades como La Cumbrecita, onde só pedestres circulam e tudo lembra um conto de fadas. Não é à toa que Córdoba quer ser a nova porta de entrada dos brasileiros para a Argentina, e tem bons motivos para isso. “Não se trata de competir com Buenos Aires, mas de oferecer uma experiência diferente, mais tranquila, com bom custo-benefício e uma conexão eficiente com outros destinos turísticos argentinos”,
afirma Adrián Bozzoletti, coordenador de mercado de Turismo da província ao M&E.
Atenta à vontade dos brasileiros de sair do óbvio, a Gol passou a operar voos diretos para Córdoba saindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, facilitando ainda mais o acesso a uma Argentina que vai muito além de Buenos Aires. É desta forma que a cidade te convida a mergulhar em sua história, natureza e cultura, tudo junto e agora.
SETE PARADAS OBRIGATÓRIAS NA REGIÃO DE CÓRDOBA
Se o acesso está cada vez mais fácil, o que te espera por lá também não decepciona. Das ruas da capital aos vilarejos escondidos nas montanhas, selecionamos sete experiências imperdíveis, todas a, no máximo, 2h30 de carro da cidade.
CÓRDOBA CAPITAL
Fundada em 1573 e com mais de 1,5 milhão de habitantes, segunda maior cidade da Argentina, Córdoba abriga uma das universidades mais antigas da América do Sul. A Plaza San Martín é o ponto de partida ideal para explorar a cidade: ao redor estão a Catedral de Córdoba, o Cabildo e várias galerias de arte. O bairro boêmio de Güemes merece uma tarde inteira. Bares descolados, feiras de artesanato e cafés com mesas na calçada.
MANZANA JESUÍTICA
No coração de Córdoba Capital, esse quarteirão histórico é uma verdadeira aula a céu aberto. Igrejas, claustros e bibliotecas erguidos pelos jesuítas no século XVII compõem o conjunto, reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco. É o símbolo do começo da educação superior na América do Sul. Destaques para a Iglesia de la Compañía de Jesús, o Colégio Nacional de Monser-
rat e o Museu Jesuítico, que guarda livros raros e manuscritos da época colonial. Tudo isso a poucos passos dos cafés, lojas e da agitação moderna da cidade.
PARQUE SARMIENTO E PASEO DE LAS ARTES Para respirar fundo, andar de bicicleta ou fazer um piquenique no fim de semana, o Parque Sarmiento é o refúgio verde dos cordobeses. Projetado por Carlos
Thays (o mesmo que assinou vários parques em Buenos Aires), é perfeito para descansar entre um passeio e outro. Entre os caminhos arborizados, uma surpresa: a Rueda Eiffel, roda-gigante centenária que foi inaugurada em 1910 como símbolo da prosperidade da cidade. Feita com estrutura metálica trazida da França, carrega no nome o mistério que atravessa gerações. Há quem diga que o próprio Gustave Eiffel assina o projeto, mas não existe documento que comprove isso.
Já o Paseo de las Artes, no bairro Güemes, é o ponto de encontro da criatividade local. Aos sábados e domingos, as ruas viram feira com artistas independentes, objetos vintage, gastronomia de rua e música ao vivo. Um mergulho na alma jovem e contemporânea da cidade.
ALTA GRACIA – 38 KM DA CAPITAL (CERCA DE 45 MINUTOS DE CARRO)
Perto de Córdoba Capital, Alta Gracia é uma cidade pequena, mas com história grande. Foi aqui que o jovem Ernesto
“Ché” Guevara passou parte da infância, e a casa onde viveu virou o museu mais visitado da província. Outro ponto imperdível é a Estância Jesuítica, reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
A cidade também vibra com a Fiesta de las Colectividades, um festival que celebra as raízes culturais dos imigrantes com muita dança e gastronomia típica, que acontece em outubro. Para quem busca uma conexão mais espiritual, a Gruta da Virgem de Lourdes é um refúgio de silêncio e fé, um lugar de peregrinação que emociona quem visita.
VILLA GENERAL BELGRANO – 89
KM DA CAPITAL (1H40 DE CARRO)
Aqui a vibe é quase uma Alemanha em miniatura. Casas bávaras, pinheiros por todo lado, cervejas artesanais e aquela comida típica que parece te abraçar: goulash com spätzle, strudel de maçã. A Oktoberfest da cidade é uma das maiores do mundo fora da Europa, e mesmo fora da festa o clima de tradição não some. A Torre do Relógio tem 23 metros e vale a
pena subir para pegar a vista da região.
LA CUMBRECITA – 120 KM DA CAPITAL (2H30 DE CARRO VIA VILLA GENERAL BELGRANO)
Só pedestre tem vez aqui, carros não entram. O vilarejo alpino é um respiro total da correria. Trilha, cachoeira, mirante, rios de água cristalina e um silêncio que só a natureza sabe dar. No verão, dá até para se jogar no rio subterrâneo que corta a região. Na mesa, truta grelhada e doces de fruta fresquinhos, com aquela pegada germânica que combina com o clima.
MINA CLAVERO – 122 KM DA CAPITAL (2H30 DE CARRO PELAS MONTANHAS)
Valle de Traslasierra, águas claras e balneários naturais que no verão lotam de gente querendo se refrescar. Mas não é só isso: tem turismo religioso forte com o Caminho do Peregrino, que segue a trilha do Santo Brochero, o primeiro santo argentino.
COMO CHEGAR
Se antes era preciso garimpar voos ou aceitar conexões meio tortas, agora o caminho está mais direto e prático. A Gol oferece voos regulares do Brasil para Córdoba com frequências semanais que variam conforme o destino. São cinco voos semanais saindo do Rio de Janeiro (GIG), número que sobe para sete a partir de julho; três voos semanais partindo de São Paulo (GRU); e um voo semanal de Recife (REC). Neste inverno, entre 21 de junho e 3 de agosto, serão 138 voos conectando a cidade a três capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Isso representa um crescimento de 260% em relação à mesma temporada do ano passado. Na prática, isso significa mais possibilidades. Argentinos que chegam pelo Brasil acessam com facilidade destinos como Maceió, Salvador, João Pessoa, Natal, Fortaleza e Porto Seguro. Já os brasileiros podem aproveitar a ida a Córdoba para montar roteiros circulares e voltar por outra cidade.
Temperaturas baixas, gastronomia sofisticada, atrativos e belas paisagens fazem da cidade um
Uma das cidades mais altas do Brasil entra em julho com temperaturas baixas, agenda cultural intensa, novas experiências de luxo e paisagens que transformam a temporada
Janaina Brito
Com a chegada oficial do inverno, no último dia 20 de junho, Campos do Jordão deu início à sua temporada mais emblemática com temperaturas baixas, uma agenda cultural intensa, gastronomia de alto nível e paisagens que encantam visitantes de todo o país. Localizada a 1.628 metros de altitude, no coração da Serra da Mantiqueira, uma das cidades mais altas do Brasil reforça sua posição como um dos destinos mais desejados do país nesta época do ano. Junho já foi marcado por noites geladas, movimento intenso nos ho -
téis e restaurantes e uma atmosfera encantadora que transforma Campos do Jordão em um verdadeiro cenário europeu no interior de São Paulo. Agora, com julho começando, a cidade entra oficialmente no auge da temporada, impulsionada não apenas pelo frio, mas também pelos grandes eventos culturais, como o Festival de Inverno, que começa nos próximos dias.
O clima é um dos protagonistas da estação. Ainda durante o outono, os termômetros já haviam registrado mínimas próximas de 1 grau, com sensação térmica ainda mais baixa. Com o inverno em curso, a previsão
brasileiros nesta estação
como o Amantikir garantem cenários fotográficos repletos de cores e nuances
é de temperaturas ainda menores durante a madrugada e máximas que raramente ultrapassam os 13 graus. Cenário perfeito para quem busca dias aconchegantes, paisagens cobertas por neblina e a oportunidade de tirar os casacos mais elegantes do armário. Campos do Jordão também se transforma em uma passarela a céu aberto. O estilo típico da estação está por todos os lados: casacos longos, cachecóis, botas, boinas e um clima europeu que combina perfeitamente com as construções alpinas e o charme das ruas floridas. No bairro Capivari, o mais movimentado da cidade, o vai e vem de turistas é constante e a atmosfera de inverno está em todos os detalhes. Sejam casais, famílias ou amigos, é nesta época do ano que a cidade mais bomba.
A programação cultural é um dos pontos altos do mês de julho. O Festival de Inverno de Campos do Jordão, que acontece entre os dias 5 de julho e 3 de agosto, traz apresentações de música clássica em locais como o Auditório Claudio Santoro, o Parque Capivari e espaços ao ar livre. Entre os destaques estão a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Filarmônica de Goiás, com participação da pianista Sônia Rubinsky, e a Orquestra do Festival, regida pelo maestro espanhol Josep Caballé-Domenech. A cidade também recebe shows mais intimistas em hotéis, pousadas e restaurantes, com repertórios que vão do jazz à MPB, criando uma trilha sonora perfeita para as noites frias. A gastronomia também ganha pro-
tagonismo nessa época. Os ingredientes típicos da região, como o pinhão, os cogumelos da Mantiqueira e a truta, são utilizados em pratos criativos e acolhedores. Os fondues continuam sendo as estrelas do inverno, acompanhados por caldos, carnes, massas e sobremesas feitas com chocolate artesanal. Chocolaterias e cafés lotam durante o dia, oferecendo aos visitantes um refúgio aquecido e saboroso a cada esquina. Outro atrativo que cresce a cada ano é a cena dos vinhos e espumantes. A cidade conta com excelentes cartas em restaurantes e bares, ambientes com lareiras acesas, decks com vista para as montanhas e propostas que unem aconchego e sofisticação. E no último mês, Campos do Jordão passou a contar com uma novidade que já virou referência na temporada: o primeiro terraço de inverno da marca francesa Veuve Clicquot no Brasil.
O espaço foi inaugurado em 28 de junho no Hotel Boutique Quebra-Noz, um dos mais charmosos e premiados da cidade. Inspirado nos elegantes terraços da marca em Paris e Champagne, o novo ambiente oferece rótulos icônicos da Veuve Clicquot, como Brut, Rosé, Rich e Rich Rosé, harmonizados com pratos criativos como arancini de queijos da Mantiqueira, risoto de camarão com guanciale, brusquetas ao balsâmico e fondue de chocolate com frutas. O espaço funciona como bar de champanhes e promete se tornar o novo ponto de encontro do inverno jordanense, reunindo luxo, natureza e boa gastronomia.
Segundo Sidney Isidro, presidente do Comtur de Campos do Jordão e sócio-diretor do Hotel Quebra-Noz,
o projeto representa um novo momento para o turismo da cidade, com investimentos cada vez maiores em experiências sofisticadas, valorizando o destino como referência em hospitalidade de alto padrão.
As paisagens naturais da Serra da Mantiqueira também se destacam nesta época. A luz do inverno cria cenários fotográficos com neblina pela manhã, céu limpo e pores do sol em tons alaranjados. Trilhas, lagos, mirantes e jardins estão entre os roteiros mais procurados. Locais como o Horto Florestal, o parque Amantikir, o Parque da Cerveja e o Museu Felícia Leirner oferecem experiências variadas, que vão da contemplação à prática de atividades ao ar livre.
No Parque Capivari, o tradicional teleférico e a roda-gigante oferecem vistas panorâmicas de toda a região. Seja para fotos, passeios em família ou momentos a dois, a cidade oferece o cenário perfeito para curtir o inverno com calma, beleza e autenticidade. Com todas essas atrações, Campos do Jordão reafirma sua vocação como um dos destinos de inverno mais completos do Brasil. A cidade consegue unir tradição e inovação, charme e sofisticação, natureza e experiências urbanas com equilíbrio. Para os turistas, o mês de julho representa o melhor momento para viver tudo isso.
A temporada já começou em alto nível, e a expectativa é que ao longo da estação tenha ainda mais movimento, boa música, sabores inesquecíveis e encontros memoráveis. Campos do Jordão te espera com o frio no ar, o vinho na taça e um cenário pronto para aquecer a alma de quem chega.
Brasil representa 10% dos turistas sul-americanos e 1% do total de chegadas internacionais ao país caribenho
Beatriz do Vale
No dia 26 de junho, a República Dominicana promoveu um jantar no hotel Rosewood, no bairro da Bela Vista, para centenas de profissionais do turismo com objetivo de estreitar relações, conhecer as novidades do destino e divulgar os
resultados acima do esperado de janeiro até abril de 2025.
A República Dominicana segue em alta entre os viajantes brasileiros, o que torna o destino caribenho mais consolidado como uma oportunidade promissora de mercado.
“Falar em números de visitantes
“A verdadeira Cuba”: destino quer quebrar paradigmas e atrair mais brasileiros
Evento é considerado momento histórico por criar condições de incentivo às viagens
No dia 27 de junho, o Ministério de Turismo de Cuba convidou um grupo seleto de profissionais do trade para um almoço de intercâmbio no hotel Nacional Inn Jaraguá, no Centro da capital paulista, com objetivo de promover o país como potencial destino de viagem aos brasileiros.
Pela primeira vez, o ministro do Turismo do país, Sr. Juan Carlos García Granda, esteve presente para apresentar números, estatísticas e diferenciais, além de enfatizar as atrações e oportunidades cubanas.
“Este encontro é altamente simbólico para nós. É a nossa primeira visita ao Brasil e estamos aqui para reafirmar a importância do mercado brasileiro para o turismo cubano. Também, a nossa esperança de crescimento. O número de visitantes é muito menor do que desejamos”, pontuou o ministro.
“Temos que fazer o nosso trabalho, o nosso marketing e mostrar um pouco mais o potencial do nosso país”.
Com a presença de grandes agências e operadoras, o ministro acredita que, após a apresentação e conversas, será possível que o mercado cresça com o mesmo entusiasmo.
“Cubanos e brasileiros compartilham uma relação histórica. Temos um carinho especial um pelo outro. Eu até acho que somos muito parecidos no nosso jeito de ser, de agir, nesse carinho que sentimos, nessa solidariedade para com os outros seres humanos. Considero que a cultura brasileira e a cubana sempre andaram de mãos dadas”, enfatizou Sr. Juan ao M&E.
O M&E perguntou ao ministro quais os maiores desafios para atrair os turistas brasileiros a Cuba, que se prontificou em dizer que “o primeiro deles é mostrar aos brasileiros
pela confiança de todos os profissionais em oferecer o destino como a realização de um sonho.
“Estamos prontos para receber mais turistas. Trabalhamos para isso. Porque a nossa República Dominicana é um país de sorrisos.” O evento contou com a presença do vice-ministro da República Dominicana, Roberto Henriquez, do cônsul geral da República Dominicana em São Paulo, John Hazim, e de artistas brasileiros, como Flávia Alessandra, Carla Diaz, Marina Ruy Barbosa, Débora Nascimento, Klebber Toledo e Camila Queiroz.
ESTATÍSTICAS DO MERCADO BRASILEIRO
Em 2024, a República Dominicana recebeu 120.231 turistas brasileiros, o que representa um aumento de 9% em comparação com 2023. Entre janeiro e abril de 2025, o país recebeu um total de 42.374 turistas brasileiros, representando um aumento de 11% em relação a 2024.
A República Dominicana recebeu por via área:
→ 11.492 brasileiros em janeiro;
→ 8.357 brasileiros em fevereiro;
→ 0.092 brasileiros em março;
→ 12.432 brasileiros em abril.
recordes é ótimo. Mas são seres humanos. Quando recebemos turistas, são histórias de vida construídas em nosso país. E como é bom construir histórias. Esperamos que isso sempre aconteça ao visitar a República Dominicana”, enfatizou o ministro do Turismo do país, David Collado, que ainda agradeceu
Só o Brasil representou 10% dos turistas sul-americanos e 1% do total de chegadas internacionais ao país caribenho. Foram registrados 176 voos diretos na rota regular entre o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Punta Cana, o que representa um aumento de 245% em relação a 2024. Essas rotas são operadas em 64% pela Arajet e 36% pela Gol.
o que é a verdadeira Cuba. Há um certo medo, um certo paradigma, uma certa calúnia sobre o que é a verdadeira Cuba. Não é um país perfeito, mas é único e maravilhoso. Estou firmemente convencido disso. É espetacular”.
Em 2024, Cuba recebeu um total de 17.776 turistas brasileiros, de acordo com dados da Embaixada do Brasil em Havana, o que representa um aumento de mais de 11% em comparação com o ano anterior. Para os próximos anos, a expectativa é receber 100 mil brasileiros. “Se conseguirmos conectividade, acredito que podemos perfeitamente atingir essa marca”, finalizou o Sr. Juan.
Evento marca mais um capítulo no compromisso da companhia com o mercado sul-americano
A South African Airways promoveu no dia 25 de junho um almoço exclusivo no restaurante Foglia para homenagear e premiar os principais parceiros que mais contribuíram para o crescimento das vendas da companhia aérea, reconhecendo não apenas os volumes atingidos, mas também o comprometimento com a promoção da África do Sul e o continente africano como destinos turísticos.
“Sem esse apoio, não conseguiríamos ter reiniciado nossa operação e ainda planejar a próxima fase, que é aumentar as frequências em São Paulo. E tudo isso graças ao apoio dos nossos parceiros comerciais de viagens”, enfatizou Tebogo Tsimane, CCO da South African Airways.
“Temos tido números bem bacanas, graças ao trabalho de todo mundo que está envolvido aqui. Então, o dia de hoje é para, primeiro, reconhecê-los, agradecê-los por caminharem e escreverem junto com a gente essa trajetória, mas também para celebrar esse momento bacana que a empresa está vivendo, boas perspectivas, e em breve anunciar o aumento de frequência de voos, que reflete um pouco da importância do mercado brasileiro para a SAA”, completou Gabriel Gomes, country manager da South African Airways.
BRASIL E ÁFRICA DO SUL
A África do Sul tem se consolidado como um destino cada vez mais procurado por brasileiros, especialmente para viagens de lazer, incentivo e experiências culturais. A valorização do real e do rand sul-africano também tem favorecido esse aumento de demanda.
“O Brasil e a África do Sul são membros do BRICS. Compartilhamos muito também economicamente. Há muita carga circulando entre a África do Sul e o Brasil. Portanto, além dos laços políticos, dos laços económicos, também temos laços fraternos”, destacou o CCO.
FREQUÊNCIA DE VOOS
Com quatro voos semanais ligando diretamente São Paulo a Joanesburgo e a Cidade do Cabo, a South African Airways é a principal conexão entre o Brasil e o continente africano, sendo uma peça-chave para o turismo e para os negócios entre os dois continentes. A meta é aumentar de quatro para sete frequências por semana. A expectativa é que uma nova frota chegue ainda em julho deste ano para que isso aconteça. “Ainda não temos uma data, mas estamos ansiosos para iniciá-la, provavelmente em algum momento do próximo mês de julho. E se
não começarmos no início do inverno no hemisfério norte, certamente começaremos no início do verão no hemisfério norte no ano que vem”, completou Tebogo.
Veja as agências premiadas, em ordem alfabética: Ancoradouro, Avipam, Befly, BRT, Confiança, CVC Corp, Diversa, Kangaroo Tours, Open TKT, Sakura, Skyteam, Smiles, Teresa Perez, TGK e TyllerTebogo Tsimane.
Valor cresceu 15% em relação a 2023, impulsionado pelo desempenho das viagens internacionais
O setor de turismo brasileiro segue em rota de fortalecimento. Os dados fazem parte do Anuário Braztoa 2025, publicação anual da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, realizada com a consultoria SPRINT Dados. O estudo apresenta um retrato abrangente da comercialização de viagens ao longo de 2024, com uma análise aprofundada do cenário econômico e do comportamento de compra no segmento de turismo de lazer do Brasil, tanto nas viagens nacionais quanto internacionais.
FATURAMENTO
Em 2024, as operadoras associadas à Braztoa registraram um faturamento total de R$ 22,09 bilhões, representando um crescimento de 15% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado, sobretudo, pelo desempenho expressivo das viagens internacionais, que atingiram R$ 16,63 bilhões — um crescimento de 116,3% em comparação ao ano anterior. Pela primeira vez na série histórica do Anuário, o internacional respondeu por 75% do faturamento total, configurando-se como um ponto fora da curva e sinalizando um pico relevante fora da média habitual. Já o mercado doméstico movimentou R$ 5,46 bilhões, um patamar que se alinha aos anos imediatamente pós - pandemia (2021 -2022), mas que ainda fica abaixo da faixa de R$ 6 a R$ 7,5 bilhões registrada no ciclo pré - pandemia, entre 2014 e 2018. A forte retração em relação ao pico excepcional de 2023 (R$ 11,55 bilhões) reflete um ajuste natural. Importante destacar que essa retração no volume do doméstico não representa uma perda de relevância do turismo nacional, que continua sendo estratégico para as operadoras, com ampla capilaridade, diversidade de produtos e presença em todo o território nacional.
Esse resultado reflete a recuperação da demanda global, o fortalecimento do turismo internacional e uma reorganização do mercado doméstico, o anuário trouxe ainda o destaque para a venda de produtos mais completos e personalizados, que agregam valor à experiência do viajante.
EMBARQUES
No que diz respeito aos embarques,
as operadoras associadas à Braztoa somaram 9,81 milhões ao longo de 2024. Apesar de representar uma redução de 16,9% em relação ao recorde histórico registrado em 2023, o volume continua elevado e aponta para um novo patamar de estabilidade nas operações. Esse número representa o segundo maior volume de embarques desde o início da série histórica, em 2010. O dado reforça a relevância do canal das operadoras na distribuição de viagens e demonstra que, mesmo após um pico extraordinário no ano anterior, o setor mantém um patamar elevado e consistente de operações, alinhado à média de crescimento observada nos últimos anos.
Se no faturamento o mercado internacional conquistou a maior parcela, nos embarques o nacional segue sendo predominante. As viagens dentro do país representaram 60% do total de embarques em 2024 — o equivalente a 5,88 milhões —, enquanto os embarques internacionais somaram 3,93 milhões (40%), evidenciando um equilíbrio sólido entre os dois mercados.
Esses dados reforçam a complementaridade e a importância estratégica tanto do turismo doméstico quanto do internacional, que juntos sustentam o dinamismo, a capilaridade e a diversidade da atuação das operadoras.
A combinação de menos embarques, porém maior receita, indica um importante crescimento no valor médio das vendas. A receita média por passageiro em 2024 foi de aproximadamente R$ 2,25 mil, valor significativamente superior ao registrado em 2023. Esse aumento pode ser atribuído à venda de pacotes mais completos e personalizados, à busca por experiências diferenciadas e à maior participação das viagens internacionais, que possuem tíquete médio mais elevado. Esse cenário também reflete a evolução do próprio modelo de negócio das operadoras, que vêm atuando com maior especialização, investindo em curadoria, tecnologia, qualificação da oferta e relacionamento com o cliente. As empresas têm demonstrado capacidade de adaptação, agregando valor aos seus produtos e serviços e, com isso, ampliando a rentabilidade por venda e fortalecendo sua posição como canais estratégicos de distribuição e consultoria no mercado de viagens.
passeios, atividades e experiências locais, refletindo a forte preferência por conveniência e por uma viagem organizada, completa e cuidadosamente planejada pela operadora em cada detalhe, com uma experiência integrada. Em seguida aparecem a hospedagem isolada e os roteiros terrestres.
Uma novidade desta edição é a análise da personalização das viagens. No turismo nacional, 41% optam por “pacotes padrão”, soluções pré-definidas com pouca flexibilidade, valorizadas pela praticidade, segurança e preços competitivos. Esses pacotes, que incluem roteiros em grupo desenhados para públicos específicos sem possibilidade de ajustes individuais, além de concentrarem a maior parte das ofertas promocionais e bloqueios antecipados negociados pelas operadoras, garantem custo-benefício e disponibilidade.
Por outro lado, 35% preferem viagens totalmente personalizadas, buscando experiências únicas, com autonomia para escolher destino, datas, transporte, hospedagem e atividades.
No internacional, o percentual é de 43,05% para padrão e 25,85% para personalizados, apontando para um movimento crescente de customização.
Os resultados mostraram um equilíbrio interessante entre a busca por praticidade e a demanda por experiências cada vez mais adaptadas às preferências individuais.
“Os dados deste anuário mostram um setor cada vez mais sólido e estratégico. Tivemos crescimento expressivo no faturamento, impulsionado pela força do mercado internacional, ao mesmo tempo em que mantivemos um volume robusto de embarques, com o turismo doméstico continuando a desempenhar um papel central. Isso revela um equilíbrio importante entre os dois mercados e confirma o papel das operadoras como agentes essenciais na jornada dos viajantes, impulsionando o desenvolvimento do setor e conectando a oferta turística à demanda de forma qualificada e eficiente, e impulsionando o desenvolvimento sustentável do setor.”, explicou Marina Figueiredo, presidente-executiva da Braztoa.
PERFIL DA COMPRA
Mais de 15 milhões de diárias foram comercializadas — o equivalente a toda a capacidade hoteleira da cidade do Rio de Janeiro (aproximadamente 31.500 UH) ocupada por 476 dias. Nas viagens nacionais, a duração foi na sua maioria entre 5 a 8 dias (51,97%). Em seguida, aparecem os roteiros de até 4 dias (35,06%), que indicam o fortalecimento do hábito de aproveitar feriados prolongados e incluir escapadas curtas na rotina, mesmo fora dos períodos tradicionais de férias. A maioria dessas viagens foi adquirida com até dois meses de antecedência, reforçando a predominância do planejamento de curto e médio prazo no mercado interno. Já nos embarques internacionais, o destaque vai para os roteiros de 9 a 15 dias (35,6%), seguidos de perto pelas viagens de 5 a 8 dias (34,8%).
O comportamento de compra revela um planejamento mais longo: a maior parte das vendas internacionais foi realizada com 3 a 6 meses de antecedência (23,72%), seguida pelos períodos de 2 a 3 meses (17,44%) e 1 a 2 meses (13,03%).
PERFIL DO VIAJANTE E COMPORTAMENTO DE COMPRA
O estudo revela o perfil predominante dos viajantes: Geração X (45 a 65 anos) e Baby Boomers (65+), tanto em viagens nacionais quanto internacionais. A preferência por produtos completos segue em alta, com pacotes aéreos liderando as vendas. Esse tipo de viagem inclui transporte aéreo, hospedagem, serviços,
O levantamento também mostra que 58% dos clientes já iniciam a jornada de compra com o destino definido; 29% buscam aconselhamento para decidir e 13% confiam inteiramente nas operadoras para montar o roteiro.
Quanto às formas de pagamento, o cartão de crédito segue como a principal modalidade (66,88%), seguido por transferência bancária/Pix (21,63%) e boleto bancário (7,10%). Os dados mostram ainda que 50% das vendas foram parceladas entre 5 e 10 vezes.
“Mais do que números, este anuário reflete a solidez do trabalho das operadoras, a confiança dos viajantes e a força de um setor que sabe se adaptar e evoluir. Mesmo em um ambiente desafiador, marcado por transformações e reacomodações, o turismo segue consistente, dinâmico e reafirma o papel essencial das operadoras e a relevância do nosso modelo de negócio”, concluiu Marina Figueiredo.
DESTAQUES DO ANUÁRIO BRAZTOA 2025
• Faturamento histórico: As operadoras associadas à Braztoa faturaram R$ 22,09 bilhões em 2024 — crescimento de 15% em relação a 2023.
• Turismo internacional em alta: 75,3% do faturamento total veio de vendas para o exterior, somando R$ 16,63 bilhões (+116,3% vs 2023).
• Embarques elevados: Foram 9,81 milhões de embarques em 2024 — o segundo maior volume da série histórica iniciada em 2010.
• Nacional segue relevante: O mercado doméstico movimentou R$ 5,46 bilhões, e respondeu a 60% dos embarques realizados.
• Volume de embarques: 9,81 milhões de passageiros em 2024 (queda de 16,9% vs 2023).
• Destinos nacionais representaram 60% dos embarques (5,88 milhões de passageiros).
• Viagens internacionais somaram 3,93 milhões de embarques (40%).
• Tipo de produto: pacotes aéreos completos lideram, seguidos por hospedagem isolada e pacotes terrestres.
O valor representa um crescimento expressivo de 13,7% em relação ao mesmo período de 2024
Natália Strucchi
Turistas internacionais deixaram US$3,648 bilhões, aproximadamente R$20,8 bilhões, na economia brasileira entre janeiro e maio de 2025. Os dados foram divulgados pelo Banco Central. O valor representa um crescimento expressivo de 13,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados US$ 3,2 bilhões.
O mês de maio também se destacou como o segundo maior da história. Os visitantes de outros países deixaram US$ 553 milhões nos destinos nacionais durante o mês, 5,73% a mais que em 2024, quando esse número foi de US$ 523 milhões. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, afirma que esse desempenho reforça o momento histórico do turismo, que vem superando expectativas e consolidando o país como um dos destinos mais procurados por visitantes internacionais.
Para Freixo, o crescimento contínuo de entrada de turistas estrangeiros no Brasil em 2025 e de geração de receita mostra que tratar o turismo como política pública dá resultado e traz desenvolvimento ao país.
“O Brasil está na moda e é muito prazeroso ver que quebra recordes mês a mês. O volume recorde de receita que os visitantes estrangeiros deixam em nosso país comprova o poder do turismo como um grande motor da economia”, afirma.
“Esse resultado mostra que estamos no caminho certo, promovendo um país diverso, que valoriza sua cultura, seu povo, suas belezas naturais e que é atraente tanto para o estrangeiro quanto para quem mora aqui. Quando um turista internacional deixa seu dinheiro no Brasil, movimenta uma cadeia econômica democrática, beneficiando desde o pequeno empreendedor até os grandes empresários”, completa.
ENTRADA DE TURISTAS
Além do aumento nos gastos, o fluxo de turistas internacionais também atingiu números recordes com a chegada de 4,8 milhões de visitantes de janeiro a maio. O acumulado de chegadas internacionais já representa 70% da meta anual prevista pelo Plano Nacional de Turismo (PNT), que tem como objetivo receber 6,9 milhões de turistas estrangeiros até o fim de 2025. Se o ritmo for mantido, além de alcançar a meta, o Brasil
poderá superá-la ainda este ano. O aumento no movimento aéreo internacional também contribui para os números positivos. Em maio, o país registrou 26.414 voos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 22.774. O crescimento foi de 16%. Quanto ao número de assentos, este ano foram 5.816.732 e em 2024, 5.000.737, 16,31% a mais.
Próximas etapas acontecem nos dias 1º e 2 de julho em Campinas e na capital paulista, respectivamente
Giulia Jardim
Com o objetivo de fortalecer a capacitação, o networking e o relacionamento com o trade turístico, o Roadshow M&E Nacional 2025 realizou duas importantes etapas na última semana: no Rio de Janeiro, no dia 24, e em Ribeirão Preto, no dia 26. Promovido pelo Mercado & Eventos em parceria com a PROMO, o circuito já passou por Brasília e Belo Horizonte, e agora se prepara para encerrar sua edição com os encontros finais em Campinas e São Paulo.
No Rio, o evento aconteceu no Windsor Leme e reuniu cerca de 200 profissionais do setor em uma noite dedicada às rodadas de negócios, troca de experiências e sorteios. A presença de operadoras, redes
hoteleiras e representantes de destinos nacionais reforçou o papel estratégico da capital fluminense como um dos principais polos turísticos do país.
Já em Ribeirão Preto, o encontro foi sediado no Hotel JP Ribeirão Preto Resort & Convenções by Nacional Inn e recebeu mais de 100 agentes de viagens e operadores da região. Em clima acolhedor, a etapa teve como destaque a participação animada da caravana de Franca e região, que contribuiu para o dinamismo das interações e da troca de conhecimentos.
“É gratificante ver o engajamento do trade em cada cidade por onde passamos. O Roadshow M&E foi pensado para conectar profissionais, ampliar conhecimento e valorizar o papel fundamental dos
agentes de viagens no desenvolvimento do turismo. Estamos muito satisfeitos com os resultados até aqui”, destacou Roy Taylor, presidente do M&E.
Ele ainda reforçou o compromisso do M&E com o desenvolvimento do setor: “Nosso objetivo é seguir investindo em ações que aproximem o mercado, inspirem os profissionais e gerem resultados concretos para toda a cadeia do turismo. Essa é apenas uma de nossas iniciativas Preparem-se porque ainda há muito por vir.”
Entre os grandes parceiros presentes nas etapas estão a CVC Corp, as secretarias de Turismo de São Paulo, Pernambuco, Paraná e Ceará, além de entidades como Abear e
Visite São Paulo. A programação de cada cidade foi cuidadosamente estruturada para oferecer conteúdo relevante e ações voltadas à capacitação comercial, com foco no aprimoramento dos agentes de viagens e no fortalecimento do relacionamento entre o trade e os principais players do mercado.
PRÓXIMAS ETAPAS
Passando por seis cidades nesta edição, o Roadshow M&E Nacional 2025 se consolida como uma plataforma estratégica de promoção, capacitação e conexão para o setor turístico brasileiro. As duas últimas etapas acontecem nesta segunda-feira (1º), em Campinas, no Royal Palm Plaza Resort, e na terça-feira (2), em São Paulo, no Pestana São Paulo.
A CVC sorteou copos térmicos para os agentes de viagens
Evento projeta US$ 26 bilhões em negócios futuros e posiciona Brasil como mercado importante para o turismo dos EUA
Janaina Brito
Chegou ao fim no último dia 18 de junho a edição 2025 do IPW, realizada no McCormick Place Convention Center, maior centro de convenções da América do Norte, localizado em Chicago. O evento, promovido pela U.S. Travel Association entre os dias 14 e 18, consolidou-se mais uma vez como a maior vitrine do turismo dos Estados Unidos para o mundo, reunindo milhares de profissionais do setor, compradores e imprensa especializada de mais de 70 países. Em sua quarta edição na cidade dos ventos, que já recebeu o IPW em 1971, 1998 e 2014, Chicago reforçou sua imagem como um dos destinos mais completos dos EUA. A infraestrutura moderna, a hospitalidade calorosa e uma programação cultural vibrante foram diferenciais que marcaram a experiência dos visitantes ao longo da feira.
Durante os quatro dias de encontros, mais de 100 mil reuniões comerciais foram realizadas com a expectativa de movimentar US$ 5,5 bilhões em novos negócios e atrair mais de 11 milhões de visitantes internacionais para os EUA nos próximos anos, resultando em aproximadamente US$ 26 bilhões em viagens futuras aos EUA.
O clima foi de otimismo, impulsionado por anúncios de novas campanhas promocionais como a America
The Beautiful, do Brand USA, fortalecimento de destinos emergentes e boas perspectivas de crescimento para o turismo norte-americano em 2025 e 2026.
A delegação brasileira teve presença expressiva, com 102 participantes entre operadores, agentes de viagem e jornalistas. Além dos compromissos de agenda, o grupo pôde vivenciar experiências memoráveis em Chicago:
voos panorâmicos de helicóptero, passeios de barco, visitas a observatórios, museus e rooftops, além de saborear pratos icônicos como a famosa deep dish pizza.
O grande destaque, no entanto, foi o networking. O IPW proporcionou uma oportunidade única de fortalecer parcerias e construir novos laços comerciais, reforçando o protagonismo do Brasil como um dos principais mercados emissores para os Estados Unidos. A movimentação intensa nos corredores e a presença ativa das operadoras brasileiras demonstraram o apetite renovado pelo destino.
O Mercado & Eventos acompanhou tudo de perto com uma cobertura especial in loco. Nossa equipe produziu mais de 70 matérias ao longo da semana no portal online, incluindo entrevistas com 20 das principais operadoras do Brasil como CVC, Abreu, Orinter, Agax -
tur, Azul Viagens, Diversa, Best Buy Travel, entre outras além de reportagens sobre os bastidores, novidades, atrações e tendências discutidas no evento.
A cobertura também destacou experiências culturais vividas pelos profissionais do trade, como os shows da Broadway, festas temáticas em museus icônicos e ações promocionais realizadas por destinos e atrações voltadas ao mercado brasileiro, como Disney, Universal, Miami, Orlando, New York e Kissimmee. Encerrando a programação com uma festa vibrante no Navy Pier, o IPW 2025 despediu-se de Chicago deixando a certeza de que a retomada do turismo internacional está em curso, com o Brasil ocupando uma posição de destaque. A próxima edição já tem data e lugar marcados: de 3 a 7 de maio de 2026, em Greater Fort Lauderdale, na Flórida.
Perspectivas otimistas, eventos internacionais e diversificação de destinos mantêm os Estados Unidos como um dos principais mercados para o turismo brasileiro
Janaina Brito
Durante a edição de 2025 do IPW, o mercado norte-americano voltou a figurar entre os pro tagonistas nas estratégias das operadoras brasileiras. O tom predominante foi de otimismo em relação ao desempenho das vendas para os EUA nos próximos dois anos, especial mente diante do calendário de grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo FIFA 2026, com sedes norte-ameri canas, e o centenário da icô nica Rota 66. A ampliação da conectividade aérea e o for talecimento da malha de voos diretos entre os dois países também são apontados como fatores de estímulo.
Thais Machado, diretora de Produto Internacional da FRT Operadora, destacou que “a estabilidade cambial e os investimentos em atrações e infraestrutura nos Estados Unidos fortalecem o apelo do destino, com projeções de crescimento sustentado até 2026”. Já Phelipe Toledo, da Azul Viagens, apontou um crescimento de até 72% neste ano, impulsionado pela amplia ção de voos diretos e produtos personalizados. Por outro lado, questões internas como o câmbio ele vado, o fim do Perse e novas tributações sobre pagamen tos internacionais, como o IOF, acendem alertas entre os empresários. “Essas me didas afetam diretamente a competitividade do destino e elevam o custo final ao con sumidor”, avaliou Alexandre Lima, da New IT. A Copas tur também vê o cenário com cautela, citando preocupações com o processo de imigração e a oscilação do dólar como pontos de atenção.
PERSONALIZAÇÃO, TECNOLOGIA E NOVOS PERFIS DE CONSUMO
As tendências apontadas por operadoras como Diversa, ETS, Schultz e Orinter mos tram um turista brasileiro mais exigente e disposto a explorar destinos além do eixo tradi cional Orlando–Miami–Nova York. Cidades como Las Ve gas, Chicago, Los Angeles, Nashville, San Francisco e Fort Lauderdale vêm ganhando re levância nos portfólios, mui tas vezes acompanhadas de experiências personalizadas, como viagens de motorhome, turismo de bem-estar e roteiros de luxo.
“A personalização é a cha ve”, afirmou Rodrigo Sienra, da TBO. “O viajante quer viver algo autêntico, seja no Grand Canyon ou em uma rota gas tronômica por Chicago”.
Essa mudança de perfil também tem impulsionado o investimento em tecnologia e capacitação dos agentes de viagem,
Trade brasileiro no IPW 2025 como destacam empresas como Easy Travel Shop, Mobility e BestBuy Travel.
DESTINO SEGUE COMO LÍDER ENTRE OS BRASILEIROS Segundo levantamento feito com as operadoras presentes no IPW, os destinos mais vendidos para o público
brasileiro continuam sendo Orlando, Miami, Nova York e Las Vegas. No entanto, há uma clara movimentação para promover regiões emergentes, como o Sul e Centro-Oeste dos EUA, a Califórnia e cidades fora do circuito tradicional, como Nashville, Memphis e Tampa.
ANAC - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a nomeação do servidor Adriano Pinto de Miranda para o cargo de diretor-presidente interino da instituição. A designação foi feita pela Diretoria Colegiada da Anac, e Miranda exercerá a função por um período de até seis meses, ou até que o presidente da República indique um titular definitivo.
AMAWATERWAYS - A partir de 1º de julho, Catherine Powell assume o cargo de CEO da empresa de cruzeiros fluviais AmaWaterways. A executiva, que ingressou na companhia no início deste ano como presidente, substitui Rudi Schreiner.
UNNA HOTÉIS - A empresa anuncia a chegada de Caio Matias como executivo de Novos Negócios. Com mais de doze anos de atuação no mercado hoteleiro, o profissional traz na bagagem uma sólida trajetória que integra expertise em vendas, estratégias comerciais, revenue management e desenvolvimento de negócios. Ele assume a missão de identificar oportunidades de mercado, desenhar estratégias comerciais personalizadas e apresentar soluções que simplificam a operação dos hotéis, geram resultados financeiros expressivos e valorizam os ativos dos investidores.
AMBIENTAL TURISMO - A operadora especializada em roteiros autorais e experiências com propósito, anuncia a chegada de Marcio Montti como novo diretor de Vendas e Relacionamento com Fornecedores. A movimentação reforça um novo ciclo estratégico da empresa, que une sua essência artesanal a uma gestão moderna e alinhada às transformações do turismo contemporâneo.
AGENDA | PRÓXIMOS EVENTOS
A Expo Turismo Goiás vai acontecer entre os dias 3 e 4 de julho, na capital Goiânia. A feira tem como missão gerar negócios e conectar profissionais de turismo a marcas, destinos e pessoas a fim de contribuir para o desenvolvimento do Turismo do estado de Goiás e de toda região centro oeste.
A Travel Next Minas será realizada nos dias 22 e 23 de agosto, no Expominas, em Belo Horizonte, capital mineira. A organização do evento tem estudado estratégias de ampliação em diferentes oportunidades para superar os números de 2024: em dois dias, registrou 5.123 profissionais do turismo, com geração de negócios estimada em R$ 60 milhões.
O Festival de Turismo de Alagoas acontecerá entre os dias 29 e 30 de agosto, em Maceió. O evento tem como objetivo elevar ainda mais o estado alagoano como um dos principais destinos turísticos do Brasil.
Com a participação de países, destinos, operadoras, atacadistas, redes de hotéis, serviços, transportadoras e milhares de visitantes, a FIT 2025 pretende fazer a diferença e se consolidar como principal ponto de encontro do setor de turismo global. O evento acontece de 27 a 30 de setembro na La Rural, em Buenos Aires.
Mais espaço, janela ou corredor? O melhor assento no avião vai depender da sua preferência, mas também do seu bolso
Viagens corporativas batem recorde em abril e impulsionam marca histórica anual do setor
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