Jornal de Amarante Nº 1782 - 11 de maio

DIRECTOR: Luciano Gonçalves

36 anos de informação

quinta-feira, 11 de maio de 2017 | Nº 1782 | Ano 36

OJORNAL AMARANTE

DE

Amarante

AMARANTE // Pág. 18 // Pág. 2

Dança e Música para bebés no MMASC // Pág. 3

CIAC em movimento // Pág. 5

AEA desenvolve workshop “Qualidade e Normalização no Agroalimentar” // Pág. 5

Luta biológica contra vespa das galhas do castanheiro // Pág. 7

Rali Baião - Amarante: vitória ficou “em casa” III edição da Festa do livro anima Amarante // Pág. 17

Entrevista// Pág. 12 e 13

Daniel Pinheiro

“O povo de Figueiró é generoso”

Verde é rei na freguesia de Sanche // Pág. 7

Mostra de Qualificação de Amarante pretendeu abrir horizontes na formação dos jovens // Pág. 8 e 9

Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa estreou em Amarante

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OPINIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Inovação Made In Portugal Por Rui Canossa Três dos quatro prémios de inovação ganhos pela BOSCH no CES – Consumer Eletronic Show resultaram de projetos desenvolvidos em Portugal, nos centros de competência que a empresa alemã tem em Braga e em Aveiro. Estas distinções reforçam o prestígio que a engenharia portuguesa tem junto da empresa mãe, abrindo a porta a novos investimentos, mas também é o reconhecimento das faculdades de engenharia do país que preparam cada vez mais jovens de sucesso.

O júri da maior feira mundial de eletrónica de consumo premiou a solução que permitiu a colocação de toda

a instrumentação do motociclo num único ecrã, em vez do tradicional painel de instrumentos e a possibilidade de ligar os veículos de duas rodas a um smartphone do condutor que assim pode fazer chamadas e ouvir música. Este foi uma distinção na categoria de vídeo e áudio no veículo. A velocidades elevadas o sistema adapta automaticamente o visor para apenas visualizar o velocímetro e as notificações de perigo, com cores de alto contraste e assim reduzir a distração.

Outro dos projetos distinguidos foi na categoria inteligência no veículo onde um sistema permite desencadear

um alerta e dar as coordenadas para um número determinado em caso de acidente.

A divisão de termotecnologia de Aveiro foi distinguida na categoria eletrodomésticos com um sistema de aquecimento que pode ser desligado/ligado remotamente, via internet, através de uma aplicação instalada num smartphone ou num tablet, permitindo também, gerir o estado de aquecimento e alerta de anomalia.

Mas, mais do que os prémios o que me apraz registar é o nível de excelência que as unidades da BOSCH em Portugal têm atingido ao nível de gestão. De facto, a es-

tratégia implementada é a de engenharia simultânea, ou seja, juntar no mesmo local as áreas de I&D – Investigação & Desenvolvimento e a de produção o que permite uma vantagem competitiva face aos outros concorrentes. Aliás, a própria divisão Multimedia Car da BOSCH está a crescer mais do que a própria indústria automóvel, pois as áreas de instrumentação, de informação e entretenimento serem cada vez mais critérios decisivos na decisão de comprar um automóvel.

Com 4300 trabalhadores e um volume de negócios de mil milhões de euros, com 90% de exportações, as pre-

visões apontam para os 5000 trabalhadores em 2018. Ora para os jovens que estão a estudar nas áreas abrangidas está aqui uma excelente oportunidade para aproveitar. Aliás, ganhamos todos.

Dança e Música para bebés no MMASC O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso recebeu no passado dia 7 de maio, o espetáculo “IMÁGINI” – Dança e Música para Bebés, dividido em duas sessões.

“Imágini – Dança e Música para Bebés” é um espetáculo que oferece a dança, a música e outras artes, num contexto pensado ao pormenor, onde a luz, o som, o cenário e a imagem se interligam e criam uma oferta única.

Os intérpretes partilharam o espaço com os bebés e os amigos que os acompanham, apelando à partilha e interação. Com objetivos de criar novos públicos desde tenra idade, a proposta estabeleceu também hábitos culturais para toda a família.

Com uma duração aproximada de 30 minutos, o espetáculo destinado a bebés teve cada sessão limitada a 20 participantes.

Propriedade: Publitâmega - Publicações do Tâmega, Lda. Tiragem Média 3500 exemplares.

director.jornaldeamarante@gmail.com jornalamarante@gmail.com

Preço de Assinatura Continente 30,00 Euros Estrangeiro 50,00 Euros

Director: Luciano Gonçalves (C.P. 7020) Redação: ERA FM Colaboradores: A. Magalhães, Carlos Carvalho, Hernâni Carneiro, Luís Magalhães, JS Amt, JSD Amt, Rui Canossa, Bruna Ribeiro Rubrica de Saúde e bem-estar: Pedro Cunha, Elsa Pimenta Fotografia: Carlos Moura Espaço de Direito: Vitor Briga Rei Parcerias: ERA FM (92.7) / Notícias do Tâmega Paginação: Mediatâmega, Lda Departamento Comercial e Secretariado: Júlia Gonçalves (255136045 / 918811511) Redacção: Edifício Santa Lúzia, S. Gonçalo, Amarante Edição: ERA - Emissora Regional de Amarante, Lda. / NIF: 501837930 Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Registos: Ministério da Justiça/Instituto de Comunicação Social - 106941| Depósito Legal: 135757/99 (Nota: A opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)

Porte Pago Avença – 4600 Amarante

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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Sessão de informação em IPSS

CIAC em movimento Fazendo jus à sua missão, o Balcão Móvel do CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor - do Município de Amarante dinamizou a 28 de abril uma sessão de informação sobre “Gestão do Orçamento Familiar” e “Saúde - Os seus direitos - Hospitais e Serviços”. Esta sessão foi dinamizada junto da IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social “Bem – Estar”, em Gondar.

O objetivo desta sessão de informação/sensibilização passou por informar e esclarecer os consumidores sobre alguns dos seus direitos a que podem recorrer numa situação

concreta do quotidiano. Serviu ainda para transmitir e dar a conhecer a um público mais vulnerável, nomeadamente idosos e consumidores em situação de vulnerabilidade social e financeira, dos meios de defesa existentes ao nível do consumo e sobre-endividamento, que são gratuitos e estão acessíveis aos consumidores.

De referir que o CIAC lançou o balcão móvel a 15 de março deste ano, no âmbito do dia mundial do consumidor, numa lógica de fazer chegar a informação a todos os consumidores.

Valter Cardoso depois de competir em casa salta para o Rali de Portugal

Depois de “sacudir” pó em casa, Valter Cardoso dá o salto para o Rali de Portugal, em que participa pelo terceiro ano consecutivo. Desta vez, vai copilotar Hugo Mesquita, com quem tem vindo este ano a disputar algumas provas do Campeonato Nacional de Ralis.

Para o navegador amarantino, competir nesta prova, que é pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis, é “novamente o concretizar de um sonho”, sendo pretensão da equipa “divertirmonos pelos muitos quilómetros que um rali desta envergadura oferece e acima de tudo chegar ao seu final com aquele sorriso no rosto e sentimento de dever cumprido”, afirmou Valter Cardoso, feliz e entusiasma-

do com a participação nesta prova.

Cardoso frisou ainda que “um dos momentos altos do Rali de Portugal é a passagem pelo troço de Amarante, onde posso sentir calor humano do público amarantino que vibra com este tipo de provas, e que nos dá alento para a enfrentarmos. Acreditem que ver a família e amigos de braços no ar à nossa passagem é, no mínimo, arrepiante”.

A viatura usada vai ser o Skoda Fabia S2000 e a assistência fica a cargo da competente estrutura da Veloso Motorsport. Aproveitem para nos visitarem no parque de assistência, na Exponor (Matosinhos), durante os quatro dias de rali (18 a 21 de maio) e recebam alguns “mimos” que temos para oferecer de recordação.

Por fim, e para encerrar o mês automobilístico, Valter Cardoso, desce até Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, para disputar a segunda prova do Nacional de Todo-o-Terreno, com o piloto Pedro Ferreira na competitiva VW Amarok, que já lhes garantiu na primeira prova deste ano um brilhante 3º lugar na geral.

EDITAL N.º 67/DAG/2017 JOSÉ LUÍS GASPAR JORGE, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE AMARANTE: TORNA PÚBLICO, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 56º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro; QUE, por despacho proferido em 03 de maio de 2017, foi autorizado o corte/condicionamento de trânsito no dia 12 de Maio de 2017, entre as 21H00 e as 23H00 para realização da Procissão de Velas. O percurso tem início na Igreja velha de Louredo, seguindo pela Rua de Sta. Cruz até ao cruzamento com a Rua de Nogueiras. Desta segue até ao cruzamento com a Rua Cimo de Vila, Rua da Carreira, Rua de Porguceiras, Rua da Cachada, Rua de S. João, terminando na Igreja Matriz de Louredo.

Para constar e surtir efeitos, publica-se o presente edital que vai ser afixado nos locais de estilo e disponibilizado na página eletrónica do Município (www.cm-amarante.pt).

E eu, Sérgio Martins Vieira da Cunha, Diretor do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Amarante, 04 de maio de 2017.

O Presidente da Câmara, José Luís Gaspar Jorge

AVISO TORNA-SE PÚBLICO que, se procederá no dia 19 de maio de 2017, pelas 10 (dez) horas, no Salão Nobre, sito no edifício dos Paços do Concelho, Alameda Teixeira de Pascoaes, na cidade de Amarante, à alienação de Material Lenhoso, mediante as condições constantes do respetivo Programa de Hasta Pública, aprovado por deliberação n.º 452/2017 em reunião de 08 de maio de 2017.

Base de Licitação O valor base de licitação para o material lenhoso é de 3.000€ (três mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

Visita ao local Os interessados poderão agendar visita ao local onde se encontra o Material Lenhoso – Instalações do Município sito em Madriane, Amarante – mediante marcação prévia, até ao último dia útil para apresentação de propostas.

O referido Programa e inerentes peças do processo, poderão ser consultados na página eletrónica deste Município (www.cm-amarante.pt).

Amarante e Departamento de Administração Geral,10 de maio de 2017.

O Presidente da Câmara, Dr. José Luís Gaspar Jorge

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OPINIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Termas das Murtas e Turismo de saúde Por Joana Macedo e Ana Reis , JSD Amarante A água é o composto mais abundante do planeta Terra e possui múltiplas aplicações sendo absolutamente necessária para a vida humana. Em Portugal existem 3 tipos de águas: águas minerais naturais, águas de nascente e águas de consumo humano.

As águas minerais naturais constituem, um dos meios terapêuticos mais antigos, usados em Medicina, pelo que se define termalismo como o uso desta água mineral, e de outros meios complementares, para fins de prevenção, terapêutica, reabilitação e bem-estar. A composição química da água, sendo definida e constante, confere-lhe propriedades particulares, havendo composições que tratam determinadas patologias.

Já desde o século XIX (~1893) que em Amarante é conhecida uma água termal, “...de águas sulfurosas alcalinas, aconselhadas contra o reumatismo, moléstias cutâ-

neas, bronquites e dispepsias...” (Águas e Termas Portuguesas-1918). Amarante foi afortunada pela sua localização geográfica e pela sua natureza geológica e possui uma água de caraterísticas sulfúrea, bicarbonatada, sódica, fracamente mineralizada, de temperatura 25,1 ºC e pH de 9,5 sendo que estas propriedades lhe conferem vantagens terapêuticas impossíveis de ignorar.

Muitos Amarantinos ainda se devem lembrar de recorrerem às suas nascentes para lavarem a sua face e o seu corpo com aquela água, principalmente os que sofriam de eczemas e psoríase. As Caldas das Murtas sempre foram um desejo dos Amarantinos e o atual executivo Municipal, encabeçado pelo Dr. José Luís Gaspar, sempre defendeu a criação de uma estância termal em Amarante pelo que, com a colaboração do Dr. António Jorge Santos Silva que projetou o renascer de uma estância

termal – Termas das Murtas Amarante, na margem do rio Tâmega, ainda este ano as termas se tornarão uma realidade para todos os Amarantinos.

O Município de Amarante aprovou em reunião de Câmara no final de Dezembro de 2015 o procedimento de concurso público da construção do Parque Termal das Murtas, na zona do antigo parque de campismo, em 30 de Setembro de 2016 foi lançada a primeira pedra obra de construção do Edifício Termal, e hoje está quase pronto prevendo-se para muito breve o início do estudo médico hidrológico. As doenças a investigar serão as patologias reumatismal/musculoesqueléticas e das vias respiratórias.

Concomitantemente, certas da riqueza hidromineral desta belíssima cidade, as Termas de Amarante vão introduzir um novo conceito à região: turismo de saúde e bem-estar. Este tipo de turismo é uma modalidade recente, cujas principais

motivações dos visitantes são recuperar ou manter o seu bem -estar e saúde física e mental através da realização de atividades gerais ou específicas para o alcançarem. Estas atividades poderão ser tratamentos médicos para a cura de determinada doença, que neste caso serão as águas medicinais, ou atividades mais direcionadas à busca de um equilíbrio e harmonia entre corpo e mente, que será encontrado pela natureza verdejante e beleza de um rio que divide uma cidade e que abraçará o edifício termal. É expectável que este turismo se estenda pelas regiões circundantes, tendo um balanço económico e sociocultural positivo, bem como a criação de novos postos de trabalho.

Com o renascer das Termas das Murtas haverá um ganho multissetorial na cidade, o que fará de Amarante uma cidade em crescimento contínuo.

Um boletim enganador Por Rui Vilares, JS Amarante

Quando todos achávamos que o populismo levado a cabo pela Câmara Municipal de Amarante tinha atingido todos os limites através das festas e festinhas, eis que todos os munícipes recebem um surpreendente boletim informativo. O timing parece estranho, tendo em conta que a primeira edição deste bole-

tim é lançada a cerca de 6 meses das próximas eleições autárquicas, mas mais estranho ainda é o seu conteúdo.

Começando pelo início, uma capa pomposa, com o rosto do Presidente da Câmara e algumas frases soltas, um show-off medonho. No seu conteúdo temos uma quantidade exorbitante de obras levadas a cabo pelo executivo em todas as freguesias. Pois bem, analisando com cuidado verificamos que grande parte dessas obras não são mais do que reparar um buraco na estrada, erguer um muro ou plantar umas árvores. Não são repavimentações, não são requalificações, é o trabalho diário que se espera de uma autarquia. Depois, falam-nos de um rigor orçamental e financeiro exemplar. O conteú-

do do boletim informativo quase me levou a pensar que tínhamos Mário Centeno a gerir as finanças da autarquia.

Contudo, através dos documentos disponibilizados no site da Câmara Municipal de Amarante e das Assembleias Municipais, todos sabemos que tem havido um aumento sucessivo do endividamento do município. Empréstimos atrás de empréstimos e juros atrás de juros.

Mas há mais! Assumem como suas, obras do anterior executivo. Defendem e apoiam empresas que privilegiam o trabalho precário e temporário. Criam uma agência de captação de investimento sem um estudo prévio e sem qualquer objetivo definido. Consideram os festivais como um programa cultural

completo para os amarantinos. É mesmo isto que queremos para o futuro?!

Este boletim informativo permite também chegar à conclusão que nada daquilo que foi prometido em 2013 pela coligação “Afirmar Amarante” foi cumprido. As grandes obras, como era o caso do Pavilhão Multiusos de Amarante, do Parque Florestal e das novas Piscinas Municipais, ficaram pelo caminho.

Tiveram que pegar nos projetos do Partido Socialista, que outrora criticavam, para poder chegar ao fim do mandato e mostrar alguma obra feita.

E agora temos uns fervorosos apoiantes das Termas, do Cineteatro, do Quartel da GNR… Não há uma linha de orientação neste executivo, não há um fio condutor nas

suas politicas, nem há sequer a humildade para admitir as suas falhas. Se queremos uma política com credibilidade e próxima das pessoas, temos que falar a verdade e ser sinceros com os nossos concidadãos.

Já não chegava atribuírem subsídios sem protocolo definido a entidades e associações dúbias e estabelecerem avenças para áreas sem a mínima utilidade para o concelho, agora também nos enviam para o correio material de campanha pago com dinheiro do erário público. Temos os novos “Donos Disto Tudo”, com uma noção muito reduzida da Liberdade e do Poder Local.

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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Luta biológica contra Vespa das Galhas do Castanheiro

Município de Amarante em ação

À semelhança de anos anteriores, o Município de Amarante, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, volta a abraçar a luta biológica contra a Vespa das Galhas do Castanheiro e está já no terreno.

Em 2016, no âmbito da estratégia global de combate à Vespa das Galhas do Castanheiro, procedeu-se à largada do parasitóide ‘Torymus sinensis’ na freguesia de Carneiro e agora em 2017 foram já efetuadas

duas largadas, uma em Salvador do Monte e outra em Bustelo.

O responsável pela Proteção Civil Municipal, Hélder Ferreira, faz questão de realçar que “o Município dispõe de ativo com com-

petência/credenciação/ homologação para avaliação da intensidade do ataque causado por Dryocosmus Kuriphilus Yasumatsu (vulgo Vespa das Galhas do Castanheiro ou Vespa Oriental), e para a implementação da luta biológica, utilizando o himenóptero Torymus sinensis, parasitóide da Vespa das Galhas do Castanheiro”.

A largada foi coordenada pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), em parceria com o Município de Amarante, com o objetivo de sensibilizar o setor para a importância deste combate.

O impacto dos ataques da Vespa das Galhas do Castanheiro nas árvores é grave e, nesse sentido, o Município, apesar da pouco expressiva produção de castanha, associa-se ativamente a esta luta biológica, numa perspetiva solidária com os

que têm grande expressão económica neste setor para lá do Marão, constituindose como parte da cortina/ rolha/tampão que deve ser criada “antes do Marão”.

De referir que a praga da vespa do castanheiro tem um ciclo anual e é na altura da primavera que são visíveis os sintomas na árvore. A Vespa das Galhas do Castanheiro (Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu) entrou na Europa através da Itália e foi detetada pela primeira vez em Portugal em finais de maio de 2014.

Desde então que tem sido prioritária a implementação de medidas conducentes ao seu controlo. Tratase de uma praga com um elevado nível de perigosidade, que requer uma forte articulação entre as entidades, assim como uma ação enérgica para a combater.

AEA desenvolve workshop “Qualidade e Normalização no Agroalimentar” Será no próximo dia 12 de maio, pelas 14h30, no Instituto Empresarial do Tâmega, Tâmega Park, em Amarante, que irá acontecer a sexta sessão de trabalho, no âmbito da estratégia da Associação Empresarial de Amarante, subordinada ao tema “Qualidade e Normalização no Agroalimentar”. Destina-se a empresários do setor agrícola e do setor transformador de produtos alimentares.

O workshop “Qualidade e Normalização no Agroalimentar” contará com a presença de especialistas do setor das hortícolas e frutas e irá abordar o tema da qualidade nos produtos agroalimentares com referência a parâmetros específicos que caraterizam a qualidade dos mesmos, assim

como a perceção de qualidade por parte do consumidor/ cliente.

Este ciclo de sessões de trabalho decorre de uma candidatura aprovada ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do Norte 2020 e estará em curso até março de 2018, nos concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses, tendo por objetivo apoiar o crescimento das empresas e o desenvolvimento do cluster, tornando-o mais atrativo para novos investidores.

O Plano tem como parceiros locais a Câmara Municipal de Amarante e as Associações Empresariais de Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses.

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OPINIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

O estatuto jurídico dos animais “O Canto da Justiça” de Vítor Briga Rei – Advogado Entrou em vigor no passado dia 1 de maio de 2017 o estatuto jurídico dos animais, lei que veio efetuar algumas alterações no Código Civil, no Código de Processo Civil e no Código Penal.

Ao estabelecer um estatuto jurídico dos animais, a nova Lei que entrou há dias em vigor veio reconhecer os animais como seres vivos dotados de sensibilidade, desde logo alterando, no Código Civil, a designação de coisas que até agora era atribuída aos animais enquanto objeto do direito de propriedade.

Entre diversas situações que o Código Civil regula quanto ao destino a dar a animais perdidos que sejam achados por outra pessoa, é inclusivamente conferido o direito de o achador do animal poder retê-lo em caso de fundado receio de que o animal achado seja vítima de maus-tratos por parte

do seu proprietário.

Curiosamente, ao mesmo tempo que o legislador reconheceu que os animais são seres vivos “dotados de sensibilidade” (que facilmente se afeiçoam a todos os membros da família), parece ter dado um “tiro no pé” ao estabelecer que no regime da comunhão geral de bens do casamento, os animais de companhia que cada um dos cônjuges tiver ao tempo da celebração desse casamento são bens excetuados da comunhão (ou seja, não são bens de ambos os cônjuges, mas apenas daquele que já era o seu dono antes de se casar).

Outra alteração ao Código Civil operada pelo estatuto jurídico dos animais ocorreu quanto ao termos do divórcio por mútuo consentimento: Entre os acordos que os cônjuges que se pretendam divorciar devem apresentar na Conservatória do Registo

Civil (relação de bens, eventual sentença que tenha regulado as responsabilidades parentais sobre filhos menores ou acordo de regulação das responsabilidades parentais de filhos menores, acordo sobre alimentos ao cônjuge que deles careça e acordo sobre o destino da casa de morada de família), os cônjuges devem agora entregar também um acordo sobre o destino dos animais de companhia, caso estes existam.

Em caso de lesão do animal, esclarece agora a Lei que o lesante responsável é obrigado a indemnizar pelas despesas que os proprietários ou outras pessoas ou entidades tenham incorrido para o seu tratamento, mesmo que essas despesas se computem numa quantia superior ao valor monetário que possa ser atribuído ao animal.

No caso de lesão provocada a animal de companhia e do

qual resulte a morte do mesmo ou a privação de órgão importante ou afetação grave da sua capacidade de locomoção, o seu proprietário tem direito a ser indemnizado pelo desgosto ou sofrimento moral em que tenha incorrido, em montante equitativamente fixado pelo Tribunal.

Ao mesmo tempo que fixa direitos aos proprietários dos animais, o estatuto jurídico dos animais fixa também deveres: Esclarece que os proprietários devem assegurar o bem-estar dos seus animais, nomeadamente a garantia de acesso a água e alimentação de acordo com as suas necessidades, bem como a garantia de acesso a cuidados médico-veterinários sempre que justificado, vedando ainda ao seu proprietário, de forma expressa, a possibilidade de, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer ou-

tros maus-tratos que possam resultar em sofrimento injustificado, abandono ou morte.

De referir que, entre outras alterações ao Código Penal, o estatuto jurídico dos animais definiu ainda a possibilidade condenação em pena de prisão até três anos ou pena de multa para quem furte um animal alheio ou para quem ilegitimamente se aproprie de um animal que “lhe tenha sido entregue por título não translativo da propriedade”.

Memórias de um “TRISTE” sempre alegre Bom meus amigos, como o tempo não dá para muito mais, vamos lá a mais um capítulo das minhas memórias..

VIII cap...

E foi deste modo, desbravando, ceifando e cultivando, terras no planalto central de Angola, que atingi a idade militar.

Foram dois anos de trabalho árduo, ricos em aventura e conhecimentos. Talvez não seja errado dizer, que a minha enciclopédia de vida, é mais rica em trabalho e aventuras, que propriamente em romance e amores. É verdade que também tinha os meus fins de semana, ricos em divertimentos, no entanto, os duzentos mil militares, permanentes em Angola, tornavam-se insuperáveis, em relação às belas donzelas loucas por fardas.

Curiosamente, ao contrário de hoje, naquele tempo, quase se lutava, para se conseguir ter uma rapariga nos braços, num salão de baile. Quantas vezes eu fazia a vénia, convidando a linda donzela, e ao ver ela levantar-se, abria os braços, todo feliz, com o meu tímido sorriso, e ela contornava-me para ir cair nos braços dum alferes atrás de mim...Porca miséria...

Elas chegavam a levantar as mãos, para dizerem que tinha dez ou mais à minha frente...

Nos tempos que correm, os rapazes trocam as raparigas por uma garrafa de cerveja. Que desperdício. Eles aos montes de cerveja na mão, enquanto elas dançam umas com as outras, lançando olhares de desfio e crítica, aos jovens que segundo elas só servem para

mascar chicletes...Continua a ser a fartura e o mimo, que estraga a sociedade. Se estes rapazes apenas tivessem a possibilidade de verem as meninas, através das janelas, como no meu tempo, saberiam dar o devido valor e romantismo, àquele calor inebriante e doce, que era libertado dos peitos, das jovens donzelas no curto espaço de uma dança.

Nesta sociedade decadente, não me admiraria nada, que tendo em conta, a falta de meios de que sofrem os governos ( desgovernos)Depois deste pequeno aparte e como tinha dito, atingi a vida militar. Aqui me completei como homem. Os meus seis meses de recruta, completaram de tal modo a minha mente, que ali não existiam espaços para me-

dos, vaidades, ou mesmo fragilidades. O homem feito máquina, estava preparado não só para a guerra, mas também para qualquer tipo de problema. (Aqueles homens, não precisavam de drogas, para superarem os seus medos ou dificuldades) ao contrário de hoje onde muitos abandonam as mulheres e os filhos, para se refugiarem o conforto das casas dos pais ou mesmo na reforma dos avós. Com homens assim, temo muito pelo futuro do meu País. É verdade que estão a aparecer as mulheres em força, mas não vejo os homens a passar a ferro ou educar os filhos...Filhos!...Eu disse filhos...

Mas como podem as mulheres terem filhos, se estão trocando estes mimalhos por brinquedos sexuais!...

Provavelmente têm razão.

Homens destes para quê!....

Não tenho a mais pequena dúvida, que se todos tivessem passado pela tropa, saberiam dar mais valor à vida, à amizade e à família...

Segue a vida militar...

Bom dia e obrigado.

Júlio Moreira

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Verde é rei na freguesia de Sanche O Festival do Verde de Sanche é já um evento de destaque no concelho de Amarante. Nos dias 13 e 14 de maio vai ter lugar a 8ª edição, com um programa onde consta, no primeiro dia, a partir das 9h30, a já habitual Caminhada do Verde e, pelas 12h, a abertura do Festival. A animação vai ficar a cargo dos Propagode e do Marão Tradicional. Destaque também para o 6º Encontro de Violas Amarantinas.

A 14 de maio, o Festival volta a estar de portas abertas, a partir das 12h e a animação continua com o Grupo de Cavaquinhos “Os

Reboçadinhos”, concertos de Viola Amarantina e os Samzafos. Seguindo uma estratégia de promoção daquela que é considerada a principal porta de entrada no Marão e de dinamização da economia local, a organização espera ainda seduzir os turistas pelo paladar, com petiscos e caldo verde, acompanhados do afamado Vinho Verde.

A União das Freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea, responsável pela organização deste certame que atrai cada vez mais visitantes, conta com o apoio do Município.

Mostra de Qualificação de Amarante pretendeu abrir horizontes na formação dos jovens

Decorreu até ao passado 5 de maio, no Instituto Empresarial do Tâmega, a 2ª Mostra de Qualificação de Amarante.

Valorizar e divulgar a oferta qualificante de nível IV e V existente no concelho de Amarante; facilitar a orientação escolar e vocacional; ajudar na construção de projetos de vida/profissionais dos jovens; promover a simbiose entre as instituições educa-

tivas do ensino secundário e profissional, numa lógica de informação-ação e promover a interação das escolas com a comunidade, representam alguns dos objetivos da mostra.

Entre o dia 3 e 5 de maio estiveram expostos, no Instituto Empresarial do Tâmega, produtos e serviços desenvolvidos no âmbito dos cursos de natureza profissionalizante, promovidos por sete enti-

dades a operarem em Amarante. A exposição contou, ao longo dos três dias, perto de 700 alunos do concelho.

A iniciativa foi promovida pelo Município de Amarante em parceria com o CLDS 3G, coordenado pela Santa Casa da Misericórdia de Amarante e a Rede de Entidades do Sistema Qualificante do Concelho.

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Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa

Estreou em Amarante a 6 e 7 de maio O primeiro fim de semana do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa arrancou nos passados dias 6 e 7 de maio, no Solar dos Magalhães, no centro da cidade de Amarante.

O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, que até 23 julho de 2017, durante os fins de semana, percorrendo quintas barrocas dos municípios do Tâmega e Sousa, propõe 20 dias de programação cultural, 60 concertos, 20 espetáculos para famílias e 14 novas criações, envolvendo artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea e coletividades culturais do Tâmega e Sousa.

Inácio Ribeiro, Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, destacou “o papel do barroco enquanto elemento de união do território do Tâmega e Sousa, servindo

de mote a uma iniciativa cultural conjunta – o Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa – pensada para todos os públicos”, durante a apresentação oficial deste festival.

Este trabalho em rede foi também apontado por Fernanda Araújo, representante do Diretor da Direção Regional de Cultura do Norte, como uma das “características incontornáveis do evento, que salientou, ainda, o facto de este assumir uma nova abordagem em relação ao património, ao percecioná-lo como mediador de expressões artísticas e turísticas, indo, assim, ao encontro da missão da Direção Regional de Cultura do Norte”.

A abertura do festival decorreu, então no passado dia 6, com as peças de teatro para famílias O Zé do Telhado e O Castelo Assombrado, pela companhia Marionetas da Feira,

seguindo-se, um ciclo de concertos com o Trio de Cordas Ricardo Tojal, Captain Boy e Filho da Mãe. À noite os Virgem Suta subiram ao palco.

No domingo foi a vez da Tuna de Fridão atuar, seguindo-se um espetáculo de marionetas inspirado numa lenda do concelho de Amarante – Lendas da nossa terra por Romão, o

ancião: lenda do Penedo da Moura –, concebido pela Limite Zero.

O programa teve continuidade com um concerto de comunidade – Primeiro Andamento –, com direção artística de Ricardo Baptista e António Serginho e criação e composição de Teresa Melo Campos e Ricardo Coelho com Propagode (Amarante), Rancho

Folclórico de Baião e Rancho Folclórico de Santa Maria de Maureles (Marco de Canaveses).

O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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AMARANTE

No fim de semana de 20 e 21 de maio, o Festival viaja até ao Marco de Canaveses, tendo como palco as Obras do Fidalgo. O programa inclui, no dia 20, a peça de teatro para famílias Ephemeros, a vida num só dia, pela companhia Teatro em Caixa (15h00), um ciclo de concertos com Filipe Sambado, Éme e Lavoisier (16h00) e um concerto de Salvador Sobral (21h45) e, no dia 21, uma atuação do Grupo de Concertinas de Sobretâmega (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos quatro irmãos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Primeiro Andamento (17h30).

A Casa da Companhia, em Penafiel, acolhe o Festival no fim de semana de 27 e 28 de maio. O programa inclui, no dia 27, a peça de teatro para famílias Baile das histórias, pela companhia Pé de Xumbo (15h00), um ciclo de concertos com de Turquoise, João Martins & Carlos Santos e Luca Argel (16h00) e um concerto de Sean Riley & The Slowriders (21h45) e,

no dia 28, uma atuação do Grupo de Guitarras de Penafiel (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda da Pena Fiel, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).

Celorico de Basto é o destino do quarto fim de semana do Festival, a 3 e 4 de junho, e tem como cenário a Casa da Boavista. O programa inclui, no dia 3, a peça de teatro para famílias Talvez, pela companhia Nuvem Voadora (15h00), um ciclo de concertos com Bié, Mute Swimmer e Manish Pingle (16h00) e um concerto de Celina da Piedade (21h45) e, no dia 4, uma atuação do Grupo de Cavaquinhos de Arnoia (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Castelo de Arnoia, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).

De Celorico de Basto percorremos o caminho até Felgueiras, que nos leva à Casa de Simães, no fim de

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

semana de 10 e 11 de junho. O programa inclui, no dia 10, a peça de teatro para famílias Guarda mundos, pela companhia Teatro da Didascália (15h30), um ciclo de concertos com Dawn Bird, José Valente e Valter Lobo (16h00) e um concerto dos First Breath After Coma (21h45) e, no dia 11, uma atuação dos Audivi Vocem (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Bom Jardim dos Coelhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).

A Casa de Vila Verde, em Lousada, abre as suas portas ao Festival no fim de semana de 17 e 18 de junho.

O programa inclui, no dia 17, a peça de teatro para famílias Ez sapadores, pela companhia Projecto Ez (15h15), um ciclo de concertos com Vai e Vem, Luís Severo e Primeira Dama (16h00) e um concerto dos Best Youth (21h45) e, no dia 18, uma atuação do Grupo de Bombos “Os Amigos de Caíde de Rei” (15h30), o espetáculo de marionetas

Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Zé do Telhado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).

No fim de semana de 1 e 2 de julho montamos o palco na Casa da Quinta da Calçada, em Cinfães. O programa inclui, no dia 1, a peça de teatro para famílias Muita tralha pouca tralha, por Catarina Requeijo (15h30), um ciclo de concertos com Calcutá, Marco Luz e Old Jerusalem (16h00) e um concerto dos Dead Combo (21h45) e, no dia 2, uma atuação das Concertinas do Vale do Bestança (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do cantador, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).

A Casa da Soenga, em Resende, recebe o Festival no fim de semana de 8 e 9 de julho. O programa inclui, no dia 8, a peça de teatro para famílias Mariela, pela companhia Nuvem Voadora (15h30), um ciclo de concertos com Ana,

Homem em Catarse e Gobi Bear (16h00) e um concerto dos Birds Are Indie (21h45) e, no dia 9, uma atuação do Grupo de Bombos “BomMouros” (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do sardão de Cárquere, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).

No penúltimo fim de semana, a 15 e 16 de julho, o Festival visita o Solar dos Brandões (Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins), em Paços de Ferreira. O programa inclui, no dia 15, a peça de teatro para famílias Mito móvel, por Vera Alvelos (15h00), um ciclo de concertos com Villa Nazca, The Partisan Seed e Coelho Radioactivo (16h00) e um concerto de Noiserv (21h45) e, no dia 16, uma atuação das Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos três sapinhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto Andamento (17h30).

O Festival encerra o seu périplo no Solar da Fisga, em Castelo de Paiva, no fim de semana de 22 e 23 de julho. O programa inclui, no dia 22, a peça de teatro para famílias A Odisseia, por Jorge Loureiro e Leonor Barata (15h00), um ciclo de concertos com Lourenço Crespo, Grutera e Mint & Brook Trout (16h00) e um concerto de Samuel Úria (21h45) e, no dia 23, uma atuação dos Amigos da Sexta (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Marmoiral de Sobrado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto Andamento (17h30).

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OPINIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Para amar-te melhor “Tudo vem a propósito”, por Hernâni Carneiro “(...) Fui soldado – pé – de – terra Nunca traí a vida. Tive por Santo e Senha Um repetido grito de alvorada…” ( Augusto Casimiro)

Queria hoje evocar uma figura Amarantina, nascida a 11 de Maio de 1889, na freguesia de S. Gonçalo, e deixarme envolver numa atmosfera de afectos, recuperar algumas memórias datadas da década de 50, e deixar simular a vida passados tantos anos, da pessoa que conheci, e que pretendo neste simples apontamento resgatar do esquecimento: Escrevo sobre o poeta Augusto Casimiro.

Todos os verões, por alturas de Agosto, Augusto Casimiro passava alguns dias de férias, em casa de sua irmã Maria Adelaide, na freguesia da Lomba, no lugar do Outeiro de Baixo.

E foi aí, que convivi bem de perto, e ouvi tantas vezes as suas histórias nas trincheiras da flandres, na primeira guerra mundial, e da sua experiência em Angola, onde desempenhou o cargo de Secretário Provincial do Interior.

Serviu sob as ordens do general Norton de Matos, e daquela antiga colónia, só sabia falar com uma paixão tão acentuada, bem à sua maneira, até à utopia do seu discurso, de quem sabia que mais tarde ou mais cedo, a independência haveria de chegar, e sempre entendeu, como um visionário, que quanto mais instruídos e preparados estivessem os Angolanos, mais fácil seria essa intenção.

Na sua intervenção militar na Flandres, na primeira guerra mundial, desse tempo escreveu dois livros,” Nas Trincheiras da Flandres” e “Calvários da Flandres”, foi agraciado com várias condecorações, e sempre foi uma voz contra o regime vigente, e sofreu por isso.

Foi demitido do exército, e politicamente marginalizado, ao ponto de a Família ter de viver do apoio de vários dos seus amigos, durante algum tempo quando esteve deportado.

Recordo hoje o capitão Augusto Casimiro, a sua figura afável, as caminhadas que fazíamos até Padronelo, para falar com o Dr. Miranda, seu correligionário, conversas que eu assistia à distância, mas dava para ver uma atmosfera especial na troca de ideias que os unia, eu que recordo isto passados muitos anos.

Fiz alguns “ quartos de sentinela”, noite dentro nos jardins fronteiros à casa, e por cima de nós milhões de estrelas em cascata, as constelações do mais variado formato geométrico, e levava-me sempre para o que não estava certo. Tantos sacrifícios heróicos, tanta destruição, não evitou uma segunda guerra mundial.

Nesses meus “ quartos de sentinela”, contava-me as angústias das horas trágicas dos bombardeamentos, da saída das trincheiras, aguentar a metralha, a resistência e a perda de homens feitos toupeiras enterrados na lama, o desespero da falta das coisas mais elementares, até à falta de munições, substituídas nos cunhetes por pedras, uma trafulhice.

Dispenso-me de transmitir os seus palavrões, que soavam como granada de óbus naquele silêncio, como se ainda estivesse no teatro de operações, aqui, não havia escolha, mas que me surpreendia, e procurava entender a sua exaltação.

Esteve deportado em Cabo-Verde, onde escreveu “Cartilha Colonial” e “Ilhas Crioulas”, recordo ainda o seu livro S. Francisco Xavier, de que nos ia dando conta da sua escrita, e outros livros que escreveu, “ Os Portugueses e o Mundo”, “Naulila”, “Lisboa Mourisca” “ D. Catarina de Bragança”, muitos outros que não lembro.

Assinalo hoje também o seu nome, quando folheio o livro “ Major Miguel Ferreira – Uma lição de liberdade - , de Artur Ferreira Coimbra, e Fafe lhe prestava uma homenagem, em 1958, o Capitão Augusto Casimiro, elemento da comissão de honra, afirmou: “ Celebrar um homem como Miguel Ferreira é celebrar uma esperança no amanhã. Estamos diante do nascimento de um mundo, de um mundo que já está em potência. A República não morreu.”

O Quim da Lama,( este nome vinha do lugar onde habitava na Lomba), de uma vez que veio de férias de Angola, onde trabalhava na firma Mota & Companhia, bem me recordo, à sombra do mais belo caramanchão, como respondia às perguntas do capitão Casimiro, “como estava esta cidade, se aquela estrada iniciada no seu tempo, já chegava a tal sítio”, mais aquele milhão de perguntas curiosas, até que o Quim da Lama, depois de horas de acesa conversa, lhe responde: o Senhor Capitão sabe mais de Angola que eu.

Já no final da sua vida, o Rotary Clube de Amarante prestou-lhe uma singela homenagem, e foi sua vontade, que transmitiu à irmã, que ao seu falecimento depositasse os livros que lhe tinha oferecido, na Biblioteca Municipal.

O Capitão Casimiro tinha uma dedicação muito especial com Amarante, um acrisolado amor, e como prova, deixo aos meus leitores, esta poesia, intitulada : “PARA AMAR-TE MELHOR.” “ Não! Não sou do termo, Lisboa !

Para amar-te melhor venho de mais longe….

Da Calénia de Além do Douro, dos carvalhos Celtas, dos Castros e dos Dólmenes, De quando Já éramos poetas, pioneiros, missionários, Homens de gávea nos cimos dos montes solitários, Adivinhos de estrelas e de fustes ocultos, vedores Do Futuro – Senhores d’àquém e de Além –Céu.

Sou de aquém e de Além – Minho.

Venho Talvez dum que deu, quase, a volta ao mundo.

E gentes do meu sangue descobriram, Conquistaram, abriram novos caminhos, raziaram, Foram capitães ou marujos ( pouco importa…)

Em naus e galeões da Índia….

Mas a minha linhagem, a que sei de certeza, Vem de mais longe e de mais alto ain-

da.

Misturei através dos milenários O meu sangue em todos os calvários Que fizeram melhor a minha grei e melhor A vida. Estive ao lado dos ventres ao sol Como Nun’Àlvares. Fui soldado-péde-terra.

Nunca traí a vida. Tive por santo e senha Um repetido grito de alvorada…

Mais nada!

Perdoa! Foi só para explicar-te, Lisboa O que fiz para amar-te um pouco menos A ti que a uma terra pequenina E imensa cujo nome Diz Amor, soa a mar e está sempre adiante Em todos os caminhos, em todas as alturas!

O Capitão Augusto Casimiro faleceu a 23 de Setembro de 1967, está representado na toponímia nesta cidade numa rua com o seu nome, que tem início perto do Posto da GNR e vai até ao Largo de Santa Clara. Foi uma figura cívica muito prestigiada, um resistente à ditadura sem nenhuma hesitação, que a ditadura nunca amordaçou, e infelizmente não chegou a ver todos os esforços de tanta actividade, contra a opressão e a ditadura salazarista.

A foto que incluo, podemos ver o Capitão Augusto Casimiro, no lado direito do major Miguel Ferreira, e faz parte da edição do livro que já faço referência, e tomo a liberdade de utilizar.

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OPINIÃO / AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Mitos e Verdades do Sexo Por Elsa Pimenta, Médica Interna de Medicina Geral e Familiar O Sexo é um tema rodeado de mitos que convêm esclarecer, pelo que é disso que vamos falar no artigo de hoje.

“Ter relações sexuais nas fases finais da gravidez pode magoar o bebé.”

Falso!

A maior parte dos estudos atuais não só indicam que o coito é completamente seguro para o bebé, como também promove um parto mais saudável e rápido.

“O sexo é menos comum depois do casamento.”

Falso!

Após o casamento, as relações sexuais são mais frequentes. Uma das principais razões é porque os casais que vivem juntos têm mais oportunidades para ter sexo. Claro que há fases da vida em que há menos disponibilidade emocional ou mesmo física para ter relações sexuais – doenças físicas, psi-

cológicas ou alturas de maior stress (no trabalho ou na vida pessoal) – mas normalmente são temporárias. Caso não sejam, há que procurar ajuda.

Quando a causa é psicológica/ psiquiátrica, existem psiquiatras sub-especializados em Sexologia que podem ajudar nessa área. Caso seja devido a doença física, é necessário tratar (ou no pelo menos controlar) a causa subjacente.

“Os orgasmos femininos e masculinos não são iguais” Verdade!

Nem em pessoas do mesmo sexo os orgasmos são iguais.

Cada caso é um caso. Para uns é uma experiência mais explosiva, outros são mais contidos, mas nem por isso menos intensos ou poderosos.

“Nem todas as mulheres atingem o orgasmo através do coito”.

Verdade!

Os estudos demonstram que a maior parte das mulheres atinge o orgasmo através da estimulação do clítoris.

E mesmo nos casos em que isso acontece durante a penetração, desconfia-se que uma estimulação do clítoris, ainda que indireta, graças a algumas posições durante o coito, contribua para isso.

ta. A falta de ereção ou uma ereção menos intensa, pode dever-se a vários fatores sendo que a falta de interesse pode ser um deles, realmente, mas a maior parte das vezes é uma questão de saúde (diabetes ou outras doenças) ou devido a alguma medicação que esteja a ser usada (anti-hipertensores, antidepressivos)…

“É fácil um casal atingir o orgasmo em simultâneo” Falso!

Os filmes muitas vezes mostram casais a atingirem o clímax ao mesmo tempo, mas a verdade é que são raros os casais que o conseguem.

“A impotência só atinge homens mais velhos.”

Falso!

Muito relacionada com a afirmação anterior, as dificuldades de ereção também acontecem em indivíduos mais jovens, podendo deverse a motivos psicológicos ou orgânicos (doenças, medicações…). Este tópico será desenvolvido aquando do artigo sobre “Disfunções Sexuais”.

“Falta de ereção demonstra falta de interesse.”

Falso!

As Disfunções Sexuais servirão de tema para um dos próximos artigos, mas fica já a nota que de que a relação entre uma coisa e outra não é dire-

Mais um Desafio Limonada em Amarante Os jovens empreendedores do Cenfim Amarante, do Colégio de São Gonçalo, da Escola Secundária de Amarante, da Epalc Escola Profissional e do Externato de Vila Meã testaram no passado dia 3 de maio, a sua capacidade empreendedora.

O Desafio Limonada consiste na simulação de um micro negócio de comercialização de limonada e testa as capacida-

“Quando as pessoas se amam, intuitivamente sabem o que fazer para dar prazer se-

xual uma à outra.”

Falso!

As pessoas não nascem ensinadas, o mesmo se aplicando ao sexo. É necessário haver comunicação entre o casal para que ambos estejam sintonizados com o que lhes dá prazer e o que não gostam tanto na relação sexual e preliminares.

Agora que alguns mitos sobre o sexo estão esclarecidos, no próximo artigo falaremos de Disfunções Sexuais, outro tema repleto de mitos com os quais é necessário acabar.

ADA Voleibol vence 2º fases dos Campeonatos

des de gestão e marketing dos alunos envolvidos.

O projeto Jovens Empreendedores é promovido pela Associação Empresarial de Amarante, em parceria com a Athos, IET Instituto Empresarial do Tâmega e CLDS 3G / teia+, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Amarante, através da InvestAmarante, e da Fundação Manuel António da Mota.

A Associação Desportiva de Amarante - Voleibol teve no último fim de semana de abril duas excelentes noticias.

As iniciadas femininas foram as grandes vencedoras da Série - B da 75º Taça da Associação de Voleibol do Porto, disputan-

do agora com as primeiras das outras séries para se apurar a vencedora da taça da AVP de iniciadas femininas.

As seniores femininas também foram as grandes vencedoras da 2º Fase da Série B -Últimos da 3º Divisão Nacional dispu-

tando agora com o Amares Volei uma vaga para apuramento do Campeão da 3º Divisão Nacional de Seniores Femininas.

De salientar que ambas as equipas apenas perderam um jogo em toda a fase.

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ENTREVISTA

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

“ O povo de Figueiró é generoso” Após ter presidido à Junta de freguesia de Figueiró S. Tiago, durante 16 anos, a lei impedia que Daniel Pinheiro se pudesse recandidatar.

Com o reordenamento do território a Freguesia de Figueiró uniu-se à de Santa Cristina, o que permitiu, a Daniel Pinheiro, ser de novo candidato.

Quase a completar o seu primeiro mandato como presidente da nova união de freguesias, Daniel Pinheiro, faz um balanço do que foi feito e daquilo que pretende fazer, no que resta deste mandato e no próximo.

Daniel Pinheiro, acha que ainda tem muito para fazer, na sua terra, e por isso é de novo candidato nas próximas eleições autárquicas.

JA – Presidente, neste momento que balanço faz do seu mandato?

DP – Na minha opinião é um balanço positivo. Mas melhor que eu podem dizê-lo os meus concidadãos, tantos os de Santiago como os de Santa Cristina. São eles que apreciam o nosso trabalho. Eu sou suspeito para dizer se fizemos, ou não, um bom trabalho, e um bom mandato até este momento.

JA – Agora com a junção das duas freguesias a realidade é outra. Neste momento como a caracteriza?

DP – A freguesia (Santiago e Santa Cristina) quanto a mim foi a melhor junção, porque como toda a gente sabe e conhece, é quase só um terreno, duas freguesias que estavam encostadas uma à outra. Reparem, a Igreja de Santiago está precisamente no extremo da freguesia, com a união das duas a igreja fica mesmo ao meio.

Acho que é um território que já estava unido por natureza em termos

geográficos, e o povo, tanto de uma parte como da outra, conhecem-se.

Obviamente que há um ou outro que não entendeu bem esta junção, mas a maioria das pessoas entendeu. E eu também reconheço que de facto foi uma das coisas boas que a legislação e o governo fizeram.

JA – O orçamento cresceu de uma forma significativa, ou não?

DP – Não. Praticamente em termos orçamentais estamos iguais. Quando Figueiró Santiago era independente, nos dados de orçamento de 2013, tinha um orçamento de 114.000 €uros.

Agora as duas freguesias rondam os 190.000 €uros. Agora vejam, nem meio meio foi. Praticamente não mudou. Obviamente quando falamos em termos orçamentais mal das freguesias se não fosse a Câmara Municipal, porque aí não tínhamos hipótese de fazer quase nada. Mas ainda bem que o Município de Amarante tem olhado para todas as freguesias do concelho.

O executivo camarário não discrimina nenhuma freguesia, e trata-as por igual.

JA – E a verba que é transferida da Câmara Municipal de Amarante?

Aumentou?

DP – Sim. Há uma diferença muito significativa deste executivo, que aumentou a verba. E estou a falar no global em relação ao executivo anterior. Este aumentou mais do dobro as transferências para as Juntas de Freguesias. Daí é que nós fazemos algumas obras, porque de facto a receita é muito maior do que era antigamente.

JA – Em termos de associativismo, Rancho Folclórico, Associação Humanitária e Desporto (Santa Cristina) falta fazer alguma coisa? O que é que a junta está a pensar implementar? Há carências?

DP – Quando falo na freguesia (Santiago e Santa Cristina) digo que está recheada de muitas situações,

nomeadamente temos o Rancho Folclórico da Casa do Povo, temos a Associação de Cicloturismo, a Columbófila, a Associação Humanitária de Santiago, que é uma instituição que está a crescer e com pernas para andar. Todas as instituições estão bem de saúde, mas o que nos falta, e em tempos fomos muito fortes, é ativar a Associação Desportiva e Cultural de Figueiró Santiago. Foi uma associação muito forte, mas parou, está inativa. É pena, porque de facto temos umas boas instalações, mas parou, e com o tempo foram-se degradando ao longo dos anos, e também houve muito vandalismo. O que é certo é que as instalações estão muito danificadas.

Neste caso, a junta está aberta a todas as coletividades, e se houver alguém, e aproveito para fazer aqui um desafio a todas as pessoas de Figueiró, que queiram tomar conta da associação, a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Amarante, estão na disponibilidade de dar total apoio, criar as

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ENTREVISTA

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

vejo, que as pessoas estão contentes com o nosso trabalho, e o nosso esforço. Se não fizemos mais não foi por falta de vontade, porque isso temos muita. Quando eu vir que estou satisfeito, e com obra feita, sou o próprio a dizer “meus amigos vou-me embora porque acho que está tudo feito”. Mas eu como sou sempre um insatisfeito, acho que ainda há muita para fazer.

Se o povo quiser, e nós estivermos na disponibilidade de nos recandidatarmos, que é o que está previsto, o melhor que as pessoas nos podem dar, é que nos confiem o seu voto. condições necessárias. Mas também digo desde já, e já o tenho dito a algumas pessoas que me abordam, se ativarmos a associação, se caminharmos para essa situação, é para fazermos formação de jovens. Nada impede criarmos uma equipa sénior paralela, mas a nossa aposta, tanto da Junta como da Câmara, é apostar na formação.

JA – Estamos a alguns meses do final do seu mandato.

O que está feito? E o que falta fazer?

DP – Eu nunca estou saciado e satisfeito. Estamos a fazer, e embora nos pareça muito, há sempre qualquer coisa mais para fazer. As obras são sempre inacabadas.

Obviamente que estamos com muitas obras, para quem não sabe, remodelamos o adro da Igreja de Santa Cristina foi uma obra da autarquia. Compramos o terreno envolvente à Igreja de Santiago, estamos a falar em cerca de 4 hectares, e agora estamos a prepará-lo para fazer lá as Festas de Santiago. E ainda, temos muitas pavimentações. Mas claro, só o povo da freguesia pode ver e comprovar o que acabei de dizer. Só eles é que dão valor

ao que nós fazemos. Procuramos a qualidade de vida, e isto, para não falarmos no saneamento básico, fomos das primeiras freguesias do concelho a tê-lo. Temos saneamento, água, boas estradas, mas obviamente que também há muitas lacunas. O saneamento é muito bom, mas estraga muito as estradas, temos que requalificar as estradas por onde ele passou, porque de facto ficaram muito mal tratadas. É uma das nossas apostas, requalificar as ruas.

JA – As pessoas da freguesia tem colaborado?

DP – Sim. Na minha opinião, e eu sou suspeito para falar, o povo de Figueiró é generoso. Quando se lhe bate à porta, para qualquer evento ou iniciativa, recebem sempre as pessoas de braços abertos.

Nem toda a gente tem capacidade de corresponder, mas nós sabemos, e entendemos, que se não dão mais é porque não podem.

JA – Vai recandidatar-se?

DP – Será possível, sim. Até porque nós temos um projeto.

Eu falo em nós, também pela equipa que me acompanha.

Um líder não quer dizer que

seja um homem forte. Tem que ter uma boa equipa, que é o meu caso. Tenho o meu colega o Fernando Mendes, e a professora Francisca. Eu costumo dizer que eles são duas muletas que tenho (risos).

Sem eles não íamos a terra nenhuma. Eu vou ainda mais longe, e digo que um homem só nem para comer serve, tem que estar acompanhado.

JA – Em equipa que ganha não se mexe?

DP – Naturalmente. Por

isso sim, será possível continuarmos. Já fui convidado pelo meu partido para dar continuidade ao projeto que temos, mas não disse que sim, nem que não, mas à partida tudo aponta que a equipa que está no terreno continue.

JA – Como gostava que as pessoas avaliassem este seu mandato?

DP – Ao longo destes três anos e meio que estou a liderar a União de Freguesias apercebi-me, por aquilo que

JA – Que mensagem quer deixar à sua gente, e aos Amarantinos em geral?

DP – Quero deixar-lhes uma mensagem de agradecimento, mas também aos nossos emigrantes, espalhados pelo mundo, que eu sei que com as novas tecnologias, eles vão ler, ver e ouvir esta entrevista. Quero desejar-lhes a continuação de bom ano, muita saúde e que sejam felizes.

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ENTREVISTA

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

“Quando estou apaixonado Luigi, nasceu na cidade do Porto, há 29 anos, e desde muito cedo se sentiu fascinado pelo mundo da música. Com um trabalho, que na realidade é já o decimo ano de carreira.

Luigi construiu sobre si toda uma forma única de encarar a música e de demonstrar as emoções e sentimentos.

Os seus primeiros passos foram dados com apenas 17 anos, com a participação em bares de karaoke, até que num dia surgiu o convite para a gravação daquele que foi o seu primeiro álbum, de onde se destacam alguns temas bem conhecidos de quem acompanhou na TVI as telenovelas “Mistura fina” e “Mundo Meu”.

Editou então o seu primeiro álbum em 2004, sendo o tema de destaque que deu nome aos álbuns “Os teus beijos são...” e “Por ti…” tornou-se então o segundo trabalho editado pela editora Espacial.

No segundo álbum –“Por ti” teve a colaboração de Rui Fingers, Nuno Barroso e de Paulo Gonzo, nomes que, só por si, assinam a qualidade que é inerente às canções interpretadas por Luigi.

“Por ti…” foram 13 temas originais, cantados de uma forma que deixam um registo de sentimento e criatividade contagiante, que criam uma habituação saudável na audição de faixa a faixa. De destacar o tema “Tudo aquilo que és para mim” em versão acústica, um tema que comprova a qualidade e versatilidade deste jovem cantor.

Num mundo em que é preciso mais e mais amor, Luigi dá a sua contribuição na criação destas letras para que nesse sentido fosse estimulante para quem ouve. Um álbum com destinatário certo.

Em 2009 Luigi “afastou-se” do plano mediático, tendo tido participações em musicais em quase todos os casinos do País.

O cantor esteve sentado à conversa com ‘O Jornal de Amarante’ para nos falar mais de si e do seu percurso no mundo da música.

JA - Luigi Ferreira como iniciou a sua carreira?

LF – Já lá vão uns anitos.

Em 2013 lancei o meu primeiro álbum, onde conto com alguns temas em telenovelas.

JA – Esses temas foram logo sucessos?

LF – Sim. Eram as músicas mais tocadas a seguir ao genérico. Uma das músicas era “Os teus beijos são”. Quem não se lembrar pode pesquisar no Youtube, pelo nome da música ou telenovela Mistura Fina. Foi na minha fase da adolescência, e de integração na música.

JA – Como é o seu dia-adia?

LF – É um dia normal.

Com muitas tarefas, sempre que posso a compor, juntamente com o meu produtor, e sempre a planear os próximos espetáculos. Quando acaba um, começo logo a pensar como será o próximo. Mas não deixo de ter uma vida normal, exatamente como as outras pessoas.

JA – Como é que se orga-

niza um espetáculo?

LF – O espetáculo engloba muitas coisas. Organizamos um grupo de bailarinas, os músicos, que tem que estar o mais sincronizado possível. E fazemos muitos ensaios. Resumindo dentro de todo o espetáculo existe uma mescla de situações, porque vai reportar um pouco ao início da carreira com temas mais juvenis.

Agora o meu regresso é com música popular, com ritmos que entram nos ouvidos das pessoas. Agradeço muito ao meu público, e é uma dádiva para mim ver que eles sabem as músicas de cor, e as cantam.

JA – O público reconhece o seu trabalho?

LF – Sim. O reconhecimento artístico é precisamente esse, nós trabalhamos nesse sentido. Fazemos música para o público, não é só para nós mesmos. É gratificante para nós ouvirmos a outra parte, o público, a cantar as nossas músicas. Acho que é o culminar de todo o efeito da magia que a música tem para os cantores.

JA – A vida de artista é fácil?

LF – Não é não. É difícil.

Nós dedicamo-nos por inteiro, a nossa vida é isto, mas dá-nos imenso gozo, e é gratificante ler as mensagens de carinho.

Hoje em dia existe um grande problema, que é toda a gente querer ser artista.

JA – A nossa próxima pergunta era mesmo essa. Há mais artistas ou mais espetáculos?

LF – Eu acho que toda a gente tem o direito de cantar, depois cabe ao público julgar, ou seja, hoje existem plataformas digitais, uma forma muito fácil que é, por exemplo, o Facebook. É chamada a prova dos nove. Se não tiveres talento quem te vai julgar é o público.

JA – Para promover este trabalho uma mais-valia é a televisão?

LF – Sim. Há programas na televisão que dão oportunidade a todos os cantores.

Temos a oportunidade de mostrar aquilo que é nosso, a

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ENTREVISTA

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partilho imensas músicas” música nacional. E é sempre boa essa oportunidade de mostrar o nosso trabalho.

JA – Na época de Inverno cá vai às comunidades portuguesas?

LF – Sim, principalmente a França. Ainda não fui à Suiça. É frustrante porque tenho lá família e amigos, e nunca se proporcionou. Mas já há alguns contatos, e para breve.

JA – Sendo do norte, acha que as pessoas de cá acarinham mais os artistas?

LF – Completamente. As pessoas do norte são mais calorosas. Não tendo nada contra as pessoas do centro ou do sul, mas acho que aqui no norte, principalmente nas nossas aldeias há mais alegria, mais calor humano. Por isso, aquela frase que no norte há qualidade de vida, e no sul gozase a vida. Mas no geral não tenho razão de queixa, sou muito acarinhado por todos os portugueses.

O que eu quero dizer é que o povo do norte é mais interventivo e participa mais.

JA – Fala-nos um pouco deste novo trabalho “Só por ti”. Foi pensado ao pormenor?

LF – Foi um trabalho que deu muito trabalho (risos). Tive a honra de poder contar com o produtor, Alex, que também é o produtor do meu padrinho artístico, o José Malhoa. Foi ele que apadrinhou o meu trabalho e me levou ao estúdio, onde gravei estes 13 temas. Foi um trabalho árduo, tanto em termos de composição como de músicos. A conceção musical está perfeitamente audível, percebem-se as guitarras, a sonoridade e os metais. No disco do José Malhoa “O boguinhas do Zé” está gravado um tema comigo.

Vou fazer uma nova versão e será incluído no meu próximo trabalho. Neste disco também tive a oportunidade de trabalhar com o Marcus, um colega de trabalho, e um amigo, por quem tenho muita estima. E são esses amigos que me dão algum saber, tem mais anos de experiência, e transmitem-me os seus conhecimentos. É sempre bom ouvir a voz da experiência.

E ter a sua participação nos meus trabalhos é para mim um enorme

privilégio.

encontram baladas.

JA – Como concilia a vida familiar com o mundo da música?

LF – Já foi mais difícil. Eu fiz musicais por todo o país, outro tipo de repertório, aquele género de casino, e então percorria o país de lés-a-lés, e raramente estava com a família. Os musicais prendiam-nos muito, estávamos 6 meses em Espinho, 6 meses em Chaves, 6 meses em Vilamoura, etc. Nessa altura, sim era difícil.

Hoje é mais fácil, e sempre que podem vão ver-me atuar. Quando tenho espetáculos no norte tenho a família e os amigos a apoiar-me.

JA – Quem quiser deixar um Gosto na página do Facebook o que deve fazer?

LF – Deve procurar a página Luigi Ferreira Oficial. Num ano já conto com mais de 10 mil seguidores. Neste momento, mais precisamente com 11.332 seguidores.

E depois desta entrevista na EraFm vão subir mais 5 mil (risos).

Mas sigam a minha página e estejam atentos a todo o meu traba-

JA – Quais são os projetos futuros?

LF – Neste momento não posso fazer uma análise muito concreta. A nível financeiro o nosso país não está para grandes aventuras.

JA – Qual o género musical deste novo trabalho?

LF – É um trabalho popular.

Como diz o José Malhoa, é pimba é pimba, mas o povo gosta. Ele até lançou um tema “Cai pimba nelas”, e está a ser um sucesso. É o que eu digo entra fácil no ouvido das pessoas. Nós viemos do Fado, e eu aplico-o também neste trabalho, no romantismo, e na melancolia das letras, mas também tem alegria, e tem uns acordes mais fáceis para entrar no ouvido, e irmos trauteando. Fiz uma música para todas as Marias de Portugal, também dedicada á minha mãe, que se chama Maria Manuela. É uma música popular. Sempre fui popular e vou continuar neste meu caminho. Obviamente que imponho também o meu lado romântico, porque o sou. Não tenho preconceito de dizer que sou romântico. Por isso, neste álbum encontram músicas mais mexidas, como “Sabes Maria”, mas também

lho. E partilhem-no, eu agradeço.

JA – Controla essa página pessoalmente, e responde aos fãs?

LF – Sim. Sou eu que falo e respondo, não editoras ou promotoras. No início assumo que tive pessoas a administrá-la, depois senti-me autossuficiente para o fazer, e dispenso algum tempo na interação com as pessoas que a visitam, e me dão o ganha-pão. Nessa abordagem, enquanto eu puder, quero falar com as pessoas que valorizam o meu trabalho. Não me custa nada, e agradeço desde já, os comentários que tem feito.

JA – As novas tecnologias são uma ferramenta fundamental para os artistas divulgarem os seus trabalhos?

LF – Sim, sem dúvida nenhuma.

JA – Há vozes de artistas que no CD são uma coisa e ao vivo são outra?

LF – Exatamente. Embora hoje já existam métodos perfeitos, quase aperfeiçoamento bucal, ao momento e ao segundo. O importante é fazermos uma boa música, e sendo boa o público vai cantando-a.

JA – Já tem espetáculos agendados?

LF – Sim tenho. O início da minha tour foi agora na Trofa, no passado dia 21. Foi um grande espetáculo. Tenho contratos que estão a ser negociados por parte dos empresários, porque eles tem que saber quem eu sou, perceber o meu trabalho, e conhecer a minha música. Em junho vou estar em Viseu. Em agosto tenho já três espetáculos marcados.

Mas se estiverem atentos ao meu Facebook encontram lá todas estas informações.

Antigamente marcavam-se os espetáculos no ano anterior, mas agora tem-me acontecido o contrário, são marcados em cima do joelho, como se costuma dizer. Os grandes artistas tem marcados de anos para anos, como é o caso do José Malhoa. Mas os espetáculos vão aparecendo com naturalidade.

JA – Quem quiser contratá -lo como deve fazer?

LF – Na minha página tenho o contacto para espetáculos, logo na foto da capa. Acho que é o melhor cartão-de-visita que posso ter. Prometo dar o meu melhor, e encher o palco com variadíssimas opções, baladas, ritmos e danças.

JA – Vamos a uma série de perguntas rápidas. Qual a primeira coisa que fez hoje ao acordar?

LF – Boa pergunta… Quando acordo não me lembro de nada (risos). Mas acho que foi beber água, normalmente é.

JA – Se fosses uma ave qual

gostarias de ser?

LF – Águia.

JA – Qual a cor preferida?

LF – Roxo.

JA – Acreditas em Deus?

LF – Muito.

JA – Achas que existe algo para além da morte?

LF – Acredito, porque se não a vida não faria sentido.

JA – O que faz por amor?

LF – Sobretudo música. Quando estou apaixonado partilho imensas músicas com as pessoas que são importantes para mim.

JA – Se fizesse uma viagem, e só pudesse levar três coisas, o que levava?

LF – Latas de atum (risos), a mulher preferida, não querendo dizer que a mulher é um objeto, mas queria ir bem acompanhado, e uma cisterna com água.

JA – Para fechar esta nossa entrevista qual a mensagem que quer deixar a todos os seguidores e fãs?

LF – Desde já agradecer-lhes, e fiquei encantado com todas as mensagens que recebi em direto durante a entrevista na EraFm / Jornal de Amarante. Aos que me seguem diariamente, agradeçolhes e fico muito feliz. Um bem -haja e obrigados por me seguirem. São parte do meu sucesso, já tenho algum, mas espero vir a alcançar muito mais. Existem magnitudes que não temos perfeita noção se temos muito sucesso ou pouco, mas o que interessa é que a mensagem é passada, e da minha parte e da minha equipa, estamos a fazer todos os possíveis para que o sucesso seja cada vez maior.

Quero agradecer todo o apoio á minha editora a Distrirecords, fazem um trabalho excelente. A vocês também agradeço, e espero que esta entrevista seja a primeira de muitas, continuem a apoiar a música portuguesa, e obrigados pela divulgação do meu trabalho.

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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Richard Bona & Mandekan Cubano e Céu confirmados no MIMO Amarante O camaronês Richard Bona e a sua banda Mandekan Cubano, e a brasileira Céu, juntam-se aos já anunciados Herbie Hancock, Tinariwen, Nação Zumbi e Manel Cruz, no MIMO Festival Amarante que se realiza entre 21 e 23 de julho, com entrada gratuita.

O baixista camaronês Richard Bona apresenta-se no MIMO dia 22 de julho com a sua nova formação afrocubana, os Mandekan Cubano. O mais recente “Heritage”, lançado pela editora de Quincy Jones, será o ponto de partida para uma viagem pela música deste virtuoso instrumentista, compositor e vocalista que se mantém fiel às suas origens africanas.

Desde a sua estreia a solo, em 1999, que Richard Bona usa a sua música para abordar questões internacionais como forma de marcar uma posição sobre o que afeta os oprimidos, mostrando uma habilidade única para contar histórias através de sons.

Ao longo de 18 anos de carreira são ainda várias as colaborações de Richard Bona, com destaque para Pat Metheny, Bobby Mc-

Ferrin, Mike Stern, e, mais recentemente, John Legend.

Distinguido como Melhor Artista Internacional de 2004 no Victoires du Jazz Awards, e nomeado para o Grammy de Melhor Álbum Mundial de Música do Mundo com “Tiki”, em 2007, Richard Bona é a mais recente confirmação do festival que se realiza entre 21 e 23 de julho.

No terceiro e último dia do MIMO Festival Amarante atua a brasileira Céu com o seu mais recente disco “Tropix” que lhe valeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, e ainda Melhor Álbum de Engenharia de Gravação.

Reconhecida pela sua originalidade, Céu é uma das principais vozes da música atual no Brasil, conquistando com a sua mistura de dub, afro-beat e trip-hop. A estreia da cantora aconteceu há 15 anos com o álbum homónimo que fez adivinhar o que se seguiria. Influenciado pelo samba de raiz e música urbana, “Céu” foi nomeado para três Grammy. Em 2005 foi editado nos EUA - onde

vendeu mais de 200 mil discos - e na Europa, levando a que a revista francesa Les Inrockuptibles a apontasse como uma das cinco revelações do ano.

Em 2009 editou o seu segundo álbum, “Vagarosa”, inspirado na música jamaicana, e conquistou novamente a crítica ocupando o segundo lugar na Billboard de World Music. A revista Época incluiu-a entre os 100 brasileiros mais influentes do ano.

Presente nos festivais mais importantes do mundo, Montreal Jazz Festival, North Sea Jazz, Coachella, Roskilde, Rock in Rio, SF Jazz, JVC Jazz, entre outros, Céu regressa a Portugal a convite do MIMO para apresentar o aclamado “Tropix”, no dia 23 de julho.

Estas são as mais recentes confirmações da segunda edição do MIMO Festival Amarante que conta já com: Tinariwen e Nação Zumbi, dia 21; Herbie Hancock - concerto exclusivo em Portugal - e Richard Bona & Mandekan Cubano, dia 22; Manel Cruz e Céu, dia 23.

Festival MIMO Cinema traz Filme Inédito “Chico Science - Um Caranguejo Elétrico”, de José Eduardo Miglioli estreia em Portugal aquando dos 20 anos da morte do carismático vocalista da Nação Zumbi. “Vinicius de Moraes - Um Rapaz de Família”, de Susana de Moraes, também será exibido no Festival MIMO Cinema.

VINICIUS DE MORAES - UM RAPAZ DE FAMÍLIA De Susana Moraes :: 1983 Neste documentário, Susana Moraes retrata o pai na intimidade, longe da imagem oficial do grande poeta, diplomata e criador da bossa nova, mostra um homem entre amigos e familiares, desprendido de convencionalismos, numa atmosfera que se reflete também na linguagem da sua obra. Um perfil afetivo, quotidiano e bem-humorado onde se vê Vinicius entre amigos como Oscar Niemeyer, Ferreira Gullar e Tom Jobim. Segundo Walter Salles, este filme é “uma das experiências mais originais do documentário brasileiro das últimas décadas”.

CHICO SCIENCE, CARANGUEJO ELÉTRICO De José Eduardo Miglioli :: 2016 Em estreia em Portugal, este documentário conta o percurso do cantor e compositor Chico Science, expoente do movimento manguebeat e um dos mais importantes músicos do panorama brasileiro. Mostra a formação do grupo Chico Science & Nação Zumbi, as digressões pelo Brasil e pelos EUA, a criação do movimento e o legado que deixou, após a sua morte precoce em 1997. Uma homenagem em três atos que comoveu o Brasil e chega agora a Portugal.

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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Até 14 de maio

III edição da Festa do livro anima Amarante

Até 14 de maio é tempo de “Festa do livro” em Amarante. Pelo 3º ano consecutivo a União de Freguesias de Amarante (S. Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão está a organizar mais uma edição do certame, com o apoio do Município de Amarante. Está a decorrer no Largo Sertório de Carvalho (Campo da Feira), desde o passado dia 7.

Desenhada a pensar em todos os públicos, mas especialmente dirigida a grupos infanto-juvenis, a Festa apresenta um programa eclético, combinan-

do música, poesia e teatro, passando por apresentação de livros e encontros com autores.

Até 14 de maio ainda são vários os escritores com encontro marcado com alunos do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico.

Uma das grandes novidades deste certame é a presença de Lourença Baldaque para falar sobre a edição dos 3 volumes de “Dispersos” da avó, Agustina Bessa-Luís. Esta edição tem a chancela da fundação Calouste Gulbenkian.

A vertente musical da

Festa do Livro será protagonizada por Eduardo Costa, da Viola Amarantina e pela Tuna da Universidade Sénior de Amarante.

A sessão de abertura, no passado domingo, da Festa do Livro contou com a presença de Francisco Ceia.

Programa Festa do Livro Dia 11 (Hoje) 9h00 - Abertura 09h30 - Encontro com a escritora – Manuela Ribeiro 14h00 - Encontro com o

escritor – João Manuel Ribeiro - Apresentação do Livro “Ilídio Sardoeira: o caçador de madrugadas - Uma breve b(ibl)iografia 14h30 - Encontro com a escritora – Manuela Ribeiro 18h30 - Encontro com Lourença Baldaque (neta de Agustina Bessa-Luís) para apresentar “Dispersos”.

19h00 - Momento musical – Tuna da Universidade Sénior de Amarante 20h00 - Encerramento

Dia 12 9h00 - Abertura 19h30 - Encerramento Dia 13 10h00 - Abertura 20h00 - Encerramento Dia 14 10h00 - Abertura 18h00 - Declamação de Poemas (com música) – Alunos da EB 2/3 e da ESA; - Grupo Sem Nome / EB 2,3 20h00 - Encerramento

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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dupla Vítor Pascoal/Pedro Alves foi vencedora

Rali Baião-Amarante: vitória ficou “em casa”

Terminou em festa, num clima de grande confraternização e desportivismo o Rali Baião - Amarante 2017, que contou para a Taça Nacional de Ralis de Terra e para o Campeonato Regional Norte, que se realizou nos dias 5 e 6 de maio.

Entre mais de 30 inscritos à partida, a vitória sorriu à Baião Rally Team do piloto baionense Vítor Pascoal, que alinhou num Mitsubishi Lancer Evo IX e teve como navegador Pedro Alves. Em segundo lugar classificouse a dupla Fernando Peres e José Pedro Silva, ficando a terceira posição para o amarantino António Costa e Ricardo Faria.

De realçar a grande participação de equipas Amarantinas - 11 equipas à partida do rali. Todas elas apoiadas pelo Município de Amarante. Apesar de sortes diferentes é de destacar a performance de todos os pilotos e o espetáculo proporcionado, trazendo mais emoção e causando ainda mais adrenalina

a todos os amantes deste desporto.

“Sucesso e orgulho para a região” Para o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Amarante, André Costa Magalhães, o rali é sinónimo de “sucesso e orgulho para o território”. O vereador felicitou o trabalho de todos e congratulou-se por esta prova atestar a feliz parceria entre os dois municípios e o Clube Automóvel de Amarante.

O presidente do Clube Automóvel de Amarante, António Jorge de Carvalho, agradeceu a todos os parceiros e entidades que ajudaram a tornar o rali uma realidade, bem como aos participantes e ao público que assistiu ao evento. O dirigente mostrouse ainda esperançando numa possível subida de categoria do rali, nomeadamente numa possível integração no Campeonato Nacional.

Presente na entrega de prémios, o presidente da

Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, Manuel Mello Breyner, felicitou o Clube Automóvel de Amarante pela realização da prova e formulou votos de muito sucesso para futuras iniciativas de desporto automóvel na região.

Provas na Aboboreira, no Marão e especiais urbanas A prova contou com os apoios das Câmaras Municipais de Baião e de Amarante e teve organização a cargo do Clube Automóvel de Amarante. Na sexta-feira, 5 de maio, correu-se a Super Especial noturna na cidade amarantina que, conforme comprova a imensidão de público, já se está a tornar uma referência, e no sábado, 6 de maio, foi a vez dos pilotos acelerarem em troços das serras da Aboboreira e do Marão, partilhados pelos dois municípios. A prova terminaria com uma super especial que levou as emoções dos ralis ao Centro Hípico de Baião e proporcio-

nou momentos espetaculares ao público.

Equipa de Tommi Makinen marcou presença Destaque ainda para os vários Ford Fiesta R5 que estiveram em prova. Entre eles os dois pilotos japoneses da equipa do antigo campeão do mundo de ralis Tommi Makinen Racing: Takamoto Katsuta e Hiroki Arai que exploraram o potencial daqueles veículos.

Pascoal satisfeito com a vitória Sendo este um rali especial por estar a correr em casa e perante o seu público, Vítor Pascoal não deixou os seus créditos por mãos alheias: “Foi um rali muito bem disputado. Não tivemos oportunidade para preparar devidamente a prova porque conseguimos apenas fazer um pequeno de teste de pouco mais de 15 quilómetros com o EVO da Competisport. Tentamos entrar fortes desde o princípio, sabíamos

que os nossos adversários estariam em bom plano, o que veio a acontecer, tivemos de atacar de princípio ao fim.

Foi, sem dúvida, uma interessante luta, não tínhamos um carro tão competitivo como os nossos adversários, mas tivemos a fiabilidade a nosso favor. Estamos muito satisfeitos por vencer, é uma vitória com um sabor muito especial por ser em Baião, perante um público que nos conhece e num traçado fantástico, onde foi possível desfrutar ao máximo o rali”.

Pilotos amarantinos que integraram a prova António Costa Bruno Azevedo Davide Mendes Emanuel Figueiredo Filipe Leite João Francisco Vieira João Pestana Ricardo Matos Sérgio Matos Tiago Macedo Vítor Monteiro

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REGIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Assembleia Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa reuniu-se em Cinfães A Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) reuniuse no passado dia 26 de abril, na Câmara Municipal de Cinfães, naquela que foi a sua primeira reunião realizada fora da sua sede, em Penafiel.

Esta reunião acontece no seguimento de uma proposta apresentada na reunião anterior e aprovada por unanimidade.

No início dos trabalhos, o Presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Armando Mourisco, deu as boas-vindas aos presentes, demonstrando a sua enorme satisfação por receber a Assembleia

Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa nos paços do concelho de Cinfães.

A reunião foi conduzida pelo Presidente da Assembleia Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Alberto Santos, tendo marcado também presença nesta sessão, para além dos deputados eleitos, os membros do Secretariado Executivo Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Alírio Costa e Paulo Ferreira. Da ordem de trabalhos constou, entre outros pontos, a Prestação de Contas de 2016.

Fafe recebe Final Four da Taça de Portugal de Andebol em Junho Decorreu, no passado dia 28 de abril, no Teatro Cinema, o sorteio da Final Four da Taça de Portugal de Andebol, competição que terá lugar, no Pavilhão Multiusos de Fafe, nos próximos dias 3 e 4 de Junho.

O sorteio da Final Four Feminina ditou que, a primeira meia final seja disputada entre a a Madeira SAD e o Alavarium Love Tiles; o segundo jogo irá opôr o Colégio de Gaia à Assomada.

No campeonato masculino, o primeiro jogo das meias finais disputar-se-á entre o AA Avanca e o Sporting CP, sendo que a outra meia final será entre FC Porto e o ABC UMinho.

Pompeu Martins, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Fafe, marcou presença na sessão e revelou “o

orgulho e alegria com que Fafe recebe esta Final Four. Quando a Federação Portuguesa de Andebol nos contactou para acolher este evento, a resposta positiva foi imediata, por considerarmos que seria algo que faria sentido na nossa ter-

ra. Fafe tem já uma tradição vincada no que ao andebol diz respeito, não só porque o ACF está, neste momento, na mais alta divisão, mas também por todo o esforço e trabalho demonstrados.”

“Esperamos que nos dias 3

e 4 de Junho possamos estar todos juntos a assistir a mais uma fantástica competição de andebol e que, quem não é de cá, aproveite para conhecer esta terra maravilhosa”, rematou.

O Vice Presidente da Fede-

ração de Andebol de Portugal, José Augusto Silva, agradeceu “a enorme disponibilidade da Câmara Municipal de Fafe por nos apoiar em todos os momentos. O andebol é já uma modalidade de referência, é a segunda modalidade mais visível do país, com resultados internacionais muito positivos. O nosso objetivo passa por potenciar, cada vez mais, esta modalidade, com eventos importantes, como este. Fafe é um palco fantástico, uma terra que respira e vive o andebol e, por isso, faria todo o sentido que aqui fosse disputada esta Final Four. Estou certo que o ADN da nossa modalidade vai fazer desta Final Four uma festa do andebol.”

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REGIÃO

Penafiel Racing Fest vai aquecer o asfalto nos dias 2, 3 e 4 de junho O 1.º festival de desporto motorizado – Penafiel Racing Fest – vai transformar Penafiel, nos dias 2, 3 e 4 de junho, na “capital” dos motores, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Penafiel e Rancing Fest, com a parceria de vários clubes e instituições do Concelho.

Para Antonino de Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, “o 1.º Penafiel Racing Fest será um evento marcante, devido ao caráter inovador do seu modelo de organização e ao nível de espetáculo, que irá proporcionar aos seus espetadores. Penafiel é uma terra de campeões desportivos.

Nas modalidades do desporto motorizado, o nosso concelho tem dezenas de campeões nacionais, o que torna Penafiel no palco natural para este Racing Fest. Acreditamos que este será mais um grande evento a nascer no nosso território.”

O Racing Fest terá em competição os melhores pilotos e praticantes das várias modalidades do desporto motorizado, a nível nacional. Com o centro nevrálgico, no Parque de Feiras e Exposições de Penafiel, as provas vão decorrer no centro urbano da cidade, nomeadamente na Avenida Sacadura Cabral e Campo da Feira, bem como, na zona circundante do Jardim do Sameiro e na variante do Cavalum (próximo ao Parque da Cidade). O evento vai ainda estender-se às freguesias de Guilhufe e Urrô, Irivo e Rans.

Para Óscar Coelho, do Racing Fest, “o concelho de Penafiel é conhecido e considerado por muitos um “viveiro” de campeões nesta modalidade e, posto isto, entendemos fazer uma montra com os melhores pilotos e praticantes das várias modalidades do desporto motorizado do panorama nacional. Está é também uma justa homenagem a todos que elevam o nome de Penafiel em várias provas quer em Portugal ou no estrangeiro. O Penafiel Racing Fest pretende também, a médio prazo, ser uma referência além fronteiras, cativando pilotos, equipas e aficionados da península e de outros países europeus.”

Do programa fazem parte as competições Rally Taça Joaquim Santos, Superenduro Urbano, Trial Urbano 4x4, Rally de Regularidade Históricos, Drag Race e Corrida Popular de Motos 50cc.

Para Joaquim Santos, tetracampeão nacional de ralis e homenageado deste evento, “ é uma enorme honra poder participar neste evento dedicado ao desporto motorizado na minha terra Penafiel. Que seja um grande momento de competição, convívio e amizade e espero poder ajudar, ainda mais, na promoção do Penafiel Racing Fest. Obrigado à Câmara Municipal de Penafiel, ao Racing Fest, e a todos os parceiros desta grande organização.”

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dosapac Scientia, Lda cria 40 postos de trabalho qualificado em Celorico de Basto

Foi assinado no passado dia 4 de maio, um protocolo entre a Câmara Municipal de Celorico de Basto, a Qualidade de Basto, EM, e o grupo Dosapac S.A. que visa fixação desta empresa no Parque Empresarial de Basto, Zona Industrial de Crespos, e a criação de 40 postos de trabalho para quadros superiores qualificados.

“Proporcionamos as melhores condições técnicas e físicas às empresas que se queiram fixar no concelho e sentimos que é uma aposta ganha, um apoio fundamental para que empresas como a Dosapac Scientia veja em Celorico de Basto o espaço geográfico ideal para investir” disse o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva. Ao mesmo tempo, o autarca mostrou que o Município está a desenvolver todos os esforços para tornar concelho cada vez mais apetecível para o investimento em diversas áreas de desenvolvimento possibilitando emprego também a jovens licenciados que poderão fixar-se no concelho e exercer as funções para as quais estudaram. “Temos vindo a fixar

muitas empresas em Celorico de Basto mas este salto de qualidade é crucial porque vamos poder ter os nossos jovens licenciados a trabalhar no seu concelho na área em que se formaram. De facto, é uma área que pretendemos incrementar cada vez mais, com a fixação desta e de outras empresas,” reforçou.

O grupo Dosapac S.A. através da empresa Dosapac Scientia vai fazer um investimento na ordem de 1,2 Milhões € e criar 40 novos postos de trabalhos direcionados a quadros superiores qualificados na área de Biologia, Química, Informática, Ambiente, Ciências Agrárias Dosapac Scientia, foi aqui representada pelo administrador, José Martins da Mota, uma empresa que direciona a sua atividade à Engenharia e técnicas afins, comércio, assistência técnica, montagem, representações, formação e consultoria na área de controlo de fluídos, energia e meio ambiente, nomeadamente estudos de impacto ambiental e projetos de despoluição.

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REGIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 11 de maio de 2017

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai “revolucionar” a eficiência energética no Hospital de Penafiel Hospital Padre Américo vai produzir cerca de 25% da energia que consome

Hospital terá no norte do País um dos maiores parques de produção de energia por painéis fotovoltaicos.

Cerca de 5 milhões de euros é o valor de uma candidatura apresentada pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) e já aprovada, que vai “revolucionar” a eficiência energética na unidade Hospitalar, Padre Américo em Penafiel.

O processo que se iniciará ainda em 2017 e que terá de estar terminado até 2020, incluiu grandes investimentos, na ordem dos 5 milhões de euros, e um conjunto alargado de obras que passam pelo aumento da eficiência energética, aumento do conforto, a segurança e a melhoria dos cuidados de saúde, aos milhares de utentes que diariamente passam pelo Hospital e cuja a área de abrangência do CHTS é superior a 520.000 pessoas.

Das principais intervenções a realizar é de destacar a Instalação de um sistema solar para produção de ener-

gia elétrica, através de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo, constituído por 1.800 módulos. Com este sistema estima-se que o Hospital vai produzir cerca de 25% da energia que consome anualmente, ficado a ser um dos maiores parques de produção energia elétrica, do norte de Portugal, através de painéis fotovoltaicos.

Acresce ainda uma medida que permitirá uma forte sustentabilidade da energia com uma intervenção de isolamento térmico nas fachadas verticais numa área de 17.000 m2 e a inclusão de vãos envidraçados que permitirá a redução das perdas térmicas.

A instalação e uma caldeira industrial de biomassa alimentada a pellets, vai permitir a recuperação de calor à saída da exaustão dos fumos, reduzindo a temperatura de gases de combustão, reaproveitando grande parte do ca-

lor produzido.

Prevê-se que o Hospital vá consumir por ano 1200 toneladas de Pellets, algo que contribuirá para aumentar o consumo nacional deste desperdício das florestas portuguesas, contribuindo para postos de trabalho indiretos, uma vez que de acordo com alguns indicadores, Portugal só consome 10% do que produz exportando o resto, a titulo de exemplo em 2012 consumia-se em Portugal 120

mil ton/ano, apesar da produção ser de 1.2 Milhões de toneladas/ano.

Substituição dos dois equipamentos de produção de água fria, por outras duas unidades de alta eficiência, para a unidade de psiquiatria, introdução de grandes unidades de ventilação com maiores rendimentos e a consequente melhoria na climatização, proporcionando mais conforto aos utentes, bem como a provável altera-

ção das iluminarias exteriores para led´s (cerca de 200), são algumas das outras medidas a implementar.

Em termos globais com este forte investimento, prevê-se uma poupança anual superior a 320 mil euros e uma redução superior a 38% de emissão de CO2 para a atmosfera, ou seja acabar com mais de 2030 toneladas de CO2/ano, contribuindo para uma forte redução da pegada ecológica.

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DIVERSOS

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 13 de abril de 2017

CHTS vai anunciar criação de Prémio de Investigação em Enfermagem No âmbito das comemorações CHTS assina protocolos com Instituições de Ensino Superior na área de Enfermagem O Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS) e os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES´s) do Vale do Sousa e Baixo Tâmega assinalam amanhã, 12 de maio, o Dia Internacional do Enfermeiro, no auditório do Hospital Padre Américo em Penafiel.

A data da do dia internacional foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna, Florence Nightingale que nasceu em Florença, em 12 de maio de 1820 e faleceu em Londres, a 13 de agosto de 1910. A Enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército Inglês na Turquia e ao introduzir mudanças na abordagem da enfermagem tradicional, na altura conseguindo resultados significativos para os doentes.

O CHTS não podia ficar indiferente à data e juntamente com os ACES´s do Vale do Sousa e Baixo Tâmega vão

celebrar o dia com um programa científico de enorme relevo.

Do programa destaca-se, entre outros aspetos, o anúncio do Prémio de Investigação em Enfermagem – “Enfermeira Arminda Mendes Costa” , como homenagem também a uma figura impar da enfermagem em Portugal e que se destina precisamente a premiar trabalhos de enfermagem, desenvolvidos, no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.

Durante a cerimónia de dia 12 vão ser assinados protocolos de investigação entre o CHTS e Instituições do Ensino Superior, com vista precisamente a capacitar e desenvolver a investigação nesta área tão importante de cuidados de saúde prestados à população.

Em termos de programa científico são diversos os temas a abordar, desde a Governação e Liderança em enfermagem, a importância das Novas Tecnologias no cuidar

Enfermagem, Liderança mobilizadora e o trabalho de equipa, entre outros, sem esquecer a investigação.

Para o enfermeiro diretor do CHTS José Ribeiro, esta iniciativa de dia 12 é essencial para que se perceba melhor o papel dos enfermeiros que é mais amplo do que por vezes se pensa e explica porquê, “Sendo a enfermagem uma ciência humana, tem que obrigatoriamente estar presente a arte de cuidar. Costumo referir que, hoje mais do que nunca, a Enfermagem tem a obrigação e a responsabilidade de ser o guardião do cuidar e o rosto do cuidado humano nas Instituições de saúde. Nós, os enfermeiros, temos que fazer às Pessoas que precisam dos nossos cuidados o que gostaríamos que nos fizessem a nós ou o que elas faziam por si, se tivessem a competência necessária. O cuidar e o respeito pela dignidade humana é o que torna os enfermeiros imprescindíveis, essenciais.”

Haverá ainda para conhecer e visitar uma exposição da história da enfermagem, com

a utilização de materiais alusivos à profissão.

S. Gonçalo – Amarante

S. Gonçalo – Amarante

S. Gonçalo – Amarante

Dna. Elisa Nogueira

Dna . Eva Ferreira Custódio Da Costa

Bruno Tiago Ribeiro Pereira

AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

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AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

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S. Gonçalo – Amarante

Murgido – Amarante

Gatão – Amarante

Sr. Adriano Ferreira

Dna. Palmira Martins Ribeiro

Sr. José dos Reis Ferraz

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à

A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à

A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à

Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

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DIVERSOS

Senhor divorciado, 56 anos de idade, com boa situação financeira, casa própria, procura senhora para futuro compromisso.

As interessadas devem enviar mensagem para o: Tlm.: 913 847 326.

ALMOÇO CONVIVIO Vai realizar-se no próximo dia 27 de Maio de 2017 o almoço convívio de antigos militares que pertenceram à Escola Prática de Artilharia (EPA).

O encontro irá decorrer no Restaurante Cantinho dos Sabores Hotel, em Vendas Novas.

Todos os amigos e colegas da Escola (EPA) devem contatar a comissão – Alexandre Paiva Jorge – Lisboa Tlm 919 267 419 / José Filipe Carloto – Vendas Novas TLm 933 054 173 / Delegado do Norte – José Valentim Ferreira Gomes da Rocha, com residência em Amarante, natural de Oldrões – Penafiel, um dia voltarei á minha querida freguesia Tlm 938 348 230.

Caros colegas de toda a Escola (EPA) muitos de vós sabem que a Bataria 118 partiu para Angola (1961), regressou e nunca vos esquecemos.

Do norte, ao centro e sul de Portugal, concentração às 10h30m na EPA. A pedido de todos os colegas este ano novamente em Vendas Novas. Para o ano em Setúbal.

UNIDOS E AMIGOS PARA SEMPRE!

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 13 de abril de 2017

CARTÓRIO NOTARIAL DE AMARANTE A cargo da Licenciada OLGA MARIA DE CARVALHO SAMÕES, Notária com o arquivo do extinto Cartório Público.

Faço saber para efeitos de publicação na imprensa local, que neste Cartório, no livro 349 a folhas 88 e seguintes, se encontra uma escritura de JUSTIFICAÇÃO de três de maio de dois mil e dezassete, em que: MARIA DA GLÓRIA DE QUEIRÓS PEREIRA NUNES, NIF.185.396.755 e marido JOSÉ DIAS SILVA PARREIRA, NIF.185.396.747, casados no regime da comunhão de adquiridos, ela natural da freguesia de Lufrei, concelho de Amarante, onde residem na rua de Moure, nº 486 e ele natural da freguesia e concelho de S. Brás de Alportel.

DECLARARAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel, no valor atribuído igual ao valor patrimonial de QUARENTA E SEIS MIL E QUATROCENTOS EUROS: Prédio urbano, destinado habitação, composto de casa de dois pisos, com a superfície coberta de cento e seis vírgula quarenta metros quadrados e logradouro com a área de novecentos e oitenta e cinco vírgula sessenta metros quadrados, sito na rua de Moure, nº 496, freguesia de Lufrei, concelho de Amarante, omisso na Conservatória do Registo Predial de Amarante, inscrito na matriz em nome da justificante mulher sob o artigo 219, com o valor patrimonial e igual atribuído de 46.400€.

Que no ano de mil novecentos e oitenta e dois, em dia e mês que não podem precisar, compraram verbalmente o referido prédio a Maria Elisa da Silva Baptista e marido José Soares de Queiroz, residentes em Lufrei, Amarante, compra esta que nunca foi reduzida a escrito.

Que, no entanto, e desde essa data, nele vêm praticando todos os atos conducentes ao aproveitamento de todas as suas utilidades, ocupando-o segundos os seus destinos e fins, em proveito próprio, posse que se manteve sem qualquer oposição nem interrupção e com o conhecimento de toda a gente, comportandose os possuidores como se fossem titulares do direito de propriedade plena sobre o referido prédio.

Que nestes termos, detêm a posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública por mais de vinte e anos sobre o dito prédio, pelo que o adquiriram por USUCAPIÃO. Está conforme.

Cartório Notarial de Amarante, 03/05/2017 A Notária, Olga Maria de Carvalho Samões

DR. HENRIQUE BASTO GONÇALVES SALTO 2 – BLOCO 4 – 6º ESQ. 4600-281 AMARANTE

ANÚNCIO CÃO DESAPARECIDO NO LUGAR DE CARREIROS – MANCELOS

ANIMAL VACINADO, REGISTADO E COM CHIP AGRADEÇO INFORMAÇÃO SOBRE O SEU PARADEIRO, A TODO O TEMPO SE PROCEDERÁ CONTRA QUEM O RETIVER ILEGALMENTE.

CONTACTAR 91 780 38 38 AMARANTE FUTEBOL CLUBE CONVOCATÓRIA Ao abrigo da alínea a) do art. 25º dos Estatutos do Amarante Futebol Clube, conjugado com os números 1 e 2 do Regulamento Eleitoral, convoco, ordinariamente, a Assembleia-Geral para a «eleição dos corpos diretivos, nos termos do Regulamento Eleitoral», no próximo dia 19 de maio, sexta-feira, das 21h às 23h, na sede do Amarante Futebol Clube, sita no Estádio Municipal de Amarante.

- O Regulamento Eleitoral pode ser consultado na secretaria do Amarante Futebol Clube e no site do clube www.amarantefc.pt.

Amarante, 27 de abril de 2017 O Presidente da Assembleia-Geral, João Pedro Soares Pinheiro