Not tâmega nº50

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quinta-feira, 22 de março de 2018 | nº 50 | ano 3 |

DireCtOr: Carlos silva

Amarante • Câmara de Amarante

descentraliza reuniões do executivo

// Págs. 3

•TâmegaSousa Vinho Verde

Wine Experience promoveu vinhos da sub-região // Págs. 5 de Amarante

UVVA - Universo do Vinho Verde Amarante decorre a 15, 16 e 17 de junho // PÁG. 3

• Colégio S. Gonçalo

de Amarante a caminho // Págs. 8 da Europa

• Município de Amarante

associa-se à “Hora do Planeta”

// Págs. 8

• AD Freixo de Cima

celebra 40 anos

// Págs. 8

• Festival O Mimo

premiado nos Iberian // Págs. 16 Festival Awards

// Pág. 16

// Págs. 12 à 13

• Município de Amarante

promove curso de nadador salvador

// Págs. 16

• ACD | Ultra Trail

do Marão: “um belo desafio!”

// Págs. 17

CLEMENTE

“São 46 anos a caminhar na vida com a vossa companhia, a vossa presença e os vossos aplausos.”

CIAC assinala 3 anos de atividade


Notícias do Tâmega

02

/// opinião

quinta-feira, 22 de março de 2018

Triste Aniversário

Na maior parte das vezes, a palavra aniversário está associada a acontecimentos ou factos positivos, frequentemente ligados directa ou indirectamente às nossas vidas. Etimologicamente significando que ‘regressa todos os anos’, temos a tendência a identificá-la á nossa própria vida, ao ‘nosso’ aniversário de nascimento. Por isso é a ocasião escolhida para o envio de saudações, hábito que rivaliza com os votos natalícios, sendo que estes se tornaram talvez mais ‘banais’. Quem não se lembra da festinha do primeiro aniversário dum filho ou, para os menos jovens, dos netinhos ou até bisnetos? À medida que se avança nas idades, os aniversários tornam-se por vezes a ocasião de reuniões de família à volta dum patriarca ou matriarca a quem se dá uma alegria imensa que só quem passa por elas é que sente o que isso representa como profunda felicidade, só toldada por nunca se saber qual será a última...mas isso faz parte do nosso percurso neste mundo. É enorme o leque que cobre os motivos para comemorar

aniversários (os únicos que estarão em fase de decrescimento serão os aniversários de casamento, dado os ‘descasamentos’ cada vez mais frequentes …) e que vão das empresas onde labutamos até acontecimentos que modificaram a nossa vida de todos os dias. Permitam-me uma nota pessoal. A energia eléctrica chegou à minha aldeia natal em 1935, graças aos esforços dum punhado de habitantes que se uniram e a fizeram chegar à ‘cabine’ que, hoje desactivada, ainda ostenta a sua data de inauguração e as iniciais da pequena associação que levou a bom porto essa obra. Curiosamente ainda por aí se vêem essa estruturas, ‘torres’ quadradas em alvenaria que albergavam os equipamentos destinados a receber ‘corrente’ em ‘média tensão’ transformando-a na ‘luz’ que recebíamos nas nossas casas. Como nesses tempos havia um ‘culto’ mais pronunciado sobre as evocações desses factos que, repito, modificaram profundamente o nosso dia a dia, uma pequena comissão se formou para comemorar os vinte anos desse acontecimento. Por razões que me escapam, essa pequena festa teve lugar com um ano de atraso, no outono de 1956. O ‘povo’ reuniu-se no largo perto da tal ‘cabine’, o meu saudoso Pai, na sua qualidade de Presidente da Junta ‘botou faladura’, citando os nomes dos ‘heróis’, alguns presentes, e a quem foi rendida justa homenagem. Tinha eu acabado de ingressar na Universidade do Porto para ‘tirar’ o curso ligado às electicidades e por isso fui ‘obrigado’ a dizer umas palavras de circunstância sobre o

Propriedade: Luciano Carlos Macedo Gonçalves tiragem Média 3500 exemplares.

noticiasdotamega@gmail.com erafm@iol.pt 255136045 / 918 811 511

Preço de assinatura Continente 35,00 euros estrangeiro 50,00 euros

que representou para a minha terra a chegada dessa fonte de energia, ainda hoje imprescindível, bastando lembrar como entramos em pânico quando a ‘luz’ falta uns minutos como consequência dum vulgar relâmpago... Se excluir um pequeno discurso na minha Igreja matriz no dia da minha comunhão solene, foi a primeira das raras vezes em que tive de me submeter a essa ‘rude tarefa’ de falar em público, coisa para que não fui ‘talhado’. Mas voltando ao tema que escolhi hoje, não podemos esquecer os aniversários de cariz mais negativo, como por exemplo os do desaparecimento de quem nos foi querido. É a impropriamente chamada ‘lei da vida’ e que só pecará, muitas vezes, pela sua evocação se resumir a uma flor na campa nessa data, quando na verdade a melhor forma de comemorar é termos respeito pela sua memória, sabendo que a vida continua, não sendo por isso incompatível com o normal dia a dia... Mas se hoje associei esta crónica a tristes aniversários, é porque efectivamente muitas vezes quando olhamos o calendário para saber ‘a quantas andamos’ como se dizia antigamente, más recordações nos povoam os espíritos... Por vezes esse ‘chamamento’ de maus acontecimentos é ainda acentuado pela presença física de testemunhos desses tristes ‘factos’...Pior ainda é quando, além de se procurar por vezes que o manto do esquecimento cubra certos ‘aniversários’, se espera, com esse silêncio, uma espécie de ‘branqueamento’ de certas responsabilidades quanto mais não sejam por ‘compor-

tamentos’ que deixam uma sensação de cumplicidade... Passa por estes dias o nono aniversário dum dos maiores ‘embustes’ que se viveram em Amarante nestas últimas décadas, que foi a ‘peça em dois actos’ da comemoração do centenário da inauguração do troço da Linha do Tâmega entre a Livração e Amarante e da sua ‘suspensão para melhoramentos’ uns dias depois... Na lista doutros ‘embustes’ (será bom recordá-lo de vez em quando por causa do já referido ‘manto’ e tentativas de ‘branqueamento’ ) temos a instalação da sede, em Amarante, com projecto de nome consagrado da arquitectura portuguesa, duma mais que discreta Fundação (de que poucos se recordarão do nome do patrono e que eu omito relembrar pela consideração que nutro por ele...) e o concurso aberto a ‘Jovens Artistas’ de elevado potencial, para uma Rotunda, que não se queria ‘cibernética’ como então foi dito e que acabou por ter como vencedor uma ‘original’ vinha, onde, e torno a repetir o que então foi dito e redito, noivas iriam fazer fotografias dos seus casamentos e seria alvo de visitas lúdicas para jovens estudantes... Será que alguém já viu um desses eventos por lá ter lugar? Mas voltemos ao nono aniversário que evoco hoje... Fui convidado para essa luzidia caravana que encheu a ‘automotora’ engalanada para o efeito, com paragens festivas e chegada a Amarante com fanfarra. Em boa hora declinei o convite e como bem ‘avisada’ foi a minha recusa. Sei de alguns dos convidados que ainda hoje lamentam terem ‘embarcado’, incons-

cientemente, nesse foguetório... Penso que para os amarantinos, sobretudo os que foram duramente atingidos por essa inesperada (?) decisão, deve ser difícil admitir que não haveria quem a conhecesse entre as ‘altas individualidades’ presentes na ‘parada’, e se realmente, por mais absurdo que isso possa parecer, fosse o caso, como foram ‘moles’ as reacções dos (ir)responsáveis. A encenação do que seria a rápida ‘reconversão da linha’ mereceu mesmo uma patética sessão de esclarecimento com a então Secretária de Estado do pelouro, no Salão Nobre da nossa Câmara, que tem momentos de maior glória no seu historial... Da ‘Linha do Tâmega’ e das promessas então feitas com sorrisos de aprovação e atitudes que me custam relembrar, resta uma ‘plataforma’ em certos pontos já invadida pela vegetação, pondo-se mesmo o problema de quem a vai ‘limpar’ como cumprimento das regras agora implacáveis de protecção contra incêndios e que só pecarão por tardias. Quanto á prometida rápida ‘recuperação’ ela limitou-se á dos carris (vivia-se então o ‘esquecido’ caso do sucateiro e seu amigo ministro apreciador de robalos...tudo isso mais ou menos sob outro manto do esquecimento) e à da Secretária de Estado das promessas incumpridas, hoje ‘recuperada’ como Ministra de várias coisas entre as quais a Atmosfera, espero que menos nauseabunda que a história real cujo triste aniversário se comemora por estes dias. Eng. Luís Magalhães

Director: Carlos silva redação: Luciano Gonçalves (C.P. 7020) Colaboradores: a. Magalhães, Luís Magalhães, rui Canossa, Guilherme Moura, Claúdia Martins, Fernando Moura e silva, ivo silva e Bruna ribeiro rubrica de saúde e bem-estar: Joana Barreira Parcerias: era FM (92.7) / Jornal de amarante Paginação: Mediatâmega, Lda | Departamento Comercial e secretariado: Júlia Gonçalves (255136045/ 918811511) redacção: edifício santa Luzia, s. Gonçalo, amarante edição: era - emissora regional de amarante, Lda. / niF: 501837930 registos: Ministério da Justiça/instituto de Comunicação social - 123427| Depósito Legal: 55057/92 | issn: 2183-2013 (nota: a opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)


Notícias do Tâmega quinta-feira, 22 de março de 2018

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/// amarante

UVVA

Universo do Vinho Verde Amarante decorre a 15, 16 e 17 de junho Depois do sucesso das primeiras edições o UVVA – Universo do Vinho Verde Amarante veio para ficar. A 3ª edição decorre nos dias 15, 16 e 17 de junho e irá reunir os melhores vinhos verdes de toda a região. Os Claustros do Convento de São Gonçalo voltam a ser o palco do UVVA Universo do Vinho Verde Amarante que contou na última edição com 32 produtores em harmonização com a gastronomia regional também presente. Organizado pela Câmara Municipal de Amarante através da InvestAmarante o UVVA é já um dos eventos de referência da Região

dos Vinhos Verdes, não só pelo número de produtores participantes, como também pelo número de visitantes. Em 2018 o UVVA irá reforçar o seu objetivo de ligar os produtores de vinhos e as suas marcas com os profissionais, oferecendo ainda aos enófilos e apreciadores provas acompanhadas, incidindo nos novos vinhos e nos vinhos e colheitas de referência. Os showcookings com chefs reconhecidos e diversos momentos culturais também estão assegurados tornando o UVVA num evento único.

Câmara de Amarante descentraliza reuniões do executivo Por proposta do seu Presidente, José Luís Gaspar, a Câmara Municipal de Amarante passa a reunir, uma vez por mês, em Vila Meã. Na reunião de 1 de março o executivo municipal aprovou a alteração do dia e hora em que irão decorrer as reuniões ordinárias,

com periodicidade quinzenal, passando a ter lugar às terças-feiras, pelas 10h00. Assim, a primeira reunião de cada mês irá realizar-se no Edifício dos Paços do Concelho e a segunda no Edifício dos Serviços Administrativos de Vila Meã.


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04

/// opinião

Histórias com Vida… Por muito que aspiramos ser, continuamos ainda hoje e nos próximos tempos a depender da boa vontade e da coragem dos Homens e Mulheres BOMBEIROS, cujo esforço a sociedade civil não valoriza nem recompensa devidamente. Deixamos muitas vezes as corporações de Bombeiros á mercê de donativos e de fundos esporádicos, em vez de reconhecer o seu papel essencial à nação e no caso concreto a Amarante. Os esforços dos Bombeiros só são apreciados quando são mais visíveis, e isto acontece sobretudo quando o azar bate à porta. No tempo restante tornam-se praticamente invisíveis para a opinião pública, só são heróis nos momentos de aflição e tragédia. É importante educarmos a sociedade no sentido que todos precisamos uns dos outros, principalmente dos nossos soldados da paz, que dão literalmente o corpo ao

manifesto pelo que acreditam: ajudar o próximo. Os Bombeiros quando saem do quartel não sabem as situações com que se irão deparar no teatro de operações, deixando para trás os seus familiares e amigos, sempre com o espírito de socorrer e ajudar o próximo, independentemente de tudo e todos. No caso específico dos Bombeiros Voluntários de Amarante, que representam um concelho com história de muitos séculos, têm por isso a responsabilidade de carregar às suas costas a segurança que lhe é confiada, desde Março de 1921, precisamente à 97 anos. Muitos homens e mulheres deram ao longo da história o seu melhor em prol da sua população. Nomes como Dr. António Mendes Bacia de Sousa Carneiro; Fernando Largo Cerqueira; Artur de Melo Matias de Magalhães; Manuel da Enceição Cardoso; Armando António

Correia de Almeida; Manuel Leirinhos; Aníbal Cerqueira de Melo e Costa; Ismael Pinto de Queirós; Artur da Silva Costa; Manuel Teixeira; João Fernando Mendes; Joaquim Ferreira Torres; Manuel António da Mota; o Armandinho; José Manuel Torres; entre outros grandes Homens e Mulheres com responsabilidade de comandar e gerir os Bombeiros e a direção da associação. Há um nome sonante da vida Portuguesa, que também ele fez questão de deixar o seu cunho ao serviço dos Bombeiros, é ele o nosso grande poeta Teixeira de Pascoaes, com presença assídua nos eventos e ações de angariações de fundos para a vida financeira da Instituição. E não se esqueçam, devemos investir na prevenção sim senhor, no entanto a primeira prevenção começa dentro das nossas portas. Não devemos fazer de conta, devemos ter atenção à irres-

ponsabilidade que por vezes existe também dentro das associações e na sociedade, de modo a que o concelho de amarante nunca chegue a uma situação de calamidade…. No sentido cívico e espirito de missão que pautam os valores dos profissionais das associações humanitárias, nomeadamente Associação dos Bombeiros Voluntários de Amarante e Associação dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, que estão ao dispor e servem a população de Amarante, com profissionalismo e total disponibilidade para com a população. Associação segundo o dicionário define, é como sendo a ação ou efeito de associar, unir, juntar reunir com interresses comuns. Devem pois os Amarantinos abraçar os Bombeiros, pois os Bombeiros também abraçam os Amarantinos. Parabéns Bombeiros Voluntários de Amarante pelos seus 97 anos, ao serviço da

comunidade Amarantina. E Obrigado ao Município de Amarante por estar sempre na primeira linha para ajudar os Bombeiros para que estes tenham os melhores e mais modernos equipamentos, quer em fardamento quer em meios de socorro. Muito obrigado.

Marco Celso Monteiro Queirós

O Estímulo da Sensação O Estímulo da Sensação foi o título que escolhi para este e próximos artigos. Irei ter a responsabilidade de informar todos que leem este artigo um pouco mais sobre a área do Termalismo e o que isso tem de benéfico para nós, e quando falo em nós não é só para quem estuda ou estudou nesta área, mas nós, para também quem está a ler e quer descobrir mais deste mundo. Quando alguém fala em Termalismo quais

são sempre as respostas que ouvimos? “O que é isso?!”;” Isso não é sobre massagens?!”. Pois, estas são sempre as respostas de toda a gente, de uma forma generalizada. Termalismo não é só massagens meus senhores e senhoras. Termalismo é uma área criada e dedicada para a saúde. A nossa saúde. A vossa saúde. Termalismo utiliza a água termal de forma de prevenção/tratamento e/ou cura. Um estabelecimento

termal é criado para tratar da saúde de todos sem necessidade de recorrer a comprimidos, drogas que tomámos e que nos viciam sem nos apercebemos, mas, por vezes, é necessário serem ingeridos. O uso da água termal já foi preferido por muitos, mas, a sua preferência desceu como uma montanha russa. E essa é a razão por nos dias de hoje ainda existir tão pouca informação deste mundo. Neste artigo posso ter

sido um exageradamente crítica, mas eu vou escrever estes artigos é para transcrever para o papel o que vai no meu interior e cumprir o meu objetivo em todos os artigos futuros.

Ana Silveira Aluna da EPALC do CursoTécnico de Termalismo


Notícias do Tâmega quinta-feira, 22 de março de 2018

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/// amarante

TâmegaSousa Vinho Verde Wine Experience promoveu vinhos da sub-região de Amarante

Decorreu na passada sextafeira, dia 16, o quarto e penúltimo jantar vínico do programa TâmegaSousa Vinho Verde Wine Experience, que teve como mote os vinhos verdes produzidos na sub-região de Amarante – uma das cinco sub-regiões dos vinhos verdes do Tâmega e Sousa –, que inclui os concelhos de Amarante e do Marco de Canaveses. O Restaurante Largo do Paço, integrado no hotel Casa da Calçada Relais & Châteaux, em Amarante, e detentor, há já vários anos, de uma estrela Michelin, foi o cenário deste jantar, que reuniu cerca de 60 convidados, entre jornalistas, bloggers, wine lovers, críticos de gastronomia e vinhos, produtores de vinho e representantes de associações empresariais. O menu foi concebido pelo chef Tiago Bonito, que

aceitou o desafio de “ceder” o protagonismo aos vinhos verdes da sub-região de Amarante, realçando, através das suas propostas gastronómicas, os melhores atributos das suas castas. João Cabral de Almeida, enólogo da Quinta da Calçada, em Amarante, e consultor de enologia e vitivinicultura de várias quintas da Região dos Vinhos Verdes, foi o responsável pela seleção dos néctares e por evidenciar as características que melhor definem os vinhos produzidos nesta sub-região. Especificidades que, segundo o enólogo, se devem à influência atlântica, que chega à sub -região através dos vales dos rios, bem como ao seu solo granítico, que contribuem para uma mineralidade que se espelha em vinhos muito gastronómicos e bastante versáteis.

O resultado final são vinhos brancos a atingir a excelência, jovens e modernos, e vinhos tintos de grande nível, cheios de estrutura, intensos e adequados à comida tradicional da região, que, em conjunto com os vinhos verdes produzidos nas demais sub-regiões vinícolas do Tâmega e Sousa, contribuem para afirmar este produto de excelência do território. Para o enólogo, estamos a assistir a uma verdadeira revolução dos vinhos verdes, marcada pela qualidade dos vinhos, mas sobretudo pelo aparecimento de players fortes e com dimensão de negócio. Telmo Pinto, PrimeiroSecretário da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), confirmou a avidez dos mercados nacionais e internacionais pelo vinho verde

da região, o que vem corroborar o potencial vinícola do território, mas destacou ainda o trabalho em rede que tem vindo a ser desenvolvido. Aliás, esta é também uma das pretensões destes jantares vínicos, já que se pretende fomentar um trabalho articulado, capaz de gerar confiança entre os produtores de vinho e entre estes e as instituições locais e regionais. Recorde-se que o Tâmega e Sousa está inserido na sua totalidade na Região dos Vinhos Verdes e que agrega cinco das suas nove sub-regiões – sub-região de Amarante, sub-região de Baião, sub-região de Basto, sub-região do Paiva e sub-região do Sousa –, sendo responsável pela produção de mais de 50% deste néctar único no mundo. Promover, junto de um público especializado, o Vinho Verde do Tâmega e Sousa,

um produto de excelência e símbolo distintivo deste território é o principal objetivo do programa enogastronómico TâmegaSousa Vinho Verde Wine Experience, que conta com a deliciosa gastronomia da região como principal aliado. O programa do TâmegaSousa Vinho Verde Wine Experience, que é comissariado por José Silva, conhecido apresentador e autor do programa da RTP “A hora de Baco”, inclui um conjunto de jantares vínicos, num total de cinco, a realizar em quintas produtoras de Vinho Verde localizadas em cada uma das cinco sub-regiões do Tâmega e Sousa. Depois das sub-regiões de Basto, de Paiva, de Baião e de Amarante, o quinto e último jantar vínico realiza-se no dia 19 de abril, na Quinta da Aveleda, em Penafiel (sub-região do Sousa). O TâmegaSousa Vinho Verde Wine Experience é promovido pela CIM do Tâmega e Sousa, em articulação com os municípios que a integram e em parceria com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, sendo um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


Notícias do Tâmega quinta-feira, 22 de março de 2018

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/// opinião

A saúde mental dos atletas “Não me sinto bem no campo (…) tenho uma sensação má durante os jogos (…) por mais do que uma vez pensei em não sair de casa, tinha medo de sair por vergonha”. Declarações de André Gomes, médio do Barcelona, à espantosa revista espanhola Panenka. “Somos privilegiados, mas há alturas em que tudo se torna um fardo (…) a pressão é tanta que eu prefiro ficar no banco ou até na bancada (…) por causa das expectativas das pessoas, eu vomito antes dos jogos e outra vezes fico com diarreia (…) já não sinto prazer em jogar”. Confissões de Per Mertesacker, defesa do Arsenal, à Der Spiegel. “Senti o meu coração a bater mais rápido que o usual (…) tinha dificuldades para respirar (…) estava tudo a girar, o meu cérebro a tentar sair da minha cabeça (…) a minha

boca parecia giz”. Kevin Love, basquetebolista dos Cleveland Cavaliers, no Players Tribune a descrever um ataque de pânico que sofreu no intervalo de um jogo da NBA. “Esta depressão está a tirar o melhor de mim”. Um simples post no Twitter de Demar DeRozan, jogador dos Toronto Raptors, no fim de semana em que se jogava o All Star da NBA nos Estados Unidos da América. Foi isto que espoletou o tema. Uma onda de solidariedade enorme cresceu desde aí. O que une André Gomes, Per Mertesacker, Kevin Love, Demar DeRozan? São desportistas, bem pagos, bem sucedidos, cheios de fama e reconhecimento social. Representam grandes equipas mundiais, Barcelona, Arsenal, Cleveland Cavaliers, Toronto Raptors. O elo que os une nos últimos dias é a saúde mental

dos atletas. Esse tabu dos dias de hoje. Porque a sociedade questiona: com tanto dinheiro como podem ter dificuldades? Problemas psicológicos? Tivessem eles as minhas angústias, os nossos problemas. Na verdade, cada vez colocamos, enquanto sociedade, mais pressão nos atletas. Reduzimos-lhes a margem de erro, aumentamos-lhes, e de que maneira, a pressão de vencer. De qualquer forma. Não há espaço para falhar. Muito menos para perdedores. Falamos de uma classe profissional que foi ensinada a ser forte, a resistir à adversidade. Já todos ouvimos ou lemos Cristiano Ronaldo a falar da solidão das noites na Academia de Alcochete, longe da mãe, e da angústia que isso lhe criava. Sê forte, não fales dos teus sentimentos. É tão

normal tudo isto. Um rapaz não chora. Acaba por se tornar numa questão invisível. DeRozan é fruto de uma das cidades mais perigosas dos Estados Unidos da América, Compton, nas fraldas de Los Angeles, um território de crime e de gangues. Ele próprio assumiu que toda a sua vida foi sempre a tentar ser um melhor pai, um melhor marido, um melhor jogador. Como se tivesse que provar todos os dias que é capaz. Uma pressão colocada a si próprio, aumentada pelo palco que todos os dias ocupa, o desporto, que de repente se tornou numa questão de vida e de morte. Há sempre alguém, em algum momento, a passar por alguma coisa. Foi Kevin Love que o disse, a propósito do seu companheiro da NBA. Há sempre alguém a passar por alguma coisa. E os despor-

tistas são tão alguém quanto nós. Que esta janela aberta por estes dias sobre este tema que ainda é tão restrito sirva para pensarmos na saúde mental como um problema de todos e não apenas como um problema de outra pessoa. Cláudia Martins Jornalista da secção de desporto da rádio Antena 1

Economia do Diabo Na semana em que apenas acontece o previsível, Putin ganha as eleições na Rússia com larga maioria, Trump continua a fazer parte de um circo com números já conhecidos, Rui Rio incomodado desde o primeiro dia em que escolheu homens diferentes com vícios antigos e Assunção Cristas assume-se como alternativa da oposição. A chuva continuou em força e a Quaresma quase chega ao fim. Tudo na mesma portanto, uns esperam a Páscoa, outros coisa nenhuma. No meio deste marasmo que nem é bom nem é mau, é cinzento como o tempo, onde quem teve fogos tem direito às enxurradas já previstas, e não sabe como fazer para conseguir candidatar as terras feitas cinzas, mas o pronúncio

da nova esperança ainda está adiado nos processos complexos e confusos para quem queria apenas ter o que perdeu nas chamas que ninguém cuidou. Mas a chuva já molhou e misturou-se com as lágrimas de quem perdeu tudo, até a vida. E os terrenos estão a ficar limpos dos erros e dos corpos queimados de animais e de pessoas, e quase todos temos a perceção de que o pouco que se fez, foi para emendar e vendar os olhos. As televisões saíram de cena e foram registar os furacões e as chuvas torrenciais, as inundações e as agitações do mar. Pedrogão, Leiria e todos os outros pinhais do Centro continuam á mercê dos pirómanos e dos negociadores de desgraças. A limpeza das matas junto às casas, é claro,

uma medida positiva, mas enquanto não se encarar de frente com determinação, o problema dos fogos criminosos, podemos colocar culpas no pinheiro bravo ou no eucalipto e depois em todas as restantes árvores protegidas, mas o mal não está na mata mas em quem não a ordena, a não vigia e a não cuida. Em maio, daqui a dois meses, começa a nova época de fogos, e queria enganar-me redondamente, mas enquanto os criminosos estiverem a andar por aí, os fogos vão continuar. O crime compensa. Não podia acabar este texto sem referir mais um facto, uma grande perda, a morte de um homem prodigioso do século vinte e deste século. Físico e cosmólogo britânico, Stephen Hawking. Cate-

drático em Matemática, na Universidade de Cambridge, escreveu vários livros sobre a temática do tempo, dezena e meia de prémios e títulos em todo o mundo. Homem de grande determinação, venceu a doença que o apanhou ainda estudante, tendo vivido todo este tempo para a ciência; a física, a matemática e o cosmos. Conseguiu explicar o fenómeno fantástico, o do tempo. De uma sabedoria extrema a uma simplicidade quase absoluta, escreveu sobre a presença de Deus na formação do Universo e mais tarde viria a teorizar exatamente o contrário. Só um homem com grande coerência com o seu pensamento poderia ter a coragem de refazer as suas próprias teorias. Morreu com

76 anos, antes do tempo como acontece com todos os grandes Homens.

Guilherme Moura Teixeira Economista


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07

/// opinião

quinta-feira, 22 de março de 2018

Os dois Gigantes espelho d’Àgua, por a. Magalhães Teixeira de Pascoaes e o Marão são dois gigantes. O Marão pela sua grandeza telúrica, Pascoaes pela sua grandeza anímica. Os dois, tão diversos no ser e na qualidade, abraçam-se na sua grandeza, fundem-se no mesmo gigantismo cósmico, porque Teixeira de Pascoaes tem, na sua fragilidade de homem débil e efémero, a grandeza de Marânus que é a alma eterna da serra. Da sua «cava de lobo manso», como definiu Saramago, o aposento onde dormia e trabalhava Pascoaes, no seu livro A viagem a Portugal, o poeta

contemplava as alturas olímpicas da serra e recebia delas o influxo anímico para a construção dos seus poemas, não só de um Marânus, mas também de tantos outros que ao longo da sua vida foi escrevendo. Sem o Marão e o Tâmega, duas entidades telúricas de todos os instantes, Pascoaes seria sempre um grande poeta, mas não seria necessariamente o mesmo. Pendo mesmo a crer que o Marão influenciava o Poeta, mais do que o Tâmega, dada a grandeza ciclópica da serra. Ler o Marânus é entrar na alma bruta da nature-

za aurindo-lhe o mistério e o panteísmo quase religioso dos píncaros que parecem fugir dos fundões da terra para a contemplação do divino nas alturas. O Marânus é o corpo gigantesco da serra frente a figuras míticas que dão ao poema a vida poética que aquele génio criador descreve nas vertentes e alturas siderais que o mitificam. O sentimento poético em Pascoaes tem no Marão e no Tâmega o ventre ciclópico da madre natureza que o seu génio criador inclui no poema mais amarantino que

se conhece. Imagino os momentos de pura contemplação mística que se estende a leste, por toda a linha do horizonte, como uma muralha de tal vulto que só poderia ser erguida pelos Deuses. Pascoaes e o Marão, duas entidades tão diferentes no ser e na qualidade, uma eterna como o tempo, insensível e estática no cosmos, outra efémera como uma estrela cadente e, no entanto, aproximam-se num halo de luz e de sonho que o génio pascoalino consegue igualar. Vistas à luz do entendimento huma-

no, qual delas é a maior? Enquanto uma, o Marão, existirá enquanto o mundo existir, outra, materialmente fugaz como um meteoro, permanecerá viva enquanto houver uns olhos humanos e uma vontade que queiram ler o Marânus. E é aqui que reside a igualdade, em grandeza, entre Pascoaes e o Marão. E desta dualidade telúrica e humana surge o gigantismo de cada uma delas.

SAD PSP IASFA

Av. Joaquim Leite de Carvalho - Junto à Mísericordia Lrg. Sertório de Carvalho - Junto à confeitaria Butterfly

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Notícias do Tâmega

08

/// amarante

quinta-feira, 22 de março de 2018

Visita à cidade de Estrasburgo

Colégio S. Gonçalo de Amarante a caminho da Europa

Os alunos do Clube Europeu CSG visitaram a cidade de Estrasburgo entre os dias 2 e 5 de fevereiro de 2018, acompanhados das professoras de Geografia, Sílvia Fernandes, responsável do Clube Europeu, e Vera Familiar. Tratando-se do Ano Europeu do Património Cultural (AEPC 2018), esta viagem

enquadrou-se no cumprimento dos objetivos estabelecidos pela Comissão Europeia, concretamente: promoção da diversidade cultural, do diálogo intercultural e da coesão social, visando chamar a atenção para o papel do património no desenvolvimento social e económico e nas relações ex-

ternas da União Europeia. Uma vez em Estrasburgo, os alunos tiveram a oportunidade de apreciar as especificidades arquitectónicas, gastronómicas e culturais da cidade e dos espaços envolventes, nomeadamente da cidade de Colmar e da aldeia de Riquewihr, pertencente à rede das aldeias mais belas de França. Atravessar o Reno e visitar a cidade de Kehl, na Alemanha, serviu ainda para enfatizar um dos princípios fundamentais da União Europeia, a livre circulação de pessoas, bens e capitais. A viagem culminou na impreterível visita ao Parlamento Europeu. Durante a visita guiada, os alunos aprofundaram os seus conhecimentos

Amarante associa-se à “Hora do Planeta”

Desligar as luzes do edifício dos Paços do Concelho, do Mosteiro de S. Gonçalo e da Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, durante 60 minutos – será desta forma que Amarante irá associar-se à “Hora do Planeta”, no dia 24

de março, entre as 20h30 e as 21h30. Trata-se de uma iniciativa da WWF (World Wide Fund For Nature - Fundo Mundial para a Natureza) que teve início em 2007 em Sidney, na Austrália, e que mantém o

sobre a formação e constituição da União Europeia e dos seus organismos e sobre o funcionamento do Parlamento Europeu. O sentido de pertença a esta União foi aqui, certamente, consolidada. A preservação do Patrimó-

nio Cultural exige a contribuição de cada um. Os alunos do Clube Europeu CSG estarão certamente mais conscientes do seu papel nesta sociedade intercultural. A semente foi lançada...

AD Freixo de Cima celebra 40 anos

propósito de sensibilizar para o impacto das alterações climáticas. Em 2017 abrangeu mais de 187 países, chegou a mais de 9000 cidades e vilas e contou com a adesão de mais de 140 municípios portugueses. No âmbito da evolução da campanha “Hora do Planeta” e do conceito “ir mais além da Hora”, o Município de Amarante compromete-se ainda, em 2018, a adquirir viaturas elétricas para a limpeza urbana; a eliminar sobrantes sem recurso à queima; a implementar um projeto de compostagem nas Escolas e a apoiar projetos, nesta área, de jovens amarantinos.

A Associação Desportiva de Freixo de Cima comemorou 40 anos de existência no passado dia 20, terça-feira. A coletividade, nascida em 1978 fruto do empenho e organização de vários jovens da freguesia de Freixo de Cima, vai celebrar estas quatro décadas de vida com um jantar no dia 23, sexta-feira, no pavilhão da Associação. São esperadas cerca de 120 pessoas para o convívio, entre as quais estarão sócios fundadores e antigos dirigentes do clube. A Associação Desportiva de Freixo de Cima é uma

das mais antigas do concelho e tem sido destaque permanente na área da formação de atletas, possuindo, atualmente, perto de 100 atletas divididos por todos os escalões de formação, escolas, infantis, iniciados, juvenis e juniores.


Notícias do Tâmega quinta-feira, 22 de março de 2018

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/// opinião

Combate a novas formas de pobreza e desigualdades, que politicas sociais? Vivemos tempos de contradição social. Hoje os filhos têm mais formação que os seus pais, as tecnologias evoluíram, a produção é maior e a riqueza mais concentrada. Contudo, a pobreza é enorme e os nossos jovens têm mais dificuldade em encontrarem trabalho estável e bem remunerado. Crescem as desigualdades. Onde está a produção do conhecimento não é sinal de riqueza para o seu povo. Como construir uma sociedade socialmente mais equilibrada continua a ser uma tarefa não conseguida, e que nos impele para uma análise cuidada e responsável. As políticas sociais que ao longo dos anos têm vindo a ser implementadas, revelaram-se insuficientes e a não chegar para combater a pobreza aos seus mais diversos níveis etários. A desigualdade é uma das características mais marcantes da estrutura social de um país, que não se reduz à distribuição de rendimentos. Bem pelo contrário, é um fenômeno complexo e multifacetado que tem impactos diversos, em especial sobre as condições de pobreza e precariedade. Nesse sentido, a pobreza deve ser compreendida como privação de capacidades básicas que conduzem à vulnerabilidade, exclusão, falta de poder, de participação e voz, exposição ao medo e à violência; enfim, à exclusão de direitos básicos e de bem estar. Por isso, a procura de alternativas de redução das desigualdades passa por duas vias simultâneas: a formulação de novos modelos de desenvolvimento

e a definição e implementação de políticas públicas que possibilitem uma distribuição mais equitativa dos bens e recursos sociais. Para combater, ou atenuar o problema, são precisas políticas sociais e muitas, mas não basta. São necessárias e urgentes medidas no que respeita à política económica. Basicamente, não é possível resolver-se a pobreza com políticas que não toquem no resto da população, como se fosse um problema marginal que só diz respeito ao vizinho do lado. O arrastar de ausência de respostas concretas e a indiferença na consciencialização comunitária do problema, recomenda uma ação política prioritária para encontrar medidas estruturais que impliquem a sociedade no seu todo. Considero importante perceber que as políticas a adotar têm que ser transversais a toda a sociedade. Não podemos ficar condicionados na sensibilização e na ação pelas medidas sociais que vieram a ser implementadas. Tem que haver uma vontade coletiva e uma mudança de mentalidade. As políticas económicas e o sistema empresarial português, por exemplo, têm que mudar. Mudar percebendo que a concentração e o poder de decisão numa empresa, no empresário, quase, exclusivamente, numa pessoa, não é um modelo sustentável de desenvolvimento económico e social. Sendo assim, e considerando que se muitos empresários tiverem baixa qualificação, e muitos têm, que cumplicidades se vão assumir

e como é que se vão enfrentar os desafios? Como é que vão, por exemplo, conquistar novos mercados e competir numa economia globalizada e tão competitiva. A tendência crescente de ir pela via da mão-de-obra barata, tem conduzido ao aparecimento de uma classe que mesmo trabalhando são pobres. Este modelo, que a globalização acentuou, e a crise agravou, é inviável. Para mim, as apostas são muito claras: Tem que se apostar na qualificação dos trabalhadores e empresários. O caminho que devemos adotar é o da qualidade, só assim poderemos competir, crescer. Este caminho será mais rápido e mais fácil de percorrer se valorizarmos a formação profissional, e os nossos jovens sentirem o apoio dos seus pais e encarregados de educação pela opção do ensino profissional, que cada vez mais se evidência como resposta acertada. A política presente do salário “o mais baixo possível” tem que acabar, sobe pena de o Estado não poder responder ou ficar condicionado a necessidades sociais futuras. Numa economia assente em baixos salários, a arrecadação tributária, força a uma carga fiscal elevada que pressiona a classe média para a perda de qualidade de vida, e a uma redução ainda maior de apoios sociais aos idosos na sua reforma. A aposta tem forçosamente de ser pelo investimento no emprego sustentável e bem remunerado. Urge alterar os critérios de gestão empresarial, de res-

ponsabilidade nos resultados e de partilha equitativa na produção. Os resultados anuais da produção entre empresas do mesmo sector, revela a fragilidade do argumento usado pelos empresários que sempre que se aborda a questão dos rendimentos, replicam com a eterna questão da produtividade. Dizem que não podem aumentar os salários sem que aumente a produtividade. Esta lógica é, no mínimo, um argumento falacioso. Se é verdade que o aumento da produtividade está relacionado com mais qualificações, e tem de haver mais qualificação, a importância da qualificação, dos trabalhadores, mas dos empresários também, trará novos métodos, novas formas de gestão, aumento da capacidade para competir e fazer frente aos desafios da globalização com que estamos confrontados, este parece ser o caminho, se não o único o mais determinante. Considero admissível que pessoas que trabalhem sejam pobres. É um escândalo! A importância da remuneração revela-se determinante para combater a pobreza e realização social. O salário mínimo tem de corresponder ao produto do rendimento do trabalho e não um salário social para quem trabalha, com o propósito de só atenuar e não resolver a pobreza. Todo o sistema produtivo de um país tem que ser envolvido. É preciso investir-se em emprego sustentável e bem remunerado. Os salários têm que subir, num compromisso de todos os parceiros sociais,

em que a organização do Estado menos gastador se revela como prioritário. Portugal, por exemplo, enfrenta a inviabilidade de ter níveis sociais e de bem-estar elevado por ter uma competitividade baseada na mãode-obra barata. O caminho de Portugal já não pode ser esse, que é, aliás, baseado na baixa educação dos trabalhadores e baixa qualificação dos empresários. Precisamos de ambicionar e lutar por outra cultura empresarial. Precisamos de trabalhadores e empresários qualificados, indústria moderna e competitiva. Coloca-se então a pergunta: o que é que está a faltar? Talvez esteja a faltar percebermos, a um nível muito global, que as soluções não passam só pelas medidas sociais. Em país nenhum. Nós do que esperamos para agirmos.

Fernando Moura e Silva Mestre em Trabalho Social e Intervenção Sócio-Educativa


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/// amarante

LEAR: UMA REVISÃO

Rei Lear de William Shakespeare desenvolve a narrativa de um velho rei que decide dividir o reino pelas suas três filhas. Antes de anunciar a partilha, pede a cada uma que traduza em palavras o amor que nutre por ele. Duas das filhas, Regan e Goneril, expõem ao pai palavras de uma artificialidade bela, por manha, ao passo que Cordélia, a filha que realmente o ama, não consegue dizer nada e, por isso, deixa de ter direito a qualquer parte do reino. Após esta decisão, Lear acaba sozinho e louco. Há também uma trama paralela, a do conde Gloucester, que é traído pelo filho bastardo, Edmundo, e vin-

gado pelo filho Edgar. Prende-se com esta peça shakespeariana o trabalho sobre a falha. O que Rei Lear propõe ao longo de toda a tragédia é a constatação do erro humano face a decisões erráticas e irreversíveis por um amor irremediável. Como constata Harold Bloom, no seu Shakespeare: A Invenção do Humano, o amor irremediável é aquele sentimento de amor desmesurado inerente ao ser que, mesmo que não queiramos, acontece porque vive para lá da própria vivência e constitui a própria vida em si, o que quer dizer que qualquer valor que se lhe oponha é irremediavelmente destru-

ído: “Existe um amor que pode ser evitado, e existe um amor mais profundo, inescapável e terrível, absolutamente central à invenção do humano feita por Shakespeare. (…) O amor irremediável, que destrói qualquer valor a que esse amor se oponha, foi, e ainda é, uma obsessão romântica. Mas a representação do amor, em Shakespeare, configurou a maior contaminação literária responsável pelo Romantismo.” Quando Lear corta relações com a sua filha mais querida, por pensar que ela não o ama como deveria, há um rol de ações desencadeadas que acontecem sob o signo de falha e ins-

talam a tragédia até ao final. A loucura de Lear e a cegueira de Gloucester são sintoma desta falha. As expressões que se tornaram já fatelas como «louco por ti» e «cego de amor» deixam antever que aquilo pelo qual um indivíduo se move é aquilo que o faz mais sofrer: o amor irremediável. Este amor está, portanto, inerente à dor, e fá-la sua consequência. Em Rei Lear, não há visão positiva do amor. Após dar o veredito sobre o seu testamento e ficar louco de seguida, assistimos a traições de formas várias por todas as personagens ante a figura do Pai. Lear e Gloucester, os pais

de Regan, Goneril e Cordélia, e de Edmundo e Edgar, respetivamente, são vítimas de traições dos filhos que abalam o seu amor patriarcal e os fazem enlouquecer, ao primeiro, e ficar cego, ao segundo. Na cena em que Lear se depara com uma tremenda tempestade, apercebe-se da grandiosidade da natureza face à sua insignificância, com a constatação que perdera tudo, o reino, a função de pai, e a virilidade – tudo por uma traição, a Cordélia, por não ter percebido que o seu ato não era uma traição mas um grito de amor: “No coração de uma traição há um conjunto de valores distorcidos.”. É nesta cena que Shakespeare demonstra a magnitude do mundo que nos rodeia, da natureza, face à pequenez do indivíduo, e que aquilo que podemos fazer é tão pouco para um espaço tão grande. Ivo Silva ator e criador


/// opiniĂŁo


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/// entrevista

CLEMENTE

“São 46 anos a caminhar na vida com a vossa companhia, a vossa presença e os vossos aplausos.”     entrevista                                     Na carreira dos artistas da chamada música ligeira portuguesa a história escrevese das maneiras mais diversas. No entanto quer queiramos ou não, o êxito mede-se sempre da mesma maneira – o apoio e o reconhecimento do público. Nesse capítulo CLEMENTE é um exemplo. CLEMENTE nasceu a 25 de Maio, com o rio Sado aos pés, tendo por horizonte a Serra da Arrábida e o Oceano Atlântico. Aos quinze anos desponta para a carreira musical, em meados dos anos 70, primeiro como vocalista de grupos de baile e logo de seguida encetando uma carreira a solo. A carreira obedeceu a uma estratégia bem definida, em que numa primeira fase, CLEMENTE, cimentou o nome e a imagem no território nacional, através de inúmeras actuações e presenças constante em Programas de Televisão e a presença sempre simpática com a Rádio e a Imprensa. Numa fase posterior soube aproveitar de uma forma muito positiva, as possibilidades que lhe foram possibilitadas através de participações em importantes Festivais Internacionais fora de Portugal como embaixador da música portuguesa. As canções do seu repertório, essas estão ainda na memória e nos ouvidos de todos: “Vais Partir” “Canção dos teus cabelos” “Marinheiro” “Amore Mio” “Bolero” “Colmeia do Amor” e muitas, muitas outras. CLEMENTE acaba de editar através da editora OVAÇÃO um novo cd “ESSENCIAL 2” que para além de temas novos inclui também outros grandes sucessos deste artista. O Notícias do Tâmega esteve à conversa com Clemente, nos estúdios da ERA FM.

Notícias do Tâmega (NT) – Sobejamente conhecido, hoje entrevistamos o cantor Clemente que comemora 46 anos de carreira. Não é verdade? Clemente - Agradeço desde já esta entrevista e o espaço concedido. Estou contente porque com certeza alargo o meu leque e chego a mais público. Respondendo à sua pergunta, sim é verdade, são 46 anos de cantigas com as mudanças inerentes que estes anos trouxeram, como é óbvio. NT – Vamos falar deste novo trabalho fazendo uma retrospetiva destes anos e de todas as mudanças. Tem-se adaptado, ao longo deste tempo, a todas as mudanças? Clemente – Em termos de visual, cabelo branco (risos). São 62 anos de idade e decidi

que não fazia mais cosmética à volta disso. Quero assumir os meus cabelos brancos com muito gosto. A mudança nestes anos tem sido fantástica, tecnologicamente tem sido muito interessante. Lembrando que, eu gravei o primeiro disco numa máquina de quatro pistas com a orquestra e a voz em direto. Hoje, temos um potencial infindável e um avanço incrível para nos ajudar a gravar. Este avanço tecnológico passa também pelo espetáculo. Antigamente, quando comecei, a produção do espetáculo era ínfima, hoje em dia há uma panóplia de equipamentos e pessoas para nos ajudarem. Houve esta evolução e estou perfeitamente a par. Adaptei-me às novas tecnologias. Eu jamais pensei ter que mexer num computador, trabalhar com a internet e estar

ligado ao mundo com a facilidade que estou. Portanto, tem sido um percurso de vida muito interessante, e deixe-me dizerlhe, que no futuro esta evolução tecnológica vai ser extremamente aliciante. Vão perder-se alguns valores a que fomos habituados a ter e a preservar, mas ganharemos toda a tecnologia, o que é fantástico. NT – Falemos deste trabalho “Clemente – Essencial 2”. Porquê este nome? Clemente – O trabalho Essencial 1 saiu há quatro anos atrás e, entretanto, passei por várias editoras - Poligram, que depois passou a Universal, a seguir a Vidisco e, por último, a Ovação. Quando entrei nesta última, havia a necessidade, e o mercado exigia, que houvesse uma compilação dos meus


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maiores sucessos, e daí surgiu o Essencial 1. Pensamos logo que este trabalho não se esgotaria por ali, num só disco, porque tenho muito material. Durante os 46 anos de carreira fui fazendo um disco todos os anos, tenho imensas canções de grande sucesso, e, portanto, esgotar esse material num único Cd seria realmente impossível. Daí a aposta em fazer o Essencial 2. Este trabalho tem três canções novas - “Diz-me” (que abre o Cd), o tema “Quero festejar contigo”, e, por último, “Diz-me porquê” (que fui eu próprio que escrevi); e quanto ao resto deste disco, está recheado de grandes sucessos, muitos com nome de mulheres (Madalena, Glória, e outras canções do início da minha carreira). As pessoas que acompanharam a minha carreira vão lembrar-se deste reportório e, com certeza, vai trazer-lhes muitas saudades.

muitos anos, mas tinha ficado na gaveta. NT – Há nomes sonantes na produção deste trabalho? Clemente – Durante muitos anos a produção dos meus trabalhos foi de Ramon Galarza, e ele é sinónimo de grande sucesso. Mas depois rodeei-me de pessoas mais novas, como é o caso do Luís Filipe Batista ou o Hernâni Raposo. Em trabalhos futuros irei continuar a produzir com esta gente nova, trazem frescura e novas ideias. Estou sempre aberto a novas experiências musicais, porque entendo que dá enriquecimento ao meu reportório.

NT – Com certeza, houve a preocupação da montagem do espetáculo. Como correu nesse aspeto? Clemente – Normalmente, e consoante o disco que sai, temos o espetáculo montado para apresentação desse trabalho. É de referir que este disco saiu o ano passado, em junho de 2017, mas não conseguimos promove-lo porque, entretanto, entrei na estrada com os concertos. Tinha também solicitações para presenças um pouco pelo mundo (Austrália, Brasil, etc. Agora estamos na segunda fase da promoção. O espetáculo à volta deste trabalho é resultado das canções deste disco, mas também das canções do trabalho Essencial 1. Canções que fazem com que o meu espetáculo passe a ser uma sessão de Karaoke, com o público a cantar as minhas canções, do princípio ao fim (risos). É um espetáculo muito agradável.

NT – Há uma história à volta das letras das músicas? Clemente – Só gravo canções que gosto. Nunca gravei nada para fazer favores a amigos ou a produtores. Devo dizer que ao longo destes 46 anos de carreira eu perdi algumas canções, ou talvez tenha ganho também, que não gravei e fizeram sucesso com a voz de outras pessoas. Mas na altura, quando me foram propostas, não gostava delas e entendi que não devia gravá-las. Eu não ando atrás do sucesso fácil, nem nunca andei. Para estar em palco, e a minha vida é feita como cantor, na sua maioria, em cima do palco, eu tenho que gostar e sentir as canções. Só assim é que eu gravo.

NT - Neste Essencial 2 há duas canções que foi o próprio Clemente a escrevê-las. Quais são? Clemente – Sim. Escrevi o tema “Diz-me”, em parceria com o Luís Filipe, que vive na Alemanha e produz os meus trabalhos. E o tema “Diz-me porquê” que já tinha escrito há

NT – Como é a sua ligação com as comunidades portuguesas? Clemente – Eu vivi nos Estados Unidos e no Canadá durante alguns anos. No princípio dos anos 90 assinei contrato com uma editora canadiana, em que era obrigado a promover no mercado

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/// entrevista

comunitário. Lançava os discos e promovia-os no Canadá, Estados Unidos e depois alargou-se para o Brasil. Vivi durante um ano em Toronto e depois mudei-me para os Estados Unidos, porque lá era mais fácil a nível de ligações e viagens. Sempre fui bem-recebido pelas comunidades, e tive essa perceção logo no início da minha carreira com a canção “Vais partir”, em 1980. Abriu-me a porta da emigração portuguesa, por assim dizer. Cantei desde a Argentina ao Canadá, desde a Suécia à

Austrália. Cantei e continuo a cantar. Há dois meses atrás, estive pela décima vez na Austrália. A minha ligação com os portugueses à volta do mundo continua a ser fortíssima. NT – Sempre esteve aberto a ações de solidariedade e causas humanas. Continua essa sua faceta? Clemente – Sim. Este disco foi lançado em Setúbal, cidade que me viu nascer, e a receita total do espetáculo foi para a Cáritas Diocesana de Setúbal. Tive o prazer de ter comigo o Toy, o Jorge Gabriel e o Mário Gil, que nos deixou há pouco tempo. Foi esse o último espetáculo que fez. Fiquei muito emocionado porque percebi que ele estava a chegar ao fim da vida, e foi um espetáculo muito emotivo por essa razão. Desde que sejam causas em que eu verdadeiramente acredite, e se o meu trabalho pode ajudar e mudar a vida de

alguém, estou sempre aberto a essa vertente. NT – Já há espetáculos agendados para mostrar o Essencial 1 e o Essencial 2? Clemente – Sim, e temos um espetáculo muito divertido e colorido. Fui muito reticente em incorporar bailarinas no meu espetáculo, mas depois as solicitações eram tantas que acabei por ceder. Tenho quatro raparigas que não se despem, mas são verdadeiramente bailarinas. Há um gosto estético na forma como se apresentam e como estão em palco. Isso é ponto assente na minha forma de ser e estar. Tenho um espetáculo muito movimentado, divertido e muito musical. É uma viagem musical ao longo dos tempos, ao longo de 46 anos, mas que no fim as reações que temos têm sido das melhores. De tal forma que, fazemos o espetáculo num ano e depois temos solicitações para voltar. Não no ano a seguir porque acho que é preciso dar um espaço, por questões de agenda, mas dois ou três anos depois estamos de volta. É isso que está a acontecer ultimamente. NT – Nesta fase de promoção em termos televisivos o que está programado? Clemente – Eu fiz tudo o que havia para fazer em televisão. Passei por todos os canais, e agora estou a preparar-me para a gravação de cinco programas para o Porto Canal, essencialmente sobre a minha carreira e este novo disco. A promoção não para. Tenho uma empatia muito grande com a comunicação social, porque entendi desde o primeiro momento que me lancei nesta aventura – desisti do meu curso universitário, para entrar nesta aventura das cantigas – que a comuni-

cação social é extremamente importante. Um cantor pode cantar muito bem, ser muito bonito, mas somos aquilo que a comunicação social também nos ajuda a ser. São eles que nos levam até junto do grande público. De alguma forma dependemos de vocês, comunicação social, para divulgarem o nosso trabalho. Fica desde já o meu agradecimento à ERA FM e ao Notícias do Tâmega pela vossa generosidade e abertura. NT – Qual a mensagem que quer deixar aos seus fãs, aos nossos ouvintes e a todos aqueles que nos ouvem por todo o mundo através da internet? Clemente – Só tenho uma palavra, gratidão. Gratidão por 46 anos de música, espetáculos e de palco. São 46 anos a caminhar na vida com a vossa companhia, a vossa presença e os vossos aplausos. E se hoje sou um homem tranquilo e realizado por aquilo que tenho feito na vida, deve-se à minha entrega a vocês e a todos que me receberam e aplaudiram. Por isso, o que tenho a dizer a todos é Muito Obrigado. Obrigado por me fazerem chegar até aqui. Continuarei a cantar para vocês e, enquanto tiver saúde e Deus Nosso Senhor quiser, estarei perto de vocês, do vosso espetáculo, da vossa festa, programas de rádio ou televisão. O que eu quero é estar perto do meu público e de todos vocês. Um abraço muito grande para todos. NT – Nós é que agradecemos esta magnífica entrevista, falamos um pouco sobre a sua carreira, 46 anos de música, e também um pouco sobre este novo trabalho “Essencial 2”. Desejamos-lhe a continuação dos maiores sucessos, tanto a nível pessoal como profissional. E que dentro de algum tempo estejamos cá para fazer o balanço positivo deste trabalho, e apresentar um novo trabalho discográfico.


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/// opinião

ILÍDIO SARDOEIRA – IN MEMORIAM: A OBRA QUE SE IMPUNHA...

João Manuel Ribeiro Escritor e poeta Apraz-me de sobremaneira iniciar a minha colaboração neste jornal registando que, em boa hora, o Município de Amarante e a (sua) Biblioteca Municipal Albano Sardoeira tiveram a justíssima iniciativa de publicar a fotobiografia – Ilídio Sardoeira In Memoriam –, volvidos 30 anos sobre o falecimento de tão ilustre amarantino. A obra que aqui nos convoca é organizada, concebida e tratada documentalmente por Maria José Queirós Lopes, diretora da biblioteca municipal e responsável do grupo de amigos de Ilídio Sardoeira, ofícios que bem

se refletem na sistemática estrutura da biografia. O presidente da Câmara Municipal, José Luís Gaspar, assina o texto introdutório, em que afirma a pretensão de não deixar “cair no esquecimento um autor que queremos divulgar e valorizar, pelo seu exemplo de cidadania e probidade intelectual”. Um texto da organizadora explicita a estrutura da obra e as diferentes tipologias de documentos manuscritos, gráficos e fotográficos que a integram, bem como os precisos critérios de organização. Feitas estas considerações iniciais, dedicam-se 23 páginas à biografia do escritor (de 12-11-1915, Canadelo, a 28-11-1987, no Porto), em que se incluem os testemunhos emocionantes, na primeira pessoa, de Isabel Teixeira (a afilhada Belinha) e da sua sobrinha Regina Sardoeira. O capítulo O ensino, os alunos e os colegas certifica o carácter inovador, consentâneo com modernas correntes pedagógicas da época, no que se refere ao ensino, ao papel do professor e do aluno no sistema de ensino, à formação de professores, documentada por testemunhos hagiográficos e por testemunhos de antigos alunos. Em Era uma vez um Mito – Pascoaes atesta-se a corres-

pondência havida entre os dois amarantinos, a estima e a consideração literária mútua e empenhamento de Ilídio na Festa de Homenagem a Teixeira de Pascoaes (a 31 de março de 1951), no trabalho de júri do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes de 1951 e 1977, nas celebrações do Centenário do Nascimento de Pascoaes e em inúmeros artigos publicados em jornais e revistas sobre o poeta de Gatão. No capítulo Ilídio, as letras e os amigos publicam-se as cartas trocadas com os principais e mais conceituados escritores do tempo, e os testemunhos do professor António Cardoso e do poeta Albano Martins, que nos asseguram que Ilídio Sardoeira era reconhecidamente considerado pelos seus pares. O último capítulo, Bibliografia activa e passiva, complementa e acompanha bibliograficamente o essencial do conteúdo vital e documental, oferecendo compilado material para quem quiser estudar a obra literária e não só do escritor. Impõe-se, a finalizar, uma palavra de elogio ao design gráfico e ao trabalho de paginação, com excelentes opções de formato, tipo de papel, digitalização das fotos, paginação (coerente e consistente), a fazer jus à substância e ao mérito do

biografado. Estamos diante de uma obra necessária que se impunha pela relevância literária e filosófica, cívica e ética de alguém que, nos lugares por onde passou, sempre deixou, de forma indelével, mas legível, a marca do (seu) berço: Amarante. Permita-se-me a ousadia de um desafio e/ou provocação final: por que não promover um Prémio Literário

Ilídio Sardoeira, na área da Literatura Infantil e Juvenil, em tudo semelhante ao Prémio Teixeira de Pascoaes? Essa seria, seguramente, uma forma continuada de honrar Ilídio Sardoeira e de, assim, colocar Amarante no mapa da literatura para os mais novos, literatura a que o autor de A Minha Aldeia dedicou muito do seu melhor labor literário.


/// entrevista


Notícias do Tâmega

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/// amarante

quinta-feira, 22 de março de 2018

CIAC assinala 3 anos de atividade Inaugurado a 20 de março de 2015 na Casa da Portela, em Amarante, e descentralizado a 12 de fevereiro de 2016, para Vila Meã – o Centro de Informação Autárquico ao Consumidor – CIAC, assinala três anos de atividade próxima dos cidadãos. Exemplo disso foram as ações de formação de literacia financeira e o workshop intitulado “Financiamento bancário e soluções de crédito para PME’s”, que decorreram recentemente, na Casa da Portela, com o apoio da Associação de Defesa do Consumidor – DECO, do Plano Nacional da Formação Financeira e o Banco de Portugal. Inserida nas comemorações do Dia Mundial do Consumidor, assinalado a 15 de

março, o workshop coincidiu com o terceiro aniversário do CIAC. Recorde-se que o Município de Amarante, no âmbito do CIAC, tem um protocolo com a Direção Geral do Consumidor e com a DECO. O CIAC integrado na Divisão de Desenvolvimento e Coesão Social recebeu, em 2017, mais de 290 pedidos de intervenção, entre processos direcionados para o consumo (265) e para o sobre-endividamento/ proteção financeira (25). Maioritariamente, os pedidos de intervenção que chegam ao CIAC prendem-se com conflitos referentes à prestação de serviços públicos essenciais (telecomunicações, água, luz, gás, serviço de recolha e tra-

tamento de águas residuais, serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos); garantias; vendas à distância; reestruturação de dívidas e gestão orçamental. Todos os processos que, por razões específicas não possam ser resolvidos pelo serviço, são encaminhados quer para os serviços municipais competentes, quer para outras entidades extramunicipais.

No âmbito do protocolo de colaboração com a DECO, todas as terceiras segundas-feiras de cada mês, no gabinete do CIAC, há apoio jurídico gratuito, tanto a nível do consumo como do sobre-endividamento e da proteção financeira. O CIAC, através do Balcão Móvel, tem realizado ainda quer por iniciativa própria, quer através de solicitação -

Numa parceria com Os Delfins – Associação de Nadadores Salvadores

Município de Amarante promove curso de nadador salvador

A Câmara Municipal de Amarante em parceria com Os Delfins – Associação de Nadadores Salvadores vai promover um curso de nadador salvador, entre 27 de abril e 4 de junho, nas Piscinas Municipais de Amarante e Vila Meã. O curso terá a duração de 150 horas, em horário pós-laboral e um custo de 195 euros, com manual incluído. Este curso tem como objetivo formar técnicos profissionais

específicos, para informar, prevenir, socorrer e prestar suporte básico de vida em qualquer circunstância nas praias de banhos, em áreas concessionadas, em piscinas e outros locais onde ocorram práticas aquáticas com obrigatoriedade de vigilância. De acordo com o artigo nº 31 da Portaria 373/2015, de 20 outubro, para integrar este curso é necessário, entre outros, ser maior de idade, possuir escolari-

dade mínima obrigatória, dominar a língua portuguesa e ter conhecimentos da língua inglesa. Para mais informações, consulte o site da Associação em ans-delfins.com, ou contacte os responsáveis através do número 913 883 530 ou do endereço de correio eletrónico: geral@ansdelfins.com.

ações de sensibilização, sobre as mais diversas temáticas, junto de instituições; Universidade Sénior; escolas, e outros organismos. Além do atendimento em Gabinete, em situações pontuais, o CIAC desloca-se a casa dos consumidores, nomeadamente, no caso de idosos/adultos com mobilidade reduzida.

Festival O Mimo premiado nos Iberian Festival Awards

O MIMO Festival Amarante foi o vencedor nacional dos Iberian Festival Awards na categoria “Melhor Infraestrutura”. A terceira edição do MIMO Festival Amarante decorre de 20 a 22 de julho! Sinta-se Convidado!


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/// amarante

ACD | Ultra Trail do Marão: “um belo desafio!” Está a chegar mais uma edição do Ultra Trail do Marão - a corrida em montanha que percorre as Serras do Marão, Alvão, Aboboreira, Castelo de Matos e Meia Via. É já nos próximos dias 23, 24 e 25 de março que a Associação Desportiva Marão Trail vai realizar o Compressport UTM 2018, composto por 3 provas competitivas. A UTMe de 105KM, com 6400m desnível positivo tem partida marcada para as 23h00 do dia 23 de março 2018; a UTM de 55KM, com 3200m de desnível positivo tem início às 8h00 do dia 24 de março 2018 e, por fim, a TM de 25KM, com 1400m de desnível positivo tem também partida agendada para 24 de março, mas às 10h00. “Foi necessário fazer pe-

quenas alterações em alguns trilhos mas estamos a fazer tudo para garantir os 105KM com ida aos locais icónicos da prova, Portal da Freita, Senhora da Serra, Mafomedes e Castelo de Matos”, informa a organização nas redes sociais. Para os próximos dias, a Associação Desportiva Marão Trail espera avançar “uma previsão mais correta do que será o tempo nos dias 23 e 24”. E promete: “O Marão espera por vocês, desejamos que tenham treinado bem pois as três provas vão ser um belo desafio!”. A UTME percorre as serras da Cordilheira do Marão. A UTME e a UTM começam e terminam na Arena da Prova, no Parque do Ribeirinho, em Amarante. A prova TM

começa em Gondar, na Ovelhinha mas termina igualmente no Parque do Ribeirinho, em Amarante.

A UTME faz parte do Circuito Nacional de Endurance 2018, enquanto a UTM integra o Circuito Nacional de

Ultra Trail 2018 e a TM faz parte do Circuito Nacional de Trail 2018.

IV Encontro de Turismo Cultural e Património no Colégio de S. Gonçalo Turismo em Espaço Rural Já vai na sua IV edição e este evento, organizado pelos alunos do Curso Científico-Tecnológico de Turismo Cultural e Recreativo do Colégio de S. Gonçalo de Amarante, continua a ser um sucesso e a permitir a todos os seus intervenientes a franca melhoria das soft skills necessárias a todos os que pretendem seguir a área do Turismo. Este ano subordinado à temática do Turismo em Espaço Rural, o painel contou, na primeira parte, com a presença de Vitor Ribeiro (Universidade do Minho) e José Manuel Alves Tedim (Universidade Portucalense), com interessantes comunicações sobre Turismo Rural e Românico e Ruralidade, respetivamente. Já na segunda parte, as comunicações de Aida Guerra, sobre Amarante , Cidade Criativa da Unesco ,em representação do

município de Amarante e de Isabel Vaz de Freitas, também da Universidade Portucalense, sobre as Potencialidades da Ruralidade no Turismo: o caso do Baldio de Ansiães, encerraram o evento cultural com chave de ouro. A participação dos alunos( excelente, sublinhe-se), passou pela animação do evento, com uma pequena peça de teatro, “Um almoço rural à boa moda de Amarante”, com guião construído a partir da literatura de Eça de Queirós, Aquilino Ribeiro, Camilo Castelo Branco e José Saramago, bem como com inspiração na extraordinária gastronomia da nossa região. Após a comunicação acerca de Amarante, Cidade Criativa da Unesco na categoria da Música, os alunos de Animação Sociocultural trouxeram-nos os sons, as danças e

os cantares mais tradicionais, onde não faltaram bombos, concertinas, violas amarantinas a ecoar Laurindinhas, Margaridas moleiras, Rosas a arredondar saias e o incontornável Malhão, que incendiou o auditório. As apresentações de projetos pelos alunos de Turismo aconteceram em ambas as partes, com Provas de Aptidão Tecnológica e outros trabalhos desenvolvidos no âmbito das diferentes disciplinas do curso. A parte da manhã contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara, Dr. José Luís Gaspar, que brilhou pelo discurso de incentivo e motivação para os nossos jovens alunos, bem como pelo exemplo dado pela forma com que o município encara o Turismo Cultural, com sensibilidade, seriedade e proatividade.

Na disciplina de Organização de Eventos, os alunos puderam então desenvolver e planificar o almoço rural, que teve lugar na Casa Silva,em Larim, com a apresentação dos produtos regionais como o Pão de Ovelhinha, a Sêmea de Moure, a sopa saloia, o arroz de feijão na caçoila de barro negro de Gondar, acompanhado das pataniscas e do bacalhau frito, sempre presente nas almoçaradas do campo e, por fim, a aletria, a encerrar as hostilidades pantagruélicas dos comensais. Parabéns à D. Ana Maria, pelo carinho com que nos recebeu. Depois do lauto almoço, seguiu-se a visita ao Museu Rural de Gondar, que recomendo a todos os leitores, rosto da singularidade da história, das tradições e atividades vincadamente rurais da freguesia e do nosso concelho.

Sem dúvida, uma jornada de excelência dedicada ao Turismo Cultural e ao Turismo Rural, hoje encarado com particular expectativa nestas áreas sujeitas a um processo de perda populacional e de desvitalização socioeconómica, inserido no turismo dos três L – Lore, Landscape and Leisure – a fazer já franca concorrência ao turismo dos três S – Sun, Sea and Sand . Estamos convencidos que demos um grande contributo para o enriquecimento cultural dos nossos alunos e de todos que se quiseram juntar-se a nós , neste dia chuvoso de 9 de março do ano de 2018. A nossa gratidão a todos os envolvidos.Bem-hajam. Rosa Maria Alves da Fonseca Diretora do Curso de Turismo Cultural e Recreativo Colégio de S. Gonçalo


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quinta-feira, 22 de março de 2018

Associação de Diretores de Enfermagem exige mudanças e maior autonomia de gestão O Centro Hospitalar do Tâmega (CHTS) recebeu esta sexta-feira, 16 de março, a primeira reunião e tomada de posse dos órgãos da Associação de Diretores de Enfermagem (ADE). José Ribeiro, enfermeiro diretor do CHTS é o novo presidente da associação de âmbito nacional, onde participam todos os enfermeiros diretores dos Hospitais Portugueses do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O Centro Hospitalar passa assim também a ser a sede da Associação de Diretores de Enfermagem, associado ao hospital onde exerce funções o Presidente eleito. José Ribeiro, eleito presidente da ADE no dia 27 de janeiro, defende com carácter de urgência a necessidade de se implementarem mudanças relacionadas com uma maior autonomia de gestão, nomeadamente no que diz respeito aos contratos de substituição. Para o novo presidente, os contratos de substituição como, por exemplo, a substituição temporária de profissionais em gravidez de risco, licença de maternidade/ paternidade ou doenças prolongadas, devem ser decididos e celebrados pelos Conselhos de Administração dos hospitais e ratificados pela tutela, o objetivo é garantir que em tempo útil se garan-

ta o número de profissionais necessários e a qualidade e segurança dos cuidados. Os hospitais têm que ter autonomia para contratar, desde que esses contratos não ultrapassem os mapas de pessoal aprovados. O presidente da associação acrescenta que “é desta forma que se diminui o absentismo, a sobrecarga de trabalho e a despesa em horas extraordinárias, sem aumento de efetivos e despesa”. José Ribeiro exemplifica, “há casos em que quando um profissional tem de ser substituído temporariamente, o processo burocrático e centralizado demora tanto tempo que, por vezes, o profissional que esteve ausente entretanto regressa ao serviço, tendo o serviço estado, em alguns casos, durante meses com equipas mais reduzidas.” O novo presidente da ADE está ainda “preocupado com a previsível passagem em julho das 40 horas para as 35 horas/semanais, o que significará uma drástica redução de recursos humanos. Não está em causa a redução do horário, mas sim a necessidade de acautelar desde já o reforço de enfermeiros para colmatar a carência que resultará desta alteração da carga horaria semanal.” O responsável defende ainda a criação da categoria profissional de

enfermeiro gestor e especialista, destinada aos profissionais com funções assistenciais e clínicas, mas que também são responsáveis pela gestão de serviços e departamentos. Nesta reunião foi ainda tomada a posição da Associação de Diretores de Enfermagem, propor que sejam considerados os nomes das profissionais de enfermagem Mariana Diniz Sousa e Augusta Sousa para integrar o desafio lançado pela tute-

la de indicar 40 personalidades que representem ou tenham representado o verdadeiro espirito do Serviço Nacional de Saúde, no âmbito das comemorações dos 40º Aniversario do SNS, quês e comemora a 15 de setembro de 2019. A Associação de Diretores de Enfermagem, criada em outubro de 1998, abrange os 44 enfermeiros diretores dos hospitais portugueses.

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE AMARANTE

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CONVOCATÓRIA

Processo: 354/18.2T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76073884 Data: 09-03-2018

Processo: 374/18.7T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76117817 Data: 14-03-2018

Requerente: Ministério Público Requerido: Manuel Teixeira Sousa Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Manuel Teixeira Sousa, filho(a) de Manuel de Sousa e de Maria Teixeira da Costa, nascido(a) em 30-051965, freguesia de Vila Chão do Marão (Amarante), domicílio: Rua S. Sebastião, Nº 21, Calçada, 4600500 Aboadela, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

Requerente: Ministério Público Requerido: Albina Deolinda Carvalho Guimarães Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida: Albina Deolinda Carvalho Guimarães, profissão: Desconhecida ou sem Profissão, filho(a) de Manuel da Silva Guimarães e de Palmira Leal Carvalho, nascido(a) em 22-05-1979, freguesia de São Gonçalo (Amarante), nacional de Portugal, BI – 12517974, domicílio: Rua Central de Mancelos, 1148, 4605-154 Mancelos, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos da Lei e dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante, ao abrigo da alínea c) do número 2 do artigo 47º, convoco todos os sócios para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 29 de Março, pelas 20:30 Horas, na sede da Associação, sita na Av. 1º de Maio, nesta Cidade de Amarante, com a seguinte: Ordem de trabalhos Ponto Um – Discussão e aprovação do Relatório e Contas de Gerência do ano de 2017 e Parecer do Conselho Fiscal. Ponto Dois – Trinta minutos para discussão de outros assuntos de interesse para a Associação. Não comparecendo o número legal de Associados, a Assembleia Geral funcionará trinta minutos mais tarde, qualquer que seja o número de Associados presentes, em conformidade com o número 1 do artº 49º dos Estatutos. Amarante, 8 de Março de 2018 O Presidente da Assembleia Geral, a) Dr. Pedro Leonel Dias Marques Cunha


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CARTÓRIO NOTARIAL NOTÁRIA ANA CATARINA DE CASTRO MARTINS Avenida 1º de Maio, Loja H, R/C, Edifício Carvalhido – São Gonçalo, Amarante

Certifico, para efeitos de publicação, nos termos do número 1 do artigo 100º do Código do Notariado, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório em dezasseis de março de dois mil e dezoito, a folhas 91 e seguintes do livro de notas número CINQUENTA E SETE - A deste Cartório, na qual, MARIA DE FÁTIMA MOREIRA DA SILVA, NIF 200 147 374, divorciada, natural da freguesia de Telões, concelho de Amarante, onde reside no Caminho do Talegre, número 37, 4600771 DECLAROU: Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio urbano composto por casa de rés-do-chão, para habitação, com a superfície coberta de quarenta e nove metros quadrados e logradouro com cem metros quadrados, perfazendo a área total de cento e quarenta e nove metros quadrados, a confrontar de norte com Joaquim Silveira Carlos, de sul e nascente com caminho público e de poente com Francisco Pinheiro Marinho, sito em S. Brás, freguesia de Telões, concelho de Amarante, OMISSO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL DE AMARANTE, inscrito na respetiva matriz, como artigo 1816, com o valor patrimonial tributário igual atribuído de VINTE E DOIS MIL QUATROCENTOS E TRINTA E DOIS EUROS E TRINTA E UM CÊNTIMOS; Que, porém, não é detentora de qualquer título formal que legitime a posse do aludido prédio, tendo adquirido, o terreno em que foi construída a referida casa, por mera doação verbal que lhe foi efetuada por Maria das Dores Alves Sampaio, divorciada, residente na Rua das Ameias 1108, Telões, Amarante, nunca se tendo reunido as necessárias condições para procederem à respectiva escritura pública, feita em dia que não pode precisar, mas sabe ter sido nos finais do ano de mil novecentos e noventa enquanto a aqui outorgante ainda se encontrava no estado de solteira menor, tendo posteriormente contraído casamento com António Sampaio Marinho sob o regime comunhão de adquiridos, tendo entretanto dele se divorciado. Que, iniciou a construção da referida casa logo após aquela compra, a suas únicas expensas e com intenção de nela desde logo habitar e guardar nela os seus haveres sendo este um seu bem próprio. Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção e oposição de quem quer que seja, possui o aludido prédio urbano, por si e através dos seus representantes legais ainda enquanto menor, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, habitando-o, nele guardando os seus haveres, realizando as respetivas obras de conservação, com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção de que não lesa direitos de outrem, POSSE esta que iniciou e mantem de boa fé, pacífica, sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriu o dito prédio por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é suscetível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. Amarante, dezasseis de março de dois mil e dezoito. A Notária, Ana Catarina de Castro Martins


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Cartório Notarial sito na Rua Rebelo de Carvalho, 728, Margaride, Felgueiras da Notária Maria Guadalupe Queirós Gonçalves da Cunha Certifico para efeitos de publicação, que no dia vinte e quatro de Janeiro de dois mil e dezoito, de folhas cinquenta e nove a sessenta e um do livro de notas número trinta e cinco-A, deste Cartório Notarial, foi exarada uma escritura de justificação em que Pedro Gastão Faria Sampaio, solteiro, maior, natural da freguesia de Refontoura, concelho de Felgueiras, residente na Rua das Patelas, nº 736, freguesia de Idães, do mesmo concelho, que outorgou como procurador em representação de ARMINDO MOURA DE SAMPAIO, NIF 187.062.757 casado na comunhão de adquiridos com Emília Margarida Freitas Faria, NIF 174.562.403, natural da freguesia de Telões, concelho de Amarante, residente na Rua das Patelas, nº 736, freguesia de Idães, concelho de Felgueiras, o qual declarou: Que o seu representado é dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem do prédio rústico, composto de terreno de cultura, oliveiras, fruteiras, ramada, videiras em cordão, pinhal e mato, com a área de quarenta e quatro mil e quinhentos metros quadrados, sito no lugar de Formariz, freguesia de Telões, concelho de Amarante, descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante sob o número oitocentos e oitenta e três, Telões, e inscrito na matriz respectiva em nome do justificante sob o artigo 1566, com o valor patrimonial e atribuído de quatrocentos e setenta e três euros e setenta e três cêntimos. Este prédio encontra-se com aquisição registada na referida Conservatória a favor de Manuel de Moura e mulher Maria Alves de Magalhães casados na comunhão geral, Alexandre de Moura e mulher Alice de Oliveira casados na comunhão geral, Ana de Jesus e marido Joaquim Teixeira casados na comunhão geral, Preciosa de Jesus e marido Agostinho Teixeira de Sampaio casados na comunhão geral, António de Moura, solteiro, maior, cada um na proporção de um catorze avos e a favor de Alexandre Gonçalves Camelo casado com Maria Cândida Alves Pinto na comunhão de adquiridos, Maria Adelina de Jesus Camelo Cerqueira Magro casada com Fernando Jorge de Barros Cerqueira Magro na comunhão de adquiridos, Joaquim de Jesus Camelo casado com Carolina Maria Maia Pinto na comunhão de adquiridos, António de Jesus Camelo, solteiro, maior e de Maria do Carmo de Jesus Camelo, solteira, maior, cada um na proporção de um setenta avos pela apresentação quinze, de quinze de Novembro de mil novecentos e noventa e oito. Mais se encontra com aquisição registada de um catorze avos a favor de Agostinho Teixeira Sampaio e mulher Preciosa de Jesus casados na comunhão geral pela apresentação dezassete, de quinze de Novembro de mil novecentos e oitenta e oito. E encontra-se ainda com aquisição registada de metade a favor de Alexandre de Moura, viúvo, pela apresentação dezoito, de quinze de Novembro de mil novecentos e oitenta e oito. Que o seu representado adquiriu o referido prédio por lhe ter sido adjudicado, no Inventário Facultativo instaurado por óbito de seus pais Preciosa de Jesus e Agostinho Teixeira de Sampaio, casados na comunhão geral, que correu termos no extinto Primeiro Juízo do Tribunal Judicial de Amarante, processo número novecentos e trinta e três barra zero nove ponto nove TBAMT, cuja sentença homologatória da partilha transitou em julgado em dezoito de Junho de dois mil e doze. Que aqueles Preciosa de Jesus e Agostinho Teixeira de Sampaio, pais do seu representado, que já eram titulares de dois catorze avos, adquiriram aquelas restantes proporções por compra aos restantes titulares inscritos, aqueles Manuel de Moura e mulher Maria Alves de Magalhães, Alexandre de Moura e mulher Alice de Oliveira, Ana de Jesus e marido Joaquim Teixeira, António de Moura, solteiro, maior, Alexandre Gonçalves Camelo, casado, Maria Adelina de Jesus Camelo Cerqueira Magro, casada, Joaquim de Jesus Camelo, casado, António de Jesus Camelo e Maria do Carmo de Jesus Camelo, estes solteiros, mas, apesar das buscas e diligências por si efectuadas em Cartórios e Tribunais, o seu representado não conseguiu encontrar o título de transmissão dos restantes titulares inscritos para os seus pais, os referidos Preciosa de Jesus e Agostinho Teixeira de Sampaio, ignorando onde e quando adquiriram as identificadas proporções do referido imóvel. Que o seu representado pretendendo efectuar registo de aquisição a seu favor, não dispõe de título formal para a dedução de trato sucessivo com referência ao mencionado prédio, o que justifica por este meio o seu direito de propriedade sobre o referido imóvel. Que procedeu à notificação prévia nos termos do artigo 99º. do Código do Notariado. Está conforme o original. Felgueiras, vinte e quatro de Janeiro de dois mil e dezoito. A Notária, Maria Guadalupe Queirós Gonçalves da Cunha

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CARTÓRIO NOTARIAL NOTÁRIA ANA CATARINA DE CASTRO MARTINS Avenida 1º de Maio, Loja H, R/C, Edifício Carvalhido – São Gonçalo, Amarante catarina.martins@notarios.pt Certifico, para efeitos de publicação, nos termos do número 1 do artigo 100º do Código do Notariado, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório em dezasseis de março de dois mil e dezoito, a folhas 86 e seguintes do livro de notas número CINQUENTA E SETE - A deste Cartório, na qual MANUEL CONCEIÇÃO CAPELA FERREIRA, NIF 132 927 993, e mulher MARIA DE FÁTIMA CAPELA FERREIRA, NIF 155 836 005, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Ferral, concelho de Montalegre, e ela da freguesia de Cabril, concelho de Castro Daire, residentes na Rua de Diu, número 144, habitação 304, São Mamede de Infesta, Matosinhos, DECLARARAM: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens imóveis, omissos na Conservatória do Registo Predial de Amarante, sitos em Abelha, na união de freguesias de Bustelo, Carneiro e Carvalho de Rei (extinta freguesia de Bustelo), concelho de Amarante: Verba um: Prédio rústico, composto por cultura com videiras de enforcado e pinhal, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Nascimento Mendes Sousa, de sul e nascente com António Teixeira e de poente com António da Silva Pereira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1266 (que teve origem no artigo rústico 544 da extinta matriz da freguesia de Bustelo, concelho de Amarante), com o valor patrimonial tributário de €104,89 e atribuído de MIL EUROS; Verba dois: Prédio rústico, composto por cultura com videiras enforcados, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Pereira e outro, de sul com Manuel do Nascimento Mendes de Sousa, de nascente com António Teixeira e de poente com António da Silva Pereira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1272 (que teve origem no artigo rústico 546 da extinta matriz da freguesia de Bustelo, concelho de Amarante), com o valor patrimonial tributário de €67,44 e atribuído de DUZENTOS E CINQUENTA EUROS; Que confirmam todas as declarações prestadas nas certidões negativas adiante arquivadas quanto a possuidores, antepossuidores e desconhecimento do artigo da anterior matriz. Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse dos aludidos prédios, tendo-os adquirido do seguinte modo: I) O prédio supra descrito na verba um, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escrito a José Pinto Madureira, viúvo, residente que foi no Rio de Janeiro, Brasil, em dia que não podem precisar, mas sabem ter ocorrido em meados do ano de mil novecentos e oitenta e quatro. II) O prédio supra descrito na verba dois por compra meramente verbal e nunca reduzida a escrito a Manuel Pinto Teixeira, viúvo, residente que foi no Lugar de Junqueira, Sanche, Amarante, em dia que não podem precisar, mas sabem ter ocorrido em meados do mesmo ano de mil novecentos e oitenta e quatro. Que, desde aquelas datas, momento em que os adquiriram, até aos dias de hoje, estes prédios, sempre foram por eles possuídos, por si, POSSE esta que sempre foi exercida em nome próprio, com a consciência de nunca estarem a prejudicar direitos alheios, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a menor interrupção ou oposição de quem quer que fosse, sem nunca ocultarem esta sua posição ou ser importunados por quem quer que fosse, usufruindo diretamente dos referidos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, nomeadamente, pagando as respetivas contribuições e impostos, plantando, semeando e colhendo os frutos, roçando o mato, considerando-os integralmente como coisa sua, em suma, deles retirando todos os frutos ou benefícios próprios de verdadeiros proprietários, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam direitos de outrem. Trata-se, por conseguinte, de uma posse caraterizada pela boa fé e exercida, no mínimo, há mais de trinta anos, de uma forma pública, contínua e pacífica, pelo que adquiriram, por usucapião, o direito de propriedade sobre os mencionados prédios aos quais atribuem os valores supra referidos. Amarante, dezasseis de março de dois mil e dezoito. A Notária, Ana Catarina de Castro Martins


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AVISO TORNA-SE PÚBLICO, para efeitos do disposto na alínea b) do nº. 2 do artigo 78º. Do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16/12, no atual redação foi emitido aditamento à licença de loteamento, titulada pelo alvará nº 2/10, em nome e a requerimento Joaquim Filipe Magalhães Coelho, com sede na Rua do Passal, freguesia de Vila Caiz, NIPC 228814154, que titula a aprovação da alteração da licença da operação de loteamento que incidiu sobre o prédio urbano, sito na Rua da Passal freguesia de Vila Caiz, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1057 e descrito na Conservatória do Registo Predial na ficha 939/19970701. A alteração ao alvará de loteamento supra, deferida por despacho de 26/01/2018, respeita o disposto no Regulamento do Plano Diretor Municipal, e consiste na alteração das especificações do lote nº 20, conforme a seguir se indica: - Alteração do nº. de pisos do edifício: de cave, rés do chão e andar para cave e rés do chão; - Alteração do polígono de implantação; - Aumento da área de Implantação: de 140,00 m2 para 219,05 m2; - Diminuição da área total de construção de 385,00 m2 para 299,05 m2; Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16/12 e alterações subsequentes. Divisão de Planeamento e Gestão do Território, 26/02/2018 A Vereadora do Urbanismo, Drª. Ana Rita Brochado Marinho Bastos Batista

AVISO TORNA-SE PÚBLICO, para efeitos do disposto na alínea b) do nº. 2 do artigo 78º. Do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16/12, no atual redação foi emitido aditamento à licença de loteamento, titulada pelo alvará nº 2/10, em nome e a requerimento de Rui Fernando Lemos da Cunha, com sede na Rua Estrada Real 197 - A, freguesia de Torno, NIPC 204187338, que titula a aprovação da alteração da licença da operação de loteamento que incidiu sobre o prédio urbano, sito no lugar da Alambique - lote 5, União de Freguesia de Vila Garcia, Aboim e Chapa e descrito na Conservatória do Registo Predial na ficha 736/20100705 – Vila Garcia. A alteração ao alvará de loteamento supra, deferida por despacho de 22/12/2017, respeita o disposto no Regulamento do Plano Diretor Municipal, e consiste na alteração das especificações do lote nº 5, conforme a seguir se indica: - Aumento da área total de implantação de 144,00 m2 para 259,00 m2; - Redução da área de construção destinada a habitação de 432,00 m2 para 288,00 m2; - Redução da área total de construção de 432,00 m2 para 403,00 m2; - Construção de um anexo com a área de construção e de implantação de 115,00 m2 destinados a arrumos; - Alterações aos arranjos exteriores e muros. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16/12 e alterações subsequentes. Divisão de Planeamento e Gestão do Território, 26/02/2018 A Vereadora do Urbanismo, Drº. Ana Rita Brochado Marinho Bastos Batista

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Lufrei - Amarante Sr. Avelino Sampaio AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

São Gonçalo - Amarante Dª. Ana de Jesus Pinto de Oliveira AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

Cepelos - Amarante Sr. Fernando Joaquim Alves AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

Estradinha - Telões - Amarante Sr. Ernesto Luís Pereira AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

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CARTÓRIO NOTARIAL DE AMARANTE A cargo da Licenciada OLGA MARIA DE CARVALHO SAMÕES, Notária com o arquivo do extinto Cartório Público. Faço saber para efeitos de publicação na imprensa local, que neste Cartório, no livro 365 a folhas 83 e seguintes, se encontra uma escritura de JUSTIFICAÇÃO de vinte de Março de dois mil e dezoito, em que: AGOSTINHO COELHO, NIF.150.150.890 e esposa MARIA IRENE GOMES COELHO, NIF.136.313.019, casados na comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Mancelos, concelho de Amarante, residentes em 94 Rue Emile Zola Romilly Sur Seine – 10100 Romilly Sur Seine em França. DECLARARAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel, no valor atribuído de quinze mil euros: Prédio urbano, destinado habitação, composto de casa de rés do chão e andar, com duas dependências, com a superfície coberta de cento e dois metros quadrados e quintal com a área de quatro mil duzentos e noventa e oito metros quadrados, sito na rua da Tapada ou Ladeira da Xadrua nº 36, anterior lugar de Tapada, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante, descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante sob o número dois mil, trezentos e noventa e quatro, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 297, conforme modelo 1 recebido no Serviço de Finanças de Amarante em 17/01/2018. Tal prédio encontra-se registado na proporção de UM TERÇO na referida Conservatória do Registo Predial a favor de MARIA DE JESUS SAMPAIO conforme inscrição Ap.3 de 1970/06/06, a qual foi devidamente notificada, nos termos do artigo 99º do Código do Notariado, conforme processo número 1/2018 deste Cartório. No entanto os justificantes adquiriram a TOTALIDADE do referido prédio por escritura de compra e venda lavrada no dia dezoito de setembro de mil novecentos e oitenta a António Fernandes Leite e mulher Maria Irene Gomes da Costa, casados na comunhão geral de bens, residentes que foram no lugar de Aldeia Nova, freguesia de Chá, concelho de Montalegre, escritura esta exarada a folhas 92 verso do Livro de notas para escrituras diversas número 18-A deste Cartório Notarial. Os referidos António Fernandes Leite e mulher Maria Irene Gomes da Costa, tinham por sua vez adquirido, a totalidade do mesmo prédio da citada titular inscrita na Conservatória por escritura pública de compra e venda outorgada em mil novecentos e setenta e três, apesar de só constar registado a favor da vendedora um terço. Mas, apesar das buscas efectuadas, não se conseguiram obter a escritura que titula esta compra e venda de mil novecentos e setenta e três, ignorando-se também qual o cartório que a outorgou e assim, não obstante as árduas buscas efectuadas em todo o território nacional não foi possível obter o título em falta para o reatamento do trato sucessivo do titular inscrito na Conservatória para si, justificantes. Em consequência da referida escritura de compra e venda de dezoito de setembro de mil novecentos e oitenta, ficaram, donos e legítimos possuidores da totalidade do citado imóvel, posse esta que foi assim mantida até hoje. Está conforme. Cartório Notarial de Amarante, 20/03/2018 A Notária, Olga Maria de Carvalho Samões


Notícias do Tâmega quinta-feira, 22 de março de 2018

Aboim – Amarante Jorge Luís Pinheiro Cerqueira AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

Gondar – Amarante Sr. Joaquim Ribeiro AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

Ansiães – Amarante Sr. Nestor Gonçalves Custódio AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

Vila Caiz – Amarante Dna. Ana Ribeiro Peixoto AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

Gatão – Amarante Dna. Elvira Pinto de Carvalho AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

S.Gonçalo – Amarante Vítor Manuel Castro Estebaínha AGRADECIMENTO A Família Estebaínha vem por este meio agradecer a todos os que nestes 2 anos, nos têm apoiado e acarinhado pela perda do nosso ente querido, VITOR ESTEBAÍNHA. A família reconhecida Agradece.

FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

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CARTÓRIO NOTARIAL NOTÁRIA ANA CATARINA DE CASTRO MARTINS Avenida 1º de Maio, Loja H, R/C, Edifício Carvalhido – São Gonçalo, Amarante catarina.martins@notarios.pt Certifico, para efeitos de publicação, nos termos do número 1 do artigo 100º do Código do Notariado, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório em sete de março de dois mil e dezoito, a folhas 61 e seguintes do livro de notas número CINQUENTA E SETE - A deste Cartório, na qual JOSÉ MANUEL CORREIA MONTEIRO, casado com Maria Manuel Pinheiro de Seixas sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Lufrei, concelho de Amarante, residente na Rua S. João da Várzea nº 927, Várzea, Amarante, que outorga na qualidade de cabeça de casal em representação da HERANÇA ABERTA POR ÓBITO DE ELISA RODRIGUES CORREIA MONTEIRO,falecida no dia doze de Maio de dois mil e nove, na extinta freguesia de Amarante (São Gonçalo), concelho de Amarante, no estado de viúva de Augusto Monteiro e que teve a sua última residência habitual na Rua do Paço, nº 84, Várzea, Amarante, na qual são também herdeiros e interessados para além do outorgante: Eduardo Correia Monteiro , casado com Maria de Fátima Ribeiro da Costa sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Tuias, concelho de Marco de Canaveses, residente na Rua do Paço, nº 68, Várzea, Amarante;Maria da Conceição Correia Monteiro, (NIF 267 593 945), viúva, natural da freguesia de Tuias, concelho de Marco de Canaveses, residente na Rua do Paço nº 84, Várzea, Amarante;Rosa Maria Rodrigues Correia Monteiro (NIF 260 771 546), divorciada, natural da freguesia de Várzea, concelho de Amarante, onde reside na Rua do Paço nº 84; Que, com exclusão de outrem, os herdeiros de ELISA RODRIGUES CORREIA MONTEIRO, de cuja herança é cabeça de casal, atrás identificados, são donos e legítimos possuidores, em comum e sem determinação de parte ou direito, dos seguintes imóveis, sitos na actual união de freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea do concelho de Amarante- extinta freguesia de Várzea do indicado concelho: i)Misto, composto atualmente a parte urbana por uma casa para habitação com dois pisos e dependência, com a superfície coberta e total de setenta e sete virgula quatro metros quadrados, sita na Rua do Paço número 84 e a parte rústica pelo quintal com oliveiras e ramada, com seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte e poente com caminho e de sul e nascente com Alberto S. dos Anjos, descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante sob o número seiscentos e setenta e nove – Várzea, inscrito na matriz predial urbana como artigo 6 com o valor patrimonial tributário igual ao atribuído € 23.271,13 e a parte rústica como artigo 1988 da actual união de freguesias, com o valor patrimonial tributário igual ao atribuído 71,33 € ( que corresponde ao artigo 299 da anterior matriz rústica da extinta freguesia de Várzea e que por sua vez corresponde ao artigo 347 da penúltima matriz rústica daquela extinta freguesia; ii) Rústico, denominado por “Olival de Cima” ou “Olival Grande de Cima”, composto por cultura, ramada, oliveiras e pinhal, com a área de mil metros quadrados, sito em Paço a confrontar actualmente de norte com Hermínio Pinheiro, de sul e poente com José da Fonte e de nascente com Palmira Pereira da Silva, descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante sob o número seiscentos e oitenta – Várzea, inscrito na matriz predial rústica como artigo 1973 da actual união de freguesias com o valor patrimonial tributário igual ao atribuíd de € 23,75 ( que corresponde ao artigo 294 da anterior matriz rústica da extinta freguesia de Várzea e que por sua vez corresponde ao artigo 686 da penúltima matriz rústica daquela extinta freguesia; iii) Rústico, denominado por “Vale da Fonte ou Bouça do Alto da Fonte”, composto por pinhal, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Paço a confrontar actualmente de norte com Emília Mendes, de sul com Justina Mendes e de nascente e poente com Manuel António da Mota, descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante sob o número seiscentos e oitenta e um – Várzea, inscrito na matriz predial rústica como artigo 2021 da actual união de freguesias com o valor patrimonial tributário igual ao atribuído de € 10,23 ( que corresponde ao artigo 312 da anterior matriz rústica da extinta freguesia de Várzea e que por sua vez corresponde ao artigo 385 da penúltima matriz rústica daquela extinta freguesia; Que os referidos imóveis se encontram registados na referida Conservatória do Registo Predial a favor de Manuel Teixeira, casado, residente em Cruz, Padronelo, Amarante, conforme apresentação um de vinte de março de mil novecentos e quarenta e um. Que o titular inscrito, Manuel Teixeira e mulher venderam os referidos imóvel a Júlio Cândido Ribeiro e mulher Maria da Conceição Teixeira Leite, residentes que foram em Padronelo, por volta do ano de mil novecentos e sessenta, mas que apesar das buscas efectuadas nos Cartórios do concelho de Amarante e dos concelhos limítrofes, o outorgante não conseguiu localizar a escritura que titulou aquela transmissão, ignorando qual o Cartório que a lavrou, não tendo assim possibilidade de obter o respectivo título para fins de registo intermédio; Que por seu turno, no dia catorze de agosto de mil novecentos e sessenta e nove, por escritura de compra e venda lavrada a folhas noventa e quatro a noventa e seis do Livro de Notas duzentos e cinquenta e dois -A do extinto Cartório Notarial de Amarante, os referidos Júlio Cândido Ribeiro e mulher Maria da Conceição Teixeira Leite, venderam os referidos prédios, a Elisa Rodrigues Correia, viúva, residente no Lugar do Paço, na extinta freguesia de Várzea. Que a mesma Elisa Rodrigues Correia faleceu no dia doze de Maio de dois mil e nove, na extinta freguesia de Amarante (São Gonçalo), concelho de Amarante, no estado de viúva de Augusto Monteiro. Que a falecida era natural da freguesia de Frende, concelho de Baião, e que teve a sua última residência habitual na Rua do Paço, nº 84, Várzea, Amarante. Que não deixou qualquer testamento, nem doação por morte válido, tendo-lhe sucedido como únicos herdeiros, os filhos, que são o outorgante acima melhor identificado, Eduardo Correia Monteiro, casado com Maria de Fátima Ribeiro da Costa sob o regime da comunhão de adquiridos, Maria da Conceição Correia Monteiro, à data da abertura da sucessão casada com Manuel Antonino Ribeiro Vidal sob o regime da comunhão de adquiridos, actualmente dele viúva, residente na Rua do Paço nº 84, Várzea, Amarante e Rosa Maria Rodrigues Correia Monteiro divorciada, tudo conforme consta da escritura de habilitação de herdeiros acima mencionada. Que, não conseguindo obter o referido título de compra e venda intermédio que permita o reatamento do trato sucessivo, e em consequência, o registo em comum e sem determinação de parte ou direito, em nome dos mencionados herdeiros, justifica por este meio este seu direito de propriedade sobre o identificado imóvel. Amarante, sete de março de dois mil e dezoito. A Notária, Ana Catarina de Castro Martins


Notícias do Tâmega quinta-feira, 22 de março de 2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 346/18.1T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76060205 Data: 13-03-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria Cândida Mendes Carvalho Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Maria Cândida Mendes de Carvalho, solteira, nascida a 02 de Março de 1954, natural da freguesia de Mancelos, concelho de Amarante, filha de José Leal de Carvalho e de Maria da Glória Mendes, titular do nº de identificação civil 11805860 6ZY1, residente na rua da Escola, nº 85, 4605-105 Mancelos, Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica e por ser surda-muda. A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO

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SENTIDO ÚNICO

SENTIDO ÚNICO

ASSOCIAÇAO PARA AMARANTE SEM DROGAS

ASSOCIAÇAO PARA AMARANTE SEM DROGAS

Convocatória

Convocatória

Nos termos do artigo 22º dos Estatutos, convoco os Associados da Sentido Único – Associação para Amarante sem Drogas, para uma Sessão da Assembleia Geral Eleitoral, a realizar no dia 28 de Março de 2018, às 21:30 horas, na sua sede, sita na Rua da Misericórdia, desta cidade, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Eleição dos corpos gerentes para o biénio 2018/2019. Se à hora marcada não se encontrar presente a maioria dos associados, os trabalhos iniciarse-ão às 22:00 horas, com qualquer número de presenças. Amarante, 28 de Fevereiro de 2018. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Pedro Leonel D. Marques da Cunha

Processo: 338/18.0T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76048056 Data: 07-03-2018 CONVOCATÓRIA

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Pedro Manuel Pinto da Silva Teixeira, solteiro, nascido a 25 de Junho de 1979, natural da freguesia e concelho de Amarante, filho de Adriano da Silva Teixeira e de Maria Teresa Pinto da Silva Teixeira, titular do nº de identificação civil 13186267 7ZY1, residente na rua de Ataúdes, nº 84, 4600-237 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

ASSEMBLEIA GERAL

A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 333/18.0T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76047175 Data: 07-03-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Mafalda Sofia Pinheiro Gomes Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Mafalda Sofia Pinheiro Gomes, filho(a) de Amadeu Ribeiro Gomes e de Belmira Mendes Pinheiro, nascido(a) em 15-05-1971, freguesia de Carvalho de Rei (Amarante), Cartão Cidadão-11418636 7 ZZ2, domicílio: Rua de Agração, 281, 4600-755 Telões para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

Nos termos do artigo 22º dos Estatutos, convoco os Associados da Sentido Único – Associação para Amarante sem Drogas, para uma sessão da Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 28 de Março de 2018, às 20:30 horas, na sua sede, sita na Rua da Misericórdia, desta cidade, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Aprovação da acta da reunião anterior; 2. Apreciação e votação do Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício de 2017; 3. Apreciação e votação do Programa de Acção para o ano de 2018; 4. Outros assuntos do interesse da instituição. Se à hora marcada não se encontrar presente a maioria dos associados, os trabalhos iniciarse-ão às 21:00 horas, com qualquer número de presenças. Amarante, 28 de Fevereiro de 2018. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Pedro Leonel D. Marques da Cunha AVISO

Requerente: Ministério Público Requerido: Pedro Manuel Pinto da Silva Teixeira

A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

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Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos do Centro Cultural de Amarante, convoco todos os sócios para se reunirem em Assembleia Geral, que terá lugar na sede da Associação, sita na Rua Nova nº 112 São Gonçalo, em Amarante, pelas 10 horas do dia 31 de março de 2018, com a seguinte. ORDEM DE TRABALHOS Ponto Um – Apreciação e votação do Relatório de Contas e parecer do Conselho Fiscal referentes ao ano de 2017. Ponto Dois – Outros assuntos de interesse para a associação. Se à hora indicada não estiver presente a maioria dos Associados, a Assembleia funcionará, em segunda convocatória, às 10h e 30min do mesmo dia, local e ordem de trabalhos com qualquer número de associados. Amarante 9 de março de 2018 A Presidente da Assembleia Geral Dr.ª Maria Lúcia Barbosa Coutinho

TORNA-SE PÚBLICO, para efeitos do disposto na alínea b) do nº. 2 do artigo 78º. Do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16/12, no atual redação que é emitido o aditamento ao loteamento titulado pelo alvará nº 12/99 em nome de Serafim Ferreira, contribuinte n.º 142841021, residente na Rua do Alto Seco, n.º 115, freguesia de Fregim, concelho de Amarante, através do qual é licenciado o aditamento ao alvará de loteamento acima referido, o qual incidiu sobre o prédio, sito no Rua do Alto Seco, nº115, freguesia de Fregim, do concelho de Amarante, inscrito na matriz sob o artigo 1654 - P da respetiva freguesia e descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante, na ficha nº 1065/19991220. A alteração ao alvará de loteamento supra, deferida por despacho de 19/02/2018.respeita o disposto no Regulamento do Plano Diretor Municipal, e consiste no seguinte: - Alteração das especificações do lote nº 2; - Aumento da área de construção e de implantação do edifício em 16,50 m2, com variação inferior a 3/% das especificações aprovadas pelo alvará de loteamento. Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no Decreto -Lei nº. 555/99, de 16/12 e alterações subsequentes. Amarante, Divisão de Planeamento e Gestão do Território, 27-02-2018 A Vereadora do Urbanismo, Drª Ana Rita Brochado Marinho Bastos Batista



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