Notícias do tâmega n51 19 abril by MediaTâmega

quinta-feira, 19 de abril de 2018 | nº 51 | Ano 3 |

DirECtOr: Carlos silva

•Mês da Prevenção dos Maus-

MIMO FESTIVAL AMARANTE: Música e Arte sem fronteiras

tratos - Clube de Férias ajuda a assinalar // Págs. 3 efeméride

// PÁG. 5

• MMASC mostra exposição

de Luís Delgado

// Págs. 4

• Sénior Ativo realizou 2º

encontro de Boccia

// Págs. 8

• IV Semana InterEscolas

evoca Centenário da Morte de Amadeo de Souza-Cardoso

// Págs. 16

• WRC 2018 - Abertas

as inscrições para “Marshall”

// Págs. 17

• Amarante recolheu

quase 40 toneladas de materiais têxteis

RICARDO JOSÉ “Nós, artistas, temos que tentar seguir a onda musical.”

// Págs. 14 à 15

Gilberto Bento Pinto (Gatilho)

“Fundamos a associação para oferecer arte e cultura à comunidade amarantina.”

// Págs. 18

// Págs. 12 à 13

25 de abril

// Pág. 3

Amarante vai Caminhar pela Liberdade Município evoca revolução dos cravos

Notícias do Tâmega

/// opinião

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Finalistas

Com forte incidência nos últimos anos, o tema ‘finalistas’ tem sido notícia na comunicação social e não só e, infelizmente, nem sempre por ‘bons’ motivos. Mas lá iremos... Nos meus tempos também havia viagens de ‘ finalistas’ mas com características bem diferentes. De certa maneira eu poderei dizer que participei a várias ‘viagens’ que se poderiam chamar de ‘finalistas’. Com efeito meu professor primário, coincidentemente meu saudoso Pai, tinha por hábito organizar uma pequena viagem praticamente todos os anos e que era uma espécie de adeus aos que iam, com o diploma da 4ª classe debaixo do braço, deixar para sempre, na sua esmagadora maioria, a vida escolar. Não se ia muito longe pois o ‘passeio’ durava um só dia, que era também de são convívio : o almoço era de ‘farnel’, como então se dizia, que cada um levava, embo-

ra depois se partilhassem os bolinhos ou pataniscas de bacalhau, iscas de fígado e outras modestas mas deliciosas iguarias. Essas excursões tinham sempre uma vertente lúdica, e era assim que se tomava um primeiro conhecimento com diferentes locais para nós desconhecidos a não ser ‘por ouvir falar’ . Assim conheci Guimarães, Braga, Lamego, Viana do Castelo... Os custos eram suportados pelas famílias, e para os mais necessitados havia a ajuda da Caixa Escolar, um magro fundo alimentado por uma cota mais ou menos voluntária paga por toda a comunidade escolar que pudesse contribuir. Para memória, no meu tempo, essa cota era de vinte e cinco ‘tostões’, dois escudos e meio... por ano ! Em anos de dificuldade orçamental ficava-se por mais perto, Porto ou mesmo Vila da Feira, neste último caso ‘apanhando-se’ ronceiro comboio da moribunda Linha do Vale do Vouga, carinhosamente apelidado, ainda hoje, de ‘Vouguinha’. Mais a sério, havia nesses tempos as viagens dos finalistas dos cursos universitários, já fora do país e preparadas atempadamente, com pelo menos um ano de antecedência. Para a maioria dos estudantes era a primeira viagem ao estrangeiro, sobretudo se excluirmos a vizinha

Espanha. Procuravam-se patrocínios para uma ‘plaquete’ que se editava no penúltimo ano, com as nossas caricaturas e traçava-se um esboço de percurso que dependia das empresas que nos iriam receber nos países que visitaríamos, pois procurávamos aliar a vertente turística com uma tomada de conhecimento complementar nas nossas ‘especialidades’. A ‘minha’ levou-me até Malmoe na Suécia, onde sediava nessa altura a maior empresa de telefones da Europa, passando pela Holanda, com o patrocínio de importante fabricante de eletrodomésticos, Bélgica, ‘albergados’ pelo líder dos motores eléctricos e transformadores, com filial em Portugal, hoje autónoma e Alemanha, onde multinacional do mesmo ramo participou largamente nos custos. Ainda guardo boas e até originais recordações: ‘animada’ travessia en ferry boat entre a Dinamarca e Suécia, ‘susto’ com primeiro contacto com detector de presença em urinóis em Eindhoven, comidas esquisitas, mais de uma semana sem contacto com os familiares, etc ., etc.. Cruzamo-nos em Paris, onde só houve ‘pausa’ turística, com os ‘colegas’ de medicina, que tinham visitado, usando o mesmo sistema, outros países. Bem diferente do que se vê hoje por aí...

Em primeiro lugar essa diferença consiste no abandono total do lado do enriquecimento de conhecimentos, com a falaciosa desculpa de que, com os meios agora postos a sua disposição, estes jovens estudantes em fim de carreira escolar não precisam desses contactos, dado que tudo se encontra na ‘net’... Mas o que mais me impressiona é que os programas das viagens de finalistas de agora valorizam mais o aspecto, perdoem-me a expressão, da ‘borga’ que outro qualquer, e os resultados, infelizmente, são de nós todos conhecidos. Dizem que a culpa é da ‘sociedade’, dos novos costumes, o que é, convenhamos, um pouco verdade. Parece-me contudo que há um laxismo e até uma falta de bom senso das associações de estudantes, que parecem mais se preocuparem com o facto de saber se os hotéis onde se vão acomodar têm ‘bar aberto’ do que o que há a visitar nos destinos escolhidos...Vai-se a um local por vezes bem distante e com grande riqueza patrimonial, cultural, etc. e regressa-se sem ter visitado o quer que seja ou enriquecido os conhecimentos de ordem geral. Ainda há poucos dias conversava com jovem até bem espertinha, acabada de chegar duma viagem de finalistas (12º ano), de quase uma semana, a pequeno mas en-

cantador país encravado nos Pirenéus, e que não lhe deixou nenhuma lembrança digna de registo, pelo menos que merecesse ser recordada...Que tristeza ! Praticamente todos os anos o que resta dessas badaladas ‘viagens de finalistas’ são ‘casos’ a lamentar onde uma parte importante das responsabilidades fica do lado dessa incúria... Além disso, hoje começam-se a organizar viagens de finalistas de todo o tipo de níveis de estudos, vulgares pretextos para escapadas muitas vezes sem grande cuidado com as consequências que essas ‘actividades’ ‘extra escolares’ podem gerar... E quando digo ‘níveis de estudos’ deveria ser mais preciso, pois já começam a haver ‘viagens’ ou simples ‘festas’ de finalistas que pouco ou nada têm a ver com isso... O caso mais incrível, para não dizer ridículo, contoume há dias pessoa que muito prezo e que se viu abordada por crianças que propunham a venda de fatias de bolo para angariar fundos para a festa de finalistas da... catequese... Caso para dizer que, por este andar, e sem querer brincar com coisas sérias, já nem Deus nos poderá valer...

Eng. Luís Magalhães

Director: Carlos silva redação: Luciano Gonçalves (C.P. 7020) Colaboradores: A. Magalhães, Luís Magalhães, rui Canossa, Guilherme Moura, Claúdia Martins, Fernando Moura e silva, ivo silva e Bruna ribeiro Propriedade: Luciano Carlos Macedo Gonçalves tiragem Média 3500 exemplares.

noticiasdotamega@gmail.com erafm@iol.pt 255136045 / 918 811 511

Preço de Assinatura Continente 35,00 Euros Estrangeiro 50,00 Euros

Parcerias: ErA FM (92.7) / Jornal de Amarante Paginação: Mediatâmega, Lda | Departamento Comercial e secretariado: Júlia Gonçalves (255136045/ 918811511) redacção: Edifício santa Luzia, s. Gonçalo, Amarante Edição: ErA - Emissora regional de Amarante, Lda. / niF: 501837930 registos: Ministério da Justiça/instituto de Comunicação social - 123427| Depósito Legal: 55057/92 | issn: 2183-2013 (nota: A opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Abril: Mês da Prevenção dos Maus-tratos

Clube de Férias ajuda a assinalar efeméride Decorreu a 4 de abril, no Edifício do Salão Nobre dos Paços do Concelho a sessão de abertura do Mês de Prevenção dos Maustratos na Infância, este ano sob o lema “cuidar e proteger ajuda-nos a crescer”. Consciente da importância da efeméride e da necessidade de consciencializar a comunidade para o seu papel na prevenção desta temática, o Município de Amarante volta a associar-se à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Amarante, respondendo ao desafio da Comissão Nacional. A Vice-Presidente da Câmara Municipal de Amarante, Lucinda Fonseca, presidiu a sessão, acompanhada pela representante da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Fernanda Almeida e da Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Amarante, Verónica Pinto. As crianças e jovens que participaram em mais uma edição do Clube de Férias da Páscoa pro-

porcionaram momentos de declamação de poesia sobre a temática e entregaram, de forma simbólica, às instituições que integram o Conselho Local de Ação Social e a CPCJ de Amarante na modalidade alargada, um laço azul que será exposto, em cada instituição, durante o mês de abril. Foi ainda, inaugurada, na Alameda Teixeira de Pascoaes, a exposição “cuidar e proteger ajuda-nos a crescer” que estará patente até ao dia 30 de abril. A exposição aborda o tema dos direitos e deveres das crianças, refletidos em ilustrações feitas mais uma vez pelas crianças do Clube de Férias. À semelhança de anos anteriores, há ainda a habitual colocação de Laços Azuis nas fachadas/entradas principais do município de Amarante. “Estamos em consonância com a CPCJ de Amarante e dedicamos, por isso, o mês de abril a esta reflexão para envolver a comunidade e para que, pelo menos, durante abril, todos façam uma introspeção, avaliando de que forma podem contribuir para

proteger as nossas crianças e jovens”, sublinha a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Amarante, Lucinda Fonseca. Além do Laço Azul e da exposição temática, no âmbito da Campanha Nacional do Mês da Prevenção dos Maus-tratos, a CPCJ de Amarante promoveu um ciclo de Conferências de Rede - “A importância das Parcerias”. Foram também realizadas diversas atividades de sensibilização e consciencialização de forma pedagógica junto das crianças do Clube de Férias sobre os seus direitos e deveres. Salienta-se que do trabalho de proximidade entre a CPCJ e os 125 participantes do Clube de Férias resultou uma envolvência ativa das crianças que está refletida na exposição “Cuidar e proteger ajuda-nos a crescer”. Para além dos momentos de partilha com a CPCJ, os participantes realizaram diferentes atividades (ateliês, atividades aquáticas, boccia, caça aos ovos, ténis, teatro e cinema). Para o desen-

volvimento das atividades houve a colaboração do Aventura Marão Clube e dos voluntários da Casa da Juventude, dos professores das atividades extra-curriculares do Município e do Projeto Teia+. Os participantes foram divididos em 6 grupos e acompanhados por 26 técnicos e auxiliares de ação educativa da autarquia e pela equipa do Projeto Teia+.

Amarante vai Caminhar pela Liberdade É assim há 12 anos consecutivos. A “Caminhada Pela Igualdade e Liberdade” realiza-se na noite de 24 de abril e serve para evocar a Revolução dos Cravos. Os participantes da 12ª edição desta iniciativa partem da Alameda Teixeira de Pascoaes, local de concentração, às 20h30, rumo a Fridão, num percurso de quase 10kms. Uma atuação dos jovens da Cercimarante irá assinalar o início da Caminhada, com uma performance de teatro e dança intitulada “Preconceito não mora aqui”. À semelhança de anos anteriores, os

participantes terão direito a uma t-shirt alusiva à Caminhada. A atividade é promovida em parceria pela Junta de Freguesia de Fridão e pelo Município de Amarante. A autarquia assegura o transporte de regresso dos participantes. A participação é livre e não é necessária inscrição. Quem desejar, pode obter mais informações através dos números 255 422 030 (Junta de Freguesia de Fridão) e 255 420 297 (Câmara Municipal de Amarante).

O almoço, lanche e transporte dos participantes e monitores foi assegurado pela autarquia, tendo sido estabelecido um protocolo com entidades parceiras: Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Primária da Sede de Amarante – Aprimarante; Junta de Freguesia da União de Freguesias de Amarante e Abomarão.

Município evoca revolução dos cravos A Câmara Municipal de Amarante vai evocar o 44º aniversário do 25 de abril com uma sessão solene de hastear de bandeiras que terá lugar em frente aos Paços do Concelho (Alameda Teixeira de Pascoaes). A iniciativa contará com participação da Banda Musical de Amarante e da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Amarante.

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/// opinião

Economia do Diabo Mais quase um mês passou e nem a chuva nos poupou, nem o frio nos deixou sentir a primavera que quase não existe, por causa do que os poluidores do mundo andam a fazer a este planeta que nos acolheu, que deixou que a raça humana chegasse ao ponto de desenvolvimento capaz de inventar a sua própria destruição. Stephen Hawking que nos deixou recentemente, disse um dia que tínhamos que abandonar este planeta nos próximos cem anos. Como foi possível em oitenta anos, estragarmos tudo o que perdurou durante milhões de anos. Somos do século XXI e não seremos de outro, deixamos um legado aos nossos filhos e gerações futuras, de terra suja, de tempestades, de aquecimento global, de desequilíbrio total, onde tudo será mais difícil, sobretudo a vida. A tecnologia fez-nos mais próximos do divino, mas deixa-nos menos humanos, menos capazes de sobreviver, menos solidários, com desrespeito pelas diversas culturas e sobretudo com menos

respeito pela vida, nossa e dos outros animais. Somos do tempo das guerras anunciadas ao minuto, dos mísseis que não se desviam um centímetro depois de ser lançado a centenas de quilómetros de distância, avisamos os inimigos e os conflitos passam a ter hora marcada. Fechamos os olhos aos interesses e caímos, mais tarde ou mais cedo, na teia dos chicos espertos, onde quem foge aos impostos é “inteligente”, quem cumpre é tótó e quem anda no underground é quem manipula os interesses, abre contas em sítios que só existem numa morada de computador e guarda as fortunas em cofres virtuais. Quem manda, manda mais, proliferando em cada canto e esquina, os pequenos ditadores que não respeitam as maiorias para dar às minorias as cenouras do voto. Esta semana que passou, em Portugal, a Assembleia da República, em nome da democracia imposta, da oligarquia de um Estado que não respeita os que contam menos, por uma “maioria inventada”, por

três deputados, aprova a lei de mudança de sexo no registo civil aos dezasseis anos, sem ser necessário relatório médico. A partir de agora, os jovens portugueses podem mudar de sexo quando se zangarem com os seus pais, mas não podem tirar a chave do carro da mãe para ir dar uma volta com os amigos, como se fazia no meu tempo, ficando penalizados durante anos sem poder tirar a carta de condução. Podem mudar de Manuel para Joana, mas não podem votar, porque não têm maturidade para tal. Podem mudar de sexo, mas necessitam de autorização para viajar num programa Erasmus. Podem mudar de sexo, mas não podem casar sem outra autorização. Quantos jovens na idade da descoberta, vão ao ponto de experimentação de atos homossexuais, mas as estatísticas dizem que na maior parte das vezes é por um período muito curto da sua também curta vida. Agora será mais fácil ainda, obter um telemóvel de última geração, por troca de uma

MMASC mostra exposição de Luís Delgado O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) inaugurou no passado sábado, dia 14 de abril, uma exposição de pintura de Luís Delgado, designada “Homem perpendicular geométrico e real como qualquer homem”. A mostra ficará patente até 3 de junho na Sala de Exposições Temporárias do MMASC. Sobre a exposição e estilo de Luís Delgado, escreveu António Cardoso, Diretor do MMASC.

Luís Delgado, o fundo e as formas estilizadas É uma linguagem reiterada ao longo dos anos, em escalas e suportes restritos, supondo uma iconografia repetitiva, alusiva ao corpo e suas metamorfoses. Um desenho brincado, quase inciso, na geometrização das formas sobre fundos homogéneos, agregadores, monocromáticos. De um código restrito, um quase-arquétipo, Luís Delga-

do parte para sucessivas associações e mutações, gerando apropriações de barcos, bolas, automóveis, máscaras de vida… e de morte. Há, na envolvência, um lado críptico, fechado, que os próprios títulos das obras parecem denunciar. O que podemos associar a estas raras propostas? As nossas memórias da infância, jogos desenhados sobre a terra, no recreio ou na areia molhada da praia…

ameaça de mudança de sexo. Tive a oportunidade de poder fazer algumas curtas sondagens nas diversas turmas em que sou professor e em todas elas, com painel de alunos dos dezasseis aos dezoito anos, não houve sequer um que fosse a favor da lei, e os argumentos que dei anteriormente, são todos argumentos dessa classe etária. Pergunto com alguma legitimidade, a quem serve estes interesses? Já que os supostamente interessados, não estão nada interessados no que os mais velhos do Parlamento andam a fazer por eles. Para terminar, em vez de andarem a gastar o tempo em não-casos, e gastarem o nosso dinheiro em fantasias, por que não se olha para o estado da juventude com olhos responsáveis, porque não criamos lugares melhores para os acolher melhor, nesta Terra suja? Porque não damos respostas concretas e substantivas em vez de relatórios e relatórios copiados uns dos outros, em que alguns desses adultos, das diversas comissões de

proteção de crianças e jovens (CPCJ´s) lavam as mãos, passando para o abismo dos tribunais, “casos” que são pessoas para serem esquecidos nas calendas. É isto que os supostamente responsáveis vão deixar para as gerações a quem chamam de baby boomer e geração Y. Está o catálogo feito. Estes decisores são mesmo uns pobres do diabo.

Guilherme Moura Teixeira Economista

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

MIMO FESTIVAL AMARANTE: Música e Arte sem fronteiras

- Da Sérvia, Mauritânia, EUA, Brasil e Portugal, estas são as primeiras confirmações para a 3.ª edição de 20 a 22 de julho - Parceria com Fundação Millennium bcp traz exposição de pintura modernista a Amarante

O MIMO Festival Amarante regressa de 20 a 22 de julho com música do mundo, jazz, rock do deserto, sonoridades do Brasil e de Portugal. Goran Bregovic Wedding and Funeral Band (Sérvia), Hudson com Jack Dejohnette, Scott Colley, John Medeski e John Scofield (EUA), Noura Mint Seymali (Mauritânia), Otto (Brasil) e Dead Combo (Portugal) são as primeiras confirmações da 3.ª edição do festival que já conquistou os portugueses. Concertos exclusivos em Portugal – com exceção dos Dead Combo – que, pela sua diversidade e abrangência, vão proporcionar ao público do MIMO Festival Amarante uma experiência culturalmente rica nas margens do rio Tâmega. Dos Balcãs, o multi-pre miado músico e compositor sérvio Goran Bregovic e a Wedding and Funeral Band trazem a Portugal o seu mais recente disco, “Three Letters

From Sarajevo”, uma homenagem à sua terra natal que, antes da guerra, era um ponto de encontro de cristãos, muçulmanos e judeus. Dos Estados Unidos vem, em estreia no nosso país, o super-grupo multi-geracional Hudson, composto pelo baterista Jack DeJohnette, o baixista Scott Colley, o teclista John Medeski e o guitarrista John Scofield. Formado em 2017 para comemorar os 75 anos de Jack DeJohnette o talentoso músico que tocou com Bill Evans, Miles Davis, Chick Corea, Herbie Hancock e Pat Metheny, além da sua carreira a solo -, Hudson estreou-se ao vivo em 2014 no Woodstock Jazz Festival. O nome, retirado de Hudson Valley de onde os músicos são residentes, serve também de título ao álbum que este super-grupo vai apresentar no MIMO Festival Amarante. Além de músicas originais, em “Hudson” pode ouvir-se Bob Dylan, Joni Mi-

tchell, Jimi Hendrix e Robbie Robertson. A representar o rock do deserto e a música da Mauritânia vem ao MIMO Festival Amarante Noura Mint Seymali. Criada numa família proveniente de ‘griots’ mouros, começou a carreira aos 13 anos como vocalista de apoio à sua madrasta, a lendária Dimi Mint Abba. A avó ensinou-a a tocar ardîn, uma harpa de nove cordas reservada às mulheres, e o pai, um estudioso da música mauritana, ajudou-a a formar-se como compositora. Em palco, Noura Mint Seymali apresenta-se com um coletivo que não gosta de fronteiras e mistura a sonoridade dos instrumentos tradicionais com groove e rock psicadélico. O terceiro disco, “Arbina” servirá de ponto de partida para o concerto no MIMO. Do Brasil, Otto traz para Amarante o seu mais recente “Ottomatopeia”, o álbum

mais maduro da sua carreira composto por canções que abordam sentimentos e a vida, fala dos tempos sociais difíceis. Outrora percussionista da Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, Otto estreou-se a solo há 20 anos com “Samba pra Burro”, o primeiro de seis discos de originais. O novo “Ottomatopeia” coloca fim a um hiato de cinco anos após a edição de “The Moon 1111”. Os Dead Combo dispensam apresentações por cá. Inventores de uma sonoridade muito própria, Tó Trips e Pedro Gonçalves apresentam em Amarante o mais recente “Odeon Hotel”, um disco que é a síntese perfeita da portugalidade e universalidade existentes na música do duo. Exposição: “Os Modernistas. Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso, Colecção Millennium bcp” A comemorar 15 anos no

Brasil, o MIMO chegou a Portugal em 2016 e em apenas dois anos deixou a sua marca no Norte do País. Para a terceira edição, que se realiza entre 20 e 22 de julho, o MIMO chama a Arte para se juntar aos seus pilares base: a música, o cinema, os workshops e masterclasses, a poesia e os roteiros culturais. Em parceria com a Fundação Millennium bcp, o MIMO Festival Amarante apresenta a exposição “Os Modernistas. Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso, Colecção Millennium bcp”. Com curadoria de Raquel Henriques da Silva, esta mostra estará patente no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso a partir de dia 20 de julho. Recordese que o pintor modernista, contemporâneo de Almada Negreiros, nasceu em Amarante e foi entre a sua terra natal, Manhufe, e Paris que desenvolveu a sua arte.

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Não basta talento para se chegar ao topo do olimpismo Quando me desafiaram, há cerca de um ano, para escrever uma crónica mensal para este jornal, aceitei sem hesitar. Só me iria custar tempo e dedicação, o que nada é para quem gosta do que faz. Disseram-me que faltava desporto a esta publicação e que seria interessante ter a visão de alguém que nele trabalha há tanto tempo e de forma diária. Não sei bem se sou a pessoa mais indicada para vos escrever, mensalmente, sobre desporto. Estou muito longe de ser uma autoridade na matéria. Quando me perguntam, aliás, se gosto mesmo de desporto por ser ele o tema da minha ocupação diária há mais de dez anos sorrio e respondo: - O que eu gosto mesmo é de ser jornalista. E o que de mais nobre tem esta profissão é a possibilidade de ter voz por alguém e dar voz aos que não a têm. Trazer-vos histórias invisíveis ou pouco mediáticas. Se cada um de nós conseguir passar uma mensagem de evolução, por mais simples que seja, a uma

só pessoa, criaremos um comboio de mudança que será impossível parar. É por isso que aqui continuo, esperando não tanto que gostem de me ler mas, acima de tudo, que uma pequena centelha fique dentro de vós, através das histórias que vos tento trazer. Quero, por isso, na edição de hoje, falar-vos de Jessica Ennis-Hill, uma atleta britânica do heptatlo. Jessica tem hoje 32 anos e está retirada da competição desde 2016. Em 2008 tinha 22 e era considerada uma promessa. Uma lesão afastou-a dos Jogos Olímpicos de Pequim e retirou-lhe muitas das perspetivas de sucesso. Esteve cerca de um ano parada, em recuperação, acabou por conseguir voltar à competição e teve êxito em 2009, em 2010 e em 2011. Ainda assim, as hipóteses de poder vir a competir nos Jogos Olímpicos de 2012, que se realizaram em Londres, eram curtas. Porque para se subir ao pódio não basta talento ou trabalho. E, convenhamos, o heptatlo não é propriamente a modalidade

que mais patrocínios arrecada ou que mais holofotes domina. São sete provas de atletismo numa só: 100 metros barreiras, salto em altura, lançamento do peso, 200 metros, salto em comprimento, lançamento de dardo e 800 metros. Surgiu então na sua vida um filantropo, Barrie Wells, que era neto de um recordista mundial no salto com vara e que investiu para que Jessica tivesse o que precisava para competir ao máximo em Londres. Conseguiu a medalha de ouro no heptatlo. A britânica é uma de 18 atletas que Wells apoia financeiramente, providenciando-lhes equipamentos, condições de treino e de tratamento, que são essenciais para se ser bem sucedido na alta competição. A glória olímpica necessita de muito mais do que talento e trabalho árduo. Exige um enorme investimento e, aqui e ali, começam a surgir exemplos de mecenato nesta área. Sobretudo em modalidades com pouca visibilidade mediática, como é o caso do

heptatlo, o esqui ou as modalidades equestres. É um altruísmo de quem tem muito e pode ser parte integrante do processo de alguém alcançar tanto como o ouro numa prova mundial. No caso português, em que parece que o desporto é só futebol, este é um fenómeno praticamente inexistente, uma realidade muito distante, que exige envolvimento, políticas públicas e muito investimento. De vários agentes que conseguem mobilizar e criar desenvolvimento. Há um lado sadio no desporto, como em todas as atividades que se destinam à sociedade, dos mais novos aos mais velhos, que visa a promoção de valores, a criação de laços e que promove a abnegação que é preciso trazer ao de cima. E que deve começar de base, nas autarquias, por exemplo, que são as instituições mais próximas das populações e que parecem tão pouco interessadas nas pessoas. Pode não gerar lucro financeiro, mas proporciona desenvolvimento humano,

riqueza social, aumento do prestígio e da qualidade de vida. Volto, desta forma, ao início deste artigo: que fique uma centelha em quem lê, que o desporto seja mais do que ganhar ou perder e possa ser escola de valores e exemplo extrapolado para a sociedade.

Cláudia Martins Jornalista da secção de desporto da rádio Antena 1

Projeto NutriEscola A equipa multidisciplinar de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Amarante em parceria com o Projeto de Educação para a Saúde (PES) da Escola Secundária de Amarante, está a desenvolver um trabalho de projeto designado “NutriEscola”, que tem como principal objetivo diferenciar, melhorar e adequar os hábitos alimentares desta comunidade através do aumento do consumo de hortofrutícolas, cereais integrais, lacticínios e água, assim como, reduzir o consumo de alimentos processados ricos em açúcar, gordura e sal. Neste âmbito, no dia 23 de março de 2018, foi promovida e apresentada uma sessão de educação alimen-

tar pelos alunos do curso profissional técnico auxiliar de saúde do 11º ano (PTAS) sobre alimentação saudável, apoiada pela nutricionista e enfermeiras da equipa. No final da mesma e com o contributo da Associação de Pais, foi disponibilizado um lanche saudável a toda a comunidade escolar, preparado e confecionado pelo curso profissional técnico de restaurante e bar do 11º e 12º anos (PTR/B), que pretendeu transformar os conhecimentos adquiridos em comportamentos e demonstrar que ser saudável não é aborrecido, basta haver imaginação!

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

A Distância de um Toque

E se o mundo que até agora parecia estar na sombra

do esquecimento começar a renascer com cada gota de água que cai sobre a pele daqueles que se atrevem a experimentar os benefícios da água? Assim é o mundo do Termalismo que renasce a cada dia através daqueles que escolhem viver e é escondido pelas palavras daqueles que apenas sobrevivem. Quando falamos na água, nesta água que é simplesmente a arvore da vida deste mundo, falamos no centro, falamos num todo, que caso não seja bem aproveitado passa a ser igual á água de um dia de chuva

que cai sobre cada folha de uma arvore, mas por outro aso seja bem aproveitada é a força que move qualquer roda parada, tem benefícios enormes para a saúde da pessoa não só fisicamente mas também predominantemente psicológicos, devido ao enorme relaxamento obtido através de todas as técnicas. O mundo do Termalismo é um mundo desconhecido por muitos e criticado por mais ainda, mas acima de tudo é um mundo que esta na palma das nossas mãos. Poderia dizer que até esta na mão de todos, mas não,

o mundo do Termalismo esta na mão daqueles que o queiram agarrar com todas as forças. Não é um mundo fácil, claro que não é onde temos que cair muitas vezes para podermos sentir o quanto gratificante é levantar cada dia com a certeza de que iremos receber pelo menos um sorriso cheio de ternura querendo dizer um simples obrigado. Cada arvore se alimenta de cada gota de chuva que cai, cada roda parada só gira com a força da água, e o mundo do Termalismo só vive com o poder da água, desta água que tem

propriedades que a distinguem de qualquer outro tipo de água. Pode ser dita muita coisa sobre este bem precioso e muita mais ficaria por dizer, mas apenas aqueles que a experimentaram podem dizer que esta água é algo extraordinário, e quanto maior é a oportunidade de poder trabalhar com este bem, mais é possível entender que esta água esconde muito mais do que consegue mostrar. Ana Filipa Ribeiro Aluna de Termalismo na EPALC

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

CERCIMARANTE

Assinatura de Acordos de Cooperação permite alargamento de vagas em alguns Serviços Sociais Foram assinados dois Acordos de Cooperação, no âmbito do Programa de Celebração ou Alargamento de Acordos de Cooperação para o Desenvolvimento de Respostas Sociais (PROCOOP), entre a Cercimarante e o Instituto da Segurança Social, I.P./ Centro Distrital do Porto, que possibilitam o alargamento do número de vagas comparticipadas, nomeadamente no Centro de Atividades Ocupacionais III (C.A.O. III) e na Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI). No C.A.O. III, o alargamento das vagas permitirá abranger mais nove clientes, totalizando para este CAO um total de 28 vagas em acordo, restando duas pri-

vadas. Com este acordo, os três CAO’S da Cercimarante, com uma capacidade para 90 clientes, passam a abranger, em acordo com a Segurança Social, I.P. um total de 88 clientes, restando somente dois privados.

Já o alargamento das vagas da ERPI será para mais quatro clientes, pelo que, dos 30 clientes que este serviço pode abranger, 24 serão abrangidos no acordo de cooperação, e os restantes seis serão privados.

A assinatura destes acordos, segundo o presidente do Conselho de Administração da Cercimarante, Carlos Pereira, “representa um contributo e um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Cooperativa mas, no

essencial, traduz-se numa considerável ajuda para as famílias cujos recursos financeiros sejam mais escassos e, consequentemente, não consigam suportar os custos com as respetivas mensalidades que a frequência destes Serviços acarreta ”. Permitirá, igualmente, contribuir para a redução das atuais listas de espera. Presentes, nesta assinatura, estiveram, em representação da Cercimarante, o presidente do Conselho de Administração, Carlos Pereira, e o tesoureiro, Rui Chantre. Pelo Centro Distrital do Porto esteve a diretora adjunta, Rosário Loureiro.

Sénior Ativo realizou 2º encontro de Boccia Realizou-se a 5 de abril, no pavilhão do Centro Escolar Acácio Lino, em Travanca, o 2º encontro de Boccia da medida Sénior Ativo, com o intuito de fomentar o interesse pela modalidade desportiva, permitindo o convívio entre os idosos dos vários pontos

do concelho. 10 Instituições participantes; 141 idosos, com idades compreendidas entre os 65 e 90 anos; 6 Árbitros da Universidade Sénior; 4 Professores de Desporto da medida Sénior Ativo e 3 Professores de Desporto das AEC´S que voluntariamente participaram

na logística – são os números da segunda edição do evento que é já uma referência no concelho. Uma vez por semana, quatro vezes por mês, idosos de Amarante praticam desporto, ao abrigo da medida municipal “Sénior Ativo”, que está no

terreno desde março de 2017 e que já abrangeu dezenas de idosos. São doze as instituições da Rede Social do concelho com valências na Terceira Idade e que se disponibilizaram para “abrir portas” à comunidade sénior em geral. Promover uma melhoria na qualidade de vida e autonomia dos munícipes séniores, através de uma prática desportiva formal orientada para o desenvolvimento da sua capacidade motora é a grande meta deste projeto que aposta na promoção de um estilo de vida mais ativo e com interesses diversificados. No segundo encontro de Boccia, participaram 10 entidades: Associação de Solidariedade Social “O Bem Estar”; Associação Emília Conceição

Babo; Associação Humanitária de Santiago; Casa da Boavista; CLAP; Centro Social de Real; Centro Social Vale Santa Natália; Cercimarante; CSF “Portas do Concelho” e Santa Casa da Misericórdia. António Ribeiro, Vereador com o pelouro do Desporto, marcou presença no evento e entregou os prémios de participação a todas as entidades e os troféus aos vencedores. Classificação: 1º. Lugar – Associação de Solidariedade Social “O Bem -Estar” 2º. Lugar – Associação Humanitária de Santiago 3º. Lugar – Centro Social Vale Santa Natália

Notícias do Tâmega quinta-feira, 19 de abril de 2018

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DESIGUALDADES SOCIAIS – Indiferença, Responsabilidades e Respostas Coletivas! A crise que ainda não vencemos, e que forçou o apoio externo com elevados sacrifícios para os portugueses, revelou que o nosso futuro coletivo passa, em grande medida, por aceitar que funções essenciais sejam da responsabilidade de entidades que mal conhecemos e que nunca se apresentam a eleições. O problema agravou-se na proporção de que presumíamos que as políticas públicas implementadas estavam entregues a pessoas mais competentes, preparadas e sérias, mas os resultados, lamentavelmente, mostraram o contrário. O futuro de uma sociedade não pode ser construído com base em ilusões. Não é aceitável estarmos confrontados com a dificuldade de imputarmos responsabilidades concretas a um Governo por políticas públicas fundamentais. Quando corre bem todos reclamam os seus méritos e proveitos, e quando as coisas não são bem assim, ou correm mal, como tendencialmente tem acontecido, a culpa é do vizinho, diga-se de políticas impostas pela comunidade internacional. Estamos habituados a estes argumentos, que sabemos ser desculpa de mau fazedor. E nós, comunidade, o que fazemos? Geralmente pouco, ou nada! O problema é dos portugueses que sofrem com as medidas e o erro das politicas, dizem, é da imposição da troika, do FMI, da UE. Esta relação é perigosa e não serve o nosso futuro! Todos ambicionamos viver numa sociedade melhor, inclusa, em que todos se sintam

socialmente parte ativa e possam beneficiar do contributo coletivo. Este é o princípio; cada um dar o que pode e receber o que precisa. Quando falamos de uma sociedade inclusiva, falamos necessariamente de igualdade de oportunidades e de igualdade de acesso aos bens considerados básicos, associando-se, naturalmente, o exercício de uma cidadania plena, incluído todos os direitos de cidadania, como sejam os civis, os políticos e os sociais, em que está contemplada a existência de equipamentos e serviços ajustados às necessidades /incapacidades existentes, bem como mecanismos de proteção social, educação, qualificação e emprego. A diferença do sistema de classes sociais é aceitável, desde que a igualdade de cidadania seja reconhecida, isto é, os direitos de cidadania serão oportunidades de acesso, garantias para a inclusão num mundo de liberdade e, portanto, de condições sociais. Falar de desigualdades sociais é naturalmente falar de privação, entendida como o resultado da carência de recursos, que muitas vezes se traduzem na ausência de necessidades básicas tais como: alimentação, condições de habitação, de trabalho, saúde, educação, participação na vida social, politica, etc. A verificação destas desigualdades levou à identificação de três grupos vulneráveis – desempregados, séniores e pessoas com deficiência – muitas vezes excluídos de sistemas sociais básicos, e como consequência a entrada numa trajetória de exclusão.

Emprego, desemprego e trabalho são prioridades de ação politica que impõem medidas concertadas. O emprego é uma das principais dimensões da existência humana, sendo um elemento essencial à sua dignidade. Por oposição, o desemprego surge como uma forma paradigmática de desigualdade que potencia a desqualificação da pessoa em situação de desemprego, o que muitas vezes se traduz num processo de exclusão social. O desemprego de longa duração está, na maioria das vezes, relacionado com a idade do indivíduo ou com as suas baixas qualificações. No que se refere à idade, é muitas vezes na fase mais produtiva das suas vidas que entram em situação de desemprego involuntário, e dificilmente retornam à vida ativa, hipotecando assim o seu futuro e das suas famílias. Estas situações tornam-se gritantes em territórios de baixa densidade, nomeadamente no interior do país onde o tecido empresarial e produtivo é diminuto. Ao Estado, como promotor da justiça e coesão social, cabe-lhe a função de potenciar políticas ativas de emprego. É o que precisamos, é o que falta. No que aos Séniores respeita, no mundo desenvolvido em que vivemos envelhecer é um processo natural, sinal da melhoria da qualidade de vida, de evolução e desenvolvimento e da melhoria dos cuidados de saúde. Este fenómeno do “envelhecimento” que passava até há pouco tempo despercebido da opinião pública, é hoje con-

sensual a necessidade urgente da definição de medidas dado o facto da população sénior ser cada vez mais numerosa. O lugar e o papel que ocupam na nossa sociedade em termos sociais é revelador do grau de “humanidade” que esta mesma sociedade reserva aos séniores. Ao que hoje assistimos não credibiliza esse humanismo. A organização do quotidiano da sociedade em que vivemos não parece ter lugar para os mais idosos, em casos extremos, cada vez mais frequentes, esta exclusão social remete muitas vezes para total solidão. Esta exclusão social tem origem, na maior parte das vezes, na família. Com a fragmentação da família alargada e a sua transformação em famílias nucleares, o “idoso” não tem, não raras vezes, lugar. As soluções mais frequentes são os “lares” para séniores, que como disse o Prof. Adriano Moreira chamar lar a estes centros é um abuso de semântica. Pois, a institucionalização dos mais velhos se por um lado atenua a solidão em que vivem, por outro vem agravar a situação de desfiliação em que se encontram, desintegrando-os da sociedade. Parece-nos que a integração social dos mais velhos passará essencialmente pela família, pelo trabalho e pela comunidade em que se inserem. Estas situações de desfiliação e exclusão social poderão ser atenuadas com medidas de apoio aos séniores e suas famílias, entre outras, a saber: 1-Reduzir, na medida do possível, a componente institucional, fomentando a permanência dos séniores nas

suas famílias através de apoios em espécie e financeiros; 2-Potenciar o envelhecimento ativo, através de programas que possibilitem exercer uma atividade socialmente útil e compatível com as suas capacidades; 3-Criar, através das comunidades locais, programas de convivência intergeracionais. O Município de Amarante com o Serviço de apoio ao idoso, que pretende manter os idosos em segurança no seu meio natural de vida, e assim retardar ou evitar a integração em lar, é também um apoio às famílias cuidadoras ao contribuir para a conciliação entre vida familiar e profissional. A recentemente implementação da teleassistência é uma medida que avaliamos de muito positiva, ainda que saibamos das dificuldades na massificação da sua execução. É uma medida que acompanharemos com interesse.

Fernando Moura e Silva Mestre em Trabalho Social e Intervenção Sócio-Educativa

Notícias do Tâmega quinta-feira, 19 de abril de 2018

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PASCOAES E BRANDÃO Uma amizade pessoal, espiritual e intelectual

João Manuel Ribeiro Escritor e poeta Mais do que um sentimento pueril, a amizade é um mistério que abraça pessoas de latitudes existenciais, políticas e filosóficas muito distintas e as atira para um caminho comum que as (e nos) engrandece. É o caso da amizade entre Teixeira de Pascoaes e Raul Brandão. Tudo começou no ano de 1914, quando Brandão dirige, a 27 de março, uma carta breve a Pascoaes para lhe dar conta da impressão que lhe causou a leitura do livro Verbo Escuro. Brandão, que diz ter lido o livro «dum fôlego», acrescenta que o livro «há de ser compreendido por poucos leitores. É o livro dum grande poeta e dum filosofo». Dois meses depois, é Brandão que recebe uma carta do autor de

Maranus, datada de 29 de Maio, a acusar a recepção do livro El-Rei Junot, considerando-o «admirável» e «um grande Drama» e prometendo dedicar-lhe um artigo n’A Aguia, o que vem a suceder no n.° 31. A partir desta data, a troca epistolar, que se prolongará até à morte de Brandão, mostra uma mútua admiração, evidente sobretudo nas cartas de agradecimento pela recepção dos livros recém-publicados ou reeditados. As apreciações, sendo de um modo geral lacónicas, testemunham sobretudo uma cumplicidade intelectual que não se confunde com o elogio fácil e circunstancial e, também, uma empatia espiritual, que se aprofunda no convívio fraterno. É, aliás, no contexto desta cumplicidade intelectual que surge (e se compreende) o projeto de coautoria da obra dramática Jesus Cristo em Lisboa. À amizade espiritual e intelectual acresce a estima pessoal: estes dois vultos da literatura visitaram-se frequentemente. Ou era Pascoaes que ia à Casa do Alto, na freguesia de Nespereira, em Guimarães, ou era Brandão que vinha a S. João de Gatão. Vinha ou era trazido. Sim, porque, certa vez, Pascoaes, alarmado com o estado de saúde depressivo do amigo, foi buscá-lo, e à sua mulher, para um longo período de

descanso curativo do Marão. Terá sido nesta estadia que Brandão iniciou a sua “carreira” de pintor. Uma das irmãs de Pascoaes meteu-lhe uma paleta nas mãos e disse-lhe: “O Raul vai hoje pintar comigo e vamos começar por uma vista do Marão. – Mas que ideia! Eu nunca pintei, nunca peguei num pincel. – Vai começar hoje. Quem pinta com a caneta, pinta com o pincel.” Essa primeira pintura ficou no escritório de Pascoaes e deve estar no espólio de Pascoaes (na posse da Câmara Municipal, segundo apurámos). Pascoaes e Brandão partilhavam ainda o horror ao frio, o que os levava a, durante o inverno, rumar a Lisboa. Aí alojavam-se na York -House, às Janelas Verdes, numa pensão com ambiente familiar, onde privaram com amigos e conhecidos,

tornando esse o lugar de encontro para longas cavaqueiras intelectuais, em que participavam Jaime Batalha Reis, Justino de Montalvão, Eça de Queirós, entre outros. Ambos eram, também, assíduos frequentadores da Brasileira. Sentavam-se numa mesa ao fundo, rodeados de amigos e curiosos admiradores, como, por exemplo, Aquilino Ribeiro, José Gomes Ferreira, Rodrigues Miguéis e Vitorino Nemésio. A 12 de abril de 1923, foram ambos eleitos sócios correspondentes da Academia de Ciências de Lisboa. Mais tarde, quando por razões de saúde, Brandão teve de procurar casa própria, partilhou a residência com Pascoaes, em Campolide. Quando a 05 de dezembro de 1930 Brandão faleceu, Pascoaes sentiu-se abalado, como relata em carta do dia

seguinte à irmã Maria da Glória: “Cá vim encontrar o Raul Brandão morto, com a esposa desolada (...). Demorei-me com a Miquelina, até às oito da manhã. Descansámos até à uma hora e voltámos para junto do querido morto que foi o melhor amigo que tive em Portugal e um dos maiores intérpretes da Dor Humana. Às três horas saiu o enterro, com meia dúzia de pessoas, debaixo de uma chuva constante. No cemitério, um cavalheiro de exótica figura, pede a palavra para dizer só três palavras: “Foi um bom!” E aqui tens o elogio fúnebre do maior escritor de Portugal!” Talvez a amizade destes homens, de ofício comum, nos desafie a pensar e a descobrir que o que somos e fazemos também se tece das relações que construímos... Ou não?

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Gatilho (Gilberto Bento Pinto)

“Fundamos a associação para oferecer arte e cultura à comunidade amarantina.” A

Gatilho é um movimento colectivo de Amarante que tem como missão a promoção de artistas amarantinos, a educação artística e a divulgação cidade de Amarante. Este movimento aparece a 12 de outubro de 2013 com o lança-

mento de uma fanzine onde os intervenientes são, maioritariamente, artistas locais. O trabalho desenvolvido até ao final desse mesmo ano foi reconhecido pela população, instituições e outras associações, reconhecimento este que levou à criação da Gatilho - Associação para o Desenvolvimento Artístico-Cultural Local, fundada a 10 de fevereiro de 2014. A associação pretende enriquecer a agenda cultural de Amarante com organização de eventos nas variadas vertentes artísticas, como, o cinema de animação, artes plásticas, teatro, literatura, música... e alavancar os artistas locais com intervenções fora e dentro da cidade. Não só de eventos vive a Gatilho. A formação é o sector onde a associação mais aposta, com cursos de artes plásticas, fotografia, cinema de animação, ilustração e ATL artísticos para os mais novos. Workshops, na sua maioria de acesso gratuito, também são organizados nas instalações da associação. Acreditamos que a educação artística é sinónimo de expressão de sentimentos, emoções, revoltas, traumas... a forma de ver a arte ou de fazer arte revela a compreensão que temos do mundo. Gatilho - A vanguarda da arte em Amarante

Notícias do Tâmega (NT) – Qual o motivo para a criação desta associação? Gilberto Bento Pinto (GBP) – A Associação Gatilho surgiu de uma ideia minha e mais duas pessoas. Em 2013, lançamos uma revista com o objetivo de divulgar os artistas amarantinos. Passados uns meses, a revista teve um impacto positivo na comunidade e, então, sentimos a necessidade de fundar a associação, o que veio a acontecer em fevereiro de 2014. O principal objetivo sempre foi a divulgação dos artistas, mas depois tivemos que arrancar para outros desafios - como exposições, formação e aulas de artes plásticas, etc. Fundamos a associação para oferecer arte e cultu-

ra à comunidade amarantina. NT – Esses são os alvos principais da associação? GBP – Sim. A Arte e a Cultura são a base da Associação Gatilho. NT – Podemos dizer que é um projeto de um grupo de jovens? GBP – Já não somos muito jovens (risos). Mas a parte da juventude vai estar sempre presente. NT – E que tipo de formação disponibilizam? GBP – Temos cursos livres que vão desde as artes plásticas, desenho, pintura, e há também a parte do cinema de animação

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

e ilustração. Basicamente, tudo o que estiver ligado às artes. Quem estiver interessado deve contatar a associação. NT – Onde se situa a sede da Gatilho? GBP – A sede é na Rua Teixeira de Vasconcelos (antiga Rua da Cadeia). Um espaço agradável onde se fazem formações, concertos e exposições. Na altura de verão tem serviço de bar. Aconselho toda a gente a ir visitar. NT – Quais as atividades que a Gatilho realiza ao longo do ano? GBP – Uma delas, que para nós é a menina dos nossos olhos, é o Felipe uma mostra de animação. Este ano já está com data marcada para novembro. Temos o objetivo de passar de mostra para festival de animação. Aí, já abriremos concurso de competição. Serão mostras de curtasmetragens de animação e iremos inserir, na própria programação, concertos e workshops para tentar atrair mais público. Neste momento, o Felipe é o nosso foco, mas temos também uma agenda musical durante o ano. Este ano comemoramos o quinto aniversário e, neste espaço de tempo, já trouxemos a Amarante cerca de 70 bandas. Depois ainda temos as exposições e os workshops. Será um ano preenchido. NT – Fez referência a uma publicação mensal. Em que se baseia? GBP – Sim, é a revista Fanzine. Mas, neste momento, não está a ser publicada. A última publicação foi em agosto do ano passado. Não é fácil termos meios técnicos e de pessoal para a sua publicação. Decidimos focar-nos noutras coisas e, depois de estabilizarmos, voltaremos à sua publicação. Em outubro deste ano é o aniversário da Gatilho e vamos ver se aí será possível

publicarmos o evento.

revelar para já.

NT – O que há já programado para festejarem o quinto aniversário? GBP – Por norma não gostamos muito de celebrações, mas como são 5 anos, e já trabalhamos muito até aqui, estamos a pensar na organização de um evento com a duração de um fimde-semana. Já temos artistas confirmados, e um deles é amarantino - MZ BOOM BAP (que participa no programa “Noite dos Vendavais” da ERA FM, às segundas-feiras à noite, com o Adriano Santos e o Manuel Carvalho). Penso que será a primeira vez que ele vai atuar em Amarante. É um artista conceituado na área dele, tanto a nível nacional como internacional. Ele foi capa da primeira edição da nossa revista e achamos que irá funcionar para comemorarmos o quinto aniversário. Estão também confirmados os “SERUSHIO”, uma banda do Porto. Já os temos como banda da casa, pois desde o começo vêm cá tocar. E haverão mais novidades, mas que não posso

NT – Qual o impacto dessas atividades na comunidade amarantina? GBP – Acho que o impacto tem sido bom e positivo, e digo isto pelo feedback das pessoas. A Gatilho foi uma pedrada no charco, como costumo dizer. Havia pouca oferta a nível cultural, musical e artístico. Depois que as nossas coisas começaram a surgir, as pessoas interessaram-se, apresentaram projetos e seguiram em frente. O próprio Município ajudou-nos, e também eles estão a fazer um excelente trabalho a nível cultural. E não sei até que ponto nós não tivemos alguma influência no despoletar da atividade cultural e artística em Amarante.

o trabalho sem esses apoios. De enaltecer o apoio que recebemos, desde o início, do Centro Cultural de Amarante, do Município de Amarante e da empresa Megapublicidade (onde foi impressa e patrocinada a revista Fanzine). São três parceiros que até hoje sempre nos apoiaram e acreditam nos nossos projetos e valores. Dão-nos espaço para podermos trabalhar e apoiarmos outros projetos e instituições. Apoiamos dezenas delas e, por exemplo, irá sair uma curta-metragem do João Pinto, também apoiado por outras instituições. Creio que vai ser algo fora do normal. Também já apoiamos concertos, a nível de produção, organizações de eventos e cedência de espaço e material. Quero deixar um alerta para as pessoas: qualquer projeto que tenham e queiram avançar, caso precisem de ajuda, nós estamos de portas abertas para os receber e ajudar.

NT – Quais os apoios que recebem, e que prestam também a outras instituições e projetos? GBP – Recebemos e prestamos muitos apoios. E sem o apoio de outras insNT – Num futuro prótituições, e até empresas e ximo, como vê a Gatilho e indivíduos, a Gatilho não o que poderão esperar os existia. Era impossível fazer amarantinos?

GBP – Podem esperar o mesmo que mostramos nestes últimos cinco anos e muito mais… queremos sempre mais. Temos muitos projetos em mente, mas, infelizmente, alguns ainda não foram realizados, por um motivo ou outro. Queremos trazer coisas novas para a cidade e estamos a trabalhar para isso. Em 2018 já não será fácil, porque há uma grande diversidade de eventos e, se calhar, já não há espaço para mais. Mas temos a garantia para 2019 que - tanto a nível de festivais de música, de teatro e, também, de cinema - já há projetos em curso que, eventualmente, iremos realizar. Vamos despoletar mais uma onda de cultura em Amarante. NT – Agradecemos ao Presidente Gilberto Bento Pinto por esta entrevista e por nos dar a conhecer um pouco mais do que é a Associação Gatilho. Desejamos-vos as maiores felicidades, e que possam concretizar todos os vossos projetos e ambições. Amarante agradece!

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

RICARDO JOSÉ – CANTOR

“Nós, artistas, temos que tentar seguir a onda musical.” Entrevista Ricardo José nasceu em Paris em 1977, na região de “Bois Colombes”. Estudou artes plásticas e adquiriu uma enorme paixão pela música e também por tudo o que era genuinamente português. Filho de portugueses e tendo residido em Paris, desde cedo habituou-se a visitar periodicamente a terra natal dos seus pais, durante as férias de verão. Com o passar dos anos, o gosto pelas “coisas” portuguesas foi-se acentuando, e desde 1995, Ricardo José viveu entre França e Portugal considerando-se Ribatejano de alma e coração. Depois do seu regresso em definitivo a Portugal em 1998 e paralelamente com uma carreira musical em ascensão, regressa aos estudos para terminar um curso de comunicação que concilia com as outras das suas paixões: a rádio, que aplica sob a forma de colaborador em várias rádios do distrito de Santarém. Sem nunca ter deixado de perseguir o seu verdadeiro sonho musical, Ricardo José tem, nos últimos anos estado um pouco afastado do mundo das canções, não que isso fosse algo auto imposto até porque a vontade e o desejo dos palcos e da música sempre foi o motor para o dia-a-dia deste cantor. “Regresso” marca, tal como o nome indica, a volta aos estúdios de gravação e às músicas que sempre fizeram de Ricardo José um dos nomes a ter em conta na música romântica portuguesa. Catalisador de emoções, é desta forma que podemos descrever os temas interpretados por Ricardo José neste seu “Regresso” um álbum composto por 13 canções dos quais podemos referir canções como: “Oh Lé Oh Lá”, “A minha mulher”, “Arrasta o pé”, “Eu não te posso condenar” ou ainda “E não era só eu” e “Amor para toda a vida”. “Regresso” das baladas mais românticas aos temas mais ritmados tornam este trabalho num cd completo, realizado por um cantor empreendedor e apaixonado pelo país de acolhimento, que sempre foi o 1º no coração.

Notícias Tâmega (NT) – Anda há muitos anos neste mundo da música? Ricardo José (RJ) – Sim, há 22 anos que ando no meio da música. Com este que acaba de sair, foram 9 discos gravados. É uma luta de armas saudável.

Tem a participação de vários amigos, nomeadamente o Sérgio Rossi, que neste disco partilha comigo o tema “És mulher perfeita”. E a letra do tema “Lentamente” também é dele. O álbum é composto por temas que gravei há 20 anos atrás, também com a participação de Tony CarNT – Neste novo disco, reira nos temas “Música, mantém o estilo musical música” e “Serás para a vida”. romântico? É um álbum que retrata um RJ – Sim, mas este álbum pouco a minha vida, e daí o sai um pouco desse estilo. nome “Eu”. Retrata tudo o Atualizamos o reportório, que aconteceu durante estes mas, basicamente, é um ál- 20 anos. Espero que o públibum bastante romântico. co goste.

NT – Quais as mudanças e as novidades? RJ – Do anterior - “Regresso” (este nome porque estive ausente do mundo da música durante dez anos); não houve grandes mudanças. O produtor é o mesmo José Carlos Monteiro - e tem trabalhado comigo há cerca de quatro anos. É um disco um pouco diferente porque escolhemos temas onde conseguimos dar participação a alguns músicos. A música “Quando a gente se ama” tem uma parceria com um

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produtor brasileiro e é uma sonoridade completamente diferente. Tivemos, ainda, a participação da Carla Santos nas cordas (gravou os violinos). É uma grande violinista do nosso país e está a trabalhar com muita gente, por exemplo, está a gravar com o Tony Carreira. Acho que está um álbum muito bem conseguido e muito bem trabalhado. Estivemos um ano e meio em estúdio a tentar melhorar o mais possível este disco.

/// entrevista

anterior e recordamos também alguns temas mais antigos. Lembro, por exemplo, o tema “Dá-me mais uma chance”, que em 1997 esteve sete semanas consecutivas no Top +, no Made in Portugal. Foi um dos temas que me deu algum sucesso.

NT – Como já mencionou, esteve uns anos fora do mundo da música. Acha que está tudo igual ou há muitas diferenças? RJ – Há muitas diferenças, claro. Antigamente, NT – A aposta forte des- conseguia vender muitas te trabalho é o tema “100% cassetes, muitos Cd´s. Hoje cool”? em dia já não é assim. Há RJ – Sim. Aliás, as apos- muitos artistas também. tas fortes neste disco são: Não lhe chamaria concor“100% cool”, “Quando a rência, mas há de facto gente se ama” e “Lenta- muitos artistas e o próprio mente”. Estes dois últimos, público é que tem de fazer a os meus temas preferidos triagem deles. do disco. Mas esse tema é mais moderno e virado para NT – Além da preparaaquilo que, neste momento, ção do espetáculo também está a ser vendido. Nós, ar- lhe preocupa a imagem e o tistas, temos que tentar se- guarda-roupa? guir a onda musical. RJ – Sim, eu tenho uma equipa muito bem organiNT – Já tem um espetá- zada. Além dos músicos e culo montado à volta deste das bailarinas, tenho duas álbum? pessoas que trabalham coRJ – Sim, estamos na fase migo, praticamente diariados ensaios. Tentamos fazer mente, que são o Rui Silva coisas diferentes, e tem que (manager) e o João Felisberser mesmo assim. No espe- to. Trabalham a nível do estáculo temos que moder- petáculo, da imprensa e ránizar um pouco as coisas dio, e são eles que marcam e estamos a trabalhar com as entrevistas. No fundo, gedois formatos. O playback rem toda a minha carreira. instrumental, e mesmo as- Tenho uma empresa de prosim conseguimos acrescen- dutos alimentares, o tempo tar dois músicos - um te- é pouco e não consigo fazer clista e um guitarrista. Este tudo, e o Rui e o João são formato em playback será as pessoas indicadas para sempre com um teclista, um orientar a minha carreira guitarrista e duas bailarinas. musical. Eles também traTemos ainda o formato com balham com outros artisbanda - quatro músicos ao tas, por exemplo a Ágata vivo e duas bailarinas. É um ou o Sérgio Rossi. Por isso, espetáculo bastante dinâ- são pessoas já com muita mico, em que a maior parte experiência no meio e que são temas deste disco e do conseguem dar-me aquele

NT – Neste novo álbum, o som e os arranjos são a NT – Fale-nos do tema tua preocupação? “Lentamente”, escrito pelo RJ – Claro que sim. O álSérgio Rossi. bum tem que ser uma preoRJ – É um tema forte que cupação a todos os níveis. o meu amigo escreveu. Está É um álbum com 14 faixas, moderno e acho que tem incluídas duas baladas. Se tudo para ser um sucesso de eu pudesse gravava mais verão. Só espero que o pú- baladas, mas é impossível blico goste. comercialmente. Assim, é composto por música moNT – Em termos de pro- derna mais ligeira, para alemoção em televisão, tem grar o público, e por duas feito alguma coisa? baladas, como já referi. RJ – Sim. Tenho feito nos programas de domingo, NT – E porque não, no mas também está agendado futuro, um álbum só de noutros programas sema- baladas? nais. Fiz uma entrevista foRJ – Porque não?! Seria tográfica para a TV 7dias. ótimo. Seria o desejo e o A promoção está a fazer-se realizar de um sonho. lentamente, mas estamos no caminho certo. NT – Costuma ir junto das Comunidades PortuNT – Está a preparar guesas? um grande regresso, mas RJ – Sim, nasci em Franfaseado. Certo? ça e estive lá até aos 18 anos. RJ – Sim, é verdade. E, como é óbvio, o regresso As coisas se forem muito para cantar lá fora foi em depressa assustam. Prefi- França (risos). Mas não só, ro fazer as coisas devagar, também Suiça e Alemanha. bem-feitas e com as pessoas É sempre uma prioridacertas. Tenho estas três coi- de visitar as comunidades. sas que mencionei, portan- Gosto muito de o fazer porto, agora é só agradar ao que já senti na pele o que público e esperar que este é ser emigrante, por isso, álbum seja comprado e es- é sempre uma honra e um cutado, e que tenha muito grande prazer voltar lá. Em sucesso. maio vou estar no Luxemburgo, numa festa solidária apoio que preciso.

para as vítimas dos incêndios. Isto é sinal que lá fora também se faz muito por Portugal. NT – Qual a mensagem que queres deixar a quem ler esta entrevista e aos teus fãs? RJ – Gostava muito de deixar o contato da nossa página web – www.ricardojose.pt – pesquisem, vejam as novidades e os contatos para espetáculos. Procurem também a nossa página no Facebook (uma das ferramentas mais importantes hoje em dia) e deixem o vosso gosto. Despeço-me de todos vocês, e quero também agradecer ao Notícias do Tâmega por esta entrevista, é uma forma de me ajudarem na caminhada e neste meu regresso. Há uma frase que eu costumo citar: o sonho comanda a vida, e o meu sonho é chegar o mais longe possível e ser feliz, mas sempre convosco. NT – As maiores felicidades a nível pessoal e profissional. Esperamos que haja uma oportunidade para fazer o balanço deste trabalho e falarmos sobre os próximos. Desejamoslhe os maiores sucessos.

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/// amarante

IV Semana InterEscolas evoca Centenário da Morte de Amadeo de Souza-Cardoso De 10 a 13 de abril decorreu a IV edição da Semana InterEscolas, este ano, dedicada à “Evocação do Centenário da Morte de Amadeo de Souza-Cardoso”. Recorde-se que a iniciativa integra o Plano de Ação de 2018 da Rede Social de Amarante envolvendo, em parceria, várias entidades do grupo do Eixo Estratégico da Educação, nomeadamente: Câmara Municipal de Amarante, Agrupamentos de Escolas de Amarante e Amadeo de Souza-Cardoso, Associação de Municípios do Baixo Tâmega, Cenfim, Centro Cultural de Amarante, Cercimarante, Colégio de S. Gonçalo, CPCJ de Amarante, Escola Secundária de

Amarante, Externato de Vila Meã e Infantário Creche O Miúdo. Várias iniciativas, exposições, concertos musicais e atuações, realizados pelos alunos e pelas alunas do Concelho, deram vida ao programa. O Claustro da Igreja de S. Gonçalo foi o palco para a exposição de trabalhos e reproduções de obras de Amadeo de SouzaCardoso. O Museu Amadeo de Souza-Cardoso recebeu os alunos do pré-escolar para embarcarem no desafio do museu papper, dinamizado pelos alunos do Infantário Creche O Miúdo. A Rua 31 de Janeiro foi recheada de obras suspensas

alusivas a Amadeo de Souza-Cardoso. A Casa da Juventude foi o cenário para as Amarantinas, que traça o percurso cultural por momentos da história de Amarante e encontro com figuras ilustres da arte e cultura amarantina, tendo este sido o projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem da Câmara Municipal de Amarante (2016). As escolas também foram espaços abertos à comunidade escolar, recebendo alunos e alunas para participar nas suas atividades alusivas a Amadeo, por forma a promover intercâmbio entre os alunos das diferentes entidades educativas.

VENCEDOR II ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM

“Amarantinas” com percurso cultural e encontro com figuras ilustres da arte e cultura amarantina A Casa da Juventude serviu de palco às “Amarantinas”, o projeto vencedor do Orçamento Participativo Jovem de 2016 que traça o percurso cultural por momentos da história de Amarante e proporciona o encontro com figuras ilustres da arte e cultura amarantina. Os alunos do ensino secundário serão os personagens principais desta incursão histórica e serão envolvidos através de dinâmicas lúdico-expressivas, in-

teragindo “enquanto” atores/ figurantes nos quadros da história e cultura amarantina. Ana Rita Teixeira; Catarina Carvalho; Marta Sousa e Magali Beça são as proponentes deste Projeto. A direção Artística e Produção do evento ficaram a cargo da Filandorra – Teatro do Nordeste, sendo Catarina Pinto a ilustradora responsável pela criação do Mural constituído pelos principais quadros da histó-

ria e cultura amarantina. 12 de abril foi a data da inauguração do Mural exposto na parede exterior da Casa da Juventude e decorreu também uma sessão de teatro, tendo alunos dos 12º Anos de Línguas e Humanidades, da Escola Secundária de Amarante na assistência. A iniciativa envolveu cerca de 500 alunos, distribuídos por oito sessões de teatro que se prolongaram por dois dias. O roteiro cultural percor-

reu sete quadros, evocativos de sete diferentes momentos: Quadro 1 - S. Gonçalo apresenta-se e recebe os participantes na visita; Quadro 2 Dramatização de lendas de S. Gonçalo, Casamenteiro das velhas; Quadro 3 - Invasões francesas na Ponte Velha, Convento de Santa Clara, Solar de Magalhães; Quadro 4 – Teixeira de Pascoaes apresenta-se e descreve o regresso dos Diabos de Amarante; Quadro 5 – Amadeo no seu

ateliê desespera no ato da criação; Quadro 6 – Agustina Bessa Luís fala de Vila Meã onde se fez escritora e Quadro 7 – Acácio Lino fala de si e da sua obra. De referir que a atividade esteve inserida na IV Semana InterEscolas que arrancou a 10 de abril e terminou no dia 13, envolvendo todos os alunos do concelho.

Notícias do Tâmega quinta-feira, 19 de abril de 2018

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SUPERCALIFRAGILISTICEXPIALIQUÊ?

O facto de Mary Poppins trazer consigo o sonho e a liberdade por tempo limitado pode sugerir uma dimensão maior da perspetiva da vida; ou talvez, e por outro lado, pode sugerir a sufocação dessa mesma liberdade do pensamento e da felicidade. Mary Poppins, sim, essa de 1964, que transforma todas as coisas em bolos e chá, essa Julie Andrews severa e graciosa que interpreta a encantadora ama que vem trazer alegria e magia à vida das duas crianças Jane e Michael Banks. Supercalifragilisticexpialido-

cious? Pois sim, falemos disso então. Mesmo antes de Mary Poppins chegar, está instalada a trama: na casa Banks, a mãe apoia avidamente a causa sufragista mas encolhe-se e inclina-se ante o marido que chega a casa, o pai de Jane e o Michael que são dois mestres de travessuras. Nenhuma ama os aguenta, até chegar… (néones, conffetis e luzes) Mary Poppins! O mantra requerido por Mary Poppins, supercalifragilisticexpialidocious, parece convocar a consolação, ao

mesmo tempo que veta uma ação precisa. Estás entediado nas tarefas que fazes? Supercalifragilisticexpialidocious e vês o horroroso dever como um jogo. Estás triste porque te despedes de alguém importante? Supercalifragilisticexpialidocious e a tristeza amena. Foste despedido? Supercalifragilisexpialidocious e fica tudo melhor. Fantástico, parece que supercalifragilisticexpialidoucious resolve tudo! Está aprendido. Então e agora, Mary Poppins? As crianças já estão mais sensíveis ao mundo, já contactaram com a arte e o sonho, já sabem que rir é o melhor da vida, e que quando acreditas as coisas mais extraordinárias podem acontecer. E agora tens de ir embora, não é? Apareceste cá só para dizer «olá», foi visita de médico. Aquilo que Mary Poppins impõe (ou devo chamar-lhe máquina Walt Disney?) não é a fomentação do pensamento e do sonho no nosso quotidiano, mas sim a aferição de que a matéria onírica é apenas e só isso. Fecha-se em si mesma e é uma dinâmica afastada da realidade. Estás a atirar-me fuligem para os olhos, Mary Poppins. Ah, espera, há uma cena na qual tu demonstras isso mesmo, e em que, iro-

nicamente, se canta «Step in Time». É necessário que o passo esteja sempre acertado, que cumpramos um sistema imposto, senão corremos numerosos riscos. É igualmente verdade que todas as cenas que apresentam o maravilhoso mundo do supercalifragilisticexpialidocious terminem da mesma forma: a cena de arrumar o quarto, a cena do quadro com a corrida de cavalos de carrocel, a cena dos risos, e a dos limpa-chaminés, revelamnos a possibilidade de sonhar e inventar na sua forma mais pura, mas trazem-nos sempre de volta à realidade, como que uma lembrança de que o espaço dessa criatividade é fora da vida mundana. Que bonito! No entanto, este “fora da vida comum” quer dizer não só que é preciso sair do quotidiano para alcançar o sonho, como também o sonho está proibido de entrar no quotidiano. Na última cena, quando finalmente o pai conserta o papagaio de papel dos filhos para o lançar no ar, porque foi despedido e o mágico mantra o ajudou a melhorar, e a mãe faz da sua faixa de sufragista a cauda do brinquedo, está deslindado o argumento da obra: o papagaio voa, o sonho emerge, a liberdade é concretizável

e a felicidade possível – só enquanto és criança, só até o vento mudar, só até Mary Poppins se ir embora, só até cresceres verdadeiramente; depois, voltas para o enfadonho banco e cumpres a mesmas regras de sempre, és marioneta da sociedade, tal como acontece ao pai depois de lançar o papagaio com os filhos, no parque. Um hobbie, portanto. A última imagem do filme apresenta Mary Poppins a voar num céu imenso e, subitamente, a imagem pára, ao mesmo tempo que as letras do genérico final assomem, como se a heroína da estimulação da liberdade ficasse fixa apenas àquela “loucura infantil”, e o filme se intitulasse de sonho. Quererá isto dizer alguma coisa? Ivo Silva ator e criador

WRC Vodafone Rally de Portugal 2018

Abertas as inscrições para “Marshall” Até 3 de maio decorre em www.cm-amarante.pt o período de candidaturas para a função de Marshall para a prova que passa em Amarante a 19 de maio, apoiando a organização do WRC Vodafone Rally de Portugal, no controlo dos espetadores nas Zonas Espetáculo. Trata-se de uma iniciativa

da Câmara Municipal de Amarante em parceria com o Automóvel Clube de Portugal (ACP). Os candidatos devem ter no mínimo 18 anos e serão selecionados pela ordem de inscrição, tendo ainda que frequentar a formação que será assegurada pelo ACP em data e local a designar. A 19 de maio, os Mar-

shalls serão devidamente acompanhados aos locais definidos por elementos com experiência no Rally de Portugal. À semelhança de anos anteriores, além da formação, os voluntários irão receber roupas e merchandising oficial da prova, alimentação e o transporte para os locais de atuação.

Notícias do Tâmega

/// amarante

quinta-feira, 19 de abril de 2018

H Sarah Trading: recuperação têxtil

Amarante recolheu quase 40 toneladas de materiais têxteis No âmbito do Protocolo de colaboração entre o Município de Amarante e a H Sarah Trading, empresa de recolha e encaminhamento de têxteis, foram reunidas quase 40 toneladas de material no decorrer do ano de 2017. Esta parceria, que teve início em junho de 2015, contempla dezoito contentores no Município para a recolha de roupa, calçado e brinquedos. Após a recolha, o primeiro passo é definir qual o material que pode ser reutilizado ou, caso não apresente condições, encaminhado para a reciclagem. Após esta seleção, o material que possa ser reutilizado é distribuído pelos serviços de Ação Social das entidades protocoladas, Municípios, IPSS´s e

Associações de âmbito social, em função dos pedidos e do stock disponível. Aquele que não apresente condições de reutilização, segue então para a reciclagem, da qual resultam, entre outros, estofos para automóveis ou desperdícios de oficinas. Assim, de acordo com a análise ao relatório efetuado aquando da parceria, resultaram 38,544 toneladas de material, das quais 27 foram reutilizadas, cerca de 8 toneladas seguiram para reciclagem e apenas uma pequena parte de material que não se encontrava em condições de reutilização foi para o aterro sanitário. Contas feitas, em 2017, o ambiente ficou a ganhar, conseguindo menos 96 toneladas de emissões de

CO2. Recorde-se que esta parceria é uma mais-valia, devido à forte componente ambiental e social que representa. Em troca da recolha de material, a empresa disponibi-

liza um apoio anual à autarquia, que é direcionado para projetos/iniciativas sociais destinados à população mais carenciada do concelho de Amarante. Este Protocolo é um importante contributo

na luta contra os fenómenos de pobreza e exclusão social, focando a consciencialização cívica, social e ambiental do cidadão.

Encontro Nacional de Estudantes Socialistas aponta caminho a percorrer no Ensino Superior Realizou-se em Amarante, nos dias 7 e 8 de abril, o Encontro Nacional de Estudantes Socialistas. O encontro juntou mais de uma centena de militantes da JS, desde representantes de todos os núcleos de estudantes socialistas do país a militantes e dirigentes da Juventude Socialista para debater o presente e o futuro da educação em Portugal. A iniciativa teve inicio no sábado, dia 7 de abril, com o Plenário Nacional dos Estudantes Socialistas. O encerramento do dia de trabalhos esteve a cargo do Coordenador Nacional dos Estudantes Socialistas eleito, Tiago Veloso, e do Secretário-geral da JS e deputado à Assembleia da República Ivan Gonçalves.

O Secretário-geral da JS, Ivan Gonçalves, defendeu que «A ação do atual Governo na área do Ensino Superior tem ficado aquém das nossas expectativas se por um lado é preciso continuar a aprofundar a diminui-

ção dos custos de frequência no Ensino Superior, baixando as propinas, reforçando a ação social escolar e uniformizando e reduzindo as taxas e emolumentos praticadas nas instituições, é também preciso que

se garanta que as Universidades e Politécnicos não fiquem à margem do grande combate à precariedade que está a ser feito em todos os setores da Administração Pública». O último momento deste En-

contro Nacional de Estudantes Socialistas teve lugar no dia 8 de abril de manhã, com uma conversa com Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação. Este momento descontraído de debate e reflexão permitiu que Tiago Brandão Rodrigues desse a conhecer a visão do atual processo de transformação do sistema educativo em Portugal e que muitos estudantes questionassem o ministro sobre as atuais opções governativas. É de assinalar também a reativação do núcleo de estudantes socialistas de Amarante onde o militante Rúben Cunha tomou posse como presidente.

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Notícias do Tâmega quinta-feira, 19 de abril de 2018

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Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

ANÚNCIO Processo: 466/18.2T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76335842 Data: 11-04-2018

ANÚNCIO

Processo: 500/18.6T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76321868 Data: 10-04-2018

Processo: 499/18.9T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76310705 Data: 09-04-2018

Requerente: Ministério Público Requerido: Manuel Joaquim Cardoso Cunha Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido: Manuel Joaquim Cardoso Cunha, filho(a) de Manuel Luís da Cunha e de Maria Marinho Cardoso, nascido(a) em 10-05-1965, freguesia de Sanche (Amarante), BI – 1185053, domicílio: Rua de Gatiães, Nº 228, 4600-681 Lufrei, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Requerente: Ministério Público Requerido: Filipe Manuel Mendes Moreira Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerido Filipe Manuel Mendes Moreira, filho de Joaquim Mendes Moreira e de Maria Emília Teixeira Mendes, nascido em 04-05-1989 natural de Vila Boa de Quires – Marco de Canaveses, BI – 14790239, com residência na Rua Bela Vista, 80, Vila Meã, 4605-000 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Requerente: Ministério Público Requerida: Emília Alves Pinto Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerida Emília Alves Pinto, filha de Francisco Pinto e de Adelina Alves da Costa, nascido em 23-07-1953, naturas de Telões – Amarante, NIF – 149591225, BI – 08779225, com residência na Rua S. Martinho de Baixo, Nº 353, 4615-220 Telões - Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

ANÚNCIO

Processo: 498/18.0T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76320988 Data: 10-04-2018

Processo: 497/18.2T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76321389 Data: 10-04-2018

Processo: 496/18.4T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76310279 Data: 09-04-2018

Requerente: Ministério Público Requerido: António Carlos Ribeiro Leite Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerido António Carlos Ribeiro Leite, filho de José Gonçalves Leite e de Emília da Costa Ribeiro, nascido em 09-07-1976, natural de Lufrei – Amarante – Cartão Cidadão – 124377416ZY7, com residência na Rua do Campo, Nº 1, 4600-683 Lufrei, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Requerente: Ministério Público Requerido: Maria Joaquina Marques Paulino Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerida Maria Joaquina Marques Paulino, filha de Celestino Ribeiro Paulino e de Ester da Costa Marques, nascido em 17-01-1969, natural de: Rebordelo – Amarante, com residência na rua das Cortinhas, Nº 971, 4600-710 Rebordelo – Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Requerente: Ministério Público Requerido: João Pedro Morais Esteves Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerido João Pedro Morais Esteves, filho(a) de Artur Briga Esteves e de Maria Helena Pereira de Morais, nascido em 06-09-1995, natural de: Candemil – Amarante, Cartão Cidadão – 150198280ZY9, com residência em domicílio: Rua Central de Candemil, 2217, 4600-552 Candemil, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca

Notícias do Tâmega

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante Processo: 508/18.1T8AMT

ANÚNCIO Interdição / Inabilitação N/Referência: 76336794

Data: 11-04-2018

Requerente: Ministério Público Requerida: Anabela Carla Leite Andrade

A p i c u lt u r a - Vende-se Mel da Serra do Marão

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Anabela Carla Leite Andrade, estado civil Solteira, filha de Mário de Azevedo Andrade e de Maria da Glória da Costa Leite, nascido em 10-11-1974, natural de Olo (Amarante), BI – 11756923, com residência na Rua de Agração de Baixo, Nº 37, Telões, 4600-758 Telões Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

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A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

Contacto:

ANÚNCIO Processo: 507/18.3T8AMT

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Interdição / Inabilitação N/Referência: 76334483

Data: 11-04-2018

Requerente: Ministério Público Requerido: Cláudio António Carvalho Vieira da Cunha

969 123 545 Telões – Amarante

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido: Cláudio António Carvalho Vieira da Cunha, filho(a) de Joaquim Vieira da Cunha e de Ana Maria de Almeida Carvalho, nascido(a) em 21-03-1988, freguesia de Real (Amarante), BI – 14143736, domicílio: Travessa Alto de Salgueiros, Nº 26, 4605-304 Real, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Dna. Maria da Graça Coelho Teixeira AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

Telões – Amarante

S.Gonçalo – Amarante

Carneiro – Amarante

Sr. Guilherme Augusto Teixeira

Sr. José Caetano de Sousa

Dna. Maria Odília de Azevedo Ribeiro

AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

S.Gonçalo – Amarante

Padronelo – Amarante

Dna. Maria Emília de Macedo

Sr. Manuel Augusto Ferreira

Dna. Ana Rosa da Silva

Chapa – Amarante

Aboim – Amarante

Sr. José da Silva

Dna. Gravelina Teixeira de Moura

Paris – França Aboim – Amarante André Marcos de Sousa Pinto AGRADECIMENTO A sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUNERÁRIAS DO TÂMEGA, LDA – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUNERARIASDOTAMEGA.COM – FUNERARIASTAMEGA@SAPO.PT

Notícias do Tâmega quinta-feira, 19 de abril de 2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 533/18.2T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76333719 Data: 11-04-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Agostinho Manuel Abreu Pinheiro Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é Requerido: Agostinho Manuel Abreu Pinheiro, filho(a) de Augusto Pinheiro e de Maria da Graça Pinto de Abreu, nascido(a) em 15-09-1964, freguesia de Gondar (Amarante), NIF 181617323, BI – 09688393, domicílio: Rua de Men Gondar, 2016, 4600-648 Gondar, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 524/18.3T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76350732 Data: 12-04-2018 Requerente: Joaquim Vieira da Cunha e outro(s)… Requerido: Cláudio António Carvalho Vieira da Cunha Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido: Cláudio António Carvalho Vieira da Cunha, filho(a) de Joaquim Vieira da Cunha e de Ana Maria de Almeida Carvalho, estado civil: Solteiro, nascido(a) em 21-031988, freguesia de Real (Amarante), NIF - 255021640, domicílio: Travessa Alto de Salgueiros, Nº 26, 4605304 VILA MEÃ, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida ASSOCIAÇÃO DE CAÇA E PESCA DO MARÃO Gondar – Amarante Fundada em 26 de Maio de 1988 Edital O Presidente da Assembleia-geral da Associação de Caça e Pesca do Marão, com sede no lugar da Ovelhinha, freguesia de Gondar, concelho de Amarante, de acordo com os art.º 21º e 24º dos Estatutos, convoca todos os sócios para a Sessão Ordinária a realizar no dia 28 de Abril de 2018, na Sede da Associação, pelas 21 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 – Leitura e votação da acta da Sessão anterior; 2 – Apreciação e votação do Relatório e Contas da Gerência do ano de 2017; 3 – Outros assuntos de interesse para a Associação (30 minutos). Gondar, 16 de Abril de 2018 O Presidente da Assembleia-geral António Patrício Nota: Se, à hora marcada, não houver quórum a Assembleia-geral reúne meia hora depois com qualquer número de sócios, para o que fica desde já convocada. _________________________________ Largo de Santo Amaro – Ovelhinha – 4600-642 Gondar Amarante – acpdomarao@gmail.com

/// diversos

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

ANÚNCIO Processo: 506/18.5T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76334025 Data: 11-04-2018

ANÚNCIO Processo: 504/18.9T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76334809 Data: 11-04-2018

Requerente: Ministério Público Requerido: Luís Teixeira Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Luís Teixeira, filho de João Teixeira e de Ana de Jesus, nascido em 21-08-1955, natural de Figueiró – Santiago – Amarante, BI – 08733783, com residência na Rua dos Altos, 389, 4615-172 Figueiró Santiago, Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Requerente: Ministério Público Requerido: Ana Maria Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Ana Maria, estado civil Solteira, filha de Luís Augusto Mauriz e de Maria de Nazaret, nascida em 20-121931, natural de Ervedosa (Vinhais), BI – 1815898, com residência no Lar Residencial Bem Estar – Gondar – Amarante, 4600-000 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca

Madalena - Amarante

Passinhos - Vila Caíz - Amarante

Sr. Luís Simão

Sr. Manuel Cândido Silva Sousa

AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

S. Verissímo - S. Gonçalo - Amarante

Olo - Amarante

Sr. Vitor José de Oliveira Carvalho

Sr. Joaquim da Silva Ferreira

AGRADECIMENTO

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

S. Verissímo - S. Gonçalo - Amarante

Vila Caíz - Amarante

Dª. Olívia Dias Pinto

Dª. Cremilda José Machado

AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

S. Gonçalo - Amarante

Sr. Manuel Ferraz Varejão

Sr. Davide Teixeira Catão

AGRADECIMENTO

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

Notícias do Tâmega quinta-feira, 19 de abril de 2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 468/18.9T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76309713 Data: 09-04-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Armando Bento Pinheiro Cardoso Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerido Armando Bento Pinheiro Cardoso, filho de António Fernando Pinheiro Cardoso e de Maria da Glória Leite Bento Pinto, nascido em 09-06-1968, natural de: Lomba – Amarante, Cartão Cidadão – 085951145ZZ7, com residência em domicílio: Rua de S. Pedro, 1136, 4600-660 Lomba, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 464/18.6T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76294037 Data: 06-04-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria Manuela Sousa Teixeira Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Maria Manuela Sousa Teixeira, filha de Manuel de Sousa e de Maria da Conceição da Costa Teixeira, nascido em 07-05-1983, natural de Vila Chão do Marão – Amarante, BI – 12792052, com residência na Rua S. Sebastião, Nº 21, Calçada, 4600-500 Aboadela – Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dra. Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 463/18.8T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76295307 Data: 06-04-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Susana Maria Pinto Teixeira dos Reis Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é Requerida: Susana Maria Pinto Teixeira dos Reis, filho(a) de Arlindo Teixeira dos Reis e de Maria da Graça Silveira Pinto Moreira, estado civil: Solteiro, nascido(a) em 20-01-1975, freguesia de Real (Amarante), Cartão Cidadão – 120723360ZX8, domicílio: R. Paço, 427, Real, 4605-000 Vila Meã, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

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TORNE-SE ASSINANTE DO JORNAL NOTÍCIAS DO TÂMEGA Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 467/18.0T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76309052 Data: 09-04-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Vitor Manuel Marinho Queirós Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerido Vitor Manuel Marinho Queirós, filho de Manuel Adriano Monteiro Queirós e de Rosa Alves Marinho, nascido em 05-111983, natural de Fridão – Amarante, Cartão Cidadão – 139409882ZY0, com residência na Rua do Souto, 105, 4600-661 Lomba, Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dra Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 465/18.4T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 76294627 Data: 06-04-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria da Glória Magalhães Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é Requerida: Maria da Glória Magalhães, filho(a) de Manuel Magalhães e de Maria da Trindade, nascido(a) em 08-031928, freguesia de Várzea de Ovelha e Aliviada (Marco de Canaveses), BI – 9963304, domicílio: Cuidados Continuados Integrados, Santa Casa da Misericórdia, 4600-088 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Filipa Almeida

CARTÓRIO NOTARIAL DE AMARANTE A cargo da Licenciada OLGA MARIA DE CARVALHO SAMÕES, Notária com o arquivo do extinto Cartório Público. Faço saber para efeitos de publicação na imprensa local, que neste Cartório, no livro 365 a folhas 125 e seguintes, se encontra uma escritura de JUSTIFICAÇÃO de vinte e oito de marco de dois mil e dezoito, em que: JOAQUIM PINHEIRO DA COSTA, NIF.168.380.781 e esposa MARIA DA GRAÇA PEREIRA DE MAGALHÃES, NIF.168.380.790, casados no regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Gouveia (São Simão), e ela natural da freguesia de Carvalho de Rei, ambas do concelho de Amarante, residentes primeira na rua da Era, nº 145. DECLARARAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel, no valor atribuído de CEM EUROS: Prédio rústico, denominado “Campo da Marginha”, composto de cultura, videiras em ramada e dependências agrícolas com a área de mil quatrocentos e dez metros quadrados, sito em Arrabalde, freguesia de Gouveia (São Simão), concelho de Amarante, a confrontar de norte e sul com Manuel Pinto de nascente com António F. Cabral e de poente com António Monteiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Amarante, inscrito na matriz sob o artigo 164, com o valor patrimonial de 31,93€ e o atribuído de cem euros. Que o prédio está inscrito na matriz em nome de Adelaide, que também é conhecida por Adelaide de Jesus, viúva, residente que foi em Arrabalde, freguesia de Gouveia (São Simão), concelho de Amarante, a quem os justificantes adquiriram por doação verbal, no ano de mil novecentos e noventa e um, em dia e mês que não podem precisar, doação esta que nunca foi reduzida a escrito. Que, no entanto, e desde essa data, nele vêm praticando todos os atos conducentes ao aproveitamento de todas as suas utilidades, ocupando-o segundo os seus destinos e fins, em proveito próprio, posse que se manteve sem qualquer oposição nem interrupção e com o conhecimento de toda a gente, comportando-se os primeiros outorgantes como possuidores e como se fossem titulares do direito de propriedade plena sobre o referido prédio. Que nestes termos, detêm a posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública por mais de vinte anos sobre o dito prédio, pelo que o adquiriram por USUCAPIÃO. Está conforme. Cartório Notarial de Amarante, 28/03/2018 A Notária, Olga Maria de Carvalho Samões