
65.º Salão Náutico Internacional de Génova


65.º Salão Náutico Internacional de Génova

4050 testes de mar realizados
O 65.º Salão Náutico Internacional de Génova reafirmou o seu estatuto como um dos maiores eventos mundiais da indústria náutica. Durante seis dias, mais de mil embarcações e 45 países estiveram representados num certame que destacou inovação, design e sustentabilidade.
Durante seis dias, a cidade italiana tornou-se o centro global da náutica de recreio e de toda a sua cadeia de valor, reunindo mais de mil embarcações, vinte e três novos estaleiros e expositores de quarenta e cinco países. A edição de 2025 apresentou cento e vinte e três novos produtos e noventa e seis estreias mundiais, consolidando o papel de
Génova como vitrina internacional de referência para o setor.
A cerimónia de abertura decorreu com o hino nacional italiano e o içar da bandeira, marcada pela passagem da fragata Schergat (F 598) da Marinha Italiana, que saudou o evento com honras de canhão. Foi um início simbólico de uma edição dedicada ao desenvolvimento, à criação de


emprego e à inovação como motores do crescimento económico em Itália.
Pela primeira vez em sessenta e cinco anos, o Salão contou com a presença de um representante político dos Estados Unidos. Jared Perdue, secretário dos Transportes do Estado da Florida, sublinhou a importância da cooperação transatlântica e a intenção de reforçar as parcerias com Itália e com Génova.
A cerimónia prosseguiu com a conferência “Desenvolvimento, Emprego e Inovação como motores do crescimento em Itália”, moderada pelo jornalista Vittorio Eboli, da Sky TG24. Estiveram presentes o ministro das Empresas e do Made in Italy, Adolfo Urso, em representação da primeira-ministra Giorgia Meloni, a ministra do Turismo Daniela Garnero Santanchè, o vice-ministro das Infraestruturas e Transportes Edoardo Rixi, o presidente da Agência Italiana de Comércio Matteo Zoppas, o presidente da Confederação Geral da Indústria Italiana Emanuele Orsini e o presidente da Associação Italiana da Indústria Náutica Piero Formenti.
Durante a conferência, o
Seguiram-se as intervenções institucionais de Silvia Salis, presidente da Câmara de Génova, Matteo Paroli, presidente da Autoridade do Sistema Portuário do Mar da Ligúria Ocidental, Almirante Nicola Carlone, comandante das Autoridades Portuárias, Almirante Giuseppe Berutti Bergotto, subchefe do Estado-Maior da Marinha Italiana, e Marco Bucci, presidente da Região da Ligúria.
ministro Adolfo Urso destacou que o crescimento extraordinário da indústria náutica italiana é hoje um dos pilares da Economia Azul, setor que considera essencial para o desenvolvimento económico do país e da Europa. Recordou as medidas de simplificação legislativa introduzidas no âmbito do Made in Italy, que reduziram de sessenta para sete dias o tempo de registo provisório de novas unidades, tornando o país mais competitivo. Urso sublinhou ainda o impacto positivo do plano para a transição ecológica de motores e embarcações, apoiado por concursos públicos em curso, e referiu a inclusão da Economia Azul entre os quatro novos setores estratégicos do próximo plano industrial italiano. Na sua intervenção, Piero Formenti sublinhou o papel da indústria náutica como motor da economia marítima. Afirmou que o setor italiano é hoje um dos principais exportadores do mundo, com cerca de noventa por cento da produção destinada a mercados internacionais. Apesar dos desafios enfrentados, observou sinais de melhoria, contratos em renovação e uma retoma

esperada na primavera. Enfatizou que o Salão Náutico de Génova continua a ser um instrumento de trabalho para as empresas e um modelo de colaboração entre a indústria, o governo e as instituições.
A edição deste ano introduziu também a iniciativa TechTrade Days, dedicada ao contacto direto entre fornecedores internacionais e empresas, reforçando a dimensão profissional do evento e a integração de toda a cadeia de valor.
Na perspetiva das autoridades locais, Silvia Salis afirmou que Génova pretende abrir-
se cada vez mais ao Salão Náutico, transformando o evento numa montra da cidade e do seu papel central na Economia Azul. Referiu que a economia do mar representa uma oportunidade de transição ecológica e de desenvolvimento sustentável para o território, integrando desporto e turismo. “O Salão Náutico é a maior marca internacional de Génova”, afirmou a autarca.
O presidente da Região da Ligúria, Marco Bucci, destacou o investimento feito na modernização do evento e a ambição de tornar Génova o prin-
cipal salão náutico do mundo. Recordou que o setor náutico contribuiu em 2024 com um impacto direto e territorial estimado em 630 milhões de euros, apoiado por investimentos de 3,6 mil milhões de euros em infraestruturas portuárias.
O presidente da Autoridade Portuária, Matteo Paroli, referiu o crescimento extraordinário do Porto de Génova e o papel da náutica no reforço da sua atratividade. Apontou o investimento de 31 milhões de euros nos diques secos e a importância do apoio às empresas que arriscam e criam riqueza para o território.
A65.ª edição do Salão Náutico Internacional de Génova destacou-se pela dimensão da sua montra de embarcações. As principais unidades expostas, designadas Flagships, refletiram a diversidade e a capacidade tecnológica da indústria náutica. No segmento a motor estiveram em destaque o Amer 120, com 35,50 metros, o Sanlorenzo SL110, com 33,50 metros, e o Sanlorenzo SD96, com 28,93 metros. En-



tre os veleiros marcaram presença o Y-Yacht Y8 de 23,99 metros, o Grand Soleil 72 LC de 23,75 metros, o Solaris 74 RS de 22 metros, o Y-Yacht Y7 de 21,68 metros e o Grand Soleil 65 Performance de 21,60 metros. Nos catamarãs a motor sobressaíram o Bluegame BGM75 de 22,70 metros, o Prestige M7 de 17,48 metros e o Aquila 50 de 15,99 metros. Na vela, os modelos Lagoon 60, Fountaine Pajot Samana 59 e Bali 5.8, com comprimentos entre 17 e 20 metros, completaram a lista. Nos maxi RIBs figuraram o Novamarine BS 200, o SACS Rebel 50 e o Novamarine BS 160, enquanto na gama RIB estiveram o Salpa Soleil 52, o Capelli Stradivari 52 e o Capelli Tempest 42.
As novidades da edição de 2025 estenderam-se por todas as áreas do salão, TechTrade, Sailing World, Boating Discovery, Living the Sea e Yachts & Superyachts, com múltiplas estreias mundiais. No setor de grandes iates, o Amer 120 apresentou três varandas abertas para o mar e tecnologia de redução de emissões. A Sanlorenzo lançou o SL110A, com convés assimétrico e proa com piscina integrada. A Azimut Yachts revelou o Grande 30M, equipado com propulsão Rolls-Royce MTU de baixas emissões. A Ferretti Yachts apresentou o Ferretti 800, completando a renovação da sua gama Flybridge iniciada em 2018.
Entre os modelos entre 20 e 24 metros destacaram-se o
VanDutch 75 com poço de 45 metros quadrados, o Pardo Endurance 72 com amuradas rebatíveis que ampliam a área de popa, o Pershing GTX70 que assinala os 40 anos do estaleiro, o Sunseeker Manhattan 68 capaz de atingir 36 nós e o regresso do Grand Banks 60 com autonomia de 2.000 milhas.
Na faixa abaixo dos 20 metros estiveram o Sirena 60, o Solaris 60 Coupé, o Riva 58 Capri, o Princess F58, o Invictus TT550, o Absolute 52 Fly e o Itama 54. O segmento de catamarãs apresentou o Aquila 50 Yacht, de 15,90 metros, e o Aquila 46 Coupé, capaz de atingir 44 nós. Outras estreias incluíram o IY 43 Veloce com nova motorização Volvo Penta e o Bluegame BGF45,

desenvolvido a partir da experiência da America’s Cup de 2024, que alcança 35 nós com dois motores IPS 600. Nos modelos entre 10 e 15 metros surgiram várias novidades italianas e internacionais. O Beneteau Antares 12 ofereceu oito camas e duas cabines. O Lancia Aprea 42 introduziu o conceito Comfort Corner com zona de bar interior. O Jeanneau Merry Fisher 1295, de 12,41 metros, apresentou cozinha em U e três cabines. A Saxdor apresentou digitalmente os novos Saxdor 400 GTS e Saxdor 460, acessíveis através de um sistema 3D interativo. Abaixo dos 10 metros, o destaque foi para o Lilybaeum Lipari 31, o Beneteau Cap Camarat 10.5 WA, o Ranieri 255 SL e o Capoforte CX240 Summer Edition com motorização Yamaha F200XCA2. Nos modelos tradicionais gozzi, a Aprea exibiu o Gozzo 48 Cabin, enquanto a Cantieri Mimì apresentou os Libeccio 9.50 Walkaround e Libeccio 13.5 Cabin.
No setor dos semirrígidos, onde Itália mantém liderança mundial, as novidades foram numerosas. A Cantieri Capelli mostrou o Stradivari 52, novo topo de gama com 15,50 metros, além dos Tempest 700 Luxe, 750 Fishing e 800 Open. A Scanner Marine apresentou o Envy 1500, com potência instalada até 2.400 cavalos, e a Ranieri International exibiu o Cayman 50.0 Hard Top, com possibilidade de quatro motores fora de bordo e potência máxima de 1.800 cavalos. O Marc.Co E-44 destacou-se pelas amuradas rebatíveis acionadas por sistema eletrohidráulico. A Sacs Tecnorib apresentou o Strider 13, e a Oromarine mostrou os modelos S13 Walkaround e C-40. A Lomac trouxe o GranTurismo 12.5 Limited Edition Amare, desenhado por Alessandro Martorana e motorizado com



dois XTO Offshore de 450 cavalos.
As estreias mundiais da ZAR Formenti incluíram a nova linha Naxos com os modelos Naxos 23 e Naxos 19, e o ZAR Imagine 115, sucessor direto do Imagine 130. A Cantieri Magazzù apresentou o MX-11 Coupé, agora na versão fora de bordo, e a Renier completou a sua gama com
o R10 Cabin Tourer EFB. A Joker Boat lançou a linha profissional Brave Work Division com três modelos adaptáveis a operações de trabalho marítimo e estreou também a linha Kingsman de tenders de luxo. A Novamarine antecipou o futuro modelo RH1200, de 12,44 metros e velocidade máxima de 52 nós.
Na vela, a oferta incluiu
Amer 120
Polar Fox
Amer Yachts apresentou o super iate Amer 120 Polar Fox
com 35,50 metros de comprimento e boca máxima de 7,40 metros. O modelo introduz uma terceira varanda pe-
várias novidades em monocascos. A Cantiere del Pardo apresentou o Grand Soleil 65 Performance, a Wauquiez mostrou o Wauquiez 55, e a Solaris o Solaris 55 inspirado em regatas oceânicas. A Dufour lançou o 54 HT, primeiro modelo do estaleiro com tejadilho rígido, e a Beneteau o Oceanis 52, com trinta por cento mais espaço habitável
face ao modelo anterior. O Stem 50, construído em alumínio, foi apresentado como cruzeiro oceânico de longo curso. A Bavaria apresentou a versão de tejadilho rígido do C46 HT, e a Jeanneau revelou o Sun Odyssey 415. O X-Yacht XR-41, vencedor do campeonato ORC 2025, esteve disponível em versões Race e Sport. O Grand Soleil Blue, de 11,30 metros, completou a secção como exemplo de construção sustentável, com velas termoplásticas, painéis solares e propulsão elétrica. Entre os multicascos à vela, o Bali 5.2 destacou o conceito de integração entre espaços interiores e exteriores. O Lagoon 46 Iconic introduziu uma nova visão para o catamarã de cruzeiro. A Fountaine Pajot apresentou os novos 44 e 41, ambos com quatro cabines. O Excess 13, o Seawind 1170 e o Aventura 37 completaram o panorama de novidades, confirmando a aposta do setor em soluções de maior conforto e eficiência.
dida pelo armador e mantém o convés principal em espaço contínuo com a pilotagem no fly. A interioridade, assinada por Stefano Tini, privilegia brancos com apontamentos de latão e bronze e materiais refletivos. A propulsão distingue a série com quatro Volvo Penta IPS D13 IPS 1350.


A Azimut mostrou o Grande 30M lançado a 6 de agosto. Mede 28,80 metros por 7,30 metros. As linhas exteriores são de Alberto Mancini e o desenho interior do estúdio m2atelier. Estreia o conceito Barefoot Luxury e integra o sistema de propulsão Rolls Royce MTU com dois MTU de 1800 cavalos e pods. A marca indica aumento de eficiência de 15 por cento face a eixo e velocidade máxima superior a 25 nós. O modelo integra a família Low Emission Yacht.
da Beneteau
A Beneteau estreou o Antares 9 com 8,23 metros por 2,99 metros. O convés de popa tem capota longa e banco adicional que transforma o sofá em U e permite solário. No interior as janelas ampliam a luminosidade do salão convertível em zona de pernoita para duas pessoas. Existem duas cabinas e cozinha com frigorífico de 80 litros duas placas ou fogão elétrico e opção de micro-ondas. A motorização máxima são dois fora de borda de 250 cavalos.
Luxury Tender
A Cranchi apresentou em estreia mundial o A32 Luxury Tender com 10,21 metros por 3,50 metros. O poço tem assentos alargados e circulação facilitada até à proa. Pode integrar placa de indução junto ao lava loiça. A amurada rebatível a ré prolonga a área de passagem e articula com a plataforma de banhos para criar zona de praia. Os interiores de Christian Grande admitem personalização com soalhos em carvalho casa de banho com pedra e revestimentos em couro. A gama de motorizações Volvo Penta vai de 270 a 350 cavalos.
Ferretti
Flybridge 800
A Ferretti Yachts revelou o novo Flybridge 800 com 24,47 metros de comprimento e 5,91 metros de boca. O exterior é de Filippo Salvetti e o interior da equipa Ideaeitalia. Entre as soluções estão janelas amplas e porta de correr opcional a estibordo no salão. O fly mede 40 metros quadrados o poço 15 metros quadrados e a área de proa 14 metros quadrados. No piso inferior há suíte do proprietário de 18 metros quadrados uma VIP e duas cabinas de convidados totalizando oito camas. Duas opções de
propulsão com dois MAN V12 de 1550 cavalos para 27 nós de ponta e cruzeiro a 24 nós ou dois MAN V12 de 1800 cavalos para 31 nós e cruzeiro a 27 nós.
Invictus TT550
A Invictus Yacht levou o novo TT550 com 16,87 metros por 5,04 metros desenhado por Christian Grande. O acesso ao garage faz se sem interferir com o uso do solário de popa. O convés integra terraços laterais rebatíveis dinette cozinha e posto de comando sob hard top em fibra de carbono. A proa tem lounge com toldo. O interior oferece duas cabinas e dois banhos com possibilidade de terceira cabina. Opções de dois Volvo Penta IPS800 ou dois IPS950.
Jeanneau Merry Fisher 1295
A Jeanneau apresentou o Merry Fisher 1295 com 12,41 metros novo topo de gama da linha. O modelo oferece circulação a 360 graus no salão com duas janelas de abrir na capota e secção rebatível a estibordo que amplia o poço. A cozinha em U liga interior e exterior. Três cabinas com janelas amplas e dois banhos permitem cruzeiros de vários dias. A gama mantém motorização fora de borda com dois

motores de 300 cavalos.
Lancia Aprea 42
A Lancia Aprea estreou o Lancia Aprea 42 com 12,60 metros por 3,80 metros desenvolvido com a Victory Design e Brunello Acampora. Adota casco Wide dentro da filosofia Total Design e inclui no interior a zona Comfort Corner com bar. Materiais e tecidos náuti-
cos foram selecionados com curadoria Loro Piana. Capacidade para 12 pessoas. Motor interior com potência máxima de 324 cavalos e velocidade de 40 nós.
A Pardo Yachts apresentou o Endurance 72 com 22 metros e boca máxima de 5,76 me-



tros. A arquitetura naval é de Davide Leone e os interiores e exteriores de Burdissocapponi. As amuradas rebatíveis criam dois terraços e elevam a área de popa para 61 metros quadrados. O fly mede 27 metros quadrados com T Top de lâminas ajustáveis. O convés principal é aberto com galley e jantar a ré e zona de estar e ponte à vante. O lower deck inclui suíte do proprietário VIP e duas cabinas duplas. Motorização padrão com dois Volvo Penta D13 IPS 1050 com opção de dois IPS 1350 e preparação para integração híbrida.
Princess V65
A Princess fez a estreia mun-
dial da Princess V65 com 20,03 metros desenho da Princess Design com Pininfarina e casco Olesinski. O solário de popa assenta sobre o garage para tender até 3,45 metros. Plataforma hidráulica portas deslizantes no convés principal e hard top elétrico no salão integram o equipamento. O piso inferior tem quatro cabinas total de oito camas e zona de tripulação a ré. Com dois MAN V8 1200 ou V12 1400 a velocidade máxima é 36 nós.
Ranieri Cayman
50.0 Hard Top
A Ranieri International apresentou em estreia mundial o
Cayman 50.0 Hard Top com 14,40 metros por 4,30 metros. O casco de duplo redan procura estabilidade e suavidade a alta velocidade. O hard top em carbono integra para brisas em vidro. O solário de popa cobre o garage do tender e existe passadeira elétrica escamoteável. A zona social tem mesas elétricas e cozinha com placa de indução frigorífico em aço escovado e lava loiça. Duas áreas de pernoita somam quatro camas e uma casa de banho com duche separado. A motorização admite até quatro fora de borda para potência máxima de 1800 cavalos.

A Sanlorenzo apresentou o SL110A com 33,50 metros evolução da linha assimétrica com exteriores Zuccon International Project e interiores de Piero Lissoni. A proa transforma se em varanda sobre o mar com sofás integrados e piscina. A popa usa plataforma pivotante e ligação contínua ao cockpit. A bombordo a amurada pode baixar para criar mais uma varanda. O proprietário dispõe de suíte no convés principal e no piso inferior há quatro cabinas para convidados e área de tripulação. Dois MTU asseguram 27 nós de ponta e cruzeiro a 24 nós.
A Solaris Power apresentou o 60 Coupé com 18,29 metros e boca de 5,35 metros desenhado por Brunello Acampora. O casco em V profundo e a proa flare procuram passagem seca e estável. O exterior inclui solários a vante e a ré com garage para tender. O cockpit tem dinette para oito. O layout interior admite duas suítes completas e opção de terceira cabina ou lounge e possibilidade de cabina de tripulação. Opções de propulsão com dois Volvo Penta D6 IPS 800 de 600 cavalos para 27 nós de ponta e cruzeiro a 20 nós ou dois D6 IPS 950 de 725 cavalos para 31 nós e cruzeiro a 25 nós ou dois D13 IPS 1350 de 1000 cavalos para 36 nós e cruzeiro a 28 nós.
A Sunseeker apresentou o Ocean 156 com 24,46 metros focado no volume interior. O modelo venceu em Amesterdão a categoria Most Innovative Launch of the Year nos Boat Builder Awards. Tem convés superior fechado. O

upper deck inspirado no estilo português pode receber jacuzzi opcional. No salão há piso a um nível e janelas amplas com ligação ao cockpit. A co-
zinha pode ficar a estibordo na entrada ou ao centro com impacto no posicionamento da área de jantar e da suíte do proprietário. No convés
Bavaria
C46 Hard Top
A Bavaria Yachts estreou mundialmente o Bavaria C46 Hard Top com 14,89 metros de comprimento e boca máxima de 4,70 metros. O modelo desenvolve o conceito da C Line em colaboração com a Cossutti Ganz Yacht Design. Oferece seis winches de série e inclui Gennaker e Code Zero. A área vélica ultrapassa 100 metros quadrados. O cockpit, os solários de proa e a ampla plataforma rebatível a ré criam zonas francas de circulação com passagem entre os dois postos de governo. No interior a luz natural entra pelas janelas de casco. Os layouts admitem 3 ou 5 cabinas ou solução com 4 cabinas e 4 casas de banho. A motorização padrão é de 57 cavalos com opção de 80 cavalos.
Beneteau
Oceanis 52
A Beneteau apresentou o Oceanis 52 com 16,28 metros de comprimento e 4,84 metros de boca máxima. As linhas são de Roberto Biscontini e o desenho exterior e interior de Nauta Design. O casco acentua o panto e leva a boca até à popa resultando em mais 30 por cento de espaço habitável face ao Oceanis 51.1. O cockpit tem bancos em C convertíveis que servem duas mesas. A ré encontram se os dois lemes com adriças e escotas conduzidas para trás e opção de tampa de popa fechada com bloco de cozinha com placas e frigorífico. Os interiores podem ter 3 cabinas e 2 casas de banho ou 5 cabinas e 3
casas de banho com frigorífico vertical de grande volume. A área vélica é 84,92 metros quadrados. O motor auxiliar é interior com 110 cavalos.
Lagoon 38
A Lagoon apresentou o Lagoon 38 com 11,38 metros de comprimento e 6,65 metros de boca máxima. O estúdio VPLP assegura a arquitetura naval e a Nauta Design o conceito e interiores. Uma porta deslizante oculta une poço e salão num único espaço. As mesas interiores e exteriores sentam até 10 pessoas. O posto de governo está a estibordo junto a um solário com toda a manobra acessível. No salão a cozinha fica a estibordo e a dinette a bombordo. As zonas de pernoita estão à proa. O layout pode ter 3 ou 4 cabinas. Na versão de 3 cabinas o casco de bombordo é dedicado ao proprietário com zona de escritório e casa de banho ampla com duche separado. A área vélica é 77 metros quadrados. A motorização é dupla com dois motores de 29 cavalos.
inferior a suíte do proprietário fica a meia nau e há cabina dupla cabina twin e cabina VIP. A zona de tripulação situa se à frente da casa das
máquinas. O piso a um nível estende se também ao convés inferior. Com dois Volvo D13 IPS 1350 a velocidade máxima é 23 nós.




A Dufour Yachts fez a estreia mundial do Dufour 54 com 16,84 metros de comprimento e 5,25 metros de boca. O desenho é de Umberto Felci e os interiores de Luca Ardizio. Em convés destaca se o Sky Lounge Cockpit à vante do mastro com dois assentos elevatórios que se transformam em solários e a cozinha exterior a ré dos postos de governo. Os interiores podem ser configurados em versão owner com grande cabina na proa e duas duplas a ré ou em versão owner suite com cama dupla ou em soluções com quatro duplas com cozinha a estibordo ou a bombordo. A área vélica total é 144 metros quadrados com genoa de 67
e vela grande de 77. A propulsão é diesel de 80 cavalos ou alternativa elétrica com 50 ou 54 quilowatts.
A Cantiere del Pardo apresentou o Grand Soleil 65 Performance com 21,60 metros de comprimento e 5,90 metros de boca máxima. A arquitetura naval é de Matteo Polli a engenharia estrutural de Marco Lostuzzi e o layout convés e interiores de Nauta Design com coordenação de projeto por Franco Corazza. O plano vélico inclui vela grande de 154 metros quadrados jib autovirante de 105 e Code Zero de 210. A construção introduz teca de cadeia sustentável
vidro laminado compósitos com fibras de linho e resinas de menor impacto e tintas à base de água além de painéis solares. O convés foi concebido para manobra ativa e no interior o piso do salão foi rebaixado para melhorar a circulação entre cabinas de proa e popa.
A Italia Yachts apresentou em estreia mundial o IY 16.98 novo topo de gama da frota de cruzeiro oceânico. O comprimento total é de 16,98 metros e a boca máxima de 4,95 metros. A arquitetura naval é da própria marca com interiores de Arbore and Partners em colaboração com Italia Yachts e engenharia e estru-

turas de Cossutti Yacht Design. A popa vertical integra garage para tender. A separação entre áreas de cruzeiro e de manobra facilita a operação por tripulação reduzida. A área vélica com vela grande e jib é 176 metros quadrados e com vela grande e gennaker é 320 metros quadrados.
Sun Odyssey 415
A Jeanneau estreou o Sun Odyssey 415 com 12,35 metros de comprimento e 3,99 metros de boca máxima. O casco é de Marc Lombard em colaboração com Jean Marc Piaton Yacht Design. A proa invertida e o panto contínuo da popa à proa definem o desenho. O convés desenvolve se num único nível com dois lemes muito a ré junto à plataforma de banhos. A mesa de poço tem duas abas rebatíveis. Os interiores recebem luz natural por janelas laterais e no doghouse. A cozinha fica a bombordo junto à descida seguida da zona de jantar e estação de navegação a estibordo. Os layouts incluem proprietário à proa com ou sem casa de banho dedicada e duas duplas a ré com casa de banho de acesso pelo salão ou alternativa com uma dupla a ré e uma única casa de banho. A área vélica é 82 metros quadrados com vela grande de 43,60 e jib de 38,60.
A Solaris Yachts apresentou o Solaris 55 com 16,90 metros de comprimento e 5,00 metros de boca. O desenho é de Javier Soto Acebal com influência de regata oceânica e interiores de Adi Design. A proa larga e um panto ligeiro acima da linha de água aumentam a estabilidade e a popa abre para dar acesso ao garage do tender. O convés é raso com rodas exteriores para controlo direto e o cockpit integra duas


mesas que mantêm passagem central para a entrada. O layout padrão coloca à frente da sala uma dinette lateral
com sofá e cozinha com frigorífico de 160 litros seguida da cabina do proprietário com cama central. A ré há duas
cabinas duplas cada uma com casa de banho e duche separado. O paiol de velas pode converter se em cabina de tripulação. A área vélica é 182 metros quadrados. As opções de motor são Yanmar 80 cavalos ou 110 cavalos.

Capelli
Stradivari 52
A Cantiere Capelli apresentou o novo Stradivari 52, o seu modelo de topo, em estreia no 65.º Salão Náutico Internacional de Génova. Com 15,50 metros de comprimento e boca máxima de 4,90 metros, o Stradivari 52 é o resultado de um projeto interno do estaleiro fundado em 1974 por Davide Capelli. O modelo traduz a atenção ao detalhe e o rigor artesanal característicos da marca, inspirados na tradição de fabrico de violinos
de Cremona. O convés apresenta passagens amplas que ligam o poço à zona de proa, equipada com sofá e solário.
A área de estar no poço inclui um sofá em C com mesa e posto de comando com cadeiras ajustáveis, protegido por uma estrutura de grandes dimensões que cobre a zona social. No interior, os padrões de construção e acabamentos mantêm um nível elevado, com uma cabina principal e uma cabina VIP com camas gémeas. A capacidade máxima é de 20 pessoas. A
motorização distingue este modelo com quatro fora de borda Yamaha V8 XTO de 600 cavalos cada, totalizando 2400 cavalos de potência, associados ao sistema digital de direção eletrónica Yamaha Helm Master EX.
Capelli Tempest
750 Fishing
Também da Cantiere Capelli chega o novo Tempest 750 Fishing, um modelo concebido para pescadores exigentes e que reforça a linha Fishing, juntando-se aos Tempest 700


e 625 Fishing. O novo modelo, com 7,44 metros de comprimento e 2,98 metros de boca, mantém um convés limpo e funcional, em piso nivelado, permitindo elevada personalização. O casco de alto desempenho foi desenhado para enfrentar condições de mar exigentes. A popa integra um cacifo técnico, enquanto a estrutura principal, a meianau, inclui o posto de comando, banco em aço com quatro suportes para canas, pegas e compartimento de arrumação. A consola, protegida por pára-brisas, possui painel preparado para plotters até 16 polegadas, e o corrimão reforçado suporta antenas, luzes e radar. A capacidade é de 24 pessoas. O modelo aceita motorização até 350 cavalos e pode ser configurado com uma ampla gama de acessórios e soluções personalizadas.
ZAR Imagine 115
A ZAR Formenti apresentou duas estreias mundiais no Salão Náutico de Génova — o novo ZAR Imagine 115 e a nova gama Naxos. O ZAR Imagine 115, com 11,50 metros de comprimento total e 9,97 metros de casco (classificando-se assim na categoria abaixo dos 10 metros), e 3,76 metros de boca, herda o estilo e a sofisticação do Imagine 130, mas em formato mais compacto. O casco é proposto em branco com tubos em cinzento antracite. A motorização é composta por dois fora de borda Mercury de 425 cavalos cada, atingindo velocidades máximas entre 58 e 60 nós.
Sob o lema Quando l’im-
maginazione crea uno Zar, o novo modelo evidencia o enfoque da marca na combinação entre performance e estética.
A nova coleção Naxos, apresentada com o mote Dove il mare incontra Zar, marca também a estreia de dois novos modelos — o Naxos 19 e o Naxos 23. O Naxos 19 tem 5,80 metros de comprimento e 2,54 metros de boca, podendo receber motores entre 40 e 115 cavalos, sendo 90
cavalos a potência recomendada. Já o Naxos 23, com 6,80 metros de comprimento e 2,80 metros de boca, aceita motores entre 90 e 150 cavalos, sendo 112 cavalos a referência ideal.
Além das estreias, a ZAR Formenti apresentou 15 modelos adicionais em exposição em terra e na água, do ZAR Tender ZF-0 de 3,50 metros até ao ZAR Imagine 130 de 13 metros, o atual topo de gama da marca.

Apresentação ZAR Formenti 2025
Honda Marine apresenta novas gamas e motores
A Honda Marine marcou presença no Salão com uma apresentação centrada na renovação da sua gama de motores fora de borda e na expansão da linha de embarcações 4XC Design, desenvolvida em parceria com estaleiros europeus. Entre as principais novidades destacam-se as versões atualizadas dos motores de 4 cilindros BF115, BF135 e BF150 e dos modelos V6 BF200, BF225 e BF250. Estas unidades receberam um novo design exterior com acabamentos mais elegantes e cores adicionais, incluindo a nova “Sporty White”, harmonizando a estética com o modelo topo-de-gama BF350 V8. Os motores incorporam agora tecnologias mais avançadas, como o sistema de con-

trolo eletrónico “drive-by-wire”, disponível com funções de “automatic trim”, “tilt” e “cruise control”. A Honda apresentou também novas interfaces de comando, incluindo um painel lateral multifunções de cinco botões e uma alavanca de neutro redesenhada, compatíveis com ecrãs HD de 7 polegadas. As melhorias estendem-se à fiabilidade e manutenção, graças a uma nova bomba de óleo, vedantes reforçados e um design que facilita as operações de inspeção e substituição de filtros.
Com estas novidades, a Honda reforça a sua aposta em soluções náuticas completas e de elevado desempenho, combinando eficiência, design contemporâneo e facilidade de utilização, consolidando a sua posição como referência tecnológica no setor marítimo europeu.



Mercury apresenta gamas reforçadas e campanha
“Black Days”
A Mercury Marine apresentou uma exposição centrada nas suas mais recentes gamas de motores fora de borda e numa campanha especial de vendas denominada
“Black Days”, que decorreu durante o evento.
No certame, a marca norteamericana destacou a amplitude da sua oferta, que vai desde os modelos portáteis de 2,5 a 20 cv, ideais para pequenas embarcações e utilização recreativa, até aos motores de média e alta potência, como as gamas FourStroke e Pro
XS, que cobrem potências de 25 a 300 cv. Estes blocos são reconhecidos pela sua fiabilidade, baixo consumo e tecnologia avançada, oferecendo um equilíbrio notável entre desempenho e eficiência.
A Mercury reforçou também a visibilidade dos seus motores Verado V10 e V12, de até 600 cv, presentes em várias embarcações expostas no salão. Estes propulsores representam o topo da engenharia náutica da marca, combinando potência excecional com um funcionamento suave e silencioso. A tecnologia de transmissão direcionável e o controlo eletrónico integrado mantêm-se como referências no setor premium.
Paralelamente, a empresa promoveu o crescimento da sua gama elétrica Avator, com destaque para o modelo Avator 7.5e, que foi apresentado em pacotes de barco + motor, reforçando o compromisso da Mercury com a mobilidade náutica sustentável.
A campanha “Black Days” ofereceu condições promocionais exclusivas para aquisição de motores durante o evento, abrangendo toda a linha, desde as unidades portáteis até às versões de alto desempenho.
Com esta presença em Génova, a Mercury demonstrou

uma vez mais a sua tecnologia e o compromisso em oferecer soluções completas para todos os tipos de navegadores, do entusiasta amador ao utilizador profissional, apostando simultaneamente em inovação, potência e sustentabilidade.
A Suzuki expôs as versões Nebular Black e Super Cool White
A marca japonesa apresentou uma linha completa de motores fora de borda, abrangendo desde os portáteis de 2,5 hp até aos potentes V6 de 350 hp, cobrindo assim toda a gama de necessidades, da navegação de lazer à utilização profissional. O catálogo foi enriquecido com novos modelos apresentados em estreia mundial durante o evento, ampliando uma oferta já reconhecida pela sua fiabilidade e tecnologia de ponta. Entre as novidades mais notadas estiveram as versões em Nebular Black e Super Cool White, assim como a elegante Stealth Line, com acabamento Matte Black, que confere um visual distinto e moderno aos motores. A Suzuki destacou ainda o seu compromisso com a inovação tecnológica através da área Suzuki Ultimate Technology, onde o público pôde conhecer de perto os mais recentes avanços aplicados à propulsão marítima: sistemas Drive by Wire e Steer by Wire com joystick, Suzuki Dual Prop, tecnologia de dupla hélice que melhora a aceleração e a estabilidade, e o sistema #Lavalacqua, que permite a lavagem interna do motor sem recorrer a ferramentas externas, simplificando a manutenção e prolongando a vida útil dos equipamentos.
A marca apresentou também a gama Suzukino, uma linha de tenders de luxo desenvolvida em colaboração com a Geniuss, reconhecida

pelos seus cascos de alta qualidade e pelo engenhoso sistema de fixação interna do motor, que torna o processo de lançamento à água mais rápido e seguro. Ao lado destes, foi exibido o Atlas Z340, um walkaround de 10 metros de comprimento e 3,30 metros de largura, comercializado em pacote com motores Suzuki, reforçando a aposta da marca em soluções integradas de embarcação e propulsão. Durante o salão, os visitantes tiveram ainda oportunidade de realizar testes de mar a bordo de nove embarcações equipadas com motores Suzuki, demonstrando na prática o desempenho, a eficiência e o silêncio característicos da marca.
“Tohatsu Island” para dinamizar o novo canal
Já a Tohatsu escolheu uma forma original e simbólica de se apresentar em Génova: criou a chamada “Tohatsu Island”, um espaço temático situado no exterior do Pavilhão Desportivo, concebido como uma verdadeira ilha dedicada à inovação e à tradição japonesa em engenharia náutica. Neste espaço, cuidadosamente planeado até ao mais pequeno detalhe, a marca apresentou a nova geração de motores fora de borda, fruto de mais de um século de know-how, e introduziu várias novidades, com destaque para o motor elétrico ALARIS 6.0, disponível em duas versões e símbolo do compromisso da Tohatsu com a sustentabilidade e a transição energética.
A ilha incluiu também áreas específicas dedicadas aos motores de maior potência e aos motores portáteis, sublinhando a versatilidade da marca no segmento de propulsão. Uma das novidades institucionais foi o acordo entre a Tohatsu Itália e a UNASCA (associação nacional das es-

colas de condução), destinado a promover a nova licença náutica D1, que permite navegar até seis milhas da costa com barcos equipados com motores até 115 hp, um passo importante na formação e segurança náutica em Itália. Entre os destaques comerciais, a marca apresentou ainda o serviço “Tutto Incluso 36M”, um inovador programa de aluguer de longa duração que inclui o Tohatsu MFS40 Mega, o motor de 40 hp mais potente já produzido pela empresa. Esta solução visa tornar o acesso à motorização premium mais flexível e acessível, reforçando a filosofia da Tohatsu de unir tecnologia, tradição e conveniência para todos os perfis de navegadores.
Yamaha com uma presença marcada
pela inovação e pela potência
A Yamaha destacou-se no Salão Náutico de Génova 2025 com uma presença marcada pela inovação e pela potência, reafirmando o seu estatuto como uma das referências mundiais na náutica de recreio e competição. No stand da marca japonesa, o público pôde conhecer em primeira mão as novas motorizações fora de borda V MAX SHO, a gama WaveRunner 2026 e o inovador sistema Helm Master EX wireless, apresentado
em estreia europeia. Entre as novidades mais esperadas estiveram os novos motores V MAX SHO 250 hp e 200 hp, unidades V6 de 4,2 litros concebidas para embarcações desportivas e de pesca. Estes propulsores combinam desempenho e eficiência, oferecendo aceleração imediata (“hole shot”) e excelente velocidade máxima,
com uma resposta suave e precisa mesmo em condições de mar exigentes. Os novos V MAX SHO distinguem-se também pela leveza e pelos consumos contidos, sem abdicar da robustez e do som característico dos motores Yamaha. Equipados com alternadores de alta potência, capazes de gerar até cerca de 70 amps, estes motores ga-


rantem e-nergia abundante a bordo para alimentar sistemas eletrónicos, som e navegação. A Yamaha aposta assim num equilíbrio entre força bruta e sofisticação técnica, consolidando a série V MAX como uma das mais respeitadas no segmento das motorizações de alta performance.
A marca aproveitou igualmente o evento para apresentar a nova geração de motas de água WaveRunner 2026, que introduz um design mais ergonómico, novas soluções de conectividade e melhorias significativas ao nível do desempenho. A gama, compos-
ta por modelos desportivos e familiares, foi concebida para proporcionar uma experiência mais intuitiva e segura, com controlos eletrónicos refinados e uma estabilidade superior. Esta atualização confirma o compromisso da Yamaha em liderar também o setor do entretenimento náutico, apostando na inovação tecnológica e na fiabilidade mecânica que a caracterizam há décadas.
Outro destaque absoluto da presença da Yamaha em Génova foi o sistema Helm Master EX wireless, uma e-volução do conhecido sistema de controlo integrado da marca. Pela pri-
meira vez disponível em versão sem fios, o Helm Master EX permite comandar o motor, o joystick e as funções de piloto automático a partir de um controlo remoto portátil, oferecendo ao utilizador total liberdade de movimento a bordo. Este avanço traduz-se numa experiência de navegação mais cómoda, precisa e segura, especialmente em manobras de atracação ou pesca. A tecnologia wireless elimina a necessidade de ligação física ao painel, simplificando a instalação e reforçando a integração com os motores V6 de nova geração.

OForum25 do Salão
Náutico Internacional de Génova reuniu alguns dos debates mais relevantes sobre o futuro da náutica, com foco na sustentabilidade, na competitividade industrial e nas novas estratégias europeias para o setor. Entre os vários encontros realizados destacaram-se a terceira edição da European Sustainable Boating Roundtable e o World Yachting Sustainability Forum, ambos com uma forte participação institucional e empresarial. Foram também apresentados Estudos que ajudam a perceber melhor o

momento do sector.
Estudo traça o primeiro retrato dos proprietários de embarcações em Itália
O primeiro dia do Salão Náutico Internacional de Génova marcou a apresentação do estudo que traça, pela primeira vez, o perfil completo dos proprietários italianos de embarcações de recreio. O trabalho foi realizado pelo Observatório Náutico Nacional da Associação Italiana da Indústria Náutica e apresentado por
Com estas estreias, o V MAX SHO 250 hp e 200 hp, a gama WaveRunner 2026 e o Helm Master EX wireless, a Yamaha afirma a sua capacidade de inovar em todas as frentes do setor náutico, desde a propulsão até ao controlo e à experiência do utilizador. A apresentação em Génova representou não apenas a estreia europeia destas tecnologias, mas também a confirmação da visão da Yamaha para o futuro: motores mais eficientes, sistemas mais inteligentes e uma relação cada vez mais fluida entre o homem e o mar.
Roberto Neglia, responsável pelas Relações Institucionais da associação. O estudo resulta de um levantamento e tratamento estatístico que cruza variáveis como género, origem geográfica, dimensão e tipo de embarcação, motorização, ano de construção e localização de porto base, permitindo compreender as dinâmicas estruturais e sociais que influenciam o setor náutico e o turismo marítimo em Itália. Os resultados mostram que 80 por cento dos proprietários italianos têm mais de 50 anos, com forte concentração entre os 60 e os 75 anos. As
mulheres representam 13 por cento do total, percentagem ainda reduzida mas em crescimento, com uma média etária mais baixa que a dos homens. A maioria reside em grandes centros urbanos, sobretudo Roma e Milão, e há ligeira predominância da zona nordeste do país. O proprietário-tipo é homem, entre os 60 e os 75 anos, dono de uma unidade de 10 a 12 metros, com motor interior, construída entre 2000 e 2009.
Entre os homens, 45 por cento situam-se entre os 60 e os 75 anos, 26 por cento entre os 50 e 59, 10 por cento entre os 40 e 49, e apenas 4 por cento entre os 30 e 39 anos. No caso das mulheres, a distribuição é mais equilibrada, com maior incidência nas faixas dos 40 aos 59 anos. O segmento de menores de 40 anos é minoritário, mas relevante para a renovação e para a inclusão geracional na indústria. O sul de Itália apresenta a maior percentagem de proprietários jovens, superando 25 por cento do total nacional, seguido pelo nordeste com 18 por cento. Nápoles, Roma e Trieste registam valores acima da média, enquanto
as faixas abaixo dos 30 anos permanecem residuais, com menos de 5 por cento em todas as regiões.
A análise relaciona idade e dimensão das embarcações. Os proprietários de unidades acima dos 24 metros têm em média mais de 68 anos. Os donos de barcos registados com menos de 10 metros têm cerca de 58 anos. Nos grupos intermédios a diferença tende a uniformizar-se. O estudo confirma também uma ligação entre o envelhecimento dos proprietários e o tipo de embarcação, com maior adesão aos motores interiores nas faixas etárias mais elevadas, enquanto a vela mostra uma distribuição mais transversal e atrai interesse em várias idades.
Os dados revelam ainda que 35 por cento das embarcações foram construídas antes do ano 2000 e menos de 10 por cento depois de 2020. O motor interior está presente em 73 por cento das unidades. No sul e nas ilhas a motorização é dominante, atingindo 73 por cento e 61 por cento, respetivamente, enquanto no centro e norte o equilíbrio é maior, com valores entre 52 e 55 por cento e maior presença de vela. Em termos de potência instalada, as categorias mais representadas situam-se entre 251 e 999 cavalos, com mais de 35 por cento das embarcações, seguidas da faixa entre 40 e 115 cavalos, com 22 por cento.
A distribuição geográfica dos proprietários mostra equilíbrio. O nordeste concentra 25 por cento, o centro 24 por cento, o noroeste 21 por cento e o sul 20 por cento. As ilhas representam 10 por cento. Entre os dez municípios com maior número de proprietários destacam-se Roma, Milão e Nápoles, que em conjunto representam cerca de um terço do total, seguidos de Trieste, Génova, Turim, Veneza, Pá-

dua, Palermo e Florença. O estudo demonstra que a náutica é um fenómeno fortemente urbano e metropolitano.
A análise dos portos base indica maior pressão de lugares no centro e norte da península e na província de Nápoles, enquanto os portos de trânsito mostram défice mais acentuado no sul. Apenas 2 por cento dos proprietários registados residem fora de Itália, valor que evidencia uma fraca atratividade do registo nacional para estrangeiros. Desde 2015 observa-se uma quebra na correlação entre volume de negócios e número de registos, tendência que contrasta com o período de expansão entre 2000 e 2007, quando se registavam mais de 800 novas unidades por ano. Entre 2012 e 2014 o número caiu para menos de 200, influenciado pela crise económica e pelas políticas fiscais internas. A partir de 2015 o setor voltou a crescer e alcançou em 2024 um volume de negócios recorde de 8,6 mil milhões de euros, mas as novas inscrições mantêm-se muito abaixo dos níveis históricos.
O estudo permite compreender a estrutura real do público náutico italiano e oferece às autoridades e empresas um instrumento de planeamento para políticas de formação, rejuvenescimento e desenvolvimento do setor.
A European Sustainable Boating Roundtable, organizada pela European Boating Industry (EBI) em parceria com a Associação Italiana da Indústria Náutica (Confindustria Nautica), abordou o tema “Resilient and sustainable growth amid global trade shifts”, moderado por Philip Easthill da EBI. O encontro decorreu no espaço Forum25 do Pavilhão Azul, reunindo representantes europeus, dirigentes de associações e líderes empresariais para analisar os efeitos das tensões geopolíticas e das políticas comerciais protecionistas sobre a indústria náutica europeia.
O debate centrou-se nas políticas da União Europeia e nas estratégias necessárias para garantir a sustentabilidade económica e a competitividade futura da indústria de recreio. A Europa continua a liderar o mercado mundial de exportação de embarcações, mas as alterações nos fluxos comerciais exigem uma nova orientação estratégica.
A sessão abriu com uma intervenção em vídeo do vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Raffaele Fitto, que agradeceu a Piero Formenti, presidente da Confindustria Nautica, e a Robert
Marx, presidente da EBI, pela organização do encontro. Fitto sublinhou o papel fundamental da náutica para a economia europeia, destacando a importância de antecipar mudanças e agir de forma coordenada num contexto de pressão interna e externa.
Seguiu-se uma entrevista com a eurodeputada croata Željana Zovko, centrada na importância do acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos e na necessidade de reduzir barreiras burocráticas no mercado único europeu.
O vice-presidente da Confindustria Nautica, Fabio Planamente, salientou o papel do evento como plataforma para alinhar políticas nacionais e europeias, defendendo uma visão partilhada e sustentável do futuro do setor.
Entre os participantes estiveram ainda os eurodeputados Letizia Moratti e Brando Benifei, o perito Gabriele Giudice, do gabinete do vice-presidente Fitto, e o CEO do grupo Kotniz, Sebastian Nietupski. O debate reforçou a importância de criar sinergias entre políticas europeias e indústria para sustentar o crescimento económico sem comprometer a competitividade.
O Green Deal europeu, que estabelece o objetivo de neutralidade carbónica até 2030, foi amplamente debatido.

A necessidade de uma visão equilibrada, que concilie sustentabilidade, competitividade e emprego, foi identificada como essencial.
No encerramento, Piero Formenti alertou para a importância de evitar erros cometidos noutros setores industriais, como o automóvel, e defendeu um diálogo mais direto entre a Comissão Europeia e a indústria náutica.
Também em destaque no Forum25, o World Yachting Sustainability Forum apresentou a quarta edição do encontro dedicado à sustentabilidade no iatismo e na construção náutica. O evento reuniu gestores e investigadores num debate centrado na transformação do setor e nas oportunidades geradas pela inovação sustentável.
A sessão contou com uma apresentação principal da consultora internacional McKinsey & Company, que divulgou o seu mais recente estudo sobre sustentabilidade e tendências de consumo no setor náutico. A investigação destacou a importância crescente dos critérios ambientais nas decisões de compra e nas estratégias de inovação, salientando o impacto das novas gerações de utilizadores e o desafio de equilibrar acessibilidade, ren-
tabilidade e responsabilidade ambiental.
Após a apresentação, um painel de presidentes executivos de várias empresas do setor abordou o tema Navigating Sustainability: Redesigning Boating for the Consumer, the Industry, and the Planet. O debate centrou-se nas formas de integrar a sustentabilidade como motor de inovação e de negócio, explorando novas abordagens de design, materiais e modelos de produção que conciliem os objetivos ambientais com a viabilidade económica.
As intervenções sublinharam ainda a necessidade de transformar práticas industriais sem comprometer a competitividade, e de tornar a sustentabilidade um valor intrínseco ao desenvolvimento futuro da náutica de recreio.
Indústria Náutica Italiana regista novo recorde com 8,6 mil milhões de euros em 2024 O setor náutico italiano encerrou 2024 com um novo máximo histórico de 8,6 mil milhões de euros de volume de negócios, um crescimento de 3,2% face ao ano anterior. Os dados foram apresentados durante a conferência Boating Economic Forecast, integrada no Forum25 do 65.º Salão Náutico Internacional de Génova, com
base na mais recente edição do relatório Nautica in Cifre –LOG, elaborado pela Confindustria Nautica em parceria com a Fondazione Edison.
Na abertura da conferência, o presidente da Confindustria Nautica, Piero Formenti, destacou que o crescimento foi impulsionado pelos segmentos de topo e pelos superiates, que mantêm a liderança global. Em contraste, o segmento das embarcações de menor dimensão registou uma quebra de cerca de 10%. Entre os fatores que explicam essa retração estão o excesso de stocks em alguns mercados, a incerteza geopolítica, a descida da confiança dos consumidores e a persistência de barreiras administrativas a nível nacional.
De acordo com Stefano Pagani Isnardi, responsável pelo Departamento de Estudos da associação, o abrandamento verificado nos segmentos mais pequenos poderá prolongar-se em 2025, refletindo também a incerteza relacionada com tarifas comerciais nos Estados Unidos. No entanto, as empresas apontam para uma recuperação já a partir de 2026, apoiada na inovação tecnológica e nas novas tendências de consumo apresentadas em Génova.
Os dados confirmam a consolidação de um ciclo de normalização após o forte crescimento registado no período

pós-pandemia, durante o qual o volume de negócios duplicou em quatro anos. Em 2024, o mercado interno representou 29,7% do total, com 2,55 mil milhões de euros, enquanto as exportações atingiram 6,05 mil milhões de euros, equivalentes a 70,3% das vendas. A produção nacional respondeu por 87,8% do total, num valor de 7,55 mil milhões de euros, e o grau de internacionalização manteve-se elevado, com 78% da produção destinada à exportação.
O setor emprega atualmente 31.480 trabalhadores, um aumento de 2,6% face ao ano anterior, e a sua contribuição para o PIB italiano atingiu 7,4 mil milhões de euros, o equivalente a 3,37 milésimos do PIB nacional. O segmento da construção naval manteve-se como principal motor da indústria, com 5,4 mil milhões de euros e 89% da produção direcionada para mercados externos.
Segundo Marco Fortis, vice-presidente da Fondazione Edison, a Itália reafirmou em 2024 a sua posição como primeiro exportador mundial de embarcações de recreio e desporto. As exportações neste segmento superaram 4,3 mil milhões de euros, um aumento de 7,5% em relação a 2023, com cerca de 90% da produção nacional a destinarse ao exterior. O mercado norte-americano continua a ser um dos principais destinos, sobretudo para embarcações abaixo dos 24 metros, embora a incerteza tarifária tenha afetado alguns contratos.
O relatório Global Order Book 2024, publicado pela revista Showboats International, confirma igualmente a liderança da indústria italiana no segmento de superiates, com 572 unidades em construção, correspondentes a uma quota global de 50%. A Turquia surge em segundo lugar com 146 iates, seguida dos Países Bai-



xos com 69 e do Reino Unido com 81.
Desde o início do milénio, as exportações italianas de embarcações de recreio cresceram 405,8%, passando de 850 milhões de euros em 2000 para 4,3 mil milhões em 2024. O setor ocupa atualmente o quinto lugar entre as indústrias com maior contributo positivo para a balança comercial italiana, consolidando
OPalazzo Ducale de Génova voltou a ser o palco da cerimónia dos Design Innovation Award, que, na sua sexta edição, distinguiu as melhores soluções de design, inovação e tecnologia apresentadas no 65.º Salão Náutico Internacional. O prémio, promovido pela Confindustria Nautica e pelo Salone Nautico di Genova, afirmou-se como uma das referências internacionais do setor, destacando projetos que aliam funcionalidade, sustentabilidade e identidade estética.
A edição de 2025 contou com a presidência de Walter De Silva, reconhecido designer italiano e vencedor do Compasso d’Oro alla Carriera, que liderou um júri composto por especialistas internacionais do design e da indústria náutica. O painel avaliou mais de 100 candidaturas, um número recorde que confirma o dinamismo e a capacidade de renovação do setor.
A cerimónia, realizada na Sala del Maggior Consiglio, reuniu cerca de 300 convidados, entre representantes da indústria, autoridades locais e jornalistas. O presidente da Confindustria Nautica, Piero Formenti, sublinhou o papel do prémio como espaço de reconhecimento do design náutico de vanguarda e da capacida-

de de inovação das empresas italianas. Também estiveram presentes a vice-presidente da Câmara Municipal de Génova, Silvia Salis, a diretora-geral da associação, Marina Stella, e representantes da Região da Ligúria e da Câmara de Comércio de Génova.
O prémio principal contemplou dez categorias, além de três distinções especiais e duas menções honrosas.
Na categoria Embarcações até 10 metros, venceu o A32 Luxury Tender da Cranchi Yachts, desenhado por Christian Grande, com arquitetura naval de Aldo Cranchi, distinguido pela solução detalhada e coerente para um tender de luxo de nova geração.
Entre os veleiros até 14 metros, o vencedor foi o XR41 da X-Yachts, reconhecido pela capacidade de combinar o desempenho de competição com uma habitabilidade equilibrada. Na categoria veleiros acima de 14 metros, o prémio foi para o Oceanis 52 da Beneteau, com design de Biscontini Yacht Design e interiores de Nauta Design, valorizado pela integração de soluções inovadoras num projeto de produção em série.
Nos motorizados até 14 metros, o júri distinguiu o New Pardo 43 do Cantiere del Pardo, com design exterior
de Nauta Design e Zuccheri Yacht Design e interiores da Nauta Design, pela harmonia entre elegância e desportividade. Já nos motorizados acima de 14 metros, o Ferretti Yachts 800 recebeu o prémio, destacando-se pela coerência estética e técnica. O modelo foi desenhado por Filippo Salvetti, com interiores da Ideaeitalia e engenharia de Piero Ferrari em conjunto com o departamento técnico do grupo Ferretti.
Na categoria Superiates acima de 24 metros, o vencedor foi o SL110A da Sanlorenzo, assinado pela Zuccon International Project e pelos interiores de Lissoni & Partners, premiado pela reorganização inovadora dos espaços a bordo e pela atenção aos materiais e acabamentos.
O prémio Maxi-RIBs acima de 10 metros foi atribuído ao Stradivari 52 da Cantieri Capelli, concebido pelo departamento técnico do estaleiro em colaboração com Giuseppe Bagnardi (BG Design Firm), pela qualidade formal e equilíbrio dos espaços.
Entre os multicascos, destacou-se o BGF45 da Bluegame, desenhado por Luca Santella e pela Zuccon International Project, com casco desenvolvido pela Caponnetto Hueber.
O júri valorizou a integração
Os Estudos e o conjunto dos encontros realizados no Forum25 confirmaram o papel do Salão Náutico de Génova como centro de reflexão estratégica da indústria europeia, promovendo o diálogo entre instituições, empresas e especialistas num momento de transição decisiva para o setor.
de tecnologia avançada num produto de série e a eficácia das soluções interiores.
Na área dos equipamentos e componentes náuticos, o prémio foi para o IPS Professional Platform da Volvo Group Italia, reconhecido pela inovação técnica que melhora a eficiência e a versatilidade das combinações propulsoras.
Em eletrónica e software de bordo, o Force Pro da Garmin foi distinguido pelo design funcional e pelas capacidades de controlo de posição de alta precisão.
Foram ainda atribuídas duas menções honrosas. A primeira à Lancia Aprea 42 da Aprea Yacht and Service, desenhada pela Victory Design, pela reinterpretação de linhas clássicas e uso refinado de materiais. A segunda ao Wauquiez 55, concebido por Marc Lombard e Roseo Design, pela evolução do conceito de cruzeiro de longa distância com soluções contemporâneas de distribuição e navegação.
Os três prémios especiais completaram o painel de distinções. O prémio Outstanding Innovation foi entregue ao Say 52 da Say Carbon Yachts, desenhado por Karl Wagner e Genesis Design, pela integração entre design e engenharia avançada. O prémio Outstanding Career distinguiu o estao papel da náutica como uma das principais forças exportadoras do país.
leiro Cantieri Navali Codecasa, pelos 200 anos de atividade e pela capacidade de equilibrar tradição e inovação. O prémio Outstanding Talent foi atribuído à Electrifly, start-up que desenvolveu um sistema de propulsão com levitação magnética.
O Prémio Liguria International distinguiu o projeto Gene.Sys, desenvolvido pela P2M para a Amer Yachts, em reconhecimento à colaboração estratégica entre a indústria náutica e a região da Ligúria.
Desde a sua criação em 2020, o Design Innovation Award tornou-se uma refe-

rência no panorama internacional, com um número crescente de candidaturas, de 40 na primeira edição para mais
de 100 em 2025. A distinção reafirma-se como um observatório privilegiado de tendências do design náutico,
O65.º Salão Náutico Internacional de Génova encerrou com um balanço amplamente positivo, consolidando a sua posição como uma das principais plataformas mundiais da indústria náutica. Ao longo de seis dias, o certame recebeu 124.248 visitantes, um aumento de 2,8% face à edição anterior, e apresentou mais de 1.000 embarcações, 23 novos estaleiros e expositores de 45 países. Foram 123 novos produtos exibidos, incluindo 96 estreias mundiais, o que reforça o papel do evento como motor de inovação e centro de lançamento de tendências para o setor.
Os 4.050 testes de mar realizados confirmaram o dinamismo comercial e técnico de uma feira que é organizada “pela indústria e para a indústria”. O programa Forum25 somou 132 conferências e encontros, patrocinados pela Comissão Europeia, com enfoque especial na sustentabilidade, inovação e competitividade global.
A edição de 2025 destacou-se também pelo compro-
misso crescente com a Sustentabilidade Azul, conceito que atravessou todo o certame, desde as soluções energéticas de baixo impacto nas embarcações apresentadas até às conferências dedicadas à transição ecológica do setor. A aposta em tecnologias limpas, novos materiais e processos de produção eficientes reforçou a posição de Génova como um dos palcos europeus mais ativos na discussão sobre o futuro sustentável da náutica.
Para Piero Formenti, presidente da Confindustria Nautica, “o Salão de Génova alcançou o seu potencial pleno e tornou-se um produto que o mundo reconhece. Agora, o que é necessário é que o país corresponda com infraestruturas à altura do valor estratégico que o evento representa para a indústria e para a Itália”. Formenti sublinhou ainda a importância da cooperação entre o setor público e privado, lembrando que “reforçar eventos como este é fortalecer o próprio país, porque aqui o Made in Italy encontra
a sua expressão total, do design à tecnologia, do mobiliário à construção naval”
O evento contou com o apoio da Italian Trade Agency, que promoveu missões de compradores e jornalistas de 35 países e cinco continentes, e com a colaboração da Câmara de Comércio de Génova, responsável pelos serviços de mobilidade e acolhimento dos visitantes. As instituições locais, Município e Região da Ligúria, reiteraram o compromisso com o desenvolvimento do novo Waterfront di Levante e com o projeto de expansão do Salão, reconhecendo o seu papel central na economia azul e no turismo internacional.
O Salão de 2025 marcou também a assinatura de acordos estratégicos com a America’s Cup Events, assegurando a presença da Confindustria Nautica como parceira oficial da 38.ª edição da Louis Vuitton America’s Cup, a realizar-se em Nápoles em 2027.
Na perspetiva institucional, o evento foi descrito como um “coração pulsante da náutica
promovendo a inovação, a sustentabilidade e o prestígio do Made in Italy no cenário global.
italiana”, reunindo empresas, inovação e visitantes de todo o mundo. A presidente da Câmara de Génova, Silvia Salis, salientou a importância de continuar a desenvolver o Fuori Salone, reforçando o programa cultural e turístico associado ao certame. Já o presidente da Região da Ligúria, Marco Bucci, sublinhou que “a qualidade e a liderança do Made in Italy, associadas aos novos espaços do Waterfront, permitirão elevar ainda mais o Salão e afirmar Génova como capital mundial da náutica”
O balanço global confirmou um sentimento de satisfação entre expositores e visitantes, com resultados positivos em todas as áreas, dos superiates às embarcações de média dimensão, passando pelos fabricantes de equipamentos e componentes.
Com uma visão voltada para o futuro, o 66.º Salão Náutico Internacional de Génova tem data marcada de 1 a 6 de outubro de 2026. A próxima edição promete dar continuidade ao percurso de crescimento e internacionalização, com foco na inovação, sustentabilidade e promoção global da excelência náutica italiana.


Dois novos motores fora de borda V MAX SHO de maior potência juntamse à gama europeia da Yamaha para 2026. O design Super High Output V6 4.2L combina com uma construção leve e compacta para se adequar a mais tipos de barcos.


Aaceleração final adequa-se a uma grande variedade de desportos aquáticos, como a pesca de competição, onde o tempo até à zona de pesca é essencial para o sucesso. A Yamaha Motor Europe orgulha-se de anunciar a chegada de dois novos e emocionantes reforços à sua gama de motores fora de borda: O V MAX SHO 250hp e o V MAX SHO 200hp. Estes modelos Super High Output (SHO) já construíram uma forte reputação por proporcionarem um desempenho intransigente e estão agora preparados para emocionar os nautas europeus pela primeira vez. A plataforma SHO V6 proporciona uma performance emocionante
Concebidos especificamente para viagens emocionantes a alta velocidade e desportos aquáticos, ambos os motores partilham uma potente plataforma V6 de 4,2 litros e proporcionam uma aceleração explosiva, uma condução com capacidade de resposta e o binário bruto necessário para dias cheios de ação e adrenalina na água. Apesar do seu tamanho, ambas as unidades são notavelmente leves graças a uma engenharia inteligente, como os cilindros sem camisa fundidos a plasma e o compromisso da Yamaha com o desempenho compacto.
Seja em águas abertas ou em curvas apertadas, estes novos reforços da gama V MAX SHO são ágeis, reativos e estão prontos para oferecer a melhor performance.
Os principais recursos incluem: Conceção Super High Output V6 4,2 L Preparada para um binário reativo e uma aceleração de nível de competição, esta plataforma SHO V6 proporciona uma performance emocionante sem um volume desnecessário, ideal para as embarcações orientadas para a performance. Construção leve e compacta

novos

Com cilindros sem camisa fundidos a plasma e engenharia Yamaha otimizada, ambos os motores oferecem relações
peso-potência superiores. O resultado são lançamentos mais rápidos, curvas mais nítidas e melhor elevação. Trim e Tilt elétricos com TotalTilt™ Controlo total da inclinação
para cima ou para baixo a partir de qualquer ângulo com um simples toque duplo no botão. Perfeito para rampas de acesso à água baixas, atracagem e reboque, poupando tempo e reduzindo o esforço.



Alternador de 70A de alta potência
A fiável alimentação elétrica de 12V e 70A assegura um apoio total aos sistemas de bordo, tais como localizadores de peixe, iluminação e bombas de esgoto, sem sobrecarregar o motor a baixas rotações. Estilo caraterísticos V MAX SHO
Os contornos arrojados da carenagem, os grafismos agressivos e os acabamentos inspirados na performance conferem a estes motores um visual tão atrevido como a sua aceleração. Construído para dar nas vistas em qualquer casco.
Injeção eletrónica de combustível (EFI)
Proporciona uma resposta do acelerador suave e precisa, uma excelente poupança e uma aplicação de potência consistente.
DOHC, configuração de 24 válvulas e ignição TCI Melhora o fluxo de ar, a eficiência da combustão e a fiabilidade do arranque em todos os regimes de rotações.

Na pesca de competição a sua aceleração final pode fazer a diferença, onde o tempo até à zona de pesca é essencial para o sucesso
Funcionamento silencioso e refinado
A afinação precisa do motor reduz a vibração e o ruído do motor para proporcionar uma experiência premium suave.
“Com o lançamento do V MAX SHO de 250 CV e 200 CV na Europa, a Yamaha alarga o seu legado de motores fora de borda de qualidade em dois novos motores que proporcionam uma aceleração incrível. Estes motores combinam um desempenho inspirado nas corridas com a máxima praticidade, proporcionando tanta emoção como fiabilidade.” Fabrice Lacoume, Diretor da Divisão Marine da Yamaha Motor Europe.
O lançamento dos modelos V MAX SHO 250hp e V MAX SHO 200hp reforça o compromisso da Yamaha de satisfazer as necessidades dos proprietários de embarcações que procuram emoção em toda a Europa e que exigem mais dos seus barcos: mais aceleração, engenharia premium e a fiabilidade da marca Yamaha. Estão disponíveis para encomenda na Europa a partir do 4º trimestre de 2025.
A Yamaha Motor tem vindo a agitar corações há mais de 65 anos. Isto está no coração da nossa marca, fluindo desde o design e desenvolvimento de engenharia da empresa até às emoções positivas e emoção vividas pelos clientes quando desfrutam de qualquer produto Yamaha Motor. Na Yamaha Motor procuramos constantemente melhorar e inovar todos os aspetos do que a marca traz aos clientes, proporcionando experiências para despertar todas as paixões.
Yamaha Motor Europe N.V. Sucursal em Portugal: Rua Cidade de Córdova, 1, 2610-038 Amadora, Tel. 00 351 211 450 395, apoioaocliente@yamaha-motor.pt - www.yamaha-motor.eu/pt


Notícias
Notícias do Porto de Sines

A APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve, SA foi distinguida durante a Sessão Solene Comemorativa do dia do Politécnico de Setúbal, que decorreu a 7 de outubro e que celebrou, simultaneamente, o 46º Aniversário daquela instituição de ensino superior e a abertura oficial do ano académico.
Durante a cerimónia, foram homenageados alunos e pessoal docente e não do-
cente, que se distinguiram em diversas áreas, tendo havido ainda espaço para um painel de discussão que reuniu res-
ponsáveis de diversos Grupos de Trabalho que, no seio do IPS, se debruçaram sobre um estudo que incidiu sobre o


papel da Academia no desenvolvimento social, ambiental, económico e cultural do território.
O evento culminou com a atribuição do Diploma de Instituição de Mérito Científico e Tecnológico à APS, distinguindo e seu papel enquanto entidade impulsionadora da modernização do setor portuário, contribuindo para a afirmação de Portugal em domínios estratégicos como a digitalização, sustentabilidade e transição energética. Este galardão premeia ainda o contributo da

APS para o desenvolvimento científico e tecnológico, numa constante procura de projetos de inovação, com interesse para a sociedade, projetos de onde se destaca a Agenda NEXUS, que tem no IPS um forte parceiro ao nível da investigação, desenvolvimento e qualificação de capital humano.
Fernanda Nunes, Membro do Conselho de Administração da APS, recebeu esta honrosa distinção realçando ser neste…” contexto de valorização mútua que se insere a parceria que une o IPS à APS. Uma colaboração que não se limita à partilha de recursos ou à concretização de projetos, mas que se sustenta num alinhamento estratégico e numa visão comum: a de promover um território mais inovador, sustentável e competitivo”
Fernanda Nunes destacou ainda que enquanto…” principal infraestrutura portuária nacional, a APS tem ple-

na consciência do seu papel estruturante na economia portuguesa…”, reafirmando o compromisso com …” a inovação, a descarbonização e a transição energética não como meras tendências, mas como imperativos éticos e estratégicos …”



Notícias
Notícias STOP UP12 Lagoa

Projeto turístico ameaça espécies protegidas e agrava escassez hídrica no Algarve, o movimento STOP UP12, lança um apelo urgente para travar a construção do projeto turístico-imobiliário.


Omovimento STOP UP12, criado em 2023, lança um apelo urgente para travar a construção do projeto turísticoimobiliário UP12 em Albandeira, Lagoa. O complexo prevê mais de mil camas, hotéis, aparthotéis e aldeamentos turísticos numa área com habitats únicos e em plena crise hídrica.
Dada a rica biodiversidade e paisagem única da zona costeira entre a Praia da Marinha, Albandeira, Caramujeira e Nossa Senhora da Rocha, a iniciativa STOP UP12 tem o intuito de proteger uma área que, segundo o estudo de caracterização ambiental realizado pela associação O projeto quer acrescentar mais de mil camas, além de piscinas privadas
A Rocha em julho de 2024, devia ter atribuição de área com um estatuto de “Área Local de Paisagem Protegida”.
No entanto, a construção do projeto imobiliário UP12, nas suas componentes nas Áreas de Aptidão Turística ATE A1, ATE A2 e ATE B, seria possível devido à aprovação do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROT-Algarve, 1991), que contempla exceções para projetos turísticos. Adicionalmente, o Decreto-Lei n.º 11/2023 elimina o processo de avaliação de impacto ambiental para este tipo de projetos, criando uma enorme lacuna de informação relevante relativamente ao valor ecológico da zona.
Segundo o estudo realizado pela A Rocha, a área de 220 hectares a intervencionar contempla dois habitats protegidos pela Diretiva Habitats (que tem como objetivo assegurar a conservação de habitats e espécies ameaçados na União Europeia) por serem de importância para a conservação, o matorral termomediterrânico e pré-desértico, e o pseudoestepe de gramíneas e anuais. Também se encontra nesta área a flor endémica Linaria algarviana, uma espécie cuja distribuição está praticamente restrita ao Barlavento Algarvio. A borboleta Euphydryas aurinia, ou ‘fritilária-dos-lameiros’, também habita nesta área e encontra-se em estado de conservação “Vulnerável” (de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza) e assim protegida pela Diretiva Habitats.
A região do Algarve é das mais afetadas pela seca em Portugal, situação que se tem vindo a agravar de forma evidente nos últimos anos com os impactos da crise climática. A proposta existente para a zona da UP12, que quer acrescentar mais de mil ca-

mas, além de piscinas privadas, não será uma mais-valia em termos de gestão da água. Muito pelo contrário, a destruição dos habitats aí presentes irá diminuir a resiliência da região face à seca, visto que as plantas nativas desta zona estão adaptadas para conservar a água, manter a qualidade do solo e ajudar na prevenção de cheias e deslizamentos de terra.
A pressão turística e urbana na zona costeira entre Albandeira e Benagil tem vindo
PROT-Algarve, 1991 contempla exceções para projetos turísticos
a aumentar significativamente nos últimos anos, seguindo uma tendência aplicável à região Algarvia inteira. O projeto UP12 só virá agravar este cenário. Nos últimos tempos têm-se registado vários problemas como a sobrelotação de praias, ocupação indevida de zonas sensíveis, como as falésias, e constrangimentos crescentes devido à elevada circulação automóvel. Em junho deste ano, a Câmara Municipal de Lagoa reuniu com várias entidades para
encontrar soluções face aos diversos problemas causados pela crescente pressão turística, reforçando a urgência de proteger este território frágil e valioso.
A 5 de junho deste ano, foram chumbados os planos de pormenor das áreas ATE A1 a ATE A2, com pareceres negativos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve), da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Instituto da Conservação

Projeto turístico ameaça espécies protegidas e agrava escassez hídrica




da Natureza e das Florestas (ICNF), e da Direção-Geral do Território (DGT). Lamentavelmente, no passado dia 2 de setembro o executivo deliberou a continuação do processo de elaboração dos planos de pormenor, tendo sido aprovada uma prorrogação do prazo para a conclusão desta elaboração por um período de 18 meses.
Daniel Machado, porta-voz do movimento STOP UP12, destaca que “estamos empenhados em combater esta urbanização que vai afectar um dos últimos espaços naturais da orla costeira do município de Lagoa, e que integra diversos habitats e espécies protegidas. O concelho deve olhar para esta área como um valor natural a potenciar e integrá-lo num modelo de desenvolvimento sustentável, pensando de maneira mais abrangente, à semelhança do que tem sido feito com a área marinha protegida do recife do Algarve, Pedra do Valado. A conectividade mar-terra desta zona torna-a um elemento único em termos naturais e paisagísticos”
É assim que o movimento STOP UP12 apela à Câmara Municipal de Lagoa e ao Governo Português para se manterem em concordância com a Diretiva Habitats, o Plano Nacional da Água, e as recomendações dos especialistas da A Rocha para proteger esta área e travar este projeto. O “progresso” não pode continuar a comprometer os nossos recursos naturais, dos quais todos dependemos.
O movimento STOP UP12 reunir-se-á informalmente com os residentes da zona no dia 4 de outubro, pelas 10h, junto à Praia de Albandeira, em Lagoa, com o intuito de dar a conhecer o projeto e trocar ideias sobre o futuro do movimento.


Pesca Lúdica Embarcada
Já aqui vos dei a notícia: os fluorocarbonos, tal como os conhecemos hoje, vão acabar. Razões ecológicas estão por detrás desta decisão.

Porém, a ciência já trabalha no assunto e brevemente irá surgir no mercado um novo producto, do mesmo tipo mas com uma designação diferente, a que iremos porventura chamar de “fluorocarbono 2”, e que irá cumprir na perfeição as premissas agora obtidas
através do “fluorocarbono 1”, aquele que conhecemos bem.
Não vem mal ao mundo por isso, afinal de contas este mundo da pesca renova-se a cada instante e estamos habituados ao fenómeno.
O poder de adaptação de um pescador tem poucos limites e se a questão é ape-


nas de ordem química, que seja.
Sabemos reconhecer a diferença entre a utilização de nylon e fluorocarbono.
Se o primeiro é mais macio, mais “flexível” e elástico que o fluorocarbono e flutua facilmente na água, também é verdade que reflete a luz

do sol, brilha, tornando-se visível aos olhos dos peixes. E isso é um inconveniente. Terá as suas virtudes, nomeadamente uma maior resistência à rotura junto aos nós, por exemplo.
A linha de fluorocarbono, por outro lado, é mais rígida e menos elástica do que o nylon, o que a torna mais sensível ao toque, transmitindo melhor as vibrações dos toques recebidos, muito mais resistente à abrasão, (e o quanto isso é importante em fundos onde o peixe pode raspar na pedra...), afunda mais rápido e tem propriedades que o tornam praticamente invisível na água.
Cada fabricante arroga-se o direito de anunciar que o seu fluorocarbono é mais invisível que todos os outros. Não devemos embarcar em estratégias de marketing que mais
não são que tentativas de vender mais. Cuidado com a publicidade enganosa, aquela que promove e aponta como insubstituível um determinado producto.
Mas não podemos fechar os olhos a evidências: o fluorocarbono, genericamente falando, é uma linha que nos traz uma resma de vantagens!
Pessoalmente, quero acreditar que os japoneses sabem fabricar bem.
Não encontrei até ao momento razões para não utilizar nenhum dos seus fluorocarbonos, embora tenha, claro que sim, as minhas marcas e modelos favoritos.
E aponto aos Varivas e Daiwa por serem aqueles que melhores performances me ofereceram em situações limite.
Não me custa acreditar que a mistura de componentes seja difícil de conseguir. Certamente que é.
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com



Um pouco como acertar na mistura da proporção certa de ferro e de carbono quando se quer obter o melhor aço possível.
Para aqueles que nunca visitaram uma fábrica de linhas pode parecer estranho que existam várias “receitas” para conseguir o mesmo: linha de pesca.
A parte química é importante, as suas misturas, mas também é importante o ma-
nuseamento das técnicas e temperaturas de produção.
Sabiam que podem transformar um nylon grosso rígido num fio macio...introduzindo-o em água quente?
Sim, a linha de nylon pode ser...cozida numa panela.
Um fluorocarbono tem como características mais vincadas a sua baixa elasticidade, a sua resistência à abrasão e a sua invisibilidade.
Se as duas primeiras podem ser facilmente comprovadas por nós próprios, (experimentem a esticar um nylon e a seguir um fluorocarbono,

ou a raspar um e outro numa pedra...e entendem a diferença), já a terceira característica não pode ser facilmente testada por cada um dos leitores do blog.
Mas alguém o fez: colocou linhas de nylon e fluorocarbono esticadas na água de um aquário e verificou que os peixes evitavam as primeiras mas esbarravam sucessivamente nas segundas.
E isso traz algo novo ao panorama da pesca: a invisibilidade absoluta aos olhos daqueles a quem esse factor menos interessa: os peixes.
Se a nós humanos o fluorocarbono também nos parece ser mais invisível, isso não teria qualquer tipo de interesse e consequência se em acto de pesca não existissem reflexos dessa evidência.
Até porque inevitavelmente o fluorocarbono é mais caro que o simples nylon.
Mas sim, parece ser óbvio
que o fluorocarbono ganha largamente ao nylon também nesse aspecto: é invisível aos olhos dos peixes.
Daí até a sua utilização ser generalizada em pescas como o spinning e o jigging foi um passo. E daí para a pesca vertical, para o surfcasting e hoje em dia até em pesca Big Game.
Estará o problema resolvido de vez?
Não me parece, até porque mesmo sendo invisível aos olhos dos peixes isso não significa que a linha não possa ser sentida.
Nunca esqueçam a sua famosa linha lateral e a sua capacidade para detectar vibrações próximas. Ou seja, pesquisas mostraram que os peixes sentem a presença da linha, mesmo que esta lhes seja difícil de ver.
Vamos continuar no próximo número com este tema das linhas.



Pesca Lúdica Embarcada
“2º Capitulo, esta é a continuação do artigo publicado no nº 465”. Dizia-me ele: “Vitor, nós temos uma imensidão de peixe que é difícil de entender para um europeu. Temos mesmo muito peixe”.

Uma abrótea de tamanho respeitável para este menino de nove anos que saiu a pescar com a GO Fishing. Ele é o futuro da pesca à linha
Econtinuava: “as multas são de tal forma duras que ninguém no seu perfeito juízo arrisca cometer uma infracção. Nós temos uma imensidão de restrições, e toda a gente respeita, sob pena de perderem barco, equipamento de pes-

ca e terem a justiça à perna com multas ultra pesadas.
Na nossa costa há peixes que só podem ser pescados durante dois meses por ano, precisamente os meses em que a espécie já reproduziu garantidamente, e em que é consensual não haver preju-

ízo para a manutenção dos stocks dessa espécie”.
Quanto a alguns tipos específicos de peixes, o caso dos tarpons ou das garoupas gigantes goliat, a proibição que existe vai no sentido de impedir inclusive que sejam levantados da água.
Um pescador que suba um desses peixes a bordo para uma foto é sujeito a uma lista de multas que compara com a lista de mantimentos de um porta-aviões americano....
Pois é, precisamente por toda a gente saber muito bem quais as regras, e ser “forçado” a cumpri-las, os americanos têm peixe a rodos, e também a garantia de
que podem sair ao mar com garantias de poderem pescar em abundância. Mas parte do peixe capturado não vem para casa, fica lá no mar, a crescer e procriar...
Um acessório que se vende a todos os pescadores que se iniciam é uma régua de medição de peixes. Por cá ninguém compra...
O que é que isto tem a ver com a pesca da dourada, essa pobre desgraçada que só é pescada precisamente durante os três meses em que está ovada e pronta para fazer as suas posturas?!!
É pescada por todos porque se encontra fragilizada pelo facto de necessitar de
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com comer “por muitos”.
Ou o robalo, de que toda a gente se queixa de haver escassez, mas a quem ninguém perdoa no seu período reprodutivo?
Ou não é um facto de que entre nós os peixes são ainda mais apreciados se tiverem ovas no seu interior?!
Há limites de tamanho mínimo, e limites de quantidade de pesca por dia.
Isso parece ser aquilo que temos por cá, não faltam leis e regras a cumprir. Legislação temos!
A diferença é que o meu amigo americano é fiscalizado três a quatro vezes por época...
E agradece a presença das entidades fiscalizadoras porque sabe que é isso que lhe garante peixe amanhã.
Peixe para poder pescar sempre que lança as suas linhas.



Notícias Nautel

A Nautel apresenta os novos motores fora de borda da Rim Drive Tecnology, a gama Entry Level, uma solução acessível com todas as funcionalidades necessárias e os motores Steerable Outboard a linha de motores POD dirigíveis.

Os Entry Level Outboard são a solução perfeita para quem procura uma solução acessível e com todas as funcionalidades necessárias num motor Fora de borda. O controlador do motor está incluído
mas está à parte para colocação no local mais adequado. O suporte de acabamento e inclinação é adequado para todos os cilindros de direção padrão disponíveis no mercado. Por isso, também é fácil de instalar para renovar o seu




barco! O suporte contém cinco posições de “trim” para obter a forma mais eficiente de gerir a energia elétrica de alimentação (24VDC nalguns modelos e 48V DC noutros). Como acessórios existe a Caixa de Comando elétrica, baterias etc. Esta gama compõe-se de modelos em 3 Kw, 4.2Kw, 5Kw, 8Kw, 11Kw e 15 Kw.
Motores fora de borda
Entry Level
Motor fora de borda
Entry Level
O motor fora de borda de en-
trada de gama é a solução para que procura uma solução acessível com todas as funcionalidades que procura. O suporte de compensação e inclinação é adequado para todos os cilindros de direção padrão disponíveis, é fácil de instalar para reequipar o seu barco!
O controlador do motor será entregue separadamente e pode ser instalado num compartimento junto ao motor. O suporte possui cinco posições de compensação para obter a forma mais eficiente de consu-
mir a energia a bordo. Características
- Propulsão elétrica
- Baixa manutenção Especificações
- Compensação integrada, Opcional: compensação elétrica
- Inclinação integrada, Opcional: inclinação elétrica
Motores fora de borda dirigíveis Steerable outboard
O POD dirigível de nível básico


é a introdução perfeita à nossa linha avançada de motores POD dirigíveis. Oferecendo uma solução de condução acessível e altamente fiável, integra-se perfeitamente com a maioria dos sistemas existentes. O seu design de acionamento do aro é fiável para estabilidade e desempenho, enquanto a vedação adicional garante que a integridade estanque do seu barco é mantida. Este motor dirigível é fácil de instalar, o que o torna uma atualização perfeita para uma maior capacidade de manobra e controlo na água. Exitem versões de 3 a 75Kw. Todo o sistema de direção passa a elétrico, estando disponíveis, o volante de acionamento elétrico, a Caixa de Comando elétrico e baterias etc.
O motor fora de borda dirigível possui uma impressionante rotação de 320 graus e uma propulsão de 360 graus, configurável para ângulos mais baixos, se necessário.

Steerable Outboard
Motor fora de borda dirigível
Esta função garante uma ótima manobrabilidade. O motor fora de borda dirigível suporta operação remota. Isto significa que pode ser controlado pelo seu parceiro de assistência local, e os técnicos da RDT podem fornecer suporte remoto através de definições ajustáveis. Pode ajustar as definições do AZECU quando estiver no local a poucos metros de distância, utilizando um telefone ou portátil. Entendendo que diferentes aplicações requerem diferentes soluções de controlo, desenvolvemos opções de joystick e volante. Para aqueles que procuram ainda mais versatilidade, está disponível a opção de sistema de direção inteligente.
Características
- Propulsão elétrica
- Baixa manutenção
Especificações
- Compensação integrada, Opcional: compensação elétrica
- Inclinação integrada, Opcional: inclinação elétrica
Utilização dos Motores
A potência de utilização dos motores Entry Level e Steerable Outboard dependem sempre das condições da água, da sua utilização, das baterias e da sua instalação.

A impressionante rotação de 320º e uma propulsão de 360º



Há procura da Economia Verde no Transporte verde, no sector marítimo poderá atingir 10 mil milhões de dólares até 2030 até 2030.


De acordo com o estudo “The $10 Billion Opportunity in Green Shipping”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG). Esta estimativa tem por base a predisposição da maioria dos proprietários de carga para pagar um preço acrescido por transporte sustentável, sendo que 80% destes assume estar disposto a pagar, em média, um acréscimo de 4,5% pelo transporte marítimo verde em comparação com o convencional. Apesar do forte interesse em soluções de transporte marítimo sustentáveis, o crescimento da disposição para pagar esse valor extra por Esta estimativa tem por base a predisposição da maioria dos proprietários de carga
transporte marítimo verde desacelerou, passando de +1% ao ano entre 2021 e 2023 para +0,5% em 2024. Este abrandamento é um reflexo da incerteza regulatória e da limitada maturidade do mercado de combustíveis alternativos. As empresas aguardam por um enquadramento mais claro para tomar decisões de longo prazo, o que tem travado a adoção mais generalizada destas soluções.
Ao mesmo tempo, as transportadoras enfrentam um ambiente complexo que impede uma adoção mais rápida e generalizada, com fatores como a escassez de combustíveis verdes, falta de transparência e rastreabilidade, e impactos geopolíticos que influenciam a estabilidade global. Mais ainda, a ausência de transparência, rastreabilidade e confiança nas soluções de combustíveis verdes constituem uma barreira relevante, levando muitos clientes a rejeitar as ofertas disponíveis devido à incerteza quanto aos benefícios reais. Neste contexto, a capacidade de interpretar o

Segmento dos proprietários de carga líderes é responsável pela maioria do crescimento no setor
mercado, construir confiança e agir de forma estratégica pode ser determinante para capturar valor.
Segmento dos proprietários de carga líderes é responsável pela maioria do crescimento no setor do transporte marítimo verde.
Com base na disposição para adotar soluções de transporte sustentável, a BCG identificou três segmentos

75% das Empresas têm metas de redução



principais de proprietários de carga: empresas pioneiras, seguidoras e resistentes. As pioneiras lideram a adoção de soluções verdes e são responsáveis pela maior parte do crescimento do mercado de transporte marítimo sustentável, estando dispostas a pagar mais de 5% de valor acrescido por alternativas com menor pegada carbónica.
90% das Empresas têm metas de redução
Mais de 90% destas organizações têm metas de redução das emissões da cadeia de valor e 75% alocam parte do orçamento para atingir esses objetivos. As empresas seguidoras, por sua vez, revelam abertura à transição, com disposição para pagar um acréscimo entre 1% e 5%. No en-
As pioneiras lideram a adoção de soluções verdes
tanto, continuam dependentes de maior clareza regulatória antes de se comprometerem plenamente. Cerca de 75% têm metas de redução das emissões, mas apenas 60% afetam parte do orçamento para avançar com essas metas. Por contraste, as empresas resistentes mantêm uma postura reativa, não estando dispostas a pagar qualquer prémio por soluções sustentá-
veis e adotando combustíveis verdes apenas quando tal for exigido por regulamentação obrigatória. Apenas cerca de 40% têm metas de emissões e, entre as que têm, apenas uma minoria afeta recursos para as concretizar. O estudo foi baseado num inquérito a 125 executivos do setor, incluindo diretores de logística e da cadeia de abastecimento.

O estudo foi baseado num inquérito a 125 executivos do setor, incluindo diretores de logística






Em boa hora, tive o prazer de conhecer o cidadão luso-brasileiro chamado Carlos Rix, um homem simpático, afável no trato e muito curioso.
OCarlos Rix, para além de ser o autor do Projeto “Tejo – Artéria de Portugal “, que os caros leitores podem
procurar conhecer melhor em “tejoarteria. blogspot. com”, andava muito interessado em conhecer mais e de perto o nosso maior Rio, o


Tejo, que segundo vim a saber, já andava à procura de conhecer-me pessoalmente por terem-no informado que eu, Carlos Salgado, era a pessoa mais indicada Tagus Vivan para esse efeito, por ter sido, para além do fundador e o sócio n.º 1 da Associação dos Amigos do Tejo, ser também e sempre, um fiel estudioso e dedicado amigo deste nosso maior Rio, que me passava quase à porta, na minha infância.
Precisamente, foi graças a isso que tive o privilégio de ter vindo a conhecer o Rio Tejo, palmo a palmo, para além de tê-lo navegado, rio acima rio abaixo, num pequeno veleiro, e até mesmo hoje continuo a
navegá-lo sempre que posso, mas já num veleiro mais confortável.
Posto isto, devo acrescentar, que o meu caro amigo luso-brasileiro, o Carlos Rix, veio a Portugal principalmente, segundo presumo, com o intuito de fazer uma reportagem fotográfica do curso deste nosso maior Rio, o mais pormenorizada possível, e das suas principais localidades ribeirinhas, com a particularidade de querer fazê-la a partir dos 30 metros de altitude, a bordo de uma “nave voadora” criada por ele, desde o ponto em que o Tejo entra realmente em Portugal, como ele referiu, em Vila Velha de Ródão até Lisboa.



Notícias da Marinha

O hastear simultâneo das bandeiras na cerimónia inaugural
A 15ª edição do REPMUS –Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems, o maior exercício de experimentação robótica e de veículos não tripulados do mundo, iniciou-se no dia 8 de setembro, em Troia e em Sesimbra.
Oexercício que decorreu até 26 de setembro, contou com mais de 2.000 participantes, de várias entidades
nacionais e internacionais de 32 países, que se reúniram em Portugal para experimentar, testar e desenvolver as tecnologias que irão moldar
o futuro da segurança e defesa marítima.
O primeiro dia do REPMUS 2025 ficou marcado pela cerimónia inaugural, na


península de Troia, onde o hastear simultâneo das bandeiras nacionais dos países participantes e observadores simbolizou a força da colaboração multinacional.
Durante as três semanas da sua duração, o REPMUS 2025 projetará a Marinha Portuguesa e os seus parceiros para a linha da frente da inovação tecnológica, reforçando a interoperabilidade entre nações e afirmando o papel central de Portugal no desenvolvimento global da robótica marítima.
Este ano, irá decorrer em simultâneo, a partir do dia 15 de setembro, o exercício Dynamic Messenger (DYMS), da NATO.
Organizado pela Marinha Portuguesa, o REPMUS 2025

contou com a participação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, do Centre for Maritime Research and Experimentation, do NATO Joint Capability Group Maritime Unmanned Systems e da European Defence Agency, como co-organizadores deste grande evento.
Força Naval Portuguesa
inicia participação
A Força Naval Portuguesa, no passado dia 7 de setembro largou da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, por forma a iniciar a sua participação no exercício
REPMUS/DYMS 2025.
Esta força, composta pelos navios NRP D. Francisco de Almeida, NRP Setúbal e NRP Figueira da Foz, dão assim início a um conjunto de exigentes tarefas no âmbito daquele que é considerado o maior exercício de experimentação de sistemas não tripulados. Paralelamente ao objetivo de testar e desenvolver sistemas não tripulados e soluções inovadoras para o domínio marítimo, destaca-se a oportunidade para realização de exercícios com diferentes unidades navais, potenciando o treino, adestramento e

A Força Naval Portuguesa, largou da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, para iniciar a participação no REPMUS/DYMS 2025

Com o objetivo de testar e desenvolver sistemas não tripulados e soluções inovadoras para o domínio marítimo




manutenção dos padrões de prontidão das guarnições dos navios.
Neste âmbito, realça-se a execução de uma largada coordenada aquando da saída do porto de Lisboa, operações de voo com o helicóptero Lynx MK95A, exercícios de manobras e evoluções e aproximações para reabastecimento no mar.
Atribuição
das Marcas de Qualificação
A Marinha atribuiu no dia 11
de setembro, as Marcas de Qualificação “Navy Tested” e “Navy Mission Proved” às empresas Critical Software, Swatter Company e Vanguard Marine, durante o exercício REPMUS 2025, em Troia.
A cerimónia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante Nobre de Sousa, e contou com a presença do Comandante Naval, Vice-almirante Salvado de Figueiredo, bem como de diversos representantes da idD – Portugal Defence, da Cluster
AED e do ECA-IDEIA.
Nesta cerimónia, foi atribuída a marca de qualificação “Navy Tested” ao produto Swatter Portable Gun (SPG), um equipamento portátil CUAS capaz de neutralizar ameaças de veículos não tripulados, da Swatter Company. Esta marca foi também atribuída às embarcações TX-540 e TX-860 da Vanguard Marine, desenvolvidas com aplicação em diversos contextos operacionais.
A Marinha atribuiu ainda a marca de qualificação “Navy
Mission Proved” à embarcação DR-760 da Vanguard Marine, bem como ao sistema Oversee, uma plataforma digital de apoio ao comando e controlo, em utilização no Centro de Operações Marítimas (COMAR) há mais de uma década, da empresa Critical Software.
Estas marcas foram atribuídas porque os produtos apresentados, após avaliação, cumpriram os requisitos definidos no Regulamento para a Concessão das Marcas de Qualificação, demonstrado o seu potencial de aplicação real e utilidade para o domínio naval.
Num segundo momento, foi ainda efetuada a assinatura de protocolos entre a Marinha e a UAVision e a Beyond Vision, fomentando a cooperação no desenvolvimento científico, tecnológico e operacional, onde são criadas condições para potenciar a investigação, a inovação e a experimentação em áreas críticas, como sistemas não tripulados ou tecnologias emergentes.
Fuzileiros realizam treino com drones e meios não tripulados

A assinatura de protocolos entre a Marinha e a UAVision e a Beyond Vision

No âmbito do exercício REPMUS25, os Fuzileiros da Marinha Portuguesa, através de
uma força de desembarque, dedicaram-se à preparação e treino para uma incursão anfíbia.
Durante o treino realizaram séries de escoltas táticas com drones, apoiadas por uma bolha 5G, reabastecimentos táticos com drones e foram também desenvolvidas operações MOUT (Military Operations in Urban Terrain) em coordenação com meios não tripulados.
Esta atividade permitiu incorporar e avaliar, em contexto operacional, os meios tecnológicos em teste no REPMUS, potenciando a eficácia das operações anfíbias e urbanas.
A força de desembarque, comandada pelo Segundotenente Fuzileiro Yury Orzhekhovskiy, é constituída por 72 militares.
Lançamento de rocket português
A Marinha apoiou o lançamento do rocket HUNTER-02, da OPTIMAL Group, que se realizou a bordo do NRP Figuei-

Os Fuzileiros da Marinha Portuguesa, realizaram séries de escoltas táticas com drones durante o treino
ra da Foz durante o exercício REPMUS25.
O rocket de três metros, desenvolvido em Portugal, foi lançado com sucesso e atingiu uma altitude máxima de 4500 metros, a uma velocidade considerada supersónica de Mach 1 (340 m/s), cumprido assim com os objetivos de comando e controlo predefinidos, demonstrando a inovação e a capacidade tecnológica do veículo.


O rocket de três metros, desenvolvido em Portugal, foi lançado com sucesso, atingindo uma altitude máxima de 4500m




Este lançamento, inédito em contexto de operações marítimas, demonstra a capacidade da Marinha em apoiar o desenvolvimento e integrar tecnologias de vanguarda, dando mais um passo no programa de desenvolvimento de tecnologia de rockets da empresa OPTIMAL, operados pela ASC, que conta já com quatro lançamentos bem-sucedidos.
Uma parceria entre a Marinha e a OPTIMAL Group que eleva Portugal a novos patamares.
da Comissão de Defesa Nacional
A Comissão de Defesa Nacional (CDN) visitou no dia 23 de setembro, o Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM), em Troia, Setúbal, no âmbito do exercício REPMUS 2025.
Durante esta visita, acompanhada pelo Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante Jorge Nobre de Sousa, houve oportunidade de conhecer melhor a missão do CEOM, bem como o exercício REPMUS.
Foram também visitados os diversos simuladores do CEOM, o módulo móvel de comando e controlo da Célula de Experimentação Operacional de Veículos Não Tripulados da Marinha (CEOV), bem como as diversas tendas da Indústria presentes em Troia.
de Estado
Adjunto e da Defesa Nacional
Decorreu no dia 25 de setembro, o Distinguished Visitors Day (DV-Day) do exercício REPMUS25, em conjunto com o exercício Dynamic Messenger 2025, em Troia, que contou com a presença do Secretário



de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro CastelloBranco.
A visita, acompanhada pelo Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante Jorge Nobre de Sousa, contou com a participação de entidades nacionais e internacionais, representantes da NATO e de várias Marinhas, da Indústria e da Academia.
Os convidados tiveram a oportunidade de conhecer o exercício REPMUS25 e o exercício Dynamic Messenger 2025, através de uma visita ao Centro de Experimentação Operacional da Marinha, e também de assistir a uma demonstração de capacidades, onde foi possível observar diversos sistemas não tripulados em ação.
Os convidados tiveram a oportunidade de assistir a uma demonstração de capacidades

O REPMUS – Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems, organizado pela Marinha, é considerado o maior exercício de experimentação robótica e de veículos não tripulados do mundo, que tem


como objetivo experimentar, testar e desenvolver as tecnologias que irão moldar o futuro da segurança e defesa marítima. Este ano decorreu em simultâneo com o exercício Dynamic Messenger, da NATO.
Mais de 3500 participantes em Troia e Sesimbra
A 15ª edição do exercício REPMUS - Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems terminou no dia 26 de setembro, em Troia e em Sesimbra, assim como o exercício DYMS (Dynamic Messenger), da NATO, que decorreu em simultâneo.
Durante estas três semanas de operações, demonstrações de capacidades e experimentação, Portugal foi o palco central da integração e validação de sistemas não tripulados em ambiente real, reunindo Marinhas, Academia, Indústria e organismos nacionais e internacionais, para testar soluções que moldarão as operações navais do futuro.
Estiveram presentes na

No dia 25 de setembro, decorreu o Distinguished Visitors Day (DV-Day) do exercício REPMUS25
edição deste ano do REPMUS/DYMS25 um total de 37 países, 13 deles como observadores, mais de 3500 participantes, 18 navios e cerca de 270 veículos não tripulados (superfície, subsuperfície e aéreos).
Estes números traduzem a escala e diversidade de ato-

res presentes, consolidando, a cada ano, o REPMUS como o maior exercício do mundo na experimentação e empre-
go de sistemas não tripulados em contexto marítimo. Tanto em Troia, como em Sesimbra, o REPMUS25 fun-

A visita, foi acompanhada pelo Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade


cionou como um verdadeiro laboratório de inovação, dedicado à experimentação, prototipagem e integração de tecnologias autónomas, enquanto o DYMS25 reforçou a componente operacional e a cooperação multinacional no quadro NATO, permitindo validar conceitos operacionais.
Este exercício contou com a co-organização da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), do
Centre for Maritime Research and Experimentation (CMRE), do NATO Joint Capability Group – Maritime Unmanned Systems e da European Defence Agency (EDA). O envolvimento destas entidades
foi determinante para articular tecnologia e aplicação operacional, reforçando a ligação entre investigação académica, indústria de defesa e as necessidades estratégicas da NATO.



Notícias Nautiradar

A Nautiradar traz até si as mais recentes novidades da Digital Yacht, o NjordLink a solução de monitorização remota de dados, NAVLink Blue a solução de interface de Bluetooth, o Sistema Homem-ao-Mar - MOB Alert e o NeXuX Connect oferece acesso à internet a bordo da sua embarcação.
ADigital Yacht é tudo sobre a próxima geração de sistemas de navegação, comunicação e entretenimento para o seu barco. A navegação deve ser divertida, segura e fácil e os
nossos produtos devem integrar-se em redes de barcos novas e existentes para trazer uma poderosa dimensão à sua eletrónica a bordo.
A Digital Yacht acredita que dispositivos de consumo de
baixo custo, tais como iPhones e tablets, PC e MAC, têm um lugar a bordo e podem ajudar a fazer com que os sistemas antigos concorram com os mais recentes produtos eletrónicos marítimos
dedicados, por uma fração do custo. Tornamos o acesso à Internet fácil e acessível, bem como trazemos todos os seus dados de navegação aos seus dispositivos de consumo preferidos, para todos.
ONjordLINK é a nova solução de monitorização remota da Digital Yacht, com uma abordagem inovadora, universal e de baixo custo, e que ao mesmo tempo oferece o melhor de privacidade, encriptação e uma nova geração de aplicações.


O NjordLINK recolhe os dados NMEA2000 da sua embarcação e coloca-os numa nuvem Njord segura e disponibiliza à sua embarcação, um mundo de aplicações e conetividade Njord. Funciona ainda com qualquer formato de ligação à internet, desde hotspot Wi-Fi, 4G/5G ou sistemas Starklink existentes a bordo. É um novo conceito em tecnologia marítima, que evoluirá rapidamente e que lhe dará dados importantes sobre o seu barco e manutenção do mesmo, com monitorização da localização, análise histórica e manutenção preditiva para motores e IA avançada. Basicamente, se pensar em algo, a Njord pode fazê-lo!
O Njord não necessita de sensores personalizados e
caros, uma vez que liga a sistemas NMEA2000 e utiliza esses dados para lhe facultar


informação básica e com atualizações configuráveis. Além disso, o NjordLINK funciona com uma nuvem bidirecional por forma a que as aplicações possam enviar a informação de volta à embarcação. Por exemplo, comutação digital, mensagens ou alertas.
Ligue os seus equipamentos e rede NMEA2000 à nuvem e tire partido de monitorização remota, análise histórica, novas aplicações e IA.
O NjordLink é um novo conceito de tecnologia náuti-
ca, pelo que verá a plataforma evoluir rapidamente.
“NjordLINK é o nosso novo sistema de monitorização remota para embarques. Liga de forma segura à rede NMEA 2000 da sua embarcação à nuvem para uma vasta gama de aplicações, monitorização em tempo real, análise de dados e diagnóstico remoto. Imagine-o e a Njord Cloud fornece-o.”
Para mais informações visite www.nautiradar.pt

ANAVLink Blue é a nova solução de interface da Digital Yacht que permite conectar aparelhos Bluetooth como smartphones, tablets e sensores a redes NMEA 2000. Permite que criadores de Apps para iOS e Android que suportam Bluetooth, tirem partido de dados disponíveis no backbone NMEA 2000 da embarcação – por exemplo, GPS, AIS, instrumentos, motor, ou informação do sistema elétrico. Esta interface é bidirecional, pelo os dados dos sensores Bluetooth podem ser transmitidos de volta ao sistema NMEA 2000. Com isto, é possível conectar diferentes sensores aos sistemas existentes a bordo.


A NAVLink Blue é alimentada pela rede NMEA 2000, ficando pronta usar em segundos. É fácil de emparelhar com os outros aparelhos Bluetooth. Para criadores, a Digital Yacht publicou um SDK no seu site Github que dá acesso a dados brutos NMEA 2000 para desenvolvimento.
Muitos navegadores estão contentes com a popular interface NAVLink Wi-Fi da Digital Yacht que funciona com aplicações como a Navionics, AquaMaps, TZ iBoat, etc. e apresenta dados para sobreposição de AIS, instrumentos e GPS. No entanto, o Bluetooth traz uma nova gama de opções de conectividade de baixo consumo à sua rede NMEA 2000 e a capacidade de integrar sensores bastante interessantes.
A popular aplicação NMEA
Remote já suporta a NAVLink Blue, transformando um iPad num display de instrumentação completamente configurável e repleto de funcionalidade.
“O NAVLink Blue é uma nova interface da Digital Yacht que liga dispositivos BT, como telemóveis, tablets e sensores, a redes NMEA 2000. Permite que os criadores de aplicações iOS e Android compatível com BT tirem partido dos dados disponíveis na rede NMEA 2000 da embarcação.”
Para mais informações visite www.nautiradar.pt




Uma emergência de Homem-ao-Mar é sempre uma experiência assustadora para qualquer comandante ou tripulante e a chave para uma recuperação segura é a marcação rápida do ponto do incidente. A maioria dos chartplotters existentes possui um marcador de evento MOB, mas o acesso a essa funcionalidade está muitas vezes dificultado pelo grande número de menus e botões e além disso, o plotter pode estar instalado no interior da embarcação.
As mais recentes regras de regata existem a existência de um marcador de even-


to MOB nas proximidades do leme e, em embarcações maiores, é importante a existência de vários pontos de ativação a bordo.
Muitos navegadores já integram localizadores AIS nos seus coletes de salvação, para que a posição de ocorrência em tempo real possa ser apresentada nos chartplotters. No entanto, existe sempre um delay entre o cálculo de posição GPS pelo localizador AIS e ativação do sinal e muitos tripulantes poderão não ter esta tecnologia dispendiosa integrada nos seus coletes.
O Sistema MOB Alert da Digital Yacht sintetiza um alerta AIS MOB instantâneo com um simples premir de botão, graças à sua interface NMEA 2000 universal. Transmite estes dados à rede existente a bordo e cria também um alerta MOB adicional padrão, para que hajam dois métodos de ativação a função MOB do plotter e o registo da posição da ocorrência.
Com isto, garante-se uma
compatibilidade em todos os sistemas. A ativação é feita através de um simples botão à prova de água e pode ser instalado convenientemente na estação de governo ou junto ao leme. Podem ser instalados vários botões a bordo de embarcações de maiores dimensões e com custo mínimo. O MOB Alert usa os dados GPS NMEA 2000 para registar de imediato a posição da ocorrência.
A Digital Yacht desenvolveu também um alarme ultra rui-
doso – NavAlarm - que pode ser conectado à rede existente a bordo e alertar independentemente do plotter. Este alarme é também alimentado pela própria rede e pronto a usar em segundos. O NavAlarm pode ser utilizado para qualquer outro tipo de alerta NMEA pré-definido como profundidade, vento ou parâmetros do motor.
Com uma saída de 102dB, este alarme irá alertar todos quantos estejam a bordo! “O MOB Alert gera alarmes MOB para plotters NMEA 2000 e MFDs, criando um alerta sintético AIS MOB SART na rede NMEA 2000 da embarcação, para além de um PGN MOB padrão.”
Para mais informações visite www.nautiradar.pt


ONeXuX Connect oferece acesso à internet a bordo, com tecnologia LTE/4G MIMO para alcance e velocidade. Usando tecnologia MIMI e uma antena externa LTE, o NeXuX Connect oferece uma conetividade rápida até 300 MBs (dependendo da rede). Possui um router Wi-Fi dual banda, que suporta múltiplas ligações, duas slots SIM e GPS integrado.
A antena externa torna possível o acesso à internet e partilha com todos a bordo, com alcances típicos até 12-15 mn da costa. O NeXuX Connect é fácil de instalar e é ideal para pequenas embarcações que procurem soluções de conetividade a bordo ou para permitir trabalhar a bordo.
O Sistema NeXuX Connect possui ligações sem fios dual

band (2.4 & 5GHz) para que os utilizadores a bordo possam procurar pelo ponto de Wi-Fi e efetuar a ligação. Possui ainda 3 portas LAN (10/100MBs) para aparelhos com ligação por cabo como TVs inteligentes e uma porta WAN otimizada para conectividade por satélite Starlink, permitindo ao NeXuX Connect funcionar como um router rápido e sofisticado de comunicações de internet a bordo.
“O NeXuX Connect fornece acesso rápido à Internet a bordo do barco e até 10 milhas da costa, graças a uma antena compacta e a cabos de 7 m.”
Configuração

A configuração é muito simples. Tudo o que tem de fazer é inserir os cartões SIM. O NeXuX Connect tem duas ranhuras SIM padrão e é possível inserir dois cartões SIM de dois operadores de rede diferentes.
Por defeito, o router WiFi para barco NeXuX Connect instala e seleciona automaticamente as definições APN do cartão SIM a partir da sua base de dados interna.
No entanto, é muito impor-

tante que proteja a rede WiFi com o seu próprio nome de rede WiFi (SSID) e palavrapasse. Isto demora apenas alguns minutos.
Para mais informações visite www.nautiradar.pt


Notícias
Notícias do Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Decorreu no auditório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, em Matosinhos, a reunião de apresentação dos trabalhos de carácter técnicocientífico de recolha de dados geofísicos, geotécnicos e ambientais no âmbito do Projeto PRR C21-i07.01 “Estudos técnicos para potencial energético offshore” aos dirigentes representantes do setor da pesca.


Estes estudos preliminares são coordenados pelo IPMA, com a colaboração do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), sendo a


Campanha 2025, atualmente em curso na zona de Leixões, realizada a bordo dos navios da empresa Ocean Infinity, contratados para o efeito. Considerando essencial a troca de impressões e informação ao setor, o IPMA promoveu a reunião, que contou com a participação da Associação de Armadores de Pesca do Norte (AAPN), da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO) e da Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, C.R.L. (PROPEIXE).
Na sequência da abertura pelo Presidente do IPMA, foram apresentadas as componentes geofísica e geotécnica e a componente ambiental pelos investigadores

Pedro Terrinha (Coordenador do Projeto) e Alexandra Silva. Seguiu-se uma sessão de perguntas e respostas, tendo sido acordados mecanismos de comunicação ágeis, no sentido da maior compatibilização das campanhas oceanográficas com as atividades de pesca.
Todos os participantes visitaram um dos navios em operação, o ARMADA 7805, no qual foi possível conhecer os equipamentos utilizados, modo de operação e metodologias de recolha de dados e









soas e o planeta prosperem. A robótica sempre foi uma parte fundamental da forma como operam no mar e agora está a dar um grande passo em frente.
Utilizando a mais recente tecnologia remota e robótica, fornece aos cientistas e às instituições de investigação grandes quantidades de dados para os ajudar a tomar decisões importantes e a compreender as mudanças na paisagem oceânica, a proteção dos nossos oceanos é algo com que nos deve preocupar profundamente.
informação, em particular de geofísica e geotecnia, para os trabalhos em curso.
Ocean Infinity
Ocean Infinity é uma empresa de tecnologia que está a transformar as operações no mar para permitir que as pes-
Utilizando a tecnologia remota e robótica, que podem fornecer dados em escalas anteriormente consideradas impossíveis.
O uso da tecnologia robótica tem um impacto ambiental muito menor. As emissões das operações são significativamente inferiores às emitidas pelas operações tradicionais.


Notícias do Clube Naval de Sesimbra

Entrega de Prémios
Atletas da fotografia e vídeo subaquático do Clube Naval de Sesimbra sobem ao pódio na Croácia na 9.ª edição da Mares Underwater Photo Marathon CUP 2025 conquistando o ouro.


Adupla Joel Machado e Leonor Paução, do Clube Naval de Sesimbra, conquistou o ouro na 9.ª edição da Mares Underwater Photo Marathon CUP 2025, que se realizou de 5 a 7 de setembro, na ilha de Rab, na Croácia.
A equipa de vídeo subaquático alcançou o 1.º lugar nas categorias de Promotional Film e de Underwater World. Além da dupla de vídeo subaquático, o Clube Naval de Sesimbra marcou presença na competição com outras duas duplas de fotografia subaquática: Nuno Gonçalves e Ana Gomes e Luís Campos e Sofia Pereira.
Nuno Gonçalves e Ana Gomes ficaram em 1.º lugar








nas categorias de Grande Angular com Mergulhador e de Peixe, obtendo o 2.º lugar da classificação geral. A fotografia da categoria Peixe foi eleita Best of the Show e Ana Gomes foi considerada a melhor modelo. Luís Campos e Sofia Pereira ficaram em 3.º lugar na categoria Macro. Estas duas duplas alcançaram ainda o 2.º lugar na Taça das Nações. A reputada competição internacional, que não faz parte do calendário de competições da Confederação Mundial de Atividades Subaquáticas (CMAS), contou com a participação de 69 atletas em representação de 11 países. Joel Machado (atleta videógrafo) e Leonor Paução (atleta modelo assistente) afirmaram: “Para nós, estas medalhas



significam o reconhecimento pelo esforço despendido na preparação e execução do que tínhamos planeado realizar. Apesar das adversidades provocadas pela alteração do local de prova no próprio dia, conseguimos adaptar-nos e vencer. Obrigado ao Clube Naval de
Sesimbra, por todo o apoio que nos deu.”
Clube Naval de Sesimbra
Fundado a 4 de setembro de 1930, o Clube Naval de Sesimbra foi sempre uma associação voltada para o mar, dinamizadora de atividades


náuticas no concelho de Sesimbra. Com a instalação do Porto de Recreio em 1999, o Clube Naval de Sesimbra ganhou maior destaque no contexto portuário nacional e recebeu muitos novos associados, o que fez crescer o número de praticantes das secções desportivas.
Com 94 anos de história,
o Clube Naval de Sesimbra, que já organizou várias provas mundiais, promove atualmente as modalidades de canoagem, vela, pesca e atividades subaquáticas. As aulas de canoagem e de vela decorrem todos os fins-de-semana.
Clube Naval de Sesimbra - Consigo no Mar desde 1930!


Notícias da Associação Nacional de Surfistas

WSL Challenger Series, Yolanda Hopkins faz história com qualificação para o Circuito Mundial feminino de 2026, feito conseguido de forma antecipada durante o Saquarema Pro, no Brasil.


Yolanda Hopkins garantiu uma histórica qualificação para o circuito mundial feminino do próximo ano, após apurar-se para as meias-finais do Saquarema Pro, no Brasil. Aos 27 anos, a surfista algarvia torna-se na primeira surfista portuguesa a conseguir apurar-se para a elite feminina do surf mundial.
Após ter chegado aos quartos-de-final, Yolanda sabia que um triunfo frente à australiana Ellie Harrison e a consequente passagem às meias-finais da prova brasileira lhe garantiria a confirmação oficial da qualificação, que estava já muito bem encaminhada. E a sur-
fista portuguesa usou toda a sua experiência para vencer o duelo com 10,67 pontos contra 10,07 da adversária.
Assim que a buzina tocou, Yolanda Hopkins ficou matematicamente certa no World Tour 2026, ela que ocupa atualmente a vice-liderança do ranking do circuito Challenger Series, já com 29460 pontos e a menos de 4 mil de distância da líder, a francesa Tya Zebrowski. Um feito conseguido de forma antecipada, uma vez que o Saquarema Pro é somente a quinta de sete etapas deste circuito, e num local onde no ano passado falhou a qualificação por somente uma bateria.
Agora, na próxima fase, Yolanda vai ter pela frente a australiana Sally Fitzgibbons, atual número três do ranking e com cerca de duas décadas de experiência no circuito mundial. Em caso de triunfo no Saquarema Pro, Yolanda Hopkins alcança Zebrowski na liderança do ranking e fica lançada para discutir o título no circuito Challenger Series 2025.
Depois de Hopkins ter feito algo histórico para o surf feminino nacional, Portugal pode colocar ainda mais surfistas no World Tour 2026. Isto porque Francisca Veselko ocupa o 4.º posto de um ranking que apura as sete primeiras para a elite mundial feminina do próximo ano. Kika, que foi eliminada na ronda 2 no Brasil, já sabe que não vai descer qualquer posição, estando, para já, 4 mil pontos acima do “cut”. Também Teresa Bonvalot está nesta luta, tendo descido do 8.º para o 11.º posto e podendo ainda cair para o 12.º lugar. Ainda assim, a campeã nacional, que tem 16125 pontos acumulados, está a uma pequena distância do “cut”, atualmente nos 16410 pontos e que poderá ainda subir aos 16420 pontos.
Dessa forma, tanto Fran-

cisca Veselko como Teresa Bonvalot têm tudo em aberto para tentarem juntar-se a Yolanda Hopkins no World Tour 2026, numa altura em que faltam disputar-se duas etapas do circuito Challenger Series, ambas já em 2026, a primeira delas nos famosos tubos de Pipeline, no Havai, e a última em Newcastle, na Austrália, onde o circuito começou e logo com um triunfo de Francisca Veselko.


Um feito conseguido de forma antecipada durante o Saquarema Pro, no Brasil

Notícias da Associação Nacional de Surfistas

WSL Challenger Series, Yolanda Hopkins campeã do Saquarema Pro, no Brasil, batendo na final a basca Annette Gonzalez Etxabarri.


Primeiro a qualificação para o World Tour 2026. Dois dias depois, a primeira vitória da carreira no circuito Challenger Series. Yolanda Hopkins conquistou, o triunfo no Saquarema Pro e fechou com chave de ouro uma semana de sonho no Rio de Janeiro, na quinta e antepenúltima etapa do circuito Challenger Series, onde se definem as vagas de acesso ao World Tour de 2026. Após se ter qualificado na véspera para a final, com um triunfo frente à australiana Sally Fitzgibbons, Yolanda disputou, na manhã de sábado, o heat decisivo frente à basca
Annette Gonzalez Etxabarri. Com um surf muito power, a surfista portuguesa, de 27 anos, somou um total de 13,16 pontos, contra somente 10,20 da adversária.
O triunfo no Saquarema Pro, precisamente um ano depois de ter falhado a qualificação para a elite mundial feminino por somente uma bateria, neste mesmo local, colocou Yolanda na liderança do ranking, em igualdade pontual com a jovem francesa Tya Zebrowski, de somente 14 anos. Elas que vão discutir o triunfo no circuito Challenger Series 2025, mas que terão de chegar às meias-finais nas duas etapas que faltam para melhorar o atual registo.
Depois de a temporada ter começado com um triunfo de Francisca Veselko em Newcastle, na Austrália, Yolanda, que já tinha sido finalista vencida em Ballito, na África do Sul, alcançou, assim, a segunda vitória portuguesa da temporada no circuito Challenger Series, e o terceiro triunfo da história, depois da conquista de Teresa Bonvalot em Sydney, em 2022.
Com Yolanda Hopkins já qualificada para o World Tour 2026, Portugal pode ainda conseguir qualificar mais duas surfistas para a elite mundial feminina do próximo ano. Isto porque Francisca Veselko chegou ao Brasil no 4.º posto do ranking e por lá continua, com 20615 e com um resultado baixo para trocar nas próximas etapas. Já Teresa Bonvalot caiu da 8.ª para a 12.ª posição, mas tem 16125 pontos e está a somente 295 pontos do top 7, que fecha a qualificação.
No lado masculino o cenário é diferente, com Frederico Morais a ser o melhor português, no 60.º posto, mas já a mais de 10 mil pontos do top 10 do ranking, que se apura para o World Tour 2026. Afonso Antunes surge no 67.º pos-

to, em situação idêntica à de Kikas.
O circuito Challenger Series só vai regressar à água no início de 2026, para as derradeiras etapas da luta pela qualificação para o circuito mundial. Os famosos tubos de Pipeline, no Havai, vão receber a penúltima etapa, com o circuito a fechar em Newcastle, na Austrália, onde, precisamente, começou.



Notícias do Surf Clube de Viana

Birkett Rodriguez vencedor Surf Open LG 2025
O primeiro fim de semana de agosto, 1 a 3, foi o eleito para celebrar a 2ª Liga CELTA e o 26º LUSO GALAICO (LG) na praia da Arda, em Afife, uma organização conjunta do Surf Clube de Viana e da Federacion Galega de Surf.



Apraia da Arda, em Afife, presenteou os competidores com uma ondulação consistente, a variar entre o 0,5 e 1 metro, acompanhado de altas temperaturas a rondar os 30ºC, para o deleite da comunidade surfista. Participaram nos dois eventos mais de 80 atletas.
O CELTA, evento dedicado aos escalões de formação (sub 18) teve, este ano, o formato de prova única, tendo saído vencedores os surfistas Gonzalo Trapero e Ana Piñon, ambos da Galiza. No próximo ano, 2026, a Liga CELTA voltará ao formato de circuito com provas em ambos os territórios.
O LUSO GALAICO soma vinte e seis anos de competição em território português continuando a potenciar o surfing do Norte de Portugal e da Galiza, estreitando as relações, fortalecendo a identidade cultural e impulsionando o turismo na Eurorregião dando
assim um contributo notável para a cidade de Viana do Castelo como Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2025.
Em destaque ficou o atleta do SCV, Felipe Rodriguez, que se tornou bicampeão Surf Open. “É sempre um prazer competir num campeonato com tanta história e significado. O ambiente na praia, a camaradagem entre atletas e a união desta comunidade luso galaica tornam o evento mesmo muito especial”
No Bodyboard Open a vitória foi para o atleta poveiro de renome internacional, Ricardo Rosmaninho, que triunfou perante os difíceis adversários. “Agradeço ao SCV pela excelente organização de mais uma edição do LG, evento que já formou e lançou muitos atletas e para mim é sempre um prazer especial surfar nesta lindíssima praia”
No Surf Feminino a vitória foi para a surfista galega Daniela Alonso e no Bodyboard Feminino a vencedora foi a jovem promessa nacional Luana Dourado. No Longboard Open o vencedor foi Philippe De Goyri.
De destacar ainda a prestação do atleta do SCV e revelação do LG, Tomás Carvalho que ficou em 4º na final de Surf Open. “Para mim foi muito importante chegar à final porque foi um ano difí-

cil em termos de resultados desportivos, por isso sintome super feliz com o meu desempenho pois era um resultado que já ambicionava há muito tempo”. Charlie Gajewski, treinador e juiz da Deutscher Wellenreit Verband (Federação Alemã de Surf), está atualmente a realizar um estágio no Surf Clube de Viana. Este estágio incluiu a sua participação como juíz na Liga Celta e Luso Galaico, no âmbito do programa de mobilidade Erasmus+ Sport da Comissão Europeia. O próprio afirmou que “foi uma experiência muito positiva e de grande aprendizagem. Estou muito grato por ter vivido este evento desde a relação pessoal com a equipa técnica e trabalho técnico realizado.”
Para João Zamith, presidente da direção do SCV, “o

Luso Galaico é um clássico evento anual de surfing, um dos mais antigos da Europa, que promove, para homens e mulheres, três modalidades: surf, bodyboard e longboard. Trata-se de
um evento de formação no qual já competiram muitos talentos do surfing tornando o LG uma referência internacional”



Última
Notícias da Administração dos Portos de Sines e do Algarve

Os Portos de Sines e do Algarve e os Portos da Madeira assinam Memorando de Entendimento na área da inovação e digitalização, reforçando a parceira já existente no âmbito da transição verde e digital ao serviço da sustentabilidade energética e coesão territorial.
Apostados em aprofundar a cooperação institucional entre as duas autoridades portuárias, delineando uma estratégia colaborativa em projetos estruturantes ao nível da inovação, este Memorando de Entendimento foca-se em temas como a operação e desenvolvimento da JUL – Janela Única Logística, bem como nalgumas das soluções inovadoras desenvolvidas no seio da Agenda NEXUS.
Aproveitando as especificidades técnicas de cada porto, a parceria entre a APS e a APRAM visa garantir a sustentabilidade operacional


da JUL, promovendo, de igual modo, um modelo colaborativo que valoriza a coesão territorial e fortalece a liderança nacional na transformação digital do setor marítimo-portuário.
Ainda no sentido de promover a coesão e partilha de
conhecimento entre os portos nacionais, Sines e a Madeira articulam uma colaboração ao nível da Agenda NEXUS, nomeadamente no que diz respeito à disponibilização da Plataforma de Dados Abertos, uma plataforma digital de mo-

nitorização e gestão integrada, que disponibiliza uma visão real e preditiva sobre operações portuárias e logísticas, funcionando como um centro de coordenação estratégica e operacional, agregando dados de diferentes sistemas e permitindo decisões mais informadas, rápidas e colaborativas. Por último, foram ainda lançadas as bases de uma parceira ao nível da Cibersegurança, no âmbito da atividade da Port Cyber Arena, infraestrutura de elevado valor estratégico para o fortalecimento da ciber-resiliência do sistema portuário e logístico nacional. Assinatura do memorando de entendimento
Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com - Tlm:91 964 28 00
Editor: João Carlos Reis - joao.reis@noticiasdomar.pt - Tlm: 93 512 13 22
Publicidade: publicidade@noticiasdomar.pt
Paginação e Redação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com
Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia
Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, André Santos, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing