REVISTA PADARIA DO MESTRE ED 78

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Augusto Cezar de Almeida Neto

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Melhores Padarias, Confeitarias, Sorveterias - Padeiros, confeiteiros e Gelatiers.

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Cultura, Educação, Tecnologia e Inovação na Panificação

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Livro Linguagem das Padarias

Novo dicionário

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CONCURSO MELHORES

PRODUTOS DE PADARIA - 2025

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Três mitos para os profissionais do alimento - pão francês

Pão francês é uma das coisas que não podem faltar na mesa dos brasileiros. Pão francês, pão de sal, cacetinho, carioquinha, careca, não importa a região do país, o alimento é definitivamente o queridinho nacional. Seja no café da manhã, com aroma de pão fresquinho, ou em qualquer outro momento do dia, com manteiga, geleia, ovo e o que mais der vontade, o alimento se destaca pela versatilidade e crocância.

Para investir na data e oferecer o melhor do pão francês, a M. Dias Branco esclarece três mitos sobre o alimento, cujo modo de preparo ideal deve contar com uma farinha de trigo levinha, soltinha e branquinha para ser saboreado em sua totalidade.

1- Por serem feitos com farinha branca, o valor nutricional do pão francês é o mesmo que do pão de forma.

Mito. A comparação entre pão de forma e pão francês depende de diversos fatores, entre eles, o uso da farinha refinada na composição, índice glicêmico, teor calórico e outros ingredientes adicionais utilizados nas receitas.

De forma geral, o pão francês é feito com menos ingredientes (farinha, água, fermento e sal), podendo ser considerado uma opção "mais simples" em termos de processamento.

2- O pão sem glúten é mais saudável.

Mito. Um rótulo "sem glúten" não traz garantia de saúde. Inclusive, as alternativas sem glúten podem até trazer maiores níveis de açúcar. O glúten é uma proteína presente também em outros cereais como o centeio, o malte e a cevada. Essa proteína é composta por duas substâncias que ajudam as massas crescerem e ficarem macias.

O glúten dá aos pães a sua forma mais fofa. Sendo assim, quando esse componente é retirado da receita, muitas vezes há a substituição por aditivos que criam uma textura similar, além de açúcar ou gordura para alcançar o sabor desejado.

3 - O pão francês deve ser excluído da dieta para emagrecimento.

Mito.O emagrecimento depende do balanço calórico geral e não da exclusão de alimentos específicos e isolados. O pão francês pode ser parte de uma dieta saudável, desde que consumido com consciência e como parte de um plano alimentar equilibrado.

Mas afinal, quais são as características de um pão francês ideal?

Casca crocante, miolo macio, aroma, formato e sabor são alguns dos atributos que destacam a qualidade do pão francês.

Para alcançar essas características, a melhor farinha é aquela obtida a partir de trigos de teor médio de proteína, com boa tolerância a processos de fermentação prolongados.

A M. Dias Branco conta com um portfólio completo de farinhas de trigo que garantem a melhor produção e entrega do pão francês. São elas: Medalha de Ouro, Medalha de Ouro Extra Clara, Adorita, Do Padeiro e Monarca.

A Companhia oferece ainda a opção de mistura pronta, criada especialmente para facilitar o preparo do alimento. Com ela, é possível economizar tempo e garantir consistência no resultado final, sem abrir mão da qualidade. Desenvolvida com trigos de alta qualidade e formulação especial, a Finna Mix proporciona pães leves, bem estruturados e com o padrão ideal que os consumidores esperam. Saiba mais em https://mdiasbranco.com.br/ marcas/

Sobre a M. Dias Branco

Fundada em 1953, a M. Dias Branco é uma multinacional brasileira do setor de alimentos, signatária do pacto global da ONU e com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. Sua história começou na década de 40, com a Padaria Imperial, uma iniciativa de Manuel Dias Branco em Fortaleza (CE). Hoje, as suas operações geram mais de 17 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do país. A Companhia possui 21 indústrias, sendo 13 Fábricas de Massas, Biscoitos e outros alimentos; 07 Moinhos de Trigo e 02 Fábricas de Cremes e Gorduras Vegetais, além de 29 filiais comerciais, que favorecem a distribuição de seus produtos em todo o Brasil e para mais de 40 países.

Sediada em Eusébio (CE), a M. Dias Branco é líder brasileira em biscoitos e massas. A partir da aquisição da Jasmine Alimentos, concluída em agosto de 2022, a Companhia ampliou a sua participação no mercado de alimentos saudáveis, com produtos orgânicos, funcionais, integrais, sem glúten, sem lactose e zero açúcar. Em outubro do mesmo ano, anunciou sua primeira aquisição internacional, a Las Acacias, do Uruguai, focada no segmento de massas, mas que também tem no portfólio misturas para bolos e molhos.

A Companhia detém marcas líderes, como Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester, Isabela no Brasil e Las Acacias no Uruguai, produzindo biscoitos, massas, farinhas, margarinas, snacks e torradas. Em novembro de 2021, foi feita a aquisição da marca FIT FOOD, a primeira iniciativa da Companhia no mercado de healthy food, com produtos como biscoitos de arroz, pasta de amendoim, chocolates e chips. Destacam-se ainda as marcas Frontera, de snacks, e Smart, de temperos e condimentos.

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Disponível gratuitamente, o app Emulzint e-Você traz calculadora de custos, receitas testadas e outros recursos que facilitam a gestão dos negócios

Ao criar uma receita, os profissionais do setor de panificação e confeitaria não se atentam apenas à qualidade, quantidade, cores, sabores e texturas de suas iguarias. É necessário levar em conta, na "ponta do lápis", os custos de cada grama de ingrediente, para que seja possível precificar de forma justa, mantendo a rentabilidade do negócio. E se alguém pensa que isso é uma simples "conta de padaria", pode se enganar e vir a ter prejuízos.

Refletindo a relação transparente que mantém com seus clientes, a indústria alimentícia Emulzint Zeelandia criou o app Emulzint e-Você, que foi desenvolvido ouvindo de perto as necessidades reais de quem está no dia a dia da produção — padarias, confeitarias, supermercados e equipes técnicas. O objetivo é facilitar a operação, economizar tempo e conquistar os melhores resultados — tanto para os consumidores quanto para os negócios.

Tecnologia como aliada

Com cerca de 15 mil downloads, o app se tornou um parceiro tecnológico na rotina de padarias, confeitarias e supermercados, tanto clientes como não clientes da Emulzint, colaborando com a autonomia dos times

e utilizar", declara Renan Martins, da Padaria Lucy Pães e Doces, localizada em Osasco (SP).

"Hoje, de maneira geral, enfrentamos dificuldades com a escassez de mão de obra, e o app acaba agilizando processos. Ele disponibiliza um receituário que facilita a diversificação dos produtos, permitindo um balanceamento rápido e prático das receitas e garantindo bons resultados. Para mim, é uma ferramenta essencial para o nosso trabalho", complementa Fábio.

Funcionalidades em destaque

A Folha de Custo é uma calculadora prática que ajuda a garantir a rentabilidade e evitar desperdícios. Com ela, é possível inserir os custos de ingredientes, considerar taxas de quebra, aplicar markup e lucro desejado e obter, automaticamente, o custo final e o preço ideal de venda.

O Receituário e Catálogo Técnico dão apoio direto à criação, padronização e diversificação dos produtos. São receitas testadas e aprovadas, com modo de preparo e fotos. Em Minhas Receitas, há a possibilidade de salvar e organizar as próprias receitas. O Catálogo de Produtos propicia a consulta rápida, com informações técnicas e vídeos.

Já a seção de Materiais Promocionais e Merchandising gera suporte à comunicação e vendas. É possível fazer o download de artes e imprimir materiais para o PDV (ponto de venda), baixar catálogos, bulas, fichas técnicas, assim como assistir vídeos e acessar dicas para treinar a equipe, melhorar a apresentação dos produtos e otimizar o PDV.

Finalmente, o app oferece um canal direto com o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) da Emulzint Zeelandia, para um atendimento ágil e centralizado.

Ao reunir tantos recursos em um só lugar e de forma gratuita, o Emulzint e-Você reafirma o compromisso da marca com o sucesso de quem faz a panificação e confeitaria acontecer todos os dias.

Sobre a Emulzint Zeelandia - A Emulzint Zeelandia é referência global na produção de ingredientes para panificação e confeitaria. Com um amplo portfólio de produtos, atende padarias, confeitarias, supermercados, indústrias, atacarejos e casas de festa em todo o Brasil, oferecendo soluções inovadoras e de alta qualidade. Fundada no Brasil em 1977, a Emulzint faz parte do grupo Zeelandia, que em 2025 completa 125 anos de história e está presente em mais de 100 países. Mais informações podem ser acessadas em https://www. emulzint.com.br. SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor): 0800-7015800.

Condomínio Jardins inaugura a primeira padaria e restaurante dentro de um residencial horizontal

A incorporadora goiana FGR apresentou um novo diferencial exclusivo: a primeira padaria e restaurante instalada dentro de um Condomínio Jardins. A novidade foi celebrada com um café da manhã especial de boas-vindas na Padoca – Jardins Marselha.

O evento contou com a presença da diretora comercial da FGR Incorporações, Camila Alcântara, e dos empresários Thiago Bandeira e Thiago Brito, sócios da Padoca Casa de Pães. Eles receberam formadores de opinião para apresentar o novo espaço, que funcionará exclusivamente para os moradores, com um cardápio completo servido ao longo do dia.

Durante o encontro, os convidados também participaram de um tour pelo condomínio Jardins Marselha, onde conheceram os diferenciais do projeto, que já conta com mais de 600 casas prontas. A proposta da FGR é oferecer uma solução completa para famílias que buscam qualidade de vida em um condomínio horizontal.

Padaria Dias é destaque

na 1ª edição de “O Melhor Pão de Portugal”

A primeira edição do concurso “O Melhor Pão de Portugal” teve como palco o emblemático Museu do Pão, em Seia. Promovida pela ACIP — Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares — em parceria com o museu, a competição reuniu os melhores pães do país para premiar cinco categorias: Trigo, Sementes, Centeio, Broa e Inovação.

A grande protagonista do evento foi a Padaria Dias, da Covilhã, que brilhou ao conquistar três medalhas de ouro nas categorias Sementes, Centeio e Inovação. Este reconhecimento soma-se ao prestigiado prémio internacional que a padaria já havia recebido em 2023, quando foi eleita o melhor Pão Biológico e Nutricional do Mundo no Campeonato Mundial de Panificação, realizado em Itália.

José Carlos Dias, um dos proprietários da Padaria Dias, vem acumulando prêmios em diversos concursos internacionais. Colaborador frequente da Revista Panificação Brasileira, ele contribui mensalmente com receitas na série Portugal Autêntico.

Em 2024, a revista foi reconhecida com o prêmio Melhores Padeiros do Brasil, na categoria Select Master Bakery, reforçando a excelência e o destaque da padaria e de seus profissionais no cenário da panificação.

Novos proprietários espanhóis da Padaria Portuguesa planejam manter o nome mesmo na expansão para a Espanha

A Padaria Portuguesa será adquirida pelo grupo espanhol Rodilla, controlado pela cervejaria Damm. O acordo de compra já foi firmado e aguarda apenas a aprovação da Autoridade da Concorrência para ser oficializado.

Apesar da mudança de controle, os novos donos adiantaram que pretendem manter a identidade da marca. Segundo fonte oficial do grupo Rodilla, “neste momento, não há planos para alterar o nome da insígnia”, mesmo em uma futura expansão internacional, incluindo o mercado espanhol. A intenção é preservar a ligação da marca com Portugal, valorizando sua origem mesmo fora do país.

POR QUE INVESTIR

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Prof. Odoaldo Rochefort

pixabay sweet bread

Cultura,

Educação, Tecnologia e Inovação na Panificação

A panificação sempre foi uma paixão, um campo de estudo e uma jornada de descobertas constantes. Mas há momentos em que essa trajetória ganha novos significados e nos faz sentir parte de algo ainda maior. Escrever meu primeiro artigo para a Revista Panificação Brasileira é um desses momentos. Contribuir para essa publicação é mais do que compartilhar informações e experiências, é um convite para dialogar com profissionais, empreendedores e apaixonados pela panificação em todo o país. Ao longo dos anos, tive a oportunidade de ensinar, aprender e trocar experiências com padeiros, confeiteiros, empresários e estudantes. Agora, levo para essas páginas um pouco dessa vivência, com o desejo de inspirar e contribuir para o crescimento do setor. Cada palavra escrita carrega a responsabilidade de respeitar as tradições, celebrar as inovações e valorizar as pessoas que fazem da panificação um universo tão rico.

Uma Breve Apresentação

Para aqueles que ainda não me conhecem, permitam-me uma breve apresentação. Minha trajetória na panificação começou na adolescência, influenciada diretamente por minha família. Sou filho de comerciantes que, na década de 1990, foram pioneiros com um modelo de negócio inovador para a época: a Casa do Padeiro de Porto Alegre. No qual, era possível encontrar, em um só lugar, ingredientes, utensílios, equipamentos e cursos de capacitação para panificação e confeitaria. Isso em uma época de acesso limitado à informação e sem a facilidade da internet. Minha família criou um verdadeiro centro de conhecimento e desenvolvimento para o setor. Tanto que empresários de outros estados vinham à Porto Alegre para conhecer a Casa do Padeiro e aprender sobre essa nova experiência de negócio. Minha formação acadêmica me levou por um caminho pararlelo, mas complementar. Sou Doutor em Química

e tenho duas graduações: Química Industrial e Licenciatura em Química. Tive a oportunidade de estudar integralmente em escolas e universidade pública e, com imensa gratidão, dediquei 21 anos ao Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre, contribuindo para a formação de novos profissionais. Enquanto construía minha trajetória na Química, acompanhava de perto o crescimento da Casa do Padeiro e do setor de panificação. Isso me permitiu conhecer de perto os principais players do mercado, desde empresários de grandes empresas internacionais passando por padeiros, confeiteiros e culinaristas que marcaram época. Frequentei feiras nacionais e internacionais, como FISPAL, FIPAN, HOTEC, FITHEP (Argentina) e IBA (Alemanha), sempre buscando conhecimento e inovação para o setor.

Com essa vivência, foi natural estabelecer uma ponte entre a Química e a Panificação. Acredito profundamente que a transformação de um setor – e de um país – passa pela educação. Foi com esse propósito que idealizei e implementei o primeiro Curso Técnico em Panificação do Rio Grande do Sul, um programa público e gratuito no IFRS, que este ano completa 15 anos. Ao longo da minha jornada, desenvolvi diversos projetos de qualificação profissional, coordenei concursos de esculturas em pães e bolos artísticos, participei de exposições e festivais gastronômicos, e contribui para ações solidárias durante a pandemia e os eventos climáticos no RS. Fui jurado da Revista Veja Porto Alegre e de inúmeros concursos gastronômicos. Além disso, tive a honra de criar o Pão do Caminho dos Moinhos, um projeto que fortalece o patrimônio histórico do Museu do Pão de Ilópolis/RS. Essa trajetória, que une tradição, conhecimento científico e paixão pela panificação, me trouxe até aqui. Neste espaço serão tratados diversos assuntos envolvendo a Cultura, a Educação, a Tecnologia e a Inovação e as suas inter-relações, com o intuito de informar os profissionais e empresários do setor de panificação sobre as transformações e as bases técnicas que regem as operações no dia-a-dia, para que possam aplicar o que fizer sentido para o seu negócio e profissão, com o intuito de qualificar ainda mais as suas entregas para os consumidores e, como consequência, aumentar as suas vendas. A inter-relação entre Cultura, Educação, Tecnologia e Inovação no setor de panificação é profunda e impacta tanto a tradição, quanto a modernização do segmento. Vejamos como eles se conectam:

1. Cultura: A panificação é uma atividade fortemente enraizada na cultura de diferentes povos, carregando tradições, técnicas e ingredientes típicos de cada região. No Brasil, por exemplo, a imigração europeia influenciou a diversidade de pães regionais, como o pão francês, a broa de milho e o pão sovado. A valorização da cultura alimentar e do patrimônio gastronômico fortalece a identidade dos produtos e pode impulsionar o mercado de pães artesanais e regionais.

2. Educação: A qualificação profissional é essencial para a evolução do setor. Cursos técnicos, graduações e especializações em panificação contribuem para a melhoria da qualidade dos produtos, a gestão eficiente dos negócios e o desenvolvimento de novos produtos. Projetos de educação continuada são fundamentais para manter os profissionais atualizados sobre novas técnicas e tendências do mercado.

3. Tecnologia: A modernização dos processos produtivos, a automação de panificadoras e a utilização de novos equipamentos são exemplos da influência da tecnologia no setor. Softwares de gestão, fermentações controladas por sensores e a aplicação da inteligência artificial na previsão da demanda são avanços que otimizam a produção e reduzem desperdícios. Além disso, a pesquisa de alimentos e a biotecnologia tem papel fundamental no desenvolvimento de novos ingredientes e processos.

4. Inovação: A inovação pode ocorrer em diferentes frentes: produtos (desenvolvimento de pães funcionais, sem glúten, com fermentação natural e ingredientes mais saudáveis); processos (técnicas como fermentação controlada, congelamento de massas e panificação sustentável) e modelos de negócio (novas formas de distribuição, como padarias digitais e assinaturas semanais de produtos).

A integração desses quatro pilares fortalece o setor, promovendo um equilíbrio entre tradição e modernidade, qualificação profissional e crescimento sustentável.

A Ciência por Trás do Pão: Transformações Bioquímicas

O pão é um dos alimentos mais antigos e consumidos pela humanidade, presente em praticamente todas as culturas ao redor do mundo. Sua história remonta a milhares de anos, e sua popularidade persiste até hoje. No entanto, para além dos aspectos históricos e culturais, o que torna o pão tão especial?

A resposta está em suas transformações bioquímicas durante o processo de produção, que criam texturas, aromas e sabores únicos, e em sua capacidade de se conectar com as tradições e inovações de cada sociedade.

A produção do pão envolve uma série de transformações bioquímicas complexas, desde a mistura dos ingredientes até a cocção. Os principais processos incluem:

1. A fermentação, o coração do processo de panificação

A fermentação é a etapa chave na panificação, na qual leveduras (Saccharomyces cerevisiae) e/ou bactérias utilizam os açúcares (glicose e maltose) presentes na farinha de trigo para produzir gás carbônico e etanol, criando bolhas que dão ao pão sua textura aerada. Há duas fermentações principais:

• Fermentação alcoólica: as leveduras metabolizam os açúcares, gerando gás carbônico, que fica retido na rede de glúten, fazendo a massa crescer. O etanol gerado evapora durante a cocção.

• Fermentação lática (em massas de fermentação natural): bactérias ácido-láticas, como Lactobacillus, produzem ácido lático e acético, contribuindo para a complexidade de sabor e aroma do pão, deixando um toque levemente ácido.

2. A formação da rede de glúten garante a estrutura do pão

O glúten é uma rede proteica formada pelas proteínas insolúveis da farinha de trigo (glutenina e gliadina) quando misturadas com água e submetidas à ação mecânica (sova). Essa estrutura confere elasticidade e retenção de gases, determinando a textura final do pão.

3. A ação das enzimas

As enzimas presentes na farinha de trigo (amilases e proteases) quebram o amido em açúcares simples e as

proteínas em aminoácidos, que são essenciais para as reações de Maillard durante o assamento. 4. O assamento e a alquimia do calor

O assamento é a etapa final, onde a massa crua se transforma em pão dourado e perfumado. Aqui, ocorrem algumas das transformações mais importantes no pão:

• Reação de Maillard: entre aminoácidos (proteínas) e açúcares redutores em temperaturas acima de 140 °C. Produz compostos como melanoidinas, que dão ao pão sua cor dourada e sabores tostados e caramelizados.

• Caramelização: degradação de açúcares, em temperaturas acima de 160 °C, criando sabores adocicados e amargos.

• Gelatinização do Amido: o calor faz com que o amido absorva água e se expanda, criando a estrutura firme e úmida do miolo.

• Formação da Casca: a perda de umidade na superfície da massa cria uma crosta crocante, que concentra os aromas e protege o miolo.

Enfim, por trás do aroma do pão fresco, da textura crocante da casca e do miolo macio estão as reações bioquímicas que criam uma experiência sensorial única.

Por que o pão faz sucesso no mundo todo?

O pão é um alimento universal por várias razões:

• Acessibilidade: seus ingredientes básicos (farinha de trigo, água, fermento biológico e sal) são simples e acessíveis economicamente. Pode ser produzido em escala artesanal ou industrial, atendendo a diferentes mercados.

• Versatilidade: adapta-se a diferentes culturas e preferências, variando em formato, sabor e composição. O pão pode ser feito com uma variedade enorme de ingredientes, desde farinhas de trigo, centeio e milho até alternativas modernas como farinha de grilos ou de cascas de frutas.

• Valor nutricional: é fonte de carboidratos, fibras, proteínas e micronutrientes essenciais, especialmente quando produzido com farinhas integrais.

• Capacidade de adaptação: ao longo da história, técnicas de panificação foram aprimoradas, permitindo a criação de produtos específicos para diferentes dietas e preferências alimentares, como pães sem glúten, low-carb, veganos ou enriquecidos com nutrientes.

• Simbolismo cultural: em muitas sociedades, o pão representa sustento, partilha e tradição, sendo parte fundamental de rituais e celebrações. Cada cultura tem seu pão icônico, que reflete sua história e tradições, por exemplo: a França tem o baguete e o croissant; a Itália tem a ciabatta e a focaccia; o Brasil tem o pão de queijo e o pão francês; a Índia tem o naan e roti, o México tem a tortilha.

M. Dias Branco explica quais são as margarinas ideais para quem quer começar a empreender em confeitaria

Companhia explica as diferenças entre as margarinas com 70% e 80% de lipídios

Empreender em confeitaria pode gerar muitas dúvidas, especialmente para quem está começando. Dúvidas como estrutura e diferenças de aplicação de cada matéria-prima são algumas das questões que vem à cabeça de quem está iniciando no segmento.

A escolha da margarina, por exemplo, é essencial para garantir a qualidade do produto entregue ao consumidor final, controle de custos e boa performance das receitas.

Margarinas com 70% de lipídios são opções interessantes quando o foco é custo-benefício, pois traz versatilidade podendo ser utilizada em bolos, biscoitos, recheios e em algumas massas. Por apresentar textura macia, facilita o batimento em massas e cremes, proporcionando facilidade na aplicação.

Mas, se o foco for um produto de confeitaria com alta qualidade e padronização, a margarina com 80% de lipídios é a mais recomendada, pois garante melhor desempenho em receitas. Esse é o caso de aplicações mais específicas como em massas folhadas e croissants, já que traz melhor laminação e crocância. Além disso, a margarina com 80% de lipídios apresenta estabilidade térmica superior, importante para a manipulação da massa, evitando que espalhe de forma exagerada no forno, ideal para biscoitos amanteigados.

Ainda com foco na aplicação profissional, a textura da margarina 80% de lipídios pode ser essencial para alguns tipos de recheios e coberturas em confeitaria.

Em resumo, se a ideia é empreender, pode ser interessante testar a margarina 70% em algumas receitas e avaliar se a qualidade final atende às expectativas do consumidor. Mas, se preferir começar com um produto mais estruturado e com melhor desempenho, vale a pena investir em uma margarina com 80% de gordura.

Em 2002, buscando ampliar a sua atuação além da produção de massas e biscoitos, a M. Dias Branco inaugurou, no Ceará, a unidade de gorduras e margarinas especiais – GME. Atualmente, a unidade conta com um moderno complexo industrial para refino de óleos vegetais, fabricação de margarinas e produção de gorduras para aplicações específicas.

Entre as opções de margarinas oferecidas pela Companhia, é possível contar com Medalha de Ouro e Puro Sabor, disponíveis em baldes de 3kg e 15kg.

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• fornecedores indicam as melhores padarias em suas áreas de atuação.

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O Autor e o livro

AUGUSTO CEZAR DE ALMEIDA NETO

Linguagem das Padarias

“Novo dicionário da panificação brasileira”

Apresentamos com grande entusiasmo o mais um dos libros de Augusto Cezar de Almeida, renomado especialista e historiador da panificação brasileira. Com uma trajetória ímpar, Almeida ostenta o título de autor com o maior número de livros publicados sobre o tema, somando um total de 33 obras em seu repertório, sendo oito delas dedicadas exclusivamente à rica História da Panificação Brasileira.

Engenheiro Químico, com MBA em Marketing e Pós-Graduação em Competitividade Empresarial, Augusto Cezar de Almeida não só domina os aspectos técnicos da panificação, mas também mergulha nas intricadas conexões que essa arte tem com diversas áreas do conhecimento. Seus escritos exploram não apenas a história e a tecnologia por trás do pão, mas também adentram em aspectos filosóficos, religiosos, fatos curiosos, supersticiosos, além de estórias, gírias, música e outras manifestações culturais que permeiam o universo da panificação.

Além de sua vasta produção literária, Augusto Cezar de Almeida é um profissional atuante no mercado, com experiência em empresas renomadas como Bunge, J. Macedo, Puratos, Perfecta, Granotec, Prozyn entre outras. Sua expertise se estende além das páginas de seus livros, oferecendo consultoria para diversas empresas do ramo, palestrando tanto no Brasil quanto no exterior e sendo o criador de eventos renomados, como "O Futuro do Pão Francês" e "O Futuro das Padarias do Brasil".

Augusto Cezar também se volta para a valorização das padarias e dos padeiros, com os maiores prêmios do mundo para padarias e padeiros: Prêmio 1000 Melhores Padarias do Brasil e Prêmio 1000 Melhores Padeiros do Brasil. Além disso, realiza a mais de 15 anos os prêmios presenciais: Prêmio Melhores Padarias do Brasil e Prêmio Melhores Padeiros do Brasil, e o concurso Melhores Produtos de Padarias do Brasil.

Como se não bastasse, Almeida é também o criador e curador do Museu da Panificação Brasileira, um espaço que celebra e preserva a rica história dessa arte tão essencial para a cultura brasileira.

Augusto Cezar de Almeida se destaca como uma figura incontornável no cenário da panificação brasileira, com a Revista Panificação Brasileira, e ampla coleção de artigos e obras que abrangem desde dicionários e guias práticos até análises profundas dos aspectos mais intricados dessa arte.

Ele se firma como um guardião e difusor do conhecimento sobre esse pilar essencial de nossa cultura de panificação.

CARIOQUINHA - O mesmo que pão francês, de 50 gramas no Ceará. Atualmente, é vendido no peso.

CAROÇOS - O mesmo que GRUMOS. 1. Podem ser oriundos de um contato da farinha com água. 2. Algum componente da receita que não foi devidamente misturado, apresentando na massa grumos.

CAROLINA - Porções de massa preparada à base de farinha de trigo, manteira e ovos, cozidos em fogo, modeladas em forma cilindrica. São geralmente um desses recheios são utilizados: creme de chocolate, creme de café, creme de baunilha ou creme de avelãs e tem coberturas com calda de chocolate, café ou foundant.

CARRETA DE PÃES – Termo usado em Goiânia, estado de Goiás, para o CARRINHO.

CARRETEL CORTADOR - Utensílio para corte de massa. É usado especialmente na confecção de croissant, trouxinha, catavento, etc. Compõe-se de um cabo (madeiraou plástico) e uma roda metálica com extremidade amolada, que realiza o corte a massa.

CARRETILHA - Utensílio constituído de uma lâmina em círculo com um pino no meio, que permite que com o esforço feito no cabo de madeira para movimentá-la efetua-se a operação de corte ou marcação. Esse utensílio pode ser encontrado em diversos tamanhos. Ver: CARRETEL CORTADOR.

CARRETO - Significa o frete pago no transporte da farinha de trigo.

CARRINHO - Local onde se colocam as assadeiras, em geral com capacidade para 15 a 20 assadeiras, ou seja, para até 500 pãezinhos. Alguns padeiros chamam de armário.

CARRINHO ABERTO - Carrinho onde são colocadas as assadeiras, com as peças modeladas, para dar continuidade à fermentação. Possui quatro rodas de ferro para ser transportado para a câmara de fermentação e depois diretamente para o forno rotativo.

CARRINHO FECHADO – Tipo de carrinho onde se colocam as assadeiras, com as peças modeladas, para dar continuidade à fermentação. Pelo fato de ser fechado, evita-se correntes de ar, que poderiam ENCASCAR as peças de massa.

CARTEIRA - Tipo de pão feito com massa salgada, comum no Nordeste, que tem o formato de uma carteira d epor dinheiro, vindo daí o seu nome. Ver: CANGALHA.

CARTUCHO – Nome dado ao saco de papel que se usa para acondicionar os pães para serem levados pelos consumidor. Termos evidenciado em Santa Catarina.

CASADO - Tipo de pão feito de massa sovada, característico do Rio Grande do Sul.

CASADINHO – 1. Termos genérico usado nas padarias para todas as combinações entre dois produtos. 2.Casadinho de pão, feito com fatias pão de forma, queijo mussarela, ovos, leite líquido, sal, orégano. Alguns confeiteiros e padeiros decoram com farinha de rosca. 3. Nome dado para diferentes receitas de doces. Para caracteriza-lo um lado tem doce e no outro uma massa assada. A proporção não está relacionada ao peso de cada elemento, mas a participação no produto final. Por exemplo, um casadinho com brigadeiro, e de outro biscoito amanteigado de goiabada ou doce de leite. 4. Nome dado ao bem casado em lugares. O bem casado é um doce tradicional, principalmente, em casamentos. Sua receita original leva um bolinho pão de ló, recheado de doce de leite e banhado em uma calda de açúcar de confeiteiro.

CASCA - Parte externa do pão, oriunda da coagulação do glúten e da gelatinização do amido. Sua espessura varia conforme o modo de preparação da massa e a condução do processo. Ver: CROSTA.

CASCA DURA - Casca que apresenta uma espessura acima do ideal para um determinado tipo de pão, e além disso não tem flexibilidade. Isso pode ser decorrente de falhas na condução do processo de fabricação.

CASCUDO – Termo usado para indicar que um pão está com a casca grossa e sem flexibilidade, pela perda de umidade.

CASEIRINHO - Feito com massa de pão francês, em forma de bola, pesando 30 a 50g, este pão apresenta cortes em cruz na superfície superior. Encontrado em: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em São Paulo é encontrado no formato do pão francês, com dois ou três cortes, povilhado com fubá, com 50g.

CASQUINHA CROCANTE – Feito com massa semi-italiano, o pão depois de assado é pincelado com manteiga. Peso aproximado de 100 g.

CASQUETE - Nome dado ao BONÉ usado pelo padeiro em Porto Alegre (RS). Refere-se ao tipo de boné de marinheiro.

CASTANHADO - Termo usado na Paraíba para o pão que saiu ruim do fonro. O mesmo que CRUEIRA.

CATA-VENTO – Modelo de pão doce, encontrado em Santa Catarina. O nome dado a este modelo se explica pela semelhança com o próprio cata-vento feito para as crianças.

CATITA – Mini pão feito com massa doce com peso variando entre 15 e 20 gramas, conforme o local. O termo dá uma conotação de algo atrativo e gracioso.

CAVALETE – Usado nas padarias para apoiar os tabuleiros cheios ou vazios. Na panificação, utilizam-se dois tipos de cavaletes: um com roldanas, para facilitar sua movimentação, e o outro fico, que normalmente fica postado frente ao forno. Alguns são dobráveis, confeccionados em madeira, ferro ou aço inox.

CELAS – Nome dado às CÉLULAS ou ALVÉOLOS.

CÉLULAS – Dito para os espaços abertos no miolo do pão. O mesmo que CELAS, ALVÉOLOS.

CENTEIO – Cereal cujos grãos não são grossos como o do trigo, mas longos e delgados, de cor parda ligeiramente pardo-esverdeada. O centeio apresenta diversas variedades. O centeio de inverno é mais indicado do que o de primavera para a produção do pão de centeio. Essa diferença tem forte impacto na qualidade final do pão de centeio.

CESTO DE PÃO – 1. Nome da ao recipiente feito de vime, junco, etc, onde se colocam pães, podendo variar de 15 a 200 litros. 2. Cesto feito com massa de pão, que propicia bonita apresentação na exposição de pães.

CHAMINÉ – Tubo por onde sai a fumaça proveniente da fornalha do forno.

CHANTILY – Creme feito com gordura vegetal 2 kg, leite fresco 2 l, duas gemas, ou creme de leite 100g e açúcar, 150g, batido em 3ª velocidade, até MONTAR.

CHAPA – Pessoa que descarrega o caminhão de farinha.

CHARUTINHO – Termo usado para designar o pão que não teve um bom desenvolvimento de volume e nem abriu PESTANA (FIO).

CHAVE – Termo usado no Estado de Santa Catarina para designar o FECHO do pão.

CHAVE TETO/LASTRO – Controle de temperatura do forno, que divide em temperaturas diferentes o teto e o lastro, o que é muito importante para certos tipos de pães.

CHEESECAKE TRADICIONAL – É uma sobremesa composta de uma base crocante, elaborada com biscoito e manteiga e um recheio à base de cream cheese e custard. Esta sobremesa é geralmente servida com frutas vermelhas ou uma calda de frutas vermelhas, etc.

CHIA – 1. É uma semente de nome popular da planta Salvia Hispanica L. É originária do México e Guatemala. 2. Nome dado ao pão com sementes de chia, no Rio Grande do Sul e

Santa Catarina. Feito com massa semi-doce, peso 300 g. 3. Complemento e identificação de pães que tem em sua composição essa semente: pão integral de chia, pão de centeio e chia, pão de fôrma com chia, etc; essa adição se dá pelo valor nutricional que a chia tem.

CHICO DOIDO – Instrumento feito com um cabo de vassoura com um prego na ponta, que tem por finalidade retirar assadeiras e colocá-las no forno (empurrá-las).

CHIFRE – Pão feito com massa sovada, cortada em forma triangular. A massa é passada na modeladora o que lhe confere um aspecto espiralado e, com uma complementação de modelagem manual, torna-se semelhante a um chifre. Este modelo de pão é comum em Blumenau - SC.

CHINEQUE AZEDO – Termo usado no Rio do Grande do Sul para o CHINEQUE que leva a massa velha ou ESPONJA na massa.

CHINIA – Nome dado no Rio Grande d do Sul a qualquer tipo de doce em pasta que é usado algumas vezes como creme de recheio nos produtos de padaria e de confeitaria.

CHIPA DO MATO GROSSO - Em geral, o preparo da massa requer polvilho, azeite de oliva, queijo ralado, ovos e sal.

CHOCOLATE – 1. Massa de cacau e açúcar a que, em geral, também se agrega leite. Produto de grande aplicação, é utilizado em cobertura de bolo, recheio de bombas, massa de bolo, de pão, como por exemplo o PANHOCA. 2. É um preparado de sementes de cacau torradas e moídas. Feito na forma líquida, em pasta ou em bloco. O chocolate também é utilizado com ingrediente aromatizand em diversos alimentos. 2. Pela definição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na Resolução RDC 264 de setembro/2005: é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau (Theobroma cacao L.), massa (ou pasta ou liquor) de cacau, cacau em pó e ou manteiga de cacau, com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25 % (g/100 g) de sólidos totais de cacau. O produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados.”

CHOCOLATE BRANCO – Segundo a ANVISA (Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na Resolução RDC 264 de setembro/2005) é o produto obtido a partir da mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 20 % (g/100 g) de sólidos totais de manteiga de cacau”.

CHOUPA – Modelo de pão feito com MASSA SUIÇA. Para a sua confecção, o padeiro abre uma manta de massa e modela manualmente de uma ponta para o centro e de outra ponta também para o centro, formando dois parafusos invertidos. Termo usado nos Estados de São Paulo e no Rio Grande do Sul.

CILINDRAGEM – Trabalho desenvolvido pelo cilindro, onde se efetuam sucessivas passagens da massa por entre os rolos. Com esta operação, busca-se o desenvolvimento da massa, o seus alisamento ou, ainda, a obtenção de uma lâmina de massa com espessura definida.

CILINDREIRO – Termo usado no Nordeste e Sul para a pessoa que efetua exclusivamente todo o trabalho no cilindro, Hoje já não se encontra tão facilmente esta figura, principalmente pela introdução das MASSEIRAS RÁPIDAS e SEMI-RÁPIDAS.

LIVRE USO - REQUERIDO CITAR A FONTE BIBLIOGRÁFICA

CILINDRO - Equipamento que completa o desenvolvimento do glúten da massa quando o amssamento foi incompleto. É formado por dois rolos de aço, que giram no sentido horário (cilindro esquerdo) e anti-horário (cilindro direito). A distância entre os rolos pode ser ajustada de acordo com a espessura da massa desejada, exercendo uma pressão sobre esta. Ver: CILINDRO PAULISTA, CILINDRO CARIOCA, CILINDRO DE TRÊS ROLOS.

CILINDRO CARIOCA - Tipo de cilindro em que a mssa é colcoada pela frente, exatamente ao contrário do cilindro paulista. O trabalho com a massa é feito horizontalmente e seu retorno para o lado onde se encontra o operador se dá com a colocação da massa sobre o rolo superior, que gira no sentido do operador. Desta forma o esforço fisíco de apanhar a massa do outro lado não se faz necessário.

CILINDRO PAULISTA – 1. É o cilindro mais comum no mercado. Constitui de uma rampa, onde se lança a massa, e outra de recepção, tendo dois rolos, acionados por um ou dois motores. A massa, após passar pelos rolos, cai na rampa de recepção. 2. A partir da implantação da NR12 os cilindros passaram a ser adotadas de proteções laterais, botoeiras de emergência, entre outros recursos.

CILINDRO DE TRÊS ROLOS – Tipo de cilindro que possui três rolos, que funcionam sempre em pares. O primeiro par serve para quebrar a massa enquanto o outro rolo forma um novo par para alisar a massa.

CINTA – Termos usado pelos padeiros para designar que as peças de massa escascaram, impedindo a continuação do crescimento.

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INSCRIÇÕES :

prêmios@panificacaobrasileira.com.br

Ingredientes

Massa Medida

Creme confeiteiro

Recheio Brigadeiro

Ovos 06 (unid.)

Leite

Coco seco ralado

Cobertura

500 g

300 g

300 g

1000 g

80 g

Cobertura chocolate e chocolate granulado

Modo de Preparo

Colocar em uma bacia o Creme Confeiteiro, o coco seco ralado, o recheio brigadeiro, os ovos e mexer.

Ferver o leite e misturar tudo. Colocar em forma untada.

Levar ao forno 140°C (forno turbo) ou 180°C (forno lastro) em banho maria por aproximadamente 50 minutos, tampando com outra forma para não queimar. Deixar esfriar.

Desenformar e cobrir com a cobertura chocolate e chocolate granulado.

DA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA

Desde 1989, quando iniciou sua trajetória na Santista Alimentos (atualmente Bunge), Augusto Cezar de Almeida propôs a criação de um museu dedicado à panificação em Porto Alegre. Sua persistência e dedicação resultaram, nos anos seguintes, na sugestão de um espaço no Moinho Porto Alegre para abrigar a iniciativa. No entanto, esse projeto não se concretizou. Foi apenas em 2002 que o sonho se tornou realidade, com a inauguração do MUSEU DA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA, que hoje está disponível no site da Revista Panificação Brasileira e também em versões físicas. Atualmente, Augusto Cezar exerce a função de curador do Museu.

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Dessa forma, temos o MUSEU DA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA mais uma vez na versão física expondo mais de 100 painéis durante o PRÊMIO MELHORES PADARIAS DO BRASIL. A exposição como pode ser visto na foto foi altamente alinhado com as peças produzidas pela designer Renata Barbosa de Almeida.

O livro A História da Panificação Brasileira – a fantástica história do pão e da evolução das padarias no Brasil, de autoria do Augusto Cezar de Almeida, foi base para o conteúdo dos painéis.

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