POR TFÓ LIO




Estágio - ARQEXPRESS Set/2020 até o presente
Uso de plataformas como Autocad, Sketch Up e na realização de projetos de arquitetura residencial e comercial e interiores com atuação no Rio de Janeiro.
Atividades realizadas: detalhamento de marcenaria, marmoraria, iluminação, hidráulica, elétrica, demolir/construir, confecção e renderização de imagens 3D, acompanhamento de obra e producao e pós-produção de ambientes.
Estágio - Valeria Marques Arquitetura e Interiores Jan/2019 até Set/2020
Uso de plataformas como Autocad, Sketch Up, Kerkythea, Photoshop na realização de projetos de casas, apartamentos, clinicas, escritórios corporativos e edificios residenciais multifamiliares com atuação no Rio de Janeiro e São Paulo.
Atividades realizadas: detalhamento de marcenaria, iluminação, hidráulica, elétrica, confecção e renderização de imagens 3D e acompanhamento de obra.
Monitoria em Introdução a Projeto - ARQ1101 PUC Rio 2018.2
Monitoria em Desenho de Arquitetura III - ART1030 PUC Rio 2018.1
MARIA ANTONIA CAETANO CARUSO 07/07/1998 Rio de Janeiro, Brasil mariaantoniacaetanocaruso@gmail.com +5521996319868
Cursando o 8° período de Arquitetura e Urbanismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Início 2016.2 - Previsão de término 2021.2
Ensino Fundamental e Médio no Colégio Santo Agostinho unidade Novo Leblon Início 2005 - Término 2015
Inglês Leitura - Fala - Escrita avançado Formação BRASAS English Course
Espanhol - Intermediário Leitura e escrita avançado Fala intermediário Colégio Santo Agostinho Unidade Novo Leblon
Certificado de conclusão de curso - Instituto Bramante Indesign & Pranchas - fevereiro de 2019 Revit - julho de 2018 Sketchup - fevereiro de 2018 Autocad - julho de 2017
Certificado PUC por um semestre Início Fevereiro/2014 - Término Julho/2014
Certificado de Academic Excellence BRASAS English Course - 2015 Certificado de Intercâmbio Oxford English Center - 20=6
PROJETO DE ARQUITETURA UTÓPICA 2020.2
RESIDENCIALMULTIFAMILIAR II
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR I
PROJETO DE REVITALIZAÇÃO
PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO
CENTRO DE ARTES CÊNICAS
2019.2 2019.2 2018.2 2018.2 2018.1
_EXTRAS
PRODUÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DE IMAGENS 3D 2020.1
2018.1 VIAGEM DE ESTUDO _SÃO PAULO 2018.2 VIAGEM DE ESTUDO _BUENOS AIRES
A língua negra é um urgente problema sanitário na praia de Copacabana, cartão postal do Rio de Janeiro, e água dos dejetos ali despejados não deve entrar em contato com os banhistas e frequentadores.
Dessa forma, a proposta do projeto é uma solução a curto prazo para ressignificar o uso desse espaço e evitar o contato das pessoas com a mancha, enquanto não há a revisão das tubulações de drenagem de esgoto. O principal partido do projeto é reverter a cisão espacial causada pela língua negra na praia de copacabana. A solução formal é dada pela inserção de 4 plataformas que pousam na areia acima da língua negra. O acesso á dado por rampas que mimetizam o entorno, permitindo a livre circulação e acesso a cada setor, independente das possíveis mudanças que o corpo arenoso pode sofrer com ventos. IMPLANTAÇÃO
O projeto consiste justaposição de módulos que conectam os dois lados da praia ao mesmo tempo em que permitem uma permanência e multiplicidade de usos. Cada grupo de módulos compõe setores cujos mobiliários induzem usos e atividades diferentes de acordo com sua localização.
Cada setor possui um mobiliario proprio que tem como objetivo guiar e direcionar o uso de cada espaço. Os mobiliarios permitem modificacoes e ora funcionam como mesa, ora como banco e ora como espreguiçadeira. Isso é essencial para trazer o dinamismo de uso e ocupação ao projeto, permitindo que cada frequentador usufrua do espaço da maneira que desejar.
PEÇAS DE MADEIRA UTILIZADAS
18 MÓDULOS DE PISO RIPADO
PINUS CCA 7.5 x 2.5 x 400cm
5x9 UNIDADES DE VIGA
PINUS CCA 7.5 x 2.5 x 400cm
2x13 UNIDADES DE TRELIÇA
PINUS CCA 2.5 x 10 x 400cm
17 UNIDADES DE CAIBRO
PINUS CCA 5 x 10 x 400cm
2x9 UNIDADES DE VIGA
PINUS CCA 5 x 25 x 400cm
4X3 UNIDADES DE COMPENSADO 110 x 220 x 1cm
O primeiro grupo de módulos, o setor 1, atua como uma extensão do calçadão voltada pra cidade, e seu mobiliário permite diversas configurações de mesas e bancos entre si, criando assim uma alternativa de permanência além dos quiosques, na orla de copacabana.
O setor 2 é próprio para receber eventos e aulas públicas, devido à sua maior extensão e seu mobiliário, que possibilita a formação de uma variedade de configurações de arquibancadas.
O terceiro setor, surge após analisar a tendência de circulação das pessoas ao longo da praia através da análise nas pegadas na areia, Identificamos um eixo e ele é inserido um módulo único com rampas para que haja uma livre circulação de quem esta correndo, caminhando ou apenas atravessando.
No setor final, encontra-se um mobiliário que pode ser convertido em espreguiçadeiras e arquibancadas assim como uma cadeira ergonômica, incentivando as pessoas a repousarem e apreciarem a vista devido a maior proximidade do mar.
COMPENSADO 110 x 220 x 1cm
AREIA
PINUS CCA 5 x 25 x 400 cm
ELEVAÇÃO
ELEVAÇÃO
Cada unidade de treliça se associa às demais por meio da lógica construtiva previamente aplicada, que priorizou evitar o desperdício de material e facilitar a montagem no local.
PLANTA BAIXA
PLANTA BAIXA ISOMÉTRICA ISOMÉTRICA ELEVAÇÃO
CANTONEIRA PERFIL “L”
40x40x25x3mm
PINUS CCA 2.5 x 7 x 400cm
PINUS CCA 2.5 x 10 x 400 cm
PLANTA BAIXA ESTRUTURA BASE FUNDAÇÃO + TRELIÇA
PLANTA BAIXA ESTRUTURA BASE FUNDAÇÃO + TRELIÇA + CAIBROS
PLANTA BAIXA ESTRUTURA BASE FUNDAÇÃO + TRELIÇA + VIGAS
PLANTA BAIXA ESTRUTURA BASE FUNDAÇÃO + TRELIÇA + VIGAS + PISO RIPADO
Tendo como objetivo principal mudar a percepção dos pedestres em relação ao local, que apresenta um problema sanitário urbano grave, o projeto conta com a proposta de tratamento das águas despejadas a partir de um sistema de fitorremediação. Essa medida torna-se urgente, para não arriscar a saúde de banhistas, nem a qualidade da água do mar. Além disso, também é necessária e essencial para o pleno desempenho das plataformas propostas.
Para efetuar a fitorremediação são usadas macrófitas flutuantes que agem quase que como filtros para a remoção de microorganismos, especialmente de águas cinza e negra. Esse fenômeno acontece em alagados residuários, onde as plantas, por meio da fotossíntese, produzem a maior parte do oxigênio utilizado por bactérias aeróbicas na degradação da matéria orgânica ali presente. Além disso, outro fator que pode otimizar a eficiência da fitorremediação das águas é a presença de aguapés que aumentam a absorção de água e elementos inorgânicos.
A utilização de plantas aquáticas para o tratamento de água justifica-se por sua intensa capacidade de absorver nutrientes e pelo crescimento acelerado, oferecendo também facilidades na sua retirada e ausência de manutenção.Assim, é essencial para o projeto, visto que com esse processo, o cheiro forte e a cor da língua negra, serão amenizados, tornando-o o ambiente mais agradável.
As peças de madeira que compõem a estrutura foram desenvolvidas de modo a ter suas dimensões moduladas, o que facilita o transporte no caminhão de carga, a montagem no local e por serem parte de um catálogo, também evitam o desperdício de material.
A principal intecao do projeto foi de potencializar o senso de vizinhanca dentre os moradores, e isso foi feito atraves de uma sucessão de lajes unicas se assemalhando a ruas elevadas. A solucao formal se relaciona diretamente com o conceito de met building, que tem como principais questoes : as pessoas, a participacao e o tempo. A edificação configura uma espacialidade aberta a múltiplos usos e não mais determinada por um funcionalismo restritivo e previamente proposto. Os espaços de circulação, de estar, e de habitar, tem a capacidade de abrigar múltiplas funções e da sua inserção urbana, considerando uma modulação proposta e a necessidade de flexibilidade de alguns espaços.
Dessa forma, o projeto possui o térreo como ponto de encontro da cidade e dos moradores da edificação, traz de volta essa relação urbana, que leva em consideração a flexibilidade de seus usos, sua condição de infra-estrutura habitável com 3 modulações de habitações e a adaptação que os usuários pudessem fazer dela no passar do tempo.
O conceito de Campo de Stan Allen, enfatiza a capacidade que um determinado espaco em se expandir conforme a necessidade dos usuarios daquele meio. Isso associa-se ao ao carater de expansabilidade que um mat-building possui.
LÂMINA 1
1/2 MÓDULO (8X8) 32 m²
LÂMINA 3
1 + 1/2 MÓDULO (8X8) 96 m²
LÂMINA 2
1 MÓDULO (8X8) 64 m²
A disposição dos apartamentos promove a integração de moradores de diferentes estruturas familiares presentes em cada lâmina diferente. Cada pavimento da edificação possui uma planta baixa e disposição diferente das habitações, sob o intuito de criar espaços e experiências diferentes entre si. Isso promove a alternância de cheios e vazios que criam um ritmo em todas as fachadas, ao mesmo tempo que criam praças cobertas em cada andar. Ou seja, os moradores usufruem de espaços de convivência e permanência próprios, além da praça principal do térreo.
ÁREAS COMUNS
APARTAMENTO DE 1 QUARTO
APARTAMENTO DE 2 QUARTOS
DETALHAMENTO JARDINEIRAS E VARANDAS
PLANTA BAIXA - SUBSOLO
O subsolo da edificação dispõe de 100 vagas cobertas - uma por apartamento-, além do sistema ecológico de living machine e cisternas para armazenamento de água coletada da chuva.
No térreo, as lojas existentes foram realocadas e criou-se uma praça pública em que os moradores do bairro e da prórpia edificação podem usufruir de restaurantes, farmácia, mercado, hortifruti, academia, parque infantil e horta.
O coração do projeto abriga atividades que remetem a uma segurança, por ser no ponto central do terreno, mas que ao mesmo tempo tragam para dentro da construção a essência do bairro e a vivência das pessoas locais.
1. INSERÇÃO DOS VOLUMES HABITACIONAIS NO TERRENO DE ACORDO COM CADA LÂMINA BLOCO NA FACHADA FRONTAL É DE APARTAMENTOS E BLOCO MAIS NOS FUNDOS DO TERRENO É DE ESTÚDIOS
PLANTA BAIXA - SUBSOLO
PLANTA BAIXA - TÉRREO
2. ELEVAÇÃO DO SOLO PARA CRIAÇÃO DE UM TÉRREO LIVRE E DEMOCRÃTICO E DE UMA PRAÇA INTERNA RETOMADA DESSA VIVENCIA SOCIAL QUE SE PERDEU NAS CIDADES, OU SEJA, O MORADOR DA EDIFICACAO, VOLTA A PERTENCER AO MEIO EM QUE ESTA INSERIDO
PLANTA BAIXA - 1o PAVIMENTO
3. BLOCOS DE INFRAESTRUTURA (GARAGEM NO SUBSOLO, LIXEIRA, HIDROMETRO),
USO E CIRCULAÇÃO VERTICAL (ELEVADOR) INSERIDOS VOLTADOS PARA A PRAÇA, DE FORMA QUE ESTIMULEM A CIRCULAÇÃO E DIFERENTES ATIVIDADES E VIVENCIAS NAQUELE ESPAÇO AO MESMO TEMPO.
PLANTA BAIXA - 2o PAVIMENTO
PLANTA BAIXA - 3o PAVIMENTO
4. PASSARELAS CONECTAM OS DOIS BLOCOS E FUNCIONAM COMO O ESPAÇO QUE CADA APARTAMENTO PODE TRANSBORDAR, OU SEJA, SÃO A EXTENSAO DE CADA APARTAMENTO.
PERMITEM DIFERENTES OBSERVAÇÕES E CONEXÕES COM A CIDADE EM DIFERENTES MOMENTOS E ÂNGULOS.
PLANTA BAIXA - 4o PAVIMENTO
PLANTA BAIXA - COBERTURA
OS 3 PRINCIPAIS PRIORIDADES QUE O PROJETO LEVA EM CONSIDERAÇÃO SÃO:
1. A RELAÇÃO ESTABELECIDA NO TÉRREO, O DIRETO DE APROPRIAÇÃO E LIVRE USO PARA ENRIQUECER ESSE CARÁTER PÚBLICO DA RUA
2. A POSIÇÃO DA PASSARELA É VOLTADA PARA O LADO DIREITO DO TERRENO DEVIDO AS INCIDÊNCIAS SOLARES PROPICIAS DURANTE O DIA
3. PONTOS FOCAIS DE OBSRVAÇÃO DA CIDADE E DA EDIFICAÇÃO SE TORNAM MUITO RICOS QUANDO EXPERIENCIAOS EM DIFERENTES ALTURAS E FACHADAS.
PLANTA BAIXA ESTRUTURAL
PILAR EM PERFIL METÁLICO W-200 X 71,0 (H)
LAJE EM CONCRETO ARMADO
VIGA EM PERFIL METÁLICO W - 200 X 79 (H)
DETALHE - PASSARELA
Local: Campo de São Cristóvão
Ano: outubro de 2019 Área do Terreno: 357m2 Número de unidades: 12
A extensão da praça interna da edificação para o terreno ao lado cria uma nova área verde para a cidade. Em São Cristóvão há uma ausencia de areas comuns verdes e agradaveis de convivio para os moradores e para quem circula pelo local.
A criação desse espaço cria novas trocas, vivencias e experiencias do espaço urbano, tanto pelos moradores da construção quanto por quem passa por aquela área.
A igreja Neopentecostal foi transformada em uma nova praça esportiva para a cidade.
Localização: Av. das Américas, 17250 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro Área total do lote; 1440 m2
Ano de construção: 2013
Uso original: Igreja Neopentecostal do Recreio Estado: Abandonada Uso com a requalificação: Praça Esportiva Ano do projeto: novembro de 2018
O programa engloba esportes não convencionais, como lutas, ginásticas e escalada mas sem deixar de incluir também quadras poliesportivas e uma piscina semi-olímpica. Estes últimos funcionam como um atrativo para as pessoas entrarem no parque e a partir disso conhecerem novos esportes. Todos os espaços possuem um caráter polivalente, porem são organizados de acordo com suas necessidades específicas, como por exemplo, optamos localizar as lutas no subsolo da igreja pré existente pois tais atividades são realizadas em pés direitos não muito altos; as ginásticas, pelo contrário, alcançam uma altura maior, então criamos, para elas, um espaço mais adequado. A área de natação conta com uma piscina semi olímpica, arquibancadas, banheiros e vestiários, e a observação desse espaço e das atividades que ocorrem ali são potencializadas pelas passarelas circundando o espaço parque. As quadras poliesportivas, além de serem um lugar de prática de esportes, podem funcionar também como espaços para eventos, como pequenas apresentações ou atividades promovidas pela prefeitura.
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1. ÁREA DE LUTAS 2. ÁREA DE NATAÇÃO, NADO SINCRONIZADO E POLO AQUÁTICO 3. QUADRAS POLIESPORTIVAS DE BASQUETE, VOLEI, HANDBALL E FUTSAL 4. PAVILHÃO DE GINÃSTICA OLÍMPICA E GINÁSTICA RÍTIMICA 5. ÁREA MOLHADA DE VESTIÁRIOS 6. PASSARELAS COMO MIRANTES DE OBSERVAÇÃO 7. PISTA DE ATLETISMO EM CONEXÃO COM A CIDADE
A estrutura das passarelas é composta por pilares metálicos distribuídos a partir de uma modulação, criando um vão de dez metros entre cada pilar.
A viga da laje serve também para estruturar a calha, que possui um sistema de captação e reuso de água, e é favorável para a presença de plantas.
O térreo funciona como praça coberta, contando com um espaço aberto e livre. A permeabilidade visual permite uma conexão com o exterior e com os desníveis que criamos a partir de mezaninos internos. A pré existência possui mezaninos com diferentes alturas, que se conectam com os mirantes e com o vão aberto para o subsolo.
A opção de implantação da piscina e das quadras no nível - 2 metros do nível zero ameniza a verticalidade e desocupa espaços potenciais para reforçar o caráter de praça do terreno. Além de contribuir para enfatizar as áreas livres e as atividades que ocorrem nos espaços.
A opção de manter as torres originais do projeto se deu pelo caráter simbólico e específico que estas possuem. Sua ressignificação ocorre através da criação de passarelas, que interligam as demais construções implantadas no terreno com os mezaninos da praça coberta, que é a edificação original, e também a partir de rasgos para a entrada de luz natural.
O projeto adquire um caráter urbano quando cria-se uma conexão da pista de atletismo da praça esportiva, com a pista de corrida da orla da praia do Recreio dos Bandeirantes. Isso incentiva o fluxo de chegada e de frequencia da população a nova praça.
A extensão da pista que liga o terreno, tanto com o posto 12 da Praia do Recreio, quanto com o Corredor Verde do Parque Chico Mendes, reconfigura e renaturalizar a área, gerando impactos diretos e benéficos para a cidade ao longo de toda a intervenção.
A preocupação do exterior como arquitetura é essencial para o projeto de uma praça. A pavimentação utilizada é guiada por manchas que direcionam os acessos, os atravessamentos e os percursos que permeiam o terreno, sem definir um caminho muito rígido.
A existência de várias praças em um mesmo terreno permite uma livre interpretação do espaço e da arquitetura por parte do usuário. As trocas e as relações interpessoais são potencializadas por meio do estar, conviver, interagir, permanecer, sentar, deitar, comer, ler, brincar, conversar, jogar.
As passarelas, funcionam como miradouros, permitindo uma observação do que acontece no térreo, configurando novas relações e novas visadas. Além disso, ela também apresenta um caráter polivalente que funciona como um elo agregador das diversas atividades que ali ocorrem, e ora gera sombra nos espaços do térreo, ora cria fluxos e direciona a permeabilidade entre as edificações.
Local: Av. Treze de Maio 40, Centro Ano: maio de 2018W
O programa inclui todos os processos que englobam as artes cênicas, não só as aulas propriamente ditas, mas também toda a produção por trás, trazendo essa interação do “’backstage’’ para com o público. A partir disso, cria-se diferentes categorias de espaço, que seriam os espaços de formação, apresentação e criação, além do lazer e das atividades corporais.
Segundo Jan Gehl, o princípio mais eficaz para garantir uma construção viva e ligada a cidade é convidar as pessoas a passarem mais tempo no espaço público, e a gente faz isso com esse térreo democrático.
A fachada vitrine permite uma observação das dinâmicas da construcao por quem passa pela rua, ou seja, dessa forma é possivel observar os fluxos de subida e descida vertical assim como também as atividades que ocorrem em cada andar. Com essa permeabilidade visual, é convidativo entrar e conhecer o centro de artes cênicas e participar de suas atividades.
O exercício da arquitetura e da arte corporal de forma associativa promove a expansão de um campo para o outro.
A transitividade entre os campos de dança/cinema/teatro proporciona o encontro entre eles, ou seja, os andares representam essa transição e interação em diversos âmbitos.
A criação de espaços específicos e espaços polivalentes se deu ao fato de que determinadas atividades demandam um equipamento e um espaço especifico, enquanto outras se encaixam em espaços reversíveis. A partir disso se deu a criação de salas com diferentes formatos que atendem diferentes dinâmicas.
Dentre algumas das atividades propostas estão: Praças elevadas e espaços de livre performance, livre interpretação para apresentações e eventos, projeção de filmes, ensaios abertos Oficinas livres e oficinas de experimentação Oficinas de confecção de fantasias, roupas e cenários Realização de cursos livres, cursos profissionalizantes, direção teatral Workshops para cursos e oficinas Espaços de coworking Exposições das apresentações Aulas de ballet, aulas livres, alongamento
O térreo democrático e livre permite quem passa na Avenida Treze de Maio tenha uma prévia do que acontece ao longo da construção. Com isso, ele adquire uma função de novo ponto de encontro que se volta para a própria cidade. A escada implantada é implantada estrategicamente para que seja convidativo a subida na construção, e esta é potencializada com o vão aberto no primeiro pavimento, que permite que as pessoas que estejam no térreo consigam observar as dinâmicas que acontecem no primeiro pavimento
Os pavimentos de uso comum distribuidos em alturas diferentes ao longo da construção permitem diferentes tipos de visadas e observação de vista da cidade. Por exemplo, o primeiro ponto de encontro comum permite uma vista improvavel do teatro municipal, promovendo assim diferentes experiencias do meio urbano conforme a circulação vertical da edificação.
Viagem realizada durante o ateliÊ da disciplina ARQ1104.
Viagem realizada durante o ateliÊ da disciplina ARQ1105.