APTS Notícias - Edição Especial - março/2014

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ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

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Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

EDIÇÃO ESPECIAL

Debate ao vivo pela internet, promovido pela APTS e a Webseguros TV, confronta candidatos à presidência do Sincor-SP

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Mário Sérgio Ano XXV - MARÇO / 2014

Alexandre Camillo

PALAVRA DO PRESIDENTE

A APTS e o debate de ideias*

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garantia do bem estar de pessoas, famílias e empresas depende da contratação do seguro. Mas o seguro é muito complexo e, por isso, necessita de orientação e assessoria.

Essa assessoria é feita pelo corretor de seguros, figura importante, praticamente, imprescindível na contratação do seguro.

O momento é de eleições no Sincor-SP, com duas chapas concorrendo. Para a nossa sorte, temos os dois presidentes das chapas concorrentes em um debate inédito. Espero que os corretores avaliem as propostas de ambos e decidam pelo melhor.

Espero que as dúvidas de todos sejam sanadas.

A APTS tem 31 anos de existência e em toda a sua trajetória nunca foi partidária. Como entidade independente, trata a todos de maneira igual.

A principal atividade da APTS são os eventos, que, em outro tempo, já chegaram a atingir o recorde de público de 400 pessoas.

Entendemos que o conhecimento é o maior valor dessa época, por isso o incentivamos pelo debate e exposição de ideias. Não apenas os que

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Luis López Vázquez Diretor Secretário: Carlos Antonio Barros de Moura Diretor Tesoureiro: José M. Pedreira de Freitas Diretor Geral: José Cesar Caiafa Junior Diretor Comercial: Osmar Bertacini Diretores Assessores da presidência: Alberto Dabus • Alexandre Milanez Camillo • Carlos César Mourão Pacca • Evaldir Barboza de Paula • José Roberto Ferreira Montoro • Luis Alberto Pomarole • Luiz Antonio N. Ramos de Oliveira • Marco Antonio de Lucca • Odair Negretti • Orlando da Costa • Paulo Leão de Moura Junior • Paulo Silva Braz • Plínio Gilberto Spina Junior • Ronaldo Santos de Oliveira • José Luis S. Ferreira da Silva DIRETORIA TÉCNICA: Artigos Técnicos: Francisco de Assis Braga • Assessoria Jurídica: Plinio Machado Rizzi • Assistência Emergencial: Dimas Camargo Maia Filho • Atuarial: Magali Rodrigues Zeller • Comunicação: Pedro Barbato Filho • Comunicação de Web-TV: Paulo Alexandre Silva • Contratos de Seguros e Resseguros: Fábio Galli Di

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assistem aos eventos da APTS aprendem, como também os que ensinam. O mercado de seguros contemporâneo requer cada vez mais preparo de todos os profissionais.

Luis López Vázquez, presidente (*) Trecho extraído da participação de Vázquez no debate entre os presidenciáveis ao Sincor-SP, dia 13 de março de 2014.

SUMÁRIO 3 – Apresentação das regras do debate entre os presidenciáveis ao Sincor-SP 5 – Bloco 1: “Baixa adesão de sócios e custos do Sincor-SP polarizam debate” 7 – Bloco 2: “Como os candidatos pretendem atrair novos sócios” 8 – Bloco 3: “Candidatos reafirmam apoio ao uso de multicálculo” 10 – Bloco 4: “Mário Sérgio e Camillo: o confronto final” 11 – Opinião, por José César Caiafa Junior 12 - Notas

Matteo • Eventos Especiais: Hélio Vassian • Eventos, Parcerias e Convênios no Rio de Janeiro: Luiz Marques Leandro • Gestão de Riscos: Francesco De Cicco • Gestão de Saúde: Ariovaldo Bracco • Jurídica: Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira • Microsseguros: Adevaldo Calegari • Novos Projetos: Maria Helena Gurgel Prado • Previdência Privada: Paulo Roberto de Campos Castro • Property: Armando Bandechi • Regulação de Sinistros: Bruno Piagentini • Relações Internacionais: Victor Adolfo Duarte • Responsabilidade Civil Profissional: Felippe Moreira Paes Barretto • Resseguro: Roberto Gomes da Rocha Azevedo • Riscos de Engenharia: Norberto Pancera • Riscos Digitais: Manuel Dantas Matos • Segurança do Trabalho e Patrimonial: Sérgio Duarte da Cruz • Seguro Agrícola: Cid Carlos Andrade Junior • Seguro de Automóvel: Miguel Angelo Fiori Sobrinho • Seguro de Pessoas: Paulo de Tarso Meinberg • Seguro de Transportes: Artur Luiz Souza dos Santos • Seguro Garantia: José Marcelino Risden • Seguros Massificados: Alexandre Del Fiori • Sinistros: Dirceu Morandini • Sinistros Massificados: José Roberto Macéa • Social: Sérgio Eloi • Tecnologia: Marco Antonio Damiani • Tecnologia em Saúde: Sérgio Mônaco.

CONSELHO ADMINISTRATIVO: Efetivos: Carlos Roberto De Zoppa • Nelson Martins Fontana• Pedro Barbato Filho. Suplentes: Eduardo da Silva Menezes • Luiz Gustavo Miranda de Souza • Osvaldo Tozi Ohnuma.

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• Eiji Denda • Francisco Caiuby Vidigal • Jayme Brasil Garfinkel • João Francisco Borges da Costa • Jorge Bento da Silva • José Américo Peón de Sá • Júlio de Albuquerque Bierrenbach • Luiz de Campos Salles • Nilton Molina • Petr Purm.

CONSELHO EDITORIAL: André Pena • Caroline Rodrigues • Francisco Pantoja • Graciane Pereira • Guilherme Contrucci • Ivanildo J. M. Sousa • João Carlos Labruna • José Francisco Filho • Kelly Lubiato • Maurício Dias • Mauricio Rodrigues Silva • Paulo Kato.

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CAPA

Debate entre presidenciáveis ao Sincor-SP bate recorde de audiência Transmitido ao vivo pela internet, debate promovido pela APTS e Webseguros TV entre Mário Sérgio e Alexandre Camillo teve mais de 180 mil acessos. Programa serviu para ambos apresentarem suas propostas e confrontarem ideias

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o último dia 13 de março, às 18h, o mercado de seguros parou para assistir ao vivo pela internet o inédito debate entre os candidatos à presidência do maior sindicato estadual da categoria de corretores de seguros, o Sincor-SP. Promovido pela Webseguros TV e pela APTS, o programa transmitido em tempo real pela TV Geração Z, por 1 hora e meia, e ancorado pelo comunicador Guilherme Contrucci, colocou frente a frente os candidatos Mário Sérgio de Almeida, da Chapa 1, e Alexandre Milanese Camillo, da Chapa 2, para responderem perguntas relacionadas aos seus respectivos programas de gestão.

Com recorde absoluto de audiência, o programa ultrapassou 180 mil acessos e congestionou o site do programa e a página no facebook, ambos colocados à disposição dos internautas para receberem perguntas. Depois do bloco de apresentação das regras do debate, pelo diretor-geral da APTS José César Caiafa Junior, outros quatro blocos foram dedicados às perguntas aos candidatos, primeiramente, do programa, seguido pela participação dos internautas e da imprensa especializada em seguros e, por fim, entre os próprios presidenciáveis.

Apesar do clima de cordialidade, o confronto entre os dois foi inevitável. Cada pergunta sorteada foi APTS | Especial | 3

CAPA rior resposta. Para o presidente da APTS, Luis López Vázquez, que fez uma rápida aparição especial no programa, o debate foi uma oportunidade para os 33 mil corretores paulistas conhecerem o pensamento e a proposta de cada candidato. Em 26 de março, dia da eleição, as urnas indicarão a preferência do eleitorado.

respondida por um dos candidatos, comentada pelo outro e replicada pelo primeiro. Temas polêmicos, como a baixa adesão de corretores ao sindicato, a representação da entidade paulista junto à Fenacor e o multicálculo provocaram farpas entre Mário Sérgio e Alexandre Camillo. Ambos aproveitaram os problemas elencados nas perguntas para destacar as soluções contempladas em seus respectivos programas de gestão.

Devido ao tempo consumido com as respostas nos três primeiros blocos, o quarto e último, que previa o embate entre os candidatos, com perguntas recíprocas, foi o mais curto. Houve tempo apenas para uma pergunta e resposta de cada candidato. Todas as questões não respondidas foram entregues aos dois postulantes à presidência do Sincor-SP para poste-

REGRAS DO DEBATE Na abertura do programa, Guilherme Contrucci convidou o diretor-geral da APTS José César Caiafa Junior para apresentar as regras do debate, acertadas previamente com as assessorias dos candidatos. Caiafa justificou a escolha da internet para o evento, afirmando que esta seria o melhor canal para os presidenciáveis atingirem boa parte dos 33 mil corretores do estado.

Em seguida, informou as regras do debate, explicando como se desenrolaria cada um dos quatro blocos seguintes e colocando à disposição dos internautas a página no Facebook (www.facebook.com/ se.o.presidente.fosse.eu) para o envio de perguntas.

Por fim, Caiafa apresentou Anderson Pomini, advogado especializado em direito eleitoral para atuar como árbitro do debate. Pomini, que é autor de diversos livros na área, explicou que sua função seria defender e impor a validação das regras durante o debate.

Caiafa explicou as regras do debate

Vázquez ressaltou a importância do evento

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DEBATE

Mário Sérgio e Alexandre Camillo, minutos antes do início do programa

Baixa adesão de sócios e custos do Sincor-SP polarizam debate

Mário Sérgio destacou o trabalho de conquista de corretores, por meio de diversos canais, e Camillo questionou o número oficial de sócios e a aplicação dos recursos

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o primeiro bloco do programa, dedicado às perguntas da produção, a questão sorteada que abriu o debate foi a representatividade de São Paulo junto à Federação Nacional dos Corretores, na qual cada sindicato, inclusive o Sincor-SP, tem direito a apenas um voto. Mário Sérgio foi o primeiro a responder: “Como mudar isso?”. Mesmo reconhecendo a “força” e a “pujança” da categoria paulista, Mário Sérgio lembrou que todos os sindicatos têm o mesmo peso de representatividade junto à Fenacor e que mudar essa regra caberia à federação. “Mas, para fazer isso, teríamos de mudar também a legislação desse país”, disse, destacando que no Congresso Nacional e

Senado Federal também existem regras de representatividade dos estados. “Devemos estudar como mudar isso não somente para os corretores de seguros, como para toda a nação”, disse.

Em seu direito de comentário, Camillo destacou que não vê necessidade de mudança nas regras, mas apenas a “aproximação” com a Fenacor e também com a Funenseg, cuja representação em São Paulo deixou de existir desde o falecimento de João Leopoldo Bracco de Lima.

“A aproximação é um movimento político, que São Paulo precisa fazer devido à sua grandeza”, disse. Na réplica, Mário Sérgio discordou de Camillo em relação ao “afastamento” do Sincor-SP com Fenacor. “Muito pelo conAPTS | Especial | 5

DEBATE

trário, nossa gestão se aproximou mais da Fenacor, na qual somos parceiros do presidente Armando Vergílio e com o qual estamos discutindo nossos posicionamentos. Somos fiéis e defendemos a entidade, que muitos já quiseram destruir”, afirmou.

“Caso eleito, como será o relacionamento do Sincor-SP com as seguradoras: mais amigável ou de confronto?”, foi a pergunta sorteada direcionada a Camillo. Ele descartou ambas as alternativas, justificando que o relacionamento deverá priorizar o diálogo e a representatividade dos corretores junto aos seguradores, já que todos integram a mesma cadeia produtiva. “Vamos promover o estreitamento cada vez maior da representatividade do canal distribuição para que o corretor tenha paridade de condições com o segurador em negociações”, disse.

Para Mário Sérgio, “o relacionamento com o segurador tem de ser profissional e haver respeito, para que os corretores não fiquem submissos”. Ele esclareceu que o sindicato das seguradoras e o sindicato dos corretores têm cada qual o seu papel e que ambos defendem o mercado. Camillo não replicou o comentário, mas apenas complementou, enfatizando que o corretor deve exercer seu papel de “protagonista” junto aos seguradores, por sua importância no processo.

Na pergunta seguinte, Contrucci leu que “grande parte dos corretores não acredita no Sincor-SP por falta de conhecimento ou dos limites de sua atuação. Como mudar isso?”. Para Mário Sérgio, dizer que os corretores não acreditam no sindicato é “uma suposição maldosa”. Ele argumentou que a entidade mantém programação diária 6 | Especial |

de eventos, incluindo os Encontros com Corretores (Encor), do qual já foram realizadas 380 edições, além de reuniões com as 30 regionais, e mais o jornal do sindicato (JCS) e o portal na web para informação dos corretores. “Temos 12 mil associados e viemos aumentando gradativamente esse número, que chegou a 3 mil associados novos nessa gestão”, afirmou.

Em seu comentário, Camillo discordou de seu oponente, afirmando que o número de sócios permanece no patamar de 10 mil nos últimos 8 anos, acrescentando que o sindicato, por ser patronal, deve ouvir seus associados. “São as pessoas que devem dizer se o sindicato é melhor, se tem isso ou aquilo. Somos 33 mil corretores, mas apenas 30% são associados. Significa que 70% estão dizendo não ao processo”. Na réplica, Mário Sérgio fez os cálculos. “Temos 33 mil corretores, mas 20% não são corretores de fato, mas de direito, sobrando 26 mil. Se temos 12 mil associados, nossa representação está em torno de 40% a 45%”, disse, acrescentando que o departamento social do Sincor-SP continua em busca de novos sócios com ações como o Sincor de Portas Abertas. “Queremos os corretores, mas que eles venham de forma espontânea”, disse.

“Muitos entendem que a estrutura do Sincor-SP é onerosa nos tempos atuais. O senhor concorda que o custo do Sincor-SP está acima do razoável?”. Mário Sérgio respondeu que a receita do sindicato vem das mensalidades dos associados e da certificação digital e que investimentos em cursos, palestras e encontros são calculados e planejados. “Nosso caixa sempre tem superávit”, afirmou. Camillo respondeu que ter um caixa superavitário “não quer dizer nada”, se não houver eficiência.

“A gestão é onerosa e falta transparência nas contas”, disse Camillo, informando, em seguida, que a entidade “movimenta R$ 3 milhões por mês, possui 100 colaboradores e que, portanto, pode realizar mais”. Mário Sérgio rebateu o comentário, afirmando que seu oponente tem essa percepção porque não está “dentro do sindicato e não sabe como funciona”, além de estar no “modo de ataque”. Para ele, o sindicato tem transparência e as decisões são descentralizadas, com autonomia dos diretores.

DEBATE

Como os candidatos pretendem atrair novos sócios Ambos reconhecerem que falta maior aproximação entre o sindicato e seus associados, prometendo mudar essa situação.

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o bloco de perguntas da mídia especializada em seguros, a primeira sorteada foi a da jornalista Denise Bueno, do Blog Sonho Seguro, que quis saber de Camillo a sua proposta para estimular a gestão empresarial de corretoras, cujo segmento é marcado pela gestão familiar. “A missão do Sincor-SP é criar um ambiente, pavimentar uma estrada onde todos possam se desenvolver”, respondeu. Em seguida, reiterou que o sindicato é patronal e que tem a obrigação de criar esse cenário. Ele informou que o seu programa de gestão, discutido há doze meses, “trará à tona esse cenário”.

Mário Sérgio retrucou, observando que o outro candidato não havia respondido a questão como deveria, ou seja, mostrando a solução em em programa de gestão.“Se foi desenvolvido há doze meses, por que não mostrou? A resposta foi evasiva. Temos o nosso programa e mostramos, está aberto”, disse. Camillo respondeu que seu programa de gestão, elaborado com a ajuda de 193 corretores, era baseado em quatro pilares, um dos quais sobre negócios do corretor de seguros. “Diferentemente da proposta da Chapa 1, que ao ser acessada no site do candidato, mostra mensagem para aguardar”, disse.

Kelly Lubiato, da revista Apólice, perguntou a Mário Sérgio: “O que falta ao sindicato para atrair novos corretores?”. Ele respondeu “nada”, acrescentando em seguida que, talvez, falte uma ação social mais forte. O candidato culpou seu oponente pelo “tempo perdido” na época em que este era diretor social da entidade. “Ele não conseguiu exercer suas funções e tivemos de levar outro diretor”, disse.

A resposta de Mário Sérgio de que não faltava nada ao sindicato foi classificada por Camillo como resultado da sua “soberba”. Em seguida, acrescentou: “como diretor social criei o programa Corretor Agente do Bem Estar Social, que trouxe resultados sem gastar nada, ao contrário deixou um caixa de R$ 142 mil”. Em sua réplica, Mário Sérgio insistiu em responsabilizar Camillo. “Se desde o início nossa gestão tivesse trabalhado forte nessa aproximação não teríamos atra-

ído 3 mil novos corretores, mas, talvez, 5 mil ou 6 mil”.

Em pergunta semelhante a anterior, o editor da revista Segurador Brasil, Maurício Dias, quis saber de Camillo o que faria apara atrair e filiar os corretores que não têm interesse. Camillo reconheceu o trabalho desenvolvido por aqueles que atuam no Sincor-SP, mas afirmou que “falta tudo para ser feito no Sincor-SP”. Ele continuou discordando do número oficial de 12 mil corretores associados.

“Não é verdade que foram conquistados 3 mil novos associados”, disse, acrescentando que o “distanciamento” atual entre entidade e sócios ocorre pela falta de um trabalho de conquista.

Na última pergunta da imprensa de seguros, o jornalista Carlos Pacheco, da revista Seguro Total, quis saber de Mário Sérgio o que faria para viabilizar a ferramenta autocálculo. Ele respondeu que a ferramenta é importante para os corretores de todos os portes e que havia lançado no dia do debate a campanha “Atitute Autocálculo” para viabilizar a ferramenta, que, a seu ver,“propiciará mais tempo para o corretor se dedicar a outras tarefas e trará mais segurança para os profissionais pequenos competirem em igualdade com os de maior porte”.

Camillo disse que o multicálculo é “um excelente instrumento para o desenvolvimento do negócio do corretor, que propiciará agilidade em cross-sell”. Mas não deixou de alfinetar o seu adversário, lembrando que este planeja lançar a ferramenta há um ano. “Não consigo entender como uma ferramenta, que vem sendo propalada há mais de um ano, ainda não esteja em operação. Agora, ele quer que vocês entendam e que exerçam sua reputação junto às seguradoras, versus a representatividade que a gestão do Sincor-SP deveria ter”.

Na réplica, Mário Sérgio confirmou que sua gestão trabalha há mais de um ano no multicálculo, mas afirmou que o seu rival já foi contra a ferramenta. “Lá no começo ele era a favor e de repente, quando chegou no momento da sua campanha, voltou-se contra o autocálculo. É óbvio que ficou em dúvida. O autocálculo vai acontecer sim e para todos os corretores, se Deus quiser”, disse.

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DEBATE

Presidenciáveis reafirmam apoio ao uso de multicálculo

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Hoje, ambos são favoráveis ao uso da ferramenta. Mas, em ataque recíproco, cada um lembrou a rejeição do outro no passado à ferramenta

entre as perguntas dos internautas sorteadas no terceiro bloco do programa, o apresentador Guilherme Contrucci resumiu a enviada por Josafá Ferreira Primo. “Quais são os pontos importantes que os candidatos acreditam serem norteadores para o desenvolvimento profissional do corretor de seguros e de que forma irão contribuir para o seu pleno crescimento?”. Camillo respondeu que tem acompanhado a evolução do mercado de seguros, que saltou de 1% de participação no PIB para quase 4%, atualmente, e que desejaria ver a categoria se desenvolver no mesmo ritmo. “Por isso insisto nos quatro pilares do meu programa de gestão, porque entendo que não haverá sindicato forte de uma categoria enfraquecida”, disse.

Camillo: Entendo que não haverá sindicato forte de uma categoria enfraquecida

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Mário Sérgio aproveitou seu tempo de comentário para elencar as iniciativas de sua gestão que, a seu ver, tornam o sindicato mais forte e a categoria mais capacitada. “Criamos 600 cursos de capacitação, realizamos fóruns e palestras, porque temos de ser fortes. O corretor não é o único canal de distribuição, mas tem de ser o melhor”, afirmou. Para Camillo, as iniciativas descritas por Mário Sérgio representam “o mínimo que o sindicato tem de fazer”. Para ele, a entidade tem a obrigação de criar condições para que os corretores se desenvolvam e prosperem.

O corretor José Macedo enviou pergunta a Mário Sérgio sobre o futuro da parceria com o Sindseg-SP no programa Cultura do Seguro e quais seriam os investimentos para os próximos anos. O candidato informou que conhecia o corretor de São Bernardo do Campo, respondendo, em seguida que o programa deverá ser ampliado.

“Além de empresários, propomos ao Sindseg-SP levar o Cultura do Seguro aos profissionais, como advogados, médicos, contadores, engenheiros, para mostrar a eles o mercado de seguros e como protegerem seus negócios”, disse. Ele acrescentou, ainda, que o programa já treinou quase 13 mil alunos, em convênio com o CIEE.

Em seu comentário, Camillo frisou, novamente, a responsabilidade do Sincor-SP de realizar um trabalho bem feito. Ele reconheceu a importância do programa, que classificou como “um dos projetos mais bonitos e mais efetivos que o sindicato criou, lembrando que surgiu em 1992, início da gestão de Leoncio de Arruda. “É um legado”, disse. Logo após a resposta de Camillo, Contrucci interveio para transmitir informação da produção do programa sobre a audiência, que havia atingido o recorde de 180 mil acessos.

Outro corretor indagou sobre o patrocínio das seguradoras ao congresso dos corretores, o Conec. Na avaliação de Camillo, o Conec é um grande evento, que deve ser encarado pelas seguradoras como investimento. Ele prometeu trabalhar na melhoria da programação do evento. “O Conec deve ser cada vez mais aprimorado, com discussões que enriqueçam o corretor e que tragam retorno ao investimento das seguradoras”, disse.

Mário Sergio lembrou que o congresso é realizado desde 1982, mas que somente ganhou expressividade na gestão de Leoncio de Arruda. Segundo ele, o Conec é um investimento seguro, atrai corretores de todo país e conta, ainda, com o trabalho de cerca de mil pessoas na sua organização. “O 16º Conec já está prontinho.

Mário Sérgio: o autocálculo vai melhorar a performance do corretor e a capacidade de vender outros produtos

Teremos 5 mil corretores”, afirmou. Para Camillo, “o Sincor-SP não pode viver apenas de Conec”. Embora reconhecendo a importância do evento, ele considera que o patrocínio dos seguradores não pode servir para “cercear” a participação dos corretores, esta uma das queixas que ouviu de corretores. “Promoveremos um congresso em que o corretor será a expressão maior, porque o evento é para ele”, disse.

Uma corretora perguntou diretamente a Camillo por que ele era contra o autocálculo, “uma conquista tão importante”, destacou. O candidato respondeu que jamais foi contra o multicálculo, ferramenta que utiliza há mais de 12 anos em sua empresa. “Você nunca me ouviu dizer que sou contra o autocálculo. Ao contrário do nosso presidente que disse certa vez, em matéria publicada pelo JCS, que era contra. Por isso, talvez, não tenha realizado até agora”, afirmou. Ele ainda prometeu cuidar da implantação do multicálculo em sua gestão, bem como cuidar de ameaças, como as ponto.com, que em um ano aumentaram de cinco para 18.

Mário Sérgio devolveu a crítica a Camillo, dizendo que este foi quem mudou seu discurso e passou a apoiar o autocálculo. Em seguida, esclareceu que ele não era contra a ferramenta, mas a venda direta sem o corretor, o que se supunha na época. Contou que, posteriormente, reconheceu a necessidade do multicálculo, que agora resolveu, em conjunto com outros corretores, batizar de autocálculo.

“Porque é automática, tem auto, vida, residência, viagem e decesso, e vai melhorar a performance do corretor e a capacidade de vender outros produtos”, disse. Durante a réplica, Camillo reiterou que jamais foi contra a ferramenta, mas que pode ter tido uma percepção errada no passado diante do que poderia ser a ameaça de uma nova tendência.

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DEBATE

Mário Sérgio e Camillo: o confronto final Conquista de novos associados e representatividade na Fenacor foram os temas escolhidos para encerrar o debate

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o último bloco do programa não houve tempo para mais questionamentos entre os candidatos à presidência do Sincor-SP. Entretanto, a única pergunta que cada um fez provocou o embate acirrado. Mário Sérgio escolheu questionar o seu oponente sobre o período em que atuou como diretor social da entidade.

“Durante a sua campanha, você vem atacando os 43 itens da gestão anterior, na qual temos comprovado que 80% foram cumpridos à risca e alguns muito mais. Você, que já passou pelo departamento social, como vai conduzi-lo se quando era o responsável não conseguiu ter o ingresso de novos sócios?”. Camillo contra-atacou, destacando que o Sincor-SP é mais do que o departamento social.

“Na época, o departamento tinha pouco mais de 10 mil associados, número que tem hoje. Portanto, é falácia dizer que adquiriu 3 mil corretores. Fizemos um traba-

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lho grande de aproximação com o corretor e até criamos o slogan, até hoje utilizado, ‘corretor melhor é corretor Sincor’. Mas, ninguém faz nada sozinho e, talvez, isso você não entenda. Tínhamos um quadro enxuto e, mesmo assim, conseguimos administrar com muita eficiência”, respondeu.

Em seguida, Camillo indagou Mário Sérgio sobre seu afastamento da Fenacor. “O candidato diz que fez isso e aquilo, mas o seu programa de gestão, até uma hora atrás, sequer estava no ar. E falando em eficiência, será que foi isso que promoveu em fevereiro sua destituição do cargo de diretor de TI junto à Fenacor?”.

Mário Sérgio reclamou: “O Camillo não sabe das coisas e então chuta”. Em relação ao programa de gestão no site, já disse que sempre esteve lá para quem quisesse acessar.

“Quanto à minha destituição da Fenacor, quem se afastou do programa de certificação digital fui eu. Por decisão minha, deixei do cargo para cuidar da campanha”, justificou.

OPINIÃO

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Fizemos a nossa parte

mostrou a melhor opção que poderíamos ter. Para tornar o o estado de São Paulo temos cerca 33 mil corredebate mais interessante, além das perguntas da equipe do tores, dos quais 10,5 mil são associados ao Sincorprograma e entre candidatos, convidamos também a mí-SP e estão em condições de votar, de acordo com dia especializada. Sob o entendimento de que as perguntas os estatutos da entidade. Nas últimas eleições, 1,2 sorteadas seriam respondidas ao vivo e as demais enviadas mil votaram. Significa que 3,63% elegeram os representantes aos candidatos para resposta posterior. legais de toda a categoria paulista. Seria como se apenas 4 miCriamos a página www.facebook.com/Se.o.presidente. lhões de eleitores elegessem o presidente da República. Qual fosse.eu para que os internautas pudessem encaminhar perseria a força política desse presidente? guntas aos candidatos. As questões que não puderam ser resEm sites especializados, observamos, frequentemente, debates virtuais sobre questões prejudiciais ao corretor de seguros, pondidas por falta de tempo estão na página à disposição dos candidatos. em que colegas reclamam veementemente da omissão de seus O debate transcorreu dentro da normalidade, com os representantes legais. “Cadê os nossos representantes?” – é a candidatos se alternando na defesa de suas propostas. Nos questão recorrente. Mas, perguntados se votaram nas últimas bastidores, as equipes acompanhavam atentamente cada eleições, a resposta é o silêncio. palavra ou expressão dos candidatos. Cerca de uma hora E por que não votaram? As respostas são: “tinham coisas depois saiu a primeira medição de audiência: 37 mil acesmais importantes para fazer”; “não conheciam as propossos ao vivo. Mais tarde, a segunda meditas dos candidatos”; “sequer sabiam quem ção de audiência indicou 180 mil acessos. eram os candidatos”; “não sabiam para o Estávamos satisfeitos em poder proporque serve o sindicato”.

A nossa ideia em realizar o debate teve Nunca mais um corretor cionar aos corretores a oportunidade de o objetivo de contribuir para reduzir este poderá dizer que deixou conhecerem melhor os candidatos e suas propostas de trabalho. problema, levando de maneira simultânea de votar porque “não Hoje, dez dias depois do programa, os e imparcial as propostas dos candidatos a todos os corretores do estado. Para tanto, sabia para que servia o vídeos do debate na internet (http://bit. ly/1nOup2H), já contabilizam mais de 200 montamos alianças estratégicas com a WeSincor” ou porque “não mil acessos, com os próprios candidatos bseguros TV, que produz programa semanal sobre seguros; com a TV Geração Z, conhecia as propostas fazendo uso desse material em suas campanhas. E a página criada no Facebook, que canal da TV UOL que leva ao ar o Websedos candidatos” também mostra os vídeos, já contabiliza guros TV ; e com a agência de criação DPI, mais de 50 mil visualizações. que produz a parte artística e de divulgação Acreditamos que esses números sedo programa. jam suficientes para mostrar que nunDesenhamos toda a estrutura do prograca mais um corretor poderá dizer que ma de forma física e cronológica e levamos deixou de votar porque “não sabia para esse trabalho sob a forma de proposta às que servia o Sincor” ou porque “não equipes dos candidatos, que a receberam conhecia as propostas dos candidatos”. muito bem, principalmente, pela garantia Acreditamos que o ridículo índice de de imparcialidade. Restringimos o tema do representatividade de 3,63% será coisa debate aos programas de gestão dos candido passado. datos e obtivemos o sinal verde.

Nós da APTS e nossos parceiros de emPor indicação do amigo JB Oliveira, preitada agradecemos a todos que acrediconvidamos o advogado pós-graduado José César Caiafa, diretor-geral da taram e contribuíram para o sucesso desse em Direito Eleitoral Anderson Pomini APTS trabalho. Fizemos a nossa parte. para arbitrar eventuais conflitos. E ele se APTS | Especial | 11

NOTAS

Vídeos do debate na internet

A TV Geração Z já inseriu os vídeos do debate entre os presidenciáveis ao Sincor no acervo da TV UOL em cinco partes: Apresentação e regras e partes 1, 2, 3 e 4. Para assisti-los acesse o endereço na internet: tvuol.uol. com.br/vídeo. A APTS também inseriu os vídeos em sua página no Facebook ( / w w w. f a c e book.com/ pages/Associaç ã o - Pau l i s t a -dos-Tecnicos-de-Seguro).

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Perguntas que aguardam respostas

Durante o debate entre Mário Sérgio e Alexandre Camillo, candidatos à presidência do Sincor-SP, no dia 13 de março, a página no Facebook https://www.facebook.com/ Se.o.presidente.fosse.eu ficou à disposição dos internautas para o envio de perguntas. De acordo com os administradores da página, no dia do debate houve 40 mil acessos.

Como a maioria das perguntas não pode ser respondida, a página listou algumas e aguarda a manifestação dos candidatos.