APTS 115

APTS Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

notícias

Vêm aí os sites comparadores de preços

Ano XXVII - Nº 115 / 2015

Mercado de seguros brasileiro está na mira dessa nova forma de venda, que já avançou em outros países

palavra do presidente

O

escritor tcheco Franz Kafka dizia que o passado não puxa o ser humano para trás, mas o empurra para frente. Foi por isso que escolhi como tema da seção Memória, desta edição da revista, um episódio do passado, que marcou a trajetória da APTS. Na década de 80, quando a inflação alta obrigava segmentos da economia a adotar a correção monetária, o setor de seguros também tomou esta iniciativa.

O anúncio foi feito por Jorge Hilário Gouveia de Vieira, então presidente do IRB e do CNSP, que escolheu a APTS para divulgar a medida ao mercado.

Mas, em se tratando de futuro, uma das mais inquietantes questões para o nosso mercado está relacionada ao avanço dos meios tecnológicos. Os sites comparadores de preços, consequência desse avanço, são ameaça ou oportunidades? O tema foi discutido em matéria de capa desta edição. Também vale registrar outros assuntos que integram o futuro do mercado, como a reciclagem de veículos e a mudança no perfil de saúde dos brasileiros, ambos tratados pela revista.

Luis López Vázquez Presidente

Se o passado é uma referência que nos inspira para o futuro, cuidemos de seguir em frente. É certo que vivemos momentos de grande instabilidade econômica. Porém, a estrutura da economia brasileira é hoje muito mais sólida.

Nosso mercado de seguros também evoluiu e já demonstrou que sabe reagir às adversidades.

Portanto, mãos à obra!

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Luis López Vázquez Diretor Secretário: Carlos Antonio Barros de Moura Diretor Tesoureiro: José M. Pedreira de Freitas Diretor Comercial: Osmar Bertacini Diretores Assessores da presidência: Alberto Dabus • Alexandre Milanez Camillo • Evaldir Barboza de Paula • José Roberto Ferreira Montoro • Luis Alberto Pomarole • Luiz Antonio N. Ramos de Oliveira • Marco Antonio de Lucca • Odair Negretti • Orlando da Costa • Paulo Leão de Moura Junior • Paulo Silva Braz • Plínio Gilberto Spina Junior • Ronaldo Santos de Oliveira • José Luis S. Ferreira da Silva DIRETORIA TÉCNICA:

• Artigos Técnicos: Francisco de Assis Braga • Assessoria Jurídica: Plinio Machado Rizzi • Assistência Emergencial: Dimas Camargo Maia Filho • Atuarial: Magali Rodrigues Zeller • Comunicação: Pedro Barbato Filho • Comunicação de Web-TV: Paulo Alexandre Silva • Contratos de Seguros e Resseguros: Fábio Galli Di Matteo • Eventos Especiais: Hélio Vassian • Eventos, Parcerias e Convênios no Rio de Janeiro: Luis Marques Leandro • Gestão de Riscos:

4 . QUEM É QUEM com Mauro Cesar Batista, presidente do Sindseg-SP e da ANSP 6. Memória Luis López Vázquez relembra papel histórico da APTS 8. REGISTRO 16. ANÁLISE Presidente da FenaPrevi expõe perspectivas para o ramo de pessoas 17. DESTAQUES • Renova Ecopeças apresenta a reciclagem de veículos • Presidente da CNseg aposta em crescimento do mercado • Congresso da AIDA debate temas importantes do setor 20. MERCADO 21. em foco Fórum revela mudança de perfil na saúde dos brasileiros 22. GERAL

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10. CAPA

Em Palestra do Meio-Dia, o diretor secretário da APTS, Carlos Barros de Moura, analisa os possíveis impactos do avanço dos sites comparadores de preço sobre a atividade seguradora e a corretagem de seguros

Francesco De Cicco • Gestão de Saúde: Ariovaldo Bracco • Jurídica: Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira • Microsseguros: Adevaldo Calegari • Novos Projetos: Maria Helena Gurgel Prado • Previdência Privada: Paulo Roberto de Campos Castro • Property: Armando Bandechi • Regulação de Sinistros: Bruno Piagentini • Relações Internacionais: Victor Adolfo Duarte • Responsabilidade Civil Profissional: Felippe Moreira Paes Barretto • Resseguro: Roberto Gomes da Rocha Azevedo • Riscos de Engenharia: Norberto Pancera • Riscos Digitais: Manuel Dantas Matos • Segurança do Trabalho e Patrimonial: Sérgio Duarte da Cruz • Seguro Agrícola: Cid Carlos Andrade Junior • Seguro de Automóvel: Miguel Angelo Fiori Sobrinho • Seguro de Pessoas: Paulo de Tarso Meinberg • Seguro de Transportes: Artur Luiz Souza dos Santos • Seguro Garantia: José Marcelino Risden • Seguros Massificados: Alexandre Del Fiori • Sinistros: Dirceu Morandini • Sinistros Massificados: José Roberto Macéa •Social: Sérgio Eloi · Tecnologia: Marco Antonio Damiani · Tecnologia em Saúde: Sérgio Mônaco.

CONSELHO ADMINISTRATIVO: Efetivos: Carlos Roberto De Zoppa • Nelson Martins Fontana• Pedro Barbato Filho. Suplentes: Eduardo da Silva Menezes • Luiz Gustavo Miranda de Souza • Osvaldo Tozi Ohnuma.

CONSELHO CONSULTIVO: Presidente: Antonio Penteado Mendonça • Secretária: Christina Roncarati • Integrantes: Acacio Queiroz • Alberto Oswaldo Continentino de Araújo • Avelino Schmitt • Cláudio Afif Domingos • Eiji Denda • Francisco Caiuby Vidigal • Jayme Brasil Garfinkel • João Francisco Borges da

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

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VÊM AÍ OS SITES COMPARADORES DE PREÇOS Mercado de seguros brasileiro está na mira dessa nova forma de venda, que já avançou em outros países

Ano XXVII - Nº 115 / 2015

O passado que inspira

sumário

Costa • Jorge Bento da Silva • José Américo Peón de Sá • Júlio de Albuquerque Bierrenbach • Luiz de Campos Salles • Nilton Molina CONSELHO EDITORIAL:

• André Pena • Caroline Rodrigues • Francisco Pantoja • Graciane Pereira • Guilherme Contrucci • Ivanildo J. M. Sousa • João Carlos Labruna • José Francisco Filho • Kelly Lubiato • Maurício Dias • Mauricio Rodrigues Silva • Paulo Kato.

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Órgão oficial da ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO Redação e Publicidade: Largo do Paissandu, 72 - 17º andar - Conj. 1704 - São Paulo - SP - CEP 01034-901 - Fones: (11) 3229 6503 - 3227 4217 - Fone/Fax: (11) 3313 0773. www.apts.org.br – e-mail: apts@apts.org.br Edição e Assessoria de Comunicação: Prisma Comunicação Integrada Jornalista Responsável: Márcia Alves (Mtb 20.338) madlis@uol.com.br Secretária: Lucilaine Siqueira Mendes Design gráfico: Anilton Rodrigues Marques

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Quem é quem

Liderança virtuosa Em sua trajetória no setor, Mauro Batista pratica valores, como a ética, o equilíbrio, a conciliação e a verdade, que, hoje, faz questão de repassar aos mais jovens

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o dia a dia, as atribuições de Mauro Batista não são poucas. Ele preside o Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sindseg-SP) e também a Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP). Mas, além da direção das duas entidades, também exerce outras atividades, como a participação em três Conselhos: o da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e da BBMapfre Seguradora; e ainda de entidades como o Instituto São Paulo Contra a Violência e a Associação “Viva o Centro”. No entanto, não se aflige com tantas responsabilidades.

Disciplinado e organizado, cumpre à risca seus compromissos diários com bastante tranquilidade.

“Tenho absoluto domínio da minha agenda, que eu mesmo programo”, informa. Seu jeito sério e postura equilibrada, traços marcantes de sua personalidade, não significam, entretanto, que não dê vazão à emoção. Ao contrário. Em se tratando de trabalho, se autodenomina um entusiasta, principalmente diante de oportunidades.

Mas, frisa que sabe bem discernir o que vale a pena.

Também se considera uma pessoa otimista, de fácil trato e com certo dom de mediação. “Sempre consigo contemporizar conflitos, encontrando um meio de buscar o equilíbrio nas relações pessoais, que valorizo muito”, afirma. Não por acaso, estas qualidades estão presentes no perfil de grandes líderes. “O líder deve ter boa dose de equilíbrio, de otimismo controlado e de bom senso, além de saber entender o ser humano”, diz. Mas, se pudesse resumir todas as qualidades de um bom líder, ele diria que a condição essencial é “equilíbrio”.

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Aos 68 anos de idade, casado há 45 anos e pai de quatro filhos, dos quais três seguiram seus passos na área de seguros, Mauro Batista diz que gosta de falar aos jovens, transmitindo, principalmente, conceitos de moral e ética. “O jovem deve curtir a vida, mas sem perder a devida noção do que é compatível com a decência e a ética. Deve respeitar o idoso, a mulher e ser uma pessoa de bem, verdadeira. No trabalho, tentar ser agregador e comprometido com a eficácia e os resultados. Se mantiver a decência, a ética e a verdade acima de tudo, poderá abraçar qualquer carreira que terá sucesso”, orienta.

Novos rumos Mauro Batista foi um jovem empreendedor. Nascido em Uberlândia (MG) e criado em Goiás, ele assumiu aos 23 anos a diretoria da indústria de borracha e loja de pneus da família. Nessa idade, também já era casado e pai do primeiro de seus quatro filhos.

Sob seu comando os negócios da família prosperaram. Porém, em virtude de um conflito na direção da empresa, decidiu dar novo rumo à vida profissional. Mas não previa que essa decisão definiria para sempre sua carreira.

Recebeu do amigo Wagner de Barros - que era muito ligado a Leonídio Ribeiro Filho, então presidente do banco de Goiás e, posteriormente, representante político da SulAmérica Seguros em Brasília (DF) -, o convite para trabalhar na área de seguros. Na transição da indústria de borracha para a indústria de seguros não houve choque. “Seguro não era um bicho estranho para mim, porque já controlava os contratos na empresa da família”, diz.

Mas o que contou mesmo foi o gosto que tomou pela área. Tanto que na seguradora tamSe mantiver a decência, a ética e bém progrediu rapidamente, assumindo mais a verdade acima de tudo, o jovem responsabilidades. Em Brasília, atuou por oito poderá abraçar qualquer carreira anos. Comandou grandes equipes e ascendeu ao posto de superintendente na matriz, no Rio de Jaque terá sucesso” neiro, onde trabalhou por alguns meses. “Foi uma grande escola, na qual fiz muitos amigos”, diz.

Em 1990, foi convidado por Mario Petrelli, até hoje seu Líder acadêmico grande amigo, para trabalhar na então recém-criada seguNo tempo que ainda trabalhava na seguradora Roma, Mauradora Roma, das Organizações Globo. Mais tarde, Petrelli ro Batista construiu uma sólida amizade com Manuel Soares saiu da empresa, mas Mauro Batista continuou. Foi nomeaPóvoas, então vice-presidente do Conselho de Administração do vice-presidente executivo e, posteriormente, presidente, da empresa. Revelando sua imensa admiração pelo amigo, permanecendo 12 anos no cargo até a venda da seguradora ele o descreve como “grande jurista, economista e estudioso para Mapfre, quando passou a se chamar Mares Seguradode vários assuntos, sobretudo seguros com ênfase em previra de Riscos Especiais. Ele ocupou a presidência da Mares dência complementar”. Póvoas, falecido em 2009, foi um dos por dois anos e depois se tornou conselheiro. principais nomes a defenderem a propagação de uma “cultura do seguro” no Brasil e em Portugal, sua terra natal, onde atuou Líder Institucional como titular da Inspeção de Seguros (a Susep portuguesa).

A porta de entrada de Mauro Batista na vida associativa A ANSP surgiu na vida de Mauro Batista por intermédio foi a Federação Nacional das Empresas de Seguros (Fenade Póvoas. Fundada em 1993 pelo editor da conceituada seg), a convite do então presidente João Elísio Ferraz de Revista Seguros & Riscos, Fernando Silveira, a Academia Campos. Durante os doze anos em que compôs a diretoria, iniciou suas atividades com foco direcionado à premiação ele conta que trabalhou forte na consolidação do seguro de empresas e personalidades de destaque no setor. “Era como verdadeiro instrumento de proteção. “Foi uma expeuma atribuição legítima, porém, nada voltada ao desenvolriência fantástica”, avalia, acrescentando que teve a oporvimento intelectual”, diz Mauro Batista. Em 1998, Póvoas tunidade de conviver e interagir com pessoas de todo o foi convidado por Silveira para desenvolver a ANSP. mercado.

“Ele dedicou-se de corpo e alma para fazer uma entidade Sua atuação na diretoria da Fenaseg lhe rendeu a indique, desvinculada do negocial da indústria, pudesse tratar cação para a presidência do Sindseg-SP. Do seu primeiro o seguro como uma conquista de todos os povos e que por mandato em 2007 até o atual, que se encerra em 2016, o isso precisava ser debatido e modernizado no decorrer dos sindicato paulista tem acumulado realizações, principaltempos e em todos os lugares. Póvoas entendia que não hamente, na esfera da disseminação da cultura do seguro. veria melhor fórum do que a Academia para tratar disso”, Entre as principais estão os programas Cultura do Seguro, registrou Mauro Batista no artigo intitulado “Uma luz viva voltado para jovens do ensino fundamental; o Seguro em entre nós”, em homenagem à memória de Póvoas. todo o Estado, em parceria com o Sincor-SP; e o Pense SePara o presidente do Sindseg-SP, Póvoas “montou uma guro, em parceria com o CIEE e o Sincor-SP, que divulga o estrutura organizacional na academia muito produtiva, em benefício do seguro a universitários. que as pessoas agregadas ao quadro de acadêmicos colaboA mais recente realização do Sindseg-SP sob o comando ram com o seu desenvolvimento intelectual”. Póvoas, que de Mauro Batista foi a modernização da sede, com mudanpresidiu a entidade até 2002, escolheu Mauro Batista para ça para a avenida Paulista, em 2014, depois de 50 anos insseu sucessor. “Depois de conversarmos muito, abracei a talada no centro de São Paulo. Para o dirigente, as novas causa”, diz. Hoje, a ANSP, que também mudou sua sede para instalações marcam um novo ciclo na história da entidade. o novo endereço na Paulista, contabiliza muitas realizações “Reforça o compromisso de manter a qualidade de seus nos doze anos em que é presidida por Mauro Batista. Além serviços para as suas associadas e reafirma a sua missão de de eventos técnicos, a entidade criou o projeto Memória do disseminar a cultura do seguro, tornando-o cada vez mais Seguro e publica o Boletim Opinião Acadêmica, em sua 33ª conhecido pela sociedade”, diz. edição, com artigos produzidos pelos acadêmicos.

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Memória

A APTS e o seu papel histórico Por que Jorge Hilário Gouveia Vieira escolheu a APTS para anunciar as importantes mudanças que ajustariam a atuação do mercado na época de alta inflação?

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ouve um tempo, mais precisamente na década de 80, em que o mercado de seguros sofreu enormemente as consequências da alta inflação. Depois do insucesso de vários planos econômicos, o governo brasileiro declarou a moratória da dívida externa, agravando a situação. Não por acaso, aquele período tornou-se conhecido como a “década perdida”.

A APTS foi criada, justamente, nessa época, para defender a prática técnica de seguros, que perdia sua função e importância na medida em que era mais compensador às seguradoras aplicar seus recursos no mercado financeiro. Fundada em 1983, como entidade apolítica, sem fins lucrativos e aberta à participação de todas as categorias profissionais, a APTS exerceu papel importantíssimo naquele tempo, sobretudo por defender a técnica de seguro como pilar da atividade securitária.

Hoje, não é difícil constatar quão acertados foram os propósitos da entidade, já que, após o período de estabilização econômica, o mercado foi obrigado a priorizar o resultado industrial, retoman6|

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do a sua essência. Mas, voltando àquela época de alta inflação, um episódio marcou profundamente a história da entidade. Contava a APTS com apenas dois anos de existência, quando o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), órgão estatal que mantinha o monopólio do resseguro, anunciou que teria novo presidente.

Nesse período, também o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) trocariam de comando, o que refletia o anseio de mudanças no setor. Depois de algumas especulações, eis que foi anunciada a vinda de um profissional da área financeira para ocupar a presidência do IRB. A escolha de Jorge Hilário Gouveia Vieira, que havia ocupado a diretoria e, posteriormente, a presidência da Comissão de Valores Mobiliários (1977 a 1981), foi bem recebida pelo mercado.

Porém, o mais surpreendente foi a notícia de que ele acumularia também o cargo de presidente do CNSP, algo inusitado e inédito até hoje.

Como era praxe, logo após a posse de Jorge Hilário, o mercado aguardava com ansiedade o seu primeiro pronunciamento público para saber o que esperar de sua gestão.

Foi então que, atendendo minha solicitação, ele me recebeu horas depois de sua posse e aceitou ser apresentado oficialmente ao mercado pela APTS. No dia 5 de maio de 1985, no Hilton Hotel, Jorge Hilário explicou para uma plateia de 300 pessoas por que optou pela APTS. “Foi proposital, escolhi a APTS porque é uma associação que congrega todos os segmentos do mercado, em que reina a paz, não há disputas, e todos estão voltados ao desenvolvimento do seguro”, disse.

E pronunciamento no evento, Jorge Hilário fez duras críticas à atuação do mercado segurador àquela época, principalmente, em relação à falta de atendimento ao segurado.

“Temos de fazer, o quanto possível, a vontade do segurado e tentar abolir a hipocrisia do mercado”, disse, referindo-se à necessidade de aplicar a correção monetária às indenizações.

E assim ele o fez à frente do IRB e do CNSP: emitiu normas para a correção de monetária de indenizações; redu-

ziu o valor do prêmio e elevou a importância segurada do DPVAT; reestruturou o CNSP, com a participação de representantes de segmentos do seguro e, principalmente, do segurado; e também reformulou a estrutura do IRB, ampliando o poder do Conselho Técnico.

Meses depois, no final de 1985, Jorge Hilário voltou a se apresentar em evento da APTS, também com casa cheia, para prestar contas da implantação de seu projeto de gestão.

“Peço ao mercado que examine o problema econômico da falta de indenização. Não queremos uma indexação que venha a perturbar a saúde financeira das seguradoras, mas que atenda aos interesses da sociedade e do mercado como um todo. Porque, às vezes, nos esquecemos que o segurado precisa estar satisfeito não apenas no momento da contratação do seguro, mas também no momento do sinistro”, disse.

Este foi um capítulo importante da história do seguro no país, em que a APTS pode dar a sua contribuição. Parabéns à APTS por seus 32 anos de existência, sempre voltados à disseminação do conhecimento em seguros.

Luis López Vázquez, Presidente da APTS

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registro

Clube dos Corretores criará Memorial Para preservar a sua histórica trajetória de 43 anos de existência, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) decidiu criar um departamento específico com a função de organizar um memorial da entidade.

Depois de anunciar a novidade, durante o almoço de março, o mentor Adevaldo Calegari explicou como será composto o acervo do memorial CCS-SP. “Peço aos associados que

tiverem algum material sobre o passado do Clube, como fotos, documentos, reportagens, brindes etc., que doem para a constituição do memorial”.

Na mesma ocasião, o ex-mentor do CCS-SP e atual presidente da APTS, Luis López Vázquez, trouxe uma revista editada pela Mapfre da Espanha, em 1972, ano de fundação do Clube dos Corretores. A revista continha matéria que informava sobre a nomeação de Vázquez como então representante da Fundación Mapfre no Brasil.

Anos depois ele presidiu o Instituto Tecnológico Mapfre de Segurança e Engenharia Ambiental (Itsemap) e a Mapfre do Brasil, prestadora de serviço na área de seguros, que mais tarde se tornaria a Mapfre Seguros do Brasil.

Dia 13/05, palestra de José Macéa sobre regulação de sinistros Em maio, no dia 13, o ciclo de Palestras do Meio-Dia da APTS contará com a participação de José Roberto Macéa, presidente da Jopema Serviços Técnicos de Sinistros. Ele apresentará o tema “Considerações sobre Regulação de Sinistros”.

Trajetória profissional Graduado em Tecnologia dos Materiais Cerâmicos com especialização em Cerâmica Nuclear pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. É sócio fundador e presidente da Jopema Serviços Tecnicos de 8|

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Sinistros, empresa do grupo A Dekra Company. É também diretor de Sinistros Massificados da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS).

Local: Sede da APTS: Largo do Paissandu, nº 72, 17º andar, conj. 1704, centro, São Paulo (SP).

Programação: 12h às 12h30 – Serviço de lanche (buffet) 12h30 às 13h30 – Apresentação Informações e inscrições pelos telefones: (11) 3227 4217 e 3229 6503 ou pelo e-mail: apts@apts.org.br.

PALESTRA DO MEIO-DIA

PATROCINADORES

APOIO

Capa

Sites comparadores de preços avançam No Reino Unido, os sites comparadores ou agregadores de preços devastaram o mercado de seguros, quase extinguindo a figura do corretor. O Brasil corre esse risco?

Como os corretores podem se preparar para essa concorrência?

O

s “comparadores de preços” ou apenas “agregadores” - sites que possibilitam ao consumidor acessar imediatamente uma série de cotações de preços de vários provedores -, estão mudando radicalmente a forma de vender e comprar seguros em, pratica-

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mente, todo o mundo. Em 2002, quando o primeiro site desse tipo iniciou sua operação na Inglaterra, os seguros vendidos pela internet não passavam de 1%. Mas, já no ano seguinte, esse volume atingiu 10%. De acordo com recente relatório da Timetric, empresa provedora de informações tecnológicas, no Reino Unido, hoje, 60% das novas apólices de seguro automóvel e 50% dos seguros pessoais são comprados por meio de agregadores online. A previsão da Timetric é que nos próximos cinco anos esse volume atinja 75%.

Mas, um estudo da Towers Watson mostrou que o impacto do uso dessa forma de oferta e venda de seguros foi devastador na Inglaterra e demais países do Reino Unido. No seguro de automóvel, por exemplo, os sites de comparação excluíram o corretor do processo de cotação, transferindo essa fun-

apoio institucional

outros países europeus, como Alemanha, França, Suécia, Espanha e Itália, restará ao segmento de sites agregadores, de acordo com a consultoria, buscar outros mercados, especificamente na América e na Ásia.

Na Palestra do Meio-Dia “A ameaça dos sites agregadores de preços”, apresentada no dia 11 de fevereiro, Barros de Moura discutiu a questão.

O diretor da APTS afirmou que não saberia dizer quais seriam os impactos para o mercado de seguros

Vulnerabilidade a fraudes

O que sei é que irão sacudir o mercado ção ao próprio cliente, que passou a fazer pesquisa de preços de forma independente. O resultado foi o desencadeamento de uma guerra de preços entre seguradoras, que acabou destruindo o mercado. Situação parecida ocorreu entre os corretores de seguros, que passaram a visar a venda a qualquer custo. A pior consequência, porém, foi a mudança de percepção do consumidor, que passou a considerar irrelevantes os serviços dos corretores. Com a perda da percepção do seu valor, a categoria quase foi quase extinta.

Brasil é alvo dos agregadores Será que o mercado de seguros brasileiro corre esse risco? A questão serviu de pano de fundo para o diretor-secretário da APTS, Carlos Barros de Moura, projetar esse cenário no país. Até porque, segundo a Timetric, o Brasil também está na mira desses sites agregadores. Depois de avançar no Reino Unido e em

Um dos principais desafios sites agregadores online é enfrentar a ação de fraudadores. “A questão principal é a facilidade com que os clientes podem manipular cotações, postando preços falsos para pressionar todos os outros preços para baixo”, diz Ben Carey-Evans, analista de seguros no Timetric, empresa provedora de informações tecnológicas.

Daí porque o C on f us e d. c om , primeiro site de comparação de preços do Reino Unido, firmou parceria com a Experian para emitir alertas em tempo real às seguradoras sobre cotações identificadas como suspeitas de fraudes. O objetivo é evitar que detalhes dos clientes sejam manipulados por fraudadores.

Segundo Greg Steel, chefe de Compliance da Confused.com, as fraude de seguros são um problema permanente que causam prejuízos de 2 bilhões de euros por ano. Ele conta que sites agregadores, como Confused.com, enfrentam vários tipos ameaças, como falsos corretores. “A fim de obter um negócio mais barato, os “corretores fantasmas “alteram dados de seus clientes para reduzir os custos. Mas, os segurados só descobrem a fraude no momento do sinistro, quando são avisados que seu seguro é inválido”, diz.

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Capa se, de fato, esses sites avançarem no país. Mas desde já ele tem uma certeza: “O que sei é que irão sacudir o mercado”. Um levantamento recente da empresa de pesquisa e assessoria Celent mostra que os sites agregadores já estão movimentando os mercados de seguros de vários países, incluindo o Brasil. O estudo, realizado em 20 nações da América Latina, aponta Brasil e Colômbia como os países com maior número de agregadores na região: nove. Dezoito seguradoras de grande porte, que atuam com sites agregadores, seriam responsáveis pela expansão desses canais no Brasil.

Barros de Moura teme que as seguradoras brasileiras cometam o mesmo erro das seguradoras inglesas que aderiram aos sites agregadores. Para ele, o maior equivoco do mercado segurador inglês foi acreditar que era mais vantajoso trocar o custo de comissão do corretor (15%) pelo investimento em publicidade (13%).

Mas, além de enfrentarem o aumento de 4% nas fraudes, as companhias viram o seu índice combinado atingir 112%.

Segundo o diretor da APTS, as seguradoras deixaram de concorrer em produtos, serviços, marca e marketing, para competirem quase exclusivamente em

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Acontecerá muito lentamente para os consumidores, porque a figura do corretor ainda é muito forte no Brasil

O modelo americano versus o europeu Estatísticas recentes mostram que nos Estados Unidos, grande parte de consumidores inicia sua pesquisa de seguro automóvel pelos sites comparadores. “No entanto, todos estes compradores não estão necessariamente comprando online - muitos ainda preferem falar com um agente local ou diretamente com a seguradora antes de fechar a sua compra”, diz Neil K. Rekhi, fundador da Premium Intel, empresa de inteligência estratégica que atua em pesquisa de mercado.

Considerando a importância conquistada pelos sites comparadores, Rekhi decidiu se juntar a Andrew Rose, CEO da Comparenow, um dos sites líderes de comparação de seguros online, para “entender melhor esse negócio”. Ambos constataram que nem to-

em tempo real, ao site da seguradora ou agente para obter o orçamento.

Rekhi rejeita qualquer comparação entre o modelo americano e o inglês de sites de comparação. “O mercado de seguros do Reino Unido é menos regulamentado e os consumidores são mais propensos à compra direta do seguro carro”, diz. Ele apurou que nos últimos 13 anos, os sites comparadores passaram de 0% a 75% de market share. “Algo bastante surpreendente”, diz.

Rekhi considera mais justa a comparação com o mercado espanhol, já que ambos os país são altamente regulamentados e o negócio de comparação online começou há menos tempo, em 2010. Na Espanha, os

dos os sites de comparação operam da mesma forma.

“Alguns oferecem, realmente, cotação de preços online, mas outros apenas informam sobre os agentes e seguradoras que atuam no ramo”, diz.

Por isso, separaram os sites comparadores em três categorias: agregadores, que nunca ou raramente realizam cotações de preços, mas apenas informam ao consumidor o telefone ou site da seguradora.

“A transação é fechada fora do site agregador”, diz Rekhi. Em segundo lugar estão as agências online, que oferecem cotações para um grupo especifico do segmento de transporte. Por fim, estão os sites comparadores de preços (que atuam semelhante ao modelo europeu). “Uma vez que o consumidor transmite as informações solicitadas, é transferido,

negócios efetuados por meio de sites de comparação aumentaram de 4% para 13%, entre 2010 e 2013. Na França, o crescimento foi de 3% para 11% nesse mesmo período.

“Em comparação ao modelo europeu de sites de agregadores, o norte-americano ainda está nos estágios iniciais. Mas, provavelmente, veremos uma explosão de novos participantes nos próximos anos”, diz Rekhi. No entanto, não apenas o mercado de seguros dos Estados Unidos como os de outros países também poderão ser invadidos pelos sites comparadores, considerando a disseminação dos meios de comunicação móveis. Segundo a Timetric, até 2018, mais de 50% da população mundial terá acesso à internet e a smartphones.

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Capa preço e, ainda, na posição que ocupariam nas telas dos sites agregadores. Segundo ele, as seguradoras de maior porte foram as mais afetadas porque passaram a concorrer diretamente em preço com seguradoras menores. Diluição da marca e queda das taxas de retenção de clientes, participação no mercado e rentabilidade foram os principais desafios enfrentados por grandes seguradoras do Reino Unido.

Os corretores devem se reinventar, mostrando a sua importância aos clientes Grande player Mas, se o segmento de sites agregadores deseja se expandir no país, em virtude do tamanho do mercado brasileiro e do acesso crescente da população aos canais digitais, talvez não tenha sucesso imediato. Para o coautor do estudo “A importância crescente dos agregadores em seguros”, Juan Mazzini, que é analista sênior da Celent, a mudança será gradual. “Acontecerá muito lentamente para os consumidores, porque a figura do corretor ainda é muito forte no Brasil”, disse. Em sua opinião, apenas a entrada de um grande player no mercado, como o Google, poderá mudar esse cenário.

Por enquanto, o Google, por meio do Google Compare, site comparador de preços em seguros, está se preparando para explorar o mercado norte-americano. Em janeiro, uma nota divulgada pela agência Reuters revelou que o Google se prepara para entrar no mercado de seguros de automóveis, primeiramente, na Califórnia, e ainda neste ano. O gigante de busca, que já tem licença para vender seguros de automóveis em 26 estados, tem mostrado o serviço para operadoras de seguros daquele país há mais de dois anos. Atualmente, o Google Compare já atua no Reino Unido, oferecendo a comparação de 125 opções de seguro de automóvel e recebendo uma taxa quando o consumidor compra o seguro online ou por telefone.

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Ameaça aos corretores “Gostando ou não, as pessoas procuram a internet para comprar”, disse Barros de Moura em sua palestra na APTS. Entretanto, ele observa que a venda de seguro não se compara a de outro bem qualquer.

“A grande questão é que seguro não é como geladeira, por exemplo, que, a partir da especificação técnica, é possível comparar as opções de preço nas lojas A, B ou C”, disse, acrescentando que “somente o corretor de seguros pode ajudar o consumidor a comprar o seguro que, realmente, atenda às suas necessidades”.

Considerando a tendência de crescimento do comércio eletrônico, Barros de Moura alerta os corretores a se prepararem para a concorrência com esse canal. “Os corretores devem se reinventar, mostrando a sua importância aos clientes”, disse. Para tanto, ele afirma que o caminho é o da valorização da categoria, tanto em relação ao conhecimento especializado e a qualificação, como em relação à condição de independência. “O público em geral não tem consciência da importância do corretor. Por isso, a categoria deve se unir para disseminar o valor do seu trabalho”, concluiu.

Opinião da Plateia “Para o consumidor desavisado, que desconhece a função do corretor de seguros de verdadeiro conselheiro baseado em muitas variáveis, os sites comparadores de preços passam a imagem distorcida que de seguro se resume a preço. A meu ver, neste caso, reduzem a visão do consumidor inexperiente. Para o consumidor experiente, trata-se de uma informação parcial, sem contemplar todas as variáveis, servindo apenas para que ele se situe.

Criar a consciência para a necessidade do contato humano direto com o corretor de seguros ainda é complexo, considerando que muitas pessoas anseiam por independência e autossuficiência. Sem recorrer ao corretor, os consumidores podem tomar decisões não-sábias com respeito a seguros, permanecendo na superficialidade e achando que estão no comando de todas as informações. É na procura deste equilíbrio que se deveria expandir o debate para encontrar soluções mais criativas que propiciem o encontro qualitativo entre o corretor de seguros e o consumidor”.

Sonia Homrich - Consultoria & Counselling

análise

Seguro de pessoas crescerá, apesar da crise Presidente da FenaPrevi aposta na capacidade de reação do segmento.

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presidente da Federação Nacional de PreviPropostas da FenaPrevi dência e Vida (FenaPrevi), Osvaldo NasciNa linha de produtos, a FenaPrevi deseja a regulamentação mento, está preocupado com o atual momende nova família de planos, tanto de vida como de previdência, to econômico do país. Em almoço promovido com características de mais longo prazo. Mas, Nascimento pelo CVG-SP no dia 3 de março, ele apontou a queda do reconhece que dependerá de mais estabilidade econômica preço internacional do barril de petróleo, como o prine da maturidade dos brasileiros em relação a produtos que cipal desencadeador da crise. Embora a economia não remetem a investimentos de longo prazo. dependa da conta petróleo, seu temor é o país sofra os O dirigente adiantou que ainda neste semestre a entidade poefeitos indiretos da redução de inderá conseguir a aprovação de uma favestimentos da Petrobras, que, junmília de annuities (rendas programatamente com sua rede de fornecedas) e do VGBL Saúde. Já o Universal dores, participa com 12% do PIB. Life, aguarda apenas a avaliação da Além do impacto econômico e fisárea jurídica da Susep para entrar no cal, por causa da redução do recomercado. lhimento de tributos da Petrobras, Outra proposta que depende de reguos efeitos mais nefastos seriam senlamentação são os planos voltados à fitidos pela população, devido à dilantropia. A ideia é viabilizar a doação minuição do volume de empregos, de recursos a entidades regulamentada renda e do nível de consumo. das, como hospitais e universidades, Pesa também o resultado do plano por exemplo, de forma programada. de governo, que retirou os subsídios “A experiência mostra que a doação à na área energética e de combusvista não atinge o propósito”, disse. tíveis. Para o presidente da FenaPara beneficiar os poupadores, a FenaPrevi, a queda do poder aquisitivo Previ também criará a figura do emrefletirá na capacidade de compra préstimo lastreado em produtos de preda população e afetará, inclusive, o Osvaldo Nascimento, da FenaPrevi: a queda do poder aquisitivo vidência. Trata-se da oferta de recursos setor de seguros. da Provisão Matemática de Benefícios refletirá na capacidade de compra da população e afetará, inclusive, o Porém, ele observa que o setor já setor de seguros a Conceder (PMBAC) como garantia deu provas de que consegue reagir de empréstimos e financiamentos juna situações adversas. No último ano, previdência, capitato a instituições financeiras. “O cidadão poderá resgatar o plano lização e saúde foram os segmentos que mais cresceram. ou seguro de vida sem perder o beneficio tributário”, explicou.

A receita da previdência foi de R$ 83,5 bilhões – mais Outra novidade será o VBGL para pessoa jurídica. “A refunção da redução de resgates do que de maior captagulamentação da previdência inviabiliza o produto corção – e as reservas técnicas alcançaram R$ 431 bilhões. porativo porque entende as contribuições previdenciárias A expectativa de Nascimento é que nos próximos cinco como remuneração, obrigando as empresas a recolherem anos atinjam R$ 1 trilhão. Para este ano, ele espera que a tributos”, disse. Nascimento acredita que não haverá empeprevidência cresça 10%. cilho à aprovação do produto.

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AIDA debate temas atuais Em três dias de evento foram discutidas questões controversas, como judicialização, segurança digital, sustentabilidade e outras

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oram três dias de intensas discussões sobre temas importantes da área de seguros, com a participação de mais de 400 pessoas, no hotel Renaissance, em São Paulo (SP). O IX Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência, promovido pela Associação Internacional de Direito de Seguros (AIDA-Brasil), entre os dias 25 e 27 de março, também contou com a presença de nomes de peso.

Um deles foi o desembargador presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, que elogiou a disposição do setor em reduzir a judicialização.

“Fico animado quando vejo um setor, como o de seguros, assumir o protagonismo e levar ao Estado soluções para que seja mais funcional e não impeça a iniciativa privada de ir adiante”, disse. Segundo ele, existem 100 milhões de processos judiciais em curso no Brasil. “Parece ao mundo que somos o país mais beligerante de todos. Mas apenas 6% ou 7% são processos movidos pela população, o restante é do próprio Estado”, disse. Para Nalini, o país precisa pensar a desjudicialização com urgência e disseminar a cultura da pacificação.

O primeiro dia do congresso foi marcado, ainda, pela entrega do prêmio “Jurista Destaque do Ano de 2014” a Sergio Barroso de Mello. “Gostaria apenas de lembrar que o Sergio foi presidente do Comitê Ibero-Latinoamericano da AIDA e que é o primeiro brasileiro a assumir a vice-presidência mundial da AIDA. Numa fase em que não se tem muitas razões para

Solange Beatriz Palheiros (CNseg), Jose Armando da Gloria Batista (AIDA-Brasil), Renato Campos (Funenseg), José Renato Nalini (TJ-SP), Angélica Carlini (AIDA-Brasil), Jérôme Kulmann (AIDA Mundial), Sergio Barroso de Mello (AIDA-Brasil), Luis Felipe Pellon (Pellon & Associados) e Luís Ricardo Marcondes Martins (OABPrev-SP)

se orgulhar de nada, Sérgio, você é motivo de muito orgulho para nós”, disse a presidente da AIDA-Brasil, Angélica Carlini.

A previdência foi um dos temas do evento em painel coordenado por Ivy Cassa, presidente do GNT de Previdência Suplementar, com a participação do professor Juan Eduardo Infante, que abordou a experiência do Chile na reforma previdenciária. “Temos desafios e precisamos pensar no modelo de planos comercializados, pois há incertezas jurídicas”, disse Ivy Cassa, referindo-se ao entendimento de alguns juízes que não consideram a impenhorabilidade legal para as contribuições destinadas à previdência.

Já Andrea Signorino Barbat, presidente do CILA -AIDA, tratou do tema “Novas Tecnologias e Impacto no Setor de Seguros”, destacando que o desafio é a proteção de dados. “O setor é um dos maiores usuários de informações das pessoas e de seus bens. É preciso estar atento a essas mudanças nas tecnologias e nas regulamentações sobre o tema”, afirmou Mario Viola, membro do Conselho da seção brasileira da AIDA. Para o desembargador Paulo Celso Ayrosa Monteiro de Andrade, da Câmara de Direito Ambiental do TJ-SP, a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos. Mas, ressaltou que “a lei é clara em relação à solidariedade” e que “o seguro ambiental ainda engatinha no Brasil, devido à falta de segurança jurídica”. Daí porque, considera que os juízes devem analisar com calma os processos para não inviabilizarem um mercado que pode crescer.

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Os benefícios da reciclagem de veículos Bruno Garfinkel explica como o reuso de peças pode beneficiar consumidores, meio ambiente e mercado de seguros

“C

apitalismo sustentável”, assim Bruno Garfinkel define a atuação da Renova Ecopeças, empresa pioneira na reciclagem e reaproveitamento de peças e componentes automotivos. “Produzir algo de valor sem poluir é muito difícil”, comentou, durante sua participação em almoço do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), dia 3 de março.

Diretor da Porto Seguros e da Renova, Garfinkel revelou que a inspiração para o negócio veio da reciclagem de latas de alumínio no Brasil e de um estudo na Argentina que aponta a redução de 50% no índice de roubo e furto, depois da aprovação do marco legal para o desmanche de veículos e para a comercialização de peças usadas no país.

Também motivaram o negócio a desvalorização do carro usado, o desabastecimento do mercado de autopeças e o custo elevado de aquisição. Além disso, a possibilidade de aprovação do seguro popular de automóvel, um mercado potencial para

peças de reuso, cuja lei federal (Lei 12.977/14 – Lei do Desmanche) será regulamentada em maio.

Porém, a principal razão de investir na reciclagem é a preservação ambiental. Considerando a idade média de 13 anos da frota brasileira, estima-se a existência de 10 milhões de veículos que poderiam ser reciclados. Mas, por falta de legislação que obrigue a destinação correta, muitos acabam abandonados ou em ferros-velhos enferrujando ao relento.

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A Renova Ecopeças Instalada na Vila Jaguara em área construída de 8 mil m2, a Renova Ecopeças tem capacidade para reciclar 500 veículos por mês e potencial para 1,5 mil veículos. Mas, por enquanto, com a mão de obra de 50 funcionários, a sua capacidade instalada é de 300 veículos por mês, todos provenientes da Porto Seguro.

Além da qualidade de peça original, a reciclada tem a vantagem do preço menor. Uma peça vendida a R$ 100 na concessionária e a R$ 50 pelo fornecedor alternativo, é oferecida pela Renova Ecopeças por R$ 30, com a qualidade de peça original. “Neste valor está contemplada a margem de apenas 5%, porque o lucro não é o principal objetivo, mas a redução de roubo e furto e a sustentabilidade”, concluiu.

Segundo Garfinkel, 85% de um veículo podem ser reaproveitados como peças de reposição. Do restante, 10% podem ser reciclados (caso do monobloco, que é triturado e transformado em vergalhão para a construção civil ou a da borracha dos pneus, que serve para a composição de asfalto) e 5% são descartados de forma segura.

Processo de reciclagem O processo é realizado em oito etapas: 1 – Análise de documentação e procedência; 2– Baixa do automóvel no Detran; 3 – Descontaminação, por meio da retirada de gases, óleos e fluídos e o envio para reciclagens especializadas; 4 – Desmontagem, com a remoção de peças móveis de lataria, tapeçaria, vidros, componentes mecânicos, itens de segurança, eletrônicos e, por fim, monobloco; 5 – Classificação das peças em: A (ótimas condições), B (leves danos) e C (não reutilizáveis devido a severidade de seus danos e todo e qualquer item relacionado à segurança do veiculo); 6 – Rastreamento por meio da marcação por microdots (minúsculos pontos do tamanho de um grão de areia, nos quais são gravados dados de identificação do veículo) e por meio de etiquetas autodestrutivas com QR Code, que tem o objetivo de direcionar o consumidor ou fiscalização para uma pagina na internet, na qual se encontram fotos do veículo antes da desmontagem e dados da baixa junto ao Detran; 7 – Armazenagem; 8 – Expedição, etapa final em que as peças ganham certificado de qualidade e estão prontas para a venda.

CNseg mantém previsão de crescimento Mas, considerando as oportunidades que o mercado de O presidente da Confederação Nacional das Seguraseguros dispõe, é possível acreditar que esses números doras (CNseg), Marco Antonio Rossi, reconhece que o serão cumpridos”, disse. atual cenário econômico é desafiador, mas confia no Em termos de oportunidades para o mercado, Rossi potencial do ramo de pessoas para alavancar o crescicolocou o seguro saúde no topo da lista. “É um segmento do mercado. Esta foi a mensagem que ele transmento que já alcançou sua maturidade, somando 50 mitiu durante sua participação em almoço da Aconmilhões de usuários, e que ainda tem muito espaço seg-SP, dia 5 de março. para crescer, já que existe um desejo Rossi analisou as perspectivas do intenso da população de adquirir esse setor de seguros em cenário de baixo produto”, disse. desempenho econômico, afirmando Em segundo lugar, ele apontou o seque o momento atual é desafiador para guro odontológico, que ainda é pouco o país. Mas, manifestou sua confiança consumido no Brasil e apresenta granna capacidade do país de superar as de potencial. “É um seguro de baixo tídificuldades econômicas e, ainda, na quete e que tem boa oportunidade de competência do mercado de seguros crescimento”, disse. Por fim, Rossi citou de atingir o crescimento projetado no o seguro viagem como outro ramo que patamar de dois dígitos. precisa ser mais bem explorado. “São No final de 2014, a CNseg divulgou produtos que farão a diferença para o a estimativa de crescimento para setor desenvolvimento do setor e oportunientre 10% e 12% neste ano. “Era um momento em que ainda não havia um Marco Rossi recebe placa entregue por Jorge Teixeira dades de alavancar o seu crescimento”, concluiu. cenário muito claro para a economia. Barbosa, presidente da Aconseg-SP APTS | Edição 115 | 19

mercado

Delphos completa 48 anos

Tour virtual da exposição “Picasso” Em cartaz desde o dia 25 de março no CCBB São Paulo, a exposição “Picasso e a Modernidade Espanhola”, patrocinada pelo Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE, já atraiu mais de 70 mil visitantes interessados em conhecer as mais de 90 obras de Pablo Picasso e outros artistas espanhóis modernistas.

Para ampliar a abrangência da exposição, o Grupo acaba de lançar um tour virtual exclusivo da exposição. Com acesso ilimitado e gratuito para pessoas em qualquer lugar do mundo, o tour está disponível no site “Picasso no Brasil” (http://www.picassonobrasil.com.br/).

Para marcar a ocasião, uma missa em Ação de Graças será celebrada no dia 8 de maio, às 10 horas, na paróquia São Francisco de Assis, Rio Comprido, no Rio de Janeiro, reunindo todos os parceiros internos. Logo após a missa, os veteranos que completam 10, 15, 20, 25, 35 e 40 anos de empresa vão participar de um almoço com a diretoria, gerências e coordenadorias, no Hotel Windsor Copacabana, onde receberão placa comemorativa em reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na empresa. No dia 10 de maio, data de fundação da empresa, haverá uma corrida de 10 milhas, com a participação dos atletas da Delphos. Após a competição, haverá um bolo de aniversário em comemoração à data.

HDI Bate-Pronto conquista Prêmio Segurador Brasil A HDI Seguros foi premiada na categoria Benefícios e Soluções Rápidas pelos serviços prestados no Bate-Pronto, em cerimônia no dia 16 de abril. “Hoje temos 46 Bate-pronto funcionando pelo Brasil.

Além das unidades físicas, temos três vans, chamadas de Bate-Pronto Móvel, nas quais são oferecidos os mesmos serviços de vistoria e registro de sinistros. Posicionamos as vans em locais estratégicos, de demanda sazonal, como em rodovias com fluxo intenso durante feriados prolongados”, explica Frank Nelson Ohi, diretor de Sinistros da HDI.

Health for Pet agora faz parte do grupo Porto Seguro A Porto Seguro anuncia que a empresa Health for Pet, especializada em planos de saúde para pets, agora integra o grupo. Com atuação na Grande São Paulo, Baixada Santista e a partir do segundo semestre de 2015 no Rio de Janeiro, a empresa atenderá ao mercado de pet no Brasil, que vem crescendo consideravelmente, ficando atrás apenas dos EUA. “Estamos muito felizes com essa novidade. Sabemos quanto os cães e gatos são importantes para as famílias e percebemos que seria fundamental disponibilizar um produto especialmente desenvolvido para cuidar dos pets de nossos clientes”, diz Fabio Luchetti, presidente da Porto Seguro.

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Em foco

Mudança no perfil de saúde dos brasileiros Hoje, país enfrenta aumento de doenças não transmissíveis, enquanto ainda combate doenças infecciosas

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perfil da saúde está mudando no Brasil. Se, por um lado, hoje, as doenças não transmissíveis (DNTs), como cardiovasculares, hipertensão e diabete, são a principal causa de mortes, por outro, ainda persistem as doenças infecciosas, como a leishmaniose visceral e a dengue. A situação singular do país – e também de outras nações emergentes - é resultado da combinação de duas transições: demográfica e epidemiológica.

O termo que designa essa situação é “double burden”, segundo Marcia C. Castro, professora de Demografia na Faculdade de Saúde Pública da Harvard T. H. Chan. A pesquisadora foi uma das palestrantes do “Fórum sobre fatores de riscos à saúde no Brasil”, promovido pela Swiss Re, no dia 10 de março, em São Paulo.

A principal característica da mudança demográfica no Brasil, de acordo com a Marcia Castro, é a transição tardia e ao mesmo tempo rápida, algo que também ocorre em países latinos.

“Enquanto os países europeus precisaram de mais de 100 anos para fazer a transição até atingir baixas taxas de morte, no Brasil esse processo ocorreu em 30, 40 anos”, disse. Entre 1980 e 2010, a esperança de vida ao nascer aumentou 20% e a mortalidade infantil caiu 80%.

Se, atualmente, a taxa de filhos por mulher é menor que 1,9 filhos, em todas as faixas de rendas, no futuro será ainda menor. “O crescimento populacional será negativo”, prevê.

Marcia Castro aponta que a característica mais evidente da transição epidemiológica é a queda significativa (de 50% para 5%) da mortalidade por doenças infecciosas, entre 1930 e 2007. Para ela, essa redução foi resultado da bem-sucedida campanha de imunização, iniciada em 1973, que erradicou doenças como a pólio e doenças de chagas e reduziram a malária. Entretanto, “a agenda de doenças infecciosas não está resolvida”, adverte, considerando o avanço da leishma-

niose visceral e da dengue. O maior desafio do país, a seu ver, é reduzir o índice de 72% de mortalidade por DNTs, que se concentra, principalmente, nas classes mais pobres. As doenças cardiovasculares, que representam o maior percentual de DNTs, causam 286 mortes por 100 mil habitantes.

Marcia C. de Oliveira Otto, professora assistente na Universidade do Texas, Faculdade de Saúde Pública, distinguiu as doenças cardiovasculares (que envolvem o estreitamento ou bloqueio de vasos sanguíneos e podem levar ao infarto, derrame e angina) das doenças cardio-metabólicas (que são a soma de doenças cardiovasculares com o diabetes do tipo II). Ela informou que ambas foram responsáveis por 38% das mortes, entre 1980 e 2004, embora tenham reduzido 44% nesse período.

A doença isquêmica do coração foi também a maior causa de disabilidade (anos de vida perdidos devido à doença, incapacidade ou morte prematura) no país entre 1990 e 2010. Embora o diabete figure no oitavo lugar nesse ranking, sua incidência dobrou nesse intervalo de tempo. Em relação aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, ela elencou dieta inadequada, tabagismo, falta de atividade física, excesso de peso e obesidade, colesterol alto, hipertensão arterial e glicemia elevada.

Ao encerrar sua apresentação, Marcia Otto apresentou algumas conclusões importantes, a começar pela indicação da dieta inadequada e da hipertensão como os dois principais fatores na causa de mortes por doenças cardio-metabólicas.

Entre as mulheres, a dieta inadequada foi responsável por 58% das mortes em 2010, seguida de hipertensão e excesso de peso. Entre os homens, a hipertensão ocupou o primeiro lugar, com 63%. “Esses resultados indicam prioridades para políticas públicas focadas na redução de mortalidade devido a doenças cardiovasculares e diabetes no Brasil”, disse.

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geral

A APTS deseja a todos um Julho 2 Joaquim Francisco Rodrigues César Neto; Bruno Piagentini 4 Nobuko Ishikawa 9 Giancarlo Lima dos Santos 10 Henrique Oliveira 16 Osmar Bertacini; Paulo Miguel Marraccini 17 Helio Opípari 18 Sérgio Ruy Barroso de Mello 19 Paulo Roberto Vigna 28 Marco Antonio Damiani 29 Atílio Martim Simonete

Feliz aniversário!

Agosto 6 Luciano dos Santos Feitoza 9 Fernando Robson Zamboim; Victor Adolfo Duarte 13 Edmur de Almeida 14 Alexandre Lopes Borges 15 Silvonei Rosa Silva 16 Dirceu Morandini 19 Daniel Melnik 20 Antonio Penteado Mendonça 28 Alexandre Del Fiori 29 Acácio Rosa Queiróz Filho 30 Plinio Gilberto Spina Junior

C

M

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CM

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NOVOS ASSOCIADOS

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A APTS dá as boas-vindas aos novos associados:

lGutemberg Resende Viana lMarcelo Brancacci lRicardo Elias Akkawi

espaço publicitário Estas empresas colaboraram com a edição da revista APTS Notícias

Participe você também! Divulgue a logomarca de sua empresa para todo o mercado de seguros 22 | Nº 115 |

K

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