Revista APTS Notícias - Edição 110

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Visão do futuro as tendências que mudarão os rumos do seguro

Ano XXVI - Nº 110- Jan. / Fev. / 2014

Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

palavra do presidente

O

hábito traz às nossas vidas a coesão pela qual os atos que realizamos formam uma trama cerrada e contínua em que o presente se liga ao passado e prepara o futuro. O conceito é do filósofo Edson Marques, que esclarece que o hábito não reduz à inércia ou passividade, mas, ao contrário, pode ser definido como uma aptidão adquirida para reproduzir certos atos com tanto mais facilidade quanto mais tenham sido executados. Pelo hábito, por um lado, os resultados adquiridos são mantidos e acrescidos. O pianista que possui a necessária habilidade manual pode, a partir daí, aprender indefinidamente novos trechos.

A APTS, 31 anos atrás, entendeu essa razão e ofereceu ao mercado de seguros a possibilidade de criar o hábito entre os profissionais de seguro de analisar e discutir temas relevantes, que resultam sempre no progressivo conhecimento e na instrução permanente. Com o passar do tempo, os alunos passaram de discípulos a mestres, mantendo contínua a chama do conhecimento. Enfim, o hábito se torna criador quando acrescenta às aptidões naturais modos novos de exercício, técnicas novas que, dotando o ser vivo de habilidade original, abrem à sua atividade perspectivas de desenvolvimento infinito. É neste hábito criativo que a APTS acredita como o ponto de partida para o desenvolvimento profisLuis López Vázquez sional do setor de seguros.

Presidente

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Luis López Vázquez Diretor Secretário: Carlos Antonio Barros de Moura Diretor Tesoureiro: José M. Pedreira de Freitas Diretor Geral: José Cesar Caiafa Junior Diretor Comercial: Osmar Bertacini Diretores Assessores da presidência: Alberto Dabus • Alexandre Milanez Camillo • Carlos César Mourão Pacca • Evaldir Barboza de Paula • José Roberto Ferreira Montoro • Luis Alberto Pomarole • Luiz Antonio N. Ramos de Oliveira • Marco Antonio de Lucca • Odair Negretti • Orlando da Costa • Paulo Leão de Moura Junior • Paulo Silva Braz • Plínio Gilberto Spina Junior • Ronaldo Santos de Oliveira • José Luis S. Ferreira da Silva DIRETORIA TÉCNICA: Artigos Técnicos: Francisco de Assis Braga • Assessoria Jurídica: Plinio Machado Rizzi • Assistência Emergencial: Dimas Camargo Maia Filho • Atuarial: Magali Rodrigues Zeller • Comunicação: Pedro Barbato Filho • Comunicação de Web-TV: Paulo Alexandre Silva • Contratos de Seguros e Resseguros: Fábio Galli Di

4. QUEM É QUEM com José Marcelino Risden, presidente da Berkley 6. REGISTRO Presidente da APTS marca presença em debate 14. ENTREVISTA DO MEIO-DIA com José Luis F. Ferreira da Silva, da Porto Seguro, sobre “As expectativas do Mercado de Seguros para 2014”.

17. opinião por Acacio Queiroz, CEO e presidente da Chubb Seguros 18. especial APTS promove em parceria com a Webseguros TV debate entre os candidatos à presidência do Sincor-SP 21. destaque APTS firma parcerias com CIST e Agência Seg News para beneficiar seus associados 23. mercado 26. GERAL • Aniversariantes • Novo associado

APTS Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

8. CAPA Em Palestra do Meio-Dia, Francisco Galiza apresenta as tendências que mudarão o futuro do seguro, analisa mercado em 2013 e expõe perspectivas

Matteo • Eventos Especiais: Hélio Vassian • Eventos, Parcerias e Convênios no Rio de Janeiro: Luiz Marques Leandro • Gestão de Riscos: Francesco De Cicco • Gestão de Saúde: Ariovaldo Bracco • Jurídica: Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira • Microsseguros: Adevaldo Calegari • Novos Projetos: Maria Helena Gurgel Prado • Previdência Privada: Paulo Roberto de Campos Castro • Property: Armando Bandechi • Regulação de Sinistros: Bruno Piagentini • Relações Internacionais: Victor Adolfo Duarte • Responsabilidade Civil Profissional: Felippe Moreira Paes Barretto • Resseguro: Roberto Gomes da Rocha Azevedo • Riscos de Engenharia: Norberto Pancera • Riscos Digitais: Manuel Dantas Matos • Segurança do Trabalho e Patrimonial: Sérgio Duarte da Cruz • Seguro Agrícola: Cid Carlos Andrade Junior • Seguro de Automóvel: Miguel Angelo Fiori Sobrinho • Seguro de Pessoas: Paulo de Tarso Meinberg • Seguro de Transportes: Artur Luiz Souza dos Santos • Seguro Garantia: José Marcelino Risden • Seguros Massificados: Alexandre Del Fiori • Sinistros: Dirceu Morandini • Sinistros Massificados: José Roberto Macéa • Social: Sérgio Eloi • Tecnologia: Marco Antonio Damiani • Tecnologia em Saúde: Sérgio Mônaco.

CONSELHO ADMINISTRATIVO: Efetivos: Carlos Roberto De Zoppa • Nelson Martins Fontana• Pedro Barbato Filho. Suplentes: Eduardo da Silva Menezes • Luiz Gustavo Miranda de Souza • Osvaldo Tozi Ohnuma.

CONSELHO CONSULTIVO: Presidente: Antonio Penteado Mendonça • Secretária: Christina Roncarati • Integrantes: Acacio Queiroz • Alberto Oswaldo Continentino de Araújo • Avelino Schmitt • Cláudio Afif Domingos

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

notícias

VISÃO DO FUTURO as tendências que mudarão os rumos do seguro

• Eiji Denda • Francisco Caiuby Vidigal • Jayme Brasil Garfinkel • João Francisco Borges da Costa • Jorge Bento da Silva • José Américo Peón de Sá • Júlio de Albuquerque Bierrenbach • Luiz de Campos Salles • Nilton Molina • Petr Purm.

CONSELHO EDITORIAL: André Pena • Caroline Rodrigues • Francisco Pantoja • Graciane Pereira • Guilherme Contrucci • Ivanildo J. M. Sousa • João Carlos Labruna • José Francisco Filho • Kelly Lubiato • Maurício Dias • Mauricio Rodrigues Silva • Paulo Kato.

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Órgão oficial da ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO Redação e Publicidade: Largo do Paissandu, 72 - 17º andar Conj. 1704 - São Paulo - SP - CEP 01034-901 - Fones: (11) 3229 6503 - 3227 4217 - Fone/Fax: (11) 3313 0773. www.apts.org. br – e-mail: apts@apts.org.br Edição e Assessoria de Comunicação: Prisma Comunicação Integrada Jornalista Responsável: Márcia Alves (Mtb 20.338) madlis@uol.com.br Colaborador desta edição: Carlos Alberto Pacheco do Rego Secretária: Lucilaine Siqueira Mendes Serviços Gráficos: Editora Referência Design gráfico: Anilton Rodrigues Marques

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Ano XXVI - Nº 110- Jan. / Fev. / 2014

O hábito criativo

sumário

quem é quem

Lições de um homem bem-sucedido no mundo dos seguros O presidente da Berkley, José Marcelino Risden, construiu trajetória vitoriosa em sua vida profissional. Sabedoria e humildade compõem o seu perfil

E

le é um homem dedicado à família e que possui um aguçado senso profissional. Sua experiência no mercado de seguros o credencia a ser um dos mais respeitados dirigentes do setor.

O diretor-presidente da Berkley International Brasil, o paulista José Marcelino Risden, é sereno em suas posições sempre calcadas na seriedade do momento em que vive. Observador atento da realidade brasileira, o executivo valoriza o trabalho como a mais valiosa obra-prima porque, por meio dele, chegou ao comando de uma organização de grande prestígio nos Estados Unidos.

Marcelino conhece profundamente o mercado. Ainda adolescente, foi office-boy em uma empresa de seguros nos anos 60. Aos 15 anos, já se interessava pela área, mostrando grande disposição em crescer na profissão.

Não demorou muito e, ao final daquela década, conseguiu uma boa oportunidade: assistente comercial da Comind Seguradora. “Não sei fazer outra coisa que não seja trabalhar em seguros”, diz, humilde. A partir dos anos 70, contudo, Marcelino foi galgando paulatinamente funções importantes, tornando-se profissional indispensável no cotidiano das empresas.

Entre 1986 e 2002, o executivo mostrava todo o seu potencial – não só na execução formal das tarefas, mas na reestruturação administrativa. Ali despontava uma liderança no segmento. Entre 86 e 1995, por exemplo, participou do processo de criação da Multiplic Seguradora nas esferas técnica, comercial e no âmbito administrativo- financeiro.

Foi diretor comercial e operacional.

Outra façanha: em apenas cinco anos (1995-2000), trouxe excelentes resultados para a United Seguros e UBF Garantias e Se-

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Não sei fazer outra coisa que não seja trabalhar em seguros” guros. Na United, como diretor comercial estatutário, participou da estruturação e consolidação da companhia, do desenvolvimento de produtos e abertura de representações em nível nacional. E no cargo específico de diretor comercial contribuiu para a empresa alcançar a liderança do mercado de garantias. Já na UBF passou a exercer a condição de diretor comercial estatutário.

“Durante minha gestão, empenhei esforços para a consolidação da companhia como vice-líder no mercado de garantias”, recorda.

Entre 2000 e 2002, vestiu a camisa de um gigante no setor de garantia: a paranaense J. Malucelli Seguradora.

Dois anos foram suficientes para imprimir sua marca.

Como diretor comercial sediado em São Paulo, tinha

uma missão árdua. Árdua? Não para ele. Seu papel era o de consolidar o nome da organização no mercado local. E assim o fez com absoluta precisão. E mais: com a conquista do mercado paulista, desenvolveu uma rede de corretores em todo o território nacional.

Cumprida a missão na J. Malucelli, seu próximo desafio era estruturar a Santos Companhia de Seguros, Garantia e Crédito. De 2002 a 2005, além de empreender as operações convencionais da companhia, participou ativamente do desenvolvimento de produtos ligados ao seguro garantia, sobretudo o agronegócio. Resultado: a Santos Seguradora ocupou posição de destaque no mercado nesse período. Com um currículo invejável, Marcelino pavimentava a sua trajetória de sucesso na Berkley.

Além da experiência adquirida em grandes empresas, ele reforçou seu conhecimento profissional por meio de constante aperfeiçoamento. Concluiu diversos cursos técnicos em instituições como a Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro, Escola Nacional de Seguros, Itsemap do Brasil e a APTS. E também ministrou palestras em congressos e seminários pelo país sobre seguro garantia.

Berkley e o seguro garantia Em 2005, o executivo aceitou outro desafio: elaborar o projeto de implantação da Berkley no país, empresa que integra o grupo norte-americano W. R. Berkley.

Como diretor-geral, teve atuação importante no processo de criação e aprovação da companhia junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da estruturação, desenvolvimento e consolidação no mercado de seguro garantia, área da qual é catedrático.

Na condição de diretor-presidente, Marcelino reforça a vocação da seguradora de nicho multilinha, com foco em riscos de engenharia, RD equipamentos, responsabilidade civil, transportes, eventos, garantia e fiança. “Temos poucas linhas de negócios e um portfólio pequeno.

Somos especialistas nos poucos produtos que comercializamos. Buscamos ser referência no nosso portfólio”, comenta o executivo.

O presidente da Berkley está ansioso pelos projetos de infraestrutura previstos há tempos pelo governo e que ainda continuam nas gavetas ministeriais, sobretudo as obras de engenharia, ainda restritas ao campo das promessas. Elas serão anunciadas? Marcelino acredita que sim porque, em sua opinião, as empresas públicas,

Conheço vários países europeus.

Muitas viagens são exigência do trabalho e outras voltadas ao lazer mesmo” grandes consumidoras do seguro garantia, possuem um cronograma de obras que devem ser implementadas.

Vide os projetos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, a menina dos olhos do governo federal.

Nos próximos anos, especialistas creem na evolução de determinadas modalidades de seguro. Marcelino não tem dúvidas de que um segmento que deve atrair uma demanda excepcional no Brasil é o de responsabilidade civil em suas diversas formas, como o RC Profissional.

“Este é um seguro com um mercado grande pela frente.

Trabalharemos muito em RC, até porque essa é a nossa linha de negócios mais recente”, revela o presidente da Berkley.

Família modelo José Marcelino Risden é casado e pai de três filhos – duas mulheres já casadas que vivem em Toronto, no Canadá, e um rapaz solteiro, o caçula da família.

Este mora com ele e sua esposa, mas logo mudará de condição: irá casar-se em setembro. “Filho é sempre assim: o último a sair. Voltaremos à origem, só eu e a minha esposa”, conforma-se. A vida profissional atribulada de Marcelino não o impede de estar sempre ao lado da mulher e filhos, à qual dedica profundo amor e carinho. O executivo destaca que é avô de um casal “maravilhoso”.

Além de frequentar encontros familiares, ele gosta de viajar tanto pelo Brasil como pelo exterior, particularmente pela Europa. “Conheço vários países europeus.

Muitas viagens são exigência do trabalho e outras voltadas ao lazer mesmo”, informa. Marcelino visitou quase todas as capitais do país e várias cidades das cinco regiões. “Conheço bastante o nosso litoral, as praias são maravilhosas e paradisíacas”. E além do Brasil? “O Caribe também é deslumbrante, mas não fica nada a dever a regiões como o Pantanal, por exemplo”, ressalta.

Enfim, Marcelino sabe equilibrar bem a dedicação aos seus objetivos no trabalho com a prática do lazer e à família. Além disso, sabedoria e humildade compõem o seu perfil.

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REGISTRO

APTS completa 31 anos de existência

Vázquez no debate O presidente da APTS, Luis López Vázquez, compareceu ao estúdio do programa Webseguros TV, dia 13 de março, para acompanhar de perto o debate entre os candidatos à presidência do Sincor-SP, Mário Sérgio e Alexandre Camillo. Promovido pela APTS e Webseguros TV, o programa foi transmitido ao vivo na internet pela TV Geração Z, batendo recordes de audiência. Respondendo ao âncora Guilherme Contrucci, ele explicou os propósitos da APTS. “Em 31 anos de existência, a APTS nunca foi partidária. Como entidade independente, entende que o conhecimento é o maior valor dessa época. Por isso, o incentivamos pelo debate e exposição de ideias”.

No dia 7 de abril a APTS comemorou 31 anos. Essa trajetória, que já foi contada nas páginas da revista APTS Notícias em diversas edições, contém fatos inASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO teressantes. Eis alguns: • Por que uma entidade de técnicos de seguro? De acordo com o fundador e atual presidente Luis López Vázquez, no início da década de 80 o país convivia com altos índices de inflação e as empresas, incluindo seguradoras, obtinham mais lucro aplicando no mercado financeiro do que investindo em produção. O resultado foi a perda de espaço da prática técnica e a desvalorização dos profissionais. Indignado com essa situação, Vázquez reuniu 40 técnicos de seguro e fundou a APTS para resgatar a valorização dos profissionais e atuar para a sua capacitação, formação e aprimoramento.

• O que representa a logomarca da APTS? A logomarca da entidade foi criada por Moisés Lalinde, a pedido de Vázquez, e aprovada no mesmo dia de sua fundação. As três argolas entrelaçadas representam a união de técnicos de seguro, tanto de seguradoras, como de corretoras e também de órgãos do setor, como o IRB, na época, e a Susep.

• Por que “técnicos de seguro” e não de “seguros”? Alexandre Del Fiori, associado fundador responsável pelo Boletim APTS Notícias, no início da entidade, reproduziu na edição nº 18 a resposta do professor Napoleão Mendes de Almeida, naquela ocasião colunista do jornal O Estado de S. Paulo, à consulta feita por Vázquez: – “Não há necessidade de pluralizar o adjunto de designações como Técnico de Seguro. O princípio é o mesmo: singular generaliza; seguro não é objeto que se conte, nem que enumere quando usado no sentido de garantia, de salvaguarda, ou seja, quando empregado abstratamente. O plural justifica-se quando empregado concretamente, no sentido de contrato”.

Palestra do meio dia patrocinadores

Sua Seguranรงa.

apoio

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Capa (Palestra do Meio-Dia)

Futuro anunciado: as tendências que poderão afetar o seguro As principais tendências, apresentadas por Francisco Galiza, indicam desde o fim do perfil no seguro de automóvel até as novas formas de distribuição

N

a APTS, no dia 2 de fevereiro, o economista e consultor da Rating de Seguros, Francisco Galiza, fez mais do que apresentar as perspectivas para o setor de seguros em 2014. No ciclo de Palestras do Meio-Dia, ele analisou o desempenho do mercado em 2013, fez previsões para este e os próximos anos e expôs importantes tendências mundiais que poderão mudar radicalmente no futuro a forma de vender e comprar seguro no país. O automóvel sem motorista, o aumento da longevidade, a mobilidade urbana e os novos canais de distribuição de seguros estão entre as tendências que, a seu ver, trarão impactos à atividade seguradora nos próximos 20 anos.

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Francisco Galiza, da Rating de Seguros

Seguro para o automóvel do futuro Em se tratando de visão de longo prazo do mercado de seguros, interessa a muitos saber o futuro do seguro de automóvel. Qualquer mudança de rumo na carteira poderá afetar diversas seguradoras e a maioria dos corretores. Galiza apresentou as tendências para o ramo, que incluem grandes desafios, mas também oportunidades.

Começando pelas oportunidades, ele citou o seguro popular de automóvel, cuja expectativa é engrossar em mais 40% a frota segurada. Hoje, circulam pelo país 80 milhões de veículos, dos quais, apenas os mais novos, 25%, possuem seguro. Com a regularização do uso de peças usadas espera-se um incremento no seguro de 10 milhões de veículos e o acréscimo de R$ 10 bilhões no faturamento do ramo, considerando o prêmio médio de R$ 1 mil.

A cobertura de Responsabilidade Civil no seguro de automóvel tem muito espaço para crescer no Brasil. De acordo com dados de 2010 apresentados por Galiza, a cobertura de casco faturou US$ 10,6 bilhões em prêmios no país, equivalente a 17% dos US$ 62,6 bilhões arrecadados pelo mercado norte-americano. Na cobertura de RC a diferença foi bem maior: o seguro norte-americano faturou US$ 97,7 bilhões em prêmios, enquanto o brasileiro apenas 3% desse volume, US$ 2,5 bilhões. “Se em cinco ou dez anos o Brasil alcançar 5% do que fatura os Estados Unidos no RC de automóvel, já será algo enorme. A oportunidade é grande, mas depende de outros fatores, como cultura e o aspecto judicial”, disse.

Mas o futuro do ramo de automóvel não é feito apenas de oportunidades. Galiza enxerga “nuvens” no horizonte, a começar pelas mudanças tecnológicas. A internet, por exemplo, não precisou de mais de dez anos para alterar desde as relações de trabalho até as afetivas. Segundo ele, o automóvel sem motorista poderá causar revolução semelhante, como indica a KPMG no estudo Self-driving

cars The next revolution, publicado no ano passado. Entre as inúmeras mudanças previstas, o estudo menciona a diminuição de áreas de estacionamento, de acidentes e o fim do seguro perfil. “O risco será transferido do motorista para o fabricante, que passará a ser consultado pelo seguro”, disse, acrescentando que a mudança é importante para os corretores que atuam mais focados na carteira planejarem o futuro em dez ou 15 anos.

Outro desafio relacionado ao ramo de automóvel é a mobilidade urbana, prejudicada pela desproporção entre o excesso de veículos e a escassez de vias. Galiza mostrou uma matéria publicada no site UOL, que calculou a área dos veículos na cidade de São Paulo versus a área de ruas.

O resultado aponta que se todos os veículos saíssem às ruas ao mesmo tempo seria preciso uma área de 445,3 km2, duas vezes e meia maior que a atual de 170 km2.

Um estudo do Ipea abordou a mesma questão sob o ponto de vista do transporte urbano, comparando o tempo de deslocamento dos moradores de grandes capitais ao redor do mundo. São Paulo surge em segundo lugar no ranking de 30 cidades, com o tempo de mais de 40 minutos gastos para se percorrer o trajeto de casa ao trabalho, perdendo apenas para Xangai, que registra 50 APTS

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Capa (Palestra do Meio-Dia) minutos. Considerando que a solução para os grandes congestionamentos passa pela restrição à circulação de veículos, Galiza avalia que, no futuro, usar automóvel será tão discriminado como fumar hoje em dia.

O risco da longevidade O impacto financeiro do risco da longevidade foi tema de estudo do FMI, publicado em 2012, que serviu de base para Galiza projetar esse contexto no Brasil. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o país começará a enfrentar em dez ou 20 anos os problemas comuns aos de países europeus, em que a população idosa é predominante. De acordo com o estudo, o custo da aposentadoria na maioria dos países já é 10% maior do que o previsto.

A conclusão é que se até 2050 as pessoas viverem três anos mais do que a estimativa média de vida adotada nos planos de aposentadoria da maioria dos países, os gastos com previdência social, que já são muito altos, crescerão o equivalente a 50% do PIB de 2010 dos países avançados e 25% dos emergentes. “Por volta de 2030, esse problema vai estourar no Brasil”, disse.

Modelo de distribuição O futuro da distribuição, o modelo ideal para o seguro e a relação com a internet, são questões contemporâneas que já renderam muitos debates e estudos. Como o material é vasto, Galiza decidiu selecionar três estudos que podem representar a tendência para o seguro, partindo de um caso concreto: no Reino Unido, 40% das apólices são vendidas por meio da internet. Ele informou que uma das consequências desse processo foi a perda de mercado por parte dos corretores, em virtude da baixa percepção de valor do seu trabalho pelos usuários dos sites de comparação de preço.

Do lado das seguradoras, a guerra de preços fez muitas 10 | Jan. / Fev. |

perderem rentabilidade e resultado operacional, além de enfrentarem o aumento de fraudes. Galiza reconhece que uma mudança desse porte no mercado sempre deixará “mortos e feridos” pelo caminho. Daí porque entende a cautela das seguradoras brasileiras em vender pela internet. “O assunto é sério e já causou prejuízo para muita gente”, disse.

Um estudo da consultoria PwC pesquisou qual modelo de distribuição usar para a venda de seguro de vida, concluindo que o ideal seria um formato híbrido. Segundo o estudo, a venda direta não substituirá os canais tradicionais, mas surgirá como complemento (sobretudo para determinados tipos de produto), na busca de um mercado mais eficiente. Para Galiza, a conclusão é muito interessante porque demonstra que alguns mercados não se adaptam à internet, como é o caso do seguro de vida, que é vendido e não comprado. “A pessoa quer comprar e o outro não consegue vender, o resultado foi a queda de vendas”, disse.

De acordo com a interpretação do economista, a tendência será utilizar o modelo internet como instrumento, com o cuidado de não perder o efeito proporcionado pela venda direta. Nessa mesma linha, um artigo publicado no ano passado pelo The Economist, ilustrado por um choque entre dois carrinhos de supermercado, um deles virtual, ressalta as vantagens do contato pessoal.

O artigo conclui que as vendas pessoais ainda são bem lucrativas e possibilitam a oferta de outros produtos.

Índice de confiança e o seguro segundo Galiza, foram as manifestações de rua. “Foi um desastre, parecia que havia caído um meteoro”, comparou.

Entretanto, ele observou que no mesmo período a confiança na rentabilidade aumentou, estimulada pela boa aceitação do aumento de preços na época. Nos meses seguintes o índice foi positivo, voltando a cair no final do ano e apresentando leve recuperação no início de 2014.

Galiza conta que alguns veículos de comunicação do país interpretaram o índice positivo como melhora, ao conBastante utilizado em outros segmentos, o índice do con- trário de uma publicação latino-americana que divulgou fiança foi implantado no mercado de seguros por Gali- como piora, levando em consideração o histórico dos últiza, que batizou o produto de ICES (Índice de Confiança mos 12 meses. “A notícia foi correta”, confirmou. e Expectativas das Seguradoras). Ele explicou que o índice é elaborado mensalmente a partir das respostas de 60 Estimativa para 2014 seguradores para quatro perguntas, de múltipla escolha e Para projetar o crescimento do mercado de seguros neste de ordem qualitativa, sobre o crescimento da economia, a ano, Galiza utilizou um modelo que considera várias hirentabilidade e o faturamento para os próximos seis me- póteses. Entre as principais estão a variação real do PIB ses. As respostas são sigilosas e os indicadores Estimativas para 2014 - Receita são transformados em números, que variam entre zero e 200, justamente para o 100 ser a média.

R$ bilhões 2014 Var % no ano % PIB Em janeiro de 2014 o ICES fechou em 104,0, uma Seguros+Saúde 119 12% 2,3% variação positiva de 4,7% em relação ao mês de VGBL+Previdência 83 11% 1,6% dezembro, quando chegou a 99,3. A partir do gráTotal Mercado Seguros 202 12% 3,9% fico do ICES do ano de 2013, Galiza apresentou sua interpretação para os períodos que registraram queda entre 2013 e 2014 (de 2,3% e 1,9%); as taxas de inflação de confiança. No início do ano, a confiança dos segurado- nos dois anos (6,5% no ano passado e 6% neste); estimatires na economia e no faturamento era alta, mas baixa em vas da receita de seguros em 2013 extrapoladas; além dos relação à rentabilidade, por causa de fatores como o fim do valores e da participação no PIB do VGBL na previdência custo de apólice, a taxa de juros em queda e a sinistralidade e do seguro saúde, considerando o histórico de evolução em alta. Depois a situação melhorou, mas em junho hou- dos últimos anos. Sua conclusão é que o mercado deverá ve queda vertiginosa na confiança na economia. O motivo, crescer próximo a 12% e a participação do setor no PIB será de 3,9%. “Será um bom crescimento, mas não tanto quanto se previa anos atrás, na média de 15%”, disse.

Opinião da plateia

“O Galiza é um estudioso, extremamente realista, e suas previsões estão alinhadas com o que se ouve no mercado. Mas, sempre apostamos no otimismo e a expectativa é que o mercado continue crescendo. Ele expôs alguns desafios, especialmente para o corretor, que deve se especializar em seu nicho de atividade. Este será o diferencial, porque não dá para atirar

Opinião da plateia

para tudo quanto é lado”.

“As previsões são muito interessantes porque são embasadas em estudos profundos e dados bem reais do mercado. São previsões bem realistas e, como disse o próprio Galiza, se estão certas ou erradas o tempo irá responder”.

Álvaro Dabus – AD Corretora de Seguros

Claudio Saba – Consultor APTS

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Capa (Palestra do Meio-Dia)

A realidade do setor em três estudos

Francisco Galiza aproveitou sua palestra para apresentar um resumo de três estudos que realizou no último ano sobre: a participação das mulheres no seguro; a condição socioeconômica das empresas corretoras de seguros; a opinião de corretores em relação ao desempenho das seguradoras. A seguir, um resumo de cada estudo.

Mulheres são maioria no mercado de seguros Sob encomenda da Funenseg, Galiza conduziu a pesquisa “Mulheres no mercado de seguros no Brasil”, com a participação da diretora da Funenseg Maria Helena Monteiro. A pesquisa detectou que bastou pouco mais de uma década para que as mulheres passassem de minoria para maioria no setor de seguros.

Em 2000, elas representavam 49% dos profissionais e em 2012 saltaram para 57%.

Mas essa conquista não veio acompanhada de melhor remuneração e tampouco de maior participação em cargos de liderança. Atualmente, os homens ocupam 80% dos cargos de nível executivo e res-

Venda on-line preocupa corretores Em congresso dos corretores no ano passado, Galiza apresentou os resultados do Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros, realizado sob encomenda da Fenacor, do qual participaram dois mil corretores de todo o país. As conclusões fornecem o perfil das empresas corretoras, revelando a predominância de corretores pessoas físicas na participação da carteira, com 65%.

De acordo com o estudo, a carteira de automóvel representa 56% da receita dos corretores, seguida pela de ramo elementares, com aproximadamente 15%. Mais de 80% das corretoras renovam, no mínimo, 80% de sua carteira anualmente. Cada corretora tem em média quatro funcionários, incluindo o corretor, dos quais, um, geralmente, é parente.

A grande maioria das corretoras tem receita de R$ 150 mil por ano. Exceção para a região Sudeste, onde 8% das empresas faturam mais de R$ 1,4 milhão por ano. O estudo confirmou que a maioria dos corretores trabalha com até cinco seguradoras. Um quarto dos entrevistados tem outro negócio além da corretora.

Atualmente, três temas preocupam a categoria: riscos declináveis, preços diferenciados e vendas on-line. “Se essa pesquisa fosse realizada há sete ou oito anos, os bancos seriam uma das preocupações”, comentou Galiza.

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pondem por 69% nas cinco maiores faixas salariais. Já nos dez menores níveis, a relação se inverte (as mulheres são 70%, em relação ao total).

As áreas com maior contingente feminino são comercial (61%), técnica (56%) e administrativo- financeira (53%). A pesquisa também descobriu que as mulheres se sobressaem no indicador do nível médio de escolaridade em relação aos homens.

Elas são 54% dos funcionários com pós-graduação, 57% dos com superior completo, 56% dos com superior incompleto e 50% dos com o nível médio. Porém, em termos relativos, essa diferença não é significativa em relação ao sexo masculino, com equivalência entre os dois gêneros.

Corretores avaliam seguradoras Em uma pesquisa realizada no ano passado, por encomenda do Sincor-SP e do Sindseg-SP, Galiza colheu pela internet a opinião de corretores de seguros paulista sobre o desempenho de até seis seguradoras com as quais trabalham. Os entrevistados responderam sete perguntas, cada qual com cinco opções de escolha, de excelente a ruim.

As respostas foram sigilosas e o resultado divulgado representa a nota institucional para cada item avaliado. Segundo Galiza, as seguradoras receberam suas respectivas avaliações, mas não puderam trocar informações com outras seguradoras. Alguns resultados surpreenderam, como a mais alta nota apurada, 7,3, para a política de comissionamento das seguradoras, considerando rapidez no pagamento e boas campanhas de premiações.

A eficiência na cotação, considerando facilidade, rapidez e gravação automática do cálculo, recebeu nota 7,1, a segunda mais alta. Em terceiro lugar, com avaliação de 6,9, apareceu a eficiência na liquidação de sinistros, seguida pelo padrão de atendimento comercial, que recebeu nota 6,7. A competência na emissão de apólices conquistou nota 7; a precificação dos seguros, nota 6,4; e os produtos, 6,7. Na média total, as seguradoras atingiram nota 6,9.

ENTREVISTA DO MEIO-DIA

Mercado de seguros deverá crescer além do automóvel No primeiro talk show promovido pela entidade, executivo da Porto Seguro avalia a dinâmica do setor e tece considerações sobre mobilidade urbana e internet

O

ano de 2014 promete ser muito inte- do, as aplicações das reservas técnicas deram resultados ressante para a APTS. Trilhando pelo discretos. Esperamos que neste ano o desempenho seja caminho da inovação, a entidade re- bem melhor em decorrência da previsão de ajuste das paginou seu tradicional ciclo de even- taxas de juros e contenção do índice inflacionário”, cotos do meio-dia com a “Entrevista do mentou.

A jornalista indagou a respeito do comportamento Meio-Dia”, um talk show com a participação de personalidades do setor. da carteira de automóvel para este ano e suas expecNa estreia do evento, em 19 de fevereiro, a jornalista da tativas em longo prazo. De forma didática, o executivo Revista Seguro Total, Cristiane Pappi, entrevistou o di- explicou a relação do mercado de veículos com a deretor estatutário da Porto Seguro, José Luis Schneedorf manda. “Em 2013, nós tivemos a primeira retração do Ferreira da Silva, que teceu considerações sobre o tema número de emplacamentos de veículos em face de uma sequência de crescimento nos últimos dez anos”, reve“As expectativas do Mercado de Seguros para 2014”.

José Luis é bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-USP), pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e possui MBA Executivo em Seguros pela Ibmec/Funenseg. O diretor respondeu com propriedade as questões apresentadas pela jornalista. Afinal, ele possui trinta anos de profissão, dos quais 23 apenas na Porto Seguro. Domina como pouco os produtos ligados ao seguro automóvel, embora conheça a dinâmica do mercado como um todo.

Cristiane iniciou a entrevista perguntando sobre o desempenho da companhia em 2013. A Porto Seguro encerrou o quarto trimestre e o ano passado com um crescimento de prêmios e uma significativa redução da sinistralidade. Contudo, José Luis considerou 2013 como atípico em termos de performance financeira. “Nesse perío- José Luis, da Porto Seguro, responde perguntas da jornalista Cristiane Pappi, da Revista Seguro Total 14 | Jan. / Fev. |

lou. Segundo ele, a saturação do crédito e o aumento da taxa de juros reduziram os financiamentos de carros. Ainda assim, José Luis apontou outro cenário que evidencia um estrangulamento viário em relação ao número de automóveis circulando no Brasil.

“As cidades estão chegando ao limite. Em São Paulo, a cada três habitantes existe um automóvel – no Brasil, a relação é de seis para um, ou seja, aproxima-se dos 40 milhões de carros. Para se ter uma idéia, a maior frota do mundo é a norte-americana com 110 milhões de automóveis. E no mundo existe 1,1 bilhão de veículos em circulação”, enumerou.

Mesmo com esse boom de carros Plateia aprovou o novo formato de evento no planeta, o que demonstra a falta de políticas públicas para o transporte coletivo e e pensamos nele na venda. O consumidor quer que o o prejuízo ao ambiente urbano, José Luis reconheceu reparo seja feito com peças originais que não desvalorique o fenômeno propiciou o crescimento da carteira de zem o seu patrimônio”. automóveis nos últimos anos.

A jornalista questionou: “Qual sua visão sobre o fuNo Brasil, o número excessivo de veículos transitan- turo da carteira?” O diretor da Porto Seguro admitiu do em ruas e avenidas também foi responsável pela di- que ela continuará favorita dos corretores de seguros. minuição dos riscos ao segurado e pela contenção da A carteira continuará preferencial numa perspectiva de sinistralidade até o final de 2013. Mas, a partir daí, o pouco (ou nenhuma) melhoria em termos de mobiliquadro mudou. “Observamos um aumento de 20% da dade urbana. Se há alternativas ao automóvel que sequantidade de roubos de carros, segundo os órgãos pú- jam confortáveis, estas não saíram do papel. José Luis é blicos. O fato representou um aspecto negativo porque crítico: “Não acho que a instalação de faixas de ônibus, obrigou as seguradoras a ajustarem o preço dos segu- obrigando as pessoas a enfrentarem o congestionamenros”, comentou. Ele destacou outro componente que to resolverá o problema da mobilidade”, opinou. Além pode explicar essa situação: a falta de peças originais da ausência de ônibus que atenda adequadamente a podos automóveis. pulação, o uso de bicicletas como meio de transporte – em sua ótica – é um grande risco e uma aventura nas Mercado clandestino metrópoles.

Não é um panorama bom para o consumidor: de No futuro, o executivo vislumbra o advento dos carros acordo com dados de José Luis, apenas um terço da fro- autoguiados, o que representará uma profunda transta nacional é segurada e metade dela possui 15 anos. formação no mercado de seguros. Segundo o diretor, “O preço da peça original é muito caro. É um cenário vários fabricantes de carros e até mesmo o Google já tentador para os desmanches, que alimenta o mercado mostraram alguns protótipos e projetos de carros que clandestino de peças”, advertiu. Segunda advertência: são guiados automaticamente. Há uma ameaça no ar.

“Ao contrário da Alemanha, o automóvel no Brasil não “Se um veículo circula sozinho, a responsabilidade cié bem de locomoção e sim patrimônio”. O executivo vil pela colisão não é do condutor e sim da empresa. O ressaltou, ainda: “Temos o carro mais caro do mundo motorista não fará o seguro”. Projeto futurista à parte, APTS | Jan. / Fev. | 15

ENTREVISTA DO MEIO-DIA José Luis crê na viabilidade dos automóveis híbridos (ele citou modelos que utilizam energia dos freios e percorrem até 60 quilômetros horários com baterias) e nos carros elétricos, ainda muito onerosos para o consumidor comum.

Independência do automóvel O executivo reiterou que, além do automóvel – responsável por 70% dos negócios da companhia – , a Porto Seguro exibe um portfólio variado de produtos, desde ramos elementares, fiança locatícia até o ramo dos consórcios. “Estamos reformulando o seguro de vida para torná-lo competitivo. Então queremos ser bastante independentes do automóvel”, afirmou. Cristiane pediu a José Luis que apontesse quais segmentos teriam maior procura em longo prazo. Resposta: produtos ligados a pessoas, previdência complementar, saúde e odontologia, “pouco explorados no Brasil”.

Procurando caminhar à frente da concorrência, a Porto Conecta é uma referência da seguradora em matéria de tecnologia. O diretor falou com entusiasmo desse serviço. A Porto começou a lançar pacotes de celular e banda larga móvel desde 2013, tornando-se a primeira operadora virtual do país a atender o cliente nessa modalidade. Ela adota o modelo MVNO, sigla em inglês para Operadora Móvel Virtual. “Estabelecemos o sistema de compra pelo celular, com descontos na aquisição de produtos via cartão de crédito”, comentou.

José Luis vê a tecnologia como uma aliada no processo de compra e não como vilã. A web é um exemplo.

Opinião da Plateia “Considero as informações prestadas pelo entrevistado muito válidas e esclarecedoras. Todos os presentes obtiveram uma visão bem interessante da atuação da Porto Seguro no mercado nacional e um panorama global dos produtos comercializados no mercado. Particularmente, acredito que o setor de seguros continuará crescendo.

O futuro será promissor, com o avanço de determinadas carteiras que, hoje, mostram grande potencial. O otimismo justifica-se pelo desempenho das companhias”.

Fernando Ferreira de Pinho Costa – Starcorp Corretora de Seguros

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Opinião da Plateia “Fiquei satisfeita com o evento e com os comentários apresentados pelo entrevistado. A palestra foi ótima e bastante informativa. A APTS propiciou uma boa oportunidade para sabermos como trabalha a Porto Seguro e as previsões sobre o comportamento do mercado como um todo. Aprovo esse novo formato da Entrevista do Meio-Dia, na forma de talk show, porque é mais informal.

Faço apenas um reparo: seria importante o entrevistado falar ao microfone para que a plateia possa ouvir melhor”.

Nobuko Ishikawa – Hedge Corretora de Seguros

“Coloca-se a internet como um canal de comunicação que põe em xeque a sobrevivência do corretor. Ela existe para cotação e não para atendimento”, esclareceu. Pedidos de socorro e guincho são viabilizados pelo relacionamento humano. Segundo ele, na maioria dos estados, o seguro de responsabilidade civil é feito de forma “bilhetada”. Se nos Estados Unidos, a internet é responsável por 40% das operações, no Brasil esse percentual é muito menor. No Canadá, a atividade do corretor é prestigiada e ele constrói gradativamente o espaço. No Brasil, esse deve ser o caminho. De uma forma geral, na visão do diretor da Porto Seguro, as empresas precisam marcar presença na internet, gerar “cliques” e propiciar negócios ao corretor.

Pujança do mercado Numa análise mais abrangente, José Luis tem observado que as previsões de alguns analistas anteveem um crescimento do setor de seguros por volta 12% em 2014.

Sobre a carteira de automóvel, o executivo projeta dificuldades na manutenção dos números positivos dos últimos anos, embora haja provavelmente certa compensação no volume de prêmios e maior sinistralidade.

Em sua avaliação, o seguro de vida no Brasil prosseguirá conquistando adesões. Áreas de saúde e odontologia igualmente serão bastante procuradas. Enfim o mercado de seguros ratificará sua pujança em 2014. José Luis, entretanto, faz ressalva em relação à política econômica brasileira: “Se, por um lado, aumento taxa de juros facilitará a aplicação de reservas, por outro haverá menos circulação de dinheiro na economia”.

opinião

Sustentabilidade no setor de seguros volver os Princípios para Sustentabilidade em Seguros. Desde que foi lançado em 2012, estes princípios ara uma pessoa ser sustentável basta “viver sem têm influenciado práticas do setor em três dimensões comprometer os recursos para as futuras gera- - ambiental, social e de governança.

Não dá mais para preservar o planeta apenas com ções”. Parece fácil, mas não é. E o que dizer de uma empresa? Basicamente, ela deve fazer a mesma ações pontuais e restritas. Agora, as seguradoras escoisa. Ou seja, garantir que a natureza esteja protegi- tão deixando de atuar como meras pagadoras de inda para que os insumos sejam fartos para garantir a denização e estão partindo para ações que promovam produção dos bens; praticar a justiça social e ajudar a conscientização e influenciem a cadeia produtiva e no desenvolvimento saudável das comunidades do a atitude das pessoas. É um desafio que a indústria de seguros está preparada para apoiar. O foco será entorno.

Em resumo, ser sustentável no mundo corporativo investir muito mais em prevenção do que em reparo.

Para atingir estes objetivos, uma aposta é inovar. representa garantir sua perenidade.

No setor de seguros, sustentabilidade é tudo isso Porque, afinal, conforme lembra a pesquisadora da e muito mais. Afinal, catástrofes naturais, cada vez Universidade de Cambridge, Swenja Surminski, “susmais devastadores, colocam os analistas do setor em tentabilidade, às vezes, é simplesmente fazer as coisas alerta constante sobre a necessidade de agir de manei- de uma maneira diferente”. Sabemos que este “fazer ra global. Os riscos climáticos afetam todo o planeta diferente” no Brasil ainda precisa superar grandes decom consequências inevitáveis para manter o bem- safios. Vivemos um momento em que a concretiza-estar das populações. Mas, se considerarmos somen- ção dos sonhos de consumo se configura como uma barreira para as práticas suste o ponto de vista da sustententáveis. A sede por consumo tabilidade do setor de seguros, precisa ser equilibrada com o as consequências dos desastres cuidado com o meio ambiente. naturais afetam diretamente Para influenciar atitudes próo desempenho financeiro das -meio ambiente, as seguradoras companhias. estão se apoiando em vantagens Assim, ser sustentável no sefinanceiras para o consumidor. tor de seguros é ir além de fazer Isso já é presente ao se conceder o bem e garantir o lucro para descontos para o seguro de um os acionistas. Porque, se o placarro híbrido ou avaliar itens neta não estiver equilibrado e sustentáveis de uma casa para acontecer um desastre, as concalcular de forma diferente o sequências recairão para a área seguro residencial. financeira da seguradora. Os líOs princípios firmados com as deres do setor já se conscientiseguradoras são apenas o início zaram de que precisam assumir do caminho para influenciar a seu papel como protagonistas mudança de atitude, estimulansob o risco de o setor de segu* Acacio Queiroz é presidente & CEO da Chubb Seguros, é formado do práticas em consonância com ros não se sustentar. em Economia e pós-graduado em Finanças, com especialização em a preservação ambiental. Este é o Por este motivo, o Programa Business nos Estados Unidos. É conselheiro certificado pela Fundação Dom Cabral e pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). futuro da indústria de seguros em das Nações Unidas para o Meio Atuou em várias companhias de seguro no país e na América Latina.

Ambiente - Iniciativa Financeira, Atualmente, acumula os cargos de presidente do Conselho Administra- busca da sustentabilidade. Para muitas seguradoras, felizmente já se uniu com a indústria de segu- tivo, presidente e CEO da Chubb do Brasil e presidente da Federal S.A é o presente. ros em nível global para desen- – resseguradora da Chubb. por

Acacio Queiroz*

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ESPECIAL

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APTS começou 2014 com inovações. O debate Dentre os eventos diferenciados e em noColocados frente a frente, os candidatos Mário Sérgio vos formatos, o debate entre os candidatos de Almeida e Alexandre M. Camillo responderam pergunà presidência do Sincor-SP, Mário Sérgio tas relacionadas aos seus respectivos programas de gestão, de Almeida, da Chapa 1, e Alexandre Mila- lidas pelo comunicador Guilherme Contrucci. Apesar do nese Camillo, da Chapa 2, realizado em 13 clima de cordialidade, o confronto entre os dois foi inevide março, inovou não apenas pelo enfoque, tável. Cada pergunta sorteada foi respondida por um dos como também pelo veículo, a internet. Promovido pela APTS candidatos, comentada pelo outro e replicada pelo primeiem parceria com a Webseguros TV, o programa foi transmiti- ro. Temas polêmicos, como a baixa adesão de corretores do em tempo real pela TV Geração Z, por 1 hora e meia, com ao sindicato, a representação da entidade paulista junto à recorde absoluto de audiência, mais 180 mil acessos.

Fenacor e o multicálculo provocaram farpas entre Mário Dias depois, o debate continuou repercutindo na inter- Sérgio e Alexandre Camillo. net. Segundo o idealizador do evento, José Cesar Caiafa JuNo primeiro bloco do programa, dedicado às perguntas da nior, diretor-geral da APTS, menos de sete dias depois, a produção, a questão sorteada foi a representatividade de São página no Facebook criada pela APTS para a cobertura do Paulo junto à Federação Nacional dos Corretores, na qual cada debate havia contabilizado mais de 55 mil acessos. A APTS sindicato, inclusive o Sincor-SP, tem direito a apenas um voto. também produziu uma edição especial da revista APTS Mário Sérgio, o primeiro a responder, disse que para mudar a Notícias com a reportagem completa do evento, exclusiva- regra também seria preciso mudar a legislação do país, já que mente em formato eletrônico, que, igualmente, contou com o Congresso Nacional e Senado Federal mantinham condiinúmeros acessos. ções semelhantes de representatividade dos estados.

Para o presidente da APTS, Luis López Vázquez, que fez Em seu direito de comentário, Camillo destacou que não vê uma rápida aparição especial no programa, o debate foi uma necessidade de mudar essas regras, mas apenas a “aproximaoportunidade para os 33 mil corretores paulistas conhecerem ção” com a Fenacor e também com a Funenseg, cuja represeno pensamento e a proposta de cada candidato. “A APTS tem 31 tatividade de São Paulo deixou de existir desde o falecimento anos de existência e em toda a sua trajetória nunca foi parti- de João Leopoldo Bracco de Lima. “Caso eleito, como será o dária. Como entidade independente, trata a todos de maneira relacionamento do Sincor-SP com as seguradoras: mais amiigual. Entendemos que o conhecimento é o maior valor des- gável ou de confronto?”, foi a pergunta sorteada direcionada a sa época, por isso o incentivamos pelo debate e exposição de Camillo. Ele descartou ambas as alternativas, justificando que ideias”, disse. o relacionamento deverá priorizar o diálogo e a representatiCaiafa explica que o debate foi motivado pela baixa presença vidade dos corretores junto aos seguradores, já que todos intede eleitores nas eleições do sindicato paulista dos corretores. gram a mesma cadeia produtiva.

“No estado de São Paulo temos cerca 33 mil corretores, dos Para Mário Sérgio, “o relacionamento com o segurador tem quais 10,5 mil são associados ao Sincor-SP e estão em con- de ser profissional e haver respeito, para que os corretores dições de votar, de acordo com os estatutos não fiquem submissos”. Ele esclareceu que da entidade. Nas últimas eleições, apenas 1,2 o sindicato das seguradoras e o sindicato os mil votaram. Significa que 3,63% elegeram corretores têm cada qual o seu papel e que notícias os representantes legais de toda a categoria ambos defendem o mercado. Na pergunta paulista”, constatou. seguinte, Contrucci leu que “grande parte Mais do que isso, o diretor da APTS tamdos corretores não acredita no Sincor-SP bém concluiu que o baixo número de votanpor falta de conhecimento ou dos limites de tes nas eleições do Sincor-SP poderia estar sua atuação. Como mudar isso?”. relacionado à falta de conhecimento sobre Para Mário Sérgio, dizer que os correas propostas dos candidatos. “Nosso objetitores não acreditam no sindicato é “uma vo foi contribuir para reduzir este problema, suposição maldosa”. Ele argumentou que Alexandre Mário Camillo Sérgio levando de maneira simultânea e imparcial a entidade mantém programação diária de as propostas dos candidatos a todos os coreventos, incluindo os Encontros com Corretores do estado”, afirmou. retores (Encor), do qual já foram realizadas

APTS

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

EDIÇÃO ESPECIAL

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Ano XXV - MARÇO / 2014

Debate ao vivo pela internet, promovido pela APTS e a Webseguros TV, confronta candidatos à presidência do Sincor-SP

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ESPECIAL 380 edições, além de reuniões com as 30 regionais, e mais o jornal do sindicato (JCS) e o portal na web para informação dos corretores. “Temos 12 mil associados e viemos aumentando gradativamente esse número, que chegou a 3 mil associados novos nessa gestão”, afirmou.

Em seu comentário, Camillo discordou de seu oponente, lembrando que o número de sócios permanece no patamar de 10 mil nos últimos 8 anos, e acrescentando que o sindicato, por ser patronal, deve ouvir seus associados. “São as pessoas que devem dizer se o sindicato é melhor, se tem isso ou aquilo. Somos 33 mil corretores, mas apenas 30% são associados. Significa que 70% estão dizendo não ao processo”.

Na réplica, Mário Sérgio fez os cálculos. “Temos 33 mil corretores, mas 20% não são corretores de fato, mas de direito, sobrando 26 mil. Se temos 12 mil associados, nossa representação está em torno de 40% a 45%”, disse, acrescentando que o departamento social do Sincor-SP continua em busca de novos sócios com ações como o Sincor de Portas Abertas.

“Queremos os corretores, mas que eles venham de forma espontânea”, disse.

“Muitos entendem que a estrutura do Sincor-SP é onerosa nos tempos atuais. O senhor concorda que o custo do Sincor-SP está acima do razoável?”. Mário Sérgio respondeu que a receita do sindicato vem das mensalidades dos associados e da certificação digital e que investimentos em cursos, palestras e encontros são calculados e planejados. “Nosso caixa sempre tem superávit”, afirmou. Camillo respondeu que ter um caixa superavitário “não quer dizer nada”, se não houver eficiência.

“A gestão é onerosa e falta transparência nas contas”, disse Camillo, informando, em seguida, que a entidade “movimenta R$ 3 milhões por mês, possui 100 colaboradores e que, portanto, pode realizar mais”. Mário Sérgio rebateu o comentário, afirmando que seu oponente tem essa percepção porque não está “dentro do sindicato e não sabe como funciona”, além de estar no “modo de ataque”. Para ele, o sindicato tem transparência e as decisões são descentralizadas, com autonomia dos diretores.

O multicálculo, uma questão polêmica, surgiu no terceiro bloco do programa. Uma corretora perguntou diretamente a Camillo por que ele era contra o autocálculo, “uma conquista tão importante”, destacou. O candidato respondeu que jamais 20 | Jan. / Fev. |

foi contra o multicálculo, ferramenta que utiliza há mais de 12 anos em sua empresa. “Você nunca me ouviu dizer que sou contra o autocálculo. Ao contrário do nosso presidente que disse certa vez, em matéria publicada pelo JCS, que era contra. Por isso, talvez, não tenha realizado até agora”, afirmou.

Ele ainda prometeu cuidar da implantação do multicálculo em sua gestão.

Mário Sérgio devolveu a crítica a Camillo, dizendo que este foi quem mudou seu discurso e passou a apoiar o autocálculo.

Em seguida, ele esclareceu que não era contra a ferramenta, mas à venda direta sem o corretor, o que se supunha na época. Contou que reconhece a necessidade do multicálculo, que agora resolveu, em conjunto com outros corretores, batizar de autocálculo. “Porque é automática, tem auto, vida, residência, viagem e decesso, e vai melhorar a performance do corretor e a capacidade de vender outros produtos”, disse.

O desfecho Quase duas semanas depois do debate promovido pela APTS e Webseguros TV, a votação em 26 de março culminou com a vitória de Alexandre Camillo para os próximos quatro anos. De acordo com nota divulgada pelo Sincor-SP, Camillo venceu com 55,8% dos votos, que representam a escolha de 2.061 associados.

Intitulada “Sincor-SP Por Todos”, a chapa vencedora é composta por Boris Ber (1º vice-presidente), Simone Cristina Favaro Martins (2ª vice-presidente), Marcos Abarca (1º secretário), Osmar Bertacini (2º secretário), Marcos Antonio Damiani (1º tesoureiro) e Carlos Aparecido Cunha (2º tesoureiro).

“Nós da APTS e nossos parceiros de empreitada agradecemos a todos que acreditaram e contribuíram para o sucesso desse trabalho. Fizemos a nossa parte”, disse o diretor-geral da APTS.

destaque

APTS e CIST firmam parceria Cursos do CIST realizados no auditório da APTS terão desconto para associados da entidade Com apenas dois anos de existência, o Clube Internacional de Seguros de Transporte (CIST) já entrou para o rol das entidades do setor de seguros como uma das mais atuantes. Criada para defender os interesses dos profissionais do setor de seguro de transportes e estimular a capacitação e especialização por meio de eventos e cursos, o CIST enfrentava, ultimamente, um desafio. “Nosso impasse era ter um local adequado e central para realizarmos os trabalhos”, conta José Geraldo Silva, presidente.

A solução para o CIST veio por meio de uma parceria com a APTS para a utilização do auditório desta, que resultou em benefícios para ambas as entidades. “Nosso auditório tem muitos horários disponíveis para utilização”, diz o diretor-geral da APTS, José Cesar Caiafa Junior. Segundo ele, de acordo com as bases da parceria, a cessão do auditório ao CIST será revertida em benefícios aos associados da APTS, que terão desconto em cursos de transporte.

“Como entidade que atua pela melhoria da prática técnica em seguros é interesse da APTS incluir em sua grade o tema transporte e correlatos. A parceria foi uma maneira de a entidade oferecer mais um benefício ao seu associado, utilizado um recurso que estava à disposição”, diz.

Auditório da APTS

Evento do CIST

Primeiro curso O primeiro curso da parceria CIST-APTS começará em abril e será aplicado em nos dias 22, 23 e 24, com aulas no período noturno, das 19h às 22h. A seguir, mais detalhes:

Treinamento Básico de Seguros de Transportes

Programa do Treinamento: 1. Mercado de seguros (panorama geral).

2. Ranking nacional de seguros de transportes.

3. Como montar um questionário de transportes.

4. Processo de aceitação de risco.

5. Conhecendo a estrutura de uma apólice de transportes 6. Aspectos Técnicos dos seguros de Transporte Internacional, Nacional e Transportadores (RCTR-C e RCF-DC) 7. Estatística de roubo de carga 8. Procedimentos básicos em caso de sinistro de transportes.

José Geraldo Silva, Público alvo: profissionais da cadeia de presidente do CIST transportes, incluindo corretoras, seguradoras, segurados e prestadores de serviços.

Carga horária: 9 horas (divididas em 3 dias) Local: Auditório da APTS (Associação Paulista dos Técnicos de Seguro), no Largo do Paissandu, 72, 17º andar, conjunto 1.704, Centro, S. Paulo (SP).

Instrutor: Paulo Cristiano dos Santos, formado em administração e qualidade pela Universidade Anhembi Morumbi, com 22 anos de experiência nas áreas técnica e comercial de seguro de transportes.

Investimento: R$ 200,00 Vagas: limitadas a 30 pessoas Procedimento para Inscrição: acessar o site www.cist.org. br, clicar em Inscrição para Curso de Transportes, preencher a ficha de inscrição, realizar o depósito bancário na conta do CIST (conforme instruções no site) e enviar o comprovante de pagamento por e-mail para: tesouraria@cist.org.br e cursos@cist.org.br APTS | Jan. / Fev. | 21

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Eventos da Agência Seg News com 10% de desconto para associados da APTS A APTS firmou parceria com a Agência Seg News para beneficiar seus associados A partir deste mês de abril, os associados da APTS terão desconto de 10% em todos os eventos promovidos pela Agência Seg News. O benefício é resultado de uma parceria entre a empresa e a associação, firmada por seus respectivos representantes, Ivanildo Sousa, diretor da Agência Seg

News, e José Cesar Caiafa Junior, diretor-geral da APTS. Os associados da APTS podem desfrutar do benefício desde já, nos próximos eventos da Seg News em 29 de abril e em 14 de maio. Acompanhe a seguir a programação dos dois eventos:

Dia 29 de abril I Workshop Seg News Seguros & Serviços Perspectivas e Oportunidades de Negócios para o Mercado em 2014 Das 8h30 às 19h no Linson Hotel Augusta (Rua Augusta, 440 – Consolação) Realização: www.agenciasegnews.com.br Programa: Abertura e Coordenação: Rafael Ribeiro do Valle – Diretor de Comunicações da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) Painel – Especialização e novos nichos de mercado para os Corretores de Seguros Palestra I (9h às 9h45): Seguro de Riscos de Engenharia Palestrante: Cezário Peixoto, Diretor da Prêmio Corretora de Seguros Palestra II (9h45 às 10h30): Seguro de Eventos Palestrante: Executivo da Berkley International Coffee Break (10h30 às 10h50) Palestra III (10h50 ás 12h) - A Utilização das Redes Sociais no Mercado de Seguros Palestrante: José César Caiafa Jr - Diretor da Flex Adm. e Corretora de Seguros e Diretor-Geral da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS)

Intervalo para Almoço (12h às 14h) Palestra IV (14h às 14h45): Importância e Desenvolvimento da Gerência de Riscos Palestrante: Marcelo D´Alessandro – Gerente de Riscos Corporativos ( Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016) Palestra V (14h45 às 15h30): A Evolução no Gerenciamento de Risco com o aplicativo Zurich Risk Grading – What If Palestra VI (15h30 às 16h15): Como as Resseguradoras podem auxiliar no desenvolvimento de novos produtos Palestrante: Luiz Alberto Pestana – Diretor Comercial da Terra Brasis Resseguros Coffee Break (16h15 às 16h30) Apresentações de entidades / empresas de apoio Inscrições: R$ 360,00 (Incluso: material de apoio, certificado, almoço e 2 coffee breaks) - Desconto de 10% para associados da APTS Informações pelo telefone: (11) 2935-9909 ou e-mail: agenciasegnews@agenciasegnews.com.br

Dia 14 de maio Palestras Seg News Seguros na Web - Atendimento aos Consumidores nas Redes Sociais Das 14h às 17h no Linson Hotel Augusta (Rua Augusta, 440 - Consolação) Palestrante: Fernando C. Zuanon – Social Mídia do Grupo Padrão (Editora da Revista Consumidor Moderno) Quem é Fernando C. Zuanon: Experiência com Redes Sociais (Uso de Ferramentas como Tracx, Scup e Icustomer – Planejamento e postagens em Facebook, Twitter, GooglePlus, Instagram, Youtube, Linkdin, Flicker e Pinterest) , Marketing Estratégico, Pesquisa de Marketing, Princípios Mercadológicos e Comportamento de Compra e Consumo. Trabalhou na atualização de dados do Guia do SAC (Digital e Impresso). Trabalha como Social Media do Grupo Padrão (Edita a Revista Consumidor Moderno). Administra perfis como Consumidor Moderno, No Varejo, Conarec, BrWeek, Consumidor Consciente, Código de Defesa do Consumidor(Projeto A Era do Diálogo), Portal Call Center, Guia do SAC, Guia de Ouvidorias, em todos as redes sociais.

Programa: 1ª Parte da Apresentação (das 14h30 às 15h40) I - Atendimento ao Cliente nas Redes Sociais Análise, CRM, Respostas Automáticas e User Profile II - Social CRM = SAC nas redes sociais (SAC 2.0) . Não temos mais uma relação fechada entre empresa e cliente e sim uma relação aberta entre vários consumidores e empresa 22 | Jan. / Fev. |

. Reclamações espontâneas, sugestões, elogios, influenciadores... . Como tratar os influenciadores . Ameaças – problemas se propagando sem controle . Lugares específicos para relação SAC 2.0 – Facebook, Twitter (Mkt – atendimento) . Gerar tráfego para o site, começar a resposta na rede social e terminar no site da empresa . Troller . Pessoas sem noção nas redes sociais Coffee Break (das 15h40 às 16h) 2ª Parte da Apresentação (das 16h às 17h) . Definição do padrão de comunicação de acordo com o canal . Definição do padrão visual . Hora de atendimento . Como lidar com criticas via rede social . O cliente quer uma solução e não um bate papo . Separando os consumidores por relevância (relevância não está diretamente ligado ao numero de seguidores) Inscrições: R$ 180,00 (Incluso: material de apoio, certificado e coffee break) - Desconto de 10% para associados da APTS Informações pelo telefone: (11) 2935-9909 ou e-mail: agenciasegnews@agenciasegnews.com.br

mercado

Incentivo à pratica de atividade física Com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida de seus colaboradores, a Tokio Marine Seguradora lançou o Benefício Prática Esportiva. A iniciativa integra o Programa Bem-Estar Saúde, do Departamento de Recursos Humanos, e oferece ajuda de custo aos interessados em praticar exercícios, por meio da parceria com o website GymPass. Por meio dele, os colaboradores poderão escolher uma das mais de 1,2 mil

academias e centros de treinamentos disponíveis, com mensalidade de até R$ 189,90. Os benefícios também se estendem aos dependentes, que contarão com desconto de até 20% na mensalidade. “A prática de exercícios físicos é comprovadamente um dos maiores aliados da boa saúde. Acreditamos que teremos uma grande adesão a este benefício”, afirma o diretor de Estratégia Corporativa, Masaaki Itakura.

Itakura: Itakura: prática de exercícios é um dos maiores aliados da boa saúde

Certificação técnica para profissionais de resseguro A Escola Nacional de Seguros e a Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber) anunciaram a criação de certificação técnica nacional para profissionais que atuam no mercado de resseguros. Durante o 3º Encontro de Resseguros, dia 9 de abril no Rio de Janeiro (RJ), Maria Helena Monteiro, diretora de ensino técnico da Escola explicou que a certificação destina-se aos

profissionais de empresas seguradoras, resseguradoras e brokers e será oferecida em dois níveis. A certificação CPR 1 envolverá conhecimentos básicos em resseguro e a CPR 2 abordará questões mais complexas do setor.

A primeira prova da certificação CPR1 já está marcada para novembro de 2014. Já a prova da certificação CPR2 deverá ocorrer no primeiro semestre de 2015.

Setor de fitness ganha produto inovador Donos de academias de ginástica, dança, artes marciais e esporte e de outros estabelecimentos do setor de fitness agora podem dispor de um novo produto. A Porto Seguro lançou o Porto Seguro Academias, concebido

Academias de ginástica podem contar com o produto que protege contra incêndios

para sanar as necessidades desse mercado, cujo crescimento deve triplicar nos próximos anos, segundo entidades representantes do setor, que movimenta R$ 2,3 bilhões anualmente.

Segundo o diretor de Ramos Elementares da Porto Seguro, Edson Frizzarim, à medida em que crescem a oferta e a demanda do setor, a preocupação com a segurança do serviço prestado acaba sendo a prioridade para as empresas desse segmento. “É necessário estar precavido contra possíveis imprevistos, de maneira a atender às necessidades dos clientes e dar mais segurança aos donos dos negócios”, explica.

O Porto Seguro Academias dispõe de uma cobertura básica que protege o estabelecimento contra incêndios, explosões e fumaça. O produto oferece, também, uma gama de coberturas adicionais, que podem ser contratadas de acordo com a necessidade do negócio.

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mercado

Empresa bate recorde no “Circuito das Estações”

Marítima e Yasuda em evento de corretores A Marítima Seguros e a Yasuda Seguros marcaram presença na 3ª Convenção Nacional Lojacorr S.A., que aconteceu nos dias 14 e 15 de março em Curitiba (PR).

Na ocasião, o presidente da Marítima, Francisco Caiuby Vidigal Filho (foto), apresentou detalhes da operação conjunta entre as duas seguradoras. Outro representante da empresa no evento, o diretor Técnico da área de Vida, Samy Hazan, ministrou a palestra “Empreender para Crescer”, comentando sobre os principais fatores que levam muitos corretores de seguros à crise de produtividade no negócio. Ele elencou as qualidades encontradas nos verdadeiros líderes e empreendedores de alto desempenho na corretagem de seguros.

A Delphos obteve mais um feito considerado inédito entre as organizações que se inscreveram na última edição do “Circuito das Estações”, no Aterro do Flamengo (RJ). A empresa bateu o recorde em número de participantes, com 133 atletas que con- Troféu consagra a participação da Delphos no cluíram o percurso de 5 e Circuito das Estações 10 quilômetros. A coordenadora de Administração de Pessoal da Delphos, Cristina Cupello, justifica a proeza pelo reconhecimento do Programa QualiVida, que já completou dez anos estimulando colaboradores e seus familiares a participarem de corridas e maratonas.

“Esses tipos de atividades promovem a saúde e o bem estar e ajudam a evitar doenças cardíacas, como, por exemplo, a hipertensão - que atinge uma grande parcela da população trabalhadora, além de combater o estresse, aumentar a resistência física e melhorar a capacidade motora”, acrescenta Cristina. O Programa QualiVida foi criado em 2004 e vem proporcionando uma vida saudável aos seus parceiros internos. Hoje, a Delphos soma mais de 200 atletas. É considerada uma das empresas que possui um dos maiores contingentes de corredores.

Guia mostra passo a passo no preenchimento do IR No dia 30 de abril vence o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda. É comum os contribuintes ficarem em dúvida sobre como declarar seus investimentos. O exemplo mais visível são os planos de previdência privada. Para orientá-los, a SulAmérica disponibiliza em seu site uma cartilha com as questões mais importantes sobre as regras de tributação para esse tipo de aplicação.

A finalidade da companhia é contribuir com a educação financeira do grande público. O guia apresenta um apanhado geral com as principais informações sobre o IR, como as obrigatoriedades da pessoa física, as formas de entrega do documento, o cálculo da multa em caso 24 | Jan. / Fev. |

de atraso e as diferenças entre os modelos simplificado e completo.

O manual mostra, passo a passo, de que forma o investidor deve preencher os campos do programa IRPF 2014 para contribuições de previdência efetuadas em 2013 e aos valores recebidos de resgate e benefícios desse investimento no mesmo período. A cartilha pode ser acessada pelo link http://bit.ly/1j1UNQ9. Já os internautas que se interessarem por conhecer as vantagens dos planos de previdência da SulAmérica, encontram mais informações no portal “Previdência sem Blá Blá Blá”. Endereço: http:// previdenciasemblablabla.com.br.

Objetivo é ganhar espaço na Região Sul Em prosseguimento ao seu projeto de expansão na Região Sul do Brasil, a HDI Seguros inaugurou, no dia 20 de março, o novo escritório comercial na cidade de Umuarama, no Paraná. A nova instalação visa ampliar a posição de liderança ocupada pela companhia no mercado sulista de seguros para automóveis. Localizada na Av. Rio de Janeiro, 4300, o novo escritório comercial possui cerca de 100 metros quadrados e já conta com uma equipe de três pessoas, divididas entre o setor comercial e o operacional.

Segundo o diretor regional da HDI Paraná, Moacir Abba, a proposta é reforçar o relacionamento com os corretores locais, dando-lhes um auxílio mais dinâmico. Abba explica que mesmo como líderes de mercado,

uma das preocupações é a criação de novos caminhos de aproximação aos corretores e parceiros. “No caso do escritório de vendas de Umuarama, uma instalação deste porte contribui para a redução no tempo de resposta de avaliação de apólices, além de estabelecer a marca HDI como líder por meio da presença física em mais uma área da região Sul, a primeira de nossa atuação no Brasil”, explica.

Excelência na operação DPVAT e conquista de novos clientes Duas novas tradicionais companhias do setor, a RSA Seguros e a Suhai Seguros, fecharam contratos de regulação de sinistros com a Delphos. Desde 1986, a empresa presta serviços no ramo de DPVAT, contribuindo com a então Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – Fenaseg (hoje, CNseg) na estruturação do “Convênio DPVAT”. A Delphos promovia a aproximação de todas as partes institucionais (Denatran, Detrans e Ciretrans) visando integrar a arrecadação do seguro com o IPVA e o desenvolvimento do sistema de controle da pró-

pria arrecadação.

Na medida em que os serviços da Delphos foram ganhando credibilidade, as seguradoras começaram a procurá-la, transferindo o seu trabalho de regulação. Hoje, sua clientela é composta por 14 companhias. Uma das mudanças recentes introduzidas pela empresa foi a criação do Projeto “Correios”, permitindo que os processos de DPVAT sejam enviados para qualquer uma de suas agências oficiais. Os processos são entregues a Líder, que os distribui para as regulações das seguradoras escolhidas em cada região.

Segurados da zona leste ganham atendimento personalizado A Marítima Seguros e a Yasuda Seguros, subsidiárias da Sompo Japan Insurance Inc, apresentaram recentemente um novo serviço para incrementar e trazer mais agilidade no atendimento de segurados e terceiros. A nova unidade do Centro Automotivo Marítima/Yasuda (CAM Marítima/Yasuda), está localizada na Avenida

Vereador Abel Ferreira, 100, no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. A unidade objetiva propiciar um atendimento personalizado, por meio do qual é possível efetuar a vistoria do veículo e providenciar as informações e trâmites necessários para a reparação ou ressarcimento nos casos de sinistro.

APTS | Jan. / Fev. | 25

geral

A APTS deseja a todos um Abril 06 - João Antonio dos Santos 07 - Luiz Alberto Pomarole 11 - Margareth Timus Freitas 14 - Júlio César Juliato 21 - Sérgio Monaco 22 - João Alzani Filho 23 - Carlos Alberto Collino 23 - Hilcio Riccioppo Junior 26 - Ernesto Tzirulnik 27 - Lucia Kyoko H. Minami 28 - Carlos Antonio Barros de Moura

Maio 03 - João Urdiales Gongora 03 - André Luis Coentro de Almeida 06 - Alexandre Cedirian 06 - Jorge Luiz Perito 06 - João José Pires

Feliz aniversário!

06 - Gilberto Cópola 07 - Avelino Benjamim Schmitt 08 - Valdecir Montti 10 - André Dabus 10 - Álvaro Dabus 11 - Fabio Camargo Prado 13 - Evaldir Barbosa de Paula 14 - Ricardo Ramos Costa 18 - Francisco de Assis Braga 18 - Christian Rainer Kolbe 23 - Rosemary R. B. Herzka 24 - Luiz Lessa Rinder 24 - Octávio José Milliet 26 - Eduardo Arjona B. Silva 27 - Rogério Antonio Alves

Junho 03 - Eduardo T. Marques 03 - Almir Roberto Loreto

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06 - José Roberto Mácea 09 - Artur Luis S. dos Santos 09 - Renato Rosa 10 - José Marcelino Risden 10 - Ana Rita R. Petraroli 11 - Geralda Alves Barbosa Maschio 12 - Luiz Eduardo do Nascimento Legaspe 13 - Antonio de Oliveira Vicente 13 - Eduardo Lojkasek Lima 14 - Luiz Antonio Negrisoli Ramos de Oliveira 23 - Felippe Krinker 27 - Victor Adolfo Duarte Rodriguez 29 - Fernando Mercês de Almeida 29 - Fabio Galli Di Matteo 30 - Pedro Paulo O. Negrini

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Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

O recorde dele é difícil de bater.

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