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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS

Publicação especial feita pelos alunos do Curso de Jornalismo - Ed 134 - Ano XI - abr 2014

Paola Queiroz

Mackenzie promove ciclo de palestras de jornalismo esportivo, rumo à Copa do Mundo


Carolina Piscina

Marília Ruiz e a Copa do Mundo A jornalista esportiva dá sua opinião sobre o evento de junho durante palestra “Mulheres no gramado” Por Larissa Koloszuk O auditório do RW estava lotado, às 14h30 do dia 18 de março quando Alessandra Colturato, Gabriela Pasqualin e Marília Ruiz iniciaram mais uma palestra do Mack na Copa, dessa vez intitulada “Mulheres no gramado”. Dentre os temas comentados, um deles foi a tão polêmica e esperada Copa: para Marília Ruiz, não é à toa que os brasileiros estão desanimados. “As pessoas estão de ‘saco cheio’ com a gastança do dinheiro público”, comenta. “Eu nunca vi uma Copa do Mundo tão sem graça. Estamos a menos de três meses e eu não vi nenhuma bandeirinha na rua, nenhuma rua pintada”.

Universidade Presbiteriana Mackenzie Centro de Comunicação e Letras Diretor: Alexandre Huady Guimarães Coordenadora: Denise Paieiro

Marília explica em seguida que o jornal menos vendido é durante a Copa do Mundo, porque a seleção brasileira “não vende”. “Se passar meia hora e o Neymar não fizer um gol na Croácia, eu adianto que a torcida vai vaiar”, ressalta. Marília acredita que a relação entre os torcedores e jogadores foi desgastada nos últimos 20 anos, uma vez que “as pessoas não se identificam com a seleção”. “O resto do mundo se identifica com o jeito brasileiro de jogar, mas o brasileiro não se identifica”, diz. Para ela, o motivo dessa “não-identificação” é pelo fato dos jogadores da seleção não serem aqueles que se destacam

Editor: Paulo Ranieri Coordenação das Publicações: José Alves Trigo Projeto Gráfico: Milena Nakata Revisão: Tayná Rudge e Ana Flávia Carrilo Jornal-Laboratório dos alunos do Curso de de Jornalismo do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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no futebol há anos, tomando como exemplos os goleiros Rogério Ceni e Marcos. “Nessa copa, na minha concepção como jornalista e pessoal, as pessoas estão com o freio de mão puxadíssimo”, termina. Após o comentário de Ruiz, Gabi Pasqualin discorda e diz que sua família está animadíssima com o evento. “Eu tenho uma família que é apaixonada por Copa. Tem capa de jornal do meu pai, na Copa de 70, em cima do ônibus, comemorando”. Posteriormente, se direciona a plateia e diz: “Aposto que as mães de vocês, que não devem ser muito ligadas em futebol, na Copa elas assistem”, afirma. Alunos participantes: Ana Flávia Maran, Bernardo Coimbra, Bianca Souza, Bruna Vichi, Caio do Carmo, Carolina Piscina, Débora Fernandes, Larissa Koloszuk, Janine Martins, Gabriel Tieppo, João Vieira, Larissa Kato, Lia Camargo, Maria Caroline Fiacadori, Paola Queiroz, Rebecca Menezes, Tayná Rudge, Victor Silva, Vitória Gianlorenço Impressão: Gráfica Mackenzie. Tiragem: 300 exemplares.


Falta renovação no rádio esportivo #MackNaCopa trouxe Antônio Edson, o Tonicão, para falar sobre sua experiência ao cobrir nove Copas do Mundo e anseios para o Mundial no Brasil Por Janine Martins “Alô, alô...” Pioneiro de transmissões esportivas da rádio Transamérica, desde 2001, Antônio Edson, foi o primeiro dos palestrantes a testar o microfone na mesa de abertura do evento Mack na Copa no dia 18. Com uma bagagem de quem vai para a décima cobertura de Copa do mundo FIFA de Futebol, ele compartilhou de forma breve um pouco de sua experiência com os alunos que lotavam o auditório. Desde o primeiro programa que apresentou, um sertanejo que começava às 4h da manhã em Americana, sua cidade natal, passando por seu período em outros veículos, como algumas emissoras do interior paulista e também a rádio Globo na capital paulista, até chegar à Transamérica, onde está até hoje. Após a apresentação inicial de todos os convidados, as perguntas tomaram o rumo da Copa do Mundo que já está chegando. Interrogado

sobre quando o Brasil vai tomar consciência da grandiosidade do evento esportivo que irá sediar, respondeu: “A hora que a seleção entrar em campo, aí o Brasil para e vai torcer”. Apesar do tom otimista, comentou também durante o bate-papo as denúncias feitas de superfaturamento na Copa, afirmando que já que os desvios aconteceram mesmo e até os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e do FIFA, Joseph Blatter, reiteram esse fato optando por não discursar no Mundial do Brasil, que pelo menos a Seleção Brasileira fique com o troféu. O jornalista deu sua opinião sobre o Brasil sediar o Mundial de junho: “O Brasil merece ter o copa do mundo aqui, eu acho que merece (...). Agora, tem condições de realizar uma Copa do mundo como ela deve ser feita, como um dos maiores eventos esportivos ao lado das Olimpíadas?

Eu acho que não. E esse é meu medo de decepcionarmos, porque o mundo inteiro estará voltando para a gente”. Na ocasião, o radialista esportivo comentou com os alunos - em sua maioria dos semestres finais do curso por causa do horário da palestra, inclusive - sobre um problema atual do rádio hoje: a falta de renovação. “Eu não sei o que está acontecendo, se é falta de dar oportunidades aos jovens, porque não estamos vendo uma renovação nesse meio de comunicação.” Para ele, a receita para crescer é simples: “Mas para que vocês possam buscar essa oportunidade vocês têm que ser criativos, porque não pode ser igual, só se destaca aquele que çria algo diferente e vai em busca dessa sua grande oportunidade criando algo diferente, saindo da maneira comum de ser, procurando um diferencial, e eu espero que realmente isso aconteça com vocês”.

#(não)vaiterprotestos

Jornalistas estrangeiros falam da falta de organização do Brasil para protestar contra corrupção na Copa Por Bruna Vichi Para o jornalista Andrew Downie, escocês e que trabalha no escritório da Reuters no Brasil, acredita que o modelo de escolha de países periféricos já está esgotado. Mas chama a atenção para a necessidade de que cidadãos tomem as ruas para protestar contra o gasto exacerbado de dinheiro. Quando questionados sobre o quanto os protestos podem mostrar um país politicamente instável diante da Copa, foram unânimes: entre parecer perigoso para o mundo e buscar melhorias para o seu país, qual importa mais? “Talvez o legado da Copa seja fazer uma releitura dos políticos no Brasil”, prevê Giuliano.

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Paola Cecchi

Em junho de 2013, milhares de brasileiros tomaram as ruas do país em protestos contra a corrupção. Entre os pedidos, a população reivindicava seus direitos civis no padrão Fifa, pela proximidade dos eventos esportivos sediados no Brasil. O que eles não sabem, é que na talvez não aconteçam os protestos. Para o argentino Pablo Giuliano, da agência de notícias Ansa, as tomadas de decisões sobre qualquer burburinho nos dias que se sucedem, são políticas. Só isso explicaria a escolha de países periféricos e submissos na escalada da Copa. Mas atenta: a Fifa é muito maior que qualquer protesto, e reprimi-los seria fácil.

Pablo Giuliano e Andrew Downie conversam sobre as impressões dos estrangeiros do Brasil


“A gente está fazendo um péssimo jornalismo”, diz editor do Lance! Convidados criticam a superficialidade das notícias e apontam um caminho para o impresso Por Caio Araujo Depois do debate pegar fogo pela manhã, no segundo dia do evento Mack na Copa, o auditório do RW recebeu os jornalistas Marcelo Laguna e Alessandro Abate para discutir o futuro do impresso. Mediado pelo professor Anderson Gurgel e pela aluna Celina Filgueiras, do quarto semestre. Formado na Cásper Líbero e com passagens pela A Gazeta Esportiva, Placar e Lance, Marcelo Laguna, hoje chefe de reportagem do IG, traçou um paralelo do jornalismo atual com o do início de carreira, em 1986. “ Hoje é completamente diferente. A pressão é muito maior, embora você tenha mais recursos.” Laguna explica que o profissional que limitava-se às quatro linhas não existe mais. “A turma de hoje está muito mais preparada”, conta. Alessandro Abate, editor do Lance!, concorda. Destaca que o perfil multimídia é exigido pelas empresas, entretanto critica o modelo imediatista da notícia. “A gente está fazendo um péssimo jornalismo. Como podemos exigir um serviço de qualidade se os estudantes se contentam com 140 caracteres de informação? Aposto que a maioria de vocês (alunos) aqui não lê jornal de cabo a rabo todos os dias”, provoca. Uma boa matéria, bem apurada,

debatida, escrita, requer vontade. Esta é uma virtude que anda em falta para alguns profissionais da área. “Não adianta o cara ser preparado, falar três idiomas, se faltar vontade. Tem muito repórter vagabundo, preguiçoso, que não se dá ao trabalho de revisar o que escreveu! Repórter precisa tirar a bunda da cadeira e ir pra rua; é lá que se constrói uma grande matéria”, afirma Laguna. Este foi o caminho apontado por Abate para o futuro dos jornais e revistas. “O papel do impresso é ser mais profundo, ir além, não se contentar com o superficial; é provocar uma reflexão na sociedade.” Para ele, o jornal precisa se reinventar; fornecer mais repertório cultural: mais informação, infográfico, recursos – para se tornar uma referência e continuar sendo lido na era digital. “Quem sabe assim o brasileiro aceitará pagar por informação?” Neste contexto, o professor Carlos Sandano perguntou se há espaço no diário esportivo para uma reportagem estilo “Snow Fall” do The New York Times. Abate respondeu que gostaria, mas, realista, apontou a limitação financeira como empecilho. O editor afirmou ainda que o Lance! pretende manter a versão impressa, mas não descartou di-

minuir o número de páginas. “A gente precisa continuar oferecendo o serviço. As pessoas têm preguiça de ler, mas uma minoria não. E, talvez, esta minoria seja mais fiel e qualificada.” Ao ser questionado por Anderson sobre a relação jornalismo x assessoria de imprensa, Abate foi novamente crítico ao modelo atual, dizendo que o jornalista não deixa o entrevistado desconfortável em nenhum momento. “Isso é um jornalismo medíocre. Fazer release é muito fácil, mas inútil.” Quando as perguntas foram abertas, a plateia perguntou sobre a interferência do entretenimento no conteúdo. Abate respondeu que é possível fazer jornalismo com diversão, o que não dá é fazer só o segundo. Contudo, afirmou ser preocupante o jornalista querer aparecer mais do que a notícia, relacionando-o a cultura das pseudo-celebridades. “Sucesso nunca é o objetivo. Trabalhar pensando em receber elogios, reconhecimento, não é o caminho. Tudo isso é consequência.” Laguna disse que a obsessão por cliques e page views prejudica o trabalho, assim como a busca pelo produto pronto. “O que importa hoje é o produto final, ninguém mais quer percorrer o caminho. Sinceramente, prefiro a minha época.”

Fut ‘n’ Roll: o blog que une paixões nacionais Convidados criticam a superficialidade das notícias e apontam um caminho para o impresso Por Gabriel Tieppo Os jornalistas Priscila Tieppo e Thiago Barbieri representaram o blog Fut ‘n’ Roll, no dia 20, no evento “Mack na Copa”. O nome do site abrange apenas parte do conteúdo disponível. Além de futebol e rock – que era a ideia inicial -, basquete também passou a fazer parte das matérias apresentadas. Unir dois extremos como o futebol e a música pode ser uma tarefa complicada, e Thiago sabe destas dificuldades. “Ao mesmo tempo em que você tem uma gama maior de pessoas que pode visitar o seu site, fidelizar o público é mais difícil”, relata.

Tudo começou em abril de 2011, quando os primeiros textos foram publicados pelo criador do site, Thomaz Molina. Barbieri explica quando tudo passou a ser mais sério: “começamos a pensar que aquilo [o blog] poderia ser uma alternativa pra gente fazer crescer, ter um site independente e poder viver do Fut ‘n’ Roll”. Mas este é um sonho a longo prazo. “Eu continuo trabalhando na assessoria e a Priscila no UOL”, finaliza. Priscila Tieppo, jornalista do UOL, explica que é preciso ter cuidado ao

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administrar as duas responsabilidades: “Se você está na mídia, tem de saber que existe um limite”. A blogueira cita que, no caso dela, é mais fácil não errar neste ponto. “No blog, eu escrevo sobre assuntos que não trabalho todo dia, já que, atualmente, faço parte da editoria de economia”, conta. A Copa do Mundo não foi esquecida pela convidada Priscila Tieppo, que, no final da sua palestra, deu a sua opinião: “Vejo a Argentina forte, mas tenho uma torcida pessoal pelo Uruguai”, confessa.


Repórter x assessor de imprensa: a luta continua Assessores do Palmeiras, Esporte Clube Pinheiros, repórter do canal Esporte Interativo e futuros repórteres mackenzistas tiveram animado debate Por Janine Martins A proposta: tirar dúvidas, ter a resposta para anseios e entender o Brasil que vai sediar a Copa do Mundo FIFA 2014 daqui a menos de 90 dias. O lugar: auditório do 11o andar do prédio RW. Problemas: as eventuais falhas do microfone e o alarme de incêndio que imped... não, espera, alarme falso, todo mundo volta para o auditório. Prosseguindo... Os detentores dessa verdade (ou não) que compunham a mesa nesta manhã de quarta-feira, 19: Michelle Chalupe, do canal Esporte Interativo, presente em algumas provedoras de TV a cabo e em canal aberto em São Paulo e agora recebendo investimento da Time americana; Gabriel Nicolatti, formado em jornalismo pelo Mackenzie, assessor de imprensa do

Esporte Clube Pinheiros; e Fernando Melo, corintiano no coração, mas palmeirense em horário comercial, enquanto presta assessoria de imprensa ao Palmeiras. Representante do time da casa: Anderson Gurgel, professor de jornalismo esportivo no Mackenzie (agora doutor em Comunicação e Semiótica) e Heron Pereira, aluno do curso de jornalismo do Mackenzie. PARA TUDO, ESTÁ PEGANDO FOGO! #sqn. “Olha o fogo. Aaaaah, é mentira!”. Voltando... O estilo de perguntas e respostas diretas proposto pela organização do evento no início do bate-papo (leia-se professor Paulo Ranieri) proposto funciona bem. As primeiras perguntas aos convidados são polêmicas.

Perguntaram a Michele sobre “boatos” de que o Esporte Interativo negociou o mesmo valor que a Fox para operadores de TV a cabo. A resposta dela é: não. Fernando Melo, do Palmeiras, é questionado sobre o início da sua gestão no clube paulistano. Um aluno pergunta ao sobre as atividades da TV Palmeiras, canal do time no Youtube. O canal se autodenomina como maior portal de vídeos do mundo. Gabriel Nicolatti, assessor do Pinheiros, também comentou sobre a rotina dos atletas olímpicos e disse que essa é uma área que precisa ser abordada o quanto antes pelos profissionais da comunicação, afinal, as Olimpíadas de 2016, que também serão sediadas no Brasil, batem à porta. #FicaDica

Liberdade jornalística nos meios digitais Em época de crise do impresso e restrição de liberdade, blogueiros criam seus espaços Por Bianca Souza “Apenas uma lauda, não ultrapasse!”. “Não, essa pauta não!”. “Quero mais duas matérias para hoje!”. Que jornalista da grande mídia nunca ouviu frases como essas? Não por acaso, muitos têm se dividido entre o trabalho formal e a atuação independente em blogs. Em mais um dia de Mack na Copa, Lucas Gamboa, do portal Estadão, e os blogueiros do Esporte Fino e do Fut’n’Roll se reuniram para debater o assunto. Prestes a se formar, o mackenzista Lucas compartilha sua experiência com alunos que lotaram o auditório. Para o estagiário, no meio digital é possível aprender muito, porque a cobrança pela velocidade é constante. “O portal é como se fosse a catego-

ria de base. Geralmente o pessoal do impresso começa aqui. E eu às vezes trabalho mais do que os próprios editores, porque o ritmo é bem puxado”. Gamboa se queixa, porém, da prática corriqueira dos meios digitais de se pautarem pelo o que os demais veículos divulgam, o que prejudica a qualidade da informação. “Muitas vezes soltamos notas desnecessárias porque O Globo publicou”, comenta. Nesse sentido, os outros palestrantes gozam de maior liberdade, uma vez que o conteúdo de seus blogues não precisam passar pelo crivo do editor. Num clima de descontração, Lucas fala ainda de seu início na grande mídia. Numa tentativa de

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entrevistar o técnico de futebol Emerson Leão, o estagiário pediu para um companheiro de redação o telefone do técnico. Após a ligação, Lucas se frustrou ao notar que o número que lhe foi dado era o do zoológico. “Foi assim que me receberam”, conta, aos risos. Diante da crise do impresso, Gamboa defende que o Estadão ainda está aprendendo a caminhar no meio digital. “O Estadão é um veículo tradicionalmente impresso, houve uma diminuição do caderno de esportes e um aumento de investimento no digital”, afirma. Além disso, a equipe do portal já conta com o mesmo número de profissionais que a do impresso.


Paola Queiroz

O jornalista Roberto Thomé, no centro, foi um dos convidados do evento esportivo.

Jornalismo esportivo é muito igual Jornalista da TV Record fala o jornalismo esportivo praticado atualmente Por Bernardo Coimbra Um dos entrevistados do ciclo de palestras “Mackenzie na Copa” foi o jornalista Roberto Thomé, da TV Record. Gaúcho de nascimento, Roberto Augusto Thomé tem 57 anos. Começou a carreira em 1977, aos 22, na Rádio Farroupilha. Após circular por capital e interior do Rio Grande do Sul, foi contratado pela TV Globo de São Paulo em 1984. Pela emissora carioca, cobriu as Copas do Mundo de 1986, 1990

e 1998. Depois de uma rápida passagem pela Rede Gospel em 2001, Roberto Thomé foi para a Record no início de 2002, onde já cobriu as Copas de 2006 e 2010. Roberto Thomé comentou sobre a mudança na velocidade com que a informação chega com o advento da internet e comparou com o rádio. Falou sobre as dificuldades de se fazer matérias com aquela seleção brasileira, fechada pelo técnico Dunga. A criativida-

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de, segundo ele, foi essencial para que tivesse a sacada de fazer uma matéria tendo o filho de Robinho como personagem principal. Quando foram abertas as perguntas, Roberto Thomé falou sobre diversos temas. Terminou comentando sobre o papel das assessorias de imprensa. Citou que isso torna, no geral, o jornalismo esportivo menos interessante e muito igual em todas emissoras.


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