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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS

Publicação feita pelos alunos do segundo semestre de Jornalismo - Ed 166 - Ano XIII - Maio 2016

Estação que não chega Teoricamente a próxima a ser entregue, a estação Higienópolis-Mackenzie não tem previsão de entrega pelo governo do Estado, página 3


Teatro do Incêndio comemora 20 anos A cia está em nova sede na Bela Vista após desapropriação do metrô

Bruna Ramadinha Danielle Leite

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Teatro do Incêndio, que nos últimos anos contou com “São Paulo Surrealista”, “Pornossamba e a bossa nova metafísica” e “De Dionísio para Koré”, está completando 20 anos de história em uma nova sede, na Bela Vista. A cia, anteriormente localizada na Rua da Consolação, teve de encerrar suas atividades no local que fora desapropriado pelas obras da estação Higienópolis-Mackenzie, integrante da linha 6 do metrô paulista. A cia teatral, “nasceu brechtianamente” em 1996, no bairro de Pinheiros, em uma antiga fundição de ferro. Hoje se encontra na Rua Treze de Maio onde o grupo apresenta suas peças, algumas delas de autoria própria do diretor, dramaturgo e ator Marcelo Marcus Fonseca “sempre tendo como objetivo um estudo do ser humano encarcerado na engrenagem da civilização, mantendo seu enfoque no cidadão afetado por valores artificiais criados pela sociedade”. A busca maior da cia é estimular o pensamento divergente e a atitude de quem os assiste, e raramente alguém sai de lá sem analisar e refletir o que presenciou. Fiel às suas ideologias, o teatro autodeclarado “não comercial”, mistura linguagens tratando de assuntos

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Centro de Comunicação e Letras

Diretor: Alexandre Huady Guimarães Coordenador: André Santoro Supervisor de Publicações: José Alves Trigo

Guilherme Ciccotelli e Victoria Cavalcante em cena

como o preconceito e a perseguição cultural, o que abre os olhos dos espectadores para o respeito à diversidade de todas as formas. Com música ao vivo e comidas típicas brasileiras nos intervalos, como acarajé e tapioca, o ambiente e agradável e a alegria prevalece. Os atores, em sua grande maioria jovens, veem o diretor e fundador do teatro com muito respeito e admiração. “O Marcelo é um mestre pra mim, me ajudou a resgatar a minha essência”, disse Victoria Cavalcante, de apenas 18 anos e

que já atua em sua segunda peça da cia, “O Santo Dialético”. Em suas rodas de conversa descontraída com o diretor, tudo é falado e muito é aprendido “desde filosofia à política, toda roda é uma aula”, completou a atriz. Além das apresentações, o grupo conta com oficinas e aulas de teatro para crianças. Aberto de segunda à quinta das 13 às 18 horas, sábado e domingo das 17 às 11, todos estão mais do que convidados a visitar o espaço para serem “livres para pensar, criar e ser”.

Professores de discipolina: André N. D. Ferreira (Editoração e Design) e Vinícius Prates (Pauta e Apuração)

Jornal-Laboratório dos alunos do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Equipe:Beatriz Medeiros; Bruna Ramadinha; Danielle Leite; Flavia Gondor; Gabriela Berman; Gabriele Salyna; João Rodriguez; Júlia Leite; Juliana Tavares; Leonardo Nonis; Mariana Melro; Marina Veiga; Vivian Lima; Vito Santos.

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Foto de capa: Vito Santos Impressão: Gráfica Mackenzie Tiragem: 200 exemplares.


Metrô próximo ao Mackenzie está parado Ainda é esperada pela população a obra que era prevista para a 2014 João Rodriguez Vito Santos

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construção da estação Higienópolis-Mackenzie da linha 4 amarela, localizada na esquina da rua Piauí com a rua da Consolação, permanece estagnada. A obra que teve início em março de 2012 e era prometida para Copa do Mundo, passou por vários momentos de turbulência e ainda é aguardada ansiosamente pelos frequentadores da região sem prazo previsto. O projeto passa por vários problemas desde seu planejamento, incluindo falta de verba e desavenças entre o Governo do Estado e o consórcio responsável pela construção (Isolux-Córsan-Coviam). A estação Higienópolis-Mackenzie faz parte da 2ª Fase da Linha 4-Amarela, onde se previa a entrega também de duas outras estações para 2014: Oscar Freire e São Paulo-Morumbi. As três obras foram paralisadas depois da rescisão contratual do Governo do estado com o consórcio, após sucessivos atrasos nas construções. Procurado pela reportagem, o Metrô declarou que suspendeu o processo de entrega das estações da segunda fase da Linha 4-Amarela prevista para 17 de Março pois teve que atender à decisão liminar do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) até que preste esclarecimentos solicitados pelo orgão. A Companhia não entrou em detalhes quando perguntada sobre a existência de uma nova parceria, e o prazo final para entrega da obra. Renato Ozório, editor chefe do portal Via Trólebus, que aborda o tema de mobilidade urbana, diz, “existem processos muito mais complexos do que o anúncio de uma nova linha e sua inauguração,

envolve desapropriação, obtenção de licenças e obras civis”. O especialista ainda prevê um futuro mais tranquilo, “hoje, as autoridades tomam mais cuidado em anunciar as entregas, o eleitorado está mais exigente, forçando o poder público a ser mais realista” afirmou. A parada é aguardada tanto por moradores do bairro Higienópolis quanto por estudantes. Fernando cursa engenharia no Mackenzie e reclama da dificuldade de acessar o Metrô, “sempre utilizo o ônibus para subir a consolação e pegar a linha amarela, acabo pagando dobrado, um metrô aqui do lado seria muito bom”. Além da proxi-

midade da instituição, a nova obra melhoraria os problemas de trânsito nos horários de pico no centro. Calcula-se que mais de 40 mil pessoas seriam beneficiadas diariamente caso a nova estação fosse entregue. O metrô Higienópolis-Mackenzie também será peça chave para integrar a linha 6-Laranja, futuro trecho que atingirá 2 milhões de moradores e uma região onde estão localizados importantes centros comerciais e instituições de ensino. Depois de finalizada, o percurso vai partir da estação Brasilândia, passará por baixo do rio tietê e se integrará também com a estação São Joaquim, da linha 1-Azul do metrô.

Ausência do metro gera saturação em ponto de onibus na consolação

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Começa reforma no Museu da Língua Governo iniciou em março reconstrução do Museu destruído em incêndio Beatriz Medeiros Júlia Leite

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governo de São Paulo iniciou no último mês de março a recuperação do Museu da Língua Portuguesa que fica no prédio da Estação da Luz no centro de São Paulo. As obras estão sendo financiadas por meio de um convênio com a fundação Roberto Marinho e com a organização social ID Brasil. A fundação foi o dirigente pela implantação do Museu em 2006. Não há data prevista para que as obras sejam finalizadas, mas o Museu já está aberto para visitação nas partes em que não foram atingidas pelo fogo. O Museu tinha um seguro contra incêndio no valor de R$45 milhões. Os responsáveis pelo convênio ainda aguardam o laudo da seguradora que vai definir o valor necessário para a reforma. No dia 21 de dezembro de 2015, o Museu da Língua Portuguesa foi destruído por um incêndio. O bombeiro civil, Ronaldo Pereira da Cruz, o qual era responsável pelo Museu foi a única vitima fatal. O incêndio destruiu 1/3 do museu. Até hoje, a pericia não definiu qual foi o motivo do início do incêndio. Segundo testemunhas, o fogo pode ter começado porque houve uma troca de iluminação. A exposição que o Museu apresentava na época era “O tempo e eu e vc” em homenagem ao historiador Luis Câmara Cascudo. Dessa mostra, fazia parte algumas redes que ficavam envolta dos refletores do espaço, onde no momento da troca de luz pode ter saído uma faísca e atingido o material que era facilmente inflamável. De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, que junto com os outros ajudou a cessar as chamas no dia

do incêndio, “os materiais do Museu ajudaram o fogo a se propagar rapidamente”. Ainda segundo ele, “tudo começou no primeiro andar do prédio e depois atingiu os outros dois andares até chegar na torre principal e a estação da Luz”. Segundo a Secretaria da Cultura, o Museu já está na sua segunda fase de restauração e que tem a previsão inicial de 10 semanas. Disse também que prevê a reabertura das entradas principais da Estação da Luz.

Desde o dia do incêndio, equipes trabalharam para tirar os lixos e destroços que ficaram lá. O coronel do Corpo de Bombeiros e a Secretaria da Cultura afirmaram que o Museu ainda não tinha o alvará do Corpo de Bombeiros, porém tinha todos os materiais de segurança necessários para o funcionamento. Com o ocorrido, o processo de aprovação do aval só poderá continuar depois das obras concluídas.

Museu da Língua Portuguesa localizado na Estação da Luz em São Paulo

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Lei padroniza carteira estudantil Nova carteirinha será exigida para comprovar meia-entrada em eventos

Flavia Gondor Leonardo Nonis

O estudante de publicidade, Matheus, segura a nova CEI. (Foto: Leonardo Nonis)

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partir do primeiro dia de dezembro de 2015 passou a vigorar uma nova lei referente à meia-entrada em eventos culturais e esportivos. A lei 12.933 revoga a MP 2208/01 e padroniza nacionalmente a Carteira de Identificação Estudantil (CEI), reforça a fiscalização sobre a emissão do documento e em conjunto com o Estatuto da Juventude assegura que uma porcentagem mínima de convites seja reservada exclusivamente para estudantes, deficientes e jovens de baixa renda. Agora, a identificação do estudante precisa seguir um padrão nacional definido pelas entidades nacionais UNE, UBES e ANPG, regido por estritas medidas de segurança e fiscalização para evitar falsificações e irregularidades no uso desse benefício. Inclusive, não são mais aceitos boletos, carteirinhas escolares, ou qualquer outra forma de reconhecimento.

O vice-presidente da ANPG, Associação Nacional dos Pós-Graduandos, Gabriel Nascimento, explica que enxerga com muita felicidade a nova medida, principalmente em detrimento da situação anterior que não exigia qualquer filiação a uma associação estudantil e propiciava o surgimento de entidades cartoriais criminosas que lucravam sem fiscalização alguma. De acordo com ele, “a associação se alegra pela luta das três instituições estudantis em conjunto com o movimento estudantil brasileiro e está otimista quanto a futura adesão das carteirinhas”. Ainda segundo Nascimento, “o futuro da carteira de estudante consiste no combate a sua emissão de maneira corrupta, seu controle, sistematização e em um uso adequado que permita uma meia entrada justa ao estudante”. Além disso, evidencia que

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a fiscalização quanto a expedição destes documentos estudantis precisa ser feita, principalmente, pelo Ministério Público e que as entidades em prol dos estudantes têm um setor conjunto e específico para a confecção das carteiras de estudante – o mesmo responsável pela inspeção. Matheus Negrão ,19, estudante de publicidade, não possuía conhecimento sobre a novidade envolvendo as carteiras, mas garantiu sua carteirinha UNE na própria secretária da faculdade: “Precisei renovar o meu bilhete único e fui informado de que o antigo modelo não era mais válido, então o próprio departamento da universidade se encarregou de me providenciar a nova Carteira de Identificação Estudantil que além da meia entrada asseguraria a metade da passagem no transporte público”, afirmou o jovem.


Sub 20 do São Paulo se prepara para o Paulista Após ano de conquistas, sub 20 trabalha para manter o mesmo desempenho de 2015 Marina Veiga Vivian Lima

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m 2015, o sub 20 do São Paulo teve um ano repleto de títulos. Agora, o tricolor trabalha intensamente no Centro de Treinamento em Cotia buscando uma nova temporada em que colecione conquistas novamente. O primeiro obstáculo do ano é o Campeonato Paulista que inicia em maio. O técnico André Jardine, 36 anos, ressalta que para os jogadores não ficarem muito confiantes devido ao ano passado e acabar tropeçando cedo, é necessário trabalho. “Muito trabalho, é isso o que nos faz permanecer focados”, diz o treinador. Jardine ainda teve que lidar com a complicada missão de ver alguns dos jogadores do elenco irem para outro clube ou subirem para o profissional mas ressalta que o objetivo é mesmo que os jovens consigam atingir o que querem. “Queremos que eles subam para o profissional, de preferência pelo São Paulo, mas se não for possível, ficamos felizes por suas realizações seja aonde for.” No segundo semestre o sub20 terá um compromisso ainda mais difícil, a Copa Paulista, campeonato o qual vão disputar em nível profissional. “Vai ser um passo muito importante para chegarmos ao profissional e mostrar o nosso futebol”, conta o zagueiro Lucas Kal de 20 anos. Lucas ainda ressalta que será uma novidade disputar um campeonato profissional e jogar contra jogadores mais experientes. Durante os campeonatos fica difícil de conciliar a vida profissional com a pessoal mas os jogadores do São Paulo apesar de jovens, são

Zagueiro Lucas Kal e goleiro Lucas Perri

focados. “Nos campeonatos praticamente não temos vida social, especialmente em outro estado ou país, é algo que abrimos mão por um certo período”, conta o goleiro Lucas Perri, 18 anos. Já o zagueiro Kal acredita que o apoio da família é importante pra deixá-los tranquilos mas ressalta “não podemos exagerar em algumas coisas, pois pode atrapalhar dentro de campo. É um período que temos que estar concentrados naquilo que queremos.” Começando pela Copa Ouro conquistada em maio; Copa do Brasil, em novembro; Copa RS, em dezembro e Libertadores, no início desse ano, os jovens do tricolor se sentem ainda mais motivados para continuar ganhando campeonatos nessa nova temporada. O goleiro Perri conta que a confiança do time está alta depois de tantas conquistas, mas que a cobrança pelos resultados será ainda maior.

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Técnico do sub 20, André Jardine


Tomorrowland chega novamente ao Brasil O tema do festival The Key to Happiness exibe palcos que ganharão vida Gabriela Berman Mariana Melro

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Tomorrowland Brasil de 2015 surpreendeu a todos e para a sorte da galera, está pela segunda vez no Brasil. O festival vai receber milhares de visitantes vindos de todo país e do mundo, nas terras do Município de Itu, no Parque Maeda em São Paulo. Os mais famosos nomes da música eletrônica mundial como David Guetta, Afrojack e Dimitri Vegas & Like Mike estarão reunidos em um único lugar e prometem levar a galera ao delírio nos dias 21, 22 e 23 de abril de 2016. Estão incluídas mais de 10 mil pessoas na produção do grande evento, no qual investem pesado na cenografia. Os efeitos especiais são um dos principais destaques, o público se sentirá em uma área mística e mágica. O tema “The Key to Happiness” inclui tendas, palcos e vilas para demonstrar a interação entre o homem e natureza. Por volta de 50 atores e bailarinos se alternarão em performances durante as atrações musicais. O espaço destinado a quem acampa, DreamVille, vai ter: lojas de roupas e acessórios, padaria, barbearia, salão de beleza, mini mercado e incontáveis opções gastronômicas. O DJ brasileiro Chapeleiro não esconde sua ansiedade: “toda vez que alguém me pergunta sobre isso eu já dou uma gaguejada; mas, sei que vai ser muito maneiro, sinto uma vibração boa para esse dia. Imagino como será a reação da nova Era com essa ideia atual da música, o underground está voltando e no meu ideal prevejo uma vibe doida”.

Segundo o músico, o público pedia muito a sua presença no festival e a situação acabou tomando uma grande proporção. Quando tudo foi acertado ele ficou pasmo por alguns instantes porque para ele, “é uma festa maravilhosa e sonhadora para qualquer músico”. Para o show, as músicas que Chapeleiro tocará serão do novo álbum, incluindo: chuva, rum e id. Ele assegura também que deixará uma bela surpresa psicodélica. Fã de música eletrônica, Raphaela Tamara de Belo Horizonte, vai realizar o sonho de ir ao festival. Ela está muito confiante, afirma que será uma experiência maravilhosa e suas expectativas são as melhores.

Raphaela sairá de seu estado pela manhã do dia 23 de abril para o estado de São Paulo e voltará no mesmo dia, após o fim do evento. Já a paulistana Júlia Tonetto, compareceu na primeira edição da Tomorrowland no Brasil em 2015 e amou a oportunidade. Disse que a decoração foi incrível e os serviços foram ótimos. Júlia participará também este ano e irá aos três dias do festival: “estou extremamente feliz já que vou ouvir, ao vivo, os DJs que mais adoro e os espetáculos mais esperados por mim são os de Alesso, W&W, Martin Garrix e Dimitri Vegas & Like Mike”, disse.

Line-up dos dias do festival divulgado pela Tomorrowland Brasil

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Ativistas querem parque Augusta aberto Após decisão polêmica de vereadores, Parque tem seu futuro incerto Gabriele Salyna Juliana Tavares

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Parque Augusta são dois terrenos com tamanho total 24mil2, localizado na região central de São Paulo, tem sido alvo de uma polêmica entre construtoras e ativistas. Por meio de reuniões e votações durante o ano de 2015, as construtoras decidiram que iriam ser construídas torres no espaço do Parque Augusta. Com isso, foi decidido o fechamento do Par-

que, porém ativistas contestam tal decisão e o local tornou-se um ponto desativado provisoriamente. A posição dos ativistas com relação ao assunto acredita que o melhor a se fazer é reabrir o parque, visto que não se tem um ambiente para convívio social de área verde na região central. Daniel Silva, ativista do coletivo Parque Augusta afirma que “o

Entrada do Parque pixada à favor da reabertura

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parque reaberto seria uma oportunidade que não pode ser perdida, já que não será possível derrubar um prédio daqui 10 anos para a construção de área verde, ainda mais na parte central, em razão de espaço muito valorizado”. Paulo Rodrigues, também ativista, declara que “o parque tem que tornar-se oficialmente existente, pois tem uma configuração socialmente, geograficamente e politicamente muito interessante, que é um entroncamento de vias e ideias e centralizado”. A nova Lei de Zoneamento está em tramitação desde 2015, as discussões se prolongaram para o ano de 2016, mas com uma emenda que envolvia as áreas de proteção ambiental. O consentimento da lei partiu de 45 vereadores, apenas 8 votaram contra. O vereador Arselino Tatto aprovou a nova lei de zoneamento que permite a construção em áreas verdes e interferir no plano diretório do ano de 2014. Já o vereador Toninho Vespoli (PSOL) não aprovou a lei. As construtoras Cyrela e Setin, as quais desejam construir prédios não se manifestaram. O parque é uma das poucas áreas de convívio, respiro e lazer. As áreas de lazer no centro da cidade são Praça Roosevelt, Avenida Paulista, somente aos domingos quando está fechada, e os shoppings da cidade, porém são lugares de distração predominantemente de concreto. O único parque próximo da região é Parque Trianon, o qual tem uma estrutura peculiar de ruazinhas e não possui gramados que permitem um dia de piquenique, como é o caso do Parque do Ibirapuera.


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