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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS

Publicação feita pelos alunos do segundo semestre de Jornalismo - Ed 169 - Ano XIII - Maio2016

Mackgraphe promete colocar Mackenzie na vanguarda científica Universidade constroi um prédio de sete andares que abriga o primeiro centro de estudos de grafeno da América Latina, página 3


Instituto Moreira Salles de casa nova Prédio fica entre as ruas Bela Cintra e Consolação na Av. Paulista Caroline Meyer Marina Andrade Thalita Felipe

Instituto Moreira Salles O que oferece? Exposições de fotos, artes plásticas e musicais. Onde? Nova sede será na Avenida Paulista, 2424/2440, entre as ruas da Bela Cintra e da Consolação. Data de Inauguração? Previsto para o segundo semestre de 2017. Mais informações no site: www.ims.com.br

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Centro de Comunicação e Letras

Diretor: Alexandre Huady Guimarães Coordenador: André Santoro Supervisor de Publicações: José Alves Trigo

Marina Andrade

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epois de um longo período que incluiu até um concurso para definir um projeto vencedor, a nova sede do Instituto Moreira Salles começará a funcionar no segundo semestre de 2017. O novo prédio está em construção há três anos e terá uma área maior que a sede do Instituto no Rio de Janeiro. Com aproximadamente 1200 m² e três andares, o prédio contará com um restaurante além de um auditório-cinema para mostra de filmes, biblioteca e salas de aula para palestras. A nova estrutura promete abrigar parte do acervo do instituto com mais conforto e dinamização. “Construir um amplo centro cultural em São Paulo é uma antiga aspiração do Instituto Moreira Salles”, comenta Bárbara de Aguiar,

Novo prédio do instituto Moreira Salles em construção na Av. Paulista

assessora de imprensa do IMS, que completa “mesmo possuindo, desde 1996, uma pequena galeria na Rua Piauí em Higienópolis, o espaço ainda era insuficiente para o tamanho de suas exposições.” O IMS é conhecido pelas exposições que oferece essencialmente na área de fotografia, música e artes plásticas. É mantido por uma parceria entre o Unibanco e a família Moreira Salles, sendo que possui sedes em Poços de Caldas, em Minas Gerais, onde nasceu em 1992, no Rio de Janeiro e é claro em São Paulo. O projeto do novo espaço do Instituto é do escritório Andrade

Morettin Arquitetos, vencedor de um concurso realizado no final de 2011 de que também participaram outros cinco importantes escritórios brasileiros. “Um dos maiores desafios encontrados pelos arquitetos era transformar o terreno em um ambiente que se comunicasse com o centro urbano, sendo assim, os idealizadores se inspiraram na circulação de pedestres de edifícios do Masp e do Conjunto Nacional”, finaliza Aguiar, assessora do Instituto. A construção do local também está dentro de padrões sustentáveis, priorizando materiais que possibilitem a economia de energia e água.

Professores de discipolina: André N. D. Ferreira (Editoração e Design) e Vinícius Prates (Pauta e Apuração)

Jornal-Laboratório dos alunos do segundo semestre do curso de Jornalismo do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Equipe: Artur Ribeiro; Bruno Paganini; Caroline Meyer; Diana Cheng; Diego Romão Garcia; Gabriela Egea; Henrique Andrade; Isabelle Ferreira; Júlia Palas; Leonardo Olavo; Letícia Oliveira; Marina Andrade; Pedro Pavin; Thalita Felipe; Victória Johanna; Vitor Correa .

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Foto de Capa: Bruno Paganini Impressão: Gráfica Mackenzie Tiragem: 200 exemplares.


Mackenzie inaugura primeiro centro de pesquisa em grafeno da América Latina

Evento ocorrido em março contou com a presença de autoridades e de especialistas do assunto Artur Ribeiro Bruno Paganini Dago Nogueira

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Reitor no dia da apresentação

O Brasil permanece em terceiro lugar no quesito produção de grafeno. As principais reservas brasileiras se encontram nos estados da Bahia, Minas Gerais e Ceará. Para o reitor do Mackenzie, prof. Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto, o grafeno deve representar uma mudança na forma em que a ciência e a tecnologia são vistas no Brasil. “Perdemos a corrida do silício, a principal matéria-prima na industrialização de chips e outros componentes eletrônicos”, afirma. “Temos o desafio de inserir o Brasil no mapa da inovação, com o desenvolvimento de pesquisas e patentes que tragam benefícios para a sociedade e contribuição à competitividade nacional”. Um dia após a inauguração do edifício, o MackGraphe promoveu um encontro para discutir sobre o projeto e as novas tendências na área dos nanomateriais e Nanotecnologias, com grandes nomes do ramo. Sir André Geim, russo vencedor do Prêmio Nobel de Física no ano de 2010, e o brasileiro Antônio Hélio de Castro Neto, físico e atual diretor da Centre for Advanced 2D Materials

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da National University of Singapore, marcaram presença no evento. O edifício fica localizado no Campus de Higienópolis, Rua Itambé, possui 7 andares, laboratórios e uma área equivalente a 4 mil metros quadrados. No momento, o MackGraphe conta com 64 colaboradores, além de grupos de pesquisas com o auxílio de 10 professores. O centro tem a capacidade de suportar até 130 pesquisadores, sendo 70 alunos de graduação, 40 pós-doutorados e até 20 professores. Dago Nogueira

presentado ao público acadêmico no dia 2 de março, em São Paulo, o MackGraphe é o primeiro centro privado de pesquisas avançadas em grafeno, nanomateriais e nanotecnologias da América Latina. Procura estudar a fundo as propriedades do novo material, considerado por muitos o material do futuro, além de sua aplicação na tecnologia e engenharia. O Mackenzie investiu mais de R$ 100 milhões no projeto que teve parceria da FAPESP destinando 20 milhões de reais, e mais R$ 200 mil da CNPq. Estima-se que em 10 anos, o grafeno movimente até US$ 1 trilhão. Com status de ser o material mais resistente e fino do planeta, o grafeno é um elemento maleável que chega a ser até 200 vezes mais resistente do que o aço. Com características de ser um bom condutor elétrico superior ao cobre e transparente, vem sendo testado em diversos meios de tecnologia, como em celulares, tablets e TVs. Por possuir atributos vantajosos em sua utilidade, o material já possui estudos e vem sendo utilizado em diversas potências mundiais. A China responsável em 2013 por 70,4% de toda a produção mundial de grafeno, possui na atualidade cerca de 2.204 patentes registradas em produtos oriundos do elemento inovador. Na sequência, aparecem EUA, com 1.754, e a Coréia do Sul, com 1.160. “Existe uma verdadeira corrida por trás de tudo isso. Só a Samsung tem mais de 500 patentes. Há um potencial gigantesco no material”, frisou Eunézio Antônio Thoroh de Souza, coordenador do MackGraphe no dia da inauguração.

Amostra de grafeno.


Jovens são alvo fácil para consumismo

“Filhos do consumismo” têm problemas para manter padrões de compras Diana Cheng Gabriela Egea Júlia Palas Gabriela Egea

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m um mundo onde existe uma grande variedade de ofertas, os jovens tornam-se vulneráveis, pois além de muitos lembrarem como sendo a primeira crise econômica de suas vidas, estão inseridos em uma sociedade baseada na superficialidade e no apego aos bens materiais. A juventude contemporânea acaba extrapolando no quesito “economia”, muitas vezes sem nem perceber, como o que aconteceu com o estudante de ciência da computação Caio Pavlidis, de 19 anos. “Costumava comprar bastante roupa, tênis.Frequentava shows e viajava muito, hoje só consigo fazer isso uma vez por ano”. De acordo com a psicóloga Roseli Fernandes, há uma impulsividade recorrente em jovens que não desaparece nos primeiros sinais de crise econômica. “É possível inferir que, em períodos de crise econômica, a impulsividade, que é característica desta fase de remodelagem do cérebro, vai continuar existindo”, afirma Roseli. O estudante ainda revelou: “Já comprei muita coisa por impulso, inclusive por influência de amigos algumas vezes, mas hoje, por conta da crise, estou fazendo tudo moderadamente”. Outro fator que contribui para o jovem se tornar consumista é a publicidade, na qual pode estar presente tanto nas redes sociais, sendo esse anúncio extremamente direcionado por conta das preferências tanto em páginas de busca e de perfil quanto nas mídias mais convencionais, como rádio e televisão.

Adolescentes no interior do shopping Pátio Higienópolis

Segundo a psicóloga, “o caminho de descoberta da própria identidade passa pelo não reconhecimento de suas reais necessidades, sendo assim a exposição constante ao bombardeio da publicidade ofertando bens de consumo pode ser prejudicial se não houver a devida orientação para desenvolver a capacidade de discriminar entre o que é ou não necessário”. O desejo por parte do jovem de se ter um determinado produto pode ser explicado por

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meio da vontade de sentir que está familiarizado com os códigos do grupo social em que está inserido. “Independente da classe social, os códigos que definem os grupos existem, e muitas vezes esses códigos se referem a bens materiais”, ressalta a psicóloga. Embora seja mais comum ver a aplicação desse desejo pelas pessoas de maior poder aquisitivo, a especialista diz que a exclusão é dolorosa ao ser humano e, portanto, afeta a todos.


Definidas as obras de recuperação do viaduto Santo Amaro

Viaduto passará por reformas nas partes inferior, superior e alteamento de 1,1 metro Diego Romão Garcia

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oram definidas pela SIURB (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) as fases para a recuperação do viaduto Santo Amaro. O plano da prefeitura é a reforma do viaduto em sua parte inferior e superior. A reforma na parte inferior que será realizada durante a madrugada terá a aplicação de jato de àgua, concreto projetado e recomposição da armadura. A obra na estrutura superior ocorrerá durante o dia e irá passar por uma remoção na camada de asfalto, retirada dos fragmentos afetados, reforço de concreto por jateamento que consiste no tratamento da superfície da estrutura, e por último a colocação de novos cabos de sustentação. Após a conclusão das obras nas duas estruturas, o viaduto passará por um aumento de 1,1 metro fazendo com que a parte central tenha 5,60 metros de altura para evitar novos batidas envolvendo veículos grandes. Com o término de todas as etapas, irar ser feito a recomposição do pavimento e do guarda corpo. As faixas no sentido bairro-centro continuam interditadas até que sejam concluídas as obras nas duas estruturas. Também serão efetuadas obras de acabamento e pintura com sinalização horizontal e vertical. A definição das etapas de reestruturação do viaduto foi feita após a avaliação de engenheiros e laudos técnicos que apontaram a dilatação dos danos. A proposta inicial da prefeitura era a demolição do viaduto mas esta hipótese foi descartada devido a constatação de que a estrutura principal não foi comprometida, por consequência da decisão os 40 milhões que iriam ser gastos para a demo-

lição irão ser usados para as obras decididas pelos órgãos públicos. Para o Engenheiro de Concreto e Professor de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Alfonso Pappalardo, os casos com maior frequência de colisões entre veículos pesados que transportam carga ocorrem quando há o impacto lateral e frontal da estrutura. “O Impacto lateral na defensa rodoviária acontece por colisão ou perda de controle do veículo trafegando sobre a ponte. Este valor corresponde a 20% da carga do eixo mais pesado. Em trechos curvos soma-se o efeito da força centrífuga. O Impacto frontal do veículo pesado nos pilares da ponte deve ser verificado, exceto se forem incluídos dispositivos capazes de proteger a estrutura contra esse tipo de acidente. Esses dispositivos podem ser baías de proteção, aplicação de material elastomérico (borracha) na superfície dos pilares e anéis de sacrifício desligados da estrutura principal”, explica Pappalardo. Alfonso Pappalardo diz que todas estas situações devem ser analisadas em construções especiais pela empresa responsável ou pelo proprietário da obra e que no caso da estrutura da ponte Santo Amaro não houve a “verificação da situação excepcional”. Segundo Ariovaldo Lopes, Superintendente de Obras da SIURB o material que será usado para reformar o viaduto é o mesmo material utilizado na construção do viaduto antes do acidente. No plano de obra ainda consta a reforma pelas laterais do viaduto e a implantação de ciclovias. Segundo o Superintendente, o viaduto possui dois tipos de estrutura, a in-

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Viaduto em reforma por incêndio

fraestrutura e a superestrutura. A infraestrutura é a parte que apoia o solo e a superestrutura é o tabuleiro do viaduto que foi danificado devido à batida. O viaduto continua parcialmente liberado nos dois sentidos para o tráfego de ônibus e táxis que passam pela região. A liberação para ônibus ocorreu no dia 25 de fevereiro após análise de engenheiros e especialistas. Técnicos da prefeitura avaliaram como segura a situação do viaduto para táxis e fizeram a liberação no dia 3 de março, agentes da CET estão orientando o transito no entorno da região. O viaduto foi interditado no dia 13 de fevereiro após a colisão de dois caminhões. Um dos caminhões transportava material inflamável e fez com que o viaduto pegasse fogo durante o impacto, não houveram vítimas segundo os bombeiros. A extensão do incêndio chegou a 1000º graus de acordo com os engenheiros.


Rugby das meninas é promessa para 2016 Time que fez boa campanha em 2015 intensifica treinos para o Rio Victória Johanna Leonardo Olavo

Rodrigo Costa Duarte)

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e time desacreditado a onze vezes campeãs sul-americanas, um pouco da trajetória das meninas que representarão o rugby sevens nas Olimpíadas do Rio de Janeiro A delegação brasileira disputará, ao todo, 32 modalidades no Jogos Olímpicos de 2016. Uma delas, entretanto, consiste numa história singular. A equipe brasileira feminina de rugby 7’s fará sua primeira participação no torneio. A recente medalha de bronze, conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, segue como forte indicador para uma boa performance olímpica. Futebol e rugby chegaram juntos ao Brasil. O primeiro vingou. O segundo também. O esporte de bola ovalada e contato constante vingou frente à uma série de barreiras impostas pela falta de popularidade. Baixa visibilidade, infraestrutura de campeonatos precária e lentidão para criação de uma Confederação ilustram o cenário desfavorável sob o qual as atletas aderentes à prática se solidificaram. Nayara Rúbia dos Santos Lima, 31 anos, secretária executiva e árbitra de rugby, relembra um episódio em que não havia chuveiros disponíveis para as atletas num campeonato, em Florianópolis. “Na época eu ainda jogava, tivemos que dar uma caixinha para que uma senhora nos deixasse tomar banho no tanque de sua casa”. Um grande passo para o rugby feminino no Brasil foi a consolidação de uma seleção nacional, integrada por meninas de 18 à 23 anos, espalhas entre as regiões Sul e Sudeste. Os treinos aconteciam mensalmente, em São Paulo. Pou-

Seleção brasileira, medalha de Bronze, após o Pan de Toronto

co a pouco a equipe trilhou um caminho de ascensão esportiva impressionante. Em 2004, mesmo ano de sua formação, disputou e venceu o primeiro campeonato sul-americano, na Colômbia. Em 2009 participou como convidada do primeiro mundial, em Dubai. Para Jéssica Amanda dos Santos, 30 anos, produtora de eventos e ex atleta da seleção, a até então inédita campanha do Brasil no mundial de 2009 foi uma oportunidade importante para que o esporte viesse a tomar novos rumos, “Depois de oito sul-americanos pudemos nos comparar às melhores do mundo”, comenta. Hoje, as Iaras, como são chamadas as meninas do time nacional, fazem frente às seleções mais

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competitivas do mundo, consagradas unodecacampeãs em território Latino e participando anualmente de três etapas do circuito mundial. Sem contar o bronze que foi ostentado no quadro de medalhas do Pan-americano. A classificação imediata para as Olimpíadas do Rio de Janeiro intensificou os treinos diários das atletas de elite, que se mostram dispostas a seguir percorrendo a única direção, até hoje, por elas descoberta. Para frente. Maíra Bravo Behrendt, 25 anos, jogadora atual da seleção brasileira, visa mostrar o melhor do rugby brasileiro em agosto, no Rio de Janeiro. “Queremos, sobretudo, cativar expectadores, mostrando um esporte que vive os seus valores”, aspira Maíra.


Daniel Dias aposta em ouro em Paralimpíadas O foco do maior campeão paraolímpico Henrique Andrade Pedro Pavin Vitor Correa

Daniel Dias conseguiu 11 ouros nas últimas paraolímpiadas

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s paraolimpíadas do Rio de Janeiro irão acontecer entre 7 e 18 de setembro de 2016, tendo 4.350 atletas de 176 países para a disputa de 528 provas, sendo 226 femininas 38 mistas e 264 masculinas, essa Paraolimpíada é a primeira da história que acontece na América do Sul. Atleta modelo para todo o mundo esportivo paraolímpico, Daniel Dias é uma das esperanças brasileiras a conquistar mais medalhas no seu esporte, a natação. Dono de 10 medalhas de ouro, Dias de 24 anos, tem como objetivo vencer todas as categorias desse ano da paraolimpíada e destacou a confiança para os jogos. “A expectativa é a melhor possível, treinando bastante para representar o país, e fazer bonito”, afirma Dias. O revezamento entre atletas do mesmo país, dependerá de seu treinador, Marcos Rojo Prado. Sua última competição foi o Mun-

dial de Glasgow 2015 (Escócia), seu feito foi muito positivo para o quadro de medalhas brasileiro, ficando em quarto lugar no geral, além de ter conseguido vitórias nas seguintes provas: 50m costas, 50m borboleta, 100m peito e 50m, 100m e 200m livre. Participando de quase todos os estilos de nado, as vezes os atletas tem preferência em um que se sai melhor e outro que tem mais dificuldade. “Todos os estilos têm aspectos diferentes e tendo graus de dificuldades distintos”, Daniel comentou. Pequim (2008) e Londres (2012) as últimas sedes Paraolímpicas teve um grande apresso pela tecnologia e versatilidade para a competição. O Brasil teve um grau de investimento bem elevado comparado as sedes anteriores. Perguntado sobre as instalações das Paraolimpíadas brasileiras, Daniel respondeu: “Acredito que o Brasil

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estará preparado para realizar um grande evento como esse, tendo uma grande infraestrutura”.

Quadro de medalhas

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Universo dos geeks invade restaurantes Atrativos para o público se diversificam entre filmes, livros e jogos Isabelle Ferreira Letícia Oliveira

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endência no Japão, os restaurantes temáticos têm tomado força na cidade de São Paulo. Um tema que tem predominado no mundo gastronômico é o universo geek. Oferecer um bom cardápio não é mais o suficiente, quanto mais criativa a decoração e atrações o ambiente possuir, melhor para atrair os fãs de tecnologia, jogos, HQs, filmes, livros e outras características desse grupo. Jeti’s Burger é uma hamburgueria localizada na Chácara Santo Antônio, sua temática é totalmente espacial. “O tema é de galáxia um tema intergalático que faz o cliente viajar para outro espaço quando entra em nossa nave para comer um delicioso Lanche Gourmet”, afirma Michelle Barduchi, Diretora de Marketing e vendas. O cardápio é bastante variado contendo desde lanches, massas e até saladas. O carro chefe é Pic Double Black, que vai no pão preto, conta Michelli. Um outro exemplo é a Ludus Luderia, inaugurada em 2007, localizado na Rua Treze de Maio. Com a decoração divertida, tem como foco principal os jogos de tabuleiro, com mais de novecentas opções, também contando com monitores de jogos. Além de opções divertidas no cardápio, no qual é nomeado inteiramente de jogos clássicos, como “Jenga Gigante” (balde de 1kg de batatas fritas), “Adivinha Quem” (misto de batatas, polentas e mandiocas fritas), a casa também oferece drinks sofisticados, como “Risco Total”, dando a personalidade característica. “É um espaço idealizado para que as pessoas possam comer, be-

Foto de arquivo GIBI Cultura Geek

ber, conversar e o melhor: jogar jogos de tabuleiro, interagindo e socializando de forma lúdica”, segundo material de divulgação da casa. Já a GIBI Cultura Geek, na Vila Mariana, é o local ideal para geeks e nerds que curtem quadrinhos e filmes. O restaurante pretende ser uma espécie de espaço como um software em desenvolvimento, a decoração e o cardápio são inspirados nesse universo, como por exemplo, a parte das porções é intitulada como “Multiplayer”, o “V de Vegano”, que é a opção vegetariana dos hot dogs, ou o drink “Why So Serious?’’. Além de poder se reunir com amigos para comer e beber, o restaurante possui biblioteca e venda de HQs, museu do videogame, palestras e oficinas com temas relacionados à cultura geek, se esse universo realmente faz parte da sua vida é possível reservá-lo para aniversários e eventos.

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Horário de Funcionamento: Jeti’s Burger Rua Verbo Divino, 1194 Chácara Santo Antônio, São Paulo – SP Diariamente das 11h00 até 00h00 Ludus Luderia Rua Treze de Maio, 972, Bela Vista, São Paulo – SP. Quarta e Quinta, 18h às 00h Sexta, 18h às 03h Sábado, 18h às 03h Domingo, 11h às 23h GIBI Cultura Geek Rua Maj. Maragliano, 364, Vila Mariana- São Paulo, SP Quarta a sexta: Das 17h às 23h30 Sábado: Das 18h às 00h30 Domingo: Das 16h às 22h


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