COMUNICAR EM TEMPOS DE CRISE Catarina Cristão, Responsável da Marca e Comunicação da SIBS
RIBERALVES APOSTA EM INICIATIVA DIGITAL
JULHO DE 2020
Marilina Louro, Marketing Manager
PRÉMIO INOVAÇÃO IN3+
"É IMPORTANTE RECEBER AS ADVERSIDADES DE BRAÇOS ABERTOS, TRANSFORMÁ-LAS EM OPORTUNIDADES" Sofia Tavares, mentora da Be Present
©Revista Ativa e Fotógrafo Paulo Martins.
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ÍNDICE 4 | Editorial 6 | “É importante receber as adversidades de braços abertos, transformá-las em oportunidades” Sofia Tavares, Mentora e Ceo da Be Presente 16 | “Comunicar em tempos de crise?” Catarina Cristão, Responsável de Marca e Comunicação da SIBS 18 | “Bacalhau Riberalves. A resposta ao desafio” Marilina Louro, Marketing Manager da Riberalves 22 | A liderança feminina, o design e a impressão Maria Dulce Santos Dias, Gerente Comercial na Printinglovers e Euro2 26 | “Piaget e Huawei formalizam parceria para formar alunos” 28 | “Cluster o Mobiliário e Afins” APIMA, Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, e Presidente do IAPMEI, Nuno Mangas 32 | Fitness Hut apresenta novas modalidades de aulas de grupo indoor e outdoor 36 | “Destinos Family Friendly de Portugal 2020” FICHA TÉCNICA Direção e Edição: Sandra Arouca Colaboração: Joana Carvalho, Ana Catarina Gomes, Catarina Fernandes, e WLX-design
40 | “7.a edição da iniciativa de conservação dos roazes do Sado” Tróia-Natura e ICNF 42 | “Webinar Tecnologia no Feminino” Prémio Inovação IN3+, Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM)
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LIDERANÇA NO FEMININO | Junho de 2020
| JULHO 2020
EDITORIAL O ano 2020 revela-se, cada vez mais, um ano desafiante. O estado atual de Pandemia tem sido um verdadeiro desafio para todos nós. Nos últimos meses, as empresas tiveram que se adaptar, cada vez mais submersas neste universo tecnológico e digital, que permitiu mantermo-nos produtivas, próximas e também mentalmente saudáveis. Sempre conectadas, sem esquecer que existe uma plataforma de reuniões chamada Zoom ou conferências webinar. Vamos transformar esta crise numa oportunidade para uma mudança positiva e para um futuro mais igual para todos. Nesta edição, destacamos a história de vida inspiradora de Sofia Tavares. Conhecemos a Sofia Tavares no Dia Internacional da Mulher, no evento BREAKFAST GIRLS JUST WANNA HAVE FUN, de sorriso fácil e dotada de uma energia contagiante, foi uma das mulheres que se destacou no evento. Sofia Tavares nasceu num bairro degradado de Lisboa, sempre dotada de uma atitude determinada que nunca a fez desistir dos seus sonhos. Atualmente é a mentora da Be Present. Ainda nesta edição falamos de adaptação das marcas, do cluster do mobiliário e afins, com a
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participação do Secretário Adjunto e da Economia, João Correia Neves. Destacamos o ciclo de webinars para debater Inovação e Tecnologia no Feminino promovido pela pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM). Damos a conhecer exemplos de liderança de várias mulheres que se destacam nas empresas portuguesas, nomeadamente na SIBS e Riberalves, INLab, entre outras. Salientamos a iniciativa “Proteger os Golfinhos”, promovida pela Tróia-Natura em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Se não podemos ir para fora de Portugal, viveremos então novas experiências, construiremos novas memórias por cá. Existem tantos lugares bonitos do nosso País que ainda desconhecemos, deixamos algumas sugestões de alguns destinos friendly. Encontre uma forma de relaxar, de aproveitar o sol, de se divertir e de recarregar energias. Boas férias!
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Sofia Tavares | ©Revista Ativa e Fotógrafo Paulo Martins.
LIDERANÇA NO FEMININO | Julho de 2020
“A VIDA É UM MAR DE OPORTUNIDADES QUE DEVEM SER AGARRADAS COM TODAS AS SUAS FORÇAS PORQUE É ESSA FORÇA QUE FAZ DA MULHER UM SER DIFERENCIADOR” A revista Liderança no Feminino conheceu a Sofia Tavares no Dia Internacional da Mulher, no evento BREAKFAST GIRLS JUST WANNA HAVE FUN. De sorriso fácil e dotada de uma energia contagiante, foi uma das mulheres que se destacou no evento. Mas quem é Sofia Tavares?
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Sofia Tavares nasceu num bairro degradado de Lisboa, sempre dotada de uma atitude determinada que nunca a fez desistir dos seus sonhos. A sua história de vida, inspiradora, leva muitas mulheres e homens a nunca desistir dos seus sonhos. Atualmente é a mentora da Be Present, uma empresa que atua na ativação da marca do cliente, desde a criatividade às soluções de materiais e à formação comportamental. A motivação diária para com a sua equipa e a constante presença positiva na dinamização dos projetos dos clientes fazem jus ao nome da sua empresa. Na área de consultoria e assessoria de eventos sente-se como “peixe na água”. Contorna os obstáculos transformando-os em oportunidades, com o objetivo de vencer.
QUEM É A SOFIA TAVARES, MULHER E EMPRESÁRIA NUMA ÁREA MUITO COMPETITIVA COMO A ASSESSORIA E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS? Enquanto mulher, gosto de desbravar o mundo, de lutar pelos meus objetivos e acredito, acima de tudo, que com honestidade, lealdade e humildade tudo é passível de acontecer. Sou apaixonada pela vida, pelas relações humanas, adoro comunicar e aprender. Sou fiel aos meus princípios e aos meus verdadeiros amigos, sou um pouco teimosa, chata e muito persistente. Acredito que o poder das escolhas é a chave imprescindível para atingir qualquer objetivo, seja ele pessoal ou profissional. Enquanto empresária, sou uma pessoa presente e sempre disponível para fazer acontecer. Para mim, a forma como desempenho as minhas funções e faço a gestão dos projetos dos meus clientes assume, na minha vida, uma importância fundamental porque acredito que trabalhar em equipa é a matriz para almejar o sucesso. Trabalho arduamente para não defraudar expectativas dos meus clientes, para concluir os seus projetos de forma coerente, eficaz e com qualidade. Gosto que me desafiem, gosto de ajudar e acredito que tudo o que me pedem é realizável e faço o que for preciso para que sejam uma realidade! Às vezes falho, mas sei reconhecer os meus erros e tento corrigi-los de forma a não prejudicar o cliente.
EM QUE MOMENTO DA SUA VIDA PROFISSIONAL DECIDE CRIAR A BE PRESENT? A Be Present, na minha cabeça, começou a fazer sentido após vários anos a idealizar e a realizar projetos, ora enquanto fornecedora ora enquanto cliente sempre na mesma área de negócio (gestão de eventos, auditorias a clientes para o canal de retalho e moderna, gestão de ativações ponto de venda, gestão de visibilidade do produto no pon-
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Este projeto foi desenhado para trabalhar na ativação da marca do cliente, desde a criatividade às soluções de materiais, à formação comportamental. E eu, enquanto mentora da BE PRESENT e profissional perfecionista estou sempre presente em todas as fases, desde o desenho da estratégia à sua implementação.
to de venda, formação comportamental/comercial). Fez-me perceber quais eram as necessidades efetivas para quem está no papel de fornecedor (agências de trade marketing e comunicação, empresas de RH e logística) e para quem está no papel de cliente (marcas). Pela experiência que adquiri ao longo do meu percurso profissional achei que fazia todo o sentido criar uma empresa distinta, nesta área, porque eu conhecia os dois lados do “negócio”, tinha identificado quais eram as suas fragilidades e sabia como minimizá-las. Assim, em outubro de 2017, resolvi embarcar nesta nova aventura. Despedi-me da empresa multinacional, líder de mercado, onde era responsável por duas categorias alimentares no departamento de Trade Marketing e estabeleci a minha primeira parceria com uma Agência de Ponto de Venda mas, após 6 meses, percebi que a atuação do parceiro com quem trabalhava não era compatível com a minha forma de estar no mercado e com o que queria para mim enquanto profissional. Contudo, rapidamente percebi que se queria fazer as coisas à minha maneira o melhor era ser a gestora total dos meus projetos e passar a ser eu, de uma forma independente, a escolher e validar os parceiros que eu achava serem credíveis no mercado para dar respostas de qualidade aos clientes. E essa era, sem dúvida, a minha principal missão! E foi assim que nasceu a BE PRESENT em dezembro de 2018.
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Sofia Tavares | ©Revista Ativa e Fotógrafo Paulo Martins.
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Sofia Tavares | ©Revista Ativa e Fotógrafo Paulo Martins.
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Queria colocar em prática os 20 anos de experiência que adquiri em consultoria e assessoria comercial, formação e gestão de eventos. E foi esta constante aprendizagem que fez com que adquirisse uma visão panorâmica relativamente a este mercado.
COMO DESCREVE A BE PRESENT E O SEU POSICIONAMENTO NO MERCADO? A BE PRESENT representa-me enquanto profissional e enquanto ser humano… mas não só a mim. Representa toda uma equipa/parceiros que trabalha em prol da satisfação do cliente, por isso, posso dizer que somos o presente que os nossos parceiros e clientes precisam, ao mesmo tempo que fomos sempre o futuro que eles procuram. Em qualquer lado. Em qualquer altura. Imperfeitos seres-humanos teimosos e humildemente à procura da perfeição das coisas. Obstinados, focados, profissionais indomáveis cientes de que não existem valores maiores do que a lealdade, a dedicação a ética e o brio de ser feliz e fazer feliz. O nosso know-how cresce, sorri e aprende de mãos dadas com os desafios e necessidades de quem nos escolhe.
QUAL É O PRINCIPAL OBJETIVO DA BE PRESENT? Quando idealizei a BE PRESENT foi a pensar no cliente com base em tudo o que já tinha experienciado
A motivação é um fator importante para qualquer empresa por isso, e apesar da situação pandémica em que nos encontramos, tenho partilhado online com a minha equipa algumas ideias e projetos que a Be Present pretende desenvolver enquanto não puder trabalhar no seu principal core bunisses que são a realização de eventos.
nesta área. Este projeto foi desenhado para trabalhar na ativação da marca do cliente, desde a criatividade às soluções de materiais, à formação comportamental. E eu, enquanto mentora da BE PRESENT e profissional perfecionista estou sempre presente em todas as fases, desde o desenho da estratégia à sua implementação. Acompanho, no terreno, todas as fases do projeto do cliente porque foi com este propósito que eu idealizei e criei a BE PRESENT: serviço personalizado para cada cliente para garantir a sua total satisfação. No mercado onde atua a BE PRESENT existe muita oferta, mas existe também uma ampla margem para crescer de forma criativa. E é aqui que está alicerçada a BE PRESENT cujos pilares assentam no empreendedorismo, seguir a tendência global de mercado para alcançar o sucesso porque, mais do que nunca, Portugal é uma porta aberta para o mundo e eu quero fazer parte deste movimento, deixar a minha marca e fazer com que a BE PRESENT seja uma empresa de referência.
QUAL O IMPACTO DA COVID-19 NA EMPRESA? O impacto da COVID-19 foi muito significativo para a maioria das empresas e a BE PRESENT não foi exceção. Contudo, quando idealizei este projeto decidi, estrategicamente, que a empresa não teria espaço físico e nem equipa nos seus quadros. Acredito que, nesta área de negócio, recorrer a serviços externos de freelancers e parceiros de negócio especializados aumenta a probabilidade do projeto do cliente, ao qual a empresa se dedica a 100%, ser um sucesso. Mas é obvio que, fruto da pandemia, o fluxo da faturação da BE PRESENT não foi aquele a que estava habituada o que causou alguns constrangimentos a nível económico. Efetivamente, como é também opinião de alguns entendidos na matéria, a realização de eventos foi dos primeiros setores a ser afetado e será, com toda a certeza, um dos últimos a voltar a ter a sua normal atividade, mas cá estarei com toda determinação e perseverança, quando a área começar a reerguer.
SENTIU UMA MAIOR PROCURA, POR PARTE DE EMPRESAS QUE AINDA NÃO ESTAVAM NO DIGITAL E COM A PANDEMIA SENTIRAM A NECESSIDADE DE RECORRER AOS VOSSOS SERVIÇOS? Na realidade não senti essa necessidade por parte das empresas minhas clientes. Esta situação deve-se ao facto de a Be Present trabalhar, essencialmente, com empresas Multinacionais que solicitam serviços offline e muito pouco online. No âmbito dos serviços online trabalho apenas com projetos relacionados com design, sendo que, a BE PRESENT é reconhecida no mercado como uma agência de
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consultoria de RH e assessoria em eventos offline o que faz com que a procura nesse âmbito seja diminuta ou quase nula.
A COVID-19 ESTÁ A TRANSFORMAR O MUNDO, A NÍVEL DE MÉTODOS DE TRABALHO E RELAÇÕES INTERPESSOAIS. DE QUE FORMA ALTERARAM A VOSSA FORMA DE TRABALHAR? Na realidade a BE PRESENT não alterou em nada o seu modo de trabalhar quando nos referirmos ao desempenho de funções num espaço físico. O conceito que idealizei para a BE PRESENT foi sempre o desenvolvimento de funções em teletrabalho ou em regime de home office, como preferirem chamar. O core business da Be Present é o de uma agência que centra a sua atividade no desenvolvimento e na concretização de inúmeros projetos operacionais. Esta situação implica que todas as equipas envolvidas na concretização destes projetos estejam, permanentemente, no terreno. Por isso a BE PRESENT nunca teve a necessidade ter um espaço físico para desenvolver sua atividade.
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Sei que, com o meu trabalho, contribuo diariamente para que as mulheres acedam a lugares de topo nas organizações e, procuro com a minha mensagem que as mulheres se transformem em profissionais resilientes e com garra de fazer sempre melhor, marcar a diferença e mudar mentalidades.
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E COMO TEM MOTIVADO A SUA EQUIPA NA CRIAÇÃO DE NOVOS PROJETOS? A motivação é um fator importante para qualquer empresa por isso, e apesar da situação pandémica em que nos encontramos, tenho partilhado online com a minha equipa algumas ideias e projetos que a Be Present pretende desenvolver enquanto não puder trabalhar no seu principal core bunisses que são a realização de eventos. Um dos meus objetivos é colocar em prática os 20 anos de experiência que tenho na área de formação, dos quais 12 foram dedicados em particular à formação comercial e comportamental. O culminar desta experiência resultou num master em coaching que consolidado com o curso em mentoring que estou a tirar neste momento me vai permitir prestar serviços na área de mentoria em empowerment feminino e auto-motivação.
QUAIS TÊM SIDO AS MAIORES EXIGÊNCIAS DOS CLIENTES? As exigências dos clientes, pré e pós pandemia, continuam a ser exatamente as mesmas relativamente aos projetos em que tenho estado a trabalhar: capacidade de resposta, rigor e qualidade no culminar do trabalho final. É, também, gratificante perceber que os clientes demonstram preocupação com os parceiros com quem trabalham, em particular, com a BE PRESENT. Frequentemente sou abordada com palavras de incentivo e preocupação relativamente á situação atual e, tal como parafraseiam os meus clientes, isto é apenas uma fase que vai passar e vai tudo correr bem. Este tipo de abordagem é muito importante para mim porque é o reconhecimento do meu trabalho enquanto mentora da BE PRESENT e acreditem que melhores tempos virão!
GOSTARÍAMOS QUE FIZESSE UM BALANÇO DA SUA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL. Desde muito nova que o meu foco sempre foi a minha formação profissional e a minha realização pessoal, por isso comecei muito cedo a trabalhar para conseguir concluir os meus estudos. Esta conquista é um orgulho para mim e é um sinónimo do meu percurso profissional. O meu primeiro trabalho foi num call center porque sentia muitas dificuldades no que diz respeito á dicção e, para mim, ter a consciência das nossas fragilidades é um ponto de partida para alcançar o sucesso. Passados 6 anos fui promovida e, passei a liderar uma equipa de cinco pessoas. Após esta experiência integrei a equipa de telemarketing da atual NOS onde, também, fui rapidamente promovida a líder de equipa. E as oportunidades foram surgindo com base no meu desempenho profissional: fui assessora numa empresa do
grupo BusinessUp onde percebi que, para desempenhar as funções a que me tinha proposto, tinha de conhecer todos os departamentos da empresa onde estava integrada e, a partir daí o crescimento enquanto profissional foi contínuo. Durante 11 anos fui o braço direito do Diretor Geral, o que alavancou o meu percurso, mas chegou um momento em que percebi que já não tinha margem para crescer enquanto profissional. Por me sentir estagnada achei que estava na altura de abraçar novos desafios profissionais e resolvi ir bater à porta de uma empresa de recursos humanos de trabalho temporário. Sentia-me a estagnar e tinha de fazer algo. Fui oferecer os meus serviços ao diretor geral, mas não havia vaga para assessoria e ele propôs-me um lugar na área comercial. Arrisquei, sempre gostei de desafios e correu bem. Passado dois anos, assumi o cargo de assessora de departamento e fiquei mais três anos e meio. Depois, comecei uma nova jornada na Nobre, com outro desafio em trade marketing, uma área diferente onde foi útil o background em eventos e formação que já trazia e o conhecimento do mercado português que adquiri na primeira empresa. Quando a minha chefe foi de licença de maternidade, assumi o departamento com novas ideias, novas metodologias de trabalho e na gestão de pessoas, quando ela regressou não fazia sentido eu voltar à minha função anterior e despedi-me. Nessa fase comecei a desenhar o meu projeto. Ainda experimentei algumas parcerias com as quais não me identifiquei e, em 2018, avancei com a Be Present.
SER LÍDER NO FEMININO É UM ORGULHO OU UM DESAFIO CONSTANTE? É um constante desafio, mas decididamente, é um orgulho e um reconhecimento enquanto profissional. Sei que, com o meu trabalho, contribuo diariamente para que as mulheres acedam a lugares de topo nas organizações e, procuro com a minha mensagem que as mulheres se transformem em profissionais resilientes e com garra de fazer sempre melhor, marcar a diferença e mudar mentalidades. Acredito que as mulheres têm capacidade de superar os desafios com que se deparam diariamente e é isso que as faz crescer enquanto seres humanos e profissionais dentro das organizações onde estão inseridas. Esse é o nosso desafio diário, enquanto mulheres, mas já aprendemos a conviver com ele e fazemos tudo o que for preciso para superar as contrariedades e para demonstrar que somos capazes!
ENQUANTO EMPRESÁRIA, QUE ADVERSIDADES TEM ENCONTRADO? Em Portugal ser empresária é um desafio! A carga a nível de impostos é muito elevada para quem cria o seu próprio projeto empresarial, mas o segredo é
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ver o lado positivo de todas adversidades com que nos deparamos diariamente. Enquanto profissional tento superar as dificuldades e melhorar as minhas lacunas profissionais, por exemplo, trabalho diariamente para melhorar a minha escrita e falar corretamente o Inglês. Isto implica uma aprendizagem e uma dedicação constante porque, só assim é possível ter sucesso e ser uma profissional de excelência. É esta mensagem que quero passar a todas as mulheres: é importante receber as adversidades de braços abertos, transformá-las em oportunidades e conseguir, com a nossa capacidade empreendedora, alterar processos e mentalidades.
NA SUA OPINIÃO, QUAIS AS MAIORES DIFERENÇAS ENTRE A LIDERANÇA FEMININA E MASCULINA? Nós, enquanto mulheres e seres humanos, temos outra energia, outra capacidade de apreender tudo o nos rodeia e, fundamentalmente, somos muito mais abrangentes e multitasking em questões relacionadas com a liderança. E isso é, sem dúvida, uma questão diferenciadora que nos capacita para sermos profissionais exímias. No mundo dos negócios já se começa a deslumbrar um maior equilíbrio entre homens e mulheres, mas isto não significa que exista a mesma ponderação em termos de reconhecimento de competências e de igualdade. Mas acredito que, um dia, esta mentalidade vai mudar e, por isso, trabalho afincadamente para que o reconhecimento empresarial a nível feminino seja uma realidade. Vejam o caso da Cristina Ferreira!
ASSISTIMOS A UM MAIOR NÚMERO DE MULHERES A LANÇAREM-SE NO MERCADO COM PROJETOS DIFERENCIADORES. PARA AS QUE TÊM RECEIO EM ARRISCAR, QUE MENSAGEM GOSTARIA DE DEIXAR? Acredite sempre que é capaz. Este é o primeiro passo para conseguir alcançar o tão desejado sucesso! As mulheres não têm ideia da força que tem dentro delas para superar desafios. É importante que tenham essa consciência porque o medo vai estar sempre em todo o percurso profissional. O importante é criar defesas para saber conviver, de forma saudável, com a ansiedade de abraçar um novo projeto e encontrar soluções para superar dificuldades e transformar aquilo a que se propuseram em projetos vencedores. Toda a ajuda, no início de um projeto, é indispensável para ter sucesso. Por isso, é importante recorrer a mentores que a possam ajudar a superar dificuldades ou, se não tiver recursos, procure ajuda online. Hoje em dia tudo está á distância de um click! Acredite nas suas potencialidades e nunca se esqueça que é capaz. Não tenha medo de errar, por-
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que errar faz parte do percurso empresarial, tenha consciência de quando deve recuar e procurar soluções alternativas. Empreender um projeto diferenciador é, por si só, um desafio e uma constante superação de dificuldades, mas verá que o resultado final é uma realização profissional repleta de satisfação e de sucesso. Afaste-se daquelas pessoas que só conseguem articular um discurso pela negativa sem qualquer fundamento. Lembre-se que a vida é um mar de oportunidades que devem ser agarradas com todas as suas forças porque é essa força que faz da mulher um ser diferenciador. E se a sua primeira ideia não tiver o sucesso que tinha idealizado não desista, tente outra vez e outra vez… e tente as vezes que forem necessárias! Nunca desista porque o poder da resiliência e das escolhas ditará o sucesso do seu futuro. Nunca nos podemos esquecer que fazer a escolha certa, demore o tempo que demorar, fará com que as oportunidades surjam. Inspire-se em si, nas suas capacidades e nas mulheres vencedoras. Leia sobre as dificuldades pelas quais elas tiveram de passar para alcançar o sucesso. Inspire-se e deixe-se inspirar e verá que todas as mulheres têm um fator diferenciador em comum: a determinação! Estás determinada? Vamos a isso!
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COMUNICAR EM TEMPOS DE CRISE? SIM, MAS COM PROPÓSITO E HONESTIDADE O ano de 2020 arrancou com a confiança e o otimismo de um novo ano, com a vontade e a garra de abraçar novos desafios e as oportunidades que a estabilidade social e económica nos permitia antecipar. Mas depressa tudo mudou. A nossa vida mudou. Fomos arrastados por um tsunami que nos obrigou a uma viragem abrupta na forma como passámos a comunicar com os outros, a trabalhar e a consumir, levando-nos a refletir sobre quem somos e o que queremos.
Os modelos sociais como os conhecíamos alteraram-se. E a comunicação viu-se forçada a uma adaptação apressada. É um facto. As empresas e as marcas colocaram um travão a fundo nas suas estratégias de comunicação e marketing, interromperam campanhas, projetos e modelos de negócio, e, num espaço curtíssimo de tempo, foram obrigadas a repensar todos os planos e ações programadas. Tiveram de passar a ter em conta as mudanças de hábitos e alterações emocionais dos consumidores e utilizadores, e refletir nos seus planos de comunicação esta adaptação e proximidade aos seus públicos. Tiveram de ser mais empáticas, menos distantes, mais preocupadas. Os profissionais de comunicação perceberam rapidamente essa necessidade e nem o confinamento nem o teletrabalho amornaram a dinâmica e o ritmo de trabalho das equipas um pouco por todo o lado. Pelo contrário. Poucas semanas depois do aparecimento da COVID-19 na Europa, o fluxo de comunicação subiu para níveis sem precedentes. O LinkedIn, neste âmbito, é uma ferramenta única e incontornável para medir a dinâmica de partilha de informação corporativa e a interação dos utilizadores aos novos conteúdos que jorravam diariamente nesta rede social. Não só porque as empresas queriam freneticamente estar na linha da frente e entre as mais ativas a dizer que estavam lá, que se preocupavam, que estavam dispostas a fazer diferente e a ajudar na luta contra o novo coronavírus, mas também porque os próprios utilizadores estavam recetivos, famintos de novos conteúdos digitais que lhes permitissem beber da atualidade e procurar um pilar de estabilidade nestes tempos difíceis. O mais recente estudo do LinkedIn, “Content Ideas for today’s evolving world of work”, divulgado no passado mês de abril sobre os conteúdos mais falados na plataforma, revela que o número de artigos publicados cresceu uns incríveis 1700%, de fevereiro para março deste ano. Na mesma medida, a taxa de engagement com os conteúdos disponibilizados nesses mesmos meses aumentou 2000%. Por outro lado, a hashtag mais usada nesta Rede Social passou de #marketing, em janeiro e fevereiro, para #coronavirus e #covid19 em março, sendo que outras começaram a ganhar mais preponderância como #prevention e #safety.
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Outro dado interessante deste estudo é que foram as empresas de Tecnologias de Informação e de Serviços Financeiros que mais despoletaram a discussão em torno da pandemia. Mas nesta corrida desenfreada por colocar conteúdos na rua, algumas empresas esqueceram-se do que era realmente importante. Não basta comunicar. Há que fazê-lo com propósito, com transparência e com honestidade e não adornar a comunicação com superficialidades. A transparência leva à lealdade e à confiança nas marcas. Felizmente estou em crer que as equipas de comunicação conseguiram chegar a um equilíbrio racionável. Perceberam que hoje, mais do que nunca, é fundamental pensar nas pessoas, no público que nos segue, nos consumidores e utilizadores, saber o que querem e escutá-los, por forma a realmente comunicar para eles e antecipar uma reação positiva aos nossos conteúdos. Procuraram perceber se a comunicação era realmente relevante e útil, tendo em consideração o contexto complexo em que nos encontramos. E evitar a superexposição e o comunicar só porque sim. As empresas devem apresentar-se como especialistas em determinadas áreas, estar a par da atualidade, comunicar tendências e oferecer conhecimentos. Mostrar que o seu peso e contribuição para a sociedade é mais do que apenas “vender” produtos e serviços. Oferecer o que é realmente importante para o ecossistema e não apenas para a empresa. Não nos esqueçamos que as marcas e as empresas estão sob grande escrutínio, agora mais do que antes. Uma má comunicação ou uma comunicação desmesurada pode ter um impacto negativo incalculável. É nos tempos de crise que podemos e devemos, de facto, fazer a diferença. Os consumidores vão-se lembrar das ações e dos comportamentos das marcas e das empresas nestes tempos. E tomar as suas decisões futuras com base nisso.
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Marilina Louro, Marketing Manager da Riberalves
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BACALHAU RIBERALVES. A RESPOSTA AO DESAFIO É um privilégio a oportunidade de integrar uma estrutura com capacidade de resposta. A capacidade de uma empresa agir em tempo oportuno é, sem dúvida, um dos seus principais patrimónios. E a Riberalves deu um bom exemplo da sua riqueza pela forma como respondeu à pandemia e às novas necessidades com que se depararam os consumidores.
Em consequência do vírus e do confinamento, não só a Riberalves teve que assegurar a segurança dos seus colaboradores e do processo de produção, para que pudesse garantir a sua missão de abastecimento aos canais de Distribuição, como se tornou relevante implementar uma operação própria de entrega de Bacalhau – uma proteína crucial para as famílias portuguesas – colmatando assim as dificuldades de circulação com que se depararam as pessoas. E assim nasceu a iniciativa #BacalhauemCasa.
estava, de facto, a colocar-se ao lado das pessoas e a resolver-lhes uma necessidade. O digital é uma realidade e continua um campo imenso de oportunidades. O sucesso do #BacalhauemCasa nasceu ancorado nas redes sociais e no nosso website oficial e foi mais um passo na estratégia que a Riberalves tem vindo a fortalecer, de forte dinamização dos conteúdos e da ligação direta com os consumidores, procurando cada vez mais ir ao seu encontro, onde quer que eles estejam, no fun-
Voltamos ao ponto inicial: capacidade de resposta. A operação #BacalhauemCasa integrou vários departamentos de uma empresa com perto de 500 colaboradores. Grandeza significa, por vezes, complexidade, mas também pode ser eficiência. Desde o Marketing (com a estratégia de execução da operação e comunicação direta com os consumidores), ao Supply Chain e Comercial (preparação das encomendas e adaptação dos recursos da frota própria alocada à Grande Lisboa), à Financeira (para a operacionalização dos pagamentos e viabilização do processo), à Produção (Unidades Industriais sempre ativas em fase de pandemia com o apoio crucial da Saúde e Segurança), em poucos dias a Riberalves começou a aceitar e a entregar no domicílio dos consumidores, encomendas de bacalhau.
Em tempo de crise, contribuiu-se para a manutenção da atividade interna, abriu-se uma inédita área de negócio e valorizou-se ainda mais a relação com as famílias. Este é um ponto fundamental que evidencia a nossa missão.
Em tempo de crise, contribuiu-se para a manutenção da atividade interna, abriu-se uma inédita área de negócio e valorizou-se ainda mais a relação com as famílias. Este é um ponto fundamental que evidencia a nossa missão. Tal como definimos internamente, esta teria que ser uma operação irrepreensível, que disponibilizasse aos consumidores – os principais embaixadores da marca – uma experiência ótima. Tanto assim foi que o feedback obtido em cada entrega, em cada mensagem, em cada sorriso, nos trouxe o retorno que qualquer marca mais ambiciona: reconhecimento e gratidão. A Riberalves
Tanto assim foi que o feedback obtido em cada entrega, em cada mensagem, em cada sorriso, nos trouxe o retorno que qualquer marca mais ambiciona: reconhecimento e gratidão. 19
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do, propondo-se ao mesmo de sempre: ajudá-los com o que de melhor temos e sabemos fazer, ou seja, com o precioso Bacalhau de Cura Portuguesa. Até um setor tão tradicional como o do bacalhau – elemento central da nossa Cultura e Gastronomia – segue, naturalmente, o seu caminho de evolução no digital. No seguimento do #BacalhauemCasa, com o objetivo de facilitar o processo e a gestão interna das encomendas, uma nova loja online Riberalves também já foi lançada, e novas iniciativas chegarão a curto prazo. De um momento para o outro, a vida como a conhecemos mudou radicalmente e as empresas tiveram que se adaptar. Qualquer nova iniciativa que pudesse ser implementada viria a acontecer em cenário de reorganização do trabalho e das rotinas, de acordo com as normas de proteção necessárias, tornando qualquer desafio sempre maior. No en-
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tanto, a resposta das equipas da Riberalves foi simplesmente extraordinária, graças ao comprometimento, espírito de grupo e empenho demonstrado por todos. Neste domínio, importa referir um dado curioso, que prova também como estamos numa casa plural, verdadeiramente valorizadora de competência e dos valores de igualdade, incluindo de género. 71% dos colaboradores da Riberalves são mulheres. Este facto é significativo e não se desequilibra apenas por via do que é a tradicional força de trabalho nas indústrias de pescado nacionais. Quase 90% das chefias de fábrica são igualmente do sexo feminino, liderando em processo de grande autonomia equipas com uma média de oito a nove colaboradores. Chefias estas, mesmo neste período atípico, em processo de formação contínua, ou seja, em constante especialização e valorização de competências, porque estão integradas numa indústria única, exclusi-
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vamente nacional, onde o pioneirismo de métodos e processos é a regra. Em 2020, em pleno 35.º aniversário da Riberalves, vivemos seguramente um dos mais desafiantes anos da história da empresa, em consequência do impacto que a pandemia está a causar, nomeadamente no Turismo (forte quebra do Canal Horeca) e nas exportações. Mas, ao mesmo tempo, assistimos a uma crescente valorização da marca, líder e referência de notoriedade, como comprovam estudos de mercado e distinções como a “Marca de Confiança”, que a Riberalves tem vindo a conquistar consecutivamente. Perante uma situação de enorme dificuldade, como a crise que se desenhou, a capacidade de nos questionarmos, procurando perceber o que poderia ser oportuno e oportunidade, escolhendo sempre soluções equilibradas, até de investimento,
foi de facto um desafio superado. Aí, o processo de decisão foi sempre célere e assertivo, suportado na visão da Gestão da empresa, numa linha de atuação forte e corajosa. Que, aliás, sustenta a capacidade de resposta referida. E define a História da própria Riberalves.
RIBERALVES www.riberalves.pt riberalves@riberalves.pt T.+351 261 950 000
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A LIDERANÇA FEMININA, O DESIGN E A IMPRESSÃO As áreas de impressão e design são muitas vezes conotadas com um universo masculino mas a realidade não é assim, principalmente no design e está a mudar muito no segmento gráfico. No geral, não é difícil ver profissionais mulheres nestas áreas e, pessoalmente, não me importa muito quem faz o trabalho A ou B, mas sim se esse mesmo trabalho está bem feito, se foi pensado, se lhe foi dada vida da melhor forma possível.
Se estivermos a falar de liderança, então aí a situação muda radicalmente. A impressão e o design, que vivem de mãos dadas e são impossíveis de separar, são na sua liderança eminentemente meios masculinos. Os homens, de forma natural, conseguem ascender a cargos de liderança, de “government “ de um modo mais fácil. Se um homem é ou não líder natural, se impulsiona ou não as suas equipas, se é alvo de admiração por representar um modelo de referência, isso, na grande maioria das vezes pouco importa. O que vale mesmo é que de modo natural ele já é homem. Não quero com isto dizer que os homens não têm mérito. Têm, e muito. O que quero explicar, é que de modo geral, são os homens que estão melhor posicionados, na linha da frente, para correr essa distância que os leva a ser líderes. Nós, as mulheres, temos de correr num passo mais firme e acelerado se queremos estar nessa pré partida, nessa linha onde os homens já estão um pouco de forma natural e tradicional. Há, nas mulheres uma liderança feminina completamente distinta daquela que os homens praticam. Aliás, as mulheres perdem muito quando chegam a cargos de chefia, de liderança clara e tentam imitar gestos, atitudes e ações de anteriores líderes masculinos. Na sua essência, as mulheres são mais frágeis fisicamente em relação aos homens, mas são muito mais firmes e práticas e isso faz toda a diferença. Há na liderança feminina uma essência mais próxima da realidade, de um praticismo que vem quase dos genes, da organização mental da actividade doméstica. O saber gerir a casa, coordenar uma família, ajustar orçamento doméstico, ter capacidade de executar mais de uma tarefa o mesmo tempo, tudo isto está incutido de forma subliminar no cérebro feminino. Senão, vejamos os países onde hoje estão líderes femininos na sua governação e a destreza dos mes-
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mos, sobretudo nesta questão da crise pandémica. Foram estes países liderados por mulheres que mais rapidamente tomaram medidas assertivas para combater a propagação do vírus. É uma mulher que tem estado na frente da União Europeia, liderando um conjunto de países que são motor económico da mesma e que, conseguiu não deixar cair a velha Europa com os efeitos da crise pandémica e a injeção de dinheiro que visa ajudar à recuperação das empresas deste espaço económico e social. Na área da impressão há ainda muito caminho a ser feito. A grande maioria das empresas gráficas é liderada por homens, ou homens empreendedores que arregaçaram as mangas para dar vida a projetos mais recentes, mas inovadores ou homens que herdaram empresas por via de uma história familiar cuja génese está na vontade e vida de trabalho de país e avós. As mulheres, irmãs, mães, companheiras e outras, quase sempre, durante muitos anos estiveram dentro das empresas, exercendo cargos relevantes mas raramente de liderança. Apesar disto, estão a surgir inúmeros exemplos de mulheres que saltaram para a frente das empresas, que estão a mostrar a sua gestão, liderando projetos que renovaram e para os quais têm uma outra visão. No meu caso, como gerente comercial da área gráfica tem sido fácil relacionar-me num mundo eminentemente dominado pelo universo masculino. Sem vedetismos ou arrogância, a única forma que encontrei para desempenhar as minhas funções num meio onde quem lidera e decide são sobretudo homens, é nunca deixar de ser eu mesma, nunca esconder que sou mulher, que sou feminina, que tenho ideias, que sou igualmente profissional e, sobretudo que sou dedicada ao meu trabalho. O que tento sempre mostrar aos meus clientes é que estou e estarei sempre disponível para ajudar, para atender um pedido, receber uma chamada e contribuir para que cada trabalho ganhe vida na maior perfeição possível. Um outro ponto que considero essencial é a simpatia. Num mundo onde faltam sorrisos, a boa disposição e energia é claramente um cartão de visita que permite tornar mais leve reuniões pesadas. Ser direta, genuína, determinada, não retira em nada mérito e competência e antes pelo contrário, contribui para que estes ingredientes resultem num bolo mais saboroso e nutritivo. Ser profissional e qualquer área não é apenas querer ser a melhor, é ambicionar marcar pela diferença e conseguir liderar cada projeto com a dose certa de emoção razão. O design está em tudo o que vemos. Mesmo que
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Nós as mulheres, temos de correr num passo mais firme e acelerado se queremos estar nessa pré partida, nessa linha onde os homens já estão um pouco de forma natural e tradicional.
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pareça ausente, o design está em todos os objetos e em todas as suas formas, tal como a impressão, que parece não ser assim tão importante mas que na verdade nos rodeia a cada canto da nossa vida, desde as embalagens, rótulos, etiquetas, livros, revistas, brochuras, catálogos, cadernos, outdoors e materiais e grande formato, sinalética, decoração, têxtil, etc. Assim, este mundo onde me movimento é de facto fascinante e está a viver um momento de transformação não só a nível das empesas que buscam inovadoras e produtivas formas de produção como também na gestão das empesas onde acredito, a liderança feminina está a ganhar vida e a mostrar novos olhares e capacidades!
Maria Dulce Santos Dias Gerente Comercial na Printinglovers e Euro2
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PIAGET E HUAWEI FORMALIZAM PARCERIA PARA FORMAR ALUNOS O Instituto Piaget e a Huawei formalizaram um protocolo para a formação de alunos nas áreas tecnológicas, visando o desenvolvimento de talentos, bem como aproximar a realidade académica ao mundo empresarial.
O protocolo foi formalizado através da Huawei ICT Academy, criada em 2013 para promover parcerias com instituições universitárias no âmbito do desenvolvimento e formação de talentos nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) que dessem resposta aos requisitos do mercado de trabalho. Atualmente, a ICT Academy atingiu uma escala global, cobrindo 72 países de todos os continentes, com mais de 900 academias, cerca de 1.200 professores certificados e abrangendo mais de 45.000 estudantes por ano. O objetivo desta parceria passa por consolidar o projeto educativo na área tecnológica do Instituto Piaget – recentemente enriquecido com a inclusão de uma licenciatura em Engenharia Informática, entre outras formações na área das TIC – incorporando e enriquecendo conteúdos com as melhores práticas globais. Visando áreas diferenciadas no domínio das tecnologias de informação, o Instituto Piaget pretende potenciar e desenvolver conteúdos em áreas fulcrais no presente e no futuro, como o 5G, Big Data, Internet of Things ou Cloud Computing. Com uma abrangência nacional, pretende-se que esta parceria promova uma capacitação dos alunos e profissionais da área nos diferentes domínios identificados, garantindo conteúdos e certificações necessárias ao desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. O Instituto Piaget tem ainda a expectativa de que a parceria contribua para o desenvolvimento das competências digitais no nosso país, mantendo os lugares de liderança global nesta área. A Huawei ICT Academy deu os primeiro passos fora da China em 2014, com a implementação de uma ICT Academy em Espanha, na Universidade de Alicante. Seguiu-se, em 2015, a criação, em colaboração com a Huawei e a Universidade de Reading, no Reino Unido, de um centro de formação e in-
vestigação para executivos em áreas relacionadas com as TIC, como Big Data, computação em nuvem e Inteligência Artificial. Fruto desta parceria, a ICT Academy da Universidade de Reading atraiu com sucesso mais de 150 estudantes para participar em cursos com a certificação Huawei Certified ICT Associate e, em 2019, foi oficialmente reconhecida como uma das ICT Academy da Huawei mais bem-sucedidas do mundo. No ano passado, a Huawei e os seus parceiros realizaram em conjunto 51 feiras de talentos em todo o mundo, atraindo mais de 21.000 estudantes e fornecendo mais de 3.600 novos colaboradores de TIC de alta qualidade para o setor.
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87% DAS EMPRESAS DO CLUSTER DO MOBILIÁRIO E AFINS MANTIVERAM A TOTALIDADE DOS POSTOS DE TRABALHO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2020 APIMA, Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, e Presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, realizaram uma operação de auscultação do cluster. Recurso ao lay-off simplificado por parte de 63% das empresas foi fundamental para a manutenção do emprego. 60% das empresas ambiciona retomar níveis pré-pandemia no decorrer do ano de 2021.
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Um inquérito conduzido pela APIMA – Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins, junto das empresas do cluster, que inclui, para além do mobiliário, setores como a colchoaria, a decoração, a tapeçaria e a iluminação, revela um impacto significativo da pandemia da COVID-19 na atividade económica.
43% das empresas inquiridas revelam quedas de faturação entre os 25% e os 50%, nos primeiros cinco meses do ano, face ao período homólogo do ano anterior. Nota, ainda, para o facto de 10% das empresas afirmarem ter registado uma evolução positiva do volume de negócios, com 27% a assumirem quedas entre os 10% e os 25%.
Estes dados foram transmitidos por Joaquim Carneiro, presidente da APIMA, ao Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, e ao Presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, no âmbito de um conjunto de visitas e de reuniões estratégicas realizadas por estas entidades com diversas empresas dos setores de atividade representados pela APIMA.
Uma quebra nas encomendas que forçou 63% das empresas do cluster a recorrer ao regime de lay-off simplificado, permitindo a conservação dos postos de trabalho. 87% das empresas assume ter mantido a totalidade dos colaboradores que mantinha antes da pandemia. A queda nas receitas destes setores levou a um rea-
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"É com esperança e algum otimismo que constato a resiliência das empresas destes setores, que não apenas conseguiram preservar os seus negócios e postos de trabalho, como registam os primeiros sinais de retoma»
justamento e revisão dos planos de crescimento e de modernização, com 63% dos inquiridos a afirmar ter adiado ou cancelado os investimentos previstos, devido à pandemia.
afirma o Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves.
«As empresas deste cluster demonstraram a resiliência que as caracteriza e foram céleres a adaptar-se
Entre as principais preocupações das empresas destes setores estão o encerramento ou dificuldades financeiras dos clientes (70%), a procura de novas formas de promoção internacional, alternativas às feiras (70%), a proteção e a segurança dos colaboradores (56%), as dificuldades na cadeia logística internacional (37%) e o encerramento ou dificuldades financeiras dos fornecedores (18%).
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e a responder aos novos desafios, o que tem permitido amortecer, pelo menos, o impacto da crise. Contudo, sentimos, no seio das empresas, uma grande incerteza em relação ao último quadrimestre do ano, à evolução do consumo neste período, à resposta dos principais mercados e à possibilidade de surgimento de uma segunda vaga… São demasiadas variáveis que influenciam o poder de compra e a confiança dos mercados», explica Joaquim Carneiro, presidente da APIMA. As interrogações relativamente à forma como o mercado se comportará no mês de setembro são confirmadas pelo planeamento produtivo atual das empresas. 44% afirma ter encomendas para um mês ou menos, com 27% das organizações a registar planeamento para dois meses e 29% para mais de dois meses. Apesar do cenário de incógnita que o cluster enfrenta, as empresas inquiridas pela APIMA demonstram esperança e confiança numa recuperação económica já no ano de 2021. Embora apenas 13% ambicione igualar a faturação pré-pandemia já no segundo semestre de 2020, 30% acredita que conseguirá igualar este número no primeiro semestre de 2021, com outros 30% a objetivar a recuperação para o se-
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gundo semestre. 17% acredita que a retoma destes resultados apenas acontecerá em 2022, com 10% a traçar um cenário mais negativo e a projetar para lá deste ano a recuperação do volume de negócios anterior à pandemia da COVID-19. Foi precisamente na resiliência, na adaptação e na ambição de construir uma recuperação célere e sustentada que as três empresas visitadas pela APIMA, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, e pelo presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, focaram o seu discurso. A comitiva realizou uma completa operação de auscultação dos setores integrantes do cluster, na expectativa de conhecer as carências urgentes das empresas e edificar, em conjunto, o plano de retoma económica e de reafirmação internacional de uma fileira que exporta 90% da produção. O roteiro iniciou-se na Pelcorte, referência nacional e internacional na área dos estofos, com 45 anos de experiência no mercado, e que conta com 60 colaboradores. Habituada a transformar os desafios em oportunidades, a Pelcorte mantém os planos de investimento para este ano, nomeadamente com a construção de uma nova unidade, que permitirá au-
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mentar a produção da empresa. Na JMS, que se dedica ao design, desenvolvimento, fabricação e comercialização de cadeiras e de mesas, a mensagem foi de perseverança. A empresa, que conta com 150 colaboradores e que faturou, em 2019, 12 milhões de euros, 95% dos quais oriundos de exportações, manteve sempre a laboração, ao longo da pandemia, não tendo colocado qualquer colaborador em lay-off. A última das empresas visitadas pelo Governo, IAPMEI e APIMA foi a prestigiada FRATO, empresa especializada na decoração de interiores e mobiliário de luxo, que conta com pontos de venda em alguns dos mais restritos e exclusivos centros mundiais, como o Dubai Mall, nos Emirados Árabes Unidos, o Design Centre, Chelsea Harbour e o Harrods, ambos na capital inglesa. Com um volume de negócios que atingiu, em 2019, 20 milhões de euros, e 150 colaboradores distribuídos por três unidades produtivas, a FRATO ambiciona manter a dinâmica de crescimento contínuo que marcou a primeira década de atividade da empresa. «Através deste roteiro, foi possível perceber o momento que o tecido empresarial atravessa e os
desafios colocados pela pandemia da COVID-19. É com esperança e algum otimismo que constato a resiliência das empresas destes setores, que não apenas conseguiram preservar os seus negócios e postos de trabalho, como registam os primeiros sinais de retoma», afirma o Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves. O inquérito foi promovido pela APIMA junto do universo de Associados, composto por cerca de 200 empresas, entre os dias 3 e 16 de julho.
APIMA Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins 31
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MOVE NOW!
FITNESS HUT APRESENTA NOVAS MODALIDADES DE AULAS DE GRUPO INDOOR E OUTDOOR Para quem gosta de estar a par das tendências do fitness, a cadeia de ginásios tem novas propostas de treino Indoor e Outdoor, seja para se divertir, aumentar o astral ou queimar muitas calorias e atingir os melhores resultados!
Em todos os clubes da cadeia, o Fitness Hut deixa o convite para os seguintes treinos indoor: FLEX MOVES Nesta aula vai poder abrandar o ritmo e focar-se em si. Aqui vai encontrar o equilíbrio perfeito entre o trabalho de mobilidade da coluna e o de alongamento. No final, vai deliciar-se com os últimos minutos de relaxamento. HIIT ZONE Ficar com o coração mais saudável e eficiente, aumentar o metabolismo e o gasto calórico e provocar verdadeiras alterações no seu corpo, são algumas das várias vantagens desta aula. Em 30’ de pura adrenalina, os nossos instrutores vão puxar por si para que se supere e no final termine com a sensação de missão cumprida. Treino Intervalado de Alta Intensidade, e é ver as gordurinhas a chorar!
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HI FIVE MOVES Esta aula divide-se em 4 blocos de 5 minutos de treino, para que a cada FIVE (5) melhore a sua resistência e tonificação no tronco, braços e abdominais. Entre pedalar em montanhas e vales, e puxar elásticos tudo pode acontecer. HUT RUNNERS indoor Para os fãs do atletismo e para os que nunca tiveram coragem de experimentar correr, esta aula destina-se a todos os níveis de corrida. São 30 minutos de aprendizagem de técnica específica de corrida combinada com treino de condição física geral. É desta que vai arranjar a motivação para começar a fazer umas corridinhas ou melhorar aquele seu tempo que tanto deseja e não consegue lá chegar! FIT MOVES Quer um treino rápido e eficaz? O Fit Moves é a res-
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posta. Usando o peso corporal ou pequenos materiais, terá a oportunidade de pôr à prova a sua condição física. Num circuito por estações, temos a oferta de 3 tipos de aula para o ajudar a encontrar a sua melhor versão: Strenght, Power e Cardio vão ser os nomes dos seus novos super-heróis favoritos! REACT MOVES A diversão é garantida nesta aula. Desde jogos de reação, escala de agilidade, trabalho de equilíbrio e coordenação, no final vai sentir que treinou sem dar conta que o tempo passou…é tudo o que vai levar desta experiência.
HUT FIGHT Inspirada em técnicas de artes marciais (murros e pontapés dos desportos de combate) para lhe trazer um treino onde vai queimar bastantes calorias. Não queremos fazer de si um atleta de combate, mas sim um guerreiro no combate à preguiça. No final de cada aula há sempre um desafio de treino assente no lema: Hoje será sempre mais forte e melhor do que ontem! HUT FLOW Sabia que o contacto com o chão aumenta a ligação do cérebro ao corpo? Inspirado em movimentos de
Todas estas aulas não são coreografadas, por isso se é daqueles que quando a turma vai para um lado e você vai para o outro…ótimo, aqui vai sentir-se em casa! “Como sabemos que para algumas pessoas o sentimento de segurança ainda é posto em causa, aumentámos a nossa oferta para fora de portas, com tudo o que isso traz de melhor: espaço, sol, e contacto com o meio ambiente. Temos 4 aulas a acontecer Outdoor e que trazem muitas novidades também, desta forma levamos a nossa missão de continuar a incentivar mais pessoas a serem ativas e a terem hábitos de vida mais saudável”, comenta Amâncio Santos, Diretor de Operações do Fitness Hut em Portugal. Em termos de HUT OUT (treinos outdoor):
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“Como sabemos que para algumas pessoas o sentimento de segurança ainda é posto em causa, aumentámos a nossa oferta para fora de portas, com tudo o que isso traz de melhor."
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animais e apenas com o peso corporal, esta aula vai trabalhar muito o seu centro (core training), assim como ajudar a que aumente a consciência do seu corpo e das suas capacidades físicas. Ainda assim é capaz de sentir uma ou outra gotinha de suor. Saia do «quadrado» dos seus treinos e venha experimentar o «infinito» de movimentos que o seu corpo consegue alcançar. HUT RUNNERS outdoor Esta é a nossa aula de corrida outdoor. Entre 30 a 45’ vai aprender a correr, melhorar a sua performance e fazer treino específico de corrida: rampas, séries, corrida contínua, entre outros. Pelo meio podem existir algumas surpresas de treino. Cada aula é uma descoberta. Aproveite o percurso e o treino em grupo para ir mais longe! YOGA MOVES outdoor É a oferta de mind&body. Uma hora (60’) de plenitude e de todos os benefícios do Yoga: corpos mais fluídos, mais tonificados, mentes mais calmas e centradas. Já se está a imaginar com o seu tapete a sentir a brisa no rosto nestas aulas?...agora já sabe onde as pode encontrar. Não há desculpas para não treinar! Move NOW! SOBRE O GRUPO VIVA GYM: O grupo VivaGym nasceu em abril de 2011 com a abertura de seu primeiro clube no Hospitalet de Llobregat (Barcelona), num setor muito atomizado e pouco consolidado. Em 2015, a Bridges Fund Management adquire uma participação maioritária na empresa. Em 2018, o grupo consolidou a sua posição como líder do mercado de baixo custo na Península Ibérica, com a aquisição em Portugal da cadeia Fitness Hut, líder no mercado português neste segmento. Esta operação é realizada graças a um novo investimento da Bridges e ao co-investimento adicional entre a Magenta Partners e a Hermes GPE.
Além disso, fatores como locais únicos ou áreas de fácil acesso, horário de funcionamento e um ambiente fresco e jovem, tornaram possível que seja uma referência para o serviço premium a um preço acessível para todos os orçamentos. SOBRE O FITNESS HUT: Fitness Hut, a cadeia de fitness clubs “premium low-cost” nasce em Portugal em 2011, com o objetivo de proporcionar aos seus sócios o primeiro ginásio que aposta no preço justo. Atualmente, conta com uma rede de 44 clubes em Portugal Continental. Os clubes Fitness Hut têm um espaço compreendido entre os 1.250 e 2.000 m2 e são dotados de um design vanguardista, pensado e desenvolvido para estar em perfeita harmonia com as atividades físicas disponíveis. Entre os serviços disponíveis o Fitness Hut oferece: 7 zonas diferentes de ginásio (Cardio Fitness, Resistência, Musculação, Combate, Treino Funcional, Sprint e Relax); Serviço de Personal Training Premium; Aulas de Grupo Les Mills (Body Combat, Body Balance, Body Step, Body Pump, Body Attack, CX Work, Sh’ Bam e RPM) e Aulas de Grupo Fitness Hut (Yoga Moves, ABS Moves, Dance Moves, Fit Moves, Cross Moves e outras modalidades (Bum Bum Brasil e Spinning). Criou ainda novas Zonas de treino: HIIT ZONE e SPINNING ZONE.
No final de 2018, o seu volume de negócios superou os 60 milhões de euros, com um aumento de 21% em relação a 2017. No ano de 2019, o Grupo VivaGym irá alcançar 80 ginásios na Península Ibérica, 43 em Portugal e 37 em Espanha, e um total de 290 mil sócios. O grupo oferece um produto único de fitness que conquistou o consumidor e que contribuiu para torná-lo um operador líder no setor. Os clubes do grupo VivaGym contam com equipamentos de última geração, novas áreas de treino funcional, como a Hiit Zone, ou o TOS (Third Open Studio) e uma equipa de profissionais altamente qualificados que garantem ao cliente a melhor experiência no setor.
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Cerca de 1200 famílias residentes em Portugal, escolheram, através de uma iniciativa desenvolvida pela Vrbo®, plataforma especialista em arrendamentos de férias para famílias, Apúlia, Guimarães e Portalegre como os destinos mais family friendly de Portugal em 2020. O objetivo do projeto, que pretende tornar-se anual, é apresentar o reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido pelos municípios portugueses, para receber as famílias e garantir que têm umas férias memoráveis. A vila de Apúlia, em Esposende, é a vencedora na categoria de destino balnear, com 68% dos votos. Por sua vez, a cidade de Guimarães recebeu o maior número de votos (52%) para o melhor destino citadino. No que diz respeito aos destinos campestres, o primeiro lugar vai para Portalegre com 46% dos votos. A eleição dos vencedores foi feita através de uma votação online no website https://www. vrbo.com/pt-pt/info/destinos-family-friendly-2020/, na qual participaram um total de 18 destinos candidatos. Estes destinos foram previamente identifica-
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dos através de um questionário a mais de 200 famílias residentes em Portugal. * Os candidatos estiveram divididos em três categorias diferentes: destinos balneares, citadinos e campestres. Cada um deles foi escolhido com base em seis critérios específicos que as famílias portuguesas consideram fundamentais ao escolher o seu destino de férias **. REGIÃO NORTE COM MAIOR NÚMERO DE LOCALIDADES CANDIDATAS Para esta primeira edição, a maioria das localidades candidatas (6) situam-se na região Norte. A região teve várias candidatas na categoria citadina. Para além da vencedora, Guimarães com 52%, Braga arrecadou 23% dos votos e Viana do Castelo no terceiro lugar do ranking alcançou os 18%. Aveiro, Sintra e Évora também constam entre as seis favoritas em território nacional. Já as praias algarvias posicionaram-se na categoria balnear. Na segunda posição do ranking encontra-se a Praia da Rocha (11%). Albufei-
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1200 FAMÍLIAS ELEGERAM OS DESTINOS FAMILY FRIENDLY DE PORTUGAL 2020 Apúlia, Guimarães e Portalegre são os destinos vencedores nas categorias de destino balnear, citadino e campestre respetivamente. Cerca de 1200 famílias decidiram, através dos seus votos, quais são os destinos mais family friendly do ano.
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ra encontra-se no terceiro lugar com 10%, Porto Covo, Altura e a Costa da Caparica completaram o top seis desta categoria. Nas zonas rurais, a segunda localidade que recebeu o maior número de votos por parte das famílias portuguesas foram o Gerês (20%) seguido de Gouveia (15%). Castelo Branco, Ponte de Lima e Monchique fecham o top 6 dos destinos rurais Family Friendly portugueses. Sofia Dias, responsável da Vrbo para o mercado português “Temos muito orgulho em anunciar os vencedores desta primeira edição, pioneira no mercado português, na qual famílias tiveram a oportunidade de reconhecer o trabalho daqueles destinos que os recebem durante as férias. Para recompensar essa dedicação, na Vrbo, estamos comprometidos em dar visibilidade e promover os vencedores entre nossos utilizadores, principalmente famílias. Estamos muito satisfeitos com a grande participação que tivemos. As famílias portuguesas votaram em peso nos seus destinos preferidos para férias em família, o que nos mostra que o projeto tem um futuro promissor.”
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* Metodologia para designar os candidatos Estudo conduzido online pela Atomik Research para a Vrbo, com uma amostra de 200 residentes em Portugal, pais e crianças com 15 anos ou menos, que tenham estado de férias (nacionais ou internacionais) nos últimos 5 anos. O site operou desde o dia 31 de março até dia 2 de abril de 2020. A Atomik Research é uma organização de estudo de mercado independente e criativa que emprega investigadores certificados pela MRS e
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cumpre o Código da MRS. Os pais inquiridos tiveram de nomear os seus destinos mais “family friendly”, tendo em conta os seis indicadores que as famílias consideram fundamentais ao escolher um destino de férias. ** Metodologia para identificar os indicadores Estudo conduzido online pela Atomik Research para a Vrbo com uma amostra de 100 residentes em Portugal, pais de crianças com 15 anos ou menos, que tenham estado de férias (nacionais ou internacionais) nos últimos 5 anos. O site operou desde o dia 31 de março até dia 2 de abril de 2020. A Atomik Research é uma organização de estudo de mercado independente e criativa que emprega investigadores certificados pela MRS e cumpre o Código da MRS. Segundo as famílias portuguesas entrevistadas, os aspetos mais importantes quando se escolhe um destino balnear são a segurança na praia e respetiva limpeza e manutenção, segurança pública, oferta de restauração variada, serviços sanitários e áreas de lazer para todos os gostos. No que diz respeito aos destinos citadinos, a segurança pública, limpeza e manutenção da cidade, serviços sanitários e oferta destinada a crianças em espaços culturais/históricos, bem como oferta de restauração variada e zonas verdes são as características mais apreciadas. Por fim, um destino campestre deve ter oferta de restauração próxima, segurança, espaços de interesse, oferta de atividades de lazer para adultos e crianças, políticas de preservação e conservação da natureza e acessibilidade rápida a serviços sanitários. Sobre a Vrbo Criada em 1995, a Vrbo introduziu uma nova forma de viajar, juntando proprietários a famílias e amigos à procura de um alojamento. Contamos com um único propósito: facilitar aos viajantes o espaço que necessitam para esquecer as distrações do dia a dia e criar memórias em conjunto. Desde então, crescemos e tornámo-nos uma comunidade global de proprietários e viajantes, de alojamentos únicos no mundo inteiro. A Vrbo simplifica e facilita a reserva de apartamentos, vivendas, villas e todos o tipo de alojamento. A Vrbo pertence ao Expedia Group e oferece visibilidade aos proprietários e gestores de propriedades através dos sites do Expedia Group, que contam com mais de 750 milhões de visitas. Saiba mais, visite www.vrbo.com/pt-pt
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MISSÃO: PROTEGER OS GOLFINHOS DO ESTUÁRIO DO SADO 7.ª edição da iniciativa de conservação dos roazes do Sado promovida pelo Tróia-Natura e ICNF decorre até setembro. Na sua 7.ª edição a iniciativa “Proteger os Golfinhos”, promovida pela Tróia-Natura em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, procura sensibilizar os que navegam nas águas do Sado para a singularidade da população de golfinhos-roazes que aí habitam. A campanha conta com uma embarcação que até setembro abordará embarcações de atividade turística e particulares para adoptarem condutas apropriadas no avistamento e proximidade à espécie bem como cuidados para a sua preservação. Com circuitos regulares pelo estuário do Sado e espaço marítimo adjacente, será efetuado um programa de abordagem às embarcações da náutica de recreio e turística com o objetivo de sensibilizar a população local, turistas e visitantes para os cuidados a ter na navegação aquando do avistamento e aproximação aos golfinhos, no sentido de evitar perturbá-los e garantir a sua permanência no estuário. Está disponível um código de conduta, que é na prática um conjunto de regras a seguir para que todos possam observar os golfinhos em segurança, uma vez que uma navegação descuidada pode impedir o descanso, a alimentação, socialização e reprodução e, ainda, interferir na comunicação entre eles. Existem períodos críticos em que os golfinhos são particularmente vulneráveis, podendo a presença humana alterar os seus comportamentos, como por exemplo períodos de gestação das fêmeas e adaptação das respetivas crias ao meio. Nos meses de verão, altura em que as atividades turísticas e de recreio náuticas são mais expressivas, com um maior número de embarcações e um maior número de saídas para observação de golfinhos, a importância desta iniciativa acentua-se. Por um lado, a campanha Proteger os Golfinhos permite alcançar mais pessoas com uma mensagem em prol da sustentabilidade desta população, por outro permite identificar e prevenir comportamentos de risco que a possa colocar em causa. CÓDIGO DE CONDUTA Evite mudanças bruscas de velocidade, direção e sentido no rumo da sua embarcação; Não exceda a velocidade de deslocação dos animais; Mantenha um rumo paralelo e pela retaguarda
dos golfinhos, de modo a que estes tenham um campo livre de 180º à sua frente; Posicione a sua embarcação num setor de 60º à retaguarda dos golfinhos; Evite fazer ruídos na proximidade dos roazes, que os perturbem ou atraiam; Esteja atento à aproximação de outros golfinhos; Não permaneça mais de 30 minutos na proximidade de um grupo de golfinhos; É proibida a aproximação ativa a menos de 30 m de qualquer golfinho – devemos deixar que sejam eles a aproximar-se de nós; É proibida e permanência de mais de 3 embarcações num raio de 100 m em redor dos golfinhos; É proibido perseguir ou provocar a separação de grupos de golfinhos, especialmente o isolamento das crias; É proibido alimentar, tocar e nadar com os golfinhos; É proibida a aproximação aos golfinhos cuja proximidade à costa condicione os seus movimentos relativamente à embarcação; É proibida a utilização da marcha à ré na proximidade de um grupo de golfinhos, salvo em situações de emergência; É proibida a utilização de jet-skis, motos de água e veículos afins na observação de golfinhos. Realizando-se há já 7 anos, esta campanha tem alcançado resultados muito positivos, tendo só a campanha de 2019 atingido mais de 12 mil pessoas. A população de roazes do Sado, atualmente com cerca de 30 indivíduos, é uma das poucas que residem num estuário, o que a torna singular em Portugal e rara na Europa. A sua atratividade para os visitantes é potenciada pela riqueza do habitat em que vivem, que regista uma biodiversidade assinalável. Através de vários projetos, a Tróia-Natura contribui para a conservação desta população, mas também para a sustentabilidade e preservação dos ecossistemas presentes no estuário do Sado e na península de Tróia e que constituem um fator diferenciador da região. SOBRE O TRÓIA NATURA A Tróia-Natura, S.A. é uma sociedade detida pela Sonae Capital, vocacionada para a promoção e execução de ações de conservação e monitorização ambiental no estuário do Sado, as quais são levadas a cabo em cooperação com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
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LIDERANÇA NO FEMININO | Julho de 2020
PRÉMIO INOVAÇÃO IN3+ ORGANIZOU CICLO DE WEBINARS PARA DEBATER INOVAÇÃO E TECNOLOGIA O webinar Tecnologia no Feminino, foi transmitido através das redes sociais do Prémio IN3+. Este foi o primeiro webinar do ciclo programado pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM) no âmbito da 3.ª Edição do Prémio de Inovação IN3+. O ciclo de webinar teve como objetivo aproximar a iniciativa da INCM do mundo empresarial e académico ao debater temas fortes do mundo das tecnologias e inovação. O webinar Tecnologia no Feminino contou com a participação de Silvia Garcia, Responsável do INCMLab, Maria Manuel Leitão Marques Eurodeputa-
da e Presidente Júri Prémio Inovação IN3+, e Elvira Fortunato, Vice Reitora da Universidade Nova de Lisboa e membro Júri Prémio Inovação IN3+. As convidadas debateram a tecnologia ao serviço da sociedade, os desafios éticos do desenvolvimento tecnológico e científico, a cooperação e integração da investigação científica e empresarial, entre outros temas. Outros temas como obstáculos da representatividade das mulheres nesta indústria e apresentar exemplos de mulheres de sucesso no setor, também foram outros temas abordados.
Prémio IN3+ premioin3mais.pt 42
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COM A MULHER EMPRESÁRIA. ESTAMOS JUNTAS NA LIDERANÇA!