Zulma Trindade de Bem683 AO POETA Gonçalves Dias... do Brasil ilustre filho, Descendente das três raças altaneiras, Que formaram este povo, esta Nação. Orgulhava-se da miscigenação Que o fizera assim... tão brasileiro! Quando distante de casa, no estrangeiro, A tristeza invadiu-o sem piedade; Inundou-lhe os olhos, a saudade, E derramou-se na Canção do Exílio. Soube cantar com alma e com tal brilho A saga dos Tupis... o amor por este chão... Com as cores auriverdes do seu coração, No lirismo dos versos, desenhou As belezas desta terra e da mulher que amou.
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Semeou na terra seu verso varonil; Legou-nos a beleza dos seus cantos; Deixou para a posteridade o encanto Dos seus poemas encharcados de Brasil.
Zulmar Pessoa de Lima Tamburu684 La ficou sua memória Lá foi um grande homem Tão longe... A procura da saúde E ao retornar Encontrou a morte Num naufrago... La ficou sua memória... Mas não esquecido Porem lembrado Pelo o que ele mais amava O sangue das três raças... Brasileira 683 Zulma Trindade de Bem - Cachoeira do Sul, RS – Brasil - 23/02/1944. Reside em Novo Hamburgo, RS, desde 1987, onde exerceu a profissão de professora alfabetizadora. É associada da Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos - ALVALES. Participa de diversas coletâneas e de um CD. Seu gênero é eclético, porém prefere o tema regionalista; as raízes campesinas. 684 Zulmar Pessoa de Lima Tamburu - São Paulo – Brasil - 03-11-55. Cursou a Panamericana de Artes e Desing, amante da arte e de todas as suas formas de expressão, começou a pintar aos 14 anos, participou de várias exposições. Aprimorou sua criatividade, resultando na arte de escrever. Publicou sua primeira obra: “Helena, mil vezes voltaria para viver seu grande amor”. E participou de varias Antologias. Escritora, poetiza, compositora, colunista e artista plástica.