PUB
Ano 7 - n.º 86 abril 2022|
Preço 0,01€ Mensal
|Diretor: Miguel Almeida | Dir. Adjunto: Carlos Almeida
Visite-nos em: www.vivadouro.org - E-mail: geral@vivadouro.org
INFLAÇÃO FAZ
DISPARAR OS BENS ALIMENTARES
> Págs. 4/5
ENTREVISTA
> Págs. 10/11
Carlos Carvalho,
Presidente da Câmara Municipal de Tabuaço Eu digo meio a brincar, mas também a sério, que é incomparavelmente mais difícil ser Presidente da Câmara de Tabuaço, Armamar ou Penedono, por exemplo, do que do Porto, Braga ou Lisboa. Sem qualquer sentido de injustiça para com os meus colegas destas realidades maiores.”
Boletim Informativo da Cooperativa Agrícola de Penela da Beira Nº 38 - ABRIL de 2022
Trimestral
Ficha Técnica Ana Dias; Angela Martins; Beatriz Almeida; Igor Nora; José Angelo Pinto; João Pedro; Joaquim Vasconcelos; Maria João Gaspar, Rui Droga; Tânia Amaral
Introdução Tenho-me coibido de escrever neste boletim, por um lado porque a qualidade dos trabalhos que têm vindo a ser publicados pelos colaboradores deste boletim tem sido muito elevada, o que diminui a necessidade de o fazer e, por outro lado, as circunstâncias politicas regionais, locais e até da própria cooperativa a que presido têm aconselhado contenção e ponderação no que publicamos. Na data em que escrevo e após o prazo de entrega de listas ter decorrido, apenas foi apresentada uma lista para os órgãos sociais da Coopenela, lista essa a que presido e, por isso, e apenas por isso faz sentido que utilizar este meio para voz explicar os nossos programas, planos e objetivos para o mandato de 2022 a 2026. Havendo mais de uma lista, este espaço deveria e seria partilhado pelas diversas candidaturas. Havendo só a nossa, então é esta a altura para celebrar o momento em que termina
o mandato em que fui eleito presidente da Cooperativa, mandato iniciado há 4 anos, mas que foi o corolário do trabalho desenvolvido anteriormente como vice presidente durante dois mandatos, e é, por isso, também a altura certa para avaliar os anos que passaram e projetar as intenções para o futuro da instituição. A decisão de me recandidatar estava tomada já há algum tempo, por diversas razões que vou explicar. A principal é o sentimento que estamos com demasiadas coisas a ocorrer na Coopenela que estão a meio e que por isso faz sentido que tentemos terminá-las e que assumamos em pleno a responsabilidade de as terminar. Aliás, o programa que apresentamos em 2018 era para 8 anos e por isso está agora a meio. A pandemia provocada pelo COVID 19 e as consequências da gestão das suas consequências obrigaram a que refreássemos projetos e ações, que procurásse-
mos tornar mais eficaz o trabalho e por isso reforçamos os laços com os cooperantes, com os parceiros, com as autarquias, com os agricultores e com os colaboradores para fortalecer e capacitar a região e os nossos associados, que são a razão principal da nossa existência enquanto organização. Outra razão é a consciência da responsabilidade que temos. A maturidade da instituição, que irá celebrar 25 anos em Outubro, é ainda pequena e a estabilidade nos corpos dirigentes é uma mais-valia profunda para podermos melhorar a capacidade de intervir e sermos capazes de ir mais longe. A fusão com a COFRAL ainda não se conseguiu solidificar, os novos quadros que temos vindo a desenvolver estão a atingir picos de produtividade e a melhoria continua começa a ser uma realidade permanente. Mas, se os sinais são muito bons, há ainda muito trabalho para se fazer.
Nesta edição pode encontrar