Jornal Poeira (7ª Edição - Abril/75)

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A VOLTA POR CIMA E o POEIRA esti de ~olta, p~l'a sitima vez, seus sete f31egos, suas sete vi'das. Nosso jornal surgiu hi um ano com'o objetivo principal de levantar a poeira da apatia que poderia se assentar sobre n6s, estudantes, e nos sa vida na Universidade. ' Levantar os problemas existentes, defender o interesse dos estudantes e lutar por eles com o maior número de aliados, sempre foram as nossas metas. E, ap6s um ano de trabalho, constatamos que nosso objetivo esti vingando: o POEIRA i o porta voz dos estudantes da FUEL, recebendo, a cada no vo número, uma quantidade maior de participan -teso Neste POEIRA, nada mais nos anima do que a participação maciça de nossos colegas - atra vis de respostas ripidas aos nossos q~estioni rios, pelo envio de cartai e matiria~, na diagramação e em sua distribuição. E isso, para n6s,i um sintoma feliz de que o jornal que temos feito, com o maior de nossos esforço~ e na procura de maneira mais correta de representar dignamente os seis mil estudantes da Universidade, tem correspondido is reais necessi dades. Temos consciência de que todos os pontos po sitivos que obtivemos não nasceram do nada, mai foram sedimentados na medida em que o POEIRA foi vanguarda na luta contra problemas vitais para o estudante: na tentativa de implantação do C6digo Disciplinar 169 - o 11477 caboclo" -, na luta por melhores condições de transportes, nas campanhas pela ,federalização da Universidade, pela derruba da do Exame Obrigat6rio e ,pelo melhor nTvel d õ nosso ensino.

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O PRIMEIRO

Voto- de Louvor Senhor Presidente: Temos a satisfação de comunicar a V. -Sa. que o Conselho de Administração desta Universidade, em reunião no dia 12 do corrente mês, aprovou voto de louvor, à equipe de editores e redatores do jornal Poeira, cumprimentando-os pelo recebimento do. prêmio Parker Pen do Brasil de Jornalismo. Na oportunidade, apresentamos a V. Sa nossos protestos de elevada estima e consideração. Pror. Oscar Alves Reitor. Sr. PAULO DA SILVA' DD. Presidente do Diretório Central de Estudantes Nesta

LUGAR

No mes de janeiro, em são Paulo, o nosso jornal recebia o prêmio de I? lugar no Concurso Nacional de Jornalismo Estudantil, prêmio Parker Pen, alim de du~s menções honrosas pelas mati ,rias CHICO BUARQUE BOM TEMPO, de Roldao Oliveira Arruda, e ESTUDANTES, A PARTICIPAÇ~O NA VIDA NACIONAl, de Cilia Regina de Souza. , Embora esses prêmios muito nos alegr~~, sabemos que apenas oficializa,m a aceitação que o jornal vem obtendo em toda a comunidade, e rea firmamos: o nosso grande prêmio i a partiçipação de um número crescente de estudantes, refletida nas piginas deste número do POEIRA. Por isso tudo temos consciência de que o PO E IR A tem a o b r ig a ç ã'o.d e c o n t inua r, c o m s u s s e te f3legos, suas sete vidas.

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4. "A presença obrigatória é uma exigência absurda. Os bons professores não criam problemas e os alunos frequentam em sua totalidade as suas.aula,porque sentem sua importancia e necessidade. Com os professores enganadores acontece que .não conseguem a frequencia dos alunos. E estes, mesmo que a frequentassem, não teriam nada para aproveitar". José de Alencar Cr~lZ, 39 período de Direito.

A PRÁTICA A CONVERSA É OUTRA I .•• Fuel cobra um preço exorbitante pelos cursos considerados de período integral por causa do uso de laboratórios. Nós, do curso de Serviço Social, estamos pagando Cr$ 436,20 pelo S\' período, por causa do tal laboratório, mas cadê? A Universidade cobra, não sofre ônus nenhum, sem contar a falta de contratação de professores competentes, a falta de material didático para pesquisa, a falta de campos de atuação para estágio, o desinteresse dos órgãos competentes da Universidade em relação aos problemas' estudantis". Celia Fonseca Ladeira, Claudete Galhardo,' Elizabete l\lenegazzo, Hilza Nobuco Imai, Maria Helena Lucas, S.hirlei Kayamori e Vera Lucia Suguihiro - S\' peri~)do t1e Serviço Social. 2. "O curso de Serviço Social está mal estruturado, os alunos não recebem apoio e os problemas ficam sem solução. Nús não participamos da empresa fuel. As aulas práticas são caras e na realidade ,nem existem. O exame 'obrigatório no fim do periodo é irracional; os professores não tem condições de exercer suas funções; e nós, alunos, ficamos na.expectativa de algo melhor, esperando sair da FU EL pelo menos com um "canudo".

QUEM ESTUDA SEMPRE TEM O QU E DIZER Durante a pesquisa do DCE, para estabelecer os objetivos da FUEL, muitas opiniões, críticas e sugestões foram colocadas pelos es.tudantes. Ao contrário do que vinha acontecendo: o silêncio. Isto mostra em que grau se encontram os problemas da FUEL.

3. "E as aulas práticas? Que pagamos e nunca temos? E os exames obrigatúrios que servem apenas para prejudicar 'as nossas notas? Ando bem cansada.de teoria. Quero ver a prática". Selma Frossard, 39 periodo de Serviço Social. 4. "A Universidade n'ão cumpre com aquilo que promete, . não oferece laboratórios para os alunos" Raul Brunosi, 39 periodo de Odontologia. 5.•• Estamos pagando pelo laboratório de linguas e até agora não vimos nada". Sonia Maria Batista de Souza, S\' periodo de Letras Anglo Portuguesas. 6. "A Universidade tem vários problemas, revoltantes, que desestimulam a nossa frequência. Por exemplo: pagamos por um laboratilrio que não funciona; estamos cursando o 3\' período e até hoje não apareceu um professor de portugues competente. É um arraso completo. Estamos regredindo ao in'vés de progredir. Desanimador, antidemocrático. Atenção: se houver um erro de português é devido ao tal problema, não se aprende a tal disciplina na Universidade". Ingrid Melnik, 39 período de Letras Anglo Portuguesas. 7. "Onde fica o curso de Psicologia? Não tem sala, nem laboratilrio, nem material de laboratório e tem aluno demais". Paula Inez Cunha, 49 ano de Psicologia. H. ••A prática de educação física déveria ser optativa. Assim, os verdadeiros atletas teriam' a).~\Í1~c: de se aperfeiçoarem, não sendo prejudicados pelos alunos que ,por acaso, não est ivessem dispostos a fazê-Ia". Claudio Spiga, I\' período de Engenharia. 9. "Aulas práticas sil existem pagar". Claudio Luiz Curotto,

nas pautas e na hora de 49 ano de Engenharia.

11I."Todo ano é a mesma coisa. Falta de professores, de salas de aula, laboratilrios, enfim, uma bagunça total". Mario Sirosse, 49 ano de Engenharia. 11. "Falta apo'io da Universidade ao Centro de Tecnologia. ('onsequentemente, estamos sem laboratório em nível do nosso centro. Uma pequena exceção laboratório de materiais de construção". Sergio Sorge, 49 ano de Engenharia. O NlvEL DE ENSINO VAI ASSIM, OBRIGADO .1. "Até agora não tive aulas de Direito Civil 11. Minha classe foi desmembrada e a FU EL não dispõe de professor da matéria. Acho-me prejudicado pois quero aprender e já perdi um mês". Atacy de Melo, 29 período de Direito. 2. "Nils, alunos do curso de Direito, I PRI-02; até hoje, . dia 2 de abril de' 75, só tivemos uma aula". Veridiano Gonçalves de Souza Filho, 39 período de Direito. 3. "Não posso fazer edu{'ação física e sou obrigado a fazer. Não posso mudar de turma, não posso fícar na turma que estou. Estamos sendo forçados a ser meros

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5.•• A administração da niversidade dá pouca atenção aos problemas apresentados pelos alunos. Há uma falta de interesse em ensinar, um pequeno ou quase nenhum estimulo à pesquisa, pouca prática. Então, é evidente o baixo nivel do ensino que estamos recebendo". Francisco Carlos Padilha. 4\' ano de Medicina. 6. "A estrutura universitária que foi implantada com a Reforma é diferente e implicou no descontentamento geral dos alunos. Tudo isso só satisfaz à reitoria e ao sistema' burocrático da Universidade. As decisões nunca beneficiam os alunos". Ivan Pozzi, 59 periodo de Medicina. 7. "Existe uma quantidade excessiva de cursos na FUEL, sem preocupação com o aspecto qualitativo. Deveriam propor às entidade e fundações que apoiem a pesquisa. É um meio de se conseguir auxílio para incentivar a pesquisa que ao meu ver é o fato mais importante e expressivo de uma Universidade. Isso automáticamente implicar ia na contratação de professores especializadas e imbuidos desse espirito. As consequencias desse incentivo à pesquisa implicaria numa melhoria do nível de ensino. Resumidamente, eu vejo os problemas da FUEL da seguinte fo rma: falta de verbas, necessidade de convênios com entidades de apoio à pesquisa, falta de docentes interessados, falta de critério na abertura de novos cursos, falta de fiscalização quanto ao nível de ensino de vários cursos, falta de uma exposição clara e franca dos problemas da Universidade, através do reitor, procutando, num diálogo aberto, ouvir as opiniões e proposições dos alu~os". Oswaldo Palhares, 49 ano de Medicina. H. "Existe uma total falta. de organização, principalmente nos horários. A burocracia é exagerada,nas repartições da Universidade. A gente está pagando muito quando deveríamos pagar pouco, já que o nível do ensino é deficiente. E os exames, vão continuar até quando? Acho que se a intenção era levantar o nivel de ensino, o que se deveria fazer era trocar muita gente. E garanto que não os alunos. E dar condições práticas de ensino aos que ficarem". Airton José Petris, 59 período de Farmácia-Bioquímica. 9. "Já faz um mês que as aulas começaram e não tivemos nenhuma aula de Anatomia. Estamospagain do por ela e não existe professor". Antonio Edemar Azevedo, Aparecida Vera Guilherme, Carmem Lucia Espoladore Catarino, Celia Vilela dos Santos, Cleverson Schmidt, Dorival Rodrigues, Ina Maria Camargo Rossi, Ivone da Silva, João Batista Camargo Rossi., Ivone da Silva, João. Batista Schmidt, João Luiz Loni, Ines Mologni, Claudemir Scotton, José Bernardes, Luiz Matheus de Lazart" Maria Leila de Assis, Marly Ribeiro, Maria de Lourdes Pissinatti, Onésimo J adnto da Silva, Rachei Alves de Lima, Silvio Antonio Cunha, Washington Ferreira. Alu;:os do I\' período de Educação Física. lO. "Faz um mes que estou aqui e ainda não vi o professor de ••Elementos de Sociologia Aplicada à Saude". Mauricio de Rosis Filho, 19 período de Medicina Veterinária. 11. "A Universidade é a primeira a transg,edir o contrato. Pois oferece o que não possui e o estudaJfte é obrigado a assina-lo no ato da matricula. Mas ou assina ou não estuda. E daí? Reclamar ao papa? A verdade é que a biblioteca é fictícia, além da falta de laboratório especificoso Sem contar o professor que chega com sua fichinha ensebada: toma aula expositiva! Chegando até a haver ditado em classe. Agora, audácia, é, depois de tudo, bater no peito e dizer. eu sou universitário". Rubens de Souza, 59 período de Veterinária. 12. "O quadro de professores está incompleto. Este é o nosso maior e mais grave problema, pois nossa formação depende de. sua soluçãQ. Enquanto isto, os professores são retalhados como animais de açougue e jogados pelos diversos cursos, onde deixam seus pedaços, menos a sua comunicação, o seu ensino, o.seu conhecimento. É comum (J professor ser especializado em uma cadeira, mas que acaba dando aula de ciência política, filosofia ura história ou co rafaa r falta de elemen-


Poeira 4 lização com o pouco coohecimento das outras matérias. £ o aluno não sabe se está apre ndendo isto ou aquilo e ficam com um ponto de interrogação na idéia. ao invés de uma luz. Condições financeiras para o contrato de mais professores a Un iversidade possui, a não ser que seja uma questão de economia devida inúmeras e diversas crises que nos atingem. E outra: precisa melhorar o transporte de alunos para a Universidade. Maior número de onibus é igual a maior número de cabeças frescas, que é igual a melhor assimilação nas aulas e maior frequencia. A falta de onibus contribui para o nosso desanimo, irritação e má vontade. E, finalmente onde encontrar livros na biblioteca?". Vera Lucia Paganucci, 59 periodo 'de . Estudos Sociais.

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13. "O sistema de créditos está superado. Queremos outro". Helena Simonini, 49 periodo. de Letras Anglo Portuguesas

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14. "O 'exame obrigatorio deve ser ~bolido .. Não vou escrever mais sobre isto porque esta folha ~ ~Ult~,S outr~s seriam poucas para defender os nossoS direitos . Vama Maria Peres Bernardo, 39 periodo de Letras Anglo Portuguesas. 15. "Pessoal aqui ainda existem professores que fazem chamada. Co'mo se isto fosse um colégio". Mardem 'de Almeida Machado, 49 periodo de Engenharia.

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AS SARDINHAS PRESSIONADAS PRECISAM SE PREVENIR l. "E esses ônibus que que são autênticas latas de sardi-. nhas?". Carlos Yosshinobu Fukugawa, 49 ano de Engenharia 2. "Os superiores não dão apoio, não depositam a confiança necessária nos alunos, tratando-nos ainda com a mentalidade de tirar notas em provas". É necessário que o universitário seja mais atuante na realidade de sua comunidade. Não é admissivel que a minoria da população, que tem' o privilégio de frequentar uma escola superior, passe por esse ensino alheio aos problemas que terá que enfrentar na realidade brasileira.' Outro problema observado é que tudo na FUEL é pago. Também é lamentável que os alunos fiquem muitas vezes passivos ao invés de procurar assumir seu, verdadeiro papel na comunidade. É necessário 'perder esse medo de fazer as coisas. É necessário que a própria FUEL percà.o medo e lute por seus alunos: uma universidade só é grande quando seus alunos estão seguros . E nosso alunos só terão segurança quando os superiores tiverem nos incentivando sem medo. Existem muitos profissionais contratados pela FUEL, mas poucos estão realmente interessados em promover a CU,ltura. E isto é vergonhoso, tratando-se de uma cidade da eX'pressão de' Londrina. É também medíocre o desinteresse pela promoção da cultura entre os alunos. É um erro que já.vem de cima e pelo qual somos nós quem pagamos". Getulio José Amaral, 49 ano de Medicina. 3. "Como estamos no último ano, não há mais solução para o nosso problema. Para nós, faltou base nos primeiros anos. Talvez seja melhor começar tudo de novo, mas como o tempo não volta, vamos em frente. O melhor é não deixar que o mesmo aconteça com os que estão entrando". Emiko Bukamoto, Marly Mizerta e Tereza Saito, 49 ano de Matemática. PAGO EM SUAVES PRESTAÇOES BENEVOLENTES I. "A Universidade dá 10% de descontos para quem paga adiantado sua mensalidade. Mas o que ela diz que é benéfico para os alunos, torna-se utópico quando a gente é obrigada a pagar duas mensalidades num mes só como aconteceu com as mensalidades de janeiro e fevereiro". Dulcineia Felizardo, 19 periodo de Comunicação Social 2. "Parece que os membros administrativos da FUEL esqueceram que exis te um curso chamado Comunicação Social e só pensam em receber as mensalidades. O nosso curso está desorganizado e os problemas- se .avolumam. A nossa Univerisdade é uma espécie de máquina de ganhar dinheiro. Esquecem o ensino". Luiz Carlos Pimenta, 29 periodo de Comunicação Social.

O j o r na I .E x - e e d i ta do p o r j o r na 1 i 5 tas que fa zem J. o r na I_ .I S mo. T em 3 .•• Essás taxas que são cobradas são altas demais. Para e o 1 a b o r a d o r e 5

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~:n;:~~:,o~uin;~~irq~~~~~~;ra'::~~:1:: u:u: ~o;~::r~ Essas apostilas por exemplo: o preço cobrado por cada folha acaba ficando mais caro que um livro. E as bibliote-' ca? Se o objetivos delas é facilitar ao aluno o.uso de Iivr~~, sena excelente, Ique se pudesse encontrar hvros nela. Glaucia Telles, 59 periodo de Psicologia.

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4. ~'Qualquer coisa que se pede, precisa pagar. Eles visam M a o aluno como uma fonte de renda e não como individuo que b precisa aprender para tr:i!l1smitir". Viriginia Iara de a Andrade, 4\' periodo de Biologia. eo ~ "Ali' mversl 'd a d"e e mUito cara e b'arra mUita gente que os ;.1. gostaria de estudar. Não adianta nada uma Universidade L e tão bem estruturada ser privilégio de pouc~s. À ~oite, te_m ~o

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Poel~ 5 falto' de proféssores espe.: cializadas. As aulas de Pa., rasitologia Veterinário, par exemplo, estão sendo ministradas pro professores não especializados e deve-se ter em conta que' essa mofe ria ê especifica do Centro de Ciências Rurais. - Ainda no 4. o período. vimos lembrar V.So. que o CCRcontinua sem as mínimos condições paro os aulas de Zootécni nível prático. E esse. como outros problemas, se agravam à medida em que nos aproximamos do final do curso, Enfatizamos que a primeira turma estará se formando dentro de. 18 meses, A primeiro turma do curso está no 5,0 período e os alunos não vêem perspectivas de solução das seus principais problemas, quais sejam: matérias diretamente' vinculadas à futuro vida profissional do aluno - como é o coso de Ooenços Infecciosas e Medicina Veterináriei Preventiva estão sendo dadas por professores não es. peciolizodos .• que têm que ministrar aindas as matérias em que são especializados. Nossa biblioteca é carente de recursos e estamos sem as necessárias condições para nos dedicar o uma pesquisa bibliográfica de nível. - No primeira semestre' de 1976 deverão ser iniciadas as matérias Clrnica Médica e Veterinária. Por enquanto não existe espaço físico e neM condições materiai, para elas e não se vê nenhuma cons. trução em andamento do CCR. os" problemas acima relacionados existem e. na ausência. de soluções urgentes. terão consequênCias na nossa formação. sendo as responsáveis (ou comprometedores) pelo baixo nlvel dos profissionais que o curso de' Medicina Veterinária da FUEL vai formar. Necessitamos de maior atenção por parte da Universidade e queremos . acreditar que V.Sa. nos atenderá nas nossas reivindicações. promovendo. com a necessaria urgência. as soluções que se fazem impresclnd Ivels para o cursa. Reivindicamos. basicamente: I) a construção urgente de uma Clrnica Veterinária. 2) A contratação de professares especializados por disciplina. 3) A compra de livras para a nossa futura biblioteca. 4) A construção da Centro de Ciin. cios Rurais.

Londrino. 10 oe abril de 1975

Ao Reitor do Universidade Estadual de Lon. drina Sr. Oscar Alves Em mãos

a.

Prezado Reitor:

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Nós, alunos do curso de Medicina Veterinório. do Cen. tro de Ciências Rurais. vimos através deste memorial expor' problemas cruciantes do nos. sa curso, que vêm prejudicando sobremaneira o rendimento dos aulas e que, por isso mesmo. reclamam soluções urgentes. Temos certeza de que, por. tindo'dessos exposições. V,5a. 'poderá compreender o nosso situação, poro promover, com, .o necessário urgência. os soluções que reivindicamos o seguir. com assinaturas de todos os alunos do CCR. Presidente do OA CCR . Vice presidente . 1.o secretário . 2.o secretário _ I. o tesourei ro 2.o tesoureiro _ Provedor. Repres. no Colegiado do Curso Repres. no Conselho Oeptal. do CCR . Repres. no Conselho Oeptol. do CCR Repres. no Oepto. de Clínicos Veterinárias' Repres. no Oepto de Zootecnia. Repres. no Oepto. de Patologia e Insp. Veterinária . Repres. no Oepto de Fitotecnia - Os alunos dos 3.0 e 4.0 períodos do curso de Medicina Veterinário estão sem profes. sor poro dar aulas de Fisiologia dos Animais Domés. ticas desde a início do ano letivo de 1975. Esse fato causa preocupação porque ocorreu também com a 5.o período. no segundo semestre do ano passado. e sá no final de outubro foi parcialmente resolvido. Em decorrência disso, os alunas correm a risca de ficar sem tempo para cumprir toda a programa de / aulas. uma vez que dentro da sistema de tréditas a dis. ciplina não será ministrada na Certos da atenção de V.Sa., futura. subscrevemo-nas , - Principalmente na 4.0 período existe a problema da atenciosamente

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AO

EXAME

OBRIGATÓRIO

NÃO •

DURANTE OS EXAMES OBRIGATORIOS DO FIM DO ANO PASSADO,8 ALUNOS E UMA PROFESSORA FORAM ENTREVISTADOS.AQOI,ELES FALAM DO PROBLEMA.

"UMA PROVA FINAL NÃO MEDE O CONHECIMENTO O ALUNO"

a professora exame o rigatório roi instituldo para que o aluno tivesse uma visão global da matéria. Desde que o estudante tenha condições de estudo, tempo para estudar, é bom. Do jeito que foi feito não adianta nada. Sou a favor do exame obrigatório com condições, mas contra do Jeito que esti sendo feito. ~ preciso deixar um espaço de tempo para as revisões. A minha sugestão é a de que se faça uma revisão final da maUrla numa última prova. Acho que em turmas grandes não há condições de av"iação. Em turma pequena com dua notas seria excelente. A carga horária ~ pouca _pan -ie perder multo tempo com prova. A ánlca solução ~ que a turmas deb:usem de ser grandes" - Mucollna T~azlnl, professora de AR. • Cultural. Iracy GonÇalva Pereira fada OI eUIDII obrl. "O' examé'obrlpt6rló foi lnsdiaIdo ••••.• preeII~ gatórlos d. 4-. perIod. de -CiâIdas Soclah;Na porta cher lacua deixada, pele 1Mb••• lvel de ••••••. da sala de aulu • deu. o seauln~ depolmeato: .' Melhor que luo ••.•• um ,Iste.a de qutn ••••• q_ "Eu acho que 'este exame On" ali ••• do pre- cumpre a ••••••• flnaIldade do exaiDe obrlpaitrto. Na judicial. O "uno ali fazendo uma salada na cabeça •.- verdade, a medida eorreta, pelo .•••••••. alveI de ea.; , O exame obrigatório ~ multo ruim, Dão atln&e ne- sln., teria a esclllaçio de melhores e nhum objetivo educaclon", nio prende o "uno 'em melhores Pf'Oll'UllU currlculanl" - LuIza ~ de duse como se pretende. Se o profeuw não di mo. Oliveira;. fueado os euma do 1-. pe,aodo de Co-' tlvação pan o "uno, nio ~ o exame que v" Incentlv'. munlcaçio SOe.... . lo. Só traz Innufnela nqatlvu. Eu acho que todos OI . .'" ISSO g. UM alunos deviam se unir pan combater esse ,ltte~ que RETROCESSO" eles criaram. Isto faz parte da ~n5Clentlzaçio do ~'Consldero o exame obrigatório, .voltando agora unlvenllirio. No exame obrigatório nio há condições da gente estudar. A gente só pega plncela~ de' depois da lei 5692, da Reforma do Ensino, um reconhecimento, sem fundamento nenhum. Então, a trocesso. Sou contra o exame e acho que deveria haver gente acaba indo para a prova com a cabeça feito um um sistema de avaliação progressiva. Sou da opinião liquidificador. Uma prova Onal não mede o conhe. .também que a solução deve ser tomada em cotVunto. Os alunos acreditam que os representantes possam 'cimento do aluno." representi-Ios nesta solução. E bem. Tenho tomade "A GENTE conhecimento do que eles têm feito através dos aviso! sO APRENDE e do representante do CLCH. ; , A maior diOculdade que tenho encontrado nos , S ZINHO" 'exames é a memorização, devido ao pouco tempo e ao cansaço acumulado. Não há tempo para se estudar" - Irmã Anadlr.

,..rea.e.

"UM AMIGO TRABALHA 10 HORAS POR DIA. TINHA Mt::DIA8, TIROQ 1,5 NO EXAME"

u a el a a gumas aulas porque precisava trabalhar. Justifiquei as faltas para o professor João Batista, mas no dia do exame verifiquei estar re. provado por duas faltas. Quem inventou o exame obrigatório não tinha o que, fazer. Se não fosse essa porcaria eu já tinha sido aprovado. Sou contra porque ele não prova a capacidade de ninguém. E acontece que o que a gente aprende é sempre sozinho. Por exemplo, eu pago Cr$ 110,00 para ter aula de prática de probabilidade. nunca vi isso aI. Acho que o problema tem que ser solucionado mas o Diretório não deve resolver nada sozinho. Ele é a mão e o estudante o braço. O Diretório não tem condições de fazer muita coisa, trabalhando só" - Pedro Radir, 3°. nerlndn de Ciências Sociais.

"Esse exame obrigatório 'esti dando um esgotamento danado. Tem um amigo meu que faz Teoria da Literatura. Olha, ele trabalha 10 horas por dia (de manhã e à noite), mas tinha média oito. Tirou 1,5 no exame. £ isso, a maior dificuldade é a gente conseguir manter a média. Eles fazem o possivel para derrubar 'a gente. Você acha que tem condição? A gente já pas- sou e ainda ter que fazer exame! - Célia Regina Natel Casorte, fazendo os exames do 2°. perlodo de Letras Anglo Portuguêsas. -' .

"O PROBLEMA DEVE SE~ RESOLVIDO COLETIVAMENTE" Eu sou contra o exame obrigátório porque acredito que durante o semestre já dá para se avaliar o conhecimento do aluno. O negócio não pode ser acumulativo. A avaliação deveriaser pelo sistema antigo: provas mensais e média par;; aprovação. E acho também que o problema deVl"ia ser resolvido coletivamente" - Alzira Hizabeth

,

N

atencao. I

-Muitos que foram reprovados no semestre pusiJlo, tiveram que retardar' suas matriculas, por ,choque de horários. Alguns reclamaram e receberam a seguinte resposta: "Os alunos reprovados que se virem, porque o horário não foi feito em função dos reprovados" •

t "Eu tinha ',I de média e tirei 2,5 nO,exame. Vou pedir revisão de prova. Acho que não sou burra e tirei " I graças aos meus esforços. Este exame não prova o 'que eu sei. Não me considero má aluna em Português. Não tem problema, faço outro semestre da matéria, mas é preciso que pelo menos coloquem 'um professor bom, que estimule e saiba motivar. Com este exame só 'aprendi a colar e neste semestre só perdi a vontade de. estudar. Estudo porque gosto de estudar. Acontece que o professor em questão deixou todo mundo colar no exame, os alunos conferiram suas provas entre si. .Mas as notas safram com uma disparidade muito grande" - Aluna falando do exame de Português ao 4°. periodo de Letras Franco Portuguêsas. Não quis dar o nome .

.2

-"Eu sou contra o exame. Acho que ao invés de fazer exame no Om do periodo, deveriam colocar um professor de gabarito, que saiba avaliar os alunos. Todo mundo colou, sob permissão do professor, e tirou 4 e 4,5. Eu, não entendo a avaliação daquele homem. Houve casos em que uma aluna fez a prova idêntica à de outra. Uma tirou 8,S e a, '1'a 5. " . Aluna nos eXllmes obrigatórios .de Por! '.:uês ao 40. periodo de Letras Franco Portl'd'lêsas. ;: .:.; uis ~dar o nome., _


Poeira 7

DURANTE O M~S DE ABRIL,O DCE E OS DIRETDRIOS SETORIAIS MOBILI~A~AM TODOS OS PRESIDENTES DE CLASSE,ATRAVrS DE REUNIDES QUE FORAM REALIZADAS EM iODOS os CENTROS, E REALIZARAM O ABA XO ASSINADO CON'rRA O EXAME OBRIGATORIO. AS ASSINATURAS DOS ALUNOS, MAIS DE TRES MI~, SERAo ENTREGUES AO CONSELHO UNIVERSITARIO NA REUNI~O QUE REALIZARA NOS ,PROXIMOS DIAS PARA DISCUTIR O PROBLEMA. DE RESTO; TEMOS CONFIANÇA NO BOM SENSO DOS,MEMBROS DO CONSELHO 'NO SENTIDO DE QUE ELES ANULEM O EXAME OBRIGATORIO. '

o abaixo

Ele

assin'ado

AO CONSELHO UNIVERSITARIO UNIVER~IDADE ESTADUAL DE LONDRINA PREZADOS SENHORES: Nós, abaixo-assinados, reivindicamos a substituição do sistema de aprovação por EXAME OBRIGATORIO colocado em vigência nesta Universidade ao final do ano letivo de 1974.Ao mesmo tempo, endossamos a proposição apresentada pelo Diretório Central dos Estudantes, Diretórios Setoriais e representantes discentes nesse Conselho e nos Conselhos Departamentais, que consiste no seguinte: mínimo e máximo de quatro notas e média sete para aprovação sem exame final. Não concordamos com a alegação de que, através do exame obrigatório,se consiga incentivar a nossa presença às aulas ou que esse tipo de exame possa colaborar para a melhoria do nível de ensino. Contrapomos que nos sentiremos realmente motivados em- ir às a~las a partir do momento em que esta Universidade dispuser de professores - todos eles- com bom' preparo didático;. em que dispuser de melhores condições para oferecer aulas teóricas e práticas de melhor qual idade, na quantidade adequada e a preços baixos o suficiente para que não precisemos dividir tão intensamente como tem ocorrido, nossas preocupações entre a escola e o trabalho • .Convictos de que a Universidade existe antes de tudo para nós, alunos, e, portanto, certos de que esta solicitação será prontamente atendida, subscrevemo-nos, atenciosamente. biRETORIA DO DCE, DIRETORIOS DASCESA,DASCCH,DASCCS,DASCCE, DASCE,DASCT,DASCCB,DASCCA,DASCCR,REPRESENTANTES DISCENTES NOS CONSELHOS UNIVERSITARIO,ADMINISTRAÇAo,ENSINO~PESQUISA E EXTENSAO,COSEOR,COPERTIDE E CURADORES;REPRESENTANTES DISCENTES NOS CONSELHOS DEPARTAMENTAIS, NOS COLEGIADOS, E DEPARTAM E NTOS; P R E S J O E N T E S O E, C.LAS SE S E A LU NOS • . DA FUNDAÇAO

o EXAME

OBRIGATÓRIO

l: ISSO

r

COM AS ATITUDES DOS ALUNOS, QUE ENVIAM SUAS MANIFESTAÇÕES DE PROTESTO AO DCE E AOS REPRESENTANTES DISCENTES' NOS ORGÃOS, SUPERIORES, FICA CLARO QUE O ESTUDANTE NÃO ~,PORNATUREZA,PASSIVO PARA IR ACEITANDO TUDO O QUE LHE 'VAI CAINDO SOBRE A CABEÇA. A pedagogia da "vara de marmelo'.' ,ainda não acabou. Todos aqueles valores muito, antigos que sempre colocaram o aluno debaixo do professor e o ,professor debaixo da direção de uma escola, con-. tinuam sobrevivendo disfarçados dentro das mais' variadas formas. E a instituição do Exame Obrigatório não passa de uma delas. Ele é o resultado da visão curta de educadores qúe acreditam, muito infantilmente. que as dificuldades da educação encontram-se concentradas sempre, e em qualquer circuntância, no aluno. Como é o caso esy"\o~~h,...•..••~",

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A mentalidade que define o aluno como o eterno aprendiz, irrresponsável, ignorante, imaturo, não . consegue compreender o que realmente determina o baixo riivel, o ensino pago causa o conhecido cansaço que atinge os alunos do noturno, que trabalham não só para pagar a escola, como também para sustentar suas familias. Um cansaço que começa a atingir os alunos do diurno. Não existe dinheiro, numa situação em que tudo custa muito caro, e todos precisam trabalhar. Como pode existir um bom nlvel em alunos que mal tem tempo para se alimentar? Como pode o aluno ser responsabilizado pelo baixo nivel, numa escola onde a falta de professores e a precária situação de infra-estrutura (laboratórios, equipamentos, e até salas de aulas adequadas) são fatos incontestáveis? Como pode haver um bom nivel numa escola, onde os professores ,que existe'mcomeçam a ter que ministrar aulas de -diversas cadeiras ao mesmo tempo? E quando não, começam a dar aulas em duas, tres e até quatro escolas superiores da região, diante dos baixos salários? Um sábio ditado popular diz que "quem mata, mostra o pau". No nosso caso, isto sIgnifica indicar os caminhos que devem ser seguidos: o exame obrigatório tem que ser aposentado porinco_mpetêncio sendo substiturdo pelo sistema de 4 notas e média 7. E o bom nivel de ensino só poderá ser atingido a partir do momento em que as dificuldades financeiras dos alunos forem resolvidas, as dificuldades materiais da escola forem suprimidas e os professores ganharem melhores,condições, não s6 para entrar numa sala de aula, como também para se aperfeiç()Jlrem em pesquisas, cursos de pós-graduação, especializações, etc. E estas condições apenas surgirão com a federalização da FUEL. Em tempo: um racioCÍnio menos medieval e mais (~1P"tr+1•... f'\

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chegou •

assim O EXAME OBRIGATORIO FOI APROVADO NO ANO PASSADO,COM APENAS DOIS VOTOS CONTRA,PELO CONSELHO UNIVERSITÂRIO. Assim que a gestão 74/75 tomou posse' no DCE,iniciou um movimento em conjunto com os diretórios setoriais e com os representantes discentes.Formou uma comissão de alunos que encaminhou um pedido de reestudo do exame obrigatório ao'Conselho de Administração que aceitou-o e determinou que todos os diretores de centros e representantes discentes nos Conselhos Departamentais enviassem sugestões de um novo sistema de avaliação. Dessa época até hoje, dos nove centros de estudo,apenas o çentro de Educação não enviou suas sugestões. Segundo o pro£essor Nelson Sperandio,coordenador de assuntos educacio~ nais, das sugestões que recebeu, a grande maioria pede 4 notas e média 7. Depois da iniciativa que foi tomada pelos estudantes,durante estes últimos meses e que 'culminaram no abaixo assinado que foi levado a efeito em toda a Universidade, podemos dizer que existe uma grande margem de possibilidades de que o Exame seja cancelado. Entretanto, de antemão,s"uemos que ele, mesmo sendo cancelado,. será aplicado neste semestre. Mas deixará de existir do segundo semes~re em diante. E isto não é o ideal,porque como aconteceu no ano passado, haverá confusões de horários, provas cmincidentes, e acúmulo na burocracia. E mais uma vez, avisamos:não precisaremos


Põe". ,', "A Universidade deve ter como meta a 'federalização, vis~ndo dar oportun~dadede estudo aos que nao podem pagar e abolir os gastos de quem já se encontra matricu lado em seus cursos" - Estas palavras 'partiram do estudante NIlson Monteiro Menezes, representante discente no Conse lho de Administração da FUEL, durante u=

ma reunião realizada em 23 de dezembro de 1974, que aumentou em 30% as anuidades para este ano. O único voto contra o aumento foi o do estudante, que nada mais fez ~enão defender coerentemente a luta que o DCE e os diretórios setoriais empreendem em defesa do ensino gratuito.

, 1

Em 74 os estudantes Já apresentavam a't•• rall~~ da FUEL como único passo viável para a democratização do ensino e extinção das anuidades cobradas. O acesso ao estudo é um direito de todos e não deve ser regulado pelas condições econômicas. Em outubro do 'ano passado entregamos ao presidente da República, em Curitiba, extenso memorial, expondo as razões da necessidade da federalização. Poucos dias depois fizemos a mesma c,oisa ' com o ministro da Educação, general Ney Braga, que estava em Londrina em campanha eleitoral. Nessa ocasião o ministro prometeu estudar "com in~eresse" a nossa reivindicação . .Àquela altura, o movimento pela federalização tinha ganho corpo entre os professores, diretores de centros de estudos, -pessoas da comunidade e até mesmo entre polfticos, que não hesitaram em fazer dessa necessidade bandeira de suas campanhas. Em fevereiro passado torn~mos a nos encontrar com o ministro que veio proferir a aula inaugural da universidade. Fizemos a re~epção com faixas que ~eivindicavam a federalização e lhe entregamos novamente um memorial, desta vez fazendo a solicitação com mais força: a nossa situação se agravara com o aumento de 300/0nas anuidades. Oficiosamente, ele nos respondeu. -Estamos c4idando do caso de vocês, podem ficar tranquilo. O caráter oficioso foi quebr,ado pela presença daimprensa, a quem o mimstro dirigiu as seguintes palavras:

mrntorioJ Em novembro do a~ no passado nos encon tramos com o senhorministro, solicitanj do a Federalização da Universidade Esta dual'de londrina. quela ocasião nos,dõ Diretorio Central dos Estudantes, tTnhamos certeza da ur gência da questão pa ra s~ evitar um agra vamento da situaçãoem que o estudante u niversit~rio 10ndri~ n~nse se encontrava. Agora, quando sur ge a possibilidade -

Na

-

f

ao senhor ministro que, desde novembro, nOS5as anuidades tiveram um aumento de

30%: mais sal~rios mTnimos de nossos sa l~rios estão sendo desviados para o pagamento dessas anui,dades, que oscilam entre $1.072,50 (teto mTnimo) e ..•••. '$2.860,00 (teto m~xi mo) por semestre. E cada vez mais grave a situação dos estudantes da FUEl , que pagàm atualmente

...

-Não coloquem que eu falei que estou tratando da federalização da FUEL porque senão começarão a pedir e assim não teremos condições de atender todo mundo ., A promessa estava feita. Recentemente o ministro da Educação afirmou que "a universidade deve existir em função dos alunos". Compartilhamos desta verdade"porque, para n6s, o saber não pode ser encarado como mercadoria. Somos contra a filosofia mercantilista da educação. Acreditamos na federalização da nossa Universidade não como um fim, mas como ummeio de atingirmos gradualmente a plena educação, livre de dificuldades técnicas e pedagógicas e aberta para todos. ' Seguindo o reitor Oscar Alves, a FUEL poderá ser federalizada ainda este ano, mas ele também declarou: -O ensino superior gratuito é uma injustiça! A população universitária brasileira constitui uma parcela minima da população estudantil e, no entan~o, o ministério da Educação destina dois terços de sua verl:la ao ensino superior"., N6s, estudantes, diríamos que a situação edu_cacional do pais é muito mais complexa que este raciocinio: há oito anos a educação recebia 11% da receita do pais. Hoje, sua parcela oscila de 4, a 5%. Com isto, não s6 o ensino superior é incapaz de sobreviver. O ensino fundamental também fica comprometido.

des, sendo que 60% vivem_com uma renda familiar global infe rior a 1.500 cruz~i~ ros. Cada vez mais a fede~alização se faz uma necessidade premente. Sem ela, 'continuar~ aumentando, dia, a dià, o n~mero de estudantes impossibilitados de assis tir- aulas. E conti-nuaremos assistindo a triste retirada de nossos colegas, que abandonam seus cursos por não poderem arcar com as despesas de mensalidades e taxas que pagamos durante os doze meses do ano, ininterruptamente. Achamos importante frisar também o fato de que' a grande maioria dos estudan.•. __

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no, sendo grande o esforço para se pagar as anuidades:cer ca de 70% de nossosuniversit~rios traba lham diariamente pa~ ra sua subsistência e pagamento de seus estudos. A resposta para nos, quase seis mil ,estudantes da FUEl, não é ã distribuição de bolsas de estudos, nem tampouco,oa financiamentos. A resposta que aguarda mos, senhor ministr~' é'a federalização da FUEl, cada vez ,mais de vital importância para os estudantes e para a comunidade de londrina. , Contando com todo seu.apoio em nossa justa causa e certos de que tenha c o m preendido a urgência de decisões, subscr!


Po.fra 9

mais abastada ~ara a c~a~ se pobre, mas e necessario analisar que a grande maioria universitar1a e o riunda da classe média,so brecarregada de gastos com a própria subsistência e que, através de impostos, já paga seus estudos. A classe pobre, para quem os recursos deveriam ser destinados, não sente as dificuldades do ensino pago, pois dificilmente chega à Universidade. Com o ensino gratuito nas esco las superiores, não pode = mos esquecer que sobraria para os mais privilegiados a opção das escolas particulares. . O que nos entristece é ver que hoje o ensino gratuito é c.onsiderado, por alguns, como um parasitis mo, deixando de ser um dI reito para se transformar em uma' caridade - quando não em um oportunismo - por parte daqueles que sentem necessidade de uma educa ção sem ônus tão elevados. Não compreendemos esse raciocínio quando vemos que, em junho de 1972, a revista visão publicava uma nova interpretação da distribuição da renda .nos seguintes termos: "Conside re-se renda real distribuI da os investimentos públi= cos em educação gratuita". Esta situação nos alarma quando vemos que dia a dia a educação gratuita deixa de ser uma realidade. Se a renda é bem distribuida porque é investida em educação e o ensino é pago concluímos que com isto corremos o risco de uma concentração de renda cada vez maior, desfrutando des ta "distribuição" ou inve~ timento somente aqueles que já poderiam pagar o en sino, isto é, uma minoria~ Em contrapartida dizemnos que para os carentes de recursos resta a opção I

mtmerioJ.2 Desde 1946 o ensino era garantido pelo artigo 166 da Constituição Brasi leira como um direito de todos. A partir de 1965 ventilou-se a hipótese do fim do ensino público gra tuito e o início das anuI dades. Já em 1971, em declara ção para a revista Veja,o ex-ministro da Educação , Jarbas Passarinho, afirma va: "Simplesmente quando se fala em pagar, alarmase". Para suavizar a im plantação do ensino pago utilizou-se a cobrança de documentos pelas secretarias das escolas e a instituição das "taxas simbó licas" não só nas univer= sidades, mas também na es cola secundária e primá-ria. O ~rgumento: utilizado para justificar estas no,vas medidas foi o de que o ensino pago eleva o nível de ensino do país. Po rém, apesar de constatar= mos a constante elevação das anuidades, não podemos afirmar o mesmo do ní vel de ensino. O que exis te ~ealmente é um mecanis mo de compensação: as ta= xas são aumentadas, mas as verbas são subtraidas. Pelo menos é o que,. com tristeza, constatamos ao analisar dados publicados pela Comissão de Educação da Câmara Federal, onde consta que a participação do MEC no orçamento federal, que era de 9,74% em 1964, passou a ser de 4,95% em 1974. ., O ensino pago, após a sua implantação, poderia ser uma forma de carrear os recursos da classe

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das bolsas de estudo ou fi nanciamentos. Mas no caso das bolsas de estudo sabemos que muitas vezes impera o protecionismo e a fal ta de critérios justos de seleção. E em qualquer cor te de verbas é o primeirosetor a ser afetado - quan do não , o número de boI -, sas de estudo é sempre insuficiente. A outra saída, que nos oferecem, o financiamento, visto como a democratiza ção do ~nsino está sujeito a aumentos constantes: juros, correção monetária , sendo apenas uma medida pa liativa e um'agravamento do ensino pago. Ele cria a mentalidade da educação co mo mercadoria de consumo : pois um estudante financia do não pode, em hipótese alguma/dedicar-se à pesqu~ sa, aperfeiçoamento ou . a outros trabalhos que não lhe proporcionem uma remuneração suficiente para pa gar seu financiamento, ge= ralmente superior a 15 mil cruzeiros. O que nos preocupa é que ensino, hoje, deixa de ser um direito conquistado pelo homem, para ser uma concessão a alguns, segundo seus salários e segundo os que distribuirão bolsas .de estudo. ' Uma das consequências do ensino pago é o baixo rendimento escolar a maioria dos estudantes pr~ cisa trabalhar, mesmo o s de curso fntegral - e por isto vemos até desistên cias e interrupções durante os cursos. ~ essa a si_O tuação que queremos evitar e é por ela que novamente reivindicamos ao senhor Mi nistro da Educação a fede= ralização da Fundação.Universidade Estadual de Londrina. DIRETORIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

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nIoémesmo7


Poeiro 10

Os ônibus da 1 inha do Campus Universitário não serão aumentados, segundo a direção da Viação Urbana Londrinense. Mas, a partir de agora, o trajeto do ônibus a~é o campus será mais curto e, portanto, menos cansat ivo p a ra o s e s tu d a n t"es. E os ô nibus da linha Novo Bandeiran 7 tês cumprirão seus horários rlgorosamente: de 15 em 15 minuto durante o dia e de 20 em 20 minutos depois das 19:45 hs. Caso os horários não sejam respeitados, a empresa deverá colocar, fiscais no local: não poderão o correr mais esperas de meia h07 ra' ou mais, d~vido ao fato dos 'ônibus não cumprirem o trajeto estabeLecido dentro do Campus, ~eixando de passar pelo Centro de Vivência ou Rodoviária. Estas foram algumas de nos sas reivindicações atendidas pe la Viação~Urbana Londrinense que afirma não poder oferecer melhor atendimento por f.alhas da própria Universidade.

11

A .UE L S O P E N SOU NOS AUTOMOVEISII

Um dos problemas que não será solucionado agora é a passagem dos ônibus por todos os centros: Os ônibus deixarão os estudantes na Rodoviária,mas virá buscá-lo~ nas últimas aulas do CCH,o que foi res~lvido depois do abaixo;as?inado real izado pelos alunos daquele Centro. No CCB os ônibus não chegarão deixando os a.lunos no trevo.' A pergunta é: Porque não se atende a todo~ os centros1. Segundo Manoel Lopes,diretor da VUL, a culpa é da UEL: -liA Universidade só pensou em quem tem automóvel .Basta ver que os estacionamentos estão asfaltados; mas os trajetos' dos ônibus ainda são revestidos só pela terra e poeira. As estradas pelas quais circulam nossos ônibus são ,horríveis, enquanto que as asfaltadas, que ligam os cen tros, só dão voltas no mesmo lu gar.Elas, deveriam ter sido feitas de um centro para outro,como um circuito para que os ônibus pudessem circular por todos e 1e.s sem d a r ta n tas vo I ta sI'• IIESSE DESCASO t MUITO GRANDEII Ainda segundo pes, no Campus IIfoi errado, mas ainda é rig~r, invest,indo no .J __ .

Manoel Lotudo feito tempo de cor CemtrolL de_

do pela Reitoria, principalment~ na questão dos abrigos, qu~ sao absurdos.' Esse descaso é muito grande; basta ver que e"stamos no dia 24 de abri 1 e até agora a Universidade não mandou nada sobre os horários dos ônibus - estamos obedecendo os horários do ano passado, sem sa ber se é necessário alguma modi ficaçãoll. E mais: _ II Outro problema que por ora nao vou poder solucionar é ~os estudantes que têm aulas na cidade e depofs no Campus", mesmo porque acho que é de responsabilidade da Universidade, que deverá pensar que é impossrvel exigir que os alunos se deslo quem de um lado para outro da cidade em 15 minutos de interva 10. Aí já é uma questão de horã rio interno que deve ser melhor estabelecidoll. AGQRA,

,

I

A NOSSA

PARTE

Como proprietário de uma empresa de ônibus, Lopes defendeu seus interesses. Cabe a nós estudantes, defendermos os noss~s: se as estradas no campus nao proporcionam passagens mais próximas dos eentros, que sejam abertos novos caminhos, talvez sem muita estética, mas com mai or eraticidade, a exemplo do qe esta acontecendo no CCH. AI i , nasceu uma rua que vai desenbocar na Mauá, passando ao lado do Centro de Educação: agora, Xanto na ida como na volta, os ônibus do Novo Bandeirantes param ali nos fundos"bem, próximo do CCH. Sabemos que aquela rua não nasceu planejadamente para o nosso bem, mas agora vai ser: reivindidaremos junto i Prefei'tura da Universidade a coloca ção de um abrigo para espera porque ~inguém aguenta b sol na cabeça ou chuva. Quanto ã Vul, já está pa cífica a 'colocação de um poniofundos do CCH para oficial i a parada, sem ninguém cor o risco dos ônibus desvia rem ou não aceitarem passagei ros. _ Outra reivindicação que devera ser feita para a Universidade é a colocação de um abri go também no trevo, para os alü nos do CCB e CCR. E mais: a á 7 rea do Centro de Morrência , como ~em sendo chamado, com justa razao, o Centro de Vivência,pre 'cisa ser urgentemente asfaltadã ~11 é impossível sentar, devido a sujeira, bem como no chão, na cara: no corpo das pessoas, a cada onibus que chega, ou carro que sai.

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Aí está a nossa causa. Não a principal nem prioritária mas por ela deveremos combater 'incondicionalmente, para forjar o conceito de uma universidade que tenha como razão de ser o -_

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Poeira 11

N()\r() S 1ft) Itl'ltI()S, N()\r()s 1)lt()III..I~~ll'S N()S A

Desde o segun do semestre do ano passado que o POEIRA vinha insistindo quan to.à necessida-=de de se mudar o itinerário e horário dos ôni bus que serviam ao Campus Uni versitário. Depoi s de mui ta manifestaçãõ dos estudantes, insistência,ofr cios, reuniões conversas, conchavos, etc, os responsáveis pe 10 problema con cordaram nã mudança. A partir dos próximos dias, o itinerário pa ra o Campus, se rá o seguinte:IDA BOSQUE, AVENIDA PARANA, e depois HUGO CABRAL. A partir dar o ônibus segueo itinerário ' normal da linha Vara-HigienópoI i s,

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é o C E SA

Depo is, desce a Alagoas; passan do pelo Ipolor; segue pela rua Raja Gabagl ia • (cont.Alagoas) , até atingir a Via Universitária, 'seguindo •

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!IIIIJS 1)1'

então normalmen te até o Campus Na rua Alagoas, defronte ao Ipolon, haverá ponto. VOLTA - mesmo' roteiro da ida com uma parada ao lado do ILECE, na rua Alagoas, esquina com Antonina Depois, segue' pela Alagoas até a Paranaguã e dar prossegue fazendo o rotei ro da lina Varã Higienópol is até o Bosque. OS MOTIVOS Qua nd_o, em Outubro do ano passado, o ;POEIRA enviou' um oficio ã Pre feitura. solici tando a mudançã que só agora • foi atendida, u til izou a se- T g u i n t e a r g um e n _. .tação, que continua valendo • áté hoje, com mu ito ma is v i gor: l~-Os alunos ma uiculados no T regime de créd.!.. to que, tem

,r (J I..

aulas no Campus e no Centro de Estudos Sociais Aplicados num mesmo dia, en contram sérios' problemas,' por-o que, pelo atual trajeto, os ôni bus passam a "B' quadras do CESA 2~-Perto de 200 estudantes, no almoço, e ou tros 120 no jan .tar, que fazemT suas refeições' no Restaurante Universitário e que estudam no Campus, encon tram-se com os mesmos proble mas de locomo ção, que também seriam solucionados c o m a muda,nça do t raj e to;.

3~-Àlém destes, seriam ainda so 'lucionados os problem~s dos alunos do CESA e do CESULON que a linha Vara:H i9 ienópo-. lis não conse gue suprir. O número de a 1unos, aum~n tou em todos os centros da Univer s ida de, a s 5 I:ni como os usuári-

pelo menos forne ceu os horáriosT de saída dos ôni bus, que segue abaixo:

os normais dos. coletivos. No entanto, fo ramo necessá r ios, 7 meses para que a Prefeitura se convencesse da importância da medida. Agora, já temos que iniciar' uma outra campanha: se o número de pessoas a~ mentou tanto,serã ne'cessár io não só a mudançã de itinerário,co mo a colocação ':' de muito mais ônibus na linha, pois os usuários da linha Vara Higienópol is pa~ sarao a usar os ônibus do Campus l~ã o .h â n e n hum inconveniente nisto, desde que sejam colocados mais ônibus. OS

HORARIOS IBUS

CAMPUS

UNIVERSITA

RIO-SAlDAS

DO

MANHA: BOSQUE

DO

TARDE: BOSQUE

EXTRAS: 6.35

7.25 SAlDAS

EXTRAS:Volta

Vazio

I 3 •3O 13.40 18.30 18.40 18.50 19.00 SAlDAS

DO

NOITE: BOSQUE

EXTRAS: 21.45 - 2 carrosvazio-volta às 22.10 êom saida ' do Campus.

DE

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22.30 - 2 carrosvazio-volta às 23.05 co~ saída I do Campus.

Outra medida' solicitada pelo POEIRA, em outubro, era um maior rigor no cumprimento dos horári os de chegada e sarda dos ônibus A VUL não ga rante nada a es~ te respeito, mas

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ENQUANTO HÁ

TEMPO A qualquer momento o projeto 169 poderá ser votado no Conselho Universitário. Preocupados com as consequências deste projeto, se aprovado, os representantes estudantis da Universidade elaboraram um memorial que está sendo enviado para todos os membros do Conse lho Universitário. Sete dos nove diretórios setoriais e mais'a diretoria do DCE e representantes estudantis no C.U. assinaram o memorial que é o seguinte: .

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1

Sentio'res Conse.jhe i ros: O Projeto 169, que que ele cria,pela sua prev~ mais Iimitaç~es simples exist~ncia~um do que as já existenclima de medo. tes para o e~tudante, N~o cOncordamos, poderá ser votado nes muito menos. com O c5 se Conselho a qualdigo .169, que, além quer momento. de repetir as sanç~es Is!;o causa grande' do 477, Inclul'outras alarme em nosso meio completamente desnece notadamente no Diret5 sárlas, In5cuas'e pre rio Central dos Estu-=judiciais.' dantes e nove dlret5Se o C5digo 169 rios setoriais. Como for aprovado, as atlrepresentantes de sevldades estudantis Is mil alunos, que desta Universidade te t~m grande parcela de r~o mais um motivo pa responsabilidade na ra se sentirem castrã manutenç~o de um 'equi das, limitadas, vlglã l(b~lo democrático, das. n~o podemos deixar de Sentimo-nos alta manifestar a nossa es mente autorizados a tranheza diante do fã fazer estas manifesta to. ç~e~, diante das palã A renovaião po1Ttl vras do pr5prlo reitor ca de um pais democra Oscar Alves, que pede tlco nasce tamb~m nas a nossa partlclpaç~o. Universidades. Esta e Desde que foi nomeado vld~ncla e constatadã para o cargo, ele vem pelas pr5prlas autor i repetindo sempre que o dades constltuTdas T estudante precisa predeste PaTs: o Minis encher o vácuo que foi tro da Educaç~o, Ney criado, participando Braga, vem fazendo su politicamente. E o que cesslvas declaraç~estemos feito nos últl a Imprensa, desde que mos meses. E o que nao assumiu, dizendo que poderemos fazer com a n~o quer aplicar as Instituição do P. 169 sanç~es do decretoque, diante dos objetl -lei 477, porque o mo vos manifestos da relmento em que vlvemos7 torla e do Ministro da essencialmente, ~ de Educaç~o, é uma Incoerecrlaç~o das condi rêncla. ç~es polftlcas nas UReivindicamos desse nlversldades, para o Conselho Universitário surgimento de novas com toda a força da n~ lideranças - llderanssa juventude e dos so ças que morreram, annhos de futuro, a sustes de nascer - no pens~o Imediata, defl~ dia em que o decretonJtlva e sem restrl-lei foi criado e veç~es, da votaç~o do lo sendo aplicado sumencionado C5dlgo 01,cessivamente nos últl clplinar 169, por en mos anos. A posição tendê-lo contrário às do ministro revela a as~lraç~es de redemo poslç~o de um polTtlcratlzaç~o naclonal,de co que quer resguar fendida nos últimos me dar sua classe. N5s ses em todo o melo potambém, so entendemos Iftlco e anslada por Universidade quando ~ toda a naç~o. xlste liberdade de Convictos de'que a pensamento, expre9s~0 Universidade existe an e crlaç~~. ~ma Unlve~ tes de tudo para ser o sldade nao e excluslbaluarte' das Id~ias vamente um col~glo de progressistas - promoformaç~es acad~mlcas. vendo o desenvolvlmenMas, principalmente, to dos sentimentos deuma cidadela das desmocrátlcos atrav~s do cobertas clentTf(cas debate franco, aberto e sociais. e sem barreiras de Por Isso somos con. qualquer espécie, ante tra o decreto-lei 4i'f cipamos, na vlgTlIa, a porque ele limita nossa certeza de que nosso pensamento, a este assunto, da mais nossa express~o, aI ta Importânc Ia, terá a noso caminho que merece. sa llberaade. E por Atenciosamente.

O memorial foi assinado por Paulo Silva, presidente do DCE, Ingrid Rizzi , secretária, Antônio Marcos Chaves, tesou reiro,' Célia Regina de Souza, vice teso~ reira e representante no CU, Nilson Monteiro Menezes, representante no CU e pre sidente do DASCLCH, Jackson Proença-Tes~ ta-presidente do DASCESA, Sidney Gobetti president~do DASceS, Mauro de Souza Maciel-presidente do DASCCB, Rubens Pinhei ro de Souza-presidente do DASCCR, José T ~Roberto Pontes Pinto-presidente do DASCT.

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OJAFAMO.SO

EM BUSCA

DE TItulo

I

Do Regime CapItulo

Define Infraç~es disciplinares praticadas por professores, alunos, funcionários ou empregados de estabe leclmentos de ensino público ou par-=tlculares e dá outras providências. D(CRITow

N. 4n -

DE 26 Oà[:VEREIRO DE1969,

O Presidente da República usando das atribuipOes que lhe confllte o ~rafo l' do artigo 2' do Ato Institucional n. 5 (*). de 13 de dézenibro ~ 1968, decreta: . . Arl. l' ComeIe infraçaD âlSCiplinar o~ •.aluno. func~ . ou emJXlf.adod!!estabelecimento de enmopúblICO .ou .partlCUlar

CIUj:..!. alicie

ou incite A deflagraçaD dê movimen.~ que tenha fXlI: finalidade a paralisaçtkJ de alividade escolar ou partlClpe nesse roovrmen-

.to: 11_ aten~ contra pessoas ou bens tanto.em prédio ou i~/açiJes. de qualquer natureza,CBJtro dei estabelecimentos de etlSIno, como fora déIe: . tos sub11/- praliqUe atos deslinados A ~anizaç30 de movlmen versi'lOS, passeatas. desfiles ou canlcios nao autorizados. ou déIe parlicirv:.- conduza ou realize, confeccione, imprima. ~ha em depós~ lo, dislriblla material sulNet3i'lO de qualquer ~tureza: V - seqüestre ou mantenha em cárcere privado dIretor, membro de cupo docente, fullCiflnArio ou empreg~ de estabelecimento de ensino agente de auloridade ou aluno: VI':'" useflependência ou recinto escolar para !i~ de subwrsAo ou para pralicar alo contrário A rraal ou A ordem publ.lCa. ~1.A infraçoes definidas neste artigo serao punidas~ ._,-" . T - se se tratar de membro do cupo docente, 'UI rvur ,!"no ou empregado de estabelecimehto de ensino COfT) f1!!'IiI de demissao ou. dispensa. e a proibiçao de ser nomeado, admitido C?U conlratado {XJf qualquer outro da mesma natureza, peIoprazode e'nco (5) anos: .. . 11_ se se tratar de aluno, can a pena de desJig~to, e a prDIpí" 'çao de se malriaJlar em qualquer outro estabeleCImento de ensino peIoprazodelrês(3)anos.' . ~2' Se o infrator tor beneficiente b6/sa de estudo ou perce~ qualquer ajuda do Poder Público, petf:Jé-I.N. e nao ~ gozar nenhum dêsses beneficios pelo prazo de cinco (5)~. . ~ 3< Se se lratar de boIsisla estrangeiro sem soliCItada a sua I~ diata retirada do lemlóriO nacional. . . .M. 2'A apuraçAo das infraçfJeS a Que se refere éSIe ~ faro ~ medianle processo sumário a se( conclu/fKl no prazo Improrrogltvel de vinle dias. único. HaYentb~ de prática. decrirne, odirigWIte do. 'menfo deensinoprovidenciafá. desde logo a instauraçaD' deinquérilo Policial. . . Arl. 3< O processo sumáriO sem realizado por um funcion¥io ou empIlIgiJdo do estabelecimento de ensino, designado {XJf seu dirigente, que procederá As diligências conlleflientes e citará o infrator para, no prazo de quarenta e oito horas. apresentar defesa ..Se houver maIs de 11minfrator o prazo sem comum e de noventa e Sf!IS horas. ~1'0 indiciadosem suspenso até o ju/g~to, de seu cargo. hmçao Ou etTl{:dgo. ou. se fOr esludante prDI'bido de freqiJentar as aulas, se o requerer o encarregado do processo. ~ 2' Se o 'infrator. residir em local ignorado, ocultar-se pa:a nao receber a ~taçAo. ou citado. nao se defender. ser-lhN designado 'defensor para apresentar a defesa. ~ 3' Apresentada a defesa, o encarregado do processo elaborará relatório dentro. de qlRrenta e oito horas, especificando a infraçaD comelida, o autor e as razlJes de seu conlJeflCJmento. . . ~4' Recebido o processo, o dirigenle do estabelecimento proferirá decisatJ fundamenlada, dentro de quarenta e oilo horas sob pena do crime definido no artigo 319 do C6digo Penal, além da sançJo can~ nada no Item ldo~ 1'do artigo )'dl!ste Decre/o{ei. . 3 5< Quando a mfraçAo esti'o'el' capilulada na Lei Penaf, sem remetida ajpia dos autos A autoridade competente... . M. 4' Comprova!;la a exisléncia de dano patrimOnial"? estabelecimento de ensino, o infrator fICará obrigado a ressard-lo, mdependenlemenle das ~ disciplinares e criminais que, no caso, coube-

ct

:=

~rl.

5.0 Minis/rode Estadoda ~,e Cultura. expedirá. dentro de Irinla dias, contados da data de sua publicaçao, mstruçOes para a ex~ CJesleDecreto-iei.. . . Art. 6' Este DcpeIo-Lei enlrará em vigor na data de sua publicaçAo, l'lMJRadas as dispo siçCes em conlrário.

_

169

A. Costa e Silva Presidênlê da . ReDuiilica.

Infrações

Disciplinar I da Disciplina

art. 19 - são infrações disciplinares: I - Aliciar ou incitar alguém a deflagração de greve ou, de qualquer modo, participar de movimen.to grevista, dentro ou fora da Universidade; II - Atentar fisicamente contra pessoa ou bens patrimoniais, d e qualquer natureza, na superfIcie territorial da Universidade; III - Praticar atos que visem à organização de movimentos subversivos, tais como passeatas, desfi les, comIclos"públicos não autor! zados, ou deles participar. d e qualquer forma; IV - Fazer imprimir, ter em depósito, divulgar ou distribuir mat~ rial subversivo de qualquer natureza; V - Sequestrar ou manter em cárc~ re privado reitor, vice-reitor,d! retor, docente, discente, funcionário, qualquer servidor ou pessoa de sua famIlia; VI - Praticar ato contrário à moralou à ordem pública dentro de dependência universitária ou e m qualquer parte do âmbito da Universidade. art. 29.- Também ocorrerá infraçao de disciplina quando o disce~ te: I - Desrespeitar dirigente, pro fessor, estagiário, funcionário ou qualquer servidor da Universidade' II - Infringir.a ordem estabeleci da ou desobedecer a determinação superior não manifestamente ilegal nem contrária a normas regimentais; III - Ofender a honra ou a dignidade de reitor, vice-reitor, dire tor, chefe, docente, funcionârioou servidor, o nome'da Universida de ou de qualquer dos seus órgãos IV - Não frequentar as atividades acadêmicas estando no recinto da Universidade; V - Dirigir veIculo,no âmbito da Universidade e nas suas imedia ções, de forma perigosa ou c o m velocidade excessiva ou com ruido exageradamente atroador; VI -'Trajar-se ou apresentar-se, nos trabalhos escolares, em desacordo com a moral ou a decência; VII - Não votar nas eleições es~ tudantis obrigatórias, sem apresentar justificativa convincente ou de fqrça maior; VIII - Perturbar, de qualquer m~ do, o silêncio necessário às ati vidades letivas, ou de trabalhos docentes ou funcionais, em depen dência da Universidade. -


169: RECEITA CASEIRA DO 477

ENCONTRO

CASUAL?

EM MAIO DO ArIO PASSADO. O "POEIRA" U~2 TROUXl UMA LXTErlSA "ATERIA SOURE UM PROJETO QUE DlVlRIA SUl VOTADO UD CONSELHO UNIVERSITARIO E QUE, SE APROVAOD, PASSARIA A VIGORAR COMO UM COOIGD DISCIPLINAR. ERA O "169". EM VIRTUDE DAS BARBARIDADES COIHTIDAS rIO PROJETO E SEU CARATER RIGOROSO E CASTRADDR,MDi TRAMDS QUE UMA LEGISLAÇAo ANTI-DEnDCRATICA cono [LE, NAo PODERIA SER ACEITO PELOS ESTUDAUTES. CONCLUSAo: O PROJETO ACABOU SEUDO SUSPENSO, DEPOIS DAS NOSSAS DENONCIAS, E NAO ANTES DE SER MOT IVO DE RISOS DE TODOS OS QUE TDMAR/\/\ CONHEClnENTD DELE. AT£ DO.PROPRID EX-REITOR AscENCID GARCIA LOPES, QUE AFIRMOU: "UM DOS ARTIGOS DIZ QUE O ALUUD DEVE TRAJAR-SE DE ACORDO COM A HDRAL E OS BONS CDSTUMLS. MAS A MORAL E OS áDNS COSTUMES DE QUEM? PARA UM PADRE A FRENTE OUICA PODE SER IMORAL, PARA MIM' NAD" . ATE AI UMA GRANDE VITORIA. AGORA TEMOS A IUFELIZ NOTICIAi DEPOIS DE UM ANO, MAL REFEITO, ELE RlTO! NA PARA SER VOTADO A QUALQUER MOMENTO. CONTIUUA PUUINDO COISAS ABSURDAS COMO VEICULOS COM RulDOS EXAGERADOS, REPETINDO SANÇOES QUE JA CDUSTAM DO DECRETO ~77, SEMPRE COM O INTUITO DE ATINGIR QUALQUER S! NAL DE ATIVIDADE ESTUDANTIL. O PROJETO

169 E MAIS

UMA SOMBRA

EM CIHA DO MEDO

QUE

IMPEDE

OS ESTUDANTES

DE SE HANIFESTAREM

ABERT!

ME NT E.

HAIS UMA CDNTRIBUIÇAo PARA A APATIA QUE REIUA NO MEIO ESTUDANTIL. UHA APATIA QUE FEZ O HINISTRO NEY BRAGA PROPOR A VALORIZAÇAo DOS DIRETORIDS ACADEMICDS. O 169 ( MUITO MAIS GRAVE QUE O HEDO. QUE A ~PATIA, QUE A AUTO CEUSURA E A REPREENSAD PORQUE i FI LHO DO PAI DE TODOS ELES: O ~77. O 169 SURGE NUM HOMENT~ EH QUE O REITOR OSCAR ALVES CLAMA PELA PARTICIPAÇAo ESTUDANTIL E DIZ QUE O ~77 NM E BARREIRA I"ARA N NGuEM: "ELE 0/\ UllA MARGEM DE PARTICIPAÇAo MUITO GRANDE. QUAUDD VOCES PREE!!. CHEREM ESTA MARGEH, AI 1/.1,TEM COIIDIÇOES DE PEDIR A DERRUBADA DELE". . ESSA ESTRANHA SITPACftO CRIA UM IRPASSE PARA NOS: COMO PART~CIPAR, CONFORHE PEDEH O REITOR E O HI NISTRO? .

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o c5mico pode id transformar no trágico O 169. COHO N O PODERIA DEIXAR DE SER. TAHBEH TEH SUA PASSAGEn COnICA. cono " DIRIGIR VEICULO flO AHBITO DA UNIVERSIDADE E NAS SUAS IHEDIAÇOES DE FORMA PERIGOSA OU COM VELOCIDADE EXCESSIVA, OU COM RulDO EXAGERADAMENTE ATROADOR". UH ABSURDO. COM TANJOS PROBLEHAS EH NOSSA ESCOLA, UMA PREOCUPAÇAo COM AS LEIS DE TRANSITO. HELHOR DO QUE COLOCAR ISTO NO CODIGD DISCIPLINAR, SERIA SOLICITAR AO DETRAN UMA FISCALIZAÇAO NO CAMPUS; OU MELHORES ESTRADAS. CURVAS HAIS COERENTES. MELHORES ASFALTOS, HELHORES SINALIZAÇOES. OUTRO TTE~. DIG~HOS ASSIH, H~LARIANT~;' REFERE-SE AS VESTIHENTAS: TRAJAR-SE, OU APRESENTAR-SE NOS TRABALHOS ES .COLARES EH DESACORDO COM A HDRAL E A DECENCIA. PELO QUE A GENTE SAIBA. NUflCA NINGU£M FOI SEHI-VESTIDO OU NO PARi A UNIVERSIDADE: SE FOR, VAI PRESO, OU VAI PARA UH SANATORIO. SE O CODIGO FOR APROVADO ( E NAO POOEHOS DEIXAR QUE SEJA), CUIDADO HOCINHAS COH TORNOZELOS A MOSTRA, CUIDADO RAPAZOLAS COH OS TAHANCDS QUE MOSTRAM OS CALCANHARES. U HA PERGUNTA: MORAL E DECEHCIA DE QUEM? AL£H 00 COMICO, O TRAGICO: 'NAO FREQUENTAR AS AilVIDADES ACADEHICAS ESTANDO NO RECINTO DA UNIVERSIDADE, TEH PU NIÇAO. O QUE E CHOVER NO HDLHADD PORQUE ~ARA ISSO JA EXISTE PUNIÇAo: ESTA NO LIVRO DE CHAMADA, NA REPROVAÇAo POR 25% DE AUSENCIAS. . POR FIH, APENAS UHA PERGUNTA: SERA QUE A UNIVERSIDADE VAI SER PUNIDA PELO ITEH "IHPEDIR, DIFICULTAR OU PERTU~ BAR O FUNCIONAHENTO DE ATIVIDADES ADHINISTRATIVAS OU LETIVAS~? No dia 3 de abri I, o 5~ p, Diretório relatou o acontecido e do de Psicologia, por falti 'J confIrmou seu depoimento feito ao condições de funcionamento de seu diretor do CCB, que já se enconlaboratório de Psicologia Experitrava nas mãos do assessor da AESI mentai assistiu suas aulas no pá Além de confirmar as notTcias tio do'Centro de Ciências Blológ! publicadas em jornal sobre' '! falcaso ta de professores e laboratorlos, Este fato foi am~lamente not! insistiu-se na pergunta: quem teclado pela Imprensa, adquirindo, lefonou para a imprensa. posteriormente conotação de verd~ A resposta do es-udante readelra crise: o presidente do DASC firmava seu primeiro depoimento: CB, um dos alunos do 5~ perTodo " "A classe toda se responsabiliza foi convocado para depor sobre os pelo telefonema. Chamamos o jorn,!l acontecimentos ao diretor do Cenporque todos os mleos internos ja tro, João Batista Guerra. tinham sido utillzad~s, foi um r~ O depoimento do estudante ducurso de última ~~stancia.mas f~~ rou tres horas e tinha como princionou. O laboratorio esta funcl~ cipal objetivo encontrar o respo~ nando." sável por um telefonema que prov~ Após o depoimento na reitoria cou a presença da imprensa no loA Maracaju apenas no dia 16 o estudante rec~ ca 1. beu uma resposta oficlal.de como financia para você A professora da turma, Erika a situação ficaria: "esta tudo vida nova com carro usado. Wrobel, considerada pelos estuda~ certo, não tem problema nenhum" tes como uma das me~hores, acabou Financiamento, garantia. respondeu o assessor da AESI. t~ndo que fazer ?eu relatório ta~ revisão gratuita: Para o presidente do Dlreti bem. _ • rlodo CCB, no entanto a sltuaçao carro usado As coisas nao ficaram por a •• não foi considerada tão simples No dia 9 de abril, o preslde~ com tudo de novo. assim: "Durante o depoimento que te do DAS~CB, após um telefonema prestei ao Diretor do CCB, me foi da reitoria convocando-o para co~ dito diversas vezes que eu pod~ versar com o reitor, novamente ~ AUTOS USADOS COM GARANTIA ria estar enquadrado no decreto prestou declarações." lei 477. Has eu não vejo nisso Entretanto na reitoria, o esnada que possa me enquadrar natudante foi encaminhado dlretame~ quele decreto. te à sala do professor Luiz Eml"O pr5prlo reitor pede que 110, um dos assessores da Assess~ o estudante participe, se poliria Especial de Segurança e Info~ tize. Mas quando o estudante tem mação - AESI - da Universidade alguma atitude, uma decisão com Avenida Tiradentes, 1595 - Fone: 22-2817 (PBXI que não se Identificou como tal, relação aos seus cursos, vem a dizendo apenas estar cumprindo o~ LONDRINA pressão. Todos esses depoimentos dens expressas do reitor. rvem a a Inibir ual uer um" -I I-o o r idente do

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14

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Estudantes querem criar Congregação Apenas um problema 'gra\le - o aumento das anuidades não foi solucionado pela diretoria do Centro de Ciências Biológicas e 1\lédicas ,de Sorocaba, da Pontif/cia Unh'ersidade Católica de São Paulo, depois da paralisação das aulas, durante tres semanas, realizada pelos universitários. Os alunos só mltaram às aulas depois da PUC prometer resoher os problemas por eles denunciados. Segundo comentários do jornal "O Estado de São Paulo", os estudantes paralisaram as aulas como "unica forma de alertar as autoridades educacionais sobre os prnhlemas de sua escola", que se estendiam desde o funcionamento IHecário do hospital até ao aumento excessivo das anuidades. Esta foi a primeira greve de estudantes em Sorocaba desde 1969 e segundo os estudantes "necessária": Para eles a politica de contenção de despesas efetivada pela ,PUC-SP refletiu-se de maneira "dramática" pedagogicamente en-

quanto as anuidades crescem assustadoramente (70 a 7S houve um aumento de 499,5%), os recursos humanos e materiais decairam, eom número insufieiente de professores, equipamentos de ensino deficientes e falta de materiais básicos e indispensáveis no hospital. A situação estava realmente caótica: no hospital faltavam esparadrapo e soro, por exemplo. Os universitários argumentaram que estas deficiências prejudicavam a assistência à população não previdenciária da re~ião, que se utiliza do seu hospital/escola. Us estudantes' faziam reivindicações: pediam a reestruturação da reforma universitaria, com a modificação do critério de avaliação (nos últimos dois anos SS pessoas reprovaram, perfazendo o maior indice de escolas médicas do pais) e o reforço à parte prática do curriculo. Outro ponto criticado pelos estudantes era o de pré-requisitos, o qual acabou sendo modificado pela diretoria d~, un iversi-

dade. Este sistema 'exigência de aprovação em algumas matérias para que as outras sejam cursadas - foi suspenso. Agora os acadêmicos podem ser promovidos de um semestre para outró "devendo créditos" em até tres disciplinas (só pra lembrar: na FUEL funciona o sistema de pré-requisitos). Isso, segundo nossos colegas de Sorocaba, fará eom que se resolva o problema das reprovações, que foi o "carro-chefe" da greve. Segundo a diretoria da pue, as deficiências do ensino prático no hospital - escola serão estudadas por uma comissão. O único problema que não recebeu promessa de solução a curto ou a longo prazo foi o das anuidades. Os alunos, porém, deverão promover outras assembléias para discutir o assunto. Depois dos alunos voltarem às aulas uma nova conquista: a facul. dade permitirá a reposição das aulas perdidas durante as três semanas de paralisação.

diretor divulgue o documento nas mesmas bases em que veiculou as acusações. Caso isso l1ãoaconteça, o em tomará providencias cabiveis. Do(;umentos semelhantes devem ser preparados pelos dep'3Tta~

as

mentos de Comunicações e Ar.,' tes e de Artes Plasticas, que" fizeram reunIões na tarde 'de ontem. Compareceram à assembléia ainda dois professores da ECA: José Ferreira Carratto, coordenador do Curso de Turismo, e Neuza Dias Macedo, vice-co()rdenadora do Curso de Biblioteconomia, Depois de se apresen. tar como "o professor mais ve. paralelamente, os estudan. lho da casa" e esclarecer aI. tes aprovaram o encaminhaguns problemas do seu curso, mento, por meio da represen. Carratlo declarou-se "velho tação discente, de um pedido amigo do diretor e também da de inquerilo administrotivo pa,juventude" c propôs a construo ra apurar as arbitrariedades ção de "uma ponte entre 05 do diretor. 'I'erminada a as. dois lados em lUla para salvar sembléia, seus participantes a posição dos, alunos e a do diobedecendo à 'Proposta aprovaretor". da durante sua realização Recusando essa proposta, um tomaram as dependencias do' dos alunos contrapôs' alguns Cenlro Academico "Lupe Co. argumentos, aplaudidos pela trim", efetivando uma outra assembléia: "desde 1968, a podecisão tomada na assembléia litica do movimento estudantil anterior, a destituição da dire. tem se baseado nesses moldes toria do Centro. e se demonstrado incorreta. E Ao mesmo tempo, três denão é agora que os estudantes paIltamentos da ECA se defi. partem para outras fo-rmas de niram diante dos problemas. atuação, true se dará um passo da Escola. O cm (Departamenatrás", to de Radio, Cinema e TeleviAlém do inquérito adminissão) está preparando uma retrativo sobre as arbitrariedades do diretor e da formação da IPresentação. que deverá ser já existe uma entregue ao dIretor no iniCio Congreção comissão estudando o proble. da proxima .semana, respon. ma - a assembléia também dendo às criticas feitas por ele lSobre o baLx() nivei dos 'aprovou outras propostas, co. mo a manutenção da paralisaprofeSS<lres. O deparlamento ' resolveu. exigir que, o proprio I ção das aulas. ,

a rlrev~£k C.m~ O' f"

Numa Assemhlêia Geral rcali/ada na semana passada, o, csludanlcs da Universidade Federal de Ouru I'rele decid,iram fl'char o reslaurante da I',sl'ola dc Minas e Melalurllia. 1Ii! lIluitos anos esse res'auranll' 'em funl'ionando nor1Il:.II!,ente. "l'rlem'e c é ad. 1Il'llIslrado pelo DirelÍlrio '\~':"li'mico ,I.a !~.M.M.Nele se alimentam dmrm~cnle 640 eso' ludanles dessa ~.sl'ola c da I, :,,'ul.da,de de Farmál';a c lI",qulII~Il'a. 'Iue l'ompõem as dua,s unnlades da Universidade. I',ss~ nÚlIleru l'onslilui 6IYY.,do 'ul,,1 t1us lInin'rsilários dc Ouro !'n'lo. . , . () l1lul~", du, fe,'hamcnlo 1"'.0 d~i'Sl'l'O ,'orle de verhas da l{e,lurm, 'IUC wmpre cuslcou 411'Y-, d"s refeições, dolando anualmenle 'erhas l'uerenles ,'om a alta du ,'uslo de vida e o al"resdmo de usuárins; No, an~, "a~sado, os 411'\~:, da Ih:,'ur", lotah/aram 41HIm,l I'rU/elrus. Nesle "no, ,'om um a~menlu e,~ lorn~•.de 411% nos J:,'nerl~s "hmen"c",s e um a 'r£-sl',mo d,' 146 usuiarius aus S~l(1do ano p"ssado, u I{cilur ( ••'raltlu, !'arr<'iras anunciou (I,U~ 11 ,erha se ri. " mesma. •'e,lus os l'áll'ulus, a Reitoria

Ao conlrario do que chegou a se supor, a mobiUzação dos alunos da EsCOla de Comuni. cações e Artes da USP, depois de mais de uma semana de paralisação de aulas, aumen. tou: na assembléia de ontem, estiveram presentes 226 estudantes, ronlra 197 c!(l anterior. Embora frisando que o princi. paI objetivo da paralisação continua sendo a renuncia do diretor Nunes Dias, a assem'bléia também decidiu considerar a fónnação de uma 'Con::regação como uma "preocupação basica",

Icria dc participar com 7()O mil l'ru/eirus. L",n o l'onllelamento,'; handejào forçosamenle lerá 'Iue sofrer um aumento de \UO%, passando de CrS 2,00 para CrS 4.IH), lluantia fora das possihilidades do esludanle d,. Ouro I'relo. de haixa condição sol'io -"l'onêllnica. Tamhém os 120 holsislas de alimenlação scriam prejudicados, pois haveria um corle de SO'Yo das holsas. Ouru "reto é uma <'idade '1ue não tem infraeslrulura p"r" "limenlar esses 640 usuários quc nilu lém allora onde eomer.'Cidadc luristica. seus reslaun",les são inaeess;.eis "OS esludanles, qu"se lodos ,'i••'ndo de maRras inesauas palernas. Tampouco pode alo. sorver" mão-de-ohra cstudantil, ainda quc em suh.emprellos ou hiscates. " medida de fechar o resl~uranle (e.m ~' 11m de presSI'mar a Helloroa no sentiuo de prover a sohrevi~encia do es. ludanle. Tem um caráler de "J:reve de fome", para sc opor à lendénl'ia I:cnerali/ada das UnÍl'ersitlades hra~;lciras de

descarrellar nas constas dos' es. ludanles as consequências do l'orte de ,erhas do Ministério da Educação e Cultura. Houve farta dhu1llação na cidade, atravês de faixas c carla/es, numa demonstração de que estudanles c po •.••estilo coesos na crise. Mas não é só a fome (Iue allil:e os estudanles da UFOp. As lradicionais "repúhlicas'; estão superlotadas. Não se pode l"lmslruor oulras, por ,'ausa do palrimêlllio hislÍlrico. O Ilrande sonho dos universilários_é o ,prometido "l'ampus", situado em. área fora do panorama ar. quilelêlJlÍl'o anlillo. Nele seriam l'onslruídas as escola.s e depois u, alojamentos. e sahldo in. dusivc que a Reitoria já uispõc de verhas para a conslruçilf mas o lerrcno ainda ~em f~i doado. E para cumular as atrihulações dos esludanlcs de Ouro !'relo, a Heitoria anundou (Iue ,'ai l'omeçar a eohrar alulluel nas "repúblicas", quc silo Iradicionalmenle IlratuilJ.s. A l'onlinuar como está, scm alimentação e sem hahita ão. J:rande número dc eSluda~les seri, forçado a bandonar a cs. l'ola e a <'idade dc Ouro Preto, desislindo da formacitu univcr • sitárill. 20/3 .

26/


Poeira

Orqão DI RETORIO UNlVERSIDAD~

oficial

15

do

CENTRAL DOS ESTUDANTES FEDERAL DE MINAS GERAIS

Ano 11 -

n9. 11 - 6/4/74

Re4a~ão e Impressão - Rua Guajajaras#694 30 000 - Belo Horizonte

- MG

PELA PRiTI CA DA LI BEROADE

Há quatro anos o Diret~rio Central dos Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais, recepciona os calouros com atividades diversas: as CALOU. RADAS. Em janeiro, porém, ao realizarem as CA. LOURADAS, os estudantes mineiros foram surpreendidos por algo substancialmente diferente no lo na Policiã durante quase Ir~s horas sobre um numero espeeial do GOL a GOL, órgão oficial da entidade, distribuido no Mineirão e na Cidade Universitária para os vestihulandos 75. Depôs também sobre a apreensão de 29 carlazes, conreccionados pelos calouros, na quarta-reira pas. sada, durante uma Tarde de Cartazes Livre, Os colegas Francisco Panadés Rubió (40: ano de Medicina) e Ricardo Fonseca I~abelo (4°, ano de economia), respectivamente 10. e 2°. vice. presidentes do DCE, embora intimados para comparecer à Policia Federal.th.eram o. depoimento adiado para meados da semana que vem. Para hoje estllo intimados os colegas Maria Tereza Villas Boas c Heloisa Amélia Greco, I". e 28• tesoureiras, para comparecimento às 14 horas no mesmo local. - Ao contrário dos anos ano teriores, as CALOURADAS/75 marcaram-se por um novo

Diversos membros da di. retoria do Diretório Central dos Estudantes órgão máximo da representação discente na UF. MG roram intimados pela I)olicia Federal (Delegacia Regional de Minas Gerais), para prestar depoimento sobre as CALOURADAS/75, pro. moção realizada há quatro anos pelas entidades da UFMG para recepcionar no lugar do trote, os l'alou ros, As Calouradas procuram, através de uma gincana, congregar os aprovados no ves. tibular da Federal para realizarem atividades como ela. boração de um jornal, tMtro jornal, debates,murais, juri simulado, promoções culturais, entre diversas outras, com o objetivo de introduzir a discussão dos problemas da U niver. sidade e da sociedade, além de permitir o entrosamento entre os novos alunos. Ontem, o colega Flamlnio Fantini, _presidente do DCE. UFMG, do 4°. ano de Comunicação, prestou depolmen-

ambiente: policiais que ostensivamente acompanhavam todas as atividadeli programadas e membros da diretoria do DCE da UFMG sendo chamados a prestar depoimento na Policia Federal. O DCE da UFMG publicou uma nota oficial sobre estes acontecimentos. Leia abaixo.

Iraço: o policiamento ostensivo pelos órgãos de segurança em TODAS as atividades promovidas, desde o show do MPB.4 do dia 25 de janeiro até a FRUTAIADA? A FESTA FINAL DE ENCERRAMEN. TO, no dia 1°. de revereiro. EIS OS FATOS: 1) - A presença de policiais, isoladamente ou em grupos na entrada do Centro Cultural do DCE, onde se deu a gincana ou ainda circulando acintosamente entre os calouros que execu. tavam as tareras da CA. LOURA DA. '2) - Exigência de apresen. tação para censura prévia os shows do MPB-4 e de Pllpio Marcos, rato intelrameJite inovador no comportamento da censura da Policia Federal em relação as promoções das en. tidades estudantis da 'uFMG. 3) - Tentativa de censura prévia as apresentações dos próprios universitários como o JURI SIMULADO SOBRE O

QUE TA L UMA NOV LINGUA? 'A T E NÇ, A .0 ' O LIAGE TURMAS

ESTA FORMANDO NOVAS PARA O CURSO DE "ALEI1AO" CURSOS A TARDE E A NOITE (Inclusive Intensivo)

davam .-ritil'amenle temas l'om~ a .Universi~a~e. o milagre economll'O hrasllelro, a cen. sura, ell',soh a ,alegação de screm inl'onvenientes a atenlatórios li Segurança Nacional. Estes ratos ocorrem no momento em llue se discute intensamente na imprensa de todo o pais o promelido processo d~ "distensão politica", que estarJa sendo iniciado pela alual governo, demonstrando l'om clareza o que tem sido para as Entidades Estudant1s bem l'omo para a maioria da po. pulação o verdadeiro caráler dessa aparente "descompres_ sã ••". Neste sentido o DCE da UFMG vem reafirmar mais uma 'ez a sua luta pela preservação da autonomia da Universidade pelo dircilo às Iiherdades rundamentais, pelo cumprimenlo da Declaração dos Direilos do Homem.

ENSINO BRASILEIRO, número de teatro-jornal, mos. tra de cultura latino.americana. Estas atividades são c1lssicas numa entidade estudantil e a ...... alilude da Policia Federal toro nou-se tão inconceblvel quanto a de l'ensurar previamente uma atividade acadêmica como uma aula conrerêncla ou debate na Universidade. 41 - Apreensão dos- filmes INVESTIGAÇÃO SOBRE UM CIDADÃO ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA e CABAR£, que circulam no clr. culto comercial há mais de dois anos e portavam certificado da censura. A apreensão roi acompanhada da exigêncl~ de nova (!) censura à programação de filmes a serem exibidos. 5) - Brusca interrupção da TARDE DE CRIAÇÃO LIVRE (uma das tareras a serem realizadas pelos calouros, que eo'nsistia no exerclcio das mais ,'ariadas rormas arti1ticas) por um grupo de agentes da Policia Federal, dando ordem de re. tirada de 29 cartazes, que'abor-

ARtES':

SII"rOM

R

Pela prática da Liberdade.

DE

"ESTAMOS ENVIDANDO rODOS OS ESFORÇOS PARA ACOMPANHAR O PROGRESSO CULTURAL NOR TE-PARANAENSE" - zé D'urval Fernandes, 50 .cio-proprietário da LIVRARIA ARLES e estudante do 4~ ano de Economia na FUEL.

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Poeira 16

"O ALUNO CONSTITUI A RAZÃO DE SER DA UNIVERSIDADE" - AFIRMAÇÃO DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO, GENERAL NEY AMINTHAS DE BARROS BRAGA, PUBLICADA 'PELA "FOLHA DE LO~DRINA", NO OLTIMO DIA23 DE MARÇO. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PARECE NÃO CONCORDAR MUITO COM A AFIRMAçÃO DO'MINISTRP. PELO MENOS A pRAT!CA VEM DEMONSTRANDO ISTO: NESTES PRIMEIROS DOIS MESES DE AULAS A ATUAL ADMINISTRAÇÃO DA, FUEL DEU CONT1NUAS MOSTRAS DE DESCONSIDERAÇÃO COM SEUS ALUNOS, COLOCANDO-OS SEMPRE NO OLTIMO N1VEL DE PREOCUPAÇÕES. ' , DOIS MESES APÔS O !N1cIO DAS AULAS, CONTINUAM FALTANDO PROFESSORES, BIBLIOTECAS, LABORATÔRIOS, SALAS DE AULAS, ETC, NA MAIORIA DOS CENTROS DA FUEL. ISTO TUDO APÔS O RETARDAMEN TO DO IN1cIO DAS AULAS (QUE 'NINGU~M SOUBE EXPLICAR AT~ AGORA) E DA AFIRMAÇÃO DO .REITOR OSCA OSCAR ALVES, DIVULGADA ATRAV~S DA IMPRENSA NO DIA 12 DE MARÇO: " A NECESSIDADE REAL DE. NO-VOS PROFESSORES E CARGAS HoRARIAS FOI ATENDIDA";E APESAR DE SUAS CONT1NUAS APARIÇÕES EMÔRGÃOS .DE IMPRENSA PARA ANUNCIAR "NOVIDADES", NA FUEL; E APESAR AINDA DE SUAS PROMESSAS  MAIOR PARTE DOS PREFEITOS DA REG~O DE QUE PRETENDE LEVAR AT~ SUAS CIDADES VERDADEIRAS EXTENSÕES DA FUEL. AFINAL, QUAL A VERDADEIRA ~ZÃO,DA UNIVERSIDADE? OS DEPOIMENTOS DOS, ALUNOS; ABAIXO, DEMONSTRAMQUE AT~ AGORA, EM LONDRINA, A RAZÃO NÃO TEM SIDO ELES.

=

OS ALUNOS ESTÃO CUMPRINDO SEUS DEVERES, E A FUEL?

~ItrJI' AO - (

)t\

Os alunos do quinto periodode Estudos Sociais, do Centro de Ciências Humanas, contam: II~ medida que o número de alunos aumenta na Universidade, também au menta a carência de professores-=e o número de disciplinas oferecidas no ato da matricula semprofessores. Depois desta desa lentadora descoberta, se reinicia alivia crucisll dos alunos: quem resDlve'o probl'ema? Os professores indicam o Departamento, pois já estão com' suas cargas hOC rárias completas e não podem ma-=is' assumir aulas. O chefe do Departamento, no nosso caso, o professor Laetus, afirma que já fez o pedido para contratação de pro fessores. Não foi atendido. As' di sc'ussôes prosseguem e no decorrer delas surgem as primeiras providências paliativas: professores de EPB se prontifica' ram a assumir aulas de Sociolo ~ gia. Como não podia deixar de, ser, a proposta foi rejeitada: a matéria precisa ser ministrada 'por professores especial izados em Sociologia. ' O caso continua sem ,solução. Conclusão: a cláusula sétima do Termo de Condições de Matricula, diz: liA Universidade se obriga ao cumprimento integral da pro gramação escolar,estabelecida pa ra o seu cursoll. Será cumprimen-=to integral de programação disc~ pl inas em professores já no fim-do mes de março?Será cumprimento ~~ integral discipl ina onde os alunos só tiveram duas aulas até a gora, somando um saldo negativo-=de nove aulas sem professores? O Ministro da Educação e'Cul tura disse no artigo:IIO desafio":' da politica educacional na década de 7011, publ icado na IIFolha de Londrina em 23 de março:1I 0aluno constitui a razão de ser da Universidadell. Se realmente somos a razão de ser da Fuel, pe dimos apenas o minimo: apenas a~ las e professores. Mas aulas mi-=nistradas por professores real mente capacitados e preparados para a cadeira que ocupam.

A

PROCURA

O d~poimento.de.u~a

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O,!' PROFESSOR

I.

aluna

do 5~

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perlodo de Hlstorla: liA tur'ma do 5~ perlodo de Historia, depois de muito lutar parater a disciplina IIHistória do Ex tremo Orientell(que constava no -=Catálogo), teve a grata surpresa de poder matricular-se naquela matéria. A luta não tinha sido pequena: a turma teve que arranjar um professor, no caso o professor José Garcia, que se prontificou, dizendo que se interes~ sava muito pelo assunto e que gostaria de ministrar a discipl~ na. Mas logo saberiamos que a b~ talha não havla terminado ainda: apesar da insistência do Depart~ mento de História, não foi aumen tada a carga horária do profes -=sor José Garcia, que teria que dar aulas de graça, além de' desistir de outras aulas que tem em cursos secundários. Resultado: conseguimos matricula na disciplina(pagando por e Ia), mas se qu isessemos a~ las de.veriamos IIc'açarl1um professor. E já em meados de março. , IIF in a Ime n te, o p ro f e s s o r J o r ge se dispôs a estudar a matériã e dar as aulas(afinal, aquela nem era sua cadeira). Já era mui to;, Porém, outro probl~ma have~ .~ ria de aparecer;o horárioo pr~ U0fes~0~ não p~dia dar as aulas ~o flthorarlo previsto. Se fosse so."\_por janelas, não haveria problema nenhum: já nos acostumamos com elas e, afinal de contas, émuito agradável ficar no CCH; àn o i te, o 1 h a n d o a s mo s c as. " .Enfima metade da turma,em dependência, não pode assistir

$ORes ~F:n~~::;~ ~:~i~:~ ~U:~ P ~SfJAO l) lOir~ 1" r S

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~

,

~N f;(;5 t:" , t S V 11

ALUNOS ESTUDOS

DO 5~ PERTDO SOCIAIS.

DE

,

tro dia aI I (Ja foram habltuadosno semestre passado a tal regime com as matérias História Econom~ ca do Brasi I e História Antiga). E conseguirão terminar o curso. Nossa conclusão: se você quer 'estudar na Fue 1, prec isa b~ ta Ihar. £ ou não é? Ou pensa que vai ter p~ofessor, ~ala,.~orário, tudo certinho, de mao beIJada? ALUNA

DO

5~ PERToDO

DE HISTORIA


Poeira 17

COMO CHEGAR AO 6~ PERrODO, SE N~O HA PROFESSORES NO 5~? NO 59 PERIoDO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL, AS ALUNAS ENCAMINHARAM UM OFIcIO AO REITOR DA UNIVERSIDADE ,. ASSINADO POR TODAS ELAS. OS 'TERMOS DO OFIcIO, DATADO EM 19 DE MARÇO, S~O ESTES: liAs alunas do Curso de SER ViÇO SOCIAL do 5~ período des ta Universidade vem solicitar o seguinte: - estão pagando Cr$~36,00 por mês (a mesma quant ia cobrada para Medicina, etc.) pa ra um cur30 que não funcionã em período integral, não utiliza Jaboratório, clínica e os livros que são necessários ao curso, existem em quantida de mínima e de pouca qualida7 de. Ainda mais, depois das 4 horas semana.is de estágio, es te essencial ao curso, forã da UEL, em entidades_ ass'isten ciais, sanat~rios, etc., e pã 'gam por estes, Cr$143,00 (cei. to e quarenta e três cruzei7 ros) por crédito prático (mes ma quaritia .cobrada aos estu7 dantes de medicina que têm as suas aulas práticas em :um hospital, com materiais,professores assist.indo, e .tudo ma i s .)

Segundo os alunos que fazem estes estágios, que sao práticos, e utilizam como material de pesquisa o meio ambiente, o valor da~ aulas deveria ser reduzido ao máximo, pois a UEL não gasta material de espécie alguma nas aulas práticas desse curso. - Seguinte, neste primeiro semestre de 1975 os estudantes do 5~ perTodo de SERViÇO SOCIAL matricularam-se nas ma térias: Serviço Social de Co~ munidade, Serviço Social de. Caso e Administração e Supervisão de Serviço Soctal, e. até ontem não for~m contratados professores para as mesmas,nem se tem qualquer informação concreta de quando serio contratados. E mais 1m portante, é que 'essa,s maté':' rias são especificas do curso e pré-requisitos para maté.rias que serão oferecidas no 6 I? pe r T od o. No agua rdo .de uma reso 1ução com urgência, pois V.Exa. pode notar que é extremamente importante. .(Seguem

as assinaturas)

V£M PRA

DE OUTRAS CIDADES FICAR NA IIJANELA"

Na primeira semana dê aulas desse ano, os 50 alunos dol~ periodo de Educação Fisica (no turno) encaminharam um abaix07 -assinado ao Diretor do Ceptro d e Edu c a ç ã o , re iv ind ic a nd o, p ro vidências. em relação às aulas de Anatomia, do Departamento de Ciências Morfológicas do CCB, que não estavam sendo dadas por falta de professor. Em bora o Diretor do Centro tives se se mexido logo, encaminhan~ do ofrcios ao Diretor do CCB e até ao Reitor, já passaram mais de 40 aulas de Anatomia e ainda não apareceu professor. Enquanto isso, os 52 por cento da turma que mor~m em outras cidades estão tendo que vir a londrina todas as terças e quartas-fei.ras, ãS.19 horas, para ficar na IIjanelall até as 22 e assistir uma aula só. de outra matéria. O chefe do De~artamento' de 'Ciências Morfoló gic~s expl icou os motivos dã si tua£ao': -Nao existem no Departamento professores disponíveis para as aulas de Anatomia do cur so de Educação Física ã. noite:Os que ocupam esta cadeira estão. sobrecarregados e o corpo docente ainda está desfalcado, pela ausência de doisl profess~ res. A saída seria contratar mais' professores~ Mas isso foi aventado há mais de 15 dias e 'até,agora (dia 4 de abri 1), a Reitoria ainda não assinou a portaria aprovando as contrata ,ções. E assin o tempo vai pas':' sando e o que resta fica cada vez mais c~rto para o programa de Anatomia. No fi.nal das contas os alunos de Educação Físi ca terão pago seis m~ses da mã téria ( que é prática e custã Cr$143,OO ) para ter a metade do programa ••• se tiverem. O LABORATORIO APERTADO E. O DESAFIO A FTslCA Quem conta agora é um aluno do 21? péríodo de Psicologia: 1I0S alunos de Psicologia pa9am em média Cr$450,00 po~ ~ês p~ra 'a FUEL, sendo que as aulas práticas, é lógico, são mais caras. E' o que está oco~ rendo, principalmente com as ma~érias de Zoologia e Ecologia, é que ainda não foram da das em laboratório - por fal':'

então por excesso de contingente:' um laboratório para 30 alunos (apertado), está tendo que comportar 75. Desnescessã rio descrever o' ambiente nõ tal laboratório, não? IIQuanto às aulas de Experi mental I, que tem IIsala'l de laboratório, não possuem a aparelhagem necessária para o desempenho das tarefas do cur rículo. Outra coisa: os exce7 lentes computadores da Univer sidade, para formulação de hõ rários de aulas, às vezes fa7 zem horários coincidentes" que contra~iam os mais eJemen tares conceitos da física: os que asseguram a impossibilida de de uma pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo. Assim a gente tem que pártici par das aulas de Histologia e Ecologia ao mesmo tempo. 110 aluno se matricula em . determinada materia e dai~ ,nao s~ sabe como, ela simplesme~te não consta mais do currícu 10. Quem é que entende?~

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E AS

BIBLIOTECAS?

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No Centro de Ciências Rurais, os alunos do 2~ e 3~ pe ríodo afirmam que, além de professores especial izados,la 'boratórios, material de estu7 do e clínica veterinária, uma 'biblioteca também está fazendo bastante falta para eles. . E os alunos do Centro de Comunicação e Artes se declaram bastante IIsatisfeitosll, com sua IIbiliotecall, qúe se resume numa estante semi-va zia, dentro da bilioteca do C ESA. E' os alunos do 2~ período de Psicologia dizem: 1I0S pro'fessores adotam livros que não são encontrados na biblio teca. Ou se encontra algum lT vro parecido, ou então o reco ~endado mas ••• em inglês. Nei te caso, quem não sabe inglês, tem que gastar um pouco mais de tempo e dinheiro; por fora para aprender, ou então fica s~m estudar. E o que i duro: existem edições em português dos 1 ivros. E complementam; com PS no fi~al da carta ao POEIRA: as aulas de Técnica em Pesquisas Bibliogr~ficas, a serem dadas por professores do Departamen to de Biblioteconomia, a gen~ te não' está tendo, porque foram programadas para as 17:40 hrs., e só e~i~te bibliotecon~mia na parre da manhã. ~ do .jeito que a coisa vai, parece que vai acabar ficando por is so mesmo •. Como é que a gent~ fica nesta história?1I


Po.lf'CJ' )8

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o M~DO ATt NAS

Julgamos estes fatos suficientes pa ra demonstrarem umã situação geral da Fundação. Desnecessá rio seria continuarenumerando as dezenas de outros "pequenos" problemas, também nar rados pelos alunos eoriginários de uma burocracia emperrada que já domina a Iljo_ vem' emp r'esa". No final, as ctinclusões são estas: - O respeito ao a luno nãti está sendoobservado na FUEL; - Há uma posição bem definida pela universidade em toda a história deste iní cio de ano letivo: não lhe interessa, realmente, a contrata ção de novos professõ res'. Um diretor de centro, depois de ter recebido a promessa de que seu nome não seria rev~l~do, chego u a dizer' que havia professores dando aulas de graça e sem 'contratação. Um outro disse: "Querem que os professores e'xis tentes atendam a todas as novas matérias cri adas e todos os no~ vos alunos". A carga horária dos professores não está sendo respeitada. A contenção de despesas é a palavra de ordem. Conseguiu-se ins taurar um clima de me do na UEL: professo-res e diretores de centro recusaram-se, sistematicamente, a dar entrevistas a qualquer órgão de imprensa, em qualquer o casião, a respeito dã ausência de professores. A maioria deles

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J

PAREDES

porém,aceitou pronun ciat~se contra ~ coi ten~ão, desde que os reporteres prometessem, continuamente que não revelariam seus nOmes. Os únicos dispos~ tos a falar foram os alunos, os maiores prejudicados

RESPEITO, REFORMULAÇAo DO CONCEITO DISCUssAo

O c 1 i ma de

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Diante de tudo is so o POEIRA sugere:- Que se retome a afirmação do-mi~is~ tro - o estudante é a razão de ser da Universidade - O aluno' deve ser ma is res. peitado. - Que se reformule o conceito "Con-:tenção de Despesas" dentro da Universida de. Gastar somente ã quilo 'que entra, pa~ ra uma contabilidade perfeita no fim do a no serve para uma em 'presa qualquer, mai não para a 'FUEL que, acreditamos, não tem idéia de vender ensi no como se vende to~ ma te n a f e ira • -

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1 i-

berdade, de discussão, I ivre arbítrio, sempre foi a mola própulsora do homem. Nossos, piores períodos, as fases mais obscuras, foram vivi das sobre a égide dã repressao

Algumas turmas co meçaram sem professores mas, depois, acabaram conseguindo algum, mais pel~ esforço dos alunos que intenções da Reitoria. Outras tiveram que resistir para não enfre ntarem classes de até 130 alunos. Em outras o problema continua, com promessas de soluç80,ou mesmo sem e 1ilS,: nem há mais preocupaç30nes te' sentido. Uma coisa que nin guém soube expl icar ate agora: será que a FUELtem algum plano para re 'stituir o dinheiro aos seus alunos? é licito que o aluno pague por aulas inexistentes? lunos

Um exemplo: os ado Cen,tro de Comu

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tiveram ~ maior~a de se us professores duas semanas depois do inicio das aulas. Cada umil das turmas de E~uc. Artísti ca, I? perindo, do CC,'\~ perdeu seis aulas rle 'Fundamentos Cientificas d ,1 C o rI uni c <.lç ã Q I, f1 o r -

PClr'tvil. v',;,ci:. "'&0 mó\(lcl6\ '<..Cii'\~'lir ~"'r

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falta de professores;as duas turmas do 2? perTo do do mesmo curso perde' ram também, cada uma, ~ seis aulas de Fundamentos; o pessoal do 3? pe rfodo de BiblioteconomT a perdeu oito aulas dcIntrodução à Técnica de Comu~icilção e eram trcs turmas. Só a i, forar.l !Ieco nomizadas", às cust<lS -::: dos alunos, 72 aulas. E a I ist~ poderia prosseguir: Faltam professo-I res'de História da l\rte Plástica, Desenho l\rtfs tico, Organização e Ad~ mini'stracão de-~ibliote cas, Classificação "T e de ,Est5gio Supervisio nado. c dar? o dinheiro vai ser restituido? Haverá prolonr,amento do per lodo de aulas? Os alunos ser~o melhor cscle re c idos?' O u p e r s is t i r á .na Universid<lde, o clima de; Medo, o qj)afamento contlnun c sistcmitico de tudo o 1ue os alunos sabem, nos corredores, nas s~.as de aulas, m~s CltJe nao rodem comentar?

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Entre becas

o orador fala

do colonialismo cultural

Na cerimonia de formatura do ano passado. realizada dia 21 de dezembro no Moringão. chamou a atenção e chegou a despertar alguns comentários a presença de um formando em mangas de camisa. Algumas damas das arquibancadas qualificaram como "avacalhação" a atitude do formando. Também na mesa de honra surgiram problemas: alguns professores do Conselho Universitário não concordaram em vestir a. beca. -Ir ao Moringão sábado à tarde de beca é

amesma coisa que ir à feira de longo - explicou uma das p~ofessorasque não compareceu à solenidade. Mas a opinião mais categórica. embora indireta. a respeito dos trajes do CU.' foi a dos estudantes: -Cabe aqui nossa gratidão aos mestres. representados por nossos homenageados e paraninfos. que. munidos de abnegação e coragem. despiram-se de suas becas poéticas. mofadas de teorias caducas. para enfrentarem conosco a verdade agressiva da" realidade. que nos atlige-

CIENC'IAS o peuoid

de "CIêndM Sociais, ali rea ••••enle" &.'001 um cuno "waUta" •. A única matériã qae . pode ser conslderael. como digna do currículo é a de Ciência Polilic •• As outras Infell7.mente, estão multo dencltárias como a de Metodologia, e Técnica de Pesquisa. Nessa matéria tudo começou errado, a partir da distribuição das aulas, que previa duas práticas e dua.~ teóricas . Atualmente apenas' as teóricas estão sendo ministradas, com a justitlcativa do professor de que não poderia dar aulas, ao mesmo tempo, para duas turmas. CQ.mo

SOCIAIS

~io -..... deixar de ser, todo munelo protestou: não se pode,..... por quatro •••••• e receber apenas d..... . Â solução" ,ugerida pelo. profeuor tor a de que nu d •••• outra aulul 011 .alunos . permaneceriam na sala, estudando, e com Isso . recebendo notas; como se 'ossem "oulas práticas". Ele' disse também que é um erro da Universidade, querer dar aulas práticas nos' primeiros meses, sem ter teoria. No impasse, resolveu-se que se deveria procurar o professor Letus, chefe do Departamento. Ele é a única pessoa que pode explicar

ao preparo para esta. numa acelerada corrida armamentista. centavos são empregados para a paz .. Assim está o "iceberg" de problemas do mundo em que vivemos ... Por que não empregar a Ciência e a Técnica a serviço do bem estar da humanidade?

disse o (ormando Vãldmir Belinatti. representando a turma. no seu discurso. Básicametite e em linhas gerais é o seguinte o texto do discurso: :;: A educação é. efetivamente. o meio chave para libertar os povos de toda a escravidão. Milhões de homens estão ameaçados pela tome. enquanto o poder econômico se concentra em mãos de umas poucas nações e grupos multinacionais. A guerra. fatidicamente. acompanha a, tome. Enquanto milhões são destinados à destruição ou

o q_

é q_

Entendemos a Universidade como o fator determinante dos caminhos da humanidade. como a torça que impulsiona e dirige o progresso. Mas. será possível libertar nossas

ou aconteeeu

com as •• Ia de' MetocIoIoIIa" e Téenica dePesqu.... M. acontece que a llua ladellcadeza fechou- •••••.a porta. Perdeu o controle". atendendo os alUDOlcom voz altera" e agressiva; - "os alunos reclamam I que não têm tempo de estudar, pois essas duas aulas va~.as tlcam à disposição para eles se dedicarem mais aos estudos". E mandou que os alunos esperassem em' sala de aula, maiores explicações sobre o' assunto. .

Universidades- da política internacional de colonização cultura!'! Os sis-. temas educativos estão orientados à manutenção. de estruturas sociais e econômicas reinantes. mais que ú sua transtormação. Cabe à nós. porém. conscientizarmos:nos desta realidade. tomarmos uma posição e. como universitários fazer da nossa meta uma ponta de lança voltada tanto contra a Universidade obsoleta e os que a queiram ;lssim. como contra nos.sas sociedades atrasadas e os que são conformados com lieu atraso.

WALITA • ~

:>.\0 OBRIGADOS A COMPRAR O TEMPO pARA ESTUDAR. to. que R entende de 11••••. . palavras. A Impreaão de uma aluna do euno, que não R identinca para se proteger de possíveis complicações, define melhor: ••~ UM ABUSO"O QUE ESTÃO FAZENDO COM A GENTE, temos quatro aulas de Metodologia e Técnica de Pesquisa marcados para um determinado

A tristeza é que com isso, . constatamos outro problema: OS A~UNOS DE CI~NCIAS SOCIAIS

horário. Mas nesse horário, o' professor dá aulas. na sala do lado. REALMENTE ~ UMA PALHAÇADA O QU~

ESTÁ ACONTECENDO NESTA UNIVERSIDADE. EaIé ••• do 'mais. esse profaMr de MetOdoloala, Parece RI' ftt'útil. demais. ele' deu aulas de tudo:. ntosofla, sociologia, elmela política. fundanientosclmtíllcos da Educação e agora Metodologia, que é uma matéria técnica, mas que de técnica os alunos não tem viso nada. Atinai esse professor é catedrático de que? Só ralta ele. dar aula se Mate~ática. ~ preciso (Iue a Universidade reforce o currículo de Ciências Sociais, porque do contrário cai na ,-ala t'omum dos cursos tipo "Walita' .. 4." período

ARLES "ESTAMOS

ENVIANDO

ACOMPANHAR

O

PARANAENSE". proprietário

'TODOS OS ESFORÇOS PROGRESSO

NORTE

zé Durval Fernandes, sócio da LIVRARIA ARLES e estudan

te do 4~ ano de Economia

LIVRARIA

CULTURAL

PARA

ARLES-Rua

.da FUEL.

Piauí ,229-

f. 22)572.


Poeira 20

SERViÇOS

LIVRARIA DO' DCE.

Em 1972, a primeira gestão do DCE construiu a sua sede na esquina das ruas Pemambuco com Piauí: ~ uma construção pequena: tem três salas e um banheiro. Em 1974, com a mudança da sede para a rua Antonina, a construção foi abandonada, sendo quase destroçada. Em menos de seis meses, , todos os seus vidros estavam quebrados, as paredes (construídas com folhas Etemit) estavam arrombadas, a instalação elétrica e hidráulica imprestáveis. Com a posse da gestão "Poeira" aquela sede foi reformada, para abrigar uma livraria e uma cooperativa de livros do DCE. A reforma do prédio ficou em 10 mil cruzeiros e a fabricação dos móveis (mesa de estudo, balcão, estantes) em outros 10 mil cru.zeiros. Fisicamente, tudo se encontra pronto. Financeiramente, estamos na estaca zero. Para entrar em funcionamento, a livraria precisa de um capital inicial. Um capital que só poderá ser formado por verbas. E elas não existem, estamos aguardando um , verba da prefeitura de Londrina, e outra dos estudantes (que pagaram a taxa no ato da matricula).

A T E N

M IJI .,

~

à O

na, 25/4/7';).

o restaurante universitário continua dando déficit. Conseguimos baixá-lo um pouco,mas continuamos lutando para mantê-lo de

pé.

.

REVISTAS"

&

M

fiENFIM ...lIVROS!!!

A lIRAL ampliou seus 'estoques de livros técnicos. didóticos e paradid6ticos nos campos de 'Medicina Veterin6ria e Economia. Os alunos do' CCR têm agora um endereço certo paro compro de seus livros. "O Dr. Agrlcola" abrange o problema sócio-econômico do meio rural. Recom~nd6vel 'a9S estudantes de Economia e cursos afins.

ç

"O reitor tratou, por fim, no Mi nistério da Educação, da liberaçãoda verba de 300 mil,-cruzeiros desti nada à adaptação da Casa do Estudan te Universitário, pleiteada recente mente pelo Diretório Central do Es~ tudantes (DCE). A verba está aprovada, dependendo apenas da tramitação burocrática" - Folha de Londri-

A Cantina do' DCE, ex-restaurante do Darp"está funcionando a todo vapor. Depois de uma série de problemas adminis'trativos, herdados da gest~oanterior, que foram resolvidos, a cantina está em forma.

\'lIVROS

Quando o ministro da Ed ucação Esteve em Londrina para dar a aula inaugural deste ano na FUEL. aproveitamos para' pedir verbas do M EC. Na ocasião ele concordou em enviar 300 mil cruzeiros à Casa e 800 mil, cruzeiros à Universidade. para o prosseguimento das obras do setor desportivo. A segunda verba já foi liberada. mas a nossa continuamos aguardan: do. Se não vier logo será impossível colocar a CEU em funcionamento neste ano.

Temos recebido. frequentemente. indagações sobre o funcionamento da Casa do Estudante. E'à nossa resposta tem sido a mesma desde que assumimos: Ela não possui condições ti sicas e nem tinanceiras para funcionar. Para isso. a CEU precisa ter pelo menos uma lavanderia. chuveiros em número suficiente. cole hões. E mais: precisa passar por algumas reformas porque os quartos são grandes demais (para 14 pes-, soas cada um).

~~~~~e~~~~;a 'Médico" vem de encontro às, respostas dos problemas dos alunos do Cen-, tro de Ciências Biológicos. Um vasto conteúdo de pesquisas e um precinho camarada em fasclculos semanais. Depois de algumas semanas você teró uma grande obro.

VEJA,VEJA!VEJA! Leia VEJA e saio por 01 discutindo sem medo. com certeza de' seus conhecimentos. Semanalmente coloque o mundo em suo cabeça: VEJA.

REALIDADE é o foto. Verldico. documentado paro você.

lEIA. INSTRUA-SE,SENÃO A VIDA PAsSA E VOC~ NÃO A vt

TTD~T

L1RAL-

Ruo Pernambuco 420 -

Fone 22-6029


Poeira 21

Conversacão I

Conversacão I

Conversacão I

Em duas reuniões que os representantes discentes da- FUEL mantiveram com Oscar Alves até agora, poucos foram os resultados práttcos. Os encontros, promovidos pelo reitor, objetivam abrir uma discussão em torno dos problemas da reitoria e dos diretórios, mas dificilmente se-chega a soluções ou mesmo a proposições concretas. Apesar disso, as conversas deixaram algum saldo, embora muito subjetivo: o reitor in siste em que os estudantes devem participar da vida da Universidade. E esse apelo, no momento em que a reitoria inaugura a sua Assessoria Especial de Segurança e Informações ( AESI ) e volta a falar em Código Disciplinar 169, ganha alguma relevância. Sobra apenas uma dúvida: as palav:ra~ do reitor 'valem mais do que as leis e assessorias da rei!::Ol::ia? De qualquer forma, os representantes dos alunos estão pensando em aproveitar melhor os encontros que se repetirão regularmente. A principio serão estabelecidas pautas .para as reuniões relacionandos os assuntos a serem debatidos, o que, certamente, dará mais objetividade aos debates.. -

REUNIAO NO CCS - No mês passado a gran de _maioria dos presidentes de classesem est~gio clInico do CCS particlparam de uma reunião promovida pelo Departamento Did~tico-Pedag5gico do DCE e pelo represe~tante discente no Conselho Departamental daquele centro. Da reunião sa-iu um question~rio de avaliação did~tica que j~ foi aplicado a todos os alunos do clInico e que se encontra em fase de tabuláção. O levantamento, que foi realizado para detetar as principais deficiências dos cu~ sos cllnicos , ser~ utilizado para o a n~imnramento da atuação do rep~esenta~

I

REUNIÃO NO CLCH - O-Diretório do CLCH reuniu todos os calouros do centro -n~ ma sala de aulas, mês passado, para conversar. Assunto: a complicada es~ trutura burocrática da FUEL - que muito veterano ainda não conseguiu entender direito. Para a conversa foi convidada a Relações públicas da Universidade, Cláudia Bechara, que durante três horas,e auxiliada por um projetor e muitos slaides, falou sobre o assunto em pauta. Os calouros e o Diretório, que ajudou nas esplan~ ções, acharam o encontro bastante elu cidativo.


=--~-----------------

Poeira 22

~onversação Conversaçã~

INGLÊS

]

~e.U"iÕO no eca No Centro de Comuni cação e Artes, centro novo e cheio de proble mas, os alunos tiveram uma boa oportunidade para se inteirar da si tuação e pr.opor algu-mas soluções. O DASCCA reuniu alunos, professores e membros da diretoria do centro e promoveu um debate que durou mais de duas horas. Entre outros assuntos foi discutida a mu dança - quase certa do CCA para o mesmo prédio do CLCH, já no próximo semestre. A de cisão final foi favorã ve I .ã m u d a n ç a f í s i c a contrária a uma suposta 'Iencampacãol' - a ní vel administrativo do CCA pelo CLCH, o

que parece bastante correto, uma vez que as filosofias de ensino dos dois centros são diferentes. Habilitação em Poli valente, uma opção do 'curso de Comunicação que ensina um pouco de Editoração, outro de Relações Públ icas e ou tro de Publicidade,mas que não espec ia I iza em nada, também causava preocupaçao entr~ os a Junos e foi discutida~ Os próprios alunos sugeriram a elaboração de uma pesquisa, pelos seus representantes e pelo Departamento de Comunicação, que decidiria.quê opções seriam indicadas no Colegiado para substituir a Pol ivaJente.

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Poeira 21

SERVIÇO

SOCIAL:

pRA

FALAR

PALESTRAS.

DE

ÂLVARO DIAS

TNDIOS

/

SURAYA DAHER, assis tente social do Insti-= tuto Oscar Freire e m são Paulo, e STLVIA MARTINEZ VERA, ex-professora no Paraguai e agora na FUEL, darão palestras em Londrina sobre SERViÇO SOCIAL NA INVESTIGAÇAO CRIMINOLOGICA e SERViÇO SOCIAL ESCOLAR, respectl vamente. A primeira palestra será no dia 14 d e maio, às 20 horas, n o Teatro Universitário; e a segunda no dia seguin te, às 8h30m, também nõ TU. Quem promove é o curso de Serviço Social e quem patrocina é o di retório do CESA. Todo ~undo está avisado.

Goiano, filho de pai goiano e mãe paulista, 52 anos. Dominicano Cursou fi losofia em S. Paulo e Te ologia I")aFrança. Iniciou suas a-= tividades como professor de Teolo gia da Faculdade de Juiz de Fora~ onde lecionou quatro anos. Foi missionário no Sul do Pará, onde morou 11 anos, trabalhando com os índios Tsikrin, e Tapirapé. t bis po há nove anos, dois dos quais vividos no Pará e os sete últimos em Goiás. Tem pós-graduação em An tropologia'e Linguistica feita em Brasilia. t vice-presidente do Conselho Iftdigenista Missionário. No dia 23 de maio D. Tomás Balduíno, bispo da Diocese de Goi az, falará em. Londrina, em promo':' ção do Diretório Central dos Estu dantes e das alunas do Curso de Serviço Social da FUEL, sobre a situação do índio brasileiro.Ass~n to que ele c6nhece e que interes-sa a todos nós.

No dia 9 de maio o de putado federal Âlvaro Dias estará no Centro de Letras e Ciências Huma nas para falar sobre a "Participação dos Estu dantes na Vida política do País". A P!omo~ão é do Diretório Academico Rocha Pombo, que convida todos os alunos da FUEL a participar.

RECUPERAÇAO Para quem está cansado de esperar,a Magal i Surjus da Psicologia está dando aulas particulare~ de Bio-Estatística.t só 1 igar para o telefone de la - 23.01.39 - que a assistência é completa.

/

Concurso

CANTINA

A

DO

CLCH

... I I I

de

Contos

.e

Poesias'

O diretório do CCS está promo vendo um concurso interno de Con tos e Poesias, com o objetivo de "estimular a criação literária e o desenvolvimento de uma temática regional, no setor de literatura". O concurso dará prêmios de 300, 200 e 100 cruzeiros aos três pri~eiros colocados e u m prêmio especial para TEMA REGIONAL, no valor de 250 cruzeiros, também para conto e poesia • Se você está interessado e m botar a sua criatividade literária para fora da gaveta e tentar alguns trocados, trate de enviar seus trabalhos' ao DASCCS até o dia 10 de julho próximo, último prazo para inscrição no cónc~rSOe Quanto aos pormenores do regulamento, você pode encontrá r los no número um do JORNAL D E

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